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planos de saúde populares. A presidente<br />
da Federação Nacional das Seguradoras<br />
de Saúde (Fenasaúde), Solange Beatriz,<br />
ressaltou que não cabe apenas às seguradoras<br />
de saúde apresentar esta proposta,<br />
pois ela representa um setor inteiro. “Um<br />
novo produto popular deve ter atendimento<br />
hierarquizado, ser regional e contar<br />
com mecanismos de controle de gastos,<br />
como a coparticipação”, adiantou. Entretanto,<br />
o fundamental será a forma de<br />
comunicação sobre o plano com o cliente,<br />
que deverá ser totalmente transparente,<br />
para que ele entenda que o plano de saúde<br />
tem seus custos.<br />
Eduardo Guardia, secretário-executivo<br />
do Ministério da Fazenda, disse que<br />
entende que o adequado funcionamento<br />
do setor é fundamental para a economia.<br />
“As ações do governo estão surtindo resultado<br />
e vemos os sinais da redução da<br />
crise. Isso levou ao aumento da renda real<br />
dos trabalhando e processo da retomada<br />
do crescimento e da geração de emprego.<br />
Esta retomada é baseada na credibilidade<br />
do Governo.”<br />
O Ministério investe em medidas<br />
que visam uma agenda de eficiência na<br />
economia, o que é fundamental para<br />
melhorar a agenda de investimentos<br />
para o mercado de seguros. “Existe um<br />
enorme alinhamento entre iniciativas do<br />
Governo Federal e os anseios do mercado<br />
de seguro”, declarou Guardia.<br />
Ratificando o interesse do Governo<br />
pelo setor, Guardia reforçou que o foco<br />
será no desenvolvimento de produtos,<br />
principalmente em áreas que podem<br />
somar ao setor de seguros a partir das<br />
grandes reformas, como a da previdência,<br />
a trabalhista, que trazem ao mercado<br />
possibilidades de novos produtos, como<br />
Ministro do STF, Luiz Roberto Barroso<br />
o seguro de acidentes do trabalho.<br />
O Ministro do Supremo Tribunal<br />
Federal, Luiz Roberto Barroso, fez<br />
um discurso ponderado sobre a atual<br />
situação política brasileira. Para ele, o<br />
Brasil, apesar de ser uma jovem democracia,<br />
ainda está aprendendo a conviver<br />
com ela. “Esta é a primeira geração de<br />
democracia (30 anos) e, neste período,<br />
derrotamos a ditadura, a corrupção e a<br />
pobreza extrema. A fotografia do momento<br />
é complexa e difícil, mas o filme<br />
ainda é bom!”, disse.<br />
Para o Ministro, as pessoas demonstram<br />
admiração pelo que o País está<br />
conseguindo fazer contra a corrupção,<br />
investigando a fundo e punindo os culpados.<br />
“O País só muda com educação de<br />
qualidade e distribuição justa de renda e<br />
bem estar para que as pessoas sintam-se<br />
livres. O debate deve ser público e democrático,<br />
para que encontremos as soluções<br />
para o País”, sentenciou.<br />
Além da 8ª Conseguro, o Windsor<br />
Convention & Expo Center também<br />
recebeu o 5º Encontro Nacional de Atuários;<br />
a 7ª Conferência de Proteção do<br />
Consumidor de Seguros; o 2º Seminário<br />
de Riscos e Oportunidades Emergentes;<br />
o 11º Seminário de Controles Internos<br />
& Compliance e o Insurance Service<br />
Meeting.<br />
Insurance Service Meeting<br />
Dentre vários temas importantes<br />
abordados nestes eventos, alguns chamaram<br />
a atenção. Eduardo Lapa, CEO da<br />
Hub, falou na palestra “Transformando<br />
a informação em valor”. “Este é um dos<br />
maiores desafios das empresas hoje,<br />
porque é preciso satisfazer o cliente e<br />
manter as boas condições de negócio.<br />
Em resumo, atualmente é preciso “usar<br />
o volume de informações que estão disponíveis<br />
para agregar valor ao negócio”,<br />
ressaltou Lapa.<br />
Ele explicou que a ideia da inteligência<br />
artificial é municiar os executivos<br />
para que eles tenham os dados necessários<br />
para formular os produtos e tomar<br />
decisões.<br />
Ainda nas palestras deste evento,<br />
outro destaque ficou com o Blockchain,<br />
que ainda vive uma relação ambígua com<br />
o mercado de seguros. Os seguradores<br />
estão pensando em tornar os negócios<br />
mais rápidos. As insurtechs buscam soluções<br />
disruptivas para mudar as relações<br />
do mercado.<br />
De acordo com Mario Robredo,<br />
gerente senior de Inovação e Novos Negócios<br />
Banking da Indra, o Blockchain é<br />
uma tecnologia baseada no intercâmbio<br />
de informações, de forma confiável. “As<br />
redes privadas somente podem ser atualizadas<br />
por agentes autorizados. É uma<br />
base de dados gratuita em que é possível<br />
programar coisas. É a primeira ferramenta<br />
que permite trocar informações<br />
de forma confiável”, detalhou.<br />
O potencial desta tecnologia é gigante,<br />
porque a equação texto+voz+vídeo é igual<br />
a confiança e dinheiro. Blockchain é a<br />
peça que faltava na cadeira produtiva da<br />
internet, criando a internet de valor. É uma<br />
rede de transferência de valores.<br />
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