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Revista Apólice #226

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planos de saúde populares. A presidente<br />

da Federação Nacional das Seguradoras<br />

de Saúde (Fenasaúde), Solange Beatriz,<br />

ressaltou que não cabe apenas às seguradoras<br />

de saúde apresentar esta proposta,<br />

pois ela representa um setor inteiro. “Um<br />

novo produto popular deve ter atendimento<br />

hierarquizado, ser regional e contar<br />

com mecanismos de controle de gastos,<br />

como a coparticipação”, adiantou. Entretanto,<br />

o fundamental será a forma de<br />

comunicação sobre o plano com o cliente,<br />

que deverá ser totalmente transparente,<br />

para que ele entenda que o plano de saúde<br />

tem seus custos.<br />

Eduardo Guardia, secretário-executivo<br />

do Ministério da Fazenda, disse que<br />

entende que o adequado funcionamento<br />

do setor é fundamental para a economia.<br />

“As ações do governo estão surtindo resultado<br />

e vemos os sinais da redução da<br />

crise. Isso levou ao aumento da renda real<br />

dos trabalhando e processo da retomada<br />

do crescimento e da geração de emprego.<br />

Esta retomada é baseada na credibilidade<br />

do Governo.”<br />

O Ministério investe em medidas<br />

que visam uma agenda de eficiência na<br />

economia, o que é fundamental para<br />

melhorar a agenda de investimentos<br />

para o mercado de seguros. “Existe um<br />

enorme alinhamento entre iniciativas do<br />

Governo Federal e os anseios do mercado<br />

de seguro”, declarou Guardia.<br />

Ratificando o interesse do Governo<br />

pelo setor, Guardia reforçou que o foco<br />

será no desenvolvimento de produtos,<br />

principalmente em áreas que podem<br />

somar ao setor de seguros a partir das<br />

grandes reformas, como a da previdência,<br />

a trabalhista, que trazem ao mercado<br />

possibilidades de novos produtos, como<br />

Ministro do STF, Luiz Roberto Barroso<br />

o seguro de acidentes do trabalho.<br />

O Ministro do Supremo Tribunal<br />

Federal, Luiz Roberto Barroso, fez<br />

um discurso ponderado sobre a atual<br />

situação política brasileira. Para ele, o<br />

Brasil, apesar de ser uma jovem democracia,<br />

ainda está aprendendo a conviver<br />

com ela. “Esta é a primeira geração de<br />

democracia (30 anos) e, neste período,<br />

derrotamos a ditadura, a corrupção e a<br />

pobreza extrema. A fotografia do momento<br />

é complexa e difícil, mas o filme<br />

ainda é bom!”, disse.<br />

Para o Ministro, as pessoas demonstram<br />

admiração pelo que o País está<br />

conseguindo fazer contra a corrupção,<br />

investigando a fundo e punindo os culpados.<br />

“O País só muda com educação de<br />

qualidade e distribuição justa de renda e<br />

bem estar para que as pessoas sintam-se<br />

livres. O debate deve ser público e democrático,<br />

para que encontremos as soluções<br />

para o País”, sentenciou.<br />

Além da 8ª Conseguro, o Windsor<br />

Convention & Expo Center também<br />

recebeu o 5º Encontro Nacional de Atuários;<br />

a 7ª Conferência de Proteção do<br />

Consumidor de Seguros; o 2º Seminário<br />

de Riscos e Oportunidades Emergentes;<br />

o 11º Seminário de Controles Internos<br />

& Compliance e o Insurance Service<br />

Meeting.<br />

Insurance Service Meeting<br />

Dentre vários temas importantes<br />

abordados nestes eventos, alguns chamaram<br />

a atenção. Eduardo Lapa, CEO da<br />

Hub, falou na palestra “Transformando<br />

a informação em valor”. “Este é um dos<br />

maiores desafios das empresas hoje,<br />

porque é preciso satisfazer o cliente e<br />

manter as boas condições de negócio.<br />

Em resumo, atualmente é preciso “usar<br />

o volume de informações que estão disponíveis<br />

para agregar valor ao negócio”,<br />

ressaltou Lapa.<br />

Ele explicou que a ideia da inteligência<br />

artificial é municiar os executivos<br />

para que eles tenham os dados necessários<br />

para formular os produtos e tomar<br />

decisões.<br />

Ainda nas palestras deste evento,<br />

outro destaque ficou com o Blockchain,<br />

que ainda vive uma relação ambígua com<br />

o mercado de seguros. Os seguradores<br />

estão pensando em tornar os negócios<br />

mais rápidos. As insurtechs buscam soluções<br />

disruptivas para mudar as relações<br />

do mercado.<br />

De acordo com Mario Robredo,<br />

gerente senior de Inovação e Novos Negócios<br />

Banking da Indra, o Blockchain é<br />

uma tecnologia baseada no intercâmbio<br />

de informações, de forma confiável. “As<br />

redes privadas somente podem ser atualizadas<br />

por agentes autorizados. É uma<br />

base de dados gratuita em que é possível<br />

programar coisas. É a primeira ferramenta<br />

que permite trocar informações<br />

de forma confiável”, detalhou.<br />

O potencial desta tecnologia é gigante,<br />

porque a equação texto+voz+vídeo é igual<br />

a confiança e dinheiro. Blockchain é a<br />

peça que faltava na cadeira produtiva da<br />

internet, criando a internet de valor. É uma<br />

rede de transferência de valores.<br />

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