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A Ameaça da Ideologia de Gênero (Revista Cristã)

Família em Perigo! – A Ameaça da Ideologia de Gênero. Estamos mais uma vez, com a graça de Deus em uma luta constante, que só terminará na volta de nosso tão esperado Salvador (Jesus Cristo). Este mês trataremos de um dos temas mais falados desses últimos meses – a tão falada IDEOLOGIA DE GÊNERO.

Família em Perigo! – A Ameaça da Ideologia de Gênero.
Estamos mais uma vez, com a graça de Deus em uma luta constante, que só terminará na volta de nosso tão esperado Salvador (Jesus Cristo).

Este mês trataremos de um dos temas mais falados desses últimos meses – a tão falada IDEOLOGIA DE GÊNERO.

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revistacrista.wordpress.com


FAMÍLIA EM PERIGO<br />

IDEOLOGIA DE GÊNERO<br />

POR CARLOS SILVA<br />

Bem Vindo amado irmão em Cristo a mais<br />

uma edição <strong>de</strong> nossa humil<strong>de</strong> revista.<br />

Este mês, pensando em contribuir ao <strong>de</strong>bate<br />

mais acalorado <strong>de</strong>stes últimos dias (<strong>I<strong>de</strong>ologia</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>) na internet e diversos outros<br />

meios <strong>de</strong> comunicação. Disponibilizaremos<br />

alguns artigos sobre o tema, visando lhe <strong>da</strong>r<br />

mais informação e conhecimento (à luz <strong>da</strong><br />

cosmovisão cristã).<br />

Certamente, estamos vivendo dias maus, e<br />

precisamos estar preparados para enfrentar<br />

as dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s que nos cercam.<br />

É perceptível por qualquer cristão, que vive<br />

nesse país que as duas maiores instituições<br />

<strong>da</strong> humani<strong>da</strong><strong>de</strong> (A Igreja e a Família) está sob<br />

acirrado ataque. Por tanto é preciso, que nos<br />

apeguemos ain<strong>da</strong> mais as escrituras, na<br />

pessoa <strong>de</strong> nosso Senhor Jesus Cristo e nos<br />

mantenhamos muito bem informados.<br />

Só assim po<strong>de</strong>remos vencer o mal e<br />

guar<strong>da</strong>rmos nossas gerações <strong>da</strong> corrupção<br />

<strong>de</strong>ste mundo.<br />

Que Deus em Cristo nos aju<strong>de</strong> a nunca<br />

<strong>de</strong>sistirmos sem lutar.


O Que é a tal<br />

Criação <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong><br />

Neutro?<br />

POR MARISA LOBO<br />

Como psicóloga profissional <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

mental estou muito preocupa<strong>da</strong> com o rumo<br />

que a nação vem tomando nos últimos anos,<br />

com relação à sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> família,<br />

mo<strong>de</strong>los, papéis sociais e sexuais, e com a<br />

forma como a mídia tem divulgado ações<br />

contra a família e pouco sobre a favor <strong>da</strong><br />

mesma.<br />

Estou muito apavora<strong>da</strong> com o quanto<br />

pessoas estão sendo engoli<strong>da</strong>s por<br />

i<strong>de</strong>ologias mentirosas, maquiavelicamente<br />

engendra<strong>da</strong>s, para <strong>de</strong>sconstruir a família<br />

brasileira. Essas i<strong>de</strong>ologias tem conseguido<br />

seu intento por falta <strong>de</strong> conhecimento, <strong>de</strong><br />

entendimento, e por omissão do nosso<br />

povo, que é uma maioria cala<strong>da</strong> e/ou uma<br />

maioria que sofre, mas, por medo, por não<br />

saber o que fazer e como lutar, se escon<strong>de</strong><br />

em sua omissão, sem perceber acaba sendo<br />

conivente com esse golpe fatal contra a<br />

Família Biológica, Natural e Tradicional.<br />

A observação faz parte <strong>de</strong> minha vi<strong>da</strong>, até<br />

mesmo pela minha profissão, e posso <strong>da</strong>r<br />

um diagnóstico ao que observo: a família<br />

biológica, logo natural, tradicional, está<br />

sendo severamente ameaça<strong>da</strong>, por<br />

movimentos militantes do homossexualismo<br />

(partidário) com o apoio <strong>de</strong> uma psicologia<br />

(partidária) <strong>da</strong> sociologia (partidária) entre<br />

outras profissões que se mostram em sua<br />

militância (por gênero, política e ateísmo)<br />

uma faceta altamente antiética que tem não<br />

só envergonhado nossa nação, mas sendo<br />

péssima influência social e internacional,<br />

sem i<strong>de</strong>ologia objetiva alguma. Apenas<br />

egoisticamente lutam por prazeres.<br />

Mas falo aqui <strong>da</strong> minha profissão, que acho a<br />

pior <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s, que tem em sua diretriz<br />

claramente, e cobra dos profissionais com<br />

rigor, a não “indução” <strong>de</strong> conceitos.<br />

Hoje, age como uma “tirana” que tem como<br />

objetivo principal a “<strong>de</strong>sconstrução <strong>da</strong> família”,<br />

“<strong>de</strong>sconstrução <strong>de</strong> Deus”, “<strong>de</strong>sconstrução <strong>da</strong><br />

sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> humana”, apenas com um propósito:<br />

construir um império do <strong>de</strong>sejo sem leis, regras,<br />

moral ou princípios, tentando criar uma nação<br />

sem i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, somente para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r um gênero<br />

sexual, apenas a homossexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Esses movimentos surgem respal<strong>da</strong>dos não pela<br />

psicologia puramente, aquela saudosa, que no seu<br />

início se preocupava sim com o sofrimento<br />

psíquico e bem estar <strong>de</strong> todos em igual<strong>da</strong><strong>de</strong>, com a<br />

família como medi<strong>da</strong> protetiva <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> mental do<br />

sujeito, aquela psicologia, que nos ensinava a<br />

importância do mo<strong>de</strong>lo, pai, mãe, papel sexual, etc.<br />

Hoje venho lamentar a per<strong>da</strong> <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>da</strong><br />

psicologia. Hoje, esta se preocupa mais com a<br />

política partidária do contra, e está contamina<strong>da</strong><br />

por militantes que nos últimos anos <strong>de</strong>tém o<br />

po<strong>de</strong>r, e que militam usando as minorias com a<br />

<strong>de</strong>sculpa <strong>de</strong> construir uma socie<strong>da</strong><strong>de</strong> justa com<br />

direitos igualitários, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>ndo os aflitos,<br />

menores abandonados, os que sofrem etc. ,<br />

quando apenas usam essas ban<strong>de</strong>iras sociais para<br />

na ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, subir a esca<strong>da</strong> para se chegar ao<br />

império <strong>de</strong> direito indiscriminado sexual, pois<br />

esse, segundo ele é o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro DEUS <strong>da</strong><br />

humani<strong>da</strong><strong>de</strong> , e é claro que quem reinará neste<br />

império SEXUAL, são os atuais césares (po<strong>de</strong>rosos<br />

imperadores romanos <strong>de</strong> antes e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Cristo)


que se julgam os mais sábios e os mais<br />

inteligentes. Entre os antigos césares, cerca<br />

<strong>de</strong> 90% eram homossexuais.<br />

A hipocrisia e a mentira operam nessas<br />

causas, porque sabemos nós que eles<br />

somente usam os homossexuais, as<br />

prostitutas, as crianças sem famílias, como<br />

ban<strong>de</strong>ira i<strong>de</strong>ológica para conseguirem<br />

instituir seu império, se acham mais<br />

inteligentes que to<strong>da</strong> a nação, e quem ousa a<br />

reclamar, a não aceitar é imediatamente<br />

taxado <strong>de</strong> fanático, preconceituoso,<br />

politicamente incorreto, persona não grata.<br />

Logo se unirão em força <strong>de</strong> mídia, em to<strong>da</strong>s<br />

as re<strong>de</strong>s sociais e tentarão <strong>de</strong>struir a<br />

imagem <strong>de</strong>ssa pessoa exatamente como<br />

fazem comigo, ou com o pastor Silas<br />

Malafaia, <strong>de</strong>putado João Campos, senador<br />

Magno Malta, e o pastor e <strong>de</strong>putado Marco<br />

Feliciano, ou ain<strong>da</strong> como fazem com muitos<br />

pastores , padres e profissionais que apenas<br />

se opõem, não concor<strong>da</strong>m. Tentam nos<br />

<strong>de</strong>sestabilizar pelo psicológico e pela<br />

imagem para nos ridicularizar perante a<br />

opinião pública, nos <strong>de</strong>ixando assim<br />

<strong>de</strong>sacreditados, e eles como vitimas e heróis<br />

e a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>… Bem esta gosta <strong>de</strong> heróis e<br />

fama.<br />

Peço à nação brasileira in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente<br />

<strong>da</strong> religião, <strong>da</strong> igreja, <strong>de</strong> sua posição política,<br />

e principalmente, a quem acredita em<br />

DEUS, que esteja alerta a esses movimentos,<br />

que não tenham medo <strong>de</strong> ser contrários, <strong>de</strong><br />

questionar e não aceitar, pois estamos em<br />

um pais livre, <strong>de</strong> direitos à liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

expressão. Não aceitem <strong>de</strong> forma alguma<br />

essa mentira <strong>de</strong> que não po<strong>de</strong>mos nos<br />

manifestar sobre o pretexto <strong>de</strong> nos fazerem<br />

homofóbicos e ou preconceituosos, pois é<br />

assim que se <strong>de</strong>strói os i<strong>de</strong>ais <strong>de</strong> uma nação:<br />

colocando sobre ela um julgo, que ela não<br />

po<strong>de</strong>ndo carregar, se encolhe com o peso, a<br />

vergonha o medo. Assim nos impe<strong>de</strong>m <strong>de</strong><br />

falar e <strong>de</strong> agir, e os que agem assim, aceitam<br />

o peso, caminham com lentidão, enquanto<br />

esses militantes “livres” sem o peso que<br />

jogaram nas costas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, caminham<br />

a passos largos para <strong>de</strong>struir nossas famílias.<br />

Família, senhoras e senhores, não é um<br />

ajuntamento <strong>de</strong> pessoas sem i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

sem papel social, e/ou sexual. A <strong>de</strong>finição<br />

<strong>de</strong> papeis faz parte <strong>da</strong> construção familiar e<br />

é importante não apenas para a proteção<br />

social, mas para a proteção <strong>da</strong> saú<strong>de</strong> mental<br />

do ci<strong>da</strong>dão e <strong>da</strong> infância.<br />

Estão roubando a infância <strong>de</strong> nossas crianças,<br />

querendo transformar nossos filhos em seres<br />

assexuados, apenas para colocar seu gênero sexual<br />

como parte do império e em conflito psicológico.<br />

Uma nação sem referência fica nas mãos <strong>de</strong><br />

qualquer “Nero” (césar romano enlouquecido que<br />

incendiou Roma).<br />

Já está em to<strong>da</strong>s as re<strong>de</strong>s sociais e se fortalecendo<br />

no mundo um movimento chamado “Gen<strong>de</strong>r<br />

Neutral Parenting” (criação <strong>de</strong> gênero neutro). É um<br />

movimento contrário aos padrões <strong>de</strong> gênero sexual,<br />

e que ganha espaço no mundo todo. Com o slogan<br />

“Fuga dos padrões <strong>de</strong> gênero ‘convencionais’”, esse<br />

movimento po<strong>de</strong> formar uma nova socie<strong>da</strong><strong>de</strong> no<br />

futuro.<br />

A proposta é não mais fazer distinção entre meninos<br />

e meninas (sexo biológico), enxergando apenas uma<br />

criança que seria “<strong>de</strong> gênero neutro”. Ou seja<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do sexo biológico <strong>de</strong> seu filho, ele<br />

será criado sem referência que favoreça e que<br />

incentive seu sexo biológico, incutindo assim na<br />

cabeça <strong>de</strong>ssa família e <strong>de</strong>ssa criança, que a criança<br />

<strong>de</strong>va ser cria<strong>da</strong> <strong>de</strong> forma “assexua<strong>da</strong>”, pois isso a<br />

supostamente a tornaria mais inteligente e mais<br />

saudável. Seu sexo e o papel masculino e feminino<br />

está sendo <strong>de</strong>scartado, e sendo assim, um menino<br />

po<strong>de</strong> usar roupas <strong>de</strong> meninas, e vice e versa, pois<br />

são uma coisa só, iguais. Ou seja: a criança po<strong>de</strong><br />

fazer sexo com menino, com menina, casar a três,<br />

não importa. Essa seria a noção <strong>de</strong> família.


A i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que o ser social é influenciado<br />

pela socie<strong>da</strong><strong>de</strong> é, em partes, uma gran<strong>de</strong><br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. A certeza <strong>de</strong> que o mo<strong>de</strong>lo familiar<br />

que constrói o sujeito é uma gran<strong>de</strong><br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. Sendo assim, querem enfiar goela<br />

abaixo na população mundial, através <strong>de</strong><br />

alienação, indução, sugestão psicológica e<br />

inscrição cerebral este novo jeito <strong>de</strong> ser, que<br />

é o sonho <strong>da</strong>queles que não acreditam em<br />

DEUS, e que fazem do sexo o gran<strong>de</strong> DEUS<br />

do mundo.<br />

Psicologicamente posso <strong>de</strong>clarar que não<br />

po<strong>de</strong>mos aceitar, pois o mo<strong>de</strong>lo familiar é<br />

necessário para segurança, para a<br />

construção <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong>, dos afetos,<br />

autoestima, e a <strong>de</strong>finição do papel social e<br />

sexual é a forma mais segura <strong>de</strong> garantir a<br />

saú<strong>de</strong> mental <strong>de</strong>sse sujeito.<br />

Especialistas sérios em todo mundo e<br />

mesmo psicólogos, médicos, psiquiatras e<br />

pediatras estão apavorados e criticando<br />

severamente essa tendência que está<br />

ganhando força, pois não somente fere a<br />

família tradicional, mas cria conflitos <strong>de</strong><br />

geração <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> muito maiores. A<br />

falta <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong>finidos causa uma<br />

gran<strong>de</strong> confusão e conflitos psicológicos<br />

nas crianças e vai ter efeitos maléficos mais<br />

tar<strong>de</strong>, inclusive em sua sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>, que é o<br />

principal objetivo <strong>de</strong>sse movimento.<br />

O que me constrange é que sabemos todos<br />

nós profissionais que estu<strong>da</strong>mos saú<strong>de</strong><br />

mental, que a elaboração do conflito <strong>de</strong><br />

Édipo (Freud) <strong>de</strong> forma positiva com seu<br />

sexo oposto <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> exatamente <strong>de</strong>ssa<br />

<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> papéis. Como po<strong>de</strong>,<br />

profissionais aceitarem tal aberração, e <strong>de</strong><br />

forma tão radical, sabendo que tal<br />

movimento é um engano, fere a própria<br />

ciência e o estado mental saudável <strong>de</strong> um<br />

ser humano?Não estamos falando aqui <strong>de</strong><br />

cores, igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> direitos civis, e coisas<br />

comuns que tanto homens quanto mulheres<br />

po<strong>de</strong>m fazer, e sim <strong>de</strong> uma mal<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

cometi<strong>da</strong> por grupos que aproveitando do<br />

conhecimento <strong>de</strong> como o mo<strong>de</strong>lo, papel<br />

social e sexual, sendo importante na<br />

formação <strong>da</strong> masculini<strong>da</strong><strong>de</strong> e feminili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

por exemplo, po<strong>de</strong> ser útil para sua causa se<br />

forem “<strong>de</strong>sconstruídos”. De forma perversa,<br />

esse mo<strong>de</strong>lo afronta a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> tradicional,<br />

pelo mais maléfico dos sentimentos, a<br />

“inveja” (Freud explica – e o diabo também).<br />

Para a psicope<strong>da</strong>goga Irene Maluf, mesmo<br />

<strong>de</strong> modo inconsciente, as crianças ten<strong>de</strong>m a<br />

formular suas distinções <strong>de</strong> gênero observando o<br />

pai e a mãe: “É quase impossível, portanto, que uma<br />

criança seja cria<strong>da</strong> completamente assexua<strong>da</strong>.<br />

Diferenciar gêneros é uma <strong>da</strong>s bases do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento”, afirma.<br />

O psiquiatra Alexandre Saa<strong>de</strong>h, coor<strong>de</strong>nador do<br />

Ambulatório <strong>de</strong> Transtorno <strong>de</strong> I<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

<strong>Gênero</strong> e Orientação Sexual do Hospital <strong>da</strong>s<br />

Clínicas, em São Paulo, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que <strong>da</strong>r opções à<br />

criança é válido, mas o exagero não é saudável.<br />

Forçar 100% uma situação <strong>de</strong> gênero neutro é irreal:<br />

“Isso po<strong>de</strong> causar o efeito completamente contrário<br />

e gerar um adolescente e um adulto muito confuso,<br />

que culpa os pais por isso”, ressalta.<br />

Nossa nação está prestes a ser incendia<strong>da</strong> por<br />

loucos que acreditam que a infância <strong>de</strong>va ser<br />

forma<strong>da</strong> sem referência, sem mo<strong>de</strong>lo, sem signos e<br />

ou símbolos que a <strong>de</strong>finam. Essa posição, esse<br />

movimento não é só uma engenharia maquiavélica<br />

para transformar a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e nossos filhos em<br />

bissexuais por cultura, como uma doentia forma <strong>de</strong><br />

dominar a nação pelos grupos que se opõem a<br />

família tradicional, mas, e principalmente se opor<br />

aqueles como nós cristãos que acreditamos em<br />

DEUS e na fé como forma transformação social do<br />

bem comum.


Marisa Lobo<br />

é psicóloga clínica, escritora, pós-gradua<strong>da</strong><br />

em saú<strong>de</strong> mental, conferencista realiza<br />

palestras pelo Brasil sobre prevenção e<br />

enfrentamento ás drogas, e to<strong>da</strong> forma <strong>de</strong><br />

bullying, transtornos psicológicos,<br />

sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> familia, entre outros assuntos.<br />

Teóloga, ela é promoter e organizadora <strong>da</strong><br />

ExpoCristo realiza<strong>da</strong> no Paraná. Marisa é<br />

casa<strong>da</strong>, tem dois filhos e congrega na IBB em<br />

Curitiba.<br />

CONTATOS : (agen<strong>da</strong>@marisalobo.com.br)<br />

(41) 3367-1245 / TIM W.App 9609-9354<br />

PALESTRAS, PREGAÇÕES ,CURSOS E<br />

SEMINÁRIOS<br />

Hoje Deus tem levantado nosso ministério<br />

em todo o Brasil para falar com a igreja sobre<br />

: FAMÍLIA (A importância do papel dos pais<br />

como mo<strong>de</strong>lo para seus filhos) - Sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

(Jovens – Mulheres – Casais) palestras<br />

direciona<strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> púplico -<br />

Dependência Química e Saú<strong>de</strong> Mental<br />

(Prevenção e Enfrentamento as drogas) e<br />

ministração <strong>da</strong> palavra <strong>de</strong> DEUS para as<br />

famílias.<br />

IDEOLOGIA DE GÊNERO NA EDUCAÇÃO<br />

''Como esta doutrinação está sendo<br />

introduzi<strong>da</strong> nas escolas e o que po<strong>de</strong> ser feito<br />

para proteger a criança e os pais"<br />

Este livro era muito aguar<strong>da</strong>do, por dois<br />

motivos. O primeiro é que a autora se <strong>de</strong>staca<br />

no cenário nacional como uma importante<br />

ativista pró-mulher e pró-família e também<br />

pela luta incessante contra o avanço <strong>da</strong><br />

i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e nas<br />

escolas. O segundo é que ain<strong>da</strong> não se<br />

<strong>de</strong>senvolveu uma literatura <strong>de</strong>sse tipo no<br />

Brasil, enquanto a doutrinação do gênero<br />

entope as livrarias e a gran<strong>de</strong> mídia.<br />

Assim, pelo seu conteúdo, esta obra é única e<br />

estabelece um contraponto necessário nesse<br />

<strong>de</strong>bate quase unilateral. Seus 18 capítulos<br />

<strong>de</strong>smascaram os propósitos <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong><br />

gênero, que sob o pretexto <strong>de</strong> combater o<br />

preconceito e promover o respeito à<br />

diversi<strong>da</strong><strong>de</strong>, pratica a intolerância e incita o<br />

conflito entre pais e filhos.<br />

www.marisalobo.com.br


A Falácia <strong>da</strong><br />

<strong>I<strong>de</strong>ologia</strong> <strong>de</strong><br />

POR REV. HELIO O. SILVA<br />

<strong>Gênero</strong><br />

Quero trabalhar nessa oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> dois<br />

documentos sobre a questão <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong><br />

<strong>Gênero</strong>:<br />

O Artigo: A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong> (The Gen<strong>de</strong>r<br />

Agen<strong>da</strong>) – Re<strong>de</strong>finindo a Igual<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> Dale<br />

O’Leary, <strong>de</strong> 1997.<br />

E a publicação <strong>da</strong> Associação Americana <strong>de</strong><br />

Pediatras, publicado no facebook em<br />

13/07/2016.[1]<br />

http://pt.aleteia.org/2016/07/13/associaca<br />

o-americana-<strong>de</strong>-pediatras-fulmina-i<strong>de</strong>ologia<br />

-<strong>de</strong>-genero-e-abuso-infantil/<br />

O que é “A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>”?<br />

A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong> (The Gen<strong>de</strong>r Agen<strong>da</strong>)<br />

substituiu sem alar<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>bate a palavra<br />

“sexo” por “gênero”, uma palavra mais poli<strong>da</strong><br />

e elegante para retratar as lutas do<br />

feminismo quanto à discriminação sexual e<br />

promoção <strong>da</strong> igual<strong>da</strong><strong>de</strong>. Discutir<br />

“discriminação <strong>de</strong> gênero” po<strong>de</strong>ria incluir<br />

outras lutas.<br />

Duas conferências <strong>da</strong> ONU foram o pontapé<br />

inicial para a inclusão <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong><br />

gênero na agen<strong>da</strong> <strong>da</strong>s discussões mundiais:<br />

A Conferência Sobre População – Cairo<br />

(1994).<br />

A 4ª Conferência Mundial Sobre As<br />

Mulheres – Pequim (1995).<br />

A i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero é um assunto <strong>da</strong><br />

agen<strong>da</strong> do marxismo Cultural, que enxerga<br />

que a única forma <strong>de</strong> promover a igual<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

é eliminar a diferença dos sexos por meio <strong>de</strong><br />

uma re<strong>de</strong>finição <strong>de</strong> termos e <strong>da</strong><br />

<strong>de</strong>sconstrução do conceito <strong>de</strong> família<br />

tradicional.<br />

Para Marx e Engels é preciso eliminar o<br />

conceito <strong>de</strong> proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> no qual a primeira<br />

proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> priva<strong>da</strong> é a mulher e que a<br />

opressão <strong>da</strong>s mulheres pelos homens havia<br />

sido a primeira opressão <strong>de</strong> classe.[2]Para<br />

eles, a mulher foi possuí<strong>da</strong> pelo homem no<br />

casamento e na família.[3] Se não houver<br />

diferença <strong>de</strong> sexos, não haverá diferença<br />

social.<br />

Para os i<strong>de</strong>ólogos <strong>de</strong> gênero, “as diferenças<br />

evi<strong>de</strong>ntes entre os homens e as mulheres<br />

não são naturais, mas foram construí<strong>da</strong>s, e<br />

po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser modifica<strong>da</strong>s”.[4]<br />

Na conferencia preparatória para a<br />

Conferência <strong>da</strong> ONU em Pequim 1995, Bella<br />

Abzug[5] apresentou a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> gênero<br />

proposta pelo feminismo e que <strong>de</strong>veria ser<br />

imposta à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> global a partir <strong>de</strong><br />

Pequim 1995:<br />

“O significado <strong>da</strong> palavra gênero evoluiu e se<br />

diferenciou <strong>da</strong> palavra sexo para expressar a<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> segundo a qual o status e os papéis<br />

<strong>da</strong>s mulheres e dos homens são socialmente<br />

construídos e passíveis <strong>de</strong> modificação”.[6]<br />

Quem são os proponentes <strong>da</strong> Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>Gênero</strong> no mundo?[7]<br />

(1) os controladores populacionais;<br />

(2) os libertadores sexuais;<br />

(3) os ativistas dos direitos gays;<br />

(4) os multi-culturalistas e promotores do<br />

politicamente correto;<br />

(5) os extremistas ambientais;<br />

(6) os neo-marxistas progressistas;<br />

(7) os pós-mo<strong>de</strong>rnistas <strong>de</strong>sconstrutivistas.<br />

Esses grupos bem que po<strong>de</strong>riam ser<br />

chamados, segundo o artigo, <strong>de</strong> “feministas<br />

<strong>de</strong> gênero”.[8] Seu principal objetivo era<br />

opor-se e neutralizar a ação dos<br />

“fun<strong>da</strong>mentalistas”<br />

Quem são os fun<strong>da</strong>mentalistas na visão<br />

<strong>de</strong>sses sete grupos?<br />

“Para as feministas o termo fun<strong>da</strong>mentalista<br />

não se restringe aos extremistas<br />

muçulmanos ou aos protestantes que<br />

sustentam a inerrância bíblica. Nos painéis<br />

<strong>de</strong> discussão os palestrantes rotularam<br />

católicos, cristãos evangélicos, pro-vi<strong>da</strong>s e ...


quaisquer pessoas que acreditassem na<br />

complementari<strong>da</strong><strong>de</strong> dos homens e <strong>da</strong>s<br />

mulheres, ou que sustentassem a<br />

materni<strong>da</strong><strong>de</strong> como uma vocação especial<br />

para as mulheres, <strong>de</strong> “fun<strong>da</strong>mentalistas”.<br />

Dentro <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> fun<strong>da</strong>mentalismo<br />

a maioria dos Estados Membros <strong>da</strong> ONU<br />

po<strong>de</strong>ria ser classifica<strong>da</strong><br />

como “fun<strong>da</strong>mentalista”. Mais ain<strong>da</strong>,<br />

também a Declaração Universal <strong>de</strong> Direitos<br />

Humanos, que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

religião, a materni<strong>da</strong><strong>de</strong> e a família, teria que<br />

ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> fun<strong>da</strong>mentalista”.[9]<br />

É preciso fazer uma diferenciação entre o<br />

feminismo <strong>de</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> e o feminismo<br />

liberal. O feminismo <strong>de</strong> equi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u e<br />

conquistou:<br />

* o direito <strong>da</strong>s mulheres ao voto,<br />

* ao exercício <strong>da</strong> profissão,<br />

* à igual educação,<br />

* à igual oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> no emprego.[10]<br />

Mas o segundo grupo enten<strong>de</strong> como<br />

discriminação to<strong>da</strong>s as diferenças reais<br />

(físicas, sexuais, materni<strong>da</strong><strong>de</strong> etc) entre os<br />

homens e as mulheres. Esse feminismo<br />

<strong>de</strong>clinou e per<strong>de</strong>u influência, e foi<br />

finalmente substituído por um feminismo<br />

radical, que quer ir mais longe que o<br />

anterior propondo “que é necessário mu<strong>da</strong>r<br />

to<strong>da</strong> a estrutura social existente para<br />

alcançar a liberação <strong>da</strong> mulher”.[11]<br />

Portanto, o coração <strong>da</strong> Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong><br />

é a eliminação <strong>da</strong> distinção sexual e o<br />

controle <strong>da</strong> reprodução.[12] O gran<strong>de</strong><br />

problema para essa agen<strong>da</strong> é: Como vencer a<br />

reali<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica?<br />

Se a “natureza” impe<strong>de</strong> a revolução, ela<br />

simplesmente ignora a “natureza”: “A<br />

natureza não é necessariamente um valor<br />

humano. A humani<strong>da</strong><strong>de</strong> já começou a superar<br />

a natureza; não po<strong>de</strong>mos mais justificar a<br />

manutenção <strong>de</strong> um sistema discriminatório<br />

<strong>de</strong> classes sexuais fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s em sua<br />

origem natural”. Citação <strong>de</strong> “A Dialética do<br />

Sexo”, Shulamith Firestone.[13]<br />

Essa proposta leva inquestionavelmente à<br />

total liberação sexual inclusive à pedofilia<br />

como algo normal e aceitável: “Os tabus<br />

sexuais com as relações homossexuais<br />

ou entre adultos e menores irão <strong>de</strong>saparecer,<br />

assim como as amiza<strong>de</strong>s não sexuais .... to<strong>da</strong>s<br />

as relações próximas irão incluir o físico”.”[14]<br />

Por que a Biologia é o principal argumento<br />

contrário a essa agen<strong>da</strong>?<br />

Nessa oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> quero fazer uso <strong>de</strong> uma<br />

matéria publica<strong>da</strong> no facebook em 13/07/2016<br />

sobre a posição <strong>da</strong> Associação Americana <strong>de</strong><br />

Pediatras e que julgo oportuno para o nosso<br />

tema nesse artigo.<br />

A Associação Americana <strong>de</strong> Pediatras<br />

<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u que os educadores e legisladores<br />

rejeitem to<strong>da</strong>s as políticas que condicionam as<br />

crianças a aceitarem como normal uma vi<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> personificação química e cirúrgica do sexo<br />

oposto. São os fatos, e não a i<strong>de</strong>ologia, o que<br />

<strong>de</strong>termina a reali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Cito o documento na<br />

íntegra:<br />

A sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> humana é um traço biológico<br />

binário objetivo:<br />

“XY” e “XX” são marcadores genéticos <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, não <strong>de</strong> um distúrbio. A norma para o<br />

<strong>de</strong>sign humano é ser concebido ou como macho<br />

ou como fêmea. A sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong> humana é<br />

binária por <strong>de</strong>sign, com o óbvio propósito <strong>da</strong><br />

reprodução e florescimento <strong>da</strong> nossa espécie.<br />

Esse princípio é evi<strong>de</strong>nte em si mesmo. Os<br />

transtornos extremamente raros <strong>de</strong><br />

diferenciação sexual (DDSs) — inclusive, mas<br />

não apenas, a feminização testicular e<br />

hiperplasia adrenal congênita — são todos<br />

<strong>de</strong>svios medicamente i<strong>de</strong>ntificáveis <strong>da</strong> norma<br />

binária sexual, e são justamente reconhecidos<br />

como distúrbios do <strong>de</strong>sign humano. Indivíduos<br />

com DDSs não constituem um terceiro sexo.<br />

Ninguém nasce com um gênero. Todos nascem<br />

com um sexo biológico.<br />

<strong>Gênero</strong> (uma consciência e percepção <strong>de</strong> si<br />

mesmo como homem ou mulher) é um conceito<br />

sociológico e psicológico, não um conceito<br />

biológico objetivo. Ninguém nasce com uma<br />

consciência <strong>de</strong> si mesmo como masculino ou<br />

feminino; essa consciência se <strong>de</strong>senvolve ao<br />

longo do tempo e, como todos os processos <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento, po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scarrila<strong>da</strong> por<br />

percepções subjetivas, relacionamentos e<br />

experiências adversas <strong>da</strong> criança, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

infância.<br />

Pessoas que se i<strong>de</strong>ntificam como “sentindo-se<br />

do sexo oposto” ou “em algum lugar entre os<br />

dois sexos” não constituem um terceiro sexo.


Elas permanecem homens biológicos ou<br />

mulheres biológicas.<br />

A crença <strong>de</strong>le ou <strong>de</strong>la <strong>de</strong> ser algo que não é<br />

indica, na melhor <strong>da</strong>s hipóteses, um<br />

pensamento confuso.<br />

Quando um menino biologicamente<br />

saudável acredita que é uma menina, ou<br />

uma menina biologicamente saudável<br />

acredita que é um menino, existe um<br />

problema psicológico objetivo, que está na<br />

mente, não no corpo, e <strong>de</strong>ve ser tratado<br />

como tal. Essas crianças sofrem <strong>de</strong> disforia<br />

<strong>de</strong> gênero (DG). Disforia <strong>de</strong> gênero,<br />

anteriormente chama<strong>da</strong> <strong>de</strong> transtorno <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> gênero (TIG), é um transtorno<br />

mental reconhecido pela mais recente<br />

edição do Manual <strong>de</strong> Diagnóstico e<br />

Estatística <strong>da</strong> Associação Psiquiátrica<br />

Americana (DSM-V). As teorias<br />

psicodinâmicas e sociais <strong>de</strong> DG/TIG nunca<br />

foram refuta<strong>da</strong>s.<br />

A puber<strong>da</strong><strong>de</strong> não é uma doença – e os<br />

hormônios que bloqueiam a puber<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>m ser perigosos.<br />

Reversíveis ou não, os hormônios que<br />

bloqueiam a puber<strong>da</strong><strong>de</strong> induzem a um<br />

estado doentio — a ausência <strong>de</strong> puber<strong>da</strong><strong>de</strong> —<br />

e inibem o crescimento e a fertili<strong>da</strong><strong>de</strong> em<br />

uma criança até então biologicamente<br />

saudável.<br />

Cerca <strong>de</strong> 98% dos meninos e 88% <strong>da</strong>s<br />

meninas confusos com o próprio gênero<br />

acabam aceitando o seu sexo<br />

biológico <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> passarem naturalmente<br />

pela puber<strong>da</strong><strong>de</strong>, segundo o DSM-V.<br />

Crianças que usam bloqueadores <strong>da</strong><br />

puber<strong>da</strong><strong>de</strong> para personificar o sexo oposto<br />

vão requerer hormônios do outro sexo no<br />

fim <strong>da</strong> adolescência.<br />

Esses hormônios (testosterona e estrogênio)<br />

estão associados a riscos para a saú<strong>de</strong>, o que<br />

inclui, entre outros, o aumento <strong>da</strong> pressão<br />

arterial, a formação <strong>de</strong> coágulos sanguíneos,<br />

o aci<strong>de</strong>nte vascular cerebral e o câncer.<br />

O índice <strong>de</strong> suicídio é 20 vezes maior entre<br />

adultos que usam hormônios do sexo oposto<br />

e se submetem a cirurgias <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong><br />

sexo.<br />

Isso acontece inclusive nos países mais<br />

afirmativos em relação aos chamados<br />

LGBTQ, como a Suécia. Que pessoa<br />

compassiva e razoável seria capaz <strong>de</strong><br />

con<strong>de</strong>nar crianças e jovens a esse <strong>de</strong>stino,<br />

sabendo que, após a puber<strong>da</strong><strong>de</strong>, cerca <strong>de</strong><br />

88% <strong>da</strong>s meninas e 98% dos meninos vão<br />

acabar aceitando a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> com boa saú<strong>de</strong><br />

física e mental?<br />

É abuso infantil condicionar crianças a<br />

acreditarem que uma vi<strong>da</strong> inteira <strong>de</strong><br />

personificação química e cirúrgica do sexo<br />

oposto seja normal e saudável.<br />

Endossar a discordância <strong>de</strong> gênero como<br />

normal através <strong>da</strong> re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> educação<br />

e <strong>de</strong> políticas legais servirá para confundir<br />

as crianças e os pais, levando mais crianças<br />

a serem apresenta<strong>da</strong>s às “clínicas <strong>de</strong> gênero”<br />

e aos medicamentos bloqueadores <strong>da</strong><br />

puber<strong>da</strong><strong>de</strong>. Isto, por sua vez, praticamente<br />

garante que essas crianças e adolescentes<br />

vão “escolher” uma vi<strong>da</strong> inteira <strong>de</strong><br />

hormônios cancerígenos e tóxicos do sexo<br />

oposto, além <strong>de</strong> pensarem na possibili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> mutilação cirúrgica <strong>de</strong>snecessária <strong>de</strong><br />

partes saudáveis do seu corpo quando forem<br />

jovens adultos.<br />

“Existem muitos fatores, incluindo a<br />

biologia,a experiência <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> como homem<br />

ou mulher, a cultura, a tradição e as <strong>de</strong>cisões<br />

livres <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong>, trabalham em conjunto<br />

para criar as diferenças entre homens e<br />

mulheres”.[15]<br />

Essas diferenças, não po<strong>de</strong>m ser nega<strong>da</strong>s,<br />

mas po<strong>de</strong>m ser compartilha<strong>da</strong>s no sentido<br />

<strong>da</strong>s pessoas se completarem e se<br />

complementarem na construção <strong>de</strong> uma<br />

família que serve e que abençoa uns aos<br />

outros.<br />

O documento <strong>de</strong> Dale O’Leary ain<strong>da</strong> afirma:<br />

“As meninas se transformarão em mulheres<br />

que po<strong>de</strong>rão engravi<strong>da</strong>r. Os meninos se<br />

transformarão em homens que geralmente<br />

serão mais fortes. Encorajar que as meninas<br />

busquem a supremacia nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s que<br />

requeiram extrema força corporal, ou os<br />

meninos a engravi<strong>da</strong>rem ou a cui<strong>da</strong>r <strong>de</strong><br />

bebês, seria uma estupi<strong>de</strong>z e, <strong>de</strong> fato, as<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s nunca o fizeram. Associar o<br />

cui<strong>da</strong>do dos bebês com as mulheres está<br />

longe <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado arbitrário, quando


se sabe que o choro do recém-nascido causa<br />

a produção do leite materno”.[16]<br />

Devemos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r uma “complementari<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

integral”, afirmando que homens e mulheres<br />

são inteiramente iguais em humani<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

digni<strong>da</strong><strong>de</strong> e direitos, mas diferentes e<br />

complementares em natureza. A raça<br />

humana existe somente como masculino e<br />

feminino, e as diferenças entre os sexos dá à<br />

humani<strong>da</strong><strong>de</strong> uma profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> e uma visão<br />

que, <strong>de</strong> outro modo, lhe faltaria.[17]<br />

Enten<strong>de</strong>r que ser diferente é ser <strong>de</strong>sigual,<br />

e, portanto, injusto a fim <strong>de</strong> propor uma<br />

agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> gênero é, na mais cristalina<br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> guerra à<br />

natureza humana, tanto masculina, quanto<br />

feminina.<br />

O que <strong>de</strong>vemos fazer como cristãos?<br />

1. Reafirmamos a doutrina <strong>da</strong> criação <strong>de</strong><br />

Deus como a forma correta <strong>de</strong> interpretar a<br />

vi<strong>da</strong>! Deus criou homem e mulher. O<br />

hermafroditismo não é um terceiro sexo,<br />

mas simplesmente má formação genética, e<br />

não serve <strong>de</strong> base biológica para incluir<br />

comportamentos sexuais pecaminosos<br />

como alternativas viáveis <strong>de</strong> sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>!<br />

Nós, cristãos, precisamos parar <strong>de</strong> tratar<br />

pessoas com problemas assim como subhumanos,<br />

porque isso é pecado diante <strong>de</strong><br />

Deus! Todo ser humano traz a imagem <strong>de</strong><br />

Deus consigo. Todo ser humano traz a<br />

imagem <strong>de</strong> Deus distorci<strong>da</strong> pelo pecado<br />

consigo. Os cristãos, mais que qualquer um<br />

tem <strong>de</strong> ter consciência <strong>de</strong>sse fato, a<br />

começar por si mesmo! A justificação do<br />

pecado é uma posição que passamos a viver<br />

na presença <strong>de</strong> Deus por sua exclusiva graça<br />

sobre nós e que nós a oferecemos por<br />

man<strong>da</strong>mento <strong>de</strong> Deus aos outros na<br />

pregação do evangelho também<br />

graciosamente.<br />

2. Assumimos uma postura mais atenta aos<br />

movimentos subversivos <strong>da</strong> própria vi<strong>da</strong>,<br />

compreen<strong>de</strong>ndo que os ataques à fé cristã ...<br />

não vêm apenas <strong>de</strong> cima como <strong>da</strong>rdos<br />

inflamados do maligno (Ef 6.17), mas também<br />

<strong>de</strong> baixo por meio <strong>de</strong> torpedos submersos na<br />

flui<strong>de</strong>z <strong>da</strong>s <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> palavras.<br />

3. Cui<strong>da</strong>r melhor <strong>de</strong> nossas famílias.<br />

Precisamos reconhecer e nos arrepen<strong>de</strong>r <strong>da</strong><br />

opressão masculina a mulheres acontecendo<br />

todos os dias <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> lares hipocritamente<br />

cristãos.<br />

Precisamos reconhecer e nos arrepen<strong>de</strong>r <strong>da</strong><br />

dissimulação provocativa feminina aos<br />

homens acontecendo todos os dias <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong><br />

lares hipocritamente cristãos.<br />

Precisamos oferecer à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> lares mais<br />

estáveis, mais consagrados e mais<br />

expressivos quanto aos valores cristãos<br />

exercendo nossos papéis masculinos e<br />

femininos <strong>de</strong>ntro do lar mais plenos <strong>de</strong><br />

amor, comunhão e gratidão.<br />

http://pt.aleteia.org/2016/07/13/associacao-americana-<strong>de</strong>pediatras-fulmina-i<strong>de</strong>ologia-<strong>de</strong>-genero-e-abuso-infantil/ac<br />

esso<br />

em 25/02/2017.[1]<br />

[2] Dale O’Leary. A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>, pdf, p.17.<br />

http://www.mulheresprogressistas.org/AudioVi<strong>de</strong>o/agen<strong>da</strong><br />

genero.pdf<br />

. acesso em 25/02/2017.<br />

[3] Ibid, p. 18. Citando Engels em “A Origem <strong>da</strong> Família, <strong>da</strong><br />

Proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> Priva<strong>da</strong> e do Estado”.<br />

[4] Ibid, p. 2.<br />

[5] Ex-congressista norte americana e funcionária <strong>da</strong> ONU<br />

liga<strong>da</strong> à WEDO (Women's Environment and Development<br />

Organization] ou Organização <strong>da</strong>s Mulheres para o<br />

Desenvolvimento e o Meio Ambiente).<br />

[6] Dale O’Leary. A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>, pdf, p. 13.<br />

[7] Ibid, p. 2.<br />

[8] Ibid.<br />

[9] Ibid, p. 10.<br />

[10] Ibid, p. 16.<br />

[11] Ibid, p. 17.<br />

[12] Ibid, p. 18.<br />

[13] Shulamith Firestone. A Dialética do Sexo – Um Estudo <strong>da</strong><br />

Revolução Feminista. Ed Labor, 1976.<br />

[14] Dale O’Leary. A Agen<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>, pdf, p. 20. Grifo meu.<br />

[15] Ibid, p. 27.<br />

[16] Ibid, p. 27.<br />

[17] Ibid, p. 27.<br />

Autor: Rev. Hélio O. Silva<br />

Publicado Originalmente em:<br />

Anunciando todo <strong>de</strong>sígnio <strong>de</strong> Deus


Devocional<br />

Qual é o lugar <strong>da</strong> oração em sua vi<strong>da</strong>? Que<br />

proeminência tem ela em nossas vi<strong>da</strong>s? É<br />

uma pergunta que eu dirijo a todos. É<br />

necessário que ela atinja tanto o homem que<br />

é bem versado nas Escrituras e que tem um<br />

bom conhecimento <strong>de</strong> doutrina e teologia,<br />

quanto a qualquer outro. Que lugar a oração<br />

ocupa em nossas vi<strong>da</strong>s e quão essencial ela é<br />

para nós? Será que temos percebido que<br />

sem ela <strong>de</strong>sfalecemos?<br />

Nossa condição <strong>de</strong>finitiva como cristãos é<br />

testa<strong>da</strong> pelo caráter <strong>da</strong> nossa vi<strong>da</strong> <strong>de</strong> oração.<br />

Isso é mais importante que o conhecimento<br />

e o entendimento. Não pensem que eu estou<br />

diminuindo a importância do conhecimento.<br />

Tenho passado a maior parte <strong>da</strong> minha vi<strong>da</strong><br />

tentando mostrar a importância <strong>de</strong> se ter<br />

um bom conhecimento e entendimento <strong>da</strong><br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>. Isso é <strong>de</strong> importância vital. Só há<br />

uma coisa que é mais importante: a oração.<br />

Como está sua vi<strong>da</strong><br />

<strong>de</strong> oração?<br />

“Se todo o meu conhecimento não<br />

me conduz à oração, certamente há<br />

algo <strong>de</strong> errado em algum lugar.”<br />

D. Martyn Lloyd Jones<br />

O teste <strong>de</strong>finitivo <strong>da</strong> minha compreensão do<br />

ensino bíblico é a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> tempo que<br />

eu gasto em oração. Como a teologia é, no<br />

final <strong>da</strong>s contas, conhecimento <strong>de</strong> Deus,<br />

quanto mais teologia eu conheço, mais ela<br />

<strong>de</strong>veria me guiar na busca <strong>de</strong>sse<br />

conhecimento. Não se trata <strong>de</strong> conhecer<br />

sobre Ele, mas <strong>de</strong> conhecê-lo.<br />

O objetivo inteiro <strong>da</strong> salvação é me trazer a<br />

um conhecimento <strong>de</strong> Deus. Eu posso aqui<br />

falar <strong>de</strong> uma maneira acadêmica sobre<br />

regeneração, mas o que é, afinal, a vi<strong>da</strong><br />

eterna? É que eles possam conhecer a Ti, o<br />

único Deus ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro e a Jesus Cristo a<br />

quem enviaste. Se todo o meu conhecimento<br />

não me conduz à oração, certamente há algo<br />

<strong>de</strong> errado em algum lugar. Espera-se que ele<br />

faça exatamente isso.<br />

O valor do conhecimento é que ele me dá<br />

uma tal compreensão do valor <strong>da</strong> oração,<br />

que eu passo a <strong>de</strong>dicar tempo a ela e a me<br />

<strong>de</strong>leitar com ela. Se meu conhecimento não<br />

produzir esses resultados em minha vi<strong>da</strong>, há<br />

algo <strong>de</strong> errado e espúrio nele, ou então <strong>de</strong>vo<br />

estar li<strong>da</strong>ndo com este conhecimento <strong>de</strong><br />

uma maneira completamente equivoca<strong>da</strong>.<br />

D. Martyn Lloyd Jones<br />

(1899 – 1981), teólogo protestante,<br />

possivelmente um dos maiores pregadores <strong>da</strong><br />

história <strong>da</strong> Igreja, ocupou o púlpito <strong>da</strong> Capela<br />

<strong>de</strong> Westminster, em Londres, por mais <strong>de</strong> 30<br />

anos. Pregador veterano, Dr. Lloyd Jones foi<br />

bastante influente no movimento evangélico<br />

britânico do século XX.<br />

Tradução: Bom Caminho


Série Mártires<br />

Felipe ou (Filipe) foi um dos doze discípulos <strong>de</strong> Jesus, um dos primeiros a serem chamados pelo<br />

mestre, era <strong>de</strong> Betsai<strong>da</strong> <strong>da</strong> Galiléia (Jo 1:44; 12:21) mesma ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> André e Simão.<br />

Acredita-se que se tratava <strong>de</strong> uma vila <strong>de</strong> pescadores localiza<strong>da</strong> na praia oci<strong>de</strong>ntal do lago. Ele é<br />

mencionado nos três primeiros Evangelhos e no livro <strong>de</strong> Atos dos Apóstolos sempre ocupa a<br />

quinta posição nas listas on<strong>de</strong> registram a relação dos Apóstolos (Mt 10:3; Mc 3:18; Lc 6:14; At 1:13).<br />

Foi usado por Deus para levar Natanael a Jesus (Jo 1:43-46) , aparece <strong>de</strong> forma mais <strong>de</strong>staca<strong>da</strong> no<br />

Evangelho <strong>de</strong> João. Em João 6:5, Jesus perguntou a Filipe on<strong>de</strong> conseguiriam pão para alimentar a<br />

multidão que havia se formado. A resposta direta <strong>da</strong><strong>da</strong> por Filipe parece mostrar seu jeito prático<br />

e realista.<br />

Este servo <strong>de</strong> Jesus, após a ressurreição e ascensão do mestre, pregou o evangelho na palestina,<br />

Grécia e Ásia Menor.<br />

Segundo a tradição, sofreu o martírio em Heliópolis, na frígia (atual Turquia). Foi açoitado,<br />

encarcerado e crucificado no ano 54 DC.


Você já se perguntou por que o perdão <strong>de</strong><br />

Deus possui algum valor? E quanto à vi<strong>da</strong><br />

eterna? Você já se perguntou por que você<br />

quer a vi<strong>da</strong> eterna? Estas questões são<br />

importantes porque é possível querer o<br />

perdão e a vi<strong>da</strong> eterna por razões que<br />

po<strong>de</strong>m indicar que você não os possui.<br />

Tome o perdão, por exemplo. Você po<strong>de</strong><br />

querer o perdão <strong>de</strong> Deus por estar muito<br />

infeliz com sentimentos <strong>de</strong> culpa. Você só<br />

quer alívio. Se você pu<strong>de</strong>r crer que ele te<br />

perdoa, po<strong>de</strong>rá ter algum alívio, mas não<br />

necessariamente a salvação. Se você quer o<br />

perdão só por causa do alívio emocional,<br />

você não terá o perdão <strong>de</strong> Deus. Ele não o<br />

dá a quem o usa apenas para obter seus<br />

dons, mas não a ele mesmo.<br />

Ou você po<strong>de</strong> querer ser curado <strong>de</strong> uma<br />

doença, ou conseguir um bom emprego, ou<br />

encontrar um cônjuge. Então você ouve que<br />

Deus po<strong>de</strong> ajudá-lo a obter essas coisas,<br />

mas que primeiro os seus pecados <strong>de</strong>vem<br />

ser perdoados. Alguém lhe diz para crer que<br />

Cristo morreu pelos seus pecados, e que se<br />

você crer nisso, seus pecados serão<br />

perdoados. Então você crê apenas para<br />

remover o obstáculo à saú<strong>de</strong>, ao emprego e<br />

ao cônjuge. Isso é a salvação do evangelho?<br />

Acho que não.<br />

Em outras palavras: importa, sim, o que<br />

você espera por meio do perdão. Importa<br />

por qual motivo você o quer. Se você quer o<br />

perdão só por uma questão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sfrutar a<br />

criação, o Criador não é honrado e você não<br />

é salvo.<br />

O perdão é precioso por uma razão<br />

<strong>de</strong>finitiva: ele permite que você <strong>de</strong>sfrute <strong>de</strong><br />

comunhão com Deus. Se você não quer<br />

perdão por essa razão, você não irá tê-lo <strong>de</strong><br />

forma alguma. Deus não será usado como<br />

moe<strong>da</strong> para a compra <strong>de</strong> ídolos.<br />

Semelhantemente, por que queremos a vi<strong>da</strong><br />

eterna? Po<strong>de</strong>-se dizer que é porque o<br />

inferno é a alternativa, e isso é doloroso. Ou<br />

po<strong>de</strong>-se dizer que é porque não haverá<br />

nenhuma tristeza lá. Ou porque nossos<br />

entes queridos foram para lá, e queremos<br />

estar com eles. Ou po<strong>de</strong>-se sonhar com<br />

sexo ou comi<strong>da</strong> sem fim. Ou ain<strong>da</strong>, buscar<br />

fortunas mais nobres. Em todos estes alvos,<br />

uma coisa está faltando: Deus.<br />

O motivo salvador para querer a vi<strong>da</strong> eterna<br />

é <strong>da</strong>do em João 17.3: “E a vi<strong>da</strong> eterna é esta:<br />

que conheçam a ti, o único Deus<br />

ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro, e a Jesus Cristo, a quem<br />

enviaste”.<br />

Se não queremos a vi<strong>da</strong> eterna porque ela<br />

significa alegria em Deus, então não<br />

teremos vi<strong>da</strong> eterna. Simplesmente nos<br />

enganamos que somos cristãos se usamos o<br />

glorioso evangelho <strong>de</strong> Cristo para obter o<br />

que amamos mais do que Cristo. A “boa<br />

nova” não se mostrará boa para ninguém<br />

que não tenha Deus como o bem maior.<br />

Jonathan Edwards apresenta isso <strong>de</strong>sta<br />

maneira em seu sermão “Deus Glorificado<br />

na <strong>de</strong>pendência do homem”, pregado em<br />

1731. Leia isto lentamente e <strong>de</strong>ixe-o acor<strong>da</strong>r<br />

você para o ver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro bem do perdão e <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong>.


Os redimidos têm todo o seu bem objetivo<br />

em Deus. O próprio Deus é o gran<strong>de</strong> bem<br />

que recebem a posse e o gozo através <strong>da</strong><br />

re<strong>de</strong>nção. Ele é o bem mais elevado, e a<br />

soma <strong>de</strong> todo o bem que Cristo adquiriu.<br />

Deus é a herança dos santos; ele é a porção<br />

<strong>de</strong> suas almas. Deus é a sua riqueza e<br />

tesouro, seu alimento, sua vi<strong>da</strong>, sua mora<strong>da</strong>,<br />

o seu ornamento e dia<strong>de</strong>ma, e sua honra e<br />

glória eterna. Eles não têm a ninguém no<br />

céu senão Deus; ele é o gran<strong>de</strong> bem no qual<br />

os resgatados são recebidos na morte, e<br />

para o qual eles se levantarão no fim do<br />

mundo. O Senhor Deus, ele é a luz <strong>da</strong><br />

Jerusalém celestial, e é o “rio <strong>da</strong> água <strong>da</strong><br />

vi<strong>da</strong>” que corre, e a árvore <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> que<br />

cresce “no meio do paraíso <strong>de</strong> Deus”. A<br />

gloriosa excelência e beleza <strong>de</strong> Deus será o<br />

que para sempre entreterá a mente dos<br />

santos, e o amor <strong>de</strong> Deus será o seu<br />

banquete eterno. Os remidos, <strong>de</strong> fato,<br />

<strong>de</strong>sfrutarão <strong>de</strong> outras coisas; eles<br />

apreciarão os anjos, e <strong>de</strong>sfrutarão uns dos<br />

outros; mas o que eles <strong>de</strong>sfrutarão nos<br />

anjos, ou no outro, ou em qualquer outra<br />

coisa que seja, que irá ren<strong>de</strong>r-lhes prazer e<br />

felici<strong>da</strong><strong>de</strong>, será o que <strong>de</strong> Deus será visto<br />

neles.<br />

O evangelho é, em última análise, a respeito<br />

<strong>de</strong> Deus. Só ele é o autor e alvo <strong>da</strong> salvação.<br />

A boa notícia <strong>de</strong> João 3.16 é que Deus é o<br />

fim principal do evangelho.<br />

Ele amou o mundo <strong>de</strong> tal maneira não<br />

apenas para nos <strong>da</strong>r perdão ou vi<strong>da</strong> eterna,<br />

mas para nos <strong>da</strong>r algo ain<strong>da</strong> maior: a si<br />

mesmo.<br />

John Piper<br />

é doutor em Teologia pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Munique e fun<strong>da</strong>dor do <strong>de</strong>siringGod.org e<br />

chanceler no Bethlehem College &<br />

Seminary. Ele serviu por 33 anos como<br />

pastor principal <strong>da</strong> Bethlehem Baptist<br />

Church em Minneapolis, Minnesota. Piper é<br />

autor <strong>de</strong> diversos livros, incluindo Uma<br />

Glória Peculiar (Fiel) e Em busca <strong>de</strong> Deus<br />

(Shedd).<br />

Texto Traduzido e cedido gentilmente por:<br />

Ministério Fiel


ARQUEOLOGIA<br />

05 Evidências Científicas<br />

que corroboram relatos<br />

Bíblicos<br />

A Bíblia é para nós cristãos o livro mais<br />

importante do mundo. Ela é a Palavra <strong>de</strong><br />

Deus e suficiente a nossa fé e prática.<br />

A ca<strong>da</strong> dia que passa, mais e mais<br />

evidências históricas e científicas<br />

mostram como Deus é fiel em tudo<br />

confundindo os céticos e críticos <strong>da</strong>s<br />

escrituras.<br />

Separamos adiante, 05 evidências que<br />

reforçam os relatos bíblicos.<br />

1- A física <strong>da</strong> Arca <strong>de</strong> Noé<br />

Quatro alunos <strong>de</strong> física <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Leicester, na Inglaterra, <strong>de</strong>cidiram<br />

investigar a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> a arca <strong>de</strong><br />

Noé flutuar enquanto carregava um par<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espécie animal. Para isso, no ano<br />

<strong>de</strong> 2014, os estu<strong>da</strong>ntes começaram a<br />

analisar <strong>de</strong> acordo com a física o passo a<br />

passo <strong>da</strong>s instruções encontra<strong>da</strong>s na<br />

Bíblia.<br />

Primeiramente, o grupo converteu os<br />

cúbitos, medi<strong>da</strong> utiliza<strong>da</strong> na Bíblia, em<br />

centímetros, <strong>de</strong>terminando que um do<br />

primeiro correspondia a 48 do segundo.<br />

Seguindo esse raciocínio, a arca teria 145<br />

metros <strong>de</strong> comprimento, 24 metros <strong>de</strong><br />

largura e 14 metros <strong>de</strong> altura.<br />

Noé foi instruído a construir a arca com<br />

a “ma<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> gofer” cuja <strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> é<br />

pareci<strong>da</strong> com a do cipreste, que foi<br />

utiliza<strong>da</strong> pelos estu<strong>da</strong>ntes para realizar<br />

os cálculos. Com isso, eles <strong>de</strong>scobriram<br />

que a arca vazia teria um peso <strong>de</strong> 1,2<br />

milhão <strong>de</strong> quilos. Para flutuar, a<br />

<strong>de</strong>nsi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> embarcação teria que ser<br />

menor do que a <strong>da</strong> água.<br />

Pedra <strong>de</strong> Pôncio Pilatos<br />

Com base nessas pesquisas, os<br />

estu<strong>da</strong>ntes concluíram que a arca<br />

po<strong>de</strong>ria carregar 51 milhões <strong>de</strong> quilos, ou<br />

seja, ela po<strong>de</strong>ria ter carregado um casal<br />

<strong>de</strong> ca<strong>da</strong> espécie animal existente na<br />

época <strong>de</strong> Noé.<br />

2 - A pedra <strong>de</strong> Pôncio Pilatos<br />

Enquanto escavava, em 1961, um teatro<br />

construído por Hero<strong>de</strong>s, o Gran<strong>de</strong>, em


ARQUEOLOGIA<br />

Imagem <strong>da</strong> Internet - Ilustração: Arca <strong>de</strong> Noé<br />

Cesareia, em Israel, uma equipe <strong>de</strong><br />

arqueólogos <strong>de</strong>scobriu uma pedra.<br />

Ela possuía uma inscrição na lateral com os<br />

dizeres: “Pôncio Pilatos, prefeito <strong>da</strong> Ju<strong>de</strong>ia, a<br />

<strong>de</strong>dica”. Essa foi a primeira evidência física <strong>da</strong><br />

existência do personagem bíblico.<br />

3 - O Reservatório <strong>de</strong> Siloé<br />

No livro <strong>de</strong> João na Bíblia, após curar um<br />

cego <strong>de</strong> nascença, Jesus lava os olhos <strong>de</strong>ste<br />

com as águas do Reservatório <strong>de</strong> Siloé. A<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica acreditava que João<br />

não estava fazendo uma referência a um local<br />

<strong>de</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, e sim usando um conceito<br />

religioso para ilustrar a passagem. No<br />

entanto, em 2005, um grupo <strong>de</strong> encanadores<br />

encontrou a reserva <strong>de</strong> água na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> Velha<br />

<strong>de</strong> Jerusalém. “Encontramos o Reservatório<br />

<strong>de</strong> Siloé exatamente on<strong>de</strong> João disse que ele<br />

estava”, afirma James Charlesworth,<br />

especialista no Novo Testamento.<br />

4 - A pare<strong>de</strong> do rei Salomão<br />

Segundo o primeiro livro dos reis, no Antigo<br />

Testamento, há o relato <strong>de</strong> que o rei Salomão<br />

or<strong>de</strong>nou a construção <strong>de</strong> uma muralha em<br />

Jerusalém.Em 2010, uma parte <strong>da</strong> construção<br />

foi encontra<strong>da</strong> durante uma escavação<br />

conduzi<strong>da</strong> pela Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> Hebraica <strong>de</strong><br />

Jerusalém. A muralha possuia 70 metros <strong>de</strong><br />

comprimento e 6 metros <strong>de</strong> altura e, além<br />

<strong>de</strong>la, foram escava<strong>da</strong>s uma guarita <strong>de</strong><br />

segurança e uma torre.<br />

5 - Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>la <strong>da</strong> Primavera<br />

Após 20 anos escavando a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Davi,<br />

principal sítio arqueológico <strong>de</strong> Jerusalém, foi<br />

<strong>de</strong>scoberta a fortaleza “Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>la <strong>da</strong><br />

Primavera”. “A ci<strong>da</strong><strong>de</strong>la foi construí<strong>da</strong> para<br />

salvar e proteger a água <strong>da</strong> Fonte do Giom<br />

dos inimigos que queriam conquistar as<br />

ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s, bem como proteger as pessoas que<br />

queriam beber água e voltar para a ci<strong>da</strong><strong>de</strong>”,<br />

afirma Oriya Dasberg, diretor <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Davi.<br />

Os arqueólogos acreditam que essa é a<br />

mesma estrutura conquista<strong>da</strong> pelo rei Davi<br />

em passagem <strong>de</strong> Samuel e o mesmo local<br />

on<strong>de</strong> Salomão foi ungido rei.<br />

Notícia cedi<strong>da</strong> gentilmente por: CACP


<strong>I<strong>de</strong>ologia</strong> <strong>de</strong> <strong>Gênero</strong>:<br />

Alerta às Li<strong>de</strong>ranças<br />

<strong>Cristã</strong>s<br />

POR AUGUSTUS NICODEMUS<br />

O tema ganhou um espaço enorme nas mídias<br />

sociais <strong>de</strong>pois <strong>da</strong> prova do ENEM on<strong>de</strong> foi feita<br />

uma citação <strong>da</strong> feminista Simone <strong>de</strong> Beauvoir,<br />

“Ninguém nasce mulher: torna-se mulher.<br />

Nenhum <strong>de</strong>stino biológico, psíquico,<br />

econômico <strong>de</strong>fine a forma que a fêmea humana<br />

assume no seio <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>; é o conjunto <strong>da</strong><br />

civilização que elabora esse produto<br />

intermediário entre o macho e o castrado que<br />

qualificam o feminino (O segundo sexo. Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro: Nova Fronteira, 1980)". Em outras<br />

palavras, uma mulher é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>, não pelo sexo<br />

biológico com que nasce, mas pela construção<br />

social <strong>da</strong> civilização.<br />

De acordo com os <strong>de</strong>fensores <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong><br />

gênero, existe uma diferença entre sexo e<br />

gênero. Sexo aponta para as <strong>de</strong>terminações<br />

naturais e diferenças biológicas entre homem e<br />

mulher. Enten<strong>de</strong>-se por gênero, o papel que<br />

ambos, homem e mulher, têm e exercem na<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Na literatura secular acerca <strong>da</strong> sexuali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

humana, gênero tem gradualmente substituído<br />

sexo. Ao invés <strong>de</strong> falar <strong>de</strong> diferenças <strong>de</strong> sexo, as<br />

pessoas agora falam em diferenças <strong>de</strong> gênero.<br />

Mas, então, qual seria a origem do termo<br />

gênero e como chegou a ser utilizado como<br />

substituto para sexo? Aparentemente, foi o<br />

psicólogo e sexista John Money o pioneiro no<br />

uso <strong>de</strong> gênero com sentido <strong>de</strong> sexo. Em suas<br />

obras ele postula que “o gênero é certo tipo<br />

particular <strong>de</strong> conduta do homem e mulher”.<br />

Depois <strong>de</strong>le, o psicanalista Robert Stoler<br />

escreveu em “Sexo e <strong>Gênero</strong>”(1968) que sexo é<br />

biológico, gênero é o que ca<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> a ele<br />

atribui.<br />

Decorre a seguinte questão: se o gênero <strong>de</strong> uma<br />

pessoa não é <strong>de</strong>terminado biologicamente,<br />

como o é o sexo, quem, então, o <strong>de</strong>termina? A<br />

resposta é: gênero é algo atribuído, não natural:<br />

é socialmente <strong>de</strong>terminado. Masculino e<br />

feminino são papéis <strong>de</strong>finidos por ca<strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Em outras palavras, uma pessoa<br />

po<strong>de</strong> nascer homem – isto é sexo – mas em<br />

termos <strong>de</strong> gênero, ele po<strong>de</strong> ser feminino, tanto<br />

por escolha como por <strong>de</strong>terminação social.<br />

Po<strong>de</strong>-se também dizer que a i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero<br />

tem seu ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> na i<strong>de</strong>ologia marxista, na<br />

qual é impossível haver qualquer conciliação entre<br />

classes. Como o marxismo, a i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero<br />

reivindica a abolição <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as diferenças <strong>de</strong> sexo e<br />

gênero, tanto na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> como na igreja. Para<br />

fazê-lo, é preciso <strong>de</strong>sconstruir a influência <strong>da</strong><br />

cosmovisão patriarcal perpetua<strong>da</strong> na cultura<br />

oci<strong>de</strong>ntal pela igreja cristã e sua Bíblia, subverter a<br />

dominação masculina presente e real na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

igreja por meio <strong>da</strong> imposição <strong>de</strong> uma cosmovisão<br />

feminina, ou, no mínimo, a abolição <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as<br />

distinções claras entre sexos e gêneros.<br />

Os apologistas <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia do gênero<br />

<strong>de</strong>senvolveram sistemas e métodos próprios para<br />

alcançar sua meta. Eles tem se mantido bastante<br />

ativos, influenciando e mu<strong>da</strong>ndo as políticas<br />

governamentais, a educação pública (vi<strong>de</strong> prova do<br />

ENEM), a mídia e a opinião pública, a fim <strong>de</strong> abolir<br />

tudo o que eles enten<strong>de</strong>m que perpetua a dominação<br />

masculina e as distinções sexuais, e lhes impor a<br />

agen<strong>da</strong> homoafetiva.<br />

As questões <strong>de</strong> gênero têm causado um impacto<br />

global. Elas alcançaram as igrejas ao redor do<br />

mundo, não somente no contexto oci<strong>de</strong>ntal. Como<br />

cristãos, po<strong>de</strong>mos perceber os diversos perigos<br />

sociais e consequências do crescimento contínuo <strong>da</strong><br />

i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero e sua influência social e cultural<br />

em todos os continentes. Primeiro: to<strong>da</strong>s as<br />

diferenças sexuais naturais, cria<strong>da</strong>s por Deus <strong>de</strong><br />

acordo com a Bíblia, são aboli<strong>da</strong>s.


Você po<strong>de</strong> se reinventar. Segundo, não é difícil<br />

<strong>de</strong> perceber que a instituição familiar e valores<br />

são <strong>de</strong>safiados. Da mesma forma, não existe<br />

mais certo e errado nestes assuntos. A i<strong>de</strong>ologia<br />

do gênero representa, no fim <strong>da</strong>s contas, um<br />

ataque severo à cosmovisão bíblica pela<br />

cosmovisão pagã.<br />

Não há dúvi<strong>da</strong> sobre o fato <strong>de</strong> que, em muitos<br />

países, as mulheres têm sido abusa<strong>da</strong>s,<br />

oprimi<strong>da</strong>s, humilha<strong>da</strong>s e escraviza<strong>da</strong>s. Mesmo<br />

nas culturas mais civiliza<strong>da</strong>s, as mulheres<br />

continuam a ser abusa<strong>da</strong>s e espanca<strong>da</strong>s por<br />

seus maridos. A i<strong>de</strong>ologia <strong>de</strong> gênero, contudo,<br />

não se contenta apenas em fazer justiça aos<br />

direitos <strong>da</strong>s mulheres; ela <strong>de</strong>seja a subversão e<br />

reversão dos papéis tradicionais e a abolição <strong>de</strong><br />

to<strong>da</strong>s as distinções entre homem e mulher, até<br />

mesmo a sua i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> biológica.<br />

Qual <strong>de</strong>ve ser a resposta bíblica a ser ofereci<strong>da</strong><br />

aos <strong>de</strong>safios <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia do gênero? Para<br />

respon<strong>de</strong>r, nós <strong>de</strong>veríamos compreen<strong>de</strong>r, antes<br />

<strong>de</strong> qualquer coisa, o que realmente está em jogo<br />

aqui. Eu creio que as questões do gênero não<br />

são <strong>de</strong> natureza secundária; elas são temas que<br />

li<strong>da</strong>m com pontos fun<strong>da</strong>mentais <strong>da</strong> fé cristã,<br />

tais como a criação, família e igreja.<br />

Também precisamos compreen<strong>de</strong>r a relação<br />

entre a cultura e as Escrituras. As Escrituras, e<br />

não a cultura, <strong>de</strong>vem ser o referencial nas<br />

igrejas evangélicas no tratamento <strong>da</strong>s questões<br />

<strong>de</strong> gênero. Embora existam elementos culturais<br />

no texto bíblico, a compreensão cristã histórica<br />

é que a Escritura se encontra sempre acima <strong>da</strong><br />

cultura e representa a ver<strong>da</strong><strong>de</strong> universal. Isto se<br />

também se aplica aos contextos do sexo e<br />

gênero.<br />

Assim sendo, uma resposta bíblica às questões<br />

<strong>de</strong> gênero começa com o fato <strong>de</strong> que Deus<br />

criou apenas dois sexos e gêneros. Nós<br />

po<strong>de</strong>mos falar <strong>de</strong> sexo como algo <strong>de</strong>terminado<br />

biologicamente <strong>da</strong> mesma forma que também<br />

dizemos que o gênero é a <strong>de</strong>corrência natural<br />

<strong>de</strong>sta <strong>de</strong>terminação. Aqueles que, por natureza,<br />

são homens, são machos (masculinos) conforme<br />

contempla o seu gênero. O mesmo se aplica às<br />

mulheres. Também po<strong>de</strong>mos afirmar que o<br />

gênero, compreendido como a autoconsciência<br />

sexual <strong>de</strong> uma pessoa e o comportamento<br />

social <strong>de</strong>le ou <strong>de</strong>la, é bíblica, e não socialmente<br />

<strong>de</strong>terminado, embora as culturas possam diferir<br />

acerca dos papeis tradicionais do homem e <strong>da</strong><br />

mulher. Como forma estratégica <strong>de</strong> tratar com<br />

essas questões, as igrejas <strong>de</strong>veriam procurar e<br />

prepararc li<strong>de</strong>rança masculina sóli<strong>da</strong> e bíblica,<br />

fortalecer o ministério feminino, apoiar grupos para<br />

que homens e mulheres cristãos apren<strong>da</strong>m sobre a<br />

masculini<strong>da</strong><strong>de</strong> e a feminili<strong>da</strong><strong>de</strong> bíblicas, e criar e<br />

sustentar grupos para aqueles que são tentados ou<br />

têm caído na homossexuali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Além disso, os<br />

púlpitos <strong>da</strong>s igrejas cristãs eventualmente <strong>de</strong>veriam<br />

ministrar ensino bíblico sólido e compassivo<br />

abor<strong>da</strong>ndo o tema. Também <strong>de</strong>veriam promover<br />

eventos regulares, com palestrantes convi<strong>da</strong>dos para<br />

falar sobre família e questões <strong>de</strong> gênero.<br />

Tenho consciência <strong>de</strong> que é normal e compreensível<br />

haver certa resistência por parte <strong>da</strong> li<strong>de</strong>rança <strong>da</strong><br />

igreja em tocar no assunto. O resultado <strong>da</strong> omissão,<br />

contudo, é o crescimento do engano e do erro.<br />

Ensinos equivocados ten<strong>de</strong>m a ocupar ca<strong>da</strong> pequena<br />

brecha que possa existir na vi<strong>da</strong> <strong>da</strong> igreja local. Se os<br />

membros <strong>da</strong> igreja não apren<strong>de</strong>m <strong>de</strong> seus pastores e<br />

lí<strong>de</strong>res, eles apren<strong>de</strong>rão dos <strong>de</strong>fensores <strong>da</strong> i<strong>de</strong>ologia<br />

do gênero e ativistas. Um plano claro e <strong>de</strong>finido para<br />

preparar os membros <strong>da</strong> igreja nestas áreas é uma<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>. Eles precisam ser ensinados como<br />

enfrentar estas questões, tanto os jovens como os<br />

adultos. E o único modo <strong>de</strong> isso ocorrer é pelo ensino<br />

bíblico consistente.<br />

Artigo Publicado Originalmente no Facebook por:<br />

Rev. Augustus Nico<strong>de</strong>mus

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