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fraudes<br />
Se o mercado segurador evoluiu<br />
quando o assunto é prevenção à fraude<br />
e, principalmente, percebeu que as<br />
tratativas em torno do tema não podem<br />
ficar somente em discussões de fóruns<br />
ou no papel, ao mesmo tempo ainda há<br />
um espaço importante a ser preenchido<br />
neste cenário. Para Buenos, é necessário,<br />
por exemplo, definir o conceito de fraude<br />
em vários níveis de gravidade para que<br />
possam ser adotadas medidas preventivas<br />
adequadas. Com isso, o mercado poderá<br />
buscar ferramentas mais apropriadas,<br />
tendo como ponto de partida a estrutura<br />
de dados (organização do banco de dados<br />
interno para que se possa gerar inteligência<br />
preventiva) e ser aplicada na entrada<br />
(tempo de cotação/aceitação).<br />
Também necessita de atenção o fato<br />
de que dificilmente as companhias de<br />
seguros trabalham inteligência analítica<br />
de forma ampla, com automação e compartilhamento<br />
de informações – questão<br />
ainda tratada com timidez pelo mercado<br />
segurador brasileiro. Em mercados mais<br />
maduros, esta é uma prática com resultado<br />
notório, pautado em medidas preventivas<br />
adotadas por meio do compartilhamento<br />
de informações entre as companhias no<br />
mercado e aplicadas com automação<br />
❙❙Arthur Giansante, da Nortix<br />
22<br />
❙❙Augusto Assis, da AIG Brasil<br />
Ricardo Xavier, da Seguradora<br />
❙❙Líder-DPVAT
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