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A-História-de-Maomé

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Como é que conseguem? Acusam qualquer um que faça uma<br />

análise sólida dos textos islâmicos <strong>de</strong> ser um intolerante, uma pessoa<br />

cheia <strong>de</strong> ódio ou diretamente o qualificam <strong>de</strong> ser um “islamofóbico”.<br />

Estar em <strong>de</strong>sacordo dá lugar a julgamentos por “<strong>de</strong>litos <strong>de</strong> ódio” não<br />

tipificado <strong>de</strong> maneira clara, assim como a ameaça <strong>de</strong> distúrbios,<br />

violência e boicote. No pior dos casos, os muçulmanos assassinam aos<br />

não muçulmanos junto com aqueles muçulmanos valentes que se<br />

atrevem a <strong>de</strong>safiar o controle mental e a supressão.<br />

Faz apenas alguns dias, o corajoso Lars He<strong>de</strong>gaard foi<br />

con<strong>de</strong>nado pelo que se consi<strong>de</strong>ra um “crime <strong>de</strong> ódio” <strong>de</strong>vido a umas<br />

<strong>de</strong>clarações supostamente racistas. No entanto, o senhor He<strong>de</strong>gaard<br />

dizia a verda<strong>de</strong>. Queria que o público fosse consciente <strong>de</strong> como a<br />

violência islâmica pela “honra” está generalizada, são os casos em que<br />

se pe<strong>de</strong> aos membros da família que matem a mulher para assim<br />

recuperar a honra <strong>de</strong>ssa família. A família sempre é <strong>de</strong>clarada culpada,<br />

enquanto que isso não suce<strong>de</strong> com o estuprador. O mesmo acontece<br />

com os supostos casos <strong>de</strong> adultério, inclusive quando há provas mais<br />

além da “percepção” dos juízes, que po<strong>de</strong>m consi<strong>de</strong>rar culpável a<br />

mulher, como aconteceu com Hena em Bangla<strong>de</strong>sh, que foi<br />

sentenciada a receber 300 chicotadas e que morreu durante o castigo.<br />

Durante os trinta e dois anos que vivi na Síria, presenciei em<br />

primeira pessoa incontáveis atos <strong>de</strong> excessiva violência e cruelda<strong>de</strong>.<br />

Como médica ativa na Síria, vi e tratei infinitas mulheres vítimas <strong>de</strong><br />

abusos, qua haviam recebido surras brutais ou que haviam sido<br />

estupradas com a aprovação tácita da Sharia e a <strong>de</strong>fesa da “honra” da<br />

família.<br />

Essas mulheres que tratei são o mesmo tipo <strong>de</strong> vítima da<br />

violência por honra a que se referia o senhor He<strong>de</strong>gaard e pelo que foi<br />

con<strong>de</strong>nado pelas pessoas que <strong>de</strong>veriam estar <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo os mesmos<br />

valores que todos valorizamos no Oci<strong>de</strong>nte.<br />

Não obstante, ao suprimir a liberda<strong>de</strong> para expor as atrocida<strong>de</strong>s<br />

e a cruelda<strong>de</strong> que sofrem as mulheres muçulmanas, o oci<strong>de</strong>nte<br />

enfraquece a sua posição como grupo <strong>de</strong> cidadãos respeitados e<br />

valorizados. É o que quer conseguir os lí<strong>de</strong>res dos governos? Por<br />

acaso as mulheres muçulmanas que sofrem <strong>de</strong> forma terrível sob a lei<br />

Sharia, inclusive no Oci<strong>de</strong>nte, não são merecedoras da proteção dos<br />

ditos governos?<br />

Como médica, me preocupa o esforço coor<strong>de</strong>nado por parte<br />

dos islamistas e seus cúmplices no Oci<strong>de</strong>nte para <strong>de</strong>sestabilizar o<br />

direito básico à livre expressão e exposição daquilo que há para<br />

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