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NOSSOS<br />
RUMOS<br />
Abr/Mai<br />
Ed. 16<br />
REVISTA INTERNA<br />
DA RUMO<br />
LEIA<br />
+<br />
Entrevista: o que é Inovação e como<br />
a Rumo está envolvida nisso? Págs. 4 e 5<br />
Programa combate as invasões<br />
da faixa de domínio Pág. 3<br />
As adequações da ferrovia na Serra<br />
de Paranaguá Págs. 12 e 13<br />
A CARA E<br />
O CORAÇÃO<br />
DA FERROVIA<br />
Em comemoração ao Dia do<br />
Ferroviário, veteranos da Rumo<br />
mostram como é o espírito<br />
ferroviário<br />
Págs. 8 e 9<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
1
EDITORIAL<br />
NOSSA GENTE<br />
FERROVIA É FEITA<br />
DE FERRO E DE PESSOAS.<br />
Ferrovia é uma coisa apaixonante, eu não posso negar.<br />
Lembro de minha primeira declaração para o jornal<br />
interno, praticamente 4 anos atrás. Eu dizia: “Ferrovia<br />
enche os olhos de brilho”.<br />
Ver as máquinas funcionando encanta tanto aqueles com<br />
história na ferrovia, quanto aqueles que nunca imaginaram<br />
que teriam a oportunidade de viver no mundo maravilhoso<br />
e emocionante da ferrovia, como eu!<br />
O transporte ferroviário, além de despertar esta<br />
contagiante paixão, é extremamente importante para<br />
o país. Nossa ferrovia transporta alguns dos principais<br />
produtos da economia brasileira que chegam a diversas<br />
partes do mundo. Neste momento, eu tenho certeza,<br />
em algum local do mundo, alguém está se alimentando<br />
com produtos transportados em nossos trilhos.<br />
Os investimentos em inovação tecnológica, materiais<br />
de qualidade e manutenções regulares são essenciais.<br />
Mas, ainda que tenhamos os melhores ativos, se nos<br />
faltar pessoas, tudo se torna um imenso vazio de<br />
estruturas metálicas.<br />
A ferrovia é feita de ferro, mas também é feita de pessoas.<br />
Pessoas muito apaixonadas pelo que fazem. Assim, a<br />
Rumo investe cada vez mais na capacitação profissional,<br />
aprimoramento de conhecimentos, na qualidade das<br />
condições de trabalho, cuidado com o meio ambiente<br />
e em ferramentas de gestão, como o POC.<br />
Nesta <strong>edição</strong> da revista <strong>Nossos</strong> <strong>Rumos</strong>, reforçamos o<br />
quanto os ferroviários são parte da identidade da ferrovia.<br />
Desde que os primeiros trens zarparam transportando<br />
sua carga (no Brasil, em 1854) muito mudou, mas o<br />
que corre nas veias dos ferroviários continua sendo a<br />
paixão. Paixão que enche os olhos de brilho!<br />
Feliz dia! Todo dia é dia do ferroviário.<br />
Somos Rumo!<br />
EDUARDO<br />
PELLEGRINA FILHO<br />
Vice-presidente de<br />
Recursos Humanos<br />
MULHERES UNIDAS<br />
CONSTROEM A FERROVIA!<br />
Todo mundo já ouviu o ditado “a união faz a força”.<br />
No caso das mulheres que trabalham na ferrovia, este<br />
ditado está se tornando cada dia mais verdadeiro. Elas,<br />
que há pouco tempo sequer podiam trabalhar fora,<br />
aos poucos conquistam espaço no mundo dos trilhos<br />
e incentivam umas às outras a se tornarem ferroviárias.<br />
Foi assim que Greyce Enne Cardoso Pinto chegou<br />
à Rumo. Ela trabalha como Técnica Pneumática III no<br />
Posto de Manutenção de Locomotivas (PML) de Santa<br />
Maria (RS) desde o início do ano e foi convidada para<br />
trabalhar na Companhia por outra mulher, a Bruna<br />
Dias Montenegro, Técnica Eletricista Especializada na<br />
mesma unidade.<br />
“Acho importante nós, mulheres, nos apoiarmos,<br />
porque ainda existe bastante preconceito em relação<br />
à nossa mão de obra. E não só na ferrovia, como em<br />
qualquer outro ambiente de trabalho, nós podemos<br />
atuar de forma igual aos homens”, comenta Bruna.<br />
As duas são as únicas mulheres da área operacional<br />
do PML de Santa Maria e provam que ferrovia também<br />
é lugar de mulher - mais ainda quando elas estão<br />
unidas. E trabalhar na Mecânica não quer dizer nada:<br />
a tecnologia do maquinário compensa a <strong>maio</strong>r parte<br />
da força física necessária às atividades, beneficiando<br />
todos os colaboradores.<br />
“Aqui nós somos tratadas com muito respeito,<br />
ninguém faz diferenciação por sermos<br />
mulheres e a gente tem muita<br />
oportunidade de aprender”,<br />
explica Greyce.<br />
A ferrovia tem lugar<br />
para todos e todas,<br />
em todas as<br />
áreas. Ferrovia<br />
também é<br />
lugar de<br />
mulher.<br />
Greyce Enne Cardoso Pinto<br />
e Bruna Dias Montenegro<br />
A REVISTA NOSSOS RUMOS É UMA PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DE CIRCULAÇÃO INTERNA DIRIGIDA AOS COLABORADORES RUMO.<br />
CONSELHO EDITORIAL: Alexandre<br />
Bicalho Tavares, Carlos Alberto de<br />
Oliveira, Carmen Maron, Daniele Ribeiro<br />
Theodorovicz, Eduardo Pellegrina Filho,<br />
Emanoel Tavares Costa Junior, Rafaela<br />
Comunello Eleotero, Renata Twardowski<br />
Ramalho, Daniel Francisco Cerri.<br />
2 NOSSOS RUMOS<br />
COORDENAÇÃO GERAL:<br />
Carmen Maron<br />
EQUIPE DE COMUNICAÇÃO<br />
INTERNA: Dayane Farinacio,<br />
Bruna Figueiredo, Thaynara<br />
Rossi<br />
REDAÇÃO:<br />
Comunicação Interna<br />
ARTE:<br />
Loures Consultoria<br />
COLABORARAM COM FOTOS: Air Promo, Zig Koch,<br />
Colaboradores Rumo, Jomar Brustolin, Rafael Dabul
NEGÓCIOS<br />
TIME REUNIDO E<br />
FOCADO NO TREM<br />
RUMO REUNIU LIDERANÇAS PARA FALAR SOBRE<br />
NEGÓCIOS, CONQUISTAS E MOTIVAÇÃO<br />
A 1ª CONvenção Rumo – CONRumo- reuniu quase<br />
400 pessoas, entre Coordenadores, Gerentes, Diretores,<br />
Vice-Presidentes e Presidentes da Rumo, Julio Fontana<br />
Neto, e da Cosan, Marcos Lutz, para falar sobre o<br />
que conquistamos no último ano e os desafios previstos<br />
para 2018.<br />
Além do time Rumo, também estiveram presentes representantes<br />
do grupo Cosan, como a equipe jurídica,<br />
e o Diretor-Presidente da Brado, Rogério Patrus. Em suas<br />
falas, eles contaram sobre o desenvolvimento do trabalho<br />
nas duas empresas e como a Rumo esteve presente<br />
nesses processos.<br />
Além do desempenho operacional e financeiro, outro<br />
pilar da Rumo que tem sido reforçado diariamente com<br />
os gestores é a valorização do colaborador. Na Conven-<br />
ção, isso não ficou de fora: foram homenageados<br />
colaboradores que são destaques em Comportamento<br />
de Excelência, Segurança e na categoria<br />
Tempo de Casa.<br />
“Nós temos que pensar no desempenho da Companhia,<br />
em quanto estamos transportando, mas<br />
devemos lembrar que todo este trabalho é feito<br />
pelos ferroviários. Então a gente precisa focar, também,<br />
nas pessoas que constroem a ferrovia todos<br />
os dias”, explicou o presidente Julio Fontana Neto.<br />
Com programação movimentada, a 1ª CONvenção<br />
Rumo ainda teve espaço para desfile das novas<br />
peças da Grife Rumo, palestra motivacional<br />
com o Capitão Schurmann e a apresentação do<br />
mascote da Companhia.<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
3
ENTREVISTA<br />
“<br />
A<br />
INOVAÇÃO<br />
ACONTECE<br />
NO NOSSO<br />
NEGÓCIO,<br />
A EMPRESA<br />
ASSUME RISCOS<br />
E AS PESSOAS SÃO<br />
ABERTAS A IDEIAS<br />
“<br />
O mercado e as formas de trabalho vêm mudando nas últimas<br />
décadas. Com o sucesso de empresas como o Google, nos<br />
anos 1990, o termo Inovação tem sido bastante falado.<br />
Conversamos com o Diretor de Tecnologia da Rumo, Roberto<br />
Rubio Potzmann, sobre o que significa esse termo, como ele<br />
se aplica às empresas e como a Companhia está envolvida<br />
com a inovação.<br />
4 NOSSOS RUMOS
ENTREVISTA<br />
<strong>Nossos</strong> <strong>Rumos</strong>: o que significa falar de<br />
Inovação e como esse conceito se aplica às<br />
empresas?<br />
Rubio: O ser humano inova desde sua origem.<br />
Cada vez que alguma coisa atrapalha o dia a dia,<br />
ele é forçado a criar uma solução para o problema.<br />
Esta solução é resultado de fatores como<br />
tecnologia e aspectos psicológicos e ideológicos<br />
que se alinham. Inovação é essa capacidade de<br />
mudança, de criar as próprias soluções, o que<br />
sempre aconteceu, mas nunca tão rápido. E as<br />
empresas começaram a perceber que, ou entram<br />
nesse movimento, ou serão substituídas por<br />
melhores soluções.<br />
Existe uma tendência de atuação das<br />
empresas em relação à inovação?<br />
Existem três movimentos: aquelas companhias<br />
que resistem à inovação, que tentam barrar este<br />
processo, e essas estão fadadas ao fracasso;<br />
as empresas que enxergam inovação como<br />
algo externo, que você fomenta comprando<br />
e investindo em pequenas organizações, o<br />
que é arriscado; e as organizações que fazem<br />
inovação de verdade, utilizando todos os recursos<br />
disponíveis para melhorar seu negócio.<br />
Considerando esses perfis, a Rumo se<br />
encaixa em qual deles?<br />
Eu considero que a Rumo atua no terceiro<br />
segmento, porque a inovação acontece no nosso<br />
negócio. A empresa assume riscos e as pessoas<br />
são abertas a ideias. Um ótimo exemplo é o<br />
Detector de Trilho Quebrado, criado e implantado<br />
internamente em oito meses e que recebeu o<br />
apoio de todos. Essa postura tem permitido à<br />
Rumo conquistar reconhecimento com fornecedores<br />
importantes, outras empresas do setor ferroviário e<br />
com os mercados nacional e internacional.<br />
Quais ações a Rumo tem<br />
tomado para tornar a inovação<br />
parte da empresa?<br />
Na Rumo, queremos utilizar a melhor característica<br />
das máquinas: tomar decisões repetitivas com muitas<br />
variáveis mudando ao mesmo tempo. Elas fazem isso<br />
seguramente melhor que nós, humanos. Caberá a nós<br />
monitorarmos todo o ambiente, garantindo que sempre<br />
tomaremos as melhores decisões para melhorar a<br />
nossa segurança e a operação. Em paralelo, temos<br />
um esforço de mudança cultural, que é o incentivo<br />
ao pensamento questionador. Todos devem estar<br />
engajados na análise de como os processos são feitos<br />
e, a partir do momento que há uma forma melhor<br />
de executar, procurar como isso pode ser aplicado.<br />
Por último, pegamos carona nas características da<br />
nova geração, ofertando questões que precisam ser<br />
resolvidas para start ups interessadas em desenvolver<br />
uma solução. Este, vamos aplicar através do Hub de<br />
Inovação, no qual reunimos talentos de pequenas<br />
empresas, dos mais diversos padrões e níveis, para<br />
solucionar problemas, em um único ambiente de<br />
coworking. Temos muito a fazer ainda, mas estamos<br />
plenamente seguros que estamos no caminho certo!<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
5
PROJETOS<br />
FAIXA DE<br />
DOMÍNIO<br />
DE OLHO NA<br />
FAIXA DE<br />
DOMÍNIO<br />
FAIXA DE<br />
DOMÍNIO<br />
ESTRUTURAÇÃO DA ÁREA DE<br />
MONITORAMENTO DA FAIXA DE<br />
DOMÍNIO GARANTE A ATUAÇÃO<br />
PREVENTIVA, CORRETIVA E<br />
SEGURANÇA DA OPERAÇÃO<br />
FERROVIÁRIA.<br />
A Rumo detém a concessão da <strong>maio</strong>r malha<br />
ferroviária do Brasil, com aproximadamente<br />
12.000 km de linha. Com ela, vem uma das diversas<br />
obrigações da Companhia com a ANTT<br />
(Agência Nacional de Transportes Terrestres):<br />
manter a faixa de domínio livre e desimpedida<br />
de qualquer invasão, como a instalação irregular<br />
de moradias, comércios e execução de<br />
obras não autorizadas.<br />
Para evitar este problema, que impacta diretamente<br />
na segurança da operação, a Gerência<br />
de Regulatório da Rumo, em parceria com a<br />
empresa Urbaniza, é responsável pelo monitoramento<br />
da faixa de domínio, com foco no<br />
trabalho preventivo e permanente de combate<br />
às invasões.<br />
Periodicamente, fiscais percorrem toda a malha<br />
da Companhia, identificando possíveis pontos<br />
de ocupação ou aqueles já estabelecidos. As<br />
informações são consolidadas e enviadas para<br />
o Regulatório, que inicia o processo de negociação<br />
para desocupação da área ou o ajuizamento<br />
de medida judicial, com o suporte do<br />
time Jurídico.<br />
“Atualmente, a Gerência de<br />
Regulatório conta com o apoio<br />
de diversas áreas como ‘olho<br />
vivo’ da faixa de domínio. Desde<br />
2016, rondantes e maquinistas são<br />
treinados para comunicar a utilização<br />
indevida da área e têm a opção de fazer<br />
o report através do Chave na Mão”, explica Priscila<br />
Krul, responsável por realizar os treinamentos sobre<br />
o tema com as áreas.<br />
Assim, a Companhia consegue atuar em fases iniciais das construções<br />
irregulares, reduzindo as chances de notificação e multa pela<br />
ANTT, e garantindo mais segurança para a operação, com menos<br />
pessoas e casas próximas aos espaços destinados à ferrovia.<br />
Desde outubro de 2016, com o início do projeto, a Rumo já constatou<br />
e atuou em aproximadamente 4.000 casos de irregularidade na<br />
faixa de domínio.<br />
Faixa de domínio é a<br />
área onde se localiza<br />
a via férrea e demais<br />
instalações da ferrovia.<br />
Sua metragem é definida<br />
pelas particularidades de<br />
cada projeto, buscando<br />
sempre a <strong>maio</strong>r segurança<br />
da operação ferroviária.<br />
A faixa de domínio da Rumo<br />
é mais extensa que a <strong>maio</strong>r<br />
fronteira do mundo. A divisa<br />
entre os Estados Unidos da<br />
América e o Canadá tem<br />
8.893 km, enquanto que a<br />
faixa de domínio da Rumo<br />
tem aproximadamente<br />
12.000 km<br />
QUAISQUER DÚVIDAS, ENTRE EM CONTATO ATRAVÉS<br />
DO E-MAIL FAIXADEDOMINIO@RUMOLOG.COM<br />
6 NOSSOS RUMOS
NOSSA EMPRESA<br />
ONDE GIRA<br />
A OPERAÇÃO<br />
ESTRUTURA RARA NA MALHA FERROVIÁRIA BRASILEIRA,<br />
A ROTUNDA DE ARARAQUARA (SP) É UMA DAS POUCAS<br />
NO PAÍS E ESTÁ EM PLENO FUNCIONAMENTO<br />
Rotunda é um termo com diversos significados. Na arquitetura,<br />
rotunda é um prédio circular com uma cúpula na<br />
parte de cima. Em alguns países africanos de língua portuguesa,<br />
refere-se ao que, no Brasil, chamamos de rotatória<br />
ou rótula. Na ferrovia, a palavra serve para dar nome a uma<br />
das estruturas que permite girar vagões, locomotivas e autos<br />
de linha.<br />
O polo da Rumo em Araraquara (SP) é um dos poucos<br />
locais no país que tem essa estrutura em pleno funcionamento,<br />
atendendo a logística nacional. Além do girador,<br />
como a rotunda também é chamada, Araraquara conta<br />
com um prédio para manutenção das locomotivas.<br />
“O girador é um equipamento de manobra de locomotivas<br />
que serve para duas funções principais: posicionar<br />
máquinas no sentido correto para<br />
a formação do desenho dos trens<br />
e posicionar as locomotivas nos locais<br />
programados para a execução<br />
da manutenção”, explica o Coordenador<br />
de Manutenção de Locomotivas,<br />
Arthur Sartori Augusto.<br />
A rotunda oferece uma praticidade,<br />
já que as locomotivas em manutenção<br />
não precisam ser içadas ou<br />
passar por longas manobras para<br />
executar a manutenção, além de<br />
ser uma alternativa para os polos<br />
que não têm pera ferroviária e para<br />
que as máquinas não precisem voltar<br />
de ré.<br />
Desde o início da Rumo, o polo de<br />
Araraquara, passou por uma grande<br />
reforma que terminou em 2018 e<br />
requalificou todas as estruturas, incluindo<br />
a rotunda. Com mais de 80<br />
anos de funcionamento, o equipamento<br />
recebeu um investimento de<br />
R$ 300 mil.<br />
Com a reforma, a rotunda<br />
atende plenamente as atividades<br />
da unidade e melhora<br />
a eficiência da operação.<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
7
CAPA<br />
A FERROVIA<br />
EVOLUI, ELES<br />
ACOMPANHAM<br />
EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO<br />
FERROVIÁRIO, CELEBRADO EM 30 DE<br />
ABRIL, CONVERSAMOS COM DOIS<br />
DOS COLABORADORES MAIS ANTIGOS<br />
DA RUMO, QUE NOS MOSTRAM QUE<br />
VETERANOS DE FERROVIA SÃO FEITOS COM<br />
AMOR E COMPROMISSO COM O NEGÓCIO.<br />
Ser ferroviário é uma questão de paixão. Isso é fato. A<br />
ferrovia faz parte da história do Brasil desde 1854, quando<br />
o país ainda era governado pelo Imperador D. Pedro<br />
II. De lá pra cá, o modelo de governo mudou, assim<br />
como as tecnologias das locomotivas, que passaram do<br />
vapor para o diesel.<br />
Mudança vai, mudança vem, uma coisa continua a mesma:<br />
a ferrovia não funciona sem os ferroviários. Eles são<br />
parte essencial do trabalho de levar a produção brasileira<br />
para os diversos destinos. E alguns fazem isso praticamente<br />
pela vida toda.<br />
Fidêncio Monteiro de Almeida é um exemplo. Ferroviário<br />
há 42 anos, passou por diversas cidades e, hoje, trabalha<br />
como Líder de Operações na área de Via Permanente,<br />
em Santa Maria (RS).<br />
FIDÊNCIO<br />
MONTEIRO DE ALMEIDA<br />
Ferroviário há 42 anos<br />
Fidêncio também exemplifica muito do que é o espírito<br />
ferroviário: ele lembra, exatamente, o dia em que entrou<br />
no ramo: 11 de agosto de 1976. Conta sua história na ferrovia<br />
em uma linha cronológica perfeita (“em 1985 era condutor<br />
de auto de linha; de 1997 a 2012 fui motorista de<br />
gerência; no mesmo ano fui para a área técnica de Via e,<br />
em 2016, passei a líder de operações”) e resume a trajetória<br />
em duas palavras: orgulho e amor.<br />
“Eu acho fácil ser ferroviário. Quando a<br />
pessoa tem amor por aquilo que faz, ela<br />
se dedica, tem prazer em levantar para<br />
trabalhar. Eu criei meus cinco filhos sendo<br />
ferroviário. Hoje eles são formados, então<br />
isso dá muito orgulho para a gente”, comenta<br />
Fidêncio.<br />
Assim como Fidêncio, Carlos Roberto de Jesus, Operador<br />
Master em Itiquira (MT), é veterano. Ferroviário há 35 anos,<br />
ele literalmente mudou os rumos da vida quando decidiu<br />
entrar para o ramo ferroviário. Antes de começar a carreira<br />
como Agente Auxiliar na antiga Rede Ferroviária (RFFSA),<br />
8 NOSSOS RUMOS
CAPA<br />
“Aconteceu uma mudança e um reforço muito<br />
grande na parte de procedimentos de segurança.<br />
Na tecnologia também. Quando veio o GPS, por<br />
exemplo, ninguém sabia mexer. Mas a gente vai se<br />
adaptando, porque são coisas boas, que melhoram<br />
as condições de trabalho”, explica Fidêncio.<br />
CARLOS ROBERTO<br />
DE JESUS<br />
Ferroviário há 35 anos<br />
Para Carlos, é tudo uma questão de jogo de<br />
cintura. “Mudou muita coisa nos últimos<br />
tempos. Em relação ao cuidado com a<br />
via, a manutenção das máquinas, mas<br />
principalmente, com a parte da segurança,<br />
em pensar nela antes de tudo. E com<br />
bastante conversa a gente consegue fazer<br />
todo mundo entender a importância desse<br />
assunto”, explica Carlos.<br />
Carlos trabalhou como bancário por cinco anos, em uma função<br />
estável mas, segundo ele, burocrática.<br />
Vir para a ferrovia trouxe mais movimento e paixão para a<br />
carreira. Para ele, assim como Fidêncio, este é o segredo.<br />
“A verdade é que a gente tem que ter amor pela<br />
profissão e fazer as coisas com prazer”, explica.<br />
É esse amor que leva Carlos a viajar entre Três Lagoas (MS),<br />
onde mora, e Itiquira (MT), onde trabalha, a cada 15 dias,<br />
com satisfação. “Eu sinto um prazer enorme em<br />
entregar o meu trabalho para a ferrovia. Tudo o<br />
que eu consegui na vida foi através dela, então<br />
eu só tenho a agradecer”, explica.<br />
Com tanto tempo perto dos trilhos, colaboradores como Fidêncio<br />
e Carlos passam pelo desafio de se adaptar à evolução<br />
da ferrovia. Em um negócio que suscita tantas lembranças e<br />
emoções como o nosso, mudar pode parecer difícil.<br />
Mas a velha guarda do nosso time mostra como é o espírito<br />
ferroviário: olhar para o passado é importante e a história é<br />
motivo de orgulho, mas olhar para frente com entusiasmo,<br />
compromisso e a mente aberta para as novidades é ainda<br />
mais relevante.<br />
Apesar de estarem separados pelos quase dois mil quilômetros<br />
entre Santa Maria (RS) e Itiquira (MT) e nunca terem<br />
conversado sobre o assunto, os dois concordam que<br />
as mudanças na ferrovia foram nas locomotivas, vagões,<br />
materiais e também na cultura ferroviária.<br />
Com mais tempo de ferrovia do que muitos<br />
colaboradores da Rumo têm de vida, os dois fazem<br />
parte do seleto grupo dos ferroviários mais antigos<br />
da Companhia. Além do conhecimento da história<br />
do nosso negócio e das técnicas que fazem a<br />
ferrovia funcionar bem, Carlos e Fidêncio sentem<br />
também a responsabilidade sobre os mais novos.<br />
Os dois têm pessoas sob sua responsabilidade e levam<br />
a sério a passagem do legado ferroviário, tanto<br />
pelo encanto com que falam sobre o trabalho,<br />
quanto pelas orientações que passam para suas<br />
equipes.<br />
No trabalho de fiscalização das turmas de produção,<br />
Fidêncio sempre orienta sobre a melhor forma<br />
de trabalhar. “Tem que trabalhar descansado, com<br />
atenção e focado na atividade. E tem que manter<br />
a equipe motivada, reconhecendo o trabalho das<br />
pessoas, dando aquela palavra de apoio”, explica.<br />
“Muita coisa mudou na ferrovia, mas<br />
mudou para melhor. Nós que somos<br />
veteranos vemos isso, então sempre temos<br />
que passar para os meninos”, defende Carlos.<br />
O cuidado de ambos com seu trabalho e suas equipes<br />
mostra que o Dia do Ferroviário é todo dia. Os ferroviários<br />
reforçam, diariamente, o compromisso com este<br />
negócio fazendo o melhor trabalho possível, cuidando<br />
de si e dos colegas e estando sempre prontos para<br />
receber as mudanças que a Rumo vem trazendo para<br />
o transporte ferroviário de cargas.<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
9
PERFIL<br />
DO<br />
QUESTIONAMENTO,<br />
FEZ-SE<br />
HUNGRIA<br />
HOMENAGEADO COMO FERROVIÁRIO PADRÃO RUMO<br />
2018, LUIZ HENRIQUE HUNGRIA É REFERÊNCIA EM<br />
CÁLCULOS SOBRE FERROVIA, MAS ENCARA COM<br />
SIMPLICIDADE ÍMPAR O DESTAQUE QUE CONQUISTOU<br />
Se o trabalho engrandece o homem, muitas vezes o<br />
homem também engrandece seu trabalho. Outras,<br />
inclusive, ele o transforma. É o caso de Luiz Henrique<br />
Hungria, especialista em Tecnologia de Equipamentos<br />
da Rumo e famoso na Companhia por ter escrito<br />
um dos poucos livros técnicos sobre engenharia ferroviária<br />
do Brasil.<br />
Ferroviário inquieto e de olhos atentos, ele contribui<br />
com a ferrovia muito antes de escrever a obra<br />
de 816 páginas. Formado em Engenharia Mecânica<br />
pela UFPR, Hungria está neste negócio desde 1983,<br />
quando passou em um concurso da extinta Rede<br />
Ferroviária Federal (RFFSA).<br />
Já trabalhou na oficina e manutenção de vagões, na<br />
compra de materiais para a ferrovia, e na investigação<br />
de acidentes ferroviários, mas credita o início da<br />
sua “popularidade” à época da privatização das ferrovias,<br />
quando precisou pensar e supervisionar soluções<br />
para adaptar os vagões de grãos às diversas<br />
cargas dos novos contratos.<br />
Popularidade, porém, é termo escolhido pela redação<br />
desta revista. Hungria, por ele mesmo, não<br />
vê nada demais em sua trajetória pra que tenha se<br />
transformado na referência que é hoje. Para o engenheiro,<br />
é tudo muito simples. “O fato de eu saber as<br />
coisas, vem de sempre perguntar. Seja para mim mesmo,<br />
para os outros ou para os números. Eu tenho uma facilidade<br />
para fazer cálculos. E é só isso”.<br />
É com esta lógica aparentemente simples que Hungria<br />
encara o trabalho. Questionando, ele consegue enxergar<br />
o cenário amplo da ferrovia, com seus desafios e potenciais.<br />
Ao levar essa perspectiva de forma espontânea para<br />
o livro “Segurança Operacional de Trens de Carga: Uma<br />
Literatura Técnica de Valor”, Hungria foi homenageado<br />
com o título de Ferroviário Padrão Rumo 2018, premiação<br />
que reconhece os destaques da Companhia no último<br />
ano.<br />
Além de colaborar para o crescimento da literatura técnica<br />
sobre ferrovia, o livro demonstra quem é Hungria<br />
para além dos cálculos e do foco em produtividade: um<br />
ferroviário que busca compartilhar com outros o conhecimento<br />
de mais de 30 anos neste negócio e mostrar o<br />
caminho das pedras que se deve fazer para analisar cada<br />
projeto, pensando sempre no que é melhor para a ferrovia,<br />
para o trem.<br />
A lógica aprendida por Hungria nos primeiros anos como<br />
ferroviário resume bem o aprendizado constante e a dedicação<br />
com que o engenheiro trabalha, todos os dias:<br />
“em cada viagem de trem, de um ponto a outro, você<br />
entende o objetivo do trabalho e, quando se chega à estação,<br />
sendo ferroviário, todo mundo é parceiro”, explica.<br />
10 NOSSOS RUMOS
PROJETOS<br />
RUMO É MAIS<br />
TRANSFORMAÇÃO<br />
COMPANHIA DÁ CONTINUIDADE AO<br />
PROJETO QUE OTIMIZA OS PROCESSOS<br />
E RECURSOS DAS ÁREAS<br />
Análise e ação dedicados à excelência das<br />
atividades. Esse é o foco do projeto Mais<br />
Transformação, que fará parte do dia a dia<br />
de setores corporativos da Rumo até 2019.<br />
Desenvolvido em parceria com a Proudfoot,<br />
consultoria especializada em melhorias<br />
nas rotinas das empresas, o projeto,<br />
nesta fase, atende a todas as áreas corporativas,<br />
exceto Jurídico e Financeiro, e dá<br />
continuidade ao Transformação, que busca<br />
a excelência dos processos nas áreas<br />
da Rumo.<br />
Um dos objetivos do projeto, inclusive,<br />
é trabalhar a otimização e facilidade dos<br />
processos que envolvem esses dois eixos<br />
do negócio: áreas administrativas que tratam<br />
com áreas ligadas diretamente com o<br />
time de campo.<br />
“O Mais Transformação trará ótimos<br />
resultados para a Rumo.<br />
<strong>Nossos</strong> recursos precisam ser<br />
usados de forma mais coerente<br />
e os processos necessitam ser<br />
eficientes. Na fase de aplicação<br />
nas áreas operacionais, já observamos<br />
isso”, explica o Vice-Presidente da<br />
Operação Sul, Darlan Fábio de David, sponsor do projeto,<br />
que começou em abril, com reuniões e discussões com<br />
pessoas focais para as análises e desenvolvimento de soluções<br />
dentro da Rumo.<br />
Nos próximos meses, esta troca de informações será<br />
compilada e, então, aplicada na forma de soluções de<br />
melhoria nas áreas participantes.<br />
Além de buscar <strong>maio</strong>r eficiência neste<br />
quesito, o projeto Mais Transformação tem<br />
quatro focos de melhoria: eficiência dos<br />
processos internos, custos corporativos,<br />
competências gerenciais e utilização<br />
dos sistemas de suporte.<br />
Com o Mais Transformação sendo<br />
aplicado, todos estes aspectos da<br />
Companhia são analisados de forma<br />
detalhada e propostas de melhoria são<br />
colocadas em ação.<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
11
PROJETOS<br />
PRODUTIVIDADE<br />
NA SERRA<br />
OPERAÇÃO SUL SE MOBILIZA EM UM GRANDE PROJETO DE MODERNIZAÇÃO<br />
NA SERRA DO MAR QUE JÁ TRAZ RESULTADOS EM 2018<br />
A Serra do Mar, no Paraná, foi um desafio para o desenvolvimento<br />
da ferrovia do estado desde o início, com curvas<br />
fechadas e trechos íngremes muito admiradas pela<br />
engenharia, mas que, por muitos anos, representaram<br />
uma dificuldade para a eficiência do transporte de cargas.<br />
Mesmo com as modernas ES43BBi na frota e em funcionamento<br />
na central do Paraná, a Rumo precisa utilizar as<br />
locomotivas GT-1, da década de 80, para levar os produtos<br />
para o Porto de Paranaguá (PR). Ainda que limitem a<br />
capacidade de transporte da Companhia no trecho, elas<br />
ainda são as únicas que rodam na Serra do Mar.<br />
Com essa limitação e a necessidade de aumentar a eficiência<br />
da importação e exportação em Paranaguá, a<br />
equipe da Operação Sul iniciou um ousado projeto que<br />
prepara a Serra do Mar para a descida da ES43BBi de Curitiba<br />
(PR) ao litoral, e ao mesmo tempo aumentar sua capacidade,<br />
ainda em 2018.<br />
O Projeto Serra já saiu do papel e começou a ser colocado<br />
em prática em outubro de 2017 graças à união, a garra<br />
e esforço coordenado de diversas áreas da Operação<br />
Sul, desafiando o sistema e quebrando paradigmas<br />
para mudar o patamar de eficiência neste trecho.<br />
Em quatro meses, a equipe de Via Permanente fez, em<br />
média, 47% mais troca de dormentes e 578% mais troca<br />
de trilhos do que em todo o ano de 2016. A adequação<br />
da curva do km 62 e a troca da ponte sobre o Rio<br />
Ipiranga 3, no km 72, começam a abrir caminho para a<br />
circulação da ES43BBi.<br />
O trabalho do time resultou no aumento de 12% na<br />
Velocidade Máxima Permitida (VMP) na Serra, e de 116%<br />
na VPM da baixada, além de uma redução de 80% no<br />
índice Trem Hora Parado devido a falhas na via permanente.<br />
A equipe de Locomotivas e Vagões também teve um<br />
trabalho importante na melhoria desse indicador: o<br />
Trem Hora Parado por conta de avarias de locomotiva<br />
foi reduzido em 70%, e o índice decorrente de<br />
avarias de vagão caiu 59%. A eficiência no uso diário<br />
12 NOSSOS RUMOS
PROJETOS<br />
das locomotivas GT-1, que ainda é necessária para<br />
a operação, foi outra conquista do time de Manutenção.<br />
O abastecimento das máquinas, depois da<br />
implementação do Projeto Serra, ficou 42% mais<br />
rápido.<br />
Além de usar de forma eficiente os ganhos obtidos<br />
pelas equipes de Via Permanente e Material<br />
Rodante, o time de Operação colocou<br />
em prática mudanças estratégicas. A operação<br />
na Serra do Mar foi alterada, descendo<br />
para Paranaguá (PR) com trens longos, e<br />
subindo em direção a Curitiba (PR) com<br />
trens curtos.<br />
Antes do projeto, os trens sentido exportação<br />
demoravam quase 13 horas para<br />
chegar ao Porto de Paranaguá (PR). Hoje,<br />
os trens longos, fazem o mesmo trajeto<br />
em, aproximadamente, 6 horas, com preferência<br />
na circulação. Desta forma, o tamanho<br />
médio dos trens que circulam na<br />
Serra do Mar aumentou 25%, reduzindo a<br />
saturação do trecho e garantindo os intervalos<br />
de manutenção necessários para a<br />
equipe de Via continuar o trabalho de modernização<br />
da Serra do Mar para a ES43BBi.<br />
As melhorias do trecho entre Curitiba e Paranaguá<br />
chegam a Morretes (PR), que passou a<br />
ter uma operação mais eficiente com a redução<br />
no tempo médio de trem parado de 1h31<br />
para 31 min.<br />
Todo este trabalho, que mobilizou centenas de<br />
pessoas, tem impacto direto nos resultados da Operação<br />
Sul, agora mais segura e eficiente. A gravidade<br />
dos acidentes na Serra caiu pela metade, enquanto que<br />
o Transit Time passou de 12:50 para 7:41, uma redução de<br />
39%, mesma porcentagem de aumento do Market Share da<br />
soja no Porto de Paranaguá.<br />
Apesar de já representar um grande marco para a operação da Rumo,<br />
para que a Serra do Mar receba a ES43BBi em 2019, o projeto ainda<br />
tem desafios a vencer. Com o empenho das equipes e o foco no trem,<br />
como foi feito até agora, vamos transformar a Operação Sul em uma<br />
ferrovia cada vez mais eficiente.<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
13
PROJETOS<br />
POC: INOVAÇÃO<br />
NA GESTÃO DE RH<br />
FERRAMENTA DE GESTÃO SERÁ DISPONIBILIZADA PARA DAR MAIS<br />
AUTONOMIA AOS COLABORADORES E GESTORES<br />
A Rumo é uma empresa de grande<br />
porte, composta por diversos times,<br />
cada um com suas características<br />
e necessidades, e que tem como<br />
pilar o cuidado e desenvolvimento<br />
de cada colaborador. Foi pensando<br />
nisso que o RH criou, em parceria<br />
com diversas áreas da Companhia,<br />
o POC (Programa de Organização<br />
Centralizado).<br />
O POC é uma ferramenta inovadora.<br />
Ele centraliza em um único sistema<br />
o que hoje está disperso em diversas<br />
ferramentas, como treinamentos,<br />
movimentações, consulta de dados<br />
cadastrais, metas, além de avaliações<br />
de desempenho e registro de<br />
feedback.<br />
Pioneiro no Brasil, o POC segue<br />
padrões de estratégica de negócio<br />
reconhecidos internacionalmente.<br />
Mais que um avanço tecnológico,<br />
ele traz uma mudança de cultura<br />
importante para a gestão de RH da<br />
Rumo: os dados dos colaboradores<br />
são atualizados constantemente os<br />
processos se tornam mais ágeis e a<br />
burocracia diminui.<br />
“Esta ferramenta também<br />
traz autonomia para o<br />
gestor e as equipes. No POC,<br />
os colaboradores poderão<br />
gerir suas carreiras e, em<br />
conjunto com os gestores,<br />
decidir sobre a organização e<br />
configuração das equipes, afinal, são eles<br />
que conhecem a realidade do dia a dia”,<br />
explica o vice-presidente de RH, Eduardo Pellegrina.<br />
Com o slogan “O Futuro em suas mãos”, o sistema<br />
do POC estará disponível a partir do segundo<br />
semestre deste ano. Todos os colaboradores,<br />
poderão acessar o sistema, tanto do<br />
trabalho quanto de casa,<br />
através de smartphones<br />
e<br />
computadores.<br />
14 NOSSOS RUMOS
ACONTECE<br />
ARARAQUARA<br />
SANTA MARIA<br />
COELHINHO FERROVIÁRIO<br />
O Trem do Bem, programa de voluntariado<br />
da Rumo, se mobilizou para tornar<br />
mais doce a Páscoa de crianças e adolescentes.<br />
Foram arrecadados doces e<br />
chocolates que chegaram a aproximadamente<br />
1000 crianças de oito instituições,<br />
CAFÉ COM O PRESIDENTE<br />
em Curitiba (PR), Paranaguá (PR), Mafra<br />
As unidades de Araraquara (SP) e<br />
(PR) e Jaú (SP).<br />
Santa Maria (RS) receberam o<br />
presidente Julio Fontana<br />
Neto, no final de março<br />
e início de abril, para o<br />
Café com o Presidente.<br />
Nos eventos, foram<br />
PARANAGUÁ<br />
apresentados os resultados<br />
e planejamentos da Rumo, e os<br />
colaboradores puderam conversar<br />
com a diretoria, tirando<br />
dúvidas e fazendo<br />
sugestões.<br />
SUMARÉ<br />
AUTORIDADES NA RUMO<br />
O Complexo Intermodal de Rondonópolis (MT) recebeu<br />
o Ministro dos Transportes, Portos e Aviação, Valter Casimiro,<br />
os Senadores Welington Fagundes e José Antônio<br />
Medeiros, além do prefeito de Rondonópolis,<br />
José Carlos do Pátio, entre outras<br />
autoridades, para uma visita. O objetivo<br />
era conhecer as instalações do<br />
Complexo e os investimentos que<br />
tem sido feitos. As autoridades<br />
passaram pelo escritório central<br />
da Rumo e também fizeram<br />
um giro pelo Complexo, com<br />
destaque para o Terminal de<br />
Fertilizantes.<br />
MAFRA<br />
ANIVERSÁRIO DE<br />
3 ANOS DA RUMO<br />
As comemorações pelos 3 anos da Rumo, em março, se espalharam<br />
pela Companhia. Em diversas unidades, as equipes<br />
se reuniram para festejar e aproveitaram para trocar ideias e<br />
planejar os trabalhos de 2018.<br />
UVARANAS<br />
EDIÇÃO 16 . 2018<br />
15
DESENVOLVIMENTO<br />
GESTÃO DE<br />
PESSOAS<br />
CARREIRA<br />
AUTONOMIA<br />
AGILIDADE<br />
A chave do futuro em suas mãos