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Jornal das Oficinas 146

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06<br />

EVENTO<br />

Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017<br />

conhecimentos em áreas vitais para o seu<br />

negócio. As que participaram ganharam<br />

uma visão mais alargada e estratégica da<br />

sua atividade. Assim como compreenderam<br />

a interação entre as diferentes<br />

áreas funcionais e as condicionantes do<br />

mercado onde atuam. O desempenho<br />

na competição refletiu o valor da oficina<br />

no setor do pós-venda automóvel. Este<br />

concurso esteve aberto a to<strong>das</strong> as oficinas<br />

de marca e independentes multimarca a<br />

operar em Portugal Continental e Ilhas,<br />

independentemente de estarem ou não<br />

inseri<strong>das</strong> em rede.<br />

1<br />

1) Roberto Fernandes explicou o planeamento<br />

adotado pela José Carlos Pinheiro;<br />

2) A final teve início com um briefing<br />

dado por João Rainha; 3) A Auto C. Borges<br />

num momento de concentração<br />

do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2017,<br />

iniciou o briefing com as três equipas<br />

finalistas. Começou por distribuir uma<br />

pasta a cada uma, que continha metodologias,<br />

procedimentos e dados para a<br />

elaboração do planeamento. “Sabemos<br />

que, hoje, as oficinas têm diversas áreas. E<br />

uma delas é fundamental: a receção. Que<br />

tem implicação direta no planeamento,<br />

fazendo com que tudo o resto vá funcionar<br />

bem, melhor ou mal”, começou por<br />

frisar. Acrescentando, de seguida, que “se<br />

o planeamento for correto, a oficina vai<br />

desempenhar a sua função lindamente<br />

e todo o processo de intervenção junto<br />

do veículo do cliente vai correr bem. Se<br />

o planeamento não for o correto, vai<br />

tudo correr mal e tudo vai acabar por<br />

se baralhar”.<br />

Existe um planeamento ideal? “Não.<br />

Todos sabemos disso. É tudo delineado<br />

de manhã, com tempos fixos até ao final<br />

do dia e com tudo certinho? Também<br />

não. Sabemos que o cliente está,<br />

constantemente, a aparecer. E sabemos<br />

que surgem sempre problemas que não<br />

estão previstos. Além disso, o sintoma<br />

com o qual o veículo entrou ou foi diag-<br />

2 3<br />

5<br />

7<br />

4<br />

6<br />

n ELEVAR A FASQUIA<br />

No lançamento da primeira edição<br />

desta iniciativa, Jorge Zózimo, diretor-<br />

-geral da Polivalor, já havia destacado,<br />

no início de 2017, que o concurso Challenge<br />

<strong>Oficinas</strong> consistia, no fundo, “num<br />

processo de autoavaliação, ao mesmo<br />

tempo que se tratava de uma competição<br />

lúdica, numa espécie de team building”.<br />

Desta forma, de acordo com o responsável,<br />

“entusiasmaram-se os colaboradores<br />

para um desafio onde as oficinas tiveram<br />

todo um caminho para evoluir”.<br />

Jorge Zózimo referiu também que<br />

“elevar a qualidade nas oficinas independentes<br />

foi um pouco o que fizemos<br />

com este concurso. Para incrementar<br />

a qualidade, precisamos de fazer uma<br />

autoavaliação, saber onde podemos me-<br />

lhorar e onde somos, de facto, bons. Este<br />

foi o grande objetivo da autoavaliação<br />

inerente a este concurso, que tão necessária<br />

é nesta questão <strong>das</strong> oficinas”.<br />

O diretor-geral da Polivalor é da opinião<br />

que “o que falta nas oficinas independentes<br />

são meios humanos e, por isso,<br />

estas têm dificuldade em fazer a sua<br />

promoção e a fidelização do cliente. E,<br />

isto, é mais fácil numa oficina que esteja<br />

inserida em rede. Hoje, qualquer uma<br />

pode estar. Basta querer. Mais cedo ou<br />

mais tarde, a informação <strong>das</strong> marcas será<br />

aberta a to<strong>das</strong> as oficinas”.<br />

n QUESTÕES DE PLANEAMENTO<br />

Poucos minutos passavam <strong>das</strong> 9h<br />

quando, no dia 9 de dezembro, João Rainha,<br />

formador da Polivalor e coordenador<br />

4) A José Carlos Pinheiro trouxe à final<br />

quatro elementos; 5) A Auto C. Borges<br />

ficou classificada em primeiro lugar; 6) A<br />

Cavaco e Pina recebeu de Michel Reis, da<br />

Provmec, o prémio; 7) Diplomas e troféus<br />

não faltaram para os participantes<br />

nosticado não é, depois, o que vamos<br />

encontrar durante a reparação. E, isso,<br />

faz com que haja, permanentemente,<br />

uma mudança de planeamento”, frisou<br />

João Rainha.<br />

“Os técnicos podem começar numa<br />

viatura e acabar noutra. Ou um técnico<br />

que foi alocado a uma viatura pode ser<br />

necessário noutra devido à sua especificidade.<br />

E isto faz com que estejamos sempre<br />

a acertar o planeamento. Portanto, o<br />

planeamento não é fixo. Consiste numa<br />

base de partida e é feito ao longo do dia.<br />

Sendo o planeamento fundamental na<br />

organização da oficina, foi isso que preparámos<br />

para a final deste concurso. Até<br />

porque não é fácil arranjar um processo<br />

que permita avaliar a melhor oficina”, deu<br />

conta o responsável. ✱<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com

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