Revista Nossos Rumos_edição maio

CAPA
A FERROVIA
EVOLUI, ELES
ACOMPANHAM
EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO
FERROVIÁRIO, CELEBRADO EM 30 DE
ABRIL, CONVERSAMOS COM DOIS
DOS COLABORADORES MAIS ANTIGOS
DA RUMO, QUE NOS MOSTRAM QUE
VETERANOS DE FERROVIA SÃO FEITOS COM
AMOR E COMPROMISSO COM O NEGÓCIO.
Ser ferroviário é uma questão de paixão. Isso é fato. A
ferrovia faz parte da história do Brasil desde 1854, quando
o país ainda era governado pelo Imperador D. Pedro
II. De lá pra cá, o modelo de governo mudou, assim
como as tecnologias das locomotivas, que passaram do
vapor para o diesel.
Mudança vai, mudança vem, uma coisa continua a mesma:
a ferrovia não funciona sem os ferroviários. Eles são
parte essencial do trabalho de levar a produção brasileira
para os diversos destinos. E alguns fazem isso praticamente
pela vida toda.
Fidêncio Monteiro de Almeida é um exemplo. Ferroviário
há 42 anos, passou por diversas cidades e, hoje, trabalha
como Líder de Operações na área de Via Permanente,
em Santa Maria (RS).
FIDÊNCIO
MONTEIRO DE ALMEIDA
Ferroviário há 42 anos
Fidêncio também exemplifica muito do que é o espírito
ferroviário: ele lembra, exatamente, o dia em que entrou
no ramo: 11 de agosto de 1976. Conta sua história na ferrovia
em uma linha cronológica perfeita (“em 1985 era condutor
de auto de linha; de 1997 a 2012 fui motorista de
gerência; no mesmo ano fui para a área técnica de Via e,
em 2016, passei a líder de operações”) e resume a trajetória
em duas palavras: orgulho e amor.
“Eu acho fácil ser ferroviário. Quando a
pessoa tem amor por aquilo que faz, ela
se dedica, tem prazer em levantar para
trabalhar. Eu criei meus cinco filhos sendo
ferroviário. Hoje eles são formados, então
isso dá muito orgulho para a gente”, comenta
Fidêncio.
Assim como Fidêncio, Carlos Roberto de Jesus, Operador
Master em Itiquira (MT), é veterano. Ferroviário há 35 anos,
ele literalmente mudou os rumos da vida quando decidiu
entrar para o ramo ferroviário. Antes de começar a carreira
como Agente Auxiliar na antiga Rede Ferroviária (RFFSA),
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