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História de Loriga - Por António Conde - no site oficial da Junta de Freguesia de Loriga

Junta de Freguesia de Loriga. História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. António Conde é um Loriguense de grande cultura e com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior a 147 ( http://historiadeloriga.files.wordpress.com/2021/09/antonio-conde-loriga.pdf ), e para além da sua obra sobre a história de Loriga da qual se podem ler extratos em inúmeros sites e muitas outras publicações, ele também desenhou a heráldica da vila de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP ( http://tiagodacruz.blogs.sapo.pt/2343.html?page=38#comentarios http://bocasmacao.blogs.sapo.pt/29094.html?page=7#comentarios http://historiadeloriga.files.wordpress.com/2021/09/historia-do-brasao-de-loriga.pdf ). More about Loriga / Mais sobre Loriga: http://freguesiadeloriga.net/historia_de_loriga/index.html http://terrasdeportugal.pt/historia-de-loriga http://loriga.wikidot.com http://lorigaportugal.webnode.com http://loriga4.webnode.pt http://sites.google.com/view/loriga http://sites.google.com/view/lorigaportugal http://sites.google.com/site/loricalusitanorumcivitasest http://sites.google.com/site/lanfofviriathus http://terrasdeportugal.wikidot.com/historia-de-loriga

Junta de Freguesia de Loriga. História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites, incluíndo nos artigos sobre Loriga em inglês e em português que ele criou na Wikipédia. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há mais de 30 anos, á custa de muito sacrifício e muitas despesas pessoais, criando uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. António Conde é um Loriguense de grande cultura e com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior a 147 ( http://historiadeloriga.files.wordpress.com/2021/09/antonio-conde-loriga.pdf ), e para além da sua obra sobre a história de Loriga da qual se podem ler extratos em inúmeros sites e muitas outras publicações, ele também desenhou a heráldica da vila de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP ( http://tiagodacruz.blogs.sapo.pt/2343.html?page=38#comentarios
http://bocasmacao.blogs.sapo.pt/29094.html?page=7#comentarios http://historiadeloriga.files.wordpress.com/2021/09/historia-do-brasao-de-loriga.pdf ). More about Loriga / Mais sobre Loriga: http://freguesiadeloriga.net/historia_de_loriga/index.html http://terrasdeportugal.pt/historia-de-loriga http://loriga.wikidot.com http://lorigaportugal.webnode.com http://loriga4.webnode.pt http://sites.google.com/view/loriga http://sites.google.com/view/lorigaportugal http://sites.google.com/site/loricalusitanorumcivitasest http://sites.google.com/site/lanfofviriathus http://terrasdeportugal.wikidot.com/historia-de-loriga

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<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />

Breve história <strong>da</strong>s origens à actuali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Origens <strong>da</strong> povoação<br />

<strong>Loriga</strong> foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> originalmente <strong>no</strong> alto <strong>de</strong> uma colina entre ribeiras on<strong>de</strong> hoje existe o<br />

centro histórico <strong>da</strong> vila. O local foi escolhido há mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong>vido à facili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa (uma colina entre ribeiras), à abundância <strong>de</strong> água e <strong>de</strong><br />

pastos, bem como ao facto <strong>de</strong> as terras mais baixas provi<strong>de</strong>nciarem alguma caça e<br />

condições mínimas para a prática <strong>da</strong> agricultura. Desta forma estavam garanti<strong>da</strong>s as<br />

condições mínimas <strong>de</strong> sobrevivência para uma população e povoação com alguma<br />

importância.<br />

Antes <strong>da</strong> nacionali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Em termos <strong>de</strong> património histórico, <strong>de</strong>stacam-se a ponte e a estra<strong>da</strong> romanas (século I<br />

a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século XIII,<br />

reconstruí<strong>da</strong>), o Pelourinho (século XIII,reconstruído), o Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São<br />

Gens) com origem anterior à chega<strong>da</strong> dos roma<strong>no</strong>s e a Rua <strong>de</strong> Viriato, herói lusita<strong>no</strong><br />

que a tradição local encontra origem nesta antiquíssima povoação. A Rua <strong>da</strong> Oliveira,<br />

pela sua peculiari<strong>da</strong><strong>de</strong>, situa<strong>da</strong> na área mais antiga do centro histórico <strong>da</strong> vila, recor<strong>da</strong><br />

algumas <strong>da</strong>s características urbanas <strong>da</strong> época medieval.


A estra<strong>da</strong> romana e uma <strong>da</strong>s duas pontes (a outra ruiu <strong>no</strong> século XVI após uma gran<strong>de</strong><br />

cheia na Ribeira <strong>de</strong> São Bento), com as quais os roma<strong>no</strong>s ligaram Lorica, pertencente à<br />

então Lusitânia, ao restante império, merecem <strong>de</strong>staque. Os roma<strong>no</strong>s puseram à<br />

povoação o <strong>no</strong>me <strong>de</strong> Lorica, <strong>de</strong>signação para couraça guerreira <strong>de</strong> que <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong><br />

que tem exactamente o mesmo significado. Trata-se portanto <strong>de</strong> um <strong>no</strong>me cujas origens<br />

têm mais <strong>de</strong> dois mil a<strong>no</strong>s e só esse facto é suficiente para justificar que a Lorica/<strong>Loriga</strong><br />

seja a peça central do brasão <strong>da</strong> vila.<br />

O Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São Gens) é um ex-libris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e nele <strong>de</strong>staca-se a capela <strong>de</strong><br />

Nossa Senhora do Carmo, uma antiga ermi<strong>da</strong> visigótica precisamente <strong>de</strong>dica<strong>da</strong> àquele<br />

santo. São Gens é um santo <strong>de</strong> origem céltica,martirizado em Arles na Gália,<strong>no</strong> tempo<br />

do imperador Dioclecia<strong>no</strong>. Com o passar dos séculos, os loriguenses mu<strong>da</strong>ram o <strong>no</strong>me<br />

do santo para São Ginês, talvez por ser mais fácil <strong>de</strong> pronunciar.<br />

Quando os roma<strong>no</strong>s chegaram, a povoação estava dividi<strong>da</strong> em dois núcleos. O maior,<br />

mais antigo e principal, situava-se na área on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e parte <strong>da</strong><br />

Rua <strong>de</strong> Viriato e estava fortificado com muralhas e paliça<strong>da</strong>. No local do actual Bairro<br />

<strong>de</strong> São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encosta<strong>da</strong>s ao promontório<br />

rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tar<strong>de</strong> uma ermi<strong>da</strong> <strong>de</strong>dica<strong>da</strong><br />

àquele santo.<br />

Século XII à actuali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>Loriga</strong> teve a categoria <strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XII, tendo recebido forais<br />

em 1136 (João Rhânia, senhorio <strong>da</strong>s Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> durante cerca <strong>de</strong> duas déca<strong>da</strong>s, <strong>no</strong><br />

reinado <strong>de</strong> D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D.<br />

Manuel I). Apoiou os Absolutistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e esse<br />

facto contribuíu para <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho em 1855, após a aplicação do pla<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong> or<strong>de</strong>nação territorial leva<strong>da</strong> a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo<br />

pla<strong>no</strong> que <strong>de</strong>u origem aos Distritos.<br />

<strong>Loriga</strong> era uma paróquia pertencente à Vigariaria do Padroado Real e a Igreja Matriz foi<br />

man<strong>da</strong><strong>da</strong> construir, em 1233, pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era o <strong>de</strong><br />

Santa Maria Maior, e que se mantém, foi construí<strong>da</strong> <strong>no</strong> local <strong>de</strong> outro antigo e peque<strong>no</strong><br />

templo visigótico, do qual foi aproveita<strong>da</strong> uma pedra com inscrições visigóticas, que<br />

está coloca<strong>da</strong> na porta lateral vira<strong>da</strong> para o adro. De estilo românico, com três naves, e<br />

traça exterior lembrando a Sé Velha <strong>de</strong> Coimbra, esta igreja foi <strong>de</strong>struí<strong>da</strong> pelo sismo <strong>de</strong><br />

1755, <strong>de</strong>la restando apenas partes <strong>da</strong>s pare<strong>de</strong>s laterais.<br />

O sismo <strong>de</strong> 1755 provocou e<strong>no</strong>rmes estragos na vila, tendo arruinado também a<br />

residência paroquial e aberto algumas fen<strong>da</strong>s nas robustas e espessas pare<strong>de</strong>s do edifício<br />

<strong>da</strong> Câmara Municipal construído <strong>no</strong> século XIII. Um emissário do Marquês <strong>de</strong> Pombal<br />

esteve em <strong>Loriga</strong> a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a<br />

Covilhã, outra locali<strong>da</strong><strong>de</strong> serrana muito afecta<strong>da</strong>, não chegou do gover<strong>no</strong> <strong>de</strong> Lisboa<br />

qualquer auxílio.<br />

<strong>Loriga</strong> é uma vila industrial, liga<strong>da</strong> ao sector têxtil, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a primeira meta<strong>de</strong> do século<br />

XIX. Chegou a ser uma <strong>da</strong>s locali<strong>da</strong><strong>de</strong>s mais industrializa<strong>da</strong>s <strong>da</strong> Beira Interior, e Seia, a<br />

actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho, só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX.<br />

Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava <strong>Loriga</strong> <strong>no</strong> número <strong>de</strong> empresas.


Nomes <strong>de</strong> empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapa<strong>da</strong>s,<br />

Fân<strong>de</strong>ga, Leitão & Irmãos, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,<br />

Lorimalhas, entre outras, fazem parte <strong>da</strong> história industrial <strong>de</strong>sta vila. A principal e<br />

maior aveni<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> tem o <strong>no</strong>me <strong>de</strong> Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, um dos mais <strong>de</strong>stacados<br />

industriais loriguenses.<br />

A indústria dos lanifícios entrou em <strong>de</strong>clínio durante as últimas déca<strong>da</strong>s do século<br />

passado, factor que contribuiu para agravar e acelerar gravemente a progressiva<br />

<strong>de</strong>sertificação <strong>da</strong> Vila, facto que afecta <strong>de</strong> maneira geral as regiões interiores <strong>de</strong><br />

<strong>Por</strong>tugal. Actualmente a eco<strong>no</strong>mia loriguense basea-se nas indústrias metalúrgica e <strong>de</strong><br />

panificação, <strong>no</strong> comércio, restauração, a agricultura e pastorícia, estes dois últimos com<br />

uma importância reduzi<strong>da</strong>.<br />

A área on<strong>de</strong> existem as freguesias <strong>de</strong> Alvoco <strong>da</strong> Serra, Cabeça, Sazes <strong>da</strong> Beira, Teixeira,<br />

Valezim, Vi<strong>de</strong>, e as mais <strong>de</strong> trinta povoações anexas, que até Outubro <strong>de</strong> 1855 faziam<br />

parte do Município Loriguense, constituem agora a Associação <strong>de</strong> <strong>Freguesia</strong>s <strong>da</strong> Serra<br />

<strong>da</strong> Estrela, com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />

<strong>Loriga</strong> e a sua região possuem e<strong>no</strong>rmes potenciali<strong>da</strong><strong>de</strong>s turísticas e as únicas pistas e<br />

estância <strong>de</strong> esqui existentes em <strong>Por</strong>tugal estão localiza<strong>da</strong>s na área <strong>da</strong> freguesia <strong>de</strong><br />

<strong>Loriga</strong>.<br />

<strong>Por</strong>: Memória <strong>Por</strong>tuguesa citando a obra <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, <strong>História</strong> concisa <strong>da</strong> vila <strong>de</strong><br />

<strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município, e o artigo sobre a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> que ele<br />

criou na Wikipedia.

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