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janeiro Nicarágua 13 de setembro de 1931<br />
março Pérsia 2<br />
abril Chile 20 de abril de 1932 30 de julho de 1931<br />
abril Grécia 26 de abril de 1932 28 de setembro de 1931<br />
maio Peru 18 de maio de 1932<br />
junho Sião 11 de maio de 1932<br />
julho Iugoslávia 7 de outubro de 1931<br />
1933 janeiro África do Sul 28 de dezembro de 1932<br />
abril<br />
Estados<br />
Unidos<br />
6 de março de 1933 6 de março de 1933<br />
abril<br />
Guatemala<br />
abril Honduras 3<br />
abril Panamá 3<br />
abril Filipinas 3<br />
junho Estônia 28 de junho de 1933 18 de novembro de 1931<br />
1 O Paraguai tem como padrão de câmbio o peso argentino.<br />
2 A Pérsia abandona o padrão-prata em março de 1932.<br />
3 O dólar funcionava como padrão nesses três países.<br />
Fonte: Liga das Nações.<br />
O desmembramento do sistema monetário internacional foi geral em 1935-1936, enquanto o<br />
“Bloco-Ouro”, que reagrupava algumas moedas fiéis à paridade anterior a <strong>1929</strong> – as da<br />
França, da Bélgica, dos Países Baixos, de Luxemburgo, da Itália e da Suíça –, se desintegrou<br />
aos poucos. Esses campeões da moeda forte eram ou de pequeníssimos países ou das nações<br />
vítimas de forte inflação depois de 1918, cuja paridade-ouro monetária fora estabelecida<br />
antes de <strong>1929</strong> sobre uma base depreciada. Favorecidos no comércio internacional por volta<br />
dessa data, esses países passaram por uma alta relativa na seqüência, o que explica suas<br />
reviravoltas tardias.<br />
Houve então, monetariamente falando, quatro grupos de países: o bloco-dólar, que reunia<br />
em torno dos Estados Unidos diversos países da América e as Filipinas; o bloco-esterlino, em<br />
torno da Grã-Bretanha; e o bloco-ouro, até 1936; por fim, o conjunto dos países que<br />
instauraram sistemas de câmbios múltiplos.<br />
As medidas alfandegárias foram tomadas em ordem dispersa e progressiva; em geral, as<br />
barreiras começam com um aumento de impostos, depois medidas mais autoritárias são<br />
tomadas, sobretudo por países que não sofrem desvalorização, enquanto se multiplicam os<br />
acordos mútuos.<br />
Apesar de nenhum país ter escapado dessa lógica, a Alemanha nazista, no comércio<br />
exterior dirigido pelo Estado depois de 1934, a levou a termo utilizando sistematicamente o<br />
clearing e o dumping.<br />
Esses dois termos, por estranho que pareça em inglês, designam, por um lado, um sistema<br />
de compensação dos fluxos de importação e exportação por país, o que impõe seu equilíbrio<br />
constante. Trata-se de uma quase-permuta regulada por uma agência nacional de trocas, que<br />
cria laços de dependência ligando o escoamento de um produto à compra de outro. Por outro<br />
lado, a prática do dumping consiste, além de variadas manipulações monetárias, em vender<br />
abaixo do preço de custo, sendo que os exportadores recebem a diferença de uma caixa de<br />
compensação alimentada por contribuições provenientes do conjunto da economia.<br />
Nessa evolução aparentemente irresistível, dois movimentos de suspensão precisam ser<br />
mencionados à guisa de conclusão. Uma trégua alfandegária parcial e isolada se torna<br />
possível para os Estados Unidos, a partir de 1934, com uma lei, o Reciprocal Trade<br />
Agreements Act, que autoriza o presidente a reduzir os impostos à metade, assinando acordos