TÍTULO DA HORA COM MUITAS LINHAS! ainda não via com bons olhos as práticas do samba e muitos outros elementos relacionados a ele, justamente por estarem fortemente relacionados com movimentos negros e pobres – parcela marginalizada da população que a elite tradicional paulistana fazia questão de ignorar a existência. Por conta disso, os locais onde o samba se manifestava eram muito restritos e sempre ligados a essa parcela da população marginalizada. Apesar disso, Marcos Virgílio da Silva destaca que muitos pontos de ocorrência do samba estavam relacionados ao centro da cidade, justamente por ser um lugar de “[...]convergência da vida social, cultural e artística da cidade [...]” (SILVA, 2011.P.80), pontos esses que estavam caracterizados pelas suas múltiplas funções, entre elas, o lazer. A despeito da repressão, a prática do samba também se conserva, na mediada do possível, em locais específicos que se tornam pontos de referência para os sambistas. O conjunto dessas referências – praças, ruas, largos – faz com a cidade seja incorporada pelo samba, que não constitui em sua própria memória e afetividade uma paisagem urbana própria: Praças da Sé, Clóvis e João Mendes, concentrações de engraxates que, ao final do expediente também praticavam samba com (e em) seus instrumentos de trabalho.”; na Rua Direita, referência fundamental da sociabilidade negra em São Paulo [...] e na Lavapés, no Cambuci, [...] no Largo da Banana (Barra Funda) ou do Peixe (Vila Matilde), entre outras.(SILVA, 2011.P. 79) ◊ 116 ◊
São Paulo: a metrópole do “pogréssio” Porém, Silva (2011) destaca que tal ocupação da região central da cidade por essas praticasse deu anteriormente ao período de verticalização e valorização pela especulação imobiliária dessa região, que acabou de certa foma expulsando parte da população para a periferia, e com isso, suas práticas culturais também o foram. Essa movimentação da centralidade para a periferia foi extremamente prejudicial para às populações que a realizavam, pois acabou por dificultar – senão, excluir permanentemente – o acesso à cultura erudita que circulava pelos bares, cafés, teatros, bibliotecas e outros pontos da cidade. E outro fator agravante diz respeito ao fato de que as periferias não estavam amparadas com os mesmo instrumentos de acesso à cultura e lazer, e nesse sentido, buscavam alternativas que podiam ser realizadas e que lhes eram agradáveis, como os batuques e sambas. Nos bairros periféricos, a busca de soluções para problemas comuns estimulava o desenvolvimento de ações conjuntas, fomentando a integração e a criação de solidariedades entre os moradores. Uma dessas ações incluiu o surgimento de entidades carnavalescas, satisfazendo necessidades de diversão e festa. O crescimento populacional nas periferias contribuiu para a ampliação do número de participantes nas entidades carnavalescas existentes e para a criação de diversas outras, o que colaborou para o desenvolvimento do carnaval paulistano. (SILVA, 2011. P.84) ◊ 117 ◊
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUT
ficha catalográfica Código Cutter
agradecimentos Agradeço ao meu nam
esumo BRAGATTO, Yara Boscolo. TÍTU
sumário apresentação ...........
Também tiveram todos os churrascos
manifestações capazes de traduzir
ouvidos já estão viciados com cer
Adoniran Barbosa escreveu letras de
Ler a cidade dos excluídos, pobres
acreditar que a música funciona co
estabelecidas relações com a can
cenários e situações, criando um
uscar dar voz às camadas da popula
Estrutura dos capítulos O presente
cenário sobre a cidade de São Pau
TÍTULO DA HORA COM MUITAS LINHAS!
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considerações finais Texto texto
eferências Livros e Teses ARANTES,
GAMA, Lúcia Helena. Nos Bares da V
PAES, José Paulo. “Samba, esteri
—. Raízes do riso: a representa
http://jornalismojunior.com.br/sala
Conselho de mulher (1953) Quando De
Saudosa Maloca (1955) Se o sinhô n
Apaga o fogo, Mané (1958) Inês sa
Trem das Onze. (1964) Não posso fi
Samba italiano (1965) "Gioconda, pi
Já fui uma brasa (1966-1967) Eu ta
Triste Margarida (1975) Você está
Viaduto Santa Ifigênia (1978) Venh