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Revista Raízes culturais maio 2018

Revista de atualidades sobre cultura em geral.

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<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Índice:<br />

Nossos preços: página: 5.<br />

Livro de Abdias Nascimento: Há 40 anos, denunciava<br />

violência contra população negra do Brasil. Página 7.<br />

Guilherme Lopes: Se tornou o doutor mais jovem do<br />

Brasil. Página 11.<br />

160 livros essenciais da literatura mundial: Quais<br />

vocês já leram? Página 13.<br />

Professora Kiusam: Interpela MEC sobre o Ensino da<br />

História e Cultura Afro-Brasileira. Página 15.<br />

Imagens grátis: Em alta resolução 19 sites para<br />

conseguir. Página 17.<br />

12 livros imperdíveis: Para quem sonha ter a própria<br />

startup. Página 19.<br />

Livros e citações: Traz novidades sobre os últimos<br />

lançamentos de livros. Página 21.<br />

Alexandra Marques: Segredos da Descolonização de<br />

Angola. Página 23.<br />

50 Livros: que todo jovem deve ler. Página 25.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 3


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Escritor Ondjaki: Vence prêmio brasileiro de<br />

literatura para crianças e jovens. Página 27<br />

Algumas dicas: De Português. Página 29<br />

Um milhão de indígenas brasileiros: Buscam<br />

alternativas para sobreviver. Página 33<br />

Camila Pitanga: 'Ser brasileiro e negro é quase<br />

insustentável'. Página 37<br />

'Terra é prisão galáctica para os humanos': Diz<br />

pesquisador americano. Página 39.<br />

Andrew Sean Greer: Vence Pulitzer de ficção com<br />

romance "Less"'. Página 43.<br />

Top 5: Os cinco melhores livros do mês. Página: 45<br />

Vencedor do concurso do mês de <strong>maio</strong>: Foi a nossa<br />

leitora Flora Seraphim. Página 47.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 4


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 5


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Patrocinadores<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 6


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Há 40 anos, livro de Abdias Nascimento<br />

denunciava violência contra população negra do<br />

Brasil.<br />

Quarenta anos depois, o livro de Abdias Nascimento –<br />

uma obra de referência no debate étnico-racial – é<br />

relançado para denunciar a violência contra a<br />

população negra no Brasil.<br />

Falecido em 2011, aos 97 anos, Abdias deixou um<br />

legado de luta contra o racismo na literatura, na política<br />

e em muitos aspectos da sociedade brasileira. O ativista<br />

– que viveu exilado entre 68 e 81, durante a ditadura<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 7


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

militar – foi senador, deputado, escultor, ator e<br />

fundador do Teatro Experimental do Negro.<br />

Em <strong>2018</strong>, ‘O genocídio do negro brasileiro: processo<br />

de um racismo mascarado’, de Abdias Nascimento,<br />

completa 40 anos.<br />

Para denunciar a violência contra a população negra,<br />

uma marca persistente da sociedade brasileira, Elisa<br />

Larkin Nascimento – viúva de Abdias – relança o livro,<br />

escrito a partir de pesquisa apresentada na Nigéria em<br />

1977.<br />

“Esse texto, que foi banido do Festival Mundial de<br />

Arte e Cultura Negras, na Nigéria, falava da<br />

democracia racial como um mito e trazia à tona a<br />

constatação da situação de genocídio do negro<br />

brasileiro”, contou Elisa, diretora do Instituto de<br />

Pesquisas e Estudos Afro-brasileiros (Ipeafro), ao<br />

Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil<br />

(UNIC Rio).<br />

Na ocasião, a fala de Abdias, que questionava a ideia<br />

de que o Brasil experimentava uma plena e harmoniosa<br />

convivência racial, foi substituído pela palestra do<br />

professor Fernando A. A. Mourão, que defendia que o<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 8


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Brasil havia resolvido o problema do racismo, vivendo<br />

em uma sociedade de “democracia racial”.<br />

Apesar de ter sido proibido de participar como orador,<br />

Abdias não se calou. O seu texto foi publicado em<br />

inglês e distribuído aos participantes do colóquio.<br />

O livro, que aborda a violência e abusos contra a<br />

população negra, bem como o histórico da escravidão<br />

dos descendentes de africanos no Brasil, dialoga com a<br />

Década Internacional de Afrodescendentes (2015-<br />

2024), reconhecida pela comunidade internacional<br />

como grupo distinto cujos direitos humanos precisam<br />

ser promovidos e protegidos.<br />

O Brasil foi o país que mais recebeu africanos<br />

escravizados – cerca de 5 milhões dos 10 milhões que<br />

chegaram ao continente americano – durante os cerca<br />

de 350 anos de tráfico transatlântico, entre os séculos<br />

16 e 19. O Brasil também foi o último país das<br />

Américas a abolir a escravidão, em 1888.<br />

“Abdias argumentava que não era apenas a matança,<br />

mas a extinção dos valores <strong>culturais</strong> de um povo.<br />

Houve uma política de Estado de repressão às<br />

religiões de matrizes africanas, que foram o esteio das<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 9


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

expressões <strong>culturais</strong>. Hoje, temos uma situação<br />

caracterizada da continuação desse genocídio, a<br />

violência continua tendo motivação racista carrega o<br />

ódio racial e reforça estereótipos ligando a população<br />

negra à criminalidade”, lamenta a escritora.<br />

Patrocinadores:<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 10


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

O doutor mais jovem do Brasil é negro e filho<br />

de pedreiro e costureira.<br />

Jovem negro de 26 anos, Guilherme Lopes se tornou o<br />

doutor mais jovem do Brasil. Filho de pedreiro e<br />

costureira, o universitário teve sua tese de doutorado<br />

em biologia aprovada pela UFPI, em Paranaíba, Piauí.<br />

Foi por meio da bolsa que Guilherme, natural de<br />

Piripiri, no Piauí, teve a oportunidade de passar um ano<br />

na Espanha aperfeiçoando sua pesquisa no<br />

Departamento de Farmacologia da Universidade de<br />

Sevilla.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 11


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Aluno de escola pública, o caminho de Guilherme<br />

Lopes foi pavimentado em função do ENEM e do<br />

PROUNI, facilitadores para que conseguisse bolsa de<br />

estudos no curso de Biomedicina da Faculdade<br />

Maurício de Nassau, na capital Teresina.<br />

Atualmente lecionando nas disciplinas de Farmácia e<br />

Enfermagem na Faculdade Chrisfapi, o jovem ressaltou<br />

o apoio para concluir o objetivo de se tornar Doutor.<br />

“Lancei-me ao novo, vivenciei o inesperado, saboreei o<br />

doce e o amargo, mas em todo o tempo o Todo<br />

Poderoso cuidou de mim”, declarou ao site Awebic.<br />

Jornalista: Kauê Vieira.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 12


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

160 livros essenciais da literatura mundial:<br />

Quais vocês já leram?<br />

“O mundo está cheio de livros fantásticos que ninguém<br />

lê.” – Umberto Eco.<br />

Não foi fácil escolher, mas aqui está uma lista com 160<br />

grandes títulos da literatura mundial, incluindo obras<br />

nacionais e latino-americanas.<br />

A lista apresentada pela <strong>Revista</strong> Prosa, Verso e Arte<br />

tem por objetivo tanto estimular a leitura dos clássicos,<br />

como incentivar que os leitores e leitoras produzam<br />

suas próprias listas. Então, diga-nos, quais destes<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 13


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

títulos você já leu, quais pretendem ler e quais outros<br />

você indicaria a leitura?!<br />

A lista completa dos livros você encontra no site<br />

<strong>Revista</strong> Prosa, Verso e Arte.<br />

Patrocinadores:<br />

Breve lançamento!<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 14


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Professora Kiusam interpela MEC sobre o<br />

Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira.<br />

Pelo Cumprimento da Constituição Federal, do<br />

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), da Lei de<br />

Diretrizes e Bases como Garantias para o Trato<br />

Pedagógico da Diversidade Étnico-Racial na Educação<br />

Brasileira.<br />

Com o objetivo de preparar ações judiciais<br />

emblemáticas que favoreçam a efetivação dos arts. 26A<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 15


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

e 79B da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, os(as)<br />

signatários(as) da presente petição resolveram<br />

interpelar administrativamente o Ministério da<br />

Educação, requerendo as seguintes informações:<br />

Informações completas e detalhadas sobre dotação<br />

orçamentária, programas, ações, metas, indicadores e<br />

resultados da implementação dos artigos 26A e 79B da<br />

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.<br />

Informações sobre impacto e resultados da<br />

implementação dos arts. 26A e 79B no âmbito de todo<br />

o currículo escolar do ensino fundamental e médio,<br />

destacando especificamente o impacto nas disciplinas<br />

de história, literatura e educação artística, nos exatos<br />

termos do art. 26A, § 2º, da LDB;<br />

Informações sobre impacto e resultados da<br />

implementação dos arts. 26A e 79B nos<br />

estabelecimentos públicos de ensino fundamental e<br />

médio;<br />

Informações sobre impacto e resultados da<br />

implementação dos arts. 26A e 79B nos<br />

estabelecimentos privados de ensino fundamental e<br />

médio. Cenbrasil<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 16


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Imagens grátis em alta resolução: 19 sites para<br />

conseguir.<br />

Para quem procura imagens gratuitas sem copyright,<br />

esses sites dão ótimas dicas. Além de visualizar<br />

fotografias belíssimas de todo tipo, você poderá usá-las<br />

sem nenhum problema, porque os autores liberaram o<br />

uso dessas imagens. Confira no site marketing de<br />

conteúdo. Vale a dica!<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 17


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

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A venda no Amazon.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 18


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

12 livros imperdíveis para quem sonha ter a<br />

própria startup (empresas iniciantes).<br />

Mariana Fonseca.<br />

Dos livros clássicos aos nacionais, confira obras que<br />

dão lições valiosas sobre como criar negócios<br />

inovadores e escaláveis:<br />

Por isso, EXAME compilou algumas obras que falam<br />

sobre o cenário de startups, as características dos<br />

inovadores e a gestão de empreendimentos disruptivos.<br />

Os livros vão de clássicos do mundo do<br />

empreendedorismo até obras nacionais recentes.<br />

Confira, a seguir, 12 livros imperdíveis para quem<br />

sonha ter a própria startup: No site da revista Exame.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 19


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Patrocinadores:<br />

A venda no Amazon.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 20


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Livros e citações: Traz novidades sobre os<br />

últimos lançamentos de livros.<br />

O site traz novidades dos últimos lançamentos, dicas<br />

de novos títulos publicados para os amantes da leitura,<br />

com nomes famosos de grandes autores. Confira no<br />

site Livros e citações.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 21


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Patrocinadores:<br />

A venda no Amazon.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 22


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Segredos da Descolonização de Angola.<br />

De Alexandra Marques.<br />

Toda a verdade sobre o <strong>maio</strong>r tabu da presença<br />

portuguesa em África.<br />

Que segredos poderão ser revelados sobre a<br />

descolonização de Angola? O que terá sido discutido<br />

na ilha do Sal (em Setembro de 1974) entre Spínola e<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 23


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Mobutu sobre as condições de transferência do Poder<br />

para a FNLA? Que facilidades concedeu o almirante<br />

Rosa Coutinho aos Movimentos de Libertação ainda<br />

antes do Acordo do Alvor? Porque insiste Almeida<br />

Santos que as reuniões de Argel (em Novembro de<br />

1974) entre Melo Antunes e Agostinho Neto<br />

resultaram no guião da Penina? Porque quiseram os<br />

negociadores nacionais manter secreto o protocoloanexo<br />

ao Acordo que nunca foi divulgado? E que<br />

posição assumiram em relação aos bens imóveis dos<br />

portugueses residentes no território? Qual o papel de<br />

Mário Soares enquanto Ministro dos Negócios<br />

Estrangeiros? Qual a razão do conflito entre a<br />

Coordenadora do Programa do MFA para Angola e o<br />

Alto Comissário Silva Cardoso?<br />

A venda no Wook.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 24


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

50 Livros: que todo jovem deve ler.<br />

Existem alguns livros essenciais para jovens que ainda<br />

estão formando as suas opiniões e valores. Vejam quais<br />

são: A leitura é uma das atividades que mais tem o<br />

poder de mudar opiniões e valores. Por isso, para<br />

jovens que ainda estão em processo de formação e<br />

conhecendo o mundo, existem alguns livros que podem<br />

ser importantes para o momento em que eles estão.<br />

Confira a lista de 50 obras que todo jovem deve ler e<br />

baixe algumas delas gratuitamente na Biblioteca do site<br />

Angola formativa.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 25


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Patrocinadores:<br />

Lançamento em breve!<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 26


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Ondjaki vence prêmio brasileiro de literatura<br />

para crianças e jovens.<br />

O livro A Bicicleta Que Tinha Bigodes, do autor<br />

angolano Ondjaki, foi escolhido pela Fundação<br />

Nacional do Livro Infantil e Juvenil brasileira como o<br />

melhor título destinado a crianças e jovens, relativo a<br />

2012. Esta obra já tinha sido distinguida em Portugal<br />

com o Prêmio Bissaya Barreto de Literatura para a<br />

Infância.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 27


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Ondjaki ficou satisfeito com esta nova distinção vinda<br />

do Brasil. “Fico contente. Por mim e por Angola.<br />

Ainda vivo essa fase de que partilho os meus prêmios<br />

com o meu país ou com as crianças do meu país. É a<br />

segunda vez que sou distinguido com este prêmio e a<br />

emoção é a mesma. Emoção e honra. É bonito ver um<br />

livro angolano chegar a outras culturas”, disse ao<br />

PÚBLICO via email, a partir de Angola.<br />

O livro pode ser adquirido no site do Amazon.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 28


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Algumas dicas de Português.<br />

O site da UOL nos traz essas dicas.<br />

Hoje vamos falar sobre dez dúvidas linguísticas<br />

frequentes entre nós. Certamente você vai se identificar<br />

e resolver alguns questionamentos que sempre<br />

insistiram em te acompanhar. São dicas simples, mas<br />

extremamente úteis para o seu dia a dia. Vamos lá?<br />

► Dica 1: Para mim fazer ou para que eu faça?<br />

Bom, para acabar de vez com a dúvida, basta pensar<br />

que mim é um pronome pessoal oblíquo, portanto, não<br />

pode exercer função de sujeito em uma oração. O mim<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 29


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

não faz nada, certo? O correto é passar a oração para o<br />

presente do subjuntivo: "para que eu faça" .<br />

► Dica 2: Menas ou menos?<br />

Essa é fácil, até porque a forma menas simplesmente<br />

não existe.<br />

► Dica 3: Como se diz, quatorze ou catorze?<br />

Você pode optar por qualquer uma das formas, pois<br />

ambas estão corretas.<br />

► Dica 4: São uma hora da tarde ou é uma hora da<br />

tarde?<br />

O verbo ser deve concordar com as horas, portanto, “é<br />

uma hora da tarde”, “são duas horas da tarde” e assim<br />

por diante. Lembre-se de que “são doze horas”, mas se<br />

for substituir o “doze horas” por “meio-dia”, então será<br />

“é meio-dia”.<br />

► Dica 5: Está fazendo zero graus ou está fazendo<br />

zero grau?<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 30


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Se o zero é singular, devemos, pois, atentar-nos à<br />

concordância. O correto é “zero grau”, no singular.<br />

► Dica 6: Anexo ou em anexo?<br />

Dizer que algo está em anexo é o mesmo que dizer que<br />

algo está anexado, portanto, a palavra deve concordar<br />

com o substantivo a que se refere:<br />

Anexas seguem as promissórias.<br />

Anexo segue o recibo.<br />

Os documentos solicitados estão anexos.<br />

Em anexo é uma forma invariável, portanto, não vai<br />

para o feminino e nem para o plural:<br />

Em anexo, seguem as promissórias.<br />

Em anexo, segue o recibo.<br />

Em anexo, seguem os documentos solicitados.<br />

► Dica 7: Seje ou seja?<br />

Essa também é fácil, até porque não existe a forma<br />

seje, tampouco esteje. No presente do subjuntivo, os<br />

verbos ser e estar são seja, esteja e tenha.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 31


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

► Dica 8: Ela sempre quiz ou ela sempre quis?<br />

Lembre-se: quiz, com z, não existe! O certo é quis,<br />

pois o som /z/ na conjugação do verbo querer deve ser<br />

grafado com “s”: quisera, quiseram, quiseste, etc.<br />

► Dica 9: Houveram muitos desentendimentos ou<br />

houve muitos desentendimentos?<br />

Quando ao verbo haver for atribuído o sentido de<br />

existir ou acontecer, ele é impessoal, isto é, sem<br />

sujeito, portanto, só pode ser usado no singular. O<br />

correto é “houve muitos problemas”.<br />

► Dica 10: Degraus ou degrais?<br />

Só existe uma forma correta para o plural da palavra<br />

degrau e essa forma é degraus. A terminação -ais deve<br />

ser empregada apenas nas palavras terminadas em -al,<br />

como canais, animais, anuais etc. Uol.com.br<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 32


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Um milhão de indígenas brasileiros buscam<br />

alternativas para sobreviver.<br />

Há no Brasil, cerca de um milhão de indígenas de mais<br />

de 250 etnias distintas vivendo em 13,8% do território<br />

nacional. Em meio às ameaças de violência, riscos de<br />

perda de direitos em decorrência da pressão dos<br />

latifundiários, mineradoras e usinas, alguns povos<br />

indígenas lutam por mais autonomia, tentando<br />

conquistar, com a comercialização de seus produtos e<br />

com o turismo, alternativas para diminuir a<br />

dependência dos recursos cada vez mais escassos da<br />

Fundação Nacional do Índio (FUNAI).<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 33


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Alguns povos indígenas que tiveram suas terras<br />

homologadas têm conseguido bons resultados por meio<br />

da comercialização de seus produtos. Levantamento<br />

apresentado à Agência Brasil pelo Instituto<br />

Socioambiental (ISA) aponta que, somente na safra<br />

2017/<strong>2018</strong>, índios da etnia Kaiapó do Pará obtiveram<br />

cerca de R$ 1 milhão com a venda de 200 toneladas de<br />

castanha. Outros R$ 39 mil foram obtidos com a venda<br />

de sementes de cumaru, planta utilizada para a<br />

fabricação de medicamentos, aromas, bem como para<br />

indústria madeireira.<br />

A castanha rendeu aos Xipaya e Kuruaya, no Pará, R$<br />

450 mil, dinheiro obtido com a venda de 90 toneladas<br />

do produto. Cerca de 6 mil peças de artesanato oriundo<br />

das Terras Indígenas do Alto e do Médio Rio Negro<br />

renderam R$ 250 mil aos índios da região. Já os<br />

indígenas da TI Yanomami (Roraima e Amazonas)<br />

tiveram uma receita de R$ 77 mil com a venda de 253<br />

quilos de cogumelos.<br />

Os exemplos de produções financeiramente bemsucedidas<br />

abrangem também os Baniwa (AM), que<br />

venderam 2.183 potes de pimenta, que renderam R$<br />

46,3 mil. As 16 etnias que vivem no Parque do Xingu<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 34


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

obtiveram R$ 28,5 mil com a venda de 459 quilos de<br />

mel.<br />

O presidente da Funai, general Franklimberg Ribeiro<br />

Freitas, disse que cabe aos indígenas a escolha do<br />

modelo de desenvolvimento a ser adotado. “A FUNAI<br />

deve apoiá-los para atingir seus objetivos”, afirmou à<br />

Agência Brasil. “Em diversas regiões, os índios estão<br />

produzindo visando à comercialização de seus produtos<br />

ou mesmo serviços, como o turismo ecológico. Essas<br />

experiências mostram que a extração sustentável, a<br />

comercialização de produtos e o turismo podem ajudar<br />

a ampliar o desenvolvimento das Terras Indígenas”,<br />

disse o presidente do órgão indigenista.<br />

Franklimberg destacou que entre as etnias que<br />

produzem e avançam na comercialização de produtos e<br />

serviços estão os Kaiapós do Pará. “Eles produzem<br />

toneladas de castanha e agora reivindicam máquinas<br />

para beneficiar o produto”, ressaltou. “Há também o<br />

cultivo e a venda de camarão, pelos Potiguara da<br />

Paraíba, que está bastante avançada. Tem até a lavoura<br />

de soja dos Pareci, no Mato Grosso”.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 35


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

O presidente da Funai acrescentou ainda que: “No caso<br />

do minério e dos recursos hídricos, é preciso ainda<br />

normatizar e regulamentar essas atividades, o que cabe<br />

ao Congresso Nacional fazer”.<br />

Para o antropólogo e professor da Universidade de<br />

Brasília Stephen Baines, os indígenas são preteridos na<br />

relação com os empresários e donos de terras. “Há uma<br />

desproporção absurda no Legislativo brasileiro a favor<br />

daqueles que querem o retrocesso dos direitos dos<br />

povos indígenas, previstos na Constituição de 1988 e<br />

na legislação internacional”, disse à Agência Brasil.<br />

Ultimo minuto.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 36


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

Camila Pitanga: 'Ser brasileiro e negro é quase<br />

insustentável'.<br />

A atriz afirmou estar gritando por união em um país<br />

onde jovens negros parecem ter um alvo em suas<br />

testas.<br />

Camila Pitanga, 40, escreveu sobre a violência contra a<br />

população negra em um artigo publicado na revista<br />

Cosmopolitan de abril.<br />

A atriz afirmou estar gritando por união em um país<br />

onde jovens negros parecem ter um alvo em suas<br />

testas. Pitanga lembrou a vereadora Marielle Franco<br />

(PSOL), morta a tiros no Rio de Janeiro, dizendo que<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 37


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

ela jamais será silenciada. Ela e o motorista, Anderson<br />

Gomes, foram assassinados no dia 14 de março, em<br />

uma ação que a polícia acredita ter sido premeditada.<br />

"A única mão que o Estado brasileiro estendeu à<br />

população negra, até o momento, é a que nos açoita.<br />

No meu país a cor da pele determina quem tem três<br />

vezes mais chance de ser assassinado", disse Camila.<br />

Ela ainda afirmou que não relativiza a vida dos<br />

brancos, mas os lembra de que a vida do negro também<br />

importa.<br />

"Ser brasileiro é exaustivo para todos nós. Ser<br />

brasileiro e negro é quase insustentável", finalizou a<br />

atriz. Com informações da Folha press.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 38


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

***<br />

'Terra é prisão galáctica para os humanos': Diz<br />

pesquisador americano.<br />

O pesquisador apontou para as dificuldades do parto<br />

como evidência de que os humanos são do mundo<br />

alienígena.<br />

Há muitos cientistas que compartilham a teoria da<br />

panspermia, segundo a qual a vida no nosso planeta foi<br />

trazida por meteoritos, asteroides e outros corpos<br />

celestes. Ellis Silver, pesquisador da raça humana,<br />

afirma que nossa origem não provém da Terra, mas<br />

sim, do mundo extraterrestre, informou no portal online<br />

Daily Star.<br />

<strong>Raízes</strong> <strong>culturais</strong> Página 39


<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

Em seu livro intitulado de "Humanos não são da<br />

Terra", o autor assinalou que a raça humana teve suas<br />

origens fora da Terra, citando várias evidências para<br />

argumentar sua afirmação. De acordo com Silver,<br />

existem muitas diferenças entre os humanos e outras<br />

espécies da Terra, o que levou o cientista a chegar a<br />

sua conclusão quanto a nossa verdadeira origem.<br />

Silver destaca o fato de os humanos serem muito<br />

sensíveis à luz do sol — algo a que outras espécies são<br />

imunes. O pesquisador assinalou que os répteis são<br />

capazes de regular sua temperatura quando expostos à<br />

luz do sul, enquanto permanecer por um período longo<br />

sob o sol causa tonturas e insolação nos seres humanos.<br />

"Provavelmente, a humanidade é a espécie mais<br />

avançada em nosso planeta, sendo incrivelmente mal<br />

preparada e inadaptada para o ambiente terrestre:<br />

incapaz de suportar o Sol, com forte repugnância à<br />

comida natural e com um nível ridiculamente alto de<br />

doenças crônicas, e assim por diante", argumentou<br />

Silver em seu livro, citando pela edição.<br />

O pesquisador apontou também para as dificuldades do<br />

parto como outra evidência de que os humanos são do<br />

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mundo alienígena. Além disso, o pesquisador indicou<br />

que problemas frequentes de muitas pessoas com as<br />

costas também são uma prova de que somos de um<br />

planeta com uma gravidade muito menor.<br />

Mas então, o que levou os extraterrestres a escolher<br />

nosso planeta? Ellis Silver propôs várias teorias<br />

respondendo a esta pergunta. Segundo ele, a Terra<br />

pode representar um tipo de prisão galáctica, o que<br />

explica nossa natureza violenta como espécie.<br />

"A Terra pode ser um planeta-prisão, já que parecemos<br />

ser uma espécie naturalmente violenta e estamos aqui<br />

até aprendermos a nos comportar", concluiu Silver.<br />

Com informações do Sputnik Brasil.<br />

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***<br />

Andrew Sean Greer: Vence Pulitzer de ficção<br />

com romance "Less"'.<br />

O livro narra à vida de Arthur Less, um romancista<br />

fracassado, que sai da cidade para fugir ao casamento<br />

do seu ex-namorado.<br />

O escritor norte-americano Andrew Sean Greer venceu<br />

o Prêmio Pulitzer de ficção com o romance "Less",<br />

sobre as aventuras de um idoso homossexual.<br />

Considerado pelo júri um livro generoso, musical e<br />

expansivo, sobre a velhice e o amor.<br />

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***<br />

Top 5: Os cinco melhores livros do mês.<br />

1- Extraterrestres - Andreia Camargo – <strong>2018</strong>.<br />

2- O Homem Mais Inteligente da História _<br />

Augusto Cury _ 2016<br />

3- Um Conto de Duas Cidades_ Charles<br />

Dickens _ 1859<br />

4- 1984 _ George Orwell _ 1949<br />

5- Uma Breve História do Tempo _ Stephen<br />

Hawking _ 1988<br />

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***<br />

Vencedor do concurso do mês de <strong>maio</strong>.<br />

Você manda uma resenha de três reportagens da revista<br />

e concorre a divulgação do seu trabalho. Qualquer tipo<br />

de trabalho ligado à cultura em geral: espetáculos,<br />

livros, poesias, etc.<br />

A vencedora foi: Flora Seraphim que nos enviou um<br />

poema para que apreciássemos.<br />

Obrigada pela participação e parabéns Flora Seraphim<br />

Vida<br />

A vida tem seus encantos e desencantos<br />

Que com o passar do tempo,<br />

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<strong>Revista</strong> <strong>Raízes</strong> Culturais <strong>2018</strong><br />

De forma lenta e vagarosa,<br />

Vai perdendo o brilho,<br />

A essência.<br />

Sem que percebamos<br />

É forte,<br />

Porém singela.<br />

Nada é o bastante!<br />

Tudo é na medida certa!<br />

Não existe sofrer demais,<br />

Nem amar de menos.<br />

Existe simplesmente viver!<br />

Autora: Flora Seraphim<br />

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