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) Caim e Abel Gn 4.1-24<br />
c) A geração <strong>de</strong> Adão Gn 4.25 – 6.10<br />
3. O Dilúvio: Juízo <strong>de</strong> Deus sobre o homem Gn 6.11 – 8.19<br />
a) Preparação para o dilúvio Gn 6.11-22<br />
b) O dilúvio Gn 7.1 – 8.19<br />
4. O <strong>no</strong>vo principio do homem Gn 8.20 – 11.32<br />
a) A aliança com Noé Gn 8.20 – 9.19<br />
b) Noé e seus filhos Gn 9.20 – 10.32<br />
c) A torre <strong>de</strong> Babel Gn 11.1-9<br />
d) Sem e seus <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes Gn 11.10-32<br />
O relato da Criação<br />
Gn 1.1 – 2.25<br />
"No princípio" introduz o <strong>de</strong>senvolvimento na preparação do Universo e a criação do homem.<br />
Se este tempo sem data se refere à criação original 5 ou ao ato inicial <strong>de</strong> Deus na preparação do<br />
mundo para o homem, é questão <strong>de</strong> interpretação 6 . Em todo caso, o narrador começa com Deus<br />
como criador, neste breve parágrafo introdutório (1.1-2) em relação com a existência do homem e<br />
do Universo.<br />
Or<strong>de</strong>m e progresso marcam a era da criação e organização (1.3 – 2.3). <strong>no</strong> período <strong>de</strong>signado<br />
como <strong>de</strong> seis dias prevaleceu a or<strong>de</strong>m <strong>no</strong> Universo relativa à terra 7 . No primeiro dia foram<br />
or<strong>de</strong>nadas a luz e as trevas para proporcionar períodos <strong>de</strong> dia e <strong>de</strong> <strong>no</strong>ite. No segundo dia foi<br />
separado o firmamento para ser a expansão da atmosfera terrestre. Segue-se na or<strong>de</strong>m, a<br />
separação da terra e a água, assim a vegetação apareceu a seu <strong>de</strong>vido tempo. O quarto dia<br />
começaram a funcionar as luminárias <strong>no</strong> céu em seus respectivos lugares, para <strong>de</strong>terminar as<br />
estações, a<strong>no</strong>s e dias para a terra. O quinto dia trouxe à existência a criaturas vivas para povoar as<br />
águas <strong>de</strong> baixo e o céu acima. Culminante nesta série <strong>de</strong> acontecimentos criativos foi o dia sexto 8 .<br />
Foram or<strong>de</strong>nados os animais terrestres e o homem para a ocupação da terra. O último dia foi<br />
distinguido dos primeiros confiando-lhe a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter domínio sobre toda vida animal.<br />
A vegetação foi a provisão <strong>de</strong> Deus para seu mantimento. No sétimo dia Deus termi<strong>no</strong>u seus atos<br />
criativos e o santificou: como período <strong>de</strong> <strong>de</strong>scanso.<br />
O homem é imediatamente distinguido como o mais importante <strong>de</strong> toda a criação <strong>de</strong> Deus<br />
(2.4b-25). Criado a imagem <strong>de</strong> Deus, o homem se converte <strong>no</strong> ponto central <strong>de</strong> seu interesse ao<br />
continuar o relato. Aqui se dão mais <strong>de</strong>talhes <strong>de</strong> sua criação: Deus o formou do pó da terra e<br />
soprou nele o fôlego da vida, fazendo-o um ser vivente. Ao homem, não só lhe foi confiada a<br />
responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cuidar dos animais, sena que também lhe foi encomendado que lhes<br />
colocasse <strong>no</strong>me. A distinção entre o homem e os animais se faz mais evi<strong>de</strong>nte pelo fato <strong>de</strong> que<br />
não se achou companhia satisfatória, até que Deus criou a Eva como sua ajuda idônea.<br />
Como habitação do homem, Deus preparou o jardim do É<strong>de</strong>n. Encarregado do cuidado <strong>de</strong>ste<br />
jardim, ao homem foi confiado o <strong>de</strong>sfrute completo <strong>de</strong> todas as coisas que Deus tinha provido<br />
abundantemente. Havia unicamente uma restrição: o homem não <strong>de</strong>via comer da árvore do<br />
conhecimento do bem e do mal.<br />
A queda do homem e suas conseqüências<br />
5 As estimações para a ida<strong>de</strong> do universo variam tanto que é impossível sugerir uma data aceitável. Einstein sugeriu <strong>de</strong>z<br />
mil milhões <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s como ida<strong>de</strong> da terra. Cálculos da ida<strong>de</strong> das galáxias variam <strong>de</strong>s<strong>de</strong> dois a <strong>de</strong>z mil milhões <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s.<br />
6 A construção hebraica em Gênesis 1.1 é um <strong>no</strong>me relacionado com um verbo pessoal. Note-se a tradução literal: "No<br />
princípio <strong>de</strong> Deus criando os céus e a terra quando o espírito <strong>de</strong> Deus cobria a face das águas, Deus disse: Haja luz".<br />
7 Não se estabelece a duração <strong>de</strong>stes dias criativos. Alguns sugerem dias <strong>de</strong> 24 horas baseando-se em Gênesis 1.14,<br />
Êxodo 20.11 e outras referências. Estes dias po<strong>de</strong>m ter sido prolongados em eras, já que "dia" se usa neste sentido em<br />
Gênesis 2.4. neste caso, tar<strong>de</strong> e amanhã seriam usados em sentido figurado. Este relato <strong>no</strong>s proporciona dados para a<br />
asseveração conclusiva <strong>de</strong>ste período <strong>de</strong> dias criativos.<br />
8 Usando as genealogias <strong>de</strong> Gênesis 5 e 11 para calcular o tempo, o bispo Ussher (1654) datou a criação do homem em<br />
4004 a.C. esta data é insustentável, já que as genealogias não representam uma cro<strong>no</strong>logia completa.<br />
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