livro-desenvolvimento-e-cap1
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Evidências mostrando que<br />
correntes elétricas nas faixas<br />
de frequência entre 5 e 75 Hz<br />
possuem características físicas semelhantes aos capilares linfáticos, porém com mais<br />
válvulas e paredes mais espessas. O músculo liso linfático desempenha funções precisas<br />
no movimento da linfa de um segmento do vaso para outro, e sua atividade pode<br />
ser modificada por vários fatores físicos, tais como pressão transmural, fluxo luminal,<br />
forças de compressão e cisalhamento, ou agentes químicos como neurotransmissores,<br />
hormônios circulantes e/ou de substâncias liberadas.<br />
Sendo assim, investigações elucidam que as correntes elétricas terapêuticas podem<br />
influenciar positivamente a atividade do músculo liso linfático (FIGURA10), sendo<br />
que as frequências de estimulação do músculo liso linfático variam de 0,5 a 40 Hz.<br />
A corrente Aussie de 4 kHz modulada em baixa frequência 10 Hz se insere neste<br />
contexto, visto que o músculo liso linfático responde a estímulos de baixa frequência.<br />
Por fim, cabe ressaltar que existem evidências mostrando que correntes elétricas<br />
nas faixas de frequência entre 5 e 75 Hz também se relacionam com a liberação de<br />
noradrenalina das varicosidades próximas aos adipócitos. Esse neurotransmissor se<br />
liga a receptores adrenérgicos na membrana dos adipócitos e via ativação da enzima<br />
LHS (lipase hormônio sensível), dispara cascatas de sinalização intracelular que culmina<br />
com a clivagem dos triglicerídeos armazenados, produzindo ácido graxo livre e glicerol<br />
com posterior liberação destes. É importante destacar que este é um dos princípios<br />
fisiológicos que fundamentam a eletrolipólise.<br />
Procedimentos estéticos não invasivos do tecido adiposo<br />
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