2018 - Revista PME
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ENTREVISTAS DANIEL BESSA ECONOMISTA | RICARDO OLIVEIRA FUNDADOR DO WORLD SHOPPER<br />
PROTEÇÃO DE DADOS<br />
◗ O QUE DIZ A LEI<br />
◗ COIMAS PESADAS<br />
◗ DIREITO À PRIVACIDADE<br />
RADIOGRAFIA DO SETOR<br />
◗ REVISÃO DOS CRITÉRIOS<br />
◗ CRÉDITOS BANCÁRIOS<br />
◗ CERIMÓNIA <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />
As<br />
Melhores<br />
Empresas<br />
do AFTERMARKET<br />
em PORTUGAL 2017<br />
MERCADO AUTOMÓVEL<br />
◗ FUTURO DO DIESEL<br />
◗ ESTATÍSTICAS ACAP<br />
◗ MOBILIDADE DAS FROTAS<br />
UMA EDIÇÃO
EDITORIAL<br />
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Melhores inspiram<br />
aftermarket<br />
OO futuro do aftermarket em Portugal depende muito do dinamismo<br />
das empresas do setor. São elas o futuro deste mercado. O seu sucesso<br />
será sempre o sucesso do aftermarket. É, por isso, que premiar as<br />
melhores das melhores não é apenas um merecido reconhecimento. É<br />
uma inspiração para todos os empresários, para todos os empreendedores<br />
e para toda a sociedade.<br />
A atribuição dos estatutos de <strong>PME</strong> Líder e Excelência, uma iniciativa lançada pelo IA-<br />
<strong>PME</strong>I em parceria com o Turismo de Portugal e os principais bancos, distingue as pequenas<br />
e médias empresas com indicadores superiores de solidez financeira e de desempenho<br />
económico e financeiro. Atribuídos às melhores empresas do tecido empresarial<br />
português, os galardões de Líder e Excelência são, só por si, um fator de diferenciação<br />
e uma garantia de solidez e idoneidade das empresas. Mas, mais do que isso, estes prémios<br />
são o reconhecimento, a montante, de boas práticas diárias de gestão, liderança,<br />
colaboração, inovação e recursos humanos, uma vez que o crescimento resulta de todo o<br />
trabalho e empenho que as organizações colocam no seu quotidiano.<br />
Esta distinção reconhece as empresas mais competitivas, as empresas que se posicionam<br />
acima da média, que não baixam os braços e que são capazes de encontrar novas respostas<br />
para os novos desafios que se colocam. As empresas que fazem da inovação a sua<br />
estratégia para vencer no mercado global. No fundo, as empresas que são uma fonte de<br />
inspiração para o setor e que nos fazem acreditar no seu potencial e, principalmente, nas<br />
pessoas que colaboram nestas organizações.<br />
Rigor, eficácia e sustentabilidade são as três palavras que melhor definem as empresas<br />
<strong>PME</strong> Líder e Excelência. O rigor, porque permite que continuem a ser uma referência.<br />
A eficácia, pela oferta e procura, de modo a conseguir oferecer e prestar serviços de<br />
qualidade e com competitividade. A sustentabilidade, pela incessante preocupação pelo<br />
equilíbrio económico-financeiro da empresa, sem esquecer a adaptação à mudança a que<br />
o mundo de negócios está sujeito, o que acaba por ser um desafio constante.<br />
Na edição de <strong>2018</strong> da <strong>Revista</strong> das <strong>PME</strong>, destacamos as empresas do setor que foram<br />
distinguidas com os estatutos de <strong>PME</strong> Líder e Excelência, as quais registaram, em 2017,<br />
uma subida face ao ano anterior, o que constitui um importante sinal de dinamismo e<br />
evolução do setor.<br />
De uma forma geral, concluímos que, em 2017, houve uma melhoria dos indicadores<br />
de saúde financeira das empresas e existiu um cuidado maior com a gestão, nomeadamente<br />
ao nível de stocks e clientes. Podemos dizer que os anos economicamente difíceis<br />
ajudaram as empresas a repensar as suas estratégias e a melhorar a qualidade dos seus<br />
negócios.<br />
Hoje, graças ao desempenho de todas as empresas que compõem o universo das <strong>PME</strong><br />
Líder e Excelência, o aftermarket está muito mais inspirado e seguro de si. n<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
03
ÍNDICE<br />
060 6<br />
Cerimónia<br />
Foram 1.947 as organizações distinguidas<br />
com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017<br />
08<br />
Ranking<br />
Na edição deste ano, foram 65 as empresas<br />
do aftermarket automóvel em destaque<br />
16<br />
Entrevista<br />
Daniel Bessa<br />
Economista considera existir uma melhoria<br />
na gestão do tecido empresarial luso<br />
18<br />
Ricardo Oliveira<br />
Fundador do World Shopper<br />
Estudioso do setor automóvel acredita que<br />
vivemos tempos de disrupção e que o futuro<br />
passará pela eletrificação dos veículos<br />
242<br />
Atualidade<br />
Comunidade Europeia<br />
Revisão dos critérios que definem as micro,<br />
pequenas e médias empresas está em curso<br />
26<br />
Créditos bancários<br />
A banca está a financiar menos as <strong>PME</strong>.<br />
Empréstimos caíram 25% face a 2010<br />
28<br />
Regulamento Europeu<br />
de Proteção de Dados<br />
Desde o passado dia 28 de maio que as<br />
empresas estão obrigadas a respeitá-lo<br />
32<br />
“Dados automóveis”<br />
Um dos temas fulcrais da agenda de prioridades<br />
da indústria que circula sobre rodas<br />
363 6<br />
ARVAL Futuro do Diesel<br />
A empresa líder mundial de renting (ou<br />
aluguer operacional) e gestão de frotas<br />
partilhou a sua visão sobre esta matéria<br />
42<br />
ACAP Mercado Automóvel<br />
em Portugal<br />
Passamos em revista os dados divulgados<br />
pela associação na conferência de janeiro<br />
46<br />
LeasePlan Rumo às Zero<br />
Emissões em 2030<br />
A empresa de renting está a trabalhar para<br />
tornar o futuro mais ecológico e sustentável<br />
48<br />
CEPSA Energy Outlook 2030<br />
Análise à evolução do mercado energético<br />
mundial apresentado em forma de estudo<br />
50<br />
BNP Paribas O Observador<br />
Cetelem <strong>2018</strong><br />
Fidelidade é o tema central deste valioso<br />
compêndio de informação sobre os hábitos<br />
565 6<br />
Empresas<br />
No universo das <strong>PME</strong> Líder e Excelência,<br />
as que se seguem estiveram em destaque<br />
56 AleCarPeças<br />
58 Algarchapa<br />
60 Alidata Software<br />
62 Altaroda<br />
64 Angopeças<br />
66 Autozitânia<br />
68 DMS Trucks<br />
70 Filourém<br />
72 Interescape<br />
74 Lança & Marques<br />
76 LD Auto<br />
78 Lovistin<br />
80 MGM<br />
82 Mota & Pimenta<br />
84 Motorbus<br />
86 Readapt Portugal<br />
88 Servidiesel<br />
90 Sparkes & Sparkes<br />
92 Tacofrota<br />
94 X-Action<br />
969 6<br />
Líder e Excelência<br />
Aftermarket 2017<br />
Listagens das empresas que desenvolvem a<br />
sua atividade no dinâmico setor automóvel<br />
04 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Uma marca, tudo da mesma fonte.<br />
Lubrificantes, aditivos, produtos de cuidado com o automóvel, soluções<br />
químicas e produtos de serviço para todo o tipo de veículos.<br />
Para alguns é apenas química. Para nós, é o sangue que nos<br />
corre nas veias - made in Germany.<br />
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CERIMÓNIA <strong>PME</strong> Excelência 2017<br />
Fonte de inspiração<br />
A Cerimónia <strong>PME</strong> Excelência 2017, realizada a 20 de fevereiro, no Pavilhão Multiusos de Gondomar,<br />
cuja apresentação esteve a cargo da atriz Fernanda Serrano, distinguiu 1.947 empresas (65 das<br />
quais pertencentes ao aftermarket automóvel) pelo mérito e contributo que dão ao desenvolvimento<br />
económico do país, sendo uma fonte de inspiração que motiva a fazer cada vez mais e melhor<br />
O<br />
O futuro de Portugal depende muito do<br />
dinamismo das suas empresas, que são o<br />
motor da economia. Pelo que o sucesso<br />
das organizações será sempre o sucesso de<br />
Portugal. Premiar as melhores (as melhores<br />
das melhores) não é apenas um merecido<br />
reconhecimento. É uma fonte de inspiração<br />
para todos os empresários, para todos<br />
os empreendedores e para toda a sociedade.<br />
A atribuição do estatuto de <strong>PME</strong> Excelência,<br />
iniciativa lançada pelo IA<strong>PME</strong>I em<br />
parceria com o Turismo de Portugal, os<br />
principais bancos e o sistema de Garantia<br />
Mútua, identifica as pequenas e médias<br />
empresas que apresentam os melhores<br />
níveis de desempenho e solidez. É uma<br />
distinção que reconhece as empresas mais<br />
competitivas. As que se posicionam acima<br />
da média. Que premeia as empresas que<br />
não baixam os braços e que são capazes de<br />
encontrar novas respostas para os novos<br />
desafios que se colocam. Que distingue as<br />
empresas que fazem da inovação e da internacionalização<br />
a sua estratégia para vencer<br />
no mundo global. Que enaltece as empresas<br />
que são uma fonte de inspiração para<br />
Portugal e que nos fazem acreditar no lugar<br />
que temos no mundo, nos nossos produtos<br />
e, principalmente, nas nossas pessoas.<br />
Exemplos de sucesso<br />
Foram 1.947 as empresas distinguidas com<br />
o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017 (65<br />
das quais do aftermarket automóvel). A<br />
maioria das <strong>PME</strong> Excelência desenvolve a<br />
sua atividade nos setores da indústria e do<br />
comércio, responsáveis, respetivamente,<br />
por cerca de 32% e 26% das empresas com<br />
atividades mais representadas no universo<br />
das <strong>PME</strong> Excelência. Segue-se o turismo,<br />
com 20%, e os serviços, com 12%. As <strong>PME</strong><br />
Excelência estão sediadas em todos os distritos<br />
do país. Porto e Lisboa, seguidos de<br />
Braga, Aveiro, Leiria e Faro são, no entanto,<br />
os que apresentam a maior concentração<br />
destas empresas. Em conjunto, as 1.947<br />
organizações distinguidas são responsáveis<br />
por assegurar mais de 156 mil postos de<br />
trabalho. As <strong>PME</strong> Excelência apresentaram<br />
um volume de negócios global de mais de<br />
7,7 mil milhões de euros em 2016, valor que<br />
cresceu 15% relativamente ao ano anterior.<br />
Estas empresas apresentaram crescimentos<br />
notáveis em 2016, produzindo resultados<br />
líquidos superiores em 30%, ativo líquido<br />
superior em 12% e volume de exportações<br />
superior em 21%.<br />
Com uma autonomia financeira média<br />
de 60%, as <strong>PME</strong> Excelência 2017 distinguem-se<br />
pela qualidade elevada dos seus<br />
desempenhos, com rendibilidades médias<br />
dos capitais, do ativo e das vendas muito<br />
superiores à média nacional. Exemplos de<br />
sucesso foram distinguidos pelo mérito dos<br />
resultados alcançados e pela importância do<br />
seu contributo para as exportações, a geração<br />
de valor, o emprego e o desenvolvimento<br />
06 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
das regiões. Hoje, Portugal conta com a ambição<br />
estratégica destas empresas, com a sua<br />
visão e audácia para a construção de uma<br />
economia mais forte e sustentada. Hoje,<br />
graças ao desempenho das <strong>PME</strong> Excelência,<br />
Portugal é um país muito mais inspirado. As<br />
melhores empresas inspiram Portugal.<br />
Houve um conjunto de empresas que sobressaiu<br />
no universo das 1.947 <strong>PME</strong> Excelência<br />
2017. Graças aos seus indicadores de<br />
solidez financeira e desempenho económico<br />
e financeiro, foram galardoadas durante<br />
a cerimónia nas seguintes categorias: “Exportação”;<br />
“Produtividade”; “Criação de Valor”;<br />
“Crescimento”; “Gazela”; “Emprego”;<br />
“Longevidade”; “Turismo”.<br />
Reconhecer o mérito<br />
No discurso que proferiu na cerimónia,<br />
Jorge Marques dos Santos, presidente do<br />
IA<strong>PME</strong>I, enalteceu que “homenagear os<br />
desempenhos das <strong>PME</strong> é, porventura, a tarefa<br />
mais grata que assiste a um dirigente,<br />
neste caso do IA<strong>PME</strong>I, Estamos convictos<br />
e notoriedade que as distingue das outras<br />
empresas”, afirmou. A concluir, Jorge Marques<br />
dos Santos deu conta que “esta distinção,<br />
que o IA<strong>PME</strong>I e o Turismo de Portugal,<br />
em conjunto com este naipe de parceiros,<br />
nos oferece, é um exercício de racionalidade<br />
económica. As <strong>PME</strong> constituem o motor da<br />
economia, fortalecem-se com esta distinção<br />
de excelência e arrastam outras empresas a<br />
montante e a jusante no processo. As <strong>PME</strong><br />
Líder e Excelência confirmam, ano após<br />
ano, a característica de alavanca de crescimento<br />
da economia. Contamos, portanto,<br />
com as empresas para continuarem a puxar<br />
pelo desempenho da nossa economia,<br />
em moldes que têm permitido a Portugal<br />
afirmar-se internacionalmente e melhorar,<br />
paralelamente, a vida dos nossos cidadãos e<br />
da nossa comunidade como um todo”.<br />
Confiança no futuro<br />
Por seu turno, Ana Teresa Lehmann, Secretária<br />
de Estado da Indústria, congratulou “o<br />
coração da economia portuguesa” presente<br />
na cerimónia. “Ao longo dos seus nove anos<br />
de história, o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência<br />
já distinguiu milhares de empresas. E há<br />
verdadeiros casos de resiliência. Satisfaz-<br />
-nos muito saber que seis destas empresas<br />
mantêm, desde o início, esta distinção<br />
e 270 já foram premiadas quatro vezes”,<br />
afirmou. Segundo Ana Teresa Lehmann,<br />
“o IA<strong>PME</strong>I é uma grande holding, que<br />
sustenta as entidades públicas portuguesas<br />
de apoio à economia. É uma entidade crucial<br />
na promoção da competitividade e um<br />
parceiro estratégico para a inovação e para<br />
o crescimento das nossas empresas. Muitas<br />
das empresas nomeadas têm desenvolvido<br />
esforços de modernização, de inovação e<br />
de capacitação, melhorando a produtividade,<br />
a competitividade e contando com<br />
apoios públicos que existem em diferentes<br />
vertentes”. E deixou uma certeza: “99,7%<br />
do nosso tecido empresarial é constituído<br />
por pequenas e médias empresas, que são<br />
a força que move a nossa economia. É com<br />
elas que vamos continuar a trabalhar para<br />
que a sinalização do sucesso, para além de<br />
justamente merecida, constitui um exemplo<br />
para muitas empresas melhorarem,<br />
também, o seu desempenho económico-<br />
-financeiro. O que corresponde, nas mais<br />
diversas circunstâncias, aos principais indicadores<br />
das empresas <strong>PME</strong> Excelência. Há<br />
vários níveis de desempenho e solidez”. O<br />
responsável deixou, também, uma palavra<br />
de apreço aos parceiros desta iniciativa. “É<br />
da mais elementar justiça reconhecer que<br />
iniciativas desta envergadura, não seriam<br />
possíveis sem bons e empenhados parceiros.<br />
O IA<strong>PME</strong>I tem tido a sorte de poder,<br />
em conjunto com o Turismo de Portugal,<br />
contar com 11 bancos aderentes, com as<br />
sociedades de Garantia Mútua e com um<br />
conjunto cada vez mais alargado de entidades<br />
que oferece às <strong>PME</strong> Excelência estatuto<br />
agarrar este novo ciclo de crescimento económico<br />
e todas as mudanças tecnológicas<br />
que estamos a viver. Estas oportunidades<br />
e desafios para as <strong>PME</strong> não se restringem<br />
a Portugal. São verdadeiramente globais e<br />
incluem desafios disruptivos da era digital.<br />
Sabemos que existem desafios a ultrapassar.<br />
Desde logo, a quarta revolução industrial,<br />
que está a mudar irreversivelmente, a<br />
forma como as fábricas operam. E as <strong>PME</strong><br />
terão de acompanhar a mudança para não<br />
perderem eficiência e competitividade”.<br />
O discurso de encerramento coube ao Ministro<br />
da Economia. Manuel Caldeira Cabral<br />
agradeceu às empresas distinguidas<br />
mas, também, a todas as que, não tendo<br />
sido Excelência, contribuíram durante o<br />
ano de 2017 para o maior crescimento da<br />
economia dos últimos 18 anos. n<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
07
RANKING <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />
Aposta na inovação<br />
é crucial<br />
Ano após ano, desde 2008, o IPAMEI distingue as pequenas e médias empresas com o estatuto de<br />
<strong>PME</strong> Excelência. Em 2017, foram mais de seis dezenas as organizações do aftermarket automóvel<br />
que conquistaram esta distinção de topo, o que lhes confere uma notoriedade acrescida<br />
08 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
A<br />
Atribuído às melhores empresas do tecido<br />
empresarial português, o galardão de Excelência<br />
é, por si só, um fator de diferenciação<br />
e uma garantia da solidez e idoneidade<br />
das empresas. Mas, mais do que isso, este<br />
prémio é o reconhecimento, a montante, de<br />
boas práticas diárias de gestão, liderança,<br />
colaboração, inovação e recursos humanos,<br />
porquanto o crescimento resulta de todo o<br />
trabalho, resiliência e empenho que as organizações<br />
colocam no seu quotidiano.<br />
Estas empresas são, assim, também o reflexo<br />
do potencial que todo o aftermarket<br />
tem para crescer, se o fizer da forma certa.<br />
No total, foram 65 as <strong>PME</strong> que, este ano,<br />
receberam a chancela de Excelência 2017,<br />
escolhidas entre os mais de 230 negócios<br />
Líder. Sediadas, sobretudo, nos distritos<br />
das regiões norte e centro do país, são, na<br />
maioria, empresas de pequena dimensão.<br />
Mesmo assim, asseguram cerca de 2.000<br />
postos de trabalho diretos e representam<br />
um volume de negócios de 284 milhões de<br />
euros. É precisamente essa a realidade que<br />
lhe apresentamos neste ranking dedicado<br />
às <strong>PME</strong> Excelência do aftermarket.<br />
Nas últimas finais desta edição especial,<br />
damos testemunho às histórias de algumas<br />
das empresas rumo ao sucesso. De todas,<br />
sobressai a evidência de que os negócios se<br />
fazem de pessoas para pessoas, pelo que,<br />
mais do que os números, são elas que estão<br />
em primeiro lugar. E é garantindo a<br />
sua participação ativa e colaboração, que se<br />
ganha capacidade de adaptação e inovação,<br />
indispensável para acompanhar um mercado<br />
cada vez mais dinâmico e competitivo,<br />
naquela que é uma valência imperiosa do<br />
crescimento.<br />
Com base nas experiências que lhe revelamos,<br />
a excelência reside nas pessoas e é<br />
nelas que as empresas de sucesso apostam.<br />
Por isso, se o setor quer crescer, uma vez que<br />
para fazê-lo depende, diretamente, das suas<br />
empresas, mais do que apresentar linhas de<br />
apoio e financiamento, o Estado tem, em<br />
primeiro lugar, de conferir às organizações<br />
capacidade para apostarem nas pessoas.<br />
Um bom cartão de visita<br />
As relações de confiança são fundamentais<br />
nos negócios. E o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência<br />
é um bom cartão de visita, que atesta a<br />
credibilidade das empresas. Para além do<br />
selo de qualidade que está associado aos<br />
estatutos, as organizações beneficiam, também,<br />
de acesso facilitado a financiamento,<br />
bem como a serviços diversificados protocolados<br />
com uma rede de parceiros do IA-<br />
<strong>PME</strong>I.<br />
Em 2017, a ambição das <strong>PME</strong> para se tornarem<br />
excelentes foi notória: o número de<br />
pequenas e médias empresas com este estatuto<br />
no aftermarket aumentou para 65. A<br />
que se deve tal subida? Fundamentalmente,<br />
ao mérito das empresas e à qualidade dos<br />
desempenhos demonstrados pelo segmento<br />
mais competitivo das <strong>PME</strong> nacionais (as<br />
<strong>PME</strong> Líder), que está na origem do universo<br />
das <strong>PME</strong> Excelência e que também<br />
cresceu relativamente ao ano anterior. São<br />
empresas de perfil superior que evidenciaram<br />
sinais de crescimento em praticamente<br />
todos os indicadores de desempenho, com<br />
valores muito acima das médias nacionais.<br />
Que têm sabido manter a sua capacidade<br />
competitiva em contextos macroeconómicos<br />
menos favoráveis e que constituem, nos<br />
seus setores e nas suas regiões, um motor<br />
da economia e do emprego. São empresas<br />
fortemente orientadas para o crescimento.<br />
Se nos focarmos nos resultados obtidos pelo<br />
segmento das <strong>PME</strong> Excelência, o que verificamos<br />
é que as organizações conseguiram<br />
aumentar, substancialmente, o seu ativo em<br />
relação ao ano anterior. Ao mesmo tempo<br />
que reforçaram os seus capitais próprios e<br />
evidenciaram melhorias significativas nos<br />
seus rácios de produtividade e de rendibilidade,<br />
fundamentais à sustentabilidade do<br />
crescimento. A sua resiliência foi notável.<br />
Estes são bons sinais para a evolução do<br />
aftermarket, uma vez que se tratam de resultados<br />
importantes para este segmento<br />
de empresas, sendo fundamental continuar<br />
a apostar na capacitação competitiva destas<br />
organizações e na diversificação de mercados.<br />
Manter o estatuto de Excelência<br />
Manter o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência, não<br />
é fácil. Para consegui-lo, as empresas têm<br />
de dispor de um bom modelo de negócio,<br />
associado a competências técnicas e de gestão,<br />
a um bom conhecimento do mercado<br />
e a um plano de financiamento adequado.<br />
As <strong>PME</strong> Excelência têm a seu favor, pela<br />
flexibilidade que lhes advém da sua dimensão,<br />
uma maior facilidade e rapidez na correção<br />
de rotas estratégicas e na implementação<br />
da mudança, que, em determinadas<br />
fases, podem ser mais-valias importantes<br />
para a obtenção de resultados num menor<br />
espaço de tempo. Saber manter-se competitiva<br />
num mercado alargado, afirmando<br />
a sua individualidade pela qualidade e diferenciação<br />
dos produtos ou serviços que<br />
oferece, com uma aposta na inovação, na<br />
subida ao longo da cadeia de valor, eventualmente<br />
em marcas próprias, procurando<br />
ganhar dimensão através da ligação a polos<br />
A BUSCA PELA EXCELÊNCIA DEVE SER ENTENDIDA COMO UMA<br />
PREOCUPAÇÃO CONSTANTE PELA MELHORIA DA ORGANIZAÇÃO<br />
competitivos e a parceiros estratégicos que<br />
lhe proporcionem o acesso a informação e a<br />
tecnologia e ajudem a consolidar a sua presença<br />
em mercados potenciais, são fatores<br />
essenciais para as <strong>PME</strong> manterem o estatuto<br />
de Excelência.<br />
Consultor é uma mais-valia<br />
O acompanhamento por um consultor com<br />
conhecimento profundo do setor, pode ser<br />
muito importante para ajudar as empresas<br />
a acompanhar as tendências e evolução<br />
do mercado, oferecendo um conjunto de<br />
valências em domínios complementares,<br />
que podem ir desde a assistência técnica,<br />
integrando diagnóstico de competências,<br />
capacitação e aconselhamento especializado,<br />
apoio ao empreendedorismo e às fases<br />
iniciais do arranque de novos negócios,<br />
com promoção de soluções de financiamento,<br />
para além de soluções específicas que<br />
ajudem as empresas a ganhar dimensão.<br />
Através do ensaio de novas metodologias<br />
de trabalho, dinamização de processos de<br />
transmissão, fusões e aquisições, bem como<br />
gestão de instrumentos na área da revitalização<br />
empresarial. n<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
09
RANKING <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA 2017<br />
N.º EMPRESA<br />
DISTRITO VOLUME<br />
NEGÓCIOS<br />
2016<br />
ATIVO<br />
LÍQUIDO<br />
2016<br />
AUTONOMIA<br />
FINANCEIRA<br />
RESULTADOS<br />
LÍQUIDOS<br />
2016<br />
CAPITAL<br />
PRÓPRIO<br />
2016<br />
RENTABILIDADE<br />
CAPITAL PRÓPRIO<br />
1 José Aniceto & Irmão, Lda. Cantanhede 31,281 18,130 82.1 2,826 14,885 19.0<br />
2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. Lisboa 27,724 25,687 40.5 1,952 10,405 18.8<br />
3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. Leiria 20,500 13,921 67.0 1,946 9,326 20.9<br />
4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. Pombal 12,695 14,227 61.3 1,436 8,726 16.5<br />
5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. Braga 12,554 11,231 66.7 1,021 7,495 13.6<br />
6 A. Vieira, S.A. Braga 11,022 8,270 61.2 769 5,060 15.2<br />
7 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. Valongo 8,414 8,720 47.7 562 4,156 13.5<br />
8 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. Porto 8,110 7,042 48.7 676 3,429 19.7<br />
9 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. Leiria 8,057 5,926 47.9 359 2,838 12.6<br />
10 Vieira & Freitas, Lda. Braga 8,034 6,282 87.1 790 5,471 14.4<br />
11 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. Faro 7,826 4,453 64.3 662 2,865 23.1<br />
12 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. Santarém 5,800 4,384 50.6 396 2,220 17.8<br />
13 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. Lisboa 5,565 3,046 42.5 289 1,296 22.3<br />
14 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. Braga 4,887 2,504 62.3 794 1,559 50.9<br />
15 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. Açores 4,582 2,664 48.6 372 1,296 28.7<br />
16 Auto Peças Barlavento, Lda. Faro 4,542 3,207 64.5 294 2,068 14.2<br />
17 Loja de Tintas – Comércio de Tintas, Lda. Setúbal 4,463 3,512 48.7 264 1,712 15.4<br />
18 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. Porto 4,422 4,138 79.5 558 3,288 17.0<br />
19 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. Porto 3,921 3,604 68.8 633 2,478 25.5<br />
20 Auto Torre da Marinha – Comércio de Peças para Veículos Auto., Lda. Setúbal 3,666 1,990 54.5 296 1,085 27.3<br />
21 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. Vila Real 3,650 2,024 38.8 165 786 21.0<br />
22 J. F. de Oliveira – Importação e Exportação, Lda. Lisboa 3,631 2,312 66.6 322 1,539 20.9<br />
23 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) Porto 3,548 3,828 88.3 605 3,379 17.9<br />
24 Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda. Vila Real 3,387 3,319 67.7 434 2,246 19.3<br />
25 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. Porto 3,211 1,885 51.3 315 967 32.6<br />
26 Gomsiparts – Equipamentos Industriais, Lda. Aveiro 3,109 2,125 48.3 160 1,027 15.6<br />
27 Turbomax – Comércio de Componentes Auto, Lda. Setúbal 2,919 2,352 62.5 229 1,469 15.6<br />
28 Francecar – Peças Automóveis, Lda. Viseu 2,672 1,616 87.3 224 1,411 15.9<br />
29 Mondegopeças – Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda. Coimbra 2,648 2,211 40.8 126 903 14.0<br />
30 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. Leiria 2,530 1,716 59.0 322 1,012 31.8<br />
31 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Ponta Delgada 2,390 1,642 88.7 293 1,457 20.1<br />
32 Gulosipeças – Peças e Acessórios Auto, Lda. Viana Castelo 2,319 1,363 47.5 140 648 21.6<br />
33 C.Y.R. – Comércio Ibérico de Rolamenos, Lda. Lisboa 2,283 1,976 43.2 142 853 16.6<br />
34 M.C.S. – Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Lisboa 2,263 1,593 56.2 187 896 20.9<br />
35 Pneus Josilex, Lda. Porto 2,256 1,983 44.5 156 883 17.7<br />
36 Brás & Filho, Lda. Porto 2,171 1,550 58.8 146 912 16.0<br />
37 D.M.S. Trucks, Lda. Leiria 2,154 2,784 86.2 430 2,400 17.9<br />
38 Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda. Santarém 2,133 1,522 71.2 205 1,084 18.9<br />
39 M.C.D. Garcia, Lda. Lisboa 1,960 1,016 72.0 142 732 19.4<br />
40 Rubber Vulk, Lda. Viseu 1,907 1,584 69.3 223 1,098 20.3<br />
41 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. Faro 1,879 1,419 48.3 230 685 33.6<br />
42 Rugempeças, Lda. Lisboa 1,858 1,099 83.2 181 914 19.8<br />
43 Simporal - Soc. Importadora de Peças para Automóveis, Lda. Lisboa 1,846 1,212 41.5 112 503 22.3<br />
44 H&J Barradas, Lda. Évora 1,807 1,568 63.5 130 996 13.1<br />
45 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. Porto 1,774 788 60.9 70 480 14.6<br />
46 Rofel – Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda. Aveiro 1,760 1,550 62.8 129 974 13.2<br />
47 Daniel Mestre – Comércio de Pneus, Unipessoal, Lda. Beja 1,737 2,079 57.9 305 1,204 25.3<br />
48 Interescape – Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda. Porto 1,642 1,587 48.8 138 774 17.8<br />
49 Turbotest, Lda. Braga 1,607 1,168 46.6 77 544 14.2<br />
50 Peciloures – Comércio de Peças, Lda. Lisboa 1,605 1,596 72.7 148 1,161 12.7<br />
51 Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda. Aveiro 1,603 1,374 61.7 145 848 17.1<br />
52 Vilas, Nunes & Branco, Lda. Santarém 1,585 1,354 65.7 128 890 14.4<br />
53 Lovistin – Comércio de Máquinas e Tintas, Lda. Viseu 1,512 1,863 59.3 156 1,104 14.1<br />
54 Comercialpeças – Mário de Almeida & Martins, Lda. Porto 1,337 1,592 41.2 98 656 14.9<br />
55 Acraluv, Unipessoal, Lda. Setúbal 1,334 1,014 49.5 162 502 32.3<br />
56 Imporseal – Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda. Coimbra 1,269 688 49.1 85 338 25.1<br />
57 Tacofrota – Comércio de Tacógrafos, Lda. Santarém 1,245 958 68.5 95 656 14.5<br />
58 Station Viana – Centro de Manutenção de Veículos Viana Castelo 1,240 565 44.2 61 250 24.4<br />
59 Pneumir, Lda. Coimbra 1,204 674 75.2 67 507 13.2<br />
60 Auto Jota - Peças, Lda. Setúbal 1,166 619 71.2 71 441 16.1<br />
61 Referência Virtual – Peças Auto, Lda. Lisboa 1,128 591 49.9 56 295 19.0<br />
62 Manuel Maria & Caetano, Lda. Faro 1,120 1,281 81.6 146 1,045 14.0<br />
63 Manuel Guedes Martins, Unipessoal, Lda. (MGM) Porto 1,075 683 66.3 92 453 20.3<br />
64 António Saraiva, Lda. Coimbra 1,033 613 64.8 88 397 22.2<br />
65 Jorge Ferreira Rodrigues - Parts Unipessoal, Lda. Leiria 1,030 486 39.9 76 194 39.2<br />
10 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
VALOR ACRESCENTADO<br />
BRUTO 2016<br />
CRESCIMENTO<br />
VOLUME NEGÓCIOS<br />
CRESCIMENTO<br />
LUCROS<br />
ENDIVIDAMENTO<br />
N.º TRABALHADORES<br />
2016<br />
PASSIVO SOLVABILDADE PRODUTIVIDADE RENTABILIDADE<br />
VOL. NEGÓCIOS<br />
RENTABILIDADE<br />
ATIVO<br />
ROTAÇÃO ATIVO<br />
4,686 7.0 4.7 17.9 38 3,245 4.6 823.2 9.0 15.6 1.7<br />
5,715 10.7 -11.6 59.5 76 15,282 0.7 364.8 7.0 7.6 1.1<br />
4,565 14.2 92.1 33.0 79 4,595 2.0 259.5 9.5 14.0 1.5<br />
2,905 12.7 53.1 38.7 32 5,501 1.6 396.7 11.3 10.1 0.9<br />
2,400 5.9 -18.8 33.3 50 3,736 2.0 251.1 8.1 9.1 1.1<br />
2,667 -0.1 -7.8 38.8 64 3,210 1.6 172.2 7.0 9.3 1.3<br />
1,338 27.4 -25.2 52.3 21 4,564 0.9 400.7 6.7 6.4 1.0<br />
1,496 13.3 0.4 51.3 20 3,613 0.9 405.5 8.3 9.6 1.2<br />
3,233 5.7 18.9 52.1 104 3,088 0.9 77.5 4.5 6.1 1.4<br />
1,922 16.6 16.3 12.9 29 811 6.7 277.0 9.8 12.6 1.3<br />
2,072 15.8 18.9 35.7 57 1,588 1.8 137.3 8.5 14.9 1.8<br />
1,547 20.9 94.1 49.4 44 2,164 1.0 131.8 6.8 9.0 1.3<br />
948 31.3 5.9 57.5 28 1,750 0.7 198.8 5.2 9.5 1.8<br />
1,424 37.7 84.2 37.7 13 945 1.6 375.9 16.2 31.7 2.0<br />
980 27.8 53.1 51.4 28 1,368 0.9 163.6 8.1 14.0 1.7<br />
1,240 8.1 180.0 35.5 33 1,139 1.8 137.6 6.5 9.2 1.4<br />
1,023 10.0 -2.2 51.3 26 1,800 1.0 171.7 5.9 7.5 1.3<br />
1,260 10.7 25.4 20.5 22 850 3.9 201.0 12.6 13.5 1.1<br />
1,244 -0.3 23.6 31.2 15 1,126 2.2 261.4 16.1 17.6 1.1<br />
839 14.7 28.7 45.5 21 906 1.2 174.6 8.1 14.9 1.8<br />
883 12.0 200.0 61.2 31 1,238 0.6 117.7 4.5 8.2 1.8<br />
1,038 10.8 288.0 33.4 23 773 2.0 157.9 8.9 13.9 1.6<br />
1,385 11.6 -0.7 11.7 26 449 7.5 136.5 17.1 15.8 0.9<br />
886 15.9 17.0 32.3 18 1,073 2.1 188.2 12.8 13.1 1.0<br />
1,500 7.7 76.0 48.7 54 918 1.1 59.5 9.8 16.7 1.7<br />
882 10.4 -28.9 51.7 18 1,098 0.9 172.7 5.1 7.5 1.5<br />
869 4.6 -25.6 37.5 22 883 1.7 132.7 7.8 9.7 1.2<br />
621 3.4 9.3 12.7 14 205 6.9 190.9 8.4 13.9 1.7<br />
645 22.1 72.6 59.2 23 1,308 0.7 115.1 4.8 5.7 1.2<br />
617 10.0 38.2 41.0 9 704 1.4 281.1 12.7 18.8 1.5<br />
604 12.7 29.6 11.3 17 185 7.9 140.6 12.3 17.8 1.5<br />
524 14.6 -19.5 52.5 17 715 0.9 136.4 6.0 10.3 1.7<br />
590 15.5 20.3 56.8 17 1,123 0.8 134.3 6.2 7.2 1.2<br />
560 16.5 37.5 43.8 16 697 1.3 141.4 8.3 11.7 1.4<br />
593 6.6 88.0 55.5 27 1,100 0.8 83.6 6.9 7.9 1.1<br />
690 3.2 175.5 41.2 35 638 1.4 62.0 6.7 9.4 1.4<br />
1,014 3.6 -12.1 13.8 15 384 6.3 143.6 20.0 15.4 0.8<br />
956 14.2 -14.9 28.8 31 438 2.5 68.8 9.6 13.5 1.4<br />
425 8.7 5.2 28.0 14 284 2.6 140.0 7.2 14.0 1.9<br />
606 5.9 53.8 30.7 13 486 2.3 146.7 11.7 14.1 1.2<br />
539 22.7 289.8 51.7 9 734 0.9 208.8 12.2 16.2 1.3<br />
421 5.6 -3.7 16.8 16 185 4.9 116.1 9.7 16.5 1.7<br />
593 11,6 -27.3 58.5 17 709 0.7 108.6 6.1 9.2 1.5<br />
430 7.5 35.4 36.5 10 572 1.7 180.7 7.2 8.3 1.2<br />
622 16.8 677.8 39.1 28 308 1.6 63.4 3.9 8.9 2.3<br />
685 9.1 33.0 37.2 29 576 1.7 60.7 7.3 8.3 1.1<br />
578 40.4 110.3 42.1 9 875 1.4 193.0 17.6 14.7 0.8<br />
621 5.3 91.7 51.2 18 813 1.0 91.2 8.4 8.7 1.0<br />
538 4.9 -14.4 53.4 26 624 0.9 61.8 4.8 6.6 1.4<br />
346 16.6 24.4 27.3 11 435 2.7 145.9 9.2 9.3 1.0<br />
501 12.6 -31.3 38.3 15 526 1.6 106.9 9.0 10.6 1.2<br />
451 14.5 13.3 34.3 14 464 1.9 113.2 8.1 9.5 1.2<br />
493 1.0 -8.2 40.7 11 759 1.5 137.5 10.3 8.4 0.8<br />
349 1.0 -28.5 58.8 9 936 0.7 148.6 7.3 6.2 0.8<br />
499 28.9 38.5 50.5 11 512 1.0 121.3 12.1 16.0 1.3<br />
445 -1.6 21.4 50.9 12 350 1.0 105.8 6.7 12.4 1.8<br />
318 7.5 17.3 31.5 8 302 2.2 155.6 7.6 9.9 1.3<br />
377 8.2 52.5 55.8 14 315 0.8 88.6 4.9 10.8 2.2<br />
215 7.3 45.7 24.8 8 167 3.0 150.5 5.6 9.9 1.8<br />
287 9.0 73.2 28.8 8 178 2.5 145.8 6.1 11.5 1.9<br />
264 9.0 -18.8 50.1 8 296 1.0 141.0 5.0 9.5 1.9<br />
468 5.8 17.7 18.4 13 236 4.4 86.2 13.0 11.4 0.9<br />
414 16.3 37.3 33.7 17 230 2.0 63.2 8.6 13.5 1.6<br />
452 16.1 214.3 35.2 14 216 1.8 73.8 8.5 14.4 1.7<br />
248 11.2 58.3 60.1 8 292 0.7 128.8 7.4 15.6 2.1<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
11
TOP 10 <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />
seus níveis de flexibilidade e capacidade de<br />
competir num contexto de profunda mudança<br />
que o setor está a viver. A evolução<br />
das empresas é sentida nas diferentes áreas<br />
de atividade, com subida na cadeia de valor.<br />
Os desafios da competitividade empresarial<br />
são transversais, sendo que diferentes setores<br />
têm necessidade de tipos de soluções<br />
distintos.<br />
AS MELHORES POR CRITÉRIOS<br />
Ambição estratégica com<br />
visão e audácia<br />
A inovação e a competitividade exigem esforço contínuo por parte<br />
das empresas. Nunca acaba, embora se altere pelo contexto e<br />
pela evolução natural das coisas. Na avaliação realizada pela IF4,<br />
ficamos a conhecer quais as melhores <strong>PME</strong> Excelência por critérios<br />
O<br />
A<br />
Os rácios e indicadores que fazem o retrato<br />
económico e financeiro das <strong>PME</strong> Excelência,<br />
bem como a avaliação da sua performance,<br />
servem de base à escolha das melhores<br />
empresas por critérios. Para fazer a<br />
avaliação do TOP 10 Excelência, a empresa<br />
de estudos de mercado IF4 utilizou um conjunto<br />
de indicadores e rácios económico-<br />
-financeiros.<br />
eleição das melhores <strong>PME</strong> Excelência<br />
por critérios é uma iniciativa que pretende<br />
distinguir as empresas do aftermarket do<br />
setor automóvel que mais de destacaram no<br />
último ano. Os critérios que estão na base da<br />
escolha das melhores empresas <strong>PME</strong> Excelência,<br />
são os que publicamos nos quadros<br />
que se seguem.<br />
A opção por este grupo de critérios radica<br />
no facto de, em conjunto, permitir avaliar<br />
a contribuição das empresas para a economia,<br />
verificar o seu dinamismo, medir a sua<br />
rentabilidade e compreender o equilíbrio<br />
financeiro, que são condições necessárias<br />
para garantir o futuro e a sustentabilidade<br />
do negócio.<br />
Analisando os rácios dos vários critérios que<br />
foram avaliados, constatamos que a maioria<br />
das empresas têm vindo a melhorar os<br />
Critérios avaliados<br />
os rácios escolhidos nesta avaliação permitem<br />
fazer um retrato das principais empresas.<br />
Esta apresentação dos termos técnicos<br />
utilizados permite que o leitor fique a conhecer<br />
o que significam, como se calculam<br />
e se interpretam os indicadores e rácios utilizados,<br />
que tanto são de natureza quantitativa<br />
como de índole qualitativa. É este conjunto<br />
de dados e indicadores que permite<br />
traçar um retrato da realidade nacional das<br />
<strong>PME</strong> Excelência.<br />
Ativo Líquido<br />
Valor dos recursos à disposição da empresa.<br />
Corresponde ao valor dos ativos correntes<br />
e não correntes líquidos de depreciações,<br />
amortizações e ajustamentos.<br />
Autonomia Financeira<br />
Indicador do equilíbrio financeiro da empresa,<br />
já que mede o grau de financiamento<br />
do ativo pelos capitais próprios. Calculada<br />
pelo quociente entre os capitais próprios e<br />
o ativo total líquido. Indica o peso dos capitais<br />
próprios no financiamento da empresa<br />
e complementa o rácio de endividamento.<br />
Capital Próprio<br />
Valor calculado pela soma do capital das<br />
ações próprias, das prestações suplementares<br />
e/ou acessórias, dos prémios de emissão<br />
de ações/quotas, dos ajustamentos de partes<br />
de capital, das reservas, dos resultados transitados<br />
e do resultado líquido do exercício.<br />
Crescimento do Volume de<br />
Negócios<br />
O critério essencial para avaliar o dinamismo<br />
e a eficácia da empresa, em tempo de<br />
crise. Calculado com o aumento das vendas<br />
e prestações de serviços entre o exercício<br />
corrente e o anterior, em percentagem.<br />
Valores positivos indicam crescimento das<br />
vendas, dinamismo empresarial e conquista<br />
de novos clientes ou quotas de mercado.<br />
Endividamento<br />
Relação entre passivo e ativo líquidos em<br />
percentagem. Mede a participação de capitais<br />
alheios no financiamento. Quando<br />
superior a 100, considera-se situação de falência<br />
técnica. É complementar ao rácio de<br />
autonomia financeira.<br />
12 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Lucros<br />
Corresponde ao lucro (ou prejuízo) apresentado<br />
no balanço da empresa. Considera-<br />
-se o valor líquido de impostos.<br />
Número de Trabalhadores<br />
Um indicador que dá sinais para a expansão<br />
futura da empresa. Em tempo de crise,<br />
a manutenção do emprego já pode ser, por<br />
si só, considerado um resultado ambicioso<br />
face à onda de encerramentos e dispensas<br />
de pessoal que assombra o mercado. O<br />
dado indicado refere-se ao número de funcionários<br />
ao serviço da empresa em 31 de<br />
dezembro de 2016 e serve para o cálculo da<br />
produtividade do trabalho.<br />
Passivo<br />
Valor dos passivos correntes e não correntes<br />
da empresa. Pode ser obtido subtraindo o<br />
capital próprio do ativo líquido.<br />
Produtividade Real<br />
Valor da contribuição de cada trabalhador<br />
para o volume de negócios da empresa.<br />
Mede a eficiência da empresa na utilização<br />
dos seus recursos humanos, representando<br />
os valores mais elevados maior produtividade.<br />
Comparações entre a produtividade<br />
de empresas de diferentes setores devem ser<br />
feitas com cuidado, tal como comparações<br />
de produtividade entre setores de atividade<br />
diferentes. Por exemplo, uma indústria de<br />
capital intensivo terá, em condições normais,<br />
uma produtividade do trabalho superior<br />
a uma de mão de obra intensiva.<br />
Rentabilidade dos Capitais<br />
Próprios<br />
Mede a taxa de retorno dos capitais investidos<br />
pelos acionistas ou sócios na empresa,<br />
obtida pela divisão dos resultados líquidos<br />
pelo capital próprio. Comparando esta taxa<br />
com as remunerações oferecidas no mercado<br />
de capitais ou com o custo do financiamento,<br />
os detentores das ações podem concluir<br />
se o seu capital está a ser bem aplicado.<br />
Rentabilidade do Ativo Líquido<br />
Resultado líquido do exercício a dividir pelo<br />
ativo líquido, expresso em percentagem.<br />
Representa a taxa de retorno dos ativos líquidos<br />
totais da empresa.<br />
Rentabilidade das Vendas<br />
Resultado operacional (antes de gastos de<br />
financiamento e impostos) do exercício a<br />
dividir pelas vendas e prestações de serviço,<br />
em percentagem. Mede o lucro operacional<br />
ou o prejuízo da empresa por cada euro<br />
vendido.<br />
Rotação do Ativo<br />
Vendas a dividir pelo ativo líquido. Mede o<br />
grau de eficiência na utilização dos recursos.<br />
Solvabilidade<br />
Relação entre capital próprio e passivo.<br />
Mede a capacidade da empresa para satisfazer<br />
os compromissos de longo prazo.<br />
Quanto maior for o valor do rácio, melhor a<br />
empresa responde aos seus compromissos,<br />
mantendo autonomia financeira.<br />
Valor Acrescentado Bruto (VAB)<br />
Critério dimensional que tipifica o contributo<br />
da empresa para a economia nacional.<br />
Calculado mediante a soma das vendas e<br />
das prestações de serviços, trabalhos para<br />
a própria empresa, variação de produção,<br />
subsídios à exploração e receitas suplementares,<br />
menos consumos intermédios e os<br />
fornecimentos e serviços externos. n<br />
n. 0 empresa ativo líquido<br />
1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 25,687<br />
2 José Aniceto & Irmão, Lda. 18,130<br />
3 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 14,227<br />
4 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 13,921<br />
5 Fimag – Impo rtação e Comércio de Acessórios, Lda. 11,231<br />
6 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 8,720<br />
7 A. Vieira, S.A. 8,270<br />
8 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 7,042<br />
9 Vieira & Freitas, Lda. 6,282<br />
10 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 5,926<br />
n. 0 empresa autonomia financeira<br />
1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 88.7<br />
2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 88.3<br />
3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 87.3<br />
4 Vieira & Freitas, Lda. 87.1<br />
5 D.M.S. Trucks, Lda. 86.2<br />
6 Rugempeças, Lda. 83.2<br />
7 José Aniceto & Irmão, Lda. 82.1<br />
8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 81.6<br />
9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 79.5<br />
10 Pneumir, Lda. 75.2<br />
n. 0 empresa resultados líquidos / lucros<br />
1 José Aniceto & Irmão, Lda. 2,826<br />
2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 1,952<br />
3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 1,946<br />
4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 1,436<br />
5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 1,021<br />
6 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 794<br />
7 Vieira & Freitas, Lda. 790<br />
8 A. Vieira, S.A. 769<br />
9 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 676<br />
10 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 662<br />
n. 0 empresa capital próprio<br />
1 José Aniceto & Irmão, Lda. 14,885<br />
2 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 10,405<br />
3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 9,326<br />
4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 8,726<br />
5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 7,495<br />
6 Vieira & Freitas, Lda. 5,471<br />
7 A. Vieira, S.A. 5,060<br />
8 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 4,156<br />
9 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 3,429<br />
10 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 3,379<br />
n. 0 empresa rentabilidade capital próprio<br />
1 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 50,9<br />
2 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts, Unipessoal, Lda. 39,2<br />
3 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 33,6<br />
4 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 32,6<br />
5 Acraluv, Unipessoal, Lda. 32,3<br />
6 Carlos Manuel Machado Silva Lda. 31,8<br />
7 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. 28,7<br />
8 Auto Torre da Marinha, Lda. 27,3<br />
9 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 25,5<br />
10 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 25,3<br />
n. 0 empresa valor acrescentado bruto<br />
1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 5,715<br />
2 José Aniceto & Irmão, Lda. 4,686<br />
3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 4,565<br />
4 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 3,233<br />
5 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 2,905<br />
6 A. Vieira, S.A. 2,667<br />
7 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 2,400<br />
8 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 2,072<br />
9 Vieira & Freitas, Lda. 1,922<br />
10 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 1,547<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
13
TOP 10 <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />
n. 0 empresa crescimento volume negócios<br />
1 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 40.4<br />
2 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 37.7<br />
3 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. 31.3<br />
4 Acraluv, Unipessoal, Lda. 28.9<br />
5 Adelino Pedro – Comércio de Peças Automóvel, Lda. 27.8<br />
6 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 27.4<br />
7 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 22.7<br />
8 Mondegopeças – Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda. 22.1<br />
9 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 20.9<br />
10 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 16.8<br />
n. 0 empresa crescimento resultados líquidos / lucros<br />
1 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 677.8<br />
2 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 289.8<br />
3 J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. 288.0<br />
4 António Saraiva, Lda. 214.3<br />
5 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. 200.0<br />
6 Auto Peças Barlavento, Lda. 180.0<br />
7 Brás & Filho, Lda. 175.5<br />
8 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 110.3<br />
9 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 94.1<br />
10 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 92.1<br />
n. 0 empresa endividamento<br />
1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 11.3<br />
2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 11.7<br />
3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 12.7<br />
4 Vieira & Freitas, Lda. 12.9<br />
5 D.M.S. Trucks, Lda. 13.8<br />
6 Rugempeças, Lda. 16.8<br />
7 José Aniceto & Irmão, Lda. 17.9<br />
8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 18.4<br />
9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 20.5<br />
10 Pneumir, Lda. 24.8<br />
n. 0 empresa n. 0 trabalhadores<br />
1 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 104<br />
2 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 79<br />
3 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 76<br />
4 A. Vieira, S.A. 64<br />
5 Sandia Stand – Acessórios Auto, Lda. 57<br />
6 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 54<br />
7 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 50<br />
8 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 44<br />
9 José Aniceto & Irmão, Lda. 38<br />
10 Brás & Filho, Lda. 35<br />
n. 0 empresa passivo<br />
1 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 15,282<br />
2 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 5,501<br />
3 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 4,595<br />
4 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 4,564<br />
5 Fimag – Importação e Comércio de Acessórios, Lda. 3,736<br />
6 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 3,613<br />
7 José Aniceto & Irmão, Lda. 3,245<br />
8 A. Vieira, S.A. 3,210<br />
9 Leiridiesel – Comércio e Reparacão de Veículos Automóveis, S.A. 3,088<br />
10 Isuvol – Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda. 2,164<br />
n. 0 empresa solvabilidade<br />
1 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 7.9<br />
2 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 7.5<br />
3 Francecar – Peças Automóveis, Lda. 6.9<br />
4 Vieira & Freitas, Lda. 6.7<br />
5 D.M.S. Trucks, Lda. 6.3<br />
6 Rugempeças, Lda. 4.9<br />
7 José Aniceto & Irmão, Lda. 4.6<br />
8 Manuel Maria & Caetano, Lda. 4.4<br />
9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 3.9<br />
10 Pneumir, Lda. 3.0<br />
n. 0 empresa produtividade<br />
1 José Aniceto & Irmão, Lda. 823.2<br />
2 Motorbus – Reparações e Peças Auto, Lda. 405.5<br />
3 Bompiso – Comércio de Pneus, S.A. 400.7<br />
4 Vulcal – Vulcanizações e Lubrificantes, S.A. 396.7<br />
5 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 375.9<br />
6 Autozitânia – Acessórios e Sobressalentes, S.A. 364.8<br />
7 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 281.1<br />
8 Vieira & Freitas, Lda. 277.0<br />
9 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 261.4<br />
10 Auto Delta – Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda. 259.5<br />
n. 0 empresa rentabilidade volume negócios<br />
1 D.M.S. Trucks, Lda. 20.0<br />
2 Daniel Mestre – Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. 17.6<br />
3 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 17.1<br />
4 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 16.2<br />
5 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 16.1<br />
6 Manuel Maria & Caetano, Lda. 13.0<br />
7 Quimirégua – Detergentes Químicos da Régua, Lda. 12.8<br />
8 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 12.7<br />
9 Auto Recto – Acessórios para Automóveis, Lda. 12.6<br />
10 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 12.3<br />
n. 0 empresa rentabilidade ativo<br />
1 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 31.7<br />
2 Carlos Manuel Machado Silva, Lda. 18.8<br />
3 Açorpeças – Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. 17.8<br />
4 Auto Fornecedora – Acessórios, Lda. 17.6<br />
5 J. Alves – Oficinas Auto, Lda. 16.7<br />
6 Rugempeças, Lda. 16.5<br />
7 RPL Clima – Ar Condicionado para Automóveis, Lda. 16.2<br />
8 Acraluv, Unipessoal, Lda. 16.0<br />
9 Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores) 15.8<br />
10 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts Unipessoal, Lda. 15.6<br />
n. 0 empresa rotação ativo<br />
1 Auto Duque – Oficinas de Reparações Automóveis, Lda. 2.3<br />
2 Station Viana – Centro de Manutenção de Veículos 2.2<br />
3 Jorge Ferreira Rodrigues – Parts Unipessoal, Lda. 2.1<br />
4 Blue Chem – Indústria e Comércio, S.A. 2.0<br />
5 M.C.D. Garcia, Lda. 1.9<br />
6 Referência Virtual – Peças Auto, Lda. 1.9<br />
7 Auto Jota - Peças, Lda. 1.9<br />
8 Imporseal – Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda. 1.8<br />
9 AleCarPeças – Acessórios de Automóveis, Lda. 1.8<br />
10 Lubrinordeste – Peças e Acessórios, Lda. 1.8<br />
14 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
ENTREVISTA Daniel Bessa, Economista<br />
Quem está mal<br />
tem de inovar<br />
com urgência<br />
Espera-se, das empresas, que cresçam, que empreguem, que criem valor e<br />
que paguem salários e impostos, sem os quais não haverá desenvolvimento<br />
possível. Esta é, de resto, a convicção de Daniel Bessa, que considera haver<br />
uma melhoria na qualidade de gestão das empresas portuguesas<br />
N<br />
Natural do Porto, onde nasceu, a 6 de<br />
maio de 1948, Daniel Bessa é licenciado<br />
em Economia pela Faculdade de Economia<br />
da Universidade do Porto e doutorado<br />
em Economia pelo Instituto Superior<br />
de Economia da Universidade Técnica de<br />
Lisboa. Com um extenso percurso na vertente<br />
académica, foi docente na Faculdade<br />
de Economia da Universidade do Porto,<br />
no Instituto Superior de Estudos Empresariais<br />
da Universidade do Porto (ISEE) e<br />
na Escola de Gestão do Porto, onde exerceu<br />
funções como presidente da direção.<br />
Além disso, foi presidente do Conselho de<br />
Representantes da Faculdade de Direito<br />
da Universidade do Porto.<br />
De outubro de 1995 a março de 1996, foi<br />
ministro da Economia, Indústria, Comércio<br />
e Turismo do XIII Governo Constitucional,<br />
liderado por António Guterres.<br />
Entre 2009 e o início de 2016, ocupou o<br />
cargo de diretor-geral da COTEC Portugal<br />
- Associação Empresarial para a Inovação.<br />
É administrador e consultor em várias<br />
empresas em regime de profissional liberal.<br />
Tendo a macroeconomia como área<br />
de especialização, o autor de “O Processo<br />
Inflacionário Português 1945-1980” tem<br />
artigos publicados em várias revistas, bem<br />
como intervenção regular em conferências,<br />
seminários e na comunicação social<br />
portuguesa.<br />
Em entrevista à edição de <strong>2018</strong> da <strong>Revista</strong><br />
das <strong>PME</strong>, Daniel Bessa expressa a sua<br />
opinião relativamente à situação atual das<br />
<strong>PME</strong> portuguesas e à economia em geral.<br />
Há cada vez mais empresas com o estatuto<br />
<strong>PME</strong> Excelência. É um sinal da melhoria da<br />
sua solidez financeira ou houve alguma alteração<br />
de critérios para se conseguir esta<br />
distinção?<br />
O estatuto de <strong>PME</strong> Excelência é atribuído<br />
pelo IA<strong>PME</strong>I e pelo Turismo de Portugal.<br />
As <strong>PME</strong> Excelência são selecionadas num<br />
universo mais amplo, o das <strong>PME</strong> Líder,<br />
também identificadas pelos dois Institutos<br />
Públicos.<br />
Os critérios de seleção respeitam à qualidade<br />
do balanço (nomeadamente em<br />
matéria de robustez financeira), à rentabilidade,<br />
a níveis de rating e, também, a<br />
crescimento. O trabalho é executado pelo<br />
sistema financeiro (Bancos e Sociedades<br />
de Garantia Mútua). Como se compreende,<br />
os critérios de seleção de uma <strong>PME</strong><br />
Excelência são mais exigentes do que os de<br />
uma <strong>PME</strong> Líder.<br />
A última edição deste processo de seleção<br />
ocorreu em 2017, com base nas contas das<br />
empresas relativas aos exercícios de 2016<br />
e de 2015. Os resultados foram tornados<br />
públicos já no início de <strong>2018</strong>, tendo identificado<br />
cerca de 7.200 <strong>PME</strong> Líder e cerca<br />
de 2.000 <strong>PME</strong> Excelência.<br />
Não creio que os critérios de seleção tenham<br />
mudado, pelo menos de forma significativa.<br />
O aumento do número de <strong>PME</strong><br />
Excelência fica a dever-se, em meu juízo, à<br />
melhoria que se vai verificando na qualidade<br />
da gestão das empresas portuguesas,<br />
mesmo das <strong>PME</strong>, e, muito importante, à<br />
melhoria do ambiente da economia portuguesa<br />
em geral, arrastado pela boa conjuntura<br />
que se vive na economia mundial,<br />
nomeadamente na economia da União<br />
Europeia. Deste ponto de vista, é de esperar<br />
que os resultados a anunciar em 2019 e<br />
em 2020 (estes, tendo por contas mais recentes<br />
as de <strong>2018</strong>) sejam ainda melhores.<br />
O facto de a grande maioria das <strong>PME</strong> serem<br />
de pequena e média dimensão reduz a sua<br />
competitividade?<br />
Não creio. A competitividade é um atributo<br />
da empresa, ganho na sua relação com<br />
16 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
o mercado (clientes; concorrentes) e pela<br />
qualidade da sua operação (eficiência refletida<br />
nos custos de produção; capacidade<br />
de inovação). Há empresas pequenas muito<br />
competitivas e empresas grandes nada<br />
competitivas, não faltando os exemplos de<br />
empresas gigantescas que acabaram por<br />
soçobrar, por falir, em virtude da perda de<br />
competitividade em que, um dia, se deixaram<br />
incorrer.<br />
Num ponto muito importante não posso,<br />
no entanto, deixar de estar de acordo com<br />
a inquietação em que assenta a pergunta:<br />
uma empresa competitiva pode ser pequena,<br />
ou mesmo muito pequena, mas, se se<br />
mantiver competitiva, com o tempo, tenderá<br />
a crescer.<br />
“Inovar” tornou-se uma palavra chave nos<br />
discursos de políticos, nos programas de<br />
governantes e na estratégia de muitos empresários.<br />
A chave está só na inovação?<br />
Costumo dizer que não há, hoje, um discurso<br />
“de alto nível”, seja político seja empresarial,<br />
que não valorize a importância<br />
da inovação. Inovar foi sempre importante.<br />
É-o, no entanto, hoje, muito mais, por<br />
causa da aceleração do progresso científico<br />
e técnico e, também, pelas alterações do<br />
contexto regulamentar (nomeadamente,<br />
abertura dos mercados) que caracterizam<br />
as economias dos nossos dias.<br />
Exige-se é um entendimento o mais amplo<br />
possível daquilo em que consistem os processos<br />
de inovação. Não é só tecnologia,<br />
processos produtivos, produto. A inovação<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
17
ENTREVISTA Daniel Bessa, Economista<br />
é amigo dos portugueses, muito menos do<br />
seu desenvolvimento.<br />
Espera-se, das empresas, que cresçam,<br />
que empreguem, que criem valor e que<br />
paguem salários, e impostos, sem os quais<br />
não haverá desenvolvimento possível.<br />
De que forma as <strong>PME</strong> têm sido beneficiadas<br />
pelo atual crescimento económico?<br />
Julgo que esse benefício está à vista de<br />
toda a gente. Sem prejuízo dos méritos de<br />
cada empresa, em matéria de gestão, conduzindo<br />
à competitividade, não é possível<br />
crescer sem contar com o crescimento da<br />
economia no seu conjunto, leia-se, dos<br />
mercados.<br />
Uma empresa, sobretudo pequena, pode<br />
toca todos os domínios da vida da empresa<br />
(relação com os clientes e com o mercado;<br />
relação com fornecedores; relação com o<br />
sistema científico e tecnológico; relação<br />
com os colaboradores; organização interna).<br />
Quem está mal, tem de inovar com urgência,<br />
sob pena de morrer rapidamente.<br />
Quem está bem, tem de se acautelar, inovando<br />
também, sob pena de um dia, mais<br />
rapidamente do que poderia esperar, se ver<br />
em má situação.<br />
A exportação e a internacionalização são<br />
as únicas alternativas viáveis para as <strong>PME</strong><br />
conseguirem crescer e ser mais rentáveis?<br />
Tenho sustentado que, pela sua pequena<br />
dimensão, a que acresce (mas não é o<br />
mais importante) o seu elevadíssimo nível<br />
de endividamento, a economia portuguesa<br />
não poderá crescer senão pelas exportações<br />
de bens e serviços (incluindo os serviços de<br />
turismo, vendidos em território nacional<br />
mas a residentes no exterior).<br />
Isto, que vale para a economia portuguesa<br />
no seu conjunto (para os 10 milhões<br />
de residentes; para as muitas centenas de<br />
milhar de empresas residentes), não vale,<br />
naturalmente, para cada uma das empresas<br />
portuguesas, individualmente consideradas.<br />
Há muita <strong>PME</strong> portuguesa que vai<br />
continuar a crescer no mercado interno.<br />
Em alguns setores de atividade (estou a<br />
pensar, por exemplo, no comércio a retalho),<br />
não haverá mesmo outra forma de<br />
crescimento.<br />
O que podem as <strong>PME</strong> nacionais fazer pelo<br />
desenvolvimento de Portugal?<br />
O desenvolvimento de Portugal é um processo<br />
muito complexo, com muitas dimensões<br />
(económica, social, cultural, da<br />
cidadania, política). Este processo exige a<br />
intervenção de todos ou, pelo menos, da<br />
grande maior parte dos portugueses e das<br />
entidades e instituições por estes criadas.<br />
Falar de empresas, e das <strong>PME</strong>, a propósito<br />
deste processo de desenvolvimento,<br />
faz, no entanto, sentido, para não dizer<br />
que se reveste da maior importância. No<br />
desenvolvimento, como em tudo na vida,<br />
há uma conta a pagar, um rendimento<br />
que se torna indispensável, sob pena de se<br />
tornar impossível reunir as condições materiais<br />
(os meios) necessários ao desenvolvimento.<br />
Este rendimento é criado única<br />
e exclusivamente pelas empresas (melhor,<br />
pelos residentes, portugueses e estrangeiros,<br />
através das empresas que criaram, que<br />
orientam e em que trabalham), grandes e<br />
pequenas. Deste ponto de vista, que é muito<br />
importante, para não dizer decisivo, não<br />
há desenvolvimento sem empresas, verdade<br />
de que costumo retirar o corolário de<br />
que, quem não é amigo das empresas, não<br />
O NÍVEL DE EXIGÊNCIA<br />
DAS <strong>PME</strong> EXCELÊNCIA<br />
TEM DE SER SEMPRE<br />
MAIS ELEVADO DO<br />
QUE O NORMAL, POIS<br />
SÓ AÍ SE TORNARÁ<br />
VISÍVEL A EVOLUÇÃO<br />
DA QUALIDADE DO<br />
TRABALHO EFETUADO<br />
crescer sozinha pelos seus méritos, mesmo<br />
em contextos muito recessivos, caracterizados<br />
pela diminuição do mercado. As<br />
empresas no seu conjunto nunca poderão<br />
fazê-lo, necessitando do crescimento do<br />
mercado interno e, sobretudo, no caso de<br />
Portugal, do crescimento do mercado externo.<br />
As linhas de crédito para as <strong>PME</strong> são suficientes?<br />
No discurso das lideranças empresariais,<br />
sobretudo nas de índole mais institucional<br />
(por exemplo, associativismo empresarial),<br />
o crédito nunca é suficiente nem<br />
suficientemente barato. Quem não chora...<br />
Olhando para as empresas em concreto,<br />
uma a uma, creio que, no contexto atual,<br />
se dividem em dois grandes grupos: aquelas<br />
que já não sabem o que responder às<br />
instituições financeiras que as assediam<br />
para lhes concederem crédito; aquelas<br />
que, do lado oposto, não conseguem (nem<br />
18 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
conseguirão) crédito em lado nenhum<br />
(constatando, e nisso estou de acordo, uma<br />
mudança enorme em relação aos tempos<br />
de antes da crise económica, em que todas<br />
as empresas pareciam conseguir crédito,<br />
por piores que fossem os seus balanços e as<br />
suas contas de resultados – e não falo apenas<br />
dos casos de corrupção, sobejamente<br />
mediatizados).<br />
O que o Estado pode fazer para ajudar as<br />
<strong>PME</strong> a crescer e a serem sustentáveis no<br />
futuro?<br />
Para começar, pagando o que lhes deve. A<br />
que se seguirão outros procedimentos. Por<br />
exemplo: não prosseguindo uma saga de<br />
alteração da legislação laboral, com motivações<br />
estritamente políticas, em nada<br />
consentânea com as condições de funcionamento<br />
das empresas nos nossos dias<br />
(que exigem, por exemplo, cada vez maior<br />
flexibilidade) e que, a prazo, acabará por se<br />
revelar prejudicial para os próprios trabalhadores;<br />
não alterando, constantemente,<br />
a legislação fiscal, agravando nomeadamente<br />
os impostos sobre as empresas (embora<br />
haja que reconhecer que, em Portugal,<br />
hoje, as <strong>PME</strong> têm sido poupadas a esta<br />
saga persecutória); melhorando o funcionamento<br />
do sistema de justiça, nomeadamente<br />
no que respeita à “justiça empresarial”<br />
(com destaque, de novo, para o que se<br />
passa na área fiscal). Não julgo necessário<br />
continuar. Não há um único exercício de<br />
avaliação da economia portuguesa e dos<br />
fatores que, nesta, contrariam o investimento<br />
e o crescimento económico, que não<br />
tenha identificado estes fatores sempre os<br />
mesmos, desde há muito tempo.<br />
Qual a sua opinião sobre a atual situação<br />
económica do país? Os empresários podem<br />
estar confiantes que a crise já está ultrapassada<br />
e que os próximos anos serão de<br />
crescimento económico efetivo?<br />
A situação económica do nosso país melhorou<br />
consideravelmente, por comparação<br />
com os anos da troika e com os anos<br />
que os antecederam. Tiramos partido da<br />
melhoria do ambiente económico global<br />
(crescimento das economias europeia e<br />
mundial; política de taxas de juro e de<br />
compras de dívida pública por parte do<br />
BCE) e da melhoria das condições de confiança<br />
dos agentes económicos internos.<br />
Tudo isto é inegável, refletindo-se nas<br />
taxas de crescimento da economia portuguesa,<br />
que têm vindo a subir, mesmo se<br />
continuam a comparar muito mal com as<br />
taxas de crescimento conseguidas por economias<br />
congéneres. No que se refere aos<br />
próximos anos, a generalidade dos analistas<br />
converge na opinião de que a economia<br />
mundial poderá estar próxima de um<br />
novo “ponto de viragem superior”, encontrando<br />
justificação nos níveis de valorização<br />
dos ativos (nomeadamente, ações),<br />
que parecem excessivos por comparação<br />
com as rentabilidades subjacentes. n<br />
Publicidade<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
19
ENTREVISTA Ricardo Oliveira, Fundador do World Shopper<br />
Hoje, ainda é uma<br />
experiência mais tecnológica<br />
comprar uma pizza numa app<br />
do que um serviço<br />
de pós-venda<br />
Fundador do World Shopper, Ricardo Oliveira organizou, nos dias 18 e 19 de maio,<br />
uma conferência ibérica dedicada à eletrificação do automóvel e aos caminhos da mobilidade.<br />
Uma oportunidade para uma conversa sobre o futuro da indústria e do pós-venda automóvel<br />
R<br />
Ricardo Oliveira, fundador do World Shopper,<br />
é, acima de tudo, um estudioso do<br />
setor automóvel. Em 2009, fez-se ao mundo<br />
para tentar compreender como são as<br />
experiências de compra de um automóvel<br />
novo nos quatro cantos do planeta. E, um<br />
ano depois, em 2010, organizou a primeira<br />
conferência World Shopper, em parte<br />
para apresentar os resultados do seu estudo.<br />
Não mais parou. E todos os anos tem<br />
juntado centenas de participantes para<br />
discutir as tendências do automóvel. Na<br />
edição deste ano, foi mais longe. Tornou o<br />
evento ibérico e reuniu mais de um milhar<br />
de participantes, nos dias 18 e 19 de maio,<br />
para as “Strategic Sessions” e “Learning<br />
Sessions”. Temas como a eletrificação e os<br />
caminhos da mobilidade foram debatidos<br />
por um importante painel de especialistas<br />
internacionais. O pós-venda não ficou de<br />
fora neste raio “X” ao automóvel como um<br />
todo. Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>PME</strong> <strong>2018</strong>,<br />
o responsável partilhou a sua visão sobre o<br />
futuro do setor oficinal.<br />
Como começou o World Shooper?<br />
A conferência e o World Shopper surgiram,<br />
praticamente, na mesma altura. Esta empresa,<br />
originalmente, é uma mistery shopper<br />
(cliente mistério) do setor automóvel.<br />
Trabalhava, exclusivamente, com o setor<br />
automóvel e, em especial, com as marcas.<br />
Ainda hoje tem essa atividade. Mas, em<br />
2009, decidi fazer uma viagem por vários<br />
continentes e estudar a experiência de<br />
compra em stand para perceber como funcionava<br />
nos vários pontos do mundo, independentemente,<br />
da nossa perceção. Daí<br />
surgiu o nome “World Shopper”. Em 2010,<br />
organizei a primeira conferência da World<br />
Shopper. No fundo, serviu para divulgar os<br />
resultados dessa viagem. Foram três horas<br />
a falar para 100 pessoas. Admirei a resistência<br />
deles...<br />
O que recorda dessa viagem?<br />
Recordo que tínhamos uma noção, na Europa,<br />
de que a experiência de compra em<br />
stand não era boa. Havia vários problemas<br />
e a grande mensagem foi a de que, de facto,<br />
o problema é igual em todo o mundo. Seja<br />
na China, Brasil ou EUA, as diferenças<br />
não são substanciais quando se entra num<br />
stand de uma marca e se inicia um processo<br />
de compra de carro novo.<br />
A partir daí nunca mais parou. Mas, este<br />
ano, a conferência ganhou uma outra dimensão...<br />
Começou por ser realizada em dois dias,<br />
que é logo diferente dos outros anos. Mas o<br />
número de participantes tem vindo a crescer.<br />
Começámos com 100 participantes,<br />
depois 200, 300, 400... No ano passado,<br />
tivemos 700 pessoas e, este ano, 1.174. É<br />
uma luta. O tema era muito interessante.<br />
As pessoas gostam de falar do futuro. Está<br />
na ordem do dia. Mas é difícil arranjarem<br />
tempo para se dedicarem aquilo que não<br />
são as suas rotinas habituais. Ou seja, todas<br />
estão preocupadas com o futuro, mas<br />
se lhes pedirmos para parar dois dias para<br />
falar de futuro e das novas oportunidades,<br />
não estão assim tão disponíveis.<br />
Gostam de falar disso, mas de um modo<br />
abstrato...<br />
Sim. De modo abstrato e nos encontros de<br />
amigos. E é importante. As pessoas leem e<br />
nota-se que têm interesse. Mas valorizar o<br />
facto de estarmos um dia ou dois fechados<br />
a discutir estas coisas e a perceber os caminhos<br />
que aí veem, nem todos estão ainda.<br />
Porquê um evento ibérico?<br />
Esta questão do ibérico começou há dois<br />
anos. Portugal é demasiado pequeno para<br />
fazer um evento com estas características<br />
em setor automóvel e mobilidade. Isso por<br />
20 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
um lado. Por outro, não faz sentido que nós,<br />
Península Ibérica, não estejamos mais unidos.<br />
No fundo, estamos à mesma distância<br />
do futuro do setor automóvel. O estado de<br />
um mercado e do outro é, razoavelmente,<br />
semelhante, apesar das suas especificidades.<br />
Fazia muito mais sentido se estivéssemos<br />
mais unidos. É muito difícil trazer<br />
espanhóis a eventos a Portugal, assim como<br />
levar portugueses a Espanha.<br />
Temas como a eletrificação do automóvel<br />
e a mobilidade são temas muito atuais. Da<br />
sua experiência, diria que o setor oficinal<br />
está preparado para o que está a acontecer?<br />
O setor oficinal é parte do setor automóvel.<br />
E este está a viver uma fase de disrupção.<br />
Ou seja, uma fase de grande transformação.<br />
Não apenas devido a esses dois temas, mas,<br />
também, aos Advanced Driving Assistance<br />
Systems (ADAS), que, no seu formato mais<br />
sofisticado, são os veículos autónomos. A<br />
eletrificação, a mobilidade e os veículos autónomos<br />
são três fatores disruptivos. A digitalização<br />
é um fator que também é, muitas<br />
vezes, mencionado. Mas este já surge mais<br />
como consequência dos outros. Era algo<br />
que, no setor automóvel, já tínhamos obrigação<br />
de estar mais à frente. Repare numa<br />
questão em relação ao setor oficinal: hoje,<br />
é uma experiência mais tecnológica, mais<br />
digital, comprar uma pizza para entregar<br />
ao domicílio, do que comprar um serviço<br />
pós-venda. Se não formos ao local, passa<br />
por um telefonema, um email. Evidente<br />
que existem formulários de marcação das<br />
oficinas na net, mas estamos a uma distância<br />
significativa de uma app, user friendly,<br />
que explica todo o processo: mostra quando<br />
a pizza está a sair do forno, quando está a<br />
entrar na moto e quando é que esta está a<br />
chegar a casa.<br />
Isto é uma grande desvantagem do setor<br />
oficinal. Quem não tenha esses recursos<br />
para chamar a si os clientes, terá problemas<br />
com a evolução dos veículos comunicantes...<br />
Sem dúvida. Mas não acho que haja, aqui,<br />
maior desvantagem do setor independente.<br />
Teoricamente sim, na prática não. Na prá-<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
21
ENTREVISTA Ricardo Oliveira, Fundador do World Shopper<br />
tica, este exemplo que dei, relativamente à<br />
compra da pizza, é algo comparável com<br />
um concessionário. Não é mais tecnológico<br />
por ser um concessionário. E esta questão<br />
de os independentes terem mais dificuldade<br />
de acesso aos dados dos veículos... No ano<br />
passado, estive numa convenção fabulosa de<br />
uma rede de oficinas independentes espanhola,<br />
Euro Taller (Top Car), no Altice Arena.<br />
Fantástico. Habitualmente, sigo eventos<br />
de marcas, vou a muitas coisas em vários<br />
países e aquilo, para mim, foi referencial.<br />
Uma rede de oficinas independentes juntar<br />
aquela quantidade toda de franchisados<br />
e fazer um evento com aquela qualidade...<br />
Eles próprios já resolveram o problema dos<br />
dados. Não vale a pena os construtores tentarem<br />
limitar o acesso porque a tecnologia,<br />
hoje, acaba por dar-lhes esse acesso. E, depois,<br />
estas redes que têm maior capacidade<br />
tecnológica e de investimento, mais tarde<br />
ou mais cedo, chegam lá. Não vejo, necessariamente,<br />
os independentes prejudicados.<br />
Agora, têm de se alinhar. Aliás, como qualquer<br />
empresa do setor automóvel, em rela-<br />
“O CAMINHO MAIS<br />
FÁCIL E EXEQUÍVEL<br />
PARA CUMPRIR AS<br />
METAS DE EMISSÕES<br />
É ATRAVÉS DA<br />
ELETRIFICAÇÃO DOS<br />
AUTOMÓVEIS. EXISTEM<br />
MUITO MAIS TOMADAS<br />
DO QUE POSTOS DE<br />
COMBUSTÍVEL”<br />
ção a este futuro. Têm de adotar determinadas<br />
atitudes base, reconhecidas em todo<br />
este setor, de forma a ficar do lado positivo<br />
desta transformação.<br />
As mudanças também trazem oportunidades<br />
de negócio. Mas há que ter uma certa<br />
flexibilidade. Pedro Barros, da TIPS4Y, dizia,<br />
em entrevista ao Jornal das Oficinas, que<br />
ao fazerem o plano para os próximos cinco<br />
anos, um dos grandes projetos a adotar<br />
pela empresa, ainda não sabem qual será...<br />
As pessoas criticam-me por falar sempre<br />
em disrupção, mas, realmente, é isso que<br />
estamos a viver. Se as pessoas não encararem<br />
o que está a acontecer como uma<br />
verdadeira transformação, não poderão<br />
ter a atitude que está subjacente a esse conceito.<br />
De facto, vão surgir muitos negócios<br />
que ainda não sabemos quais são. O estudo<br />
que sustenta toda a nossa atividade, todos<br />
os serviços de fazemos, está na base deste<br />
2025 Automotive 360° Vision. E o conceito<br />
é aberto, não é fechado. É a prova de que<br />
não conseguimos lidar com este processo<br />
se o não mantivermos aberto. Amanhã há<br />
uma inovação tecnológica, uma fusão de<br />
empresas. Tudo isto altera o cenário.<br />
O que o estudo prova ainda é que a eletrificação<br />
do automóvel já é um dado adquirido.<br />
É, sim. Este estudo aparece com esta marca<br />
em 2016, mas, na realidade, está associado<br />
ao início do World Shopper. De facto, nós,<br />
no princípio, quando falámos de eletrificação<br />
– e já falamos há vários anos – as pessoas<br />
ainda não acreditavam muito. Mas,<br />
hoje, o caminho está claro. O caminho mais<br />
fácil e exequível para cumprir as metas de<br />
emissões é através da eletrificação dos automóveis.<br />
Existem muito mais tomadas do<br />
que postos de combustível. O hidrogénio é<br />
uma via. É um formato muito limpo, mas o<br />
problema é a construção da infraestrutura.<br />
Acreditamos que o hidrogénio vai ser uma<br />
via aproveitada. Mas as previsões apontam<br />
para que a eletrificação venha a ser mais<br />
usada, sobretudo no mercado dos veículos<br />
ligeiros de passageiros.<br />
As marcas e o pós-venda sempre viveram<br />
de “costas voltadas”. Diria que o pós-venda<br />
está a transformar-se no pré-venda?<br />
As estruturas continuam, nos construto-<br />
res, a ter uma diferença significativa entre<br />
vendas e pós-venda. Mas o que acho mais<br />
ameaçador ou arriscado, neste momento,<br />
tem a ver com as estruturas separadas<br />
que existem dentro dos construtores. Tem<br />
a ver, por exemplo, com o facto de haver<br />
áreas de eletrificação e áreas de combustão<br />
interna. E o pós-venda ainda está muito<br />
ligado às áreas de combustão interna. O<br />
que está a acontecer? Há muita gente nas<br />
marcas – não é uma questão de gostar mais<br />
ou menos – cujos resultados não são medidos<br />
em função do sucesso das vendas de<br />
veículos elétricos. Portanto, não o podem<br />
fomentar. Essas separações existiam historicamente.<br />
Hoje, todos percebem que o<br />
pós-venda é absolutamente crítico para os<br />
negócios. É onde se desenvolve uma ligação<br />
de continuidade com os clientes. É a possibilidade<br />
de contactar com aqueles clientes<br />
que já fugiram da rede oficial – depois das<br />
garantias. E que eles querem recuperar.<br />
Uma atividade absolutamente crítica para<br />
a sustentabilidade de qualquer indústria.<br />
Sobretudo, para uma indústria que está a<br />
modificar a sua relação com o cliente em<br />
termos das vendas. Vamos deixar de vender<br />
automóveis para vender mobilidade, minutos.<br />
Temos de ter o pós-venda implicado<br />
nisto. Os carros têm de andar, pois serão<br />
utilizados com muito maior intensidade,<br />
graças aos novos conceitos da mobilidade<br />
que apareceram. Veja-se, por exemplo, o<br />
caso da Uber. As viaturas têm uma utilização<br />
intensiva. Percorrem 100 mil quilómetros<br />
em dois anos. E são veículos que têm<br />
de ser seguidos. n<br />
22 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
ATUALIDADE Comunidade Europeia<br />
Revisão dos<br />
conceitos<br />
A Comunidade Europeia está a levar a cabo<br />
uma revisão dos critérios que definem as<br />
micro, pequenas e médias empresas. Para o<br />
apuramento do que é uma <strong>PME</strong>, lançou um<br />
inquérito, disponível em 23 línguas da UE<br />
24 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
B<br />
Bruxelas nunca escondeu a importância<br />
que as <strong>PME</strong> têm para a economia dos<br />
países-membros. Uma política assumida<br />
pela Comunidade Europeia (CE), que, recentemente,<br />
decidiu levar a cabo uma revisão<br />
dos processos que definem os critérios<br />
para que se possa chamar uma empresa de<br />
“pequena ou média”.<br />
Desde 2003 que a CE não tratava de analisar<br />
estas regras e critérios, de forma a entender<br />
se continuam atualizados. Decidiu<br />
fazê-lo agora, começando por um inquérito,<br />
disponível em 23 línguas oficiais da<br />
União Europeia (UE), com vista a alterar<br />
aquilo que se considerar desadequado ou<br />
desatualizado. Hoje em dia, a definição<br />
tem por base três critérios: o número de<br />
efetivos, o volume de negócios e o balanço<br />
total anual. Ou seja, uma empresa,<br />
para poder ser considerada <strong>PME</strong>, terá de<br />
empregar, pelo menos, 250 pessoas, apresentar<br />
um volume de negócios anual igual<br />
ou inferior a 50 milhões de euros, ou um<br />
balanço total anual que não ultrapasse os<br />
43 milhões de euros.<br />
Esta revisão pretende, acima de tudo, garantir<br />
que a definição de <strong>PME</strong> continua a<br />
ser adequada à sua finalidade e que cumpre<br />
com os seus objetivos na atual conjuntura<br />
económica.<br />
Tecido essencial<br />
Segundo dados da CE, disponíveis no “Guia<br />
do Utilizador Relativo à definição de <strong>PME</strong>”<br />
- documento sem vínculo jurídico – nove<br />
em cada 10 empresas europeias são consideradas<br />
<strong>PME</strong>. De acordo com o mesmo<br />
guia, por norma, as <strong>PME</strong> geram dois em<br />
cada três postos de trabalho dentro dos países-membros<br />
da UE, números que ajudam<br />
a compreender a relevância atribuída por<br />
Bruxelas a esta matéria. Basta ver que este<br />
tecido empresarial composto pelas <strong>PME</strong> é<br />
um dos grandes e um dos principais impulsionadores<br />
da inovação e da competitividade<br />
no emprego, dentro da Europa.<br />
A definição das <strong>PME</strong> não tem sido, porém,<br />
uma questão fácil de resolver. Obriga<br />
a atentar a inúmeros pormenores técnicos,<br />
uma vez que se aplica a todos os<br />
programas, políticas e medidas que a CE<br />
formula e implementa a favor das <strong>PME</strong>,<br />
além dos apoios governamentais a que as<br />
Alterações no IVA<br />
DUAS TAXAS DISTINTAS<br />
As propostas de Bruxelas aos estados-membros visam ainda alterações no IVA,<br />
permitindo que, além da taxa normal deste imposto, estes países possam aplicar<br />
duas taxas distintas a fixar entre 5 e 15%, uma taxa a fixar entre 0 e 5% e uma<br />
taxa de 0% para os bens isentos de IVA (“taxa zero”). De modo a salvaguardar as<br />
receitas públicas, os estados-membros deverão, também, assegurar que a taxa média<br />
ponderada do IVA utilizada seja, pelo menos, de 12%.<br />
No caso particular das <strong>PME</strong>, as novas regras introduzem um limiar de receitas de<br />
dois milhões de euros, valor abaixo do qual as pequenas empresas beneficiarão de<br />
medidas de simplificação. Exemplos disso mesmo são as obrigações simplificadas de<br />
registo, faturação e manutenção de registos no domínio do IVA, independentemente de<br />
terem ou não sido isentas desta taxa.<br />
Bruxelas determina ainda um patamar de volume de negócios de €100.000, que<br />
permitirá às empresas que operam em mais de um estado-membro beneficiar da<br />
isenção de IVA. Estas propostas são as últimas etapas da revisão da CE às regras do<br />
IVA, por intermédio da criação de um espaço único de IVA na UE. O objetivo assumido<br />
por Bruxelas será justamente a redução da fraude nos regimes de IVA. Um problema<br />
cifrado em 50 mil milhões de euros nos cofres dos vários países-membros.<br />
mesmas podem concorrer em cada estado-<br />
-membro. As orientações de Bruxelas são,<br />
nestes casos, particularmente específicas.<br />
Pelo que importa não existir dúvidas sobre<br />
a natureza deste tecido empresarial europeu.<br />
Harmonizar critérios<br />
Os três critérios que definem as <strong>PME</strong>, “intocáveis”<br />
há 15 anos, não têm em consideração<br />
inúmeras mudanças conjunturais.<br />
Exemplos? O alargamento da UE a mais<br />
10 países em 2004, a crise económica e financeira<br />
que conduziu a uma forte austeridade<br />
no espaço europeu – com ênfase em<br />
Portugal – e que gerou uma globalização<br />
dos mercados e fluxos comerciais.<br />
Bruxelas procura agora eliminar vários<br />
obstáculos que, até hoje, têm funcionado<br />
como entraves e fatores discriminatórios<br />
entre empresas e países. Porque, dependendo<br />
do seu contexto, uma empresa com<br />
mais de 250 colaboradores, poderá não ser<br />
considerada uma das “grandes” no panorama<br />
europeu. n<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
25
ATUALIDADE Créditos bancários<br />
Horizonte<br />
pouco longínquo<br />
Os bancos nacionais estão a financiar, cada vez menos, as <strong>PME</strong>. E os financiamentos<br />
tendem a ser de menor duração. Em 2017, estes empréstimos caíram 25% face a 2010<br />
O<br />
O crédito bancário tem sido um aliado fiel<br />
das <strong>PME</strong>. Mas nunca como atualmente<br />
estes financiamentos foram de tão cur-<br />
ta duração. De acordo com a plataforma<br />
Raize (bolsa de empréstimos onde estão os<br />
investidores que financiam, diretamente, as<br />
<strong>PME</strong>), “apenas 5% dos novos empréstimos<br />
a micro e pequenas empresas são de médio/<br />
longo prazo”. Uma tendência que aponta<br />
para crescer. Significa isto que as instituições<br />
bancárias nacionais continuam a reduzir<br />
o investimento nas <strong>PME</strong> nacionais.<br />
A conjuntura económica do país apresenta<br />
indicadores positivos, sim, mas o receio<br />
ainda impera. Segundo a Raize, “o novo<br />
financiamento a micro e pequenas empresas<br />
caiu mais de 25% face ao mesmo período<br />
de 2010 – período de crise (ver gráfico)”,<br />
sustenta em estudo divulgado. Números<br />
relativos a 2017 dão conta da realização<br />
de 17 mil milhões de novos empréstimos<br />
às <strong>PME</strong>. “Este é o valor mais baixo desde<br />
que há memória estatística”, refere o mesmo<br />
estudo.<br />
<strong>PME</strong> vulneráveis<br />
A conclusão a retirar dos números do<br />
26 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Banco de Portugal, citados pela Raize, é<br />
a de que o tecido empresarial português<br />
sofre, neste momento, de grande “fragilidade”,<br />
na medida em que uma larga<br />
fatia das <strong>PME</strong> “apenas recorre a financiamentos<br />
a curto prazo, nomeadamente<br />
contas-correntes, livranças ou contas de<br />
cheques pré-datados factoring”, sublinha<br />
o mesmo estudo.<br />
De resto, em 2017, “dos 17 mil milhões de<br />
novos empréstimos, apenas 5% foram de<br />
médio/longo prazo, isto é, com um prazo<br />
superior a um ano”, acrescentam ainda os<br />
responsáveis da Raize. O risco para as empresas<br />
e para a economia, segundo o mesmo<br />
estudo, é considerável. Porquê? “Os<br />
financiamentos de curto prazo obrigam<br />
as empresas a renovações recorrentes que,<br />
muitas vezes, acarretam custos, tempo e<br />
disponibilidade de gestão. Adicionalmente,<br />
podem ainda estar sujeitos a renegociações<br />
sem grande margem para a empresa”,<br />
acrescenta a Raize.<br />
Apoios do Estado<br />
Os autores do estudo da Raize constataram<br />
ainda que “cerca de 50% dos financiamentos<br />
de médio/longo prazo são<br />
feitos com o apoio do Estado, através<br />
das linhas de financiamento ‘Capitalizar’,<br />
que são geridas pelas Sociedades de Garantia<br />
Mútua”. E acrescentaram: “Estas<br />
oferecem aos bancos uma garantia para<br />
financiar as micro e pequenas empresas,<br />
cobrindo (praticamente) todo o risco de<br />
capital, que é assumido pelo contribuinte”,<br />
pode ainda ler-se no estudo divulgado<br />
pela Raize.<br />
Em género de conclusão, os autores do<br />
estudo referem, no entanto, que a “economia<br />
portuguesa está resiliente e deve<br />
continuar a evoluir bem, com impulso<br />
do turismo e da construção (embora com<br />
alguma desaceleração)”, mas deixam o<br />
aviso, também, de que os “conflitos territoriais<br />
e comerciais podem afetar a estabilidade<br />
económica europeia”. n<br />
NOVOS<br />
EMPRÉSTIMOS<br />
PARA <strong>PME</strong> EM<br />
QUEDA<br />
Bolsa de financiamento<br />
O QUE É A RAIZE?<br />
A Raize é uma bolsa de empréstimos para micro e pequenas empresas, onde são<br />
os investidores que financiam, diretamente, as organizações. Atualmente, conta<br />
com mais de 20 mil investidores, tendo já realizado mais de 700 operações de<br />
financiamento. “Todas as operações de pagamentos, transferência e receção de<br />
fundos e cobranças são asseguradas pela Raize - Serviços de Gestão, S.A., uma<br />
instituição de pagamentos autorizada e supervisionada pelo Banco de Portugal, com<br />
o n.° 8711”, explica a Raize.<br />
O ritmo dos empréstimos realizados pelas<br />
instituições bancárias às <strong>PME</strong> nacionais tem<br />
vindo a desacelerar desde 2010, com uma<br />
(muito ténue) exceção verificada em 2015. Em<br />
2017, a queda foi significativa, com os bancos a<br />
emprestarem menos 25% comparativamente a<br />
igual período de 2010.<br />
22.517<br />
21.500<br />
19.597<br />
18.699<br />
18. 631<br />
18.724<br />
17.590<br />
16.961<br />
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />
Fonte: Banco de Portugal. Empréstimos até 1 milhão de<br />
euros a sociedades não financeiras<br />
*Valores em milhões de euros<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
27
ATUALIDADE Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />
Preparadas ou não...<br />
Preparadas ou não, as empresas estão obrigadas, desde o passado dia 28 de maio, a respeitar o<br />
Regulamento Europeu de Proteção de Dados. Uma revolução em matéria de privacidade, que poderá<br />
levar os incumpridores a pagar pesadas multas. Ou a fechar portas<br />
N<br />
N<br />
Não há quem tenha ficado de fora. Desde<br />
o passado dia 28 de maio de <strong>2018</strong>, que todas<br />
as empresas da União Europeia, “A a Z”,<br />
ficaram obrigadas a respeitar o novo Regulamento<br />
Europeu de Proteção de Dados<br />
(RGPD). Estivessem ou não preparadas<br />
para esta revolução em matéria de proteção<br />
de dados respeitantes a pessoas singulares.<br />
Afeta tanto empresas como pessoas singulares,<br />
organizações, autoridades públicas<br />
ou outros organismos que procedam ao<br />
tratamento de dados de pessoas. Ou seja,<br />
o regulamento tem aplicabilidade direta<br />
em todos os países da União Europeia e é<br />
válido para todas as empresas que operem<br />
na UE e para todos os cidadãos. A confusão,<br />
por enquanto, ainda é muita. Basta ver que<br />
a Comissão Nacional de Proteção de Dados<br />
acusou, muito recentemente, o próprio Estado<br />
de não estar a cumprir a lei.<br />
Aftermarket prepara-se<br />
As empresas do aftermarket nacional<br />
não fogem a esta realidade. O RGPD tem<br />
um forte impacto nas suas atividades. E<br />
quase todas necessitam, de acordo com<br />
o novo quadro legal, de implementar<br />
novas práticas e salvaguardas suplementares.<br />
Até para salvaguardar as empresas<br />
de coimas que podem ascender até 4%<br />
do volume de negócios global anual (ver<br />
caixa, nestas páginas). Importa, por isso,<br />
ter os olhos bem abertos. A nova lei coloca<br />
ainda várias questões, aparentemente<br />
simples, mas que a empresa deverá saber<br />
responder: um endereço de email do tra-<br />
28 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
alho é um dado pessoal ou é um dado coletivo? A resposta<br />
obriga a refletir. É pessoal, no sentido em que permite<br />
identificar uma pessoa. E é coletivo, na medida em que se<br />
trata de um veículo de comunicação com a empresa. Todo<br />
o cuidado é pouco, uma vez que este “pormenor” poderá<br />
ter implicações legais para a empresa. Recomenda-se,<br />
portanto, que o email seja utilizado para o efeito que lhe<br />
foi dado. Por outras palavras, se foi para tratar de negócios,<br />
então, o melhor é não cair na tentação de colocá-lo<br />
na mailing list comercial, uma vez que o resultado pode<br />
ser negativo. E bastante dispendioso.<br />
Identificar dados<br />
Respeitar a nova lei é uma questão de reformular determinados<br />
processos. Não obriga a mudanças de software ou a<br />
grandes investimentos financeiros. O primeiro passo a dar<br />
pelas empresas deverá ser o de “identificar os dados”. Processo<br />
complexo, na medida em que os dados pessoais po-<br />
7 MANDAMENTOS<br />
DO RGPD<br />
1 IDENTIFICAR DADOS<br />
Criar um sistema de registo de dados é o primeiro passo.<br />
É essencial identificar os dados que são recolhidos, deixando<br />
claro de onde vêm, como, porquê e com quem são<br />
partilhados. O objetivo é “mapear” todos os dados utilizados<br />
pela empresa e deixá-los ordenados em conjuntos fáceis de<br />
identificar. O nível de conservação e de proteção deverá ser<br />
idêntico para todos.<br />
2 REVER PRIVACIDADE<br />
Os princípios da privacidade, os procedimentos administrativos<br />
e a documentação devem ser revistos. O consentimento<br />
dos titulares dos dados deverá ser livre, específico, informado<br />
e corresponder a uma clara ação afirmativa do titular<br />
dos dados (na forma oral ou escrita). O silêncio, opções pré-<br />
-validadas ou a omissão do titular dos dados, não constituem<br />
consentimento. O novo regulamento impõe a criação de um<br />
registo das atividades de tratamento, caso a empresa tenha<br />
mais de 250 trabalhadores; se o tratamento de dados implicar<br />
um risco para os direitos do titular; se não for ocasional;<br />
se incluírem dados sensíveis ou relativos a condenações penais<br />
e infrações.<br />
3 GARANTIR DIREITOS<br />
Os novos direitos dos titulares dos dados não podem ser<br />
esquecidos. As empresas terão de garantir o cumprimento<br />
de dois direitos fundamentais: o direito de portabilidade e<br />
o direito a ser esquecido. O primeiro, reforça o já existente<br />
direito de acesso dos titulares aos seus dados pessoais através<br />
de um pedido de acesso, podendo ainda pedir os mesmos,<br />
num formato estruturado, de uso correntes e de leitura<br />
automática. O titular poderá transmitir esses dados, de<br />
Publicidade<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
29
ATUALIDADE Regulamento Europeu de Proteção de Dados<br />
dem estar guardados em folhas de papel,<br />
na cloud, em dispositivos móveis, em serviços<br />
web ou em formato excel, numa pen,<br />
perdida algures no escritório ou em casa.<br />
Perante tudo isto, é crucial saber responder<br />
ao seguinte dilema: onde estão<br />
as cópias de segurança, quem lhe acede,<br />
em que data? Nada poderá ficar de fora.<br />
E o próprio controlo de acesso à infraestrutura<br />
de TI tem de ser revisto. O aconselhável<br />
é a gestão funcionar com base<br />
na rastreabilidade, devendo as empresas<br />
acabar com as contas de acesso genéricas<br />
e implementar permissões para a exportação<br />
de dados. n<br />
forma gratuita, a outro responsável pelo tratamento e sem que o primeiro responsável a<br />
quem foram fornecidos o possa impedir. O segundo direito, “a poder ser esquecido”, significa<br />
que os titulares dos dados podem exigir o apagamento da informação e a abstenção de qualquer<br />
disseminação futura desses dados.<br />
4 CONHECER A LEI<br />
Os recursos humanos devem estar devidamente conscientes das implicações do RGPD e obter<br />
formação sobre as novas regras. As empresas devem estar atentas e verificar se cumprem os<br />
requisitos para ser obrigatório designar um DPO e de que forma esta função se enquadrará<br />
no seio da empresa. Para esse efeito, poderá ser necessário criar uma função específica para<br />
desempenhar a função de DPO. Em determinados casos, poderá ser necessário nomear um<br />
responsável por cada empresa ou jurisdição do grupo. A designação de um DPO, quando obrigatória,<br />
aplica-se aos responsáveis pelo tratamento e subcontratantes.<br />
INCUMPRIDORES EM APUROS<br />
MULTAS PESADAS...<br />
OU PIOR<br />
De salientar que as autoridades competentes<br />
prometeram não ser tolerantes com os<br />
incumpridores. Falta de conhecimento, de<br />
tempo ou de orçamento não servirão de<br />
desculpa ou atenuante. A negligência aos<br />
contornos do RGPD poderá ter consequências<br />
muito nefastas para as organizações.<br />
A multa para incumprimentos pode chegar<br />
aos 20 milhões de euros ou até 4% do volume<br />
de negócios anual global da empresa,<br />
mas as coimas não serão estanques. As<br />
entidades terão em consideração diversos<br />
pontos de conformidade, pelo que a multa<br />
será mais pesada quantos mais pontos<br />
destes não estiverem a ser respeitados. Já<br />
em caso de violação da privacidade ou de<br />
tratamento dos dados, um utilizador poderá<br />
pedir uma indemnização, caso consiga provar<br />
os danos ou prejuízos decorrentes do<br />
incumprimento do RGPD. n<br />
5 ASSEGURAR PROTEÇÃO<br />
As organizações devem adotar medidas internas que cumpram os requisitos de proteção, “desde<br />
a conceção” e proteção “por defeito”. A primeira, requer que o responsável pelo tratamento<br />
de dados aplique, quer no momento de definição dos meios de tratamento quer no momento<br />
do próprio tratamento, medidas técnicas e organizativas adequadas. Medidas como, por exemplo,<br />
minimização do tratamento de dados; pseudonimização de dados pessoais o mais cedo<br />
possível; adoção de medida de transparência relativas às funções e ao tratamento de dados<br />
pessoais; possibilidade de o titular dos dados controlar o tratamento de dados; possibilidade<br />
de o responsável pelo tratamento criar e melhorar medidas de segurança. Por outro lado, a<br />
“proteção por defeito” requer que o responsável pelo tratamento implemente medidas técnicas<br />
e organizativas adequadas destinadas a assegurar que, por defeito, só sejam tratados os dados<br />
pessoais que forem necessários para cada finalidade específica do tratamento.<br />
6 PROMOVER SEGURANÇA<br />
O novo regulamento prevê a aplicação de diversas medidas organizativas. Desde logo, a pseudonimização<br />
e cifragem dos dados pessoais e a capacidade de assegurar a confidencialidade,<br />
integridade, disponibilidade e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento.<br />
A capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso aos dados pessoais de forma<br />
atempada em caso de incidente físico ou técnico, bem como ter um processo para testar,<br />
apreciar e avaliar, regularmente, a eficácia das medidas adotadas para garantir a segurança do<br />
tratamento, são vinculativas. Estas medidas não são obrigatórias em todos os casos, dado que<br />
a empresa tem o direito de optar por outras soluções.<br />
7 DISPENSAR AUTORIZAÇÃO PRÉVIA<br />
As regras sobre transferências internacionais de dados saem reforçadas com o novo diploma.<br />
Estas são permitidas, desde que apresentem garantias. A juntar às conhecidas cláusulas<br />
contratuais-tipo e o consentimento do titular, o novo RGPD acrescenta outras soluções: as já<br />
existentes cláusulas contratuais-tipo deixam de requerer a autorização prévia da CNPD. Contudo,<br />
apesar desta “dispensa”, a CNPD poderá exigir à organização uma notificação prévia para<br />
essas operações de tratamento. As regras vinculativas aplicáveis às empresas são outras das<br />
soluções ao abrigo da qual as entidades de um grupo empresarial se obrigam a realizar, entre<br />
si, transferências de dados. n<br />
30 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
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ATUALIDADE “Dados automóveis”<br />
Novos modelos<br />
de negócio<br />
A proliferação previsível de novas funcionalidades e de novos serviços irá transformar os “dados<br />
automóveis” num tema fulcral da agenda de prioridades de uma indústria que circula sobre rodas<br />
N<br />
Novos protagonistas, como, por exemplo,<br />
“gigantes tecnológicos”, start-ups e<br />
fornecedores de serviços, estão a entrar<br />
neste mercado, uma vez que estas empresas<br />
estão familiarizadas com a recolha de<br />
enormes quantidades de dados e com o<br />
processamento dos mesmos, combinando-<br />
-os com diferentes fontes com vista a implementar<br />
funcionalidades e serviços pelos<br />
quais os clientes estão dispostos a pagar.<br />
Não obstante, a “propriedade dos dados”<br />
suscita muitas preocupações, assim como,<br />
num nível mais amplo, a questão da disponibilidade<br />
dos clientes para partilharem<br />
dados, requisito de importância crítica<br />
para os novos serviços e para as novas funcionalidades<br />
que implicam o acesso a dados.<br />
Neste contexto, tanto os protagonistas<br />
tradicionais do setor automóvel como<br />
os novos participantes, estão ansiosos por<br />
perceber qual será o impacto nos seus negócios<br />
para que se possam preparar para o<br />
futuro. Com o objetivo de responder a estas<br />
questões inquietantes, a McKinsey realizou<br />
um estudo sobre “dados automóveis”<br />
e os seus possíveis modelos de criação de<br />
valor para os diferentes protagonistas da<br />
indústria envolvidos.<br />
Metodologia e definições<br />
Para a presente pesquisa, a McKinsey realizou<br />
diferentes inquéritos e entrevistas<br />
com especialistas internos e externos de<br />
toda a Europa, EUA e Ásia, combinando-<br />
-os com perspetivas exclusivas dos seus<br />
departamentos “Automotive & Assembly”<br />
e “High Tech Practices”.<br />
No âmbito deste estudo, foram definidos<br />
“dados automóveis” como: “Dados gerados<br />
por um veículo e pelos seus ocupantes,<br />
estando o automóvel em movimento ou<br />
parado, por si próprio ou em comunicação<br />
com outros veículos (V2V) ou infraestruturas<br />
(V2I), na fase de ‘utilização’ do seu<br />
ciclo de vida.” De igual modo, neste estudo<br />
é referida a monetização de “dados automóveis”<br />
como: “O processo de reunir, converter<br />
ou rentabilizar ‘dados automóveis’<br />
para funcionalidades e/ou serviços que<br />
possam ser cobrados ou um conjunto de<br />
conceitos que possam ser monetizados por<br />
terceiros externos”.<br />
Principais conclusões<br />
1 A privacidade dos dados tem uma importância<br />
crítica na implementação de no-<br />
32 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
vas funcionalidades e serviços a partir de<br />
“dados automóveis”. Atualmente, apesar<br />
das questões de privacidade, 71% dos condutores<br />
inquiridos partilham, conscientemente,<br />
os seus dados em troca de benefícios<br />
tangíveis.<br />
Atualmente, os clientes estão conscientes<br />
de que os dados relevantes gerados durante<br />
a utilização dos seus dispositivos móveis<br />
estão acessíveis a aplicações e são partilhados<br />
com terceiros. E decidem, conscientemente,<br />
ceder acesso a estes dados em troca<br />
de benefícios, tais como utilização gratuita<br />
de aplicações ou conteúdos gratuitos.<br />
2 A conectividade de dados irá gerar um<br />
vasto conjunto de benefícios que, provavelmente,<br />
serão do interesse dos clientes,<br />
os quais poderão rentabilizar os seus dados<br />
pessoais como “moeda”. O valor representado<br />
por esta “moeda” já é significativo<br />
e é previsível que venha a crescer rapidamente<br />
ao longo dos próximos anos.<br />
A ligação entre “dados automóveis” e dados<br />
de dispositivos portáteis de outros<br />
domínios do quotidiano (por exemplo, de<br />
smartphones ou domótica), vai dar origem<br />
a novas experiências integradas para o<br />
utilizador e gerar benefícios significativos<br />
O automóvel vai comunicar com muitas<br />
entidades para muitas finalidades<br />
Exemplos de utilizadores de “dados automóveis”<br />
CONDUTOR, PASSAGEIROS<br />
(através de dispositivos pessoais e/ou utilizáveis)<br />
n Telecomunicações (telemóvel, SMS, email )<br />
n Aplicações áudio/informações de trânsito<br />
n Navegação portátil<br />
Os consumidores estão bem informados sobre os tópicos de<br />
privacidade de dados e estão dispostos a partilhar os seus<br />
dados pessoais com determinadas aplicações<br />
Tem conhecimento que certos dados (como, por<br />
exemplo, localização atual, detalhes de livro de<br />
endereços, histórico de navegação) estão abertamente<br />
acessíveis a aplicações e são partilhadas<br />
com terceiros?<br />
Permite, de forma consciente, conceder acesso de<br />
certas aplicações aos dados pessoais (localização<br />
atual, detalhes do livro de endereços, histórico de<br />
navegação), mesmo que tenha desativado este<br />
acesso a outras aplicações?<br />
FORNECEDORES DE SERVIÇOS<br />
n Transmissão de conteúdos (por exemplo, áudio, vídeo, notícias,<br />
meteorologia)<br />
n Pagamentos móveis diretos<br />
n Seguro “Pay-as-you-drive” (PAYD)<br />
n Serviços de reserva/concierge<br />
FORNECEDORES DE MOBILIDADE<br />
n Serviços de e-hailing (automóveis, VCL)<br />
n Partilha de veículo<br />
n Plataformas de transporte público (mobilidade integrada)<br />
AUTORIDADES<br />
n Chamadas de emergência e avaria<br />
n Aplicação da lei (polícia)<br />
n Manutenção rodoviária com base em dados de veículos<br />
88<br />
SIM<br />
Percentagem de<br />
inquiridos<br />
71<br />
SIM<br />
FABRICANTES DE EQUIPAMENTO ORIGINAL (E CONCES-<br />
SIONÁRIOS)<br />
n Diagnóstico remoto a bordo e manutenção preventiva<br />
n Design de produto otimizado através de<br />
recuperação de “dados de campo” (dados do utilizador)<br />
n Sistema de gestão de garantia<br />
FONTE: McKinsey FONTE: McKinsey<br />
Nota metodológica: inquérito ao consumidor baseado em mais de 70 questões, dirigido a mais de 3.000 inquiridos em<br />
três mercados chave (EUA, Alemanha e China)<br />
Os clientes, ao longo das geografias analisadas, estão dispostos<br />
a partilhar dados de navegação registando diferenças<br />
regionais visíveis na disponibilidade para partilhar outros dados<br />
Se em troca de receber a aplicação gratuitamente, a mesma tivesse autorização para utilizar os seus dados<br />
pessoais, aceitaria? Se sim, permitiria acesso a qual aplicação?<br />
Percentagem de inquiridos que designam uma aplicação em concreto<br />
75 84 88 57 52<br />
72<br />
Navegação<br />
e mobilidade<br />
Serviços<br />
Redes<br />
72<br />
58<br />
40<br />
Social<br />
media<br />
43<br />
23<br />
79<br />
Fitness<br />
e saúde<br />
37 45 63<br />
Email, outras<br />
aplicações<br />
25<br />
63<br />
49<br />
Media<br />
streaming<br />
Alemanha EUA China<br />
38 50<br />
23<br />
Jogos<br />
Desafio para os<br />
protagonistas<br />
da indústria:<br />
tornar tangíveis<br />
os benefícios<br />
para os clientes<br />
Maior disponibilidade para partilhar dados para navegação e mobilidade possivelmente devido a uma maior<br />
familiaridade dos clientes e a uma melhor compreensão sobre o que recebem em troca dos seus dados –<br />
disponibilidade significativamente menor no que respeita a outras aplicações menos claras para os clientes<br />
INFRAESTRUTURA<br />
n Portagens rodoviárias automatizadas/sistema de tributação<br />
n Velocidade média<br />
n Sistemas de monitorização<br />
n Sistemas de gestão de tráfego rodoviário e monitorização<br />
OUTROS AUTOMÓVEIS<br />
n Rede de mapa contínuo<br />
n Sistemas de segurança (por exemplo, avisos de pré-colisão<br />
graças a dados de outros automóveis)<br />
n Controlo automático da velocidade de cruzeiro (incluindo<br />
controlo de manutenção na faixa e distância de segurança)<br />
REVENDEDORES<br />
n Ofertas no interior do automóvel e publicidade direcionada<br />
n Proximidade/análise de dados de clientes para localização de<br />
loja, otimização de horário de abertura<br />
CASA E LOCAL DE TRABALHO<br />
n Controlo remoto de eletrodomésticos e de sistemas TI<br />
n Início de sessão de cliente automatizado a partir do automóvel<br />
e recarregamento/reabastecimento autónomo (ou seja, na<br />
garagem)<br />
“GIGANTES TECNOLÓGICOS” E FORNECEDORES<br />
n Mapas<br />
n Publicidade direcionada<br />
n Transmissão de conteúdos (por exemplo, áudio/vídeo)<br />
O foco dos exemplos acima referidos é centrado nos dados gerados<br />
durante a utilização do veículo pelo cliente. Um veículo gera dados<br />
durante todas as fases do seu ciclo de vida. Os exemplos são<br />
focados nos dados gerados durante a fase de utilização<br />
FONTE: McKinsey<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
33
ATUALIDADE “Dados automóveis”<br />
para um leque alargado de clientes.<br />
O automóvel gera múltiplos tipos de dados,<br />
cada um deles ativando um conjunto<br />
de casos de utilização destinado, certamente,<br />
a ser expandido no futuro. Entre<br />
estes tipos de dados, os “dados pessoais e<br />
preferências” e as “comunicações diretas”<br />
são percecionados como sendo os mais<br />
“críticos ao nível da privacidade”. Não obstante,<br />
os clientes já começaram a optar por<br />
partilhar, inclusivamente, os dados “críticos”<br />
em troca de funcionalidades e serviços,<br />
tratando os dados como um tipo de<br />
moeda. Porque motivo seria esta realidade<br />
diferente no automóvel, quando os benefícios<br />
são tangíveis e transparentes para o<br />
cliente?<br />
3 As oportunidades de monetização de<br />
“dados automóveis” vão aumentar progressivamente<br />
para os protagonistas da<br />
indústria ao longo da cadeia de valor da<br />
mobilidade, dada a probabilidade de os<br />
“dados automóveis” gerarem valor através<br />
do aumento de receitas, dos custos de mobilidade<br />
reduzidos e das melhorias ao nível<br />
da segurança.<br />
Nos próximos dois ou três anos, os protagonistas<br />
da indústria vão começar a explorar<br />
o potencial da monetização dos dados<br />
automóveis, principalmente através de três<br />
abordagens: gerando receitas através da<br />
venda de serviços/funcionalidades relacionadas<br />
com automóveis aos consumidores<br />
(e das perceções dos consumidores a terceiros);<br />
rentabilizando dados para reduzir<br />
custos e/ou riscos; explorando benefícios<br />
de segurança adicionais, como, por exemplo,<br />
melhorando a resposta de segurança<br />
a um acidente automóvel, melhorando a<br />
eficácia do patrulhamento rodoviário.<br />
Atualmente, muitos protagonistas já se<br />
encontram envolvidos na cadeia de valor<br />
da conectividade automóvel (tal como indicado<br />
na Figura 9) e é previsível que este<br />
número venha a aumentar dada a probabilidade<br />
de as oportunidades de crescimento<br />
atraírem novos participantes.<br />
A maior utilização de dados automóveis irá desbloquear novos<br />
benefícios para o cliente em quatro áreas principais<br />
Segurança<br />
Conveniência<br />
Benefícios sociais da utilização de “dados automóveis” e benefícios para o cliente relacionados com veículos “totalmente<br />
autónomos” não mostrados<br />
À medida que os dados se forem convertendo em moeda,<br />
fomentar e manter a confiança do cliente serão capacidades<br />
com importância crítica para os protagonistas da indústria<br />
Os dados dos clientes gerados<br />
no automóvel são valiosos para<br />
as empresas…<br />
Os clientes geram um conjunto<br />
de dados valiosos.<br />
– Dados do veículo (ou seja,<br />
dados relacionados com o desempenho<br />
e com a manutenção,<br />
provenientes de sensores/<br />
atuadores do automóvel)<br />
– Dados de localização (ou<br />
seja, localização atual do<br />
automóvel, inclusivamente<br />
relacionados com outros<br />
automóveis/empresas nas<br />
proximidades)<br />
– Dados do condutor/dos<br />
passageiros (ou seja, dados<br />
relacionados com pessoas<br />
no automóvel, tais como<br />
dados pessoais e histórico de<br />
navegação)<br />
- Chamadas de emergência em tempo<br />
real<br />
- Comunicação de informação sobre<br />
acidentes no local e atempada a<br />
serviços de socorro<br />
- Avisos sobre perigos rodoviários em<br />
tempo real (adaptação do veículo<br />
relativamente a situações rodoviárias<br />
iminentes)<br />
- Redução do risco de avarias e do<br />
tempo de imobilização através de<br />
manutenção preventiva (diagnóstico<br />
a bordo) e de gestão de peças de<br />
substituição no revendedor/na oficina<br />
- Maior comodidade através de<br />
serviços de concierge (reabastecimento,<br />
lavagem automóvel, entregas<br />
na bagageira)<br />
- Melhoria da experiência do estilo vida<br />
ligado à rede<br />
Tempo<br />
Custo<br />
… e podem ser trocados por<br />
serviços e funcionalidades que<br />
proporcionem benefícios para<br />
os clientes...<br />
– Custo (ou seja, redução do<br />
custo do seguro através do<br />
seguro PAYD)<br />
– Tempo (ou seja, redução do<br />
tempo de deslocação para o<br />
trabalho do cliente através de disponibilização<br />
de rotas/navegação,<br />
redução no tempo de procura de<br />
estacionamento)<br />
– Conveniência (ou seja, maior<br />
comodidade através de serviços<br />
de concierge)<br />
– Segurança (ou seja, chamadas<br />
de emergência em tempo real,<br />
avisos sobre perigos rodoviários<br />
em tempo real)<br />
- Tempo de entrega ao cliente reduzido<br />
através de um sistema otimizado de<br />
rotas/navegação e gestão de tráfego<br />
- Tempo reduzido na procura de<br />
estacionamento através de redes de<br />
estacionamento e navegação conectada<br />
- Redução do custo do seguro através do<br />
seguro PAYD<br />
- Redução de despesas com portagens/<br />
imposto rodoviário através de infraestrutura<br />
de pagamento automatizada<br />
- Redução do custo de mobilidade do cliente<br />
através da recetividade do cliente<br />
a compras efetuadas no automóvel ou a<br />
publicidade direcionada no automóvel<br />
... pelo que será necessária<br />
uma gestão rigorosa por parte<br />
dos protagonistas da indústria<br />
para que consigam<br />
proteger as suas reputações<br />
Fomentar a confiança em<br />
torno da gestão de dados será<br />
uma capacidade fulcral para os<br />
protagonista da indústria, uma<br />
vez que:<br />
– Há um conjunto de riscos<br />
relacionados com a disponibilização<br />
e a utilização de dados,<br />
ou seja, acessos ilícitos, partilhas<br />
não aprovadas, utilização indevida<br />
– Os clientes vão penalizar as<br />
marcas que gerirem dados de<br />
forma inadequada, tal como já<br />
o fizeram em múltiplos casos nos<br />
quais as marcas de eletrónica de<br />
consumo e os “gigantes tenológicos”<br />
foram forçados a responder<br />
perante a opinião pública relativamente<br />
a “escândalos relacionados<br />
com dados”<br />
No futuro, os fabricantes de equipamento<br />
original irão tentar manter a sua posição<br />
de “guardiões” no que diz respeito a acesso<br />
a dados de veículos, enquanto a grande<br />
maioria dos casos de utilização irão<br />
obrigar o acesso a terceiros, que irão avaliar,<br />
combinar e monitorizar esses dados.<br />
Os “Gigantes High-tech” encontram-se,<br />
atualmente, envolvidos no desenvolvimento<br />
de “plataformas de software automóvel”<br />
de forma a permitir que aplicações<br />
e funcionalidades se tornem padronizadas,<br />
disponíveis e acessíveis ao mais variado<br />
número de utilizadores. Atualmente, os<br />
fornecedores de peças de automóveis tradicionais<br />
procuram, essencialmente, a otimização<br />
do produto através dos dados de<br />
“utilização atual”. Não obstante, um grupo<br />
de avançados protagonistas encontra-se,<br />
também, a desenvolver capacidades em<br />
torno das plataformas de software e serviços<br />
de análise de macrodados. Os fornecedores<br />
de serviços, fornecedores de mobilidade<br />
e start-ups focam-se, normalmente,<br />
em desenvolver funcionalidades específicas<br />
ou casos de utilização para as aplicações<br />
de veículos, beneficiando de plataformas<br />
largamente difundidas de forma<br />
a alcançar um elevado número de clientes<br />
com a mesma aplicação e proposta de valor.<br />
Contudo, o papel de cada protagonista<br />
e os limites dos modelos de negócio estão a<br />
34 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
O automóvel gera diferentes macro-categorias de dados, com diferentes níveis de importância relativamente<br />
à privacidade percecionados pelo cliente<br />
Importância<br />
percecionada<br />
relativamente à<br />
privacidade<br />
Reduzida<br />
Elevada<br />
Dados partilhados Atualidade 2020 - 2025<br />
Condições externas rodoviárias e ambientais<br />
(ou seja, aviso de gelo na estrada via ESP, nevoeiro<br />
via comunicação da câmara/dos sensores)<br />
Estado técnico do veículo<br />
(ou seja, temperatura do óleo, acionamento de<br />
airbag, relatório de avaria técnica)<br />
Utilização de veículo<br />
(ou seja, velocidade, localização, carga média peso<br />
na bagageira)<br />
Dados pessoais e preferências<br />
(ou seja, identidade do condutor/dos passageiros,<br />
estação de rádio preferida)<br />
Comunicações diretas a partir do veículo<br />
(ou seja, calendário, telemóvel, SMS, email )<br />
Exemplos de casos de utilização relacionados com o automóvel<br />
n Mapas em tempo real<br />
n Diagnósticos de reparação automóvel<br />
n Chamada de emergência automática<br />
(eCall)<br />
n Seguro PAYD<br />
n Pagamento de portagens/imposto<br />
rodoviário<br />
n “Memória” das definições do veículo<br />
com base na presença da chave à<br />
entrada<br />
n Controlo por voz de mensagens e<br />
email<br />
n Adaptação segurança preventiva<br />
n Relatórios de condição rodoviária<br />
em direto<br />
n Navegação preditiva<br />
n Agendamento remoto<br />
n Custos de engenharia reduzidos a<br />
partir da análise de dados<br />
n Entrega na bagageira<br />
n Comércio eletrónico no automóvel<br />
n Publicidade direcionada<br />
n Navegação proativa e serviços<br />
n Assistente virtual/serviços de<br />
concierge<br />
n Elevada ligação a dados/perfis a partir de dispositivos eletrónicos pessoais como o smartphone<br />
n Potenciadores dos serviços de próxima geração<br />
desenvolver-se rapidamente.<br />
Em última análise, a regulação irá dispor<br />
de um papel decisivo em estabelecer limites<br />
de propriedade e transmissibilidade de<br />
dados, permitindo ou limitando a proliferação<br />
de novos casos de utilização. Independentemente<br />
do resultado que tenha a<br />
“Definição da Indústria”, os clientes serão<br />
os verdadeiros vencedores desta evolução,<br />
pois irão beneficiar de um maior número<br />
de funcionalidades/serviços disponíveis e<br />
de uma base de dados mais “alimentada”,<br />
o que irá tornar os veículos de transporte<br />
mais fáceis, mais seguros, mais acessóveis<br />
e, também, mais convenientes. n<br />
Publicidade<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
35
ARVAL Futuro do Diesel<br />
Esclarecer dúvidas<br />
acerca do gasóleo<br />
Perante a crescente incerteza sobre o futuro do Diesel nos veículos, a Arval abordou este cenário a<br />
partir de um ponto de vista integral. Neste artigo, partilhamos com os leitores da <strong>Revista</strong> <strong>PME</strong> <strong>2018</strong><br />
o ponto de vista da empresa líder mundial de renting (ou aluguer operacional) e gestão de frotas<br />
O<br />
O Diesel atravessa uma situação de incerteza.<br />
A reação dos consumidores após os<br />
recentes escândalos relativos a dispositivos<br />
manipulados, a alteração da legislação para<br />
a medição das emissões e as restrições de<br />
acesso de veículos com este tipo de motorização<br />
a algumas cidades, despertaram muitas<br />
preocupações acerca do futuro do gasóleo.<br />
Atualmente, o Diesel representa mais de<br />
metade das matrículas de veículos ligeiros<br />
de passageiros e comerciais na Europa. No<br />
segmento exclusivo de frotas, essa proporção<br />
atinge, inclusivamente, os dois terços.<br />
Neste artigo, analisa-se o atual enquadramento<br />
legislativo, com uma visão geral sobre<br />
as emissões e a legislação. Também se<br />
analisa o novo procedimento de testes (WL-<br />
TP-RDE), que substitui o anterior NEDC,<br />
e esclarecemos dúvidas acerca das ZUAP<br />
(Zonas Urbanas de Atmosfera Protegida).<br />
No ponto que se segue, apresentam-se as<br />
diferentes estratégias que os fabricantes estão<br />
a tomar perante o desafio de reduzir as<br />
emissões de CO 2 e limitar o NOx para níveis<br />
“reais” aceitáveis.<br />
Neste “Esclarecer dúvidas acerca do Diesel”,<br />
também incluimos uma análise do mercado<br />
automóvel na Europa, que reflete como<br />
a “fuga” ao Diesel é mais notória entre os<br />
utilizadores particulares do que nas frotas<br />
empresariais. E como a popularidade da redução<br />
dos veículos Diesel terá um impacto<br />
sobre os valores residuais. Por outro lado,<br />
realizamos um comparativo sobre os diferentes<br />
tipos de combustível, comparando<br />
as vantagens relativas e examinando as diferentes<br />
implicações dos híbridos, híbridos<br />
de ligação à rede elétrica (Plug-in), elétricos<br />
puros e veículos alimentados com outras<br />
fontes de energia alternativa, como o hidrogénio<br />
e o gás.<br />
Que futuro tem o Diesel nas frotas?<br />
A seguir, esclarecemos as dúvidas mais frequentes<br />
em torno da viabilidade contínua<br />
dos veículos Diesel numa frota empresarial.<br />
Deverá a política de veículos empresariais<br />
restringir-se apenas ao Diesel?<br />
Na maioria dos casos, o Diesel é uma opção<br />
válida para os condutores que percorrem<br />
muitos quilómetros. E, isso, continuará a<br />
ser assim durante vários anos, a partir da<br />
36 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
perspetiva do TCO – Total Coast of Ownership,<br />
ou seja, Custo Total de Utilização -, baseada<br />
na duração real prevista, no consumo<br />
real e, em especial, na quilometragem anual.<br />
Mas qualquer política de aquisição de veículos<br />
deveria basear-se num TCO que englobe<br />
a eficiência do combustível e o custo,<br />
incluindo os impostos, e, a partir de aí, não<br />
há motivos reais para manter uma política<br />
restritiva de combustível, como, por exemplo,<br />
apenas Diesel.<br />
Os impostos sobre os veículos empresariais<br />
Diesel irão aumentar?<br />
Pelo menos 20 países da UE aplicam algum<br />
tipo de imposto aos veículos empresariais<br />
associado ao CO 2. Mesmo que as metodologias<br />
de teste mudem, em princípio, isto<br />
deverá continuar a favorecer os motores<br />
Diesel em relação aos de gasolina nos anos<br />
vindouros. Em muito países, já existem incentivos<br />
fiscais para veículos com emissões<br />
muito baixas (
ARVAL Futuro do Diesel<br />
Redução de CO 2 para 2021<br />
A fim de alcançar os objetivos de redução<br />
média de CO 2 para 2021, os principais fabricantes<br />
foram adaptando as suas estratégias<br />
através da introdução de novas tecnologias,<br />
combinando (por vezes, substituindo)<br />
os motores Diesel e, inclusivamente, os de<br />
gasolina. No entanto, muitas dessas estratégias<br />
continuam a implicar a utilização<br />
de veículos Diesel, alguns dos quais serão<br />
substituídos por novas versões híbridas.<br />
O motivo principal é que essas estratégias<br />
requerem forte investimento e tempo para<br />
serem postas em prática. É muito provável<br />
que o Diesel não desapareça simplesmente<br />
da noite para o dia, visto que os custos dos<br />
investimentos em combustíveis alternativos<br />
são elevados e é necessário tempo considerável<br />
para executá-los. É algo que todos os<br />
interessados deverão ter em conta.<br />
Embora a reputação do Diesel tenha vindo<br />
a deteriorar-se aos olhos do público nos<br />
últimos meses, é importante entender que<br />
grande parte da “fuga” ao gasóleo nas frotas<br />
corporativas foi para a gasolina, particularmente<br />
nos segmentos de veículos mais<br />
pequenos. Isto deve-se, basicamente, ao<br />
desaparecimento de uma oferta de Diesel<br />
mais cara por parte dos fabricantes nestes<br />
segmentos e a uma transferência parcial<br />
para os veículos eletrificados (sobretudo, híbridos<br />
e híbridos de ligação à rede elétrica)<br />
devido aos incentivos fiscais.<br />
Os estudos sugerem que o grande público<br />
europeu está a começar a virar as costas<br />
ao Diesel, pelo que, com o tempo, a oferta<br />
e a procura terão de equilibrar-se também<br />
nos mercados de ocasião. É provável que<br />
existam pressões sobre os valores residuais<br />
(VR) do Diesel no futuro, em benefício das<br />
alternativas disponíveis a curto prazo, particularmente,<br />
nos veículos a gasolina, híbridos<br />
(incluindo os de ligação à rede elétrica)<br />
e, em menor medida, nos veículos elétricos<br />
puros.<br />
Como se vê neste artigo, os veículos a gasóleo<br />
continuarão a ser uma opção muito<br />
válida em múltiplas situações, devido ao seu<br />
consumo eficiente de combustível e porque<br />
os fabricantes estão a tomar ações decisivas<br />
para reduzir bastante o impacto sobre o<br />
ambiente. Não obstante, cada vez em mais<br />
casos, os veículos híbridos, híbridos de ligação<br />
à rede elétrica e, inclusivamente, elétricos,<br />
constituirão melhores alternativas, para<br />
além dos veículos a gasolina.<br />
Encontramo-nos num contexto político em<br />
mudança e o conteúdo deste documento<br />
baseia-se na informação atualmente disponível,<br />
sendo que as possíveis implicações e<br />
opções não se limitam ao que se descreve no<br />
mesmo.<br />
Enquadramento legislativo<br />
Visão geral das emissões<br />
Os motores de combustão a gasolina e Diesel<br />
geram diferentes emissões, sendo as principais<br />
o CO 2, o óxido de nitrogénio (NOx), as<br />
partículas, os hidrocarbonetos (HC) não<br />
queimados e os compostos de enxofre, com<br />
diferentes implicações ambientais.<br />
Este estudo centra-se, principalmente, no<br />
NOx (poluente ambiental que tem um impacto<br />
negativo sobre a saúde) e no CO 2 (que<br />
não é, propriamente, um poluente ambiental,<br />
mas um dos principais gases causadores<br />
do efeito de estufa que contribuem para o<br />
aquecimento global e para as alterações climáticas).<br />
Durante vários anos, os governos incentivaram<br />
a redução progressiva das emissões de<br />
CO 2, como contributo para o esforço internacional<br />
de travar o aquecimento global. A<br />
legislação fiscal e as ações relacionadas por<br />
parte dos fabricantes e locadoras, deram<br />
lugar a políticas em prol dos veículos Diesel,<br />
estabelecendo um vínculo direto com a<br />
eficiência de combustível e as emissões de<br />
CO 2 para controlar os custos e, ao mesmo<br />
tempo, contribuir para as políticas de responsabilidade<br />
social corporativa. No início,<br />
o NOx não estava na agenda. Até que se tornou<br />
evidente que se tinha feito uma utilização<br />
incorreta da estrutura dos testes e que<br />
os valores de CO 2 e NOx não correspondiam<br />
em absoluto às expectativas reais na estrada.<br />
O setor dos transportes é a principal fonte<br />
de emissões de NOx. Em 2013, representou<br />
46% do total de emissões na UE e uma proporção,<br />
substancialmente, superior das concentrações<br />
de NOx em relação às estradas.<br />
As normas de emissões Euro, cada vez mais<br />
restritas, levaram, nas últimas décadas, a<br />
diminuições consideráveis das emissões de<br />
partículas e outros poluentes, como HC e<br />
CO 2. Segundo os testes de emissões em estrada<br />
realizados pelo ICCT (International<br />
Council on Clean Transportation - Conselho<br />
Internacional para os Transportes Limpos),<br />
os veículos que cumprem a norma Euro 6<br />
emitem, no mínimo, 40% menos NOx do<br />
que os que cumprem a norma Euro 3.<br />
Embora se trate de uma melhoria substancial,<br />
as emissões globais de NOx, em particular<br />
as de NO2, não diminuíram tanto<br />
quanto se esperava. Isto deve-se, em parte,<br />
ao crescimento do número de veículos. Em<br />
concreto, ao maior volume de veículos Diesel,<br />
superior ao previsto. Também é evidente<br />
que as emissões “reais” de NOx, em particular<br />
as geradas por ligeiros e carrinhas,<br />
superam, em geral, os níveis de emissões<br />
observados nos testes de laboratório. E, segundo<br />
os testes de estrada realizados pelo<br />
ICCT, ficam apenas a 10% do limite da norma<br />
Euro 6.<br />
Estratégias dos fabricantes<br />
Nos últimos meses, vários governos europeus<br />
anunciaram a sua intenção de pôr fim<br />
à venda de veículos novos Diesel e a gasolina<br />
nos próximos oito a 25 anos (Reino Unido<br />
em 2040; França em 2040; Alemanha em<br />
2030; Holanda e Noruega, potencialmente,<br />
em 2025).<br />
Embora este tipo de anúncios seja, claramente,<br />
positivo de uma perspetiva ambiental<br />
e da qualidade do ar, também suscitou<br />
38 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
dúvidas sobre a viabilidade de se passar a<br />
um mercado de veículos exclusivamente<br />
elétricos num espaço de tempo relativamente<br />
curto.<br />
Não obstante, é importante recordar que<br />
muitas dessas propostas de proibição, como<br />
a anunciada pelo Reino Unido, apenas se<br />
aplicarão a veículos sem qualquer forma<br />
de propulsão elétrica. Assim, os híbridos<br />
tradicionais e os híbridos de ligação à rede<br />
elétrica (que, em ambos os casos, utilizam<br />
um tipo de motor a gasolina ou Diesel), para<br />
além dos veículos elétricos puros, não serão<br />
afetados pela proibição.<br />
O desafio para os fabricantes no que respeita<br />
a reduzir as emissões de CO 2 e de substâncias<br />
poluentes em simultâneo radica no<br />
facto de necessitarem de medidas contrárias:<br />
a tentativa de reduzir o CO 2 provoca<br />
um aumento das emissões poluentes.<br />
Um motor de automóvel que funcione a<br />
uma elevada temperatura, tende a emitir<br />
menos CO 2 mas mais NOx. Por outro lado,<br />
a temperatura inferior do motor dá lugar a<br />
mais CO 2 mas menos NOx.<br />
Os diferentes fabricantes têm por diante<br />
desafios específicos para resolver em função<br />
do ponto do qual partam. É evidente que, ao<br />
enfrentarem o duplo desafio de continuar a<br />
reduzir as emissões de CO 2 em toda a gama<br />
de veículos que vendem, além de limitarem<br />
o NOx a um nível “real” aceitável, ver-se-ão<br />
obrigados a investir em tecnologia híbrida<br />
(tradicional e de ligação à rede elétrica), em<br />
veículos elétricos e, porventura, em ambas<br />
as tecnologias. Para isso, será, no entanto,<br />
necessário um investimento considerável e<br />
uma revisão total dos seus modelos de negócio<br />
tradicionais, algo para o qual alguns fabricantes<br />
estão mais preparados que outros.<br />
Muitos fabricantes anunciaram, recentemente,<br />
as suas “estratégias de eletrificação”,<br />
sendo alguns exemplos detalhados em seguida.<br />
Convém destacar que qualquer desenvolvimento<br />
de um novo modelo, implica<br />
cerca de três anos de trabalho, pelo que<br />
modelos que começassem o seu desenvolvimento<br />
em 2017 (e sempre que não se tivesse<br />
iniciado anteriormente), nunca estariam<br />
disponíveis antes de 2020.<br />
BMW: espera que, em 2025, os veículos<br />
eletrificados representem entre 15 e 25%<br />
das vendas. A maioria dos modelos estará<br />
disponível com várias alternativas (tradicional,<br />
híbrida ou elétrica), uma vez que a<br />
plataforma da BMW permitirá várias fontes<br />
de energia. Visto que a BMW foi uma das<br />
primeiras marcas a adotar a tecnologia elétrica<br />
nos seus veículos (já tem o i3 e o i8 em<br />
circulação), é possível que, a partir de <strong>2018</strong>,<br />
desenvolva novos modelos.<br />
Hyundai e Kia: têm previsto lançar 26 modelos<br />
em 2020 enquadrados em três tecnologias<br />
distintas: híbrido de ligação à rede<br />
elétrica, elétrico puro e pilha de combustível.<br />
O sucesso do IONIQ, comercializado<br />
com três motorizações elétricas distintas,<br />
demonstrou o seu compromisso com os<br />
veículos elétricos, que, seguramente, será<br />
reafirmado com novos modelos a partir de<br />
<strong>2018</strong>.<br />
Jaguar Land Rover: adotou o compromisso<br />
de que todos os novos modelos lançados a<br />
partir de 2020 integrem um motor elétrico<br />
(e que sejam, portanto, híbridos, híbridos<br />
de ligação à rede elétrica ou elétricos puros).<br />
O primeiro veículo elétrico será lançado em<br />
<strong>2018</strong> (I-PACE).<br />
Mercedes-Benz: anunciou um investimento<br />
de 10 mil milhões de euros em tecnologias<br />
relacionadas com a eletrificação para garantir<br />
que, em 2020, todos os novos modelos<br />
da smart sejam totalmente elétricos e que, a<br />
partir de 2022, todos os modelos Mercedes-<br />
-Benz sejam disponibilizados com algum<br />
tipo de motorização híbrida de ligação à<br />
rede elétrica ou totalmente elétrica. O lançamento<br />
de modelos elétricos terá início a<br />
partir de 2019.<br />
Peugeot-Citroën: contará com quatro veículos<br />
elétricos puros e sete híbridos de ligação<br />
à rede elétrica em 2021. Como na BMW,<br />
a maioria dos modelos estarão disponíveis<br />
com diversas motorizações (tradicional, híbrida<br />
ou elétrica). Não obstante, é provável<br />
que o Grupo PSA não lance qualquer veículo<br />
elétrico puro até final de 2019, uma vez<br />
que reativou os seus desenvolvimentos nesse<br />
sentido bastante tarde.<br />
Renault-Nissan-Mitsubishi: a Aliança líder<br />
em muitos países no âmbito dos veículos<br />
elétricos, graças ao ZOE e ao LEAF, está a<br />
desenvolver sinergias entre os programas de<br />
elétricos puros das três marcas.<br />
Toyota: é o líder mundial em tecnologia híbrida<br />
tradicional e ainda que esteja previsto<br />
continuar a investir nela, assim como a explorar<br />
alternativas no campo do hidrogénio,<br />
a situação na China dará lugar a um enfoque<br />
cada vez maior nos elétricos puros.<br />
Grupo Volkswagen: anunciou que os 300<br />
modelos da gama VAG (que inclui a SEAT<br />
e a Skoda) estarão eletrificados em 2030. O<br />
Grupo VAG comprometeu-se a lançar 80<br />
novos modelos eletrificados até 2025, dos<br />
quais 30 serão híbridos de ligação à rede<br />
elétrica e 50 elétricos puros. O primeiro veículo<br />
elétrico não será lançado antes de 2020<br />
(chama-se ID).<br />
Volvo: adotou um compromisso similar<br />
ao da Jaguar Land Rover relativamente ao<br />
lançamento de novos modelos, mas a partir<br />
de 2019. Seguramente, não haverá veículos<br />
elétricos puros da Volvo disponíveis antes<br />
dessa data.<br />
A maioria dos anúncios realizados pelos<br />
fabricantes neste âmbito confirmam que<br />
a previsão aponta para que haja um leque<br />
mais amplo de veículos de ligação à rede elétrica<br />
ou de elétricos puros no mercado nos<br />
próximos três a cinco anos, um prazo muito<br />
mais curto do que o associado à proposta de<br />
proibição de veículos novos a gasolina ou<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
39
ARVAL Futuro do Diesel<br />
Diesel em muitos países. Consequentemente,<br />
julga-se que essas ameaças de proibição<br />
apenas servirão para que os fabricantes não<br />
percam de vista um objetivo que, de qualquer<br />
modo, iriam alcançar.<br />
Não obstante, a maioria dos fabricantes não<br />
dispõe de estratégias de abandono do Diesel<br />
e continuará a recorrer a esta tecnologia<br />
como parte importante da sua estratégia de<br />
motores num futuro próximo, em combinação<br />
com outras alternativas.<br />
Viabilidade do Diesel<br />
O objetivo desta secção é esclarecer as dúvidas<br />
que surgem com maior frequência em<br />
torno da viabilidade contínua dos veículos<br />
Diesel numa frota empresarial.<br />
Deverá a política de veículos<br />
empresariais restringir-se apenas<br />
ao Diesel?<br />
Na maioria dos casos, o Diesel é uma opção<br />
válida para os condutores que percorrem<br />
muitos quilómetros. E, isso, continuará a<br />
ser assim durante vários anos. A partir da<br />
perspetiva do TCO baseada na duração real<br />
prevista, no consumo real e, em especial, na<br />
quilometragem anual.<br />
Considera-se que qualquer política de aquisição<br />
de veículos deveria basear-se num<br />
TCO que englobe a eficiência de combustível<br />
e o custo, incluindo os impostos. A partir<br />
daí, não há motivos reais para manter uma<br />
política restritiva de combustível, como, por<br />
exemplo, apenas Diesel. No entanto, dispor<br />
de diferentes tipos de tecnologias de motorização<br />
para diferentes segmentos de condutores,<br />
faz com que seja mais difícil reatribuir<br />
internamente os veículos.<br />
As vantagens fiscais dos veículos empresariais<br />
Diesel foram diminuindo devido ao<br />
preço superior dos modelos a gasóleo (cerca<br />
de €1.000 a €2.000) e à diminuição da diferença<br />
de emissões de CO 2 entre os modelos<br />
a gasolina e Diesel. Com base nisso, não é<br />
raro que os modelos a gasolina se tornem<br />
mais baratos para o condutor face ao equivalente<br />
Diesel, o que é algo a ter muito em<br />
conta.<br />
Os impostos sobre os veículos<br />
Diesel irão aumentar?<br />
Pelo menos, 20 países da UE aplicam algum<br />
tipo de imposto aos veículos empresariais<br />
associado ao CO 2, o que foi um fator essencial<br />
para o crescimento dos veículos Diesel<br />
nas frotas empresariais nos últimos 15 anos.<br />
Mesmo que as metodologias de teste mudem,<br />
em princípio, isto deverá continuar a<br />
favorecer os motores Diesel em relação aos<br />
de gasolina nos anos vindouros.<br />
Em muito países, já existem incentivos<br />
fiscais para veículos com emissões muito<br />
baixas (
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ACAP Mercado Automóvel em Portugal<br />
Rota de<br />
crescimento<br />
Em 2017, as vendas de veículos novos registaram um crescimento de 7,7% face a 2016. Já a<br />
produção, subiu 22,7%. E quanto à fiscalidade, o setor automóvel gerou receitas de 8.700 milhões<br />
de euros, ou seja, 20,1% do total amealhado pelo Estado com impostos no ano transato<br />
D<br />
Dados divulgados pela ACAP (Associação<br />
Automóvel de Portugal) em conferência de<br />
imprensa realizada a 31 de janeiro deste<br />
ano, indicaram que, em 2017, foram comercializados,<br />
no nosso país, 266.385 veículos,<br />
o que correspondeu a um aumento<br />
de 7,7% face a 2016, que havia registado<br />
247.398 veículos. Do volume alcançado no<br />
ano passado, 222.129 unidades disseram<br />
respeito a ligeiros de passageiros (+7,1%),<br />
38.523 a comerciais ligeiros (+10,4%) e<br />
5.733 a comerciais pesados (+10,7%).<br />
Já a produção automóvel em Portugal, registou<br />
um crescimento de 22,7% em 2017<br />
face a 2016, tendo chegado aos 175 mil veículos<br />
produzidos, entre ligeiros de passageiros,<br />
comerciais ligeiros e pesados, com<br />
97,3% a ter como destino a exportação<br />
(Alemanha, Espanha e Reino Unido foram<br />
os países que mais receberam as unidades<br />
produzidas no nosso país). E no que toca<br />
a impostos, o setor automóvel continua<br />
a dar um importante contributo para os<br />
cofres do Estado, tendo assegurando, em<br />
2017, 20,1% (8.700 milhões de euros) do<br />
total de receitas fiscais (43.246 milhões de<br />
euros). n<br />
42 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 2017<br />
207.330 222.129 34.890 38.523<br />
266.385<br />
247.398<br />
7,1% 10,4% 10,7% 7,7%<br />
MATRÍCULAS DE AUTOMÓVEIS<br />
LIGEIROS DE PASSAGEIROS<br />
IMPORTADOS USADOS<br />
% NO MERCADO DE NOVOS<br />
15,1% 15,7% 15,6% 20,1%<br />
25,1%<br />
28,3% 29,8%<br />
5.178<br />
5.733<br />
10,7%<br />
Fonte: ACAP<br />
Automóveis<br />
Ligeiros de<br />
Passageiros<br />
Veículos<br />
Comerciais<br />
Ligeiros<br />
Veículos<br />
Comerciais<br />
Pesados<br />
Total<br />
2016 2017<br />
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />
Fontes: ACAP e IMT<br />
IDADE MÉDIA DOS<br />
VEÍCULOS ENTREGUES<br />
PARA ABATE NA REDE<br />
VALORCAR (anos)<br />
15,6<br />
16,5<br />
16,9 16,6<br />
17,3<br />
18,1<br />
18,8<br />
19,4<br />
19,7<br />
20,0<br />
20,7<br />
21,4<br />
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />
VENDAS DE VEÍCULOS EM PORTUGAL (Por tipo, de 2001 a 2016)<br />
ANOS<br />
LIGEIROS DE<br />
PASSAGEIROS *<br />
TODO-O-TERRENO<br />
LIGEIROS DE<br />
PASSAGEIROS E<br />
TODO-O-TERRENO<br />
COMERCIAIS<br />
LIGEIROS **<br />
TOTAL MERCADO<br />
LIGEIROS<br />
PESADOS DE<br />
MERCADORIAS<br />
AUTOCARROS<br />
TOTAL MERCADO<br />
VEÍCULOS<br />
AUTOMÓVEIS<br />
Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var. % Var. % Var. Unid. % Var. Unid. % Var.<br />
2001 253.630 -3,7 6.686 -79,2 260.316 -11,9 93.578 -18,7 353.894 -13,8 6.698 -9,8 874 -5,7 361.466 -13,7<br />
2002 225.477 -11,1 3.097 -53,7 228.574 -12,2 76.813 -17,9 305.387 -13,7 4.742 -36,1 694 -25,1 310.823 -14,0<br />
2003 189.134 -16,1 3.171 2,4 192.305 -15,9 66.555 -13,4 258.860 -15,2 3.736 -21,2 558 -19,6 263.154 -15,3<br />
2004 196.614 4,0 3.554 12,1 200.168 4,1 68.707 3,2 268.875 3,9 4.679 25,2 641 14,9 274.195 4,2<br />
2005 201.772 2,6 4.627 30,2 206.399 3,1 66.727 -2,9 273.126 1,6 4.616 -1,3 728 13,6 278.470 1,6<br />
2006 188.781 -6,4 5.826 25,9 194.607 -5,7 64.582 -3.2 259.189 -5,1 5.406 17,1 579 -20,5 265.174 -4,8<br />
2007 195.180 3,4 6.520 11,9 201.700 3,6 68.537 6,1 270.237 4,3 5.644 4,4 725 25,2 276.606 4.3<br />
2008 208.320 6,7 4.974 -23,7 213.294 5,7 55.499 -19,0 268.793 -0,5 5.536 -1,9 798 10,1 275.127 -0,5<br />
2009 155.351 -25,4 5.596 12,5 160.947 -24,5 38.972 -29,8 199.919 -25,6 3.213 -42,0 628 -21,3 203.760 -25,9<br />
2010 214.220 37,9 9.179 64,0 223.399 38,8 45.734 17,4 269.133 34,6 3.130 -2,6 491 -21,8 272.754 33,9<br />
2011 145.852 -31,9 7.552 -17,7 153.404 -31,3 34.963 -23,6 188.367 -30,0 2.665 -14,9 330 -32,8 191.362 -29,8<br />
2012 90.748 -37,8 4,561 -39,6 95.309 -37,9 16.011 -54,2 111.320 -40,9 1.892 -29,0 223 -32,4 113.435 -40,7<br />
2013 101.126 11,4 4.795 5,1 105.921 11,1 18.202 13,7 124.123 11,5 2.392 26,4 174 -22,0 126.689 11,7<br />
2014 136.430 34,9 6.396 33,4 142.826 34,8 26.166 43,8 168.992 36,1 3.126 30,7 239 37,4 172.357 36,0<br />
2015 169.551 24,3 8.952 40,0 178.503 25,0 30.858 17,9 209.361 23,9 4.039 29,2 254 6,3 213.654 24,0<br />
2016 193.516 41,8 13.814 116,0 207.330 45,2 34.890 33,3 242.220 43,3 4.824 54,3 354 48,1 247.398 43,5<br />
* Inclui desde 2000 monovolumes com mais de 2.300 kg | ** Foram retirados desde 2000 os monovolumes com mais de 2.300 kg<br />
Fonte: ACAP<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
43
ACAP Mercado Automóvel em Portugal<br />
INDÚSTRIA AUTOMÓVEL em Portugal (2016)<br />
(Fabrico de veículos e componentes)<br />
10,4 MIL MILHÕES volume de negócios em euros<br />
10,0 MIL MILHÕES volume de exportações em euros<br />
505 número de empresas<br />
72.000 número de trabalhadores<br />
18% do investimento industrial<br />
16% do VAB da indústria<br />
Fonte: ACAP<br />
IDADE E NÚMERO<br />
DE VEÍCULOS EM<br />
CIRCULAÇÃO<br />
EM PORTUGAL<br />
EM 31-12-2016<br />
Ligeiros de Passageiros – Veículos<br />
Comerciais<br />
Fonte: ACAP<br />
COMÉRCIO, MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO em Portugal (2016)<br />
(Automóveis e motociclos)<br />
18,8 MIL MILHÕES volume de negócios em euros<br />
93.000 número de trabalhadores (emprego direto)<br />
28.000 número de empresas (individuais e sociedades)<br />
FISCALIDADE (2017)<br />
(Receitas geradas pelo automóvel)<br />
2.525 MILHÕES IVA veículos<br />
3.364 MILHÕES Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e Energéticos<br />
1.371 MILHÕES IVA combustíveis<br />
756,8 MILHÕES Imposto Sobre Veículos<br />
333,6 MILHÕES Imposto Único de Circulação Estado<br />
254,3 MILHÕES Imposto Único de Circulação Autarquias<br />
94 MILHÕES IVA portagens<br />
AFTERMARKET EM VALOR (M€)<br />
1.534<br />
1.015<br />
935<br />
IDADE MÉDIA DO PARQUE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL<br />
10,5<br />
7,7<br />
6,3<br />
10,9<br />
1.516<br />
1.020<br />
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016<br />
6,7<br />
944<br />
11,2<br />
8,1 8,3 8,4<br />
6,8<br />
1.546<br />
996<br />
992<br />
11,6<br />
11,4 11,6 11,7<br />
7,1<br />
1.652<br />
1.102<br />
1.059<br />
8,6<br />
7,4<br />
1.605<br />
1.087<br />
1.027<br />
8,9 9,0<br />
8,0<br />
8,4<br />
1.561<br />
1.085<br />
1.014<br />
12,1 12,3<br />
9,6<br />
9,0<br />
1.629<br />
1.159<br />
1 059<br />
9,6<br />
12,7<br />
10,1<br />
13,6<br />
13,2<br />
11,1 11,2<br />
11,2<br />
10,7<br />
14,8<br />
14,9<br />
14,5 14,7<br />
13,9 12,7<br />
13,1<br />
11,7<br />
12,4 12,5<br />
11,6<br />
14,9<br />
14,8<br />
13,3<br />
12,5<br />
Automóveis Ligeiros Passageiros<br />
Veículos Comerciais Ligeiros<br />
Veículos Pesados Mercadorias<br />
Veículos Pesados Passageiros<br />
2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20113 2012 2013 2014 2015 2016 2017<br />
10,0<br />
1.491<br />
1.311<br />
1.151<br />
1.057<br />
10,5<br />
1 041<br />
953<br />
1.335<br />
1.102<br />
993<br />
1.393<br />
1.145<br />
1.045<br />
1.464<br />
1.267<br />
1.090<br />
Fonte: INE<br />
1.578<br />
1.311<br />
1.125<br />
Manutenção e reparação de veículos Comércio por grosso de peças Comércio a retalho de peças<br />
11,4<br />
11,6<br />
11,8 11,9 12,0 11,9 11,8<br />
12,3<br />
12,8<br />
13,5<br />
14,1<br />
14,6 14,6<br />
Fonte: INE<br />
Fontes: DGO, ENMC e ACAP para o IVA<br />
Idade Unidades %<br />
LIGEIROS DE PASSAGEIROS (1)<br />
Idade média (anos) 12,5 ___<br />
Até 1 ano 192.358 4,2<br />
De 1 a 2 anos 176.379 3,8<br />
De 2 a 3 anos 144.526 3,1<br />
De 3 a 4 anos 117.995 2,6<br />
De 4 a 5 anos 118.400 2,6<br />
De 5 a 10 anos 1.040.729 22,6<br />
De 10 a 15 anos 1.070.730 23,3<br />
De 15 a 20 anos 1.066.254 23,2<br />
Mais de 20 anos 672.630 14,6<br />
Total 4.600.000 100,0<br />
COMERCIAIS LIGEIROS (2)<br />
Idade média (anos) 13,1 ___<br />
Até 1 ano 28.111 2,6<br />
De 1 a 2 anos 29.323 2,7<br />
De 2 a 3 anos 25.379 2,3<br />
De 3 a 4 anos 18.304 1,7<br />
De 4 a 5 anos 15.147 1,4<br />
De 5 a 10 anos 226.424 20,8<br />
De 10 a 15 anos 300.224 27,5<br />
De 15 a 20 anos 310.346 28,5<br />
Mais de 20 anos 136.742 12,5<br />
Total 1.090.000 100,0<br />
PESADOS DE MERCADORIAS<br />
Idade média (anos) 14,9 ___<br />
Até 1 ano 4.410 3,7<br />
De 1 a 2 anos 4.651 3,9<br />
De 2 a 3 anos 3.685 3,1<br />
De 3 a 4 anos 2.812 2,3<br />
De 4 a 5 anos 2.266 1,9<br />
De 5 a 10 anos 23.249 19,4<br />
De 10 a 15 anos 24.987 20,9<br />
De 15 a 20 anos 23.495 19,6<br />
Mais de 20 anos 30.144 25,2<br />
Total 119 700 100.0<br />
(1) Inclui todo-o-terreno<br />
(2) Inclui furgões de passageiros<br />
44 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
PARQUE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL<br />
Automóveis Ligeiros de Passageiros, Veículos Comerciais Ligeiros e Pesados<br />
Fonte: ACAP<br />
Parque Automóvel em Portugal<br />
Anos<br />
Ligeiros de Passageiros<br />
e Todo-o-Terreno<br />
Veículos<br />
Comerciais Ligeiros (*)<br />
Veículos Pesados<br />
Total<br />
Unidades % Unidades % Unidades % Unidades<br />
2001 3.746.000 75,6 1.057.000 21,3 154.000 3,1 4.957.000<br />
2002 3.885.000 75,6 1.095.000 21,3 158.000 3,1 5.138.000<br />
2003 3.966.000 75,7 1.119.000 21,4 156.100 3,0 5.241.100<br />
2004 4.100.000 75,8 1.150.000 21,3 155.700 2,9 5.405.700<br />
2005 4.200.000 76,0 1.170.000 21,2 153.270 2,8 5.523.270<br />
2006 4.290.000 76,3 1.184.000 21,0 151.000 2,7 5.625.000<br />
2007 4.379.000 76,5 1.198.000 20,9 150.100 2,6 5.727.100<br />
2008 4.408.000 76,6 1.200.000 20,8 149.400 2,6 5.757.400<br />
2009 4.457.000 76,7 1.204.000 20,7 148.500 2,6 5.809.500<br />
2010 4.480.000 76,8 1.205.000 20,7 147.600 2,5 5.832.600<br />
2011 4.522.000 77,0 1.206.000 20,5 145.000 2,5 5.873.000<br />
2012 4.497.000 77,4 1.170.000 20,1 140.100 2,4 5.807.100<br />
2013 4.480.000 77,9 1.137.000 19,8 136.200 2,4 5.753.200<br />
2014 4.496.000 78,2 1.118.000 19.5 133.500 2,3 5.747.500<br />
2015 4.538.000 78,5 1.110.000 19.2 133.700 2,3 5.781.700<br />
2016 4.600.000 79,0 1.090.000 18,7 134.700 2,3 5.824.700<br />
PARQUE E DENSIDADE AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 31-12-2016<br />
Ligeiros de Passageiros – Veículos Comerciais<br />
Distritos<br />
Ligeiros<br />
de Passageiros<br />
e Todo-o-terreno<br />
Comerciais<br />
Ligeiros<br />
Total Ligeiros<br />
Pesados de<br />
Mercadorias<br />
Pesados de<br />
Passageiros<br />
Total Veículos<br />
Automóveis<br />
Habitantes por:<br />
Ligeiro Veículo<br />
Passageiros Automóvel ( * )<br />
Aveiro 326.467 89.12 415.879 9.860 1.105 426.844 2,2 1,7<br />
Beja 62.499 23.014 85.513 1.279 173 86.965 2,4 1,7<br />
Braga 372.998 94.174 467.172 8.072 221 476.464 2,3 1,8<br />
Bragança 57.186 28.275 85.461 1.818 220 87.499 2,3 1,5<br />
Castelo Branco 82.303 31.237 113.540 2.186 461 116.187 2,3 1,6<br />
Coimbra 193.758 51.914 245.673 5.037 824 251.533 2,2 1,7<br />
Évora 70.994 20.876 91.869 1.725 215 93.810 2,3 1,7<br />
Faro 217.713 59.528 277.241 4.033 424 281.698 2,0 1,6<br />
Guarda 74.982 24.116 99.097 2.608 188 101.893 2,1 1,5<br />
Leiria 234.178 68.873 303.052 10.289 1.092 314.433 2,0 1,5<br />
Lisboa 1.029.950 171.481 1.201.430 27.337 2.726 1.231.493 2,1 1,8<br />
Portalegre 48.716 16.318 65.033 1.424 128 66.585 2,2 1,7<br />
Porto 729.391 137.410 866.801 14.855 1.748 883.404 2,4 2,0<br />
Santarém 194.546 71.530 266.076 7.560 672 274.307 2,5 1,6<br />
Setúbal 342.832 55.510 398.343 6.070 1.418 405.831 2,3 2,1<br />
Viana do Castelo 112.329 25.548 137.877 2.645 284 140.806 2,5 1,7<br />
Vila Real 89.817 28.252 118.069 2.194 328 120.591 2,2 1,7<br />
Viseu 164.374 54.475 218.849 6.522 711 226.082 2,3 1,6<br />
Continente 4.405.030 1.090.000 5.690.000 119.700 15.000 5.824.700 2,3 1,8<br />
Açores 91.703 21.570 113.273 1.874 545 115.693 2,7 2,1<br />
Madeira 103.267 16.486 119.753 2.311 516 122.581 2,5 2,1<br />
Total 4.600.000 1.090.000 5.690.000 119.700 15.000 5.824.700 2,3 1,8<br />
(*) Não inclui ciclomotores, motociclos e quadriciclos Fonte: ACAP<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
45
LEASEPLAN Rumo às Zero Emissões em 2030<br />
What’s<br />
next<br />
?<br />
Qual o papel das gestoras de frota na redução das emissões? A LeasePlan está a trabalhar para<br />
tornar o futuro mais ecológico e sustentável. O objetivo é alcançar as zero emissões na sua frota<br />
até 2030. O conceito de condução “What’s next?” é o que a inspira. A revolução, essa, já começou<br />
A<br />
As palavras de António Oliveira Martins,<br />
diretor-geral da LeasePlan Portugal, na<br />
abertura da conferência “Rumo às Zero<br />
Emissões em 2030”, realizada, no dia 30<br />
de janeiro, no Espaço Montes Claros – Lis-<br />
bon Secret Spot Monsanto, foram elucidativas.<br />
“A LeasePlan tem vivido, no último<br />
ano, um processo de transformação, fruto<br />
da revisão do seu posicionamento estratégico.<br />
Chegámos à conclusão que a anterior<br />
abordagem não encarava o futuro de<br />
frente e apostava, porventura, numa linha<br />
de continuidade, que não era totalmente<br />
compatível com a disrupção que estamos a<br />
viver. Nessa perspetiva, criámos uma nova<br />
estratégia, que aborda de frente e com<br />
muita coragem diversos temas. Em particular,<br />
o dos veículos de baixas emissões<br />
poluentes”, deu conta o responsável.<br />
Ventos de mudança<br />
A LeasePlan Portugal identificou quatro<br />
tendências na sua nova estratégia rumo<br />
a um futuro mais ecológico e sustentável,<br />
que são particularmente relevantes para a<br />
sua atividade e nas quais a empresa está a<br />
trabalhar ativamente: condução autónoma,<br />
serviços de mobilidade digital, partilha de<br />
veículo/viagem e mobilidade elétrica. A<br />
primeira, “é aquela que vemos como mais<br />
distante, uma vez que os veículos autónomos<br />
ainda não estão materializados no dia<br />
a dia, fruto de obstáculos relacionados, não<br />
com tecnologia, mas com regulação e ecos-<br />
46 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
sistema. Esta é, por isso, a tendência onde<br />
estamos a investir menos”, revelou António<br />
Oliveira Martins. A segunda, serviços<br />
de mobilidade digital, “cria oportunidades<br />
para o aparecimento de novos operadores<br />
e de novas formas de ‘desintermediação’ no<br />
setor automóvel, que não eram possíveis<br />
há uns anos”, afirmou. Acrescentando, de<br />
seguida, que “a digitalização de todas as atividades<br />
ligadas à mobilidade parece ser tão<br />
natural como a digitalização de múltiplos<br />
negócios que estão a sofrer disrupções por<br />
via da tecnologia. Nós, na LeasePlan Portugal,<br />
estamos a preparar-nos para tornar as<br />
viagens de clientes e condutores totalmente<br />
assentes na utilização do smartphone”.<br />
E se há tema que a LeasePlan encara, também,<br />
de forma muito séria, é o da economia<br />
da partilha. “Os modelos de carsharing e de<br />
e-hailing já fazem parte do presente e terão,<br />
no futuro, um espaço maior do que aquele<br />
que, hoje, ocupam. Estamos a falar de automóveis,<br />
claro, mas de modelos de utilização<br />
totalmente diferentes, em que a noção de<br />
propriedade para se poder usufruir sempre<br />
que se quiser de um veículo foi, digamos,<br />
posta em causa. E, nessa perspetiva,<br />
entidades como a LeasePlan Portugal, que<br />
facilitam o acesso à utilização de um automóvel,<br />
também têm de encarar a economia<br />
da partilha como algo de muito concreto,<br />
que exige transformações”, alertou António<br />
Oliveira Martins. Que concluiu a sua<br />
intervenção com a quarta tendência, que<br />
será, nos próximos tempos, uma “bandeira”<br />
da LeasePlan Portugal, que quer estar<br />
no epicentro da mudança rumo às emissões<br />
zero. “A LeasePlan Portugal pretende<br />
ser um agente ativo destas disrupções que<br />
estão a acontecer. Não é por acaso que o<br />
nosso deadline é ‘What’s next?’. Trata-se de<br />
um compromisso de mobilidade. Independentemente<br />
daquilo que venha a ser o futuro,<br />
lá estaremos para ajudar os clientes. A<br />
expressão ‘Any car, Anytime, Anywhere’ traz<br />
inúmeros desafios para uma empresa como<br />
a nossa. A missão que definimos passa por<br />
dar resposta a esse ‘What’s next?’. Seja nos<br />
automóveis, na tecnologia em geral ou nos<br />
veículos de baixas emissões”, enfatizou o<br />
diretor-geral.<br />
Eletrificação em curso<br />
A conferência “Rumo às Zero Emissões em<br />
2030” representa mais um marco na estratégia<br />
de sustentabilidade da LeasePlan<br />
Portugal, que tem como objetivo atingir...<br />
zero emissões na sua frota em 2030. Os<br />
principais elementos desta estratégia incluem<br />
a sensibilização dos clientes para os<br />
veículos de baixas emissões, facilitando a<br />
adoção de modelos com propostas atrativas<br />
desenvolvidas pelo LeasePlan Electric Vehicle<br />
Experience Center. O Grupo LeasePlan<br />
é, também, membro fundador da EV100,<br />
uma nova iniciativa de negócio global projetada<br />
para acelerar a aceitação de veículos<br />
elétricos e infraestruturas, lançada pelo The<br />
Climate Group no âmbito da Assembleia<br />
Geral da ONU, em setembro de 2017.<br />
André Freire, da unidade de consultoria<br />
da LeasePlan Portugal, afirmou que, “na<br />
União Europeia, cerca de 20% das emissões<br />
são da responsabilidade do transporte<br />
António Oliveira<br />
Martins, diretorgeral<br />
da LeasePlan<br />
rodoviário. E, dentro deste, estão as frotas,<br />
cujos veículos são três vezes mais utilizados<br />
do que a nível particular. Em Portugal,<br />
um veículo empresarial percorre cerca de<br />
32 mil km por ano, motivando o aparecimento<br />
de soluções mais eficientes por parte<br />
das empresas, como os veículos elétricos<br />
e híbridos plug-in”. Segundo disse, “para<br />
Portugal, estamos a desenvolver um estudo<br />
que dá conta que os híbridos plug-in e<br />
elétricos já são uma opção a nível de custo<br />
total de utilização (TCO) face a um veículo<br />
equipado com motor de combustão. No início,<br />
o custo dos veículos híbridos plug-in e<br />
elétricos impedia que fossem competitivos<br />
a nível de TCO. Hoje, já se quebrou essa<br />
barreira e, em muitos segmentos, já são<br />
até uma solução mais acessível do que a<br />
atual”, acrescentou. A concluir, André Freire<br />
assegurou que “independentemente da<br />
perspetiva ou motivação, o caminho para<br />
as empresas é o da sustentabilidade. Nós,<br />
na consultoria, qualquer que seja o ponto<br />
cardeal a partir do qual a empresa encare<br />
esta iniciativa, desenvolvemos sempre as<br />
melhores opções para os clientes”.<br />
Já Nuno Brito, também da unidade de consultoria<br />
da LeasePlan Portugal, revelou que<br />
“existe uma oportunidade junto dos veículos<br />
elétricos, em que estes se tornam mais<br />
baratos do que os Diesel atuais. E, depois,<br />
há uma série de fatores que estão associados<br />
à imagem e à qualidade de vida”. Mas a<br />
mudança para uma frota ecológica implica<br />
vários passos, que começa com as fases da<br />
preparação e planeamento. “A LeasePlan<br />
Portugal já está a preparar-se para introduzir<br />
na sua frota veículos elétricos e híbridos<br />
plug-in, com as respetivas infraestruturas<br />
de carregamento incluídas”, deu conta o<br />
responsável. n<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
47
CEPSA Energy Outlook 2030<br />
Evolução<br />
do mercado energético<br />
em Portugal<br />
A Cepsa apresentou um estudo, denominado Energy Outlook 2030, onde analisa a evolução do<br />
mercado energético mundial, incluindo Portugal, que se apresenta como uma referência graças à<br />
adoção e produção de energias renováveis e às infraestruturas de produção e armazenamento de<br />
produtos derivados do petróleo<br />
A<br />
A pesquisa dedicada a Portugal investiga<br />
o crescimento económico, tendências populacionais,<br />
regulação do setor e procura<br />
de energia, entre outros. Héctor Perea, diretor<br />
de Estratégia da Cepsa, afirma que<br />
“os produtos derivados do petróleo continuarão<br />
a prevalecer, mas as energias renováveis<br />
serão as claras vencedoras. Nos<br />
próximos anos, a procura de energia recuperará<br />
ligeiramente e voltará a cair em<br />
seguida, para cumprir os objetivos traçados<br />
para 2030 em matéria de emissões de<br />
CO2, utilização de renováveis e eficiência<br />
energética”.<br />
Mapa de Portugal em 2030<br />
Os produtos derivados do petróleo continuarão<br />
a liderar o mix energético português<br />
no futuro. De facto, o petróleo será<br />
responsável por quase metade do consumo<br />
energético em 2030. As energias renováveis,<br />
como o gás natural e a biomassa, continuarão,<br />
contudo, a crescer, em detrimento<br />
de combustíveis fósseis, como o carvão.<br />
A eletricidade, que representa quase um<br />
quarto da procura energética em Portugal,<br />
irá favorecer a expansão de fontes de energia<br />
renováveis, especialmente na forma de<br />
energia eólica e solar. Segundo o estudo,<br />
em 2030, Portugal irá obter 65% do mix<br />
de geração de eletricidade a partir de fontes<br />
renováveis.<br />
Futuro do transporte<br />
A procura por combustíveis para uso rodoviário<br />
diminuirá em 2,1 milhões de toneladas<br />
nos próximos anos, devido à crescente<br />
eficiência de novos veículos – em termos<br />
de consumo – e ao aumento da venda de<br />
viaturas elétricas. Veículos pesados, como<br />
camiões e autocarros, manterão uma procura<br />
mais ou menos constante, graças ao<br />
48 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
aumento da sua atividade e a melhorias de<br />
eficiência mais modestas. Os automóveis<br />
elétricos terão um crescimento moderado,<br />
mas contínuo, com uma quota de vendas<br />
de 15% do total, em comparação com os<br />
níveis insignificantes de hoje. No entanto,<br />
os modelos híbridos serão mais competitivos,<br />
económicos e tornar-se-ão na opção<br />
preferida para cumprir com os objetivos<br />
de emissões da Europa, atingindo 35% do<br />
total. Portanto, espera-se que, no ano de<br />
2030, metade dos novos veículos tenham<br />
algum tipo de “eletrificação”.<br />
Diesel desce, gasolina sobe<br />
Dentro de 12 anos, espera-se que os veículos<br />
Diesel reúnam 15% do mercado (menos<br />
53% do que em 2015), os modelos a gasolina<br />
sejam 35% (+5%), os híbridos Plug-in<br />
gasolina/elétrico também 35% (+33,3%) e<br />
os elétricos 15% (+14,7%). O primeiro destaque<br />
deste estudo, vai para a mudança nas<br />
preferências dos clientes no mercado português<br />
em 2030. O maior prejudicado será o<br />
Diesel, enquanto os veículos “eletrificados”<br />
vão passar a ter uma quota de 50%, dividida<br />
entre os híbridos Plug-in gasolina/elétricos<br />
e 100% elétricos. Analisando como será<br />
o parque automóvel português em 2030,<br />
conclui-se que os veículos a gasolina passarão<br />
a ser os mais representativos. n<br />
EM 2030, O PARQUE AUTOMÓVEL CONTINUARÁ<br />
A SER, MAIORITARIAMENTE, DOMINADO PELOS<br />
MOTORES DE COMBUSTÃO<br />
CONSUMO DE ENERGIA FINAL<br />
POR FONTE (2010-2030)<br />
Os produtos derivados do petróleo<br />
continuarão a ser predominantes<br />
no mix energético em 2030<br />
15,0 15,7<br />
2000<br />
INSTABILIDADE<br />
2000 – 2014<br />
Procura de crude<br />
CAGR<br />
-2,9% -4,4% -0,2% -1,3%<br />
2002<br />
15,3<br />
Produtos Petrolíferos<br />
Utilização energética<br />
Eletricidade<br />
Biomassa e outros<br />
11,9<br />
Gás<br />
Carvão<br />
PROCURA TOTAL DE PRODUTOS PETROLÍFEROS EM PORTUGAL (Mt)<br />
Após alguns anos de estabilidade (2014-2020), registar-se-á um decréscimo de 1,3% no consumo destes produtos<br />
entre 2020 e 2030<br />
CRISE<br />
2007 – 2014<br />
Procura de crude<br />
CAGR<br />
2005 2010<br />
ESTABILIDADE<br />
2014 – 2020<br />
Procura de crude<br />
CAGR<br />
10,0<br />
9,8<br />
2010<br />
9,8<br />
2015<br />
ABRANDAMENTO<br />
2020 – 2030<br />
Procura de crude<br />
CAGR<br />
9,2<br />
-08%<br />
+0,6%<br />
+1,2%<br />
+0,2%<br />
-100%<br />
2030<br />
8,6 Mt<br />
2015 2016 2020 2025 2030<br />
MIX DE GERAÇÃO ELÉTRICA POR FONTE (%)<br />
As energias renováveis já têm, atualmente, uma penetração elevada, que continuará a aumentar nos próximos anos<br />
51%<br />
24%<br />
14%<br />
11%<br />
50%<br />
25%<br />
14%<br />
12%<br />
0,3% 0,1%<br />
44%<br />
27%<br />
17%<br />
12%<br />
0,0%<br />
Gasóleo<br />
Gasolina<br />
Elétrico<br />
Gasóleo híbridos<br />
Gasolina híbridos<br />
2000 2015 2030<br />
Quota de venda de veículos novos<br />
68%<br />
35%<br />
1,7%<br />
30%<br />
35%<br />
15%<br />
0%<br />
2015 2030 2015 2030 2015<br />
15%<br />
2030<br />
30% Hidráulica<br />
0% Eólica e Solar<br />
70% Fósseis<br />
30% Renováveis<br />
20% Hidráulica<br />
30% Eólica e Solar<br />
50% Fósseis<br />
50% Renováveis<br />
25% Hidráulica<br />
40% Eólica e Solar<br />
35% Fósseis<br />
65% Renováveis<br />
O DIESEL VAI CONCENTRAR A TOTALIDADE DA QUEDA NA PROCURA NO TRANSPORTE RODOVIÁRIO<br />
Quota de frotas de veículos<br />
59%<br />
47% 38% 52% 48%<br />
11%<br />
0%<br />
0,3%<br />
Diesel<br />
Veículos<br />
pesados<br />
Diesel<br />
Veículos<br />
ligeiros<br />
Gasolina<br />
2,5<br />
5,5 Mt<br />
0,9<br />
2,1<br />
-0,8%<br />
-0,3%<br />
3,0%<br />
-4,2%<br />
4,9 Mt<br />
2,4<br />
1,4<br />
-0,1%<br />
-0,9%<br />
-2,2%<br />
4,2 Mt<br />
1,1 0%<br />
1,1<br />
2,1<br />
1,0<br />
2015<br />
2030<br />
2015<br />
2030<br />
2015<br />
2030<br />
2000 2015 2030<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
49
BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />
Fidelidade<br />
sobre rodas?<br />
Num mundo em constante mudança, com inúmeras escolhas, excesso de solicitações e inovação<br />
desenfreada, a “lealdade” aos automóveis está a ser posta à prova. Será que os portugueses são<br />
fiéis às marcas? O estudo d’O Obervador Cetelem <strong>2018</strong> responde a esta e outras questões<br />
P<br />
Pelo 12.° ano consecutivo, o BNP Paribas<br />
Personal Finance orgulha-se de partilhar o<br />
estudo d’O Observador Cetelem dedicado<br />
ao setor Automóvel. Este ano, os resultados<br />
são particularmente interessantes. Apesar<br />
de ser do conhecimento comum que em<br />
qualquer atividade comercial a conquista<br />
de quota de mercado custa seis vezes mais<br />
a uma marca do que a fidelização dos seus<br />
clientes, percebemos que, no mundo automóvel,<br />
este é um aspeto cada vez mais<br />
sensível e premente. Tendencialmente, a<br />
escolha de um veículo tem um forte vínculo<br />
sentimental. Os pormenores podem fazer a<br />
diferença e os construtores de automóveis<br />
avançam com ofertas comerciais altamente<br />
competitivas, opções tecnológicas e mecânicas<br />
de última geração, preços e oportunidades<br />
de negócio cada vez mais irrecusáveis.<br />
Este estudo lançado pel’O Observador Cetelem<br />
pretende questionar algumas premissas,<br />
em especial junto dos automobilistas<br />
portugueses. A priori, estes parecem estar<br />
conquistados. Quando mudam de viatura,<br />
pensam primeiro na marca do veículo do<br />
qual são proprietários. A fidelidade à marca<br />
depende de aspetos como a confiança,<br />
os preços praticados ou a solidez do fabricante.<br />
Os condutores nacionais mostram-se<br />
atentos aos impactos ambientais das novas<br />
motorizações e não descuram novas formas<br />
de aquisição de veículos. No entanto, a taxa<br />
de fidelidade às marcas dos automobilistas<br />
portugueses é bastante baixa quando comparada<br />
com os restantes mercados analisados<br />
no estudo. Afinal, como podemos caracterizar<br />
o condutor português quanto à sua<br />
fidelização?<br />
Além da importância da fidelização no setor,<br />
os números d’O Observador Cetelem<br />
indicam que, em <strong>2018</strong>, o mercado automóvel<br />
em Portugal continuará a crescer, mas<br />
abrandará o ritmo. Depois da euforia do último<br />
ano, em que a procura por veículos novos<br />
seguiu as tendências de crescimento da<br />
economia nacional, os meses que restam de<br />
<strong>2018</strong> serão de maior acalmia. Ainda assim,<br />
a evolução é positiva e situar-se-á acima dos<br />
três pontos percentuais, apenas ultrapassada<br />
por Itália e França, e muito acima da<br />
média europeia, cuja previsão para a venda<br />
de veículos em primeira mão aponta para a<br />
estagnação.<br />
Em suma, face a esta realidade, a arte de<br />
fidelizar é ainda mais desafiante. Para as<br />
marcas, que procuram estreitar laços junto<br />
dos condutores e que pretendem aumentar<br />
a quota, apresentando, para isso, uma miríade<br />
de vantagens e propostas. Mas, também,<br />
para os condutores, que vêm a oferta<br />
aumentar exponencialmente, em quantidade<br />
e qualidade.<br />
As entrevistas no terreno foram conduzidas<br />
pela Kantar TNS, entre 28 de agosto e<br />
21 de setembro de 2017, na África do Sul,<br />
Alemanha, Bélgica, Brasil, China, Espanha,<br />
EUA, França, Itália, Japão, México, Polónia,<br />
Portugal, Reino Unido e Turquia. No<br />
total, foram inquiridos pela CAWI mais de<br />
10.600 proprietários de uma viatura pessoal<br />
comprada nova ou usada nos últimos<br />
cinco anos. Estes indivíduos, com idades<br />
compreendidas entre 18 e 65 anos, foram<br />
retirados de uma amostra nacional representativa<br />
de cada país. A representatividade<br />
da amostra é assegurada pelo método de<br />
quotas (sexo, idade). n<br />
50 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
OS SEUS PAIS SÃO OU ERAM FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />
Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />
95%<br />
65%<br />
67%<br />
61%<br />
64% 65%<br />
68%<br />
60%<br />
59%<br />
61%<br />
61%<br />
55%<br />
51%<br />
62%<br />
66%<br />
Média de 15 países<br />
65%<br />
BE<br />
DE<br />
ES<br />
FR<br />
IT<br />
PL<br />
PT<br />
UK<br />
JP<br />
US<br />
BR<br />
CN<br />
MX<br />
TR<br />
ZA<br />
No passado, a constância era a regra, a mudança a<br />
exceção. Os entrevistados pel’O Observador Cetelem<br />
<strong>2018</strong> parecem lembrar-se disso. Dois terços declaram<br />
que os seus pais estavam fidelizados às marcas<br />
de automóveis. 95% dos chineses afirma-o – mas<br />
anteriormente tinham tanta escolha de marcas? –<br />
enquanto os britânicos e os japoneses são apenas<br />
55% e 51%, respetivamente, a recordarem a<br />
fidelização dos seus pais<br />
NO PASSADO, DIRIA QUE ÉRAMOS FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />
Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />
95%<br />
Média de 15 países<br />
64%<br />
64%<br />
66%<br />
61%<br />
63%<br />
63%<br />
70%<br />
76%<br />
57%<br />
56%<br />
62%<br />
64%<br />
65%<br />
57%<br />
67%<br />
Os resultados permanecem, sensivelmente, na mesma<br />
quando se trata de avaliar a própria fidelização no<br />
passado. 64% das pessoas questionadas declara<br />
que também eram fidelizadas. Os entrevistados de<br />
nove países pensam, inclusivamente, terem sido mais<br />
fidelizados do que os seus pais<br />
BE<br />
DE<br />
ES<br />
FR<br />
IT<br />
PL<br />
PT<br />
UK<br />
JP<br />
US<br />
BR<br />
CN<br />
MX<br />
TR<br />
ZA<br />
HOJE, AS PESSOAS SÃO MENOS FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS DO QUE<br />
NO PASSADO<br />
Soma de «de acordo» e «totalmente de acordo»<br />
75% 72%<br />
82% 80% 82% 76%<br />
84% 79%<br />
72% 75% 82% 57%<br />
79% 81%<br />
71%<br />
Média de 15 países<br />
77%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
A tentação da mudança terá, então, aparecido mais<br />
tarde. Nos mercados fechados até agora, o acesso<br />
a marcas internacionais facilitou, através de uma<br />
vaga de publicidade e de promoções cada vez mais<br />
sedutoras, a exacerbação da concorrência. Com efeito,<br />
os automobilistas parecem ter consciência de um<br />
arrefecimento da fidelidade passada. Mais de 70%<br />
pensa que os compradores são menos fidelizados do<br />
que antes. A China destaca-se uma vez mais: 57% dos<br />
entrevistados considera que as pessoas são menos<br />
fiéis do que no passado<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
51
BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />
OS SEUS FILHOS SÃO OU SERÃO FIÉIS ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS?<br />
Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis»<br />
88%<br />
67%<br />
51% 50% 51%<br />
47% 46% 47% 45% 45% 52% 57% 58% 60% 55%<br />
Média de 15 países<br />
53%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
O futuro parece, igualmente, ter menos constância.<br />
Quando se projetam na fidelização automóvel dos<br />
seus filhos, apenas 53% dos automobilistas imagina<br />
que estes serão mais fiéis. Todos os países ocidentais<br />
antecipam que a sua descendência irá aproximarse<br />
ou ultrapassar a fasquia dos 50% a conservar a<br />
mesma marca. Uma vez mais, os chineses (em menor<br />
escala os polacos), preveem atitudes mais estáveis<br />
nas gerações futuras (88% e 67%, respetivamente)<br />
EM GERAL, EM RELAÇÃO ÀS MARCAS DOS SEUS VEÍCULOS, QUAL O SEU<br />
GRAU DE FIDELIDADE?<br />
Soma de «muito fiel» e «bastante fiel»<br />
Média de 15 países<br />
78%<br />
75% 81% 76% 74% 80% 83% 90% 69%<br />
98%<br />
75% 78% 82% 78% 82%<br />
58%<br />
Quando se pergunta aos automobilistas se são fiéis às<br />
marcas de automóveis, 78% afirma-o alto e em bom<br />
som. Os chineses e os portugueses culminam com 98%<br />
e 90% de fidelização. Em cinco outros países, mais<br />
de 80% revela-se ligada à sua marca. Os britânicos<br />
e os japoneses fazem quase figura de instabilidade,<br />
com “apenas” 69% e 58% de fidelização declarada,<br />
respetivamente<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
EM GERAL, EM RELAÇÃO ÀS MARCAS DOS SEUS VEÍCULOS, QUAL O SEU GRAU DE FIDELIDADE?<br />
Soma de «muito fiéis» e «bastante fiéis» por género<br />
% Masculino % Feminino<br />
96 98 84<br />
86<br />
91<br />
89 89<br />
77<br />
73<br />
77<br />
78<br />
74<br />
75<br />
71<br />
81 80<br />
77<br />
75 75<br />
78<br />
77<br />
80 79 78<br />
82 81<br />
Média de 15 países<br />
78% 77%<br />
70 68<br />
63<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
52<br />
Na questão de fidelização, os homens e as mulheres<br />
partilham a mesma atitude, perto de 78%. As polacas<br />
(89%) e as alemãs (86%) são, significativamente, mais<br />
fidelizadas do que os seus homólogos masculinos<br />
(77% nos dois casos). Pelo contrário, um japonês<br />
afirma ser mais fidelizado do que o seu alter ego<br />
feminino (63% vs 52%)<br />
52 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Mais fiel<br />
Média de 15 países<br />
32% 8%<br />
Menos fiel<br />
DIRIA QUE É MAIS LEAL A UMA MARCA DE AUTOMÓVEIS DO QUE A UMA<br />
MARCA DE ELETRODOMÉSTICOS OU TELEMÓVEL?<br />
28% 26% 27%<br />
32%<br />
27% 29% 2% 28% 25%<br />
32%<br />
32% 32%<br />
39%<br />
53%<br />
36%<br />
44% 43%<br />
Apenas 8% das pessoas questionadas revela-se menos<br />
fidelizada aos automóveis do que noutros domínios de<br />
consumo. Em 32% dos casos, a fidelização automóvel é<br />
superior à de outros produtos. Mais de 40% dos turcos<br />
e dos sul-africanos tem esta opinião, sendo mesmo o<br />
caso de um em cada dois chineses. Estes valores fazem<br />
pensar que a viatura continua a ser, apesar de tudo, um<br />
objeto à parte. Se as paixões existem, podemos afirmar,<br />
sem corrermos o risco de nos enganarmos, que a escolha<br />
de uma marca automóvel não se decide num impulso<br />
de momento. É, muitas vezes, fruto de uma decisão<br />
longamente refletida<br />
10% 8% 6% 7%<br />
11%<br />
6%<br />
13%<br />
6%<br />
16%<br />
8% 10% 4% 7% 10% 8%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
CONSIDERA QUE COM A PROLIFERAÇÃO DE OFERTAS DE LOCAÇÃO, A LEALDADE<br />
ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS AUMENTARÁ?<br />
Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />
75%<br />
45%<br />
38%<br />
63%<br />
54%<br />
51% 51% 50%<br />
58% 57% 55%<br />
64%<br />
66%<br />
58%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
65%<br />
Média de 15 países<br />
55%<br />
A entrada de automóveis acessíveis na era dos<br />
serviços não deverá modificar profundamente os<br />
comportamentos de fidelização. Se as ofertas de<br />
leasing, locação de longa ou média duração, com ou<br />
sem obrigação de compra, conhecidas há muito tempo<br />
pelos anglo-saxões, enfrentam um sucesso crescente,<br />
não parecem modificar radicalmente a fidelização<br />
dos automobilistas. 55% pensa que vai aumentar,<br />
efetivamente, a fidelização, sendo os chineses e<br />
os polacos de novo os mais convictos de que se<br />
manterão fiéis (75% e 63%). Em França, a fidelização<br />
no âmbito das fórmulas de locação com opção de<br />
compra foi avaliada em 90%, gerando um aumento de<br />
30 pontos na taxa de fidelização a uma marca<br />
EM QUE FONTES DE INFORMAÇÕES CONFIA NA ESCOLHA DE UMA MARCA DE AUTOMÓVEL?<br />
Perímetro 15 países, várias respostas possíveis<br />
Quando trata de se informarem, os automobilistas contornam,<br />
voluntariamente, as marcas em prol de uma informação proveniente<br />
de um terceiro “neutro”. 53% dos automobilistas recorre aos seus<br />
familiares e aos seus conhecidos para receber um comentário sobre<br />
a marca. Depois, a opinião é refinada e a afirma-se junto das pessoas<br />
que conhecem e que testam. 40% consulta a seguir a Internet, as<br />
revistas ou os meios especializados. Os fóruns têm uma palavra a<br />
dizer para 37% das pessoas inquiridas, a recomendação do vendedor<br />
e os sites das marcas aparecem de seguida (31%). Como sublinhou<br />
O Observador Cetelem Consumo 2017, “acabou o tempo da palavra<br />
única. Surge, agora, uma abordagem informativa de vários canais, que<br />
faz nascer a confiança através do confronto de ideias”<br />
40%<br />
53%<br />
2 1 3<br />
Sites de Internet,<br />
revistas ou outros meios<br />
especializados<br />
Boca-a-boca<br />
(parentes e conhecidos)<br />
37%<br />
Avaliações de outros<br />
consumidores<br />
em fóruns / blogs<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
53
BNP PARIBAS O Observador Cetelem <strong>2018</strong><br />
Média de 15 países<br />
71%<br />
CONSIDERA QUE A LEALDADE ÀS MARCAS DE AUTOMÓVEIS ENVOLVIDAS<br />
NOS ESCÂNDALOS AMBIENTAIS OU EM ACORDOS ANTICONCORRENCIAIS<br />
VAI DIMINUIR?<br />
Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />
Em cada país, a pontuação é relativamente próxima<br />
desta média, sendo os franceses os que demonstram<br />
ser mais indulgentes (62%). Este julgamento é severo,<br />
mesmo um pouco mais do que parece no inquérito d’O<br />
Observador 2017. 56% dos inquiridos conservam uma<br />
perceção negativa das marcas em questão. De 2015<br />
até final de 2016, as ações da Volkswagen caíram 63%.<br />
Mas entre 2015 e o primeiro semestre de 2017, as suas<br />
quotas de mercado recuaram apenas cerca de três pontos<br />
na Alemanha. A inflexão ficou limitada a dois pontos na<br />
Europa, onde a Volkswagen continua a estar em primeiro<br />
lugar. E de longe. Todas as outras marcas, igualmente<br />
preocupadas com o escândalo, apresentaram aumentos<br />
de volumes e de quotas de mercado durante o mesmo<br />
período. O Dieselgate e o seu conjunto de comunicações<br />
de contrição terão deixado marcas... no intervalo de um<br />
estudo<br />
65%<br />
69%<br />
75%<br />
62%<br />
73%<br />
67%<br />
71%<br />
77% 76%<br />
79% 79% 76%<br />
78%<br />
71%<br />
76%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
ACHA QUE, EM BREVE, AS PESSOAS NÃO COMPRARÃO MAIS UM AUTOMÓVEL, MAS USARÃO SERVIÇOS DE PARTILHA E DE<br />
BOLEIA, O QUE ELIMINARÁ A NOÇÃO DE FIDELIDADE A UMA MARCA?<br />
Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />
36%<br />
28%<br />
39% 43% 50%<br />
39%<br />
35%<br />
39%<br />
48%<br />
40%<br />
48%<br />
37%<br />
46%<br />
51%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
34%<br />
Média de 15 países<br />
41%<br />
De um modo mais global, os automobilistas já não<br />
acreditam que a generalização dos serviços, como a<br />
locação pontual, carsharing e a co-viatura, trará fidelização.<br />
Apenas quatro em cada 10 estimam que isto<br />
incitará a uma menor fidelização. Apenas a Turquia<br />
revela uma ligeira maioria neste sentido (51%). É na<br />
Alemanha que os automobilistas consideram que nada<br />
vai mudar (28%), com a França a posicionar-se na<br />
média (43%)<br />
Média de 15 países<br />
72%<br />
Os alemães e os chineses aproximam-se mais das<br />
outras nações quando colocamos a pergunta sobre a<br />
experiência automóvel. O medo de passar ao lado de<br />
qualquer coisa que seja melhor, mais nova e disruptiva,<br />
faz com que 72% dos questionados diga que não<br />
poderá permanecer fidelizada perante tantas mudanças,<br />
nomeadamente em matéria da qualidade das ofertas, da<br />
tecnologia dos veículos e dos serviços das marcas<br />
CONSIDERA QUE A QUALIDADE DAS OFERTAS, A TECNOLOGIA DOS VEÍCULOS E<br />
OS SERVIÇOS DAS MARCAS DE AUTOMÓVEIS MUDAM DEMAIS PARA QUE POSSA<br />
PERMANECER FIEL NO TEMPO?<br />
Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />
82%<br />
74% 76% 76% 77% 79% 82% 80%<br />
67% 66% 66%<br />
67% 66%<br />
60%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
74%<br />
54 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
CONSIDERA QUE OS NEGOCIANTES E MECÂNICOS FAZEM O QUE É PRECISO<br />
PARA RETER OS SEUS CLIENTES?<br />
Soma de «concorda fortemente» e «concorda um pouco»<br />
70%<br />
64%<br />
73%<br />
61%<br />
68%<br />
76%<br />
80%<br />
64%<br />
71% 74% 69%<br />
91%<br />
75%<br />
62%<br />
BE DE ES FR IT PL PT UK JP US BR CN MX TR ZA<br />
73%<br />
Média de 15 países<br />
69%<br />
O inquérito conduzido pel’O Observador Cetelem<br />
<strong>2018</strong> demonstra que 69% dos inquiridos declara que<br />
os concessionários/revendedores fazem também o<br />
que é necessário para assegurar a sua fidelização.<br />
Souberam inovar perante as evoluções do comércio:<br />
novos serviços (locação de curta duração, entrega ao<br />
domicílio, clubes de clientes com vantagens e serviços<br />
exclusivos), salas de exposição renovadas, percursos<br />
para ensaio com configuradores em realidade<br />
virtual. As comunicações comerciais tornaram-se<br />
mais precisas, com acompanhamentos e contactos<br />
regulares e diretos (telefone, correio postal ou<br />
eletrónicos), nomeadamente através das redes sociais.<br />
Os sites e as plataformas de venda online ligados<br />
ao concessionário duplicaram os dos construtores.<br />
O comércio transforma-se com a sociedade e com<br />
os clientes. Mas se estas ações são bem reais, não<br />
constituem uma garantia de sedução. 64% dos<br />
automobilistas iniciam o seu percurso sem terem<br />
a mínima ideia da marca que vão comprar (estudo<br />
Google Cars online 2016)<br />
PORQUE NÃO ESCOLHEU COMPRAR<br />
UM VEÍCULO DA MESMA MARCA DO<br />
ANTERIOR?<br />
Perímetro 15 países, várias respostas possíveis<br />
23%<br />
26%<br />
16%<br />
2 2 1 3<br />
Para mudar, por curiosidade,<br />
descobri uma nova marca<br />
Oferta mais interessante noutra<br />
marca que também gostava<br />
Fui conquistado por um modelo de<br />
uma marca concorrente<br />
Não estava satisfeito com o<br />
modelo anterior<br />
O primeiro critério verdadeiro da não<br />
fidelização, é a concorrência, que seduz<br />
através da utilização de comunicações<br />
das marcas nos meios clássicos e,<br />
também, digitais (26%). O segundo<br />
motivo invocado aproxima-se do anterior<br />
(23%). É a curiosidade de mudar, de<br />
descobrir uma nova marca. O segundo<br />
motivo ex-aqueo da não fidelização, a<br />
oferta mais interessante de uma outra<br />
marca, regista bastantes opiniões. Como<br />
reflexo das razões de fidelização, o<br />
terceiro motivo reside na insatisfação<br />
relacionada com o modelo anterior<br />
(16%). Estes resultados demonstram<br />
que a fidelização é conquistada pela<br />
confiança na marca, sendo diminuída<br />
pela atração por outras marcas<br />
Os meus meios<br />
aumentaram e<br />
consegui mudar<br />
de marca<br />
A marca do meu<br />
carro anterior não<br />
ofereceu um modelo<br />
correspondente às<br />
minhas necessidades<br />
e expectativas<br />
O meu concessionário<br />
ofereceu<br />
as melhores<br />
condições de<br />
renovação para o<br />
meu carro antigo<br />
15%<br />
A nova marca foi recomendada<br />
por alguém<br />
9%<br />
próximo<br />
13%<br />
11%<br />
A oferta de financiamento /<br />
leasing foi mais interessante<br />
na nova marca<br />
Não confiei na marca<br />
anterior<br />
Os meios diminuíram e tive<br />
de mudar de marca<br />
Foi mais conveniente por<br />
causa da proximidade<br />
com o revendedor/stand<br />
8%<br />
7%<br />
7%<br />
6%<br />
Não estava<br />
satisfeita com o<br />
meu revendedor/<br />
stand e não queria<br />
comprar o meu<br />
carro no mesmo<br />
concessionário<br />
Um revendedor / mecânico<br />
de outra marca<br />
entrou em contacto<br />
comigo e fez-me um<br />
proposta de renovação<br />
interessante<br />
Outra marca entrou<br />
em contacto comigo<br />
e fez-me uma proposta<br />
de renovação<br />
interessante<br />
3%<br />
3%<br />
3%<br />
47%<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
55
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
AleCarPeças<br />
Administrador<br />
Pedro Rodrigues<br />
Morada<br />
Estrada de Manique, km 8,<br />
1610, Armazém 2<br />
2645 – 550 Alcabideche<br />
Telefones<br />
214 602 465/6<br />
Email<br />
geral@alecarpecas.pt<br />
Site<br />
www.alecarpecas.pt<br />
J<br />
Já não é a primeira vez na sua história que a AleCarPeças é distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência.<br />
O que, de acordo com os seus responsáveis, mostra, essencialmente, que o caminho traçado tem sido<br />
o correto, significando, também, que a evolução que vai acrescentando à sua gestão revela-se acertada.<br />
De uma forma geral, esta distinção traz benefícios no que diz respeito à relação com parceiros, transmitindo<br />
algum conforto pela forma como estas parcerias se podem desenvolver. O grande objetivo da AleCarPeças ao<br />
enriquecer o seu portefólio de marcas é garantir uma oferta mais ampla, sem nunca comprometer o nível de qualidade<br />
que defende de forma intransigente. Em estudo, está a adição de novos produtos e marcas, que, oportunamente, serão<br />
reveladas.<br />
Bons resultados tem alcançado, também, a plataforma B2B, cuja aceitação tem correspondido, bem como a sua utilização.<br />
Em traços gerais, o cliente tem a possibilidade de trabalhar a sua área de compras e de ter informação financeira<br />
na plataforma. Uma das grandes valências desta solução digital, é a disponibilização de dados técnicos baseados no<br />
TecDoc. E quanto a ações de formação para clientes de oficinas? A AleCarPeças tem levado a cabo algumas em produtos<br />
mais técnicos, como embraiagens, turbos e sistemas de travagem, sempre com a noção que estas ações são cada vez mais<br />
importantes para as oficinas, que, sem elas, ficam com a sua vida<br />
mais “complicada”.<br />
Já relativamente ao negócio da distribuição de peças no nosso país,<br />
a empresa afirma que, por um lado, observa-se a tentativa de alguma<br />
concentração e/ou parceria por parte do retalho, com o aparecimento<br />
de alguns grupos de retalhistas. Por outro, assiste-se a<br />
uma tomada de posição dos grossistas com redes próprias de retalho.<br />
Posto isto, que papel devem, então, os distribuidores de peças<br />
desempenhar? De acordo com a AleCarPeças, devem (ou deveriam)<br />
ser parceiros técnicos e comerciais das oficinas, sendo comerciais<br />
na vertente de desenvolvimento e apoio a essa função que a oficina<br />
independente deverá ter. É imperativo, defende a empresa, garantir<br />
essas valências aos clientes oficinais independentes, para que tenham<br />
“armas” suficientes para lutar, de igual para igual, com redes<br />
oficinais bem estruturadas. n<br />
56 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
anúncio_Alecarpecas.pdf 1 06/06/18 11:49<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
AleCarPeças - Peças e Acessórios Automóveis, Lda<br />
Lisboa: Av. Afonso III 57 Lj 1/3 - Ed. Tágide, 1900-041 Lisboa - Telefone: 218 150 044<br />
Estoril: Estrada de Manique - 1610 A - Armazém 2/3, 2645-550 Alcabideche - Telefone: 214 602 465<br />
Email: geral@alecarpecas.pt | www.alecarpecas.pt
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Algarchapa<br />
Administrador<br />
Manuel Cardoso Freitas<br />
Morada<br />
Litográfis Park, Pavilhão L,<br />
Vale Paraíso<br />
8200 – 557 Albufeira<br />
Telefone<br />
962 944 360<br />
Email<br />
algarchapa@gmail.com<br />
Site<br />
www.algarchapa.pt<br />
E<br />
Enorme reconhecimento, orgulho e expansão. Perante todos os que a acompanham: clientes, colaboradores,<br />
fornecedores. É, desta forma, que a Algarchapa encara o estatuto de <strong>PME</strong> Líder 2017 que recebeu este ano. Distinção<br />
esta que lhe confere maior visibilidade e permite-lhe atingir outra notoriedade para os seus negócios.<br />
No passado dia 16 de abril, a Algarchapa comemorou 15 anos de existência. E o balanço não podia ser mais positivo. A<br />
retrospetiva desta década e meia de atividade confirma o crescimento da organização, que tenta acompanhar o grande<br />
mercado que é o das peças para automóvel. Os marcos mais importantes da empresa liderada por Manuel Cardoso Freitas<br />
são mesmo a abertura das suas filiais e os postos trabalho criados. Atualmente com 23 colaboradores, a Algarchapa<br />
alcançou um ótimo desempenho a nível de vendas em 2017, o que lhe trouxe grandes avanços na forma como conseguiu<br />
desenvolver estratégias e melhorar o negócio através do seu site. Um ano que lhe permitiu definir metas, conquistar objetivos<br />
e melhorar a sua performance, desenvolvendo métodos que lhe tragam melhores resultados no futuro.<br />
Revelando que as filiais de Olhão e Campinas obtiveram um desempenho satisfatório no ano transato, sinal de que os<br />
negócios estão a prosperar e os resultados a aparecer, a Algarchapa realça que o portal de vendas online, lançado recentemente,<br />
é outro dos seus pontos fortes. Alvo de nova atualização no início do passado mês de maio, tem registado bastante<br />
adesão, considerando a empresa algarvia que foi um passo muito inovador nos dias que correm, uma vez que o futuro é<br />
a Internet. Daí considerar que o lançamento do site foi muito benéfico para si, pois consiste numa alavanca que permite<br />
maior fluidez de informação para quem a procura. As principais funcionalidades do portal de vendas online visam, acima<br />
de tudo, facilitar o cliente. E permitem mostrar toda a gama de produtos disponível. n<br />
58 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
comércio de peças para automóveis, lda<br />
CONHEÇAS<br />
AS NOSSAS<br />
MARCAS<br />
Albufeira<br />
Olhão<br />
Faro<br />
289 571 966<br />
geral@algarchapa.pt<br />
www.algarchapa.pt<br />
Albufeira: 289 247 363<br />
Olhão: 289 815 523<br />
Faro: 289 832 268
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Alidata Software<br />
Administrador<br />
Fernando Amaral<br />
Moradas<br />
Casal do Cego, Marrazes<br />
2410 – 973 Leiria<br />
Av.ª 5 de Outubro, n.° 125, 6.°<br />
1050 – 052 Lisboa<br />
Telefones<br />
244 850 030<br />
217 900 510<br />
Email<br />
geral@alidata.pt<br />
Site<br />
www.alidata.pt<br />
E<br />
Especializada no setor automóvel, a Alidata desenvolve e implementa soluções de software de gestão,<br />
dispondo de produto próprio. Com 34 anos de experiência, é das mais antigas software houses portuguesas.<br />
Sempre atenta às necessidades do mercado e à evolução tecnológica, está inserida no Sendys Group<br />
e desenvolve soluções “à medida”. Apesar da grande componente de personalização existente nos seus<br />
softwares, a Alidata está apta a desenvolver o que o cliente necessita.<br />
O roadmap da empresa está alinhado com as necessidades (futuras) do mercado, pois a investigação e o desenvolvimento<br />
que faz permite-lhe andar sempre à frente, antecipando tendências. Até porque são várias as Soluções de Gestão Integradas<br />
que disponibiliza: Gestão de Oficinas; Quiosque; Mobilidade; CRM; Receção Ativa; Portal da Oficina. A aposta<br />
na produtividade é outra das características da Alidata, pois as suas soluções permitem, de forma simples, a partilha de<br />
informação e a interoperabilidade entre departamentos e sistemas, o que conduz a elevados níveis de eficiência. Já a<br />
implementação de soluções com equipa de projeto própria, é fruto do trabalho de consultores experientes, que dispõem<br />
de grande conhecimento do mercado automóvel/reparação.<br />
Sendo o Suporte Técnico Direto ao Cliente um dos fatores determinantes para a exploração ótima de qualquer sistema<br />
de software, a Alidata dispõe de uma vasta experiência que é determinante para cumprir os exigentes níveis de serviço.<br />
A Consultoria de Gestão, a Formação Especializada e a Instalação e Suporte de Soluções de Hardware, Infraestrutura e<br />
Videovigilância (oferece um vasto leque de serviços complementares ao software de gestão, o que a coloca numa posição<br />
ímpar na oferta de soluções globais de TI para empresas), são outras mais-valias da Alidata.<br />
Com referências muito consistentes no mercado (dispõe de uma carteira de clientes vasta e diversificada), a empresa<br />
adquire uma solução de gestão diretamente ao produtor de software, permitindo-lhe uma comunicação direta, seja com<br />
a área de desenvolvimento de produto, suporte técnico ou outra, o que reduz, significativamente, tempos e custos. n<br />
60 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Altaroda<br />
Administrador<br />
Vítor Rocha<br />
Morada<br />
Rua da Adega, n.° 6<br />
4580 – 032 Paredes<br />
Telefone<br />
255 783 600<br />
Email<br />
geral@altaroda.pt<br />
Site<br />
www.altaroda.pt<br />
Dedicada ao ramo automóvel, a Altaroda está particularmente direcionada para o serviço de pneus.<br />
Representa, em regime de exclusividade para o mercado nacional, marcas de renome, como são disso<br />
D exemplo os equipamentos Mondolfo Ferro, o material de assistência de pneus TECH ou a recente novidade<br />
Mini-Lift ASTRA. Para além disso, distribui ainda uma gama completa de equipamentos, ferramentas<br />
e consumíveis, sempre ligados ao seu mercado.<br />
A Altaroda é uma empresa que conta com a atitude e a sabedoria necessárias para assumir o lugar de destaque que<br />
ocupa, revelando-se, não apenas um simples fornecedor, mas um parceiro comercial. É esta a razão que leva grandes<br />
grupos, como Bandague ou Midas, a elegerem-na como fornecedor de excelência. Sempre atenta às alterações de mercado,<br />
a Altaroda disponibiliza, na sua página de Internet, todas as novidades que introduz, bem como catálogos de toda<br />
a sua gama de produtos e informações sobre os serviços que faculta. Distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Líder 2017, a<br />
organização liderada por Vítor Rocha ganhou visibilidade junto de parceiros, clientes e mercado em geral. Depois, este<br />
reconhecimento reforça o incentivo que norteia a Altaroda desde o primeiro dia: trabalhar com cada vez com maior<br />
empenho para fortalecer laços com os clientes e apresentar as melhores soluções técnicas e humanas, que lhes permita<br />
continuar a ser encarada com um parceiro de confiança.<br />
O não conformismo com o alcançado é outro dos fatores que distingue a Altaroda. Aqui, procura sempre melhorar e<br />
adaptar as soluções às necessidades dos clientes, num mercado em constante mutação. A empresa de Paredes opera no<br />
setor de abastecimento da indústria de recauchutagem, casas de pneus e oficinas com produtos de elevado padrão, com a<br />
melhor relação preço/qualidade. O seu diferencial consiste no desenvolvimento de soluções adequadas ao cliente através<br />
de serviços de alto nível, com formação nas áreas de vulcanização de pneus, aplicação de remendos a frio, máquinas para<br />
pneus e utilização de ferramentas. Recentemente, assegurou a comercialização exclusiva para Portugal de uma máquina<br />
inovadora: All-in-one e-CUBE. Totalmente eléctrica, combina a montagem/desmontagem de pneus até 22”, com o<br />
equilíbrio de rodas. n<br />
62 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
CONSUMÍVEIS<br />
MÁQUINAS OFICINAIS<br />
MONTAGEM DE CARROS OFICINA<br />
MINILIFT<br />
QUICKJACK<br />
LAVADORA DE RODAS<br />
PERFORMTEC<br />
BLACK EDITION<br />
MAIOR STOCK DO PAÍS EM SOLUÇÕES TPMS<br />
MÁQUINAS DE DIAGNÓSTICO<br />
E PROGRAMAÇÃO<br />
SENSORES UNIVERSAIS<br />
STARTER KITS<br />
SENSORES COMPATÍVEIS<br />
COM OS ORIGINAIS<br />
VÁLVULAS E KITS DE REPARAÇÃO<br />
FERRAMENTAS<br />
Rua da Adega nº6 4560-032 Paredes<br />
www.altaroda.pt - geral@altaroda.pt<br />
255 683 700
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Administrador<br />
João de Almeida<br />
Morada<br />
Rua Cândido de Oliveira, Lote<br />
CC-I, Loja 3, 2620 - 135<br />
Póvoa de Santo Adrião<br />
Telefone<br />
219 385 891<br />
Email<br />
angopecas@mail.telepac.pt<br />
Site<br />
www.angopecas.com<br />
Angopeças<br />
Com uma equipa de oito colaboradores e atuando na área da Grande Lisboa, a Angopeças comemora,<br />
em <strong>2018</strong>, 40 anos de existência. E ao olhar para as quatro décadas de história da empresa, João de<br />
C Almeida continua a manter a mesma determinação em servir, de forma exemplar, os seus clientes. A<br />
mesma vontade com que fundou, a 16 de fevereiro de 1978, a organização que lidera, cerca de três anos<br />
após regressar de Angola.<br />
Localizada na Póvoa de Santo Adrião, a Angopeças começou por exportar componentes para o mercado angolano. Mas<br />
soube evoluir sempre, conseguindo manter-se, em todos os momentos, ao longo dos anos, no caminho do sucesso, apesar<br />
da existência de uma concorrência feroz e nem sempre leal. Para isso, conta com uma procura significativa de clientes dos<br />
países africanos, o que leva João de Almeida, profundo conhecedor do mercado dos PALOP, a afirmar que a Angopeças<br />
dispõe de um balcão tipicamente africano, algo comprovado, diga-se, pelo ritmo intenso das suas vendas. A conquista<br />
de novos clientes, oriundos de várias latitudes, permite assegurar uma percentagem de 10% de exportações no total do<br />
negócio, um número relevante e que contribuiu (muito) para que a Angopeças tenha conquistado o estatuto de <strong>PME</strong><br />
Líder 2017, uma proeza que se explica pelo esforço de todos os colaboradores da organização. Assim, renova o propósito<br />
de dar continuidade a este projeto, que perspetiva com sucesso. n<br />
64 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
1978<br />
<strong>2018</strong><br />
ANOS<br />
Rua Cândido Oliveira Lote CC1-lj 3 2620-135 Odivelas Póvoa de Santo Adrião<br />
Telf. 219 385 891 . Fax. 219 376 035<br />
www.angopecas.com<br />
‘16<br />
. .
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Autozitânia<br />
Administrador<br />
Francisco Neves<br />
Ricardo Venâncio<br />
Morada<br />
Av.ª das Acácias,<br />
Lote AE 2/3, Arroja<br />
1685 - 654 Famões<br />
Telefone<br />
214 789 100<br />
Email<br />
vendas.odivelas@autozitania.pt<br />
Site<br />
www.autozitania.pt<br />
P<br />
Para este ano, a aposta da Autozitânia assenta em projetos nas áreas de gestão e marketing. O objetivo<br />
passa pela melhoria contínua do seu serviço de excelência e pela aposta em novos softwares que conduzam<br />
a um aumento da eficácia da sua operação. A empresa de Francisco Neves e Ricardo Venâncio<br />
planeia continuar a investir em inovação para que possa prosseguir no caminho da vanguarda, ser uma<br />
referência no mercado e marcar a tendência no aftermarket.<br />
Em <strong>2018</strong>, a Autozitânia dá continuidade ao processo de consolidação da sua posição no universo do pós-venda, estando<br />
o crescimento de vendas inserido neste contexto. Pretende continuar com muita dinâmica, com ritmo elevado e com<br />
grande intensidade de trabalho, fatores que lhe possibilitam a implementação da sua estratégia de crescimento. Hoje, o<br />
negócio da distribuição de peças em Portugal centra-se na concentração dos principais players e na aproximação às oficinas.<br />
Existe elevada concorrência e isso faz com que alguns intervenientes alterem a cadeia de distribuição tradicional,<br />
eliminando intermediários em ambos os sentidos. É, por isso, cada vez mais comum assistir-se a importadores negociarem<br />
diretamente com as oficinas ou ver-se distribuidores a agruparem-se e a “entenderem-se” com os fabricantes. Para a<br />
Autozitânia, os distribuidores de peças devem ser um parceiro para as oficinas, prestando apoio em várias vertentes que<br />
são fulcrais à atividade de quem repara e faz manutenção de veículos, como os aspetos legais, apoio técnico ou formação,<br />
permitindo que as oficinas se foquem no seu core business e possam fazer crescer o seu negócio.<br />
Distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017, a Autozitânia sente-se cada vez mais motivada para fazer mais e<br />
melhor. Até porque este reconhecimento atribuído pelo IA<strong>PME</strong>I confere-lhe ainda mais credibilidade mas, também,<br />
maior responsabilidade junto dos parceiros, sendo mais um fator que incrementa a sua notoriedade junto do mercado e<br />
transmite mais confiança para quem trabalha diariamente com a empresa. n<br />
66 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Instale já!<br />
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Catálogo & Webshop<br />
Esta aplicação permite consultar o<br />
stock e os preços dos nossos<br />
produtos, fazer encomendas, fazer<br />
orçamentos personalizados por<br />
viatura e consultar informação<br />
técnica para reparação auto em<br />
qualquer local e a qualquer<br />
momento. A opção de pesquisa,<br />
para além da procura por marca,<br />
modelo, produto e referência<br />
permite ainda a procura por busca<br />
gráfica ou através de matrícula. E<br />
ainda inclui as bases de dados:<br />
Tecdoc, Autodata, HaynesPro e<br />
Eurotax.<br />
www.autozitania.pt<br />
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Administrador<br />
Miguel Susano<br />
Morada<br />
Estrada Nacional 1,<br />
Vale Gracioso<br />
2400 – 827 Azóia<br />
Telefone<br />
244 870 050<br />
Email<br />
dms@dmstrucks.com<br />
Site<br />
www.dmstrucks.com<br />
DMS Trucks<br />
D<br />
Desde que foi fundada, em agosto de 2007, a DMS Trucks já foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong><br />
Excelência por seis vezes. O que é elucidativo do bom trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo<br />
dos anos. Dedicada, principalmente, ao comércio de peças para veículos pesados (novas e usadas), bem<br />
como à reconstrução das mesmas, a DMS Trucks tem como principal missão ir ao encontro das necessidades<br />
dos clientes, procurando estar sempre atenta e atualizada em relação às exigências do mercado, distinguindo-se,<br />
também, pela rapidez e eficácia nos trabalhos que efetua. Em relação aos colaboradores, orgulha-se de criar condições de<br />
trabalho, de dar formação contínua (o mais adequada possível às necessidades da sua área de trabalho, de forma a que<br />
todos se sintam motivados) e de criar um bom ambiente de trabalho.<br />
Na DMS Trucks, os clientes encontram todo o tipo de peças novas, usadas ou recondicionadas para viaturas pesadas.<br />
Principalmente, componentes de transmissão, caixas de velocidade, motores, diferenciais, cabines e material de carroçaria,<br />
só para citarmos alguns exemplos. Os seus principais clientes são empresas que operam no setor dos pesados e<br />
oficinas, sendo as relações com eles prósperas e duradouras. Especialista na reconstrução de caixas de velocidade, a DMS<br />
Trucks reconhece que será muito difícil no nosso país (e mesmo na Europa) poder haver um aumento considerável de<br />
crescimento nesta área. Por vários motivos. Entre os quais, a saturação do mercado e, também, o considerável aumento<br />
dos veículos novos, que impede que o mercado dos usados se possa desenvolver.<br />
E de que modo estão os contratos de manutenção das marcas a influenciar a venda de peças de aftermarket para veículos<br />
pesados? Para a DMS Trucks, muito. Que diz que veremos até quando conseguirão as marcas aguentar esta política de<br />
contratos. Hoje, já se está a sentir uma forte quebra de objetivos de vendas de peças novas por parte dos fabricantes. E a<br />
empresa coloca mesmo uma questão: o que se vai fazer com os veículos no fim do contrato? Segundo dá conta, ninguém<br />
vai optar pela compra de uma viatura usada, podendo ter um novo com excelentes condições de aquisição (aluguer).<br />
Segundo a DMS Trucks, as exportações destes veículos também estão a ser bastante restringidas por países que, noutra<br />
altura, eram grandes consumidores de camiões usados. n<br />
68 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Excelência ‘17<br />
PEÇAS PARA CAMIÕES<br />
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917 800 897 dms@dmstrucks.com
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Administrador<br />
Carlos Gonçalves<br />
Filourém<br />
Gerente<br />
Alzira Reis<br />
Morada<br />
Rua do Ribeirinho, n.° 9D,<br />
Apartado 158<br />
2494 – 909 Ourém<br />
Telefone<br />
249 541 244<br />
Email<br />
geral@filourem.com<br />
Site<br />
www.filourem.com<br />
C<br />
A Filourém iniciou a sua atividade em 2002 e tem crescido de forma gradual e sustentada. Nesse sentido,<br />
o estatuto de <strong>PME</strong> líder 2017 é o prémio do trabalho desenvolvido pela sua equipa, que muito honra a<br />
empresa de Ourém. Os maiores benefícios são a credibilidade de mercado e a maior facilidade a nível<br />
comercial e financeiro. Continuar a apostar na diversidade de produtos e alargamento da gama é o seu<br />
maior objetivo, por forma a atender ao máximo de solicitações do mercado e a manter-se atualizada.<br />
A renovação e atualização constante do seu site é absolutamente vital para a Filourém, com o intuito de fidelizar cada<br />
vez mais os clientes. A articulação do software de gestão de stocks, com o TecDoc (cruzamento de referências), com<br />
identificação da viatura e seus componentes através da matrícula, facilita a consulta e encomenda dos produtos que comercializa<br />
em tempo real. Este processo possibilita que, aproximadamente, 80% do volume de vendas seja feito através<br />
de encomendas online.<br />
O panorama nacional do setor onde a Filourém desenvolve a sua atividade está em franco crescimento e a empresa está<br />
atenta à evolução do mercado, sendo uma das suas maiores preocupações e, simultaneamente, um dos principais objetivos,<br />
servir os clientes com um bom binómio preço/qualidade, mantendo uma relação estável e de confiança. A previsão<br />
para <strong>2018</strong> aponta para que haja um aumento de vendas, fruto do alargamento da sua carteira de clientes. n<br />
70 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
‘13<br />
‘14<br />
‘15<br />
‘16<br />
FILTROS TRAVAGEM EMBRAIAGEM DISTRIBUIÇÃO REFRIGERÇÃO<br />
TRANSMISSÃO<br />
DIREÇÃO E<br />
SUSPENSÃO<br />
COMPONENTES<br />
ELÉTRICOS<br />
MOTOR<br />
geral@filourem.com<br />
www.filourem.com<br />
249 541 244 249 541 357<br />
www.facebook.com/filourem
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Interescape<br />
Administrador<br />
Jorge Carvalho<br />
Morada<br />
Rua do Caminho Real, 96,<br />
4485 – 062 Fajozes<br />
(Vila do Conde)<br />
Telefone<br />
252 248 810<br />
Email<br />
interescape@interescape.com<br />
Site<br />
www.interescape.com<br />
O<br />
O estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017 é um reconhecimento do trabalho de elevado nível desempenhado<br />
pelos profissionais da Interescape. Bem como reflete a aplicação de uma estratégia empresarial inovadora<br />
durante um percurso de 33 anos. Distinção que traz, sem dúvida, grandes benefícios para a Interescape,<br />
constituindo uma garantia de idoneidade e um fator de diferenciação que, certamente, destacará<br />
a empresa no futuro, em especial no decorrer do seu processo de internacionalização.<br />
No ano passado, com a aposta na nova imagem e na comunicação institucional, a Interescape pretendeu reforçar o compromisso<br />
com os clientes e assinalar o seu crescimento e a sua evolução. A criação das marcas próprias permite agora<br />
transmitir, de forma clara e segmentada, toda a gama de produtos que disponibiliza para os diferentes nichos de mercado,<br />
desde peças originais para o segmento da reparação e escapes para automóveis clássicos e desportivos/competição<br />
até à solução de limpeza de filtros de partículas. Para além disso, o investimento na comunicação, em especial na criação<br />
de novas plataformas, como um catálogo de produtos universais em vários idiomas e o novo website multilingue, serão<br />
cruciais para a expansão da Interescape no mercado internacional.<br />
Relevante é, também, o novo website institucional da empresa, cujo lançamento está para breve. Vai revolucionar a atual<br />
relação com os clientes e será um fator impulsionador do crescimento da Interescape nos próximos anos. Além de informação<br />
institucional, este novo espaço cibernauta terá uma loja de e-commerce dirigida a clientes profissionais e finais, na<br />
qual os utilizadores poderão consultar, de forma intuitiva, toda a gama de produtos que a empresa disponibiliza através<br />
de um sistema de pesquisa avançado, permitindo-lhes encontrar, rapidamente, o produto que procuram. Os clientes profissionais<br />
poderão consultar os produtos disponíveis por referência, bem como o stock existente nas várias localizações,<br />
assim como comparar preços entre produtos. Na área de cliente, poderão ainda verificar todo o histórico de encomendas<br />
ou aceder aos respetivos documentos (faturas; notas de crédito). Uma das principais ferramentas acessíveis será o chat<br />
online, que permitirá dar suporte personalizado a qualquer utilizador que entre em contacto com a Interescape através<br />
desta via. Será, também, disponibilizada informação de carácter técnico (instruções de montagem; vídeos tutoriais;<br />
artigos) para os profissionais do setor automóvel. n<br />
72 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
ESPECIALISTAS EM SISTEMAS DE ESCAPES<br />
C<br />
M<br />
Y<br />
CM<br />
MY<br />
CY<br />
CMY<br />
K<br />
MARCAS REPRESENTADAS<br />
MARCAS PRÓPRIAS<br />
PEÇAS ORIGINAIS/ PEÇAS<br />
PARA A REPARAÇÃO<br />
ESCAPES DESPORTIVOS PARA<br />
CARROS SÉRIE/COMPETIÇÃO<br />
IMPORTAÇÃO/PRODUÇÃO<br />
ESCAPES PARA CLÁSSICOS<br />
LIMPEZA/REPARAÇÃO DE<br />
FILTROS DE PARTÍCULAS/CATS<br />
desde 2013<br />
LISBOA | AVEIRO | PORTO| V.CONDE<br />
WWW.INTERESCAPE.COM<br />
INFO@INTERESCAPE.COM<br />
+351 252 248 810
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Lança & Marques<br />
Administradores<br />
Francisco Lança<br />
Rui Marques<br />
Morada<br />
Rua Ferreira de Castro,<br />
6A, Bairro das Sete Quintas<br />
1685 - 378 Caneças<br />
Telefone<br />
219 807 353<br />
Email<br />
lanca-marques@mail.telepac.pt<br />
Site<br />
www.lancamarques.pt<br />
N<br />
No ano em que comemora duas décadas de atividade, sempre ligada ao comércio de peças para automóveis,<br />
principalmente componentes elétricos, a Lança & Marques inicia a comercialização de uma nova<br />
marca de baterias: Yuasa. Trata-se de uma marca premium muito conhecida e conceituada no mercado,<br />
que irá complementar a oferta da marca própria da empresa: DuceCoo. Com este reforço da gama de<br />
baterias, a organização responde a todas as necessidades do mercado, nomeadamente veículos equipados<br />
com sistemas start&stop e pesados.<br />
Constituída por uma equipa de oito colaboradores, a Lança & Marques aposta tudo na logística de entrega de material.<br />
Tem sempre quatro colaboradores a fazer entregas nas oficinas e lojas de retalho. Quando um chega às instalações, sai<br />
logo outro para levar as encomendas pedidas momentos antes. Já habituou os clientes a este serviço rápido de entregas,<br />
que é cada vez mais valorizado.<br />
Mas as entregas rápidas de todo o tipo de material elétrico e, também, de componentes para sistemas de ar condicionado,<br />
só é possível graças ao elevado stock que a Lança & Marques mantém constantemente atualizado. Tem o armazém<br />
sempre repleto de material e o cliente sabe que nesta casa encontra sempre a peça elétrica que necessita. Esta aposta no<br />
stock representa um grande investimento, sem dúvida, mas só assim consegue servir bem os clientes e ser reconhecida<br />
como a casa de peças elétricas mais completa da zona da Grande Lisboa.<br />
Para além da marca de baterias Yuasa, recentemente incluída no seu portefólio, a Lança & Marques dispõe de outras<br />
marcas de prestígio e qualidade, como Meat & Doria, Beru, Osram, Pierburg, Delco Remy e VDO, entre outras. Todos<br />
os produtos que comercializa têm origem em empresas de renome, prestígio e qualidade. Não corre, por isso, o risco de<br />
vender produtos que não sejam de topo.<br />
Com os anos que já leva no mercado, com a confiança que os clientes têm na empresa e que merecem, era impensável<br />
a empresa estar a comercializar produtos que lhe pudessem causar problemas. A tónica principal da gestão ao longo<br />
dos anos tem sido o profissionalismo, a seriedade de procedimentos e o serviço aos clientes. Este facto tem permitido<br />
conservar parcerias com fornecedores e clientes desde o início da atividade, que sabem que a Lança & Marques é uma<br />
empresa fiável com produtos de qualidade e rentáveis. O apoio ao cliente passa, igualmente, pela ajuda na identificação<br />
de peças e de avarias. n<br />
74 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Distribuidores de toda a gama Yuasa<br />
‘16<br />
Especialista em componentes eletrónicos auto<br />
. .<br />
Rua Ferreira de Castro - 39 A Bairro Sete Quintas 1685-378 Caneças<br />
Telf.: 219 807 353 . Fax: 219807349
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
LD Auto<br />
Administradores<br />
Fernando Relva<br />
Adélia Relva<br />
Morada<br />
EN 109<br />
2425 – 737 Ortigosa<br />
Telefone<br />
244 619 990<br />
Email<br />
geral@ldauto.pt<br />
Site<br />
www.ldauto.pt<br />
A caminho das três décadas a desenvolver competência automóvel, a LD Auto é, hoje, uma referência em<br />
mobilidade e manutenção/reparação de veículos multimarca, inseridos na rede Bosch Car Service, com<br />
A<br />
presença de norte a sul do continente (Maia, Aveiro, Coimbra, Ortigosa, Leiria, Torres Vedras, Cacém,<br />
Lisboa e Loulé), bem como na ilha da Madeira (Funchal). No segmento profissional, é líder em componentes<br />
Diesel e uma referência crescente na reparação, reconstrução e comércio de turbos, caixas de velocidade (manuais e<br />
automáticas), motores, catalisadores e filtros de partículas (DPF).<br />
A LD Auto procura a satisfação das necessidades e expectativas dos seus clientes, colaboradores e parceiros de negócio,<br />
desenvolvendo e prestando serviços de qualidade e cumprindo os requisitos da norma NP EN ISO 9001 desde 2005. Para<br />
o crescimento e reconhecimento do negócio, a LD Auto tem, desde sempre, contribuído com a contínua aposta em formação<br />
dos seus colaboradores e efetuado investimentos em novas tecnologias, nomeadamente equipamentos, ferramentas e<br />
software.<br />
A equipa conta, hoje, com mais de 130 colaboradores, desde técnicos, gestores de clientes, administrativos e logística.<br />
Com os olhos postos no futuro, a LD Auto criou, recentemente, um departamento de I&D que se dedica à investigação e<br />
desenvolvimento de novos negócios, nomeadamente ligados aos veículos do futuro, elétricos e conectados, entre outros.<br />
Ser, uma vez mais, distinguida, pelo IA<strong>PME</strong>I, com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência é, para a LD Auto, o resultado da dedicação,<br />
do rigor, da honestidade e das competências técnica e humana que a caracterizam. n<br />
76 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Lovistin<br />
Administrador<br />
Manuel Silva<br />
Morada<br />
Bairro S. João Carreira,<br />
Lote 4, 1.ª Fase<br />
3500 – 187 Viseu<br />
Telefone<br />
232 440 220<br />
Email<br />
lovistin@lovistin.pt<br />
Site<br />
www.lovistin.pt<br />
F<br />
Fundada, em 1990, por Manuel Silva, a Lovistin deve a sua designação à conjugação das palavras loja<br />
visiense de tintas. Mas a experiência do seu fundador começou muito antes. Mais precisamente no início<br />
da década de 80, quando arrancou com o seu negócio em nome individual no setor da repintura<br />
automóvel. A sua ligação à Glasurit é histórica, tendo o responsável efetuado um excelente trabalho na<br />
implementação da marca na zona centro do país, facto que lhe valeu a liderança do mercado regional (com cerca de 700<br />
clientes) e ser escolhido como um dos concessionários oficiais Glasurit em Portugal.<br />
Tendo nas Glasurit, R-M, Salcomix e BESA as suas principais marcas de repintura automóvel, às quais se juntam outras<br />
de produtos non paint (Zaphiro, RODIM, 3M, Indasa, Facdos, DeVilbiss, Festool e Herkules), a Lovistin tem na auditoria<br />
“Glasurit Bodyshop Audit” às oficinas um dos seus principais serviços, que analisa todos os processos de repintura<br />
dentro das organizações. A partir desta análise, com a ajuda do Glasurit Refinish Excellence Program (REP), são feitas<br />
recomendações e é definido um plano de ação concreto de modo a melhorar o negócio. A saber: planificação da oficina,<br />
tanto a nível de instalações como de ferramentas a utilizar; formação na oficina sobre os processos de repintura Glasurit,<br />
tendo como objetivo a rentabilidade da mesma; afinação de qualquer cor, caso seja necessário, para efetivar o trabalho;<br />
aconselhamento sobre o processo de repintura mais adequado ao trabalho em causa e assuntos como imagem da oficina<br />
e organização interna. Na Lovistin, pode encontrar-se uma panóplia de produtos. Dentro das quatro marcas de repintura<br />
acima mencionadas, o portefólio contempla betumes, primários/aparelhos, vernizes, endurecedores, diluentes,<br />
aditivos, resinas, corantes, catalisador, desengraxante e esmaltes. Já no caso dos produtos non paint, a oferta divide-se<br />
entre fitas de isolamento e especiais, papel e plásticos de isolamento, plásticos com fita, cordões de isolamento, abrasivos,<br />
esponjas, copos misturadores, filtros e removedores, acessórios abrasivos, batas, máscaras, luvas, higiene pessoal,<br />
dissolventes, panos, rolo de limpeza, sprays, anti-gravilha, discos, lixas, massas, mastique, polimento, proteção, pistolas,<br />
aspiradores, polidores, lixadeiras e maquinaria. n<br />
78 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
MGM<br />
Administrador<br />
Manuel Guedes Martins<br />
Morada<br />
Rua do Agro, n.° 150<br />
4410 – 089 Serzedo<br />
(Vila Nova de Gaia)<br />
Telefones<br />
227 642 722<br />
914 068 071<br />
Email<br />
geral@mgm.com.pt<br />
Site<br />
www.mgm.com.pt<br />
A<br />
A MGM foi criada no ano 2000 por Manuel Guedes Martins, que materializou um sonho que acalentava<br />
há algum tempo. Certificada pela TÜV Rheinland Portugal segundo a Norma ISO 9001:2015, a empresa<br />
foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência 2017. A área onde se insere a atividade da MGM<br />
é a comercialização e assistência técnica de equipamentos de oficinas do ramo automóvel. Mais concretamente,<br />
montagem e reparação de elevadores para viaturas, compressores de ar e máquinas de lavar de alta<br />
pressão. Com uma equipa de 10 técnicos qualificados (seis deles em permanente serviço no exterior), que cobre todo o<br />
território nacional, a MGM oferece um serviço de assistência técnica 24 horas por dia (sábados incluídos), de forma a<br />
minimizar qualquer problema que surja nos seus clientes.<br />
A missão da MGM é garantir sempre os melhores serviços de assistência técnica baseada num relacionamento de confiança,<br />
indo ao encontro dos interesses de clientes, colaboradores e comunidade. Como valores, a empresa sediada em<br />
Serzedo destaca os seguintes: profissionalismo, transparência, excelência e proatividade. Como características importantes<br />
da sua cultura organizacional, patenteia o foco no cliente e a qualidade na prestação de serviços e comercialização de<br />
produtos. “Não se trata apenas de vender os equipamentos, temos de estar disponíveis quando o cliente mais necessita<br />
do nosso apoio profissional. A prontidão ao nível da assistência técnica, bem como a garantia dos serviços que prestamos,<br />
são a mais-valia da MGM”, assegura o responsável.<br />
A MGM presta serviços de assistência técnica e manutenção preventiva e curativa de elevadores de viaturas, compressores,<br />
máquinas de lavar de alta pressão e de montar/desmontar pneus, bombas de óleo, aspiradores e lavadores de estofos,<br />
além de outros equipamentos de oficinas de automóveis. Sem esquecer a reparação de máquinas de soldadura MIG e<br />
TIG e corte plasma. n<br />
80 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EQUIPAMENTOS OFICINAIS<br />
FAÇA AS MANUTENÇÕES PERIÓDICAS<br />
MANUEL GUEDES MARTINS, UNIP.LDA.<br />
Rua do Agro, 150<br />
4410-089 SERZEDO VNG<br />
Tel. 22 764 27 22 / Telm. 91 406 80 71<br />
www.mgm.com.pt / geral@mgm.com.pt
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Mota & Pimenta<br />
Administrador<br />
Virgílio Mota<br />
Morada<br />
Parque Industrial de Fages,<br />
Lote 4, 4770 – 464 Requião<br />
(Vila Nova de Famalicão)<br />
Telefone<br />
252 323 909<br />
Email<br />
info@motapimenta.com<br />
Site<br />
www.motapimenta.com<br />
C<br />
Composta por capitais 100% nacionais, a Mota & Pimenta conta, hoje, com uma equipa de 19 colaboradores.<br />
Além das tintas e de tudo o que envolve esta atividade, comercializa uma vasta gama de produtos<br />
para manutenção e repintura automóvel. Em catálogo, encontram-se produtos de embelezamento, de<br />
polimento, pistolas de pintura e todos os consumíveis para automóveis: abrasivos, papel para isolar e<br />
para limpar as mãos. A vertente das tintas (e dos produtos a elas associados) ainda tem um peso significativo nas contas<br />
da empresa, representando, atualmente, cerca de 70% da sua faturação quando comparado com os restantes produtos<br />
disponíveis no seu catálogo. Outro ano histórico para a Mota & Pimenta foi o de 1997, altura em que assumiu a importação<br />
da marca de tintas DeBeer.<br />
A carteira de clientes ativos, daqueles que consomem todos os dias, rondará os 370, divididos entre consumidores finais<br />
e distribuidores, sendo estes cerca de 30, espalhados em todo o país (Madeira e Açores incluídos). A assistência técnica<br />
24 horas por dia, seja por telefone ou presencialmente, é outro dos trunfos da Mota & Pimenta, que recorre sempre a<br />
profissionais altamente especializados. Atendendo, também, às especificidades do ramo, equipamento não pode faltar<br />
nunca aos seus clientes. Fundamental foi ainda a criação, em 2005, do Centro de Formação Tecnológico para repintura<br />
automóvel. Ou não seja esta uma área essencial para a empresa, que dá formação contínua todas as semanas a colaboradores<br />
e distribuidores que a solicitem.<br />
Já a certificação de qualidade, obtida em 2008, foi um investimento de futuro. Além da imagem de credibilidade que conferiu,<br />
trouxe muitos ensinamentos à organização. Até porque esta passou a ser muito mais disciplinada. O crescimento da<br />
Mota & Pimenta tem sido consolidado. Prova dessa estabilidade orçamental e crescimento sustentável, são as distinções<br />
com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência nos anos de 2014, 2015 e 2016. Em 2017, foi <strong>PME</strong> Líder, não Excelência. Não que os<br />
rácios não estivessem bons, que estavam, mas apenas porque não cresceu, ainda que tivesse sido por margem mínima. n<br />
82 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Motorbus<br />
Administradores<br />
Óscar Pereira<br />
Pedro Lebre<br />
Joel Lebre<br />
Morada<br />
Rua Monte de Além 70/90<br />
4410 – 268 Canelas<br />
(Vila Nova de Gaia)<br />
Telefone<br />
227 300 230<br />
Email<br />
motorbus@motorbus.pt<br />
Site<br />
www.motorbus.pt<br />
P<br />
Pelo sexto ano consecutivo, a Motorbus foi distinguida com o estatuto de <strong>PME</strong> Excelência. Reconhecimento<br />
que representa o esforço de toda uma equipa para conseguir alcançá-lo e ainda mais trabalho<br />
para mantê-lo. Esta distinção premeia o desempenho da empresa portuense (que inaugurou, no passado<br />
mês de maio, uma loja em Castanheira do Ribatejo). Como tal, recebe-a sempre de braços abertos.<br />
Tratando-se de um selo de qualidade, só pode trazer benefícios no seu posicionamento no mercado.<br />
Especializada em produtos de primeiro equipamento para veículos pesados, a Motorbus considera-se uma empresa<br />
“realizada” em relação às marcas que representa oficialmente e que compõem o seu vasto portefólio. E a oferta não para<br />
de aumentar. Há pouco tempo, foram pneus e jantes. Uma área nova onde a empresa decidiu apostar e que era, provavelmente,<br />
a última “peça” que lhe faltava para completar o leque de produtos para pesados. Neste momento, é possível<br />
encontrar na Motorbus um portefólio de “A a Z” para viaturas pesadas. Depois, importa realçar a presença das marcas<br />
do Grupo Schaeffler e a mais recente representação da Jaltest, marca que dispõe, segundo afirma o mercado, da melhor<br />
máquina de diagnóstico da atualidade. Por isso, para a Motorbus, faz todo o sentido esta parceria, já que é mais um<br />
serviço que quer prestar ao cliente.<br />
No setor dos pesados, o mercado valoriza a capacidade de resposta, seja em disponibilidade seja na competitividade.<br />
Quem o afirma é a empresa gerida por Óscar Pereira e pelos filhos Pedro e Joel Lebre, reconhecendo que as oficinas<br />
são uma peça chave neste mercado, sejam elas oficiais das marcas ou independentes. Atualmente, a Motorbus não tem<br />
parceria com nenhuma rede oficinal, mas está atenta à evolução do negócio e à conjuntura do mercado. E como o serviço<br />
é um dos fatores que dita o sucesso de qualquer organização, a Motorbus, para além de ter acordos com os principais<br />
transportadores para entregas bi-diárias, dispõe ainda de três carrinhas próprias para fazer chegar atempadamente os<br />
produtos aos clientes, uma vez que estes valorizam a entrega a tempo e horas das peças, apesar de esta eficácia acarretar<br />
um custo para o distribuidor. n<br />
84 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Readapt Portugal<br />
Administradores<br />
Jorge de Almeida<br />
Rita Fernandes<br />
Morada<br />
Núcleo Empresarial 1,<br />
Zona Norte, Rua B, Pavilhão 14<br />
2665 – 603 Venda do Pinheiro<br />
Telefone<br />
219 666 591<br />
Email<br />
readaptgeral@gmail.com<br />
Site<br />
www.readaptportugal.com<br />
A<br />
A distinção da Readapt Portugal como <strong>PME</strong> Líder e exemplo de sucesso no setor, está associada à sua<br />
postura no mercado. Baseada no princípio de melhoria constante, a empresa procura uma boa relação<br />
qualidade/preço, ser respeitada por todos os intervenientes do processo de negócio e, acima de tudo,<br />
manter uma postura de pro-atividade em relação às necessidades setor, pelo que este reconhecimento<br />
permite dar a conhecer ao aftermarket a sua forma de estar.<br />
Constituída a 15 de março de 2007, a Readapt Portugal é uma empresa que, desde a sua constituição, sempre teve<br />
resultados líquidos positivos. Nos exercícios compreendidos entre 2012 e 2017, situou-se dentro do enquadramento de<br />
empresas com volume de negócios superior a um milhão de euros. Caracteriza-se por uma gestão familiar, de elevada<br />
qualidade e personalização, demonstrando um nível de proatividade muito significativo. Mantendo, no entanto, essa<br />
lógica proativa, surge a necessidade de estar sempre à frente no mercado, pelo que a empresa tem, neste momento, em<br />
curso um processo de expansão pelo país através da abertura de filiais. Durante o ano de 2017, abriu um espaço na zona<br />
do Grande Porto. A sua estratégia prende-se com o reconhecimento do potencial deste mercado e com a dinamização<br />
e atualização face às constantes alterações. Sem nunca ser seguidora. Antes uma referência de pro-atividade e de capacidade<br />
de ser parceira dos seus pares. Quanto à sua missão, passa por ser uma referência de serviços integrados deste<br />
setor, pelo que todo o seu processo é composto pelas várias fases deste negócio, não se limitando a ser uma entidade<br />
meramente comercial.<br />
Na Readapt Portugal, podem ser encontrados componentes das linhas eletrónica (direções elétricas; bombas elétricas e<br />
eletrónicas; colunas elétricas) e hidráulica (direções monobloco; direções mecânicas; direções assistidas; bombas de direção),<br />
transmissões reconstruídas e novas, juntas homocinéticas e veios centrais. O que distingue a cultura da empresa?<br />
O respeito pelos clientes, a tentativa constante de melhoria, a integridade no relacionamento com as empresas do setor,<br />
o respeito na estrutura do negócio com fornecedores e a constante ação na melhoria da relação com colaboradores. n<br />
86 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Lisboa ( V. Pinheiro)<br />
219 666 590<br />
Porto ( Gondomar )<br />
220 443 096<br />
www.readaptportugal.com
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Servidiesel<br />
Administradores<br />
Diogo Bordalo<br />
Patrícia Bordalo<br />
Morada<br />
EN 9, km 17, Sítio da Galega,<br />
Ral, 2710 – 458 Sintra<br />
Telefones<br />
219 233 598<br />
219 230 329<br />
219 107 985<br />
Email<br />
geral@servidiesel.pt<br />
Site<br />
www.servidiesel.pt<br />
A<br />
A Servidiesel nasceu em 1984 na reparação de sistemas Diesel e turbos, que ainda hoje se mantém a sua<br />
principal atividade. Contudo, dentro de uma estratégia de diversificação, iniciada há quase 10 anos,<br />
a empresa dispõe, atualmente, de serviços de manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados,<br />
limpeza de filtros de partículas e comercialização de vários produtos relacionados com a atividade da<br />
reparação automóvel. No ano passado, a Servidiesel concluiu a profunda remodelação que operou na sua atividade. Foi<br />
um ano de grandes alterações. Aumentou as instalações, remodelou as secções de reparação Diesel e de turbos, criou a<br />
sala limpa para reparação de sistemas de alta pressão Diesel, criou uma área dedicada à limpeza de filtros de partículas<br />
e separou as atividades Bosch Diesel Center (B2B) e BCS (B2C).<br />
A Bordalos Car faz parte precisamente dessa estratégia de separação dos negócios Diesel e reparação automóvel. Com<br />
esta oficina, a Servidiesel pretende dar maior apoio aos clientes profissionais no que diz respeito ao Diesel, à área dos<br />
turbos e aos filtros de partículas, bem como expandir a comunicação com o cliente final numa perspetiva de oferta total<br />
de serviços auto. Como mais-valias, a empresa fundada por Amadeu Bordalo e Cila Bordalo segue, escrupulosamente,<br />
as diretrizes das marcas representadas no que diz respeito aos componentes Diesel, estando mesmo, neste momento, os<br />
bancos de ensaio ligados diretamente à Alemanha (no caso da Bosch) e a Inglaterra (no caso da Delphi), para controlo de<br />
qualidade online. Nos filtros de partículas, a Servidiesel procedeu a um investimento num equipamento sem igual para<br />
limpeza, garantindo a 100% os trabalhos realizados, assegurando uma oferta diferenciada no mercado. Adquiriu um<br />
equipamento com características únicas que permite fazer um trabalho de diagnóstico, limpeza e controlo de qualidade<br />
após limpeza, permitindo ter 100% de certeza do trabalho que está a ser executado. E afirma que isto é diferenciador no<br />
mercado, onde todos dizem que limpam com algum engenho e alguma imaginação.<br />
A Servidiesel está muito confiante no futuro. Com todas as alterações que a indústria automóvel lhe reserva, das poucas<br />
certezas que tem, uma delas é a continuidade de oficinas para assistir viaturas que permitam a mobilidade das pessoas.<br />
É nesse sentido que a empresa tem vindo a preparar-se ao longo dos últimos anos. n<br />
88 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Sparkes & Sparkes<br />
Administradores<br />
Peter Sparkes<br />
Ruth Sparkes<br />
Stephen Sparkes<br />
Morada<br />
Rua 25 de Abril, 120<br />
4825 – 010 Agrela<br />
Telefone<br />
229 685 416<br />
Email<br />
geral@sparkes.pt<br />
Site<br />
www.sparkes.pt<br />
E<br />
Especializada na reconstrução de caixas de velocidade manuais, a Sparkes & Sparkes está de boa saúde e<br />
recomenda-se. A empresa dispõe de caixas de velocidade manuais reconstruídas para a grande maioria<br />
das marcas de automóveis. Nos últimos anos, passou a comercializar, também, peças para caixas de velocidade,<br />
tais como rolamentos, vedantes, carretos e pinhões, entre outras. No fundo, comercializa todas<br />
as peças que utiliza no seu processo de reconstrução de caixas de velocidade. Mas não só. Tem ainda disponível grande<br />
stock de caixas de transferência para veículos 4x4, nomeadamente das marcas Mercedes-Benz, BMW e Volkswagen,<br />
sendo que as caixas de transferência não são reconstruídas pela Sparkes & Sparkes. Antes tratam-se de artigos originais<br />
OEM. Certo, certo, é que a empresa está sempre a trabalhar para aumentar o seu stock, tanto em quantidade como em<br />
diversidade, dispondo, cada vez mais, de um leque maior de peças, que, muitas vezes, não estão disponíveis na origem<br />
(ou já não estão disponíveis na origem).<br />
E como classifica a empresa o atual panorama nacional do comércio de caixas de velocidade reconstruídas? As peças<br />
reconstruídas pertencem a uma categoria que é cada vez mais utilizada. Acontece com todo o tipo de peças e as caixas de<br />
velocidade não são exceção, defende a empresa. Algumas marcas já só comercializam caixas de velocidade reconstruídas,<br />
não disponibilizando para o aftermarket caixas de velocidade novas. Segundo a Sparkes & Sparkes, isso é bom, porque<br />
os clientes, cada vez mais, ficam com a certeza de ter um produto reconstruído com as características de qualidade de um<br />
produto de origem. Claro que, como em tudo, aparece quem veja neste negócio uma oportunidade para ganhar “dinheiro<br />
fácil”, vendendo caixas de velocidade pintadas que se fazem passar por reconstruídas. Mas a Sparkes & Sparkes afirma<br />
que isso é fácil de verificar. Como é que se pode vender uma caixa de velocidades como reconstruída se o seu preço de<br />
venda é inferior ao custo do core e dos rolamentos e vedantes? O que se vende muito hoje, são caixas de velocidade como<br />
sendo reconstruídas quando apenas se substituíram os componentes avariados. Mas isto não é (longe disso) uma caixa<br />
de velocidades reconstruída, alerta a Sparkes & Sparkes. n<br />
90 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
EXCELÊNCIA<br />
Tacofrota<br />
Administradores<br />
Sérgio Santos<br />
Carlos Santos<br />
Morada<br />
Av.ª Egas Moniz, Zona Industrial<br />
do Porto Alto, Armazém 14<br />
2135 – 232 Samora Correia<br />
Telefone<br />
263 650 050<br />
Email<br />
geral@tacofrota.pt<br />
Site<br />
www.tacofrota.pt<br />
C C<br />
Com mais de um quarto de século de existência, a Tacofrota encontra-se no caminho da excelência. E<br />
se dúvidas houvesse, basta referir que, nos últimos quatro anos, a empresa localizada no Porto Alto<br />
arrecadou por três vezes a distinção de <strong>PME</strong> Excelência. No fundo, trata-se de um carimbo que garante<br />
aos seus parceiros um crescimento de, pelo menos, 7,5%, o que é muito gratificante, defende a Tacofrota,<br />
que procura ser sempre especialista nos produtos que distribui. E, isso, faz com que não seja apenas mais “um player<br />
no meio de tantos”. Tacógrafos, taxímetros, baterias, frigoríficos auto e climatização auto (compressores, condensadores,<br />
ventiladores e turbinas, entre outros) são alguns dos produtos que se podem encontrar na Tacofrota, que prevê lançar,<br />
no último trimestre deste ano, novos artigos, que a seu tempo serão revelados.<br />
A maior parte dos clientes da empresa são oficinas de veículos pesados e ligeiros. Depois, também existe a parte dos<br />
revendedores (casas de peças). Preocupações em relação ao futuro? De momento, a Tacofrota afirma não as ter. No entanto,<br />
conforme assume, dentro de alguns anos (talvez 20 ou mais), caso o mercado dos veículos elétricos entre em força,<br />
a empresa acredita que o seu negócio sofra um decréscimo. Nessa altura, estará na hora de se reinventar, como algumas<br />
vezes aconteceu ao longo do seu percurso de vida.<br />
A história da Tacofrota é fértil em acontecimentos. Se não, vejamos. Em 1992, foi fundada, na Amadora, por um dos<br />
atuais sócios, Carlos Santos. As instalações, de 25 m 2 , eram exclusivas à reparação de tacógrafos. Dois anos depois, perante<br />
a crescente procura pelos seus serviços, a empresa muda de instalações, passando a operar em cerca de 100 m 2 ,<br />
contado já com um total de três colaboradores.<br />
Em 2002, a evolução ascendente “mudou” a Tacofrota para Belas (espaço com cerca de 300 m2), apostando na representação<br />
de novos produtos, o que lhe permitiu dar o grande salto. Em apenas um ano, a empresa triplicou a sua faturação.<br />
Em 2009, visando melhorar a assistência aos clientes, mudou novamente de instalações. Desta vez, para o Porto Alto,<br />
onde passou a dispor de umas infraestruturas com cerca de 450 m 2 . No ano de 2012, apostando cada vez mais em novas<br />
gamas de produtos, duplicou as suas instalações, que têm, agora, cerca de 1.000 m 2 . n<br />
92 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
EMPRESA<br />
<strong>PME</strong><br />
LÍDER<br />
Da esquerda para<br />
a direita: Joel Aves,<br />
Pedro Preces e<br />
Filipe Teixeira<br />
X-Action<br />
Administrador<br />
Filipe Teixeira<br />
Morada<br />
Rua do Vale do Paraíso,<br />
Ponte de Eiras<br />
3020 - 324 Coimbra<br />
Telefone<br />
239 432 494<br />
Email<br />
info@x-action.pt<br />
Site<br />
www.x-action.pt<br />
A<br />
Apesar de o mercado estar cada vez mais competitivo e exigente, a X-Action tem tentado acompanhar<br />
essa mudança. E tem conseguido. Tanto mais, que, em 2017, as vendas aumentaram conforme o previsto,<br />
tendo a abertura de um novo ponto de venda contribuído para esse resultado positivo. Reconhecendo<br />
que a loja da Lousã tem superado as suas expectativas, a “X”, devido ao facto de ter uma carteira de<br />
clientes significativa, sentiu necessidade de abrir esse novo espaço para estar mais próxima dos clientes, o que, diga-se<br />
em abono da verdade, veio facilitar bastante o seu crescimento.<br />
Apesar das dificuldades inerentes ao facto de estar a introduzir no mercado marcas desconhecidas, a empresa liderada<br />
por Filipe Teixeira tem conseguido que sejam os clientes a “pedir-lhes” precisamente essas marcas. E é caso para dizer<br />
que quem experimenta, gosta. O que criou na “X” enormes expectativas relativamente ao potencial de crescimento que<br />
tem entre mãos. Já este ano, a empresa lançou uma newsletter digital, que é mais um veículo de comunicação com o<br />
cliente. No fundo, a X-Action quer “voltar-se mais para fora”. Pretende dar a conhecer eventos, novidades, campanhas e<br />
promoções. No fundo, tudo o que lhe permita manter contacto com o cliente.<br />
Em <strong>2018</strong>, a “X” retomará o que esteve em standby no ano anterior e que considera ser extremamente importante: as<br />
formações. Pretende que os seus clientes a encarem como parceiros que se preocupam com o crescimento do seu negócio<br />
e não apenas como meros vendedores. Também nesse sentido, implementará a sua loja online associada ao TecDoc<br />
apenas para profissionais, esperando, com isso, prestar melhor serviço. E como otimismo faz parte do léxico da empresa<br />
conimbricense, a X-Action está confiante que, em <strong>2018</strong>, haja um ligeiro crescimento do volume de negócios. Toda a<br />
organização interna que tem vindo a implementar irá fazer-se sentir e, certamente, que irá fazer aumentar o seu volume<br />
de vendas. Também o esforço que fez com a introdução de novas marcas no mercado começa a dar os seus frutos e a<br />
repercutir-se nas vendas. Por tudo isto, a “X” continua a trilhar um caminho de sucesso, que encontra no estatuto de<br />
<strong>PME</strong> Líder 2017 o seu mais recente exemplo. n<br />
94 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
‘16<br />
Coimbra<br />
Rua do Vale Paraiso - Ponte de Eiras<br />
3020-324 Coimbra<br />
239 432 494<br />
Condeixa<br />
Rua das Dadas, 2A - Sebal<br />
3150-287 Condeixa-a-Nova<br />
239 942 453/4<br />
Lousã<br />
Rua de Coimbra 40 A e B<br />
3200-222 Lousã<br />
239 095 850
<strong>PME</strong> LÍDER Aftermarket 2017<br />
Percurso de sucesso<br />
As organizações que figuram ao longo das próximas páginas são o melhor exemplo do sucesso<br />
que norteia a atividade das <strong>PME</strong> nacionais. Os estatutos de Líder e Excelência, iniciativa lançada<br />
pelo IA<strong>PME</strong>I em parceria com o Turismo de Portugal, resultam da análise de uma série de critérios<br />
Empresa<br />
Concelho<br />
Empresa<br />
Concelho<br />
2KP - Lavagem de Veículos, Lda.<br />
Odivelas<br />
A Rectificadora de Guimarães - Rectificações de Motores, Lda.<br />
Guimarães<br />
A. Vieira, S.A. Guimarães<br />
Abílio Lourenço, Herdeiros, Lda.<br />
Oliveira de Azeméis<br />
Açorpeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Ponta Delgada<br />
Acraluv, Unipessoal, Lda.<br />
Seixal<br />
Adelino Pedro - Comércio de Peças Automóvel, Lda.<br />
Ponta Delgada<br />
Agostiauto - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Setúbal<br />
AleCarPeças - Acessórios de Automóveis, Lda.<br />
Lisboa<br />
Algarchapa - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />
Albufeira<br />
Alidata - Soluções Informáticas, Lda.<br />
Leiria<br />
Altaroda, S.A.<br />
Paredes<br />
Angopeças - Sociedade Comercial e Importadora de Peças, Lda.<br />
Odivelas<br />
António Miguel Martins, Lda.<br />
Oliveira do Bairro<br />
António Saraiva, Lda.<br />
Coimbra<br />
Arenes Car - Reparação e Comércio de Automóveis, Lda.<br />
Torres Vedras<br />
Arnaldo & Berenguer, Lda.<br />
Funchal<br />
Atwoo Carcosmetics, Lda.<br />
Batalha<br />
Auto Acessórios Jalema, Lda.<br />
Vila Real<br />
Auto Carapelhos, Lda.<br />
Mira<br />
Auto Coelhinhos - Comércio Automóvel, S.A.<br />
Batalha<br />
Auto Crescente - Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />
Ribeira Brava<br />
Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda.<br />
Leiria<br />
Auto Duque - Oficinas de Reparações de Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Filivone, Lda.<br />
Paços de Ferreira<br />
Auto Fornecedora - Acessórios, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Jota - Peças, Lda.<br />
Seixal<br />
Auto Manaiacar, S.A.<br />
Sta. Maria da Feira<br />
Auto Peças Barlavento, Lda.<br />
Lagoa<br />
Auto Ramiro, Lda.<br />
Aguiar da Beira<br />
Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda.<br />
Mealhada<br />
Auto Reparadora da Muna, Lda.<br />
Viseu<br />
Auto Reparadora Central do Jamor, Lda.<br />
Oeiras<br />
Auto Silva Acessórios, S.A.<br />
Porto<br />
Auto Torre da Marinha - Comércio Peças para Veículos Automóveis, Lda. Seixal<br />
Autoaval - Acessórios de Automóveis do Mondego, Lda.<br />
Coimbra<br />
Auto Chico - Reparações de Automóveis, Lda.<br />
Cascais<br />
Autocor - Reparações de Automóveis, Lda.<br />
Ovar<br />
Autoengenhocas - Reparações de Automóveis, Lda.<br />
Alenquer<br />
Autoflex - Comércio de Tintas e Produtos Químicos, Lda.<br />
Sta. Maria da Feira<br />
Autojofer-Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />
Sintra<br />
Autoni - Pneus e Óleos, Lda.<br />
Santo Tirso<br />
Autopeças CAB - Acessórios e Lubrificantes, Lda.<br />
Seixal<br />
Auto-Sog - Comércio e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Estremoz<br />
Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A.<br />
Odivelas<br />
Autozitânia II - Veículos e Peças, S.A.<br />
Odivelas<br />
B.C.L. Car Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Beiracar - Comércio e Indústria, S.A.<br />
Viseu<br />
Blue Chem - Indústria e Comércio, S.A.<br />
V. N. de Famalicão<br />
Bolas - Máquinas e Ferramantas de Qualidade, S.A.<br />
Évora<br />
Bompiso - Comércio de Pneus, S.A.<br />
Valongo<br />
Brás & Filho, Lda.<br />
Porto<br />
C. Y. R. - Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda. Torres Vedras<br />
Calçada & Costa - Reparação de Automóveis, Lda.<br />
Ponte de Lima<br />
Caldeira & Caldeira, Lda.<br />
Figueira da Foz<br />
Canfer - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Mafra<br />
Carbus - Veículos e Equipamentos, Lda.<br />
Sertã<br />
Carlos Manuel Machado Silva, Lda.<br />
Caldas da Rainha<br />
Carsistema Portugal - Representações, S.A.<br />
Coimbra<br />
Cascauto - Auto Reparadora, Lda.<br />
Cascais<br />
Caseiro, Costa & Vieira, Lda.<br />
Leiria<br />
Central Diesel, Lda.<br />
Lisboa<br />
Centro Glass - Comercialização e Aplicação de Vidros em Viaturas, Lda.<br />
Leiria<br />
Centrocor - Comércio de Tintas e Ferramentas, Lda.<br />
Penafiel<br />
Comercialpeças - Mário de Almeida & Martins, Lda.<br />
Matosinhos<br />
Cometil - Comércio de Equipamento Técnico Industrial, S.A.<br />
Loures<br />
Coprial - Com. de Peças e Rolamentos para Indústria e Auto., Lda. Torres Vedras<br />
Corauto - Pintura e Técnica Automóvel, Lda.<br />
Loures<br />
Corcet, Lda.<br />
Penafiel<br />
Correia & Pedro, Lda.<br />
Funchal<br />
Covipneus, Lda.<br />
Fundão<br />
Cunha & Filhos, Lda.<br />
Porto<br />
Cunha, Santos & Abelheira, Lda.<br />
Porto<br />
D. Costa - Peças e Equipamentos Rolantes, S.A. (Coperol) Loures<br />
D.M.S. Trucks, Lda.<br />
Leiria<br />
Dadicauto - Comércio e Reparação de Automóveis, Lda.<br />
Lagoa<br />
Daniel Antunes - Reparação deTravões e Embraiagens, Lda.<br />
Braga<br />
Daniel Mestre - Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. (Easy Pneus)<br />
Beja<br />
Darquepeças - Comércio de Peças e Acessórios Unipessoal, Lda. Viana do Castelo<br />
David Abreu, Unipessoal, Lda.<br />
Guimarães<br />
Diamantino Perpétua & Filhos, Lda.<br />
Leiria<br />
Dingipeças - Comércio de Peças Automóveis, Lda.<br />
Leiria<br />
Dispnal Pneus, S.A.<br />
Penafiel<br />
Ecopartes, Lda.<br />
Leiria<br />
Electro Turbo Diesel, Lda.<br />
Oliveira de Azeméis<br />
Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda.<br />
Ourém<br />
Electropeças Auto de Braga, Lda.<br />
Braga<br />
Elps, Lda.<br />
Funchal<br />
Equiwash - Com. Assistência e de Equip. e Produtos Auto, Lda.<br />
Guimarães<br />
Eurocomponentes - Componentes para Veículos Industriais, Lda. Condeixa-a-Nova<br />
Eurofiltros - Auto Acessórios, Lda.<br />
Valongo<br />
Europe Rubber Tree - Tires, Lda.<br />
Lisboa<br />
Fabriscape - Fábrica de Escapes para Automóveis, Lda.<br />
Torres Novas<br />
Filourém - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />
Ourém<br />
Fimag - Importação e Comércio de Acessórios, Lda.<br />
Braga<br />
Fluxoimpor, Lda.<br />
Porto<br />
Fozglass, Comércio de Vidro, Lda.<br />
Figueira da Foz<br />
Francecar - Peças Automóveis, Lda.<br />
Viseu<br />
Gaiafor - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
Garagem Condestável, Lda.<br />
Lisboa<br />
Garagem Estrela de Cantanhede - Sacarrão & Sacarrão, Lda.<br />
Cantanhede<br />
96 <strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong>
Empresa<br />
Concelho<br />
Empresa<br />
Concelho<br />
Garser - Máquinas e Equipamento Auto, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
Gomsiparts - Equipamentos Industriais, Lda.<br />
Sta. Maria da Feira<br />
Gondofor - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />
Gondomar<br />
Granmotor - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />
Torres Vedras<br />
Gulosipeças - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
H. & J. Barradas, Lda. Estremoz<br />
H.B.C. II - Peças Auto, Lda.<br />
Batalha<br />
Hermotor Comércio Automóveis, S.A.<br />
Guimarães<br />
Hojer - Electromecânica, Sobressalentes Auto e Industriais, Lda. Ferreira do Zêzere<br />
Hydraplan - Manutenção e Comércio de Veículos, S.A.<br />
Vila Franca de Xira<br />
Imporquímica - Indústria Portuguesa de Produção Química, S.A.<br />
Moita<br />
Imporseal - Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda.<br />
Coimbra<br />
Indústrias Metálicas Veneporte, S.A.<br />
Águeda<br />
Interescape - Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda.<br />
Vila do Conde<br />
Intermaco - Com. e Rep. de Máquinas e Ferramentas, Lda.<br />
Albergaria-a-Velha<br />
Isuvol - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Cartaxo<br />
J. Alves - Oficinas Auto, Lda. Santo Tirso<br />
J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. Benavente<br />
J. Soares & Rodrigues, Lda. Braga<br />
João António Almeida Matos, Lda.<br />
Póvoa de Lanhoso<br />
Jorge Ferreira Rodrigues - Parts, Unipessoal, Lda.<br />
Leiria<br />
José Aniceto & Irmão, Lda. (S. José Pneus)<br />
Cantanhede<br />
José Lourenço - Pneus e Combustíveis, Lda.<br />
Proença-a-Nova<br />
José Lourenço & Filhos, Lda.<br />
Proença-a-Nova<br />
José Manuel Rodrigues Fortunato, Soc. Unip., Lda. (JF Auto Peças)<br />
Fundão<br />
L.A.P.S. - Comercialização de Acessórios Automóveis, S.A.<br />
Cascais<br />
Lança & Marques, Baterias e Acessórios, Lda.<br />
Odivelas<br />
Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A.<br />
Leiria<br />
Leirilis - Acessórios e Peças para Automóveis, S.A.<br />
Leiria<br />
Leiripesados - Comércio de Peças, Lda.<br />
Coimbra<br />
Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (L Tintas)<br />
Almada<br />
Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda.<br />
Viseu<br />
Lubrifátima Pneus, Lda.<br />
Ourém<br />
Lubrinordeste - Peças e Acessórios, Lda.<br />
Vila Real<br />
Lubritejo, Unipessoal, Lda.<br />
Vila Franca de Xira<br />
Lusofiltros - Filtros e Acessórios para Veículos, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
M.C.D. Garcia, Lda.<br />
Sintra<br />
M.F. Pinto - Importação e Exportação de Peças Automóveis, S.A.<br />
Sintra<br />
M. Ferreira da Silva Guimarães & CA, Lda. Vale de Cambra<br />
M.A.E. - Peças para automóveis, Lda.<br />
Ourém<br />
M.C.S.- Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Loures<br />
Macos - Extras e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Manuel Guedes Martins Unipessoal, Lda. (MGM)<br />
V. N. de Gaia<br />
Manuel Maria & Caetano, Lda.<br />
Lagoa<br />
Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores)<br />
V. N. de Gaia<br />
Mário Santos Silva - Manutenção e Rep. de Veículos Auto., Lda.<br />
Porto de Mós<br />
Meadela - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
Megape - Comércio e Indústria de Pneus, S.A.<br />
Loures<br />
Menapeças - Com. e Import. de Peças e Acess. p/ Auto e Camiões, S.A. Alenquer<br />
Mondegopeças - Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Coimbra<br />
Montenegro, Fernandes & Ca S.A.<br />
Porto<br />
Mota & Pimenta, Lda.<br />
V. N. de Famalicão<br />
Motorbus - Reparação e Peças Auto, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
Neocom - Distribuição Componentes Automóvel, Lda.<br />
Aveiro<br />
Neoparts - Equipamentos, S.A.<br />
Lisboa<br />
Nipocar - Importação e Comércio, Lda.<br />
Gondomar<br />
Oliveira Moreira & Azevedo, Lda.<br />
S. João da Madeira<br />
Orcopeças - Organização Com. de Peças e Acessórios para Auto., Lda. Santarém<br />
Peçafiltros - Comércio e Indústria de Peças e Filtros, Lda.<br />
Porto<br />
Peçaslimia - Comércio de Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Vila Verde<br />
Peçasram - Comércio de Peças e Acessórios, Lda.<br />
Funchal<br />
Peciloures - Comércio de Peças, Lda.<br />
Loures<br />
Phaarmpeças, Unipessoal Lda.<br />
Viseu<br />
Pinto Guedes de Oliveira, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
Placauto - Chapas de Matrícula e Acessórios para Automóveis, S.A.<br />
Sintra<br />
Pneus D. Pedro V - Comércio de Pneus, S.A.<br />
Trofa<br />
Pneus Josilex, Lda.<br />
Felgueiras<br />
Pneuser - Manutenção Automóvel, Lda.<br />
Penalva do Castelo<br />
Pneusmir, Lda.<br />
Mira<br />
Pneuvita - Comércio e Serviços de Automóveis, Lda.<br />
Sintra<br />
Popapneus - Acessórios Automóveis Unipessoal, Lda.<br />
Torres Vedras<br />
Póvoa Hidráulica - Soc. de Import. de Comp. p/ Carroçarias, Lda. Póvoa de Varzim<br />
Primopeças - Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Amares<br />
Projetiva - Representações e Serviços, Lda.<br />
Torres Novas<br />
Qucaan Business, Lda.<br />
Matosinhos<br />
Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />
Peso da Régua<br />
Raf Portugal, Lda.<br />
Leiria<br />
Readapt Portugal - Com. e Distrib. de Componentes Auto., Lda.<br />
Mafra<br />
Referência Virtual - Peças Auto, Lda.<br />
Vila Franca de Xira<br />
Remaçor - Sociedade de Representações, Lda.<br />
Vila do Porto<br />
Renacentro - Reparação de Veículos Automóveis, Lda.<br />
Aveiro<br />
Renalopes - Sociedade Comercial de Acessórios, Lda.<br />
Leiria<br />
Ricardo Ferreira - Auto Reparações de Automóveis Unipessoal, Lda.<br />
Alenquer<br />
Roberlo Portugal - Produtos Químicos, Unipessoal, Lda.<br />
Albergaria-a-Velha<br />
Rocha & Soares, Lda.<br />
Ponte de Lima<br />
Rodaflex - Pneus, Lda.<br />
Sta. Maria da Feira<br />
Rodapeças - Pneus e Peças, S.A.<br />
Pombal<br />
Rodrigues & Eça, Lda.<br />
Sta. Maria da Feira<br />
Rofel - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda.<br />
Águeda<br />
RPL Clima, Lda.<br />
Loulé<br />
Rubber Vulk, Lda.<br />
Oliveira de Frades<br />
Rugempeças, Lda.<br />
Sintra<br />
Sá Gomes, S.A. (Auto Esfera)<br />
Braga<br />
Samiparts - Comércio de Peças Auto, Lda.<br />
Pombal<br />
Sandia Stand - Acessórios Auto, Lda.<br />
Portimão<br />
Saraiva & Irmão - Travões e Embraiagem, Lda.<br />
Aveiro<br />
Serenopeças - Comércio de Peças de Automóveis, Lda.<br />
Torres Vedras<br />
Servidiesel, Lda.<br />
Sintra<br />
Silva & Carvalhas, Lda.<br />
São Pedro do Sul<br />
Simopeças - Peças e Comp.para Viaturas de Limpeza Urbana, Lda.<br />
Odivelas<br />
Simporal - Sociedade Importadora de Peças para Automóveis, Lda.<br />
Lisboa<br />
Sintética, Lda.<br />
Ovar<br />
Sobrais - Fábrica de Radiadores e Componentes Térmicos, Lda.<br />
Cantanhede<br />
Sobralpneus - Sociedade Comercial de Pneus, Lda.<br />
Lisboa<br />
Sotinar Dois - Tintas e Sistemas de Pintura, Lda.<br />
Aveiro<br />
Sotinar Porto - Tintas e Sistemas de Pinturas, Lda.<br />
Maia<br />
Soulima - Comércio de Peças, S.A.<br />
Odivelas<br />
Sousa & Branco, Lda.<br />
Loures<br />
Sparkes & Sparkes - Componentes Automóveis, Lda.<br />
Santo Tirso<br />
Station Carregado - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />
Alenquer<br />
Station Leiria - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />
Leiria<br />
Station Viana - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
Tacofrota - Comércio de Tacógrafos, Lda.<br />
Benavente<br />
Tecniamper - Comércio e Reparação de Veículos e Peças, Lda.<br />
Loures<br />
Teixeira & Chorado, S.A.<br />
Penafiel<br />
Torrespeças - Comércio de Peças para Automóveis, Lda.<br />
Torres Vedras<br />
Travocar - Automóveis e Lubrificantes, Lda.<br />
Águeda<br />
Turbomax - Comécio de Componentes Auto, Lda.<br />
Setúbal<br />
Turbotest, Lda.<br />
Fafe<br />
Unilubes, Lda.<br />
Évora<br />
V. M. F. - Petróleos, Lda. Leiria<br />
Vales & Vales - Acessórios Auto, Lda.<br />
Matosinhos<br />
Vauner Trading, S.A.<br />
Gondomar<br />
Vecodouro - Comércio e Representações de Veículos do Douro, Lda. Felgueiras<br />
Via Pesados - Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
Viamorim, Lda.<br />
Vila do Conde<br />
Vieira & Freitas, Lda.<br />
Braga<br />
Vilas, Nunes & Branco, Lda.<br />
Torres Novas<br />
Vitor Cardoso - Car Service, Lda.<br />
Maia<br />
Vulcal - Vulcanizações e Lubrificantes, S.A.<br />
Pombal<br />
Vulcanizadora Fragoso & Filhos, Lda.<br />
Cascais<br />
X-Action, Lda.<br />
Coimbra<br />
Zoom Pneus, Lda.<br />
Aveiro<br />
<strong>PME</strong> Líder & Excelência Aftermarket Junho <strong>2018</strong><br />
97
<strong>PME</strong> EXCELÊNCIA Aftermarket 2017<br />
Empresa<br />
Concelho<br />
Empresa<br />
Concelho<br />
A. Vieira, S.A. Guimarães<br />
Açorpeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Ponta Delgada<br />
Acraluv, Unipessoal, Lda.<br />
Seixal<br />
Adelino Pedro - Comércio de Peças Automóvel, Lda.<br />
Ponta Delgada<br />
AleCarPeças - Acessórios de Automóveis, Lda.<br />
Lisboa<br />
António Saraiva, Lda.<br />
Coimbra<br />
Auto Delta - Comércio de Peças, Acessórios e Automóveis, Lda.<br />
Leiria<br />
Auto Duque - Oficinas de Reparações de Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Fornecedora - Acessórios, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Jota - Peças, Lda.<br />
Seixal<br />
Auto Peças Barlavento, Lda.<br />
Lagoa<br />
Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Porto<br />
Auto Reparadora Carlos A. D. Rosa, Lda.<br />
Mealhada<br />
Auto Torre da Marinha - Comércio Peças para Veículos Automóveis, Lda. Seixal<br />
Autozitânia - Acessórios e Sobressalentes, S.A.<br />
Odivelas<br />
Blue Chem - Indústria e Comércio, S.A.<br />
V. N. de Famalicão<br />
Bompiso - Comércio de Pneus, S.A.<br />
Valongo<br />
Brás & Filho, Lda.<br />
Porto<br />
C. Y. R. - Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda. Torres Vedras<br />
Carlos Manuel Machado Silva, Lda.<br />
Caldas da Rainha<br />
Comercialpeças - Mário de Almeida & Martins, Lda.<br />
Matosinhos<br />
D.M.S. Trucks, Lda.<br />
Leiria<br />
Daniel Mestre - Comércio de Pneus Unipessoal, Lda. (Easy Pneus)<br />
Beja<br />
Electro Marques - Reparações Eléctricas Auto, Lda.<br />
Ourém<br />
Fimag - Importação e Comércio de Acessórios, Lda.<br />
Braga<br />
Francecar - Peças Automóveis, Lda.<br />
Viseu<br />
Gomsiparts - Equipamentos Industriais, Lda.<br />
Sta Maria da Feira<br />
Gulosipeças - Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
H. & J. Barradas, Lda. Estremoz<br />
Imporseal - Vedantes, Rolamentos e Acessórios, Lda.<br />
Coimbra<br />
Interescape - Fabricação de Escapes para Automóveis, Lda.<br />
Vila do Conde<br />
Isuvol - Importação e Comércio de Peças e Acessórios Auto, Lda.<br />
Cartaxo<br />
J. Alves - Oficinas Auto, Lda. Santo Tirso<br />
J. F. de Oliveira - Importação e Exportação, Lda. Oeiras<br />
Jorge Ferreira Rodrigues - Parts Unipessoal, Lda.<br />
Leiria<br />
José Aniceto & Irmão, Lda. (S. José Pneus)<br />
Cantanhede<br />
Leiridiesel - Comércio e Reparação de Veículos Automóveis, S.A.<br />
Leiria<br />
Loja de Tintas - Comércio de Tintas, Lda. (L Tintas)<br />
Almada<br />
Lovistin - Comércio de Máquinas e Tintas, Lda.<br />
Viseu<br />
Lubrinordeste - Peças e Acessórios, Lda.<br />
Vila Real<br />
M.C.D. Garcia, Lda.<br />
Sintra<br />
M.C.S.- Peças e Acessórios para Automóveis e Camiões Unipessoal, Lda. Loures<br />
Manuel Guedes Martins Unipessoal, Lda. (MGM)<br />
V. N. de Gaia<br />
Manuel Maria & Caetano, Lda.<br />
Lagoa<br />
Manuel Pereira de Sousa, Lda. (Sousa dos Radiadores)<br />
V. N. de Gaia<br />
Mondegopeças - Comércio de Acessórios para Automóveis, Lda.<br />
Coimbra<br />
Motorbus - Reparação e Peças Auto, Lda.<br />
V. N. de Gaia<br />
Peciloures - Comércio de Peças, Lda.<br />
Loures<br />
Pneus Josilex, Lda.<br />
Felgueiras<br />
Pneusmir, Lda.<br />
Mira<br />
Quimirégua - Detergentes Químicos da Régua, Lda.<br />
Peso da Régua<br />
Referência Virtual - Peças Auto, Lda.<br />
Vila Franca de Xira<br />
Rofel - Indústria Metalúrgica de Águeda, Lda.<br />
Águeda<br />
RPL Clima, Lda.<br />
Loulé<br />
Rubber Vulk, Lda.<br />
Oliveira de Frades<br />
Rugempeças, Lda.<br />
Sintra<br />
Sandia Stand - Acessórios Auto, Lda.<br />
Portimão<br />
Simporal - Sociedade Importadora de Peças para Automóveis, Lda.<br />
Lisboa<br />
Station Viana - Centro de Manutenção de Veículos, Lda.<br />
Viana do Castelo<br />
Tacofrota - Comércio de Tacógrafos, Lda.<br />
Benavente<br />
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Setúbal<br />
Turbotest, Lda.<br />
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Vieira & Freitas, Lda.<br />
Braga<br />
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