Jornal Cocamar Dezembro 2017
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CAFÉ<br />
“Sem tratar, não tem cultura que dê renda”<br />
Para os Maranho, que têm 12 hectares em Apucarana, se bem cuidado e<br />
mecanizado, é a melhor opção e possibilita que três famílias vivam do sítio<br />
Marly Aires<br />
Cafeicultor das antigas,<br />
mas antenado com as<br />
mudanças, Mauro Maranho,<br />
64 anos, nasceu<br />
em uma família de produtores<br />
de café em Minas Gerais, veio<br />
para o Paraná em 1953 e há 32<br />
anos mora com a esposa Iolanda<br />
no mesmo sítio, em Apucarana.<br />
Atualmente, ele e os<br />
dois filhos, Laércio e José<br />
Mário, é que cuidam de tudo na<br />
propriedade, sobrevivendo, as<br />
três famílias, de 12 hectares.<br />
O segredo foi aprendido a<br />
duras penas. Mesmo sendo<br />
um cafeicultor caprichoso,<br />
que adubava a lavoura, o café<br />
cultivado como antigamente<br />
não funcionava mais e estava<br />
difícil sobreviver: rendia<br />
cada vez menos, gastando<br />
cada vez mais com mão de<br />
obra, escassa na região. Buscando<br />
informações nos eventos<br />
da <strong>Cocamar</strong> e Emater,<br />
especialmente nas Assistências<br />
Técnicas Coletivas da<br />
cooperativa, encontrou o caminho.<br />
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