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Revista Elas por elas 2014

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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RECONHECIMENTO<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> recebe o<br />

Prêmio Abdias Nascimento<br />

A re<strong>por</strong>tagem “Fora das capas de<br />

revistas”, da jornalista do Sinpro Minas<br />

Débora Junqueira, publicada na revista<br />

<strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> 2013, foi a vencedora<br />

entre três finalistas na categoria Mídia<br />

Alternativa ou Comunitária do 3º Prêmio<br />

Nacional Jornalista Abdias Nascimento.<br />

O prêmio é organizado pela Comissão<br />

de Jornalistas pela Igualdade Racial (Cojira-Rio),<br />

do Sindicato dos Jornalistas<br />

Profissionais do Município do Rio de<br />

Janeiro.<br />

A matéria mostra, com referência<br />

na dissertação de mestrado da historiadora<br />

Carolina Santos de Oliveira, que<br />

as adolescentes negras leitoras de revistas<br />

femininas não se reconhecem nessas<br />

publicações. A ausência de garotas negras<br />

nas capas dessas revistas e o pouco<br />

espaço destinado aos temas que se referem<br />

à negritude, assim como a forma<br />

de abordagem sobre as questões raciais<br />

e de gênero, revelam uma manifestação<br />

do racismo na mídia e a disseminação<br />

de estereótipos de beleza inatingíveis.<br />

“O fato de a revista estar entre as<br />

finalistas e ter vencido o concurso<br />

reforça a ideia, que sempre defendemos,<br />

de que em um sindicato é possível fazer<br />

uma comunicação alternativa, que dialogue<br />

não só com a categoria mas com<br />

toda a sociedade. A repercussão do<br />

prêmio, além de im<strong>por</strong>tante profissionalmente,<br />

projeta o nome do Sinpro<br />

Minas e da <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong>, consolidando-a<br />

como mídia alternativa e instrumento<br />

contra as desigualdades de<br />

gênero e raciais”, afirmou a jornalista<br />

Débora Junqueira.<br />

O concurso distribuiu R$ 35 mil e<br />

revelou, em sete categorias, re<strong>por</strong>tagens<br />

Nádia Barbosa (esquerda) e Lavínia Rodrigues (direita) comemoram a premiação<br />

com Débora Junqueira (centro).<br />

que tornaram visíveis o racismo no<br />

Brasil e formas de enfrentar o problema,<br />

que trava o desenvolvimento socioeconômico<br />

do país. Para a coordenadora<br />

da terceira edição do Prêmio e da Cojira-Rio,<br />

Sandra Martins, as matérias<br />

vencedoras sinalizam para o amadurecimento<br />

da imprensa brasileira em relação<br />

à igualdade racial. “Observamos,<br />

além da excelência profissional, uma<br />

clara compreensão da questão racial e<br />

também um compromisso dos jornalistas<br />

com os direitos humanos”, declarou.<br />

O prêmio homenageia o jornalista,<br />

ativista e ex-senador da República Abdias<br />

Nascimento – falecido em 2011<br />

aos 97 anos. Referência quando o assunto<br />

é igualdade racial, Abdias teve<br />

uma im<strong>por</strong>tante trajetória: participou<br />

do movimento integralista, da Frente<br />

Negra Brasileira, foi pioneiro em iniciativas<br />

no campo da cultura e um militante<br />

ativo no movimento negro. Foi<br />

indicado em 2009 ao Prêmio Nobel da<br />

Paz em função de sua defesa pelos direitos<br />

civis e humanos dos afrodescendentes<br />

no Brasil e na diás<strong>por</strong>a<br />

africana.ø<br />

Fernanda Lourenço<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - março <strong>2014</strong> 7

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