Revista do Historiador - APH 193
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Trajetória<br />
Raquel Naveira,<br />
acadêmica da Academia Cristã de Letras – ACL.<br />
DOIS IRMÃOS:<br />
ABÍLIO E MANUEL<br />
Abro o pequeno livro Poesia de Abílio de<br />
Barros como se fosse um presente envolto<br />
em laços delica<strong>do</strong>s. Na capa, um desenho de<br />
traços rápi<strong>do</strong>s, perfil de Abílio feito pelo artista<br />
plástico Jorapimo, durante uma viagem<br />
de ambos a Corumbá, que o assinou e lhe<br />
entregou com a seguinte dedicatória: “Para<br />
o irmão <strong>do</strong> ‘cabeludinho’”, no caso, Manuel<br />
de Barros. Sim, Abílio de Barros, o pecuarista<br />
e produtor rural; advoga<strong>do</strong>; escritor, <strong>do</strong>no<br />
de uma prosa clássica, vigorosa e discursiva;<br />
o “Guardião <strong>do</strong> Pantanal” é irmão <strong>do</strong> poeta<br />
Manuel de Barros. Da mesma estirpe cuiabana,<br />
da mesma seiva, <strong>do</strong> mesmo lugar onde<br />
os rios são “cobras de água andan<strong>do</strong> por<br />
dentro <strong>do</strong>s olhos”.<br />
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novembro / dezembro de 2017