Manufatura digital | O Mundo da Usinagem - 118
Soluções de Usinagem 1: MANUFATURA HIPERCONECTADA; Como a fabricação baseada em nuvem melhora a qualidade na produção. RITCH, Francis Página: 04 Soluções de Usinagem 2: RAMPA HELICOIDAL; Técnicas específicas asseguram maior produtividade e precisão ao processo. CAVICHIOLLI, Francisco Página: 10 Produtividade: NEM SÓ DE TECNOLOGIA VIVE A ERA 4.0; Importantes players do setor refletem sobre os significados por trás dos avanços da indústria mundial. NATALE, Vera Página: 14 Entrevista: ENTENDA A REFORMA TRABALHISTA; Convidamos um expert para elucidar as novas regras e os impactos sobre empresas e funcionários. PEREIRA, Inês Página: 20 Negócios da Indústria 1: O AMANHECER DO CONSUMIDOR PHYGITAL; O modelo de negócios que combina a desintermediação do digital com a experiência sensorial do meio físico. ALONSO, Júlio Página: 24 Negócios da Indústria 2: MEGATENDÊNCIA TECNOLÓGI CA; A conectividade estará presente em toda a cadeia produtiva da indústria automotiva.
Soluções de Usinagem 1: MANUFATURA HIPERCONECTADA; Como a fabricação baseada em nuvem melhora a qualidade na produção. RITCH, Francis Página: 04 Soluções de Usinagem 2: RAMPA HELICOIDAL; Técnicas específicas asseguram maior produtividade e precisão ao processo. CAVICHIOLLI, Francisco Página: 10 Produtividade: NEM SÓ DE TECNOLOGIA VIVE A ERA 4.0; Importantes players do setor refletem sobre os significados por trás dos avanços da indústria mundial. NATALE, Vera Página: 14 Entrevista: ENTENDA A REFORMA TRABALHISTA; Convidamos um expert para elucidar as novas regras e os impactos sobre empresas e funcionários. PEREIRA, Inês Página: 20 Negócios da Indústria 1: O AMANHECER DO CONSUMIDOR PHYGITAL; O modelo de negócios que combina a desintermediação do digital com a experiência sensorial do meio físico. ALONSO, Júlio Página: 24 Negócios da Indústria 2: MEGATENDÊNCIA TECNOLÓGI CA; A conectividade estará presente em toda a cadeia produtiva da indústria automotiva.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
OMU: Qual o impacto <strong>da</strong> reforma para o RH <strong>da</strong>s<br />
empresas?<br />
PELUSO: A primeira coisa é que a reforma vai<br />
gerar uma desburocratização no departamento<br />
de RH. Ela acaba com a homologação <strong>da</strong> rescisão<br />
do contrato de trabalho. Até a entra<strong>da</strong> em vigor<br />
<strong>da</strong> reforma, quando a pessoa rescinde o contrato<br />
de trabalho, seja por qual motivo for, há um<br />
prazo para pagar, depois é preciso fazer a homologação<br />
<strong>da</strong> rescisão perante o sindicato e a superintendência<br />
regional do trabalho e seguir todo<br />
um trâmite burocrático. Com a reforma, deve-se<br />
cumprir um prazo único para fazer o pagamento<br />
<strong>da</strong>s verbas rescisórias e a entrega <strong>da</strong> documentação<br />
para que o empregado possa levantar<br />
o Seguro Desemprego e o Fundo<br />
de Garantia. E, em linhas gerais,<br />
você passa a ter uma condição<br />
diferente porque a reforma<br />
está criando uma divisão entre<br />
empregados “comuns”<br />
e “executivos”. A lei autoriza<br />
que empregados que<br />
ganham mais de R$11.600,00<br />
negociem diretamente com as<br />
empresas as diversas condições.<br />
Para o RH será importante estar<br />
preparado para fazer negociações e,<br />
principalmente, gerir os contratos, pois até aqui<br />
era uma gestão única.<br />
OMU: A gestão dos contratos, <strong>da</strong> negociação<br />
com ca<strong>da</strong> profissional, não traz uma complicação<br />
a mais para a equipe de RH? Pois, nos casos<br />
de grandes empresas, haverá muitos contratos<br />
a serem geridos, por exemplo.<br />
PELUSO: Sim, concordo, apesar de não achar<br />
que, particularmente nas médias e grandes empresas,<br />
haverá uma negociação totalmente diferente<br />
<strong>da</strong> outra dentro de um grupo de pessoas.<br />
Sem dúvi<strong>da</strong>, com a divisão e a possibili<strong>da</strong>de de<br />
negociação, vai ser necessária a gestão de ca<strong>da</strong><br />
A reforma leva a um novo<br />
patamar a negociação com<br />
trabalhadores e sindicatos.<br />
Não existe exclusão de direitos,<br />
e sim uma nova forma<br />
de negociar<br />
contrato individualmente. E, quanto mais se individualiza,<br />
mais é preciso aprimorar a gestão<br />
de recursos humanos, que terá de acompanhar<br />
isso de perto. Entretanto, sob o aspecto empresarial,<br />
sem dúvi<strong>da</strong> que este é um grande avanço.<br />
OMU: O que o setor de RH precisa fazer para se<br />
preparar e absorver essas que vão chegar com a<br />
reforma?<br />
PELUSO: O primeiro passo importante é entender<br />
a fundo as alterações e as possibili<strong>da</strong>des que<br />
a reforma traz para gerir melhor a relação com os<br />
empregados do ponto de vista empresarial. Será<br />
importante buscar cursos e participar dos debates,<br />
pois a lei não é absolutamente clara no sentido<br />
de mostrar to<strong>da</strong>s as possibili<strong>da</strong>des<br />
existentes. O texto <strong>da</strong> lei é frio e ali<br />
cabe uma série de interpretações,<br />
ampliações e restrições. O mais<br />
importante é que a equipe de<br />
RH esteja presente e participe<br />
<strong>da</strong>s discussões para que possam<br />
entender todo esse conteúdo.<br />
Ou corre o risco de <strong>da</strong>r<br />
margem a processos trabalhistas<br />
e outras complicações. A legislação<br />
abarca mu<strong>da</strong>nças de paradigmas na<br />
questão <strong>da</strong>s negociações e quem não tiver<br />
total compreensão vai ficar para trás.<br />
OMU: De acordo com a nova legislação, como<br />
ficam as questões de banco de horas, férias etc.?<br />
PELUSO: A reforma trata a questão negociado x legislado<br />
em vários aspectos, mas o ponto central é a<br />
jorna<strong>da</strong> de trabalho. A legislação passará a permitir<br />
uma negociação direta com os trabalhadores sobre<br />
banco de horas, que sempre foi um ponto sensível<br />
ligado à jorna<strong>da</strong> de trabalho. Em linhas gerais, ela<br />
traz a possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> jorna<strong>da</strong> de 12/36 (12 horas<br />
de trabalho por 36 horas de descanso), que é<br />
muito usual para médicos, enfermeiros e pessoal<br />
de segurança. Além disso, pode haver negociação<br />
novembro/dezembro.2017/<strong>118</strong><br />
o mundo <strong>da</strong> usinagem<br />
21