14.04.2018 Views

Direito Constitucional 32ª Ed. (2016) - Alexandre de Moraes

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

2<br />

3<br />

1<br />

2<br />

1<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

1<br />

2<br />

3<br />

A Constituição Fe<strong>de</strong>ral assegura a plena possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o Juiz <strong>de</strong> 1 a instância realizar o controle<br />

difuso <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>. Cf.: STF – 1 a T. – Rextr. n o 117.805/PR – Rel. Min. Sepúlveda Pertence,<br />

Diário da Justiça, Seção I, 27 ago. 1993, p. 17.022.<br />

US Court – 137 (1803). Conferir a íntegra <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão: MORAES, <strong>Alexandre</strong> <strong>de</strong>. Jurisdição constitucional<br />

e tribunais constitucionais. São Paulo: Atlas, 2000. p. 97-100.<br />

CAPPELLETTI, Mauro. Tribunales constitucionales europeos... Op. cit. p. 601.<br />

SWISHER, Carl Brent. Decisões históricas da Corte Suprema. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense, 1962. p. 10-14. Cf.,<br />

ainda: HALL, Kermit L. The Oxford gui<strong>de</strong> to United States Supreme Court <strong>de</strong>cisions. New York: Oxford<br />

University Press, 1999. p. 173; RODRIGUES, Lêda Boechat. A Corte Suprema e o direito constitucional<br />

americano. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense, 1958. p. 35.<br />

Scott v. Sandford, 19 How. 393 (1857). Ressalte-se que somente as 13 a e 14 a Emendas à Constituição<br />

americana, adotadas em 1868, alteraram essa situação, ao estabelecer que “não haverá, nos Estados<br />

Unidos ou em qualquer lugar sujeito à sua jurisdição, nem escravidão, nem trabalhos forçados, salvo<br />

como punição <strong>de</strong> um crime pelo qual o réu tenha sido <strong>de</strong>vidamente con<strong>de</strong>nado” e “todas as pessoas<br />

nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos e sujeitas à sua jurisdição são cidadãos dos Estados<br />

Unidos e do Estado on<strong>de</strong> tiverem residência. Nenhum Estado po<strong>de</strong>rá fazer ou executar leis restringindo<br />

os privilégios ou imunida<strong>de</strong>s dos cidadãos dos Estados Unidos; nem po<strong>de</strong>rá privar qualquer pessoa <strong>de</strong><br />

sua vida, liberda<strong>de</strong> ou bens sem processo legal, ou negar a qualquer pessoa sob sua jurisdição a igual<br />

proteção das leis”.<br />

A Corte Suprema e... Op. cit. p. 66.<br />

Bernard Schwartz, por sua vez, aponta essa consolidação um pouco mais tar<strong>de</strong>, afirmando que “a<br />

verda<strong>de</strong> é que o controle judicial exercido pela Corte Suprema dos Estados Unidos só se tornou um fator<br />

importante do po<strong>de</strong>r legislativo nacional por volta <strong>de</strong> 1890” (<strong>Direito</strong>... Op. cit. p. 257).<br />

ABRAHAM, Henry J. A Corte Suprema no evolutivo processo político. In: Vários autores. Ensaios sobre<br />

a Constituição dos Estados Unidos. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense Universitária, 1978. p. 93.<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1891 – “Art. 59, § 1 o Das sentenças das justiças dos Estados em última<br />

instância haverá recurso para o Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral (b) quando se contestar a valida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leis ou<br />

<strong>de</strong> actos <strong>de</strong> governos dos Estados em face da Constituição, ou das leis fe<strong>de</strong>raes, e a <strong>de</strong>cisão do tribunal<br />

do Estado consi<strong>de</strong>rar validos esses actos, ou essas leis impugnadas.”<br />

BARBOSA, Rui. Commentários à ... Op. cit. v. 4. p. 23. Conferir, ainda, p. 127 ss (As leis<br />

inconstitucionaes e a justiça fe<strong>de</strong>ral).<br />

SILVA, José Afonso da. Curso <strong>de</strong> direito constitucional positivo. 16. ed. São Paulo: Malheiros, 1999. p. 52;<br />

TEIXEIRA, J. H. Meirelles. Curso <strong>de</strong> direito constitucional. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Forense Universitária, 1991. p.<br />

411; MENDES, Gilmar Ferreira. Jurisdição... Op. cit. p. 24; ANDRADE FILHO, <strong>Ed</strong>mar Oliveira. Controle<br />

<strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leis e atos normativos. São Paulo: Dialética, 1997. p. 33.<br />

STF – 2 a T. – HC n o 96.425 ED/SP, Rel. Min. Eros Grau, 3-3-2009, Informativo STF n o 537.<br />

Conferir, na doutrina, BARBOSA, Ruy. Os actos inconstitucionaes do Congresso e do Executivo ante a<br />

Justiça Fe<strong>de</strong>ral. Rio <strong>de</strong> Janeiro: Companhia Impressora 7, 1893. p. 96. Na jurisprudência: STF –<br />

“Controle inci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> constitucionalida<strong>de</strong>: suscitada, no voto <strong>de</strong> um dos juízes do colegiado, a questão<br />

<strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> da lei a aplicar, <strong>de</strong>ve o Tribunal <strong>de</strong>cidir a respeito; omitindo-se e persistindo

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!