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GAZETA DIARIO 447

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06 Opinião<br />

Foz do Iguaçu, sexta-feira, 1 de dezembro de 2017<br />

Fim dos dias<br />

Kim Jong-un fica brincando de foguetinhos, e não demora vai<br />

acabar levando um míssil Exocet no pé do ouvido. E do outro lado,<br />

o piá pançudo Donald Trump está louquinho para arranjar uma<br />

guerra. Francamente, este Corvo, a esta altura da vida, não pensava<br />

que ouviria alguém dizer na ONU que "destruiria" um país totalmente.<br />

Foi o que falou a embaixadora dos EUA. Poxa, vamos deixar<br />

essa besteira de lado e partir para um mundo de prosperidade, com<br />

futuro para a humanidade.<br />

ETs<br />

A natureza humana é mesmo complicada, de espírito belicista.<br />

Alguns líderes já nascem com o ímpeto da destruição. É possível<br />

notar isso na infância. Podem apostar que tanto o coreano como o<br />

norte-americano não eram as crianças que faziam castelos de areia<br />

na praia, mas sim as que pisavam em cima e esculhambavam tudo.<br />

Praça<br />

O Corvo foi dar uma olhada na Praça da Paz horas antes da<br />

inauguração, ou da abertura do ato natalino. Ficou bacana, mas<br />

vamos ver até quando o espelho d'água vai resistir aos que adoram<br />

transformar fontes em piscinas públicas. Antigamente havia fontes no<br />

local, mas elas ficavam apinhadas de moleques e mendigos no verão.<br />

Mas sobre o Natal, o túnel de luzes ficou bem bonito.<br />

Zona franca<br />

Será que o projeto está avançando mesmo na Câmara Federal<br />

ou é apenas mais uma demonstração política, visando a mostrar serviço<br />

até as eleições do ano que vem? O deputado Giacobo fez uma boa<br />

articulação, mas o caso é que depende do empenho dos colegas,<br />

muitos dos quais defendem outros interesses. Tomara que a Zona<br />

Franca de Foz do Iguaçu transforme-se rapidamente em realidade.<br />

Livros<br />

Corvo, tenho uma porção de livros velhos para doar. Como eu<br />

faço? Disseram que não estão mais aceitando esse tipo de material<br />

nas bibliotecas. Ou será que simplesmente deixo na calçada para<br />

alguém levar? Preciso urgentemente desocupar um quartinho lá em<br />

casa, e esses livros estão entulhando o local.<br />

Marcella Azevedo<br />

O Corvo responde: os livros estão "entulhando" um local na<br />

sua casa? Oras, faça o favor? E livros nunca são velhos, prezada<br />

leitora, são simplesmente livros, fonte de conhecimento. Procure a<br />

biblioteca na Fundação Cultural, pois a sua informação não confere,<br />

ou deixe num sebo, onde serão bem recebidos, catalogados e<br />

direcionados a alguém. Os livros merecem um pouco mais de respeito.<br />

Pode ser que, se a senhora lesse alguns deles, não agisse<br />

dessa maneira.<br />

O OMO sexual<br />

Foi muito divertido ler a sua piada, Corvo, e<br />

ela não é em nada homofóbica, apenas retrata a<br />

criatividade dos brasileiros ao lidarem com temas<br />

não conflitantes. Penso que a igualdade de gênero<br />

e uma provável ou não orientação são uma discussão<br />

muito maior e que deve ser tratada com<br />

inteligência e uma pitada de sensibilidade. Vejo muita<br />

gente escrever e falar bobagem a respeito. Na<br />

verdade, o que me preocupa é o fato de quem não<br />

possui o devido conhecimento acabar deliberando<br />

sobre o assunto.<br />

Vera S. Martin Ribeiro<br />

O Corvo responde: prezada, este jornal apenas<br />

divulga os fatos e o pensamento das correntes<br />

— em alguns casos conflitantes. Não nos cabe<br />

tomar posição, mas concordamos com a sua abordagem<br />

sobre as "precipitações" e a expressão inadequada<br />

de algumas pessoas. Apenas para aclarar,<br />

publicamos uma piada muito antiga, mas que<br />

ilustra a maneira com a qual as crianças observam<br />

alguns temas. Esperamos, com isto, não ofender,<br />

tampouco causar polêmica.<br />

Videomonitoramento<br />

Corvo, este assunto de controlar os bens públicos<br />

por meio de câmeras não deveria ser um<br />

bicho de sete cabeças. Hoje qualquer pessoa atravessa<br />

a ponte e instala em casa, ou no escritório,<br />

um monitoramento muito eficiente e de qualidade. E<br />

isso é bem barato, Corvo. Por que complicam tanto?<br />

Os edifícios públicos iguaçuenses já poderiam<br />

ser monitorados se houvesse vontade política.<br />

Raphael Ramos<br />

O Corvo responde: prezado leitor, desculpe-nos,<br />

mas não é bem assim. Veja, não advogamos<br />

para a prefeitura, porém qualquer pessoa<br />

com o mínimo de conhecimento na área pública<br />

sabe que não se pode ir até Ciudad del Este e<br />

comprar equipamentos para a prefeitura. Tudo<br />

implica tomada de preços, licitações, concorrências,<br />

pregões, e com o ritual baseado em leis. Infelizmente<br />

há burocracia e regimentos que devem<br />

ser cumpridos, do contrário os responsáveis serão<br />

penalizados. Mas ao que consta, a administração<br />

está resolvendo o assunto.<br />

Velocidade<br />

Corvo, olhando para essa quantidade absurda<br />

de acidentes, muitos dos quais envolvendo<br />

motos, será que não seria uma solução diminuir um<br />

pouco mais a velocidade para uns 40 km/h? Penso<br />

que só assim estaremos mais seguros nas ruas.<br />

Valéria Assunção<br />

O Corvo responde: prezada leitora, não vai<br />

demorar, estaremos locomovendo-nos em cima<br />

de jabutis e, mesmo assim, haverá acidentes, porque<br />

o problema não é a velocidade, e sim o desrespeito<br />

à lei. Falta responsabilidade e cultura para<br />

os condutores, pois não sabem dimensionar o valor<br />

da vida. O nosso trânsito é uma tragédia; mata<br />

mais do que qualquer guerra.<br />

Cerveja<br />

artesanal<br />

Corvo, diga-me francamente: é<br />

necessário um projeto de lei para<br />

regulamentar a produção de cervejas<br />

artesanais em nossa cidade?<br />

Minha avó nunca comprou uma<br />

garrafa de cerveja num supermercado;<br />

é ela quem faz a bebida a<br />

vida toda. E agora que isso virou<br />

moda, os políticos entram na discussão?<br />

Para que isso?<br />

Marcus V. Ghetter<br />

O Corvo responde: amigo,<br />

trata-se de uma atividade comercial<br />

e, para tanto, deve haver regulamentação,<br />

sim. O projeto pode<br />

alavancar muitos novos negócios<br />

e empregos, sendo assim a regulamentação<br />

é fundamental. Sua<br />

avó pode continuar fazendo a<br />

cervejinha para o consumo próprio,<br />

e pelo visto é uma obra de arte,<br />

mas se um dia ela, ou mesmo você,<br />

resolver comercializar, terá todo<br />

um suporte legal disponível. Detalhe:<br />

fazer cerveja em Foz é uma<br />

boa, principalmente pelo fato de a<br />

água fornecida pela Sanepar ser<br />

de excelente qualidade. O que<br />

manda na qualidade da cerveja,<br />

além da escolha de bons produtos,<br />

é a água. O Corvo não entende<br />

de fabricar, mas sim de beber a<br />

loira gelada!<br />

A casinha<br />

Corvo, eu vi no seu jornal a beleza<br />

que é a casinha do Papai Noel para<br />

este ano. Finalmente entregaram o<br />

espaço antes de dezembro. Em<br />

anos anteriores, isso acontecia na<br />

véspera do Natal. Mas olha, se<br />

entregassem as outras obras que<br />

foram anunciadas com a mesma<br />

atenção e rapidez, isso sim seria um<br />

presentão de Natal para a comunidade.<br />

Nathalia Santos<br />

O Corvo responde: pois é, mas o<br />

prefeito Chico está esperançoso de<br />

que no ano que vem conseguirá um<br />

desempenho mais favorável, pois<br />

terá mais suporte orçamentário. Na<br />

visão do Corvo, ele não entrou na<br />

prefeitura em 2017, e sim num<br />

campo minado. Tomara que muitas<br />

das questões públicas se desanuviem<br />

no ano que vem.<br />

Dezembro!<br />

E finalmente chegamos ao último mês<br />

do ano. Já estamos na contagem<br />

regressiva para receber 2018. O<br />

jornal Gazeta Diário lançará um<br />

suplemento especial encartado nos<br />

dias 23 e 30 deste mês. Não<br />

circularemos nos dias 24, 25 e 26 de<br />

dezembro; e na semana seguinte,<br />

nos dias 31 de dezembro, 1º e 2 de<br />

janeiro. No mais, tocaremos o barco<br />

normalmente!<br />

Utilidade<br />

pública<br />

O Corvo foi procurar um caixa<br />

24 horas e de fato ficou sem<br />

grana, porque as unidades<br />

espalhadas em Foz não estão<br />

funcionando. O curioso é que<br />

fixaram em algumas delas a<br />

explicação pela inatividade,<br />

bem como por meio da matéria<br />

postada no GDia, o portal<br />

eletrônico de notícias deste<br />

jornal (foto). Em pelo menos<br />

seis caixas havia o impresso.<br />

Na mão<br />

Mas o fato é que as pessoas<br />

não estão gostando nada do<br />

assunto de não haver caixas<br />

eletrônicos. Muitos turistas,<br />

cujos bancos não existem em<br />

Foz, mas que operavam no<br />

sistema dos caixas 24 horas,<br />

reclamaram — e muito. Será<br />

que não imaginavam que isso<br />

causaria transtorno?

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