You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
E X P O S I Ç Õ E S - I N A U G U R A Ç Õ E S<br />
<strong>abril</strong> a junho<br />
UMA JANELA PARA O ARQUIVO<br />
MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE PONTE DE SOR: 23 DE ABRIL DE 1758<br />
LOCAL: ARQUIVO HISTÓRICO MUNICIPAL<br />
No dia 23 <strong>de</strong> <strong>abril</strong> <strong>de</strong> 1758, há 260 anos, o pároco Manuel <strong>de</strong> Albuquerque<br />
Vasconcelos terminou e assinou o registo das Memórias Paroquiais <strong>de</strong> <strong>Ponte</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>Sor</strong>, pelo qual ficamos a saber que esta vila «não pa<strong>de</strong>ceo ruhina alguma» no<br />
Terramoto <strong>de</strong> 1755, «excepto algumas rachas nas pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> algumas casas». As<br />
Memórias Paroquiais consistem na resposta ao inquérito lançado a todas as<br />
paróquias do território continental em 1758, pela Secretaria <strong>de</strong> Estado dos<br />
Negócios do Reino, tutelada pelo futuro Marquês <strong>de</strong> Pombal, visando obter<br />
diversas informações sobre as povoações, para além das relativas aos estragos<br />
provocados pelo Terramoto. As respostas fornecem sobre cada paróquia dados <strong>de</strong><br />
caráter geográfico, administrativo e <strong>de</strong>mográfico, bem como informações sobre a<br />
estrutura eclesiástica e a vivência religiosa, a assistência social, as principais<br />
ativida<strong>de</strong>s económicas, a organização judicial, as comunicações existentes, a<br />
estrutura <strong>de</strong>fensiva, os recursos hídricos e outras consi<strong>de</strong>radas assinaláveis. As<br />
Memórias Paroquiais <strong>de</strong> <strong>Ponte</strong> <strong>de</strong> <strong>Sor</strong>, conservadas, como as restantes, no Arquivo<br />
Nacional da Torre do Tombo (ver imagem), oferecem-nos, pois, um quadro<br />
bastante vivo do que era a freguesia em meados do século XVIII. Entre os poucos<br />
bens patrimoniais existentes na altura que chegaram aos nossos dias, <strong>de</strong>stacam-se<br />
a Fonte da Vila (já referida em 1726) e os dois altares colaterais da Igreja Matriz (1.º<br />
meta<strong>de</strong> século XVIII), possivelmente pertencentes à antiga Matriz, <strong>de</strong>molida no<br />
final do século XIX.<br />
4 - <strong>Agenda</strong> CMPS - <strong>abril</strong> <strong>2018</strong>