PME Magazine - Edição 8 - Abril 2018
Isabel Neves é a figura de capa da PME Magazine de abril. Leia a edição digital aqui.
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ABRIL <strong>2018</strong><br />
WWW.<strong>PME</strong>MAGAZINE.COM<br />
Com uma média de idades a rondar os 33 anos, todos os<br />
benefícios implementados têm por objetivo final a maior<br />
rendibilidade da equipa.<br />
“Tentamos que as pessoas estejam focadas em fazer um<br />
trabalho de excelência, ao mesmo tempo que têm essa<br />
liberdade”, sublinha.<br />
Além disso, a formação é constante e a aposta no desenvolvimento<br />
dos colaboradores uma máxima: “Patrocinamos<br />
as nossas equipas para irem a conferências em<br />
países como o Reino Unido, Islândia, Estados Unidos.<br />
Trazemos speakers internacionais especialistas em tecnologia<br />
de ponta para darem formação. Temos acesso<br />
a plataformas muito específicas, cursos e tutoriais online<br />
e temos formação em soft skills para os managers<br />
desenvolverem competências de liderança e gestão de<br />
equipas”.<br />
Questionadas sobre se esta preocupação começou depois<br />
de integrarem o Paddy Power Betfair Group, Patrícia<br />
e Sara afirmam perentoriamente que já existia e que<br />
tem sido, inclusive, a Blip, a influenciar o resto do grupo<br />
a inovar na melhoria das condições laborais.<br />
A promoção da diversidade e da igualdade de oportunidades<br />
é, também, uma preocupação dentro de todo o<br />
grupo, nomeadamente da igualdade de género.<br />
“Muitas vezes, não temos mais mulheres porque não há<br />
no mercado”, refere Patrícia Carneiro, adiantando que,<br />
mesmo assim, são feitas palestras pela promoção da<br />
igualdade de género não só dentro como fora de portas.<br />
Sabendo que haverá sempre mais homens do que mulheres<br />
neste setor, Sara Sousa refere, contudo, que a<br />
Blip tenta combater esse preconceito, com os gestores<br />
a terem, inclusivamente, formação em enviesamento inconsciente.<br />
“Quando uma mulher vem a entrevista, garantimos que<br />
há uma mulher no processo de recrutamento para que a<br />
candidata se possa relacionar. Nas universidades, tentamos<br />
ter mulheres nos eventos a mostrar que também<br />
há mulheres na tecnologia. Contudo, é um número bastante<br />
limitado. Não vejo o dia em que teremos metade/<br />
metade neste mercado.”<br />
QUEM SAI<br />
TAMBÉM VOLTA<br />
Espaço descontraído é mais-valia para os ‘blippers’<br />
A retenção do talento é<br />
outra das preocupações<br />
da Blip, como de resto<br />
acontece na maioria das<br />
tecnológicas, mas não é<br />
um cavalo de batalha. A<br />
taxa de turn over, refere<br />
Sara Sousa, ronda os<br />
10% e há casos em que<br />
uma saída pode significar<br />
mais retenções.<br />
Sara Sousa e Patrícia Carneiro<br />
“Às vezes, alguém sai e vê que não é tudo melhor do que<br />
aqui e os outros ficam todos contentes, porque percebem<br />
que é melhor não saírem”, aponta.<br />
Por que ficam, então, os blippers? A responsável rejeita<br />
que seja pelo dinheiro: “A nossa maior arma é tentar que<br />
as pessoas se sintam bem aqui, nunca vamos reter as<br />
pessoas por dinheiro, porque não é sustentável. O dinheiro<br />
não motiva ninguém, é um fator de desmotivação<br />
e não de motivação”.<br />
As vagas para integrar a equipa da Blip são constantes,<br />
desde engenheiros de front end e back end, a especialistas<br />
em mobile e em gestão de qualidade. Quem fica<br />
de fora?<br />
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