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Rolf Neubarth Dissertacao Defesa FINAL REVISADO

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significativamente, a sua perspectiva de resiliência da cadeia operacional de processo de entrega<br />

de valor ao cliente, criando um nível de resiliência maior em seus processos críticos em<br />

contraste com um single point of operation. Além disso, tais estudos consideram que quanto<br />

mais pontos redundantes existam em sua topologia de operações, maior será a credibilidade da<br />

capacidade de redundância de seus processos críticos. Essa visão está alinhada à ideia de<br />

replicação de dados e à existência de sites alternativos para processos de tecnologia da<br />

informação. Ainda segundo esses autores, o aumento em média de pontos de processamento de<br />

operações e processos de clusterização de processos tornam mais positivos o aumento do nível<br />

de resiliência.<br />

A gestão de continuidade do negócio pertence a uma resposta estratégica de uma<br />

companhia, com a qual se determina com precisão as vulnerabilidades operacionais, além de<br />

estruturar e priorizar esforços e recursos para permitir lidar com as situações inesperadas com<br />

eficácia. Helms et al. (2006) afirmam que a prevenção é mais importante que a recuperação.<br />

Para a gestão de continuidade de negócio ser efetiva, não deveria ser apenas uma<br />

atividade que termina em um projeto. A gestão de continuidade de negócio não pode ser uma<br />

política ou um plano elaborado (GIBB et al., 2006), pois dever ser um processo de proatividade<br />

com dinamismo, e dever ser continuado com revisões, atualizações e adaptações (BRITISH<br />

STANDARDS, 2006).<br />

Segundo publicação da European Union Agency for Network and Information Security<br />

- ENISA (2008), o processo de gestão de continuidade do negócio precisa reduzir o risco até<br />

um nível aceitável dentro de negócio da companhia. Dessa forma, o planejamento da estratégia<br />

de recuperação evita que o incidente, caso ocorra, interfira na normalidade do funcionamento<br />

do negócio.<br />

De acordo com Wheatman (2001), muitas organizações que sofrem uma interrupção de<br />

suas atividades devido a um desastre nunca se recuperam. Em percentuais, 40% das empresas<br />

que passaram por essa situação encerraram as atividades num prazo de até cinco anos.<br />

O Disaster Recovery Instituite International (DRII), órgão que difunde a continuidade<br />

de negócios no mundo, situado nos EUA e no Canadá, coletou, ao longo de décadas em suas<br />

atividades, estatísticas que afirmam que “de cada cinco companhias que sofrem interrupção nas<br />

suas operações por uma semana, duas fecham as portas em menos de três anos” (ALEVATE,<br />

2014, p. 64).<br />

Segundo Guindani (2011), uma forma de se medir o risco ou o alto impacto nas<br />

operações é pela utilização de uma avaliação de impacto aos seus processos operacionais, ou<br />

seja, realizando uma análise em seus processos produtivos e atribuindo a esses um custo

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