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O SERVIDOR Março, <strong>2018</strong><br />
REFLEXÕES<br />
Luiz Antonio Viana Pérez<br />
vianaperezla@gmail.com<br />
“Por qual razão não entendeis a minha fala?<br />
Porque não podeis ouvir a minha palavra” – Jesus. (João, 8:43.)<br />
“Não nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o<br />
coração vazio de resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a palavra divina.”¹<br />
Jesus fala aos nossos corações num sussurro amoroso, delicado e perfumado pelo seu amor por nós. Mas,<br />
ainda impregnados pelos desejos, rústicos de outras eras, nos deixamos envolver pelos convites, igualmente rústicos,<br />
da sedução dos prazeres terrenos imediatos. Não sobrando, assim, muito espaço para reflexões, tais como:<br />
“Amarás o teu próximo como a ti mesmo” – mas eu me amo?<br />
“Não faça com os outros o que você não gostaria que fizessem com você”. – mas eu sei o que é bom para mim? ...<br />
É tempo de deixarmos de lado os desejos supérfluos e passageiros.<br />
É tempo de abandonarmos o ego, de olhar nos olhos dos irmãos mais próximos e, igualmente nos préocuparmos<br />
com as necessidades dos irmãos não tão próximos. Lembrarmo-nos do exemplo do Mestre Nazareno,<br />
quando ajoelhado diante de seus discípulos lavou seus pés, um a um. – Era tradição da época, que a pessoa de<br />
posição mais baixa, da casa, lavasse os pés dos convidados, preferencialmente por escravos.<br />
Jesus “levanta-se da ceia, depõe a veste e, tomando um pano de linho, cingiu-se. Então, jogando água na<br />
bacia, começou a lavar os pés dos discípulos e enxugá-los...”²<br />
Com este gesto, Jesus nos ensina que não se pode servir permanecendo no comodismo, que é necessário<br />
sairmos da zona de conforto. O gesto de levantar denota que há algo a ser feito, em favor do próximo, no serviço no<br />
bem. É preciso levantar o olhar, para termos uma visão, mais ampla, das tarefas que nos aguarda a boa vontade, mais<br />
ainda, a mobilização plena dos talentos que nos foram emprestados pelo Divino Pai. Não somos fracos como pensamos;<br />
somos acomodados na ilusão terrena de que o descanso restabelece as forças e, nos entregamos à inatividade<br />
viciosa e egoísta. Assim como o exercício físico fortalece os músculos, o exercício da caridade fortalece o coração e<br />
o espírito.<br />
O trabalho no bem nos espera, comecemos a mobilizar nossas forças, como trabalhadores da última hora.<br />
Não importa se o companheiro de trabalho, de tarefa, não se empenha como entendemos que deveria. Façamos por<br />
nós e por ele. Não sabemos de suas limitações e capacidades. Mas, sabemos das nossas. Portanto, façamos o que<br />
nos compete fazer que, muitas vezes, significa, simplesmente, silenciar.<br />
Ouvir as palavras do Mestre Nazareno é muito mais que decorar o seu Evangelho. Trata-se de descer o Monte,<br />
como Ele o fez – depois de ter proferido O Sermão do Monte – e servir os mais necessitados, agir com coerência<br />
ao Seu discurso.<br />
Desçamos do Monte do nosso orgulho e personalismo.<br />
AMA, TRABALHA, ESPERA E PERDOA.<br />
1.Fonte Viva Cap. 48 – Francisco Candido Xavier –Emmanuel<br />
2.João 13:4;5<br />
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Caravana da Esperança!<br />
Sabe aquela roupa que está parada no seu armário há um<br />
tempão? Ou aquela blusa que você já não gosta mais?<br />
Já pensou em doar? Ajude quem precisa!<br />
6 (Entregar na quinta-feira)<br />
<strong>GESJ</strong>