ENTREVISTA - Marcelo Prado, sócio-diretor do Iemi, prevê reaceleração econômica ainda em 2017
I N D U S T R I A L
Carregando tudo
Máquinas viram case de sucesso
com durabilidade e assistência técnica
Handling everything
Machines become a case of success with
their durability and technical assistance
Destaque – Internet revoluciona a produção de móveis e portas no Brasil com demanda online
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
SUMÁRIO
SUMÁRIO
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO
Congresso Moveleiro 21
30
DRV Ferramentas 09
Empimaq 29
Fezer 59
36
46
Formóbile 2018 17
Gaidzinski 51
Indumec 67
Lignum 19
Metalcava 49
Mill Indústrias 07
Mill Indústrias 45
Mill Indústrias 68
Montana Química 02
MSM Química 11
Razi Máquinas 41
Siempelkamp 05
Siromat 15
Vantec 13
04 Editorial
06 Cartas
08 Bastidores
10 Coluna Flavio C. Geraldo
12 Notas
18 Aplicação
20 Alta e Baixa
22 Frases
24 Entrevista
28 Coluna Abimci Paulo Pupo
30 Principal Carga pesada
36 Especial Revolução virtual
42 Madeira Tratada
46 Indústria
52 Química na Madeira
54 Artigo
60 Construção Civil
64 Agenda
66 Espaço Aberto
AGOSTO | 03
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
EDITORIAL
ENTREVISTA - Marcelo Prado, sócio-diretor do Iemi, prevê reaceleração econômica ainda em 2017
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product
I N D U S T R I A L
Carregando tudo
Máquinas viram case de sucesso
com durabilidade e assistência técnica
Ano XIX - Edição n.º 188 - Agosto 2017
Year XIX - Edition n.º 188 - August 2017
Ilustra a capa dessa edição da
REFERÊNCIA INDUSTRIAL, as máquinas
da Empimaq, empresa especializada em
máquinas para movimentação de carga,
de Ibirama (SC)
www.referenciaindustrial.com.br
Ano XIX • N°188 • Agosto 2017
Handling everything
Machines become a case of success with
their durability and technical assistance
Destaque – Internet revoluciona a produção de móveis e portas no Brasil com demanda online
INOVAÇÕES
INDUSTRIAIS
INDUSTRIAL
INNOVATIONS
As inovações tecnológicas avançam em passos largos.
Assim como o nosso dia a dia, nos últimos anos, foi modificado
pelas redes sociais, smartphones e outros gadgets, o meio
industrial também se modificou. Nesta edição de REFERÊN-
CIA INDUSTRIAL, revelamos os principais avanços do setor
moveleiro aliado à Indústria 4.0, já introduzido no país e aos
poucos tornando cada vez mais uma realidade.
Mostramos também como a internet tem sido um grande
canal de venda e interação com o cliente para produtores de
móveis, auxiliando na personalização e produção de produtos
antes mesmo de serem construídos. Falamos também sobre
o investimento da Prefeitura de Piracicaba (SP) para a instalação
de pontos de ônibus de madeira tratada, somando um
total de investimentos de R$ 500 mil. Algo que não é inédito,
porém bastante significativo, principalmente pela escolha
assertiva. Excelente leitura!
Technological innovations advance each year. Just as our
daily life in recent years has been modified by social networks,
smartphones and other gadgets, the industrial environment
also has changed. This issue of REFERÊNCIA Industrial reveals
the main advances in the Furniture Sector allied to Industry 4.0,
already a reality.
We show how the internet has also become a major sales
channel providing an interaction between customers and furniture
producers, assisting in customization and production of
products even before they are built. We also speak about investments
made by the City of Piracicaba (SP) in the installation of
bus stops made from treated wood, adding up to an investment
totaling R$ 500,000. Something that’s new, but quite significant
due to the high volume. Pleasant reading!
EXPEDIENTE
JOTA COMUNICAÇÃO
Diretor Comercial / Commercial Director
Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director
Pedro Bartoski Jr
bartoski@revistareferencia.com.br
Diretora de Negócios / Business Director
Joseane Knop
joseane@jotacomunicacao.com.br
ASSINATURAS
0800 600 2038
Veículo filiado a:
JOTA EDITORA
Diretor Comercial / Commercial Director
Fábio Alexandre Machado
fabiomachado@revistareferencia.com.br
Diretor Executivo / Executive Director
Pedro Bartoski Jr
bartoski@revistareferencia.com.br
Redação / Writing
Rafael Macedo - Editor
editor@revistareferencia.com.br
Bruno Raphael Müller
jornalismo@referenciaindustrial.com.br
Colunista / Columnist
Flavio C. Geraldo
Paulo Pupo
Depto. de Criação / Graphic Design
Fabiana Tokarski - Supervisão
Fabiano Mendes
Fernanda Maier
criacao@revistareferencia.com.br
Depto. Comercial / Sales Departament
Gerson Penkal
Wanderley Ferreira
comercial@revistareferencia.com.br
fone: +55 (41) 3333-1023
Tradução / Translation
John Wood Moore
Depto. de Assinaturas / Subscription
assinatura@revistareferencia.com.br
A Revista REFERÊNCIA - é uma publicação mensal e independente, dirigida
aos produtores e consumidores de bens e serviços em madeira, instituições de
pesquisa, estudantes universitários, orgãos governamentais, ONG’s, entidades de
classe e demais públicos, direta e/ou indiretamente ligados ao segmento madeireiro.
A Revista REFERÊNCIA do Setor Industrial Madeireiro não se responsabiliza por conceitos
emitidos em matérias, artigos ou colunas assinadas, por entender serem estes
materiais de responsabilidade de seus autores. A utilização, reprodução, apropriação,
armazenamento de banco de dados, sob qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e
outras criações intelectuais da Revista REFERÊNCIA são terminantemente proibidos
sem autorização escrita dos titulares dos direitos autorais, exceto para fins didáticos.
Revista REFERÊNCIA is a monthly and independent publication directed at the
producers and consumers of the good and services of the lumberz industry, research
institutions, university students, governmental agencies, NGO’s, class and other entities
directly and/or indirectly linked to the forest based segment. Revista REFERÊNCIA does
not hold itself responsible for the concepts contained in the material, articles or columns
signed by others. These are the exclusive responsibility of the authors, themselves. The
use, reproduction, appropriation and databank storage under any form or means of
the texts, photographs and other intellectual property in each publication of Revista
REFERÊNCIA is expressly prohibited without the written authorization of the holders
of the authorial rights.
04 |
www.referenciaindustrial.com.br
Produção inteligente com IQ:
A partir da verificação de qualidade online
usando o Prod-IQ ® para a planta de
produção auto-otimizadora Prod-IQ ® Next.
Siempelkamp do Brasil Ltda.
Fone +55 (41) 3232 6806
siempelkamp@siempelkamp.com.br
Prod-IQ ® Next é o próximo passo lógico dentro do desenvolvimento contínuo do nosso
bem-sucedido sistema de controle de processos. Nós queremos tudo! Excelentes
características de painéis à base de madeira E uma planta de produção auto-otimizante.
Qualidade confiável a custos otimizados.
Leadership in Technology
www.siempelkamp.com
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CARTAS
ENTREVISTA - Marcos Lélis, da Abimóvel, comenta sobre a retomada da economia em 2017
Capa da Edição 187 da
Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL,
mês de julho de 2017
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaindustrial.com.br
I N D U S T R I A L
Produção
personalizada
Indústria desenvolve soluções
para demandas do setor moveleiro
Ano XIX • N°187 • Julho 2017
Custom production
Industry develops solutions to meet
furniture sector demands
Destaque – Especialistas apontam formas de aumentar o uso de madeira na arquitetura
Economia ascendente
Pontos de ônibus
Por Carlos Guerra –
Araucária (PR)
Muito lúcida e informativa a
entrevista de Marcos Lélis.
Com o consumo das famílias
voltando, a indústria
voltará de vez a crescer.
Foto: divulgação
Por Jefferson Egídio – Catalão (GO)
Excelente a iniciativa dos pontos de ônibus serem todos de
madeira em Piracicaba (SP). Parabéns à prefeitura.
Arquitetura
Foto: divulgação
Por Manoel Carlos – Bento Gonçalves (RS)
Interessante perceber que o Brasil ainda está atrasado na
divulgação da madeira como matéria-prima para arquitetura.
Já passou da hora.
Espaço aberto
Por Emerson Dias –
Rio Negrinho (SC)
A seção Espaço Aberto
sempre nos brinda com a
opinião de grandes players
do mercado. Parabéns pela
seleção.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião
é fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.
revistareferencia@revistareferencia.com.br
06 |
www.referenciaindustrial.com.br
E-mails, críticas e sugestões podem ser
enviados para redação ou siga:
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
BASTIDORES
Amanda Carla Ulkowski,
financeiro da Sutil Máquinas,
e Leandro Sutil, diretor da
empresa
SUTIL MÁQUINAS
A Sutil Máquinas, empresa especializada na fabricação de
máquinas personalizadas para madeiras, biomassa e reciclagem,
marcou presença no Cibio 2017 (Congresso Internacional de Biomassa),
que ocorreu na Fiep (Federação das Indústrias do Estado
do Paraná), no Jardim Botânico.
Foto: REFERÊNCIA
Fábio Alexandre Machado,
diretor comercial do
GRUPO JOTA, Tatiano
Segalin, show manager da
Informa Exhibitions, Liliane
Bortolucci, show director
da Informa Exhibitions, e
Pedro Bartoski Jr, diretor
executivo do GRUPO JOTA
Foto: REFERÊNCIA
INFORMA EXHIBITIONS
Responsável pela execução da Formóbile e outras feiras
importantes do setor, a diretoria da Informa Exhibitions veio a
Curitiba (PR) visitar a sede do GRUPO JOTA.
08 |
www.referenciaindustrial.com.br
Verdadeiras OBRAS DE ARTE
Novas tecnologias e inovações para atender nossos clientes com o que há de
mais moderno no mercado mundial.
Serra fita bimetálica | Serra fita dente temperado | Serra fita larga | Serra circular | Facas para
picadores | Facas para plaina | Acessórios para afiação | Rolo guia e celeron | Corrente para moto
serra | Serviço de retifica | Fresas | Máquinas para afiação | Re-pastilhamento | Lubriserra
drvferramentas.com.br
Rua Pedro Dorigo 154, Curitiba, PR 81810500, BR | 41 3278-8141
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
COLUNA
Flavio C. Geraldo
FG4 MAD - Consultoria em Madeira
Contato: flavio@fg4mad.com.br
IGNORÂNCIA CERTIFICADA
Enquanto a União Europeia avança nas medidas para diminuição de emissão de carbono,
o Brasil persiste em burocracias
Foto: divulgação
A
madeira é uma matéria-prima de incomparável
versatilidade, sendo o único material construtivo
renovável pela natureza. Considerando
a nova ordem eco econômica do mundo dos negócios
— especialmente dentro do setor construtivo — essa
deveria ser uma afirmação, no mínimo, contundente.
Estruturas de madeira são usualmente caracterizadas
por uma combinação de diferentes componentes que,
juntos, nos entregam a melhor capacidade de carga,
isolamento termoacústico, resistência ao fogo e durabilidade.
A engenharia construtiva em países mais desenvolvidos
reconhece, há tempos, que com o aumento
no uso de componentes de madeiras na construção
há benefícios em relação ao uso de materiais como o
concreto, o aço e tijolos, que não são materiais renováveis
e requerem alto consumo de energia para sua
produção, além, é claro, da elevada emissão de gases
de efeito estufa.
Países membros da União Europeia concordaram
com os termos de um plano de longo prazo para o
estabelecimento de uma economia baseada na baixa
emissão de carbono, chamado de Roadmap 2050, cujo
direcionamento para tal transição será a eficiência
energética. Um modelo econômico de baixo carbono
demanda maior necessidade de fontes de energia renováveis,
assim como por materiais de construção obtidos
de fontes renováveis. Neste contexto, o aumento na
utilização de produtos madeireiros é parte da solução.
Tudo isto explica o rápido desenvolvimento da engenharia
madeireira em apoio a projetos envolvendo
desde a produção de madeira, até a elaboração de
projetos construtivos nas últimas duas décadas dentro
dos países da União Europeia. Só como exemplo, 80%
da energia consumida dentro das serrarias da Suécia
derivam de biocombustíveis, das suas próprias linhas
de produção, como cascas, galhos, cavacos e outros
resíduos. Nos processos de produção de outros materiais
construtivos, o ponto crucial é, primeiramente, o
fato de se ter materiais finitos, não renováveis, além
da alta demanda de combustíveis fósseis. A produção
de cimento, por exemplo, gera substanciais emissões
de carbono, assim como o aço, deixando uma pegada
positiva de carbono, ou seja, uma herança negativa relacionada
às medidas de emissões de dióxido de carbono
e outros gases de efeito estufa.
Já a madeira é denominada como carbono negativo,
a partir do momento em que o carbono é sequestrado
durante o processo de produção da madeira através do
crescimento das árvores. Como exemplo: na Suécia há
alguns modelos de certificação ambiental para edificações
que podem levar em consideração os impactos
ambientais sobre o ciclo de vida dos materiais utilizados
e algumas empresas de construção fornecem esses
cálculos aos seus clientes.
Há também certificações ambientais voltadas à
eficiência energética da edificação, que podem ser
usadas tanto para novas como edificações já existentes.
Existem várias outras certificações europeias ou mesmo
norte-americanas voltadas ao consumo energético
durante o período que uma edificação está em uso,
por exemplo o sistema denominado Green Building ou
mesmo o conhecido Leed (Leadership in Energy and Environmental
Design) e o britânico Breeam (BRE Environmental
Assessment Method Design), muito semelhante
ao Leed. No Brasil, bem… no Brasil ainda persistem as
restrições com as companhias seguradoras ou restrições
para aprovações de obras pelo poder público onde há
a predominância do material madeira, afinal, parece
que a ignorância está merecendo certificações por aqui.
Um modelo econômico de baixo carbono demanda maior
necessidade de fontes de energia renováveis
10 |
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
NOTAS
Foto: divulgação
Exportações de
madeira, papel e
celulose crescem
O setor de produção de madeira, papel e celulose do Brasil
aumentou em 7,3% as exportações no primeiro semestre deste
ano, alcançando faturamento de US$ 4 bilhões. Os dados foram
divulgados pela Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), que
representa empresas da cadeia produtiva de árvores plantadas,
reunindo 60 companhias e nove entidades estaduais
vinculadas às lavouras de eucaliptos, pinus e outros espécies
florestais. O balanço indica que foram exportados de janeiro a
junho deste ano 597 mil m³ (metros cúbicos) de madeira, 34,8%
acima de igual período de 2016 com uma receita de US$ 137
milhões, valor 25,7 % maior do que no primeiro semestre do
ano passado. Os principais parceiros comerciais de papel e de
painéis de madeira são os países latino-americanos que, juntos,
geraram um faturamento de US$ 593 milhões em compras
de US$ 75 milhões em painéis de madeira, total que representa
aumento de 27,1 %. As vendas de papel ao mercado interno encolheram
1,6%, fechando os primeiros seis meses do ano com
2,6 milhões de t (toneladas). Houve recuo ainda de 1,6% na
comercialização doméstica de painéis de madeira que atingiu
movimento de 3,1 milhões de metros cúbicos.
Duratex inova com
MDF de eucalipto
A Duratex continua seu compromisso de investir
em avançadas tecnologias para oferecer produtos
com qualidade e design. O MDF de Eucalipto, produzido
a partir de madeira de reflorestamento certificada,
possui opções com tripla proteção, garantindo
maior resistência à umidade e defesa contra cupins
e bactérias, mais de 70 padrões de cores, desenhos
e texturas diferenciadas e uma grande inovação: é
o primeiro do mercado brasileiro a se enquadrar nas
especificações exigidas pela Instrução Técnica 10 do
Corpo de Bombeiros relacionada à propagação de
chama e densidade óptica de fumaça. Renata Braga,
Gerente de Marketing e Produtos da Duratex, destaca
o compromisso e a parceria da Duratex com o setor
de marcenaria. “A Duratex investe constantemente
na criação de produtos que possam atender às exigências
do mercado e ofereçam condições, principalmente,
ao profissional de marcenaria de entregar um
trabalho com um nível superior de qualidade”, afirma.
Foto: divulgação
Foto: divulgação
Turquia construirá
museu de madeira
O projeto ainda está em desenvolvimento, mas o Museu de
Arte Moderna Odunpazari, na cidade de Eskisehir, na Turquia,
deve ser construído com madeira empilhadas de várias dimensões.
A proposta é do escritório japonês Kengo Kuma & Associates,
ainda sem data de conclusão. O novo museu será localizado
no bairro Odunpazari, uma área da cidade caracterizada por ruas
estreitas. A inspiração do escritório japonês veio, tanto em escala
como material, das tradicionais e históricas casas de madeira otomanas, que apresentam balanços nos níveis superiores. Esta linguagem
foi adaptada para a concepção do museu. A intenção é de que a construção se torne um novo espaço cultural de destaque na
paisagem urbana. Um átrio central, construído com blocos de madeira, conectará visualmente todos os níveis e permitirá que a luz
natural permeie o edifício através da claraboia na cobertura.
12 |
www.referenciaindustrial.com.br
Foto: divulgação
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
NOTAS
H.B. Fuller Company
compra Adecol
A H.B. Fuller Company assinou um acordo para aquisição
da companhia de adesivos industriais Adecol, fabricante de
tecnologias de adesivos de alta qualidade no Brasil. A empresa
trabalha em conjunto com seus clientes para desenvolver
soluções adesivas inovadoras e de alta qualidade em hot melt,
reativas e a base de polímeros para empresas nos mercados de
embalagens, conversão e montagem. Sediada em Guarulhos
(SP), a companhia gerou cerca de US$ 40 milhões em receitas
no ano fiscal de 2016. A H.B. Fuller pagou oito vezes esse valor
pelo negócio. “Com esta aquisição, aprimoraremos ainda mais
nossos negócios no Brasil ao fazer parceria com clientes para
produzir novos e melhores bens de consumo duráveis nesta região
dinâmica”, projetou Jim Owens, presidente e CEO da H.B.
Fuller. “A H.B. Fuller tem um foco estratégico em ampliar sua
presença em mercados emergentes. A equipe da Adecol conta
com conhecimento profundo do mercado latino-americano e
capacidades locais de manufatura, que nos permitirão fazer
uma parceria mais próxima aos clientes e crescer no país e em
toda a América Latina. Estamos ansiosos em dar boas-vindas
aos funcionários da Adecol à equipe H.B. Fuller”, concluiu.
Abimci completa
45 anos
A Abimci (Associação da Indústria de Madeira Processada
Mecanicamente) completou em julho 45 anos
de sua fundação. Uma entidade que ao longo desse
tempo acredita na capacidade produtiva, criativa, inovadora
e de superação dos industriais brasileiros. Baseada
nessas premissas, a associação tem atuado em
várias frentes com o objetivo maior de fortalecer a indústria
nacional. Para o presidente da Abimci, José Carlos
Januário, o papel das entidades setoriais é essencial
para o fortalecimento do setor produtivo. “A força do
associativismo é estratégica para o desenvolvimento
das empresas”, afirma. Na avaliação do presidente, o
trabalho que vem sendo desenvolvido nessas mais de
quatro décadas consolidou a representatividade da associação.
“Hoje a entidade é a principal fonte de informações
para organismos governamentais brasileiros e
estrangeiros. Somos referência. Além disso, as demandas
por participação da associação nos mais diversos
eventos de base florestal, por exemplo, cresceram de
maneira expressiva devido à credibilidade conquistada
pela instituição.”
Foto: divulgação
Imagem: divulgação
MT discute madeira
na construção
O Cipem (Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado
do Mato Grosso) realiza entre os dias 18 e 20 de outubro, em Cuiabá (MT), o
1º Florestal Tech. O evento reunirá representantes do setor florestal de Mato Grosso
e de várias partes do país para apresentar e discutir as tendências, inovações e
oportunidades para o setor. Para o presidente do Cipem, José Eduardo Pinto, a
Florestal Tech é uma oportunidade única para o setor de base florestal do Estado. “Teremos em um único lugar formação, informação,
exposição de produtos e um ambiente favorável aos novos negócios. Além disso, é uma oportunidade de mostrarmos o setor sob uma
nova perspectiva para a sociedade mato-grossense, fortalecendo nossa imagem positiva”, garante o empresário. Serão realizados
painéis e debates sobre a tecnologia Woodframe e a Madeira Laminada Colada, com representantes de empresas e pesquisadores da
área, que permitirão a atualização e ampliação do conhecimento dos produtores, identificação de oportunidades e novas possibilidades
de investimento. A programação prevê ainda rodada de negócios entre os participantes.
14 |
www.referenciaindustrial.com.br
Tenha PRECISÃO
na escolha da sua SERRA
Qualidade
e EFICIÊNCIA
a cada CORTE
www.siromat.com.br
Serras COMUNS
pós-uso sem
tratamento
de CROMO
Serras SIROMAT pós-uso
com tratamento
de CROMO,
maior durabilidade e
PRODUTIVIDADE
Rua Querino Zagonel, 951 - Jardim Ouro Preto | São José dos Pinhais - Paraná
siromat@siromat.com.br | 41 3382-1345 | 41 99244 7138
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
NOTAS
Foto: divulgação
Indústria 4.0
é debatida no
Congresso Movergs
Durante o 27º Congresso Movergs, realizado no dia
13 de julho, em Bento Gonçalves (RS), cerca de 500 profissionais
de diversos estados se reuniram para refletir
sobre os desafios da retomada e as expectativas para a
economia no Brasil. Além desses temas, o engenheiro
alemão e especialista na área de produção conectada,
Ernst Esslinger, debateu sobre a chegada da indústria
4.0 na indústria moveleira. Interfaces padronizadas e a
importância da segurança na área de TI foram destacados
por Esslinger como pontos que são motivos de atenção
na implementação da Indústria 4.0 no mundo. Mas
foi positivo quando afirmou que a indústria moveleira é
a que está mais próxima da Indústria 4.0, em determinados
países, se comparada à de outros segmentos. Já
a respeito do Brasil, o palestrante destacou que o investimento
é o principal obstáculo para a implantação da
Indústria 4.0, por conta da crise, os altos custos da instalação
ainda não são viáveis.
Fiep elogia
corte nos juros
A nova queda na taxa básica de juros Selic, definida
no fim de julho, é mais um incentivo importante para a
retomada da atividade econômica no Brasil. A opinião é
do presidente da Fiep (Federação das Indústrias do Paraná),
Edson Campagnolo. Ele ressalta, no entanto, que
o governo federal precisa solucionar seus problemas fiscais
para que a tendência de queda nos juros se sustente
em longo prazo. “O Banco Central conseguiu controlar
a inflação, abrindo margem para mais esta queda nos
juros. É uma medida importante para a retomada do investimento
produtivo e para que a economia recupere
seu dinamismo”, almeja Campagnolo. “Mas, para que
tenhamos espaço para novos cortes e a possibilidade de
manutenção de uma taxa de juros baixa em longo prazo,
é preciso que o governo equacione a questão fiscal, fundamental
para evitar a volta da inflação e para manter a
confiança do mercado. Isso passa pela aprovação da Reforma
da Previdência, que é responsabilidade também
do Congresso Nacional.”
Foto: divulgacão
Foto: divulgação
Masisa vende ativos na
Argentina, Brasil e México
A Masisa, fabricante chilena de painéis de madeira, decidiu vender os ativos
industriais na Argentina, Brasil e México, avaliadas em mais de US$ 500
milhões, para reduzir sua dívida. A empresa anunciou que focará sua atuação
na Região Andina, da América Central, EUA (Estados Unidos da América) e
Canadá, mantendo a capacidade de produção dessas regiões a partir das fábricas
no Chile e Venezuela. “Esta decisão de desinvestimentos representa a
estratégia mais atrativa para os acionistas e é uma importante captura de valor
para melhorar a rentabilidade em longo prazo, reduzir as necessidades de investimento futura e baixar significativamente o nível
de endividamento”, informou a empresa, em nota divulgada à imprensa. Sobre os negócios no Brasil, a Masisa assinalou que recebeu
ofertas e mostras de interesse. A Masisa chegou ao País em 1995 com o MDF importado das fábricas do Chile e Argentina. Em 2001,
inaugurou a fábrica em Ponta Grossa (PR) e, em 2010, em Montenegro (RS), sua segunda fábrica no Brasil.
16 |
www.referenciaindustrial.com.br
8ª FEIRA INTERNACIONAL DA INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA
10 A 13
JULHO
SÃO PAULO EXPO
2018
A FORMÓBILE É A
PRINCIPAL FEIRA
PARA A INDÚSTRIA
MOVELEIRA DA
AMÉRICA LATINA
POR QUE VISITAR?
PRESENÇA DOS PRINCIPAIS PLAYERS
DO MERCADO
SEGMENTAÇÃO EXCLUSIVA PARA FACILITAR
A VISITAÇÃO: MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS,
MATÉRIAS-PRIMAS E INSUMOS, FERRAGENS E
ACESSÓRIOS E COMPONENTES
NOVAS SOLUÇÕES, TENDÊNCIAS E TECNOLOGIAS
DE PONTA PARA O SETOR MOVELEIRO
CONTEÚDO FOCADO EM
QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
A 10 MINUTOS DO AEROPORTO DE
CONGONHAS E DO METRÔ CONCEIÇÃO
Rodovia dos Imigrantes - KM 1,5
MAIS DE 42 MIL APARTAMENTOS DISPONÍVEIS EM
QUASE 500 HOTÉIS ESPALHADOS PELA CIDADE
www.feiraformobile.com.br
/feiraformobile
/canalformobile
/formobile
Promoção e
Organização
Local
Filiada a
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
APLICAÇÃO
GADGET
DE MADEIRA
Foto: divulgação
N
ão nos atrevemos a ir a qualquer
lugar sem os nossos smartphones,
não é mesmo? Pensando nesse
mercado potencial e em plena expansão há
anos, a australiana Mod-Case criou uma alternativa
às capas de plástico: cases maleáveis de
madeira de eucalipto, que servem como apoio
para assistir a vídeos e realizar outras tarefas.
Mais que sustentável, também é uma
iniciativa de filantropia: a cada
capinha vendida, a Mod-Case
planta uma árvore no país que
adquirir o produto.
SOFÁ DE PALETE
U
ma forma de incluir madeira
nos ambientes que
vem ganhando popularidade
é o uso de paletes como estrutura
para sofás. Pela facilidade
de encontrar produtos usados à
venda em metrópoles e empresas,
a pegada da sustentabilidade tem
se tornado popular, com o uso de
peças rústicas. Os modelos mais
comuns de sofás de palete são
aqueles em que as peças são empilhadas
um futon que faz as vezes de assento.
Neste caso, o sofá fica sem encosto e o conforto
fica por conta das almofadas.
Foto: divulgação
18 |
www.referenciaindustrial.com.br
20 a 22 de Setembro de 2017
Curitiba - PR - Brasil
2ª FEIRA DE TRANSFORMAÇÃO, BENEFICIAMENTO,
PRESERVAÇÃO, ENERGIA, BIOMASSA E USO DE MADEIRA
www.lignumbrasil.com.br
19 a 22 de Setembro
2º
2°
www.malinovski.com.br . lignumbrasil@malinovski.com.br . +55 (41) 3049 - 7888 . +55 (41) 999 243 993
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ALTA E BAIXA
ALTA
CONFIANÇA DA CONSTRUÇÃO AVANÇA
EM JULHO
O índice de confiança da construção, da FGV (Fundação Getúlio Vargas), avançou 0,4 ponto
em julho, para 74,6 pontos, retornando ao patamar de março (76,5 pontos), considerando-se
dados ajustados sazonalmente. Assim como no mês passado, a alta em julho decorreu tanto da
avaliação presente das empresas quanto das perspectivas no curto prazo. O índice de situação
atual cresceu 0,5 ponto, para 64,4 pontos, com destaque para o indicador que mede a satisfação
com a situação corrente dos negócios, que avançou 1,4 ponto, para 67,2 pontos, maior nível
desde janeiro (67,4 pontos).
EXPORTAÇÃO DE PAINÉIS CRESCE
Segundo os dados da 37ª edição do Cenários Ibá (Indústria Brasileira de Árvores), o saldo da balança comercial do setor
brasileiro de árvores plantadas atingiu US$ 2,9 bilhões de janeiro a maio de 2017, alta de 4,9% em relação ao mesmo
período do ano passado. No acumulado do ano, o setor registrou um total de exportações de US$ 3,3 bilhões, 3,2% acima
do registrado no mesmo período de 2016. Nesse cenário, as vendas externas de painéis de madeira alcançaram US$ 113
milhões (+25,6%). A América Latina se mantém como principal mercado para o segmento de painéis de madeira, gerando
receita de US$ 62 milhões em 2017, 26,5% a mais do que os US$ 49 milhões de 2016.
IPCA-15 MOSTRA NOVA QUEDA NO PREÇO DE MÓVEIS
Em julho, segundo o Ipca-15 do Ibge (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística), o item mobiliário apresentou deflação
de -0,45%. É a sexta vez consecutiva que o índice recua, deixando o acumulado do ano em -0,60% ante um Ipca-15
geral de 1,44%. Nos últimos 12 meses, para um Ipca geral de 2,78%, mobiliário registra queda de 1,01%. Na análise
regional, em julho, apenas duas capitais não tiveram deflação nos preços dos móveis: Curitiba e Goiânia. Apesar disso, no
acumulado do ano e nos últimos 12 meses, as maiores quedas são em Curitiba, com -3,41% e -5,24%, respectivamente.
BAIXA
INDÚSTRIA MOVELEIRA PAULISTA FECHA
MAIS DE MIL VAGAS DE EMPREGO
A indústria paulista demitiu 9,5 mil trabalhadores em junho, o que representa queda de 0,44%
na comparação com o mês anterior. Os dados são da Pesquisa de Nível de Emprego em âmbito
estadual da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O resultado foi negativo
em 17 setores e quatro permaneceram estáveis. Entre os que tiveram resultado negativo, o
destaque foi o de móveis, com fechamento de 1.118 vagas. As maiores quedas foram registradas
em Botucatu, Santos e Matão.
20 |
www.referenciaindustrial.com.br
BOAS IDEIAS.
O PONTO DE PARTIDA
PARA SEU SUCESSO.
CONFIRA ALGUNS
DOS PALESTRANTES:
RICHARD RYTENBAND
Diretor Executivo e co-fundador da Holding Timos
A Cadeia de Valor do Setor Moveleiro
no Brasil - Perspectivas e Impactos
LUIGI DE VITO
Diretor da Divisão SCM Madeira Machinery
Soluções Tecnológicas para a Indústria
de Movelaria com ênfase na Indústria 4.0
FERNANDO JAEGER
Designer de móveis
Como aproveitar a tecnologia atual para
produzir o autoral, a qualidade e o seriado
na Movelaria?
21 E 22 DE SET
EVENTO GRATUITO- RESERVE ESTA DATA
CAMPUS DA INDÚSTRIA
SISTEMA FIEP
CURITIBA - PR
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA
www.congressomoveleiro.org.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
FRASES
O governo está propondo aumento de
impostos porque o plano de fazer o ajuste
fiscal fracassou por culpa da própria
equipe econômica, que insistiu no corte
de gastos em meio à maior recessão da
história do país e não se preocupou em
criar mecanismos para a retomada do
crescimento econômico
Foto: divulgação
José Velloso, presidente-executivo da Abimaq (Associação Brasileira da
Indústria de Máquinas e Equipamentos)
Se for necessário, vamos aumentar impostos
Henrique Meirelles, Ministro da Fazenda, durante evento em São Paulo (SP)
Isso é uma pegadinha, uma piada, e eu não vim fazer piada.
Estou levando o Brasil a sério
Marcos Pereira, Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, respondendo à acusação de que
recebeu R$ 700 mil em propinas do Grupo JBS
Em relação ao relatório de abril de 2017,
a previsão de crescimento para o Brasil
está agora mais alta em vista do primeiro
trimestre forte, mas a contínua fraqueza
na demanda doméstica e um aumento
na incerteza política será refletido em um
ritmo mais fraco de recuperação
Foto: divulgação
Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI
22 |
www.referenciaindustrial.com.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ENTREVISTA
MARCELO
PRADO
LOCAL DE NASCIMENTO
PLACE OF BIRTH:
27/09/65, Itu (SP)
September 27, 1965, Itu (SP)
FORMAÇÃO PROFISSIONAL
EDUCATION:
Graduação em Economia pela Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas)
BSc. In Economics, State University of Campinas (Unicamp)
CARGO
PROFESSION:
Sócio-diretor do Iemi (Inteligência de Mercado)
Managing Partner of Inteligência de Mercado (Iemi)
Foto: divulgação
Índices concretos
Concrete Indexes
N
úmeros positivos. É isso que a confiança do empresariado
industrial e de construção civil precisa
para voltar a investir no país. É o que destaca
Marcelo Prado, sócio-diretor do Iemi (Inteligência de Mercado),
um dos fornecedores de números sobre a indústria de
transformação. Para o economista, os números positivos dos
últimos dois meses – aliados à alta do PIB (Produto Interno
Bruto) – são a prova concreta de que a recessão perdeu muita
força no primeiro semestre. O terceiro trimestre, avalia ele
em entrevista à REFERÊNCIA INDUSTRIAL, será o primeiro,
em muito tempo, de bonança para os moveleiros.
P
ositive numbers. This is the confidence that industrial
and construction managers need to return to
making investments in the Country. This is what
Marcelo Prado, Managing Partner of Inteligência de Mercado
(Iemi), highlights, as one of the suppliers of numbers on
the manufacturing industry. For the Economist, the positive
numbers over the last two months – coupled with GDP
increases – are proof that the recession has lost a lot of its
strength in the first half. The third quarter, he evaluates in
the REFERÊNCIA Industrial interview, will be a bonanza for
furniture makers, the first in a long time.
24 |
www.referenciaindustrial.com.br
Recentemente participou da Movergs, congresso
voltado ao setor industrial moveleiro. Como avalia hoje
a situação do segmento?
O setor está pegando carona nesse início de retomada
da economia. Os setores de bens duráveis sofrem mais, por
depender de crédito e disponibilidade dos consumidores
– essa foi a tônica dos últimos dois anos, com as famílias
tentando reduzir seu endividamento – há redução do juros
e melhoria dos empregos nos últimos dois meses. Há também
redução da inflação, que ajuda a aumentar o poder de
compra das pessoas. Há um fator ainda que pesa muito, a
construção civil. É muito estimulante para a demanda de
imóveis. É um segmento que ainda não reagiu e não está
ajudando o setor moveleiro. Ainda está no final da lista dos
movimentos que estão em recuperação na crise.
O Iemi avalia que em 2017 o setor industrial moveleiro
tem como sair do vermelho? O que é necessário?
Confiança. Disponibilidade de crédito e dinheiro mais
acessível. Parte dos empréstimos mais baratos já foram
todos tomados esse ano, no mercado mais popular. Aos
poucos, a construção civil está voltando. Independente
da construção civil, a indústria de móveis já está com 4%
acima de empregos do que fechou em 2016, uma melhoria
nítida. Pela primeira vez, em dois anos, a produção mensal
está acima do mesmo período do ano anterior (maio). Maio
foi o primeiro mês em que houve um crescimento de 11%
em relação a abril. A partir do momento que você registra
o fim da recessão na indústria de móveis, a tendência é
continuar melhorando.
Podemos dizer que o período de incerteza já passou?
A incerteza ainda existe, mas já há os sinais de que
estamos saindo. A exportação, aos poucos, também está
reagindo e ampliando o faturamento da indústria local. São
números que começam a mostrar a inflexão da curva. A
tendência é consolidar. Para o terceiro trimestre, temos um
panorama bem mais positivo para a indústria de móveis.
Como o Iemi avalia o PIB positivo no primeiro semestre?
Se olhar para todos os números da economia, estamos
com expectativas positivas para a indústria. Um PIB de
0,7% para a indústria. Ou seja, não é só a agricultura que
vai bem. Apesar de ter tido um desempenho muito bom
na agricultura, deve fechar com pouco mais de um crescimento
de 9% em relação ao PIB. A indústria já tem um
peso bem maior e tem dados positivos. A de transformação
deve chegar em um crescimento de quase 2% esse ano,
You recently participated in Movergs, a Congress aimed
at the Furniture Manufacturing Sector. Today, how
do you see the situation in the Sector?
The Sector is hitching a ride on the beginning of the
upturn. The durable goods sectors suffered the most, by
relying on credit and consumer spending – this was the keynote
of the last two years, with families trying to reduce
their debt – there has been a lowering of interest rates and
improvement in employment, over the past two months.
There is also a reduction in inflation, which helps increase
the population’s purchasing power. There is a factor that
still weighs heavily: building construction. It’s a large stimulant
in the demand in the housing market. It is a segment
that still has not reacted and is not helping the Furniture
Sector. It is at the end of the list of changes necessary
for recovery.
Does Iemi see any way how the furniture industry
can get out of the red in 2017? What is needed?
Confidence. Availability of credit and more accessible
funds. The part of cheaper loans made available for the
year has been used up, the most popular market. Gradually,
building construction is coming back. Regardless of
building construction, employment in the furniture industry
has already increased, at 4% above that than at the end of
2016, a significant improvement.
For the first time in two years, monthly production rose
in the same period as in the previous year (May). May was
the first month in which there was an increase over the
previous month, 11% compared to April. From the moment
you record the end of the recession in the furniture industry,
the trend is for continuing improvement.
É necessário que o
governo taxe a renda,
assim como acontece lá
fora. Se você quer ficar
rico com sua empresa,
socialize-a
AGOSTO | 25
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ENTREVISTA
por exemplo. Quem realmente fica pra trás é a indústria
da construção civil, que esperamos que possa reagir com
a recuperação das famílias, que precisam das condições
adequadas para tais gastos. Móveis, de todos os bens duráveis,
é o que menos se promove. Isso faz com que perca
um pouco a prioridade nessa retomada.
Quais as principais sugestões que podem ser feitas
hoje aos produtores para que haja lucro nos negócios?
A importação não ameaça a indústria de móveis brasileiras,
principalmente na linha de madeira que é 80% do
nosso mercado. Ela é mais competitiva quando se trata de
plástico, metais e outras matérias-primas. No geral, nossa
indústria é bem mais competitiva. Poucos países do mundo
têm madeira e a estrutura que a indústria brasileira tem.
Nossa indústria de reflorestamento é fortíssima. Temos
uma oferta muito rica para desenvolver no Brasil. Com o
câmbio fortalecido, temos possibilidade de exportação
desses produtos. Às vezes, no entanto, não priorizamos
exportação por questões de logística, burocracia e estar
distante dos maiores mercados consumidores. Exportar
não é simples, mas o Brasil tem condições de competir
em qualquer lugar do mundo. Falta, sim, incentivos do
governo que pratica uma política anti inflação com um
câmbio fajutado, como tivemos durante quase todo o
governo do PT, que destrói a indústria. Ajuda a controlar
a inflação, mas prejudica aqueles que empregam muito
mais que uma indústria agrícola, por exemplo. Acaba nos
relegando à produção de commodities.
Sobre o governo que sucedeu o do PT, é possível
indicar acertos?
As decisões foram ótimas, em todos os sentidos: a
política de governo atual dá de 200 mil a zero no PT. O
Independente da
construção civil, a
indústria de móveis
já está com 4% acima
de empregos do que
fechou em 2016
Can we say that the period of uncertainty is over?
Uncertainty still exists, but already there are signs that
we are coming out of the crisis. Little by little, exports are
also reacting and expanding local industry revenue. The
numbers are beginning to show an inflection in the curve.
The trend is to consolidate. For the third quarter, we have a
much more positive outlook for the furniture industry.
How does Iemi see the positive GDP numbers obtained
in the first half?
If you consider all the numbers for the economy, we see
positive expectations for industrial production, with industrial
GDP rising 0.7%. In other words, it's not just the Agricultural
Sector that is growing. Despite very good performance
in agriculture, it should end 2017 with GNP growth
of a little more than 9%. Industrial production has a much
greater weight in GNP and should show positive data. The
transformation industry should have a growth of almost
2% this year, for example. What is really behind is the building
construction industry, which we hope can react with
the recuperation of family income, providing the appropriate
conditions for such spending. Furniture, as a durable
good, is being the least promoted. This leads it to having
the least priority in this recovery.
What are the main suggestions that you can make
today so that furniture producers become profitable?
Imports do not threaten the Brazilian furniture industry,
mainly wood furniture that is 80% of our market. When
it comes to furniture made from plastic, metals and other
raw materials, the market is different. Overall, our industry
is far more competitive. Few countries in the world have
wood and the Brazilian industry has. Our reforestation industry
is very strong and offers a very rich supply to producers
in Brazil. With a weakening exchange rate, we have
a better possibility to export these products. Sometimes,
however, we don’t prioritize exports due to logistics and bureaucracy
issues, and being a part of one of the biggest consumer
markets. Exporting is not simple, but Brazil is able
to compete anywhere in the world. There are problems,
yes, Government incentives aimed at an anti-inflationary
policy and an unreasonable foreign exchange policy, such
as we had for almost the entire PT Government, destroyed
the industry. It helps control inflation, but harms those
who employ many more than the agricultural industry, for
example. It ends up relegating everything to the production
of commodities.
26 |
www.referenciaindustrial.com.br
governo anterior estava com um trem sem maquinista,
prestes a cair no abismo. Não havia outra descrição pra
isso. Não é possível nenhum governo – de esquerda ou de
direita – gastar mais do que arrecada. Quando o governo
vai à bancarrota, ele quebra empresas, famílias e tudo
que vier pela frente. O governo que sucedeu trouxe, na
área econômica, os melhores disponíveis no momento,
que assumiram as rédeas. O presidente tem muito pouco
a ver com isso, a não ser pelo mérito da escolha: deu carta
branca ao formar uma boa equipe. Nesse processo, as
decisões foram tomadas de forma alinhada. Isso corrigiu o
Brasil, embora ainda dependamos de reformas estruturais
que se prolongam desde que saí da faculdade. Para ser
sustentáveis tais mudanças, é necessário continuidade. A
dívida hoje é decrescente.
Como vê os atuais indicadores da economia? Há
otimismo concreto neles?
Há credibilidade nesses indicadores, que abrem um
campo imenso de investimento para o Brasil em infraestrutura
e entrada de capital estrangeiro. Assim, criamos
condições de crescimento para o país. Precisamos, agora,
de uma reforma que priorize a produção industrial: precisamos
de dinheiro barato, subsidiado, assim como acontece
na agricultura, que paga valores muito aquém de outros
setores. É necessário que o governo taxe a renda, assim
como acontece lá fora. Se você quer ficar rico com sua empresa,
socialize-a. Assim, paga menos impostos de renda e
divide sua riqueza com a sociedade. É lógico e é assim nos
EUA (Estados Unidos da América), o mais inteligente em
termos tributários que poderíamos observar.
As to the Government that succeeded the PT, can
you point out any successes?
The decisions that have been taken were correct in
every way: the current Government policy wins out 200
thousand to zero over that of the PT. The previous Government
was a train without an engineer, about to fall into an
abyss. There is no other description for it. It is not possible to
have no Government – to the left or to the right – spending
more than it collects. When the Government goes bankrupt,
it breaks companies, families and everything that comes in
its way. The Government that followed brought in the best
available people at the time to manage the economic area,
who took over the reins.
The President has very little to do with it, except for the
merit of choice: he gave them a free hand to form a good
team. In this process, the decisions were taken in an aligned
way. This corrected Brazil, though this still depends on
structural reforms, which has been the case since I left College.
To sustain such changes, it is necessary to continue.
Government debt today is decreasing.
How do you see the current economic indicators? Do
they reflect concrete evidence for optimism?
There is credibility in these indicators, which opens up a
huge field in Brazil for investments in infrastructure and the
entry of foreign capital. So, we have created conditions for
growth in the Country. But what we now need is a reform to
prioritize industrial production: we need more inexpensive
money, subsidized, as in agriculture, which contributes far
less to government revenue than other sectors. It is necessary
that the Government tax income, the ways it occurs
outside of Brazil. If you want to become rich from your company,
socialize it. However, if you pay less income tax, the
wealth can be split with society. This is logical and is so in
the United States, the smartest in fiscal terms that we can
see.
Não é possível
nenhum governo
gastar mais do
que arrecada
AGOSTO | 27
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
COLUNA ABIMCI
Paulo Pupo
Superintendente da Associação Brasileira da Indústria de
Madeira Processada Mecanicamente
Contato: abimci@abimci.com.br
Foto: divulgação
INDÚSTRIA DA MADEIRA, UM SETOR PUJANTE E EM
CONSTANTE ALERTA
Incertezas econômicas persistirão no segundo semestre de 2017
Q
uando avaliamos somente os números macros do
setor madeireiro, por muitas vezes os mesmos não
nos revelam algumas informações importantes da
rotina das empresas. O resumo das exportações brasileiras de
produtos de madeira no primeiro semestre de 2017, compilado
pela Abimci, nos dá mostras claras que uma avaliação sempre
cuidadosa e mais profunda se faz necessária em todos os
momentos, quando se avalia e se questiona o mercado. Em
especial, o externo.
Ao olharmos os resultados obtidos nos primeiros seis
meses do ano, comparados com o mesmo período em 2016,
vemos uma boa recuperação e aumento do volume exportado
na maioria dos produtos madeireiros, mas isso não se
reflete, em muitos casos, no valor faturado pelas empresas.
A Abimci, inclusive, salienta que apesar desse aumento do
volume exportado, a média de faturamento não aumentou
na mesma proporção no período, mostrando sinais de que
os preços internacionais estão estáveis e em alguns casos
sofreram queda.
Esse aumento do volume exportado também pode ser
explicado pela migração constante de produtos do mercado
interno para o externo, muito em decorrência da situação da
demanda desaquecida da economia nacional. Essa migração
vem acontecendo na maioria dos produtos madeireiros exportados
pelo país, desde 2015, com tendência mais acentuada
a partir do segundo semestre de 2016.
É um reflexo claro da baixa demanda no mercado doméstico
e da demora da recuperação de nossa economia. Em
resumo: não temos ainda muitos motivos para comemorar
e, sim, manter a cautela e olhar constante sobre as transformações
do mercado, trabalhar no planejamento constante
e, a cada dia, tentar ser mais competitivo dentro da gestão
nas empresas.
Seria possível listar aqui uma série de outros fatores
que contribuem para o momento de atenção: da perda de
competitividade diante de outros países à falta de acordos
comerciais, passando pela incerteza econômica e a insegurança
jurídica do país que influenciam diretamente no
volume de negócios. Some-se ainda a questões como custos
operacionais e a enorme e inconsequente burocracia para se
colocar, embarcar e receber um produto via nossos portos.
Apesar das dificuldades enfrentadas com a crise interna
e mudanças no mercado mundial de madeira, a indústria
brasileira está se desenvolvendo de forma competente e
consolidada nos principais mercados do mundo. Estamos
novamente em uma posição de destaque em alguns mercados
importantes e, inclusive, vitórias significativas como a obtida
recentemente em ação da Abimci junto ao governo dos EUA
(Estados Unidos da América) que pediu a revisão da isenção
fiscal para a madeira perfilada de coníferas (Htsus 4409.10.05)
dentro do SGP (Sistema Geral de Preferência) dos EUA. Garantimos
a comercialização desse produto para o mercado
americano sem a incidência de imposto de importação por
mais cinco anos.
Na outra ponta, quando avaliamos alguns indicadores
socioeconômicos do setor, nos deparamos com números estáveis
de mão de obra contratada (somos um setor intensivo
em mão de obra e muito dependente, diante do baixo nível
de tecnologia e automação do setor) que mostra a exposição
de muitas empresas, com alto custo operacional para suas
unidades. Quando falamos de participação do setor na balança
comercial do Brasil, somos responsáveis por uma boa
fatia do lado positivo da nossa economia. Mas, infelizmente,
continuamos a sermos tratados pelo Governo Federal — e por
praticamente todos os governos estaduais — como o patinho
feio do setor produtivo e ambiental. Certamente uma visão
equivocada e tendenciosa por quem está no poder.
Assim, em um momento no qual precisamos estar mais
unidos e fortalecidos, vale lembrar que cada empresa do
setor tem o desafio e papel primordial para fazer com que o
setor avance e consiga terminar o ano com o sentimento de
que é possível encontrar novos caminhos. Somos um setor
pujante com geração de emprego e renda, presente em um
grande número de municípios do país. Onde as indústrias de
madeira se instalam, principalmente em localidades menores,
levam prosperidade econômica e o envolvimento de toda uma
cadeia que começa antes mesmo do plantio florestal, com o
trabalho de pesquisa e desenvolvimento de insumos, além
de contribuir para o equilíbrio social no meio em que atua.
Certamente não teremos um segundo semestre fácil.
As incertezas ainda são muitas. Será preciso trabalhar mais,
planejar melhor e pensar fora da caixa. Prospectar novos mercados,
encontrar outros usos para os produtos, desenvolver
e melhorar aquilo que já fazemos.
28 |
www.referenciaindustrial.com.br
Minístério do
Desenvolvimento Agrário
MÁQUINAS
PROJETADAS PARA
TODO TIPO DE
TERRENO
EMPILHADEIRA
• Capacidade de Carga até 4.000kg
• Altura de Elevação até 5,50 metros
• Versões 4x2 e 4x4”
• Opcional: Cabine Fechada com
Ar-Condicionado
CARREGADEIRA
• Capacidade de Carga até 2.700kg
• Altura de Elevação até 4 metros
• Versões 4x2 e 4x4
• Opcionais: Cabine Fechada com
Ar-Condicionado, Concha e Garra
Hidráulica Central.
Financiamentos:
FINAME
PROGER
Leasing
Alimentos
www.empimaq.ind.br
Rod. SC 340 km 4,7 nº5597 – Dalbérgia – Ibirama – SC.
Fone: (47) 3357-0004
contato@empimaq.ind.br | vendas@empimaq.ind.br
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
30 |
www.referenciaindustrial.com.br
CARGA
PESADA
Fotos: divulgação
HEAVY
LOADS
THE EXPERTISE
GAINED FROM
MORE THAN 30 YEARS’
EXPERIENCE IS THE
KEY TO EMPIMAQ’S
SUCCESS, A COMPANY
SPECIALIZING IN
FORKLIFTS AND CARGO
HANDLING
MACHINES
EXPERTISE DE MAIS DE
30 ANOS É A CHAVE
DO SUCESSO DA
EMPIMAQ, EMPRESA
ESPECIALIZADA EM
MÁQUINAS PARA
MOVIMENTAÇÃO DE
CARGA
AGOSTO | 31
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
O
trabalho com empilhadeiras é parte fundamental
da atuação de uma empresa. O deslocamento
e movimentação de cargas deve ser preciso,
contínuo e ágil. Para isso é necessário um maquinário especializado
por trás: alguém que ofereça produtos de alta
resistência, mas com pós-venda e assistência técnica de
qualidade. Prezando pelo aspecto completo da produção de
empilhadeiras e carregadeiras, a Empimaq consolida uma
história de sucesso que já dura mais de 30 anos.
Localizada no município de Ibirama (SC), na região do
Alto Vale do Itajaí, a Empimaq iniciou as atividades em 1979
como oficina mecânica de tratores, sob o nome de Odorico
de Andrade, fundador da empresa. A partir de 1986, passou
a explorar a compra e venda de tratores usados e, no mesmo
ano, iniciou suas atividades metalúrgicas na fabricação de
equipamentos para movimentação de cargas.
Em 1988, agora com o nome Andrade Comércio de
Tratores, Implementos e Peças, foi vendida a primeira empilhadeira
projetada para trabalhar em todos os tipos de
terrenos, podendo ser acoplada a tratores agrícolas novos ou
usados. Cerca de 20 anos após a fundação, em 2001 o nome
da empresa mudou para Empimaq Empilhadeiras Andrade,
já com a marca registrada Empimaq. Atualmente, conta com
25 colaboradores que executam todas as tarefas, do projeto
até o acabamento, além da reforma de usados. A marca, com
presença em nível nacional, tem máquinas espalhadas por
todo o Brasil e representantes em múltiplos Estados, sempre
buscando maior proximidade junto aos clientes.
Além do setor madeireiro — onde atua desde a coleta
da matéria-prima até a movimentação do produto acabado
W
orking with forklifts is a fundamental part of any
company’s operations. Materials moving and
handling needs to be precise, continuous and
responsive. This requires specialized machinery: products
that provide endurance, but with quality aftermarket service.
Well known for its complete line of truck lifts and forklifts,
Empimaq consolidates a success story that has lasted for
more than 30 years.
Located in Ibirama (SC), in the Alto Vale do Itajaí Region,
Empimaq began its activities in 1979 as a repair shop for
tractors, under the name of Odorico de Andrade, founder of
the Company. Starting in 1986, the Founder began to explore
the buying and selling of used tractors, and later in the same
year, he began metallurgical activities for the manufacture of
materials handling equipment.
In 1988, now with the name Andrade Comércio de Tratores,
“SEMPRE QUE
ENCONTRAMOS
ALGUMA LIMITAÇÃO
OU PRECISAMOS
DE MELHORIA COM
RELAÇÃO AO USO DOS
EQUIPAMENTOS, SOMOS
BEM ASSISTIDOS PELO
CANAL DE
PÓS-VENDAS”
ALEX WELLINGTON,
DA MANOEL
MARCHETTI (SC)
32 |
www.referenciaindustrial.com.br
AS MÁQUINAS SE
ADAPTAM EM VÁRIOS
SEGMENTOS, COMO
O MOVELEIRO,
CONSTRUÇÃO CIVIL
E AGRÍCOLA
— as máquinas da Empimaq se adaptam em vários segmentos,
como o moveleiro, construção civil, agrícola, materiais
de construção, reciclagem e cerâmico, entre outros. Com
uma média de produção anual entre 40 e 50 máquinas, a
Empimaq preza pelo acabamento nos produtos.
“Valorizamos a qualidade, durabilidade, segurança,
agilidade, versatilidade e conforto, além de uma assistência
técnica ágil e peças de reposição de alto nível”, destaca Samuel
de Andrade, gerente industrial da empresa. “Mesmo
com o Brasil passando por esta forte turbulência política e
econômica nos últimos anos, mantivemos a média de produção
e vendas, pois em 2017 buscamos novos mercados e
novas parcerias. Assim, pretendemos fechar bem este ano e
já vislumbrando um crescimento para 2018. Novos projetos
já estão caminhando, seja para o setor de máquinas como
para o de equipamentos. Vamos ampliar ainda mais nossa
atuação”, valoriza.
Desde a criação da empresa, surgiram novos equipamentos
que ampliam a linha de produtos, além de empi-
ODORICO DE
ANDRADE,
FUNDADOR
DA EMPRESA
Implementos e Peças, the first lift designed to work on all types
of terrain was sold, and it could be coupled to new or used
agricultural tractors. In 2001, about 20 years after its founding,
the Company changed its name to Empimaq Empilhadeiras
Andrade, with the Empimaq brand name. It currently has 25
employees who perform all the tasks from design to the final
touches, in addition to the restoration of used machines. The
brand, with a presence at a national level, has machines spread
throughout all of Brazil and representatives in multiple States,
always seeking to become closer to its customers.
In addition to the Forest Products Sector — where it operates
from the handling of the raw material to the finished
product — Empimaq machines are adapted for use in several
segments, such as agricultural and building construction,
furniture making, construction materials, recycling, and ceramic,
amongst others. With an average annual production
of between 40 and 50 machines, Empimaq is well known for
the final touches of its products.
“We value the quality, durability, safety, agility, versatility,
and comfort afforded by our product, as well as providing high
level technical assistance and spare part service,” highlights
Samuel de Andrade, Sales Manager for the Company. “Even
with Brazil going through the intense political and economic
turmoil over the recent years, we have kept up our average
level of production and sales, and in 2017, we are seeking out
new markets and new partnerships. As such, we expect to end
this year on the up side, and our plans for 2018 are calling for
growth. New projects are already well on their way, be they
for the machinery or equipment segments. We will be able to
further expand our activities,” he values.
AGOSTO | 33
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
PRINCIPAL
“A PRODUTIVIDADE DAS
MÁQUINAS EMPIMAQ
DENTRO DE UMA LINHA
DE PRODUÇÃO CONTÍNUA
É BEM SATISFATÓRIA,
PRINCIPALMENTE PELO
FATO DO CUSTO DE PÓS-
VENDAS SER ATRATIVO”
FLÁVIO MORO, DA SENA
MADEIRAS (RS)
lhadeiras e carregadeiras, carregadores frontais, garras
hidráulicas, prolongadores de garfos, transportador florestal
(skidder), plataforma traseira e 3º ponto hidráulico (para tratores
agrícolas). Além da vasta linha de produtos, a empresa
também é especializada em projetos personalizados, como
colocação de garfos e torres em pás carregadeiras e também
sistemas de garras especiais, que facilitam o transporte e o
empilhamento.
Clientes da Empimaq desde sua fundação, a Manoel
Marchetti, de Ibirama (SC), sempre teve um ótimo relacionamento
– e amizade – com a empresa. “Como diz o nosso
diretor-presidente, Ayres Marchetti, os negócios sempre
foram secundários”, cita Alex Wellington, do setor comercial.
“Nós da Manoel Marchetti sempre visamos desenvolver
fornecedores competitivos, com iniciativas inovadoras que
proporcionem maior desempenho em suas atividades. Atualmente,
temos nove empilhadeiras da Empimaq em nosso
parque fabril. Desde a implantação, adaptação, treinamento
e prática diária, temos a certeza de trabalhar com uma
empresa que proporciona qualidade no atendimento e na
execução no processo produtivo. Os efeitos positivos desta
parceria estão presentes nos nossos resultados”, destaca.
Atualmente, a Manoel Marchetti conta com um quadro
de 700 colaboradores, cujo carro-chefe é a fabricação de
portas, trabalhando com mais de 25 mil portas para o mercado
externo e cerca de 30 mil para o interno. Os produtos
também contemplam acessórios para portas, kit porta
Since the creation of the Company, a new generation of
equipment was created, which expanded the product line to
forklifts, loaders, frontend loaders, hydraulic lifts, fork extensions,
forestry transporters (skidders), rear platform lifts,
and 3 point hydraulics (for agricultural tractors). In addition
to the wide range of products, the Company also specializes in
custom designs, such as the placement of forks and extensions
on pallet loaders, and also special jaw systems that facilitate
transport and stacking.
An Empimaq customer since its founding, Manoel Marchetti,
Ibirama (SC), has always had a good relationship
- and friendly - with the Company. “As Ayres Marchetti, our
Managing Director, says, negotiations have always been secondary,”
cites Alex Wellington, from the Sales Department.
“We, at Manoel Marchetti, always aim to develop competitive
suppliers, who present innovative solutions that provide increased
performance in their activities. We currently have nine
Empimaq lifts in our industrial park. From implementation,
adaptation, training and daily use, we are sure that we are
working with a company that provides quality services and
implementation in the production process. The positive effects
of this partnership are shown in our results,” he says.
Currently, Manoel Marchetti has 700 employees on its
payroll, whose flagship is the manufacture of doors, producing
over 25 thousand doors for the foreign market and about 30
thousand for the domestic market. The products also include
doors with accessories, ready to install door kits, as well as
34 |
www.referenciaindustrial.com.br
pronta, edificações pré-fabricadas, carretéis e biomassa.
Mais do que uma relação transparente e de fornecimento
de produtos de qualidade, os efeitos sentidos também
foram econômicos. Apesar de não falar em números, Alex
diz que os resultados são nitidamente positivos. O sucesso
é principalmente na questão de durabilidade das máquinas.
“A Empimaq vem contribuindo, principalmente, no que diz
respeito a robustez, versatilidade e durabilidade de seus
equipamentos”, elogia. “Recomendaríamos a empresa por
seu profissionalismo, além da preocupação em nos atender
bem e de forma rápida.”
O pós-venda e assistência técnica sempre foram prestativos
e rápidos, confirma Alex. “Sempre que encontramos
alguma limitação ou precisamos de melhoria com relação
ao uso dos equipamentos, somos bem assistidos pelo canal
de pós-vendas e recebemos a assistência de profissionais
especializados, que nos passam a segurança de que estamos
trabalhando com uma equipe responsável”, relata.
Com a Sena Madeiras, de São José do Norte (RS), a
Empimaq começou a parceria por meio de indicações, pois
na região já havia clientes utilizando suas empilhadeiras de
forma bem-sucedida. Criada em 1999, a madeireira adquiriu
a primeira empilhadeira no ano seguinte. A máquina era
responsável por toda a movimentação de madeira serrada
antes e depois da secagem, carregando madeira nos caminhões
para expedição.
“Em 2002, iniciamos um projeto de serraria no município
de Rio Grande (RS), quando adquirimos a segunda máquina”,
conta Flávio Moro, sócio-administrador da empresa.
“Com a carregadeira da Empimaq, nós descarregávamos e
abastecíamos a serraria. A produtividade das máquinas da
marca dentro de uma linha de produção contínua é bem satisfatória,
principalmente pelo fato do custo de pós-vendas
ser atrativo. As manutenções são simples de efetuar e a
assistência técnica é rápida e eficiente.”
Todas as intervenções corretivas feitas pela Sena Madeiras
nestes 17 anos sempre foram atendidas prontamente
pela Empimaq, relata Flávio. Com tamanha satisfação, em
2017 adquiriram a terceira máquina, para uma serraria onde
processam 8 mil t (toneladas) de toras mensais. “A demanda
da máquina é levar da saída do gradeamento até a entrada
do túnel de secagem mais de 3 mil m³ (metros cúbicos) de
madeira serrada por mês”, detalha ele, que indica a empresa
para todos os amigos e parceiros. “É com muita satisfação
que realizamos essa parceria de anos com a Empimaq.”
prefabricated buildings, bobbins and biomass.
More than a transparent relationship and delivery of
quality products, the effects are also on the economic side.
Although not talking in numbers, Manoel Marchetti’s Alex says
that the results are clearly positive. The success is mainly as
to the issue of machine durability. “Empimaq equipment has
been contributing, especially as to robustness, versatility and
durability,” he praises. “I would recommend the company for
its professionalism, in addition to its concern with good and
fast service.”
Aftermarket and technical assistance services have
always been helpful and fast, confirms Alex. “Whenever we
find any limitations or improvement that could be made in
respect to the use of the equipment, we are well served by the
aftermarket channel and receive the assistance of specialized
professionals, who provide us with the assurance that we are
working with a responsible team,” he reports.
With the Sena Madeiras, from São José do Norte (RS),
Empimaq began its partnership as a result of recommendations
from others, because in the region, there were already
customers using their lift trucks very successfully. Sena Madeiras
was created in 1999, and the sawmill acquired its first
forklift in the following year. The machine was responsible for
the movement of the sawnwood before and after drying, and
loading the sawnwood on to trucks for shipment.
“In 2002, we initiated a sawmill project in the Municipality
of Rio Grande (RS), when we acquired the second machine,”
says Flávio Moro, Administrative Partner of the Company.
“With the Empimaq lift, we are able to unload the timber
logs and supply the mill. The productivity of the brand named
machines within the continuous production line is quite
satisfactory, mainly because aftermarket costs are attractive.
Maintenance is simple to carry out and the technical support
is fast and efficient.”
All corrective interventions made by Sena Madeiras over
these 17 years were promptly carried out by Empimaq, says
Administrative Partner Flávio. In 2017, being very satisfied
with Empimaq equipment and service, the Company acquired
its third machine for a sawmill, which monthly processes
eight thousand mt of logs. “The machine is used to move the
timber from grading to the entrance of the drying tunnel, more
than 3 thousand m³ of sawnwood per month,” he details,
and recommends Empimaq’s equipment to all friends and
business partners. “It is with great satisfaction that we have
this partnership with Empimaq
AGOSTO | 35
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
36 |
www.referenciaindustrial.com.br
Fotos: divulgação
REVOLUÇÃO
VIRTUAL
Fotos: divulgação
INTERNET REINVENTA E FACILITA
FORMA DE PENSAR A PRODUÇÃO DE
MÓVEIS E PORTAS NO BRASIL
AGOSTO | 37
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
PEÇAS CUSTOMIZADAS SÃO O PONTO FORTE DA MOVE MÓVEL,
QUE INVESTE NO MERCADO SEGMENTADO
A LOJA FÍSICA DA
N
o mundo do empreendimento, existem termos
e definições que se referem às formas de pagamento,
negociações e outras especificações. No
comércio eletrônico, conhecido como e-commerce, as transações
feitas são dos tipos B2C (business to commerce) e
B2B (business to business). A primeira define transações comerciais
entre empresas e consumidor final — por meio do
comércio virtual — geralmente para fins de consumo. Já a
B2B faz referência às transações comerciais entre empresas
— também em ambiente eletrônico — com fins de revenda,
transformação ou o próprio consumo.
Nesse cenário de investimentos em nível nacional e internacional,
o setor moveleiro também agrega valor às suas
marcas ao disponibilizar formas de personalizar e ligar seus
produtos ao consumidor final. Mais que uma mera tendência,
investir nos meios online tem se provado uma necessidade
em tempos de reinvenção do mercado.
PERSONALIZAÇÃO ONLINE
Por dentro de um segmento que cresce a pleno vapor e
liga diretamente a fábrica ao consumidor final, o site Move
Móvel (SP) tem se destacado, desde 2010, como sinônimo
38 |
www.referenciaindustrial.com.br
de personalização moveleira sem precisar sair de casa. A
proposta apresenta benefícios: produção direcionada que já
sai da fábrica vendida, facilidade de interação com clientes
finais, economia na publicidade e, mais importante, fidelização.
“No nosso site, o consumidor monta seu móvel escolhendo
pernas, dimensão e cor”, explica a arquiteta e designer
Moricy Chaim, que cria as peças customizadas. “Após as
escolhas feitas, o cliente nos envia uma mensagem com a
imagem do que havia escolhido e o que gostaria como resultado
final. As imagens são renderizadas em um programa
para então serem coloridas no Photoshop. Após a aprovação
do cliente partimos para a execução.”
Devido ao sucesso atingido com a empreitada, pouco
após dois da criação do site a Move Móvel foi além. Em 2012,
foi criado um e-commerce com os móveis personalizados
mais vendidos. Em 2013, a ferramenta de criação de móveis
foi aprimorada pelo Estúdio Colletivo, permitindo ao usuário
ainda mais controle sobre suas criações.
“Neste ano de 2017, a principal ferramenta de personalização
tem sido o whatsApp”, conta Moricy. “Chega a ser
ainda mais rápido que o Monte Seu Móvel: o cliente faz sua
solicitação, nos informa o que gostaria, a partir daí enviamos
as possibilidades de personalização e orçamentos já na hora.
Assim que decidir pela compra, o móvel é inserido no ícone
Móveis Personalizados do site onde é possível fazer a compra
em até 10 vezes sem acréscimo.”
Nenhuma ideia inovadora surge de repente. Moricy já ti-
MOVE MÓVEL, EM SÃO PAULO (SP)
nha expertise na área há anos, tendo trabalhado com design
de interiores e marcenaria de madeira maciça. Hoje, a Move
Móvel produz cerca de 50 móveis por mês, todos com destino
encomendado. “Buscamos oferecer sempre aos clientes
produtos únicos, já que esse é o grande diferencial da marca”,
ressalta. “Nossos produtos são todos trabalhados em
madeira maciça como eucalipto e teca. Buscamos atender
aos que buscam estilo, acabamentos e dimensões diferentes
do que é oferecido pelo mercado em grande escala. É um
nicho específico que oferece bom retorno.”
AGILIDADE ONLINE
Em 2011, três jovens brasileiros decidiram tomar para si
um desafio: tornar a indústria brasileira de móveis mais ágil
e moderna. Victor Noda e Mário Fernandes criaram a Mobly
e, logo em seguida, chamaram Marcelo Marques, que havia
fundado recentemente a Kanui, de artigos esportivos. Os
três tinham acabado de voltar de um período de estudos dos
EUA (Estados Unidos da América) e queriam replicar modelos
de grandes companhias internacionais.
Para se diferenciar, a empresa optou por investir fortemente
em tecnologia: integrou sistemas de todos os fornecedores
para ter uma entrega mais ágil, além de usar os
dados de compra e navegação dos clientes para criar móveis
exclusivos, todos campeões de venda. A maior síntese disso
é o aplicativo da empresa: com a ferramenta de realidade
aumentada, o app projeta itens em 3D em qualquer cômodo.
Também é possível, após fotografar um objeto, localizar
A LOJA FÍSICA DA MOVE
MÓVEL, EM SÃO PAULO (SP)
COM A FERRAMENTA DE REALIDADE AUMENTADA, O APP DA
MOBLY PROJETA ITENS EM 3D EM QUALQUER CÔMODO
AGOSTO | 39
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPECIAL
opções que têm semelhança com a foto.
Antes de chegar ao tamanho atual, a empresa precisou
resolver um problema que assombra todas as lojas de móveis
no Brasil: logística. Transportar móveis é caro, a montagem
é complexa e o consumidor não consegue acompanhar
o trajeto de seu pedido, que pode demorar até dois meses
para chegar. Por isso, criou sua própria transportadora, a
MoblyLog.
A companhia tem 350 funcionários – a maior parte atua
no atendimento ao cliente e no centro de logística. O plano
é expandir para 700 colaboradores nos próximos dois anos.
Sem revelar o faturamento, garante que cresceu 25% ao ano
entre 2014 e 2016, enquanto a indústria moveleira inicia sua
recuperação em 2017, após longos três anos de queda. No
segundo semestre deste ano, a Mobly pretende abrir sua primeira
loja física, em São Paulo, que contará com produtos
prontos para venda.
“Queremos que o consumidor saiba que irá encontrar
o que procura no nosso site”, diz Marcelo Marques, um dos
donos da empresa. O grande número de produtos se tornou
um dos maiores diferenciais da marca. Ela tem mais de 185
mil produtos diferentes, feitos por 600 fornecedores. São
mais de 2.000 lançamentos por semana.
KIT PORTA PRONTA ONLINE
A Pormade Portas, fundada em 1939 na cidade de União
da Vitória (PR), contabiliza ser responsável pela produção
de 15% das portas feitas em território nacional. Em 2017, no
entanto, decidiu abranger ainda mais a sua trajetória com
uma inovação tecnológica: a venda online do kit porta pronta.
O cliente que acessa o portal online tem diversas maneiras
de entrar em contato com os atendentes da Pormade,
como pelo chat virtual, e-mail, whatsapp e Facebook. "Nós
precisávamos chegar ao consumidor e nas pequenas obras.
E o momento chegou", comemora o diretor-presidente da
Pormade, Claudio Zini.
No seu novo site, a empresa atende os clientes em tempo
real na loja online. A porta pronta, por exemplo, chega na
casa do cliente em, no máximo, 20 dias úteis. "É um grande
avanço para a Pormade”, afirma a diretora de marketing da
empresa, Beatriz Bolbuck. “Se a pessoa tiver alguma dúvida,
simula a compra no cartão de crédito, recebe o retorno do
nosso pessoal e vem retirar o produto aqui na loja.”
No ar desde abril, o site oferece inúmeras opções de escolha
dentro das peças produzidas pela Pormade. "O cliente
pode escolher a porta pronta com as medidas que quiser”,
destaca. Segundo a analista de e-commerce da empresa,
Bianca Venturin da Costa, também há a opção de escolher
produtos avulsos, como folhas de porta, jogo de batente,
guarnições e rodapés, entre outros.
NO MOVELARIA ONLINE, O CONSUMIDOR PODE VISUALIZAR
COMO OS MÓVEIS FICARÃO EM SEU PRÓPRIO ESPAÇO
NO DECORADORNET, CADEIA PRODUTIVA, PROFISSIONAIS
E CONSUMIDOR FINAL PODEM MANTER DIÁLOGO PARA
ENCOMENDAS ONLINE
40 |
www.referenciaindustrial.com.br
INTEGRANDO PRODUTOR E CONSUMIDOR
Buscando inovar e democratizar o mercado de decoração
de móveis no Brasil, a arquiteta Mariana Albuquerque e
o engenheiro Guilherme Ommundsen fundaram o Decoradornet,
primeira plataforma de atendimento online a projetos
de decoração no Brasil. O site foi criado com tecnologia
avançada que facilita todo o processo do projeto, sendo realizado
totalmente online e reduz prazos e custos para todos
os envolvidos.
Os sócios perceberam que, cada vez mais, os brasileiros
queriam contar com um serviço de decoração profissional,
mas nem todos poderiam arcar com os custos de uma
empresa tradicional. Para atingir esse público, criaram a
plataforma com investimento próprio de R$ 450 mil. A solução
oferece para os clientes a oportunidade de escolher
designers de interior a partir do estilo, através de afinidades.
“Buscamos criar uma plataforma simples e intuitiva para
otimizar os processos e criar uma experiência para o cliente.
Além disso, nosso investimento nos proporcionou um sistema
que reduz os custos, ponto que reflete diretamente na
democratização do serviço”, aponta Mariana.
Para a cadeia produtiva, o Decoradornet oferece a oportunidade
de divulgar suas peças e ampliar a cartela de clientes,
de maneira fácil e prática a um custo fixo mensal. “Cliente
e profissional podem manter contato e trocar ideias sobre
o projeto em tempo real”, explica Guilherme.
PERSONALIZAÇÃO DE MÓVEIS E
AMBIENTES INTEGRADA
A Movelaria On Line chegou em 2013 ao mercado com
a promessa de facilitar a compra on-line de móveis, além
de oferecer aos consumidores a opção de personalizar ambientes
da casa. Atualmente, a operação atende a todo o
território nacional com linhas de produtos de marcas como
Tramontina, Roncali e Barka, entre outras.
Ao acessar a Movelaria On Line, o consumidor tem acesso
a mais de 1.000 produtos e diversas sugestões de móveis
de madeira para todos os tipos de ambientes. “O consumidor
pode fazer a escolha por produtos a partir de aspectos que
levem em conta funcionalidade e design”, explica o idealizador
e diretor executivo, Rosandré Giacomello. “Há ainda a
opção do recurso Monte do Seu Jeito, em que o consumidor
pode alterar cor e tamanho dos produtos ou acessórios e visualizar
o ambiente em diferentes ângulos. Além disso, pode
trocar a cor da parede e do piso, a fim de visualizar como os
móveis ficarão em seu próprio espaço.”
Rosandré acrescenta que a Movelaria On Line possui
vantagens especiais para arquitetos e designers de interiores,
que podem tornar-se parceiros da loja. O público-alvo da
empresa é composto por homens e mulheres da classe C+, B
e A, de 25 a 55 anos, que utilizam a internet e que já tiveram
experiências de compras online anteriores.
MÁQUINA COM
QUALIDADE
E TECNOLOGIA
QUE IRÁ TE
SURPREENDER
www.gruporazi.com.br
MAIOR
PRODUTIVIDADE
AGREGANDO
VALOR À MADEIRA
MAIS
ECONOMIA
COMPACT I
A serra circular refiladeira COMPACT, é
ideal para os trabalhos mais pesados:
• Diâmetro da Serra: 400mm
• Altura Máxima de Corte: 120mm
• Rotação do Eixo da Serra:
4000r/min
• Comprimento Mínimo da Peça:
300mm
• Passagem interna lateral: 535mm
• Velocidade de Avanço: 6-25m/min
• Potência do Motor da Serra: 14,5CV
• Potência Total: 16,5CV
COMPACT
A serra circular refiladeira COMPACT,
é ideal para todas as situações:
• Diâmetro da Serra: 305mm
• Altura Máxima de Corte: 85mm
• Rotação do Eixo da Serra:
4000r/min
• Comprimento Mínimo da Peça:
250mm
• Passagem interna lateral: 360mm
• Velocidade de Avanço: 12-22m/min
• Potência do Motor da Serra: 10CV
• Potência Total: 12,5CV
4005-9559 | 31.3514-6372
vendas@gruporazi.com.br
GRUPORAZI.COM.BR
RAZI É
GARANTIA
ECONOMIA
CERTA
47.3357-9258 | 47.3357-2666
comercial@alcamaquinas.com.br
ALCAMAQUINAS.COM.BR
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MADEIRA TRATADA
GESTÃO
SUSTENTÁVEL
Fotos: divulgação
42 |
www.referenciaindustrial.com.br
PREFEITURA DE PIRACICABA (SP) INVESTIRÁ R$
460 MIL EM MADEIRA TRATADA PARA PONTOS
DE ÔNIBUS
AS ESTAÇÕES
DE CONEXÃO
CONTARÃO COM
BANCOS EM MADEIRA
TRATADA DE PINUS,
CUJA ESTRUTURA
DE FIXAÇÃO É
INCORPORADA AO
EQUIPAMENTO
AGOSTO | 43
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
MADEIRA TRATADA
A
Prefeitura de Piracicaba (SP) abriu, em julho,
uma licitação para contratar uma empresa que
executará a reforma de 50 pontos de ônibus
com alta concentração de passageiros e passagens de linhas.
O investimento para restauração das chamadas estações
de conexão é estimado em R$ 460 mil e a previsão
é de que os serviços comecem a ser executados no final
deste ano, todos utilizando a madeira tratada de pinus
como principal matéria-prima.
“Estamos implantando os abrigos previstos no projeto
dos corredores de ônibus e temos uma licitação em
andamento, com previsão de encerramento em 30 dias,
para a colocação de pontos de bairro, que são aqueles
menores”, explica o secretário municipal de Trânsito e
Transportes, Jorge Kobayashi. “Com essa nova licitação
pra reforma das estações, vamos melhorar muito as condições
de espera dos nossos passageiros.”
O tamanho das estações de conexão varia de 5 a 10 m
(metros) de comprimento por 2,40 m de profundidade,
com bancos em madeira tratada de pinus, cuja estrutura
de fixação é incorporada ao equipamento. Segundo
edital, eles passarão por limpeza, pintura e substituição
de peças danificadas. Eles também devem receber nova
comunicação visual.
DE ACORDO COM
O EDITAL, A PARTIR
DA EMISSÃO
DA ORDEM DE
SERVIÇO, A EMPRESA
CONTRATADA TERÁ
12 MESES PARA
CONCLUIR AS
REFORMAS
PONTOS DE ÔNIBUS DE MADEIRA
JÁ SÃO CASE DE SUCESSO EM MACEIÓ
Os pontos de ônibus de madeira tratada já são
uma alternativa bem sucedida há algum tempo
no país. Maceió (AL) já possui seu case de sucesso.
A prefeitura instalou, em 2015, nove pontos na extensão
da orla de Ponta Verde. A implantação dos
abrigos foi uma proposta sustentável e mais adequada
ao local, pois a madeira é mais resistente à
maresia. Maiores que os anteriores, eles possuem
uma área coberta de 10 m² (metros quadrados) e
contam com assentos mais confortáveis, compostos
por uma base lisa de madeira.
“Os abrigos foram construídos com eucalipto
tratado, uma madeira ecológica e que possui garantia
de dez anos. Também utilizamos uma telha
ecologicamente correta, mais leve e resistente”,
explica o coordenador de Projetos de Transportes,
Leônidas Calheiros.
44 |
www.referenciaindustrial.com.br
As empresas interessadas no produto estão em fase
de disputa do certame. Elas deverão realizar visita técnica
nos locais onde serão executados os serviços, de forma
que tenham conhecimento pleno das condições técnicas
para a sua efetiva realização, até sete dias antes da data
marcada para entrega dos envelopes da concorrência pública.
Do total dos abrigos, 31 encontram-se estocados
na sede da Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito
e Transportes), na avenida Luciano Guidotti, de onde deverão
ser retirados pela empresa vencedora. Os demais
estão instalados em pontos de parada na área urbana.
Após os serviços de manutenção devem ser montados e
instalados em local a ser indicado pelo Departamento de
Transportes Públicos.
Segundo a Semuttran, Piracicaba tem hoje 2.507
pontos de ônibus. Desse total, 922 possuem cobertura.
Outros 300 devem receber abrigos nos próximos meses.
O recurso que será investido provém do Fundo Municipal
de Transporte. De acordo com o edital, a partir da emissão
da ordem de serviço, a empresa contratada terá 12
meses para concluir as reformas. O cronograma prevê
entregas mensais de quatro ou cinco estações reformadas,
de acordo com o mês de execução.
“COM ESSA NOVA
LICITAÇÃO PRA
REFORMA DAS
ESTAÇÕES, VAMOS
MELHORAR MUITO
AS CONDIÇÕES DE
ESPERA DOS NOSSOS
PASSAGEIROS”
JORGE KOBAYASHI, SECRETÁRIO
MUNICIPAL DE TRÂNSITO E
TRANSPORTES
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
INDÚSTRIA
O
FUTURO
BATE À
PORTA
Fotos: divulgação
INDÚSTRIA 4.0 É
UMA REALIDADE NA
EUROPA E AMÉRICA
DO NORTE COM
AUTOMATIZAÇÃO
E PRODUTOS
POLIVALENTES DE
MADEIRA
46 |
www.referenciaindustrial.com.br
Fotos: divulgação
AGOSTO | 47
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
INDÚSTRIA
T
ivemos três revoluções industriais no passado. A invenção
do motor a vapor conduziu à primeira, enquanto
a segunda se deu com a implementação de
energia elétrica e linhas de montagem no início do século 20.
A partir disso, veio a terceira: o uso de eletrônicos, TI (tecnologia
da informação) e robôs para automatizar ainda mais
a produção. Agora, a tecnologia de ponta está novamente
entrando em uma mudança drástica. A quarta Revolução
Industrial – ou Indústria 4.0 – é alimentada pela necessidade
de recuperar a parcela de fabricação perdida em regiões
com baixos salários na Ásia e América do Sul. A Europa está
impulsionando o desenvolvimento em uma combinação de
financiamento da indústria e do governo.
A Indústria 4.0 já está em andamento para o setor industrial
madeireiro: as previsões são que o ambiente físico
seja perfeitamente integrado à rede de informação. A internet
está combinando processos, sistemas e máquinas inteligentes
para formar uma rede sofisticada. As publicações
referem-se à IOT (Internet das Coisas, em português) e à IOS
(Internet dos Serviços). As empresas estão implementando
softwares de fabricação cada vez mais sofisticados: por
exemplo, já é possível processar pedidos de móveis e, por
meio de tecnologias de automação, produzi-los em qualquer
lugar do mundo.
Com alguns cliques, as ordens de compra são lançadas
para fornecedores e as de trabalho são transmitidas ao
chão de fábrica, fornecendo informações em linguagem
de máquina para a produção. O plano de corte necessário,
transmitido através de programas CNC (Comando Númerico
Computadorizado) está quase sempre disponível para as
máquinas produzidas atualmente. Porém, por incrível que
pareça, isso ainda é considerado parte da terceira Revolução
Industrial. Para entrar na nova tecnologia, primeiro você
precisa construir bases sólidas implementando a tecnologia
acima.
WOOD-SKIN: A PELE POLIVALENTE
FEITA DE MADEIRA
Um problema comum: criar formas delicadas e complexas
de madeira compensada. Tal prática pode deixar de ser
uma problema em breve, devido ao estúdio de design milanês
MammaFotogramma. O estúdio criou a Wood-Skin, espécie
de madeira flexível composta por partes triangulares
de compensado.
A pele de madeira foi concebida para uma competição
de design chamada Autoprogettazione 2.0, que o estúdio
participou. Inspirados pelo potencial que o novo material
apresentava, o estúdio aplicou-o em uma parede de escaladas
de uma academia em Montreal (Canadá), projeto em
que estavam trabalhando. Perceberam, então, que havia um
longo caminho pela frente: a técnica precisava ser aprimorada.
Para isso, Giulio Masotti e Gianluca Lo Presti se mudaram
para Montreal, para que pudessem experimentar diferentes
materiais e componentes visando aperfeiçoar a
técnica. O resultado é uma chapa de compensado formada
por uma série de triângulos presos por uma malha vinílica.
“Estávamos pesquisando uma solução que nos permitisse
criar formas complexas” alerta Masotti. “O que criamos é
uma pele que permite nos concentrarmos na estrutura que
se adapta a ela, dando ao construtor total controle, podendo
mudar as formas a qualquer momento durante o processo
de construção.”
“GRAÇAS ÀS NOVAS
TECNOLOGIAS DA
INDÚSTRIA 4.0, AS
ESTRUTURAS ESTÃO
FICANDO MUITO
PARECIDAS COM NOSSOS
PRÓPRIOS CORPOS”
AFIRMA MASOTTI
48 |
www.referenciaindustrial.com.br
O projeto da Woodskin está sendo patenteado e o grupo
está ansioso para continuar desenvolvendo o material. A
equipe iniciou uma colaboração com a Biffi carpintaria, em
Milão; eles esperam descobrir outros usos possíveis para o
material, por exemplo em revestimentos e paredes. “Graças
às novas tecnologias da Indústria 4.0, as estruturas estão ficando
muito parecidas com nossos próprios corpos”, afirma
Masotti. “A Wood-Skin é simplesmente um modo conveniente
e inovador de tornar isso visível.”
PRODUÇÃO AUTOMATIZADA ALEMÃ
Especialistas alemães estão dando um passo além na
construção das plantas fabris interligadas. Pesquisadores
AS PLANTAS DE PRODUÇÃO
DE MÓVEIS DE ALTA
TECNOLOGIA CONCEITUAIS,
ELABORADAS PELA
SCHOPFLOCH,
INCORPORARAM
INÚMEROS COMPONENTES
QUE O PRODUTO EXIGE
PARA ATENDER AOS
PADRÕES MAIS RIGOROSOS
Telefone: (42) 3122 - 5500
Celular: (42) 98824 - 6983
Celular: (42) 99926 - 4349
Email: vendas@twbrazil.com.br
PICADORES E MÁQUINAS
PARA SERRARIAS
CONHEÇA OUTROS PRODUTOS
DA NOSSA LINHA
Descascador de toras
Carro porta toras
Serra fita
Destopador
Serra circular
Ventilador de alumínio
para estufa de secagem
Rua Anna Scremin, 495. Distrito Industrial.
Ponta Grossa/PR - CEP 84043-465
TRELIÇAS
www.metalcava.com.br
vendas@metalcava.com.br
Rua Paulo Alves do Nascimento, S/N
Pioneiros- Lontras/SC
(47) 3523-9999
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
INDÚSTRIA
da empresa Schopfloch, parceira da Homag, estão ativos em
projetos de pesquisa que geram backup de dados, uma vez
que esse é um assunto importante à medida que as redes em
produção crescem.
As plantas de produção de móveis de alta tecnologia conceituais,
elaboradas pela Schopfloch para a Feira Ligna deste
ano, que aconteceu na Alemanha, incorporaram inúmeros
componentes que o produto exige ao longo da cadeia de processo
para produzir móveis personalizados e de alta qualidade
para atender aos padrões mais rigorosos.
Um deles é o Profi KAL 610, processador de borda com
um sistema de circulação sem precedentes. O coração da
planta fabril foi demonstrado para produzir peças de cozinha
em uma variedade de dimensões, cores e materiais. O Kal 610
oferece manuseio de peças totalmente automatizado, com
um nível impressionante de desempenho, velocidade e eficiência.
Outro destaque e interligado ao KAL 610, o ABF 600 é
uma máquina CNC com alimentação robótica, usada para processar
as frentes e garantir que os elementos mais delicados
dos móveis sejam tratados com cuidado. O ABF 600 completa
o processamento de forma profissional e eficiente, independentemente
de as frentes serem perfuradas ou inseridas.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA E COMUNICAÇÃO
DO CAMPO FABRIL
A eficiência energética é uma solução sustentável que,
além de se economizar energia devido ao uso de baterias que
podem durar até sete anos, ainda se economiza na aquisição
de materiais. No momento, a questão é, principalmente, criar
a tecnologia da informação necessária para a Indústria 4.0.
Para isso, os especialistas estão testando diversos métodos
para emprestar inteligência aos produtos sendo fabricados.
Duas opções em potencial são os códigos de resposta rápida
(códigos QR) e os Rfid (chips de identificação por rádio frequência,
em português).
Estes meios de comunicação são somente uma parte
dos assim chamados Cpps (Sistemas de Produção Ciberfísicos),
que nada mais são que uma rede de produção na qual
as máquinas inteligentes, os sistemas de armazenamento e
os recursos de operação, autonomamente, trocam informações
e, se necessário, disparam ações. A comunicação entre
máquinas e produtos requer protocolos de comunicação completamente
novos, porque não é mais uma simples questão
de transmissão de dados.
Os novos protocolos terão de ser capazes de descrever
os dados de forma que sejam legíveis para as máquinas. Isso
permitirá que outras máquinas e sistemas realizem ações, baseados
nesta informação. Tecnologias semânticas como estas
são essenciais para garantir a interoperabilidade de cada um
dos sistemas. Mesmo hoje, o Cpps está sendo testado em fábricas
experimentais.
Nos esforços para reduzir a complexidade, os pesquisadores
estão projetando sistemas modulares de produção. Assim
eles podem ampliar a fábrica aos poucos, adicionando componentes
individuais, conforme necessário. Outra vantagem
é que as falhas podem ser localizadas e corrigidas mais facilmente.
A INDÚSTRIA 4.0 JÁ ESTÁ
EM ANDAMENTO PARA
O SETOR INDUSTRIAL
MADEIREIRO: PREVÊ-SE
QUE O AMBIENTE FÍSICO
SEJA PERFEITAMENTE
INTEGRADO COM A REDE
DE INFORMAÇÃO
50 |
www.referenciaindustrial.com.br
5
CARACTERÍSTICAS
DA INDÚSTRIA 4.0
EXISTEM CINCO PRINCÍPIOS QUE
CARACTERIZAM A INDÚSTRIA 4.0:
Interoperabilidade: equipamentos, ferramentas de
software, peças de trabalho e humanos são conectados em
rede e se comunicarão entre si. Os protocolos de comunicação
padrão são essenciais.
Virtualização: os processos de fabricação são replicados
e vinculados a modelos e simulações virtuais.
Descentralização: permite a tomada de decisão localizada
para tarefas de rotina. Somente problemas críticos,
como falha na máquina, são delegados em níveis mais altos.
Capacidade em tempo real: permite que a planta reaja
imediatamente à falha do equipamento e encaminhe novamente
as ordens de produção restantes.
Orientação do serviço: todos os serviços das empresas,
sistemas e funcionários, são refletidos e armazenados
na internet e, se necessário, podem ser utilizados internamente
e externamente.
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
QUÍMICA NA MADEIRA
EDIFÍCIOS ALTOS DE
MADEIRA
Fotos: divulgação
HÁ DESAFIOS TECNOLÓGICOS IMPORTANTES EM PROJETOS PARA CONSTRUÇÃO
DE EDIFÍCIOS ALTOS DE MADEIRA, COM GRANDE POTENCIAL BRASILEIRO NESTE
SEGMENTO DO MERCADO DE CONSTRUÇÃO
E
m entrevista recente à REFERÊNCIA INDUSTRIAL,
o engenheiro Joseph Gulden, diretor de projetos da
norte-americana DeSimone e especialista em edifícios
de madeira, aborda desenvolvimentos tecnológicos recentes
no setor. Fala também das oportunidades de mercado
para esse tipo de construção em diversos países e no Brasil,
em particular.
Para Gulden, as construções em madeira têm vantagens
muitas vezes imbatíveis. Por exemplo, a rapidez na obra com
menores exigências em termos de fundações. “Os impactos
ambientais são, contudo, os mais importantes. O material é
naturalmente renovável e estoca o carbono. É também excelente
isolante térmico”, destacou.
Nos EUA (Estados Unidos da América), afirma o especialista,
a legislação ainda não acompanha o desenvolvimento
tecnológico do setor madeireiro. Persiste o temor ao risco de
incêndio, por isso o código local da construção não permite
projetos de edificações com mais de cinco andares. Por outro
lado, na avaliação de Gulden, o Brasil é um país com ampla
aptidão florestal. Por isso, construir em madeira no país é boa
oportunidade, que também implica em algumas necessidades.
“Madeira exige mais atenção a aspectos de impermeabilização,
resistência à decomposição e ao fogo. A comunidade
brasileira de projetos deve abraçar a construção de edifícios
altos em madeira”, ressaltou.
Soluções à mão: no Brasil, a Montana Química disponibiliza
produtos e serviços que contribuem para maior segurança
nos projetos construtivos em madeira. Casos, por exemplo,
dos preservativos químicos para proteção contra fungos e
insetos xilófagos Osmose K33 e MOQ OX 50, e o inovador retardante
de chamas Osmoguard FR 100, que promove a proteção
passiva da madeira em situações de incêndio.
Embora ainda em pequeno número, existem edificações
altas construídas em madeira no Brasil. Casos, por exemplo,
de um edifício com estrutura em madeira tratada da empresa
Tecverde, construído na cidade de Araucária (PR), região metropolitana
de Curitiba, e de um shopping center em Fortaleza
(CE), projetado pelo engenheiro Alan Dias, da Carpinteria. A
parte interna de uma edificação é onde são maiores as exigências
de segurança, mesmo porque teria pouca eficácia aplicar
52 |
www.referenciaindustrial.com.br
O RETARDANTE DE CHAMAS
AMPLIA DE 2 PARA 20
MINUTOS O TEMPO DE
SAÍDA DAS PESSOAS EM
AMBIENTES CONTENDO
ACABAMENTO EM MADEIRA
um retardante de fogo na parte externa. Em uma fachada,
existe o risco do produto ser liberado da madeira com as chuvas.
O retardante de chamas inibe a liberação de fumaça e retarda
a propagação do fogo, dando o tempo necessário aos
usuários para sair com segurança do imóvel. Na hipótese de
um incêndio começar a partir dos andares mais baixos, estaria
cortada qualquer rota de fuga caso não houvesse a aplicação
preventiva de um produto retardante.
O retardante de chamas amplia de 2 para 20 minutos o
tempo de saída das pessoas em ambientes contendo acabamento
em madeira. O Osmoguard FR-100 da Montana passou
por ensaios no Laboratório de Segurança ao Fogo do IPT, realizados
de acordo com a Instrução Técnica número 10 do Corpo
de Bombeiros do Estado de São Paulo. Com os resultados
obtidos, o produto alcançou a classificação II-A, logo abaixo
da categoria dos materiais considerados incombustíveis como
cimento, ferro, rochas e cerâmicas, entre outros (normas NBR
9442 e Astm E662), atendendo às condições mais agressivas
de uso e sob maior grau de risco ao fogo.
Igualmente importante para a segurança e durabilidade
da madeira em uso numa edificação é o tratamento preservativo
em autoclave. É fundamental observar os termos da
norma NBR 16143/13, da Abnt (Associação Brasileira de Normas
Técnicas): Preservação de Madeiras - Sistema de Categorias
de Uso. A norma indica níveis de retenção e proteção,
com preservativo químico Osmose K33 ou MOQ OX 50, dependendo
da finalidade de uso da peça. Peças estruturais externas,
expostas ao intemperismo e em contato com o solo,
exigem maior proteção. Hoje, muitas construções de grande
porte têm estruturas de madeira assentadas em alvenaria,
sem contato direto com o solo. É uma estratégia do projetista
para a durabilidade do conjunto. Há também possibilidades
de materiais de qualidade e padronização industrial,
como o MLC, a madeira laminada colada.
No caso brasileiro deve-se pensar, antes de tudo, em
projetos de casas de madeira que poderão atender setores
mais amplos da população. Entretanto, falta ainda maior
aprofundamento na formação de profissionais voltados ao
uso da madeira e no desenvolvimento de seus produtos.
A PARTE INTERNA DE UMA
EDIFICAÇÃO É ONDE SÃO MAIORES
AS EXIGÊNCIAS DE SEGURANÇA,
MESMO PORQUE TERIA POUCA
EFICÁCIA APLICAR UM RETARDANTE
DE FOGO NA PARTE EXTERNA
AUTORES:
JACKSON VIDAL,
GILMAR SOARES SILVA
E MARILUZ FERNANDEZ NATALE
MONTANA QUÍMICA S.A.
AGOSTO | 53
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
ANÁLISE DA
VIABILIDADE DE
INVESTIMENTO DE UM
NOVO SISTEMA DE
PRODUÇÃO EM UMA
FÁBRICA DE MÓVEIS
SOB MEDIDA
Fotos: divulgação
CAMILA DOMINGUINI
DE SOUZA
Administração de Empresas –
Udesc (Universidade do Extremo
Sul Catarinense)
RESUMO
O
setor moveleiro vem passando por uma boa fase e
pensando nisso, a empresa em questão decidiu fazer
investimento em um novo sistema de produção.
A automação industrial trata-se dos processos de produção
realizado por máquinas, com o apoio de programas computadorizados,
controlados por pessoas. Já o investimento é a
aplicação de um capital em um determinado projeto, do qual
seus retornos e benefícios serão observados no futuro. O objetivo
deste trabalho foi verificar o retorno sobre o investimento
em automação do processo produtivo em uma fábrica de móveis
sob medida, localizada na região sul de Santa Catarina. A
metodologia quanto aos fins pode ser caracterizada como estudo
de caso e quanto aos meios de investigação, a pesquisa
foi bibliográfica, documental, entrevista e estudos estatísticos
das séries temporais. Os documentos analisados para a realização
da pesquisa foram orçamentos de máquinas adquiridas,
relatórios atuais de faturamento, despesas e saldo de caixa, e a
entrevista realizada com o responsável pela empresa, relatando
seu histórico. Após realização dos cálculos, o índice de Valor
Presente Líquido se apresentou positivo, o payback é de quatro
meses e a TIR (Taxa Interna de Retorno) teve resultado economicamente
atrativo. Porém, a empresa precisa de cuidado no
setor financeiro, por apresentar uma grande variação de saldo
de caixa mensal.
54 |
www.referenciaindustrial.com.br
INTRODUÇÃO
Não se sabe ao certo como ou quando surgiu o primeiro
móvel, mas pode-se afirmar que os móveis surgiram devido à
necessidade do homem, aos seus costumes e cultura. No passado,
estes eram produzidos apenas por madeira maciça e de
forma artesanal. O modelo e a qualidade das peças eram relativamente
ligados à experiência e habilidade do artesão que a
produzia, desta forma, eram produzidos por cada artesão, de
maneira diferente, peças para mesma utilização. Esta habilidade
de fabricação de móveis era muito comum entre os povos da
Europa. (Marion Filho; Bacha, 1998)
No ano de 1836 a produção de móveis se iniciava no Brasil,
quando Michel Thonet fabricou os primeiros móveis de madeira
compensada. Anos depois, em 1890, começou a produção de
móveis em escala no Brasil, mais especificamente no estado do
Rio de Janeiro. Em seguida a produção de móveis avança ao território
nacional, principalmente ao sul e sudeste (Sebrae, 2013).
Os móveis têm grande importância na sociedade e na vida
do ser humano. Com o passar dos tempos e variação de cultura,
costumes, eles vão ganhando diferentes formatos, modelos e
utilidades. Como função básica, são usados para por e guardar
objetos, utensílios, diversidade de coisas (Ex: mesas, armários,
estantes) e também para as pessoas sentarem, se acomodarem,
dormirem (Ex: cadeiras, camas, sofás). Existem móveis
dos mais variados design e valores, que são consumidos por
pessoas de diferentes posições sociais, tornando os móveis
além de básicos no dia a dia, também alvo do desejo consumista
(Silva, 2013).
O setor moveleiro vem passando por uma boa fase. Em
2012 apresentou resultados satisfatórios e em 2013 prevê um
crescimento ainda maior. O relatório produzido pelo Iemi (Instituto
de Estudos e Marketing Industrial), em parceria com a
Movergs (Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio
Grande do Sul), prevê um aumento na produção de 5,5% para
este setor em 2013. Ivo Cansan, presidente da Movergs, acredita
que, com a construção civil em alta e a facilidade de crédito
para a compra de móveis e imóveis, o setor pode crescer mais
do que o esperado (Quadros, 2013).
Tendo em vista estes indicadores, a empresa precisa estar
preparada para aproveitar as oportunidades do mercado, aumentar
a produção e ir em busca de um maior faturamento.
Diante do exposto, o objetivo deste trabalho será analisar a viabilidade
de investimento em um novo sistema de produção, em
uma fábrica de móveis sob medida, para verificar-se se automatização
dos processos trará retorno ao investimento.
AGOSTO | 55
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
1.1 SITUAÇÃO PROBLEMA
Muitas empresas, ao longo de seus anos de atuação, optam
por investimentos em novas máquinas na produção, ampliação
do espaço físico, novas tecnologias e até mesmo a mudança de
seu público-alvo. Apostam nessa mudança pois acreditam que
essa possa ser a oportunidade de aumentarem seus lucros, vendas
e produção, reduzindo gastos com matérias primas, mão de
obra, entre outros.
Porém são mudanças que precisam de estudo e planejamento,
pois um investimento mal feito pode levar a empresa
a ter um grande prejuízo, perdendo parte de seu mercado consumidor
atual, produzindo peças que não agradem seu público,
desperdiçando matéria prima, gerando gastos excessivos,
tendo assim um resultado contrário ao esperado no início do
projeto e podendo levar a empresa à falência.
A empresa em questão iniciou suas atividades há 18 anos,
trabalha no segmento de móveis sob medida e conta atualmente
com 18 funcionários. Na busca por lucros maiores, aumento
na produção e vendas, acredita-se que será necessário o investimento
em novo sistema de produção, em novas máquinas,
automatizando e padronizando alguns processos de produção
já existentes, sem mudança de ramo ou produto final. Considerando
esta situação, pergunta-se:
Será viável o investimento em automação do processo produtivo
em uma fábrica de móveis sob medida?
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo geral
Analisar a viabilidade de investimento para a automação do
processo produtivo em uma fábrica de móveis sob medida.
1.2.2 Objetivos específicos
a) Analisar investimentos em máquinas e equipamentos entre
os anos de 2010 a 2013.
b) Fazer uma projeção de saldo de caixa para os anos de
2014; 2015 e 2016, baseado em estudos estatísticos das séries
temporais.
c) Calcular indicadores como: VPL (Valor Presente Líquido),
a TIR (Taxa Interna de Retorno) e o payback.
1.3 JUSTIFICATIVA
A empresa onde se deu o estudo trabalha no ramo de móveis
personalizados e é reconhecida por seus clientes pela riqueza
nos detalhes, bons acabamentos e um pós venda atencioso.
Porém vem sofrendo com a dificuldade em encontrar mão de
obra especializada. É cada vez mais raro encontrar profissionais
neste ramo, profissionais especializados e qualificados custam
caro e estão em escassez, fazendo com que a empresa se torne
dependente de seus funcionários, podendo assim prejudicar o
seu futuro.
Diante desta situação, a alternativa pode ser o investimento
em novas máquinas que possam substituir alguns trabalhos
manuais e que produzam em menor tempo. Para isso é necessário
analisar a viabilidade de investimento em um novo sistema
de produção, verificando se automatização dos processos
trará o retorno positivo esperado.
Este estudo mostrará a muitos investidores deste ramo algumas
etapas que podem ser analisadas antes de tomar esta
decisão. Aos administradores da empresa em estudo, uma projeção,
focada nos resultados, mostrando se realmente este investimento
trará os retornos esperados em questão de aumento
de vendas, lucratividade, redução de custos na fabricação.
Com o aumento que vem apresentando o setor da construção
civil, consequentemente prevê-se também o aumento nas
vendas e oportunidade de negócio no setor moveleiro. Após a
compra da sua casa, apartamento, escritório, a segunda coisa a
se pensar é na mobília, por isso este setor está em alta, sendo
necessário o estudo para verificar também a possibilidade de
aumento na produção. Este estudo é viável por apresentar uma
análise de interesse da empresa, autorizando, por este motivo,
a acadêmica a visitar e coletar as informações necessárias para
a realização deste estudo.
A EMPRESA PRECISA
ESTAR PREPARADA
PARA APROVEITAR AS
OPORTUNIDADES DO
MERCADO, AUMENTAR A
PRODUÇÃO E IR EM BUSCA DE
UM MAIOR FATURAMENTO
56 |
www.referenciaindustrial.com.br
NA BUSCA POR LUCROS
MAIORES, AUMENTO NA
PRODUÇÃO E VENDAS,
ACREDITA-SE QUE
SERÁ NECESSÁRIO O
INVESTIMENTO EM NOVO
SISTEMA DE PRODUÇÃO
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 Administração
A administração é uma palavra comum, bastante usada no
dia a dia, da qual pode-se encontrar vários conceitos relacionados
a ela.
Citando Chiavenato (2001, p. 09) “[...] a palavra administração
vem do latim ad (direção, tendência para) e minister (subordinação
ou obediência) e significa a realização de uma função
abaixo do comando de outrem, isto é, a prestação de um serviço
a alguém.”
Mas Chiavenato (2001) acredita que o significado desta
palavra tenha passado por uma grande alteração, que mudou
o seu sentido original. O dever da administração é entender e
identificar os objetivos da organização e através de planejamento,
controle, organização e poder de liderança, transformar
estes objetivos em ações, a fim de alcançá-los de forma eficiente
e eficaz.
O administrador deve ter conhecimento em quatro principais
áreas da empresa: marketing, recursos humanos, produção
e financeiro.
2.2 Produção
A produção é a parte operacional da empresa, onde será
transformada a matéria-prima em produto final. Gaither; Fraizer
(2002 p. 05) afirma que: “APO (Administração da Produção
e Operações) é a administração do sistema de produção de
uma organização, que transforma os insumos nos produtos e
serviços da organização.” Podem ser considerados insumos as
pessoas, as máquinas, matérias-primas e vários outros recursos
disponíveis que são transformados em produtos ou serviços.
Já Chase; Jacobs; Aquilano (2006 p 22) dizem que “AP (Administração
da Produção) é o projeto, a operação e a melhoria
dos sistemas que criam e distribuem os principais produtos e
serviços de uma empresa.” Acrescentando que além da transformação
da matéria-prima em produto, é preciso estar atento
a melhorias neste sistema de produção.
O responsável por esta área pode ser denominado gerente
de produção.
2.3 Processo de Automação
A palavra automação vem de automation, termo criado na
década de 1960 pelo marketing da indústria de equipamentos.
Palavra esta, que foi criada com intenção de chamar a atenção
e destacava principalmente o controle da indústria de forma
mais automática, através de computadores (Moraes; Castrucci,
2001).
O trabalho manual, onde o homem precisa usar sua força
braçal vem sendo substituído por máquinas e equipamentos
que conseguem exercer este mesmo trabalho de forma eficiente,
a também mecanização, que se iniciou na época da primeira
revolução industrial (Sighieri; Nishinari, 1973).
De acordo com Moraes e Castrucci (2001, p. 15) automação
é “qualquer sistema, apoiado em computadores, que substitua
o trabalho humano e que vise a soluções rápidas e econômicas
para atingir os complexos objetivos das indústrias e dos serviços.”
Neste caso, irão ser apresentados conceitos mais focados
na área de automação industrial.
2.3.1 Automação Industrial
Segundo dados da ECS Assessoria e Consultoria Técnica
(2010) automação industrial é o grupo de atividades desenvolvidas
pelas máquinas e programas, atividades estas planejadas
e estabelecidas pelo homem, onde as máquinas produzem sequencialmente,
sem intervenção humana. Os comandos para
essas máquinas podem ser passados através de aparelhos que
permitem programar as atividades, onde dá liberdade para a
produção sem muita dependência humana. Este sistema envolve
áreas da engenharia como a, integração de sistemas mecânicos,
eletrônicos e computacionais.
Para o Instituto Federal de São Paulo (2013), pode-se dizer
também que a automação industrial faz parte dos processos,
contínuos ou discretos, que transformam matéria prima em
produtos finais ou peças para produção. Esse processo exige
uma infraestrutura de energia e de redes de comunicação. Porém
a instituição destaca em sua publicação que, de qualquer
forma, as pessoas são indispensáveis no controle destes processos,
sendo necessário nesta área um profissional capaz de
desenvolver atividades de planejamento, instalação, operação,
manutenção, qualidade e produtividade.
2.3.1.1 Vantagens da automação
A automação industrial se faz necessária por apresentar
AGOSTO | 57
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ARTIGO
uma série de vantagens na produção, seja por redução de custo
de fabricação, qualidade e até diminuição de riscos. Conforme
dados da Automatec (2013), destacam-se algumas vantagens,
sendo:
a) Auxilia na verificação de falhas no processo, através de
sensores que indicam estas falhas, sendo possível uma solução
mais rápida e exata;
b) O controle pode ser feito de apenas um ponto ou em alguns
pontos principais ao decorrer do processo;
c) Controle do processo, do inicio ao fim, sendo informado
de falhas no mesmo;
d) Relatórios com as produções por períodos (Ex: relatórios
diários, relatórios a cada troca de turno);
e) Sistema de automação interligado ao sistema geral da
organização, sendo possível acessar as informações da produção
em outras áreas de gerenciamento que necessitem delas;
f) Menores percas de matéria prima na produção, diminuição
de erros;
g) Maior segurança em algumas atividades de risco, onde se
pode substituir o trabalho humano, pela máquina;
h) Padronização de processos;
i) Maior qualidade no produto final.
Moraes e Castrucci (2001) ainda acrescentam, citando outras
vantagens como:
a) Menor dependência de mão de obra especializada;
b) Aumento na quantidade de produção;
c) Processos repetitivos;
d) Realização de tarefas que não seriam possíveis ao homem;
e) Respostas rápidas a produção;
f) Menores custos para produção;
g) Em alguns casos, menor espaço na área de fabricação.
As vantagens são muitas, porém há outros pontos que se
deve analisar, para poder realizar esta mudança.
2.3.1.2 Desvantagens da automatização
A automatização apresenta também alguns desafios, o
principal citado são os custos envolvidos. Silveira e Santos
(2002) destacam alguns outros pontos:
a) É um processo que dificilmente pode-se voltar atrás, só
sendo possível avaliar suas consequências futuramente;
b) Exige profissionais mais qualificados para operarem essas
máquinas, diminuindo as opções de profissionais disponíveis
no mercado de trabalho;
c) Toda nova tecnologia pode trazer grandes riscos à produção;
d) Devido a globalização, as grandes empresas possuem
acesso a nova tecnologia mais rapidamente que as empresas
menores e acabam ganhando vantagem nessa disputa;
e) Redução de empregos devido a substituição do trabalho
humano;
f) Em busca de produções maiores é deixado de lado o trabalho
artesanal, tornando o homem sempre mais dependente
da tecnologia.
2.6.2 Retorno sobre Investimento
A principal razão para um investimento é o seu retorno esperado.
Para ter um investimento bem sucedido é necessário
antes um estudo que apresente quais os riscos envolvidos e
se há possibilidades de retorno. Após a sua efetivação, deve-
-se haver um acompanhamento para verificar se está dando
o resultado esperado. Isso se dá por meio de vários cálculos,
baseados nas finanças da empresa e no valor do investimento.
“Esses investimentos podem ser em ativos físicos ou em títulos
do mercado” (Rigo; Cherobim; Lemes, 2010 p. 135).
No caso da empresa em foco, serão analisados os investimentos
em ativos físicos, que são eles:
a) Estreia de novos produtos;
b) Estabelecimento de novas instalações industriais;
c) Inserção em um mercado novo;
d) Compra e incorporação de outras empresas;
e) Compra de máquinas e equipamentos. (Rigo; Cherobim;
Lemes, 2010).
Brigham e Houston (1999) entendem que todo investimento
envolve retornos e riscos, onde um bom investimento é
A PRODUÇÃO É A PARTE
OPERACIONAL DA EMPRESA,
ONDE SERÁ TRANSFORMADA
A MATÉRIA-PRIMA EM
PRODUTO FINAL
58 |
www.referenciaindustrial.com.br
aquele que traz a taxa de retorno esperada. Quando há muitas
chances deste retorno ser abaixo do esperado, quer dizer que
há grandes riscos no investimento. O ideal é que “nenhum investimento
seja feito a menos que a taxa de retorno esperada
seja suficientemente alta para compensar o investidor pelo risco
percebido do investimento” (Brigham; Houston 1999 p. 158).
Por isso considera-se de grande importância a previa análise,
deste retorno e deste risco ao investir.
CONCLUSÃO
Ao início deste estudo, foi destacado como objetivo principal
a análise de investimento em um novo sistema de produção,
e a verificação de que este investimento realizado pela empresa
traria o retorno esperado, empresa esta no ramo de móveis sob
medida, localizada no sul de Santa Catarina.
Foram usadas para os cálculos três indicadores, a TIR, o
VPL e o payback. Foram usadas para os cálculos citados anteriormente,
projeções feitas através de estudos estatísticos das
séries temporais, para os anos de 2014, 2015, 2016, 2017.
Após reunir todas as variáveis possíveis, foi calculado o
valor presente líquido deste estudo. O VPL baseado em quatro
anos de saldo de caixa do investimento apresentou-se em
R$140.683,12, um resultado positivo para o investimento. Após
a definição da TMA de 0,95% ao mês, que é a taxa equivalente
a 12% ao ano, foi realizado o cálculo da TIR, que ficou de 7,8%
a mês, mostrando-se uma taxa interna de retorno sobre o investimento
atraente e superior a taxa mínima de atratividade.
O payback foi o último indicador a ser analisado neste estudo.
Diminuindo o saldo de caixa mensal do investimento, do
valor inicial do investimento, o resultado do payback foi de quatro
meses.
Os resultados de VPL, TIR e payback foram positivos para
este investimento. Porém, apesar dos três resultados de retorno
de investimentos positivos, esta empresa apresenta uma
situação financeira muito instável, desde o ano de 2010, até as
projeções de 2017, o faturamento apresenta grandes variações,
passando de positivo para negativo em quase todos os meses.
Conclui-se que o investimento, de certo modo, apresentou
resultados positivos, mas percebeu-se que as decisões da
parte financeira não são baseadas em conceitos técnicos, podendo
ser esta uma das causas de tal instabilidade financeira.
É importante que o gestor financeiro verifique com cuidado os
faturamentos mensais e tome medidas de controle, buscando
estabilizar positivamente, e reduzindo os custos nos meses que
apresentam baixo faturamento.
Leia este artigo na íntegra em:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/2898
POWER MACHINES
www.pmfezer.com.br
Nos visite na Lignum
Conheça nossa nova linha de Tornos
Laminadores sem Fusos “roleteiro”,
nova geração de secadores e muito mais
Stand H3-B
AGOSTO | 59
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CONSTRUÇÃO CIVIL
SUSTENTABILIDADE
LATINA
Fotos: divulgação
60 |
www.referenciaindustrial.com.br
TÉCNICOS ITALIANOS
CONSTROEM EM BLUMENAU
CASA DE ALTO PADRÃO COM
SISTEMA INOVADOR, EM QUE A
MADEIRA É PROTAGONISTA
AGOSTO | 61
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
CONSTRUÇÃO CIVIL
A MONTAGEM DO
PROTÓTIPO, DURANTE O
MÊS DE FEVEREIRO, FOI
REALIZADA POR 16 TÉCNICOS
DA HABITECH TRENTO E
APRENDIZES LOCAIS
O
Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)
Blumenau (SC), entidade da Fiesc (Federação
das Indústrias do Estado de Santa Catarina),
entregou, em julho, uma casa de tecnologia italiana com
ênfase em sustentabilidade e inovação. Localizada em uma
área construída de 200 m² (metros quadrados) no Instituto
Senai de Tecnologia Ambiental, o projeto da Casa Habitech-
-Itália é uma parceria com o instituto italiano Habitech e o
Sinduscon Blumenau.
A casa de alto padrão, com construção modular em
madeira MLC (Madeira Laminada Cruzada Colada), foi toda
erguida com painéis pré-moldados em madeira renovável,
tão resistentes quanto a alvenaria. Trata-se de uma tecnologia
desenvolvida pelo instituto italiano Habitech Trento, que
escolheu Blumenau para receber o primeiro protótipo desse
tipo de construção nas Américas, em virtude de um trabalho
articulado pelo Sistema Fiesc e Sinduscon.
Com o conceito greenbuild business (construções de baixo
impacto ambiental, alto conforto e produtoras de energia) o
projeto traz o modelo de construção a seco, que dispensa o
uso de água o que também diminui o impacto na natureza.
Os painéis pré-moldados garantem uma execução muito mais
rápida dos trabalhos, reduzindo custos com mão de obra. Com
a estrutura toda em madeira, a casa resiste ao tempo e conta
PARA RODRIGO
DE BORTOLI, DO
LABORATÓRIO
DE TECNOLOGIA
AMBIENTAL DO SENAI,
A INICIATIVA SÓ
TEM A BENEFICIAR
ESTUDANTES E O
SETOR, AO TRAZER
MAIS UMA OPÇÃO
SUSTENTÁVEL PARA A
CONSTRUÇÃO CIVIL
NACIONAL
62 |
www.referenciaindustrial.com.br
EQUIPE DA HABITECH QUE
PARTICIPOU DA CONSTRUÇÃO
DA CASA
com tecnologia avançada, para captação de energia solar e
controle de temperatura.
A proposta do projeto é quebrar o paradigma de que casas
de madeiras são ultrapassadas e inserir um novo formato de
construção, onde o material e seus conceitos agregados são
fundamentais. A parceria com a Habitech iniciou em 2013 e o
projeto foi uma doação da entidade italiana, formada por um
grupo de empresas da região ligadas ao setor e em parceria
com a Universidade de Trento. O projeto foi instalado no
Bairro Escola Agrícola, em um terreno cedido pelo Sistema
Fiesc e pelo Senai.
A montagem do protótipo, durante o mês de fevereiro,
foi realizada por 16 técnicos da Habitech Trento e aprendizes
locais. A atividade durou 13 dias, três dos quais para a montagem
da estrutura e 10 para os acabamentos. No ato da
inauguração, o primeiro vice-presidente da Fiesc, Mario Cezar
de Aguiar, destacou que “a casa é uma realidade que vai trazer
benefícios a todas as entidades envolvidas”. O presidente do
Instituto Habitech, Marco Predi, disse estar entusiasmado
e emocionado pela dedicação à ideia, que começou a ser
desenhada há aproximadamente três anos, e agora se concretizou.
Segundo o vice-presidente do Sinduscon, Amauri
Alberto Buzzi, que esteve à frente do projeto desde o início,
a Casa Habitech é inovadora, com uma maneira diferente
de construir, pensando principalmente na sustentabilidade
do projeto.
Para Rodrigo De Bortoli, do Laboratório de Tecnologia
Ambiental do Senai, a iniciativa só tem a beneficiar estudantes
e o setor, ao trazer mais uma opção sustentável para a construção
civil nacional. “Surgiu do Sinduscon a ideia de fazer a
casa”, conta. “Um dos empresários da associação visitou a
Itália e tinha interesse de trazer essa tecnologia para o Brasil.
Foi quando a Habitech achou mais interessante já construir
uma casa pra demonstrar isso na íntegra.”
Doada pela Habitech, a casa teve isenção de impostos.
Os custos, portanto, foram apenas de parte logística e importação
de peças. No total, foi gasto em torno de R$ 400 mil.
Bortoli calcula que se não houvesse isenção, o custo total seria
de R$ 2 milhões. Para ele é possível viabilizar a tecnologia no
país, mesmo assim. “Tudo que tem na casa há no Brasil, por
preços mais em conta”, analisa. “A empresa que nos vendeu
a maioria das peças tem filial no país. A viabilização depende
do uso do pinus nacional. Já há empresas que trabalham no
Brasil com isso, fazendo vigas de telhado, e podem realizar o
trabalho com a mesma proposta. Basta aprimorar o ofício”,
conclui.
A CASA HABITECH É
INOVADORA, COM
UMA MANEIRA
DIFERENTE DE
CONSTRUIR,
PENSANDO
PRINCIPALMENTE NA
SUSTENTABILIDADE
DO PROJETO
AGOSTO | 63
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
AGENDA
AGOSTO 2017
SETEMBRO 2017
Construsul
2 a 5
Novo Hamburgo (RS)
www.feiraconstrusul.com.br
ReproLignum
6 a 8
Zagreb (Croácia)
www.reprolignum.drvo.hr
WoodTech India
4 a 8
Chennai (Índia)
www.woodtechindia.in
Timber and Working with
Wood Show
8 a 10
Melbourne (Austrália)
Fenafor
24 a 26
Lima (Peru)
www.fenafor.com
Lignum
20 a 22
Curitiba (PR)
www.lignumbrasil.com.br
DESTAQUE
EXPODEMA
29 de setembro a 1º de outubro
Buenos Aires (Argentina)
http://www.expodema.com/web/
A Expodema é um dos mais representativos eventos do
setor de móveis da Argentina. Expositores de todos os
países da América do Sul estarão presentes no evento,
cujo objetivo é impulsionar a economia do setor, um dos
mais importantes e dinâmicos da economia latina.
Imagem: reprodução
64 |
www.referenciaindustrial.com.br
sites
assessoria
de imprensa
vídeos
projetos
especiais
banner
slide
apresentação
revistas
Comunicação inteligente.
www.jotacom.com.br
Cobertura especial da
maior feira do mundo, na Suécia
Tecnologias futuristas
Fernando Raga,
presidente da Corma
All about the manufacturer
of special bunks, Exte
Industry develops solutions to meet
furniture sector demands
Anúncio Biomais Agosto Hyva.indd 1 01/08/17 17:49
C
M
Y
CM
MY
CY
CMY
K
3257_BTG_Anúncio_Revista_Papel_Celulose_Chosen_4 copy.pdf 1 7/28/17 10:46 AM
Como BTG Process Solutions, entregamos resultados e juntamos as
peças na direção da Indústria 4.0!
Temos as ferramentas ideais para entregar ganhos sustentáveis a
curto, médio e longo prazo, pensando sempre em estarmos um
passo à frente da tecnologia atual.
Além do sistema de visualização e análise de dados, software para
apoio decisório, sensores únicos in-line, software de diagnóstico de
malhas de controle e controle preditivo multivariável com nossa
SUGARCANE ELECTRICITY
SECTOR EVOLVES IN TECHNOLOGY
ferramenta MACS, temos a melhor equipe técnica em otimização de
processos para a indústria de celulose e papel, GARANTINDO e
ENTREGANDO, de forma única e extremamente competitiva, seu
CARROS MOVIDOS
retorno financeiro.
A HIDROGÊNIO FENASUCRO MOVIMENTA SETOR
Olhando o
próximo
Major industry
meeting fosters
new business
Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração
ESPECIAL
ENTREVISTA
Juliana Meda
REFERÊNCIA INDUSTRIAL
ESPAÇO ABERTO
EFICIÊNCIA PRODUTIVA NA
PAUTA DA INDÚSTRIA
D
e acordo com o Ibge (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), a produção industrial
subiu 0,8% em maio quando comparado a abril,
melhor desempenho para o mês desde a alta de 2,7% em
2011, ou seja, o melhor maio em seis anos. Um dos motores
propulsores da economia brasileira na indústria é setor de
alimentos e bebidas. No ano passado, o faturamento nominal
cresceu 9,3% em relação a 2015, fechando o ano com
R$ 614,3 bilhões, de acordo com o balanço econômico da
Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação),
composta pelos setores de produtos alimentícios e bebidas.
Com 32,5 mil empresas, é um dos setores que mais emprega:
algo em torno de 1,6 milhão de trabalhadores.
Os números da Abia com relação à produção foram de
evolução de um ano para o outro, porém, ainda negativado,
isto é, queda de 0,96%, embora um pouco melhor que o índice
do ano anterior, quando ficou em -2,9% na produção. A
expectativa é de que o setor possa recuperar-se na produção
física, em volume, atingindo um percentual entre 0,6% a
1,2% de crescimento.
Em meio a um cenário de tímida recuperação econômica,
cogitar aumento da capacidade produtiva traz à cabeça
de empresários e representantes de entidades do setor um
atributo fundamental: eficiência. Segundo dados da FAO
(Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura),
28% dos alimentos são desperdiçados ao longo da
cadeia produtiva, em média, na America Latina, e grande
parte é devido aos processos de produção.
O caminho necessário para se atingir índices aceitáveis
com relação à eficiência produtiva é a automação. O domínio
das informações do processo industrial é peça fundamental.
Podemos ter análises que indicam o que vai acontecer, antecipando
medidas corretivas antes que uma parada ocorra
ou mesmo que um produto saia do padrão de qualidade, por
exemplo. O avanço da tecnologia é fundamental à eficiência
produtiva: com a automação dos processos, a indústria de
alimentos e bebidas pode obter ganhos entre 7% e 15%.
Embora o custo Brasil seja um entrave para a adoção em
larga escala de soluções que visam aperfeiçoar a eficiência
do processo produtivo, trata-se de um caminho natural e
sem volta, uma vez que não há mais espaço para gastos desnecessários,
não apenas pela cadeia de custos envolvidos,
mas também pelos aspectos de segurança e meio ambiente.
Foto: divulgação
Por Julio Molinari
Presidente da Danfoss na América Latina
Acesse:
A Revista da Indústria Florestal / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaflorestal.com.br
Ano XIX • N°187 • Julho 2017
ELMIA WOOD
36
NOVIDADES
para colheita e transporte46 ENTREVISTA
From Sweden
to the world
Da Suécia
para o mundo
Tudo sobre a fabricante
de fueiros especiais Exte
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product
www.referenciaindustrial.com.br
Ano XIX • N°187 • Julho 2017
ENTREVISTA - Marcos Lélis, da Abimóvel, comenta sobre a retomada da economia em 2017
I N D U S T R I A L
Custom production
Produção
personalizada
Indústria desenvolve soluções
para demandas do setor moveleiro
Destaque – Especialistas apontam formas de aumentar o uso de madeira na arquitetura
A Revista da Indústria de Biomassa e Energia / The Magazine for the Biomass and Energy Industry
www.revistabiomais.com.br
Ano IV • N°22 • Agosto 2017
Financiamento: opções ajudam a expandir energia solar no Brasil
Juntando as peças
entregamos ganhos sustentáveis!
revista biomassa energia
FUTURO
IOT
BIG
DATA
OPORTUNIDADE ÚNICA
SETOR SUCROENERGÉTICO
EVOLUI TECNOLOGICAMENTE
AN UNIQUE OPPORTUNITY
MUNDO DA CANA
soulcom
A Revista da Indústria de Celulose e Papel www.celulosepapel.com.br
Ano x - n. 30 - 2017
Antônio Eduardo Baggio, presidente do Sinpapel
Corrida pela Eldorado
Negociação pode
Projetos sociais
reconfigurar o mercado
Mundo
Tissue
Principal encontro
do setor fomenta
novos negócios
Tissue World
A Revista Madeireira da Construção www.produtosdemadeira.com.br Ano IX• N.40 • Julho 2017
Estilo e
sustentabilidade
Produto ideal alia design
e consciência ecológica
Criatividade: madeira abre leque de possibilidades
www.portalreferencia.com.br
50 ANOS DE EXPERIÊNCIA
NA INDÚSTRIA MADEIREIRA
www.indumec.com.br
Sistemas Especiais
de Manuseio
• Mesas elevadoras
• Manipulação
• Soluções customizadas
Linhas de Acabamento
para Painéis de Madeira
• Resfriamento de chapas
• Manipulação
• Lixamento
• Armazenamento
Preparação de
Partículas & Reciclagem
• Pátios de toras
• Sistemas de alimentação
• Linhas de picagem
Tecnologia de Secagem
• Secadores de lâminas de madeira
• Secadores Industriais
Tecnologia de Prensagem
• Prensas para linha de revestimento
• Prensas para linha de portas
• Prensas para indústria de madeira
• Prensas de ciclo curto
• Prensas industriais
Madeira Sólida
• Indústria de Serrarias
• Linhas de Remanufatura
Rua General Potiguara, 1115 | CIC | Curitiba | PR | Brasil | CEP 81050-500
Fone +55 41 3347 2412 | +55 41 3347 4545 | indumec@indumec.com.br