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O emprego da Cavalaria no Brasil durante<br />
o período colonial restringiu-se,<br />
inicialmente, à limitada atuação das<br />
forças milicianas durante os séculos XVI<br />
e XVII, em face da grande dificuldade<br />
para a manutenção de unidades a cavalo<br />
nos primórdios de nossa história. Este<br />
quadro seria alterado no século XVIII<br />
com a criação das unidades de Dragões<br />
e da Cavalaria Auxiliar. No ano de 1719<br />
Governador Pedro Miguel de Almeida - o<br />
Conde de Assumar, recorre ao Rei de<br />
Portugal, solicitando tropas de Dragões.<br />
O Rei de portugal por Carta Régia de 24<br />
de junho de 1719 cria na Vila de Nossa<br />
Senhora do Carmo (Mariana) Minas<br />
Gerais duas Companhias de Dragões,<br />
estas companhias são constituídas<br />
como tropa regular e disciplinada, encarregada<br />
dos serviços de guarda, dos<br />
registros, patrulhas, destacamentos e<br />
para outros serviços diversos e, sobretudo,<br />
para fazer respeitar as leis e a autoridade<br />
do governo, devendo marchar em<br />
caso de guerra, para onde este socorro<br />
fosse preciso. Com, as revoltas a <strong>final</strong>idade<br />
de impedir a sonegação de impostos<br />
e a institucionalização da violência,<br />
bem como erradicar o clima de agitação<br />
ora instalado na Capitania das Minas<br />
Gerais. O Quartel da Companhia de<br />
Dragões da Vila de Nossa Senhora do<br />
Carmo primeiro Quartel de Dragões da<br />
Capitania de Minas Gerais foi construído<br />
em Mariana localizado na atual Praça<br />
Minas Gerais para abrigar as referidas<br />
Companhias de Cavalaria, sendo a que a<br />
pastagem para os animais estendia até a<br />
fazenda do Bucão. (Praça Minas Gerais<br />
/Rua Dom Silvério e Colina do São<br />
Pedro) O pátio de cavalhada e adestramento<br />
de animais localizava-se na atual<br />
praça Gomes Freire. O quartel construído<br />
aos moldes da arquitetura militar<br />
portuguesa tinha sua frente voltada para<br />
o ribeirão do Carmo e torres de guarda<br />
para o leste e oeste. Esta fortificação foi<br />
demolida quando Villa N S.do Carmo foi<br />
elevada a cidade de Mariana em 1745, e<br />
o tração urbano foi alterado. As Terras<br />
onde se localizava o Quartel dos<br />
Dragões são adquiridas pela Câmara<br />
Municipal de Mariana para construção<br />
da atual Praça Minas Geral.<br />
O batismo de fogo se deu em janeiro de<br />
1720 em Pitangui (MG) quando ajudaram<br />
a debelar o motim promovido pelo<br />
revoltoso Domingos Rodrigues do Prado<br />
(Feu de Carvalho - Ocorrências em<br />
Pitangui).<br />
Outras ação dos Dragões da vila de<br />
Nossa Senhora do Carmo, que também<br />
eram conhecidos co Dragões do Conde<br />
de Assumar foi sufocar a Revolta de Vila<br />
Rica, também conhecida como Revolta<br />
de Filipe dos Santos em 1720. A revolta<br />
contou com a participação de vários<br />
integrantes do povo (principalmente<br />
pessoas mais pobres e da classe média<br />
de Vila Rica). Os revoltosos pegaram em<br />
armas e ocuparam alguns pontos de<br />
Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do<br />
Ouro Preto (atual Ouro Preto, Minas<br />
Gerais). O líder, Filipe dos Santos, foi<br />
condenado e executado. O líder, Filipe<br />
dos Santos, foi condenado e executado.<br />
A Câmara Municipal de Mariana, no mês<br />
de junho, homenageia a membros da<br />
policia Militar de Minas Gerais, com a<br />
Comenda Quartel de Dragões da Vila de<br />
Nossa Senhora do Carmo. Este o evento<br />
ocorrerá no dia 22 de <strong>Junho</strong> no Cine<br />
teatro Municipal (teatro - Sesi) , às 18:30.<br />
Desenho do Quartel de Dragões de NS do Carmo<br />
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