18.06.2018 Views

2018 - Revista PME

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ENTREVISTAS DANIEL BESSA ECONOMISTA | RICARDO OLIVEIRA FUNDADOR DO WORLD SHOPPER<br />

PROTEÇÃO DE DADOS<br />

◗ O QUE DIZ A LEI<br />

◗ COIMAS PESADAS<br />

◗ DIREITO À PRIVACIDADE<br />

RADIOGRAFIA DO SETOR<br />

◗ REVISÃO DOS CRITÉRIOS<br />

◗ CRÉDITOS BANCÁRIOS<br />

◗ CERIMÓNIA <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />

As<br />

Melhores<br />

Empresas<br />

do AFTERMARKET<br />

em PORTUGAL 2017<br />

MERCADO AUTOMÓVEL<br />

◗ FUTURO DO DIESEL<br />

◗ ESTATÍSTICAS ACAP<br />

◗ MOBILIDADE DAS FROTAS<br />

UMA EDIÇÃO


EDITORIAL<br />

Ficha Técnica<br />

Diretor<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

Editor Executivo<br />

Bruno Castanheira<br />

bruno.castanheira@apcomunicacao.com<br />

Redação<br />

Jorge Flores<br />

jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

Diretor Comercial<br />

Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com<br />

Departamento Comercial<br />

Paulo Franco<br />

paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

Multimédia<br />

Catarina Gomes<br />

Arte<br />

Hélio Falcão<br />

Imagem<br />

António Valente<br />

Serviços administrativos e contabilidade<br />

financeiro@apcomunicacao.com<br />

Assinaturas<br />

assinaturas@apcomunicacao.com<br />

Periodicidade<br />

Anual<br />

© Copyright<br />

Nos termos legais em vigor, é totalmente<br />

interdita a utilização ou a reprodução desta<br />

publicação, no seu todo ou em parte, sem a<br />

autorização prévia e por escrito do JORNAL<br />

DAS OFICINAS<br />

Impressão<br />

FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Telefone: 239 499 922<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º 201.608/03<br />

Tiragem<br />

10.000 exemplares<br />

Edição AP COMUNICAÇÃO<br />

Propriedade<br />

João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda.<br />

Sede<br />

Bela Vista Office, Sala 2.29<br />

Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A<br />

2735 - 336 Cacém (Portugal)<br />

GPS<br />

38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W<br />

Tel.: +351 219 288 052/4<br />

Fax: +351 219 288 053<br />

Email geral@apcomunicacao.com<br />

Melhores inspiram<br />

aftermarket<br />

OO futuro do aftermarket em Portugal depende muito do dinamismo<br />

das empresas do setor. São elas o futuro deste mercado. O seu sucesso<br />

será sempre o sucesso do aftermarket. É, por isso, que premiar as<br />

melhores das melhores não é apenas um merecido reconhecimento. É<br />

uma inspiração para todos os empresários, para todos os empreendedores<br />

e para toda a sociedade.<br />

A atribuição dos estatutos de <strong>PME</strong> Líder e Excelência, uma iniciativa lançada pelo IA-<br />

<strong>PME</strong>I em parceria com o Turismo de Portugal e os principais bancos, distingue as pequenas<br />

e médias empresas com indicadores superiores de solidez financeira e de desempenho<br />

económico e financeiro. Atribuídos às melhores empresas do tecido empresarial<br />

português, os galardões de Líder e Excelência são, só por si, um fator de diferenciação<br />

e uma garantia de solidez e idoneidade das empresas. Mas, mais do que isso, estes prémios<br />

são o reconhecimento, a montante, de boas práticas diárias de gestão, liderança,<br />

colaboração, inovação e recursos humanos, uma vez que o crescimento resulta de todo o<br />

trabalho e empenho que as organizações colocam no seu quotidiano.<br />

Esta distinção reconhece as empresas mais competitivas, as empresas que se posicionam<br />

acima da média, que não baixam os braços e que são capazes de encontrar novas respostas<br />

para os novos desafios que se colocam. As empresas que fazem da inovação a sua<br />

estratégia para vencer no mercado global. No fundo, as empresas que são uma fonte de<br />

inspiração para o setor e que nos fazem acreditar no seu potencial e, principalmente, nas<br />

pessoas que colaboram nestas organizações.<br />

Rigor, eficácia e sustentabilidade são as três palavras que melhor definem as empresas<br />

<strong>PME</strong> Líder e Excelência. O rigor, porque permite que continuem a ser uma referência.<br />

A eficácia, pela oferta e procura, de modo a conseguir oferecer e prestar serviços de<br />

qualidade e com competitividade. A sustentabilidade, pela incessante preocupação pelo<br />

equilíbrio económico-financeiro da empresa, sem esquecer a adaptação à mudança a que<br />

o mundo de negócios está sujeito, o que acaba por ser um desafio constante.<br />

Na edição de <strong>2018</strong> da <strong>Revista</strong> das <strong>PME</strong>, destacamos as empresas do setor que foram<br />

distinguidas com os estatutos de <strong>PME</strong> Líder e Excelência, as quais registaram, em 2017,<br />

uma subida face ao ano anterior, o que constitui um importante sinal de dinamismo e<br />

evolução do setor.<br />

De uma forma geral, concluímos que, em 2017, houve uma melhoria dos indicadores<br />

de saúde financeira das empresas e existiu um cuidado maior com a gestão, nomeadamente<br />

ao nível de stocks e clientes. Podemos dizer que os anos economicamente difíceis<br />

ajudaram as empresas a repensar as suas estratégias e a melhorar a qualidade dos seus<br />

negócios.<br />

Hoje, graças ao desempenho de todas as empresas que compõem o universo das <strong>PME</strong><br />

Líder e Excelência, o aftermarket está muito mais inspirado e seguro de si. n<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

03


ÍNDICE<br />

060 6<br />

Cerimónia<br />

Foram 1.947 as organizações distinguidas<br />

com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017<br />

08<br />

Ranking<br />

Na edição deste ano, foram 65 as empresas<br />

do aftermarket automóvel em destaque<br />

16<br />

Entrevista<br />

Daniel Bessa<br />

Economista considera existir uma melhoria<br />

na gestão do tecido empresarial luso<br />

18<br />

Ricardo Oliveira<br />

Fundador do World Shopper<br />

Estudioso do setor automóvel acredita que<br />

vivemos tempos de disrupção e que o futuro<br />

passará pela eletrificação dos veículos<br />

242<br />

Atualidade<br />

Comunidade Europeia<br />

Revisão dos critérios que definem as micro,<br />

pequenas e médias empresas está em curso<br />

26<br />

Créditos bancários<br />

A banca está a financiar menos as <strong>PME</strong>.<br />

Empréstimos caíram 25% face a 2010<br />

28<br />

Regulamento Europeu<br />

de Proteção de Dados<br />

Desde o passado dia 28 de maio que as<br />

empresas estão obrigadas a respeitá-lo<br />

32<br />

“Dados automóveis”<br />

Um dos temas fulcrais da agenda de prioridades<br />

da indústria que circula sobre rodas<br />

363 6<br />

ARVAL Futuro do Diesel<br />

A empresa líder mundial de renting (ou<br />

aluguer operacional) e gestão de frotas<br />

partilhou a sua visão sobre esta matéria<br />

42<br />

ACAP Mercado Automóvel<br />

em Portugal<br />

Passamos em revista os dados divulgados<br />

pela associação na conferência de janeiro<br />

46<br />

LeasePlan Rumo às Zero<br />

Emissões em 2030<br />

A empresa de renting está a trabalhar para<br />

tornar o futuro mais ecológico e sustentável<br />

48<br />

CEPSA Energy Outlook 2030<br />

Análise à evolução do mercado energético<br />

mundial apresentado em forma de estudo<br />

50<br />

BNP Paribas O Observador<br />

Cetelem <strong>2018</strong><br />

Fidelidade é o tema central deste valioso<br />

compêndio de informação sobre os hábitos<br />

565 6<br />

Empresas<br />

No universo das <strong>PME</strong> Líder e Excelência,<br />

as que se seguem estiveram em destaque<br />

56 AleCarPeças<br />

58 Algarchapa<br />

60 Alidata Software<br />

62 Altaroda<br />

64 Angopeças<br />

66 Autozitânia<br />

68 DMS Trucks<br />

70 Filourém<br />

72 Interescape<br />

74 Lança & Marques<br />

76 LD Auto<br />

78 Lovistin<br />

80 MGM<br />

82 Mota & Pimenta<br />

84 Motorbus<br />

86 Readapt Portugal<br />

88 Servidiesel<br />

90 Sparkes & Sparkes<br />

92 Tacofrota<br />

94 X-Action<br />

969 6<br />

Líder e Excelência<br />

Aftermarket 2017<br />

Listagens das empresas que desenvolvem a<br />

sua atividade no dinâmico setor automóvel<br />

04 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Uma marca, tudo da mesma fonte.<br />

Lubrificantes, aditivos, produtos de cuidado com o automóvel, soluções<br />

químicas e produtos de serviço para todo o tipo de veículos.<br />

Para alguns é apenas química. Para nós, é o sangue que nos<br />

corre nas veias - made in Germany.<br />

www.liqui-moly.pt


CERIMÓNIA <strong>PME</strong> Excelência 2017<br />

Fonte de inspiração<br />

A Cerimónia <strong>PME</strong> Excelência 2017, realizada a 20 de fevereiro, no Pavilhão Multiusos de Gondomar,<br />

cuja apresentação esteve a cargo da atriz Fernanda Serrano, distinguiu 1.947 empresas (65 das<br />

quais pertencentes ao aftermarket automóvel) pelo mérito e contributo que dão ao desenvolvimento<br />

económico do país, sendo uma fonte de inspiração que motiva a fazer cada vez mais e melhor<br />

O<br />

O futuro de Portugal depende muito do<br />

dinamismo das suas empresas, que são o<br />

motor da economia. Pelo que o sucesso<br />

das organizações será sempre o sucesso de<br />

Portugal. Premiar as melhores (as melhores<br />

das melhores) não é apenas um merecido<br />

reconhecimento. É uma fonte de inspiração<br />

para todos os empresários, para todos<br />

os empreendedores e para toda a sociedade.<br />

A atribuição do estatuto de <strong>PME</strong> Excelência,<br />

iniciativa lançada pelo IA<strong>PME</strong>I em<br />

parceria com o Turismo de Portugal, os<br />

principais bancos e o sistema de Garantia<br />

Mútua, identifica as pequenas e médias<br />

empresas que apresentam os melhores<br />

níveis de desempenho e solidez. É uma<br />

distinção que reconhece as empresas mais<br />

competitivas. As que se posicionam acima<br />

da média. Que premeia as empresas que<br />

não baixam os braços e que são capazes de<br />

encontrar novas respostas para os novos<br />

desafios que se colocam. Que distingue as<br />

empresas que fazem da inovação e da internacionalização<br />

a sua estratégia para vencer<br />

no mundo global. Que enaltece as empresas<br />

que são uma fonte de inspiração para<br />

Portugal e que nos fazem acreditar no lugar<br />

que temos no mundo, nos nossos produtos<br />

e, principalmente, nas nossas pessoas.<br />

Exemplos de sucesso<br />

Foram 1.947 as empresas distinguidas com<br />

o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017 (65<br />

das quais do aftermarket automóvel). A<br />

maioria das <strong>PME</strong> Excelência desenvolve a<br />

sua atividade nos setores da indústria e do<br />

comércio, responsáveis, respetivamente,<br />

por cerca de 32% e 26% das empresas com<br />

atividades mais representadas no universo<br />

das <strong>PME</strong> Excelência. Segue-se o turismo,<br />

com 20%, e os serviços, com 12%. As <strong>PME</strong><br />

Excelência estão sediadas em todos os distritos<br />

do país. Porto e Lisboa, seguidos de<br />

Braga, Aveiro, Leiria e Faro são, no entanto,<br />

os que apresentam a maior concentração<br />

destas empresas. Em conjunto, as 1.947<br />

organizações distinguidas são responsáveis<br />

por assegurar mais de 156 mil postos de<br />

trabalho. As <strong>PME</strong> Excelência apresentaram<br />

um volume de negócios global de mais de<br />

7,7 mil milhões de euros em 2016, valor que<br />

cresceu 15% relativamente ao ano anterior.<br />

Estas empresas apresentaram crescimentos<br />

notáveis em 2016, produzindo resultados<br />

líquidos superiores em 30%, ativo líquido<br />

superior em 12% e volume de exportações<br />

superior em 21%.<br />

Com uma autonomia financeira média<br />

de 60%, as <strong>PME</strong> Excelência 2017 distinguem-se<br />

pela qualidade elevada dos seus<br />

desempenhos, com rendibilidades médias<br />

dos capitais, do ativo e das vendas muito<br />

superiores à média nacional. Exemplos de<br />

sucesso foram distinguidos pelo mérito dos<br />

resultados alcançados e pela importância do<br />

seu contributo para as exportações, a geração<br />

de valor, o emprego e o desenvolvimento<br />

06 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


das regiões. Hoje, Portugal conta com a ambição<br />

estratégica destas empresas, com a sua<br />

visão e audácia para a construção de uma<br />

economia mais forte e sustentada. Hoje,<br />

graças ao desempenho das <strong>PME</strong> Excelência,<br />

Portugal é um país muito mais inspirado. As<br />

melhores empresas inspiram Portugal.<br />

Houve um conjunto de empresas que sobressaiu<br />

no universo das 1.947 <strong>PME</strong> Excelência<br />

2017. Graças aos seus indicadores de<br />

solidez financeira e desempenho económico<br />

e financeiro, foram galardoadas durante<br />

a cerimónia nas seguintes categorias: “Exportação”;<br />

“Produtividade”; “Criação de Valor”;<br />

“Crescimento”; “Gazela”; “Emprego”;<br />

“Longevidade”; “Turismo”.<br />

Reconhecer o mérito<br />

No discurso que proferiu na cerimónia,<br />

Jorge Marques dos Santos, presidente do<br />

IA<strong>PME</strong>I, enalteceu que “homenagear os<br />

desempenhos das <strong>PME</strong> é, porventura, a tarefa<br />

mais grata que assiste a um dirigente,<br />

neste caso do IA<strong>PME</strong>I, Estamos convictos<br />

e notoriedade que as distingue das outras<br />

empresas”, afirmou. A concluir, Jorge Marques<br />

dos Santos deu conta que “esta distinção,<br />

que o IA<strong>PME</strong>I e o Turismo de Portugal,<br />

em conjunto com este naipe de parceiros,<br />

nos oferece, é um exercício de racionalidade<br />

económica. As <strong>PME</strong> constituem o motor da<br />

economia, fortalecem-se com esta distinção<br />

de excelência e arrastam outras empresas a<br />

montante e a jusante no processo. As <strong>PME</strong><br />

Líder e Excelência confirmam, ano após<br />

ano, a característica de alavanca de crescimento<br />

da economia. Contamos, portanto,<br />

com as empresas para continuarem a puxar<br />

pelo desempenho da nossa economia,<br />

em moldes que têm permitido a Portugal<br />

afirmar-se internacionalmente e melhorar,<br />

paralelamente, a vida dos nossos cidadãos e<br />

da nossa comunidade como um todo”.<br />

Confiança no futuro<br />

Por seu turno, Ana Teresa Lehmann, Secretária<br />

de Estado da Indústria, congratulou “o<br />

coração da economia portuguesa” presente<br />

na cerimónia. “Ao longo dos seus nove anos<br />

de história, o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência<br />

já distinguiu milhares de empresas. E há<br />

verdadeiros casos de resiliência. Satisfaz-<br />

-nos muito saber que seis destas empresas<br />

mantêm, desde o início, esta distinção<br />

e 270 já foram premiadas quatro vezes”,<br />

afirmou. Segundo Ana Teresa Lehmann,<br />

“o IA<strong>PME</strong>I é uma grande holding, que<br />

sustenta as entidades públicas portuguesas<br />

de apoio à economia. É uma entidade crucial<br />

na promoção da competitividade e um<br />

parceiro estratégico para a inovação e para<br />

o crescimento das nossas empresas. Muitas<br />

das empresas nomeadas têm desenvolvido<br />

esforços de modernização, de inovação e<br />

de capacitação, melhorando a produtividade,<br />

a competitividade e contando com<br />

apoios públicos que existem em diferentes<br />

vertentes”. E deixou uma certeza: “99,7%<br />

do nosso tecido empresarial é constituído<br />

por pequenas e médias empresas, que são<br />

a força que move a nossa economia. É com<br />

elas que vamos continuar a trabalhar para<br />

que a sinalização do sucesso, para além de<br />

justamente merecida, constitui um exemplo<br />

para muitas empresas melhorarem,<br />

também, o seu desempenho económico-<br />

-financeiro. O que corresponde, nas mais<br />

diversas circunstâncias, aos principais indicadores<br />

das empresas <strong>PME</strong> Excelência. Há<br />

vários níveis de desempenho e solidez”. O<br />

responsável deixou, também, uma palavra<br />

de apreço aos parceiros desta iniciativa. “É<br />

da mais elementar justiça reconhecer que<br />

iniciativas desta envergadura, não seriam<br />

possíveis sem bons e empenhados parceiros.<br />

O IA<strong>PME</strong>I tem tido a sorte de poder,<br />

em conjunto com o Turismo de Portugal,<br />

contar com 11 bancos aderentes, com as<br />

sociedades de Garantia Mútua e com um<br />

conjunto cada vez mais alargado de entidades<br />

que oferece às <strong>PME</strong> Excelência estatuto<br />

agarrar este novo ciclo de crescimento económico<br />

e todas as mudanças tecnológicas<br />

que estamos a viver. Estas oportunidades<br />

e desafios para as <strong>PME</strong> não se restringem<br />

a Portugal. São verdadeiramente globais e<br />

incluem desafios disruptivos da era digital.<br />

Sabemos que existem desafios a ultrapassar.<br />

Desde logo, a quarta revolução industrial,<br />

que está a mudar irreversivelmente, a<br />

forma como as fábricas operam. E as <strong>PME</strong><br />

terão de acompanhar a mudança para não<br />

perderem eficiência e competitividade”.<br />

O discurso de encerramento coube ao Ministro<br />

da Economia. Manuel Caldeira Cabral<br />

agradeceu às empresas distinguidas<br />

mas, também, a todas as que, não tendo<br />

sido Excelência, contribuíram durante o<br />

ano de 2017 para o maior crescimento da<br />

economia dos últimos 18 anos. n<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

07


RANKING <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />

Aposta na inovação<br />

é crucial<br />

Ano após ano, desde 2008, o IPAMEI distingue as pequenas e médias empresas com o estatuto de<br />

<strong>PME</strong> Excelência. Em 2017, foram mais de seis dezenas as organizações do aftermarket automóvel<br />

que conquistaram esta distinção de topo, o que lhes confere uma notoriedade acrescida<br />

08 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


A<br />

Atribuído às melhores empresas do tecido<br />

empresarial português, o galardão de Excelência<br />

é, por si só, um fator de diferenciação<br />

e uma garantia da solidez e idoneidade<br />

das empresas. Mas, mais do que isso, este<br />

prémio é o reconhecimento, a montante, de<br />

boas práticas diárias de gestão, liderança,<br />

colaboração, inovação e recursos humanos,<br />

porquanto o crescimento resulta de todo o<br />

trabalho, resiliência e empenho que as organizações<br />

colocam no seu quotidiano.<br />

Estas empresas são, assim, também o reflexo<br />

do potencial que todo o aftermarket<br />

tem para crescer, se o fizer da forma certa.<br />

No total, foram 65 as <strong>PME</strong> que, este ano,<br />

receberam a chancela de Excelência 2017,<br />

escolhidas entre os mais de 230 negócios<br />

Líder. Sediadas, sobretudo, nos distritos<br />

das regiões norte e centro do país, são, na<br />

maioria, empresas de pequena dimensão.<br />

Mesmo assim, asseguram cerca de 2.000<br />

postos de trabalho diretos e representam<br />

um volume de negócios de 284 milhões de<br />

euros. É precisamente essa a realidade que<br />

lhe apresentamos neste ranking dedicado<br />

às <strong>PME</strong> Excelência do aftermarket.<br />

Nas últimas finais desta edição especial,<br />

damos testemunho às histórias de algumas<br />

das empresas rumo ao sucesso. De todas,<br />

sobressai a evidência de que os negócios se<br />

fazem de pessoas para pessoas, pelo que,<br />

mais do que os números, são elas que estão<br />

em primeiro lugar. E é garantindo a<br />

sua participação ativa e colaboração, que se<br />

ganha capacidade de adaptação e inovação,<br />

indispensável para acompanhar um mercado<br />

cada vez mais dinâmico e competitivo,<br />

naquela que é uma valência imperiosa do<br />

crescimento.<br />

Com base nas experiências que lhe revelamos,<br />

a excelência reside nas pessoas e é<br />

nelas que as empresas de sucesso apostam.<br />

Por isso, se o setor quer crescer, uma vez que<br />

para fazê-lo depende, diretamente, das suas<br />

empresas, mais do que apresentar linhas de<br />

apoio e financiamento, o Estado tem, em<br />

primeiro lugar, de conferir às organizações<br />

capacidade para apostarem nas pessoas.<br />

Um bom cartão de visita<br />

As relações de confiança são fundamentais<br />

nos negócios. E o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência<br />

é um bom cartão de visita, que atesta a<br />

credibilidade das empresas. Para além do<br />

selo de qualidade que está associado aos<br />

estatutos, as organizações beneficiam, também,<br />

de acesso facilitado a financiamento,<br />

bem como a serviços diversificados protocolados<br />

com uma rede de parceiros do IA-<br />

<strong>PME</strong>I.<br />

Em 2017, a ambição das <strong>PME</strong> para se tornarem<br />

excelentes foi notória: o número de<br />

pequenas e médias empresas com este estatuto<br />

no aftermarket aumentou para 65. A<br />

que se deve tal subida? Fundamentalmente,<br />

ao mérito das empresas e à qualidade dos<br />

desempenhos demonstrados pelo segmento<br />

mais competitivo das <strong>PME</strong> nacionais (as<br />

<strong>PME</strong> Líder), que está na origem do universo<br />

das <strong>PME</strong> Excelência e que também<br />

cresceu relativamente ao ano anterior. São<br />

empresas de perfil superior que evidenciaram<br />

sinais de crescimento em praticamente<br />

todos os indicadores de desempenho, com<br />

valores muito acima das médias nacionais.<br />

Que têm sabido manter a sua capacidade<br />

competitiva em contextos macroeconómicos<br />

menos favoráveis e que constituem, nos<br />

seus setores e nas suas regiões, um motor<br />

da economia e do emprego. São empresas<br />

fortemente orientadas para o crescimento.<br />

Se nos focarmos nos resultados obtidos pelo<br />

segmento das <strong>PME</strong> Excelência, o que verificamos<br />

é que as organizações conseguiram<br />

aumentar, substancialmente, o seu ativo em<br />

relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo<br />

que reforçaram os seus capitais próprios e<br />

evidenciaram melhorias significativas nos<br />

seus rácios de produtividade e de rendibilidade,<br />

fundamentais à sustentabilidade do<br />

crescimento. A sua resiliência foi notável.<br />

Estes são bons sinais para a evolução do<br />

aftermarket, uma vez que se tratam de resultados<br />

importantes para este segmento<br />

de empresas, sendo fundamental continuar<br />

a apostar na capacitação competitiva destas<br />

organizações e na diversificação de mercados.<br />

Manter o estatuto de Excelência<br />

Manter o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência, não<br />

é fácil. Para consegui-lo, as empresas têm<br />

de dispor de um bom modelo de negócio,<br />

associado a competências técnicas e de gestão,<br />

a um bom conhecimento do mercado<br />

e a um plano de financiamento adequado.<br />

As <strong>PME</strong> Excelência têm a seu favor, pela<br />

flexibilidade que lhes advém da sua dimensão,<br />

uma maior facilidade e rapidez na correção<br />

de rotas estratégicas e na implementação<br />

da mudança, que, em determinadas<br />

fases, podem ser mais-valias importantes<br />

para a obtenção de resultados num menor<br />

espaço de tempo. Saber manter-se competitiva<br />

num mercado alargado, afirmando<br />

a sua individualidade pela qualidade e diferenciação<br />

dos produtos ou serviços que<br />

oferece, com uma aposta na inovação, na<br />

subida ao longo da cadeia de valor, eventualmente<br />

em marcas próprias, procurando<br />

ganhar dimensão através da ligação a polos<br />

A BUSCA PELA EXCELÊNCIA DEVE SER ENTENDIDA COMO UMA<br />

PREOCUPAÇÃO CONSTANTE PELA MELHORIA DA ORGANIZAÇÃO<br />

competitivos e a parceiros estratégicos que<br />

lhe proporcionem o acesso a informação e a<br />

tecnologia e ajudem a consolidar a sua presença<br />

em mercados potenciais, são fatores<br />

essenciais para as <strong>PME</strong> manterem o estatuto<br />

de Excelência.<br />

Consultor é uma mais-valia<br />

O acompanhamento por um consultor com<br />

conhecimento profundo do setor, pode ser<br />

muito importante para ajudar as empresas<br />

a acompanhar as tendências e evolução<br />

do mercado, oferecendo um conjunto de<br />

valências em domínios complementares,<br />

que podem ir desde a assistência técnica,<br />

integrando diagnóstico de competências,<br />

capacitação e aconselhamento especializado,<br />

apoio ao empreendedorismo e às fases<br />

iniciais do arranque de novos negócios,<br />

com promoção de soluções de financiamento,<br />

para além de soluções específicas que<br />

ajudem as empresas a ganhar dimensão.<br />

Através do ensaio de novas metodologias<br />

de trabalho, dinamização de processos de<br />

transmissão, fusões e aquisições, bem como<br />

gestão de instrumentos na área da revitalização<br />

empresarial. n<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

09


RANKING <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />

N.º EMPRESA<br />

DISTRITO VOLUME<br />

NEGÓCIOS<br />

2016<br />

ATIVO<br />

LÍQUIDO<br />

2016<br />

AUTONOMIA<br />

FINANCEIRA<br />

RESULTADOS<br />

LÍQUIDOS<br />

2016<br />

CAPITAL<br />

PRÓPRIO<br />

2016<br />

RENTABILIDADE<br />

CAPITAL PRÓPRIO<br />

1 José Aniceto & Irmão, Lda. Cantanhede 31,281 18,130 82.1 2,826 14,885 19.0<br />

2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. Lisboa 27,724 25,687 40.5 1,952 10,405 18.8<br />

3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria 20,500 13,921 67.0 1,946 9,326 20.9<br />

4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. Pombal 12,695 14,227 61.3 1,436 8,726 16.5<br />

5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. Braga 12,554 11,231 66.7 1,021 7,495 13.6<br />

6 A. Vieira, S.A. Braga 11,022 8,270 61.2 769 5,060 15.2<br />

7 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. Valongo 8,414 8,720 47.7 562 4,156 13.5<br />

8 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. Porto 8,110 7,042 48.7 676 3,429 19.7<br />

9 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. Leiria 8,057 5,926 47.9 359 2,838 12.6<br />

10 Vieira & Freitas, Lda. Braga 8,034 6,282 87.1 790 5,471 14.4<br />

11 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. Faro 7,826 4,453 64.3 662 2,865 23.1<br />

12 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. Santarém 5,800 4,384 50.6 396 2,220 17.8<br />

13 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. Lisboa 5,565 3,046 42.5 289 1,296 22.3<br />

14 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. Braga 4,887 2,504 62.3 794 1,559 50.9<br />

15 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. Açores 4,582 2,664 48.6 372 1,296 28.7<br />

16 Auto Peças Barlavento, Lda. Faro 4,542 3,207 64.5 294 2,068 14.2<br />

17 Loja de Tintas – Comércio de Tintas, Lda. Setúbal 4,463 3,512 48.7 264 1,712 15.4<br />

18 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. Porto 4,422 4,138 79.5 558 3,288 17.0<br />

19 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. Porto 3,921 3,604 68.8 633 2,478 25.5<br />

20 Auto Torre da Marinha – Comércio de Peças para Veículos Auto., Lda. Setúbal 3,666 1,990 54.5 296 1,085 27.3<br />

21 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. Vila Real 3,650 2,024 38.8 165 786 21.0<br />

22 J. F. de Oliveira – Importação e Exportação, Lda. Lisboa 3,631 2,312 66.6 322 1,539 20.9<br />

23 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) Porto 3,548 3,828 88.3 605 3,379 17.9<br />

24 Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda. Vila Real 3,387 3,319 67.7 434 2,246 19.3<br />

25 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. Porto 3,211 1,885 51.3 315 967 32.6<br />

26 Gomsiparts – Equipamentos Industriais, Lda. Aveiro 3,109 2,125 48.3 160 1,027 15.6<br />

27 Turbomax – Comércio de Componentes Auto, Lda. Setúbal 2,919 2,352 62.5 229 1,469 15.6<br />

28 Francecar – Peças Automóveis, Lda. Viseu 2,672 1,616 87.3 224 1,411 15.9<br />

29 Mondegopeças – Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda. Coimbra 2,648 2,211 40.8 126 903 14.0<br />

30 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. Leiria 2,530 1,716 59.0 322 1,012 31.8<br />

31 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Ponta Delgada 2,390 1,642 88.7 293 1,457 20.1<br />

32 Gulosipeças – Peças e Acessórios Auto, Lda. Viana Castelo 2,319 1,363 47.5 140 648 21.6<br />

33 C.Y.R. – Comércio Ibérico de Rolamenos, Lda. Lisboa 2,283 1,976 43.2 142 853 16.6<br />

34 M.C.S. – Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Lisboa 2,263 1,593 56.2 187 896 20.9<br />

35 Pneus Josilex, Lda. Porto 2,256 1,983 44.5 156 883 17.7<br />

36 Brás & Filho, Lda. Porto 2,171 1,550 58.8 146 912 16.0<br />

37 D.M.S. Trucks, Lda. Leiria 2,154 2,784 86.2 430 2,400 17.9<br />

38 Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda. Santarém 2,133 1,522 71.2 205 1,084 18.9<br />

39 M.C.D. Garcia, Lda. Lisboa 1,960 1,016 72.0 142 732 19.4<br />

40 Rubber Vulk, Lda. Viseu 1,907 1,584 69.3 223 1,098 20.3<br />

41 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. Faro 1,879 1,419 48.3 230 685 33.6<br />

42 Rugempeças, Lda. Lisboa 1,858 1,099 83.2 181 914 19.8<br />

43 Simporal - Soc. Importadora de Peças para Automóveis, Lda. Lisboa 1,846 1,212 41.5 112 503 22.3<br />

44 H&J Barradas, Lda. Évora 1,807 1,568 63.5 130 996 13.1<br />

45 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. Porto 1,774 788 60.9 70 480 14.6<br />

46 Rofel – Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda. Aveiro 1,760 1,550 62.8 129 974 13.2<br />

47 Daniel Mestre – Comércio de Pneus, Unipessoal, Lda. Beja 1,737 2,079 57.9 305 1,204 25.3<br />

48 Interescape – Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda. Porto 1,642 1,587 48.8 138 774 17.8<br />

49 Turbotest, Lda. Braga 1,607 1,168 46.6 77 544 14.2<br />

50 Peciloures – Comércio de Peças, Lda. Lisboa 1,605 1,596 72.7 148 1,161 12.7<br />

51 Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda. Aveiro 1,603 1,374 61.7 145 848 17.1<br />

52 Vilas, Nunes & Branco, Lda. Santarém 1,585 1,354 65.7 128 890 14.4<br />

53 Lovistin – Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Viseu 1,512 1,863 59.3 156 1,104 14.1<br />

54 Comercialpeças – Mário de Almeida & Martins, Lda. Porto 1,337 1,592 41.2 98 656 14.9<br />

55 Acraluv, Unipessoal, Lda. Setúbal 1,334 1,014 49.5 162 502 32.3<br />

56 Imporseal – Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda. Coimbra 1,269 688 49.1 85 338 25.1<br />

57 Tacofrota – Comércio de Tacógrafos, Lda. Santarém 1,245 958 68.5 95 656 14.5<br />

58 Station Viana – Centro de Manutenção de Veículos Viana Castelo 1,240 565 44.2 61 250 24.4<br />

59 Pneumir, Lda. Coimbra 1,204 674 75.2 67 507 13.2<br />

60 Auto Jota - Peças, Lda. Setúbal 1,166 619 71.2 71 441 16.1<br />

61 Referência Virtual – Peças Auto, Lda. Lisboa 1,128 591 49.9 56 295 19.0<br />

62 Manuel Maria & Caetano, Lda. Faro 1,120 1,281 81.6 146 1,045 14.0<br />

63 Manuel Guedes Martins, Unipessoal, Lda. (MGM) Porto 1,075 683 66.3 92 453 20.3<br />

64 António Saraiva, Lda. Coimbra 1,033 613 64.8 88 397 22.2<br />

65 Jorge Ferreira Rodrigues - Parts Unipessoal, Lda. Leiria 1,030 486 39.9 76 194 39.2<br />

10 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


VALOR ACRESCENTADO<br />

BRUTO 2016<br />

CRESCIMENTO<br />

VOLUME NEGÓCIOS<br />

CRESCIMENTO<br />

LUCROS<br />

ENDIVIDAMENTO<br />

N.º TRABALHADORES<br />

2016<br />

PASSIVO SOLVABILDADE PRODUTIVIDADE RENTABILIDADE<br />

VOL. NEGÓCIOS<br />

RENTABILIDADE<br />

ATIVO<br />

ROTAÇÃO ATIVO<br />

4,686 7.0 4.7 17.9 38 3,245 4.6 823.2 9.0 15.6 1.7<br />

5,715 10.7 -11.6 59.5 76 15,282 0.7 364.8 7.0 7.6 1.1<br />

4,565 14.2 92.1 33.0 79 4,595 2.0 259.5 9.5 14.0 1.5<br />

2,905 12.7 53.1 38.7 32 5,501 1.6 396.7 11.3 10.1 0.9<br />

2,400 5.9 -18.8 33.3 50 3,736 2.0 251.1 8.1 9.1 1.1<br />

2,667 -0.1 -7.8 38.8 64 3,210 1.6 172.2 7.0 9.3 1.3<br />

1,338 27.4 -25.2 52.3 21 4,564 0.9 400.7 6.7 6.4 1.0<br />

1,496 13.3 0.4 51.3 20 3,613 0.9 405.5 8.3 9.6 1.2<br />

3,233 5.7 18.9 52.1 104 3,088 0.9 77.5 4.5 6.1 1.4<br />

1,922 16.6 16.3 12.9 29 811 6.7 277.0 9.8 12.6 1.3<br />

2,072 15.8 18.9 35.7 57 1,588 1.8 137.3 8.5 14.9 1.8<br />

1,547 20.9 94.1 49.4 44 2,164 1.0 131.8 6.8 9.0 1.3<br />

948 31.3 5.9 57.5 28 1,750 0.7 198.8 5.2 9.5 1.8<br />

1,424 37.7 84.2 37.7 13 945 1.6 375.9 16.2 31.7 2.0<br />

980 27.8 53.1 51.4 28 1,368 0.9 163.6 8.1 14.0 1.7<br />

1,240 8.1 180.0 35.5 33 1,139 1.8 137.6 6.5 9.2 1.4<br />

1,023 10.0 -2.2 51.3 26 1,800 1.0 171.7 5.9 7.5 1.3<br />

1,260 10.7 25.4 20.5 22 850 3.9 201.0 12.6 13.5 1.1<br />

1,244 -0.3 23.6 31.2 15 1,126 2.2 261.4 16.1 17.6 1.1<br />

839 14.7 28.7 45.5 21 906 1.2 174.6 8.1 14.9 1.8<br />

883 12.0 200.0 61.2 31 1,238 0.6 117.7 4.5 8.2 1.8<br />

1,038 10.8 288.0 33.4 23 773 2.0 157.9 8.9 13.9 1.6<br />

1,385 11.6 -0.7 11.7 26 449 7.5 136.5 17.1 15.8 0.9<br />

886 15.9 17.0 32.3 18 1,073 2.1 188.2 12.8 13.1 1.0<br />

1,500 7.7 76.0 48.7 54 918 1.1 59.5 9.8 16.7 1.7<br />

882 10.4 -28.9 51.7 18 1,098 0.9 172.7 5.1 7.5 1.5<br />

869 4.6 -25.6 37.5 22 883 1.7 132.7 7.8 9.7 1.2<br />

621 3.4 9.3 12.7 14 205 6.9 190.9 8.4 13.9 1.7<br />

645 22.1 72.6 59.2 23 1,308 0.7 115.1 4.8 5.7 1.2<br />

617 10.0 38.2 41.0 9 704 1.4 281.1 12.7 18.8 1.5<br />

604 12.7 29.6 11.3 17 185 7.9 140.6 12.3 17.8 1.5<br />

524 14.6 -19.5 52.5 17 715 0.9 136.4 6.0 10.3 1.7<br />

590 15.5 20.3 56.8 17 1,123 0.8 134.3 6.2 7.2 1.2<br />

560 16.5 37.5 43.8 16 697 1.3 141.4 8.3 11.7 1.4<br />

593 6.6 88.0 55.5 27 1,100 0.8 83.6 6.9 7.9 1.1<br />

690 3.2 175.5 41.2 35 638 1.4 62.0 6.7 9.4 1.4<br />

1,014 3.6 -12.1 13.8 15 384 6.3 143.6 20.0 15.4 0.8<br />

956 14.2 -14.9 28.8 31 438 2.5 68.8 9.6 13.5 1.4<br />

425 8.7 5.2 28.0 14 284 2.6 140.0 7.2 14.0 1.9<br />

606 5.9 53.8 30.7 13 486 2.3 146.7 11.7 14.1 1.2<br />

539 22.7 289.8 51.7 9 734 0.9 208.8 12.2 16.2 1.3<br />

421 5.6 -3.7 16.8 16 185 4.9 116.1 9.7 16.5 1.7<br />

593 11,6 -27.3 58.5 17 709 0.7 108.6 6.1 9.2 1.5<br />

430 7.5 35.4 36.5 10 572 1.7 180.7 7.2 8.3 1.2<br />

622 16.8 677.8 39.1 28 308 1.6 63.4 3.9 8.9 2.3<br />

685 9.1 33.0 37.2 29 576 1.7 60.7 7.3 8.3 1.1<br />

578 40.4 110.3 42.1 9 875 1.4 193.0 17.6 14.7 0.8<br />

621 5.3 91.7 51.2 18 813 1.0 91.2 8.4 8.7 1.0<br />

538 4.9 -14.4 53.4 26 624 0.9 61.8 4.8 6.6 1.4<br />

346 16.6 24.4 27.3 11 435 2.7 145.9 9.2 9.3 1.0<br />

501 12.6 -31.3 38.3 15 526 1.6 106.9 9.0 10.6 1.2<br />

451 14.5 13.3 34.3 14 464 1.9 113.2 8.1 9.5 1.2<br />

493 1.0 -8.2 40.7 11 759 1.5 137.5 10.3 8.4 0.8<br />

349 1.0 -28.5 58.8 9 936 0.7 148.6 7.3 6.2 0.8<br />

499 28.9 38.5 50.5 11 512 1.0 121.3 12.1 16.0 1.3<br />

445 -1.6 21.4 50.9 12 350 1.0 105.8 6.7 12.4 1.8<br />

318 7.5 17.3 31.5 8 302 2.2 155.6 7.6 9.9 1.3<br />

377 8.2 52.5 55.8 14 315 0.8 88.6 4.9 10.8 2.2<br />

215 7.3 45.7 24.8 8 167 3.0 150.5 5.6 9.9 1.8<br />

287 9.0 73.2 28.8 8 178 2.5 145.8 6.1 11.5 1.9<br />

264 9.0 -18.8 50.1 8 296 1.0 141.0 5.0 9.5 1.9<br />

468 5.8 17.7 18.4 13 236 4.4 86.2 13.0 11.4 0.9<br />

414 16.3 37.3 33.7 17 230 2.0 63.2 8.6 13.5 1.6<br />

452 16.1 214.3 35.2 14 216 1.8 73.8 8.5 14.4 1.7<br />

248 11.2 58.3 60.1 8 292 0.7 128.8 7.4 15.6 2.1<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

11


TOP 10 <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />

seus níveis de flexibilidade e capacidade de<br />

competir num contexto de profunda mudança<br />

que o setor está a viver. A evolução<br />

das empresas é sentida nas diferentes áreas<br />

de atividade, com subida na cadeia de valor.<br />

Os desafios da competitividade empresarial<br />

são transversais, sendo que diferentes setores<br />

têm necessidade de tipos de soluções<br />

distintos.<br />

AS MELHORES POR CRITÉRIOS<br />

Ambição estratégica com<br />

visão e audácia<br />

A inovação e a competitividade exigem esforço contínuo por parte<br />

das empresas. Nunca acaba, embora se altere pelo contexto e<br />

pela evolução natural das coisas. Na avaliação realizada pela IF4,<br />

ficamos a conhecer quais as melhores <strong>PME</strong> Excelência por critérios<br />

O<br />

A<br />

Os rácios e indicadores que fazem o retrato<br />

económico e financeiro das <strong>PME</strong> Excelência,<br />

bem como a avaliação da sua performance,<br />

servem de base à escolha das melhores<br />

empresas por critérios. Para fazer a<br />

avaliação do TOP 10 Excelência, a empresa<br />

de estudos de mercado IF4 utilizou um conjunto<br />

de indicadores e rácios económico-<br />

-financeiros.<br />

eleição das melhores <strong>PME</strong> Excelência<br />

por critérios é uma iniciativa que pretende<br />

distinguir as empresas do aftermarket do<br />

setor automóvel que mais de destacaram no<br />

último ano. Os critérios que estão na base da<br />

escolha das melhores empresas <strong>PME</strong> Excelência,<br />

são os que publicamos nos quadros<br />

que se seguem.<br />

A opção por este grupo de critérios radica<br />

no facto de, em conjunto, permitir avaliar<br />

a contribuição das empresas para a economia,<br />

verificar o seu dinamismo, medir a sua<br />

rentabilidade e compreender o equilíbrio<br />

financeiro, que são condições necessárias<br />

para garantir o futuro e a sustentabilidade<br />

do negócio.<br />

Analisando os rácios dos vários critérios que<br />

foram avaliados, constatamos que a maioria<br />

das empresas têm vindo a melhorar os<br />

Critérios avaliados<br />

os rácios escolhidos nesta avaliação permitem<br />

fazer um retrato das principais empresas.<br />

Esta apresentação dos termos técnicos<br />

utilizados permite que o leitor fique a conhecer<br />

o que significam, como se calculam<br />

e se interpretam os indicadores e rácios utilizados,<br />

que tanto são de natureza quantitativa<br />

como de índole qualitativa. É este conjunto<br />

de dados e indicadores que permite<br />

traçar um retrato da realidade nacional das<br />

<strong>PME</strong> Excelência.<br />

Ativo Líquido<br />

Valor dos recursos à disposição da empresa.<br />

Corresponde ao valor dos ativos correntes<br />

e não correntes líquidos de depreciações,<br />

amortizações e ajustamentos.<br />

Autonomia Financeira<br />

Indicador do equilíbrio financeiro da empresa,<br />

já que mede o grau de financiamento<br />

do ativo pelos capitais próprios. Calculada<br />

pelo quociente entre os capitais próprios e<br />

o ativo total líquido. Indica o peso dos capitais<br />

próprios no financiamento da empresa<br />

e complementa o rácio de endividamento.<br />

Capital Próprio<br />

Valor calculado pela soma do capital das<br />

ações próprias, das prestações suplementares<br />

e/ou acessórias, dos prémios de emissão<br />

de ações/quotas, dos ajustamentos de partes<br />

de capital, das reservas, dos resultados transitados<br />

e do resultado líquido do exercício.<br />

Crescimento do Volume de<br />

Negócios<br />

O critério essencial para avaliar o dinamismo<br />

e a eficácia da empresa, em tempo de<br />

crise. Calculado com o aumento das vendas<br />

e prestações de serviços entre o exercício<br />

corrente e o anterior, em percentagem.<br />

Valores positivos indicam crescimento das<br />

vendas, dinamismo empresarial e conquista<br />

de novos clientes ou quotas de mercado.<br />

Endividamento<br />

Relação entre passivo e ativo líquidos em<br />

percentagem. Mede a participação de capitais<br />

alheios no financiamento. Quando<br />

superior a 100, considera-se situação de falência<br />

técnica. É complementar ao rácio de<br />

autonomia financeira.<br />

12 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Lucros<br />

Corresponde ao lucro (ou prejuízo) apresentado<br />

no balanço da empresa. Considera-<br />

-se o valor líquido de impostos.<br />

Número de Trabalhadores<br />

Um indicador que dá sinais para a expansão<br />

futura da empresa. Em tempo de crise,<br />

a manutenção do emprego já pode ser, por<br />

si só, considerado um resultado ambicioso<br />

face à onda de encerramentos e dispensas<br />

de pessoal que assombra o mercado. O<br />

dado indicado refere-se ao número de funcionários<br />

ao serviço da empresa em 31 de<br />

dezembro de 2016 e serve para o cálculo da<br />

produtividade do trabalho.<br />

Passivo<br />

Valor dos passivos correntes e não correntes<br />

da empresa. Pode ser obtido subtraindo o<br />

capital próprio do ativo líquido.<br />

Produtividade Real<br />

Valor da contribuição de cada trabalhador<br />

para o volume de negócios da empresa.<br />

Mede a eficiência da empresa na utilização<br />

dos seus recursos humanos, representando<br />

os valores mais elevados maior produtividade.<br />

Comparações entre a produtividade<br />

de empresas de diferentes setores devem ser<br />

feitas com cuidado, tal como comparações<br />

de produtividade entre setores de atividade<br />

diferentes. Por exemplo, uma indústria de<br />

capital intensivo terá, em condições normais,<br />

uma produtividade do trabalho superior<br />

a uma de mão de obra intensiva.<br />

Rentabilidade dos Capitais<br />

Próprios<br />

Mede a taxa de retorno dos capitais investidos<br />

pelos acionistas ou sócios na empresa,<br />

obtida pela divisão dos resultados líquidos<br />

pelo capital próprio. Comparando esta taxa<br />

com as remunerações oferecidas no mercado<br />

de capitais ou com o custo do financiamento,<br />

os detentores das ações podem concluir<br />

se o seu capital está a ser bem aplicado.<br />

Rentabilidade do Ativo Líquido<br />

Resultado líquido do exercício a dividir pelo<br />

ativo líquido, expresso em percentagem.<br />

Representa a taxa de retorno dos ativos líquidos<br />

totais da empresa.<br />

Rentabilidade das Vendas<br />

Resultado operacional (antes de gastos de<br />

financiamento e impostos) do exercício a<br />

dividir pelas vendas e prestações de serviço,<br />

em percentagem. Mede o lucro operacional<br />

ou o prejuízo da empresa por cada euro<br />

vendido.<br />

Rotação do Ativo<br />

Vendas a dividir pelo ativo líquido. Mede o<br />

grau de eficiência na utilização dos recursos.<br />

Solvabilidade<br />

Relação entre capital próprio e passivo.<br />

Mede a capacidade da empresa para satisfazer<br />

os compromissos de longo prazo.<br />

Quanto maior for o valor do rácio, melhor a<br />

empresa responde aos seus compromissos,<br />

mantendo autonomia financeira.<br />

Valor Acrescentado Bruto (VAB)<br />

Critério dimensional que tipifica o contributo<br />

da empresa para a economia nacional.<br />

Calculado mediante a soma das vendas e<br />

das prestações de serviços, trabalhos para<br />

a própria empresa, variação de produção,<br />

subsídios à exploração e receitas suplementares,<br />

menos consumos intermédios e os<br />

fornecimentos e serviços externos. n<br />

n. 0 empresa ativo líquido<br />

1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 25,687<br />

2 José Aniceto & Irmão, Lda. 18,130<br />

3 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 14,227<br />

4 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 13,921<br />

5 Fimag – Impo rtação e Comércio de Acessórios, Lda. 11,231<br />

6 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 8,720<br />

7 A. Vieira, S.A. 8,270<br />

8 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 7,042<br />

9 Vieira & Freitas, Lda. 6,282<br />

10 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 5,926<br />

n. 0 empresa autonomia financeira<br />

1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 88.7<br />

2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 88.3<br />

3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 87.3<br />

4 Vieira & Freitas, Lda. 87.1<br />

5 D.M.S. Trucks, Lda. 86.2<br />

6 Rugempeças, Lda. 83.2<br />

7 José Aniceto & Irmão, Lda. 82.1<br />

8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 81.6<br />

9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 79.5<br />

10 Pneumir, Lda. 75.2<br />

n. 0 empresa resultados líquidos / lucros<br />

1 José Aniceto & Irmão, Lda. 2,826<br />

2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 1,952<br />

3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 1,946<br />

4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 1,436<br />

5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 1,021<br />

6 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 794<br />

7 Vieira & Freitas, Lda. 790<br />

8 A. Vieira, S.A. 769<br />

9 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 676<br />

10 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 662<br />

n. 0 empresa capital próprio<br />

1 José Aniceto & Irmão, Lda. 14,885<br />

2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 10,405<br />

3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 9,326<br />

4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 8,726<br />

5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 7,495<br />

6 Vieira & Freitas, Lda. 5,471<br />

7 A. Vieira, S.A. 5,060<br />

8 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 4,156<br />

9 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 3,429<br />

10 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 3,379<br />

n. 0 empresa rentabilidade capital próprio<br />

1 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 50,9<br />

2 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts, Unipessoal, Lda. 39,2<br />

3 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 33,6<br />

4 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 32,6<br />

5 Acraluv, Unipessoal, Lda. 32,3<br />

6 Carlos Manuel Machado Silva Lda. 31,8<br />

7 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. 28,7<br />

8 Auto Torre da Marinha, Lda. 27,3<br />

9 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 25,5<br />

10 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 25,3<br />

n. 0 empresa valor acrescentado bruto<br />

1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 5,715<br />

2 José Aniceto & Irmão, Lda. 4,686<br />

3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 4,565<br />

4 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 3,233<br />

5 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 2,905<br />

6 A. Vieira, S.A. 2,667<br />

7 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 2,400<br />

8 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 2,072<br />

9 Vieira & Freitas, Lda. 1,922<br />

10 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 1,547<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

13


TOP 10 <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />

n. 0 empresa crescimento volume negócios<br />

1 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 40.4<br />

2 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 37.7<br />

3 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. 31.3<br />

4 Acraluv, Unipessoal, Lda. 28.9<br />

5 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. 27.8<br />

6 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 27.4<br />

7 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 22.7<br />

8 Mondegopeças – Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda. 22.1<br />

9 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 20.9<br />

10 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 16.8<br />

n. 0 empresa crescimento resultados líquidos / lucros<br />

1 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 677.8<br />

2 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 289.8<br />

3 J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. 288.0<br />

4 António Saraiva, Lda. 214.3<br />

5 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. 200.0<br />

6 Auto Peças Barlavento, Lda. 180.0<br />

7 Brás & Filho, Lda. 175.5<br />

8 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 110.3<br />

9 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 94.1<br />

10 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 92.1<br />

n. 0 empresa endividamento<br />

1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 11.3<br />

2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 11.7<br />

3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 12.7<br />

4 Vieira & Freitas, Lda. 12.9<br />

5 D.M.S. Trucks, Lda. 13.8<br />

6 Rugempeças, Lda. 16.8<br />

7 José Aniceto & Irmão, Lda. 17.9<br />

8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 18.4<br />

9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 20.5<br />

10 Pneumir, Lda. 24.8<br />

n. 0 empresa n. 0 trabalhadores<br />

1 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 104<br />

2 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 79<br />

3 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 76<br />

4 A. Vieira, S.A. 64<br />

5 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 57<br />

6 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 54<br />

7 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 50<br />

8 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 44<br />

9 José Aniceto & Irmão, Lda. 38<br />

10 Brás & Filho, Lda. 35<br />

n. 0 empresa passivo<br />

1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 15,282<br />

2 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 5,501<br />

3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 4,595<br />

4 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 4,564<br />

5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 3,736<br />

6 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 3,613<br />

7 José Aniceto & Irmão, Lda. 3,245<br />

8 A. Vieira, S.A. 3,210<br />

9 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 3,088<br />

10 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 2,164<br />

n. 0 empresa solvabilidade<br />

1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 7.9<br />

2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 7.5<br />

3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 6.9<br />

4 Vieira & Freitas, Lda. 6.7<br />

5 D.M.S. Trucks, Lda. 6.3<br />

6 Rugempeças, Lda. 4.9<br />

7 José Aniceto & Irmão, Lda. 4.6<br />

8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 4.4<br />

9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 3.9<br />

10 Pneumir, Lda. 3.0<br />

n. 0 empresa produtividade<br />

1 José Aniceto & Irmão, Lda. 823.2<br />

2 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 405.5<br />

3 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 400.7<br />

4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 396.7<br />

5 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 375.9<br />

6 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 364.8<br />

7 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 281.1<br />

8 Vieira & Freitas, Lda. 277.0<br />

9 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 261.4<br />

10 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 259.5<br />

n. 0 empresa rentabilidade volume negócios<br />

1 D.M.S. Trucks, Lda. 20.0<br />

2 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 17.6<br />

3 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 17.1<br />

4 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 16.2<br />

5 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 16.1<br />

6 Manuel Maria & Caetano, Lda. 13.0<br />

7 Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda. 12.8<br />

8 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 12.7<br />

9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 12.6<br />

10 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 12.3<br />

n. 0 empresa rentabilidade ativo<br />

1 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 31.7<br />

2 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 18.8<br />

3 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 17.8<br />

4 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 17.6<br />

5 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 16.7<br />

6 Rugempeças, Lda. 16.5<br />

7 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 16.2<br />

8 Acraluv, Unipessoal, Lda. 16.0<br />

9 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 15.8<br />

10 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts Unipessoal, Lda. 15.6<br />

n. 0 empresa rotação ativo<br />

1 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 2.3<br />

2 Station Viana – Centro de Manutenção de Veículos 2.2<br />

3 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts Unipessoal, Lda. 2.1<br />

4 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 2.0<br />

5 M.C.D. Garcia, Lda. 1.9<br />

6 Referência Virtual – Peças Auto, Lda. 1.9<br />

7 Auto Jota - Peças, Lda. 1.9<br />

8 Imporseal – Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda. 1.8<br />

9 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. 1.8<br />

10 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. 1.8<br />

14 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


ENTREVISTA Daniel Bessa, Economista<br />

Quem está mal<br />

tem de inovar<br />

com urgência<br />

Espera-se, das empresas, que cresçam, que empreguem, que criem valor e<br />

que paguem salários e impostos, sem os quais não haverá desenvolvimento<br />

possível. Esta é, de resto, a convicção de Daniel Bessa, que considera haver<br />

uma melhoria na qualidade de gestão das empresas portuguesas<br />

N<br />

Natural do Porto, onde nasceu, a 6 de<br />

maio de 1948, Daniel Bessa é licenciado<br />

em Economia pela Faculdade de Economia<br />

da Universidade do Porto e doutorado<br />

em Economia pelo Instituto Superior<br />

de Economia da Universidade Técnica de<br />

Lisboa. Com um extenso percurso na vertente<br />

académica, foi docente na Faculdade<br />

de Economia da Universidade do Porto,<br />

no Instituto Superior de Estudos Empresariais<br />

da Universidade do Porto (ISEE) e<br />

na Escola de Gestão do Porto, onde exerceu<br />

funções como presidente da direção.<br />

Além disso, foi presidente do Conselho de<br />

Representantes da Faculdade de Direito<br />

da Universidade do Porto.<br />

De outubro de 1995 a março de 1996, foi<br />

ministro da Economia, Indústria, Comércio<br />

e Turismo do XIII Governo Constitucional,<br />

liderado por António Guterres.<br />

Entre 2009 e o início de 2016, ocupou o<br />

cargo de diretor-geral da COTEC Portugal<br />

- Associação Empresarial para a Inovação.<br />

É administrador e consultor em várias<br />

empresas em regime de profissional liberal.<br />

Tendo a macroeconomia como área<br />

de especialização, o autor de “O Processo<br />

Inflacionário Português 1945-1980” tem<br />

artigos publicados em várias revistas, bem<br />

como intervenção regular em conferências,<br />

seminários e na comunicação social<br />

portuguesa.<br />

Em entrevista à edição de <strong>2018</strong> da <strong>Revista</strong><br />

das <strong>PME</strong>, Daniel Bessa expressa a sua<br />

opinião relativamente à situação atual das<br />

<strong>PME</strong> portuguesas e à economia em geral.<br />

Há cada vez mais empresas com o estatuto<br />

<strong>PME</strong> Excelência. É um sinal da melhoria da<br />

sua solidez financeira ou houve alguma alteração<br />

de critérios para se conseguir esta<br />

distinção?<br />

O estatuto de <strong>PME</strong> Excelência é atribuído<br />

pelo IA<strong>PME</strong>I e pelo Turismo de Portugal.<br />

As <strong>PME</strong> Excelência são selecionadas num<br />

universo mais amplo, o das <strong>PME</strong> Líder,<br />

também identificadas pelos dois Institutos<br />

Públicos.<br />

Os critérios de seleção respeitam à qualidade<br />

do balanço (nomeadamente em<br />

matéria de robustez financeira), à rentabilidade,<br />

a níveis de rating e, também, a<br />

crescimento. O trabalho é executado pelo<br />

sistema financeiro (Bancos e Sociedades<br />

de Garantia Mútua). Como se compreende,<br />

os critérios de seleção de uma <strong>PME</strong><br />

Excelência são mais exigentes do que os de<br />

uma <strong>PME</strong> Líder.<br />

A última edição deste processo de seleção<br />

ocorreu em 2017, com base nas contas das<br />

empresas relativas aos exercícios de 2016<br />

e de 2015. Os resultados foram tornados<br />

públicos já no início de <strong>2018</strong>, tendo identificado<br />

cerca de 7.200 <strong>PME</strong> Líder e cerca<br />

de 2.000 <strong>PME</strong> Excelência.<br />

Não creio que os critérios de seleção tenham<br />

mudado, pelo menos de forma significativa.<br />

O aumento do número de <strong>PME</strong><br />

Excelência fica a dever-se, em meu juízo, à<br />

melhoria que se vai verificando na qualidade<br />

da gestão das empresas portuguesas,<br />

mesmo das <strong>PME</strong>, e, muito importante, à<br />

melhoria do ambiente da economia portuguesa<br />

em geral, arrastado pela boa conjuntura<br />

que se vive na economia mundial,<br />

nomeadamente na economia da União<br />

Europeia. Deste ponto de vista, é de esperar<br />

que os resultados a anunciar em 2019 e<br />

em 2020 (estes, tendo por contas mais recentes<br />

as de <strong>2018</strong>) sejam ainda melhores.<br />

O facto de a grande maioria das <strong>PME</strong> serem<br />

de pequena e média dimensão reduz a sua<br />

competitividade?<br />

Não creio. A competitividade é um atributo<br />

da empresa, ganho na sua relação com<br />

16 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


o mercado (clientes; concorrentes) e pela<br />

qualidade da sua operação (eficiência refletida<br />

nos custos de produção; capacidade<br />

de inovação). Há empresas pequenas muito<br />

competitivas e empresas grandes nada<br />

competitivas, não faltando os exemplos de<br />

empresas gigantescas que acabaram por<br />

soçobrar, por falir, em virtude da perda de<br />

competitividade em que, um dia, se deixaram<br />

incorrer.<br />

Num ponto muito importante não posso,<br />

no entanto, deixar de estar de acordo com<br />

a inquietação em que assenta a pergunta:<br />

uma empresa competitiva pode ser pequena,<br />

ou mesmo muito pequena, mas, se se<br />

mantiver competitiva, com o tempo, tenderá<br />

a crescer.<br />

“Inovar” tornou-se uma palavra chave nos<br />

discursos de políticos, nos programas de<br />

governantes e na estratégia de muitos empresários.<br />

A chave está só na inovação?<br />

Costumo dizer que não há, hoje, um discurso<br />

“de alto nível”, seja político seja empresarial,<br />

que não valorize a importância<br />

da inovação. Inovar foi sempre importante.<br />

É-o, no entanto, hoje, muito mais, por<br />

causa da aceleração do progresso científico<br />

e técnico e, também, pelas alterações do<br />

contexto regulamentar (nomeadamente,<br />

abertura dos mercados) que caracterizam<br />

as economias dos nossos dias.<br />

Exige-se é um entendimento o mais amplo<br />

possível daquilo em que consistem os processos<br />

de inovação. Não é só tecnologia,<br />

processos produtivos, produto. A inovação<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

17


ENTREVISTA Daniel Bessa, Economista<br />

é amigo dos portugueses, muito menos do<br />

seu desenvolvimento.<br />

Espera-se, das empresas, que cresçam,<br />

que empreguem, que criem valor e que<br />

paguem salários, e impostos, sem os quais<br />

não haverá desenvolvimento possível.<br />

De que forma as <strong>PME</strong> têm sido beneficiadas<br />

pelo atual crescimento económico?<br />

Julgo que esse benefício está à vista de<br />

toda a gente. Sem prejuízo dos méritos de<br />

cada empresa, em matéria de gestão, conduzindo<br />

à competitividade, não é possível<br />

crescer sem contar com o crescimento da<br />

economia no seu conjunto, leia-se, dos<br />

mercados.<br />

Uma empresa, sobretudo pequena, pode<br />

toca todos os domínios da vida da empresa<br />

(relação com os clientes e com o mercado;<br />

relação com fornecedores; relação com o<br />

sistema científico e tecnológico; relação<br />

com os colaboradores; organização interna).<br />

Quem está mal, tem de inovar com urgência,<br />

sob pena de morrer rapidamente.<br />

Quem está bem, tem de se acautelar, inovando<br />

também, sob pena de um dia, mais<br />

rapidamente do que poderia esperar, se ver<br />

em má situação.<br />

A exportação e a internacionalização são<br />

as únicas alternativas viáveis para as <strong>PME</strong><br />

conseguirem crescer e ser mais rentáveis?<br />

Tenho sustentado que, pela sua pequena<br />

dimensão, a que acresce (mas não é o<br />

mais importante) o seu elevadíssimo nível<br />

de endividamento, a economia portuguesa<br />

não poderá crescer senão pelas exportações<br />

de bens e serviços (incluindo os serviços de<br />

turismo, vendidos em território nacional<br />

mas a residentes no exterior).<br />

Isto, que vale para a economia portuguesa<br />

no seu conjunto (para os 10 milhões<br />

de residentes; para as muitas centenas de<br />

milhar de empresas residentes), não vale,<br />

naturalmente, para cada uma das empresas<br />

portuguesas, individualmente consideradas.<br />

Há muita <strong>PME</strong> portuguesa que vai<br />

continuar a crescer no mercado interno.<br />

Em alguns setores de atividade (estou a<br />

pensar, por exemplo, no comércio a retalho),<br />

não haverá mesmo outra forma de<br />

crescimento.<br />

O que podem as <strong>PME</strong> nacionais fazer pelo<br />

desenvolvimento de Portugal?<br />

O desenvolvimento de Portugal é um processo<br />

muito complexo, com muitas dimensões<br />

(económica, social, cultural, da<br />

cidadania, política). Este processo exige a<br />

intervenção de todos ou, pelo menos, da<br />

grande maior parte dos portugueses e das<br />

entidades e instituições por estes criadas.<br />

Falar de empresas, e das <strong>PME</strong>, a propósito<br />

deste processo de desenvolvimento,<br />

faz, no entanto, sentido, para não dizer<br />

que se reveste da maior importância. No<br />

desenvolvimento, como em tudo na vida,<br />

há uma conta a pagar, um rendimento<br />

que se torna indispensável, sob pena de se<br />

tornar impossível reunir as condições materiais<br />

(os meios) necessários ao desenvolvimento.<br />

Este rendimento é criado única<br />

e exclusivamente pelas empresas (melhor,<br />

pelos residentes, portugueses e estrangeiros,<br />

através das empresas que criaram, que<br />

orientam e em que trabalham), grandes e<br />

pequenas. Deste ponto de vista, que é muito<br />

importante, para não dizer decisivo, não<br />

há desenvolvimento sem empresas, verdade<br />

de que costumo retirar o corolário de<br />

que, quem não é amigo das empresas, não<br />

O NÍVEL DE EXIGÊNCIA<br />

DAS <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />

TEM DE SER SEMPRE<br />

MAIS ELEVADO DO<br />

QUE O NORMAL, POIS<br />

SÓ AÍ SE TORNARÁ<br />

VISÍVEL A EVOLUÇÃO<br />

DA QUALIDADE DO<br />

TRABALHO EFETUADO<br />

crescer sozinha pelos seus méritos, mesmo<br />

em contextos muito recessivos, caracterizados<br />

pela diminuição do mercado. As<br />

empresas no seu conjunto nunca poderão<br />

fazê-lo, necessitando do crescimento do<br />

mercado interno e, sobretudo, no caso de<br />

Portugal, do crescimento do mercado externo.<br />

As linhas de crédito para as <strong>PME</strong> são suficientes?<br />

No discurso das lideranças empresariais,<br />

sobretudo nas de índole mais institucional<br />

(por exemplo, associativismo empresarial),<br />

o crédito nunca é suficiente nem<br />

suficientemente barato. Quem não chora...<br />

Olhando para as empresas em concreto,<br />

uma a uma, creio que, no contexto atual,<br />

se dividem em dois grandes grupos: aquelas<br />

que já não sabem o que responder às<br />

instituições financeiras que as assediam<br />

para lhes concederem crédito; aquelas<br />

que, do lado oposto, não conseguem (nem<br />

18 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


conseguirão) crédito em lado nenhum<br />

(constatando, e nisso estou de acordo, uma<br />

mudança enorme em relação aos tempos<br />

de antes da crise económica, em que todas<br />

as empresas pareciam conseguir crédito,<br />

por piores que fossem os seus balanços e as<br />

suas contas de resultados – e não falo apenas<br />

dos casos de corrupção, sobejamente<br />

mediatizados).<br />

O que o Estado pode fazer para ajudar as<br />

<strong>PME</strong> a crescer e a serem sustentáveis no<br />

futuro?<br />

Para começar, pagando o que lhes deve. A<br />

que se seguirão outros procedimentos. Por<br />

exemplo: não prosseguindo uma saga de<br />

alteração da legislação laboral, com motivações<br />

estritamente políticas, em nada<br />

consentânea com as condições de funcionamento<br />

das empresas nos nossos dias<br />

(que exigem, por exemplo, cada vez maior<br />

flexibilidade) e que, a prazo, acabará por se<br />

revelar prejudicial para os próprios trabalhadores;<br />

não alterando, constantemente,<br />

a legislação fiscal, agravando nomeadamente<br />

os impostos sobre as empresas (embora<br />

haja que reconhecer que, em Portugal,<br />

hoje, as <strong>PME</strong> têm sido poupadas a esta<br />

saga persecutória); melhorando o funcionamento<br />

do sistema de justiça, nomeadamente<br />

no que respeita à “justiça empresarial”<br />

(com destaque, de novo, para o que se<br />

passa na área fiscal). Não julgo necessário<br />

continuar. Não há um único exercício de<br />

avaliação da economia portuguesa e dos<br />

fatores que, nesta, contrariam o investimento<br />

e o crescimento económico, que não<br />

tenha identificado estes fatores sempre os<br />

mesmos, desde há muito tempo.<br />

Qual a sua opinião sobre a atual situação<br />

económica do país? Os empresários podem<br />

estar confiantes que a crise já está ultrapassada<br />

e que os próximos anos serão de<br />

crescimento económico efetivo?<br />

A situação económica do nosso país melhorou<br />

consideravelmente, por comparação<br />

com os anos da troika e com os anos<br />

que os antecederam. Tiramos partido da<br />

melhoria do ambiente económico global<br />

(crescimento das economias europeia e<br />

mundial; política de taxas de juro e de<br />

compras de dívida pública por parte do<br />

BCE) e da melhoria das condições de confiança<br />

dos agentes económicos internos.<br />

Tudo isto é inegável, refletindo-se nas<br />

taxas de crescimento da economia portuguesa,<br />

que têm vindo a subir, mesmo se<br />

continuam a comparar muito mal com as<br />

taxas de crescimento conseguidas por economias<br />

congéneres. No que se refere aos<br />

próximos anos, a generalidade dos analistas<br />

converge na opinião de que a economia<br />

mundial poderá estar próxima de um<br />

novo “ponto de viragem superior”, encontrando<br />

justificação nos níveis de valorização<br />

dos ativos (nomeadamente, ações),<br />

que parecem excessivos por comparação<br />

com as rentabilidades subjacentes. n<br />

Publicidade<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

19


ENTREVISTA Ricardo Oliveira, Fundador do World Shopper<br />

Hoje, ainda é uma<br />

experiência mais tecnológica<br />

comprar uma pizza numa app<br />

do que um serviço<br />

de pós-venda<br />

Fundador do World Shopper, Ricardo Oliveira organizou, nos dias 18 e 19 de maio,<br />

uma conferência ibérica dedicada à eletrificação do automóvel e aos caminhos da mobilidade.<br />

Uma oportunidade para uma conversa sobre o futuro da indústria e do pós-venda automóvel<br />

R<br />

Ricardo Oliveira, fundador do World Shopper,<br />

é, acima de tudo, um estudioso do<br />

setor automóvel. Em 2009, fez-se ao mundo<br />

para tentar compreender como são as<br />

experiências de compra de um automóvel<br />

novo nos quatro cantos do planeta. E, um<br />

ano depois, em 2010, organizou a primeira<br />

conferência World Shopper, em parte<br />

para apresentar os resultados do seu estudo.<br />

Não mais parou. E todos os anos tem<br />

juntado centenas de participantes para<br />

discutir as tendências do automóvel. Na<br />

edição deste ano, foi mais longe. Tornou o<br />

evento ibérico e reuniu mais de um milhar<br />

de participantes, nos dias 18 e 19 de maio,<br />

para as “Strategic Sessions” e “Learning<br />

Sessions”. Temas como a eletrificação e os<br />

caminhos da mobilidade foram debatidos<br />

por um importante painel de especialistas<br />

internacionais. O pós-venda não ficou de<br />

fora neste raio “X” ao automóvel como um<br />

todo. Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>PME</strong> <strong>2018</strong>,<br />

o responsável partilhou a sua visão sobre o<br />

futuro do setor oficinal.<br />

Como começou o World Shooper?<br />

A conferência e o World Shopper surgiram,<br />

praticamente, na mesma altura. Esta empresa,<br />

originalmente, é uma mistery shopper<br />

(cliente mistério) do setor automóvel.<br />

Trabalhava, exclusivamente, com o setor<br />

automóvel e, em especial, com as marcas.<br />

Ainda hoje tem essa atividade. Mas, em<br />

2009, decidi fazer uma viagem por vários<br />

continentes e estudar a experiência de<br />

compra em stand para perceber como funcionava<br />

nos vários pontos do mundo, independentemente,<br />

da nossa perceção. Daí<br />

surgiu o nome “World Shopper”. Em 2010,<br />

organizei a primeira conferência da World<br />

Shopper. No fundo, serviu para divulgar os<br />

resultados dessa viagem. Foram três horas<br />

a falar para 100 pessoas. Admirei a resistência<br />

deles...<br />

O que recorda dessa viagem?<br />

Recordo que tínhamos uma noção, na Europa,<br />

de que a experiência de compra em<br />

stand não era boa. Havia vários problemas<br />

e a grande mensagem foi a de que, de facto,<br />

o problema é igual em todo o mundo. Seja<br />

na China, Brasil ou EUA, as diferenças<br />

não são substanciais quando se entra num<br />

stand de uma marca e se inicia um processo<br />

de compra de carro novo.<br />

A partir daí nunca mais parou. Mas, este<br />

ano, a conferência ganhou uma outra dimensão...<br />

Começou por ser realizada em dois dias,<br />

que é logo diferente dos outros anos. Mas o<br />

número de participantes tem vindo a crescer.<br />

Começámos com 100 participantes,<br />

depois 200, 300, 400... No ano passado,<br />

tivemos 700 pessoas e, este ano, 1.174. É<br />

uma luta. O tema era muito interessante.<br />

As pessoas gostam de falar do futuro. Está<br />

na ordem do dia. Mas é difícil arranjarem<br />

tempo para se dedicarem aquilo que não<br />

são as suas rotinas habituais. Ou seja, todas<br />

estão preocupadas com o futuro, mas<br />

se lhes pedirmos para parar dois dias para<br />

falar de futuro e das novas oportunidades,<br />

não estão assim tão disponíveis.<br />

Gostam de falar disso, mas de um modo<br />

abstrato...<br />

Sim. De modo abstrato e nos encontros de<br />

amigos. E é importante. As pessoas leem e<br />

nota-se que têm interesse. Mas valorizar o<br />

facto de estarmos um dia ou dois fechados<br />

a discutir estas coisas e a perceber os caminhos<br />

que aí veem, nem todos estão ainda.<br />

Porquê um evento ibérico?<br />

Esta questão do ibérico começou há dois<br />

anos. Portugal é demasiado pequeno para<br />

fazer um evento com estas características<br />

em setor automóvel e mobilidade. Isso por<br />

20 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


um lado. Por outro, não faz sentido que nós,<br />

Península Ibérica, não estejamos mais unidos.<br />

No fundo, estamos à mesma distância<br />

do futuro do setor automóvel. O estado de<br />

um mercado e do outro é, razoavelmente,<br />

semelhante, apesar das suas especificidades.<br />

Fazia muito mais sentido se estivéssemos<br />

mais unidos. É muito difícil trazer<br />

espanhóis a eventos a Portugal, assim como<br />

levar portugueses a Espanha.<br />

Temas como a eletrificação do automóvel<br />

e a mobilidade são temas muito atuais. Da<br />

sua experiência, diria que o setor oficinal<br />

está preparado para o que está a acontecer?<br />

O setor oficinal é parte do setor automóvel.<br />

E este está a viver uma fase de disrupção.<br />

Ou seja, uma fase de grande transformação.<br />

Não apenas devido a esses dois temas, mas,<br />

também, aos Advanced Driving Assistance<br />

Systems (ADAS), que, no seu formato mais<br />

sofisticado, são os veículos autónomos. A<br />

eletrificação, a mobilidade e os veículos autónomos<br />

são três fatores disruptivos. A digitalização<br />

é um fator que também é, muitas<br />

vezes, mencionado. Mas este já surge mais<br />

como consequência dos outros. Era algo<br />

que, no setor automóvel, já tínhamos obrigação<br />

de estar mais à frente. Repare numa<br />

questão em relação ao setor oficinal: hoje,<br />

é uma experiência mais tecnológica, mais<br />

digital, comprar uma pizza para entregar<br />

ao domicílio, do que comprar um serviço<br />

pós-venda. Se não formos ao local, passa<br />

por um telefonema, um email. Evidente<br />

que existem formulários de marcação das<br />

oficinas na net, mas estamos a uma distância<br />

significativa de uma app, user friendly,<br />

que explica todo o processo: mostra quando<br />

a pizza está a sair do forno, quando está a<br />

entrar na moto e quando é que esta está a<br />

chegar a casa.<br />

Isto é uma grande desvantagem do setor<br />

oficinal. Quem não tenha esses recursos<br />

para chamar a si os clientes, terá problemas<br />

com a evolução dos veículos comunicantes...<br />

Sem dúvida. Mas não acho que haja, aqui,<br />

maior desvantagem do setor independente.<br />

Teoricamente sim, na prática não. Na prá-<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

21


ENTREVISTA Ricardo Oliveira, Fundador do World Shopper<br />

tica, este exemplo que dei, relativamente à<br />

compra da pizza, é algo comparável com<br />

um concessionário. Não é mais tecnológico<br />

por ser um concessionário. E esta questão<br />

de os independentes terem mais dificuldade<br />

de acesso aos dados dos veículos... No ano<br />

passado, estive numa convenção fabulosa de<br />

uma rede de oficinas independentes espanhola,<br />

Euro Taller (Top Car), no Altice Arena.<br />

Fantástico. Habitualmente, sigo eventos<br />

de marcas, vou a muitas coisas em vários<br />

países e aquilo, para mim, foi referencial.<br />

Uma rede de oficinas independentes juntar<br />

aquela quantidade toda de franchisados<br />

e fazer um evento com aquela qualidade...<br />

Eles próprios já resolveram o problema dos<br />

dados. Não vale a pena os construtores tentarem<br />

limitar o acesso porque a tecnologia,<br />

hoje, acaba por dar-lhes esse acesso. E, depois,<br />

estas redes que têm maior capacidade<br />

tecnológica e de investimento, mais tarde<br />

ou mais cedo, chegam lá. Não vejo, necessariamente,<br />

os independentes prejudicados.<br />

Agora, têm de se alinhar. Aliás, como qualquer<br />

empresa do setor automóvel, em rela-<br />

“O CAMINHO MAIS<br />

FÁCIL E EXEQUÍVEL<br />

PARA CUMPRIR AS<br />

METAS DE EMISSÕES<br />

É ATRAVÉS DA<br />

ELETRIFICAÇÃO DOS<br />

AUTOMÓVEIS. EXISTEM<br />

MUITO MAIS TOMADAS<br />

DO QUE POSTOS DE<br />

COMBUSTÍVEL”<br />

ção a este futuro. Têm de adotar determinadas<br />

atitudes base, reconhecidas em todo<br />

este setor, de forma a ficar do lado positivo<br />

desta transformação.<br />

As mudanças também trazem oportunidades<br />

de negócio. Mas há que ter uma certa<br />

flexibilidade. Pedro Barros, da TIPS4Y, dizia,<br />

em entrevista ao Jornal das Oficinas, que<br />

ao fazerem o plano para os próximos cinco<br />

anos, um dos grandes projetos a adotar<br />

pela empresa, ainda não sabem qual será...<br />

As pessoas criticam-me por falar sempre<br />

em disrupção, mas, realmente, é isso que<br />

estamos a viver. Se as pessoas não encararem<br />

o que está a acontecer como uma<br />

verdadeira transformação, não poderão<br />

ter a atitude que está subjacente a esse conceito.<br />

De facto, vão surgir muitos negócios<br />

que ainda não sabemos quais são. O estudo<br />

que sustenta toda a nossa atividade, todos<br />

os serviços de fazemos, está na base deste<br />

2025 Automotive 360° Vision. E o conceito<br />

é aberto, não é fechado. É a prova de que<br />

não conseguimos lidar com este processo<br />

se o não mantivermos aberto. Amanhã há<br />

uma inovação tecnológica, uma fusão de<br />

empresas. Tudo isto altera o cenário.<br />

O que o estudo prova ainda é que a eletrificação<br />

do automóvel já é um dado adquirido.<br />

É, sim. Este estudo aparece com esta marca<br />

em 2016, mas, na realidade, está associado<br />

ao início do World Shopper. De facto, nós,<br />

no princípio, quando falámos de eletrificação<br />

– e já falamos há vários anos – as pessoas<br />

ainda não acreditavam muito. Mas,<br />

hoje, o caminho está claro. O caminho mais<br />

fácil e exequível para cumprir as metas de<br />

emissões é através da eletrificação dos automóveis.<br />

Existem muito mais tomadas do<br />

que postos de combustível. O hidrogénio é<br />

uma via. É um formato muito limpo, mas o<br />

problema é a construção da infraestrutura.<br />

Acreditamos que o hidrogénio vai ser uma<br />

via aproveitada. Mas as previsões apontam<br />

para que a eletrificação venha a ser mais<br />

usada, sobretudo no mercado dos veículos<br />

ligeiros de passageiros.<br />

As marcas e o pós-venda sempre viveram<br />

de “costas voltadas”. Diria que o pós-venda<br />

está a transformar-se no pré-venda?<br />

As estruturas continuam, nos construto-<br />

res, a ter uma diferença significativa entre<br />

vendas e pós-venda. Mas o que acho mais<br />

ameaçador ou arriscado, neste momento,<br />

tem a ver com as estruturas separadas<br />

que existem dentro dos construtores. Tem<br />

a ver, por exemplo, com o facto de haver<br />

áreas de eletrificação e áreas de combustão<br />

interna. E o pós-venda ainda está muito<br />

ligado às áreas de combustão interna. O<br />

que está a acontecer? Há muita gente nas<br />

marcas – não é uma questão de gostar mais<br />

ou menos – cujos resultados não são medidos<br />

em função do sucesso das vendas de<br />

veículos elétricos. Portanto, não o podem<br />

fomentar. Essas separações existiam historicamente.<br />

Hoje, todos percebem que o<br />

pós-venda é absolutamente crítico para os<br />

negócios. É onde se desenvolve uma ligação<br />

de continuidade com os clientes. É a possibilidade<br />

de contactar com aqueles clientes<br />

que já fugiram da rede oficial – depois das<br />

garantias. E que eles querem recuperar.<br />

Uma atividade absolutamente crítica para<br />

a sustentabilidade de qualquer indústria.<br />

Sobretudo, para uma indústria que está a<br />

modificar a sua relação com o cliente em<br />

termos das vendas. Vamos deixar de vender<br />

automóveis para vender mobilidade, minutos.<br />

Temos de ter o pós-venda implicado<br />

nisto. Os carros têm de andar, pois serão<br />

utilizados com muito maior intensidade,<br />

graças aos novos conceitos da mobilidade<br />

que apareceram. Veja-se, por exemplo, o<br />

caso da Uber. As viaturas têm uma utilização<br />

intensiva. Percorrem 100 mil quilómetros<br />

em dois anos. E são veículos que têm<br />

de ser seguidos. n<br />

22 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


ATUALIDADE Comunidade Europeia<br />

Revisão dos<br />

conceitos<br />

A Comunidade Europeia está a levar a cabo<br />

uma revisão dos critérios que definem as<br />

micro, pequenas e médias empresas. Para o<br />

apuramento do que é uma <strong>PME</strong>, lançou um<br />

inquérito, disponível em 23 línguas da UE<br />

24 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


B<br />

Bruxelas nunca escondeu a importância<br />

que as <strong>PME</strong> têm para a economia dos<br />

países-membros. Uma política assumida<br />

pela Comunidade Europeia (CE), que, recentemente,<br />

decidiu levar a cabo uma revisão<br />

dos processos que definem os critérios<br />

para que se possa chamar uma empresa de<br />

“pequena ou média”.<br />

Desde 2003 que a CE não tratava de analisar<br />

estas regras e critérios, de forma a entender<br />

se continuam atualizados. Decidiu<br />

fazê-lo agora, começando por um inquérito,<br />

disponível em 23 línguas oficiais da<br />

União Europeia (UE), com vista a alterar<br />

aquilo que se considerar desadequado ou<br />

desatualizado. Hoje em dia, a definição<br />

tem por base três critérios: o número de<br />

efetivos, o volume de negócios e o balanço<br />

total anual. Ou seja, uma empresa,<br />

para poder ser considerada <strong>PME</strong>, terá de<br />

empregar, pelo menos, 250 pessoas, apresentar<br />

um volume de negócios anual igual<br />

ou inferior a 50 milhões de euros, ou um<br />

balanço total anual que não ultrapasse os<br />

43 milhões de euros.<br />

Esta revisão pretende, acima de tudo, garantir<br />

que a definição de <strong>PME</strong> continua a<br />

ser adequada à sua finalidade e que cumpre<br />

com os seus objetivos na atual conjuntura<br />

económica.<br />

Tecido essencial<br />

Segundo dados da CE, disponíveis no “Guia<br />

do Utilizador Relativo à definição de <strong>PME</strong>”<br />

- documento sem vínculo jurídico – nove<br />

em cada 10 empresas europeias são consideradas<br />

<strong>PME</strong>. De acordo com o mesmo<br />

guia, por norma, as <strong>PME</strong> geram dois em<br />

cada três postos de trabalho dentro dos países-membros<br />

da UE, números que ajudam<br />

a compreender a relevância atribuída por<br />

Bruxelas a esta matéria. Basta ver que este<br />

tecido empresarial composto pelas <strong>PME</strong> é<br />

um dos grandes e um dos principais impulsionadores<br />

da inovação e da competitividade<br />

no emprego, dentro da Europa.<br />

A definição das <strong>PME</strong> não tem sido, porém,<br />

uma questão fácil de resolver. Obriga<br />

a atentar a inúmeros pormenores técnicos,<br />

uma vez que se aplica a todos os<br />

programas, políticas e medidas que a CE<br />

formula e implementa a favor das <strong>PME</strong>,<br />

além dos apoios governamentais a que as<br />

Alterações no IVA<br />

DUAS TAXAS DISTINTAS<br />

As propostas de Bruxelas aos estados-membros visam ainda alterações no IVA,<br />

permitindo que, além da taxa normal deste imposto, estes países possam aplicar<br />

duas taxas distintas a fixar entre 5 e 15%, uma taxa a fixar entre 0 e 5% e uma<br />

taxa de 0% para os bens isentos de IVA (“taxa zero”). De modo a salvaguardar as<br />

receitas públicas, os estados-membros deverão, também, assegurar que a taxa média<br />

ponderada do IVA utilizada seja, pelo menos, de 12%.<br />

No caso particular das <strong>PME</strong>, as novas regras introduzem um limiar de receitas de<br />

dois milhões de euros, valor abaixo do qual as pequenas empresas beneficiarão de<br />

medidas de simplificação. Exemplos disso mesmo são as obrigações simplificadas de<br />

registo, faturação e manutenção de registos no domínio do IVA, independentemente de<br />

terem ou não sido isentas desta taxa.<br />

Bruxelas determina ainda um patamar de volume de negócios de €100.000, que<br />

permitirá às empresas que operam em mais de um estado-membro beneficiar da<br />

isenção de IVA. Estas propostas são as últimas etapas da revisão da CE às regras do<br />

IVA, por intermédio da criação de um espaço único de IVA na UE. O objetivo assumido<br />

por Bruxelas será justamente a redução da fraude nos regimes de IVA. Um problema<br />

cifrado em 50 mil milhões de euros nos cofres dos vários países-membros.<br />

mesmas podem concorrer em cada estado-<br />

-membro. As orientações de Bruxelas são,<br />

nestes casos, particularmente específicas.<br />

Pelo que importa não existir dúvidas sobre<br />

a natureza deste tecido empresarial europeu.<br />

Harmonizar critérios<br />

Os três critérios que definem as <strong>PME</strong>, “intocáveis”<br />

há 15 anos, não têm em consideração<br />

inúmeras mudanças conjunturais.<br />

Exemplos? O alargamento da UE a mais<br />

10 países em 2004, a crise económica e financeira<br />

que conduziu a uma forte austeridade<br />

no espaço europeu – com ênfase em<br />

Portugal – e que gerou uma globalização<br />

dos mercados e fluxos comerciais.<br />

Bruxelas procura agora eliminar vários<br />

obstáculos que, até hoje, têm funcionado<br />

como entraves e fatores discriminatórios<br />

entre empresas e países. Porque, dependendo<br />

do seu contexto, uma empresa com<br />

mais de 250 colaboradores, poderá não ser<br />

considerada uma das “grandes” no panorama<br />

europeu. n<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

25


ATUALIDADE Créditos bancários<br />

Horizonte<br />

pouco longínquo<br />

Os bancos nacionais estão a financiar, cada vez menos, as <strong>PME</strong>. E os financiamentos<br />

tendem a ser de menor duração. Em 2017, estes empréstimos caíram 25% face a 2010<br />

O<br />

O crédito bancário tem sido um aliado fiel<br />

das <strong>PME</strong>. Mas nunca como atualmente<br />

estes financiamentos foram de tão cur-<br />

ta duração. De acordo com a plataforma<br />

Raize (bolsa de empréstimos onde estão os<br />

investidores que financiam, diretamente, as<br />

<strong>PME</strong>), “apenas 5% dos novos empréstimos<br />

a micro e pequenas empresas são de médio/<br />

longo prazo”. Uma tendência que aponta<br />

para crescer. Significa isto que as instituições<br />

bancárias nacionais continuam a reduzir<br />

o investimento nas <strong>PME</strong> nacionais.<br />

A conjuntura económica do país apresenta<br />

indicadores positivos, sim, mas o receio<br />

ainda impera. Segundo a Raize, “o novo<br />

financiamento a micro e pequenas empresas<br />

caiu mais de 25% face ao mesmo período<br />

de 2010 – período de crise (ver gráfico)”,<br />

sustenta em estudo divulgado. Números<br />

relativos a 2017 dão conta da realização<br />

de 17 mil milhões de novos empréstimos<br />

às <strong>PME</strong>. “Este é o valor mais baixo desde<br />

que há memória estatística”, refere o mesmo<br />

estudo.<br />

<strong>PME</strong> vulneráveis<br />

A conclusão a retirar dos números do<br />

26 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Banco de Portugal, citados pela Raize, é<br />

a de que o tecido empresarial português<br />

sofre, neste momento, de grande “fragilidade”,<br />

na medida em que uma larga<br />

fatia das <strong>PME</strong> “apenas recorre a financiamentos<br />

a curto prazo, nomeadamente<br />

contas-correntes, livranças ou contas de<br />

cheques pré-datados factoring”, sublinha<br />

o mesmo estudo.<br />

De resto, em 2017, “dos 17 mil milhões de<br />

novos empréstimos, apenas 5% foram de<br />

médio/longo prazo, isto é, com um prazo<br />

superior a um ano”, acrescentam ainda os<br />

responsáveis da Raize. O risco para as empresas<br />

e para a economia, segundo o mesmo<br />

estudo, é considerável. Porquê? “Os<br />

financiamentos de curto prazo obrigam<br />

as empresas a renovações recorrentes que,<br />

muitas vezes, acarretam custos, tempo e<br />

disponibilidade de gestão. Adicionalmente,<br />

podem ainda estar sujeitos a renegociações<br />

sem grande margem para a empresa”,<br />

acrescenta a Raize.<br />

Apoios do Estado<br />

Os autores do estudo da Raize constataram<br />

ainda que “cerca de 50% dos financiamentos<br />

de médio/longo prazo são<br />

feitos com o apoio do Estado, através<br />

das linhas de financiamento ‘Capitalizar’,<br />

que são geridas pelas Sociedades de Garantia<br />

Mútua”. E acrescentaram: “Estas<br />

oferecem aos bancos uma garantia para<br />

financiar as micro e pequenas empresas,<br />

cobrindo (praticamente) todo o risco de<br />

capital, que é assumido pelo contribuinte”,<br />

pode ainda ler-se no estudo divulgado<br />

pela Raize.<br />

Em género de conclusão, os autores do<br />

estudo referem, no entanto, que a “economia<br />

portuguesa está resiliente e deve<br />

continuar a evoluir bem, com impulso<br />

do turismo e da construção (embora com<br />

alguma desaceleração)”, mas deixam o<br />

aviso, também, de que os “conflitos territoriais<br />

e comerciais podem afetar a estabilidade<br />

económica europeia”. n<br />

NOVOS<br />

EMPRÉSTIMOS<br />

PARA <strong>PME</strong> EM<br />

QUEDA<br />

Bolsa de financiamento<br />

O QUE É A RAIZE?<br />

A Raize é uma bolsa de empréstimos para micro e pequenas empresas, onde são<br />

os investidores que financiam, diretamente, as organizações. Atualmente, conta<br />

com mais de 20 mil investidores, tendo já realizado mais de 700 operações de<br />

financiamento. “Todas as operações de pagamentos, transferência e receção de<br />

fundos e cobranças são asseguradas pela Raize - Serviços de Gestão, S.A., uma<br />

instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal, com<br />

o n.° 8711”, explica a Raize.<br />

O ritmo dos empréstimos realizados pelas<br />

instituições bancárias às <strong>PME</strong> nacionais tem<br />

vindo a desacelerar desde 2010, com uma<br />

(muito ténue) exceção verificada em 2015. Em<br />

2017, a queda foi significativa, com os bancos a<br />

emprestarem menos 25% comparativamente a<br />

igual período de 2010.<br />

22.517<br />

21.500<br />

19.597<br />

18.699<br />

18. 631<br />

18.724<br />

17.590<br />

16.961<br />

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />

Fonte: Banco de Portugal. Empréstimos até 1 milhão de<br />

euros a sociedades não financeiras<br />

*Valores em milhões de euros<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

27


ATUALIDADE Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />

Preparadas ou não...<br />

Preparadas ou não, as empresas estão obrigadas, desde o passado dia 28 de maio, a respeitar o<br />

Regulamento Europeu de Proteção de Dados. Uma revolução em matéria de privacidade, que poderá<br />

levar os incumpridores a pagar pesadas multas. Ou a fechar portas<br />

N<br />

N<br />

Não há quem tenha ficado de fora. Desde<br />

o passado dia 28 de maio de <strong>2018</strong>, que todas<br />

as empresas da União Europeia, “A a Z”,<br />

ficaram obrigadas a respeitar o novo Regulamento<br />

Europeu de Proteção de Dados<br />

(RGPD). Estivessem ou não preparadas<br />

para esta revolução em matéria de proteção<br />

de dados respeitantes a pessoas singulares.<br />

Afeta tanto empresas como pessoas singulares,<br />

organizações, autoridades públicas<br />

ou outros organismos que procedam ao<br />

tratamento de dados de pessoas. Ou seja,<br />

o regulamento tem aplicabilidade direta<br />

em todos os países da União Europeia e é<br />

válido para todas as empresas que operem<br />

na UE e para todos os cidadãos. A confusão,<br />

por enquanto, ainda é muita. Basta ver que<br />

a Comissão Nacional de Proteção de Dados<br />

acusou, muito recentemente, o próprio Estado<br />

de não estar a cumprir a lei.<br />

Aftermarket prepara-se<br />

As empresas do aftermarket nacional<br />

não fogem a esta realidade. O RGPD tem<br />

um forte impacto nas suas atividades. E<br />

quase todas necessitam, de acordo com<br />

o novo quadro legal, de implementar<br />

novas práticas e salvaguardas suplementares.<br />

Até para salvaguardar as empresas<br />

de coimas que podem ascender até 4%<br />

do volume de negócios global anual (ver<br />

caixa, nestas páginas). Importa, por isso,<br />

ter os olhos bem abertos. A nova lei coloca<br />

ainda várias questões, aparentemente<br />

simples, mas que a empresa deverá saber<br />

responder: um endereço de email do tra-<br />

28 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


alho é um dado pessoal ou é um dado coletivo? A resposta<br />

obriga a refletir. É pessoal, no sentido em que permite<br />

identificar uma pessoa. E é coletivo, na medida em que se<br />

trata de um veículo de comunicação com a empresa. Todo<br />

o cuidado é pouco, uma vez que este “pormenor” poderá<br />

ter implicações legais para a empresa. Recomenda-se,<br />

portanto, que o email seja utilizado para o efeito que lhe<br />

foi dado. Por outras palavras, se foi para tratar de negócios,<br />

então, o melhor é não cair na tentação de colocá-lo<br />

na mailing list comercial, uma vez que o resultado pode<br />

ser negativo. E bastante dispendioso.<br />

Identificar dados<br />

Respeitar a nova lei é uma questão de reformular determinados<br />

processos. Não obriga a mudanças de software ou a<br />

grandes investimentos financeiros. O primeiro passo a dar<br />

pelas empresas deverá ser o de “identificar os dados”. Processo<br />

complexo, na medida em que os dados pessoais po-<br />

7 MANDAMENTOS<br />

DO RGPD<br />

1 IDENTIFICAR DADOS<br />

Criar um sistema de registo de dados é o primeiro passo.<br />

É essencial identificar os dados que são recolhidos, deixando<br />

claro de onde vêm, como, porquê e com quem são<br />

partilhados. O objetivo é “mapear” todos os dados utilizados<br />

pela empresa e deixá-los ordenados em conjuntos fáceis de<br />

identificar. O nível de conservação e de proteção deverá ser<br />

idêntico para todos.<br />

2 REVER PRIVACIDADE<br />

Os princípios da privacidade, os procedimentos administrativos<br />

e a documentação devem ser revistos. O consentimento<br />

dos titulares dos dados deverá ser livre, específico, informado<br />

e corresponder a uma clara ação afirmativa do titular<br />

dos dados (na forma oral ou escrita). O silêncio, opções pré-<br />

-validadas ou a omissão do titular dos dados, não constituem<br />

consentimento. O novo regulamento impõe a criação de um<br />

registo das atividades de tratamento, caso a empresa tenha<br />

mais de 250 trabalhadores; se o tratamento de dados implicar<br />

um risco para os direitos do titular; se não for ocasional;<br />

se incluírem dados sensíveis ou relativos a condenações penais<br />

e infrações.<br />

3 GARANTIR DIREITOS<br />

Os novos direitos dos titulares dos dados não podem ser<br />

esquecidos. As empresas terão de garantir o cumprimento<br />

de dois direitos fundamentais: o direito de portabilidade e<br />

o direito a ser esquecido. O primeiro, reforça o já existente<br />

direito de acesso dos titulares aos seus dados pessoais através<br />

de um pedido de acesso, podendo ainda pedir os mesmos,<br />

num formato estruturado, de uso correntes e de leitura<br />

automática. O titular poderá transmitir esses dados, de<br />

Publicidade<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

29


ATUALIDADE Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />

dem estar guardados em folhas de papel,<br />

na cloud, em dispositivos móveis, em serviços<br />

web ou em formato excel, numa pen,<br />

perdida algures no escritório ou em casa.<br />

Perante tudo isto, é crucial saber responder<br />

ao seguinte dilema: onde estão<br />

as cópias de segurança, quem lhe acede,<br />

em que data? Nada poderá ficar de fora.<br />

E o próprio controlo de acesso à infraestrutura<br />

de TI tem de ser revisto. O aconselhável<br />

é a gestão funcionar com base<br />

na rastreabilidade, devendo as empresas<br />

acabar com as contas de acesso genéricas<br />

e implementar permissões para a exportação<br />

de dados. n<br />

forma gratuita, a outro responsável pelo tratamento e sem que o primeiro responsável a<br />

quem foram fornecidos o possa impedir. O segundo direito, “a poder ser esquecido”, significa<br />

que os titulares dos dados podem exigir o apagamento da informação e a abstenção de qualquer<br />

disseminação futura desses dados.<br />

4 CONHECER A LEI<br />

Os recursos humanos devem estar devidamente conscientes das implicações do RGPD e obter<br />

formação sobre as novas regras. As empresas devem estar atentas e verificar se cumprem os<br />

requisitos para ser obrigatório designar um DPO e de que forma esta função se enquadrará<br />

no seio da empresa. Para esse efeito, poderá ser necessário criar uma função específica para<br />

desempenhar a função de DPO. Em determinados casos, poderá ser necessário nomear um<br />

responsável por cada empresa ou jurisdição do grupo. A designação de um DPO, quando obrigatória,<br />

aplica-se aos responsáveis pelo tratamento e subcontratantes.<br />

INCUMPRIDORES EM APUROS<br />

MULTAS PESADAS...<br />

OU PIOR<br />

De salientar que as autoridades competentes<br />

prometeram não ser tolerantes com os<br />

incumpridores. Falta de conhecimento, de<br />

tempo ou de orçamento não servirão de<br />

desculpa ou atenuante. A negligência aos<br />

contornos do RGPD poderá ter consequências<br />

muito nefastas para as organizações.<br />

A multa para incumprimentos pode chegar<br />

aos 20 milhões de euros ou até 4% do volume<br />

de negócios anual global da empresa,<br />

mas as coimas não serão estanques. As<br />

entidades terão em consideração diversos<br />

pontos de conformidade, pelo que a multa<br />

será mais pesada quantos mais pontos<br />

destes não estiverem a ser respeitados. Já<br />

em caso de violação da privacidade ou de<br />

tratamento dos dados, um utilizador poderá<br />

pedir uma indemnização, caso consiga provar<br />

os danos ou prejuízos decorrentes do<br />

incumprimento do RGPD. n<br />

5 ASSEGURAR PROTEÇÃO<br />

As organizações devem adotar medidas internas que cumpram os requisitos de proteção, “desde<br />

a conceção” e proteção “por defeito”. A primeira, requer que o responsável pelo tratamento<br />

de dados aplique, quer no momento de definição dos meios de tratamento quer no momento<br />

do próprio tratamento, medidas técnicas e organizativas adequadas. Medidas como, por exemplo,<br />

minimização do tratamento de dados; pseudonimização de dados pessoais o mais cedo<br />

possível; adoção de medida de transparência relativas às funções e ao tratamento de dados<br />

pessoais; possibilidade de o titular dos dados controlar o tratamento de dados; possibilidade<br />

de o responsável pelo tratamento criar e melhorar medidas de segurança. Por outro lado, a<br />

“proteção por defeito” requer que o responsável pelo tratamento implemente medidas técnicas<br />

e organizativas adequadas destinadas a assegurar que, por defeito, só sejam tratados os dados<br />

pessoais que forem necessários para cada finalidade específica do tratamento.<br />

6 PROMOVER SEGURANÇA<br />

O novo regulamento prevê a aplicação de diversas medidas organizativas. Desde logo, a pseudonimização<br />

e cifragem dos dados pessoais e a capacidade de assegurar a confidencialidade,<br />

integridade, disponibilidade e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento.<br />

A capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso aos dados pessoais de forma<br />

atempada em caso de incidente físico ou técnico, bem como ter um processo para testar,<br />

apreciar e avaliar, regularmente, a eficácia das medidas adotadas para garantir a segurança do<br />

tratamento, são vinculativas. Estas medidas não são obrigatórias em todos os casos, dado que<br />

a empresa tem o direito de optar por outras soluções.<br />

7 DISPENSAR AUTORIZAÇÃO PRÉVIA<br />

As regras sobre transferências internacionais de dados saem reforçadas com o novo diploma.<br />

Estas são permitidas, desde que apresentem garantias. A juntar às conhecidas cláusulas<br />

contratuais-tipo e o consentimento do titular, o novo RGPD acrescenta outras soluções: as já<br />

existentes cláusulas contratuais-tipo deixam de requerer a autorização prévia da CNPD. Contudo,<br />

apesar desta “dispensa”, a CNPD poderá exigir à organização uma notificação prévia para<br />

essas operações de tratamento. As regras vinculativas aplicáveis às empresas são outras das<br />

soluções ao abrigo da qual as entidades de um grupo empresarial se obrigam a realizar, entre<br />

si, transferências de dados. n<br />

30 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Uma marca – Todas as opções<br />

Peças de reposição para veículos comerciais<br />

DT ® Spare Parts – Genuine Quality. Durable Trust.<br />

www.dt-spareparts.com<br />

A completa gama de DT ® Spare Parts é a solução ideal<br />

para atender a procura global por peças de reposição de<br />

qualidade para camiões, reboques, autocarros e furgões.<br />

Subscreva-se à newsletter em<br />

http://newsletter.dt-spareparts.com<br />

Novos Catálogos<br />

Peças de reposição adequadas para<br />

▪ Fiat Ducato & Peugeot Boxer &<br />

Citroën Jumper<br />

900 DT ® Spare Parts, para 3 000 referências<br />

▪ Ford Transit<br />

700 DT ® Spare Parts, para 3400 referências<br />

▪ Renault Master/Mascott &<br />

Opel Movano &<br />

Nissan Interstar/NV400<br />

900 DT ® Spare Parts, para 1300 referências<br />

dt ® – é uma marca registada da DIESEL TECHNIC AG, Alemanha<br />

Catálogos digitales:<br />

http://dcat.dt-spareparts.com<br />

www.dt-web.tv<br />

PT_2017-05_Magazines_Jornal_and_Automotive_210x297mm.indd 1 27.04.2017 10:43:04


ATUALIDADE “Dados automóveis”<br />

Novos modelos<br />

de negócio<br />

A proliferação previsível de novas funcionalidades e de novos serviços irá transformar os “dados<br />

automóveis” num tema fulcral da agenda de prioridades de uma indústria que circula sobre rodas<br />

N<br />

Novos protagonistas, como, por exemplo,<br />

“gigantes tecnológicos”, start-ups e<br />

fornecedores de serviços, estão a entrar<br />

neste mercado, uma vez que estas empresas<br />

estão familiarizadas com a recolha de<br />

enormes quantidades de dados e com o<br />

processamento dos mesmos, combinando-<br />

-os com diferentes fontes com vista a implementar<br />

funcionalidades e serviços pelos<br />

quais os clientes estão dispostos a pagar.<br />

Não obstante, a “propriedade dos dados”<br />

suscita muitas preocupações, assim como,<br />

num nível mais amplo, a questão da disponibilidade<br />

dos clientes para partilharem<br />

dados, requisito de importância crítica<br />

para os novos serviços e para as novas funcionalidades<br />

que implicam o acesso a dados.<br />

Neste contexto, tanto os protagonistas<br />

tradicionais do setor automóvel como<br />

os novos participantes, estão ansiosos por<br />

perceber qual será o impacto nos seus negócios<br />

para que se possam preparar para o<br />

futuro. Com o objetivo de responder a estas<br />

questões inquietantes, a McKinsey realizou<br />

um estudo sobre “dados automóveis”<br />

e os seus possíveis modelos de criação de<br />

valor para os diferentes protagonistas da<br />

indústria envolvidos.<br />

Metodologia e definições<br />

Para a presente pesquisa, a McKinsey realizou<br />

diferentes inquéritos e entrevistas<br />

com especialistas internos e externos de<br />

toda a Europa, EUA e Ásia, combinando-<br />

-os com perspetivas exclusivas dos seus<br />

departamentos “Automotive & Assembly”<br />

e “High Tech Practices”.<br />

No âmbito deste estudo, foram definidos<br />

“dados automóveis” como: “Dados gerados<br />

por um veículo e pelos seus ocupantes,<br />

estando o automóvel em movimento ou<br />

parado, por si próprio ou em comunicação<br />

com outros veículos (V2V) ou infraestruturas<br />

(V2I), na fase de ‘utilização’ do seu<br />

ciclo de vida.” De igual modo, neste estudo<br />

é referida a monetização de “dados automóveis”<br />

como: “O processo de reunir, converter<br />

ou rentabilizar ‘dados automóveis’<br />

para funcionalidades e/ou serviços que<br />

possam ser cobrados ou um conjunto de<br />

conceitos que possam ser monetizados por<br />

terceiros externos”.<br />

Principais conclusões<br />

1 A privacidade dos dados tem uma importância<br />

crítica na implementação de no-<br />

32 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


vas funcionalidades e serviços a partir de<br />

“dados automóveis”. Atualmente, apesar<br />

das questões de privacidade, 71% dos condutores<br />

inquiridos partilham, conscientemente,<br />

os seus dados em troca de benefícios<br />

tangíveis.<br />

Atualmente, os clientes estão conscientes<br />

de que os dados relevantes gerados durante<br />

a utilização dos seus dispositivos móveis<br />

estão acessíveis a aplicações e são partilhados<br />

com terceiros. E decidem, conscientemente,<br />

ceder acesso a estes dados em troca<br />

de benefícios, tais como utilização gratuita<br />

de aplicações ou conteúdos gratuitos.<br />

2 A conectividade de dados irá gerar um<br />

vasto conjunto de benefícios que, provavelmente,<br />

serão do interesse dos clientes,<br />

os quais poderão rentabilizar os seus dados<br />

pessoais como “moeda”. O valor representado<br />

por esta “moeda” já é significativo<br />

e é previsível que venha a crescer rapidamente<br />

ao longo dos próximos anos.<br />

A ligação entre “dados automóveis” e dados<br />

de dispositivos portáteis de outros<br />

domínios do quotidiano (por exemplo, de<br />

smartphones ou domótica), vai dar origem<br />

a novas experiências integradas para o<br />

utilizador e gerar benefícios significativos<br />

O automóvel vai comunicar com muitas<br />

entidades para muitas finalidades<br />

Exemplos de utilizadores de “dados automóveis”<br />

CONDUTOR, PASSAGEIROS<br />

(através de dispositivos pessoais e/ou utilizáveis)<br />

n Telecomunicações (telemóvel, SMS, email )<br />

n Aplicações áudio/informações de trânsito<br />

n Navegação portátil<br />

Os consumidores estão bem informados sobre os tópicos de<br />

privacidade de dados e estão dispostos a partilhar os seus<br />

dados pessoais com determinadas aplicações<br />

Tem conhecimento que certos dados (como, por<br />

exemplo, localização atual, detalhes de livro de<br />

endereços, histórico de navegação) estão abertamente<br />

acessíveis a aplicações e são partilhadas<br />

com terceiros?<br />

Permite, de forma consciente, conceder acesso de<br />

certas aplicações aos dados pessoais (localização<br />

atual, detalhes do livro de endereços, histórico de<br />

navegação), mesmo que tenha desativado este<br />

acesso a outras aplicações?<br />

FORNECEDORES DE SERVIÇOS<br />

n Transmissão de conteúdos (por exemplo, áudio, vídeo, notícias,<br />

meteorologia)<br />

n Pagamentos móveis diretos<br />

n Seguro “Pay-as-you-drive” (PAYD)<br />

n Serviços de reserva/concierge<br />

FORNECEDORES DE MOBILIDADE<br />

n Serviços de e-hailing (automóveis, VCL)<br />

n Partilha de veículo<br />

n Plataformas de transporte público (mobilidade integrada)<br />

AUTORIDADES<br />

n Chamadas de emergência e avaria<br />

n Aplicação da lei (polícia)<br />

n Manutenção rodoviária com base em dados de veículos<br />

88<br />

SIM<br />

Percentagem de<br />

inquiridos<br />

71<br />

SIM<br />

FABRICANTES DE EQUIPAMENTO ORIGINAL (E CONCES-<br />

SIONÁRIOS)<br />

n Diagnóstico remoto a bordo e manutenção preventiva<br />

n Design de produto otimizado através de<br />

recuperação de “dados de campo” (dados do utilizador)<br />

n Sistema de gestão de garantia<br />

FONTE: McKinsey FONTE: McKinsey<br />

Nota metodológica: inquérito ao consumidor baseado em mais de 70 questões, dirigido a mais de 3.000 inquiridos em<br />

três mercados chave (EUA, Alemanha e China)<br />

Os clientes, ao longo das geografias analisadas, estão dispostos<br />

a partilhar dados de navegação registando diferenças<br />

regionais visíveis na disponibilidade para partilhar outros dados<br />

Se em troca de receber a aplicação gratuitamente, a mesma tivesse autorização para utilizar os seus dados<br />

pessoais, aceitaria? Se sim, permitiria acesso a qual aplicação?<br />

Percentagem de inquiridos que designam uma aplicação em concreto<br />

75 84 88 57 52<br />

72<br />

Navegação<br />

e mobilidade<br />

Serviços<br />

Redes<br />

72<br />

58<br />

40<br />

Social<br />

media<br />

43<br />

23<br />

79<br />

Fitness<br />

e saúde<br />

37 45 63<br />

Email, outras<br />

aplicações<br />

25<br />

63<br />

49<br />

Media<br />

streaming<br />

Alemanha EUA China<br />

38 50<br />

23<br />

Jogos<br />

Desafio para os<br />

protagonistas<br />

da indústria:<br />

tornar tangíveis<br />

os benefícios<br />

para os clientes<br />

Maior disponibilidade para partilhar dados para navegação e mobilidade possivelmente devido a uma maior<br />

familiaridade dos clientes e a uma melhor compreensão sobre o que recebem em troca dos seus dados –<br />

disponibilidade significativamente menor no que respeita a outras aplicações menos claras para os clientes<br />

INFRAESTRUTURA<br />

n Portagens rodoviárias automatizadas/sistema de tributação<br />

n Velocidade média<br />

n Sistemas de monitorização<br />

n Sistemas de gestão de tráfego rodoviário e monitorização<br />

OUTROS AUTOMÓVEIS<br />

n Rede de mapa contínuo<br />

n Sistemas de segurança (por exemplo, avisos de pré-colisão<br />

graças a dados de outros automóveis)<br />

n Controlo automático da velocidade de cruzeiro (incluindo<br />

controlo de manutenção na faixa e distância de segurança)<br />

REVENDEDORES<br />

n Ofertas no interior do automóvel e publicidade direcionada<br />

n Proximidade/análise de dados de clientes para localização de<br />

loja, otimização de horário de abertura<br />

CASA E LOCAL DE TRABALHO<br />

n Controlo remoto de eletrodomésticos e de sistemas TI<br />

n Início de sessão de cliente automatizado a partir do automóvel<br />

e recarregamento/reabastecimento autónomo (ou seja, na<br />

garagem)<br />

“GIGANTES TECNOLÓGICOS” E FORNECEDORES<br />

n Mapas<br />

n Publicidade direcionada<br />

n Transmissão de conteúdos (por exemplo, áudio/vídeo)<br />

O foco dos exemplos acima referidos é centrado nos dados gerados<br />

durante a utilização do veículo pelo cliente. Um veículo gera dados<br />

durante todas as fases do seu ciclo de vida. Os exemplos são<br />

focados nos dados gerados durante a fase de utilização<br />

FONTE: McKinsey<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

33


ATUALIDADE “Dados automóveis”<br />

para um leque alargado de clientes.<br />

O automóvel gera múltiplos tipos de dados,<br />

cada um deles ativando um conjunto<br />

de casos de utilização destinado, certamente,<br />

a ser expandido no futuro. Entre<br />

estes tipos de dados, os “dados pessoais e<br />

preferências” e as “comunicações diretas”<br />

são percecionados como sendo os mais<br />

“críticos ao nível da privacidade”. Não obstante,<br />

os clientes já começaram a optar por<br />

partilhar, inclusivamente, os dados “críticos”<br />

em troca de funcionalidades e serviços,<br />

tratando os dados como um tipo de<br />

moeda. Porque motivo seria esta realidade<br />

diferente no automóvel, quando os benefícios<br />

são tangíveis e transparentes para o<br />

cliente?<br />

3 As oportunidades de monetização de<br />

“dados automóveis” vão aumentar progressivamente<br />

para os protagonistas da<br />

indústria ao longo da cadeia de valor da<br />

mobilidade, dada a probabilidade de os<br />

“dados automóveis” gerarem valor através<br />

do aumento de receitas, dos custos de mobilidade<br />

reduzidos e das melhorias ao nível<br />

da segurança.<br />

Nos próximos dois ou três anos, os protagonistas<br />

da indústria vão começar a explorar<br />

o potencial da monetização dos dados<br />

automóveis, principalmente através de três<br />

abordagens: gerando receitas através da<br />

venda de serviços/funcionalidades relacionadas<br />

com automóveis aos consumidores<br />

(e das perceções dos consumidores a terceiros);<br />

rentabilizando dados para reduzir<br />

custos e/ou riscos; explorando benefícios<br />

de segurança adicionais, como, por exemplo,<br />

melhorando a resposta de segurança<br />

a um acidente automóvel, melhorando a<br />

eficácia do patrulhamento rodoviário.<br />

Atualmente, muitos protagonistas já se<br />

encontram envolvidos na cadeia de valor<br />

da conectividade automóvel (tal como indicado<br />

na Figura 9) e é previsível que este<br />

número venha a aumentar dada a probabilidade<br />

de as oportunidades de crescimento<br />

atraírem novos participantes.<br />

A maior utilização de dados automóveis irá desbloquear novos<br />

benefícios para o cliente em quatro áreas principais<br />

Segurança<br />

Conveniência<br />

Benefícios sociais da utilização de “dados automóveis” e benefícios para o cliente relacionados com veículos “totalmente<br />

autónomos” não mostrados<br />

À medida que os dados se forem convertendo em moeda,<br />

fomentar e manter a confiança do cliente serão capacidades<br />

com importância crítica para os protagonistas da indústria<br />

Os dados dos clientes gerados<br />

no automóvel são valiosos para<br />

as empresas…<br />

Os clientes geram um conjunto<br />

de dados valiosos.<br />

– Dados do veículo (ou seja,<br />

dados relacionados com o desempenho<br />

e com a manutenção,<br />

provenientes de sensores/<br />

atuadores do automóvel)<br />

– Dados de localização (ou<br />

seja, localização atual do<br />

automóvel, inclusivamente<br />

relacionados com outros<br />

automóveis/empresas nas<br />

proximidades)<br />

– Dados do condutor/dos<br />

passageiros (ou seja, dados<br />

relacionados com pessoas<br />

no automóvel, tais como<br />

dados pessoais e histórico de<br />

navegação)<br />

- Chamadas de emergência em tempo<br />

real<br />

- Comunicação de informação sobre<br />

acidentes no local e atempada a<br />

serviços de socorro<br />

- Avisos sobre perigos rodoviários em<br />

tempo real (adaptação do veículo<br />

relativamente a situações rodoviárias<br />

iminentes)<br />

- Redução do risco de avarias e do<br />

tempo de imobilização através de<br />

manutenção preventiva (diagnóstico<br />

a bordo) e de gestão de peças de<br />

substituição no revendedor/na oficina<br />

- Maior comodidade através de<br />

serviços de concierge (reabastecimento,<br />

lavagem automóvel, entregas<br />

na bagageira)<br />

- Melhoria da experiência do estilo vida<br />

ligado à rede<br />

Tempo<br />

Custo<br />

… e podem ser trocados por<br />

serviços e funcionalidades que<br />

proporcionem benefícios para<br />

os clientes...<br />

– Custo (ou seja, redução do<br />

custo do seguro através do<br />

seguro PAYD)<br />

– Tempo (ou seja, redução do<br />

tempo de deslocação para o<br />

trabalho do cliente através de disponibilização<br />

de rotas/navegação,<br />

redução no tempo de procura de<br />

estacionamento)<br />

– Conveniência (ou seja, maior<br />

comodidade através de serviços<br />

de concierge)<br />

– Segurança (ou seja, chamadas<br />

de emergência em tempo real,<br />

avisos sobre perigos rodoviários<br />

em tempo real)<br />

- Tempo de entrega ao cliente reduzido<br />

através de um sistema otimizado de<br />

rotas/navegação e gestão de tráfego<br />

- Tempo reduzido na procura de<br />

estacionamento através de redes de<br />

estacionamento e navegação conectada<br />

- Redução do custo do seguro através do<br />

seguro PAYD<br />

- Redução de despesas com portagens/<br />

imposto rodoviário através de infraestrutura<br />

de pagamento automatizada<br />

- Redução do custo de mobilidade do cliente<br />

através da recetividade do cliente<br />

a compras efetuadas no automóvel ou a<br />

publicidade direcionada no automóvel<br />

... pelo que será necessária<br />

uma gestão rigorosa por parte<br />

dos protagonistas da indústria<br />

para que consigam<br />

proteger as suas reputações<br />

Fomentar a confiança em<br />

torno da gestão de dados será<br />

uma capacidade fulcral para os<br />

protagonista da indústria, uma<br />

vez que:<br />

– Há um conjunto de riscos<br />

relacionados com a disponibilização<br />

e a utilização de dados,<br />

ou seja, acessos ilícitos, partilhas<br />

não aprovadas, utilização indevida<br />

– Os clientes vão penalizar as<br />

marcas que gerirem dados de<br />

forma inadequada, tal como já<br />

o fizeram em múltiplos casos nos<br />

quais as marcas de eletrónica de<br />

consumo e os “gigantes tenológicos”<br />

foram forçados a responder<br />

perante a opinião pública relativamente<br />

a “escândalos relacionados<br />

com dados”<br />

No futuro, os fabricantes de equipamento<br />

original irão tentar manter a sua posição<br />

de “guardiões” no que diz respeito a acesso<br />

a dados de veículos, enquanto a grande<br />

maioria dos casos de utilização irão<br />

obrigar o acesso a terceiros, que irão avaliar,<br />

combinar e monitorizar esses dados.<br />

Os “Gigantes High-tech” encontram-se,<br />

atualmente, envolvidos no desenvolvimento<br />

de “plataformas de software automóvel”<br />

de forma a permitir que aplicações<br />

e funcionalidades se tornem padronizadas,<br />

disponíveis e acessíveis ao mais variado<br />

número de utilizadores. Atualmente, os<br />

fornecedores de peças de automóveis tradicionais<br />

procuram, essencialmente, a otimização<br />

do produto através dos dados de<br />

“utilização atual”. Não obstante, um grupo<br />

de avançados protagonistas encontra-se,<br />

também, a desenvolver capacidades em<br />

torno das plataformas de software e serviços<br />

de análise de macrodados. Os fornecedores<br />

de serviços, fornecedores de mobilidade<br />

e start-ups focam-se, normalmente,<br />

em desenvolver funcionalidades específicas<br />

ou casos de utilização para as aplicações<br />

de veículos, beneficiando de plataformas<br />

largamente difundidas de forma<br />

a alcançar um elevado número de clientes<br />

com a mesma aplicação e proposta de valor.<br />

Contudo, o papel de cada protagonista<br />

e os limites dos modelos de negócio estão a<br />

34 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


O automóvel gera diferentes macro-categorias de dados, com diferentes níveis de importância relativamente<br />

à privacidade percecionados pelo cliente<br />

Importância<br />

percecionada<br />

relativamente à<br />

privacidade<br />

Reduzida<br />

Elevada<br />

Dados partilhados Atualidade 2020 - 2025<br />

Condições externas rodoviárias e ambientais<br />

(ou seja, aviso de gelo na estrada via ESP, nevoeiro<br />

via comunicação da câmara/dos sensores)<br />

Estado técnico do veículo<br />

(ou seja, temperatura do óleo, acionamento de<br />

airbag, relatório de avaria técnica)<br />

Utilização de veículo<br />

(ou seja, velocidade, localização, carga média peso<br />

na bagageira)<br />

Dados pessoais e preferências<br />

(ou seja, identidade do condutor/dos passageiros,<br />

estação de rádio preferida)<br />

Comunicações diretas a partir do veículo<br />

(ou seja, calendário, telemóvel, SMS, email )<br />

Exemplos de casos de utilização relacionados com o automóvel<br />

n Mapas em tempo real<br />

n Diagnósticos de reparação automóvel<br />

n Chamada de emergência automática<br />

(eCall)<br />

n Seguro PAYD<br />

n Pagamento de portagens/imposto<br />

rodoviário<br />

n “Memória” das definições do veículo<br />

com base na presença da chave à<br />

entrada<br />

n Controlo por voz de mensagens e<br />

email<br />

n Adaptação segurança preventiva<br />

n Relatórios de condição rodoviária<br />

em direto<br />

n Navegação preditiva<br />

n Agendamento remoto<br />

n Custos de engenharia reduzidos a<br />

partir da análise de dados<br />

n Entrega na bagageira<br />

n Comércio eletrónico no automóvel<br />

n Publicidade direcionada<br />

n Navegação proativa e serviços<br />

n Assistente virtual/serviços de<br />

concierge<br />

n Elevada ligação a dados/perfis a partir de dispositivos eletrónicos pessoais como o smartphone<br />

n Potenciadores dos serviços de próxima geração<br />

desenvolver-se rapidamente.<br />

Em última análise, a regulação irá dispor<br />

de um papel decisivo em estabelecer limites<br />

de propriedade e transmissibilidade de<br />

dados, permitindo ou limitando a proliferação<br />

de novos casos de utilização. Independentemente<br />

do resultado que tenha a<br />

“Definição da Indústria”, os clientes serão<br />

os verdadeiros vencedores desta evolução,<br />

pois irão beneficiar de um maior número<br />

de funcionalidades/serviços disponíveis e<br />

de uma base de dados mais “alimentada”,<br />

o que irá tornar os veículos de transporte<br />

mais fáceis, mais seguros, mais acessóveis<br />

e, também, mais convenientes. n<br />

Publicidade<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

35


ARVAL Futuro do Diesel<br />

Esclarecer dúvidas<br />

acerca do gasóleo<br />

Perante a crescente incerteza sobre o futuro do Diesel nos veículos, a Arval abordou este cenário a<br />

partir de um ponto de vista integral. Neste artigo, partilhamos com os leitores da <strong>Revista</strong> <strong>PME</strong> <strong>2018</strong><br />

o ponto de vista da empresa líder mundial de renting (ou aluguer operacional) e gestão de frotas<br />

O<br />

O Diesel atravessa uma situação de incerteza.<br />

A reação dos consumidores após os<br />

recentes escândalos relativos a dispositivos<br />

manipulados, a alteração da legislação para<br />

a medição das emissões e as restrições de<br />

acesso de veículos com este tipo de motorização<br />

a algumas cidades, despertaram muitas<br />

preocupações acerca do futuro do gasóleo.<br />

Atualmente, o Diesel representa mais de<br />

metade das matrículas de veículos ligeiros<br />

de passageiros e comerciais na Europa. No<br />

segmento exclusivo de frotas, essa proporção<br />

atinge, inclusivamente, os dois terços.<br />

Neste artigo, analisa-se o atual enquadramento<br />

legislativo, com uma visão geral sobre<br />

as emissões e a legislação. Também se<br />

analisa o novo procedimento de testes (WL-<br />

TP-RDE), que substitui o anterior NEDC,<br />

e esclarecemos dúvidas acerca das ZUAP<br />

(Zonas Urbanas de Atmosfera Protegida).<br />

No ponto que se segue, apresentam-se as<br />

diferentes estratégias que os fabricantes estão<br />

a tomar perante o desafio de reduzir as<br />

emissões de CO 2 e limitar o NOx para níveis<br />

“reais” aceitáveis.<br />

Neste “Esclarecer dúvidas acerca do Diesel”,<br />

também incluimos uma análise do mercado<br />

automóvel na Europa, que reflete como<br />

a “fuga” ao Diesel é mais notória entre os<br />

utilizadores particulares do que nas frotas<br />

empresariais. E como a popularidade da redução<br />

dos veículos Diesel terá um impacto<br />

sobre os valores residuais. Por outro lado,<br />

realizamos um comparativo sobre os diferentes<br />

tipos de combustível, comparando<br />

as vantagens relativas e examinando as diferentes<br />

implicações dos híbridos, híbridos<br />

de ligação à rede elétrica (Plug-in), elétricos<br />

puros e veículos alimentados com outras<br />

fontes de energia alternativa, como o hidrogénio<br />

e o gás.<br />

Que futuro tem o Diesel nas frotas?<br />

A seguir, esclarecemos as dúvidas mais frequentes<br />

em torno da viabilidade contínua<br />

dos veículos Diesel numa frota empresarial.<br />

Deverá a política de veículos empresariais<br />

restringir-se apenas ao Diesel?<br />

Na maioria dos casos, o Diesel é uma opção<br />

válida para os condutores que percorrem<br />

muitos quilómetros. E, isso, continuará a<br />

ser assim durante vários anos, a partir da<br />

36 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


perspetiva do TCO – Total Coast of Ownership,<br />

ou seja, Custo Total de Utilização -, baseada<br />

na duração real prevista, no consumo<br />

real e, em especial, na quilometragem anual.<br />

Mas qualquer política de aquisição de veículos<br />

deveria basear-se num TCO que englobe<br />

a eficiência do combustível e o custo,<br />

incluindo os impostos, e, a partir de aí, não<br />

há motivos reais para manter uma política<br />

restritiva de combustível, como, por exemplo,<br />

apenas Diesel.<br />

Os impostos sobre os veículos empresariais<br />

Diesel irão aumentar?<br />

Pelo menos 20 países da UE aplicam algum<br />

tipo de imposto aos veículos empresariais<br />

associado ao CO 2. Mesmo que as metodologias<br />

de teste mudem, em princípio, isto<br />

deverá continuar a favorecer os motores<br />

Diesel em relação aos de gasolina nos anos<br />

vindouros. Em muito países, já existem incentivos<br />

fiscais para veículos com emissões<br />

muito baixas (


ARVAL Futuro do Diesel<br />

Redução de CO 2 para 2021<br />

A fim de alcançar os objetivos de redução<br />

média de CO 2 para 2021, os principais fabricantes<br />

foram adaptando as suas estratégias<br />

através da introdução de novas tecnologias,<br />

combinando (por vezes, substituindo)<br />

os motores Diesel e, inclusivamente, os de<br />

gasolina. No entanto, muitas dessas estratégias<br />

continuam a implicar a utilização<br />

de veículos Diesel, alguns dos quais serão<br />

substituídos por novas versões híbridas.<br />

O motivo principal é que essas estratégias<br />

requerem forte investimento e tempo para<br />

serem postas em prática. É muito provável<br />

que o Diesel não desapareça simplesmente<br />

da noite para o dia, visto que os custos dos<br />

investimentos em combustíveis alternativos<br />

são elevados e é necessário tempo considerável<br />

para executá-los. É algo que todos os<br />

interessados deverão ter em conta.<br />

Embora a reputação do Diesel tenha vindo<br />

a deteriorar-se aos olhos do público nos<br />

últimos meses, é importante entender que<br />

grande parte da “fuga” ao gasóleo nas frotas<br />

corporativas foi para a gasolina, particularmente<br />

nos segmentos de veículos mais<br />

pequenos. Isto deve-se, basicamente, ao<br />

desaparecimento de uma oferta de Diesel<br />

mais cara por parte dos fabricantes nestes<br />

segmentos e a uma transferência parcial<br />

para os veículos eletrificados (sobretudo, híbridos<br />

e híbridos de ligação à rede elétrica)<br />

devido aos incentivos fiscais.<br />

Os estudos sugerem que o grande público<br />

europeu está a começar a virar as costas<br />

ao Diesel, pelo que, com o tempo, a oferta<br />

e a procura terão de equilibrar-se também<br />

nos mercados de ocasião. É provável que<br />

existam pressões sobre os valores residuais<br />

(VR) do Diesel no futuro, em benefício das<br />

alternativas disponíveis a curto prazo, particularmente,<br />

nos veículos a gasolina, híbridos<br />

(incluindo os de ligação à rede elétrica)<br />

e, em menor medida, nos veículos elétricos<br />

puros.<br />

Como se vê neste artigo, os veículos a gasóleo<br />

continuarão a ser uma opção muito<br />

válida em múltiplas situações, devido ao seu<br />

consumo eficiente de combustível e porque<br />

os fabricantes estão a tomar ações decisivas<br />

para reduzir bastante o impacto sobre o<br />

ambiente. Não obstante, cada vez em mais<br />

casos, os veículos híbridos, híbridos de ligação<br />

à rede elétrica e, inclusivamente, elétricos,<br />

constituirão melhores alternativas, para<br />

além dos veículos a gasolina.<br />

Encontramo-nos num contexto político em<br />

mudança e o conteúdo deste documento<br />

baseia-se na informação atualmente disponível,<br />

sendo que as possíveis implicações e<br />

opções não se limitam ao que se descreve no<br />

mesmo.<br />

Enquadramento legislativo<br />

Visão geral das emissões<br />

Os motores de combustão a gasolina e Diesel<br />

geram diferentes emissões, sendo as principais<br />

o CO 2, o óxido de nitrogénio (NOx), as<br />

partículas, os hidrocarbonetos (HC) não<br />

queimados e os compostos de enxofre, com<br />

diferentes implicações ambientais.<br />

Este estudo centra-se, principalmente, no<br />

NOx (poluente ambiental que tem um impacto<br />

negativo sobre a saúde) e no CO 2 (que<br />

não é, propriamente, um poluente ambiental,<br />

mas um dos principais gases causadores<br />

do efeito de estufa que contribuem para o<br />

aquecimento global e para as alterações climáticas).<br />

Durante vários anos, os governos incentivaram<br />

a redução progressiva das emissões de<br />

CO 2, como contributo para o esforço internacional<br />

de travar o aquecimento global. A<br />

legislação fiscal e as ações relacionadas por<br />

parte dos fabricantes e locadoras, deram<br />

lugar a políticas em prol dos veículos Diesel,<br />

estabelecendo um vínculo direto com a<br />

eficiência de combustível e as emissões de<br />

CO 2 para controlar os custos e, ao mesmo<br />

tempo, contribuir para as políticas de responsabilidade<br />

social corporativa. No início,<br />

o NOx não estava na agenda. Até que se tornou<br />

evidente que se tinha feito uma utilização<br />

incorreta da estrutura dos testes e que<br />

os valores de CO 2 e NOx não correspondiam<br />

em absoluto às expectativas reais na estrada.<br />

O setor dos transportes é a principal fonte<br />

de emissões de NOx. Em 2013, representou<br />

46% do total de emissões na UE e uma proporção,<br />

substancialmente, superior das concentrações<br />

de NOx em relação às estradas.<br />

As normas de emissões Euro, cada vez mais<br />

restritas, levaram, nas últimas décadas, a<br />

diminuições consideráveis das emissões de<br />

partículas e outros poluentes, como HC e<br />

CO 2. Segundo os testes de emissões em estrada<br />

realizados pelo ICCT (International<br />

Council on Clean Transportation - Conselho<br />

Internacional para os Transportes Limpos),<br />

os veículos que cumprem a norma Euro 6<br />

emitem, no mínimo, 40% menos NOx do<br />

que os que cumprem a norma Euro 3.<br />

Embora se trate de uma melhoria substancial,<br />

as emissões globais de NOx, em particular<br />

as de NO2, não diminuíram tanto<br />

quanto se esperava. Isto deve-se, em parte,<br />

ao crescimento do número de veículos. Em<br />

concreto, ao maior volume de veículos Diesel,<br />

superior ao previsto. Também é evidente<br />

que as emissões “reais” de NOx, em particular<br />

as geradas por ligeiros e carrinhas,<br />

superam, em geral, os níveis de emissões<br />

observados nos testes de laboratório. E, segundo<br />

os testes de estrada realizados pelo<br />

ICCT, ficam apenas a 10% do limite da norma<br />

Euro 6.<br />

Estratégias dos fabricantes<br />

Nos últimos meses, vários governos europeus<br />

anunciaram a sua intenção de pôr fim<br />

à venda de veículos novos Diesel e a gasolina<br />

nos próximos oito a 25 anos (Reino Unido<br />

em 2040; França em 2040; Alemanha em<br />

2030; Holanda e Noruega, potencialmente,<br />

em 2025).<br />

Embora este tipo de anúncios seja, claramente,<br />

positivo de uma perspetiva ambiental<br />

e da qualidade do ar, também suscitou<br />

38 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


dúvidas sobre a viabilidade de se passar a<br />

um mercado de veículos exclusivamente<br />

elétricos num espaço de tempo relativamente<br />

curto.<br />

Não obstante, é importante recordar que<br />

muitas dessas propostas de proibição, como<br />

a anunciada pelo Reino Unido, apenas se<br />

aplicarão a veículos sem qualquer forma<br />

de propulsão elétrica. Assim, os híbridos<br />

tradicionais e os híbridos de ligação à rede<br />

elétrica (que, em ambos os casos, utilizam<br />

um tipo de motor a gasolina ou Diesel), para<br />

além dos veículos elétricos puros, não serão<br />

afetados pela proibição.<br />

O desafio para os fabricantes no que respeita<br />

a reduzir as emissões de CO 2 e de substâncias<br />

poluentes em simultâneo radica no<br />

facto de necessitarem de medidas contrárias:<br />

a tentativa de reduzir o CO 2 provoca<br />

um aumento das emissões poluentes.<br />

Um motor de automóvel que funcione a<br />

uma elevada temperatura, tende a emitir<br />

menos CO 2 mas mais NOx. Por outro lado,<br />

a temperatura inferior do motor dá lugar a<br />

mais CO 2 mas menos NOx.<br />

Os diferentes fabricantes têm por diante<br />

desafios específicos para resolver em função<br />

do ponto do qual partam. É evidente que, ao<br />

enfrentarem o duplo desafio de continuar a<br />

reduzir as emissões de CO 2 em toda a gama<br />

de veículos que vendem, além de limitarem<br />

o NOx a um nível “real” aceitável, ver-se-ão<br />

obrigados a investir em tecnologia híbrida<br />

(tradicional e de ligação à rede elétrica), em<br />

veículos elétricos e, porventura, em ambas<br />

as tecnologias. Para isso, será, no entanto,<br />

necessário um investimento considerável e<br />

uma revisão total dos seus modelos de negócio<br />

tradicionais, algo para o qual alguns fabricantes<br />

estão mais preparados que outros.<br />

Muitos fabricantes anunciaram, recentemente,<br />

as suas “estratégias de eletrificação”,<br />

sendo alguns exemplos detalhados em seguida.<br />

Convém destacar que qualquer desenvolvimento<br />

de um novo modelo, implica<br />

cerca de três anos de trabalho, pelo que<br />

modelos que começassem o seu desenvolvimento<br />

em 2017 (e sempre que não se tivesse<br />

iniciado anteriormente), nunca estariam<br />

disponíveis antes de 2020.<br />

BMW: espera que, em 2025, os veículos<br />

eletrificados representem entre 15 e 25%<br />

das vendas. A maioria dos modelos estará<br />

disponível com várias alternativas (tradicional,<br />

híbrida ou elétrica), uma vez que a<br />

plataforma da BMW permitirá várias fontes<br />

de energia. Visto que a BMW foi uma das<br />

primeiras marcas a adotar a tecnologia elétrica<br />

nos seus veículos (já tem o i3 e o i8 em<br />

circulação), é possível que, a partir de <strong>2018</strong>,<br />

desenvolva novos modelos.<br />

Hyundai e Kia: têm previsto lançar 26 modelos<br />

em 2020 enquadrados em três tecnologias<br />

distintas: híbrido de ligação à rede<br />

elétrica, elétrico puro e pilha de combustível.<br />

O sucesso do IONIQ, comercializado<br />

com três motorizações elétricas distintas,<br />

demonstrou o seu compromisso com os<br />

veículos elétricos, que, seguramente, será<br />

reafirmado com novos modelos a partir de<br />

<strong>2018</strong>.<br />

Jaguar Land Rover: adotou o compromisso<br />

de que todos os novos modelos lançados a<br />

partir de 2020 integrem um motor elétrico<br />

(e que sejam, portanto, híbridos, híbridos<br />

de ligação à rede elétrica ou elétricos puros).<br />

O primeiro veículo elétrico será lançado em<br />

<strong>2018</strong> (I-PACE).<br />

Mercedes-Benz: anunciou um investimento<br />

de 10 mil milhões de euros em tecnologias<br />

relacionadas com a eletrificação para garantir<br />

que, em 2020, todos os novos modelos<br />

da smart sejam totalmente elétricos e que, a<br />

partir de 2022, todos os modelos Mercedes-<br />

-Benz sejam disponibilizados com algum<br />

tipo de motorização híbrida de ligação à<br />

rede elétrica ou totalmente elétrica. O lançamento<br />

de modelos elétricos terá início a<br />

partir de 2019.<br />

Peugeot-Citroën: contará com quatro veículos<br />

elétricos puros e sete híbridos de ligação<br />

à rede elétrica em 2021. Como na BMW,<br />

a maioria dos modelos estarão disponíveis<br />

com diversas motorizações (tradicional, híbrida<br />

ou elétrica). Não obstante, é provável<br />

que o Grupo PSA não lance qualquer veículo<br />

elétrico puro até final de 2019, uma vez<br />

que reativou os seus desenvolvimentos nesse<br />

sentido bastante tarde.<br />

Renault-Nissan-Mitsubishi: a Aliança líder<br />

em muitos países no âmbito dos veículos<br />

elétricos, graças ao ZOE e ao LEAF, está a<br />

desenvolver sinergias entre os programas de<br />

elétricos puros das três marcas.<br />

Toyota: é o líder mundial em tecnologia híbrida<br />

tradicional e ainda que esteja previsto<br />

continuar a investir nela, assim como a explorar<br />

alternativas no campo do hidrogénio,<br />

a situação na China dará lugar a um enfoque<br />

cada vez maior nos elétricos puros.<br />

Grupo Volkswagen: anunciou que os 300<br />

modelos da gama VAG (que inclui a SEAT<br />

e a Skoda) estarão eletrificados em 2030. O<br />

Grupo VAG comprometeu-se a lançar 80<br />

novos modelos eletrificados até 2025, dos<br />

quais 30 serão híbridos de ligação à rede<br />

elétrica e 50 elétricos puros. O primeiro veículo<br />

elétrico não será lançado antes de 2020<br />

(chama-se ID).<br />

Volvo: adotou um compromisso similar<br />

ao da Jaguar Land Rover relativamente ao<br />

lançamento de novos modelos, mas a partir<br />

de 2019. Seguramente, não haverá veículos<br />

elétricos puros da Volvo disponíveis antes<br />

dessa data.<br />

A maioria dos anúncios realizados pelos<br />

fabricantes neste âmbito confirmam que<br />

a previsão aponta para que haja um leque<br />

mais amplo de veículos de ligação à rede elétrica<br />

ou de elétricos puros no mercado nos<br />

próximos três a cinco anos, um prazo muito<br />

mais curto do que o associado à proposta de<br />

proibição de veículos novos a gasolina ou<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

39


ARVAL Futuro do Diesel<br />

Diesel em muitos países. Consequentemente,<br />

julga-se que essas ameaças de proibição<br />

apenas servirão para que os fabricantes não<br />

percam de vista um objetivo que, de qualquer<br />

modo, iriam alcançar.<br />

Não obstante, a maioria dos fabricantes não<br />

dispõe de estratégias de abandono do Diesel<br />

e continuará a recorrer a esta tecnologia<br />

como parte importante da sua estratégia de<br />

motores num futuro próximo, em combinação<br />

com outras alternativas.<br />

Viabilidade do Diesel<br />

O objetivo desta secção é esclarecer as dúvidas<br />

que surgem com maior frequência em<br />

torno da viabilidade contínua dos veículos<br />

Diesel numa frota empresarial.<br />

Deverá a política de veículos<br />

empresariais restringir-se apenas<br />

ao Diesel?<br />

Na maioria dos casos, o Diesel é uma opção<br />

válida para os condutores que percorrem<br />

muitos quilómetros. E, isso, continuará a<br />

ser assim durante vários anos. A partir da<br />

perspetiva do TCO baseada na duração real<br />

prevista, no consumo real e, em especial, na<br />

quilometragem anual.<br />

Considera-se que qualquer política de aquisição<br />

de veículos deveria basear-se num<br />

TCO que englobe a eficiência de combustível<br />

e o custo, incluindo os impostos. A partir<br />

daí, não há motivos reais para manter uma<br />

política restritiva de combustível, como, por<br />

exemplo, apenas Diesel. No entanto, dispor<br />

de diferentes tipos de tecnologias de motorização<br />

para diferentes segmentos de condutores,<br />

faz com que seja mais difícil reatribuir<br />

internamente os veículos.<br />

As vantagens fiscais dos veículos empresariais<br />

Diesel foram diminuindo devido ao<br />

preço superior dos modelos a gasóleo (cerca<br />

de €1.000 a €2.000) e à diminuição da diferença<br />

de emissões de CO 2 entre os modelos<br />

a gasolina e Diesel. Com base nisso, não é<br />

raro que os modelos a gasolina se tornem<br />

mais baratos para o condutor face ao equivalente<br />

Diesel, o que é algo a ter muito em<br />

conta.<br />

Os impostos sobre os veículos<br />

Diesel irão aumentar?<br />

Pelo menos, 20 países da UE aplicam algum<br />

tipo de imposto aos veículos empresariais<br />

associado ao CO 2, o que foi um fator essencial<br />

para o crescimento dos veículos Diesel<br />

nas frotas empresariais nos últimos 15 anos.<br />

Mesmo que as metodologias de teste mudem,<br />

em princípio, isto deverá continuar a<br />

favorecer os motores Diesel em relação aos<br />

de gasolina nos anos vindouros.<br />

Em muito países, já existem incentivos<br />

fiscais para veículos com emissões muito<br />

baixas (


TOP100.pdf 1 21/05/18 12:46<br />

MAIORES DISTRIBUIDORES DO AFTERMARKET<br />

Comunique na revista mais TOP do Aftermarket<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

EM NOVEMBRO<br />

NO<br />

MERCADO<br />

Contacte o nosso departamento comercial<br />

e reserve já o seu anúncio!<br />

Uma edição


ACAP Mercado Automóvel em Portugal<br />

Rota de<br />

crescimento<br />

Em 2017, as vendas de veículos novos registaram um crescimento de 7,7% face a 2016. Já a<br />

produção, subiu 22,7%. E quanto à fiscalidade, o setor automóvel gerou receitas de 8.700 milhões<br />

de euros, ou seja, 20,1% do total amealhado pelo Estado com impostos no ano transato<br />

D<br />

Dados divulgados pela ACAP (Associação<br />

Automóvel de Portugal) em conferência de<br />

imprensa realizada a 31 de janeiro deste<br />

ano, indicaram que, em 2017, foram comercializados,<br />

no nosso país, 266.385 veículos,<br />

o que correspondeu a um aumento<br />

de 7,7% face a 2016, que havia registado<br />

247.398 veículos. Do volume alcançado no<br />

ano passado, 222.129 unidades disseram<br />

respeito a ligeiros de passageiros (+7,1%),<br />

38.523 a comerciais ligeiros (+10,4%) e<br />

5.733 a comerciais pesados (+10,7%).<br />

Já a produção automóvel em Portugal, registou<br />

um crescimento de 22,7% em 2017<br />

face a 2016, tendo chegado aos 175 mil veículos<br />

produzidos, entre ligeiros de passageiros,<br />

comerciais ligeiros e pesados, com<br />

97,3% a ter como destino a exportação<br />

(Alemanha, Espanha e Reino Unido foram<br />

os países que mais receberam as unidades<br />

produzidas no nosso país). E no que toca<br />

a impostos, o setor automóvel continua<br />

a dar um importante contributo para os<br />

cofres do Estado, tendo assegurando, em<br />

2017, 20,1% (8.700 milhões de euros) do<br />

total de receitas fiscais (43.246 milhões de<br />

euros). n<br />

42 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 2017<br />

207.330 222.129 34.890 38.523<br />

266.385<br />

247.398<br />

7,1% 10,4% 10,7% 7,7%<br />

MATRÍCULAS DE AUTOMÓVEIS<br />

LIGEIROS DE PASSAGEIROS<br />

IMPORTADOS USADOS<br />

% NO MERCADO DE NOVOS<br />

15,1% 15,7% 15,6% 20,1%<br />

25,1%<br />

28,3% 29,8%<br />

5.178<br />

5.733<br />

10,7%<br />

Fonte: ACAP<br />

Automóveis<br />

Ligeiros de<br />

Passageiros<br />

Veículos<br />

Comerciais<br />

Ligeiros<br />

Veículos<br />

Comerciais<br />

Pesados<br />

Total<br />

2016 2017<br />

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />

Fontes: ACAP e IMT<br />

IDADE MÉDIA DOS<br />

VEÍCULOS ENTREGUES<br />

PARA ABATE NA REDE<br />

VALORCAR (anos)<br />

15,6<br />

16,5<br />

16,9 16,6<br />

17,3<br />

18,1<br />

18,8<br />

19,4<br />

19,7<br />

20,0<br />

20,7<br />

21,4<br />

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />

VENDAS DE VEÍCULOS EM PORTUGAL (Por tipo, de 2001 a 2016)<br />

ANOS<br />

LIGEIROS DE<br />

PASSAGEIROS *<br />

TODO-O-TERRENO<br />

LIGEIROS DE<br />

PASSAGEIROS E<br />

TODO-O-TERRENO<br />

COMERCIAIS<br />

LIGEIROS **<br />

TOTAL MERCADO<br />

LIGEIROS<br />

PESADOS DE<br />

MERCADORIAS<br />

AUTOCARROS<br />

TOTAL MERCADO<br />

VEÍCULOS<br />

AUTOMÓVEIS<br />

Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. % Var. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var.<br />

2001 253.630 -3,7 6.686 -79,2 260.316 -11,9 93.578 -18,7 353.894 -13,8 6.698 -9,8 874 -5,7 361.466 -13,7<br />

2002 225.477 -11,1 3.097 -53,7 228.574 -12,2 76.813 -17,9 305.387 -13,7 4.742 -36,1 694 -25,1 310.823 -14,0<br />

2003 189.134 -16,1 3.171 2,4 192.305 -15,9 66.555 -13,4 258.860 -15,2 3.736 -21,2 558 -19,6 263.154 -15,3<br />

2004 196.614 4,0 3.554 12,1 200.168 4,1 68.707 3,2 268.875 3,9 4.679 25,2 641 14,9 274.195 4,2<br />

2005 201.772 2,6 4.627 30,2 206.399 3,1 66.727 -2,9 273.126 1,6 4.616 -1,3 728 13,6 278.470 1,6<br />

2006 188.781 -6,4 5.826 25,9 194.607 -5,7 64.582 -3.2 259.189 -5,1 5.406 17,1 579 -20,5 265.174 -4,8<br />

2007 195.180 3,4 6.520 11,9 201.700 3,6 68.537 6,1 270.237 4,3 5.644 4,4 725 25,2 276.606 4.3<br />

2008 208.320 6,7 4.974 -23,7 213.294 5,7 55.499 -19,0 268.793 -0,5 5.536 -1,9 798 10,1 275.127 -0,5<br />

2009 155.351 -25,4 5.596 12,5 160.947 -24,5 38.972 -29,8 199.919 -25,6 3.213 -42,0 628 -21,3 203.760 -25,9<br />

2010 214.220 37,9 9.179 64,0 223.399 38,8 45.734 17,4 269.133 34,6 3.130 -2,6 491 -21,8 272.754 33,9<br />

2011 145.852 -31,9 7.552 -17,7 153.404 -31,3 34.963 -23,6 188.367 -30,0 2.665 -14,9 330 -32,8 191.362 -29,8<br />

2012 90.748 -37,8 4,561 -39,6 95.309 -37,9 16.011 -54,2 111.320 -40,9 1.892 -29,0 223 -32,4 113.435 -40,7<br />

2013 101.126 11,4 4.795 5,1 105.921 11,1 18.202 13,7 124.123 11,5 2.392 26,4 174 -22,0 126.689 11,7<br />

2014 136.430 34,9 6.396 33,4 142.826 34,8 26.166 43,8 168.992 36,1 3.126 30,7 239 37,4 172.357 36,0<br />

2015 169.551 24,3 8.952 40,0 178.503 25,0 30.858 17,9 209.361 23,9 4.039 29,2 254 6,3 213.654 24,0<br />

2016 193.516 41,8 13.814 116,0 207.330 45,2 34.890 33,3 242.220 43,3 4.824 54,3 354 48,1 247.398 43,5<br />

* Inclui desde 2000 monovolumes com mais de 2.300 kg | ** Foram retirados desde 2000 os monovolumes com mais de 2.300 kg<br />

Fonte: ACAP<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

43


ACAP Mercado Automóvel em Portugal<br />

INDÚSTRIA AUTOMÓVEL em Portugal (2016)<br />

(Fabrico de veículos e componentes)<br />

10,4 MIL MILHÕES volume de negócios em euros<br />

10,0 MIL MILHÕES volume de exportações em euros<br />

505 número de empresas<br />

72.000 número de trabalhadores<br />

18% do investimento industrial<br />

16% do VAB da indústria<br />

Fonte: ACAP<br />

IDADE E NÚMERO<br />

DE VEÍCULOS EM<br />

CIRCULAÇÃO<br />

EM PORTUGAL<br />

EM 31-12-2016<br />

Ligeiros de Passageiros – Veículos<br />

Comerciais<br />

Fonte: ACAP<br />

COMÉRCIO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO em Portugal (2016)<br />

(Automóveis e motociclos)<br />

18,8 MIL MILHÕES volume de negócios em euros<br />

93.000 número de trabalhadores (emprego direto)<br />

28.000 número de empresas (individuais e sociedades)<br />

FISCALIDADE (2017)<br />

(Receitas geradas pelo automóvel)<br />

2.525 MILHÕES IVA veículos<br />

3.364 MILHÕES Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos<br />

1.371 MILHÕES IVA combustíveis<br />

756,8 MILHÕES Imposto Sobre Veículos<br />

333,6 MILHÕES Imposto Único de Circulação Estado<br />

254,3 MILHÕES Imposto Único de Circulação Autarquias<br />

94 MILHÕES IVA portagens<br />

AFTERMARKET EM VALOR (M€)<br />

1.534<br />

1.015<br />

935<br />

IDADE MÉDIA DO PARQUE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL<br />

10,5<br />

7,7<br />

6,3<br />

10,9<br />

1.516<br />

1.020<br />

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016<br />

6,7<br />

944<br />

11,2<br />

8,1 8,3 8,4<br />

6,8<br />

1.546<br />

996<br />

992<br />

11,6<br />

11,4 11,6 11,7<br />

7,1<br />

1.652<br />

1.102<br />

1.059<br />

8,6<br />

7,4<br />

1.605<br />

1.087<br />

1.027<br />

8,9 9,0<br />

8,0<br />

8,4<br />

1.561<br />

1.085<br />

1.014<br />

12,1 12,3<br />

9,6<br />

9,0<br />

1.629<br />

1.159<br />

1 059<br />

9,6<br />

12,7<br />

10,1<br />

13,6<br />

13,2<br />

11,1 11,2<br />

11,2<br />

10,7<br />

14,8<br />

14,9<br />

14,5 14,7<br />

13,9 12,7<br />

13,1<br />

11,7<br />

12,4 12,5<br />

11,6<br />

14,9<br />

14,8<br />

13,3<br />

12,5<br />

Automóveis Ligeiros Passageiros<br />

Veículos Comerciais Ligeiros<br />

Veículos Pesados Mercadorias<br />

Veículos Pesados Passageiros<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20113 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />

10,0<br />

1.491<br />

1.311<br />

1.151<br />

1.057<br />

10,5<br />

1 041<br />

953<br />

1.335<br />

1.102<br />

993<br />

1.393<br />

1.145<br />

1.045<br />

1.464<br />

1.267<br />

1.090<br />

Fonte: INE<br />

1.578<br />

1.311<br />

1.125<br />

Manutenção e reparação de veículos Comércio por grosso de peças Comércio a retalho de peças<br />

11,4<br />

11,6<br />

11,8 11,9 12,0 11,9 11,8<br />

12,3<br />

12,8<br />

13,5<br />

14,1<br />

14,6 14,6<br />

Fonte: INE<br />

Fontes: DGO, ENMC e ACAP para o IVA<br />

Idade Unidades %<br />

LIGEIROS DE PASSAGEIROS (1)<br />

Idade média (anos) 12,5 ___<br />

Até 1 ano 192.358 4,2<br />

De 1 a 2 anos 176.379 3,8<br />

De 2 a 3 anos 144.526 3,1<br />

De 3 a 4 anos 117.995 2,6<br />

De 4 a 5 anos 118.400 2,6<br />

De 5 a 10 anos 1.040.729 22,6<br />

De 10 a 15 anos 1.070.730 23,3<br />

De 15 a 20 anos 1.066.254 23,2<br />

Mais de 20 anos 672.630 14,6<br />

Total 4.600.000 100,0<br />

COMERCIAIS LIGEIROS (2)<br />

Idade média (anos) 13,1 ___<br />

Até 1 ano 28.111 2,6<br />

De 1 a 2 anos 29.323 2,7<br />

De 2 a 3 anos 25.379 2,3<br />

De 3 a 4 anos 18.304 1,7<br />

De 4 a 5 anos 15.147 1,4<br />

De 5 a 10 anos 226.424 20,8<br />

De 10 a 15 anos 300.224 27,5<br />

De 15 a 20 anos 310.346 28,5<br />

Mais de 20 anos 136.742 12,5<br />

Total 1.090.000 100,0<br />

PESADOS DE MERCADORIAS<br />

Idade média (anos) 14,9 ___<br />

Até 1 ano 4.410 3,7<br />

De 1 a 2 anos 4.651 3,9<br />

De 2 a 3 anos 3.685 3,1<br />

De 3 a 4 anos 2.812 2,3<br />

De 4 a 5 anos 2.266 1,9<br />

De 5 a 10 anos 23.249 19,4<br />

De 10 a 15 anos 24.987 20,9<br />

De 15 a 20 anos 23.495 19,6<br />

Mais de 20 anos 30.144 25,2<br />

Total 119 700 100.0<br />

(1) Inclui todo-o-terreno<br />

(2) Inclui furgões de passageiros<br />

44 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


PARQUE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL<br />

Automóveis Ligeiros de Passageiros, Veículos Comerciais Ligeiros e Pesados<br />

Fonte: ACAP<br />

Parque Automóvel em Portugal<br />

Anos<br />

Ligeiros de Passageiros<br />

e Todo-o-Terreno<br />

Veículos<br />

Comerciais Ligeiros (*)<br />

Veículos Pesados<br />

Total<br />

Unidades % Unidades % Unidades % Unidades<br />

2001 3.746.000 75,6 1.057.000 21,3 154.000 3,1 4.957.000<br />

2002 3.885.000 75,6 1.095.000 21,3 158.000 3,1 5.138.000<br />

2003 3.966.000 75,7 1.119.000 21,4 156.100 3,0 5.241.100<br />

2004 4.100.000 75,8 1.150.000 21,3 155.700 2,9 5.405.700<br />

2005 4.200.000 76,0 1.170.000 21,2 153.270 2,8 5.523.270<br />

2006 4.290.000 76,3 1.184.000 21,0 151.000 2,7 5.625.000<br />

2007 4.379.000 76,5 1.198.000 20,9 150.100 2,6 5.727.100<br />

2008 4.408.000 76,6 1.200.000 20,8 149.400 2,6 5.757.400<br />

2009 4.457.000 76,7 1.204.000 20,7 148.500 2,6 5.809.500<br />

2010 4.480.000 76,8 1.205.000 20,7 147.600 2,5 5.832.600<br />

2011 4.522.000 77,0 1.206.000 20,5 145.000 2,5 5.873.000<br />

2012 4.497.000 77,4 1.170.000 20,1 140.100 2,4 5.807.100<br />

2013 4.480.000 77,9 1.137.000 19,8 136.200 2,4 5.753.200<br />

2014 4.496.000 78,2 1.118.000 19.5 133.500 2,3 5.747.500<br />

2015 4.538.000 78,5 1.110.000 19.2 133.700 2,3 5.781.700<br />

2016 4.600.000 79,0 1.090.000 18,7 134.700 2,3 5.824.700<br />

PARQUE E DENSIDADE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 31-12-2016<br />

Ligeiros de Passageiros – Veículos Comerciais<br />

Distritos<br />

Ligeiros<br />

de Passageiros<br />

e Todo-o-terreno<br />

Comerciais<br />

Ligeiros<br />

Total Ligeiros<br />

Pesados de<br />

Mercadorias<br />

Pesados de<br />

Passageiros<br />

Total Veículos<br />

Automóveis<br />

Habitantes por:<br />

Ligeiro Veículo<br />

Passageiros Automóvel ( * )<br />

Aveiro 326.467 89.12 415.879 9.860 1.105 426.844 2,2 1,7<br />

Beja 62.499 23.014 85.513 1.279 173 86.965 2,4 1,7<br />

Braga 372.998 94.174 467.172 8.072 221 476.464 2,3 1,8<br />

Bragança 57.186 28.275 85.461 1.818 220 87.499 2,3 1,5<br />

Castelo Branco 82.303 31.237 113.540 2.186 461 116.187 2,3 1,6<br />

Coimbra 193.758 51.914 245.673 5.037 824 251.533 2,2 1,7<br />

Évora 70.994 20.876 91.869 1.725 215 93.810 2,3 1,7<br />

Faro 217.713 59.528 277.241 4.033 424 281.698 2,0 1,6<br />

Guarda 74.982 24.116 99.097 2.608 188 101.893 2,1 1,5<br />

Leiria 234.178 68.873 303.052 10.289 1.092 314.433 2,0 1,5<br />

Lisboa 1.029.950 171.481 1.201.430 27.337 2.726 1.231.493 2,1 1,8<br />

Portalegre 48.716 16.318 65.033 1.424 128 66.585 2,2 1,7<br />

Porto 729.391 137.410 866.801 14.855 1.748 883.404 2,4 2,0<br />

Santarém 194.546 71.530 266.076 7.560 672 274.307 2,5 1,6<br />

Setúbal 342.832 55.510 398.343 6.070 1.418 405.831 2,3 2,1<br />

Viana do Castelo 112.329 25.548 137.877 2.645 284 140.806 2,5 1,7<br />

Vila Real 89.817 28.252 118.069 2.194 328 120.591 2,2 1,7<br />

Viseu 164.374 54.475 218.849 6.522 711 226.082 2,3 1,6<br />

Continente 4.405.030 1.090.000 5.690.000 119.700 15.000 5.824.700 2,3 1,8<br />

Açores 91.703 21.570 113.273 1.874 545 115.693 2,7 2,1<br />

Madeira 103.267 16.486 119.753 2.311 516 122.581 2,5 2,1<br />

Total 4.600.000 1.090.000 5.690.000 119.700 15.000 5.824.700 2,3 1,8<br />

(*) Não inclui ciclomotores, motociclos e quadriciclos Fonte: ACAP<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

45


LEASEPLAN Rumo às Zero Emissões em 2030<br />

What’s<br />

next<br />

?<br />

Qual o papel das gestoras de frota na redução das emissões? A LeasePlan está a trabalhar para<br />

tornar o futuro mais ecológico e sustentável. O objetivo é alcançar as zero emissões na sua frota<br />

até 2030. O conceito de condução “What’s next?” é o que a inspira. A revolução, essa, já começou<br />

A<br />

As palavras de António Oliveira Martins,<br />

diretor-geral da LeasePlan Portugal, na<br />

abertura da conferência “Rumo às Zero<br />

Emissões em 2030”, realizada, no dia 30<br />

de janeiro, no Espaço Montes Claros – Lis-<br />

bon Secret Spot Monsanto, foram elucidativas.<br />

“A LeasePlan tem vivido, no último<br />

ano, um processo de transformação, fruto<br />

da revisão do seu posicionamento estratégico.<br />

Chegámos à conclusão que a anterior<br />

abordagem não encarava o futuro de<br />

frente e apostava, porventura, numa linha<br />

de continuidade, que não era totalmente<br />

compatível com a disrupção que estamos a<br />

viver. Nessa perspetiva, criámos uma nova<br />

estratégia, que aborda de frente e com<br />

muita coragem diversos temas. Em particular,<br />

o dos veículos de baixas emissões<br />

poluentes”, deu conta o responsável.<br />

Ventos de mudança<br />

A LeasePlan Portugal identificou quatro<br />

tendências na sua nova estratégia rumo<br />

a um futuro mais ecológico e sustentável,<br />

que são particularmente relevantes para a<br />

sua atividade e nas quais a empresa está a<br />

trabalhar ativamente: condução autónoma,<br />

serviços de mobilidade digital, partilha de<br />

veículo/viagem e mobilidade elétrica. A<br />

primeira, “é aquela que vemos como mais<br />

distante, uma vez que os veículos autónomos<br />

ainda não estão materializados no dia<br />

a dia, fruto de obstáculos relacionados, não<br />

com tecnologia, mas com regulação e ecos-<br />

46 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


sistema. Esta é, por isso, a tendência onde<br />

estamos a investir menos”, revelou António<br />

Oliveira Martins. A segunda, serviços<br />

de mobilidade digital, “cria oportunidades<br />

para o aparecimento de novos operadores<br />

e de novas formas de ‘desintermediação’ no<br />

setor automóvel, que não eram possíveis<br />

há uns anos”, afirmou. Acrescentando, de<br />

seguida, que “a digitalização de todas as atividades<br />

ligadas à mobilidade parece ser tão<br />

natural como a digitalização de múltiplos<br />

negócios que estão a sofrer disrupções por<br />

via da tecnologia. Nós, na LeasePlan Portugal,<br />

estamos a preparar-nos para tornar as<br />

viagens de clientes e condutores totalmente<br />

assentes na utilização do smartphone”.<br />

E se há tema que a LeasePlan encara, também,<br />

de forma muito séria, é o da economia<br />

da partilha. “Os modelos de carsharing e de<br />

e-hailing já fazem parte do presente e terão,<br />

no futuro, um espaço maior do que aquele<br />

que, hoje, ocupam. Estamos a falar de automóveis,<br />

claro, mas de modelos de utilização<br />

totalmente diferentes, em que a noção de<br />

propriedade para se poder usufruir sempre<br />

que se quiser de um veículo foi, digamos,<br />

posta em causa. E, nessa perspetiva,<br />

entidades como a LeasePlan Portugal, que<br />

facilitam o acesso à utilização de um automóvel,<br />

também têm de encarar a economia<br />

da partilha como algo de muito concreto,<br />

que exige transformações”, alertou António<br />

Oliveira Martins. Que concluiu a sua<br />

intervenção com a quarta tendência, que<br />

será, nos próximos tempos, uma “bandeira”<br />

da LeasePlan Portugal, que quer estar<br />

no epicentro da mudança rumo às emissões<br />

zero. “A LeasePlan Portugal pretende<br />

ser um agente ativo destas disrupções que<br />

estão a acontecer. Não é por acaso que o<br />

nosso deadline é ‘What’s next?’. Trata-se de<br />

um compromisso de mobilidade. Independentemente<br />

daquilo que venha a ser o futuro,<br />

lá estaremos para ajudar os clientes. A<br />

expressão ‘Any car, Anytime, Anywhere’ traz<br />

inúmeros desafios para uma empresa como<br />

a nossa. A missão que definimos passa por<br />

dar resposta a esse ‘What’s next?’. Seja nos<br />

automóveis, na tecnologia em geral ou nos<br />

veículos de baixas emissões”, enfatizou o<br />

diretor-geral.<br />

Eletrificação em curso<br />

A conferência “Rumo às Zero Emissões em<br />

2030” representa mais um marco na estratégia<br />

de sustentabilidade da LeasePlan<br />

Portugal, que tem como objetivo atingir...<br />

zero emissões na sua frota em 2030. Os<br />

principais elementos desta estratégia incluem<br />

a sensibilização dos clientes para os<br />

veículos de baixas emissões, facilitando a<br />

adoção de modelos com propostas atrativas<br />

desenvolvidas pelo LeasePlan Electric Vehicle<br />

Experience Center. O Grupo LeasePlan<br />

é, também, membro fundador da EV100,<br />

uma nova iniciativa de negócio global projetada<br />

para acelerar a aceitação de veículos<br />

elétricos e infraestruturas, lançada pelo The<br />

Climate Group no âmbito da Assembleia<br />

Geral da ONU, em setembro de 2017.<br />

André Freire, da unidade de consultoria<br />

da LeasePlan Portugal, afirmou que, “na<br />

União Europeia, cerca de 20% das emissões<br />

são da responsabilidade do transporte<br />

António Oliveira<br />

Martins, diretorgeral<br />

da LeasePlan<br />

rodoviário. E, dentro deste, estão as frotas,<br />

cujos veículos são três vezes mais utilizados<br />

do que a nível particular. Em Portugal,<br />

um veículo empresarial percorre cerca de<br />

32 mil km por ano, motivando o aparecimento<br />

de soluções mais eficientes por parte<br />

das empresas, como os veículos elétricos<br />

e híbridos plug-in”. Segundo disse, “para<br />

Portugal, estamos a desenvolver um estudo<br />

que dá conta que os híbridos plug-in e<br />

elétricos já são uma opção a nível de custo<br />

total de utilização (TCO) face a um veículo<br />

equipado com motor de combustão. No início,<br />

o custo dos veículos híbridos plug-in e<br />

elétricos impedia que fossem competitivos<br />

a nível de TCO. Hoje, já se quebrou essa<br />

barreira e, em muitos segmentos, já são<br />

até uma solução mais acessível do que a<br />

atual”, acrescentou. A concluir, André Freire<br />

assegurou que “independentemente da<br />

perspetiva ou motivação, o caminho para<br />

as empresas é o da sustentabilidade. Nós,<br />

na consultoria, qualquer que seja o ponto<br />

cardeal a partir do qual a empresa encare<br />

esta iniciativa, desenvolvemos sempre as<br />

melhores opções para os clientes”.<br />

Já Nuno Brito, também da unidade de consultoria<br />

da LeasePlan Portugal, revelou que<br />

“existe uma oportunidade junto dos veículos<br />

elétricos, em que estes se tornam mais<br />

baratos do que os Diesel atuais. E, depois,<br />

há uma série de fatores que estão associados<br />

à imagem e à qualidade de vida”. Mas a<br />

mudança para uma frota ecológica implica<br />

vários passos, que começa com as fases da<br />

preparação e planeamento. “A LeasePlan<br />

Portugal já está a preparar-se para introduzir<br />

na sua frota veículos elétricos e híbridos<br />

plug-in, com as respetivas infraestruturas<br />

de carregamento incluídas”, deu conta o<br />

responsável. n<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

47


CEPSA Energy Outlook 2030<br />

Evolução<br />

do mercado energético<br />

em Portugal<br />

A Cepsa apresentou um estudo, denominado Energy Outlook 2030, onde analisa a evolução do<br />

mercado energético mundial, incluindo Portugal, que se apresenta como uma referência graças à<br />

adoção e produção de energias renováveis e às infraestruturas de produção e armazenamento de<br />

produtos derivados do petróleo<br />

A<br />

A pesquisa dedicada a Portugal investiga<br />

o crescimento económico, tendências populacionais,<br />

regulação do setor e procura<br />

de energia, entre outros. Héctor Perea, diretor<br />

de Estratégia da Cepsa, afirma que<br />

“os produtos derivados do petróleo continuarão<br />

a prevalecer, mas as energias renováveis<br />

serão as claras vencedoras. Nos<br />

próximos anos, a procura de energia recuperará<br />

ligeiramente e voltará a cair em<br />

seguida, para cumprir os objetivos traçados<br />

para 2030 em matéria de emissões de<br />

CO2, utilização de renováveis e eficiência<br />

energética”.<br />

Mapa de Portugal em 2030<br />

Os produtos derivados do petróleo continuarão<br />

a liderar o mix energético português<br />

no futuro. De facto, o petróleo será<br />

responsável por quase metade do consumo<br />

energético em 2030. As energias renováveis,<br />

como o gás natural e a biomassa, continuarão,<br />

contudo, a crescer, em detrimento<br />

de combustíveis fósseis, como o carvão.<br />

A eletricidade, que representa quase um<br />

quarto da procura energética em Portugal,<br />

irá favorecer a expansão de fontes de energia<br />

renováveis, especialmente na forma de<br />

energia eólica e solar. Segundo o estudo,<br />

em 2030, Portugal irá obter 65% do mix<br />

de geração de eletricidade a partir de fontes<br />

renováveis.<br />

Futuro do transporte<br />

A procura por combustíveis para uso rodoviário<br />

diminuirá em 2,1 milhões de toneladas<br />

nos próximos anos, devido à crescente<br />

eficiência de novos veículos – em termos<br />

de consumo – e ao aumento da venda de<br />

viaturas elétricas. Veículos pesados, como<br />

camiões e autocarros, manterão uma procura<br />

mais ou menos constante, graças ao<br />

48 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


aumento da sua atividade e a melhorias de<br />

eficiência mais modestas. Os automóveis<br />

elétricos terão um crescimento moderado,<br />

mas contínuo, com uma quota de vendas<br />

de 15% do total, em comparação com os<br />

níveis insignificantes de hoje. No entanto,<br />

os modelos híbridos serão mais competitivos,<br />

económicos e tornar-se-ão na opção<br />

preferida para cumprir com os objetivos<br />

de emissões da Europa, atingindo 35% do<br />

total. Portanto, espera-se que, no ano de<br />

2030, metade dos novos veículos tenham<br />

algum tipo de “eletrificação”.<br />

Diesel desce, gasolina sobe<br />

Dentro de 12 anos, espera-se que os veículos<br />

Diesel reúnam 15% do mercado (menos<br />

53% do que em 2015), os modelos a gasolina<br />

sejam 35% (+5%), os híbridos Plug-in<br />

gasolina/elétrico também 35% (+33,3%) e<br />

os elétricos 15% (+14,7%). O primeiro destaque<br />

deste estudo, vai para a mudança nas<br />

preferências dos clientes no mercado português<br />

em 2030. O maior prejudicado será o<br />

Diesel, enquanto os veículos “eletrificados”<br />

vão passar a ter uma quota de 50%, dividida<br />

entre os híbridos Plug-in gasolina/elétricos<br />

e 100% elétricos. Analisando como será<br />

o parque automóvel português em 2030,<br />

conclui-se que os veículos a gasolina passarão<br />

a ser os mais representativos. n<br />

EM 2030, O PARQUE AUTOMÓVEL CONTINUARÁ<br />

A SER, MAIORITARIAMENTE, DOMINADO PELOS<br />

MOTORES DE COMBUSTÃO<br />

CONSUMO DE ENERGIA FINAL<br />

POR FONTE (2010-2030)<br />

Os produtos derivados do petróleo<br />

continuarão a ser predominantes<br />

no mix energético em 2030<br />

15,0 15,7<br />

2000<br />

INSTABILIDADE<br />

2000 – 2014<br />

Procura de crude<br />

CAGR<br />

-2,9% -4,4% -0,2% -1,3%<br />

2002<br />

15,3<br />

Produtos Petrolíferos<br />

Utilização energética<br />

Eletricidade<br />

Biomassa e outros<br />

11,9<br />

Gás<br />

Carvão<br />

PROCURA TOTAL DE PRODUTOS PETROLÍFEROS EM PORTUGAL (Mt)<br />

Após alguns anos de estabilidade (2014-2020), registar-se-á um decréscimo de 1,3% no consumo destes produtos<br />

entre 2020 e 2030<br />

CRISE<br />

2007 – 2014<br />

Procura de crude<br />

CAGR<br />

2005 2010<br />

ESTABILIDADE<br />

2014 – 2020<br />

Procura de crude<br />

CAGR<br />

10,0<br />

9,8<br />

2010<br />

9,8<br />

2015<br />

ABRANDAMENTO<br />

2020 – 2030<br />

Procura de crude<br />

CAGR<br />

9,2<br />

-08%<br />

+0,6%<br />

+1,2%<br />

+0,2%<br />

-100%<br />

2030<br />

8,6 Mt<br />

2015 2016 2020 2025 2030<br />

MIX DE GERAÇÃO ELÉTRICA POR FONTE (%)<br />

As energias renováveis já têm, atualmente, uma penetração elevada, que continuará a aumentar nos próximos anos<br />

51%<br />

24%<br />

14%<br />

11%<br />

50%<br />

25%<br />

14%<br />

12%<br />

0,3% 0,1%<br />

44%<br />

27%<br />

17%<br />

12%<br />

0,0%<br />

Gasóleo<br />

Gasolina<br />

Elétrico<br />

Gasóleo híbridos<br />

Gasolina híbridos<br />

2000 2015 2030<br />

Quota de venda de veículos novos<br />

68%<br />

35%<br />

1,7%<br />

30%<br />

35%<br />

15%<br />

0%<br />

2015 2030 2015 2030 2015<br />

15%<br />

2030<br />

30% Hidráulica<br />

0% Eólica e Solar<br />

70% Fósseis<br />

30% Renováveis<br />

20% Hidráulica<br />

30% Eólica e Solar<br />

50% Fósseis<br />

50% Renováveis<br />

25% Hidráulica<br />

40% Eólica e Solar<br />

35% Fósseis<br />

65% Renováveis<br />

O DIESEL VAI CONCENTRAR A TOTALIDADE DA QUEDA NA PROCURA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO<br />

Quota de frotas de veículos<br />

59%<br />

47% 38% 52% 48%<br />

11%<br />

0%<br />

0,3%<br />

Diesel<br />

Veículos<br />

pesados<br />

Diesel<br />

Veículos<br />

ligeiros<br />

Gasolina<br />

2,5<br />

5,5 Mt<br />

0,9<br />

2,1<br />

-0,8%<br />

-0,3%<br />

3,0%<br />

-4,2%<br />

4,9 Mt<br />

2,4<br />

1,4<br />

-0,1%<br />

-0,9%<br />

-2,2%<br />

4,2 Mt<br />

1,1 0%<br />

1,1<br />

2,1<br />

1,0<br />

2015<br />

2030<br />

2015<br />

2030<br />

2015<br />

2030<br />

2000 2015 2030<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

49


BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />

Fidelidade<br />

sobre rodas?<br />

Num mundo em constante mudança, com inúmeras escolhas, excesso de solicitações e inovação<br />

desenfreada, a “lealdade” aos automóveis está a ser posta à prova. Será que os portugueses são<br />

fiéis às marcas? O estudo d’O Obervador Cetelem <strong>2018</strong> responde a esta e outras questões<br />

P<br />

Pelo 12.° ano consecutivo, o BNP Paribas<br />

Personal Finance orgulha-se de partilhar o<br />

estudo d’O Observador Cetelem dedicado<br />

ao setor Automóvel. Este ano, os resultados<br />

são particularmente interessantes. Apesar<br />

de ser do conhecimento comum que em<br />

qualquer atividade comercial a conquista<br />

de quota de mercado custa seis vezes mais<br />

a uma marca do que a fidelização dos seus<br />

clientes, percebemos que, no mundo automóvel,<br />

este é um aspeto cada vez mais<br />

sensível e premente. Tendencialmente, a<br />

escolha de um veículo tem um forte vínculo<br />

sentimental. Os pormenores podem fazer a<br />

diferença e os construtores de automóveis<br />

avançam com ofertas comerciais altamente<br />

competitivas, opções tecnológicas e mecânicas<br />

de última geração, preços e oportunidades<br />

de negócio cada vez mais irrecusáveis.<br />

Este estudo lançado pel’O Observador Cetelem<br />

pretende questionar algumas premissas,<br />

em especial junto dos automobilistas<br />

portugueses. A priori, estes parecem estar<br />

conquistados. Quando mudam de viatura,<br />

pensam primeiro na marca do veículo do<br />

qual são proprietários. A fidelidade à marca<br />

depende de aspetos como a confiança,<br />

os preços praticados ou a solidez do fabricante.<br />

Os condutores nacionais mostram-se<br />

atentos aos impactos ambientais das novas<br />

motorizações e não descuram novas formas<br />

de aquisição de veículos. No entanto, a taxa<br />

de fidelidade às marcas dos automobilistas<br />

portugueses é bastante baixa quando comparada<br />

com os restantes mercados analisados<br />

no estudo. Afinal, como podemos caracterizar<br />

o condutor português quanto à sua<br />

fidelização?<br />

Além da importância da fidelização no setor,<br />

os números d’O Observador Cetelem<br />

indicam que, em <strong>2018</strong>, o mercado automóvel<br />

em Portugal continuará a crescer, mas<br />

abrandará o ritmo. Depois da euforia do último<br />

ano, em que a procura por veículos novos<br />

seguiu as tendências de crescimento da<br />

economia nacional, os meses que restam de<br />

<strong>2018</strong> serão de maior acalmia. Ainda assim,<br />

a evolução é positiva e situar-se-á acima dos<br />

três pontos percentuais, apenas ultrapassada<br />

por Itália e França, e muito acima da<br />

média europeia, cuja previsão para a venda<br />

de veículos em primeira mão aponta para a<br />

estagnação.<br />

Em suma, face a esta realidade, a arte de<br />

fidelizar é ainda mais desafiante. Para as<br />

marcas, que procuram estreitar laços junto<br />

dos condutores e que pretendem aumentar<br />

a quota, apresentando, para isso, uma miríade<br />

de vantagens e propostas. Mas, também,<br />

para os condutores, que vêm a oferta<br />

aumentar exponencialmente, em quantidade<br />

e qualidade.<br />

As entrevistas no terreno foram conduzidas<br />

pela Kantar TNS, entre 28 de agosto e<br />

21 de setembro de 2017, na África do Sul,<br />

Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha,<br />

EUA, França, Itália, Japão, México, Polónia,<br />

Portugal, Reino Unido e Turquia. No<br />

total, foram inquiridos pela CAWI mais de<br />

10.600 proprietários de uma viatura pessoal<br />

comprada nova ou usada nos últimos<br />

cinco anos. Estes indivíduos, com idades<br />

compreendidas entre 18 e 65 anos, foram<br />

retirados de uma amostra nacional representativa<br />

de cada país. A representatividade<br />

da amostra é assegurada pelo método de<br />

quotas (sexo, idade). n<br />

50 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


OS SEUS PAIS SÃO OU ERAM FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />

Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />

95%<br />

65%<br />

67%<br />

61%<br />

64% 65%<br />

68%<br />

60%<br />

59%<br />

61%<br />

61%<br />

55%<br />

51%<br />

62%<br />

66%<br />

Média de 15 países<br />

65%<br />

BE<br />

DE<br />

ES<br />

FR<br />

IT<br />

PL<br />

PT<br />

UK<br />

JP<br />

US<br />

BR<br />

CN<br />

MX<br />

TR<br />

ZA<br />

No passado, a constância era a regra, a mudança a<br />

exceção. Os entrevistados pel’O Observador Cetelem<br />

<strong>2018</strong> parecem lembrar-se disso. Dois terços declaram<br />

que os seus pais estavam fidelizados às marcas<br />

de automóveis. 95% dos chineses afirma-o – mas<br />

anteriormente tinham tanta escolha de marcas? –<br />

enquanto os britânicos e os japoneses são apenas<br />

55% e 51%, respetivamente, a recordarem a<br />

fidelização dos seus pais<br />

NO PASSADO, DIRIA QUE ÉRAMOS FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />

Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />

95%<br />

Média de 15 países<br />

64%<br />

64%<br />

66%<br />

61%<br />

63%<br />

63%<br />

70%<br />

76%<br />

57%<br />

56%<br />

62%<br />

64%<br />

65%<br />

57%<br />

67%<br />

Os resultados permanecem, sensivelmente, na mesma<br />

quando se trata de avaliar a própria fidelização no<br />

passado. 64% das pessoas questionadas declara<br />

que também eram fidelizadas. Os entrevistados de<br />

nove países pensam, inclusivamente, terem sido mais<br />

fidelizados do que os seus pais<br />

BE<br />

DE<br />

ES<br />

FR<br />

IT<br />

PL<br />

PT<br />

UK<br />

JP<br />

US<br />

BR<br />

CN<br />

MX<br />

TR<br />

ZA<br />

HOJE, AS PESSOAS SÃO MENOS FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS DO QUE<br />

NO PASSADO<br />

Soma de «de acordo» e «totalmente de acordo»<br />

75% 72%<br />

82% 80% 82% 76%<br />

84% 79%<br />

72% 75% 82% 57%<br />

79% 81%<br />

71%<br />

Média de 15 países<br />

77%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

A tentação da mudança terá, então, aparecido mais<br />

tarde. Nos mercados fechados até agora, o acesso<br />

a marcas internacionais facilitou, através de uma<br />

vaga de publicidade e de promoções cada vez mais<br />

sedutoras, a exacerbação da concorrência. Com efeito,<br />

os automobilistas parecem ter consciência de um<br />

arrefecimento da fidelidade passada. Mais de 70%<br />

pensa que os compradores são menos fidelizados do<br />

que antes. A China destaca-se uma vez mais: 57% dos<br />

entrevistados considera que as pessoas são menos<br />

fiéis do que no passado<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

51


BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />

OS SEUS FILHOS SÃO OU SERÃO FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />

Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />

88%<br />

67%<br />

51% 50% 51%<br />

47% 46% 47% 45% 45% 52% 57% 58% 60% 55%<br />

Média de 15 países<br />

53%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

O futuro parece, igualmente, ter menos constância.<br />

Quando se projetam na fidelização automóvel dos<br />

seus filhos, apenas 53% dos automobilistas imagina<br />

que estes serão mais fiéis. Todos os países ocidentais<br />

antecipam que a sua descendência irá aproximarse<br />

ou ultrapassar a fasquia dos 50% a conservar a<br />

mesma marca. Uma vez mais, os chineses (em menor<br />

escala os polacos), preveem atitudes mais estáveis<br />

nas gerações futuras (88% e 67%, respetivamente)<br />

EM GERAL, EM RELAÇÃO ÀS MARCAS DOS SEUS VEÍCULOS, QUAL O SEU<br />

GRAU DE FIDELIDADE?<br />

Soma de «muito fiel» e «bastante fiel»<br />

Média de 15 países<br />

78%<br />

75% 81% 76% 74% 80% 83% 90% 69%<br />

98%<br />

75% 78% 82% 78% 82%<br />

58%<br />

Quando se pergunta aos automobilistas se são fiéis às<br />

marcas de automóveis, 78% afirma-o alto e em bom<br />

som. Os chineses e os portugueses culminam com 98%<br />

e 90% de fidelização. Em cinco outros países, mais<br />

de 80% revela-se ligada à sua marca. Os britânicos<br />

e os japoneses fazem quase figura de instabilidade,<br />

com “apenas” 69% e 58% de fidelização declarada,<br />

respetivamente<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

EM GERAL, EM RELAÇÃO ÀS MARCAS DOS SEUS VEÍCULOS, QUAL O SEU GRAU DE FIDELIDADE?<br />

Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis» por género<br />

% Masculino % Feminino<br />

96 98 84<br />

86<br />

91<br />

89 89<br />

77<br />

73<br />

77<br />

78<br />

74<br />

75<br />

71<br />

81 80<br />

77<br />

75 75<br />

78<br />

77<br />

80 79 78<br />

82 81<br />

Média de 15 países<br />

78% 77%<br />

70 68<br />

63<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

52<br />

Na questão de fidelização, os homens e as mulheres<br />

partilham a mesma atitude, perto de 78%. As polacas<br />

(89%) e as alemãs (86%) são, significativamente, mais<br />

fidelizadas do que os seus homólogos masculinos<br />

(77% nos dois casos). Pelo contrário, um japonês<br />

afirma ser mais fidelizado do que o seu alter ego<br />

feminino (63% vs 52%)<br />

52 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Mais fiel<br />

Média de 15 países<br />

32% 8%<br />

Menos fiel<br />

DIRIA QUE É MAIS LEAL A UMA MARCA DE AUTOMÓVEIS DO QUE A UMA<br />

MARCA DE ELETRODOMÉSTICOS OU TELEMÓVEL?<br />

28% 26% 27%<br />

32%<br />

27% 29% 2% 28% 25%<br />

32%<br />

32% 32%<br />

39%<br />

53%<br />

36%<br />

44% 43%<br />

Apenas 8% das pessoas questionadas revela-se menos<br />

fidelizada aos automóveis do que noutros domínios de<br />

consumo. Em 32% dos casos, a fidelização automóvel é<br />

superior à de outros produtos. Mais de 40% dos turcos<br />

e dos sul-africanos tem esta opinião, sendo mesmo o<br />

caso de um em cada dois chineses. Estes valores fazem<br />

pensar que a viatura continua a ser, apesar de tudo, um<br />

objeto à parte. Se as paixões existem, podemos afirmar,<br />

sem corrermos o risco de nos enganarmos, que a escolha<br />

de uma marca automóvel não se decide num impulso<br />

de momento. É, muitas vezes, fruto de uma decisão<br />

longamente refletida<br />

10% 8% 6% 7%<br />

11%<br />

6%<br />

13%<br />

6%<br />

16%<br />

8% 10% 4% 7% 10% 8%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

CONSIDERA QUE COM A PROLIFERAÇÃO DE OFERTAS DE LOCAÇÃO, A LEALDADE<br />

ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS AUMENTARÁ?<br />

Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />

75%<br />

45%<br />

38%<br />

63%<br />

54%<br />

51% 51% 50%<br />

58% 57% 55%<br />

64%<br />

66%<br />

58%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

65%<br />

Média de 15 países<br />

55%<br />

A entrada de automóveis acessíveis na era dos<br />

serviços não deverá modificar profundamente os<br />

comportamentos de fidelização. Se as ofertas de<br />

leasing, locação de longa ou média duração, com ou<br />

sem obrigação de compra, conhecidas há muito tempo<br />

pelos anglo-saxões, enfrentam um sucesso crescente,<br />

não parecem modificar radicalmente a fidelização<br />

dos automobilistas. 55% pensa que vai aumentar,<br />

efetivamente, a fidelização, sendo os chineses e<br />

os polacos de novo os mais convictos de que se<br />

manterão fiéis (75% e 63%). Em França, a fidelização<br />

no âmbito das fórmulas de locação com opção de<br />

compra foi avaliada em 90%, gerando um aumento de<br />

30 pontos na taxa de fidelização a uma marca<br />

EM QUE FONTES DE INFORMAÇÕES CONFIA NA ESCOLHA DE UMA MARCA DE AUTOMÓVEL?<br />

Perímetro 15 países, várias respostas possíveis<br />

Quando trata de se informarem, os automobilistas contornam,<br />

voluntariamente, as marcas em prol de uma informação proveniente<br />

de um terceiro “neutro”. 53% dos automobilistas recorre aos seus<br />

familiares e aos seus conhecidos para receber um comentário sobre<br />

a marca. Depois, a opinião é refinada e a afirma-se junto das pessoas<br />

que conhecem e que testam. 40% consulta a seguir a Internet, as<br />

revistas ou os meios especializados. Os fóruns têm uma palavra a<br />

dizer para 37% das pessoas inquiridas, a recomendação do vendedor<br />

e os sites das marcas aparecem de seguida (31%). Como sublinhou<br />

O Observador Cetelem Consumo 2017, “acabou o tempo da palavra<br />

única. Surge, agora, uma abordagem informativa de vários canais, que<br />

faz nascer a confiança através do confronto de ideias”<br />

40%<br />

53%<br />

2 1 3<br />

Sites de Internet,<br />

revistas ou outros meios<br />

especializados<br />

Boca-a-boca<br />

(parentes e conhecidos)<br />

37%<br />

Avaliações de outros<br />

consumidores<br />

em fóruns / blogs<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

53


BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />

Média de 15 países<br />

71%<br />

CONSIDERA QUE A LEALDADE ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS ENVOLVIDAS<br />

NOS ESCÂNDALOS AMBIENTAIS OU EM ACORDOS ANTICONCORRENCIAIS<br />

VAI DIMINUIR?<br />

Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />

Em cada país, a pontuação é relativamente próxima<br />

desta média, sendo os franceses os que demonstram<br />

ser mais indulgentes (62%). Este julgamento é severo,<br />

mesmo um pouco mais do que parece no inquérito d’O<br />

Observador 2017. 56% dos inquiridos conservam uma<br />

perceção negativa das marcas em questão. De 2015<br />

até final de 2016, as ações da Volkswagen caíram 63%.<br />

Mas entre 2015 e o primeiro semestre de 2017, as suas<br />

quotas de mercado recuaram apenas cerca de três pontos<br />

na Alemanha. A inflexão ficou limitada a dois pontos na<br />

Europa, onde a Volkswagen continua a estar em primeiro<br />

lugar. E de longe. Todas as outras marcas, igualmente<br />

preocupadas com o escândalo, apresentaram aumentos<br />

de volumes e de quotas de mercado durante o mesmo<br />

período. O Dieselgate e o seu conjunto de comunicações<br />

de contrição terão deixado marcas... no intervalo de um<br />

estudo<br />

65%<br />

69%<br />

75%<br />

62%<br />

73%<br />

67%<br />

71%<br />

77% 76%<br />

79% 79% 76%<br />

78%<br />

71%<br />

76%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

ACHA QUE, EM BREVE, AS PESSOAS NÃO COMPRARÃO MAIS UM AUTOMÓVEL, MAS USARÃO SERVIÇOS DE PARTILHA E DE<br />

BOLEIA, O QUE ELIMINARÁ A NOÇÃO DE FIDELIDADE A UMA MARCA?<br />

Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />

36%<br />

28%<br />

39% 43% 50%<br />

39%<br />

35%<br />

39%<br />

48%<br />

40%<br />

48%<br />

37%<br />

46%<br />

51%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

34%<br />

Média de 15 países<br />

41%<br />

De um modo mais global, os automobilistas já não<br />

acreditam que a generalização dos serviços, como a<br />

locação pontual, carsharing e a co-viatura, trará fidelização.<br />

Apenas quatro em cada 10 estimam que isto<br />

incitará a uma menor fidelização. Apenas a Turquia<br />

revela uma ligeira maioria neste sentido (51%). É na<br />

Alemanha que os automobilistas consideram que nada<br />

vai mudar (28%), com a França a posicionar-se na<br />

média (43%)<br />

Média de 15 países<br />

72%<br />

Os alemães e os chineses aproximam-se mais das<br />

outras nações quando colocamos a pergunta sobre a<br />

experiência automóvel. O medo de passar ao lado de<br />

qualquer coisa que seja melhor, mais nova e disruptiva,<br />

faz com que 72% dos questionados diga que não<br />

poderá permanecer fidelizada perante tantas mudanças,<br />

nomeadamente em matéria da qualidade das ofertas, da<br />

tecnologia dos veículos e dos serviços das marcas<br />

CONSIDERA QUE A QUALIDADE DAS OFERTAS, A TECNOLOGIA DOS VEÍCULOS E<br />

OS SERVIÇOS DAS MARCAS DE AUTOMÓVEIS MUDAM DEMAIS PARA QUE POSSA<br />

PERMANECER FIEL NO TEMPO?<br />

Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />

82%<br />

74% 76% 76% 77% 79% 82% 80%<br />

67% 66% 66%<br />

67% 66%<br />

60%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

74%<br />

54 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


CONSIDERA QUE OS NEGOCIANTES E MECÂNICOS FAZEM O QUE É PRECISO<br />

PARA RETER OS SEUS CLIENTES?<br />

Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />

70%<br />

64%<br />

73%<br />

61%<br />

68%<br />

76%<br />

80%<br />

64%<br />

71% 74% 69%<br />

91%<br />

75%<br />

62%<br />

BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />

73%<br />

Média de 15 países<br />

69%<br />

O inquérito conduzido pel’O Observador Cetelem<br />

<strong>2018</strong> demonstra que 69% dos inquiridos declara que<br />

os concessionários/revendedores fazem também o<br />

que é necessário para assegurar a sua fidelização.<br />

Souberam inovar perante as evoluções do comércio:<br />

novos serviços (locação de curta duração, entrega ao<br />

domicílio, clubes de clientes com vantagens e serviços<br />

exclusivos), salas de exposição renovadas, percursos<br />

para ensaio com configuradores em realidade<br />

virtual. As comunicações comerciais tornaram-se<br />

mais precisas, com acompanhamentos e contactos<br />

regulares e diretos (telefone, correio postal ou<br />

eletrónicos), nomeadamente através das redes sociais.<br />

Os sites e as plataformas de venda online ligados<br />

ao concessionário duplicaram os dos construtores.<br />

O comércio transforma-se com a sociedade e com<br />

os clientes. Mas se estas ações são bem reais, não<br />

constituem uma garantia de sedução. 64% dos<br />

automobilistas iniciam o seu percurso sem terem<br />

a mínima ideia da marca que vão comprar (estudo<br />

Google Cars online 2016)<br />

PORQUE NÃO ESCOLHEU COMPRAR<br />

UM VEÍCULO DA MESMA MARCA DO<br />

ANTERIOR?<br />

Perímetro 15 países, várias respostas possíveis<br />

23%<br />

26%<br />

16%<br />

2 2 1 3<br />

Para mudar, por curiosidade,<br />

descobri uma nova marca<br />

Oferta mais interessante noutra<br />

marca que também gostava<br />

Fui conquistado por um modelo de<br />

uma marca concorrente<br />

Não estava satisfeito com o<br />

modelo anterior<br />

O primeiro critério verdadeiro da não<br />

fidelização, é a concorrência, que seduz<br />

através da utilização de comunicações<br />

das marcas nos meios clássicos e,<br />

também, digitais (26%). O segundo<br />

motivo invocado aproxima-se do anterior<br />

(23%). É a curiosidade de mudar, de<br />

descobrir uma nova marca. O segundo<br />

motivo ex-aqueo da não fidelização, a<br />

oferta mais interessante de uma outra<br />

marca, regista bastantes opiniões. Como<br />

reflexo das razões de fidelização, o<br />

terceiro motivo reside na insatisfação<br />

relacionada com o modelo anterior<br />

(16%). Estes resultados demonstram<br />

que a fidelização é conquistada pela<br />

confiança na marca, sendo diminuída<br />

pela atração por outras marcas<br />

Os meus meios<br />

aumentaram e<br />

consegui mudar<br />

de marca<br />

A marca do meu<br />

carro anterior não<br />

ofereceu um modelo<br />

correspondente às<br />

minhas necessidades<br />

e expectativas<br />

O meu concessionário<br />

ofereceu<br />

as melhores<br />

condições de<br />

renovação para o<br />

meu carro antigo<br />

15%<br />

A nova marca foi recomendada<br />

por alguém<br />

9%<br />

próximo<br />

13%<br />

11%<br />

A oferta de financiamento /<br />

leasing foi mais interessante<br />

na nova marca<br />

Não confiei na marca<br />

anterior<br />

Os meios diminuíram e tive<br />

de mudar de marca<br />

Foi mais conveniente por<br />

causa da proximidade<br />

com o revendedor/stand<br />

8%<br />

7%<br />

7%<br />

6%<br />

Não estava<br />

satisfeita com o<br />

meu revendedor/<br />

stand e não queria<br />

comprar o meu<br />

carro no mesmo<br />

concessionário<br />

Um revendedor / mecânico<br />

de outra marca<br />

entrou em contacto<br />

comigo e fez-me um<br />

proposta de renovação<br />

interessante<br />

Outra marca entrou<br />

em contacto comigo<br />

e fez-me uma proposta<br />

de renovação<br />

interessante<br />

3%<br />

3%<br />

3%<br />

47%<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

55


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

AleCarPeças<br />

Administrador<br />

Pedro Rodrigues<br />

Morada<br />

Estrada de Manique, km 8,<br />

1610, Armazém 2<br />

2645 – 550 Alcabideche<br />

Telefones<br />

214 602 465/6<br />

Email<br />

geral@alecarpecas.pt<br />

Site<br />

www.alecarpecas.pt<br />

J<br />

Já não é a primeira vez na sua história que a AleCarPeças é distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência.<br />

O que, de acordo com os seus responsáveis, mostra, essencialmente, que o caminho traçado tem sido<br />

o correto, significando, também, que a evolução que vai acrescentando à sua gestão revela-se acertada.<br />

De uma forma geral, esta distinção traz benefícios no que diz respeito à relação com parceiros, transmitindo<br />

algum conforto pela forma como estas parcerias se podem desenvolver. O grande objetivo da AleCarPeças ao<br />

enriquecer o seu portefólio de marcas é garantir uma oferta mais ampla, sem nunca comprometer o nível de qualidade<br />

que defende de forma intransigente. Em estudo, está a adição de novos produtos e marcas, que, oportunamente, serão<br />

reveladas.<br />

Bons resultados tem alcançado, também, a plataforma B2B, cuja aceitação tem correspondido, bem como a sua utilização.<br />

Em traços gerais, o cliente tem a possibilidade de trabalhar a sua área de compras e de ter informação financeira<br />

na plataforma. Uma das grandes valências desta solução digital, é a disponibilização de dados técnicos baseados no<br />

TecDoc. E quanto a ações de formação para clientes de oficinas? A AleCarPeças tem levado a cabo algumas em produtos<br />

mais técnicos, como embraiagens, turbos e sistemas de travagem, sempre com a noção que estas ações são cada vez mais<br />

importantes para as oficinas, que, sem elas, ficam com a sua vida<br />

mais “complicada”.<br />

Já relativamente ao negócio da distribuição de peças no nosso país,<br />

a empresa afirma que, por um lado, observa-se a tentativa de alguma<br />

concentração e/ou parceria por parte do retalho, com o aparecimento<br />

de alguns grupos de retalhistas. Por outro, assiste-se a<br />

uma tomada de posição dos grossistas com redes próprias de retalho.<br />

Posto isto, que papel devem, então, os distribuidores de peças<br />

desempenhar? De acordo com a AleCarPeças, devem (ou deveriam)<br />

ser parceiros técnicos e comerciais das oficinas, sendo comerciais<br />

na vertente de desenvolvimento e apoio a essa função que a oficina<br />

independente deverá ter. É imperativo, defende a empresa, garantir<br />

essas valências aos clientes oficinais independentes, para que tenham<br />

“armas” suficientes para lutar, de igual para igual, com redes<br />

oficinais bem estruturadas. n<br />

56 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


anúncio_Alecarpecas.pdf 1 06/06/18 11:49<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

AleCarPeças - Peças e Acessórios Automóveis, Lda<br />

Lisboa: Av. Afonso III 57 Lj 1/3 - Ed. Tágide, 1900-041 Lisboa - Telefone: 218 150 044<br />

Estoril: Estrada de Manique - 1610 A - Armazém 2/3, 2645-550 Alcabideche - Telefone: 214 602 465<br />

Email: geral@alecarpecas.pt | www.alecarpecas.pt


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Algarchapa<br />

Administrador<br />

Manuel Cardoso Freitas<br />

Morada<br />

Litográfis Park, Pavilhão L,<br />

Vale Paraíso<br />

8200 – 557 Albufeira<br />

Telefone<br />

962 944 360<br />

Email<br />

algarchapa@gmail.com<br />

Site<br />

www.algarchapa.pt<br />

E<br />

Enorme reconhecimento, orgulho e expansão. Perante todos os que a acompanham: clientes, colaboradores,<br />

fornecedores. É, desta forma, que a Algarchapa encara o estatuto de <strong>PME</strong> Líder 2017 que recebeu este ano. Distinção<br />

esta que lhe confere maior visibilidade e permite-lhe atingir outra notoriedade para os seus negócios.<br />

No passado dia 16 de abril, a Algarchapa comemorou 15 anos de existência. E o balanço não podia ser mais positivo. A<br />

retrospetiva desta década e meia de atividade confirma o crescimento da organização, que tenta acompanhar o grande<br />

mercado que é o das peças para automóvel. Os marcos mais importantes da empresa liderada por Manuel Cardoso Freitas<br />

são mesmo a abertura das suas filiais e os postos trabalho criados. Atualmente com 23 colaboradores, a Algarchapa<br />

alcançou um ótimo desempenho a nível de vendas em 2017, o que lhe trouxe grandes avanços na forma como conseguiu<br />

desenvolver estratégias e melhorar o negócio através do seu site. Um ano que lhe permitiu definir metas, conquistar objetivos<br />

e melhorar a sua performance, desenvolvendo métodos que lhe tragam melhores resultados no futuro.<br />

Revelando que as filiais de Olhão e Campinas obtiveram um desempenho satisfatório no ano transato, sinal de que os<br />

negócios estão a prosperar e os resultados a aparecer, a Algarchapa realça que o portal de vendas online, lançado recentemente,<br />

é outro dos seus pontos fortes. Alvo de nova atualização no início do passado mês de maio, tem registado bastante<br />

adesão, considerando a empresa algarvia que foi um passo muito inovador nos dias que correm, uma vez que o futuro é<br />

a Internet. Daí considerar que o lançamento do site foi muito benéfico para si, pois consiste numa alavanca que permite<br />

maior fluidez de informação para quem a procura. As principais funcionalidades do portal de vendas online visam, acima<br />

de tudo, facilitar o cliente. E permitem mostrar toda a gama de produtos disponível. n<br />

58 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


comércio de peças para automóveis, lda<br />

CONHEÇAS<br />

AS NOSSAS<br />

MARCAS<br />

Albufeira<br />

Olhão<br />

Faro<br />

289 571 966<br />

geral@algarchapa.pt<br />

www.algarchapa.pt<br />

Albufeira: 289 247 363<br />

Olhão: 289 815 523<br />

Faro: 289 832 268


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Alidata Software<br />

Administrador<br />

Fernando Amaral<br />

Moradas<br />

Casal do Cego, Marrazes<br />

2410 – 973 Leiria<br />

Av.ª 5 de Outubro, n.° 125, 6.°<br />

1050 – 052 Lisboa<br />

Telefones<br />

244 850 030<br />

217 900 510<br />

Email<br />

geral@alidata.pt<br />

Site<br />

www.alidata.pt<br />

E<br />

Especializada no setor automóvel, a Alidata desenvolve e implementa soluções de software de gestão,<br />

dispondo de produto próprio. Com 34 anos de experiência, é das mais antigas software houses portuguesas.<br />

Sempre atenta às necessidades do mercado e à evolução tecnológica, está inserida no Sendys Group<br />

e desenvolve soluções “à medida”. Apesar da grande componente de personalização existente nos seus<br />

softwares, a Alidata está apta a desenvolver o que o cliente necessita.<br />

O roadmap da empresa está alinhado com as necessidades (futuras) do mercado, pois a investigação e o desenvolvimento<br />

que faz permite-lhe andar sempre à frente, antecipando tendências. Até porque são várias as Soluções de Gestão Integradas<br />

que disponibiliza: Gestão de Oficinas; Quiosque; Mobilidade; CRM; Receção Ativa; Portal da Oficina. A aposta<br />

na produtividade é outra das características da Alidata, pois as suas soluções permitem, de forma simples, a partilha de<br />

informação e a interoperabilidade entre departamentos e sistemas, o que conduz a elevados níveis de eficiência. Já a<br />

implementação de soluções com equipa de projeto própria, é fruto do trabalho de consultores experientes, que dispõem<br />

de grande conhecimento do mercado automóvel/reparação.<br />

Sendo o Suporte Técnico Direto ao Cliente um dos fatores determinantes para a exploração ótima de qualquer sistema<br />

de software, a Alidata dispõe de uma vasta experiência que é determinante para cumprir os exigentes níveis de serviço.<br />

A Consultoria de Gestão, a Formação Especializada e a Instalação e Suporte de Soluções de Hardware, Infraestrutura e<br />

Videovigilância (oferece um vasto leque de serviços complementares ao software de gestão, o que a coloca numa posição<br />

ímpar na oferta de soluções globais de TI para empresas), são outras mais-valias da Alidata.<br />

Com referências muito consistentes no mercado (dispõe de uma carteira de clientes vasta e diversificada), a empresa<br />

adquire uma solução de gestão diretamente ao produtor de software, permitindo-lhe uma comunicação direta, seja com<br />

a área de desenvolvimento de produto, suporte técnico ou outra, o que reduz, significativamente, tempos e custos. n<br />

60 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Altaroda<br />

Administrador<br />

Vítor Rocha<br />

Morada<br />

Rua da Adega, n.° 6<br />

4580 – 032 Paredes<br />

Telefone<br />

255 783 600<br />

Email<br />

geral@altaroda.pt<br />

Site<br />

www.altaroda.pt<br />

Dedicada ao ramo automóvel, a Altaroda está particularmente direcionada para o serviço de pneus.<br />

Representa, em regime de exclusividade para o mercado nacional, marcas de renome, como são disso<br />

D exemplo os equipamentos Mondolfo Ferro, o material de assistência de pneus TECH ou a recente novidade<br />

Mini-Lift ASTRA. Para além disso, distribui ainda uma gama completa de equipamentos, ferramentas<br />

e consumíveis, sempre ligados ao seu mercado.<br />

A Altaroda é uma empresa que conta com a atitude e a sabedoria necessárias para assumir o lugar de destaque que<br />

ocupa, revelando-se, não apenas um simples fornecedor, mas um parceiro comercial. É esta a razão que leva grandes<br />

grupos, como Bandague ou Midas, a elegerem-na como fornecedor de excelência. Sempre atenta às alterações de mercado,<br />

a Altaroda disponibiliza, na sua página de Internet, todas as novidades que introduz, bem como catálogos de toda<br />

a sua gama de produtos e informações sobre os serviços que faculta. Distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Líder 2017, a<br />

organização liderada por Vítor Rocha ganhou visibilidade junto de parceiros, clientes e mercado em geral. Depois, este<br />

reconhecimento reforça o incentivo que norteia a Altaroda desde o primeiro dia: trabalhar com cada vez com maior<br />

empenho para fortalecer laços com os clientes e apresentar as melhores soluções técnicas e humanas, que lhes permita<br />

continuar a ser encarada com um parceiro de confiança.<br />

O não conformismo com o alcançado é outro dos fatores que distingue a Altaroda. Aqui, procura sempre melhorar e<br />

adaptar as soluções às necessidades dos clientes, num mercado em constante mutação. A empresa de Paredes opera no<br />

setor de abastecimento da indústria de recauchutagem, casas de pneus e oficinas com produtos de elevado padrão, com a<br />

melhor relação preço/qualidade. O seu diferencial consiste no desenvolvimento de soluções adequadas ao cliente através<br />

de serviços de alto nível, com formação nas áreas de vulcanização de pneus, aplicação de remendos a frio, máquinas para<br />

pneus e utilização de ferramentas. Recentemente, assegurou a comercialização exclusiva para Portugal de uma máquina<br />

inovadora: All-in-one e-CUBE. Totalmente eléctrica, combina a montagem/desmontagem de pneus até 22”, com o<br />

equilíbrio de rodas. n<br />

62 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


CONSUMÍVEIS<br />

MÁQUINAS OFICINAIS<br />

MONTAGEM DE CARROS OFICINA<br />

MINILIFT<br />

QUICKJACK<br />

LAVADORA DE RODAS<br />

PERFORMTEC<br />

BLACK EDITION<br />

MAIOR STOCK DO PAÍS EM SOLUÇÕES TPMS<br />

MÁQUINAS DE DIAGNÓSTICO<br />

E PROGRAMAÇÃO<br />

SENSORES UNIVERSAIS<br />

STARTER KITS<br />

SENSORES COMPATÍVEIS<br />

COM OS ORIGINAIS<br />

VÁLVULAS E KITS DE REPARAÇÃO<br />

FERRAMENTAS<br />

Rua da Adega nº6 4560-032 Paredes<br />

www.altaroda.pt - geral@altaroda.pt<br />

255 683 700


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Administrador<br />

João de Almeida<br />

Morada<br />

Rua Cândido de Oliveira, Lote<br />

CC-I, Loja 3, 2620 - 135<br />

Póvoa de Santo Adrião<br />

Telefone<br />

219 385 891<br />

Email<br />

angopecas@mail.telepac.pt<br />

Site<br />

www.angopecas.com<br />

Angopeças<br />

Com uma equipa de oito colaboradores e atuando na área da Grande Lisboa, a Angopeças comemora,<br />

em <strong>2018</strong>, 40 anos de existência. E ao olhar para as quatro décadas de história da empresa, João de<br />

C Almeida continua a manter a mesma determinação em servir, de forma exemplar, os seus clientes. A<br />

mesma vontade com que fundou, a 16 de fevereiro de 1978, a organização que lidera, cerca de três anos<br />

após regressar de Angola.<br />

Localizada na Póvoa de Santo Adrião, a Angopeças começou por exportar componentes para o mercado angolano. Mas<br />

soube evoluir sempre, conseguindo manter-se, em todos os momentos, ao longo dos anos, no caminho do sucesso, apesar<br />

da existência de uma concorrência feroz e nem sempre leal. Para isso, conta com uma procura significativa de clientes dos<br />

países africanos, o que leva João de Almeida, profundo conhecedor do mercado dos PALOP, a afirmar que a Angopeças<br />

dispõe de um balcão tipicamente africano, algo comprovado, diga-se, pelo ritmo intenso das suas vendas. A conquista<br />

de novos clientes, oriundos de várias latitudes, permite assegurar uma percentagem de 10% de exportações no total do<br />

negócio, um número relevante e que contribuiu (muito) para que a Angopeças tenha conquistado o estatuto de <strong>PME</strong><br />

Líder 2017, uma proeza que se explica pelo esforço de todos os colaboradores da organização. Assim, renova o propósito<br />

de dar continuidade a este projeto, que perspetiva com sucesso. n<br />

64 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


1978<br />

<strong>2018</strong><br />

ANOS<br />

Rua Cândido Oliveira Lote CC1-lj 3 2620-135 Odivelas Póvoa de Santo Adrião<br />

Telf. 219 385 891 . Fax. 219 376 035<br />

www.angopecas.com<br />

‘16<br />

. .


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Autozitânia<br />

Administrador<br />

Francisco Neves<br />

Ricardo Venâncio<br />

Morada<br />

Av.ª das Acácias,<br />

Lote AE 2/3, Arroja<br />

1685 - 654 Famões<br />

Telefone<br />

214 789 100<br />

Email<br />

vendas.odivelas@autozitania.pt<br />

Site<br />

www.autozitania.pt<br />

P<br />

Para este ano, a aposta da Autozitânia assenta em projetos nas áreas de gestão e marketing. O objetivo<br />

passa pela melhoria contínua do seu serviço de excelência e pela aposta em novos softwares que conduzam<br />

a um aumento da eficácia da sua operação. A empresa de Francisco Neves e Ricardo Venâncio<br />

planeia continuar a investir em inovação para que possa prosseguir no caminho da vanguarda, ser uma<br />

referência no mercado e marcar a tendência no aftermarket.<br />

Em <strong>2018</strong>, a Autozitânia dá continuidade ao processo de consolidação da sua posição no universo do pós-venda, estando<br />

o crescimento de vendas inserido neste contexto. Pretende continuar com muita dinâmica, com ritmo elevado e com<br />

grande intensidade de trabalho, fatores que lhe possibilitam a implementação da sua estratégia de crescimento. Hoje, o<br />

negócio da distribuição de peças em Portugal centra-se na concentração dos principais players e na aproximação às oficinas.<br />

Existe elevada concorrência e isso faz com que alguns intervenientes alterem a cadeia de distribuição tradicional,<br />

eliminando intermediários em ambos os sentidos. É, por isso, cada vez mais comum assistir-se a importadores negociarem<br />

diretamente com as oficinas ou ver-se distribuidores a agruparem-se e a “entenderem-se” com os fabricantes. Para a<br />

Autozitânia, os distribuidores de peças devem ser um parceiro para as oficinas, prestando apoio em várias vertentes que<br />

são fulcrais à atividade de quem repara e faz manutenção de veículos, como os aspetos legais, apoio técnico ou formação,<br />

permitindo que as oficinas se foquem no seu core business e possam fazer crescer o seu negócio.<br />

Distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017, a Autozitânia sente-se cada vez mais motivada para fazer mais e<br />

melhor. Até porque este reconhecimento atribuído pelo IA<strong>PME</strong>I confere-lhe ainda mais credibilidade mas, também,<br />

maior responsabilidade junto dos parceiros, sendo mais um fator que incrementa a sua notoriedade junto do mercado e<br />

transmite mais confiança para quem trabalha diariamente com a empresa. n<br />

66 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Instale já!<br />

APP<br />

Catálogo & Webshop<br />

Esta aplicação permite consultar o<br />

stock e os preços dos nossos<br />

produtos, fazer encomendas, fazer<br />

orçamentos personalizados por<br />

viatura e consultar informação<br />

técnica para reparação auto em<br />

qualquer local e a qualquer<br />

momento. A opção de pesquisa,<br />

para além da procura por marca,<br />

modelo, produto e referência<br />

permite ainda a procura por busca<br />

gráfica ou através de matrícula. E<br />

ainda inclui as bases de dados:<br />

Tecdoc, Autodata, HaynesPro e<br />

Eurotax.<br />

www.autozitania.pt<br />

Instagram


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Administrador<br />

Miguel Susano<br />

Morada<br />

Estrada Nacional 1,<br />

Vale Gracioso<br />

2400 – 827 Azóia<br />

Telefone<br />

244 870 050<br />

Email<br />

dms@dmstrucks.com<br />

Site<br />

www.dmstrucks.com<br />

DMS Trucks<br />

D<br />

Desde que foi fundada, em agosto de 2007, a DMS Trucks já foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong><br />

Excelência por seis vezes. O que é elucidativo do bom trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo<br />

dos anos. Dedicada, principalmente, ao comércio de peças para veículos pesados (novas e usadas), bem<br />

como à reconstrução das mesmas, a DMS Trucks tem como principal missão ir ao encontro das necessidades<br />

dos clientes, procurando estar sempre atenta e atualizada em relação às exigências do mercado, distinguindo-se,<br />

também, pela rapidez e eficácia nos trabalhos que efetua. Em relação aos colaboradores, orgulha-se de criar condições de<br />

trabalho, de dar formação contínua (o mais adequada possível às necessidades da sua área de trabalho, de forma a que<br />

todos se sintam motivados) e de criar um bom ambiente de trabalho.<br />

Na DMS Trucks, os clientes encontram todo o tipo de peças novas, usadas ou recondicionadas para viaturas pesadas.<br />

Principalmente, componentes de transmissão, caixas de velocidade, motores, diferenciais, cabines e material de carroçaria,<br />

só para citarmos alguns exemplos. Os seus principais clientes são empresas que operam no setor dos pesados e<br />

oficinas, sendo as relações com eles prósperas e duradouras. Especialista na reconstrução de caixas de velocidade, a DMS<br />

Trucks reconhece que será muito difícil no nosso país (e mesmo na Europa) poder haver um aumento considerável de<br />

crescimento nesta área. Por vários motivos. Entre os quais, a saturação do mercado e, também, o considerável aumento<br />

dos veículos novos, que impede que o mercado dos usados se possa desenvolver.<br />

E de que modo estão os contratos de manutenção das marcas a influenciar a venda de peças de aftermarket para veículos<br />

pesados? Para a DMS Trucks, muito. Que diz que veremos até quando conseguirão as marcas aguentar esta política de<br />

contratos. Hoje, já se está a sentir uma forte quebra de objetivos de vendas de peças novas por parte dos fabricantes. E a<br />

empresa coloca mesmo uma questão: o que se vai fazer com os veículos no fim do contrato? Segundo dá conta, ninguém<br />

vai optar pela compra de uma viatura usada, podendo ter um novo com excelentes condições de aquisição (aluguer).<br />

Segundo a DMS Trucks, as exportações destes veículos também estão a ser bastante restringidas por países que, noutra<br />

altura, eram grandes consumidores de camiões usados. n<br />

68 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Excelência ‘17<br />

PEÇAS PARA CAMIÕES<br />

SE NECESSITA DA SUA CAIXA DE VELOCICADES REPARADA, FALE CONNOSCO:<br />

917 800 897 dms@dmstrucks.com


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Administrador<br />

Carlos Gonçalves<br />

Filourém<br />

Gerente<br />

Alzira Reis<br />

Morada<br />

Rua do Ribeirinho, n.° 9D,<br />

Apartado 158<br />

2494 – 909 Ourém<br />

Telefone<br />

249 541 244<br />

Email<br />

geral@filourem.com<br />

Site<br />

www.filourem.com<br />

C<br />

A Filourém iniciou a sua atividade em 2002 e tem crescido de forma gradual e sustentada. Nesse sentido,<br />

o estatuto de <strong>PME</strong> líder 2017 é o prémio do trabalho desenvolvido pela sua equipa, que muito honra a<br />

empresa de Ourém. Os maiores benefícios são a credibilidade de mercado e a maior facilidade a nível<br />

comercial e financeiro. Continuar a apostar na diversidade de produtos e alargamento da gama é o seu<br />

maior objetivo, por forma a atender ao máximo de solicitações do mercado e a manter-se atualizada.<br />

A renovação e atualização constante do seu site é absolutamente vital para a Filourém, com o intuito de fidelizar cada<br />

vez mais os clientes. A articulação do software de gestão de stocks, com o TecDoc (cruzamento de referências), com<br />

identificação da viatura e seus componentes através da matrícula, facilita a consulta e encomenda dos produtos que comercializa<br />

em tempo real. Este processo possibilita que, aproximadamente, 80% do volume de vendas seja feito através<br />

de encomendas online.<br />

O panorama nacional do setor onde a Filourém desenvolve a sua atividade está em franco crescimento e a empresa está<br />

atenta à evolução do mercado, sendo uma das suas maiores preocupações e, simultaneamente, um dos principais objetivos,<br />

servir os clientes com um bom binómio preço/qualidade, mantendo uma relação estável e de confiança. A previsão<br />

para <strong>2018</strong> aponta para que haja um aumento de vendas, fruto do alargamento da sua carteira de clientes. n<br />

70 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


‘13<br />

‘14<br />

‘15<br />

‘16<br />

FILTROS TRAVAGEM EMBRAIAGEM DISTRIBUIÇÃO REFRIGERÇÃO<br />

TRANSMISSÃO<br />

DIREÇÃO E<br />

SUSPENSÃO<br />

COMPONENTES<br />

ELÉTRICOS<br />

MOTOR<br />

geral@filourem.com<br />

www.filourem.com<br />

249 541 244 249 541 357<br />

www.facebook.com/filourem


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Interescape<br />

Administrador<br />

Jorge Carvalho<br />

Morada<br />

Rua do Caminho Real, 96,<br />

4485 – 062 Fajozes<br />

(Vila do Conde)<br />

Telefone<br />

252 248 810<br />

Email<br />

interescape@interescape.com<br />

Site<br />

www.interescape.com<br />

O<br />

O estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017 é um reconhecimento do trabalho de elevado nível desempenhado<br />

pelos profissionais da Interescape. Bem como reflete a aplicação de uma estratégia empresarial inovadora<br />

durante um percurso de 33 anos. Distinção que traz, sem dúvida, grandes benefícios para a Interescape,<br />

constituindo uma garantia de idoneidade e um fator de diferenciação que, certamente, destacará<br />

a empresa no futuro, em especial no decorrer do seu processo de internacionalização.<br />

No ano passado, com a aposta na nova imagem e na comunicação institucional, a Interescape pretendeu reforçar o compromisso<br />

com os clientes e assinalar o seu crescimento e a sua evolução. A criação das marcas próprias permite agora<br />

transmitir, de forma clara e segmentada, toda a gama de produtos que disponibiliza para os diferentes nichos de mercado,<br />

desde peças originais para o segmento da reparação e escapes para automóveis clássicos e desportivos/competição<br />

até à solução de limpeza de filtros de partículas. Para além disso, o investimento na comunicação, em especial na criação<br />

de novas plataformas, como um catálogo de produtos universais em vários idiomas e o novo website multilingue, serão<br />

cruciais para a expansão da Interescape no mercado internacional.<br />

Relevante é, também, o novo website institucional da empresa, cujo lançamento está para breve. Vai revolucionar a atual<br />

relação com os clientes e será um fator impulsionador do crescimento da Interescape nos próximos anos. Além de informação<br />

institucional, este novo espaço cibernauta terá uma loja de e-commerce dirigida a clientes profissionais e finais, na<br />

qual os utilizadores poderão consultar, de forma intuitiva, toda a gama de produtos que a empresa disponibiliza através<br />

de um sistema de pesquisa avançado, permitindo-lhes encontrar, rapidamente, o produto que procuram. Os clientes profissionais<br />

poderão consultar os produtos disponíveis por referência, bem como o stock existente nas várias localizações,<br />

assim como comparar preços entre produtos. Na área de cliente, poderão ainda verificar todo o histórico de encomendas<br />

ou aceder aos respetivos documentos (faturas; notas de crédito). Uma das principais ferramentas acessíveis será o chat<br />

online, que permitirá dar suporte personalizado a qualquer utilizador que entre em contacto com a Interescape através<br />

desta via. Será, também, disponibilizada informação de carácter técnico (instruções de montagem; vídeos tutoriais;<br />

artigos) para os profissionais do setor automóvel. n<br />

72 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


ESPECIALISTAS EM SISTEMAS DE ESCAPES<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

MARCAS REPRESENTADAS<br />

MARCAS PRÓPRIAS<br />

PEÇAS ORIGINAIS/ PEÇAS<br />

PARA A REPARAÇÃO<br />

ESCAPES DESPORTIVOS PARA<br />

CARROS SÉRIE/COMPETIÇÃO<br />

IMPORTAÇÃO/PRODUÇÃO<br />

ESCAPES PARA CLÁSSICOS<br />

LIMPEZA/REPARAÇÃO DE<br />

FILTROS DE PARTÍCULAS/CATS<br />

desde 2013<br />

LISBOA | AVEIRO | PORTO| V.CONDE<br />

WWW.INTERESCAPE.COM<br />

INFO@INTERESCAPE.COM<br />

+351 252 248 810


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Lança & Marques<br />

Administradores<br />

Francisco Lança<br />

Rui Marques<br />

Morada<br />

Rua Ferreira de Castro,<br />

6A, Bairro das Sete Quintas<br />

1685 - 378 Caneças<br />

Telefone<br />

219 807 353<br />

Email<br />

lanca-marques@mail.telepac.pt<br />

Site<br />

www.lancamarques.pt<br />

N<br />

No ano em que comemora duas décadas de atividade, sempre ligada ao comércio de peças para automóveis,<br />

principalmente componentes elétricos, a Lança & Marques inicia a comercialização de uma nova<br />

marca de baterias: Yuasa. Trata-se de uma marca premium muito conhecida e conceituada no mercado,<br />

que irá complementar a oferta da marca própria da empresa: DuceCoo. Com este reforço da gama de<br />

baterias, a organização responde a todas as necessidades do mercado, nomeadamente veículos equipados<br />

com sistemas start&stop e pesados.<br />

Constituída por uma equipa de oito colaboradores, a Lança & Marques aposta tudo na logística de entrega de material.<br />

Tem sempre quatro colaboradores a fazer entregas nas oficinas e lojas de retalho. Quando um chega às instalações, sai<br />

logo outro para levar as encomendas pedidas momentos antes. Já habituou os clientes a este serviço rápido de entregas,<br />

que é cada vez mais valorizado.<br />

Mas as entregas rápidas de todo o tipo de material elétrico e, também, de componentes para sistemas de ar condicionado,<br />

só é possível graças ao elevado stock que a Lança & Marques mantém constantemente atualizado. Tem o armazém<br />

sempre repleto de material e o cliente sabe que nesta casa encontra sempre a peça elétrica que necessita. Esta aposta no<br />

stock representa um grande investimento, sem dúvida, mas só assim consegue servir bem os clientes e ser reconhecida<br />

como a casa de peças elétricas mais completa da zona da Grande Lisboa.<br />

Para além da marca de baterias Yuasa, recentemente incluída no seu portefólio, a Lança & Marques dispõe de outras<br />

marcas de prestígio e qualidade, como Meat & Doria, Beru, Osram, Pierburg, Delco Remy e VDO, entre outras. Todos<br />

os produtos que comercializa têm origem em empresas de renome, prestígio e qualidade. Não corre, por isso, o risco de<br />

vender produtos que não sejam de topo.<br />

Com os anos que já leva no mercado, com a confiança que os clientes têm na empresa e que merecem, era impensável<br />

a empresa estar a comercializar produtos que lhe pudessem causar problemas. A tónica principal da gestão ao longo<br />

dos anos tem sido o profissionalismo, a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes. Este facto tem permitido<br />

conservar parcerias com fornecedores e clientes desde o início da atividade, que sabem que a Lança & Marques é uma<br />

empresa fiável com produtos de qualidade e rentáveis. O apoio ao cliente passa, igualmente, pela ajuda na identificação<br />

de peças e de avarias. n<br />

74 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Distribuidores de toda a gama Yuasa<br />

‘16<br />

Especialista em componentes eletrónicos auto<br />

. .<br />

Rua Ferreira de Castro - 39 A Bairro Sete Quintas 1685-378 Caneças<br />

Telf.: 219 807 353 . Fax: 219807349


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

LD Auto<br />

Administradores<br />

Fernando Relva<br />

Adélia Relva<br />

Morada<br />

EN 109<br />

2425 – 737 Ortigosa<br />

Telefone<br />

244 619 990<br />

Email<br />

geral@ldauto.pt<br />

Site<br />

www.ldauto.pt<br />

A caminho das três décadas a desenvolver competência automóvel, a LD Auto é, hoje, uma referência em<br />

mobilidade e manutenção/reparação de veículos multimarca, inseridos na rede Bosch Car Service, com<br />

A<br />

presença de norte a sul do continente (Maia, Aveiro, Coimbra, Ortigosa, Leiria, Torres Vedras, Cacém,<br />

Lisboa e Loulé), bem como na ilha da Madeira (Funchal). No segmento profissional, é líder em componentes<br />

Diesel e uma referência crescente na reparação, reconstrução e comércio de turbos, caixas de velocidade (manuais e<br />

automáticas), motores, catalisadores e filtros de partículas (DPF).<br />

A LD Auto procura a satisfação das necessidades e expectativas dos seus clientes, colaboradores e parceiros de negócio,<br />

desenvolvendo e prestando serviços de qualidade e cumprindo os requisitos da norma NP EN ISO 9001 desde 2005. Para<br />

o crescimento e reconhecimento do negócio, a LD Auto tem, desde sempre, contribuído com a contínua aposta em formação<br />

dos seus colaboradores e efetuado investimentos em novas tecnologias, nomeadamente equipamentos, ferramentas e<br />

software.<br />

A equipa conta, hoje, com mais de 130 colaboradores, desde técnicos, gestores de clientes, administrativos e logística.<br />

Com os olhos postos no futuro, a LD Auto criou, recentemente, um departamento de I&D que se dedica à investigação e<br />

desenvolvimento de novos negócios, nomeadamente ligados aos veículos do futuro, elétricos e conectados, entre outros.<br />

Ser, uma vez mais, distinguida, pelo IA<strong>PME</strong>I, com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência é, para a LD Auto, o resultado da dedicação,<br />

do rigor, da honestidade e das competências técnica e humana que a caracterizam. n<br />

76 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Lovistin<br />

Administrador<br />

Manuel Silva<br />

Morada<br />

Bairro S. João Carreira,<br />

Lote 4, 1.ª Fase<br />

3500 – 187 Viseu<br />

Telefone<br />

232 440 220<br />

Email<br />

lovistin@lovistin.pt<br />

Site<br />

www.lovistin.pt<br />

F<br />

Fundada, em 1990, por Manuel Silva, a Lovistin deve a sua designação à conjugação das palavras loja<br />

visiense de tintas. Mas a experiência do seu fundador começou muito antes. Mais precisamente no início<br />

da década de 80, quando arrancou com o seu negócio em nome individual no setor da repintura<br />

automóvel. A sua ligação à Glasurit é histórica, tendo o responsável efetuado um excelente trabalho na<br />

implementação da marca na zona centro do país, facto que lhe valeu a liderança do mercado regional (com cerca de 700<br />

clientes) e ser escolhido como um dos concessionários oficiais Glasurit em Portugal.<br />

Tendo nas Glasurit, R-M, Salcomix e BESA as suas principais marcas de repintura automóvel, às quais se juntam outras<br />

de produtos non paint (Zaphiro, RODIM, 3M, Indasa, Facdos, DeVilbiss, Festool e Herkules), a Lovistin tem na auditoria<br />

“Glasurit Bodyshop Audit” às oficinas um dos seus principais serviços, que analisa todos os processos de repintura<br />

dentro das organizações. A partir desta análise, com a ajuda do Glasurit Refinish Excellence Program (REP), são feitas<br />

recomendações e é definido um plano de ação concreto de modo a melhorar o negócio. A saber: planificação da oficina,<br />

tanto a nível de instalações como de ferramentas a utilizar; formação na oficina sobre os processos de repintura Glasurit,<br />

tendo como objetivo a rentabilidade da mesma; afinação de qualquer cor, caso seja necessário, para efetivar o trabalho;<br />

aconselhamento sobre o processo de repintura mais adequado ao trabalho em causa e assuntos como imagem da oficina<br />

e organização interna. Na Lovistin, pode encontrar-se uma panóplia de produtos. Dentro das quatro marcas de repintura<br />

acima mencionadas, o portefólio contempla betumes, primários/aparelhos, vernizes, endurecedores, diluentes,<br />

aditivos, resinas, corantes, catalisador, desengraxante e esmaltes. Já no caso dos produtos non paint, a oferta divide-se<br />

entre fitas de isolamento e especiais, papel e plásticos de isolamento, plásticos com fita, cordões de isolamento, abrasivos,<br />

esponjas, copos misturadores, filtros e removedores, acessórios abrasivos, batas, máscaras, luvas, higiene pessoal,<br />

dissolventes, panos, rolo de limpeza, sprays, anti-gravilha, discos, lixas, massas, mastique, polimento, proteção, pistolas,<br />

aspiradores, polidores, lixadeiras e maquinaria. n<br />

78 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

MGM<br />

Administrador<br />

Manuel Guedes Martins<br />

Morada<br />

Rua do Agro, n.° 150<br />

4410 – 089 Serzedo<br />

(Vila Nova de Gaia)<br />

Telefones<br />

227 642 722<br />

914 068 071<br />

Email<br />

geral@mgm.com.pt<br />

Site<br />

www.mgm.com.pt<br />

A<br />

A MGM foi criada no ano 2000 por Manuel Guedes Martins, que materializou um sonho que acalentava<br />

há algum tempo. Certificada pela TÜV Rheinland Portugal segundo a Norma ISO 9001:2015, a empresa<br />

foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017. A área onde se insere a atividade da MGM<br />

é a comercialização e assistência técnica de equipamentos de oficinas do ramo automóvel. Mais concretamente,<br />

montagem e reparação de elevadores para viaturas, compressores de ar e máquinas de lavar de alta<br />

pressão. Com uma equipa de 10 técnicos qualificados (seis deles em permanente serviço no exterior), que cobre todo o<br />

território nacional, a MGM oferece um serviço de assistência técnica 24 horas por dia (sábados incluídos), de forma a<br />

minimizar qualquer problema que surja nos seus clientes.<br />

A missão da MGM é garantir sempre os melhores serviços de assistência técnica baseada num relacionamento de confiança,<br />

indo ao encontro dos interesses de clientes, colaboradores e comunidade. Como valores, a empresa sediada em<br />

Serzedo destaca os seguintes: profissionalismo, transparência, excelência e proatividade. Como características importantes<br />

da sua cultura organizacional, patenteia o foco no cliente e a qualidade na prestação de serviços e comercialização de<br />

produtos. “Não se trata apenas de vender os equipamentos, temos de estar disponíveis quando o cliente mais necessita<br />

do nosso apoio profissional. A prontidão ao nível da assistência técnica, bem como a garantia dos serviços que prestamos,<br />

são a mais-valia da MGM”, assegura o responsável.<br />

A MGM presta serviços de assistência técnica e manutenção preventiva e curativa de elevadores de viaturas, compressores,<br />

máquinas de lavar de alta pressão e de montar/desmontar pneus, bombas de óleo, aspiradores e lavadores de estofos,<br />

além de outros equipamentos de oficinas de automóveis. Sem esquecer a reparação de máquinas de soldadura MIG e<br />

TIG e corte plasma. n<br />

80 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EQUIPAMENTOS OFICINAIS<br />

FAÇA AS MANUTENÇÕES PERIÓDICAS<br />

MANUEL GUEDES MARTINS, UNIP.LDA.<br />

Rua do Agro, 150<br />

4410-089 SERZEDO VNG<br />

Tel. 22 764 27 22 / Telm. 91 406 80 71<br />

www.mgm.com.pt / geral@mgm.com.pt


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Mota & Pimenta<br />

Administrador<br />

Virgílio Mota<br />

Morada<br />

Parque Industrial de Fages,<br />

Lote 4, 4770 – 464 Requião<br />

(Vila Nova de Famalicão)<br />

Telefone<br />

252 323 909<br />

Email<br />

info@motapimenta.com<br />

Site<br />

www.motapimenta.com<br />

C<br />

Composta por capitais 100% nacionais, a Mota & Pimenta conta, hoje, com uma equipa de 19 colaboradores.<br />

Além das tintas e de tudo o que envolve esta atividade, comercializa uma vasta gama de produtos<br />

para manutenção e repintura automóvel. Em catálogo, encontram-se produtos de embelezamento, de<br />

polimento, pistolas de pintura e todos os consumíveis para automóveis: abrasivos, papel para isolar e<br />

para limpar as mãos. A vertente das tintas (e dos produtos a elas associados) ainda tem um peso significativo nas contas<br />

da empresa, representando, atualmente, cerca de 70% da sua faturação quando comparado com os restantes produtos<br />

disponíveis no seu catálogo. Outro ano histórico para a Mota & Pimenta foi o de 1997, altura em que assumiu a importação<br />

da marca de tintas DeBeer.<br />

A carteira de clientes ativos, daqueles que consomem todos os dias, rondará os 370, divididos entre consumidores finais<br />

e distribuidores, sendo estes cerca de 30, espalhados em todo o país (Madeira e Açores incluídos). A assistência técnica<br />

24 horas por dia, seja por telefone ou presencialmente, é outro dos trunfos da Mota & Pimenta, que recorre sempre a<br />

profissionais altamente especializados. Atendendo, também, às especificidades do ramo, equipamento não pode faltar<br />

nunca aos seus clientes. Fundamental foi ainda a criação, em 2005, do Centro de Formação Tecnológico para repintura<br />

automóvel. Ou não seja esta uma área essencial para a empresa, que dá formação contínua todas as semanas a colaboradores<br />

e distribuidores que a solicitem.<br />

Já a certificação de qualidade, obtida em 2008, foi um investimento de futuro. Além da imagem de credibilidade que conferiu,<br />

trouxe muitos ensinamentos à organização. Até porque esta passou a ser muito mais disciplinada. O crescimento da<br />

Mota & Pimenta tem sido consolidado. Prova dessa estabilidade orçamental e crescimento sustentável, são as distinções<br />

com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência nos anos de 2014, 2015 e 2016. Em 2017, foi <strong>PME</strong> Líder, não Excelência. Não que os<br />

rácios não estivessem bons, que estavam, mas apenas porque não cresceu, ainda que tivesse sido por margem mínima. n<br />

82 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Motorbus<br />

Administradores<br />

Óscar Pereira<br />

Pedro Lebre<br />

Joel Lebre<br />

Morada<br />

Rua Monte de Além 70/90<br />

4410 – 268 Canelas<br />

(Vila Nova de Gaia)<br />

Telefone<br />

227 300 230<br />

Email<br />

motorbus@motorbus.pt<br />

Site<br />

www.motorbus.pt<br />

P<br />

Pelo sexto ano consecutivo, a Motorbus foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência. Reconhecimento<br />

que representa o esforço de toda uma equipa para conseguir alcançá-lo e ainda mais trabalho<br />

para mantê-lo. Esta distinção premeia o desempenho da empresa portuense (que inaugurou, no passado<br />

mês de maio, uma loja em Castanheira do Ribatejo). Como tal, recebe-a sempre de braços abertos.<br />

Tratando-se de um selo de qualidade, só pode trazer benefícios no seu posicionamento no mercado.<br />

Especializada em produtos de primeiro equipamento para veículos pesados, a Motorbus considera-se uma empresa<br />

“realizada” em relação às marcas que representa oficialmente e que compõem o seu vasto portefólio. E a oferta não para<br />

de aumentar. Há pouco tempo, foram pneus e jantes. Uma área nova onde a empresa decidiu apostar e que era, provavelmente,<br />

a última “peça” que lhe faltava para completar o leque de produtos para pesados. Neste momento, é possível<br />

encontrar na Motorbus um portefólio de “A a Z” para viaturas pesadas. Depois, importa realçar a presença das marcas<br />

do Grupo Schaeffler e a mais recente representação da Jaltest, marca que dispõe, segundo afirma o mercado, da melhor<br />

máquina de diagnóstico da atualidade. Por isso, para a Motorbus, faz todo o sentido esta parceria, já que é mais um<br />

serviço que quer prestar ao cliente.<br />

No setor dos pesados, o mercado valoriza a capacidade de resposta, seja em disponibilidade seja na competitividade.<br />

Quem o afirma é a empresa gerida por Óscar Pereira e pelos filhos Pedro e Joel Lebre, reconhecendo que as oficinas<br />

são uma peça chave neste mercado, sejam elas oficiais das marcas ou independentes. Atualmente, a Motorbus não tem<br />

parceria com nenhuma rede oficinal, mas está atenta à evolução do negócio e à conjuntura do mercado. E como o serviço<br />

é um dos fatores que dita o sucesso de qualquer organização, a Motorbus, para além de ter acordos com os principais<br />

transportadores para entregas bi-diárias, dispõe ainda de três carrinhas próprias para fazer chegar atempadamente os<br />

produtos aos clientes, uma vez que estes valorizam a entrega a tempo e horas das peças, apesar de esta eficácia acarretar<br />

um custo para o distribuidor. n<br />

84 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Readapt Portugal<br />

Administradores<br />

Jorge de Almeida<br />

Rita Fernandes<br />

Morada<br />

Núcleo Empresarial 1,<br />

Zona Norte, Rua B, Pavilhão 14<br />

2665 – 603 Venda do Pinheiro<br />

Telefone<br />

219 666 591<br />

Email<br />

readaptgeral@gmail.com<br />

Site<br />

www.readaptportugal.com<br />

A<br />

A distinção da Readapt Portugal como <strong>PME</strong> Líder e exemplo de sucesso no setor, está associada à sua<br />

postura no mercado. Baseada no princípio de melhoria constante, a empresa procura uma boa relação<br />

qualidade/preço, ser respeitada por todos os intervenientes do processo de negócio e, acima de tudo,<br />

manter uma postura de pro-atividade em relação às necessidades setor, pelo que este reconhecimento<br />

permite dar a conhecer ao aftermarket a sua forma de estar.<br />

Constituída a 15 de março de 2007, a Readapt Portugal é uma empresa que, desde a sua constituição, sempre teve<br />

resultados líquidos positivos. Nos exercícios compreendidos entre 2012 e 2017, situou-se dentro do enquadramento de<br />

empresas com volume de negócios superior a um milhão de euros. Caracteriza-se por uma gestão familiar, de elevada<br />

qualidade e personalização, demonstrando um nível de proatividade muito significativo. Mantendo, no entanto, essa<br />

lógica proativa, surge a necessidade de estar sempre à frente no mercado, pelo que a empresa tem, neste momento, em<br />

curso um processo de expansão pelo país através da abertura de filiais. Durante o ano de 2017, abriu um espaço na zona<br />

do Grande Porto. A sua estratégia prende-se com o reconhecimento do potencial deste mercado e com a dinamização<br />

e atualização face às constantes alterações. Sem nunca ser seguidora. Antes uma referência de pro-atividade e de capacidade<br />

de ser parceira dos seus pares. Quanto à sua missão, passa por ser uma referência de serviços integrados deste<br />

setor, pelo que todo o seu processo é composto pelas várias fases deste negócio, não se limitando a ser uma entidade<br />

meramente comercial.<br />

Na Readapt Portugal, podem ser encontrados componentes das linhas eletrónica (direções elétricas; bombas elétricas e<br />

eletrónicas; colunas elétricas) e hidráulica (direções monobloco; direções mecânicas; direções assistidas; bombas de direção),<br />

transmissões reconstruídas e novas, juntas homocinéticas e veios centrais. O que distingue a cultura da empresa?<br />

O respeito pelos clientes, a tentativa constante de melhoria, a integridade no relacionamento com as empresas do setor,<br />

o respeito na estrutura do negócio com fornecedores e a constante ação na melhoria da relação com colaboradores. n<br />

86 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Lisboa ( V. Pinheiro)<br />

219 666 590<br />

Porto ( Gondomar )<br />

220 443 096<br />

www.readaptportugal.com


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Servidiesel<br />

Administradores<br />

Diogo Bordalo<br />

Patrícia Bordalo<br />

Morada<br />

EN 9, km 17, Sítio da Galega,<br />

Ral, 2710 – 458 Sintra<br />

Telefones<br />

219 233 598<br />

219 230 329<br />

219 107 985<br />

Email<br />

geral@servidiesel.pt<br />

Site<br />

www.servidiesel.pt<br />

A<br />

A Servidiesel nasceu em 1984 na reparação de sistemas Diesel e turbos, que ainda hoje se mantém a sua<br />

principal atividade. Contudo, dentro de uma estratégia de diversificação, iniciada há quase 10 anos,<br />

a empresa dispõe, atualmente, de serviços de manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados,<br />

limpeza de filtros de partículas e comercialização de vários produtos relacionados com a atividade da<br />

reparação automóvel. No ano passado, a Servidiesel concluiu a profunda remodelação que operou na sua atividade. Foi<br />

um ano de grandes alterações. Aumentou as instalações, remodelou as secções de reparação Diesel e de turbos, criou a<br />

sala limpa para reparação de sistemas de alta pressão Diesel, criou uma área dedicada à limpeza de filtros de partículas<br />

e separou as atividades Bosch Diesel Center (B2B) e BCS (B2C).<br />

A Bordalos Car faz parte precisamente dessa estratégia de separação dos negócios Diesel e reparação automóvel. Com<br />

esta oficina, a Servidiesel pretende dar maior apoio aos clientes profissionais no que diz respeito ao Diesel, à área dos<br />

turbos e aos filtros de partículas, bem como expandir a comunicação com o cliente final numa perspetiva de oferta total<br />

de serviços auto. Como mais-valias, a empresa fundada por Amadeu Bordalo e Cila Bordalo segue, escrupulosamente,<br />

as diretrizes das marcas representadas no que diz respeito aos componentes Diesel, estando mesmo, neste momento, os<br />

bancos de ensaio ligados diretamente à Alemanha (no caso da Bosch) e a Inglaterra (no caso da Delphi), para controlo de<br />

qualidade online. Nos filtros de partículas, a Servidiesel procedeu a um investimento num equipamento sem igual para<br />

limpeza, garantindo a 100% os trabalhos realizados, assegurando uma oferta diferenciada no mercado. Adquiriu um<br />

equipamento com características únicas que permite fazer um trabalho de diagnóstico, limpeza e controlo de qualidade<br />

após limpeza, permitindo ter 100% de certeza do trabalho que está a ser executado. E afirma que isto é diferenciador no<br />

mercado, onde todos dizem que limpam com algum engenho e alguma imaginação.<br />

A Servidiesel está muito confiante no futuro. Com todas as alterações que a indústria automóvel lhe reserva, das poucas<br />

certezas que tem, uma delas é a continuidade de oficinas para assistir viaturas que permitam a mobilidade das pessoas.<br />

É nesse sentido que a empresa tem vindo a preparar-se ao longo dos últimos anos. n<br />

88 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Sparkes & Sparkes<br />

Administradores<br />

Peter Sparkes<br />

Ruth Sparkes<br />

Stephen Sparkes<br />

Morada<br />

Rua 25 de Abril, 120<br />

4825 – 010 Agrela<br />

Telefone<br />

229 685 416<br />

Email<br />

geral@sparkes.pt<br />

Site<br />

www.sparkes.pt<br />

E<br />

Especializada na reconstrução de caixas de velocidade manuais, a Sparkes & Sparkes está de boa saúde e<br />

recomenda-se. A empresa dispõe de caixas de velocidade manuais reconstruídas para a grande maioria<br />

das marcas de automóveis. Nos últimos anos, passou a comercializar, também, peças para caixas de velocidade,<br />

tais como rolamentos, vedantes, carretos e pinhões, entre outras. No fundo, comercializa todas<br />

as peças que utiliza no seu processo de reconstrução de caixas de velocidade. Mas não só. Tem ainda disponível grande<br />

stock de caixas de transferência para veículos 4x4, nomeadamente das marcas Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen,<br />

sendo que as caixas de transferência não são reconstruídas pela Sparkes & Sparkes. Antes tratam-se de artigos originais<br />

OEM. Certo, certo, é que a empresa está sempre a trabalhar para aumentar o seu stock, tanto em quantidade como em<br />

diversidade, dispondo, cada vez mais, de um leque maior de peças, que, muitas vezes, não estão disponíveis na origem<br />

(ou já não estão disponíveis na origem).<br />

E como classifica a empresa o atual panorama nacional do comércio de caixas de velocidade reconstruídas? As peças<br />

reconstruídas pertencem a uma categoria que é cada vez mais utilizada. Acontece com todo o tipo de peças e as caixas de<br />

velocidade não são exceção, defende a empresa. Algumas marcas já só comercializam caixas de velocidade reconstruídas,<br />

não disponibilizando para o aftermarket caixas de velocidade novas. Segundo a Sparkes & Sparkes, isso é bom, porque<br />

os clientes, cada vez mais, ficam com a certeza de ter um produto reconstruído com as características de qualidade de um<br />

produto de origem. Claro que, como em tudo, aparece quem veja neste negócio uma oportunidade para ganhar “dinheiro<br />

fácil”, vendendo caixas de velocidade pintadas que se fazem passar por reconstruídas. Mas a Sparkes & Sparkes afirma<br />

que isso é fácil de verificar. Como é que se pode vender uma caixa de velocidades como reconstruída se o seu preço de<br />

venda é inferior ao custo do core e dos rolamentos e vedantes? O que se vende muito hoje, são caixas de velocidade como<br />

sendo reconstruídas quando apenas se substituíram os componentes avariados. Mas isto não é (longe disso) uma caixa<br />

de velocidades reconstruída, alerta a Sparkes & Sparkes. n<br />

90 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

EXCELÊNCIA<br />

Tacofrota<br />

Administradores<br />

Sérgio Santos<br />

Carlos Santos<br />

Morada<br />

Av.ª Egas Moniz, Zona Industrial<br />

do Porto Alto, Armazém 14<br />

2135 – 232 Samora Correia<br />

Telefone<br />

263 650 050<br />

Email<br />

geral@tacofrota.pt<br />

Site<br />

www.tacofrota.pt<br />

C C<br />

Com mais de um quarto de século de existência, a Tacofrota encontra-se no caminho da excelência. E<br />

se dúvidas houvesse, basta referir que, nos últimos quatro anos, a empresa localizada no Porto Alto<br />

arrecadou por três vezes a distinção de <strong>PME</strong> Excelência. No fundo, trata-se de um carimbo que garante<br />

aos seus parceiros um crescimento de, pelo menos, 7,5%, o que é muito gratificante, defende a Tacofrota,<br />

que procura ser sempre especialista nos produtos que distribui. E, isso, faz com que não seja apenas mais “um player<br />

no meio de tantos”. Tacógrafos, taxímetros, baterias, frigoríficos auto e climatização auto (compressores, condensadores,<br />

ventiladores e turbinas, entre outros) são alguns dos produtos que se podem encontrar na Tacofrota, que prevê lançar,<br />

no último trimestre deste ano, novos artigos, que a seu tempo serão revelados.<br />

A maior parte dos clientes da empresa são oficinas de veículos pesados e ligeiros. Depois, também existe a parte dos<br />

revendedores (casas de peças). Preocupações em relação ao futuro? De momento, a Tacofrota afirma não as ter. No entanto,<br />

conforme assume, dentro de alguns anos (talvez 20 ou mais), caso o mercado dos veículos elétricos entre em força,<br />

a empresa acredita que o seu negócio sofra um decréscimo. Nessa altura, estará na hora de se reinventar, como algumas<br />

vezes aconteceu ao longo do seu percurso de vida.<br />

A história da Tacofrota é fértil em acontecimentos. Se não, vejamos. Em 1992, foi fundada, na Amadora, por um dos<br />

atuais sócios, Carlos Santos. As instalações, de 25 m 2 , eram exclusivas à reparação de tacógrafos. Dois anos depois, perante<br />

a crescente procura pelos seus serviços, a empresa muda de instalações, passando a operar em cerca de 100 m 2 ,<br />

contado já com um total de três colaboradores.<br />

Em 2002, a evolução ascendente “mudou” a Tacofrota para Belas (espaço com cerca de 300 m2), apostando na representação<br />

de novos produtos, o que lhe permitiu dar o grande salto. Em apenas um ano, a empresa triplicou a sua faturação.<br />

Em 2009, visando melhorar a assistência aos clientes, mudou novamente de instalações. Desta vez, para o Porto Alto,<br />

onde passou a dispor de umas infraestruturas com cerca de 450 m 2 . No ano de 2012, apostando cada vez mais em novas<br />

gamas de produtos, duplicou as suas instalações, que têm, agora, cerca de 1.000 m 2 . n<br />

92 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


EMPRESA<br />

<strong>PME</strong><br />

LÍDER<br />

Da esquerda para<br />

a direita: Joel Aves,<br />

Pedro Preces e<br />

Filipe Teixeira<br />

X-Action<br />

Administrador<br />

Filipe Teixeira<br />

Morada<br />

Rua do Vale do Paraíso,<br />

Ponte de Eiras<br />

3020 - 324 Coimbra<br />

Telefone<br />

239 432 494<br />

Email<br />

info@x-action.pt<br />

Site<br />

www.x-action.pt<br />

A<br />

Apesar de o mercado estar cada vez mais competitivo e exigente, a X-Action tem tentado acompanhar<br />

essa mudança. E tem conseguido. Tanto mais, que, em 2017, as vendas aumentaram conforme o previsto,<br />

tendo a abertura de um novo ponto de venda contribuído para esse resultado positivo. Reconhecendo<br />

que a loja da Lousã tem superado as suas expectativas, a “X”, devido ao facto de ter uma carteira de<br />

clientes significativa, sentiu necessidade de abrir esse novo espaço para estar mais próxima dos clientes, o que, diga-se<br />

em abono da verdade, veio facilitar bastante o seu crescimento.<br />

Apesar das dificuldades inerentes ao facto de estar a introduzir no mercado marcas desconhecidas, a empresa liderada<br />

por Filipe Teixeira tem conseguido que sejam os clientes a “pedir-lhes” precisamente essas marcas. E é caso para dizer<br />

que quem experimenta, gosta. O que criou na “X” enormes expectativas relativamente ao potencial de crescimento que<br />

tem entre mãos. Já este ano, a empresa lançou uma newsletter digital, que é mais um veículo de comunicação com o<br />

cliente. No fundo, a X-Action quer “voltar-se mais para fora”. Pretende dar a conhecer eventos, novidades, campanhas e<br />

promoções. No fundo, tudo o que lhe permita manter contacto com o cliente.<br />

Em <strong>2018</strong>, a “X” retomará o que esteve em standby no ano anterior e que considera ser extremamente importante: as<br />

formações. Pretende que os seus clientes a encarem como parceiros que se preocupam com o crescimento do seu negócio<br />

e não apenas como meros vendedores. Também nesse sentido, implementará a sua loja online associada ao TecDoc<br />

apenas para profissionais, esperando, com isso, prestar melhor serviço. E como otimismo faz parte do léxico da empresa<br />

conimbricense, a X-Action está confiante que, em <strong>2018</strong>, haja um ligeiro crescimento do volume de negócios. Toda a<br />

organização interna que tem vindo a implementar irá fazer-se sentir e, certamente, que irá fazer aumentar o seu volume<br />

de vendas. Também o esforço que fez com a introdução de novas marcas no mercado começa a dar os seus frutos e a<br />

repercutir-se nas vendas. Por tudo isto, a “X” continua a trilhar um caminho de sucesso, que encontra no estatuto de<br />

<strong>PME</strong> Líder 2017 o seu mais recente exemplo. n<br />

94 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


‘16<br />

Coimbra<br />

Rua do Vale Paraiso - Ponte de Eiras<br />

3020-324 Coimbra<br />

239 432 494<br />

Condeixa<br />

Rua das Dadas, 2A - Sebal<br />

3150-287 Condeixa-a-Nova<br />

239 942 453/4<br />

Lousã<br />

Rua de Coimbra 40 A e B<br />

3200-222 Lousã<br />

239 095 850


<strong>PME</strong> LÍDER Aftermarket 2017<br />

Percurso de sucesso<br />

As organizações que figuram ao longo das próximas páginas são o melhor exemplo do sucesso<br />

que norteia a atividade das <strong>PME</strong> nacionais. Os estatutos de Líder e Excelência, iniciativa lançada<br />

pelo IA<strong>PME</strong>I em parceria com o Turismo de Portugal, resultam da análise de uma série de critérios<br />

Empresa<br />

Concelho<br />

Empresa<br />

Concelho<br />

2KP - Lavagem de Veículos, Lda.<br />

Odivelas<br />

A Rectificadora de Guimarães - Rectificações de Motores, Lda.<br />

Guimarães<br />

A. Vieira, S.A. Guimarães<br />

Abílio Lourenço, Herdeiros, Lda.<br />

Oliveira de Azeméis<br />

Açorpeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Ponta Delgada<br />

Acraluv, Unipessoal, Lda.<br />

Seixal<br />

Adelino Pedro - Comércio de Peças Automóvel, Lda.<br />

Ponta Delgada<br />

Agostiauto - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Setúbal<br />

AleCarPeças - Acessórios de Automóveis, Lda.<br />

Lisboa<br />

Algarchapa - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />

Albufeira<br />

Alidata - Soluções Informáticas, Lda.<br />

Leiria<br />

Altaroda, S.A.<br />

Paredes<br />

Angopeças - Sociedade Comercial e Importadora de Peças, Lda.<br />

Odivelas<br />

António Miguel Martins, Lda.<br />

Oliveira do Bairro<br />

António Saraiva, Lda.<br />

Coimbra<br />

Arenes Car - Reparação e Comércio de Automóveis, Lda.<br />

Torres Vedras<br />

Arnaldo & Berenguer, Lda.<br />

Funchal<br />

Atwoo Carcosmetics, Lda.<br />

Batalha<br />

Auto Acessórios Jalema, Lda.<br />

Vila Real<br />

Auto Carapelhos, Lda.<br />

Mira<br />

Auto Coelhinhos - Comércio Automóvel, S.A.<br />

Batalha<br />

Auto Crescente - Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />

Ribeira Brava<br />

Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda.<br />

Leiria<br />

Auto Duque - Oficinas de Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Filivone, Lda.<br />

Paços de Ferreira<br />

Auto Fornecedora - Acessórios, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Jota - Peças, Lda.<br />

Seixal<br />

Auto Manaiacar, S.A.<br />

Sta. Maria da Feira<br />

Auto Peças Barlavento, Lda.<br />

Lagoa<br />

Auto Ramiro, Lda.<br />

Aguiar da Beira<br />

Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda.<br />

Mealhada<br />

Auto Reparadora da Muna, Lda.<br />

Viseu<br />

Auto Reparadora Central do Jamor, Lda.<br />

Oeiras<br />

Auto Silva Acessórios, S.A.<br />

Porto<br />

Auto Torre da Marinha - Comércio Peças para Veículos Automóveis, Lda. Seixal<br />

Autoaval - Acessórios de Automóveis do Mondego, Lda.<br />

Coimbra<br />

Auto Chico - Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Cascais<br />

Autocor - Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Ovar<br />

Autoengenhocas - Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Alenquer<br />

Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda.<br />

Sta. Maria da Feira<br />

Autojofer-Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />

Sintra<br />

Autoni - Pneus e Óleos, Lda.<br />

Santo Tirso<br />

Autopeças CAB - Acessórios e Lubrificantes, Lda.<br />

Seixal<br />

Auto-Sog - Comércio e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Estremoz<br />

Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A.<br />

Odivelas<br />

Autozitânia II - Veículos e Peças, S.A.<br />

Odivelas<br />

B.C.L. Car Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Beiracar - Comércio e Indústria, S.A.<br />

Viseu<br />

Blue Chem - Indústria e Comércio, S.A.<br />

V. N. de Famalicão<br />

Bolas - Máquinas e Ferramantas de Qualidade, S.A.<br />

Évora<br />

Bompiso - Comércio de Pneus, S.A.<br />

Valongo<br />

Brás & Filho, Lda.<br />

Porto<br />

C. Y. R. - Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda. Torres Vedras<br />

Calçada & Costa - Reparação de Automóveis, Lda.<br />

Ponte de Lima<br />

Caldeira & Caldeira, Lda.<br />

Figueira da Foz<br />

Canfer - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Mafra<br />

Carbus - Veículos e Equipamentos, Lda.<br />

Sertã<br />

Carlos Manuel Machado Silva, Lda.<br />

Caldas da Rainha<br />

Carsistema Portugal - Representações, S.A.<br />

Coimbra<br />

Cascauto - Auto Reparadora, Lda.<br />

Cascais<br />

Caseiro, Costa & Vieira, Lda.<br />

Leiria<br />

Central Diesel, Lda.<br />

Lisboa<br />

Centro Glass - Comercialização e Aplicação de Vidros em Viaturas, Lda.<br />

Leiria<br />

Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda.<br />

Penafiel<br />

Comercialpeças - Mário de Almeida & Martins, Lda.<br />

Matosinhos<br />

Cometil - Comércio de Equipamento Técnico Industrial, S.A.<br />

Loures<br />

Coprial - Com. de Peças e Rolamentos para Indústria e Auto., Lda. Torres Vedras<br />

Corauto - Pintura e Técnica Automóvel, Lda.<br />

Loures<br />

Corcet, Lda.<br />

Penafiel<br />

Correia & Pedro, Lda.<br />

Funchal<br />

Covipneus, Lda.<br />

Fundão<br />

Cunha & Filhos, Lda.<br />

Porto<br />

Cunha, Santos & Abelheira, Lda.<br />

Porto<br />

D. Costa - Peças e Equipamentos Rolantes, S.A. (Coperol) Loures<br />

D.M.S. Trucks, Lda.<br />

Leiria<br />

Dadicauto - Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />

Lagoa<br />

Daniel Antunes - Reparação deTravões e Embraiagens, Lda.<br />

Braga<br />

Daniel Mestre - Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. (Easy Pneus)<br />

Beja<br />

Darquepeças - Comércio de Peças e Acessórios Unipessoal, Lda. Viana do Castelo<br />

David Abreu, Unipessoal, Lda.<br />

Guimarães<br />

Diamantino Perpétua & Filhos, Lda.<br />

Leiria<br />

Dingipeças - Comércio de Peças Automóveis, Lda.<br />

Leiria<br />

Dispnal Pneus, S.A.<br />

Penafiel<br />

Ecopartes, Lda.<br />

Leiria<br />

Electro Turbo Diesel, Lda.<br />

Oliveira de Azeméis<br />

Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda.<br />

Ourém<br />

Electropeças Auto de Braga, Lda.<br />

Braga<br />

Elps, Lda.<br />

Funchal<br />

Equiwash - Com. Assistência e de Equip. e Produtos Auto, Lda.<br />

Guimarães<br />

Eurocomponentes - Componentes para Veículos Industriais, Lda. Condeixa-a-Nova<br />

Eurofiltros - Auto Acessórios, Lda.<br />

Valongo<br />

Europe Rubber Tree - Tires, Lda.<br />

Lisboa<br />

Fabriscape - Fábrica de Escapes para Automóveis, Lda.<br />

Torres Novas<br />

Filourém - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />

Ourém<br />

Fimag - Importação e Comércio de Acessórios, Lda.<br />

Braga<br />

Fluxoimpor, Lda.<br />

Porto<br />

Fozglass, Comércio de Vidro, Lda.<br />

Figueira da Foz<br />

Francecar - Peças Automóveis, Lda.<br />

Viseu<br />

Gaiafor - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

Garagem Condestável, Lda.<br />

Lisboa<br />

Garagem Estrela de Cantanhede - Sacarrão & Sacarrão, Lda.<br />

Cantanhede<br />

96 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Empresa<br />

Concelho<br />

Empresa<br />

Concelho<br />

Garser - Máquinas e Equipamento Auto, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

Gomsiparts - Equipamentos Industriais, Lda.<br />

Sta. Maria da Feira<br />

Gondofor - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />

Gondomar<br />

Granmotor - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />

Torres Vedras<br />

Gulosipeças - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

H. & J. Barradas, Lda. Estremoz<br />

H.B.C. II - Peças Auto, Lda.<br />

Batalha<br />

Hermotor Comércio Automóveis, S.A.<br />

Guimarães<br />

Hojer - Electromecânica, Sobressalentes Auto e Industriais, Lda. Ferreira do Zêzere<br />

Hydraplan - Manutenção e Comércio de Veículos, S.A.<br />

Vila Franca de Xira<br />

Imporquímica - Indústria Portuguesa de Produção Química, S.A.<br />

Moita<br />

Imporseal - Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda.<br />

Coimbra<br />

Indústrias Metálicas Veneporte, S.A.<br />

Águeda<br />

Interescape - Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda.<br />

Vila do Conde<br />

Intermaco - Com. e Rep. de Máquinas e Ferramentas, Lda.<br />

Albergaria-a-Velha<br />

Isuvol - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Cartaxo<br />

J. Alves - Oficinas Auto, Lda. Santo Tirso<br />

J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. Benavente<br />

J. Soares & Rodrigues, Lda. Braga<br />

João António Almeida Matos, Lda.<br />

Póvoa de Lanhoso<br />

Jorge Ferreira Rodrigues - Parts, Unipessoal, Lda.<br />

Leiria<br />

José Aniceto & Irmão, Lda. (S. José Pneus)<br />

Cantanhede<br />

José Lourenço - Pneus e Combustíveis, Lda.<br />

Proença-a-Nova<br />

José Lourenço & Filhos, Lda.<br />

Proença-a-Nova<br />

José Manuel Rodrigues Fortunato, Soc. Unip., Lda. (JF Auto Peças)<br />

Fundão<br />

L.A.P.S. - Comercialização de Acessórios Automóveis, S.A.<br />

Cascais<br />

Lança & Marques, Baterias e Acessórios, Lda.<br />

Odivelas<br />

Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A.<br />

Leiria<br />

Leirilis - Acessórios e Peças para Automóveis, S.A.<br />

Leiria<br />

Leiripesados - Comércio de Peças, Lda.<br />

Coimbra<br />

Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (L Tintas)<br />

Almada<br />

Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda.<br />

Viseu<br />

Lubrifátima Pneus, Lda.<br />

Ourém<br />

Lubrinordeste - Peças e Acessórios, Lda.<br />

Vila Real<br />

Lubritejo, Unipessoal, Lda.<br />

Vila Franca de Xira<br />

Lusofiltros - Filtros e Acessórios para Veículos, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

M.C.D. Garcia, Lda.<br />

Sintra<br />

M.F. Pinto - Importação e Exportação de Peças Automóveis, S.A.<br />

Sintra<br />

M. Ferreira da Silva Guimarães & CA, Lda. Vale de Cambra<br />

M.A.E. - Peças para automóveis, Lda.<br />

Ourém<br />

M.C.S.- Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Loures<br />

Macos - Extras e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Manuel Guedes Martins Unipessoal, Lda. (MGM)<br />

V. N. de Gaia<br />

Manuel Maria & Caetano, Lda.<br />

Lagoa<br />

Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores)<br />

V. N. de Gaia<br />

Mário Santos Silva - Manutenção e Rep. de Veículos Auto., Lda.<br />

Porto de Mós<br />

Meadela - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

Megape - Comércio e Indústria de Pneus, S.A.<br />

Loures<br />

Menapeças - Com. e Import. de Peças e Acess. p/ Auto e Camiões, S.A. Alenquer<br />

Mondegopeças - Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Coimbra<br />

Montenegro, Fernandes & Ca S.A.<br />

Porto<br />

Mota & Pimenta, Lda.<br />

V. N. de Famalicão<br />

Motorbus - Reparação e Peças Auto, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

Neocom - Distribuição Componentes Automóvel, Lda.<br />

Aveiro<br />

Neoparts - Equipamentos, S.A.<br />

Lisboa<br />

Nipocar - Importação e Comércio, Lda.<br />

Gondomar<br />

Oliveira Moreira & Azevedo, Lda.<br />

S. João da Madeira<br />

Orcopeças - Organização Com. de Peças e Acessórios para Auto., Lda. Santarém<br />

Peçafiltros - Comércio e Indústria de Peças e Filtros, Lda.<br />

Porto<br />

Peçaslimia - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Vila Verde<br />

Peçasram - Comércio de Peças e Acessórios, Lda.<br />

Funchal<br />

Peciloures - Comércio de Peças, Lda.<br />

Loures<br />

Phaarmpeças, Unipessoal Lda.<br />

Viseu<br />

Pinto Guedes de Oliveira, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

Placauto - Chapas de Matrícula e Acessórios para Automóveis, S.A.<br />

Sintra<br />

Pneus D. Pedro V - Comércio de Pneus, S.A.<br />

Trofa<br />

Pneus Josilex, Lda.<br />

Felgueiras<br />

Pneuser - Manutenção Automóvel, Lda.<br />

Penalva do Castelo<br />

Pneusmir, Lda.<br />

Mira<br />

Pneuvita - Comércio e Serviços de Automóveis, Lda.<br />

Sintra<br />

Popapneus - Acessórios Automóveis Unipessoal, Lda.<br />

Torres Vedras<br />

Póvoa Hidráulica - Soc. de Import. de Comp. p/ Carroçarias, Lda. Póvoa de Varzim<br />

Primopeças - Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Amares<br />

Projetiva - Representações e Serviços, Lda.<br />

Torres Novas<br />

Qucaan Business, Lda.<br />

Matosinhos<br />

Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />

Peso da Régua<br />

Raf Portugal, Lda.<br />

Leiria<br />

Readapt Portugal - Com. e Distrib. de Componentes Auto., Lda.<br />

Mafra<br />

Referência Virtual - Peças Auto, Lda.<br />

Vila Franca de Xira<br />

Remaçor - Sociedade de Representações, Lda.<br />

Vila do Porto<br />

Renacentro - Reparação de Veículos Automóveis, Lda.<br />

Aveiro<br />

Renalopes - Sociedade Comercial de Acessórios, Lda.<br />

Leiria<br />

Ricardo Ferreira - Auto Reparações de Automóveis Unipessoal, Lda.<br />

Alenquer<br />

Roberlo Portugal - Produtos Químicos, Unipessoal, Lda.<br />

Albergaria-a-Velha<br />

Rocha & Soares, Lda.<br />

Ponte de Lima<br />

Rodaflex - Pneus, Lda.<br />

Sta. Maria da Feira<br />

Rodapeças - Pneus e Peças, S.A.<br />

Pombal<br />

Rodrigues & Eça, Lda.<br />

Sta. Maria da Feira<br />

Rofel - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda.<br />

Águeda<br />

RPL Clima, Lda.<br />

Loulé<br />

Rubber Vulk, Lda.<br />

Oliveira de Frades<br />

Rugempeças, Lda.<br />

Sintra<br />

Sá Gomes, S.A. (Auto Esfera)<br />

Braga<br />

Samiparts - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />

Pombal<br />

Sandia Stand - Acessórios Auto, Lda.<br />

Portimão<br />

Saraiva & Irmão - Travões e Embraiagem, Lda.<br />

Aveiro<br />

Serenopeças - Comércio de Peças de Automóveis, Lda.<br />

Torres Vedras<br />

Servidiesel, Lda.<br />

Sintra<br />

Silva & Carvalhas, Lda.<br />

São Pedro do Sul<br />

Simopeças - Peças e Comp.para Viaturas de Limpeza Urbana, Lda.<br />

Odivelas<br />

Simporal - Sociedade Importadora de Peças para Automóveis, Lda.<br />

Lisboa<br />

Sintética, Lda.<br />

Ovar<br />

Sobrais - Fábrica de Radiadores e Componentes Térmicos, Lda.<br />

Cantanhede<br />

Sobralpneus - Sociedade Comercial de Pneus, Lda.<br />

Lisboa<br />

Sotinar Dois - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda.<br />

Aveiro<br />

Sotinar Porto - Tintas e Sistemas de Pinturas, Lda.<br />

Maia<br />

Soulima - Comércio de Peças, S.A.<br />

Odivelas<br />

Sousa & Branco, Lda.<br />

Loures<br />

Sparkes & Sparkes - Componentes Automóveis, Lda.<br />

Santo Tirso<br />

Station Carregado - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />

Alenquer<br />

Station Leiria - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />

Leiria<br />

Station Viana - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

Tacofrota - Comércio de Tacógrafos, Lda.<br />

Benavente<br />

Tecniamper - Comércio e Reparação de Veículos e Peças, Lda.<br />

Loures<br />

Teixeira & Chorado, S.A.<br />

Penafiel<br />

Torrespeças - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />

Torres Vedras<br />

Travocar - Automóveis e Lubrificantes, Lda.<br />

Águeda<br />

Turbomax - Comécio de Componentes Auto, Lda.<br />

Setúbal<br />

Turbotest, Lda.<br />

Fafe<br />

Unilubes, Lda.<br />

Évora<br />

V. M. F. - Petróleos, Lda. Leiria<br />

Vales & Vales - Acessórios Auto, Lda.<br />

Matosinhos<br />

Vauner Trading, S.A.<br />

Gondomar<br />

Vecodouro - Comércio e Representações de Veículos do Douro, Lda. Felgueiras<br />

Via Pesados - Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

Viamorim, Lda.<br />

Vila do Conde<br />

Vieira & Freitas, Lda.<br />

Braga<br />

Vilas, Nunes & Branco, Lda.<br />

Torres Novas<br />

Vitor Cardoso - Car Service, Lda.<br />

Maia<br />

Vulcal - Vulcanizações e Lubrificantes, S.A.<br />

Pombal<br />

Vulcanizadora Fragoso & Filhos, Lda.<br />

Cascais<br />

X-Action, Lda.<br />

Coimbra<br />

Zoom Pneus, Lda.<br />

Aveiro<br />

<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />

97


<strong>PME</strong> EXCELÊNCIA Aftermarket 2017<br />

Empresa<br />

Concelho<br />

Empresa<br />

Concelho<br />

A. Vieira, S.A. Guimarães<br />

Açorpeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Ponta Delgada<br />

Acraluv, Unipessoal, Lda.<br />

Seixal<br />

Adelino Pedro - Comércio de Peças Automóvel, Lda.<br />

Ponta Delgada<br />

AleCarPeças - Acessórios de Automóveis, Lda.<br />

Lisboa<br />

António Saraiva, Lda.<br />

Coimbra<br />

Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda.<br />

Leiria<br />

Auto Duque - Oficinas de Reparações de Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Fornecedora - Acessórios, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Jota - Peças, Lda.<br />

Seixal<br />

Auto Peças Barlavento, Lda.<br />

Lagoa<br />

Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Porto<br />

Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda.<br />

Mealhada<br />

Auto Torre da Marinha - Comércio Peças para Veículos Automóveis, Lda. Seixal<br />

Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A.<br />

Odivelas<br />

Blue Chem - Indústria e Comércio, S.A.<br />

V. N. de Famalicão<br />

Bompiso - Comércio de Pneus, S.A.<br />

Valongo<br />

Brás & Filho, Lda.<br />

Porto<br />

C. Y. R. - Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda. Torres Vedras<br />

Carlos Manuel Machado Silva, Lda.<br />

Caldas da Rainha<br />

Comercialpeças - Mário de Almeida & Martins, Lda.<br />

Matosinhos<br />

D.M.S. Trucks, Lda.<br />

Leiria<br />

Daniel Mestre - Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. (Easy Pneus)<br />

Beja<br />

Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda.<br />

Ourém<br />

Fimag - Importação e Comércio de Acessórios, Lda.<br />

Braga<br />

Francecar - Peças Automóveis, Lda.<br />

Viseu<br />

Gomsiparts - Equipamentos Industriais, Lda.<br />

Sta Maria da Feira<br />

Gulosipeças - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

H. & J. Barradas, Lda. Estremoz<br />

Imporseal - Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda.<br />

Coimbra<br />

Interescape - Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda.<br />

Vila do Conde<br />

Isuvol - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />

Cartaxo<br />

J. Alves - Oficinas Auto, Lda. Santo Tirso<br />

J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. Oeiras<br />

Jorge Ferreira Rodrigues - Parts Unipessoal, Lda.<br />

Leiria<br />

José Aniceto & Irmão, Lda. (S. José Pneus)<br />

Cantanhede<br />

Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A.<br />

Leiria<br />

Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (L Tintas)<br />

Almada<br />

Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda.<br />

Viseu<br />

Lubrinordeste - Peças e Acessórios, Lda.<br />

Vila Real<br />

M.C.D. Garcia, Lda.<br />

Sintra<br />

M.C.S.- Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Loures<br />

Manuel Guedes Martins Unipessoal, Lda. (MGM)<br />

V. N. de Gaia<br />

Manuel Maria & Caetano, Lda.<br />

Lagoa<br />

Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores)<br />

V. N. de Gaia<br />

Mondegopeças - Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />

Coimbra<br />

Motorbus - Reparação e Peças Auto, Lda.<br />

V. N. de Gaia<br />

Peciloures - Comércio de Peças, Lda.<br />

Loures<br />

Pneus Josilex, Lda.<br />

Felgueiras<br />

Pneusmir, Lda.<br />

Mira<br />

Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />

Peso da Régua<br />

Referência Virtual - Peças Auto, Lda.<br />

Vila Franca de Xira<br />

Rofel - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda.<br />

Águeda<br />

RPL Clima, Lda.<br />

Loulé<br />

Rubber Vulk, Lda.<br />

Oliveira de Frades<br />

Rugempeças, Lda.<br />

Sintra<br />

Sandia Stand - Acessórios Auto, Lda.<br />

Portimão<br />

Simporal - Sociedade Importadora de Peças para Automóveis, Lda.<br />

Lisboa<br />

Station Viana - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />

Viana do Castelo<br />

Tacofrota - Comércio de Tacógrafos, Lda.<br />

Benavente<br />

Turbomax - Comécio de Componentes Auto, Lda.<br />

Setúbal<br />

Turbotest, Lda.<br />

Fafe<br />

Vieira & Freitas, Lda.<br />

Braga<br />

Vilas, Nunes & Branco, Lda.<br />

Torres Novas<br />

Vulcal - Vulcanizações e Lubrificantes, S.A.<br />

Pombal<br />

98 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>


Única publicação do setor oficinal<br />

e aftermarket em Portugal<br />

com tiragem e circulação auditadas<br />

www.apct.pt<br />

A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) foi constituída em<br />

maio de 1986, com o objetivo de comprovar e certificar os números de tiragem e circulação<br />

dos títulos dos Editores Associados, bem como a sua penetração geográfica no mercado.


LUBRIFICANTES ESPECIAIS<br />

THE EXPERTS’<br />

CHOICE<br />

DESDE 1906<br />

EXPOMECÂNICA | EXPOMOTO | AUTOMOBILIA<br />

<strong>2018</strong><br />

LUBRIFICANTES ESPECIAIS E QUÍMICOS<br />

IMPORTADOR E DISTRIBUIDOR<br />

WWW.SPANJAARD-PORTUGAL.COM | WWW.KROON-OIL-PORTUGAL.COM<br />

"WHEN ONLY THE BEST IS GOOD ENOUGH"<br />

GLOBAL BRAND

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!