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Abbas 8ed - Imunologia Celular e Molecular

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FIGURA 12-18 Mutações somáticas nos genes Ig V.<br />

Os hibridomas foram produzidos a partir de células<br />

esplênicas de camundongos imunizados 7 ou 14 dias antes<br />

com um hapteno, oxazolona, ligado a uma proteína e após<br />

imunizações secundárias e terciárias com o mesmo antígeno.<br />

Foram gerados hibridomas produtores de anticorpos<br />

monoclonais específicos para oxazolona e as sequências de<br />

nucleotídeos dos genes V codificantes para as cadeias<br />

pesada e leve de Ig foram posteriormente determinadas. As<br />

mutações nos genes V aumentam de acordo com o tempo<br />

após a imunização e com as imunizações repetidas e essas<br />

mutações são agrupadas em regiões determinantes de<br />

complementaridade (CDRs, do inglês, complementaritydetermining<br />

regions). A localização do CDR3 nas cadeias<br />

pesadas é aproximada. As afinidades dos anticorpos<br />

produzidos também tendem a aumentar conforme aumenta a<br />

taxa de muatações, como é indicado pelas constantes de<br />

dissociação (Kd) mais baixas para a ligação do hapteno.<br />

(Modificado de Berek C, Milstein C: Mutation drift and<br />

repertoire shift in maturation of the immune response,<br />

Immunological Reviews 96:23-41, 1987, Blackwell<br />

Publishing).<br />

Os mecanismos subjacentes à mutação somática em genes Ig são parcialmente<br />

conhecidos. É claro que o rearranjado do éxon VDJ das Ig torna-se altamente

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