Abril/2017 - Revista Condominium 10

WWW.REVISTACONDOMINIUM.COM.BR
Comportamento
Condomínio sem
síndico, pode?
Interação
SEM ESTRESSE
Como manter a
calma no dia a dia
da difícil função
de síndico
Limites e facilidades no
uso das redes sociais
Economia
Tudo sobre locações
de curta duração
Legislação
Mobilidade livre
de obstáculos
Ano III • N°10
Abril 2017

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sumário
08 Editorial
10 Notas
16 Principal
20 Arquitetura
22 Segurança
26 Economia
28 Legislação
30 Comportamento
34 Consumo
38 Gente que cuida
40 Interação
42 Perfil
44 Artigo
46 Entrevista
06

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Ano III • N°10
Abril 2017
editorial
A Revista do Síndico e dos Condôminos www.revistacondominium.com.br Ano III• N.10 • Abril 2017
Comportamento
Condomínio sem
síndico, pode?
Interação
Limites e facilidades no
uso das redes sociais
Economia
Tudo sobre locações
de curta duração
Legislação
Mobilidade livre
de obstáculos
SEM ESTRESSE
Como manter a
calma no dia a dia
da difícil função
de síndico
A capa deste mês é uma
ilustração da reportagem
sobre os estresses
inerentes à função de
síndico
Ano III | Edição nº 10 | Abril 2017
Diretores
Comercial: Fábio Alexandre Machado
Executivo: Pedro Bartoski Jr.
revistacondominium@revistacondominuim.com.br
Tempos
modernos
Departamento Comercial
Marcelo Marcet de Andrade - Teaser Comunicação
comercial@revistacondominuim.com.br
Redação
Editor: Rafael Macedo
editor@jotacomunicacao.com.br
Bruno Raphael Müller
Larissa Angeli
Murilo Basso
jornalismo@jotacomunicacao.com.br
Acessibilidade e comunicação em tempo real. Esses
são temas importantes, mas que podem dar o que falar.
Muitas vezes os empreendimentos, em especial os mais
antigos, não estão preparados para facilitar o trânsito de
pessoas com dificuldade de mobilidade. Nestes casos,
podem surgir demandas para melhoraria do acesso
interno ao condomínio e cabe ao síndico encontrar as
soluções. Até porque, a mobilidade nas áreas comuns a
todos os moradores é um direito garantido por lei. Em
outra reportagem tratamos da troca de informações entre
síndico e moradores por meio de redes sociais. A tecnologia
trouxe esta comodidade que agiliza a comunicação,
porém é importante estabelecer regras e, principalmente,
reforçar aos participantes dos grupos virtuais a necessidade
de manterem a cordialidade, o que muitas vezes
não acontece. São assuntos que surgiram há pouco,
os quais o síndico tem que estar preparado para lidar.
Acompanhe estas e outras matérias jornalísticas que vão
fazer a diferença no dia a dia de quem tem que gerenciar
um condomínio. Tenha uma ótima leitura.
Projeto Gráfico
Supervisão: Fabiana Tokarski
Fabiano Mendes
Fernanda Maier
criacao@jotacomunicacao.com.br
Colaboradores
Fotógrafo: Mauricio de Paula
www.revistacondominium.com.br
A Revista CONDOMINIUM é uma publicação
da JOTA Editora
Rua Maranhão, 502 - Água Verde
CEP 80610-000 - Curitiba (PR) - Brasil
Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023
A Revista CONDOMINIUM é uma publicação independente, dirigida ao
público curitibano, síndicos e condôminos da capital paranaense e Região
Metropolitana. A CONDOMINIUM não se responsabiliza por conceitos
emitidos em artigos e colunas assinadas, por serem de responsabilidade de
seus autores. A utilização e reprodução pode ser feita desde que informada
e citada a fonte. A Revista CONDOMINIUM também não se responsabiliza
por fotos de divulgação, bem como, por anúncios e imagens enviadas por
terceiros, por entender serem de responsabilidade de seus produtores.
08

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Quem disse que churrasqueiras a gás não
promovem um sabor autêntico de
churrasco é porque não conhece as
churrasqueiras que a Artegrill automatiza
para seus clientes.
Nem sempre é possível ter churrasqueiras
a carvão em alguns condomínios. Ou
porque existem restrições técnicas de
instalação, ou porque é uma preferência
do usuário.
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proporciona o sabor.
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da carne, simplesmente.
Este sabor não será o sabor que você está
acostumado com uma churrasqueira a
carvão pela defumação que ocorre.
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dimensionados corretamente.
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colocado uma lâmina de água que vai colaborar para
receber os sumos e gorduras que se desprendem da
carne. Desta forma, sua churrasqueira não produz
fumaça e sujeira;
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notas
Dois
em um
As áreas comuns de condomínios merecem ser tratadas
com uma atenção especial. A Mil Cadeiras tem a linha
completa para espaços gourmet, gardens, churrasqueiras
e até mesmo sacadas. Uma das novidades é o banco que
vira mesa – modelo já conhecido na empresa – mas que foi
lançado agora em tamanho menor: 1,30 m (metro). O diferencial
do produto, feito em madeira maciça de eucalipto, é
que ele pode ficar exposto ao sol e chuva sem problemas.
Quando fechado, ele funciona como um banco normal, e
aberto comporta até seis pessoas. O produto está disponível
no site e na loja com opção a pronta entrega.
Foto: divulgação
Pet em
condomínios
Foto: divulgação
Todo mundo tem o direito de ter um animal de estimação, mas em
condomínios é necessário ter cuidado redobrado para não atrapalhar
a vizinhança com cheiro, barulho e falta de higiene. É fundamental
manter a carteira de vacinação dos pets sempre em dia; recolher e
trocar o local que o animal faz as necessidades; e se manter atento
para as reclamações de latidos e miados em excesso. Quando for
viajar, se não for possível levar o companheiro com você, o ideal
é deixá-lo na casa de uma pessoa de confiança, hotel próprio para
animais ou contratar o serviço de pet sitter.
Segurança e
confiança
A manutenção correta e atenta às condições de segurança dos elevadores é imprescindível,
afinal ajuda a garantir maior eficiência do equipamento e a segurança
dos usuários. Apesar de ser senso comum, a necessidade de realizá-la em prédios
comerciais e condomínios, muitas vezes é negligenciada. Para não correr riscos, é
preciso contar com uma empresa referência na área, que ofereça serviço de assistência
técnica com atendimento 24h e profissionais capacitados e experientes. “Não
importa a marca do elevador do seu condomínio, temos condições de atendê-lo
e proporcionar soluções multimarcas, com agilidade e preço justo, dia e noite”,
garante Hamilton Freitas, gerente operacional da JHF Elevadores. Além disso, a
JHF disponibiliza flexibilidade nos contratos manutenção, conforme a necessidade
do cliente: elevadores convencionais, hidráulicos, plataformas ou ainda projetos
especiais em instalações residenciais, comerciais ou industriais.
Foto: divulgação
10

Se Seu conSumo de gáS não é igual ao do
Seu vizinho, por que a conta tem que Ser?
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de condomínio de uma forma simples e transparente. Verifique a disponibilidade da rede na sua região e aproveite.
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notas
Ripka Imports lança
luminária de LED
Foto: divulgação
A Ripka Imports está lançando no mercado nacional a Luminária Urbana
de LED de 36 w (watts) bivolt. Compacta e leve, ela é perfeita
para instalação em ruas, calçadas e estacionamentos. Sua tecnologia
economiza energia e substitui lâmpadas convencionais, proporcionando
excelente iluminação. O sistema ótico, com lentes eficientes, proporciona
iluminação uniforme e confortável com luz neutra (5000K). Seu
driver é integrado ao conjunto, proporcionando maior segurança e
confiabilidade. Tem um excelente sistema de dissipação térmica, que
aumenta a vida útil do conjunto. A Ripka Imports possui também um
diferencial importante: três anos de garantia para defeitos de fabricação.
A passos
lentos
A lei que obriga novos edifícios a adotarem hidrômetros
individuais para medir o consumo de água por apartamento
no prazo de cinco anos está prestes a completar um ano,
mesmo assim pouca coisa mudou desde sua sanção. De
acordo com as estimativas, dos 34 mil condomínios da região
metropolitana de São Paulo, apenas três mil tenham de fato
implantado medidores individuais (8,8%). Isso quer dizer que
a adesão média de 350 condomínios por ano que havia antes
da lei, na prática, se manteve.
Celeridade
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PINTURA RESISTENTE
VENTILAÇÃO
LENTES PC
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Os proprietários de imóveis que se encontram em atraso com as cobranças
do condomínio têm que enfrentar punições bem mais severas
graças ao novo Código de Processo Civil em vigor desde março de
2016. De acordo com as regras do CPC, os proprietários podem ter
a dívida executada judicialmente e ter o nome enviado para o Serviço
de Proteção ao Crédito. A inclusão no SPC é permitida somente se a
penalidade estiver expressa na convenção do condomínio e o prazo
do débito for superior a trinta dias. Após esse prazo, em até 10 dias é
enviada uma carta de pré-notificação do déficit pelo Correios. De acordo
com os síndicos, a mudança na legislação foi positiva, mas não tão
efetiva como deveria, pois muitos casos se arrastam por anos na justiça.
Foto: reprodução Foto: divulgação
12

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MATRIZ/TELEVENDAS: Rua Desembargador Ernani Guarita Cartaxo, 305 - Capão Raso - Curitiba - (41) 3247.1199
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notas
Empresa lança nova
caixa terminal
A CTO NAP CV foi desenvolvida para proteger a fusão, distribuição e
concentração das fibras ópticas. Baseada no sistema ponto-multiponto, a
NAP viabiliza o compartilhamento de uma única fibra óptica entre diversos
pontos finais independentes. Logo, proporciona economia nos custos de
operação, manutenção e implantação. Possibilita a instalação de splitter
ópticos através de fusão direta ou conectorizados. A vedação dos cabos
é feita por sistema mecânico, sem necessidade de uso de termo contráteis
e ferramentas especiais. A NAP CV é uma Caixa Ventilada, pode
ser instalada em postes, cordoalha ou fachadas de prédio. Beneficiada
pelo PPB com IPI reduzido e homologada pela Anatel.
Foto: divulgação
Funcionalidade
e design
Foto: divulgação
A Churrasqueira Artegrill de bancada é um produto muito versátil,
pois não está amarrado a uma construção civil tradicional, e o cliente
pode contemplar a instalação com sistema a carvão e a gás. Ela é uma
churrasqueira com padrão de design avançado, pois utiliza materiais
como vidro, inox de alta qualidade, revestimentos internos dos mais
variados e iluminação dicroica direcionada, suportando também outros
elementos da arquitetura, como fechamento elétrico da tampa/boca da
churrasqueira. Espetos giratórios e grelhas com acionamento elétrico
são outras opções para deixar o equipamento completo. Instalação de sistemas contra fuga de fumaça e retorno de outros
usuários de churrasqueiras completam a solução Artegrill para Ambientes Gourmet. Revestimento da câmara de fogo com
inox também colabora para um ambiente mais higienizável. Meio ambiente, higiene, saúde junto ao design e projeto sob
medida são fatores primordiais para a Artegrill Churrasqueiras Gourmet.
Tudo
em dia
As cadeiras de rodas, por sofrerem desgaste diário, necessitam, assim
como os outros meios de locomoção ou transporte, de manutenção
preventiva. A Oficina do Egon oferece assistência técnica autorizada
das principais marcas do mercado. Além do conserto de cadeiras de
rodas, Egon que é engenheiro mecânico, também arruma bicicletas
motorizadas, patinetes, triciclos e scooters. Realiza reparos na parte
mecânica e também troca peças danificadas, todas originais direto
do fabricante. “Se a cadeira de rodas for importada e precisar de
adaptação também fabrico as peças necessárias”, frisa Egon Otto
Zulauf. O engenheiro recomenda que a manutenção preventiva seja
realizada a cada seis meses. Além deste trabalho, o filho de Egon, o
arquiteto Egon Zulauf Netto, presta consultoria em acessibilidade na
parte de reformas e adequações em condomínios.
Foto: divulgação
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principal
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Dias de
fúria
Fotos: divulgação
SAIBA COMO GERIR O
MAIOR INIMIGO DE UM
SÍNDICO: O ESTRESSE
DA FUNÇÃO
Por Bruno Raphael Müller
estão condominial dá trabalho. Essa é
a conclusão que a grande maioria dos
G
síndicos, residenciais ou comerciais,
chega após um árduo mês de um trabalho que
envolve a resolução de conflitos, organização
de serviços e prestação de contas. Dentro desse
turbilhão de responsabilidades, no entanto,
vem à tona uma questão: como gerir o nível de
estresse acumulado devido a tantas funções?
“O síndico tem que analisar até que ponto
esse stress prejudica a qualidade de vida”, avalia
a psicóloga Thayse de Oliveira. “Se houver mau
humor frequente e o pensamento estiver o
tempo todo voltado a assuntos do condomínio,
então o síndico pode pedir ajuda e, se preciso,
passar a função para outra pessoa. O síndico
pode analisar e até mesmo melhorar alguns as-
pectos de sua personalidade, como a paciência,
a diplomacia, a comunicação e a criatividade.”
Foi o que aconteceu com a síndica Joana
Silveira, que cuida de um edifício no bairro
do Batel, em Curitiba. Além de exercer direito
penal e ser mãe de três meninos, ela se
candidatou em 2014 ao cargo de gestora do
condomínio onde morava. “Sempre gostei de
lidar com pessoas, e nestes últimos dois anos
fui muito bem, apesar de precisar conciliar com
o trabalho e minha vida particular”, conta ela.
No fim de 2016, no entanto, um processo
de divórcio e um problema crônico no encanamento
do prédio foi a gota d’água para Joana
pedir um afastamento temporário. “Entrei em
pane por três semanas, era muita coisa para
lidar. Como aqui é um edifício pequeno, os
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principal
Falta de sono e de organização são um perigo para o síndico
enças decorrentes da baixa imunidade. Todos
esses transtornos, no entanto, podem ser
evitados com o tratamento e aconselhamento
correto. “Hoje em dia, estamos mais preparados
para gerenciar o estresse. Só que, por falta
de informação, as pessoas cometem erros que
as prejudicam ainda mais”, reforça o psicólogo
Esdras Vasconcellos, da USP (Universidade de
São Paulo).
Priorizar certos assuntos, organizar-se e
manter uma agenda dos eventos do condomoradores
foram compreensivos e cuidaram
enquanto estive fora. Sou muita grata pela
compreensão. Como em todo lugar, há divergências.
O importante é manter a saúde e estar
apto a resolvê-las”, ressalta ela.
O afastamento temporário das funções
para tratar da saúde requer alguns passos. O
mais tradicional é que um subsíndico, eleito
por assembleia, assuma o cargo durante a recuperação
do titular. Em casos que não exista
esse cargo no condomínio, a questão fica um
pouco mais complexa.
“O síndico também pode passar o compromisso
para a administradora por meio de uma
procuração, solicitando que a empresa exerça
a função por determinado tempo”, diz o gerente
especializado Sebastião de Oliveira. “Ao fazer
esta escolha, o síndico deve comunicar todos
os moradores. Dessa forma, os condôminos
devem, em caso de eventuais problemas no
edifício, falar diretamente com a administradora.
Caso eles achem que esta não é a decisão
ideal, pode ser feita uma nova assembleia para
o síndico entregar o cargo.”
COMO COMBATER O STRESS
Falta de sono, má alimentação e agenda
apertada são os principais motivos que podem
somatizar reações, gerar dores físicas e do-
O SÍNDICO TAMBÉM
PODE PASSAR O
COMPROMISSO PARA
A ADMINISTRADORA
POR MEIO DE UMA
PROCURAÇÃO,
SOLICITANDO QUE
A EMPRESA EXERÇA
A FUNÇÃO POR
DETERMINADO TEMPO
18

mínio são passos importantes para manter
a serenidade. Apenas nessa única atitude já
é possível enfrentar o dia e evitar surpresas
desagradáveis ou situações embaraçosas, dois
fatores comuns na rotina de um síndico. “Ficar
engessado também atrapalha, porque qualquer
imprevisto pode desencadear nervosismo”,
esclarece Ana Maria Rossi, psicóloga da Clínica
de Stress e Biofeedback.
Conversar sobre os problemas do cotidiano
também ajuda na resolução deles, conforme
afirma a psicóloga Ana Maria Rossi. Segundo
ela, remoer problemas passados acaba tornando-os
mais tangíveis no presente. A dica,
então, é resolver tudo que puder ser resolvido.
“A mente não trabalha com tempos diferentes.
Um evento passado, se relembrado, vem para
o presente”, explica. Outra dica básica, mas que
cientificamente é comprovado que auxilia nos
momentos de nervosismo, é respirar: inspirar
profundamente oxigena as células cerebrais e
serve como elemento tranquilizador.
Caso o problema persista, o mais correto é
procurar um profissional. Em geral, psicólogos
costumam indicar psiquiatras parceiros. “Quem
procura por um psiquiatra deveria também
procurar um psicólogo, porque o resultado do
tratamento em conjunto melhora”, diz o médico
psiquiatra Edvino Krul Junior.
OS 10 MAIORES GERADORES
DE CONFLITOS EM
CONDOMÍNIOS
O advogado Márcio Rachkorsky, presidente
da Assossíndicos (Associação
de Síndicos de Condomínios Comerciais
e Residenciais do Estado de São
Paulo) elencou os maiores criadores de
discussões em condomínios – e que,
consequentemente, geram as grandes
dores de cabeça para um síndico. Veja a
lista abaixo:
1. Animais de estimação
2. Crianças
3. Dívidas
4. Encanamento
5. Vagas e carros
6. Acessibilidade
7. Barulho
8. Drogas e Cigarro
9. Comércio
10. Higiene e sustentabilidade
O mais tradicional é que um subsíndico, eleito por assembleia,
assuma o cargo durante a recuperação do titular
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arquitetura
Imagem: ilustrativa
Projeto da arquiteta Vivian Coser
20

Extensão
da casa
Por Larissa Angeli
CORTINAS DE VIDRO PROPORCIONAM
AMPLIAÇÃO DO ESPAÇO RESIDENCIAL
A
sacada às vezes é fator decisório na
hora de alugar ou comprar um imóvel.
Ela pode ser pequena para acolher
apenas uma horta; com churrasqueira para reunir
os amigos no final de semana; perfeita para
abrigar dar uma sensação de ar puro para pets;
romântica para um café da manhã no domingo;
e ainda grande que possa ser transformada em
um novo cômodo da casa.
Mas é fato que as sacadas também dão um
pouco de dor de cabeça em relação à limpeza.
Em uma cidade como Curitiba, por exemplo,
que está propensa a muitos dias de chuva,
esses espaços acabam acumulando sujeira e
ficam sempre molhados, o que dificulta o uso.
O fechamento de sacadas é uma solução para
quem quer fazer delas uma extensão da casa.
A Ozoni, fabricante de cortinas de vidro,
oferece um sistema que contempla todas as
necessidades. Em dias de chuva basta deixar
deixá-lo fechado, e em dias de sol e calor é
possível abrir 100% a sacada, como se não
tivesse nenhuma proteção.
“A leveza do nosso sistema garante discrição
e fino acabamento, sem interferir na arquitetura
ou alvenaria, pois se adapta a qualquer
ângulo de fechamento, além de controlar os
níveis de ventilação do ambiente, assim, áreas
que costumam ser de pouco uso nas residências
ganham mais versatilidade, podendo ser
utilizadas como sala de estar ou living room”,
Ozeias de Oliveira, do departamento administrativo
da empresa.
O sistema de envidraçamento da Ozoni é
composto por trilhos horizontais de alumínio,
vidros temperados e materiais anticorrosivos
de alta qualidade, durabilidade e resistência.
“Temos duas espessuras de vidros 8 mm
(milímetros) e 10 mm, que são indicadas para
sacadas acima de 2 m (metros) de altura, porque
não correm o risco de empenar”, explica
Ozeias. Segundo ele, qualquer tipo de sacada
e de estrutura pode receber a cortina de vidro,
e todos os projetos são acompanhados por
um engenheiro. “O primeiro passo é tirar as
medidas do local. A fabricação da cortina leva
em média 20 dias e a instalação no máximo
dois. Então é um serviço bem rápido”, conta.
Para não fugir do padrão do prédio, Ozeias
destaca que o alumínio pode ser pintado de
qualquer cor, para combinar com a construção,
e o vidro, ele aconselha que seja o mesmo já
utilizado nas janelas para não destoar do restante.
“Os mais utilizados são o transparente
e o verde. O fumê ajuda a reduzir um pouco
os raios solares”, pontua.
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segurança
Entre quatro
paredes
Fotos: divulgação
O QUE É NECESSÁRIO EM GUARITAS E PORTARIAS PARA DAR
SEGURANÇA E CONFORTO AO PORTEIRO
Por Bruno Raphael Müller
22

É preciso que
a guarita esteja
instalada em
um local com
visibilidade total
das principais
entradas
ão é fácil ser porteiro. Um serviço
que exige agilidade e segurança por
N
natureza, é comumente subestimado
devido ao pouco tempo que passamos nas portarias
e guaritas de prédios. Liberar moradores,
funcionários e prestadores de serviço é uma
grande responsabilidade, pois envolve o fluxo
dos mais variados tipos de pessoas. À noite,
então, a atenção deve ser redobrada.
Para pleno desempenho e conforto dos funcionários,
é necessário se ter uma preocupação
com a guarita e a portaria. Pensando nisso,
separamos algumas dicas sobre os principais
itens do segmento:
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segurança
Os vidros devem possuir característica de não
possibilitar a visão de fora para dentro, assim
como um opcional de blindagem
GUARITA
É preciso que a guarita esteja instalada em
um local com visibilidade total das principais
entradas. A iluminação deve ser bem preparada,
para que o prestador de serviço possa
identificar quem está na entrada do prédio.
“O tamanho da guarita deve levar em
consideração a quantidade de pessoas que
lá trabalham, assim como a sua utilização,
eposicionar corretamente os equipamentos ali
instalados”, conta o especialista em segurança
Perseu Iuata Costa. “O monitor, por exemplo,
deverá ter uma distância de aproximadamente
80 a 100 cm (centímetros) do rosto. Deve
haver também um assento ergonômico, uma
bancada para apoiar equipamentos e ventilação
adequada ao espaço.”
Os vidros devem possuir característica de
não possibilitar a visão de fora para dentro,
assim como um opcional de blindagem.
CONFORTO
Ficar trancado em um espaço pequeno
não é fácil. A guarita precisa ser arejada, pois
locais abafados provocam mais sonolência.
“Outra medida é a compra de uma cadeira
adequada”, aconselha Costa. “O assento deve
possuir regulagem de altura e estar condizente
com a altura da bancada, além de apoio para
os braços. Deve ser feita também uma verificação
constante deste equipamento, a fim de
evitar eventuais ausências dos profissionais
por dores.”
Um bebedouro também é fundamental
para que o funcionário se mantenha hidratado,
sobretudo em dias quentes.
O assento deve possuir regulagem de altura
e estar condizente com a altura da bancada,
além de apoio para os braços
24

BANHEIRO
Embora não exista nenhuma norma obrigando
a instalação de banheiro dentro da
guarita, é recomendável que exista um caso o
condomínio trabalhe com um único profissional
na portaria, por turno. “Além de reduzir o tempo
para sair e entrar do condomínio, também
evita a exposição do profissional no período
noturno”, diz Costa.
Para maiores informações sobre cursos de qualificação que
oferecem todas as informações necessárias para o bom
desempenho da função, acesse:
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ligação elétrica das fontes de alimentação e promove a
transmissão de dados dos equipamentos instalados com
acesso remoto como wi-fi, hotspots, digital signage, small cells,
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Acesso
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economia
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ALUGUÉIS POR TEMPORADA
ESTÃO SE TORNANDO CADA VEZ
MAIS COMUNS. COMO LIDAR
COM ESTA PRÁTICA?
Por Murilo Basso
C
om o crescimento de plataformas como
o Airbnb, ainda que indiretamente, o
condomínio é transformado em um hotel.
Com esse recurso, o proprietário da unidade
aluga o próprio apartamento ou um cômodo
diretamente a outras pessoas por um curto período.
Porém, os contratos por temporada estão
se tornando cada vez mais comuns e, claro,
trata-se de uma situação que não agrada todos
os moradores do prédio e síndicos.
Ao mesmo tempo em que garante uma renda
extra aos donos dos imóveis, de certa forma
também encarece contas dos outros moradores.
Some isso à sensação de insegurança causada
pelo fato de ter vizinhos desconhecidos e, não
raros, casos onde condomínios tentaram acabar
com essa prática.
Para Abadi (Associação Brasileira das Administradoras
de Imóveis), a rede social mundial
de aluguel por temporada Airbnb é a maior
“divulgadora” dessa modalidade no mercado.
Prática que, segundo a entidade, ainda causará
muita dor de cabeça: síndicos são contrários a
essa ferramenta, pois incrementa a locação por
temporada e esse locatário não tem vínculo com
o imóvel, não estando comprometido com as
regras do regimento interno.
NA JUSTIÇA
Condomínios já tentaram ou mesmo conseguiram
inviabilizar que o negócio entre o proprietário
e o locatário se concretizasse. Em outros,
26

a situação foi parar na justiça: em Curitiba, uma
liminar proibiu um residencial de impedir a prática
do aluguel temporário.
De acordo com a determinação da 1ª Vara
Cível da capital paranaense, “não é possível a
restrição à propriedade, cujo direito está previsto
na Constituição Federal, conferindo ao proprietário
o direito de usar, fruir, dispor e gozar de seu
bem, respeitada a função social da propriedade.”
Neste caso, o proprietário de seis apartamentos
no prédio resolveu alugar alguns desses imóveis
por temporada na internet. O condomínio
foi contra e decidiu em assembleia extraordinária
proibir o aluguel em prazo inferior a 12 meses. A
alegação era de que isso infringiria o regimento
interno. Insatisfeito, o proprietário ingressou
com ação, com pedido de liminar, solicitando
que a justiça suspendesse a decisão tomada na
assembleia. O pedido de liminar foi julgado e
acatado pela justiça.
DOIS LADOS DA MOEDA
Muitos defendem que, como a Convenção
de Condomínio deve respeitar leis mais fortes,
ainda que conste a restrição para locação de
temporada, qualquer proibição a esta modalidade
de aluguel seria considerada irregular. A
argumentação é de que existem leis que garantem
ao proprietário o direito de fazer uso de seu
apartamento da forma que melhor lhe convir e
essa garantia legal não poderia ser retirada pela
Convenção de Condomínio.
É aconselhável que o tema seja abordado
com maior profundidade. Ao invés de proibições,
seriam criadas normas mais sérias: o registro
dos locatários, a certeza de que os locatários
estarão cientes das regras condominiais e a
aplicação de multa em caso de barulhos ou
descumprimento de regras de forma mais ágil
seriam alguns exemplos.
Dessa forma, com a utilização de regras e
sanções mais ríspidas, o próprio locador teria o
cuidado na hora de alugar o imóvel. E em caso da
violação das normas, toda multa recebida pelos
ocupantes será de responsabilidade efetiva do
proprietário.
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legislação
Um condomínio
para todos
CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988
GARANTE DIREITOS DE LOCOMOÇÃO,
IGUALDADE E INCLUSÃO SOCIAL
Por Murilo Basso
P
essoas portadoras de deficiência ou com
mobilidade reduzida são amparadas por
leis que garantem a acessibilidade em
edifícios públicos e privados. Os direitos de
locomoção, igualdade, inclusão social e a vedação
a qualquer ato de discriminação às pessoas
portadoras de deficiência ou mobilidade são
contemplados pela Constituição Federal de
1988. Mas apesar dessas leis, muitos condomínios
ainda não estão adaptados à legislação.
Dúvidas, claro, são comuns. Uma das
principais é se o condomínio residencial é
obrigado a reservar um percentual mínimo de
vagas na garagem. Outra pergunta frequente
é se a realização de adaptações, aquisições de
equipamentos, instalações de rampas, pisos
reclinados, elevadores adaptados, corrimão
contínuo, banheiros adaptados, cadeira de rodas,
dentre outros equipamentos que possam
auxiliar na locomoção dessas pessoas com
dificuldades, é ou não obrigatória. Também
são comuns questionamento quanto à situação
financeira do condomínio: se está obrigado a
realizar as adaptações, mesmo não possuindo
caixa suficiente.
PARTICULARIDADES
“É essencial ficar atento ao fato de que
as pessoas com algum tipo de mobilidade
reduzida, não necessariamente nasceram com
a deficiência física, auditiva, visual ou mental
permanente”, diz Elias Franco, especialista em
acessibilidade.
Ele lembra que existem também os casos
de condôminos que, por uma fatalidade, acabaram
acometidos por algo que lhe dificultou
a mobilidade, seja temporariamente ou pelo
resto da vida.
Outro fator que deve ser levado em conta
diz respeito aos moradores idosos. Para eles,
muitas vezes um simples subir e descer de
escadas é uma tarefa que demanda muita
dificuldade. Além disso, mulheres grávidas, lactantes,
pessoas com criança de colo e obesos,
também podem demandar maiores cuidados.
Pessoas portadoras de
deficiência ou com
mobilidade reduzida são
amparadas por leis que
garantem a acessibilidade
28

“Para tudo isso, cabe ao condomínio se adaptar”,
explica Elias. “É de responsabilidade do
síndico propiciar condições de acessibilidade,
não só para portadores de deficiências, mas
também àquelas pessoas que por uma situação
ocasional ou permanente, tenham dificuldades
de acessar não só seu próprio apartamento,
mas também as outras áreas comuns do condomínio”,
completa.
Para os prédios que ainda não estão adaptados
para esse tipo de morador, mas passarão
por reformas, não há necessidade de aprovar
em assembleia a realização de melhorias que
garantam a acessibilidade, afinal, trata-se de
uma questão legal e não de uma obra de embelezamento
ou de manutenção. “A necessidade
de convocação de assembleias por parte dos
síndicos é no sentido de explicar as necessidades
legais e sociais aos condôminos, além de
resolver questões como o orçamento da obra”,
detalha Franco.
BOM SENSO
É preciso levar em conta que nem todo condomínio
está preparado para fazer mudanças
de adaptação em suas instalações imediatamente.
Por isso, a avaliação das obras que são
mais simples e importantes é essencial para
estabelecer prioridades.
Substituir escadas por rampa, ou criar novas
vias de acesso a espaços da área comum são
obras prioritárias. Elas podem ser realizadas
rapidamente e sem custos muito altos. A
valorização do imóvel perante outros que não
tenham essas condições é uma boa razão para
adotar planos de acessibilidade.
“A maioria de nossos edifícios foi construída
quando havia pouca preocupação com
a acessibilidade. As reformas nas áreas de
uso comum merecem mais atenção dos síndicos
e dos profissionais envolvidos”, explica
a arquiteta Mara Cabral. “Prédios antigos que
não se atualizarem irão se depreciar. Em um
prédio que promove a acessibilidade, todo
mundo é bem-vindo. Os deficientes querem
apenas autonomia e segurança. Cuidando da
acessibilidade, os síndicos estão garantindo a
autonomia desses cidadãos”, conclui.
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comportamento
30

Cadeira
Vazia
Fotos: divulgação
SAIBA O QUE FAZER
QUANDO NINGUÉM QUER
EXERCER O CARGO DE
SÍNDICO
Por Bruno Raphael Müller
www.revistacondominium.com.br 31

comportamento
escolha de um novo síndico ocorre,
geralmente, entre janeiro e abril, época
A
em que também são decididas a aprovação
de contas e orçamento para o restante
do ano. No entanto, um problema pode ocorrer:
e se ninguém quiser ser síndico?
Quando ninguém se habilita ao cargo,
uma administradora pode ser contratada para
desempenhar a função, ou pode-se contratar
ainda um síndico profissional. Segundo o
Código Civil, o síndico não precisa ser necessariamente
morador ou proprietário de uma
unidade no prédio. Conforme diz o artigo
1.347:“assembleia escolherá um síndico, que
poderá não ser condômino, para administrar
o condomínio, por prazo não superior a dois
anos, o qual poderá renovar-se.”
O síndico também pode terceirizar parte
dos seus deveres, com autorização de uma
assembleia, segundo o mesmo artigo. “Poderá
a assembleia investir outra pessoa, em lugar
BUSCAR UM
PROFISSIONAL
SIGNIFICA UM
CUSTO A MAIS
PARA O
PRÉDIO
do síndico, em poderes de representação; o
síndico pode transferir a outrem, total ou parcialmente,
os poderes de representação ou as
funções administrativas, mediante aprovação
da assembleia, salvo disposição em contrário
da convenção.”
PARA
ESTIMULAR
ALGUÉM
INTERESSADO A
SE CANDIDATAR AO
CARGO, MUITOS
CONDOMÍNIOS
OFERECEM
BENEFÍCIOS
PARA A
VAGA
BENEFÍCIOS PARA SER
SÍNDICO
Para estimular alguém interessado a se
candidatar ao cargo, muitos condomínios
oferecem benefícios para a vaga: despesas
custeadas pelo condomínio, remuneração e até
descontos ou isenção nas taxas. Para adotar
isso, é necessário antes verificar a convenção
e se a mesma prevê tal situação.
Como raramente a assembleia para escolha
do síndico conta com a participação de
todos os condôminos, fica acatada a decisão
da maioria dos presentes no momento e os
demais condôminos são avisados da resolução
posteriormente, através da ata. A aprovação
para contratação de uma administradora ou
síndico profissional pode ocorrer na mesma
assembleia de eleição.
Em último caso, se os condôminos não
aceitarem a solução de contratar uma administradora
ou um síndico profissional, o caso
pode ser levado a juízo e um juiz deverá escolher
um representante legal para o edifício.
Vale ressaltar que um condomínio sem síndico
torna-se um condomínio irregular, ou seja, sem
representatividade legal.
32

CONTRATAÇÃO DE SÍNDICO
PROFISSIONAL
Em geral, síndicos profissionais são autônomos
ou abrem pequenas empresas que prestam
serviços aos condomínios. “Costumam
cobrar, em média, de R$ 2.000 a R$ 3.000 de
um prédio de tamanho médio com 60 unidades”,
diz Sérgio Meira de Castro Neto, síndico
profissional e diretor de Condomínios do Secovi-SP
(Sindicato da Habitação de São Paulo).
Buscar um profissional significa, portanto,
um custo a mais para o prédio, já que síndicos
moradores costumam ter apenas o abatimento
de despesas e taxas do condomínio para
exercer a função.
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consumo
Sem
desperdício
Por Larissa Angeli
SISTEMA DE MECANISMO DUPLO GERA
ATÉ 35% DE ECONOMIA DA ÁGUA
UTILIZADA NAS DESCARGAS
Fotos: divulgação
-35%
34

conomia de água é um assunto que está
sempre em pauta nos condomínios. Seja
E
pelo uso geral nas áreas comuns ou também
nas unidades. Os medidores individuais, que
viraram lei e passaram a discriminar por apartamento
a conta de água, fizeram com que a conta
pesasse mais no bolso daqueles que estavam
acostumados a dividir as despesas no final do
mês. Entretanto, muitas outras medidas podem
ser tomadas para reduzir o valor.
De acordo com a Astra – empresa multiespecializada
que cria e comercializa produtos e soluções
para o dia a dia das pessoas – o consumo de água
nos lares brasileiros está dividido entre algumas
atividades básicas: limpeza (5%), cozinha (10%),
lavagem de roupa (20%), descarga (30%) e higiene
pessoal (35%).
Com esses dados, fica claro que quase um
terço da água consumida em casa vai para a
descarga, por isso é preciso estar atento ao bom
funcionamento do sistema, especialmente em
tempos de consumo controlado.
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consumo
Visando maior economia, os mecanismos
tradicionais para caixa acoplada – sistema de funcionamento
que vai dentro da caixa cerâmica de
descarga – passaram por uma evolução que levou
ao surgimento de novos sistemas.
A Astra desenvolveu um sistema que controla
melhor o gasto de água em casa, especialmente
na descarga. Além de estar com o sistema sempre
bem regulado, o usuário tem como optar por
uma alternativa mais econômica, como é o caso
do mecanismo duplo, que permite fluxo total ou
parcial, proporcionando grande economia de água.
Os chamados mecanismos duplos são um
sistema fracionado, que oferece ao usuário a possibilidade
de dar uma descarga parcial de 3 L (litros)
(ideal para limpar o vaso de resíduos líquidos), ou
uma descarga total, de 6 L (ideal para resíduos
sólidos). Este mecanismo traz a possibilidade de
ajuste para qualquer tamanho de louça com acionamento
lateral ou superior.
“Utilizando os sistemas duplos, evita-se o
consumo do volume máximo da caixa, o que pro-
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Sofisticação e
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porciona economia média de 35% da água utilizada
nas descargas. Essa ação pode levar à redução de
10% a 15% na conta de água da residência”, calcula
Joaquim Coelho, diretor comercial da Astra.
Para se ter uma ideia, o consumo médio de
uma casa com quatro pessoas é de 20 m³/mês
(metros cúbicos/mês) de água, o equivalente a 20
caixas d’água de 1.000 L. Ao trocar o mecanismo
de descarga tradicional pelo de duplo acionamento,
é possível economizar duas caixas d’água por mês
(2.000 L).
EM TODOS OS LARES
Para moradores de condomínios é possível
incentivar a substituição coletiva de mecanismos
tradicionais. A Astra criou ainda um simulador que
permite que o consumidor insira dados do seu
consumo médio mensal de água e veja qual será
a economia caso opte por instalar um mecanismo
duplo na sua casa. É preciso estar com a conta de
água em mãos.
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Por Murilo Basso
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Nelci a trocar o trabalho
de diarista para se
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elci Santos de Oliveira trabalha há
apenas seis anos como zeladora – e
há três no Edifício Verona. Ela escolheu
desempenhar a função porque acha o trabalho
mais cômodo e seguro do que o de diarista: “o
melhor é que tenho meu salário certinho no
final do mês”, justifica. “Dessa forma, posso me
organizar e seguir a vida”, completa.
Durante o período como zeladora, ela conta
ter visto muita coisa, até confusão entre moradores.
Mas ela garante que este tipo de situação
é uma raridade e a harmonia entre moradores
e funcionários está entre os pontos que mais
agradam Nelci.
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interação
Online
todo o
tempo
Por Larissa Angeli
Fotos: divulgação
REDES SOCIAIS PODEM AUXILIAR
SÍNDICOS NA COMUNICAÇÃO
IMEDIATA COM CONDÔMINOS
modernidade trouxe uma onda tecnológica
que muito provavelmente os
A
síndicos mais antigos não imaginariam
que impactaria de forma tão grande no cotidiano
de trabalho. A verdade é que estão sendo
necessárias muitas adaptações no modo de
gerir um condomínio e algumas ferramentas
vieram agregar nessa tarefa.
Entre elas estão as redes sociais, como
facebook e whatsapp – mais comuns entre
os administradores de prédios – que estão
deixando aquela velha moda de colocar os
comunicados no elevador e hall de entrada em
desuso. Entretanto, vale ressaltar que os novos
recursos podem e devem ser usados, mas é
preciso cautela.
Tanto o facebook quanto o whatsapp conferem
aos síndicos a opção de comunicação com
os condôminos por meio de grupos específicos.
40

Nesses espaços é possível tratar diversos
assuntos referentes ao prédio e da mesma
forma que a informação chega rapidamente a
todos, as demandas dos moradores também
podem atingir o síndico eficientemente, que
recebe o feedback de imediato. Essas ações
colaboram para uma gestão mais participativa
de ambos os lados.
CUIDADOS
Vale ressaltar que é importante que o
ambiente virtual, assim como seria em uma
assembleia presencial, tenha algumas regras,
pois é comum que por não ser face a face as
pessoas se tornem mais corajosas gerando
brigas e discussões mais acaloradas. Os especialistas
aconselham a evitar palavrões, letras
maiúsculas para escrever frases inteiras (que
podem simbolizar que a pessoa está gritando) e
respeitar assuntos que possam ser abordados.
Além disso, as pessoas recém-adicionadas
no grupo também devem estar cientes das
regras preestabelecidas. E como em qualquer
outro ambiente, o que está escrito vale como
prova e insinuações ou acusações sobre o
caráter do síndico e moradores estão sujeitas
às penas da lei, como se fossem ditas em
qualquer outro ambiente.
CASE
Fernando Zeferino é síndico de um prédio
no bairro Água Verde. Ele aderiu ao whatsapp
para se comunicar com os moradores, principalmente
para informações mais urgentes
ou alguma ajuda que um condômino precise,
como problemas no portão, aviso de queda
de energia e empréstimo de garagem. Já para
assuntos com os proprietários, que envolvam
custos e agendamento de reuniões é utilizado
o email de grupos.
“A vantagem do whatsapp é a comunicação
imediata, e respostas em curto espaço de tempo.
É mais eficaz que o e-mail, por exemplo.
Quando o síndico não está no prédio e outro
morador pode ajudar, já se prontificam pelo
whatsapp”, conta Fernando.
Um exemplo que ele relata é o caso do
condômino que recebe uma visita e pergunta
no grupo se alguém tem uma vaga de garagem
disponível. “Se algum vizinho está viajando já
comunica de imediato que pode usar a dele. O
pessoal se ajuda nessas horas quando precisa.”
“A vantagem do whatsapp é a
comunicação imediata, e respostas
em curto espaço de tempo.
É mais eficaz que o e-mail”
Fernando Zeferino,
síndico de um prédio com 18 apartamentos
Mas é claro que nem tudo são flores. Também
é preciso ter um pouco de jogo de cintura
para lidar com alguns inconvenientes. “Teve um
caso de um vizinho reclamando pelo whatsapp
que o outro estava usando o aspirador, fazendo
barulho, mas estava no horário permitido. Ele
usou linguagem pejorativa, do tipo quem é o
sem noção que está usando o aspirador essa
hora?”, descreve Fernando. Como esperado
o outro morador respondeu no mesmo nível,
criando um clima pesado: “se você não tem
nada para fazer à tarde, pode vir limpar minha
casa”, conta o síndico.
A conclusão, como esperado, não foi das
melhores. “O morador inclusive foi bater na
casa do outro para resolver pessoalmente a
questão, e o outro respondeu no grupo: não
atendi porque não estou em casa e se tivesse
não atenderia porque na minha casa só entra
quem convido e você não é meu convidado”.
No final, o morador do aspirador e sua esposa
saíram do grupo e estão até hoje sem receber
as informações urgentes.
www.revistacondominium.com.br 41

perfil
Por Murilo Basso
Mudança de
hábito
TROCAR A NOITE PELO
DIA NÃO É PARA TODO
MUNDO, MAS TEM LÁ
SUAS VANTAGENS PARA
PROFISSIONAIS COM O
PERFIL CERTO
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15
ANOS
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Instalação, troca e limpeza de calhas
Pintura e restauração de telhas
s avanços tecnológicos foram os responsáveis
por uma grande mudança na vida
O
de Irineu Izaias de Santana. Se antes
ele era técnico eletrônico, realizando pequenos
consertos em televisores e micro-ondas, agora
o senhor de 59 anos é vigia noturno.
Para ele, faltou atualização para aprender a
arrumar os equipamentos cada vez mais modernos.
“Não acompanhei os avanços tecnológicos,
como todo bom velhinho”, brinca.
Aos 59 anos, Irineu explica que o valor extra
pelo turno da noite vale a pena, além de ajudar
os colegas do edifício. “O salário é maior do que
se trabalhasse durante o dia. Como não sou
casado, fica melhor do que para a maioria dos
porteiros”, revela.
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“Não acompanhei os
avanços tecnológicos,
como todo bom
velhinho”
Irineu Izaias de Santana,
vigia noturno
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artigo
Sem
prejuízos
Por Engenheiro Ricardo Blauth, Msc. Crea 55581/D-PR
A IMPORTÂNCIA DO SISTEMA DE PARA-RAIOS
E SEU FUNCIONAMENTO
Foto: divulgação
Q
uase todo mundo já ouviu falar do
para-raios: uma haste que fica no alto
da edificação que, em caso de um raio
atingi-la, o mesmo deveria desviar para a terra
a descarga protegendo as pessoas e os equipamentos
instalados. O termo técnico usual
do sistema completo chama-se Spda (Sistema
de Prevenção de Descargas Atmosféricas) e há
alguns cuidados para que tudo funcione como
o previsto.
Primeiramente é obrigatório que o síndico
tenha o projeto elétrico deste sistema, desde a
haste e o captador, lá em cima, até as caixas de
inspeção lá embaixo. Em seguida, é necessário
que se tenha um laudo que demonstre que
o projeto foi cumprido e que o sistema está
em condições de funcionamento. São feitas
inspeções visuais, fotográficas, medições com
equipamentos específicos para esta finalidade
e, por fim, um laudo técnico assinado por um
Engenheiro Eletricista registrado no Crea (Conselho
Regional de Engenharia e Agronomia).
Em 2015, foi editada uma norma técnica
que prevê este laudo periódico e atualizando
a norma anterior. Nesta edição da norma há
uma previsão de inspeção anual a trianual
dependendo se a edificação apresenta uso
comum, ou que implica riscos, ou ainda que
esteja sob condições de alta incidência de descargas
atmosféricas (raios), como em Curitiba,
por exemplo. Também se recomenda efetuar o
laudo sempre que se souber que houve uma
descarga (raio).
Alguns problemas que frequentemente
ocorrem são inobservâncias da execução do
projeto. Uma equipe competente projeta o
sistema, faz os desenhos técnicos, mas a
construtora ou o executante não cumpre o
projeto deixando diversos problemas para os
futuros usuários da edificação. O mais comum,
por incrível que pareça, é não ter as hastes de
aterramento. A haste é uma barra de cobre de
3 m (metros) fincada na terra. Um caso recente
em um grande condomínio aqui em Curitiba foi
que das mais de 40 hastes de aterramento,
havia apenas três instaladas. Uma descarga
atmosférica (raio) incidiu sobre o condomínio
queimando dezenas de equipamentos, central
de interfone, motores, painéis de comando e
comprometendo a segurança de todos os moradores.
O captador que recebeu a descarga no
topo da haste do para-raios chegou a entortar
tamanha a força deste raio.
Outro ponto que condomínios mais antigos
44

apresentam é que não há a caixa de inspeção
para a vistoria e medição do Spda. É uma
caixa que dentro tem a haste de aterramento,
o conector e o cabo que vem lá de cima do para-raios.
Sem esta caixa não é possível garantir
que há a haste, que o conector está em boas
condições e que há o aterramento correto, pois
não tem como efetuar a medição.
Mas a boa notícia é que tudo tem solução.
O laudo competente aponta as falhas e dá
possíveis soluções para cada etapa das não
conformidades. Na maioria das vezes a solução
é simples e envolve pouco recurso para a
correção.
Outro caso importante foi de um condomínio
grande com 12 blocos de seis andares. Os
projetos estavam em ordem, bem feitos, mas
houve erro na execução e em alguns blocos
não havia nenhuma haste de aterramento, em
outros os captadores estavam sem as pontas.
Se uma descarga atmosférica atingir tal bloco,
colocará em risco as pessoas que lá residem,
pois o raio será desviado para a estrutura da
edificação e não terá dissipação para a terra
como o previsto. O efeito poderá ser desde
equipamentos queimados até riscos físicos
às pessoas.
Uma dica, se você é síndico ou está assumindo
a sindicância, é observar se os projetos
existem e estão organizados. Normalmente
a construtora ou o escritório de projetos tem
estes desenhos técnicos. Se não houver ou não
conseguir contato com quem fez o projeto ou
a execução, então você deverá contratar uma
empresa especializada em projetos e fazer o
projeto elétrico do Spda. A seguir, é crucial ter o
laudo atualizado. Como dito, pelo menos a cada
três anos conforme a norma. Caso haja algum
dano por incidência de descarga atmosférica
(raios) e não houver o laudo e o projeto, as seguradoras
não irão cobrir os danos e o síndico
estará responsável civil e criminalmente sobre
esta inobservância. A lei é clara em relação à
responsabilidade do síndico com o zelo, manutenção
da edificação e o risco que as pessoas
estão expostas, portanto fique atento a esta
dica, e, em caso de dúvidas, procure um engenheiro
eletricista de sua confiança e registrado
no Crea. Aventureiros, técnicos e empresas
sem habilitação estão oferecendo laudos que
não tem validade e ainda não observando a
nova norma de 2015 e suas adequações, cuidado
para não ser enganado. Ah, e um raio cai
mais de uma vez no mesmo lugar, sim.
www.revistacondominium.com.br 45

entrevista
Siomara
Freitas Kaltowski
COORDENADORA DO CONSELHO DE SÍNDICOS DO SECOVI-PR
(SINDICATO DA HABITAÇÃO E CONDOMÍNIOS DO PARANÁ)
Por Bruno Raphael Müller
Sem apertos no
orçamento
Foto: divulgação
conomizar em tempos difíceis pode
ser uma salvação. O síndico precisa se
E
desdobrar com o orçamento que tem
a seu dispor em tempos de crise, às vezes é
iminente cogitar a terceirização de um ou mais
serviços, além de flexibilizar questões como valor
fixo da água no condomínio. Para responder
como melhor gerir o orçamento, entrevistamos
Siomara Kaltowski, do Secovi-PR.
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EM GESTÕES DE CONDOMÍNIOS RE-
SIDENCIAIS, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS
ÁREAS QUE PODEM GERAR ECONOMIA SE
BEM GERIDAS? COMO PROCEDER?
Nas áreas de manutenção, limpeza e rotinas
do dia a dia. Devemos sempre estar atentos
para evitar o desperdício, tanto com funcionários
quanto dos moradores em relação a
gasto de água, produtos e energia, majorando
em gastos desnecessários. Também há alterações
que podem ser interessantes como, por
exemplo, implantar um sistema de captação
e reutilização de água da chuva para regar
as plantas, lavar as calçadas e realizar demais
limpezas em geral.
O REAJUSTE CONDOMINIAL DEVE SER
FEITO DE QUANTO EM QUANTO TEMPO,
PARA EVITAR ROMBOS NO ORÇAMENTO?
Mensalmente, o condomínio dispõe de
mecanismos para o controle dos gastos, como,
por exemplo, o balanço mensal do síndico. O
interessante é acompanhar os gastos e planejar
cada obra, desta forma pode-se evitar, ao máximo,
um endividamento desnecessário. Além
é claro, prever um fundo para aqueles reparos
emergenciais (Fundo de Reserva) que não foram
contingenciados no planejamento anual.
QUAIS OS PRINCIPAIS SERVIÇOS QUE
PODEM SER TERCEIRIZADOS EM UM CON-
DOMÍNIO?
Os serviços que são mais comuns de utilizar
mão de obra terceirizada no condomínio são os
mesmos utilizados por todo o mercado, ou seja,
segurança, portaria, limpeza e manutenção.
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“O interessante é acompanhar
os gastos e planejar cada obra,
desta forma pode-se evitar, ao
máximo, um endividamento
desnecessário”
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entrevista
EM RELAÇÃO À TERCEIRIZAÇÃO, O QUE
É RECOMENDADO AO PROCURAR POR
EMPRESAS QUE FORNEÇAM TRABALHA-
DORES? QUE TIPO DE HISTÓRICO DEVE
SER OBSERVADO?
Da mesma forma que se atua no mercado
em geral, no qual antes de contratar qualquer
serviço é natural que se busque saber dos
clientes atuais e daqueles que já foram clientes
como se dá o funcionamento prático de
questões simples, se respondem rapidamente
a questões emergenciais, se darão suporte
ao síndico. Além de verificar se a empresa
efetua mensalmente os recolhimentos dos
encargos trabalhistas, para que o condomínio
não responda co-solidário em uma eventual
ação trabalhista.
COMO CONTROLAR MELHOR OS GAS-
TOS DE ENERGIA, GÁS E ÁGUA?
Levar a informação para que todos saibam
e acompanhem seus gastos, podemos evitar
o desperdício. É bom estar sempre atendo à
estrutura física do condomínio, pois um vazamento
de água, no caso, deixa suas marcas e
os reparos devem ser imediatos. Manutenção
preventiva e fiscalização constante nas tubulações
de gás, elétricas e hidráulicas reduzem
gastos desnecessários.
POR QUE A LEITURA INDIVIDUAL DE
ÁGUA, APESAR DE AINDA NÃO ESTAR
FUNCIONANDO EFETIVAMENTE, PODE SER
BENÉFICA PARA O CONDOMÍNIO?
Quanto mais as pessoas conseguem
acompanhar seus gastos, maior é o combate
ao desperdício. Isso pode ser somado a um
trabalho de conscientização junto aos moradores,
de que precisamos cuidar dessa riqueza
natural finita.
SISTEMAS ELETRÔNICOS, APESAR DE
SEREM UM INVESTIMENTO ALTO, PODEM
GERAR ECONOMIA A LONGO PRAZO, DIS-
PENSANDO O USO DE ALGUNS FUNCIO-
NÁRIOS, COMO PORTARIA 24H?
Podem, sim, mas esta é uma “conta” com
diversas variáveis. As pessoas devem estar
atentas a questões como o tamanho do condomínio,
por exemplo, e se uma portaria eletrônica
é o ideal para o conjunto dos moradores.
Há condomínios no qual o porteiro torna-se
referência de cuidado por parte de uma população
idosa, sendo este o único adulto presente
no horário comercial e que atua como suporte
à estas pessoas. Então não são questões tão
simples que passam apenas por um ajuste de
matemática financeira.
FORMAS DE ALTERNATIVA DE ENERGIA
PODEM SER VIÁVEIS, COMO A UTILIZAÇÃO
DE PAINÉIS SOLARES? NORMAS PARA
ADOÇÃO DESSAS MEDIDAS SÃO MUITO
EXIGENTES?
Essas normas são observadas pela prefeitura
e o ideal é a realização de um consulta,
antes de partir para um decisão definitiva. Até
para ver se o custo benefício trará vantagens
aos condôminos.
“Os serviços mais comuns de utilizar mão de obra
terceirizada no condomínio são segurança, portaria,
limpeza e manutenção”
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