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Revista Apólice #219

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painel<br />

• neconomia<br />

Reaquecendo os<br />

negócios<br />

Vários indicadores apontam para uma<br />

leve retomada do crescimento econômico,<br />

o que não significa uma recuperação rápida<br />

das perdas ocorridas nos últimos anos. No<br />

entanto, esses sinais indicam uma interrupção<br />

da queda e reversão das expectativas em relação<br />

às atividades em geral. Esse momento,<br />

de mudança de rumos com aquecimento<br />

econômico, é uma excelente oportunidade<br />

para os empresários pensarem na proteção<br />

de seus negócios.<br />

Segundo o presidente da Comissão de<br />

Riscos Patrimonais Massificados da FenSeg,<br />

Danilo Silveira, esse é o momento para se<br />

refletir sobre a proteção dos negócios para<br />

que, justamente num momento de recuperação<br />

e perspectivas de ganhos, não ocorra a<br />

paralisação da atividade ou perda total dos<br />

meios de produção.<br />

“Para gerenciar os riscos é preciso enxergar<br />

o que pode causar algum dano ou impor<br />

alguma perda ao negócio e tomar as medidas<br />

necessárias, entre elas a proteção por meio<br />

do seguro”, ressalta ele.<br />

Silveira destaca as principais coberturas<br />

do seguro empresarial como os danos causados<br />

por incêndio, raios e explosão.<br />

• ncorporativo<br />

Fraudes diminuem no Brasil<br />

As ocorrências de fraude<br />

nas empresas diminuíram durante<br />

o último ano no Brasil.<br />

É o que se conclui a partir das<br />

entrevistas com executivos<br />

do País, que responderam à<br />

pesquisa do Relatório Global<br />

de Fraude & Risco 2016/2017<br />

da Kroll, consultoria em gestão<br />

de riscos corporativos e<br />

investigações.<br />

Realizado anualmente,<br />

o estudo ouve gestores de diferentes setores mundiais que influenciam ou<br />

respondem por estratégias de combate ao risco e às irregularidades em suas<br />

empresas. Nesta edição, participaram cerca de 550 profissionais.<br />

Embora 9 a cada 10 respondentes brasileiros (94%) admitam que a exposição<br />

à fraude aumentou, apenas 68% relataram ter sido vítimas de más-práticas<br />

no período, índice nove pontos menor do que a edição de 2015.<br />

O número surpreende ainda mais à luz da experiência internacional.<br />

Globalmente, a média de empresas afetadas foi de 82% – 14 pontos superior,<br />

portanto. Além disso, a tendência mundial é de crescimento nos registros de<br />

fraude desde 2012 – a incidência partiu, respectivamente, de 61% naquele ano,<br />

a 70% (2013), 75% (2015) até a marca atual.<br />

O Brasil, contudo, não está sozinho. Itália (77%) e Índia (68%) igualmente<br />

reportaram menos ocorrências.<br />

• nproduto<br />

Cresce a procura pelo residencial<br />

Uma boa notícia para o<br />

mercado segurador. Dados<br />

recentemente divulgados pela<br />

Federação Nacional de Seguros<br />

Gerais (FenSeg) mostram<br />

que a porcentagem de domicílios<br />

com seguro residencial<br />

cresceu no último ano.<br />

Enquanto em 2015 eram<br />

13,3% do total, no ano seguinte<br />

saltou para 14,5%. Isso significa<br />

um aumento em torno<br />

de 800 mil novas apólices. Em 2016, foram comercializadas 9,9 milhões de<br />

apólices ante 9,1 milhões no período anterior. O total de domicílios, nos dois<br />

períodos, permaneceu em 68 milhões de unidades. E de acordo com as projeções<br />

da entidade, o valor em prêmios será 10% maior em 2017.<br />

As regiões Sul e Sudeste foram as principais responsáveis pelo crescimento.<br />

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