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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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e do Instituto Sangari. O levantamento<br />

foi feito com base em dados do Sistema<br />

de Informações de Mortalidade (SIM) e<br />

do Sistema de Informação de Agravos<br />

de Notificação (Sinan) - ambos do Ministério<br />

da Saúde.<br />

Os dados do estudo “Violência contra<br />

a Mulher: feminicídios no Brasil”, realizado<br />

pelo Instituto de Pesquisa Econômica<br />

Aplicada (Ipea), mostram que em<br />

dez anos, entre 2001 e 2011, ao menos<br />

50 mil mulheres foram mortas no Brasil<br />

- número muito maior do que a população<br />

de milhares de municípios brasileiros.<br />

De acordo com este estudo, estima-se<br />

que ocorreram, em média, 5.664<br />

mortes de mulheres <strong>por</strong> causas violentas<br />

a cada ano, 472 a cada mês. Isso<br />

significa que 15 mulheres são assassinadas<br />

<strong>por</strong> dia no Brasil, ou uma a cada<br />

hora e meia. A pesquisa revela também<br />

que a maioria dos crimes é cometida<br />

<strong>por</strong> companheiro ou ex-companheiro e<br />

que as mulheres jovens foram as principais<br />

vítimas: 31% estavam na faixa<br />

etária de 20 a 29 anos, e 23%, de 30 a<br />

39 anos. Mais da metade dos óbitos<br />

(54%) foram de mulheres de 20 a 39<br />

anos. No Brasil, 61% dos óbitos foram<br />

de mulheres negras (61%), e grande<br />

parte das vítimas tinha baixa escolaridade<br />

– 48% com até 8 anos de estudo.<br />

Essa realidade assustadora coloca o<br />

Brasil, vergonhosamente, em sétimo<br />

lugar, no mundo, entre os países que<br />

mais matam mulheres: em cada grupo<br />

de 100 mil, são assassinadas 5,8 mulheres,<br />

anualmente.<br />

Lei Maria da Penha<br />

precisa ser fortalecida<br />

Os dados da violência contra a mulher<br />

no Brasil, em geral, já são conhecidos<br />

<strong>por</strong> quase todos, apesar de só<br />

aparecerem, parcialmente na mídia,<br />

quando ocorre algum crime que promete<br />

audiência. Mas independentemente<br />

desses e outros agravantes e descasos,<br />

a grande angústia é a seguinte: trata-se<br />

Femicídios <strong>por</strong><br />

100 mil mulheres<br />

2,71 a 3,74<br />

4,63 a 4,64<br />

5,07 a 5,99<br />

6,03 a 6,99<br />

7,42 a 7,81<br />

8,51 a 8,54<br />

9,08 a 11,24<br />

Espírito Santo<br />

Bahia<br />

Alagoas<br />

Roraima<br />

Pernambuco<br />

Goiás<br />

Rondônia<br />

Paraíba<br />

Mato Grosso<br />

Pará<br />

Tocantins<br />

Minas Gerais<br />

Paraná<br />

Mato Grosso do Sul<br />

Rio Grande do Norte<br />

Rio de Janeiro<br />

Amapá<br />

Brasil<br />

Distrito Federal<br />

Sergipe<br />

Acre<br />

Ceará<br />

Amazonas<br />

Rio Grande do Sul<br />

Maranhão<br />

São Paulo<br />

Santa Catarina<br />

Piauí<br />

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0 2 4 6 8 10 12<br />

Elaboração: IPEA/DISET - Mapa: Base Cartográfica Digital IBGE<br />

Dados: Elaboração própria com dados IBGE e SIM/DATASUS - Data: Ago/2013<br />

11,24<br />

9,08<br />

8.84<br />

8.51<br />

7.81<br />

7.57<br />

7.42<br />

6.99<br />

6.95<br />

6.81<br />

6.75<br />

6.49<br />

6.49<br />

6.44<br />

6.31<br />

6.03<br />

5.99<br />

5.82<br />

5.53<br />

5.40<br />

5.33<br />

5.26<br />

5.07<br />

4.64<br />

4.63<br />

3.74<br />

3.28<br />

2.71<br />

46

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