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Jornal das Oficinas 152

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jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

<strong>Jornal</strong> independente<br />

da manutenção e reparação<br />

de veículos ligeiros<br />

e pesados<br />

<strong>152</strong><br />

Julho 2018<br />

ANO XIV | 3 euros<br />

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CONTRAFAÇÃO DE PEÇAS<br />

Verdade ou<br />

consequência<br />

Prejuízos na economia<br />

Ferramentas contra o crime<br />

Opinião <strong>das</strong> marcas Pág. 4<br />

PARTSFINDER Pág. 8<br />

Saiba tudo sobre a plataforma de<br />

pesquisa avançada online do bilstein<br />

group, que facilita a busca de peças<br />

TECNOLOGIA Pág. 16<br />

Os fabricantes apostam, cada<br />

vez mais, na solução de 48 Volt<br />

ENTREVISTA Pág. 18<br />

José David, diretor de ven<strong>das</strong> da<br />

Impoeste, diz que o futuro da repintura<br />

passa pela venda de serviços<br />

app.kyb-europe.com<br />

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DISPONÍVEL A NOVA<br />

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB<br />

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NTN-SNR Pág. 22<br />

A NTN-SNR Roulements junta-se<br />

ao restrito grupo de empresas<br />

centenárias em França, incluindo nas<br />

celebrações a NTN Corporation<br />

TÉCNICA Pág. 78<br />

A peritagem de veículos comerciais<br />

requer uma avaliação criteriosa<br />

ENSAIO Pág. 80<br />

Equipado com motor de 200 cv,<br />

o VW Polo GTI é um espalha-brasas<br />

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- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma<br />

condução com amortecedores gastos.<br />

- Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos<br />

dos trabalhos realizados.<br />

- As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo.<br />

- Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será<br />

assinada pela oficina.<br />

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Uma edição<br />

Janeiro I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


FOLHA DE SERVIÇO<br />

03<br />

EDITORIAL<br />

Todos à Automechanika<br />

Frankfurt 2018<br />

É<br />

já no próximo dia 11 de setembro que começa a maior<br />

feira de aftermarket a nível mundial: a Automechanika<br />

Frankfurt 2018. Pela primeira vez, o Salão Reifen, dedicado<br />

ao setor dos pneus, até aqui realizado na cidade alemã<br />

de Essen, irá, também, fazer parte do certame bienal, que<br />

reúne mais de 4.800 expositores internacionais e mais de<br />

130.000 visitantes profissionais em solo alemão.<br />

É uma grande oportunidade para as oficinas conhecerem<br />

a grande diversidade de produtos que os fabricantes produzem,<br />

muitos deles ainda desconhecidos, assim como as tendências<br />

e o futuro do aftermarket.<br />

A visita a este salão oferece a possibilidade de obter informação<br />

direta em primeira mão, além de proporcionar o contacto<br />

com pessoas da mesma profissão, oriun<strong>das</strong> de diversos<br />

países e fazer o que hoje se chama de networking.<br />

Nos stands dos expositores pode ser encontrada toda a<br />

informação sobre os produtos e serviços comercializados<br />

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com<br />

DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com<br />

| IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com<br />

PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com<br />

© Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do<br />

JORNAL DAS OFICINAS<br />

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A.<br />

Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra<br />

Tel.: 239 499 922<br />

Edição<br />

AP COMUNICAÇÃO<br />

N.º de Registo no ERC: 124.782<br />

Depósito Legal n.º: 201.608/03<br />

Tiragem – 10.000 exemplares<br />

Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal<br />

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Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

pelas empresas. Mostram peças reais, ferramentas específicas,<br />

flyers com informação sobre os produtos e, inclusive, oferecem<br />

brindes, para que as marcas não sejam esqueci<strong>das</strong> quando<br />

os visitantes saem do salão.<br />

Para os expositores, é, também, muito importante receber<br />

as visitas <strong>das</strong> oficinas, pois são elas que reportam os problemas,<br />

manifestam as necessidades e questionam sobre as<br />

características dos produtos. As oficinas sabem, melhor do<br />

que ninguém, quais as peças mais procura<strong>das</strong> e o grau de<br />

satisfação dos clientes. E, deste modo, ajudam as marcas a<br />

melhorar o serviço e a qualidade dos produtos.<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, a exemplo do que tem acontecido<br />

nas anteriores edições, estará presente com uma equipa de<br />

jornalistas, fotógrafos e comerciais para dar a melhor informação<br />

sobre o evento. Faça como nós e reserve na sua agenda<br />

os dias 11 a 14 de setembro. Aproveite a feira, porque a oportunidade<br />

é para todos. Encontramo-nos lá! ✱<br />

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Parceiro<br />

em Espanha<br />

João Vieira Diretor<br />

Campanhas<br />

de verão<br />

Com a chegada do tempo quente<br />

e <strong>das</strong> férias grandes, as marcas, distribuidores,<br />

retalhistas e oficinas lançam<br />

as suas habituais campanhas de verão,<br />

normalmente dirigi<strong>das</strong> aos automobilista<br />

que preparam as suas viagens<br />

de férias. Embora o objetivo destas<br />

campanhas seja puramente comercial,<br />

também tem uma componente pedagógica<br />

muito importante, pois<br />

alertam os condutores para a importância<br />

<strong>das</strong> peças relaciona<strong>das</strong> com a<br />

segurança dos veículos, como os<br />

amortecedores, travões ou pneus.<br />

As campanhas de verão incentivam<br />

os condutores a visitarem as oficinas<br />

para fazerem um check-up aos seus<br />

veículos e os automobilistas aderem<br />

porque reconhecem o mérito destas<br />

iniciativas. Ficam a ganhar, porque<br />

adquirem as peças em condições especiais<br />

de campanha, os veículos ficam<br />

mais seguros e, por isso, sai<br />

beneficiada a segurança rodoviária.<br />

Ganham, também, os fabricantes e<br />

distribuidores porque vendem mais<br />

peças. E ganham as oficinas, porque<br />

faturam mais serviço. Mas, para as<br />

campanhas de verão terem sucesso,<br />

é preciso saber comunicá-la. E a forma<br />

como estabelecemos essa comunicação<br />

é fundamental para despertar o<br />

interesse dos clientes. Anúncios na<br />

imprensa, panfletos, flyers e cartazes,<br />

são boas ferramentas. Mas estar presente<br />

numa rádio local ou num espaço<br />

desportivo, também pode ajudar a<br />

chegar a mais clientes.<br />

As campanhas têm a vantagem em<br />

relação à publicidade e à prospeção<br />

de oferecer um motivo imediato aos<br />

interessados, de aparecerem e de<br />

gerarem ven<strong>das</strong> logo a seguir. Com a<br />

publicidade, o potencial cliente pode<br />

ficar interessado, mas diz: “Quando<br />

precisar, vou lá”. Na campanha de<br />

ven<strong>das</strong>, o cliente vai mesmo, porque<br />

a oportunidade atrai muito mais e<br />

mexe com aquele “bichinho do jogo”<br />

que há em to<strong>das</strong> as pessoas em maior<br />

ou menor grau. As pessoas gostam<br />

de chegar primeiro e de aproveitar as<br />

vantagens antes dos outros. Ofertas<br />

especiais e promoções resultam por<br />

isso mesmo.<br />

Comprovadamente, as campanhas<br />

de verão nas oficinas funcionam. Não<br />

só porque se inscrevem em momentos<br />

em que há um acréscimo de rendimentos<br />

e uma predisposição maior<br />

para gastar, mas, também, porque há<br />

motivos concretos relacionados com<br />

a segurança pessoal e a proteção dos<br />

familiares, que oferecem um motivo<br />

racional forte para dar um passo em<br />

frente. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


04<br />

ATUALIDADE<br />

Contrafação de peças<br />

Verdade ou<br />

consequência?<br />

› A contrafação é um crime que prejudica a economia do país.<br />

Um “jogo” em que as peças falsifica<strong>das</strong> podem até passar por<br />

verdadeiras, mas onde os “piratas” terão pesa<strong>das</strong> consequências.<br />

O pós-venda automóvel mostra a sua defesa<br />

Por: Jorge Flores<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


05<br />

euros anuais, graças à contrafação em<br />

13 setores económicos fundamentais.<br />

Em toda a Europa, o valor ascende aos<br />

60 mil milhões de euros por ano, o que<br />

corresponde, segundo os autores do<br />

estudo, a 7,5% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong>.<br />

Mais números? As per<strong>das</strong> acumula<strong>das</strong>,<br />

devido a este crime, são equivalentes<br />

a €116 por cidadão europeu, todos os<br />

anos. Os 13 setores objeto de estudo<br />

europeu são: produtos cosméticos e<br />

produtos de cuidados pessoais; vestuário,<br />

calçado e acessórios; artigos de<br />

desporto; brinquedos e jogos; artigos de<br />

contrafação é um crime perfeitamente<br />

definido nas páginas do Código Penal e<br />

com sanções pesa<strong>das</strong> e específicas para<br />

quem viola os direitos de propriedade<br />

intelectual e conexos de outros. Mas<br />

nunca como nos últimos tempos se<br />

analisou, de forma tão pormenorizada,<br />

os prejuízos que esta prática ilegal tem<br />

na economia dos países.<br />

Nos últimos cinco anos, o Instituto de<br />

Propriedade Intelectual da União Europeia<br />

(EUIPO) tem vindo a monitorizar<br />

o custo económico da contrafação em<br />

setores reconhecidamente vulneráveis<br />

a violações dos direitos de propriedade<br />

intelectual.<br />

Os números, de resto, são expressivos.<br />

Basta referir que, em Portugal,<br />

a perda traduz-se em mil milhões de<br />

Nos últimos cinco<br />

anos, a União Europeia<br />

estudou os prejuízos<br />

que a contrafação tem<br />

provocado na economia<br />

dos países-membros<br />

cêuticos; pestici<strong>das</strong>; smartphones. Mas,<br />

também, peças relativas ao aftermarket<br />

automóvel, com as baterias e os pneus<br />

em particular destaque.<br />

n PREJUÍZO ECONÓMICO<br />

De acordo ainda com o relatório europeu<br />

sobre este flagelo, estima-se que,<br />

devido à contrafação, estes 13 setores<br />

percam, anualmente, 8,2% de ven<strong>das</strong><br />

diretas em Portugal, o correspondente<br />

a quase mil milhões de euros, ou seja,<br />

€98 por habitante nacional ao ano. Dado<br />

que os fabricantes legítimos produzem<br />

joalharia e relojoaria; malas de mão e de<br />

viagem; indústria discográfica; bebi<strong>das</strong><br />

espirituosas e vinhos; produtos farmamenos<br />

do que fariam na ausência de<br />

contrafação, empregando, assim, menos<br />

trabalhadores, verifica-se, também,<br />

uma perda direta de 434 mil postos de<br />

trabalho nesses setores afetados.<br />

Todos estes dados fazem parte de<br />

um ciclo de trabalho de investigação<br />

realizado pelo EUIPO desde 2013 até<br />

hoje. Este relatório é a primeira publicação<br />

com os números oficiais. Um<br />

documento que reúne ainda os resultados<br />

de estudos sobre o contributo da<br />

propriedade intelectual para a economia<br />

da UE e sobre o custo da contrafação<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


06<br />

DESTAQUE<br />

Contrafação de peças<br />

e da pirataria para o comércio internacional.<br />

Como não podia deixar de ser,<br />

o relatório europeu aponta, de forma<br />

resumida, algumas medi<strong>das</strong> adota<strong>das</strong><br />

e pensa<strong>das</strong> (ver caixa, nestas páginas)<br />

por organismos nacionais, regionais e<br />

internacionais para combater violações<br />

dos direitos de propriedade intelectual.<br />

Segundo palavras do diretor executivo<br />

do EUIPO, António Campinos,<br />

já existe trabalho feito no combate a<br />

este crime. “Graças aos nossos relatórios<br />

e estudos dos últimos cinco anos,<br />

dispomos, agora, pela primeira vez, de<br />

um quadro completo sobre o impacto<br />

económico da contrafação e da pirataria<br />

na economia e na criação de emprego<br />

na UE, bem como informações sobre<br />

a forma como os direitos de propriedade<br />

intelectual são violados. Através<br />

dos nossos estudos, demonstrámos,<br />

também, o contributo positivo da propriedade<br />

intelectual para o emprego e<br />

o crescimento. Com o nosso trabalho,<br />

pretendemos dissipar quaisquer dúvi<strong>das</strong><br />

no espírito dos decisores políticos e dos<br />

cidadãos sobre o valor da propriedade<br />

intelectual e sobre os danos resultantes<br />

da sua violação”, afirmou.<br />

n AFTERMARKET DEFENDE-SE<br />

O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> procurou apurar<br />

de que forma a contrafação de<br />

peças afeta o pós-venda automóvel<br />

Em Portugal, a prática<br />

deste crime representa<br />

um “rombo” de,<br />

aproximadamente, mil<br />

milhões de euros anuais<br />

no tecido empresarial<br />

nacional. Mas nem todos os players<br />

estiveram disponíveis para comentar<br />

a forma como este crime prejudica o<br />

seu negócio. Mas houve quem fizesse<br />

ouvir a sua voz. Grisélia Afonso, sales<br />

& marketing unit manager do Vehicle<br />

Service Market (VSM) da SKF Portugal,<br />

por exemplo, não se coibiu de explicar o<br />

seu ponto de vista. “A contrafação constitui<br />

sérios riscos de segurança para os<br />

clientes finais e para a nossa reputação<br />

enquanto marca”, começou por afirmar.<br />

“Os clientes compram o que acreditam<br />

ser rolamentos de qualidade e, em vez<br />

disso, recebem produtos contrafeitos<br />

de qualidade duvidosa. Ficam sujeitos/<br />

expostos a causar danos substanciais<br />

nos seus equipamentos. Além dos danos<br />

materiais em algumas aplicações, os rolamentos<br />

falsificados podem, também,<br />

criar um ambiente de trabalho perigoso<br />

e causar danos pessoais”. Grisélia Afonso<br />

garantiu que “a SKF está a colaborar com<br />

as autoridades, no sentido de combater<br />

a distribuição de produtos contrafeitos”.<br />

E explicou como: “A SKF participa, ativamente,<br />

no combate contra a comercialização<br />

de produtos falsificados no<br />

mundo inteiro. Há uma unidade central<br />

a trabalhar, exclusivamente, sobre esta<br />

questão, agindo de forma global e local,<br />

que tem como objetivo apoiar ações<br />

policiais, processos judiciais, inspeções<br />

e comunicar ao mercado a existência<br />

desta problemática. Desta forma, será<br />

o cliente a fazer a diferença se adquirir<br />

os produtos através de fontes seguras”,<br />

disse. No entender de Grisélia Afonso,<br />

a “melhor maneira de proteger a autenticidade<br />

é adquirir os produtos por<br />

intermédio de distribuidores autorizados.<br />

Por esse motivo, recomenda-se que<br />

os clientes comprem rolamentos SKF<br />

através da nossa rede de distribuição<br />

e parceiros de negócio estratégicos”,<br />

recomenda a responsável.<br />

Mas e será que esta batalha está a dar<br />

frutos? “A SKF tem vindo a desenvolver<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


07<br />

medi<strong>das</strong> importantes para minimizar o<br />

impacto da contrafação, quer no terreno,<br />

em conjunto com as autoridades locais,<br />

nos países em que tivemos ocorrências,<br />

quer interno. Implementámos um sistema<br />

de identificação próprio que incorporamos<br />

em cada embalagem individual<br />

e que previne a contrafação. Por outro<br />

lado, é igualmente importante que os<br />

clientes, face a uma suspeição, nos informem,<br />

de imediato, para podermos atuar<br />

e evitar danos ou prejuízos, quer para<br />

o mercado quer para a própria marca”,<br />

defendeu Grisélia Afonso.<br />

n PROGRAMA DE CONFIANÇA<br />

A OSRAM Portugal, especialista em<br />

iluminação, também não passa ao lado<br />

deste problema. Mas tem uma estratégia<br />

de defesa, um programa específico,<br />

como explicou Mónica Violante, responsável<br />

de marketing da empresa. “Este<br />

Programa Confiança permite verificar a<br />

autenticidade <strong>das</strong> lâmpa<strong>das</strong> e está disponível,<br />

atualmente, para as nossas lâmpa<strong>das</strong><br />

de Xénon para veículos”, revelou.<br />

Como funciona? “Utilizando uma simples<br />

verificação de segurança, em duas<br />

etapas, os clientes podem confirmar<br />

facilmente se a lâmpada que compraram<br />

é original da OSRAM e fabricada de<br />

acordo com os padrões internacionais<br />

de qualidade e segurança”, sublinhou.<br />

Para fazer o teste, “basta aceder ao<br />

site do Programa Confiança OSRAM,<br />

em www.osram.pt/trust, através do<br />

smartphone ou computador, introduzir<br />

o código de sete dígitos apresentado na<br />

etiqueta de segurança e, em seguida,<br />

clicar no botão ´Verificar’. Se os dados da<br />

lâmpada apresentados forem idênticos<br />

aos dados da lâmpada que comprada,<br />

pode ter-se a certeza de que se adquiriu<br />

um produto OSRAM original”, explicou.<br />

“Através deste programa, conseguimos<br />

O aftermarket tem<br />

combatido esta prática<br />

ilegal. E já existem<br />

ferramentas digitais<br />

para verificação da<br />

autenticidade dos<br />

produtos<br />

monitorizar com precisão os resultados<br />

e dar ao cliente final a confiança de que<br />

está a usar uma peça de substituição<br />

original”, acrescentou Mónica Violante.<br />

Em sua opinião, de resto, trata-se de “um<br />

programa muito simples de utilizar e que<br />

fornece resultados válidos e fidedignos<br />

imediatamente. Pela sua simplicidade<br />

e autenticidade, esta ferramenta tem<br />

vindo a ganhar o seu espaço e a confiança<br />

do consumidor. E os resultados<br />

da monitorização que efetuamos assim<br />

o confirmam”, concluiu. ✱<br />

Inteligência artificial<br />

Futuro complicado<br />

para contrafatores<br />

O futuro não corre a favor dos<br />

contrafatores. Antes pelo contrário. Se é<br />

verdade que, até aos tempos atuais, as<br />

autoridades nem sempre conseguiram<br />

estar um passo à frente dos criminosos, -<br />

razão pela qual a venda de bens<br />

representa entre 5% a 7% do comércio<br />

mundial – pode dizer-se que a tecnologia<br />

tenderá a dificultar-lhes a atividade<br />

criminosa. Basta ver que, na Europa,<br />

debate-se, neste momento, a introdução<br />

de instrumentos de inteligência artificial<br />

para facilitar a deteção de produtos<br />

contrafeitos. No nosso país, a revisão do<br />

Código da Propriedade Industrial está a<br />

ser pensado também para introduzir as<br />

reformas necessárias que melhorem o<br />

combate à contrafação. Disponível em<br />

Portugal está ainda a queixa online para a<br />

denúncia destes casos de contrafação,<br />

uma ferramenta elogiada pelas próprias<br />

Nações Uni<strong>das</strong> e que poderia ter outro<br />

sucesso caso as denúncias fossem<br />

anónimas. O que poderá ser o próximo<br />

passo da plataforma que, entretanto, está<br />

a ser remodelada. ✱<br />

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NOVIDADE MUNDIAL<br />

optibelt RBK SCC<br />

O indicador de substituição:<br />

Inovação da Optibelt.<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


08<br />

ATUALIDADE<br />

bilstein group partsfinder<br />

Pesquisa avançada<br />

› Com o partsfinder, a nova plataforma de pesquisa avançada online, o bilstein group pôs fim<br />

à procura de peças sobressalentes sem resultados. Desde sensores de ABS até parafusos de cabeça<br />

de motor, esta ferramenta digital oferece acesso direto a mais de 50 mil produtos do bilstein group<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Quando, há 10 anos, foi lançado<br />

o Blue Print Live, a Automotive<br />

Distributors, Ltd. (antes da fusão<br />

com o bilstein group) estava longe de<br />

imaginar a história de sucesso na qual se<br />

veria envolvida. “Com um design arrojado<br />

e funcionalidades pioneiras, esta solução<br />

tornou-se no catálogo online mais sofisticado<br />

do aftermarket nacional”, recorda<br />

Filipa Pereira, marketing coordinator do<br />

bilstein group Portugal. “Durante um década,<br />

os clientes fizeram inúmeras pesquisas<br />

de peças automóveis e efetuaram<br />

milhares de encomen<strong>das</strong>. Com a introdução<br />

deste catálogo, tendo em conta a<br />

sua influência no mercado, alterou-se o<br />

paradigma do aftermarket, sendo possível,<br />

pela primeira vez, a pesquisa de peças<br />

através da matrícula do veículo. Ao longo<br />

de todos estes anos, foram sendo introduzi<strong>das</strong><br />

diversas alterações e melhorias, com<br />

a certeza de que o mercado estava contínua<br />

e ativamente a ser auscultado. Algo<br />

que se mantém”, explica a responsável.<br />

n FACILITAR A VIDA AOS CLIENTES<br />

Hoje, 10 anos depois, o grupo alemão,<br />

pioneiro no aftermarket, decidiu que era<br />

o momento de dar um passo em frente e<br />

de voltar a fazer parte da mudança. “Um<br />

passo arriscado, mas firme, traduzindo a<br />

sua habitual atuação no mercado. Como<br />

sempre, o bilstein group nunca temeu a<br />

mudança, apostando, antes, em fazer<br />

parte dela. Em não ter medo de perder<br />

para ganhar e, sobretudo, sem perder a<br />

humildade, mas não deixando de investir<br />

em melhorias e desenvolvimentos contínuos.<br />

A história e o avanço do aftermarket<br />

corre nas veias do bilstein group, a par com<br />

a mudança e com a inovação. Temos, aqui,<br />

mais um ponto de partida”, assegura Filipa<br />

Pereira ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

O partsfinder é um novo catálogo. Um<br />

catálogo que se quer inovador, sendo<br />

uma plataforma de pesquisa avançada<br />

de peças automóvel com um propósito<br />

muito claro: facilitar a vida aos clientes e<br />

aproximá-los, cada vez mais, do bilstein<br />

group. “Este novo motor de busca de peças<br />

online inclui to<strong>das</strong> as gamas de veículos<br />

ligeiros <strong>das</strong> marcas do grupo (febi,<br />

SWAG e Blue Print), dando, deste modo,<br />

acesso a mais de 50.000 peças”, dá conta<br />

a marketing coordinator. Acrescentando<br />

que “há bastante tempo que o grupo tinha<br />

a intenção de agregar todos os produtos<br />

<strong>das</strong> marcas num único local, de forma a<br />

que o caminho até ao bilstein group fosse<br />

apenas um. O bilstein group percebeu, a<br />

certo ponto, que, muitas vezes, era difícil<br />

encontrar peças automóvel na Internet e,<br />

sem acesso à referência exata da peça,<br />

muitas vezes a pesquisa era demorada e,<br />

na maioria <strong>das</strong> vezes, infrutífera”.<br />

Criado, pensado e desenvolvido na Alemanha,<br />

o partsfinder resulta de diversas<br />

ideias e é fruto do contributo de dois<br />

departamentos: Marketing e Pesquisa de<br />

Produto. “Estabelecida a marca umbrella<br />

bilstein group, surgiu a necessidade de<br />

uma nova estratégia a nível de catálogo.<br />

No passado, cada marca tinha o seu próprio<br />

catálogo. Foi feita uma análise ao passado,<br />

que demonstrou que, cada vez mais,<br />

surgiam clientes finais (proprietários de<br />

veículos) interessados nos produtos do<br />

grupo. Daí veio a necessidade e a vontade<br />

de oferecer uma plataforma que, por um<br />

lado, oferecesse benefícios aos clientes e,<br />

por outro, recursos para o cliente final,<br />

que, na verdade, tem experiência pessoal<br />

em compras online através de sites como<br />

Amazon, Google ou eBay”, revela Filipa<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


09<br />

Pereira. “O objetivo principal do grupo”,<br />

diz, “foi, sobretudo, manter todos os benefícios<br />

dos catálogos já existentes e,<br />

obviamente, melhorá-los, inovando com<br />

novas funcionalidades de modo a criar<br />

um sistema único e inovador. Encontrar<br />

peças de forma rápida e fácil, introduzindo<br />

to<strong>das</strong> as informações disponíveis numa<br />

barra de pesquisa e receber o melhor resultado<br />

de forma simplificada foi a ideia<br />

principal”, explica. Tanto mais, que apenas<br />

com algumas palavras-chave é possível<br />

encontrar a peça necessária, reduzindo,<br />

de forma significativa, os resultados e<br />

facilitando bastante a pesquisa. “Assim,<br />

de forma clara e percetível, independentemente<br />

do modo como a pesquisa seja<br />

feita, os resultados nunca estão a mais de<br />

três cliques. Obviamente, são ofereci<strong>das</strong><br />

formas diferentes e flexíveis de o utilizador<br />

poder encontrar peças e até outras<br />

informações necessárias. Além disso, o<br />

grupo quis oferecer funcionalidades especiais<br />

que auxiliem os utilizadores nas<br />

suas pesquisas e os clientes no negócio<br />

diário”, esclarece a responsável.<br />

n EQUIPA MULTIDISCIPLINAR<br />

Paralelamente ao partsfinder, os clientes<br />

têm, agora, acesso a uma WebShop,<br />

para já independente do catálogo, onde,<br />

através de um processo de compra online,<br />

conseguem verificar a disponibilidade de<br />

stock em Portugal ou noutro centro logístico,<br />

efetuar encomen<strong>das</strong> através da<br />

dade e abertura para compreender que<br />

haveria (e há) arestas a limar”, sublinha<br />

a marketing coordinator. “Os clientes,<br />

principais visados e interessados, certamente<br />

teriam opiniões e feedbacks que<br />

se traduziriam em melhorias contínuas. O<br />

bilstein group poderia ter aguardado mais<br />

tempo, poderia continuar a esperar por<br />

mais melhorias, mas sabendo que estas<br />

seriam redutoras, pois não tinham qualquer<br />

contribuição do mercado. O grupo<br />

poderia ter-se refugiado em todos os receios<br />

e incertezas, mas foi decidido que<br />

um segredo como este não poderia ficar<br />

escondido por muito mais tempo. Assim,<br />

conscientes de todo e qualquer risco, o<br />

catálogo foi lançado para o mercado em<br />

meados de maio e, algumas semanas depois,<br />

a WebShop seguiu-lhe os passos”,<br />

acrescenta.<br />

Apesar de to<strong>das</strong> as incertezas típicas,<br />

mas comuns, para quem tem como hábito<br />

arriscar e obrigar-se a ser parte da<br />

mudança, os objetivos do lançamento<br />

deste catálogo tornaram-se claros para<br />

todos desde o início. “Era crucial fazer<br />

com que a mudança para a nova plataforma<br />

não causasse insatisfação perante<br />

os clientes, apostando no destaque e<br />

divulgação <strong>das</strong> vantagens da mesma.<br />

Em paralelo, seria, também, importante<br />

familiarizar colaboradores e clientes com<br />

a nova plataforma online, preparando,<br />

desta forma, todos os públicos relevantes<br />

para a transição”, diz Filipa Pereira. Que,<br />

inserção de referências febi, SWAG ou Blue<br />

Print, selecionar a morada da loja onde<br />

pretendem receber o material, iniciar o<br />

procedimento de devolução e/ou garantia<br />

através de formulários elaborados para<br />

o efeito e ainda entrar em contacto com<br />

a área de apoio ao cliente. “O catálogo<br />

oferece ainda ilustrações da peça a 360°<br />

e com elevada definição, descrição <strong>das</strong><br />

funções de cada peça e ainda informações<br />

relaciona<strong>das</strong> com segurança”, refere<br />

Filipa Pereira.<br />

Em Portugal, encontra-se uma equipa<br />

multifacetada e multidisciplinar que trabalha<br />

diariamente para solucionar cada<br />

falha que ocorra com o catálogo. “Até<br />

agora, foram inúmeras as melhorias efetua<strong>das</strong><br />

no catálogo, sobretudo graças ao<br />

feedback dos clientes. A decisão de lançar<br />

o partsfinder para o mercado português<br />

foi tomada com total confiança e certeza<br />

de estar a oferecer algo único aos clientes<br />

e, em simultâneo, com a total disponibilia<br />

concluir, dá conta que “foi feito um trabalho<br />

de equipa, sempre em colaboração<br />

com a Alemanha. Foi importante,<br />

desde o início, desenvolver um catálogo<br />

direcionado para o mercado, porque o<br />

bilstein group é uma empresa que está<br />

virada para ele. O primeiro passo para<br />

cumprir estes objetivos passou por uma<br />

organização interna dos colaboradores<br />

em Portugal, com o apoio da equipa<br />

alemã, de forma a que houvesse um<br />

alinhamento interno, essencial para o<br />

passo que foi dado. Uma <strong>das</strong> grandes<br />

mensagens transmiti<strong>das</strong> internamente<br />

era que seria de grande valor obter o<br />

maior e melhor número de feedbacks possíveis,<br />

que fossem elaborados através de<br />

críticas construtivas e que pudessem vir<br />

a traduzir-se em melhorias significativas.<br />

Na verdade, o feedback dos clientes é um<br />

fator importante para os constantes desenvolvimentos,<br />

sendo algo transversal<br />

a todos os mercados”. ✱<br />

Funcionalidades<br />

Parque Automóvel<br />

É uma <strong>das</strong> grandes novidades deste catálogo e permite que os utilizadores adicionem os seus<br />

veículos, podendo juntar até 99 viaturas,, acrescentando informações sobre cada um deles. A<br />

vantagem é que com o veículo já adicionado, pode iniciar-se de imediato a pesquisa de peças <strong>das</strong><br />

marcas do bilstein group diretamente a partir de qualquer um dos veículos, sem haver necessidade<br />

de voltar a identificá-los. É possível que o veículo seja adicionando selecionando a respetiva marca,<br />

modelo e submodelo. Ou através da matrícula e de um clique no ícone respetivo.<br />

Peças Favoritas<br />

O utilizador poderá adicionar as suas peças favoritas. Esta escolha fica totalmente ao seu critério. É<br />

possível adicionar até 99 artigos e até exportar a lista de peças favoritas para formato pdf e<br />

imprimir. O catálogo permite que estes artigos sejam adicionados diretamente através da lista de<br />

resultados ou na própria página de detalhes dos produtos.<br />

Lista de Resultados para Impressão<br />

Quando o utilizador acede ao partsfinder, as possibilidades de pesquisa são infinitas. Poderá inserir<br />

uma matrícula para pesquisar as peças para esse veículo, a marca, o modelo e submodelo<br />

diretamente e até pode pesquisar diretamente pela referência. Quando obtém uma lista de<br />

resultados, tem a possibilidade de guardá-la em formato pdf e d imprimi-la diretamente, caso<br />

necessite dela em papel. Ao imprimir uma lista de resultados, todos os clientes podem criar o seu<br />

próprio catálogo individual.<br />

Filtro Inteligente<br />

Campo de seleção organizado que permite a procura de grupos específicos de produtos e que os<br />

utilizadores definem através da sua pesquisa. Categorias adicionais, como o lado de instalação e a<br />

quantidade, podem ser seleciona<strong>das</strong> para restringir os resultados conforme necessário. Este filtro<br />

permite encontrar os produtos certos selecionando atributos importantes dos produtos ou<br />

veículos.<br />

Novidades<br />

Integração da WebShop com o catálogo<br />

Dentro de dois meses, os clientes já não terão de aceder a duas plataformas separa<strong>das</strong> (uma para<br />

fazer a pesquisa de referências, outra para efetuar encomen<strong>das</strong>), uma vez que estarão interliga<strong>das</strong><br />

de forma a que os utilizadores possam poupar tempo e, de forma imediata, adicionar as peças<br />

pretendi<strong>das</strong> ao seu carrinho de compras. Os preços e a disponibilidade serão visíveis no partsfinder<br />

para os clientes, podendo estes adicionar um artigo diretamente ao carrinho de compras através<br />

da página de detalhes do produto.<br />

Lançamento do catálogo de peças pesa<strong>das</strong><br />

Está previsto que, ainda este ano, também os clientes dedicados ao comércio de peças para<br />

veículos pesados possam usufruir do partsfinder através da integração desta gama. Até to<strong>das</strong> as<br />

funcionalidades estarem inseri<strong>das</strong> neste novo catálogo, os clientes continuam a poder utilizar o<br />

catálogo da febi destinado a peças de veículos pesados, em http://trucks.febi-parts.com.<br />

FAQ’s<br />

Neste momento, o grupo encontra-se a preparar uma página de perguntas frequentes, de forma a<br />

oferecer informações adicionais, tornando, também, o sistema mais transparente. Esta<br />

funcionalidade será uma ferramenta de apoio para todos os utilizadores que possam sentir dúvi<strong>das</strong><br />

na utilização do catálogo.<br />

Gráficos/Imagens 3D virtuais<br />

Um dos próximos passos será, também, a representação de peças em gráficos 3D virtuais, que,<br />

além de agregarem peças que estejam relaciona<strong>das</strong>, simulam ainda situações especiais de<br />

reparação. De forma contínua e praticamente diária, estão sempre a ser introduzidos<br />

desenvolvimentos e aplica<strong>das</strong> melhorias no partsfinder, de forma a que esta ferramenta se torne<br />

cada vez mais útil e com uma pesquisa cada vez mais precisa. Desta forma, há, constantemente,<br />

pequenas melhorias em andamento e que se tornam visíveis para quem utilizar o catálogo e a<br />

WebShop. Um mês depois do lançamento do catálogo, o balanço é positivo e as estatísticas<br />

recebi<strong>das</strong> semanalmente demonstram-no, com o número de registos, de utilizadores e de visitas a<br />

subir de forma considerável.<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


10<br />

ATUALIDADE<br />

Exide<br />

Sucesso da marca<br />

Tudor em Portugal<br />

Soluções de energia<br />

para todos<br />

› A Exide Technologies, fornecedor global de soluções de armazenamento<br />

de energia para os mercados automóvel e industrial, comemora o 130.º<br />

Aniversário da sua fundação. Este marco foi celebrado pelos funcionários<br />

da Exide em todo o mundo durante o mês de junho<br />

Por: João Vieira<br />

Desde a integração no Grupo Exide<br />

Technologies, em 1994, a marca Tudor tem vindo a<br />

registar uma transformação positiva em todos os<br />

segmentos de mercado onde atua, dos veículos<br />

ligeiros aos pesados, fabricando e comercializando<br />

produtos de elevada qualidade, com tecnologia de<br />

vanguarda. A gama de baterias Tudor, com a<br />

avançada tecnologia desenvolvida pelo Grupo<br />

Exide Technologies, cumpre e supera as exigências<br />

dos maiores fabricantes de automóveis e camiões<br />

em todo o mundo, quer seja em primeiro<br />

equipamento quer seja no mercado da reposição.<br />

Foi pioneira na introdução da tecnologia start-stop<br />

em 2004 e, desde então, nunca mais parou de<br />

evoluir na gama de produtos. A bateria AGM<br />

(Absorbent Glass Mat), por exemplo, é<br />

especialmente adequada para automóveis<br />

equipados com sistema start-stop. Esta bateria<br />

AGM, de nova geração, também suporta as<br />

descargas lentas dos equipamentos de navegação,<br />

assim como outros sistemas inteligentes de<br />

economia de energia.<br />

A Tudor em Portugal procura desenvolver ações de<br />

formação dirigi<strong>das</strong> aos profissionais da reparação<br />

automóvel, em conjunto com os seus principais<br />

distribuidores, no sentido de passar uma<br />

mensagem atualizada face às importantes funções<br />

que as suas baterias desempenham nos<br />

automóveis mais modernos e, também, nos<br />

camiões.<br />

A marca continua a crescer nos diversos segmentos<br />

de mercado. Mas, mais importante do que os<br />

números, a imagem de marca e a rede de<br />

distribuidores e parceiros de negócio continua a ser<br />

a base para o sucesso da marca no nosso país.<br />

undada em 1888 por W.W.<br />

Gibbs, a Exide começou por<br />

ser lançada pela Electric Storage<br />

Battery Company. Gibbs<br />

formou a Electric Storage Battery<br />

Company para criar um<br />

equipamento que garantisse o armazenamento<br />

de energia para que as empresas<br />

de iluminação elétrica pudessem servir<br />

os seus clientes quando necessário. Não<br />

demorou muito para que as baterias da<br />

empresa fossem usa<strong>das</strong> em quase todos<br />

os meios de transporte, incluindo<br />

locomotivas, automóveis e aviões. Das<br />

profundezas dos oceanos ao topo do<br />

Monte Evarest e até mesmo na Lua, as<br />

baterias Exide têm ajudado o mundo a<br />

avançar ao longo destes 130 anos.<br />

n NOVAS SOLUÇÕES DE ENERGIA<br />

Mais recentemente, a Exide consolidou<br />

a sua posição no setor de energia de tração<br />

com o lançamento de novas soluções,<br />

incluindo o LiFTFORCE LPX, a nova bateria<br />

de iões de Lítio disponível na América<br />

do Norte para empilhadores e veículos<br />

autónomos, bem como o TENSORxGEL,<br />

disponível na Europa, uma bateria VRLA<br />

(bateria de chumbo ácido regulada por<br />

válvula) sem manutenção, que pode<br />

substituir as atuais baterias standard de<br />

tração elétrica. Recentemente, a Exide adquiriu<br />

a Aker Wade Power Technologies,<br />

empresa que desenha e fabrica sistemas<br />

avançados de carregamento rápido para<br />

empilhadores industriais, completando,<br />

assim, a oferta de força motriz com a tecnologia<br />

de carregador líder do setor, o<br />

que permite a configuração da melhor<br />

solução de bateria/carregador em empilhadores.<br />

A Exide também está a trazer inovação<br />

à indústria automóvel, com melhoramentos<br />

de engenharia para atender<br />

aos novos requisitos de energia que os<br />

consumidores colocam nas baterias com<br />

a introdução da gama Exide EFB (Enhanced<br />

Flooded Battery) no mercado de reposição.<br />

Trata-se de uma tecnologia de<br />

última geração que oferece uma significativa<br />

melhoria na aceitação de carga<br />

e ciclos de vida.<br />

A Exide está ainda a lançar um novo<br />

design de baterias com tampa plana no<br />

mercado de reposição norte-americano,<br />

que oferece maior resistência a derrames<br />

e que contém uma pega ergonómica<br />

para fácil instalação. Na Europa, a Exide<br />

está num processo de melhoria contínua<br />

<strong>das</strong> suas baterias AGM (Absorbed Glass<br />

Mat) e EFB para o mercado de reposição,<br />

com base nas mais recentes tecnologias<br />

de baterias desenvolvi<strong>das</strong> pela empresa<br />

junto aos principais fabricantes de automóveis,<br />

ajudando a aumentar a economia<br />

de combustível e reduzir as emissões de<br />

CO 2<br />

. A Exide também lançou, recentemente,<br />

a tecnologia de última geração<br />

Exide HVR (high vibration resistant), para<br />

camiões Euro V e VII na Europa.<br />

n BATERIAS ESTACIONÁRIAS<br />

As necessidades de armazenamento de<br />

energia em baterias estacionárias está a<br />

evoluir rapidamente em todo o mundo.<br />

E a Exide é um participante importante<br />

com as suas soluções de energia comprova<strong>das</strong>.<br />

Oferece soluções seguras e garanti<strong>das</strong><br />

para back-up de fontes de energia<br />

para telecomunicações, UPS/Datacenters,<br />

concessionários e outras necessidades<br />

críticas de energia, bem como a gestão<br />

inteligente de energia para fontes de<br />

energia renovável, como painéis solares<br />

e eólica. A Exide orgulha-se de ser, também,<br />

fornecedora de múltiplas aplicações<br />

militares e continua a expandir os seus<br />

negócios neste importante segmento.<br />

“Não é todos os dias que uma empresa<br />

pode celebrar um legado que remonta a<br />

1888,” disse Vic Koelsch, presidente e CEO<br />

da Exide Technologies. “A empresa surgiu<br />

de uma única ideia de conseguir armazenar<br />

energia na forma de uma bateria<br />

de chumbo-ácido e cresceu para uma<br />

empresa global com mais de 9.000 funcionários,<br />

produzindo e reciclando milhões<br />

de baterias utiliza<strong>das</strong> em todo o mundo<br />

nos segmentos industrial e automóvel.<br />

Apesar da nossa história ser impressionante,<br />

seguimos em frente imbuídos do<br />

espírito de sermos uma start-up com 130<br />

anos focada em trazer soluções inovadoras<br />

e de valor acrescentado para os<br />

clientes, ao mesmo tempo que procuramos<br />

segurança e qualidade em to<strong>das</strong><br />

as áreas no que fazemos como empresa”,<br />

disse Koelsch. “É um momento de grande<br />

emoção fazer parte da Exide. Estamos<br />

a investir no nosso futuro adotando as<br />

melhores práticas em tecnologia de produção<br />

e trazendo inovação para os nossos<br />

produtos por via <strong>das</strong> nossas equipas de<br />

investigação e desenvolvimento na América<br />

do Norte e na Europa”, acrescentou<br />

o responsável. ✱<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Uma marca, tudo da mesma fonte.<br />

Lubrificantes, aditivos, produtos de cuidado com o automóvel, soluções<br />

químicas e produtos de serviço para todo o tipo de veículos.<br />

Para alguns é apenas química. Para nós, é o sangue que nos<br />

corre nas veias - made in Germany.<br />

www.liqui-moly.pt<br />

Janeiro I 2018


12<br />

EVENTO<br />

3.° SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE<br />

Mais salão, melhor qualidade<br />

› O 3.° Salão Nacional do Transporte, organizado pela ANTRAM, que decorreu, de 1 a 3 de junho,<br />

no Centro Municipal de Exposições de Pombal, mostrou ser um evento a subir de qualidade, pois<br />

o interesse dos participantes foi maior. Mas ainda houve players que não se importaram<br />

de “perder” esta montra, que reúne cada vez mais transportadores, motoristas e diversão. A vertente<br />

do aftermarket mostrou muita vontade em estar presente<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Depois da segunda edição em 2017,<br />

que reuniu, num fim de semana,<br />

cerca de 12 mil visitantes, a AN-<br />

TRAM, organizadora do 3.° Salão Nacional<br />

do Transporte, ficou muito satisfeita<br />

ao constatar a adesão de quase 15 mil<br />

pessoas à edição de 2018. É verdade que<br />

aumentar a quantidade de visitantes que<br />

revelam interesse por este evento é importante,<br />

mas não deixa de ser ainda mais<br />

relevante a qualidade <strong>das</strong> empresas e<br />

dos expositores que marcaram presença<br />

na feira deste ano. Até porque um tema<br />

está relacionado com o outro. Nelson<br />

Sousa, membro da direção da ANTRAM<br />

e responsável pelo certame, esteve à<br />

conversa com o <strong>Jornal</strong> da <strong>Oficinas</strong> (ver<br />

caixa, nestas páginas). Da conversa que<br />

tivemos com o responsável, o que mais<br />

sobressaiu no seu discurso foi a palavra<br />

qualidade. Nelson Sousa destacou todo<br />

o potencial do evento e a presença de<br />

to<strong>das</strong> as marcas de pesados. Mas, também,<br />

a participação de muitas empresas<br />

do aftermarket liga<strong>das</strong> a este setor de<br />

negócio, que, para além de participarem<br />

nas feiras específicas destina<strong>das</strong> à<br />

área do pós-venda, fizeram questão de<br />

Reta<br />

comparecer no certame que ganha fama,<br />

interesse e potencial.<br />

O negócio dos camiões acabou por<br />

“arrastar” uma ampla rede de empresas<br />

liga<strong>das</strong> ao aftermarket que fizeram<br />

questão de responder à chamada. E, segundo<br />

o responsável e o que pudemos<br />

confirmar, não vieram a público com<br />

stands básicos, com uma hotess mais<br />

chamativa e alguns brindes. Marcaram<br />

presença com técnicos, especialistas e<br />

responsáveis pelas suas empresas, numa<br />

tentativa de explicar o que de melhor<br />

se tem feito nesta área. É verdade que<br />

nenhuma marca aproveitou a feira para<br />

apresentar novidades, mas o certame foi<br />

espaço preferencial para revelarem ao<br />

mercado o seu portefólio de produtos,<br />

os catálogos de peças que disponibilizam<br />

e para reunirem com pessoas que<br />

já não viam há algum tempo. Destaque<br />

ainda para a concretização de negócios<br />

durante o fim de semana.<br />

n EMPRESAS DE RENOME<br />

Entre as empresas do aftermarket, foi<br />

possível visitar o espaço da Visoparts,<br />

um dos mais bem apetrechados do<br />

evento. Para além da quantidade de<br />

peças e de todo seu portefólio, a empresa<br />

de Viseu marcou presença com<br />

vários técnicos e especialistas, que explicaram<br />

os produtos e a qualidade. Este<br />

player é especializado em peças para<br />

camiões e semirreboques, comercializando<br />

travões, escapes, elementos para<br />

o sistema de combustível, refrigeração,<br />

suspensão, embraiagem e óticas. A importância<br />

desta presença passou pelo<br />

facto de poder mostrar o seu trabalho<br />

a quem conduz diariamente camiões,<br />

bem como às próprias empresas.<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


13<br />

No segmento <strong>das</strong> peças para camiões,<br />

a PLA Peças ficou-se por um espaço de<br />

menores dimensões, mas não deixou os<br />

créditos por mãos alheias ao propor toda<br />

a sua gama de elementos para veículos<br />

pesados. Já a Eurocomponentes, fez<br />

furor com o seu camião telecomandado.<br />

Esta empresa dedica-se à transformação<br />

de miniaturas de pesados, um trabalho<br />

que lhe tem granjeado grande sucesso<br />

dentro do mercado. Todavia, o seu negócio<br />

base é o recondicionamento de<br />

maxilas de travão e de válvulas. Comercializam<br />

peças novas para to<strong>das</strong> as marcas<br />

de camiões.<br />

Xarepa Auto Center<br />

Santos, com um background de mais de<br />

25 anos de experiência no setor. A FJS<br />

começou a comercializar lubrificantes<br />

Repsol e AdBlue Fertibéria. Em 2013,<br />

abraçou um novo projeto com o lançamento<br />

da marca MATRAX para Portugal<br />

Continental e Ilhas. Em 2015, adicionou<br />

a Petronas ao seu portefólio.<br />

n ÁREAS BEM DEFINIDAS<br />

Na área dos aditivos e lubrificantes, a<br />

BlueChem mostrou a importância do<br />

seu AdBlue e como funciona todo o processo<br />

de consumo deste produto, que<br />

tem vindo a deixar de ser um “quebra-<br />

Eurocomponentes<br />

MOV Soluções<br />

Nelson Sousa, membro da direção<br />

da ANTRAM e responsável pelo salão<br />

Parece que o setor dos<br />

transportes não gasta peças<br />

“Queremos ter aqui o aftermarket em peso, mas parece que o setor dos transportes não gasta<br />

peças”. Foi uma <strong>das</strong> afirmações mais fortes de Nelson Sousa, ainda que tenha frisado veementemente o<br />

aumento de qualidade do salão e dos stands dos vários expositores presentes. Questionado sobre a<br />

localização do evento, em Pombal, Nelson Sousa garantiu que “não é uma questão de área do país. Para<br />

nós, faz todo o sentido que seja aqui. O município desde sempre acarinhou este evento, desde a<br />

primeira hora. E ajudou-nos a realizar o projeto com vontade. Mas a vontade não foi só do município. A<br />

vontade também surgiu dos expositores, que acreditaram que o que está aqui foi possível e é possível.<br />

Hoje, ao terceiro dia, é muito cedo para fazermos um balanço, mas a organização congratula-se por ter<br />

mais expositores e esse é o nosso balanço. Este salão tem de apresentar quantidade mas, acima de<br />

tudo, qualidade. Nota-se a preocupação de alguns expositores em marcar presença com espaços muito<br />

bem elaborados para mostrarem os seus produtos e serviços com enorme qualidade. Vêm, portanto,<br />

dignificar o setor”.<br />

Segundo disse o responsável, “o Salão Nacional nasce no sentido de aproximar os motoristas da<br />

ANTRAM, dos transportes, dos veículos e <strong>das</strong> peças, ou seja, produtos com os quais lidam diariamente.<br />

Isto que está aqui é o mundo dos transportes. E o mundo dos transportes somos todos nós. Serve,<br />

também, para aproximar as pequenas empresas que, muitas vezes, viam a associação como uma<br />

entidade distante. Mas nós quisemos democratizar a imagem da associação e dos transportes. Os<br />

pequenos transportadores têm, aqui, a oportunidade de ver o que de melhor se faz no setor e os<br />

expositores têm um palco onde podem mostrar as novidades e chegar a um público ao qual chegariam<br />

durante o ano depois de fazerem muitos quilómetros e muitas visitas para cumprirem o seu objetivo”.<br />

Unir o setor<br />

“Havia possibilidade de ser maior e de ter mais visibilidade, mas tudo esbarra nas questões<br />

orçamentais. Este ano, fizemos uma campanha de divulgação junto da televisão, porque a<br />

responsabilidade é-nos dada pelos expositores e é isso que nos obriga a começarmos a tirar<br />

apontamentos para uma próxima edição e para o que vai ser preciso corrigir e melhorar. Evidentemente<br />

que a nossa ambição é ir mais além. Temos tido sucesso. É o terceiro ano e o sucesso mantém-se.<br />

Tentamos melhorar a cada ano. Estamos atentos aos pormenores, ao que os expositores nos<br />

transmitem e, também, ao que os visitantes comentam, porque isto não é feito para nós. É feito para<br />

eles.”, reforçou Nelson Sousa. Acrescentando que tem “sentido o apoio <strong>das</strong> marcas que, a cada ano, se<br />

mostram mais interessa<strong>das</strong> em estar presentes. Deixam de ter o concessionário e passam a ter o<br />

importador. Há interesse <strong>das</strong> marcas em estarem presentes no interior e no exterior. E, como já referi, a<br />

qualidade tem subido, há uma preocupação cada vez maior e nós só temos de congratular todos os<br />

expositores por sentirem a responsabilidade de darem a conhecer-se ao seu setor. A procura pelos<br />

espaços do salão é cada vez maior e começa cada vez mais cedo”.<br />

A concluir, o responsável deu conta que “o salão será para continuar. Identificámos algumas ausências,<br />

nomeadamente do setor <strong>das</strong> peças. Temos grande marcas nacionais que não marcaram presença<br />

porque estão muito foca<strong>das</strong> nos salões dedicados, como a expoMECÂNICA, por exemplo, e não<br />

quiseram estar aqui. Parece que o setor dos transportes não gasta peças... Nós, ANTRAM, não somos<br />

profissionais de feiras. Tentamos organizar o evento e juntar o setor. Ainda não o juntámos todo, mas, a<br />

cada ano que passa, o elo é cada vez maior e vamos conseguir lá chegar, até porque a experiência que<br />

temos conquistado já nos permite criar melhores condições aos expositores”.<br />

PLA Peças<br />

Visoparts<br />

Suspartes<br />

A paragem na Xarepa Auto Center<br />

levou-nos ao território <strong>das</strong> jantes de<br />

liga leve para camiões. Comercializam<br />

modelos da Alcoa forjados a altas<br />

temperaturas e que cumprem a norma<br />

LBF, ou seja, são ainda mais resistentes<br />

e aguentam mais carga. Destaque<br />

para o facto de nunca aquecerem,<br />

evitando que o desgaste prematuro<br />

do pneu seja feito a partir da jante.<br />

Quanto ao Grupo Alves Bandeira, esteve<br />

presente e sublinhou a qualidade<br />

de uma marca de renome no mercado<br />

nacional. Para além dos vários negócios,<br />

onde se incluem pneus, o destaque<br />

maior foi por inteiro para os lubrificantes,<br />

negócio bandeira da empresa e<br />

muito importante para este mercado.<br />

Ainda dentro desta área dos lubrificantes,<br />

a FJS não faltou. Esta empresa foi<br />

fundada em 2010 por Fernando Jorge<br />

BlueChem<br />

Auto Travões Viseu<br />

-cabeças” para quem o utiliza. A MOV<br />

Soluções, representante oficial da marca<br />

de lubrificantes FAHRER, também se<br />

fez representar no evento. Para além<br />

do comércio de lubrificantes, tem ao<br />

dispor de oficinas e transportadores<br />

equipamentos, ferramentas manuais e<br />

pneumáticas, bem com vários produtos<br />

de manutenção. Tal como o seu nome<br />

indica, a Suspartes, empresa fundada<br />

em 1987, dedica-se por completo ao<br />

comércio de componentes para camiões<br />

e atrelados, nomeadamente suspensões<br />

mecânicas e pneumáticas da marca SAF.<br />

Já o pequeno stand da Auto Travões<br />

Viseu, não deixava antever a quantidade<br />

de tarefas que realizam no âmbito do<br />

aftermarket. Desde a produção de materiais<br />

de fricção e recondicionamento de<br />

travões e embraiagens até retificações<br />

de polias, discos de travão, prensas, volantes,<br />

forragem de discos, embraiagens<br />

e colagem de maxilas. Por fim, a Arfil<br />

Trucks, oficina de serviço multimarca<br />

para veículos pesados, que se destaca<br />

por dispor de camiões para fazer shows<br />

de drift. Mais importante do que tudo, é<br />

a filosofia de diagnóstico que consegue<br />

realizar a veículos de to<strong>das</strong> as marcas.<br />

O fim de semana foi pautado por uma<br />

variedade de demonstrações em carros,<br />

motos e camiões, tendo sido um<br />

interesse adicional para um evento que<br />

começa a ganhar o seu espaço em território<br />

nacional e a ser ponto de encontro<br />

para várias empresas de aftermarket<br />

liga<strong>das</strong> ao setor dos veículos pesados.<br />

A edição de 2019 já está em marcha e<br />

promete ainda melhor em... qualidade.<br />

Lá estaremos! ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


14<br />

OBSERVATÓRIO<br />

Conceitos de Mobilidade (Parte VII)<br />

Melhor de dois mundos<br />

› A parceria entre a Finlog e a Uber junta o melhor de dois mundos em campanha.<br />

Seja ao volante de um Fiat 500 ou através do recurso à conhecida plataforma digital, os clientes<br />

têm sempre uma solução de mobilidade<br />

Por: Jorge Flores<br />

tempo joga a favor <strong>das</strong><br />

gestoras de frotas. Em<br />

matéria de mobilidade,<br />

onde o sentido de propriedade<br />

perde, cada<br />

vez mais, valor quando se trata de automóveis,<br />

estas empresas encontram-se<br />

do lado certo da “revolução”, aproveitando<br />

as oportunidades que os novos<br />

conceitos vão criando para lançar produtos<br />

e campanhas proveitosas. É o caso<br />

da Finlog, que acabou de estabelecer<br />

uma parceria com a Uber, com vista à<br />

junção do melhor de dois mundos. Por<br />

outras palavras, a locadora estudou<br />

quais eram as necessidades dos seus<br />

clientes perante esta “mudança de paradigma”<br />

e lançou uma ação inovadora<br />

que combina os benefícios do renting<br />

automóvel com uma oferta de viagens<br />

da Uber. Um modelo de mobilidade<br />

pensado para as necessidades de cada<br />

cliente e que permite ainda a troca de<br />

uma viatura citadina por um veículo<br />

familiar, em determinados períodos.<br />

Pedro Saraiva, diretor-geral da Finlog,<br />

acredita que o novo produto tem tudo<br />

para se impor no mercado. E explicou<br />

porquê: “A Finlog oferece uma gama<br />

variada de produtos e serviços, totalmente<br />

adaptável às necessidades de<br />

cada um, e, como tal, faz parte do nosso<br />

ADN procurar continuamente novas<br />

soluções que nos permitam cumprir a<br />

missão de facilitar a gestão da mobilidade<br />

dos clientes”.<br />

n “FEEL FREE, BE FREE”<br />

Para os responsáveis da Finlog, a evolução<br />

do mercado convida o consumidor<br />

a procurar “novas e varia<strong>das</strong><br />

soluções de mobilidade”, razão pela qual<br />

a nova campanha “é pensada para todos<br />

os que procuram soluções de renting<br />

flexível, onde a liberdade de escolha é<br />

a palavra de ordem”. O mote, aliás, é<br />

bem elucidativo: “Feel Free, Be Free”. A<br />

locadora deixa, deste modo, nas mãos<br />

dos seus clientes a opção que melhor<br />

se adapte ao caso de cada um. Por outras<br />

palavras, a campanha foi idealizada<br />

“para todos os que procuram a conjugação<br />

de diferentes soluções de mobi-<br />

lidade para o dia a dia, combinando uma<br />

solução de renting de um Fiat 500, por<br />

€198/mês, com a oferta de 48 viagens<br />

Uber por ano”.<br />

n RENTING FLEXÍVEL<br />

Trata-se de uma campanha com várias<br />

modalidades à escolha do cliente. Graças<br />

à parceria estabelecida com a maior<br />

plataforma de transporte privado a nível<br />

mundial, todos aqueles que pretendem<br />

um veículo citadino para a rotina diária<br />

e um veículo familiar ou de segmento<br />

superior para necessidades específicas,<br />

a Finlog disponibiliza uma solução de<br />

renting de um Fiat 500, que poderá ser<br />

trocado por outro veículo, durante 15<br />

dias por ano, usados de forma consecutiva<br />

ou distribuída, por €210/mês. Ambos<br />

incluem já manutenção, assistência<br />

24h, seguro de danos próprios e 20.000<br />

km, durante um período de 24 meses. ✱<br />

Julho I 2018<br />

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9/21/17 4:38 PM<br />

Janeiro I 2018


16<br />

TECNOLOGIA<br />

48 Volt<br />

Teoria híbrida<br />

› Não há semana que passe sem que uma marca ou um fabricante de automóveis não prometa que,<br />

em 2020, toda a sua gama tenha algum tipo de eletrificação, seja ela 100% elétrica ou híbrida plugin<br />

(com carregamento elétrico). Mas, antes dessa fase, vai ouvir-se falar muito em mild hybrids ou<br />

módulos de 48 Volt. Neste artigo, explicamos-lhe em que consiste esta “teoria” híbrida<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

A<br />

necessidade de cumprir normas<br />

antipoluição cada vez mais aperta<strong>das</strong><br />

(média de CO2 de 95 g/<br />

km para toda a gama de uma marca de<br />

automóveis em 2020) e um novo ciclo<br />

de homologação de consumos “mais<br />

realistas” (o WLTP), levaram os fabricantes<br />

a centrar-se na eletrificação. Não é<br />

preciso ser-se um perito em mecânica<br />

nem um expert na indústria automóvel<br />

para constatar o movimento estratégico<br />

desta amplitude (todos os modelos vão<br />

ser híbridos plug-in ou elétricos a breve<br />

trecho), que está a acontecer em tão<br />

pouco tempo. Mas estarão, de facto, as<br />

marcas, simplesmente, a “mentir” aos<br />

consumidores? Não. De modo algum.<br />

Simplesmente não contam tudo o que<br />

sabem e, na maioria dos casos, a chegada<br />

a esse patamar da eletrificação<br />

total ou “hibridização” vai passar pela<br />

utilização de um sistema mild-hybrid,<br />

híbrido leve ou ainda de 48 Volt.<br />

n MODO DE FUNCIONAMENTO<br />

Adaptar uma plataforma já existente à<br />

“hibridização” leve não é muito dispendioso,<br />

sobretudo se essa plataforma já<br />

contar com versões híbri<strong>das</strong> e elétricas<br />

(por exemplo, a MQB da Volkswagen).<br />

Para os fabricantes de componentes,<br />

como Delphi, Bosch ou Schaeffler, que<br />

já desenvolveram vários protótipos de<br />

mild hybrids, estes oferecem 70% <strong>das</strong><br />

vantagens face aos híbridos “convencionais”,<br />

por 30% do seu preço. Ou seja,<br />

não se fala de mudar por completo a<br />

plataforma. A ideia por detrás deste tipo<br />

de híbrido passa por otimizar a utilização<br />

do motor de combustão para mover<br />

o veículo e pela energia utilizada por<br />

todos os sistemas auxiliares do veículo<br />

(climatização e navegação, entre outros)<br />

provir de outra fonte de energia.<br />

A configuração de que se fala para<br />

os veículos compactos, como o Golf,<br />

consiste em utilizar um motor a gasolina<br />

de baixa cilindrada, como um 1.0 de<br />

três cilindros, equipado com um compressor<br />

elétrico, que é combinado com<br />

um motor de arranque/gerador, o MGU<br />

(Motor Generator Unit), sobredimensionado.<br />

Este MGU deverá ter entre 9<br />

e 12 kW. Uma bateria de 1 kWh ou menos,<br />

ficará encarregada de armazenar a<br />

energia cinética recuperada e a energia<br />

proporcionada pela MGU. Este módulo<br />

vai atuar em combinação com o sistema<br />

start/stop do veículo. Comparando com<br />

um híbrido “clássico”, os de 48 Volt não<br />

utilizam nenhum motor elétrico. O motor<br />

térmico recebe a ajuda do motor<br />

de arranque/gerador. A correia que liga<br />

o motor de arranque com a polia da<br />

cambota também dá um acréscimo de<br />

potência e de binário sempre que este<br />

precisar, como, por exemplo, quando se<br />

acelera a fundo. Pelo contrário, quando<br />

se levanta o pé do pedal do acelerador,<br />

o travão-motor aciona o motor de ar-<br />

ranque/gerador através da mencionada<br />

correia, de forma a criar a energia.<br />

n RECUPERAR ENERGIA<br />

A eletricidade recuperada não é só<br />

utilizada para ajudar o motor térmico.<br />

Também serve para alimentar o compressor<br />

elétrico. Desta forma, consegue-<br />

-se obter mais binário a uma velocidade<br />

inferior (mas mais imediata) do que se<br />

se utilizasse um compressor normal<br />

(que consome potência do motor) ou<br />

um turbo, que requer um mínimo de<br />

gases de escape para rodar. A maior<br />

parte da eletricidade recuperada e produzida<br />

serve para alimentar os sistemas<br />

auxiliares do veículo, de segurança e de<br />

conforto. Num veículo “convencional”,<br />

todos estes sistemas funcionam graças<br />

ao motor térmico. Num híbrido de 48<br />

Volt, o motor de combustão fica liberto<br />

dessa tarefa. Logo, emite menos CO2 e<br />

gasta menos combustível. ✱<br />

Julho I 2018<br />

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17<br />

Evolução do sistema<br />

Existem seis níveis de “hibridização” de 48 Volt, que cobrem diferentes necessidades e prestações, que serão<br />

adapta<strong>das</strong> à medida que forem sendo cumpri<strong>das</strong> as etapas anteriores<br />

Nível 0<br />

O motor elétrico está unido à cambota do motor de<br />

combustão através de uma correia. Com este alternador,<br />

torna-se possível recuperar grande parte da<br />

energia cinética que se perde na travagem. Uma<br />

pequena e económica bateria de iões de Lítio serve<br />

para armazenar energia. A energia recuperada pode<br />

ser utilizada para voltar a arrancar o motor no funcionamento<br />

do sistema start-stop, para manter<br />

a velocidade de cruzeiro ou para proporcionar uma<br />

aceleração extra. A vantagem adicional desta arquitetura<br />

reside no facto de o ar condicionado continuar<br />

a funcionar com o motor de combustão desligado.<br />

Nível 1<br />

A colocação do motor elétrico de 48 Volt também está<br />

na cambota, mas sem correia de acoplamento. Nesta<br />

disposição, é sempre utilizado um motor síncrono<br />

de ímanes permanentes (PSM), mais compacto e<br />

caraterizado pela sua elevada eficiência e entrega de<br />

binário. O híbrido de nível 1 alcança uma redução de<br />

consumos e emissões de CO2 de 8,5% no ciclo WLTC. E<br />

esta percentagem é bastante melhorável caso sejam<br />

otimizados ao máximo os motores de combustão com<br />

diversos elementos, como, por exemplo, o sistema de<br />

distribuição totalmente variável UniAir e o aumento<br />

da taxa de compressão.<br />

Nível 2<br />

O motor elétrico é instalado entre o motor de combustão<br />

e a caixa de velocidades. Para propulsões<br />

frontais transversais, em que há pouco espaço disponível,<br />

desenvolveu-se uma variante paralela ao<br />

eixo, que atua sobre o veio de entrada da caixa de<br />

velocidades através de uma correia ou corrente. O<br />

sistema permite, igualmente, recuperar a energia de<br />

travagem e conduzir de forma elétrica a velocidades<br />

reduzi<strong>das</strong>, como em caso de “engarrafamentos” de<br />

trânsito, operações de estacionamento ou manobras.<br />

O módulo híbrido com motor síncrono de ímanes<br />

permanentes disponibiliza uma potência contínua<br />

de 10 kW, com picos máximos de 15 kW durante 20<br />

segundos. A embraiagem de desconexão dispõe de<br />

uma capacidade de binário de 250 Nm. É requerido<br />

um espaço axial adicional de 80 mm para integrar<br />

estes elementos, algo fácil de conseguir numa disposição<br />

de motor transversal de três cilindros com<br />

tração dianteira. O módulo híbrido completo de<br />

nível 2 acarreta um incremento de peso de 31 kg.<br />

Nível 3<br />

O motor elétrico é colocado na saída de transmissão,<br />

configuração válida tanto para motores e transmissões<br />

em linha como transversais. Permite a integração<br />

de uma embraiagem multidiscos, se necessário,<br />

para uma variante de tração total. O rendimento<br />

máximo do motor elétrico refrigerado a água é de<br />

20 kW em modo de gerador e entrega até 234 Nm de<br />

binário máximo em modo de tração, que se transmite<br />

numa relação de 3,9 através de uma engrenagem de<br />

planetário de estágio único. A velocidade máxima<br />

do motor elétrico é alcançada a uma velocidade do<br />

veículo de, aproximadamente, 140 km/h. Para um<br />

veículo com tração dianteira, o módulo pesa 22 kg.<br />

Graças a este sistema, adicionado a um gerador de<br />

arranque de 12 Volt, as emissões de CO2 descem<br />

15,3% por comparação com o veículo base equipado<br />

com motor de combustão. O módulo híbrido<br />

também pode ser utilizado num veículo de tração<br />

total com a adição de uma embraiagem multidiscos,<br />

que transmite até 800 Nm.<br />

Nível 4<br />

A transmissão do eixo traseiro é substituída por um<br />

sistema de transmissão elétrica, que complementa o<br />

motor de combustão, atuando sobre o eixo dianteiro.<br />

Assim, obtém-se tração total, bem como a desconexão<br />

total do motor e transmissão convencionais do<br />

motor elétrico. Uma transmissão de duas velocidades<br />

permite que o motor elétrico se ajuste à sua configuração<br />

ideal numa multiplicidade de situações<br />

de condução. A segunda velocidade é acionada a<br />

partir dos 70 km/h e está destinada à condução<br />

interurbana e em autoestrada, focando-se, exclusivamente,<br />

nas funções de reforço e recuperação.<br />

O eixo está concebido de modo a tornar possível<br />

a condução puramente elétrica em ambiente urbano.<br />

A tecnologia de motor elétrico que deve ser<br />

utilizada para complementar este sistema é uma<br />

decisão em aberto e depende da potência máxima,<br />

da densidade de potência, do espaço disponível e da<br />

segurança funcional. O peso total do eixo elétrico é<br />

de, aproximadamente, 40 kg.<br />

Nível 5<br />

Também oferece tração total, mas de um modo diferente:<br />

o propulsor e a transmissão estão alojados<br />

no cubo de cada roda de um eixo. Na tecnologia<br />

de 48 Volt, este nível apenas é válido para veículos<br />

ligeiros de apenas um passageiro.<br />

Solução<br />

vista à lupa<br />

1<br />

Converte a<br />

corrente alterna<br />

do gerador<br />

em corrente<br />

contínua<br />

2<br />

Bateria de 48 Volt<br />

de iões de Lítio<br />

3<br />

Regula o estado da<br />

carga da bateria<br />

4<br />

Divide a energia<br />

8<br />

Motor elétrico/<br />

gerador: dá o arranque<br />

ao motor, ajuda nas<br />

acelerações e recarrega a<br />

bateria nas travagens<br />

Unidade de controlo: “diz” ao<br />

motor quando este deve ser<br />

ligado ou desligado e ao gerador<br />

quando este deve carregar ou<br />

auxiliar o motor<br />

9<br />

Compressor elétrico:<br />

também pode ser um<br />

turbo. Ao ser elétrico, a<br />

resposta é imediata e<br />

funciona com cargas<br />

muito baixas<br />

5<br />

Converte a<br />

corrente de 48<br />

Volt em contínua<br />

de 12 Volt<br />

6<br />

Bateria de 12 Volt<br />

7<br />

Distribui a corrente<br />

de 12 Volt<br />

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18<br />

ENTREVISTA<br />

JOSÉ DAVID, Diretor de Ven<strong>das</strong> da Impoeste<br />

A venda de serviços<br />

é o futuro<br />

› Mais do que comercializar tintas e produtos para<br />

repintura automóvel, a Impoeste quer, cada vez<br />

mais, vender serviços integrados que aumentem<br />

a rentabilidade <strong>das</strong> oficinas suas clientes, explicou<br />

José David, diretor de ven<strong>das</strong>, em entrevista<br />

Por: Jorge Flores<br />

Na Impoeste há oito anos, José<br />

David começou por trabalhar na<br />

parte oficinal, passou pelo departamento<br />

de revenda, até que assumiu<br />

a área da distribuição sul da empresa,<br />

funções que alargou a todo o país, um<br />

ano depois. No início de 2017, a empresa<br />

especialista em tintas e equipamentos<br />

para o setor da repintura automóvel registou<br />

um forte crescimento, facto que<br />

contribuiu para que o protagonista desta<br />

entrevista assumisse a direção de ven<strong>das</strong><br />

da Impoeste.<br />

Qual o balanço do primeiro semestre<br />

deste ano?<br />

Temos verificado, ultimamente, que<br />

existem duas situações que têm vindo<br />

a “emperrar” o processo. Há uns anos,<br />

quase to<strong>das</strong> as marcas tinham uma<br />

dinâmica de implementação de linhas<br />

aquosas no mercado. Hoje, temos visto<br />

o retrocesso <strong>das</strong> tintas que havia no mercado,<br />

à base de diluente. As chama<strong>das</strong><br />

tintas solventes. Isso tem aparecido cada<br />

vez mais no setor. Na Impoeste, temos<br />

tentado salvaguardar-nos dessa tendência.<br />

Para já, temos conseguido, mas não<br />

quer dizer que, no futuro, não tenhamos<br />

de seguir no sentido dessa tendência.<br />

Como se combate uma tendência destas?<br />

Combate-se através de uma explicação<br />

mais aprimorada. Não é o facto de dizer<br />

que a tinta seca melhor ou pior, não é<br />

o facto de dizer que a tinta é mais cara<br />

ou mais barata. É, sim, a dinâmica do<br />

processo. Essa é a nossa guerra. Aquilo<br />

que é importante numa oficina é ter a<br />

noção da rentabilidade que consegue<br />

através da mão de obra. É o que mais pesa<br />

dentro de uma oficina! Porque vamos<br />

estar a discutir o preço de um produto<br />

quando, mesmo que o oferecêssemos,<br />

muitas oficinas continuariam a ter prejuízo?<br />

Há muitas variáveis que têm de<br />

ser altera<strong>das</strong>.<br />

O vosso foco é justamente ajudar as<br />

oficinas a tornarem o negócio delas<br />

mais eficaz...<br />

Tem sido o nosso cavalo de batalha.<br />

Existe cada vez mais oferta. As próprias<br />

marcas premium estão a multiplicar-se em<br />

outras linhas de cor, com uma oferta de<br />

preço mais reduzido. Depois, o mercado<br />

não mexe muito. A procura é cada vez<br />

menor. Não abrem oficinas de um dia para<br />

o outro. Fecham mais do que abrem. Portanto,<br />

quando a procura é menor e a oferta<br />

cada vez maior, temos de adaptar-nos.<br />

E a adaptação que fizemos foi esta. Não<br />

vale a pena estar no mercado e oferecer<br />

exatamente o que a concorrência oferece.<br />

Porque, depois, a opção do cliente, muitas<br />

<strong>das</strong> vezes, é influenciada pelo cêntimo.<br />

Tive uma cadeira de marketing em que um<br />

professor apresentou um projeto muito<br />

interessante: o oceano azul e o oceano<br />

vermelho. A diferença entre um e outro? O<br />

vermelho é onde estão todos a guerrear-<br />

-se pelas margens, que, hoje, são muito<br />

reduzi<strong>das</strong> e, muitas vezes, abaixo do que<br />

é expectável. Só para vender meia dúzia<br />

de litros de tinta. Na Impoeste, tentamos<br />

estar no oceano azul, onde não há muita<br />

oferta, mas, aquela que há, não andamos<br />

a guerrear tanto. Não é uma decisão a<br />

pensar no imediato, mas que, a médio<br />

ou longo prazo, acaba por revelar uma<br />

maior dinâmica ao cliente que verá o que<br />

não conseguia ver antes. Neste momento,<br />

estamos a apresentar um conceito “Fast<br />

& Perfect”, que consiste numa explicação<br />

básica dos dois produtos que a Nexa Autocolor<br />

lançou no final do ano passado: um<br />

aparelho e um verniz de secagem rápida.<br />

Para acelerar o processo.<br />

Em que consiste este conceito?<br />

Aquilo que mostramos neste conceito<br />

é: porque estamos preocupados com<br />

o preço do produto, quando não nos<br />

preocupamos com o resto do processo?<br />

Muitas oficinas acabam por ter uma<br />

Julho I 2018<br />

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19<br />

preocupação na tinta e na cor. Depois,<br />

a aplicação, por cima ou por baixo, pode<br />

ser de outro concorrente qualquer. Muitas<br />

vezes influenciado pelo preço. O que,<br />

aqui, demonstramos é qual é o impacto<br />

temporal de um processo convencional<br />

de um produto, de gama básica: desde a<br />

aplicação do aparelho, da cor, do verniz,<br />

dos acabamentos, polimentos e da própria<br />

montagem. Para o mesmo processo, que<br />

demora nove horas e meia, com o nosso<br />

conceito e com a aplicação dos nossos<br />

produtos, evoluídos tecnologicamente,<br />

com tempos de secagem acelerados,<br />

reduzimo-lo para metade. Qual é o preço<br />

do verniz? É superior. Mas será uma questão<br />

de fazer as contas. Pode ser mais caro,<br />

mas é o mais económico. Porque faço o<br />

mesmo processo e liberto mais quatro<br />

horas e meia para que o pintor, a mão de<br />

obra, que é o que pesa mais no orçamento,<br />

realize outros serviços.<br />

Para a Impoeste, a formação é uma<br />

área rainha...<br />

Sem dúvida. Tem sido uma grande<br />

aposta da nossa parte. Em 2015, houve<br />

muita formação, quase quinzenal, para<br />

projeto diferenciador: “Easy Rider”. Faz-<br />

-nos voltar para o oceano azul de que<br />

falei há pouco. Um projeto de rentabilidade<br />

garantida. Creio que no mercado<br />

existem alguns concorrentes com algo<br />

parecido, mas não tão elaborado. Mas<br />

é um projeto que, durante uns tempos,<br />

teve alocado um tipo de cliente. Há cerca<br />

de dois anos e meio, decidimos tirá-lo de<br />

lá, limar arestas e começar a fazer essa<br />

dinâmica no mercado da concessão e na<br />

oficina multimarca. Não vou esconder:<br />

aqui há uma segmentação pura e dura.<br />

Destina-se a oficinas organiza<strong>das</strong> e com<br />

gestão. Uma oficina que ainda faz a fatura<br />

de noite, um pouco menos organizada, é<br />

mais difícil. Mas tudo se faz... Desde que<br />

o cliente consiga perceber a natureza do<br />

projeto e qual a sua dinâmica. Este projeto<br />

passa por deixar de ter um cliente e um<br />

fornecedor. Somos parceiros. E tem de<br />

existir confiança de um lado e do outro.<br />

Este projeto coloca ainda uma questão<br />

primordial: onde começa a reparação<br />

automóvel? Começa na orçamentação!<br />

Se esta for mal feita, é difícil conseguir<br />

voltar para trás até ao final do processo.<br />

Quando é bem feita, todos ganham. Passa<br />

por vezes, precisam de uma lixa ou de<br />

uma ferramenta e têm de andar à procura.<br />

Tudo isso consome tempo. Porque não ter<br />

um carro ali com tudo à mão, com tudo o<br />

que precisam? Agora, o terceiro processo,<br />

fulcral nas oficinas: os desperdícios. É gritante!<br />

Dentro destes três pontos, claro que<br />

a inovação é a nossa bandeira. Sempre na<br />

procura contínua da melhoria. Quando<br />

propomos mudar algo numa oficina, o<br />

responsável pode dizer que sim ou que<br />

não. Por várias razões. Mas os problemas<br />

estão já identificados. E ele sabe que, se<br />

mudar, há uma percentagem da eficiência<br />

que aumenta.<br />

E acompanham os clientes neste processo?<br />

Sim. Com visitas mensais. Normalmente,<br />

há uma visita técnica de 15 em 15 dias.<br />

Mas uma mensal é imperativa. Para que<br />

o projeto tenha sucesso. Se aparecer um<br />

produto novo e que vai permitir um aumento<br />

da rentabilidade, nossa e do cliente,<br />

aí vamos ter de passar mais tempo para<br />

implementar e explicar. Pode acontecer<br />

outra coisa; a oficina crescer. É a tendência<br />

natural quando se implementa um projeto<br />

mercializar serviços?<br />

Acreditamos que, no futuro, o produto<br />

vai deixar de ser vendido. O que será vendido<br />

será o serviço. É venda do serviço.<br />

Costumamos dizer que quanto mais produto<br />

colocarmos em cima do veículo, pior<br />

ele fica. E estes produtos evoluídos têm<br />

uma tendência para que a quantidade<br />

de produto em cima da peça seja cada<br />

vez menor. E o resultado cada vez melhor.<br />

Portanto, vamos deixar de vender<br />

produtos? Não. Agora se será menor quantidade?<br />

Sim. Mas, no nosso caso, a venda,<br />

será uma venda do serviço. O cliente não<br />

sabe quanto custa um verniz, não tem<br />

desconto, nem condições comerciais negocia<strong>das</strong>.<br />

Tem, isso sim, a oportunidade<br />

de melhorar a rentabilidade. Se o cliente<br />

estiver bem e a faturar, nós também estaremos<br />

bem e a faturar. Numa linha paralela<br />

com ele. Se não estiver bem, se pudermos<br />

ajudar, ajudamos. Se não estiver nas minhas<br />

mãos e o cliente não estiver bem,<br />

nós também não estamos.<br />

Esta solução só faz sentido dentro de<br />

um pacote?<br />

Sim. Temos a Nexa Autocolor como<br />

dar a conhecer aos clientes o nosso produto.<br />

Desde então, a nossa aposta tem<br />

sido, essencialmente, vocacionada para<br />

aquilo que é o aumento da suficiência e<br />

da rentabilidade da oficina com os nossos<br />

produtos. Muitas vezes, aparecem cores<br />

de difícil aplicação, como, por exemplo, as<br />

tricama<strong>das</strong>. Ou estas últimas tendências<br />

de aplicações de vernizes mates, que são<br />

sempre um “calcanhar de Aquiles” para<br />

muitos profissionais. Como somos proativos,<br />

e damos formação aos nossos clientes,<br />

conseguimos evitar muitas urgências.<br />

Será uma forma de criar novas gerações<br />

de clientes mais esclareci<strong>das</strong>?<br />

Sim. Há dois anos, firmámos uma parceria<br />

com o CEPRA, que forma os pintores<br />

do futuro. Em novembro, fizemos um<br />

acordo com a ANECRA. Uma parceria<br />

sólida e dinâmica. Não só com os seus<br />

associados, mas, também, com os clientes<br />

da Impoeste. Há benefícios de ambos<br />

os lados. E apresentámos também outro<br />

por verificar a rentabilidade que a oficina<br />

tem no momento, por elevar esses índices<br />

e por garanti-los durante um mínimo de<br />

36 meses.<br />

Por quantas fases é composto o processo?<br />

Começa por uma primeira fase: auditoria,<br />

o raio “X”. São os pontos que visualizamos<br />

e identificamos na oficina. Focamo-nos<br />

em 180 a 240 pontos, consoante a dimensão<br />

da casa. Pontos esses que são<br />

o nosso know-how. Somos especialistas.<br />

Demoramos um mês a apresentar o relatório<br />

e a mostrar ao cliente quais são as<br />

coisas menos boas, as que podiam estar<br />

um bocadinho melhores e as que estão<br />

boas. A partir daí, é apresentada uma proposta<br />

de melhoria, baseada no relatório<br />

da auditoria, que foca, essencialmente,<br />

três processos. Primeiro: o método de reparação<br />

(que, muitas vezes, poderia ser<br />

feita de forma mais célere). Segundo: a<br />

organização. Por exemplo, os pintores,<br />

destes. E, isso, leva à contratação de um<br />

funcionário, que queremos acompanhar<br />

de início.<br />

Sem a aplicação de produtos de qualidade,<br />

nada disto faz sentido?<br />

Exatamente. Recorremos às nossas marcas,<br />

que nos dão confiança. É com elas<br />

que conseguimos tirar maior partido.<br />

Conhecemo-las de fio a pavio, sabemos<br />

onde podemos adaptá-las a cada caso. Só<br />

trabalhamos com as melhores. Caso da<br />

Nexa Autocolor, a nossa grande bandeira:<br />

contamos com 600 a 650 clientes (tanto<br />

em Portugal continental como insular).<br />

Pela última contagem, dispomos de 27 distribuidores,<br />

45 entre distribuidores diretos<br />

e indiretos, a comercializar a nossa marca.<br />

Depois, temos, também, duas forças de<br />

venda direta, foca<strong>das</strong> nos polos de grande<br />

urbanismo: Grande Lisboa e Grande Porto.<br />

Mais do que vender tintas e equipamentos<br />

de repintura, a solução é co-<br />

marca de tintas, a Walcom como a única<br />

pistola no mercado com o corpo todo<br />

em carbono, e a EMM, na parte dos consumíveis<br />

(fitas, papel). Se o nosso cliente<br />

for comprar fora, o que ele acaba por<br />

fazer é adquirir e pagar o produto duas<br />

vezes. Paga a nós, dentro do serviço, e<br />

paga o produto, em si, à concorrência.<br />

Perde dinheiro. Pela experiência dos últimos<br />

dois anos, os clientes estão muito<br />

satisfeitos.<br />

Como gostaria de ver a Impoeste no<br />

futuro?<br />

Sou uma pessoa que vê o copo meio<br />

cheio. E tenho uma ambição muito<br />

grande. Acredito tanto neste projeto, na<br />

equipa que temos e na dinâmica implementada,<br />

hoje, no mercado. Temos feito<br />

muitos e bons acordos com entidades,<br />

nomeadamente, a LeasePlan. Diria que,<br />

daqui a dois anos, não sendo líderes de<br />

mercado, queremos estar na posição<br />

imediatamente a seguir. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


20<br />

ENTREVISTA<br />

ARMINDO ROMÃO, Fundador da Auto Delta<br />

A minha paixão continua<br />

inabalável e todos os dias<br />

aprendo um pouco mais<br />

› O fundador da Auto Delta continua a ter a mesma paixão pelo trabalho que abraçou em criança.<br />

Em entrevista ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, Armindo Romão garante que faz questão de continuar a aprender...<br />

Por: Jorge Flores<br />

Nascida em 1977, em Leiria, pelas<br />

mãos de Armindo Romão, a Auto<br />

Delta é, hoje, uma empresa com<br />

pilares bem assentes no solo do aftermarket<br />

nacional. Para o fundador, profundo<br />

conhecedor do mercado, que abraçou<br />

com apenas 13 anos, a “massa humana”<br />

é o maior capital que qualquer empresa<br />

pode ter.<br />

Cumpri<strong>das</strong> quatro déca<strong>das</strong> sobre a fundação<br />

da Auto Delta, ainda se lembra<br />

de como tudo começou?<br />

Como poderia não me recordar? Foi o<br />

começo de uma era difícil, mas que deu<br />

os seus frutos e que, hoje, se afirma como<br />

uma alternativa credível no aftermarket<br />

em Portugal.<br />

Sei que era ainda um jovem de 13 anos<br />

quando começou. Como veio parar ao<br />

mundo <strong>das</strong> peças de automóveis?<br />

A paixão pelos automóveis começou<br />

quando ainda era criança. Mas longe de<br />

mim imaginar que, um dia, iria conseguir<br />

realizar um sonho desta dimensão, pois<br />

comecei a trabalhar em peças de automóveis<br />

muito jovem, ao serviço de uma<br />

grande empresa, ainda em Angola.<br />

Eram tempos muito diferentes dos<br />

atuais?<br />

Quando regressei a Portugal, de onde<br />

tinha partido com os meus pais à procura<br />

de uma oportunidade melhor, com 30<br />

anos de idade já completados, deparei-me<br />

com uma situação difícil de desemprego<br />

no nosso país. Foi então que pensei que<br />

tinha de fazer algo e, valendo-me dos<br />

meus conhecimentos no setor automóvel<br />

e alguma destreza, aventurei-me e criei a<br />

minha própria empresa, com o apoio da<br />

minha esposa, Catarina Luísa, sem a qual<br />

nada disto teria sido possível.<br />

Que momentos marcantes destacaria<br />

na história da empresa?<br />

Principalmente, os primeiros tempos,<br />

muito difíceis, numa economia muito marcada<br />

pela mudança no aspeto político.<br />

Mesmo assim, nada disto nos desmoralizou,<br />

e, aos poucos, a Auto Delta marcou o<br />

seu espaço no ramo <strong>das</strong> peças, onde, hoje,<br />

se afirma como uma empresa sustentada.<br />

Houve alguns momentos de crise? Ou<br />

tem sido sempre um caso de sucesso?<br />

Os primeiros anos não foram fáceis, mas a<br />

nossa persistência e a vontade de vencer<br />

fizeram com que a história desta empresa<br />

se escrevesse um dia e deixasse a sua<br />

“marca” neste ramo.<br />

Ainda continua a ter a mesma paixão<br />

dos primeiros tempos?<br />

A minha paixão continua inabalável,<br />

apesar da idade. E, como costumo dizer<br />

todos os dias, aprendo um pouco mais e<br />

sempre me esforço para melhorar.<br />

O seu filho, Marcelo Silva, já está dentro<br />

do negócio. Quais foram os principais<br />

conselhos que lhe deu quando ele abraçou<br />

a atividade?<br />

Os meus conselhos são sempre no sentido<br />

de que ele e a irmã, Rosália Silva, continuem<br />

o trabalho que comecei, com muita<br />

seriedade e humildade, pois nunca sabemos<br />

tudo e só isso nos trará interesse<br />

em continuar.<br />

Qual a importância da massa humana<br />

para a Auto Delta?<br />

O mais importante numa empresa serão<br />

sempre as pessoas, que dedicam, diariamente,<br />

grande parte do seu tempo ao<br />

trabalho, superando desafios e lutando<br />

para que, cada dia, seja melhor do que<br />

o anterior. Sem eles, não seria possível<br />

crescer como crescemos, fazendo com<br />

que, hoje, sejamos uma “grande família”<br />

dentro da Auto Delta.<br />

Como gostaria de ver a empresa daqui<br />

a muitos anos?<br />

Gostaria que as gerações que se seguem,<br />

neste caso os meus descendentes, dessem<br />

continuidade aos mesmos objetivos que<br />

me motivaram, a mim e à minha esposa, a<br />

fazer deste projeto o sucesso que é hoje. ✱<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Janeiro I 2018


22<br />

MÁQUINAdoTEMPO<br />

NTN-SNR<br />

100 anos de inovação<br />

› Em 2018, a NTN-SNR Roulements junta-se ao restrito grupo de empresas centenárias<br />

em França. E, logo, com um duplo aniversário: o da NTN Corporation e o da NTN-SNR<br />

Roulements. Nestas páginas, abordamos os 100 anos de inovação de um dos players líderes<br />

mundiais em rolamentos e juntas de transmissão<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Propriedade da NTN Corporation, a<br />

NTN-SNR Roulements tornou-se,<br />

nos últimos anos, num dos principais<br />

players mundiais em rolamentos e<br />

juntas de transmissão. Engloba, como a<br />

sua própria designação indica, as marcas<br />

NTN (japonesa) e SNR (francesa). Ambas<br />

uniram esforços para se fortalecerem a<br />

nível mundial e reforçarem, assim, as<br />

suas posições na Europa. Tanto mais<br />

que, em 2007, o Grupo NTN Corporation<br />

adquiriu 35% da SNR Roulements, tendo<br />

aumentado, em 2008, a sua participação<br />

para 51%. Hoje, o Grupo NTN Corporation<br />

detém 100% da SNR Roulements.<br />

Com 13 centros de produção espalhados<br />

pela Europa (sete deles em França),<br />

a NTN emprega cerca de seis mil pessoas<br />

no Velho Continente. A NTN-SNR<br />

Europe, filial europeia do Grupo NTN<br />

Corporation, gere e desenvolve to<strong>das</strong><br />

as atividades do Grupo NTN na Europa,<br />

América do Sul, África e Médio Oriente.<br />

Com sede em Annecy, França, desde<br />

1918, onde está localizado o seu centro<br />

de pesquisa e desenvolvimento, a<br />

NTN-SNR Roulements conta ainda com<br />

diversos departamentos técnicos.<br />

fabrico de rolamentos (o terceiro maior<br />

do mundo) e juntas de transmissão (o<br />

segundo maior do mundo). A NTN<br />

Corporation está presente nas áreas<br />

industrial, automóvel e aeronáutica. Mas<br />

por detrás da história de uma grande<br />

empresa, há homens e mulheres que,<br />

com a sua energia, experiência e paixão,<br />

lhe dão vida e a fazem perdurar. O<br />

centenário da NTN-SNR Roulements é a<br />

ocasião perfeita para prestar homenagem<br />

aos colaboradores, assim como aos<br />

valores sobre os quais assenta o seu desenvolvimento.<br />

O evento dos 100 anos<br />

também é um símbolo, pois representa<br />

a solidez <strong>das</strong> bases sobre as quais esta<br />

empresa se estabeleceu para enfrentar<br />

os desafios do amanhã. Investimentos,<br />

inovações e compromissos sociais e ambientais<br />

permitem-lhe chegar à Europa,<br />

África, Brasil e Médio Oriente a partir<br />

de Annecy (França). A NTN-SNR Roulements<br />

aproveita este ano emblemático<br />

para inaugurar o segundo edifício da<br />

fábrica de Argonay (perto de Annecy),<br />

dedicado à aeronáutica. Esta fábrica 4.0,<br />

que implicou um investimento de 27<br />

milhões de euros, é encarada como o<br />

porta-estandarte da nova geração de<br />

fábricas NTN-SNR. Um futuro com o qual<br />

a NTN-SNR e a NTN Corporation estão<br />

totalmente comprometi<strong>das</strong>.<br />

A inovação está no centro da estratégia<br />

de desenvolvimento da empresa.<br />

As equipas da NTN-SNR desenham e<br />

fabricam as soluções do futuro. Para<br />

isso, identificam, entendem e antecipam<br />

tendências, integrando parâmetros<br />

de mobilidade e ecologia. A NTN-SNR<br />

investe 4% do seu volume de faturação<br />

anual em pesquisa e desenvolvimento<br />

de novos projetos, que lhe garantem<br />

um lugar entre as empresas líderes da<br />

indústria. Pioneira em Mecatrónica, a<br />

NTN-SNR criou, há 20 anos, a ASB, tecnologia<br />

que, mais tarde, se converteu num<br />

padrão internacional, equipou o TGV em<br />

França (que detém o recorde de velocidade<br />

para comboios sobre carris), conquistou<br />

os céus com o foguete Ariane e<br />

equipa todos os motores aeronáuticos<br />

de última geração. Do rolamento básico<br />

ao inteligente e aos sistemas cada vez<br />

mais integrados, a NTN-SNR desenvolve<br />

geometria de sistemas, aplicando novos<br />

materiais e processos para obter maior<br />

desempenho, menor consumo e melhores<br />

índices de fiabilidade e segurança.<br />

n OLHOS NO FUTURO<br />

Com um volume de negócios superior<br />

a 5,4 mil milhões de euros, a NTN Corporation<br />

é uma <strong>das</strong> empresas líderes<br />

mundiais no design, desenvolvimento e<br />

n QUALIDADE PREMIUM<br />

O portefólio de produtos da NTN-SNR<br />

para a área automóvel é composto por<br />

componentes de qualidade premium,<br />

fruto da sua experiência enquanto fabri-<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


23<br />

NTN CORPORATION<br />

5.800<br />

volume de negócios<br />

(em milhões de euros)<br />

24.100<br />

colaboradores<br />

71 centros de produção<br />

dos seus colaboradores é permanecer<br />

numa lógica de melhoria contínua.<br />

Classificada pela plataforma Ecovadis<br />

em 2016 como pertencente ao Top 8 <strong>das</strong><br />

empresas avalia<strong>das</strong> como mais eficientes<br />

no setor metalúrgico, a NTN-SNR está<br />

comprometida há vários anos com uma<br />

política proativa de RSC: igualdade de<br />

género, garantindo igualdade salarial<br />

pelo desempenho do mesmo trabalho,<br />

oportunidades e compromissos<br />

éticos, que vão desde a capacitação<br />

de gestores até ao código de ética do<br />

grupo. Estando todos os centros de<br />

produção certificados pela norma ISO<br />

14001 e todos os centros franceses em<br />

conformidade com a norma ISO 50001<br />

devido à sua eficiência energética, a<br />

NTN-SNR está seriamente comprometida<br />

com uma produção responsável<br />

e sustentável.<br />

Por último, mas não menos impor-<br />

cante de primeiro equipamento (OEM).<br />

A nova estrutura da empresa coloca em<br />

evidência o seu papel de “multi-especialista”,<br />

que se articula em torno de três<br />

eixos estratégicos: “Chassis”; “Motor”;<br />

“Transmissão”. O desenvolvimento dos<br />

seus produtos mantém-se, por isso, fiel<br />

a três princípios: amplitude de gama;<br />

proximidade ao cliente; serviços inovadores.<br />

Os três eixos estratégicos acima referidos<br />

desenvolvem-se obedecendo a<br />

uma lógica comum. Em primeiro lugar,<br />

asseguram um nível de qualidade original.<br />

É que para as inúmeras referências<br />

destina<strong>das</strong> ao aftermarket, idênticas às<br />

que a empresa produz para primeiro<br />

equipamento, a NTN-SNR beneficia<br />

dos conhecimentos que tem e da experiência<br />

que reúne enquanto fabricante,<br />

sendo tais virtudes enalteci<strong>das</strong>,<br />

aliás, pelos construtores de automóveis.<br />

Nomeadamente, no que diz respeito a<br />

rolamentos de roda e kits de suspensão<br />

(área “Chassis”), a polias e componentes<br />

de distribuição (área “Motor”) e a embraiagens<br />

e rolamentos da caixas de<br />

velocidade (área “Transmissão”).<br />

Com mais de 2.000 referências, a área<br />

“Chassis” da NTN-SNR disponibiliza uma<br />

<strong>das</strong> mais completas ofertas no que diz<br />

respeito a rolamentos de roda, kits de<br />

travão e kits de suspensão. Esta área<br />

divide-se, depois, em duas “sub-áreas”.<br />

A primeira, contempla mais de 1.700<br />

referências, entre kits de rolamento de<br />

roda, kits de disco de travão com rolamento<br />

integrado e rolamentos unitários,<br />

conseguindo uma <strong>das</strong> maiores taxas<br />

de cobertura do parque automóvel<br />

europeu (98%). A segunda, engloba<br />

360 referências, entre componentes,<br />

braços e kits de suspensão dianteiros<br />

e traseiros.<br />

No caso específico da área “Motor”, a<br />

NTN-SNR dispõe de uma oferta completa<br />

de peças de reposição para distribuição,<br />

bem como de acessórios de<br />

motor. Cada uma <strong>das</strong> 3.000 referências<br />

que compõem esta área contribuem<br />

para o elevado nível de qualidade.<br />

Desde 2010 que o portefólio de peças<br />

para motor praticamente duplicou. Ao<br />

ponto de assegurar, hoje, na Europa,<br />

uma cobertura superior a 97% do parque<br />

automóvel para cada categoria de<br />

produto.<br />

A terceira área sobre a qual assenta<br />

toda a estratégia da NTN-SNR diz respeito<br />

à “Transmissão”. Também aqui, a<br />

NTN-SNR propõe a mais ampla gama<br />

de rolamentos de caixas de velocidade<br />

para veículos ligeiros europeus. To<strong>das</strong><br />

as referências, que englobam, também,<br />

embraiagens, consistem em componentes<br />

originais produzidos para primeiro<br />

equipamento nas fábricas do grupo.<br />

A fiabilidade dos produtos NTN-SNR<br />

expressa-se, em primeiro lugar, através<br />

da composição <strong>das</strong> suas gamas. Com<br />

313 referências, 80% delas dizem respeito<br />

a rolamentos específicos. Todos<br />

os modelos de rolamentos para caixas<br />

de velocidade, por exemplo, são produzidos<br />

com o selo de qualidade decorrente<br />

da atividade do grupo enquanto<br />

fornecedor de primeiro equipamento.<br />

n SERVIÇOS DIGITAIS<br />

A ambição de uma empresa não se<br />

limita a um projeto industrial. A NTN-<br />

-SNR promove o fator humano, a inovação<br />

e o desenvolvimento sustentável.<br />

O seu objetivo passa por oferecer um<br />

ambiente de trabalho agradável aos<br />

colaboradores, para que estes possam<br />

evoluir e se sintam realizados no seu dia<br />

a dia. A NTN-SNR desenvolve o potencial<br />

de cada indivíduo através da gestão do<br />

futuro. Investe com responsabilidade e<br />

autonomia através da utilização de sistemas<br />

de apoio à decisão e da eliminação<br />

de tarefas considera<strong>das</strong> entediantes e<br />

repetitivas, recorrendo a ferramentas de<br />

gestão visual. Cada colaborador recebe<br />

formação no momento da sua incorporação<br />

e, posteriormente, continua<br />

a desenvolver experiência ao longo da<br />

sua carreira. O leitmotiv da NTN-SNR e<br />

NTN-SNR EUROPE<br />

1.500<br />

volume de negócios<br />

(em milhões de euros)<br />

13<br />

centros de<br />

produção<br />

5centros<br />

logísticos<br />

6.800<br />

colaboradores<br />

volume de<br />

negócios aplicado<br />

em pesquisa e<br />

4%do<br />

desenvolvimento<br />

tante, a nova geração de serviços digitais<br />

e conectados que a NTN-SNR<br />

propõe para distribuidores e oficinas.<br />

O objetivo passa por oferecer a solução<br />

correta, quer a nível técnico quer em<br />

termos comerciais. Como? Através da<br />

TechScaN’R, que consiste numa aplicação<br />

disponível para smartphones e<br />

tablets, que pode ser descarregada gratuitamente<br />

e que está disponível para<br />

dispositivos iOS e Android. A partir da<br />

leitura de uma referência existente na<br />

embalagem ou no catálogo, é possível<br />

aceder a toda a informação técnica online<br />

acerca do produto correspondente.<br />

Depois, as fichas técnicas propriamente<br />

ditas surgem como consequência de<br />

questões relaciona<strong>das</strong> com testes,<br />

garantias e instruções detalha<strong>das</strong> de<br />

montagem/desmontagem. Finalmente,<br />

no catálogo online, na área “Reposição<br />

Automóvel”, está disponível, de forma<br />

fácil, o conjunto de referências NTN-SNR,<br />

acessíveis por gama e por veículo. O<br />

objetivo de toda esta experiência ao alcance<br />

da mão é proporcionar aos clientes<br />

um serviço cada vez melhor, graças<br />

à forte presença que a NTN-SNR tem a<br />

nível mundial no mercado de primeiro<br />

equipamento (OEM), em sintonia com<br />

os construtores de automóveis europeus,<br />

asiáticos e norte-americanos. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


24<br />

Melhor Mecatrónico / Patrocinadores<br />

2018<br />

Valorização da profissão<br />

› O concurso Melhor Mecatrónico 2018 continua à procura do profissional mais competente<br />

na área. As candidaturas da 3.ª edição abrangem o país inteiro e superam to<strong>das</strong> as expectativas<br />

em termos de qualidade Os patrocinadores Auto Delta e Interescape explicam os motivos pelos quais<br />

se associaram a esta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket em Portugal<br />

“Importante para<br />

o setor e para os seus<br />

recursos humanos”<br />

Para Tiago Domingos, da Auto Delta, o concurso Melhor Mecatrónico continua<br />

a ser “importante no desenvolvimento do setor e, sobretudo, dos seus<br />

recursos humanos”. A experiência do ano passado “foi muito enriquecedora<br />

para todos”, acrescentou. Ora, esta edição conserva os mesmos atrativos e<br />

as expectativas são as melhores. “Continuamos a achar que é um evento que<br />

poderá crescer e ter ainda mais influência”, acrescentou Tiago Domingos, que<br />

espera que os “concorrentes estejam cada vez mais preparados” para que<br />

sejam “um ainda melhor exemplo para os seus colegas e, também, para os<br />

estrangeiros olharem para nós com outros olhos”, disse. ✱<br />

Tiago Domingos, Auto Delta<br />

Jorge Carvalho, Interescape<br />

“Promove o intercâmbio<br />

de conhecimentos”<br />

“Decidimos patrocinar o Concurso Melhor Mecatrónico por considerarmos<br />

que esta é uma iniciativa interessante que, para além de valorizar a profissão<br />

de mecatrónico automóvel, promove o intercâmbio de conhecimentos e o<br />

crescimento profissional dos seus participantes”, começou por afirmar Jorge<br />

Carvalho, diretor-geral da Interescape. Na sua opinião, o futuro do setor passará,<br />

seguramente, por esta importante e complexa profissão.<br />

“A Interescape reconhece a importância da profissão de mecatrónico como<br />

fundamental nas oficinas modernas, que podem contar com um profissional<br />

dotado de competências que lhes permita responder aos atuais desafios do<br />

mercado automóvel”, sublinhou o responsável. ✱<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


3.º Concurso Melhor Mecatrónico<br />

25<br />

Patrocinadores 2018<br />

solutions<br />

for<br />

your<br />

business<br />

soluções para o seu negócio<br />

Última oportunidade<br />

para concorrer<br />

› Com a publicação do quinto questionário nesta edição do <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, conclui-se a primeira<br />

fase de apuramento dos oito finalistas que irão participar na Grande Final do concurso Melhor<br />

Mecatrónico 2018. Responda online ao questionário abaixo e habilite-se a ser um dos selecionados<br />

O<br />

mecatrónico automóvel é a evolução<br />

natural da profissão de mecânico<br />

automóvel. O mecatrónico<br />

necessita de ter competências nas áreas<br />

de mecânica, elétrica, eletrónica e informática.<br />

Com o incremento da eletrónica<br />

a controlar os sistemas mecânicos, é cada<br />

vez mais necessária a presença de um<br />

mecatrónico nas oficinas auto.<br />

A evolução do automóvel tem sido centrada,<br />

nas últimas déca<strong>das</strong>, nos sistemas<br />

de gestão dos motores de combustão<br />

interna (Diesel e gasolina). Hoje, estamos<br />

a entrar num novo ciclo <strong>das</strong> motorizações<br />

com as tecnologias híbrida e elétrica.<br />

Mais importante ainda, com sistemas que<br />

permitem diagnosticar e assistir à distância<br />

através da telemática. Se levarmos ao<br />

extremo o infoentretenimento, só nesta<br />

área já necessitamos de um especialista.<br />

O mecatrónico automóvel do início deste<br />

século deverá ter umas bases bastante<br />

sóli<strong>das</strong> de mecânica auto, eletricidade e<br />

eletrónica auto, diagnóstico tradicional<br />

e via telemática. Além de ter de perceber<br />

como tudo aquilo que temos num<br />

smartphone (e mais!), poderá fazer parte<br />

do chamado infoentretenimento numa<br />

viatura, com tudo interligado…<br />

A formação contínua é, por isso, essencial,<br />

de modo a que o mecatrónico<br />

automóvel se mantenha atualizado em<br />

relação à evolução tecnológica dos automóveis.<br />

Um mecatrónico automóvel tem<br />

de receber, periodicamente, formação<br />

teórica e prática de seis em seis meses<br />

sobre novas tecnologias ou mesmo revisões<br />

de procedimentos e aplicações de<br />

diagnósticos. Hoje, para além dos Centros<br />

de Formação oficiais, como o CEPRA e<br />

outros ligados ao IEFP, existem diversas<br />

entidades particulares que realizam<br />

cursos de formação para mecatrónicos<br />

automóvel, de forma a manter os técnicos<br />

informados e formados para responder<br />

às necessidades diárias <strong>das</strong> oficinas onde<br />

trabalham.<br />

Para além dos conhecimentos técnicos,<br />

um mecatrónico automóvel deverá,<br />

acima de tudo, ter uma atitude de<br />

constante aprendizagem e procura de<br />

informação, que o mantenha, constantemente,<br />

atualizado. Os conhecimentos<br />

técnicos nesta área ficam rapidamente<br />

desatualizados e, quem quiser manter-se<br />

ao nível dos melhores, tem um trabalho<br />

de constante atualização de informação,<br />

conceitos, procedimentos e equipamentos.<br />

A mecânica base, os princípios de<br />

funcionamento dos sistemas e as avarias<br />

dos mesmos, deverão fazer parte dos<br />

seus conhecimentos. Por outro lado, o<br />

mecatrónico tem, muitas vezes, a necessidade<br />

de dialogar com o cliente, tendo de<br />

aplicar as competências comunicacionais<br />

e comportamentais nesse diálogo. Outra<br />

<strong>das</strong> competências do mecatrónico é o relacionamento<br />

com os colegas. Manter um<br />

espírito de equipa forte, para promover<br />

a formação no local de trabalho, de técnicos<br />

mais novos ou com necessidades<br />

e motivação para evoluir.<br />

Como to<strong>das</strong> as profissões técnicas<br />

que abraçam transversalidade técnica<br />

e tecnológica, o mecatrónico será, seguramente,<br />

muito necessário em to<strong>das</strong><br />

as oficinas de automóveis. Aqueles que<br />

desempenharem bem esta especialidade,<br />

serão, seguramente, muito valorizados.<br />

✱<br />

V<br />

questionário<br />

questionário<br />

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018<br />

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt<br />

Sabendo que a medição abaixo<br />

01 indicada foi efetuada num<br />

componente da gestão motor, indique a<br />

que elemento corresponde a mesma?<br />

a) A um injetor TSI<br />

b) A um injetor MPI<br />

c) A um injetor CR<br />

d) To<strong>das</strong> as anteriores são falsas<br />

Indique qual a topologia<br />

02 normalmente utilizada no sistema<br />

MOST?<br />

a) Estrela<br />

b) Anel<br />

c) Linear<br />

d) Espinha<br />

Porque razão uma lâmpada H4<br />

03 tem o filamento dos médios à<br />

frente do filamento dos máximos?<br />

a) Porque os médios ligam primeiro<br />

b) Porque os máximos aproveitam a luz dos médios<br />

c) Porque os máximos estão no ponto de foco<br />

d) A lâmpada H4 não tem o filamento dos médios à<br />

frente do filamento dos máximos<br />

No tipo de direção assistida com<br />

04 gestão eletrónica, o sistema<br />

utiliza um sensor para determinar a<br />

assistência necessária ao condutor e<br />

denomina-se de:<br />

a) Sensor de Banda Larga<br />

b) Sensor de NOx<br />

c) Sensor de Binário<br />

d) Sensor de Pressão<br />

Em qual destes componentes está<br />

05 guardada a cartografia da gestão<br />

motor?<br />

a) Microprocessador<br />

b) Memória Flash<br />

c) Driver<br />

d) Fonte de Tensão<br />

A sonda Lambda de titânio faz<br />

06 parte de que tipo de sensores?<br />

a) Sensor Modulador<br />

b) Sensor Informador<br />

c) Sensor Gerador<br />

d) Nenhuma <strong>das</strong> anteriores<br />

Através de que gás a sonda<br />

07 Lambda se guia para verificar qual<br />

a mistura ar/combustível realizada<br />

previamente?<br />

a) HC<br />

b) O 2<br />

c) Ox<br />

d) Nenhuma <strong>das</strong> anteriores<br />

No que diz respeito a um motor<br />

08 de Ciclo Otto, quais são as<br />

variáveis principais para construir um<br />

mapa tridimensional de injeção de<br />

combustível?<br />

a) NTC x Rotação do motor<br />

b) Rotação do motor x MAP Sensor<br />

c) Temperatura de ar de admissão x MAP Sensor<br />

d) Nenhuma <strong>das</strong> anteriores<br />

Uma resistência NTC ou PTC<br />

09 depende:<br />

a) Da pressão atmosférica<br />

b) Da temperatura<br />

c) Do caudal de ar<br />

d) Nenhuma <strong>das</strong> anteriores<br />

10 Um atuador:<br />

a) Recolhe informações e transmite-as à UCE<br />

b) É comandado pela UCE, transformando os sinais<br />

elétricos exclusivamente em movimento mecânico<br />

c) É comandado pela unidade de comando eletrónico,<br />

transformando os sinais elétricos em determina<strong>das</strong><br />

funções<br />

d) Nenhuma <strong>das</strong> anteriores<br />

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em www.melhormecatronico.pt<br />

Está ativo de 1 a 31 de julho de 2018<br />

Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


2018<br />

26<br />

Patrocinadores 2018<br />

Concorra para a “Oficina do Ano”<br />

› O questionário do concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018 está online até final deste mês de julho (www.<br />

challengeoficinas.pt). Não perca a oportunidade de responder e ser uma <strong>das</strong> oficinas seleciona<strong>das</strong><br />

para a Grande Final<br />

O<br />

concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>,<br />

organizado pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong><br />

em parceria com a Academia<br />

Polivalor, volta, este ano, a desafiar as<br />

oficinas de Portugal a participarem numa<br />

competição cujo objetivo, para além de<br />

vencerem, é, também, poderem partilhar<br />

conhecimentos e experiências com outras<br />

oficinas, além de ganharem novas competências<br />

e uma visão estratégica diferente<br />

sobre os modelos de gestão oficinal que,<br />

atualmente, existem no mercado. Se é<br />

uma oficina organizada, bem equipada<br />

e com recursos humanos competentes<br />

e atualizados, aproveite esta oportunidade<br />

para participar num evento único<br />

e desafiante, onde apenas os melhores<br />

conseguem chegar à final.<br />

n CONHECIMENTOS À PROVA<br />

O concurso Challenge <strong>Oficinas</strong> 2018<br />

põe à prova as competências funcionais<br />

dos colaboradores <strong>das</strong> oficinas, que,<br />

numa primeira fase, têm de responder<br />

ao questionário online que abrange as<br />

principais áreas do negócio oficinal, nomeadamente<br />

técnica, receção, peças,<br />

marketing e gestão. A fase eliminatória<br />

da 2.ª edição do concurso decorre até<br />

final de julho. Um júri qualificado apurará<br />

as seis melhores oficinas para apurar três.<br />

No próximo mês de agosto, decorre a<br />

fase eliminatória, onde o júri irá avaliar<br />

as seis melhores oficinas, para apurar as<br />

três finalistas.<br />

n MELHORAR A EFICIÊNCIA<br />

Com esta iniciativa, pretendemos,<br />

também, contribuir para uma melhor<br />

eficiência <strong>das</strong> oficinas, um valor que está<br />

em alta e que permite às organizações<br />

destacarem-se e obterem uma vantagem<br />

competitiva. A eficiência assume especial<br />

importância num contexto que evolui<br />

rapidamente e onde aparecem os clientes<br />

conectados, os quais valorizam mais o<br />

seu tempo e são mais exigentes, convertendo<br />

a digitalização do pós-venda<br />

automóvel num conceito vital para as<br />

oficinas.<br />

O facto de se ser eficiente, isto é, de<br />

atingir os objetivos da oficina de forma<br />

ágil, diligente e correta, minimizando<br />

erros, permitirá otimizar os recursos utilizados<br />

e melhorar os processos cruciais<br />

do negócio, o que resultará em maior<br />

satisfação dos clientes e em poupança.<br />

À utilização de novas tecnologias, como<br />

soluções de avaliação de sinistros e ferramentas<br />

de gestão DM, entre outros<br />

fatores relacionados com a maquinaria<br />

da oficina ou com os produtos, somam-se<br />

aspetos relacionados, sobretudo, com<br />

uma mudança de mentalidade e uma<br />

nova forma de entender o negócio de<br />

reparação de automóveis.<br />

O líder da oficina não tem apenas de<br />

se encarregar de supervisionar, monitorizar<br />

e controlar. Deve, também, estar<br />

empenhado na melhoria contínua<br />

e transmitir o seu empenho ao resto da<br />

equipa, apostando numa atitude estratégica<br />

e de planificação, assim como na<br />

implementação de formação contínua.<br />

n DEFINIR OBJETIVOS E FUNÇÕES<br />

Devem-se definir, claramente, os objetivos<br />

da oficina de reparação e dá-los<br />

a conhecer à equipa, para além de se<br />

transmitir quais as funções e tarefas de<br />

cada elemento integrante para que, deste<br />

modo, o trabalho do mesmo esteja alinhado<br />

com a filosofia e com as metas<br />

da empresa e se evitem dúvi<strong>das</strong> ou desvios<br />

que poderiam dar lugar a per<strong>das</strong> de<br />

tempo, erros, duplicações… Conhecer<br />

os objetivos, tanto individuais como de<br />

grupo, é uma alavanca que facilita o trabalho<br />

dos funcionários e contribui para<br />

um maior rendimento.<br />

Não basta apenas considerar os objetivos<br />

da oficina automóvel a curto prazo,<br />

mas, também, os respetivos objetivos a<br />

médio e longo prazos, assim como ter em<br />

conta prognósticos de procura futura dos<br />

produtos e serviços da oficina para se ter<br />

claro o rumo e se poder tomar decisões de<br />

acordo com a respetiva consecução. Para<br />

além de se estabelecerem os objetivos,<br />

deve-se conceber e definir o processo<br />

de trabalho da oficina, isto é, o conjunto<br />

de tarefas cujo fim é oferecer produtos e<br />

serviços que gerem valor para o cliente.<br />

O facto de se reconhecer o trabalho bem<br />

feito, o esforço e a dedicação do funcionário<br />

ou da equipa, contribui para aumentar<br />

a satisfação e motivação dos profissionais<br />

da oficina, influenciando, positivamente,<br />

o rendimento dos mesmos.<br />

n QUEM PODE CONCORRER<br />

Para o concurso Challenge <strong>Oficinas</strong><br />

2018, poderá concorrer qualquer oficina<br />

independente ou de marca, com uma<br />

equipa de três (mínimo) a cinco pessoas<br />

(máximo). Pretende-se fomentar entre<br />

as oficinas um espírito competitivo são,<br />

o trabalho em equipa e a sua criatividade,<br />

através da realização de provas<br />

em diversas áreas relaciona<strong>das</strong> com o<br />

pós-venda automóvel.<br />

Para concorrer, basta responder ao<br />

questionário que está online no site www.<br />

challengeoficinas.pt. ✱<br />

Julho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


28<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Dia Lusilectra teve<br />

como tema a partilha<br />

A Lusilectra organizou mais uma etapa da celebração<br />

do seu 35.º ano de atividade, designado por Dia Lusilectra,<br />

que teve como tema principal a partilha e consistiu num<br />

conjunto de atividades destina<strong>das</strong> a promover a cooperação,<br />

o trabalho em equipa e a partilha de informação, aspetos<br />

vitais para o sucesso de toda a equipa. Este fantástico dia<br />

de verão foi realizado maioritariamente no Parque da<br />

Cidade do Porto, onde se viveram momentos de alegria,<br />

descontração e convívio. Tudo em simultâneo com várias<br />

atividades didáticas e um piquenique recheado de bons e<br />

variados petiscos. Este dia ficou marcado pelo espírito de<br />

equipa, pela cooperação, pela união e pela partilha, pilares<br />

esses que fazem parte da cultura empresarial da Lusilectra<br />

e do Grupo Salvador Caetano.<br />

Salão MECÂNICA, na FIL, será de 26 a 28 de outubro<br />

Leirilis: rebranding da marca<br />

e nova imagem<br />

Em 2017, a Leirilis tornou-se sócio do Grupo Dipart, passando,<br />

assim, a ser o único português do grupo. Ao pertencer<br />

a ele, é necessário a uniformização da imagem de todos os<br />

sócios, pelo que se tornou imprescindível adotar um novo<br />

visual por parte da Leirilis. A utilização da nova imagem teve<br />

início no dia 1 de julho de 2018 e, como resultado, será adaptada,<br />

gradualmente, toda a documentação comercial à nova<br />

presença da marca e ao nome “DP Automotive by Leirilis”.<br />

Assim, a empresa passará a utilizar a imagem corporativa<br />

“DP Automotive by Leirilis” nas correspondências, viaturas<br />

e, também, na sinalização exterior dos edifícios. Apesar<br />

da integração no Grupo Dipart, a Leirilis, S.A. continuará<br />

a operar com a mesma denominação social. A entidade<br />

legal da Leirilis também não sofrerá alterações.<br />

Depois do sucesso da edição de 2017, o Salão MECÂNICA, na FIL, já tem data marcada: 26 a 28 de outubro.<br />

Esta feira profissional pretende garantir que os seus produtos/serviços sejam vistos por milhares de profissionais<br />

do setor. Dá a possibilidade de angariar novos clientes que visitam a feira propensos à compra. O certame<br />

é uma oportunidade de excelência para serem mostrados produtos/serviços e to<strong>das</strong> as novidades. A sua<br />

localização privilegiada na FIL, no Parque <strong>das</strong> Nações, é bastante acessível através de vários transportes. As<br />

expectativas são bastante eleva<strong>das</strong>, pois grande parte da área a que se destina o certame já está reservada,<br />

entre espaço confirmado e efetivamente reservado.<br />

Mais do que uma exposição, esta edição apresenta-se como um salão ainda mais profissional, com maior<br />

dinamismo ao nível <strong>das</strong> atividades paralelas, com colóquios, palestras, apresentações e workshops de temas<br />

pertinentes e relevantes que dominam a realidade de ambos os salões. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, a exemplo do<br />

que tem acontecido nas anteriores edições, irá estar presente com um stand e terá como grande atrativo a<br />

realização da Final do Concurso Challenge <strong>Oficinas</strong>, que irá decorrer no nosso espaço. A organização alerta<br />

as empresas que tenham interesse em participar que se inscrevam o quanto antes para garantir um espaço<br />

no salão e marcarem presença neste certame. De referir que, em 2017, foram mais de 25 mil visitantes profissionais<br />

que contactaram de perto com a dinâmica do aftermarket e, no final, era notória a satisfação dos<br />

170 expositores presentes, que manifestaram intenção de assegurar lugar na edição deste ano. Por forma a<br />

potenciar os resultados do salão, a organização vai levar a cabo uma forte campanha de divulgação junto<br />

de vários meios de comunicação nacional, da imprensa especializada e ainda proceder ao envio de convites<br />

personalizados aos profissionais.<br />

AD SANTARÉM celebra 4.º Aniversário<br />

A loja AD Santarém celebrou mais um ano de atividade, com trabalho árduo, de altos e baixos, mas com<br />

muitas conquistas. A prova é a cumplicidade dos clientes no encontro realizado no dia 16 de junho, onde, em<br />

ameno convívio, celebraram, em conjunto com a equipa da loja de Santarém, o 4.º Aniversário de atividade.<br />

O tempo ameno e a boa comida, onde não faltou um saboroso porco no espeto, proporcionaram uma boa<br />

dose de convívio, boa disposição e algumas boas gargalha<strong>das</strong>. Foi mais uma tarde bem passada, em que se<br />

aprofundaram laços e se proporcionaram a todos os clientes momentos de descontração e divertimento. No<br />

final do encontro, os responsáveis da loja AD Santarém estavam muito satisfeitos pela boa recetividade que<br />

a iniciativa teve junto dos colaboradores e clientes, sendo de prever a realização de mais encontros no futuro.<br />

Julho I 2018<br />

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Janeiro I 2018


30<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

TIPS 4Y implementou Coffee Tech<br />

A TIPS 4Y implementou o Coffee Tech, uma sessão de apenas duas horas<br />

onde um número muito reduzido de utilizadores de determinada solução<br />

se senta à volta da mesa para esclarecer dúvi<strong>das</strong> e utilizar funcionalidades<br />

que lhes permitam melhorar a sua experiência de utilização. O primeiro<br />

Coffee Tech decorreu no passado mês de maio e foi dedicado ao Catálogo<br />

TecDoc. No final, os participantes já se reconheciam como “TecDoc Experts”<br />

por terem alcançado um nível avançado de utilização do catálogo TecDoc<br />

e extraordinariamente satisfeitos pelo impacto imediato que este conhecimento<br />

terá no seu trabalho diário. A TIPS 4Y está já a preparar novas edições.<br />

ARAN discutiu<br />

novo paradigma automóvel<br />

A ARAN promoveu a conferência “O Novo Paradigma Automóvel”. A iniciativa<br />

decorreu no Auditório da AEP, na Exponor, onde se realizou o Salão Automóvel do<br />

Porto de 2018. A ARAN é, recorde-se, um parceiro organizador do certame desde que<br />

este regressou, há quatro anos, aos pavilhões da Exponor. A sessão de abertura da<br />

conferência “O Novo Paradigma Automóvel” contou com a presença do Secretário<br />

de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, em representação do ministro da<br />

Administração Interna, Eduardo Cabrita. No seu discurso, o governante salientou<br />

a importância de melhorar a segurança rodoviária e o desempenho ambiental em<br />

Portugal. O setor automóvel está a mudar mais nesta década do que em todo o<br />

século anterior. Veículos elétricos e autónomos, car-sharing (partilha), car-pooling<br />

(boleias) e car-hailing (sistemas como a Uber ou a Cabify) são palavras novas no<br />

dicionário automóvel que vieram para ficar. Mas não parará por aqui. Mobilidade<br />

e automóvel vão, indicam os analistas, fundir-se nas déca<strong>das</strong> mais próximas. Mas<br />

continuará a haver oportunidades para os operadores tradicionais. Tudo isto e muito<br />

mais foi discutido com especialistas nesta iniciativa da ARAN. “A nova realidade do<br />

setor já espreita. A geração conhecida como os millennials já é e sê-lo-á ainda mais<br />

uma fatia importante dos clientes do setor, que vai mudar mais nos próximos 10<br />

anos do que nos últimos 100. Nós, na ARAN, estaremos aqui para apoiar o setor<br />

qualquer que seja a realidade futura”, referiu Rui Gonçalves, presidente da associação,<br />

no encerramento da conferência.<br />

A. Vieira reforçou portefólio<br />

com Lemförder<br />

A marca Lemförder reforçou o portefólio da A. Vieira, S.A. Trata-se de<br />

uma marca mundialmente conhecida, fornecedora de equipamento original<br />

e com uma vasta gama para o aftermarket. A Lemförder é especialista na<br />

produção de peças de direção e de chassis de elevada qualidade, as quais<br />

oferecem segurança, longa vida útil e máximo conforto de condução. Por<br />

isso, inúmeros fabricantes de marcas de automóveis apostam nos seus produtos.<br />

A A. Vieira, S.A. decidiu apostar nesta marca com a inclusão da gama<br />

de suspensão: braços, rótulas, ponteiras direção, rótula axial e tirantes da<br />

barra estabilizadora, entre outros.<br />

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45 anos<br />

Visite-nos em:<br />

www.aapalmeiras.pt<br />

Julho I 2018<br />

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31<br />

Visoparts comercializa novo<br />

frigorífico da Vitrifrigo<br />

A pensar no conforto do motorista, a Visoparts<br />

começou a comercializar um novo produto da Vitrifrigo.<br />

Trata-se do frigorífico portátil com compressor<br />

e com capacidade para 45 litros. Dispõe de painel<br />

de controlo que pode ajustar a temperatura (on/<br />

off ), proteção da bateria função e acesso à porta<br />

USB, tampa removível para acesso mais confortável<br />

ao interior, luz de LED para melhor visualização do<br />

interior do cooler portátil, cesto removível para separar<br />

alguns alimentos ou bebi<strong>das</strong> de outros, ligações<br />

12/24 V (CC) - 100/240 V (CA). Além disso, também<br />

dispõe de alças para um transporte e manuseamento<br />

mais confortável. Os cantos são reforçados<br />

para fornecer robustez, durabilidade e resistência<br />

a choques ou fricção. A Vitrifrigo faz parte do VAG<br />

(Grupo Vitri Alceste), um importante player no setor<br />

de refrigeração industrial.<br />

MAN já modificou 100 unidades do TGE<br />

Desde que foi apresentada, na IAA em 2016, a MAN TGE tem alcançado grande popularidade, em parte graças<br />

à variedade de melhorias e carroçarias disponíveis. O MAN Bus Modification Center (BMC) em Plauen, tem vindo<br />

a tornar todos os pedidos específicos dos clientes uma realidade desde abril de 2017. Desde essa altura, foram já<br />

modifica<strong>das</strong> 100 TGE. No início de maio deste ano, o município de Kümmersbruck recebeu o veículo que celebra<br />

este marco. A 100.ª MAN TGE modificada será utilizada pelo município para transportar funcionários para estaleiros<br />

de construção, para levar equipas para torneios e para outras tarefas de transporte de passageiros. Por este motivo,<br />

o BMC equipou o veículo com sete bancos individuais ajustáveis e removíveis, tendo colocado revestimento nos<br />

postes <strong>das</strong> janelas e paredes laterais. As modificações leva<strong>das</strong> a cabo pelo BMC incluem até agora adaptações<br />

para o transporte de passageiros, construção e ainda modificações especiais para veículos de lazer e trabalho,<br />

bem como pinturas personaliza<strong>das</strong>. A MAN Truck & Bus é uma <strong>das</strong> principais empresas da Europa dedicada ao<br />

fabrico de veículos comerciais e fornecimento de soluções de transporte, com uma faturação anual de cerca de 10<br />

mil milhões de euros (2017). Atualmente, é uma empresa da Volkswagen Truck & Bus GmbH e emprega, em todo<br />

o mundo, mais de 36.000 colaboradores.<br />

NGK NTK lança página<br />

de Facebook<br />

A NGK NTK anunciou que está a virar a página<br />

na sua estratégia de comunicação. Assim, a marca<br />

anuncia a inaguração de uma... página de Facebook!<br />

Específica para Portugal e Espanha, exibe, diariamente,<br />

promoções, sorteios, concursos e muitas<br />

outras ações. A marca convida todos os clientes e<br />

amigos a visitarem a página e a fazerem like.<br />

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32<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Multipartes reforçou<br />

formação LIQUI MOLY<br />

A Multipartes juntou cerca de 30 clientes oficinais para uma<br />

ação de formação de lubrificantes, aditivos e soluções LIQUI<br />

MOLY. O programa “Formação 4you”, da Multipartes, é uma<br />

aposta forte na evolução e conhecimento dos seus clientes para<br />

que as oficinas se possam diferenciar no mercado. A aposta na<br />

LIQUI MOLY é o resultado desta estratégia da Multipartes. “O<br />

nosso projeto passa sempre por trabalhar com marcas de topo.<br />

E as oficinas que se preocupam com o futuro do seu negócio,<br />

preferem estas marcas”, sublinhou José Santos, que aposta em<br />

ter uma gama abrangente da LIQUI MOLY, incluindo óleos,<br />

aditivos, produtos de car care e produtos de serviço. “Ter stock<br />

disponível para os nossos clientes é um dos pontos fortes da<br />

nossa oferta”, explicou o responsável. No final, os clientes da<br />

Multipartes viram como os óleos estão constantemente em<br />

evolução, ficaram a par <strong>das</strong> tendências, <strong>das</strong> muitas ferramentas<br />

que a LIQUI MOLY disponibiliza e conheceram várias soluções<br />

muito eficazes que podem aplicar diariamente nas suas oficinas.<br />

N Peças celebrou 5.º Aniversário com clientes e parceiros<br />

A N Peças comemorou o 5.º Aniversário no Kartódromo do Montijo, contando com a presença de, aproximadamente, 50 clientes e com alguns dos parceiros mais<br />

importantes. O evento consistiu numa exposição de várias marcas, nomeadamente LIQUI MOLY, Schaeffler, MEYLE, febi, Blue Print, Valeo e Sparco. Houve várias formações<br />

com algumas destas marcas e, no final, os convidados participaram em várias provas de karting. Foi um dia bem passado, em que se aprofundaram laços e se<br />

proporcionaram a todos os clientes momentos de descontração e divertimento. No final do encontro, Carla Marques e João Marques, gerentes da N Peças, estavam muito<br />

satisfeitos pela boa recetividade que a iniciativa teve junto dos clientes e parceiros. Com mais de 10.000 referências de peças de marcas premium em stock permanente<br />

no seu armazém de Camarate, a N Peças dispõe de uma gama de produtos que abrange praticamente to<strong>das</strong> as peças de consumo corrente para veículos ligeiros. “O<br />

que faz a diferença é a nossa capacidade técnica e profissional, aliada a um atendimento personalizado a cada cliente. O nosso stock e permanente renovação e inovação<br />

no mesmo faz com que a N Peças seja uma empresa sólida no mercado. Estamos sempre à altura <strong>das</strong> necessidades dos clientes porque nos orgulhamos de ter dos<br />

melhores profissionais que este setor de mercado pode oferecer. Os nossos objetivos passam por continuar a melhorar os nossos processos, de modo a conseguirmos<br />

manter a linha ascendente que temos vindo a traçar”, sublinhou Carla Marques.<br />

Julho I 2018<br />

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33<br />

Colaboradores do bilstein group juntaram-se em evento interno<br />

No passado dia 9 de junho, a partir <strong>das</strong> 11 horas, os colaboradores e as suas famílias começaram a chegar às imponentes e novas instalações do bilstein group,<br />

na zona da Venda do Pinheiro. O evento foi organizado este ano com o claro objetivo de permitir aos colaboradores que pudessem mostrar às suas famílias as novas<br />

instalações mas, sobretudo, proporcionar um dia de convívio fora do ambiente normal de trabalho. Ainda nas instalações, foi servido um welcome drink no último piso<br />

onde os presentes puderam aproveitar a paisagem através de uma <strong>das</strong> varan<strong>das</strong> do edifício. Durante a manhã, além dos petiscos, todos os colaboradores mostraram<br />

as novas instalações aos seus familiares, para contentamento dos mais pequenos, uma vez que a sua curiosidade ficou finalmente satisfeita. No final da manhã, todos<br />

se dirigiram para o restaurante “Estrela do Mar”, onde decorreu o almoço e onde todos puderam aproveitar a famosa sopa Rica do Mar, entre outras iguarias. Após o<br />

almoço, Joaquim Candeias fez um sorteio para todos com a ajuda dos mais pequenos, oferecendo, desta forma, um presente a cada um dos colaboradores. Este foi mais<br />

um dia diferente para toda a equipa, no qual o bilstein group reuniu esforços com o intuito de organizar um evento que agra<strong>das</strong>se a todos.<br />

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34<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Bosch Car Service:<br />

“Juntos Damos Tudo Por Portugal”<br />

Durante o período do Mundial de Futebol 2018, na Rússia, as oficinas do<br />

grupo vão premiar as fotografias mais criativas em poses alusivas à modalidade<br />

com um prémio de €500 euros. A Bosch Car Service lançou a campanha<br />

“Damos Tudo Por Portugal”, extensível a toda a rede de oficinas, para assinalar<br />

a presença dos jogadores lusos na Rússia. Esta iniciativa, que decorrerá entre<br />

14 de junho e 13 de julho, premiará um cliente por dia com €500 em cartão,<br />

para que sejam descontados em compras nas várias lojas e marcas do Grupo<br />

Sonae. O objetivo desta campanha é reconhecer a criatividade dos clientes<br />

que, numa deslocação a qualquer oficina do grupo, efetuem serviços no valor<br />

igual ou superior a €49.90 e que mostrem toda a sua criatividade e “queda”<br />

para o futebol. Para tornar esta iniciativa ainda mais desafiante e fomentar a<br />

competição saudável entre clientes, a participação consistirá não apenas na<br />

apresentação da fatura do serviço no site http://www.damostudoporportugal.pt/,<br />

mas, também, na captação de uma fotografia criativa alusiva aos 30<br />

dias, 30 desafios. Os desafios diários são divulgados no site e consistem em<br />

poses ou movimentos futebolísticos, que devem ser reproduzidos, captados<br />

em fotografia e carregados juntamente com a fatura no site do concurso. Os<br />

premiados são anunciados todos os dias e farão parte de uma galeria de fotos,<br />

onde serão coloca<strong>das</strong> to<strong>das</strong> as vencedoras deste passatempo.<br />

SantaremMOTOR renova plataforma<br />

de compra online<br />

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A SantaremMOTOR relançou a sua plataforma de compra online com um layout<br />

totalmente renovado, tornando a visita e a compra do cliente mais simples e<br />

intuitivo. O novo site conta com uma interface moderno, atrativo e, dentro <strong>das</strong><br />

novas funcionalidades, destacam-se um método de busca mais livre e todo<br />

um processo de compra com maior segurança. Desta forma, complementa-<br />

-se a recente projeção da nova imagem da empresa para o mercado, que<br />

tem sempre em vista manter a posição de vanguarda na prestação dos seus<br />

serviços e apresentação de produto.<br />

Julho I 2018<br />

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36<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Campanha ZF para<br />

amortecedores Sachs<br />

A ZF Aftermarket lançou, em Portugal, uma<br />

campanha de verão de amortecedores Sachs<br />

para veículos ligeiros. Até 15 de julho de 2018,<br />

esta ação promocional destina-se às oficinas<br />

e premeia as compras com a oferta de um<br />

artigo de verão. O funcionamento da campanha<br />

é simples: por cada quatro amortecedores<br />

Sachs para veículos ligeiros, adquiridos num<br />

distribuidor da marca, as oficinas ganham uma<br />

toalha-pareo, 100% algodão, com 100 cm x 170<br />

cm. Com o lançamento desta promoção, a ZF<br />

Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam<br />

aos seus clientes finais um artigo muito útil para<br />

o verão por cada quatro amortecedores Sachs<br />

que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo<br />

tempo, as oficinas contribuem, de forma ativa,<br />

para a revisão e substituição dos amortecedores<br />

e para a segurança de todos. Para mais<br />

informação detalhada sobre esta campanha,<br />

consultar o site https://aftermarket.zf.com/ib/<br />

pt/sachs/produtos/campanha-verao-2018/.<br />

Diplomas do 2.º Curso de Gestão do Pós-Venda<br />

foram entregues<br />

Com a entrega de diplomas aos participantes do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-<br />

-venda Automóvel, chegou ao final o 2.º Curso destinado a executivos do aftermarket, uma iniciativa da DPAI/<br />

ACAP, em parceria com a Universidade Nova. A cerimónia de entrega de diplomas decorreu nas instalações da<br />

Universidade Nova, em Campolide. Antes, Joaquim Candeias, presidente da DPAI, enalteceu as mais-valias deste<br />

curso para quem nele participa: “Ao longo de oito meses, num programa especificamente pensado e concebido<br />

para as necessidades de gestão dos decisores do setor, os participantes tiveram oportunidade de adquirir conhecimentos<br />

que vão ser muito úteis no trabalho que realizam nas suas empresas”. Por sua vez, o Professor José<br />

Crespo de Carvalho, coordenador do curso, fez um balanço muito positivo desta segunda edição, referindo que<br />

“para a Universidade Nova, é sempre um privilégio poder contar com qualquer setor profissional, em particular<br />

com este setor do aftermarket, que é muito dinâmico e está a desenvolver-se e a evoluir muito rapidamente. Isto<br />

cria-nos grandes desafios, porque nos obriga a andar, permanentemente, atrás do que de mais recente se faz<br />

nesta área.” Da parte dos participantes, a opinião geral sobre o curso e respetivos conteúdos foi muito positiva,<br />

conforme foi transmitida pelo testemunho dos participantes, que destacaram a importância e atualidade dos<br />

temas abordados nos vários módulos e a competência dos docentes. De referir que a 4.ª edição do Curso de Gestão<br />

Pós-Venda já tem data agendada, que será outubro de 2018. Mais informações podem ser obti<strong>das</strong> entrando<br />

em contacto direto com a ACAP/DPAI, através de mail@acap.pt ou do site www.acap.pt.<br />

BG Automotive adquiriu<br />

Howard Roberts Automotive<br />

A BGA é um dos especialistas britânicos de engenharia de pós-venda, mais<br />

conhecida pelos componentes de motores. No passado mês de junho, entraram<br />

noutro segmento de mercado com a compra da Howard Roberts Automotive,<br />

especialista em direção e suspensão. A Howard Roberts Automotive (HRA) fabrica<br />

produtos de direção e suspensão de alta qualidade há mais de 30 anos e<br />

fornece, não só, as suas próprias marcas, “HRA” e “Turning Circle”, como, também,<br />

é parceira OES para a maioria <strong>das</strong> marcas internacionais. Com mais de 5.000<br />

referências, a HRA tem uma ampla oferta, que inclui uma gama de direção e<br />

suspensão, eixos e articulações esféricas. Em consequência desta aquisição,<br />

a BG Automotive começou a integrar os produtos de direção e suspensão na<br />

oferta da marca BGA. A combinação da BGA com a HRA permite à empresa<br />

reforçar os seus recursos de engenharia, suporte técnico e rede de distribuição.<br />

Julho I 2018<br />

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Elstock_Range_Extension_December_2017.pdf 1 12/04/18 17:18<br />

37<br />

M.F. Pinto chegou às redes sociais<br />

As redes sociais são, hoje, uma fonte importante de informação, aproximando<br />

os consumidores <strong>das</strong> marcas, tendo um elevado potencial na divulgação<br />

da missão, visão e valores da empresa. A M.F. Pinto está, agora,<br />

presente no Facebook e LinkedIn. Fóruns, notícias, dicas, ofertas de emprego<br />

e muito mais. Eis os links que permitem seguir a empresa: https://business.<br />

facebook.com/pg/mfpintoportugal/reviews/ e https://www.linkedin.com/<br />

company/mfpinto/.<br />

ALTARODA distinguida pela TRC<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

No dia 30 de maio, a ALTARODA foi distinguida pela TRC (Technical Rubber<br />

Company) em Colónia, na Alemanha, como empresa referência ao nível<br />

de toda rede mundial de distribuição pelo seu dinamismo e interatividade<br />

para com o mercado, assumindo-se como um exemplo a seguir para toda<br />

a estrutura comercial da TRC. Atualmente, TRC detém as prestigia<strong>das</strong> marcas<br />

TECH e SALVADORI, que a ALTARODA representa em exclusivo para o<br />

mercado nacional. A ALTARODA é uma empresa com mais de 10 anos de<br />

atividade, que se dedica à comercialização de equipamentos oficinais e<br />

consumíveis para pneus, sendo já uma referência no mercado português.<br />

Representante exclusivo para Portugal <strong>das</strong> marcas Mondolfo Ferro, TECH,<br />

Astra e Gaither’s, entre outras, alcançou, em 2017, um volume de negócios<br />

de cerca de 1,5 milhões de euros.<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Sensor da cambota<br />

Sensor de cames<br />

Sonda lambda<br />

Sensor de posição<br />

do acelerador<br />

Válvula EGR<br />

Módulo de ignição<br />

Sensor massa de ar<br />

Bobina de ignição<br />

Sensor de ABS<br />

Conectado<br />

Regulador de voltagem<br />

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38<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

ANECRA reuniu com<br />

associados na Madeira<br />

Com um programa adequado às preocupações<br />

senti<strong>das</strong>, de facto, pelos empresários da Madeira,<br />

decorreu, no dia 23 de maio, no auditório do Hotel<br />

FourViews Baía, no Funchal, o Encontro Empresarial<br />

do Setor Automóvel da Madeira. Com grande importância<br />

e ativa participação, contou com a presença<br />

de mais de uma centena de empresários, que acompanharam<br />

com interesse e sucesso participativo as<br />

intervenções subordina<strong>das</strong> ao tema “Não é o fim<br />

do Negócio… É, sim, um novo começo”, nomeadamente,<br />

as relativas à apresentação do “Regulamento<br />

Geral Sobre a Proteção de Dados”, à concessão de<br />

garantias no comércio e na reparação automóvel<br />

e às obrigações ambientais que incidem sobre o<br />

setor. É de evidenciar a presença, neste encontro, da<br />

diretora regional do Ambiente e do Ordenamento,<br />

acompanhada por quadros daquela entidade regional,<br />

assim como de membros dos órgãos sociais<br />

da ACIF. A ANECRA reservou um período de atendimento<br />

e apoio personalizado, que antecedeu a<br />

Sessão Plenária do encontro, onde, quer a associação<br />

quer os seus parceiros, tiveram a oportunidade de<br />

informar e esclarecer as questões levanta<strong>das</strong> pelos<br />

participantes relativas ao quotidiano da atividade<br />

dos empresários do setor, que, antecipadamente,<br />

se inscreveram para o efeito.<br />

Angela Merkel e António Costa<br />

inauguraram centro Bosch em Braga<br />

A chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro português António Costa, inauguraram, no dia 30 de<br />

maio, o novo Centro de Tecnologia e Desenvolvimento (T&D) da Bosch, em Braga. Neste novo capítulo para as suas<br />

atividades na cidade dos arcebispos, a empresa alemã dá um sinal claro de que Portugal é cada vez mais importante<br />

para a sua estratégia de investigação e desenvolvimento em todo o mundo. A Bosch expandiu, significativamente,<br />

a sua presença em Portugal nos últimos anos: entre 2015 e 2017, foram investidos cerca de 200 milhões de euros<br />

no nosso país. Este ano, os investimentos planeados estão ao mesmo nível dos anos anteriores. A necessidade de<br />

um novo centro de T&D da Bosch, em Braga, surge com a diversificação dos projetos de inovação na empresa,<br />

incluindo o desenvolvimento de software. Hoje, a Bosch desenvolve, em Braga, não apenas soluções para a divisão<br />

Multimédia Automóvel mas, também, para a divisão Sistemas de Controlo de Chassis, contribuindo para a visão<br />

de uma mobilidade autónoma e conectada. As equipas do novo centro de T&D, localizado em Sequeira, a cerca<br />

de 4,6 km do complexo principal, estarão foca<strong>das</strong> no desenvolvimento de soluções para a divisão de Sistemas de<br />

Controlo de Chassis e ocuparão uma área total de 4.500 m 2 . Cerca de 100 novos engenheiros serão contratados até<br />

final de 2018 com experiência em diferentes áreas, como design de hardware e desenvolvimento de software, ótica,<br />

física e engenharia mecânica. Outros 100 colaboradores foram transferidos do complexo da Bosch para as novas<br />

instalações e já estão a desenvolver sensores e funções de software relacionados com a perceção e localização no<br />

ambiente, que irão permitir a condução autónoma.<br />

Metelli Group tornou-se<br />

membro da<br />

CARMUNICATION<br />

A pesquisa e desenvolvimento têm um<br />

papel primordial no negócio da Metelli. Ao<br />

associar-se à plataforma de fornecimento de<br />

dados automóvel CARMUNICATION, dá um passo<br />

lógico no sentido da digitalização do mercado do<br />

aftermarket. A empresa está confiante com todo<br />

o processo e com o sucesso desta plataforma<br />

para o setor independente. Daí a parceria com<br />

o CARMUNICATION. Ambas as empresas vão<br />

tentar encontrar as melhores condições para<br />

atacarem, juntas, o aftermarket.<br />

Feira Motortec Automechanika Madrid<br />

anunciada para os dias 13 a 16 março 2019<br />

A feira de referência do aftermarket para o mercado ibérico já abriu inscrições para os participantes. A aplicação<br />

para a participação na feira foi ativada recentemente no site da edição de 2019. O evento terá lugar entre os dias 13<br />

e 16 de março e será organizado pelo IFEMA, sob licença da Automechanika Messe Frankfurt e sob a presidência da<br />

SERNAUTO. As expectativas são grandes e seguem a linha da última edição, que juntou 685 expositores e empresas<br />

de 27 países, num espaço de 39.000 m 2 , que atraiu 56.448 visitantes profissionais.<br />

Julho I 2018<br />

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39<br />

Sogefi otimizou canal de<br />

YouTube com novos vídeos<br />

A Sogefi, empresa do setor automóvel pertencente ao<br />

Grupo CIR e líder no fabrico de filtros para primeiro equipamento<br />

na Europa, reforçou o seu apoio aos profissionais<br />

com um grande número de tutoriais “passo a passo”, já disponíveis<br />

no seu canal de YouTube. A empresa oferece uma<br />

ampla variedade de vídeos com instruções de montagem,<br />

que servem de suporte aos profissionais na substituição dos<br />

filtros dos veículos comuns. Estes vídeos técnicos descrevem<br />

a importante tecnologia aplicada aos filtros. A lista de reprodução<br />

organizada por marcas inclui vídeos sobre inovadoras<br />

tecnologias da Sogefi, Diesel3Tech e Diesel3Tech+, assim<br />

como tutoriais sobre to<strong>das</strong> as famílias de filtros, ar, óleo,<br />

gasóleo, gasolina e habitáculo.<br />

Novo catálogo NGK e NTK para motos<br />

Já está disponível o novo e melhorado catálogo para motociclos que a NGK Spark Plug Europe<br />

oferece aos seus clientes, com mais de 1.000 aplicações adicionais para moto. O catálogo foi totalmente<br />

revisto para 2018/2019 e já está disponível no mercado. A publicação cobre toda a gama<br />

completa de produtos NGK e NTK para o mercado dos veículos de duas ro<strong>das</strong>. Traz mais de 1.000<br />

aplicações novas, um design refrescado, vistas atualiza<strong>das</strong> e uma nova função de mapeamento<br />

por registo de veículo. Este produto inclui velas, sensores de oxigénio e tubos para motos, scooters<br />

e veículos ATV, SSV e motos de neve. A publicação enumera oito velas que a marca lançou recentemente<br />

no mercado europeu, pois são equipamento original de vários modelos, como Suzuki,<br />

Kawasaki, Honda ou Ducati. O catálogo cobre 16.500 aplicações e tem 456 páginas.<br />

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40<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

Lubrigrupo tem novo<br />

distribuidor Mobil na Madeira<br />

A empresa Vulcanizadora 25 de Abril – Arnaldo & Berenguer,<br />

Lda., foi nomeada pela Lubrigrupo como distribuidor<br />

oficial dos lubrificantes Mobil para a Região Autónoma da<br />

Madeira. A Lubrigrupo, que é o representante oficial da marca<br />

Mobil em Portugal, desde 2008, congratula-se com esta escolha,<br />

que contribuirá para o reforço <strong>das</strong> relações comerciais<br />

existentes, possibilitando, igualmente, o alargamento da sua<br />

influência e incremento da competitividade a todo o território<br />

nacional. Quanto à empresa madeirense, com 44 anos de<br />

existência e instalações no Parque Empresarial da Cancela,<br />

Parque Empresarial de Zona Oeste (Socorridos), Câmara de<br />

Lobos, Entreposto da Cancela e Estrada da Fundoa, vê, uma<br />

vez mais, reconhecido o trabalho de excelência desenvolvido a<br />

nível local ao longo destes anos com mais esta representação.<br />

MEWA pretende ser parceiro forte na área do têxtil<br />

A MEWA dispõe de panos de limpeza ultra-absorventes e esteiras têxteis de retenção de óleo para<br />

fábricas e oficinas com sistema de reutilização, ou seja, fornece os panos e esteiras, recolhe-os, lava-os<br />

e devolve-os. É, sobretudo, nas oficinas de automóveis onde o sistema de panos de limpeza da MEWA<br />

facilita e aumenta o conforto e a segurança. A necessidade quantitativa de panos e/ou esteiras é apurada<br />

pela MEWA. Quanto ao ritmo do sistema de reutilização – recolher, lavar e substituir – o cliente também<br />

pode contar com o conselho da MEWA. Para assegurar que os panos e esteiras sujos de lubrificantes sejam<br />

guardados de forma segura depois de terem sido usados muitas vezes, a MEWA fornece, também, o<br />

adequado contentor especial, o SaCon, que é prático e seguro devido ao fecho hermético. Este contentor<br />

de segurança também serve para recolha e transporte dos panos e esteiras.<br />

Japanparts Group lançou loja<br />

online para merchandising<br />

Joaquim Candeias reeleito<br />

para a Direção da FIGIEFA<br />

A Japanparts lançou a nova loja dedicada aos clientes que<br />

distribuem os produtos de aftermarket do grupo e que desejam<br />

promover a sua imagem para realizar campanhas de incentivo<br />

ou de fidelização, bem como para fazer com que os parceiros<br />

se recordem deles. A empresa relançou a sua paixão com um<br />

serviço exclusivo para partilhar a experiência acumulada em<br />

30 anos no setor automóvel. A plataforma coloca à disposição<br />

uma série de artigos personalizados com as marcas do grupo:<br />

do vestuário profissional e para tempo livre aos gadgets, sem<br />

esquecer os “Visibility kit”, artigos para personalizar o ponto<br />

de venda. Uma gama verdadeiramente completa que permite<br />

dar a conhecer produtos de qualidade. É muito simples usar<br />

o site. Basta escolher e colocar no carrinho os produtos que<br />

preferir: www.promojapanpartsgroup.com.<br />

Joaquim Candeias, presidente da DPAI (Divisão de Peças e Acessórios Independentes) da ACAP, foi<br />

novamente convidado a integrar a Direção da FIGIEFA, tendo sido eleito para o segundo mandato consecutivo,<br />

em Assembleia-Geral realizada em Bruxelas, no passado dia 24 de maio. Integram, ainda, a Direcção<br />

da FIGIEFA Hartmut Röhl (DE – GVA), na qualidade de presidente, Christer Liljenberg (SE – SBF) e Wendy<br />

Williamson (UK – IAAF), Cor BALTUS (NL – RAI). O principal Orgão Executivo da FIGIEFA tem, neste mandato,<br />

como novos membros, Serdar Aslan (TK – OSS), Walter Birner (AT – VFT) e Mathieu Seguran (FR – FEDA).<br />

A FIGIEFA é uma federação europeia composta por associações de 20 países e atua como interlocutor<br />

político, em Bruxelas, do pós-venda independente (grossistas e retalhistas independentes, revendedores<br />

de peças auto e oficinas de reparação). Esta entidade representa os interesses do setor, que integra mais<br />

de 30.000 empresas, uma rede europeia de distribuição de 50.000 pontos de venda e cerca de 355.000<br />

postos de trabalho. Manter a concorrência e possibilitar a liberdade de escolha do consumidor são os<br />

principais objetivos desta importante federação do IAM, com resultados surpreendentes nos últimos anos.<br />

Julho I 2018<br />

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41<br />

expoMECÂNICA 2019 já tem data marcada: 3 a 5 maio 2019<br />

A campanha da 6.ª edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, a realizar nos pavilhões 4 e 5 da Exponor - Feira Internacional do Porto, de 3 a 5 de maio<br />

de 2019, começou há poucos dias e já integra a estratégia comercial de muitas empresas nacionais do aftermarket para o próximo ano. Mais de 15% da área expositiva<br />

da 6.ª edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto já tem “dono” em apenas alguns dias de “estrada”. A organização prevê um crescimento de 5% no espaço<br />

do evento. A acompanhar o ritmo <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> no terreno está, igualmente, a preparação <strong>das</strong> novidades da próxima edição. A cada ano que passa, o expoMECÂNICA<br />

cresce e acrescenta valor ao aftermaket nacional. A pensar, sobretudo, na vertente internacional do salão, que, na edição recordista da feira, quadruplicou a presença<br />

estrangeira, representando 20% do total de participantes (225) na exposição, a organização vai redobrar a atenção e a promoção internacional. A satisfação foi a perceção<br />

predominante para quem visitou e participou no 5.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto. Os resultados finais do habitual inquérito desenvolvido pela<br />

Asserbiz para o expoMECÂNICA continuam a exibir um elevado grau de fidelização. A totalidade dos profissionais abordados que visitaram o salão garantiu ter intenções<br />

de regressar à próxima edição e o grau de avaliação do certame situou-se nos 83%.<br />

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oficinas e indústria de veículos<br />

Novo catálogo disponível:<br />

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Rua do Bairro N° 283<br />

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P 4485-010 Aveleda<br />

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Fax 00351 219 663 921<br />

Filial LEIRIA:<br />

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Z. Ind. Casal do Cego,<br />

Lote 5<br />

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P 2415-315 Leiria<br />

Tel. 00351 244 849 620<br />

Fax 00351 244 849 629<br />

Filial Évora:<br />

Rua Vitor Branco<br />

dos Santos, Nr. 7-B<br />

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Tel.: 266 247 374<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


42<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

TIPS 4Y já tem disponíveis matrículas<br />

de maio 2018<br />

A TIPS 4Y continua a aplicar o seu know-how e competência interna na constante<br />

atualização e incremento de qualidade do serviço de pesquisa por matrícula.<br />

Atualmente, já estão disponíveis as matrículas de maio 2018, tendo alcançado<br />

o mais alto nível de eficácia na atualização da sua base de dados, com apenas<br />

60 dias de distância na inclusão dos novos registos automóveis. O serviço de<br />

pesquisa por matrícula da TIPS 4Y tem marcado o sucesso na digitalização do<br />

negócio de todos os players relacionados com o pós-venda automóvel. O simples<br />

processo de identificação da viatura num só passo veio, não só, garantir<br />

maior eficácia nos processos de identificação de peças, mas, acima de tudo,<br />

impulsionar novos modelos de negócio. O próximo passo já está a ser dado<br />

pela TIPS 4Y: colocar inteligência em cima dos dados e entregar ao utilizador<br />

<strong>das</strong>hboards com as estatísticas que analisam a utilização <strong>das</strong> suas consultas.<br />

MANN+HUMMEL assegura<br />

máximo rendimento para e-axle<br />

O e-axle consiste num sistema que combina motor elétrico, caixa de velocidades<br />

e eletrónica de potência, poupando espaço de instalação, componentes<br />

e cablagem devido ao facto de estar integrado diretamente no eixo motriz.<br />

Segundo os fornecedores do sistema, permite até 20% menos peso e assegura<br />

entre 5 a 10% de maior eficiência. Além disso, a fácil adaptabilidade do sistema<br />

torna-o apto para a sua utilização em veículos compactos, desportivos e até<br />

comerciais. Como todos os componentes da propulsão estão integrados num<br />

e-axle, é suficiente um circuito de óleo comum para a refrigeração e a lubrificação.<br />

Os especialistas em filtragem da MANN+HUMMEL desenvolveram filtros de óleo<br />

da caixa de velocidades adequados para a aplicação em e-axle. Os filtros estão<br />

equipados com o novo meio filtrante MULTIGRADE eM-CO. Os meios filtrantes<br />

estão especialmente desenhados para cumprir com os requisitos para o óleo<br />

em relação à lubrificação e refrigeração de e‐axles. Aqui, a MANN+HUMMEL<br />

é capaz de transferir as vantagens dos meios filtrantes totalmente sintéticos<br />

usados noutras aplicações de filtros de óleo. Estes meios carecem de fibras de<br />

vidro e têm elevada resistência química e uma pressão diferencial consideravelmente<br />

inferior, em comparação com os filtros de óleo <strong>das</strong> caixas de velocidade<br />

convencionais instalados no lado da sucção.<br />

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Novo catálogo Jurid<br />

para veículos comerciais<br />

A Federal-Mogul Motorparts anunciou o lançamento de um novo catálogo<br />

da sua linha de produtos de travagem Jurid para veículos comerciais. O catálogo<br />

cobre to<strong>das</strong> as necessidades de travagem para veículos comerciais na EMEA<br />

(Europa, Médio Oriente e África), incluindo uma cobertura líder em pastilhas<br />

de travão, calços e discos, com mais de 650 referências. A gama também inclui<br />

indicadores de desgaste, acessórios e rebites, fornecendo um pacote completo de<br />

peças sobressalentes de qualidade OE. A Jurid também dispõe de uma extensa<br />

rede de suporte técnico, que inclui “Guias de Solução de Problemas” e boletins<br />

periódicos que ajudam os profissionais do pós-venda a identificar e a resolver<br />

problemas comuns de travagem. O catálogo é dividido em subsecções, fáceis<br />

de usar, para carrinhas, camiões, autocarros, reboques e fabricantes de travões,<br />

que facilitam a pesquisa por modelos. A mesma gama oferece componentes de<br />

travão de qualidade OE e incorpora muitas tecnologias inovadoras. Por exemplo,<br />

a tecnologia Jurid Metlock expande a superfície de ligação entre o material de<br />

atrito e a placa traseira da pastilha de travão para proporcionar uma melhor<br />

resistência ao cisalhamento. O revestimento reforçado “Greencoating” é outra<br />

tecnologia revolucionária, que distribui o calor uniformemente pela pastilha<br />

e disco de travão.<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


43<br />

bilstein group distribuiu gelados aos colaboradores<br />

Para assinalar o início do verão, que acontece a 21 de junho, o bilstein group, em conjunto com a conhecida marca Olá, decidiu agendar uma distribuição de gelados<br />

durante o período da tarde a todos os colaboradores sediados nas instalações da Venda do Pinheiro. A partir <strong>das</strong> 15 horas, a monitora entrou no armazém com um carrinho<br />

repleto de gelados de vários sabores, permitindo que todos pudessem escolher aquele que preferiam. A surpresa não se fez esperar nas reações de todos, uma vez<br />

que, dentro de mais um dia de trabalho, houve tempo para saborear um delicioso gelado e comemorar o início do verão e do bom tempo. A iniciativa continuou pelos<br />

outros departamentos, começando pelo gabinete do managing director, Joaquim Candeias, seguindo-se o departamento de Ven<strong>das</strong> & Marketing, Centro de Suporte e<br />

Informação, Recursos Humanos & Finanças, Área de Pesquisa de Produto e, por fim, a área da América Latina. Todos os colaboradores não esconderam a surpresa por<br />

esta iniciativa, diferente de outras que já tinham ocorrido na empresa. Foi vivida uma tarde diferente e foi possível arrancar inúmeros sorrisos a todos.<br />

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44<br />

NOTÍCIAS<br />

Empresas<br />

AD Portugal levou clientes<br />

a Punta Cana<br />

FAI recebeu<br />

prémio International Track 200<br />

Realizou-se, entre 4 e 12 de junho, mais uma viagem organizada pela AD<br />

Portugal referente ao Programa Millenium. O destino escolhido foi Punta Cana na<br />

República Dominicana, onde um grupo de clientes pôde disfrutar de paisagens<br />

paradisíacas, praias, uma visita à ilha de Sanoa, passeios de buggy, safari com<br />

visita ao mercado e cultura local e, para os mais corajosos, parasailing. To<strong>das</strong> as<br />

atividades foram sempre num espírito de grupo em ambiente de grande convívio.<br />

Graças ao sucesso desta viagem, já se questiona qual o destino do próximo ano.<br />

Numa reportagem especial publicada, recentemente, pelo Sunday Times,<br />

a FAI Auto Parts ficou em 143.º lugar no Sunday Times HSBC International<br />

Track 200. Trata-se de um prémio respeitado, que reconhece as empresas<br />

britânicas melhor sucedi<strong>das</strong>, com base no crescimento internacional. O artigo,<br />

que é visto por três milhões de leitores, reforça a série de prémios que a FAI<br />

tem vindo a conquistar em 2018, com destaque para o Queen’s Award. A FAI<br />

orgulha-se, assim, do reconhecimento que o seu crescimento internacional<br />

tem tido nos últimos anos. Com um foco considerável no fortalecimento da<br />

marca FAI e na expansão <strong>das</strong> gamas de produtos disponíveis, este distribuidor<br />

britânico teve uma resposta extremamente positiva dos mercados do Reino<br />

Unido e internacional. Juntamente com lançamentos de produtos recentes,<br />

como o Oil Sump Pans, os Amortecedores de Vibração Torsional, os kits de<br />

Montagem Superior e Válvulas de Controlo de Óleo, a FAI anunciará outra<br />

grande linha de produtos durante o Salão Automechanika Frankfurt, em setembro<br />

próximo. Os visitantes poderão ver a maior presença da FAI na feira,<br />

que mostrará novas ofertas de produtos.<br />

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Julho 18<br />

Preparado para o calor?<br />

Bombas de água<br />

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Punta Cana - 2018<br />

Comline no TOP 200 Sunday Times<br />

pelo terceiro ano consecutivo<br />

A Comline Auto Parts, Ltd. está presente, pelo terceiro ano consecutivo, na<br />

prestigiada tabela de classificação do jornal britânico Sunday Times HSBC International<br />

Track 200. Reconhecida como distribuidor britânico independente de<br />

peças aftermarket europeias, japonesas e sul-coreanas, a inclusão da Comline<br />

pelo terceiro ano consecutivo (2016, 2017 e 2018) é o reflexo do crescimento<br />

internacional significativo e sustentado durante esse período. Este crescimento<br />

tem sido impulsionado pelo sucesso contínuo dos filtros Comline e pelos componentes<br />

de travagem da marca, além da sua contínua diversificação em gamas<br />

de produto, como direção e suspensão. O diretor de marketing e comunicação,<br />

Leigh Davies, deu conta que “a Comline trabalha arduamente para levar o seu<br />

produto ao mercado em mais de 40 países em todo o mundo. E esse número<br />

continua a crescer. Este hat-trick da International Track 200 é um testemunho dos<br />

esforços coletivos da nossa equipa e da nossa rede de clientes no Reino Unido<br />

e em todo o mundo”. Publicado na secção de negócios do The Sunday Times a<br />

10 de junho, a prestigiada tabela HSBC International Track 200 está, atualmente,<br />

na sua nona edição e classifica as empresas priva<strong>das</strong> da Grã-Bretanha pelo seu<br />

crescimento individual de ven<strong>das</strong> internacionais. Esta lista é patrocinada pelo<br />

HSBC e compilada pela empresa de pesquisa e eventos Fast Track.<br />

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Tel: +351 226 169 982<br />

Fax: +351 226 161 442<br />

Auto Silva Lisboa<br />

R. da Estação, 8/8A<br />

2695-038 Bobadela LRS<br />

Ven<strong>das</strong> Lisboa<br />

Tel: +351 219 948 180<br />

Fax: +351 219 940 382<br />

Julho I 2018<br />

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45<br />

Sabugalauto celebra 20.º Aniversário<br />

com clientes, fornecedores e amigos<br />

Dia 23 de junho, no restaurante Nova Dimensão, na Guarda, realizou-se a festa do<br />

20.º Aniversário da Sabugalauto junto de clientes, fornecedores, familiares e amigos. Os<br />

convivas foram recebidos pelas 12 horas, numa receção informal, tendo sido, depois,<br />

encaminhados para a sala de refeições. Durante a tarde, foi realizado um pequeno sorteio<br />

com vários prémios, desde um carrinho de ferramenta a vários brindes sortidos.<br />

Após o sorteio, foi realizada uma feira com os fabricantes presentes (Mintex, Valeo,<br />

SWAG, Blue Print e SKF) onde foram da<strong>das</strong> várias explicações acerca do material por eles<br />

comercializado num ambiente informal e descontraído. Pelas 18h, foi servido o lanche,<br />

que terminou com o partir do bolo comemorativo dos 20 anos da empresa pela equipa.<br />

Fundada em 1998, a Sabugalauto nasceu da necessidade do mercado na área do Sabugal,<br />

pertencente ao distrito da Guarda, que não tinha nenhum distribuidor direto de peças<br />

de automóvel. A aposta foi ganha e o mercado de proximidade rendeu-se à empresa, o<br />

que possibilitou que tanto a Sabugalauto crescesse, como as oficinas clientes também<br />

o fizessem. Em 2010, com a loja do Sabugal numa posição de excelência, foi aberta um<br />

novo espaço para distribuição em Pinhel, que não era servida por nenhum distribuidor<br />

próximo. Atualmente, a Sabugalauto dispõe de um stock alargado, de modo a responder<br />

com rapidez às solicitações dos seus clientes. Nas suas zonas de influência, conta com<br />

um serviço próprio de entregas, bem como acordos com as principais transportadoras.<br />

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46<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Bosch ampliou gama<br />

com nova linha de alternadores<br />

Ao acrescentar uma nova linha de alternadores à sua gama<br />

de produtos para o aftermarket, a Bosch junta-se à tendência<br />

dos componentes cada vez mais compactos e leves. A partir de<br />

2018, a gama conta com alternadores de alto rendimento com<br />

diferentes níveis de potência, desde 1,5 a 3 kW. Graças à sua alta<br />

densidade de potência, o novo alternador pode, também, ser<br />

instalado em compartimentos de motor com pouco espaço. Tem<br />

um diâmetro de apenas 133 a 144 mm, dependendo da versão,<br />

cobrindo um segmento de potência desde os 130 aos 250 amperes.<br />

A nova linha de produto pode fazer face a temperaturas<br />

de até 120ºC no compartimento do motor. Graças a uma técnica<br />

especial de bobinagem, estes alternadores têm uma densidade<br />

de potência destacada. Esta gama apresenta alta eficiência, que<br />

cumpre com o alto nível alcançado por outros alternadores da<br />

Bosch já disponíveis. Utilizando díodos opcionais de alta eficiência<br />

(HED) ou sistema de retificação ativa (SAR), a eficiência pode<br />

crescer até 80%. Isto resulta no facto de o alternador requerer<br />

uma força mecânica muito reduzida para gerar energia suficiente<br />

para abastecer os consumidores elétricos do veículo. O nível de<br />

ruído dentro do veículo é outro facto de vital importância, especialmente<br />

nos de gama mais alta. Comparando com gerações<br />

prévias, o novo alternador foi otimizado neste sentido. Inclusivamente,<br />

o ruído magnético foi, significativamente, reduzido,<br />

especialmente quando o motor funciona a baixas rotações, como,<br />

por exemplo, ao ralenti.<br />

MÉGUIN recomenda<br />

limpeza interna do motor<br />

Publicidade<br />

A MÉGUIN recomenda a to<strong>das</strong> as oficinas que, antes da mudança de óleo<br />

do motor, façam uma limpeza interna deste. Mudar o óleo atempadamente é<br />

fundamental, mas, atualmente, já não é suficiente. Para garantir um serviço de<br />

qualidade, a MÉGUIN recomenda a limpeza interna do motor a cada mudança<br />

de óleo. Os aditivos de limpeza altamente eficazes dissolvem as formações de<br />

resíduos com consistência semelhante à lama e à tinta, envolvem as partículas<br />

de sujidade sóli<strong>das</strong> e as impurezas líqui<strong>das</strong>. Desta forma, através do uso<br />

do aditivo MÉGUIN Motor Flush, to<strong>das</strong> as impurezas são retira<strong>das</strong> do motor<br />

através da mudança de óleo. Os motores libertos de sedimentações e sujidade<br />

recuperam toda a sua potência com o óleo novo. Este aditivo pode ser usado<br />

tanto em motores a gasolina como a gasóleo, sendo compatível com todos os<br />

óleos à venda no mercado. A aplicação do Motor Flush faz-se em três passos:<br />

l Adicionar o Motor Flush ao óleo usado antes de se fazer a mudança;<br />

l Deixar o motor a funcionar ao ralenti durante 10 a 15 minutos;<br />

l Retirar o óleo usado e proceder à mudança de óleo e de filtro.<br />

Julho I 2018<br />

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47<br />

Eibach lança sistema Pro-Kit<br />

para Mercedes-Benz Classe A<br />

A Eibach, sediada na Alemanha e mundialmente conhecida<br />

pela sua enorme reputação a nível de molas, alargadores e barras<br />

estabilizadoras, adicionou à sua gama de molas Pro-kit o novo<br />

modelo Mercedes-Benz Classe A. Desenvolvido e testado para<br />

uma combinação perfeita com os amortecedores originais,<br />

as molas Pro-Kit são o primeiro passo para uma suspensão<br />

desportiva. A sua redução do centro de gravidade em, aproximadamente,<br />

25 mm, garante um comportamento dinâmico<br />

superior aliado a um visual mais agressivo.A gama de molas Pro-<br />

-kit encontra-se disponível<br />

em duas versões: E10-25-<br />

043-01-22 – sem kit AMG;<br />

E10-25-043-04-22 – com kit<br />

AMG. A Q&F, Lda. é o representante<br />

Eibach exclusivo<br />

para Portugal.<br />

Würth lança booster de última geração<br />

A Würth lançou, recentemente, no mercado o inovador e potente booster de última geração<br />

Jump Pack Pro Lítio 12V. Em condições normais, este novo booster põe todos os veículos com<br />

uma corrente de 12 Volt a funcionar (compatível com todos os veículos com a gasolina/gasóleo<br />

e sistema elétrico de 12 Volt). O novo booster Jump Pack Pro Lítio 12 Volt apresenta materiais e<br />

componentes de alta qualidade e é extremamente simples de utilizar, conectar, ligar e arrancar. É<br />

um aparelho totalmente seguro e fiável, protegido contra polaridade invertida, faíscas, sobrecarga,<br />

picos de corrente e sobreaquecimento. Com um pico de arranque de 2.000 A, o booster Jump<br />

Pack Pro Lítio 12 Volt é, sem dúvida, um dos mais potentes do mercado. Para mais informações<br />

sobre este equipamento, consultar o link https://eshop.wurth.pt/-/0772070000.sku/pt/PT/EUR/.<br />

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UM SALTO<br />

EM FRENTE<br />

NA GESTÃO<br />

DE COR<br />

PERFEITA.<br />

Eleve a gestão de cor a um novo nível<br />

com o Genius iQ. A tecnologia futurista<br />

não é a única a ser inovadora. O design<br />

ergonómico e avançado torna a sua<br />

utilização incrivelmente simples.<br />

BEM VINDO AO FUTURO DOS<br />

ESPETROFOTÓMETROS.<br />

Além disso, o Genius iQ também mede os efeitos<br />

o que permite obter a fórmula completa de<br />

imediato. E pode enviá-la em instantes para a<br />

sala de mistura através do Wi-Fi. Em combinação<br />

com o mais recente Standowin iQ, permite aceder<br />

a mais de 200 mil fórmulas. E, porque estão<br />

armazenados na cloud, são constantemente<br />

atualizados com os dados mais recentes<br />

disponíveis.<br />

Um exemplo do futuro - hoje.<br />

An Axalta Coating Systems Brand<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018<br />

ST_GeniusIQ_PT_220x145mm_Master.indd 1 14/06/2018 16:42


48<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Ate lança nova unidade de controlo<br />

hidráulico para ABS<br />

Pela primeira vez, as oficinas independentes podem ter acesso a uma peça<br />

original para reparar sistemas de travagem ABS. A Continental incluiu a Unidade<br />

de Controlo Hidráulico (HCU), um dos principais componentes do sistema ABS<br />

Ate MK60, no seu portefólio de peças para o aftermarket. Isto veio facilitar o<br />

trabalho de reparação dos sistemas de travagem de inúmeras viaturas. A gama<br />

inclui produtos para modelos da BMW, Ford, Mazda, Grupo Volkswagen e Volvo.<br />

As oficinas podem encomendar o MK60 HCU como uma peça de reposição no seu<br />

distribuidor habitual. “A Unidade de Controlo Hidráulico (HCU) está no coração do<br />

sistema de travagem ABS e o MK60 está instalado em muitos veículos do mercado.<br />

Substituir um componente defeituoso pela peça nova correspondente também<br />

significa garantir a máxima segurança para condutores e passageiros”, referiu<br />

Michael Rieth, responsável de produtos da Continental. No passado, havia duas<br />

opções: a substituição dispendiosa do controlador ABS completo - consistindo na<br />

Unidade de Controlo Eletrónico (ECU) e na HCU - ou a tarefa demorada de abrir o<br />

sensor de pressão que está, permanentemente, conectado ao ABS e pedir a uma<br />

empresa especializada para repará-lo. Graças à nova extensão do portefólio da<br />

Continental, as oficinas independentes podem, agora, simplesmente substituir<br />

a HCU no sistema. Para tal, removem o antigo controlador ABS, desmontam o<br />

antigo HCU, instalam o ECU ainda em funcionamento com o novo HCU e montam<br />

no compartimento do motor.<br />

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DT Spare Parts tem novas mangueiras<br />

de intercooler<br />

As mangueiras de admissão de ar 1.11618 e 1.11619 caracterizam-se pela alta<br />

qualidade de fabrico. A composição correta do material é particularmente importante<br />

para a vida útil longa <strong>das</strong> mangueiras de admissão de ar. As combinações<br />

de borracha (MVQ/FMVQ ou ECO/MVQ) suportam temperaturas extremas e são<br />

insensíveis à névoa de óleo que assenta, tenuemente, na parede interna <strong>das</strong><br />

mangueiras de admissão de ar. Ao mesmo tempo, os produtos permanecem<br />

elásticos devido às dobras defini<strong>das</strong> e às inserções têxteis em múltiplas cama<strong>das</strong>.<br />

A estabilidade exigida <strong>das</strong> mangueiras de admissão de ar é proporcionada pelos<br />

anéis de suporte de aço inoxidável e pelos anéis de reforço nas extremidades<br />

<strong>das</strong> mangueiras, que asseguram instalação perfeita e um ótimo encaixe <strong>das</strong><br />

mangueiras de admissão de ar. Ao serem instala<strong>das</strong> as mangueiras de admissão<br />

de ar, deve-se tomar cuidado para assegurar que as mesmas e a braçadeira<br />

sejam instala<strong>das</strong> em posição perfeita e livre de tensão, pois, caso contrário, o<br />

ar comprimido pelo turbocompressor poderá escapar. O que poderá provocar<br />

per<strong>das</strong> de potência ou até mesmo danos no turbocompressor. Se houver um<br />

vazamento, a lâmpada indicadora do motor poderá acender-se e a potência<br />

poderá ser reduzida.<br />

Julho I 2018<br />

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49<br />

samiparts(HR).pdf 1 25/06/18 11:50<br />

Auto Jalema | Mirandela<br />

Turbopeças | Vila do Conde Auto Jalema | Vila Real<br />

Turbopeças | Maia Peças Tavares | M. Canavezes<br />

Gondofor | Gondomar Violantecar | Lamego<br />

Oliveira M. & Azevedo | Canedo<br />

Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira<br />

Violantecar | Viseu<br />

Variedades Auto | Aveiro<br />

FlexiClick é a nova aparafusadora<br />

profissional da Bosch<br />

A nova FlexiClick da Bosch é uma potente aparafusadora sem fios que domina<br />

praticamente to<strong>das</strong> as tarefas com os seus diferentes acessórios O comprovado<br />

sistema de 18 Volt oferece aos profissionais ainda mais comodidade e flexibilidade<br />

para utilizá-la em locais de difícil acesso. A GSR 18V-60 FC Professional da Bosch,<br />

com 140 mm, é 7 mm mais compacta do que o modelo antecessor e dispõe de<br />

um acoplamento de precisão. O controlo eletrónico impede que a ferramenta<br />

aperte excessivamente ao aparafusar. Como resultado, consegue-se um menor<br />

desgaste do material e do acoplamento e, consequentemente, uma maior durabilidade<br />

da ferramenta e dos acessórios. Adicionalmente, a nova aparafusadora<br />

FlexiClick está equipada com KickBack Control: se durante o trabalho o sensor<br />

integrado detetar um bloqueio repentino, desliga o motor numa fração de segundo,<br />

reduzindo, assim, o risco de lesões provoca<strong>das</strong> por um possível retrocesso.<br />

A GSR 18V-60 FC Professional da Bosch oferece a todos os profissionais, como<br />

instaladores ou eletricistas, a possibilidade de aparafusar ainda mais perto dos<br />

cantos e coloca à disposição um robusto adaptador metálico. Para além dos<br />

acessórios já existentes de martelo perfurador e excêntrico, oferece, também,<br />

o acessório angular GFA 18-W Professional (ainda mais compacto) com encaixe<br />

hexagonal e o adaptador de bucha GFA 18-M Professional, totalmente metálico.<br />

C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Samiparts | Soure<br />

Samiparts | Ansião<br />

Samiparts | Pombal<br />

Centralbat | C. Branco<br />

Samiparts | Leiria<br />

Silvas A. Peças | Cal<strong>das</strong> da Rainha<br />

3R Parts | Santarém<br />

Comercialpovos | V.F. Xira<br />

Alvercapeças | Alverca<br />

Peciloures | Loures Comercialpovos | Porto Alto<br />

Soulima | Lisboa<br />

Auto Acessórios da Fontina | Porto Santo<br />

Bombas de água Bugatti com novas referências<br />

As bombas de água Bugatti, distribuí<strong>das</strong> em Portugal pela Atlantic Parts e Sonicel, viram a<br />

sua gama de produtos ser alargada com mais de 60 novas referências de 130 marcas de veículos<br />

para mais de 350 modelos, incluindo as últimas aplicações, tais como Audi Q2, Citroën C3,<br />

Hyundai Tucson, Seat Ateca, Volkswagen Polo, Mazda CX-3 e Kia Stonic. Com esta extensão da<br />

gama, as bombas de água Bugatti passam a abranger quase 25 milhões de veículos que circulam<br />

nas estra<strong>das</strong> europeias, o que representa uma cobertura de mais de 70% de todo o parque.<br />

Entre as novas referências, destaca-se a PA10244 para as aplicações Volkswagen 1.6<br />

TDI e 2.0 TDI, que contam com quase três milhões de unidades na Europa.<br />

To<strong>das</strong> as novidades estão disponíveis no site www.bugattiautoricambi.<br />

com e no TecDoc. Desde 1972 que a Bugatti Autoricambi S.p.A. projeta,<br />

fabrica e comercializa bombas de água para veículos ligeiros e<br />

comerciais, estando entre os quatro principais fabricantes deste<br />

componente em Itália e entre os oito melhores da Europa. A unidade<br />

de produção com base em Brescia, que dispõe de uma área<br />

de 24.000 m 2 , tornou-se parte do Metelli Group em 2017. Com uma<br />

fundição dedicada e uma equipa de especialistas que desenvolvem<br />

internamente todos os produtos, a empresa oferece ao mercado as<br />

marcas: Bugatti, OMB, BWP e Bugatti Classic.<br />

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www.samiparts.pt<br />

geral@samiparts.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


50<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Yuasa tem nova<br />

campanha para<br />

compra de baterias<br />

A GS Yuasa Battery Iberia, S.A. lançou<br />

uma nova promoção onde incentiva<br />

a compra de baterias Yuasa de qualquer<br />

<strong>das</strong> suas gamas automóvel ou de veículos<br />

industriais para compras realiza<strong>das</strong> até<br />

15 de julho. Dependendo do número de<br />

baterias que se compre, podem ganhar-se<br />

diferentes relógios Calypso da Festina e<br />

escolher um modelo de homem ou mulher.<br />

Compras 50-100 baterias: 1 relógio<br />

por cada 25 baterias; Compras 101-200<br />

baterias: 1 relógio por cada 20 baterias;<br />

Compras 201-300 baterias: 1 relógio por<br />

cada 15 baterias; Compras + 301 baterias:<br />

1 relógio por cada 10 baterias. O pedido<br />

minímo para optar pela promoção é de<br />

50 baterias e os brindes serão entregues<br />

por cada pedido realizado, não sendo acumuláveis<br />

diferentes pedidos dentro do<br />

período da promoção.<br />

Hengst reforçou posição nos filtros de habitáculo<br />

Numa altura em que a poluição representa um enorme problema e o número de alergias aumenta, é necessário controlar<br />

o ambiente dentro do veículo. A Hella Hengst oferece uma geração nova de filtros de habitáculo. O Blue Care remove eficazmente<br />

o pó fino, as bactérias, os odores e o pólen do ar. A alta qualidade do filtro de habitáculo Blue Care permite fornecer<br />

ar filtrado limpo e protege o interior do veículo <strong>das</strong> substâncias perigosas no ambiente. Este filtro de habitáculo incorpora<br />

cinco cama<strong>das</strong> diferentes, que conseguem resultados ótimos de forma limpa e coordenada. Com o filtro de habitáculo Blue<br />

Care, não só existe um interior livre de odores indesejáveis como, também, livre de substâncias perigosas. Comparado com os<br />

filtros de carbono ativos padrão, a tecnologia Blue Care neutraliza alérgenos e bactérias. A primeira camada é composta por<br />

um pré-filtro eletrostático que captura as partículas. A segunda camada captura mais carga da poluição. A terceira camada<br />

de carvão ativo separa vapores, odores e gases perigosos, como o ozono, óxidos de nitrogénio e dióxido de enxofre. A quarta<br />

camada, retém partículas finas de até 2,5 μm. A quinta camada bio-funcional tem um efeito anti-microbiano.<br />

Gear Tronic da LIQUI MOLY<br />

muda óleo de forma automática<br />

A mudança de óleo <strong>das</strong> caixas de velocidade automáticas é uma tarefa árdua<br />

que não se compara com uma mudança do óleo de motor. O novo Gear Tronic<br />

II da LIQUI MOLY trata dessa mudança de forma totalmente automática. A Gear<br />

Tronic II permite trocar todo o óleo da caixa de velocidades. Em função do veículo,<br />

o acesso faz-se através do tubo de inserção da vareta de medição, através <strong>das</strong> ligações<br />

de tubo flexível no radiador do óleo da caixa de velocidades ou diretamente<br />

na caixa. A purga e o enchimento em simultâneo da caixa, procedimento muito<br />

sensível, realiza-se de forma totalmente automática e não precisa de ser vigiado.<br />

A condução pelo menu através do ecrã tátil é computadorizada e especialmente<br />

intuitiva. Para aliviar o trabalho do mecânico, a Gear Tronic II inclui uma base de<br />

dados de veículos que indica o óleo de caixa necessário para o respetivo veículo e<br />

a quantidade de enchimento. Mas este aparelho não domina apenas a mudança<br />

de óleo. Permite, também, integrar aditivos de limpeza e conservação no serviço.<br />

Isto faz sentido em termos técnicos e garante um negócio adicional à oficina.<br />

Julho I 2018<br />

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51<br />

Eurol Elance é<br />

lubrificante 5W-30<br />

A Eurol lança o Elance 5W-30, um óleo<br />

de longa durabilidade 100% sintético para<br />

motores Diesel e gasolina que está de acordo<br />

com o novo padrão Renault RN17, API SN e<br />

classificações ACEA C2 e C3. O novo lubrificante<br />

5W-30 foi desenvolvido para a última<br />

geração de motores Renault, incluindo o<br />

novo 1.3 TCe. Este motor vai ao encontro<br />

dos padrões RN17, o que significa que satisfaz<br />

os últimos requisitos de sustentabilidade,<br />

mas, também, pode ser utilizado por<br />

outras marcas e modelos. Como principais<br />

características, destacam-se a redução de<br />

combustível e de emissões de CO 2<br />

; poder<br />

ser utilizado em qualquer manutenção em<br />

to<strong>das</strong> as oficinas em motores de uma gama<br />

de modelos de várias marcas, como Renault,<br />

Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW e GM;<br />

dá proteção contra ferrugem e corrosão;<br />

mantém as peças do motor libertas de pó<br />

e depósitos; assegura rápida criação e lubrificação<br />

firme; tem eleva<strong>das</strong> capacidades termais<br />

sob condições de operação reforça<strong>das</strong>;<br />

tem baixa concentração de sulfato e SAPS;<br />

está de acordo com os padrões Renault RN17;<br />

pode ser utilizado em aplicações RN0700;<br />

está disponível em embalagens de 5, 20 e<br />

210 litros, com a referência E100012.<br />

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www.dayco.com<br />

Da melhor tecnologia OE<br />

para o melhor serviҫo aftermarket.<br />

O novo sistema Friction Wheel da DAYCO é único, patenteado e está<br />

concebido para transmitir potência da polie da cambota à polie da<br />

bomba de água, apenas quando é necessário para o motor. Graças a<br />

esta nova tecnologia, a DAYCO oferece ao mercado uma solução completa<br />

para série de motores Prince da PSA também utilizados pela BMW/MINI.<br />

DAYCO_ADV_FrictionWheel_220x145_POR.indd 1 27/04/18 18:43<br />

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52<br />

NOTÍCIAS<br />

Produto<br />

Pro4matic lançou<br />

novidades Arnott<br />

A Pro4matic, empresa nacional especialista em<br />

suspensões pneumáticas, que distribui a marca Arnott<br />

desde 2009, apresentou algumas novidades para<br />

vários modelos à venda no mercado nacional. A saber:<br />

- Audi A6 C5 4B Allroad – Amortecedor pneumático<br />

dianteiro e traseiro;<br />

- Mercedes-Benz Classe GL/ML (X166/W166) – Amortecedor<br />

pneumático dianteiro;<br />

- Mercedes-Benz Classe E W211 4MATIC – Amortecedor<br />

pneumático dianteiro;<br />

- Audi A8 D3 4E (S8) – Amortecedor pneumático<br />

traseiro Sport;<br />

- BMW Série 5 E61 – KIT Compressor + Unidade<br />

Válvulas + Relé;<br />

- BMW X5 E70 – Compressor suspensão pneumática;<br />

- Mercedes-Benz Classe R W251 – Compressor suspensão<br />

pneumática;<br />

- Land Rover Range Rover L322 – Compressor suspensão<br />

pneumática;<br />

- BMW X6 E70/E71/E72 – Compressor suspensão<br />

pneumática;<br />

Os foles de suspensão vêm equipados com borracha<br />

ContiTech, Firestone e Goodyear. São soluções de<br />

aftermarket com excelente qualidade de construção,<br />

de simples instalação, desenvolvido e patenteado<br />

nos EUA. Todos os produtos Arnott têm garantia<br />

vitalícia contra defeito de fabrico.<br />

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Novo Fuchs Titan Cargo<br />

LD4 SAE 5W-30 para motores Scania<br />

O novo óleo de motor de ultra elevada performance para intervalos de<br />

mudança extensos em motores Scania Euro VI, Titan Cargo LD4 SAE 5W-30,<br />

foi desenvolvido para aumentar a gama Titan Cargo, especialmente para a<br />

especificação Scania LDF-4. Isto permite que este óleo de motor seja usado<br />

em motores Scania D9, D13 e motores a gás com classes de emissão desde<br />

Euro I até Euro VI. Graças à compatibilidade com versões anteriores, o Titan<br />

Cargo LD4 SAE 5W-30 garante operações ao longo do ano sem problemas<br />

em quase todos os motores Scania, proporcionando grande potencial de<br />

racionalização. A especificação Scania LDF-4 foi introduzida para cumprir os<br />

requisitos dos motores modernos Euro VI e para os correspondentes sistemas<br />

de tratamento de gases de escape. Com esta especificação, o Titan Cargo<br />

LD4 SAE 5W-30 atinge longos intervalos de mudança de óleo, tanto em<br />

trajetos de longa distância como trânsito local. Em contraste com os óleos<br />

com especificação Scania LDF-3, o tempo de serviço dos filtros de partículas<br />

pode ser duplicado e o consumo de combustível pode ser reduzido em 0,5%.<br />

Julho I 2018<br />

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53<br />

LIQUI MOLY tem solução<br />

para desbloquear injetores e velas<br />

Quando chega a hora de substituir os injetores ou as velas de ignição e<br />

de incandescência, há um problema comum: ficam presos e os resultados<br />

traduzem-se em danos que se tornam grandes numa reparação. É um problema<br />

comum nas oficinas e é uma operação delicada. A LIQUI MOLY tem a solução<br />

certa, rápida e eficaz para dissolver os resíduos incrustados que impedem a<br />

extração dos injetores e <strong>das</strong> velas. Quando esse problema surge, é comum tentar<br />

forçar os injetores e as velas para removê-los, fazendo com que se partam. Isso<br />

pode afetar outros componentes, o que aumenta o tempo de intervenção, os<br />

riscos e os prejuízos para a oficina. O dissolvente para injetores (Ref.ª 3379) da<br />

LIQUI MOLY, penetra na sujidade e na corrosão e permite a desmontagem fácil<br />

de injetores, velas de incandescência e de ignição. Graças às suas excelentes<br />

propriedades de limpeza, elimina, sem esforço, resíduos de óleo incrustados,<br />

sedimentações e crostas de sujidade, que fazem com que estes componentes<br />

fiquem presos. Basta pulverizar a zona afetada e esperar 15 a 30 minutos.<br />

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54<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Verniz CC6500 High<br />

Performance VOC Clear<br />

Axalta realizou ação nas instalações da Portepim<br />

Novo verniz e protocolo<br />

de apadrinhamento apresentados<br />

› A Axalta realizou, no passado mês de junho, nas instalações da Portepim, em<br />

Coimbra, uma ação que teve dois objetivos: apresentar à Rede de Distribuição<br />

Cromax o novo Verniz CC6500 High Performance VOC e o Protocolo de<br />

Apadrinhamento de uma viatura entre a Cromax e o Museu do Caramulo<br />

O novo verniz multiusos CC6500 High Performance<br />

VOC Clear, com elevado teor de sólidos e<br />

excelente acabamento, pode ser utilizado desde<br />

reparações em pequenas áreas até pinturas gerais.<br />

Baseado numa nova tecnologia pioneira, o<br />

CC6500 High Performance VOC Clear oferece aos<br />

pintores um verniz que permite uma aplicação<br />

rápida e fácil, com uma boa estabilidade vertical,<br />

secagem rápida e que proporciona excelentes<br />

resultados com alto brilho.<br />

O novo verniz da Cromax foi criado tendo em<br />

mente as últimas tendências de produtos de<br />

baixa viscosidade. To<strong>das</strong> as vantagens deste verniz<br />

significam que as oficinas poderão poupar<br />

até 15 minutos por trabalho em condições ideais,<br />

o que poderá sem dúvida contribuir para que as<br />

oficinas aumentem a respetiva produtividade.<br />

O CC6500 High Performance VOC Clear, faz parte<br />

do Cromax Performance System, permite uma<br />

aplicação fácil em duas demãos com um tempo<br />

de evaporação curto e proporciona uma excelente<br />

molhagem da superfície, resultando num<br />

fluxo muito suave. Com uma boa resistência,<br />

proporciona um acabamento de alto brilho. Além<br />

disso, oferece flexibilidade na secagem que contribui<br />

para poupar energia e reduzir custos. Seca<br />

Designado CC6500 High Performance VOC, trata-se de um verniz, como o próprio nome indica, de elevada<br />

performance, flexível e que pretende ser mais uma ajuda na produtividade <strong>das</strong> oficinas. É flexível porque<br />

permite ter uma secagem a 15 minutos/60°C para oficinas que necessitam de fazer reparações mais rápi<strong>das</strong> e<br />

30 minutos/40°C para clientes que pretendem obter uma poupança energética. Este novo verniz tem com principais<br />

características a aplicação rápida, secagem flexível, processos rápidos, e um acabamento com alto brilho. Em sala, a<br />

Axalta Coating Systems Portugal fez a apresentação <strong>das</strong> características e posicionamento deste produto, tendo sido,<br />

de seguida, aplicado o novo verniz para que fossem comprovados os resultados anunciados.<br />

Quanto à apresentação do Protocolo de Apadrinhamento de uma viatura entre a Cromax e o Museu do Caramulo,<br />

consiste em recuperar, nas instalações da Portepim, um Ferrari 400l de 1979 (equipado com motor V12 de 4,8 litros com<br />

315 cv, que traz acoplada caixa de cinco velocidades e permite alcançar uma velocidade máxima de 245 km/h), fruto<br />

de uma parceria estabelecida entre a marca premium da Axalta Coating Systems e um dos espaços historicamente<br />

mais ricos do nosso país. Esta medida tem como objetivo comunicar as qualidades da gama de produtos Cromax no<br />

mercado de reparação de automóveis clássicos. Como prontos principais, a Axalta Coating Systems Portugal destaca<br />

cinco: iniciativa de âmbito comunicacional; possibilidade de usar este protocolo na comunicação para o segmento de<br />

clientes que trabalham em clássicos; logótipo Cromax na entrada do museu e junto à viatura; possibilidade de fazer<br />

reuniões com clientes no Caramulo; possibilidade de andar com a viatura em pequenos percursos durante eventos,<br />

desde que tal tenha sido, previamente, acordado.<br />

em apenas 15 minutos a uma temperatura de<br />

60°C e em alternativa, em 30 minutos a uma<br />

temperatura de 40°C, pelo que se adapta a uma<br />

gama de processos de trabalho com os mesmos<br />

resultados fiáveis e de elevada qualidade. Os<br />

tempos de secagem rápidos também significam<br />

que os componentes podem ser polidos e<br />

montados assim que arrefecerem.<br />

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DESDE 1985<br />

Rua Ernesto Gonçalves, 118. 132, 138 - EN 1 - Apartado 76 - 4415 - 933 SEIXEZELO<br />

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Julho I 2018<br />

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55<br />

Nexa Autocolor patrocina<br />

Assembleia-Geral de<br />

Concessionários Peugeot<br />

O modelo de negócios para oficinas promovido pela<br />

marca Nexa Autocolor foi apresentado na XXXVII Assembleia-<br />

-Geral da Associação Espanhola de Concessionárias Peugeot,<br />

realizada nos dias 14 e 15 de junho, no Hotel Fairmont Juan<br />

Carlos I, em Barcelona. Ao longo dos dois dias de trabalho, os<br />

profissionais dos concessionários Peugeot puderam ver, em<br />

primeira mão, não só os novos produtos e serviços da marca<br />

Nexa Autocolor, mas, também, as suas propostas para enfrentar<br />

os desafios que os profissionais da área de repintura têm de<br />

enfrentar no futuro. Através de um formato que combinou<br />

exposições, palestras e mesas redon<strong>das</strong>, as principais questões e<br />

preocupações da rede Peugeot foram aborda<strong>das</strong> num mercado<br />

em mudança e onde o revendedor terá de procurar as melhores<br />

opções para ser protagonista no futuro na distribuição e pós-<br />

-venda, em condições de viabilidade e rentabilidade. Nesse<br />

sentido, a marca Nexa Autocolor teve presença marcante numa<br />

<strong>das</strong> mesas redon<strong>das</strong>, onde foi debatida a gestão rentável <strong>das</strong><br />

oficinas de chapa e pintura. É possível aumentar a capacidade<br />

produtiva do workshop? Podemos reduzir a permanência dos<br />

veículos dos clientes? Porque devem os clientes escolher-nos<br />

quando sofrerem uma perda? Estas e muitas outras questões<br />

foram aborda<strong>das</strong> pelos especialistas da marca Nexa Autocolor<br />

que participaram na mesa redonda. O objetivo foi ajudar os<br />

profissionais <strong>das</strong> concessões a administrar com eficiência a<br />

área de chapa e pintura para otimizar os resultados comerciais<br />

dos seus negócios.<br />

Zaphiro dá mais um ano de garantia<br />

para pistola DeVilbiss<br />

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As populares pistolas pulverizadoras GTi Pro, Pro Lite, PRi Pro Lite e SRi Pro Lite<br />

da gama premium da DeVilbiss tinham apenas um ano de garantia até agora. A Zaphiro<br />

estendeu para mais um ano a garantia destes produtos nas mesmas condições para<br />

materiais e mão de obra contra todos os defeitos de origem. Esta ampliação de garantia<br />

renova o compromisso da marca para proporcionar serviços de máxima qualidade às<br />

oficinas e é mais uma face da bem sucedida colaboração que a marca Zaphiro mantém<br />

com a DeVilbiss há 12 anos. A colaboração traduziu-se em atrativas campanhas periódicas<br />

de marketing e dinamização do mercado, mas, também, de vantajosas ofertas para os<br />

clientes. Basta assinalar neste contexto a notoriedade conseguida pelas campanhas<br />

do Black Friday 2017 ou ainda as últimas personalizações de pistolas para a festa do<br />

Halloween do ano passado ou para o Mundial de Futebol que decorre na Rússia.<br />

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56<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Sata comemora 111 anos<br />

com pacote de produtos<br />

A Sata está a comemorar os seus 111 anos de vida<br />

com o lançamento de uma caixa de aniversário, que<br />

contém duas pistolas de alta performance SataJet 5000B.<br />

Ambas contêm o logo da Sata gravado e são ofereci<strong>das</strong><br />

numa caixa de transporte prática. As duas pistolas podem<br />

utilizar os dispersores de spray que forem necessários<br />

no momento.<br />

Masterclass na Mercedes-AMG Petronas Motorsport<br />

A Spies Hecker visitou os bastidores da oficina de pintura da Mercedes-AMG Petronas Motorsport em Brackley,<br />

Inglaterra, para ver as diferenças face a uma oficina “normal”. Embora alguns aspetos possam ser os mesmos,<br />

a verdade é que ambas funcionam de forma muito diferente. A Spies Hecker tem sido um parceiro integral da<br />

equipa Mercedes-AMG Petronas Motorsport há mais de quatro anos, fornecendo a tinta para os carros Silver<br />

Arrows que ganharam o campeonato anterior. Sendo a única equipa de Fórmula 1 com uma pintura com cores<br />

degradês e descolorações complexas, a equipa composta por 10 pintores da oficina de pintura, tem de realizar<br />

um trabalho enorme em cada componente.<br />

“Sabemos as cores exatas com as quais trabalharemos durante a temporada,” declarou Andrew Moody, responsável<br />

pela equipa de pintura. Desde a principal Base 480 Permahyd Hi-TEC, um prata altamente refletivo,<br />

uma cor designada por Stirling Silver, até ao preto, existem quatro tons de prata adicionais, graduados de um a<br />

quatro, que não estão disponíveis no mercado. Estes têm de ser aplicados de uma forma que o desvanecimento<br />

seja impercetível. Além disso, existem três verdes diferentes e dois azuis específicos para as linhas de brilho.<br />

“Existem cerca de 100 componentes diferentes em rotação em qualquer momento, mais to<strong>das</strong> as peças sobressalentes<br />

utiliza<strong>das</strong> nas corri<strong>das</strong> e temos um conjunto de desafios único, entre os quais a escala. Misturamos<br />

Stirling Silver em lotes de 12 litros através de duas balanças inteligentes e utilizamos o software de gestão de<br />

cor, Phoenix. Quando atingimos três litros, preparamos mais 12 litros. Isto seria ridículo numa oficina normal,<br />

mas, para nós, é essencial.”, disse Andrew Moody.<br />

Cromax lançou P500 Imron<br />

Fleet Line 2K Very High Build<br />

A Cromax lançou o Primário P500 Imron Fleet Line 2K Very<br />

High Build, que foi concebido, especialmente, para o setor<br />

de veículos comerciais. Permite uma utilização flexível como<br />

primário ou primário aparelho. O rácio de mistura é 5:1 com<br />

o respetivo ativador específico, o Ativador ET620 Imron Fleet<br />

Line. Além disso, pode ser utilizado para pintar novas peças e<br />

fazer reparações, quer em sistema “molhado-sobre-molhado”<br />

quer com lixagem intermédia, podendo ser seco ao ar ou em<br />

cabina de pintura. É indicado para utilização na pintura nova<br />

ou antiga, aço lixado e desengordurado e aço decapado com<br />

jato de areia. Necessita de uma ou duas demãos de aplicação<br />

com um período de evaporação médio. A Cromax recomenda<br />

a aplicação de qualquer camada de revestimento Imron Fleet<br />

Line 2K. Para melhores resultados, devem ser seguidos sempre<br />

os conselhos na ficha técnica.<br />

Julho I 2018<br />

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57<br />

Spies Hecker preserva<br />

aspeto do carbono<br />

BESA apresentou novos sprays ao mercado<br />

A BESA ampliou a sua gama de sprays ao incorporar 11 novas referências. São mais produtos que vêm ampliar a<br />

já de si completa gama de sprays, respondendo às crescentes necessidades de mercado. Entre as novas referências,<br />

encontram-se impressões de fosfato de zinco, impressões universais, pinturas anticalóricas de alta resistência, guia de<br />

lixagem, esmaltes sintéticos de alta qualidade em três cores e desengordurantes. Todos estes sprays são apresentados<br />

numa embalagem de 400 ml em caixas de 12 unidades. Em conjunto com a apresentação da gama, a marca aproveitou<br />

para englobar os sprays em diferentes categorias, que identificam o tipo de produto que vêm representados com um<br />

anel de cor na parte superior da embalagem. O lançamento foi acompanhado por um catálogo explicativo da gama<br />

completa de sprays da BESA, incluindo informação técnica e instruções de aplicação <strong>das</strong> 27 referências com as quais<br />

contam atualmente.<br />

Os fãs dos componentes de plástico reforçado<br />

com fibra de carbono (PRFC) adoram o<br />

aspeto da trama característico. O novo selante<br />

de fibra de carbono 5605 Permafleet Industry<br />

da Spies Hecker, proporciona aos objetos<br />

industriais, acessórios e peças fabricados com<br />

CFRP uma superfície lisa que realça o aspeto<br />

típico da fibra de carbono. A maioria <strong>das</strong> oficinas<br />

está familiarizada com o desafio de pintar<br />

componentes de plástico reforçado com fibra de<br />

carbono (CFRP), como soleiras laterais ou spoilers<br />

traseiros, ao mesmo tempo que se mantém o<br />

aspeto visual do padrão de trama característico<br />

da fibra de carbono. A solução da Spies Hecker<br />

é o novo selante de fibra de carbono 5605 Permafleet<br />

Industry. Este selante de poliuretano<br />

transparente preserva o padrão de trama da<br />

fibra de carbono, apesar <strong>das</strong> suas excelentes<br />

propriedades de enchimento. Para uma ótima<br />

proteção UV, recomenda-se a aplicação de uma<br />

camada de base para verniz subsequente. To<strong>das</strong><br />

as bases para vernizes da Spies Hecker são<br />

compatíveis com este novo selante.<br />

Novas pistolas DeVilbiss<br />

World Cup 2018<br />

Axalta renovou patrocínio<br />

com equipa Movistar Yamaha MotoGP<br />

A Axalta Coating Systems foi confirmada como Patrocinador Oficial da Equipa Movistar Yamaha MotoGP no Campeonato<br />

Mundial de MotoGP de 2018, que se realiza entre 16 de março e 18 de novembro de 2018. A renovação deste<br />

patrocínio, que foi assinada em Itália, marca o nono ano consecutivo em que os sistemas de tintas de repintura da<br />

Cromax, uma <strong>das</strong> marcas premium da Axalta, são utilizados nos camiões de apoio, assim como nas caixas de ferramentas,<br />

banca<strong>das</strong> de trabalho dos mecânicos e outros equipamentos na box. Além disso, as tintas Cromax são usa<strong>das</strong> na<br />

oficina e nas áreas de receção, estando o logótipo da marca presente nas motos Yamaha YZR-M1 de Valentino Rossi e<br />

Maverick Viñales. Para a Axalta, a relação com a equipa Movistar Yamaha MotoGP é fundamental para a sua parceria<br />

global estratégica de déca<strong>das</strong> na área <strong>das</strong> corri<strong>das</strong>, que permite à empresa mostrar as suas inovações em termos de<br />

tecnologias e produtos, ao mesmo tempo que reforça o seu compromisso com os desportos motorizados de todos os<br />

tipos, em eventos importantes como Fórmula 1, NASCAR, WEC e corri<strong>das</strong> de Formula Student.<br />

A Zaphiro vai apostar nas pistolas DeVilbiss<br />

World Cup 2018, que utilizam a nova tecnologia<br />

GTi Pro e oferecem um rendimento excecional,<br />

uma vez que incluem um sistema de atomização<br />

inteligente da marca. Esta última, assegura<br />

uma qualidade de acabamento muito bom, especialmente<br />

com pinturas bicamada, onde o seu<br />

precioso padrão de difusão garante uma perfeita<br />

orientação de partículas e uma aproximação<br />

exata da cor. Esta é a pistola ideal para diminuir<br />

a duração dos processos de pintura. O peso face<br />

ao modelo anterior foi reduzido em 25%, o que<br />

melhora o seu rendimento e ergonomia. A edição<br />

limitada DeVilbiss converte esta pistola numa<br />

opção ideal para quem não se conforma com a<br />

estética padrão <strong>das</strong> suas ferramentas diárias. É<br />

vendida em duas cores: azul para base de água;<br />

dourada para a laca. Inclui desenhos alusivos ao<br />

Mundial de Futebol.<br />

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58<br />

NOTÍCIAS<br />

Repintura<br />

Álvaro de Sousa Borrego<br />

juntou pintores algarvios<br />

Decorreu, no passado dia 19 de maio, em Paderne, no Algarve, o Encontro<br />

de Técnicos de Pintura Automóvel promovido pela Álvaro de Sousa Borrego<br />

S.A., em parceria com as marcas 3M e Spies Hecker. O evento contou com a<br />

presença de 80 profissionais da repintura automóvel do Algarve. Durante a<br />

manhã, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra<br />

informativa sobre as novidades <strong>das</strong> três entidades organizadoras. De seguida,<br />

passaram à exposição exclusiva com as últimas novidades em produtos<br />

e equipamentos para repintura automóvel. No final do evento, após um<br />

almoço convívio, foram sorteados brindes por todos participantes. Estes<br />

encontros têm como objetivo aproximar as marcas aos clientes que, muitas<br />

vezes, apenas conhecem o comercial ASB que dá a cara pelas três marcas.<br />

Foi uma manhã produtiva e, acima de tudo, divertida.<br />

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Acrilac apresentou nova gama<br />

de abrasivos SIAPRO<br />

A Acrilac, distribuidor exclusivo da Sia Abrasives, apresentou, no passado<br />

mês de junho aos seus clientes, a nova gama de lixagem 1958 SIAPRO,<br />

concebida com o objetivo de aumentar a eficiência <strong>das</strong> oficinas de colisão.<br />

A simplicidade do sistema ajuda a evitar erros de aplicação e permite uma<br />

poupança de 20% no tempo que os bate-chapas dedicam ao processo de<br />

lixagem nas reparações de veículos. A nova gama permite efetuar um passo<br />

a menos em comparação com o processo convencional. Esta poupança de<br />

tempo é possível graças à qualidade otimizada do abrasivo, assim como pela<br />

redução do grão no processo de lixagem. Cada grão está otimizado para a<br />

sua função dentro do processo: corte agressivo com um grão tamanho 100;<br />

velocidade com o grão 200; corte direto com grão 300. Isto permite que as<br />

oficinas consigam reparar mais viaturas no mesmo tempo, aumentando,<br />

assim, a rentabilidade dos serviços. Utilizando o sistema 1958 SIAPRO, também<br />

se consegue reduzir o stock de lixas na oficina. Apenas são necessários nove<br />

produtos para todo o processo de lixagem, ou seja, cerca de 70% menos<br />

do que a linhas de produtos convencionais. A demonstração levada a cabo<br />

pela Acrilac confirmou os resultados anunciados, ou seja, uma poupança<br />

de tempo de 20% para todo o processo de lixagem.<br />

Julho I 2018<br />

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59<br />

Reta pinta reboques cisterna<br />

da Paulo Duarte<br />

A Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-cargo e a empresa<br />

Transportes Paulo Duarte, acordaram a pintura de<br />

semirreboques cisterna no Centro de Assistência Técnica<br />

do Carregado. A Reta chegou a acordo com a empresa<br />

Transportes Paulo Duarte, referência nacional e ibérica<br />

no serviço de transporte de mercadorias, para a pintura<br />

de parte da sua frota de semirreboques cisterna. Este<br />

serviço é o resultado do compromisso da Transportes<br />

Paulo Duarte no reforço da sua imagem corporativa,<br />

onde a empresa pretende dar um novo visual à sua<br />

frota circulante. A pintura dos semirreboques cisterna<br />

será feita de forma faseada devido à complexidade do<br />

serviço e realizar-se-á no Centro de Assistência Técnica<br />

do Carregado. Nos últimos anos, a Reta tem dedicado<br />

especial atenção ao serviço de pintura, onde expandiu<br />

as suas competências e alargou o seu portefólio de<br />

serviços. Atualmente, o serviço de pintura da Reta vai<br />

muito além do semirreboque comum, abrangendo,<br />

também, autocarros, cisternas e outras viaturas mais<br />

específicas.<br />

Axalta vendeu espectrofotómetro n.° 50.000<br />

A Axalta vendeu o 50.000º espectrofotómetro a nível mundial desde o lançamento da primeira geração de<br />

dispositivos portáteis para a indústria de repintura, em 2005. Os espectrofotómetros são, simplesmente, uma<br />

forma melhor de combinar cores e as combinações mais rápi<strong>das</strong>. Otimizam os processos de fluxo de trabalho,<br />

contribuindo para as oficinas pouparem tempo. Para comemorar este resultado, a BYK-Gardner, empresa líder<br />

mundial na área de medição e aparência de cores, criou um espectrofotómetro de edição limitada, pintado com<br />

Starlite, a cor Axalta para Automóveis do Ano de 2018. A Starlite é uma cor moderna, clara e reflexiva para os<br />

veículos atuais e futuros, que usa o processo de tricamada da Axalta para criar um efeito perolado apelativo. O<br />

primeiro dispositivo comemorativo foi entregue a Joe McDougall, president of global refinish EMEA da Axalta, por<br />

Frank Wagner, presidente da BYK-Gardner, durante o IBIS Global Summit de 2018, em Munique, na Alemanha.<br />

AF_Imprensa <strong>Jornal</strong> <strong>Oficinas</strong> 185x130_v2_HR.pdf 1 4/19/17 6:30 PM<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


60<br />

CARROS COM HISTÓRIA<br />

PEUGEOT 404<br />

Símbolo de robustez Por:<br />

João Paulo Lima Tlm 919 779 303 | Email jp_lima1@hotmail.com<br />

A Peugeot conseguiu, pela fiabilidade e resistência com o modelo 404, construir uma base que deu corpo praticamente a to<strong>das</strong> as versões existentes<br />

na época. Da praça de táxis às pica<strong>das</strong> africanas, este modelo foi, durante anos, símbolo da robustez automóvel<br />

Nascido no início dos anos 60, foi<br />

produzido em França até 1975,<br />

continuando a ser fabricado sob<br />

licença em vários países africanos e América<br />

Latina até aos anos 90. Desenhado<br />

por Pininfarina, que lhe conferiu uma linha<br />

inspirada nos modelos americanos da<br />

época adaptada à Europa, é apresentado,<br />

primeiro, como familiar de três volumes e<br />

station. Dois anos mais tarde, surgiu um<br />

descapotável e a famosa pick-up, verdadeira<br />

ferramenta de trabalho em vários<br />

países africanos e utilizada <strong>das</strong> mais varia<strong>das</strong><br />

formas.<br />

A motorização podia ser 1.6 a gasolina<br />

de injeção ou carburador e 1.9 Diesel. A<br />

fiabilidade do propulsor a gasóleo neste<br />

modelo abriu portas, que a marca utilizou,<br />

mais tarde, para desenvolver outras unidades<br />

também interessantes neste domínio.<br />

Nos anos 60, só duas marcas estavam<br />

foca<strong>das</strong> no mercado dos ligeiros Diesel a<br />

nível mundial: Peugeot e Mercedes-Benz.<br />

Com o 404, a Peugeot venceu a Mercedes-<br />

-Benz com o seu 190D e a Austin com<br />

o Cambridge nos testes de velocidade,<br />

rapidez e economia realizados pela revista<br />

«Autocar», em 1965. O modelo da marca<br />

francesa foi considerado o familiar Diesel<br />

mais rápido do mundo, com uma velocidade<br />

máxima de 130 km/h e um arranque<br />

dos 0 aos 100 km/h em 25,5 segundos.<br />

Foram fabrica<strong>das</strong> 2.885.374 unidades<br />

deste modelo e, apesar do seu antecessor,<br />

o não menos famoso 203 e do modelo<br />

que lhe deu lugar, o 504, terem sido referências,<br />

nenhum deles marcou tanto<br />

o panorama automóvel como o 404. Em<br />

Portugal, apesar <strong>das</strong> praças de táxis terem<br />

visto circular muitos modelos desta<br />

marca, foi no meio rural onde este modelo<br />

sobreviveu mais tempo, podendo, ainda<br />

hoje, encontrar-se muitas unidades em<br />

pleno funcionamento. Presentemente,<br />

pese embora o elevado número de exemplares<br />

fabricados, o 404 não é um automóvel<br />

fácil de encontrar em condições de<br />

colecionador, atendendo à utilização que<br />

proporcionou a quem o adquiriu em novo.<br />

Os modelos equipados com propulsores<br />

a gasolina têm cotações mais eleva<strong>das</strong> no<br />

mercado e, normalmente, encontram-se<br />

em melhores condições. ✱<br />

Julho I 2018<br />

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CLASSIFICADOS<br />

61<br />

41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf 3 21/10/16 16:30<br />

C<br />

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62<br />

GESTÃO<br />

Torne a sua empresa numa oficina de confiança<br />

15 coisas que<br />

incomodam os<br />

clientes <strong>das</strong> oficinas<br />

› A satisfação total do cliente não é um objetivo fácil de conseguir. São<br />

muitos os fatores que influenciam a formação de uma opinião acerca de<br />

uma empresa. E todos os pormenores são relevantes<br />

ndicamos a seguir uma série de<br />

factos que podem incomodar os<br />

clientes e medi<strong>das</strong> corretivas para<br />

tornar a sua empresa na oficina<br />

de confiança dos clientes:<br />

A espera. Todos temos muito que fazer<br />

e ninguém gosta de ficar à espera. Se<br />

tem muito trabalho, aborde o cliente e<br />

peça-lhe que tenha um pouco de paciência.<br />

Não permita que o mesmo se<br />

sinta ignorado ou invisível. Caso não<br />

seja possível atendê-lo, peça-lhe, gentilmente,<br />

que regresse noutro momento<br />

do dia se tiver oportunidade.<br />

Tratamento pouco gentil. Muitas vezes,<br />

as piores perceções são provoca<strong>das</strong><br />

por uma predisposição negativa dos<br />

trabalhadores da empresa. Atenda os<br />

seus clientes de forma agradável e dê<br />

resposta aos pedidos dos mesmos. Se<br />

estiver num dia mau, eles não têm de<br />

suportar maus tratos. Consciencialize<br />

todo o pessoal para que use um tratamento<br />

amistoso.<br />

Informação pouco clara. Explique aos<br />

seus clientes qual é o problema que o<br />

automóvel tem, que reparação terá<br />

de fazer, como afetará a utilização do<br />

veículo e quais as implicações financeiras.<br />

Faça-o de forma a ser entendido,<br />

não utilize uma linguagem demasiado<br />

técnica. Pense que o seu papel como<br />

conselheiro depende da segurança que<br />

conseguir transmitir ao cliente. Se ganhar<br />

a confiança do mesmo, voltará a<br />

recorrer a si no futuro.<br />

Desconhecimento dos produtos. A<br />

pessoa que atende os clientes deve<br />

estar suficientemente preparada para<br />

esclarecer as dúvi<strong>das</strong> dos mesmos.<br />

Deve conhecer todos os detalhes dos<br />

produtos que oferece e saber distinguir<br />

porque é que uma opção é melhor do<br />

que outra. Caso contrário, pode gerar<br />

desconfiança.<br />

Serviço pouco profissional. Implemente<br />

alguns procedimentos que<br />

confiram profissionalismo e prestígio ao<br />

serviço que a sua oficina disponibiliza.<br />

Estabeleça períodos de descanso para<br />

que os trabalhadores possam comer e<br />

descontrair-se fora <strong>das</strong> instalações e não<br />

à vista dos clientes. Elabore e entregue,<br />

de forma ordenada, toda a documentação<br />

que o cliente lhe solicitar sobre<br />

a reparação.<br />

Falta de stock. Nem sempre é possível<br />

dispor de to<strong>das</strong> as peças de substituição<br />

necessárias na oficina por falta de<br />

espaço de armazenamento, mas é importante<br />

fazer uma boa previsão. Tente<br />

fazê-lo com as peças de substituição<br />

que mais irá necessitar em função da<br />

sazonalidade. Por exemplo, no inverno,<br />

lidará, seguramente, com mais avarias<br />

da bateria, ao passo que, no verão, não<br />

deverá deixar esgotar o gás refrigerante.<br />

Atraso na entrega. Muitas pessoas<br />

dependem do respetivo automóvel<br />

nas atividades quotidianas e estar<br />

sem o mesmo implica um verdadeiro<br />

problema. Se, por algum imprevisto, a<br />

entrega se atrasar em relação à data<br />

acordada, avise o cliente para que possa<br />

procurar uma alternativa.<br />

Danos no veículo. A última coisa que<br />

um cliente espera quando vai buscar<br />

o automóvel à oficina é detetar dados<br />

que este não tinha quando o deixou lá.<br />

Se, por acidente, surgiu algum dano no<br />

decorrer da reparação, assuma a responsabilidade<br />

e tente corrigir o prejuízo<br />

causado.<br />

Preço acima do acordado. É possível<br />

que, ao efetuar a reparação, detete danos<br />

que não tinha previsto e que po-<br />

derão aumentar a fatura. É importante<br />

que, nestes casos, avise o cliente e que<br />

não realize qualquer reparação para a<br />

qual não tenha sido autorizado. Uma<br />

vez aprovado o orçamento, apenas o<br />

poderá aumentar com o consentimento<br />

do cliente.<br />

Aspeto descuidado <strong>das</strong> instalações.<br />

A oficina deve estar sempre organizada,<br />

limpa e arrumada. Reponha as ferramentas<br />

no respetivo lugar após as ter<br />

utilizado, elimine as caixas e os resíduos<br />

gerados, tenha as estantes organiza<strong>das</strong><br />

e evite que estejam vazias, mantenha as<br />

zonas de passagem livres… Para além<br />

de facilitar o trabalho do pessoal, dará<br />

uma imagem de profissionalismo aos<br />

clientes.<br />

Ambiente desagradável. As perceções<br />

sensoriais também são um ponto importante<br />

a ter em conta. Os maus cheiros,<br />

o frio ou o calor, a falta de ventilação,<br />

o excesso de ruído ou a iluminação insuficiente<br />

podem tornar incómoda a<br />

permanência do cliente na sua oficina,<br />

pelo que deverá minimizar, tanto quanto<br />

possível, todos estes fatores.<br />

Má predisposição no serviço de pós-<br />

-venda. A experiência dos seus clientes<br />

não termina quando o automóvel sai<br />

da oficina. Por vezes, a reparação não é<br />

eficaz. A peça dá problemas ou a avaria<br />

permanece. É sua obrigação enquanto<br />

profissional tratar destes contratempos<br />

e dar resposta aos seus clientes. Caso<br />

tenha de recorrer à garantia <strong>das</strong> peças,<br />

certifique-se de que explica tudo corretamente<br />

ao cliente para lhe transmitir<br />

tranquilidade. Para minimizar estes<br />

problemas, utilize sempre peças de<br />

substituição de qualidade e confiança.<br />

Não encontrar informação sobre a<br />

empresa. Torne-se visível para os clientes!<br />

Utilize as ferramentas online para<br />

disponibilizar toda a informação que<br />

possam necessitar: localização, horários,<br />

dados de contacto, serviços e especialidades.<br />

Muitas vezes, a decisão de ir<br />

a uma oficina ou a outra depende <strong>das</strong><br />

facilidades que se oferecem aos clientes<br />

para acederem aos serviços. Não se deve<br />

perder uma oportunidade de venda por<br />

uma má disponibilização da informação.<br />

Mantenha atualizado o seu website e os<br />

perfis nas redes sociais.<br />

Realizar comunicações incómo<strong>das</strong>.<br />

No seguimento do que foi referido na<br />

secção anterior, faça um uso correto dos<br />

seus canais de comunicação, disponibilizando<br />

conteúdos interessantes para os<br />

seus clientes. Recorra a temáticas varia<strong>das</strong>,<br />

disponibilize conselhos, promoções,<br />

curiosidades… Assim, evitará tornar-se<br />

repetitivo ou intrusivo.<br />

Não estar acessível na Internet. Se um<br />

cliente se dirige a si através de um canal<br />

online, o mínimo que pode esperar é<br />

uma resposta da sua parte. Seja uma<br />

opinião, uma consulta ou uma crítica,<br />

já que se deu ao trabalho de entrar<br />

em contacto consigo, responda-lhe e<br />

procure satisfazer as necessidades do<br />

mesmo. ✱<br />

Fonte: “Elige calidad, elige confianza”<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


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cada um dos 60 kits específicos da nossa gama contêm tudo o que é necessário<br />

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www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

Janeiro I 2018


64<br />

EMPRESA<br />

Open Parts<br />

Transparência é tudo<br />

› A Open Parts (OP) chegou ao mercado português em 2016, ano em que começou a ser distribuída<br />

pela AleCarPeças e pela Soarauto. Desde essa data que tem vindo a ganhar notoriedade e ven<strong>das</strong><br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Distribuída pela EXO Automotive,<br />

empresa italiana fundada em 1992,<br />

a marca de peças automóvel Open<br />

Parts está presente em mais de 20 países<br />

e aposta no lançamento constante<br />

de novas gamas.<br />

A EXO vende na Europa mas, também,<br />

na América do Sul, África e Médio Oriente,<br />

trabalhando apenas peças para automóveis.<br />

Tem uma gama que inclui filtros, travões,<br />

kits de distribuição, vedantes para<br />

bombas de água, kits de correia do motor,<br />

embraiagens, direção e suspensão. Tudo o<br />

crescimento. Assim tem sido.<br />

Nesta empresa, não existem muitos<br />

segredos e Ivan Foria é o primeiro a reforçar<br />

esse aspeto. Não têm fábricas, logo<br />

as peças são desenha<strong>das</strong> e desenvolvi<strong>das</strong><br />

por engenheiros que trabalham na<br />

EXO Automotive, sendo, posteriormente,<br />

construí<strong>das</strong> por fabricantes externos.<br />

Todavia, com parâmetros de qualidade<br />

equivalentes aos <strong>das</strong> peças originais.<br />

Foria afirma que, “para se fazer produtos<br />

de qualidade, temos de começar com o<br />

desenho da peça, seleção de matériasque<br />

está ligado à manutenção do veículo.<br />

E ainda óleos de motor. Na última renovação<br />

da gama, que ocorreu em outubro de<br />

2017, foram introduzidos amortecedores.<br />

O sucesso foi enorme. A marca tem tido<br />

excelente feedback dos vários mercados<br />

e dos distribuidores em todo o mundo.<br />

Uma extensa oferta com mais de 15.000<br />

artigos em stock garante à Open Parts uma<br />

elevada cobertura do parque circulante.<br />

Dispõe de um armazém central em Pádua,<br />

de onde distribui os produtos para todo<br />

o mundo. Os pedidos são entregues no<br />

máximo de 48 a 72 horas, na Europa.<br />

n PROCESSO CONTROLADO<br />

De visita a Portugal para participar em<br />

dois encontros com clientes, Ivan Foria,<br />

diretor de ven<strong>das</strong> da Open Parts, esteve<br />

à conversa com o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>.<br />

Bastaram 30 minutos de conversa com<br />

ele para percebermos que é apaixonado<br />

pelo que faz e que está preocupado em<br />

mostrar a qualidade <strong>das</strong> suas peças, reforçando<br />

a ideia de que a transparência<br />

neste negócio é fundamental para o seu<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


65<br />

-primas e, depois, R&D (pesquisa e desenvolvimento),<br />

de forma a percebermos<br />

como o produto deve ser feito. Uma vez<br />

colecionada toda esta informação e material,<br />

enviamos para os nossos parceiros que<br />

a produzem de acordo com os padrões<br />

que temos. Sendo a qualidade uma <strong>das</strong><br />

premissas da empresa, todo o processo de<br />

produção é controlado. Existe um gestor<br />

de qualidade e um laboratório dentro do<br />

armazém, no qual são realizados vários<br />

controlos. Se é pedido um amortecedor<br />

a determinada fábrica, quando chega é<br />

testado e desmontado, de forma a perceber<br />

se foi produzido de acordo com os<br />

padrões da Open Parts. Basicamente, a<br />

empresa testa cada unidade que recebe”.<br />

Faz o mesmo com as baterias, ao ponto<br />

de que quando receberam a norma ISO,<br />

foi-lhes dito que esta era a primeira vez<br />

que viam uma empresa na Europa a ter<br />

tanto cuidado na forma como testa os seus<br />

produtos. “Se quisermos ser competitivos,<br />

temos de chegar a este patamar, reforça<br />

o responsável”.<br />

EXO Automotive<br />

é pilar fulcral<br />

da Open Parts<br />

A EXO Automotive comercializa, com a marca<br />

Open Parts, um total de 15 mil referências,<br />

abrangendo grande parte do parque<br />

automóvel. São cerca de 50 pessoas a<br />

trabalhar. Todavia, a parte da logística é feita<br />

em regime de outsorcing de forma a<br />

conseguirem dar mais atenção aos parceiros.<br />

Têm um armazém de 200.000 m 2 , com todo o<br />

stock, mas existem mais alguns espaços, de<br />

menores dimensões, espalhados por outros<br />

países, que ajudam nas entregas. Em Itália, a<br />

entrega é feita em 24 horas enquanto noutros<br />

países europeus entre as 48 e as 72 horas. No<br />

ano passado, a empresa atingiu um volume de<br />

ven<strong>das</strong> de 20 milhões de euros.<br />

n TRANSPARÊNCIA É ESSENCIAL<br />

Para Ivan Foria, o mais importante, para<br />

além de tudo o que foi dito anteriormente,<br />

é a transparência no negócio. A quantidade<br />

de vezes que o responsável frisou<br />

este aspeto, deu-nos a garantia de que é<br />

um dos pilares da sua forma de trabalhar.<br />

“Na EXO, temos uma relação muito estreita<br />

e amigável com os nossos distribuidores.<br />

Tomamos as decisões com eles. Não fazemos<br />

nada sem lhes perguntar. Tentamos<br />

funcionar como uma rede de empresas. É<br />

verdade que somos fabricantes, mas, no<br />

final do dia, o trabalho tem de estar feito,<br />

temos de ter partilhado com os vários distribuidores<br />

as nossas ideias e aquilo que<br />

queremos fazer”, realça.<br />

n REDE DE EMPRESAS PARCEIRAS<br />

Por essa razão, a empresa criou, digamos,<br />

uma espécie de rede. A Open Parts é a<br />

marca e os Open Partners são os parceiros<br />

e distribuidores. Sempre procuraram<br />

parceiros e nunca clientes. Há três anos,<br />

decidiram mudar a estratégia de distribuição,<br />

tendo começado a construir do<br />

zero a rede de ven<strong>das</strong>. Foi uma manobra<br />

arriscada, mas Ivan Foria e a empresa sentiram<br />

que o negócio seguia o caminho<br />

errado. Vender e comprar apenas não era,<br />

de todo,m o que queriam. Desejavam ter<br />

uma família que pudesse estar em contacto<br />

permanente e trocar informações e<br />

ideias. Não importava que uma estivesse<br />

em Portugal e outra em Itália.<br />

Assim que entrou para a empresa, em<br />

2015, criou os Open Partners, os distribuidores.<br />

Depois, inaugurou as Open<br />

Shops, as lojas, que foram seleciona<strong>das</strong><br />

pelos distribuidores para venderem as<br />

peças Open Parts. Para 2018 e 2019, o<br />

grande objetivo passa por abrir oficinas<br />

com a marca Open Parts, as Open Garage,<br />

sempre com o conceito de transparência<br />

em mente. Em rede, vão partilhar toda a<br />

informação entre estas três peças fundamentais<br />

da empresa. O próximo passo é<br />

ligar as lojas, conectá-las. Existe uma rede<br />

de integração onde todos sabem o que<br />

se passa e têm acesso a tudo.<br />

Ivan Foria explica que, “para fazer isto,<br />

temos de ter a certeza que os nossos produtos<br />

são de qualidade, que prestamos<br />

atenção às embalagens. Por exemplo, as<br />

nossas embalagens são muito apelativas e<br />

Controlo de<br />

qualidade constante<br />

A Open Parts garante um controlo de qualidade<br />

constante, desde a seleção dos materiais até<br />

aos testes de segurança e resistência. A<br />

qualidade <strong>das</strong> peças é validada em to<strong>das</strong> as<br />

etapas do processo de fabrico, para garantir um<br />

produto final sem falhas. Há vários fatores a ter<br />

em conta: para além da validação da qualidade<br />

do produto, é necessário avaliar se o mesmo<br />

está em conformidade com os padrões de<br />

qualidade internos da Exo Automotive,<br />

empresa certificada pela TÜV.<br />

chamam a atenção. E depois de abrirmos<br />

aquela caixa, queremos ter um produto de<br />

qualidade no seu interior. Temos um produto<br />

ao nível do primeiro equipamento.<br />

Em alguns países, temos produtos homologados<br />

para serem vendidos dentro <strong>das</strong><br />

oficinas oficiais. Podemos comprar original<br />

ou Open Parts, com a mesma qualidade”.<br />

n CONTINUAR A CRESCER<br />

Para o futuro, estão a desenvolver a<br />

marca em vários países e a planear reforçar<br />

a presença na América, especialmente<br />

na do Sul. Mas há mais mercados para<br />

alcançar, até porque, tendo produtos de<br />

qualidade, não será difícil entrar em países<br />

onde as peças são inferiores e onde há<br />

dinheiro... não há é peças! Ivan Foria revela<br />

ainda ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> que pretende<br />

marcar presença, em setembro próximo,<br />

na Automechanika Frankfurt, bem como<br />

em feiras a realizar na América do Sul, no<br />

Panamá e em Lisboa, esta última no mês<br />

de outubro (MECÂNICA). No ano que vem,<br />

na Autopromotec e, também, na Rússia.<br />

No mercado português, o objetivo passa<br />

por continuar a crescer com as empresas<br />

parceiras, que têm feito um trabalho<br />

profissional e dentro daquilo que a Open<br />

Parts e a EXO pretendem. Duas parcerias<br />

de grande sucesso. ✱<br />

EXO Automotive<br />

Export sales manager Ivan Foria | Morada via San Marco, 11c, int. 69, 35129 Padova (Italy) | Telefone +39 049 744 99 75<br />

Email iforia@exoautomotive.it | Site www.exoautomotive.com<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


66<br />

EMPRESA<br />

Motorbus<br />

Conceito duplicado<br />

› Com a inauguração da loja na região de Lisboa, a Motorbus dá uma resposta às muitas solicitações<br />

dos seus clientes. O objetivo é duplicar o conceito da empresa no setor <strong>das</strong> peças para pesados,<br />

respeitando sempre o seu ADN<br />

Por: Jorge Flores<br />

Num negócio como o <strong>das</strong> peças<br />

para veículos pesados, a presença<br />

física nunca será um pormenor. A<br />

Motorbus, empresa solidificada a norte<br />

do país, há muito que sentia o apelo do<br />

mercado do sul, mas nunca tinha avançado<br />

para a criação de uma loja própria.<br />

Aconteceu há pouco mais de um mês,<br />

numas amplas e modernas instalações<br />

em Castanheira do Ribatejo. “Era uma<br />

ideia que estava pensada há quase três<br />

anos. Estávamos a travar, a travar... Mas<br />

chegou uma altura em que colocámos<br />

um comercial, cá em baixo, a fazer a zona.<br />

E só olhámos para isto com olhos de ver<br />

quando os clientes começaram a pedir<br />

a nossa presença”, explicou Pedro Lebre,<br />

responsável da Motorbus, ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />

<strong>Oficinas</strong>. Até agora, a atividade da empresa,<br />

nesta região, resumia-se a vender<br />

uma determinada “peça específica”. Por<br />

outras palavras, “o pão com manteiga e o<br />

café não vendíamos. Só em circunstâncias<br />

específicas é que conseguíamos entrar no<br />

mercado cá”, esclareceu. Ora, no setor dos<br />

pesados, em particular, esta não poderá<br />

ser a receita. “É impossível. O autocarro<br />

não pode estar parado”, acrescentou.<br />

n VANTAGENS GEOGRÁFICAS<br />

A localidade escolhida é fácil de explicar.<br />

É tudo uma questão de geografia.<br />

“Os acessos, perto da A1, são excelentes.<br />

Estamos próximos do Carregado, da<br />

Castanheira do Ribatejo e de Vila Franca<br />

de Xira. Estrategicamente, é muito importante.<br />

Não estando em Lisboa, estamos<br />

numa zona limiar. Permite-nos chegar a<br />

toda a zona de Leiria, Santarém, Torres<br />

Novas, Entroncamento. E ter uma maior<br />

abrangência”, frisou.<br />

Por enquanto, ainda é cedo para falar<br />

de balanços da nova loja. Pedro Lebre<br />

deu conta de uns promissores primeiros<br />

dias. “Tem sido uma agradável surpresa.<br />

As pessoas reagiram bem. Temos muitos<br />

clientes novos. Logo em 15 dias. Mesmo<br />

clientes que estavam a ser ‘trabalhados’<br />

por outros players têm a curiosidade de<br />

conhecer o nosso novo espaço. Porque<br />

já ouviram falar. Tem sido muito positivo”,<br />

disse.<br />

A nova loja de Castanheira do Ribatejo<br />

dispõe de um armazém com 2.200 m 2 ,<br />

uma sala para formação de clientes, no<br />

piso superior, e uma zona de exposição<br />

e escritórios. Em termos de capacidade,<br />

Pedro Lebre garantiu que têm “cinco a seis<br />

anos de stock, picking e referências”. Basta<br />

ver que, atualmente, “dispomos já de cerca<br />

de 500 mil euros em stock. Num mês, já é<br />

considerável. Mas, para funcionar a 80%,<br />

ainda em temos de liberar stock. Ainda<br />

há caminho pela frente”, reconheceu o<br />

responsável da Motorbus.<br />

n VINCAR PRESENÇA<br />

O investimento no novo espaço foi considerável.<br />

Mas Pedro Lebre não espera um<br />

retorno imediato. “Quando nos metemos<br />

nas coisas, não é a pensar no investimento<br />

a curto prazo. Isto é uma maratona. Era<br />

inevitável. A empresa já estava aqui ‘presa<br />

por um colete de forças’. Estávamos a fazer<br />

serviço para todo o país e ilhas, tudo<br />

a partir de um ponto logístico. Estava a<br />

tornar-se cada vez mais difícil porque a<br />

estrutura estava a aumentar e não saíamos<br />

do nosso ponto de conforto. Com as<br />

instalações em Lisboa, as coisas começam<br />

a ganhar corpo. Achamos que podemos<br />

trabalhar melhor, prestar melhor serviço”,<br />

afirmou. Por isso, “a rentabilidade, neste<br />

momento, não é o mais importante. Ganhar<br />

sustentabilidade, sim. Dar a conhecer<br />

a empresa aos clientes. Há, aqui, um<br />

potencial enorme. O potencial existe, as<br />

condições existem. Só pode correr bem”,<br />

acrescentou Pedro Lebre.<br />

Questionado sobre as diferenças entre<br />

a “vida” da Motorbus a norte e a sul, o<br />

responsável assegurou que o objetivo é,<br />

precisamente, a duplicação de um mesmo<br />

conceito. “Esta loja é uma réplica da que<br />

temos a norte, onde estamos completamente<br />

identificados com o mercado, com<br />

o cliente e com o produto. E é o que queremos<br />

cá em baixo”. De resto, o mercado<br />

está a atravessar uma boa fase. “Dá para<br />

todos”, defendeu. “Temos de estar atentos<br />

e preparados. E ir sempre reinventando<br />

o negócio e arranjando peças que os outros<br />

não tenham”, disse. Dentro de seis<br />

meses, Pedro Lebre acredita que a nova<br />

loja entrará em “velocidade cruzeiro”, para,<br />

depois, ao fim de quatro ou cinco anos,<br />

alcançar o patamar da atividade a norte<br />

do país. O passo, para tal, está dado. ✱<br />

Motorbus<br />

Gerentes Óscar Pereira, Pedro Lebre e Joel Lebre | Morada Rua do Carril, n.° 33 C, 2600 – 623 Castanheira do Ribatejo<br />

Telefone 263 287 000 | Email motorbus@motorbus.pt | Site www.motorbus.pt<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


SKF<br />

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® SKF é uma marca registada do grupo SKF. | © Grupo SKF 2018<br />

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Janeiro I 2018


68<br />

EMPRESA<br />

CYR<br />

Carlos Esteves, um<br />

dos gerentes da CYR,<br />

em frente às novas<br />

instalações, que estão<br />

a funcionar desde o<br />

dia 2 de junho<br />

Soluções de A a Z<br />

› Fundada em novembro de 2005, a CYR é uma organização com oito sócios que tem nas marcas NTN-<br />

SNR e Koyo a sua base. Mas a atividade da empresa de Torres Vedras não se resume aos rolamentos,<br />

uma vez que cobre as áreas de hidráulica, pneumática, ferramentas manuais e elétricas, equipamentos<br />

oficinais e montagem de oficinas. A mudança de instalações permitiu-lhe entrar numa nova dimensão<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

A<br />

CYR começou, basicamente, a<br />

trabalhar com rolamentos, vedação<br />

e hidráulica, áreas que<br />

eram já do conhecimento <strong>das</strong> pessoas<br />

que a fundaram. Já lá vão quase 13 anos.<br />

A origem do nome? “Quando a empresa<br />

foi criada, em novembro de 2005, pretendíamos<br />

ter intervenção no mercado<br />

ibérico, aproveitando o facto de existirem<br />

duas marcas importantes (SNR e Koyo)<br />

numa empresa onde trabalhava um dos<br />

sócios da CYR”, começa por revelar Carlos<br />

Esteves. Acrescentando, de seguida, que<br />

“havia um mercado ibérico por explorar”.<br />

E que “o nome CYR nasce de Comércio<br />

Ibérico de Rolamentos. Ainda que com<br />

um ‘Y’ em vez de um ‘I’, uma vez que só<br />

o pudemos registar com ‘Y’.<br />

Em 2009, houve oportunidade de a CYR<br />

adquirir uma empresa vizinha, a Tecnoteste,<br />

que desenvolvia a sua atividade<br />

com ferramentas manuais e elétricas,<br />

equipamentos oficinais e distribuição<br />

de ar líquido. “O anterior proprietário da<br />

Tecnoteste passou a ser sócio da CYR e<br />

integrámos no nosso negócio essas três<br />

vertentes, que vieram complementar a<br />

nossa gama e permitir aos vendedores<br />

que andavam no terreno ter um portefólio<br />

muito mais interessante”, conta<br />

Carlos Esteves. “Porque uma coisa é andar<br />

a vender rolamentos e vedação. Outra, é<br />

vender, também, tudo aquilo que é consumível<br />

de oficina, ferramentas e equipamentos,<br />

o que acaba por ser melhor<br />

para todos e por dar mais motivação aos<br />

vendedores. Essa foi, pelo menos, a nossa<br />

perspetiva”, frisa o gerente.<br />

n VASTO PORTEFÓLIO<br />

A Tecnoteste, que é 100% propriedade<br />

da CYR, tem um ramo de negócio muito<br />

específico, que é a distribuição de gases<br />

de soldadura. Uma área que, de acordo<br />

com o responsável entrevistado pelo <strong>Jornal</strong><br />

<strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>, dá muito trabalho mas é<br />

muito interessante, até porque acaba por<br />

trazer o cliente para as outras vertentes<br />

de negócio da CYR. A especialidade da<br />

empresa de Torres Vedras não se resume,<br />

hoje, a rolamentos, vedação e hidráulica<br />

(que, juntas, representam 60% do volume<br />

de faturação, havendo a perspetiva de<br />

crescer), uma vez que pneumática, ferramentas<br />

manuais e elétricas, equipamentos<br />

oficinais e montagem de oficinas<br />

são outros braços do negócio. Contudo,<br />

a área dos rolamentos é a mais forte. Até<br />

porque a CYR faz distribuição para todo<br />

o território nacional (ilhas incluí<strong>das</strong>). “Na<br />

nossa zona, temos representação exclusiva<br />

da NTN-SNR. Já na Koyo, somos<br />

distribuidores master para Portugal e<br />

Galiza. Depois, temos mais duas ou três<br />

marcas de rolamentos mais acessíveis e<br />

complementares”, explica Carlos Esteves.<br />

Dado curioso é o facto de a CYR conseguir<br />

servir o cliente com produtos que<br />

não fazem parte <strong>das</strong> suas áreas de negócio.<br />

“Acabamos por arranjar tudo o que<br />

o cliente necessita, mesmo não tendo<br />

stock em determina<strong>das</strong> áreas, graças ao<br />

leque bastante alargado de fornecedores<br />

e às boas relações que temos com todos<br />

eles”, diz o gerente. “Tem sido também<br />

por isso que temos crescido. E, como<br />

consequência, aparecem outras áreas<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Veja o vídeo em www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com<br />

69<br />

de negócio que avaliamos se vale ou não<br />

a pena ter stock. Foi um pouco assim que<br />

surgiu a pneumática. Certo dia, apareceu-<br />

-nos a SMC a atribuir-nos a representação<br />

na nossa zona. A pneumática não tem o<br />

volume de negócios da vedação, mas tem<br />

estado em crescimento. É expectável que<br />

tenhamos mais áreas de negócio, mas de<br />

forma controlada”, conta Carlos Esteves.<br />

Nos últimos dois anos, o crescimento da<br />

CYR deveu-se, essencialmente, à montagem<br />

e remodelação de oficinas, uma vez<br />

que a empresa dispõe de know-how, assistência<br />

técnica e equipamentos. “Neste<br />

momento, estamos responsáveis pela<br />

montagem <strong>das</strong> últimas oficinas da Feu<br />

Vert em Portugal. E várias organizações<br />

da nossa região já começaram a confiar<br />

em nós para a montagem <strong>das</strong> suas oficinas,<br />

mesmo fora do setor automóvel.<br />

Por outro lado, começámos a representar<br />

marcas de equipamento oficinal que<br />

nos permitem encarar essa tarefa com<br />

muito mais confiança, como é o caso da<br />

Mastercool”, explica o gerente. “Temos<br />

estado a diversificar as nossas áreas de<br />

negócio, mas sempre com produtos ou<br />

gamas que sejam conexas às que já trabalhávamos.<br />

Não pretendemos ser um<br />

player com to<strong>das</strong> as áreas de negócio do<br />

aftermarket automóvel. Não faz sentido.<br />

Nunca trabalharemos a chapa, por exemplo”,<br />

refere. Por outras palavras, existem<br />

áreas de negócio nas quais a CYR nunca<br />

entrará. “Mas há outras que estamos,<br />

constantemente, a estudar se vale ou<br />

não a pena adicioná-las, em função da<br />

utilidade para os clientes. Temos procurado<br />

crescer não com a abertura de<br />

novos clientes, mas dando uma resposta<br />

cada vez mais completa para os clientes<br />

existentes, que lhes permita confiar em<br />

nós para tudo aquilo que necessitam”,<br />

assegura Carlos Esteves.<br />

n NOVAS INSTALAÇÕES<br />

Com uma equipa composta por 20 colaboradores<br />

e um carteira de cerca de mil<br />

clientes ativos (95% deles profissionais),<br />

a CYR não esconde que, no ano passado,<br />

a área que mais cresceu foi a <strong>das</strong> montagens<br />

oficinais. “A faturação é totalmente<br />

diferente (bem mais elevada) em relação,<br />

por exemplo, à área dos rolamentos para<br />

camiões. É evidente que as margens são<br />

muito mais baixas, mas estamos a falar<br />

de empresas que nos dão a segurança<br />

de que vamos fazer o trabalho e receber<br />

atempadamente. Algumas até fazem o<br />

pagamento antecipado de uma parte<br />

da obra. Temos essa segurança. O nosso<br />

crescimento tem sido aí. Mas na área de rolamentos<br />

temos potencial de crescimento<br />

e vai ser uma <strong>das</strong> nossas apostas”, afirma<br />

o responsável.<br />

Em termos de marcas, para além de<br />

NTN-SNR e Koyo, que são as principais<br />

na área dos rolamentos, a CYR dispõe<br />

da Cortecto (uma <strong>das</strong> maiores do mercado<br />

em vedação), SMC (líder mundial<br />

em pneumática), Teng Tools (marca de<br />

ferramentas manuais e oficinais de segunda<br />

linha, da qual tem a representação<br />

exclusiva na região), Wera (ferramentas<br />

de nicho de elevada qualidade), Mastercool<br />

(acessórios e equipamentos para ar<br />

condicionado/refrigeração) e Chicago<br />

(ferramenta pneumática). E, com a mudança<br />

de instalações, no passado dia 2 de<br />

junho, surgiu a Metabo (número um em<br />

ferramentas elétricas) e Beta (ferramenta<br />

manual de primeira linha).<br />

As melhorias da mudança são evidentes.<br />

Ao adquirir o espaço exatamente ao lado<br />

do qual estava, a CYR passou a ter 750 m 2<br />

de armazenagem (eram 490 m 2 ) e ganhou<br />

entre 500 a 600 m 2 de área entre os primeiro<br />

e segundo pisos. Além disso, as novas<br />

instalações possibilitam que o sistema<br />

de armazenagem vertical da Kardex, que<br />

ocupa 12 m 2 e permite arrumar 150 m 2 de<br />

prateleiras, possa funcionar em pleno no<br />

final de julho deste ano. Já a nova loja, é<br />

quase o dobro da anterior. “Aproveitámos<br />

a mudança de instalações para fazermos<br />

muitas melhorias. A nossa oficina de hidráulica<br />

passou a ter melhores condições<br />

de trabalho. O atendimento ao público da<br />

área de hidráulica evoluiu consideravelmente,<br />

até porque o acesso melhorou e<br />

passou a ter uma sala de espera. E, dentro<br />

de pouco tempo (final de julho), começará<br />

a funcionar um sistema de senhas<br />

que colocará ordem no atendimento da<br />

loja, que dispõe de uma área maior de<br />

exposição. A zona de assistência oficinal<br />

também melhorou consideravelmente”,<br />

elenca Carlos Esteves. Acrescentado ainda<br />

que “a loja online estará a funcionar este<br />

ano. Será mais fácil de utilizar e mais intuitiva<br />

para o cliente. Queremos que nos<br />

reduza pressão interna. Não pretendemos<br />

ter uma loja online com colaboradores a<br />

responder aos pedidos que entram por<br />

esta via. Isto implica um investimento<br />

não só na própria loja online, como no<br />

fornecedor do software de gestão, que tem<br />

de desenvolver a ferramenta necessária<br />

para que a comunicação entre o cliente<br />

da loja online e a receção do artigo passe<br />

apenas pelas mãos de uma pessoa, que<br />

é quem retira o artigo do sistema de armazenagem<br />

vertical e o coloca dentro<br />

da caixa. A loja online vai começar com<br />

rolamentos, vedação e pneumática”, revela<br />

o responsável.<br />

n ROTA DE CRESCIMENTO<br />

Em 13 anos de atividade, só houve um<br />

ano em que a CYR não cresceu. E, para<br />

evoluir, a empresa candidatou-se ao Portugal<br />

2020. “Se o projeto for aprovado,<br />

há mais investimentos que vamos fazer,<br />

nomeadamente na área da hidráulica,<br />

onde planeamos adquirir uma segunda<br />

máquina para fazer tubos. E estamos a<br />

avaliar a aquisição de uma máquina para<br />

dobrar tubos de travão. Além disso, planeamos<br />

colocar, também, painéis solares<br />

para reduzir quer a nossa pegada ecológica<br />

quer os consumos de eletricidade<br />

<strong>das</strong> novas instalações. A perspetiva de<br />

futuro, a curto prazo, passa por consolidar<br />

a nossa presença no novo espaço.<br />

Acabar de organizar tudo o que temos<br />

de organizar e colocar a funcionar a loja<br />

online em ligação ao sistema de armazenagem<br />

vertical, para, com isso, termos<br />

uma base de suporte interno de logística<br />

que nos permita crescer a nível nacional<br />

nos rolamentos”, afirma o Carlos Esteves.<br />

Alertando, de seguida, que só pondera<br />

aumentar o número de clientes e ter uma<br />

presença mais forte a nível nacional nos<br />

rolamentos se a empresa tiver capacidade<br />

logística para satisfazer essa aposta, sem<br />

penalizar os atuais clientes. “Neste momento,<br />

temos uma taxa de resposta de<br />

24 horas. Se tivermos o artigo em stock,<br />

a nossa capacidade é, muitas vezes, inferior<br />

a oito horas. Este é um dos segredos<br />

do nosso sucesso”, assegura o gerente. A<br />

concluir, refira-se que a CYR tem sido PME<br />

Líder desde a criação do estatuto. E que<br />

foi PME Excelência por quatro vezes na<br />

sua história: 2011, 2012, 2014 e 2016. ✱<br />

CYR – Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda.<br />

Gerentes Carlos Esteves, José Luís Costa e André Santos | Sede Casal Sereno, EN 8-2, km 1, Fração C, 2560 – 239 Torres Vedras<br />

Telefone 261 334 630 | Fax 261 334 631 | Email geral@cyr.pt | Site www.cyr.pt<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


70<br />

EMPRESA<br />

Auto Valério Manata Service<br />

Equipa da Auto Valério Manata (da esq.ª para a dta.): Vasco Manata –<br />

Técnico de ven<strong>das</strong>; Nuno Ferreira – Mecânico; Francisco Leal – Pintor;<br />

Paulo Manata – Gerente; Luís Violante – Responsável de Oficina; António<br />

Dias – Mecânico; Rui Correia – Rececionista; Vítor Ferreira - Pintor<br />

O teste dos anos<br />

› Para uma empresa, estar 50 anos no mercado é um teste concludente. Mas, se o percurso da<br />

organização for sempre linear, em desenvolvimento constante, aumentando a clientela e o prestígio<br />

no mercado, tal significa que o teste foi ultrapassado com alta nota e distinção<br />

Por: João Vieira<br />

É<br />

o caso da Auto Valério Manata, empresa<br />

criada, em 1965, por Valério<br />

Manata e dedicada ao comércio de<br />

veículos. Mais de cinco déca<strong>das</strong> depois,<br />

inicia-se uma nova etapa na vida desta<br />

empresa, com a inauguração de uma oficina<br />

multimarca em Mem Martins, zona<br />

onde se têm instalado, neste último ano,<br />

várias grandes empresas e hipermercados<br />

com novos equipamentos, que, seguramente,<br />

vão trazer mais emprego e clientes<br />

para o concelho, sendo prenúncio de uma<br />

economia em crescimento.<br />

“É um projeto que já há muito tempo estava<br />

pensado e planeado e que, agora, foi<br />

concretizado. A abertura de uma oficina<br />

moderna e bem equipada, que nos permitisse<br />

dar resposta eficiente às necessidades<br />

dos clientes, era inevitável. Quando<br />

surgiu a oportunidade de adquirir estas<br />

novas instalações, não tive dúvi<strong>das</strong>. Agora,<br />

estamos totalmente autónomos nos<br />

serviços de manutenção e reparação de<br />

viaturas, o que se torna numa vantagem<br />

competitiva e numa garantia de qualidade<br />

acrescida. A oficina é o complemento essencial<br />

para a atividade do comércio de<br />

viaturas”, disse Paulo Manata. Há muito<br />

tempo que a maior aposta da Auto Valério<br />

tem sido num pós-venda de excelência<br />

e a nova oficina vai ajudar muito na fidelização<br />

dos clientes. “A fidelização mais<br />

antiga é de um cliente que comprou o seu<br />

primeiro veículo ao meu pai, em 1967. Em<br />

2017, fui eu que lhe vendi um novo, que<br />

espero não ter sido o último”, reforçou.<br />

n OFICINA COMPLETA<br />

A Auto Valério Manata é uma oficina<br />

completa, no sentido que presta todos<br />

os serviços de manutenção e reparação,<br />

nomeadamente mecânica, eletricidade,<br />

chapa e pintura, pneus e diagnóstico.<br />

Conta com cinco elevadores e três máquinas<br />

de diagnóstico para dar resposta<br />

aos serviços de mecânica e eletricidade.<br />

“Fazemos todo o tipo de serviço oficinal,<br />

desde a mecânica à pintura, passando<br />

pelo diagnóstico de motor, reparação de<br />

componentes elétricos e eletrónicos, montagem<br />

de pneus... e muito mais” referiu.<br />

A oficina dispõe de uma receção com<br />

um espaço confortável, onde os clientes<br />

podem aguardar pela entrega da viatura.<br />

Ao lado, encontra-se um amplo espaço<br />

utilizado para stand de viaturas e, também,<br />

como centro de exposições de obras de<br />

arte, funcionando como um polo cultural<br />

numa localidade que tem crescido e se<br />

tem desenvolvido no concelho de Sintra.<br />

Atualmente, tem a decorrer uma campanha<br />

“Pack Manutenção”, que, a partir de<br />

€49, oferece a mudança de óleo e filtro de<br />

óleo, para além de check-up a 15 pontos de<br />

segurança do veículo. “Estes serviços são,<br />

hoje, indispensáveis para captar clientes<br />

e para manter a proximidade com eles.<br />

Inicialmente, tínhamos uma clientela,<br />

essencialmente, formada por clientes<br />

que adquirem viaturas no nosso stand.<br />

Hoje, com estas instalações, a Auto Valério<br />

Manata vai ser procurada por todos<br />

os tipos de clientes, sejam empresas ou<br />

particulares, isto é, o cliente final”, afirmou.<br />

n EQUIPA MOTIVADA<br />

Com a mudança para as novas instalações,<br />

os oito colaboradores que constituem<br />

a equipa estão ainda mais motivados<br />

para desempenhar um bom serviço aos<br />

clientes. A nova oficina oferece as me-<br />

lhores condições de trabalho e todos os<br />

equipamentos são de marcas premium,<br />

que garantem uma boa qualidade de serviço.<br />

Na área da repintura, trabalha com<br />

a Standox, que dispensa apresentações.<br />

“É uma marca que oferece as melhores<br />

garantias de qualidade, eficiência e rentabilidade<br />

aos nossos trabalhos de repintura”<br />

enalteceu Paulo Manata.<br />

n NO FUTURO, NOVOS DESAFIOS<br />

Não há dúvida nenhuma que o percurso<br />

evolutivo da Auto Valério Manata é, em<br />

si, um exemplo de boas práticas a nível<br />

do serviço e de relacionamento com os<br />

clientes. “Faço um balanço muito positivo<br />

da atividade da empresa ao longo dos<br />

seus mais de 50 anos de história. Tendo<br />

a consciência que o mercado tem altos e<br />

baixos, temos de estar preparados para as<br />

dificuldade. Mas com seriedade, trabalho,<br />

dedicação, espírito de sacrifício e muita<br />

paixão, conseguimos os nossos objetivos<br />

e esta enorme família, que são todos os<br />

nossos colaboradores, parceiros, fornecedores<br />

e clientes, que não para de crescer”,<br />

concluiu. ✱<br />

Auto Valério Manata Service<br />

Gerente Paulo Manata | Morada Estrada do Macieira, 15-17, 2710 - 612 Sintra | Telefone 219 239 280<br />

Email autovalerio@gmail.com | Site www.autovalerio.com<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Exide_Tudor_2017.pdf 1 18/05/17 15:51<br />

Conduz a tua vida:<br />

Tem presente a energia Tudor<br />

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Janeiro I 2018


72<br />

EMPRESA<br />

Autopeças Cab.<br />

A nova loja de Alverca<br />

da Autopeças Cab.<br />

dispõe de uma gama<br />

muito abrangente de<br />

peças, pois isso faz<br />

parte da filosofia da<br />

empresa desde o início<br />

da sua atividade<br />

Às portas de Lisboa<br />

› A Autopeças Cab., fundada por Carlos Barata, inaugurou a sua quarta loja, deste feita em Alverca.<br />

Localizada num local privilegiado, à beira da Estrada Nacional 10, tem uma área de 1.000 m 2 só com<br />

um piso e conta com um amplo parque de estacionamento, mesmo em frente às instalações<br />

Por: João Vieira<br />

Em declarações ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

André Cruz, gestor de stocks e<br />

frota, afirma que “Carlos Barata sempre<br />

teve o sonho e o desejo de abrir uma<br />

loja na zona da Grande Lisboa. Quando<br />

encontrou este espaço, não hesitou em<br />

avançar com a abertura de uma nova loja,<br />

que tem a vantagem de estar às portas de<br />

Lisboa e de dispor de uma boa área para<br />

stock de peças e atendimento ao público.<br />

É uma zona com muitas oficinas e stands<br />

de veículos novos, usados e importados.<br />

É graças a estes últimos que o mercado<br />

<strong>das</strong> peças tem crescido, pois tratam-se<br />

de veículos com muitos quilómetros a<br />

precisarem de peças para continuarem<br />

a circular com eficiência e segurança”.<br />

n GAMA SEMPRE DISPONÍVEL<br />

A nova loja, tal como acontece com as<br />

restantes, dispõe de uma gama muito<br />

abrangente de peças e componentes,<br />

pois isso faz parte da filosofia da Autope-<br />

ças Cab. “Servir sempre o cliente quando<br />

ele vem ao balcão da loja é ponto de<br />

honra para a empresa. Somos conhecidos<br />

por termos sempre a peça que o<br />

cliente precisa e vamos continuar com<br />

essa filosofia. Não estamos dependentes<br />

de outras casas para satisfazer as necessidades<br />

de quem nos procura e confia<br />

em nós. Em Alverca, não há nenhuma<br />

casa de peças com a gama de produtos<br />

que nós oferecemos. Temos desde o<br />

chamado material básico, como óleos,<br />

filtros e pastilhas, até ao material mais<br />

específico, como bobines de chamada,<br />

escovas de motor de arranque, faróis,<br />

cabos de travão e embraiagem, entre<br />

muitos outros itens. Claro que existe uma<br />

ou outra referência que podemos não<br />

ter, mas tentamos dispor da maior parte<br />

sempre disponível”, salienta André Cruz.<br />

n PROMOVER E DIVULGAR<br />

Para divulgar a nova loja, os vendedores<br />

estão, nesta fase inicial, a contactar pessoalmente<br />

to<strong>das</strong> as oficinas da zona e a<br />

distribuir flyers a particulares e empresas.<br />

“Os nossos vendedores são excelentes<br />

profissionais, que, para além de entregarem<br />

peças e receberem encomen<strong>das</strong>,<br />

dão todo o apoio técnico, comercial e<br />

logístico aos clientes. Fazem, também,<br />

a gestão <strong>das</strong> reclamações e esclarecem<br />

os mecânicos sobre as novidades que,<br />

regularmente, são lança<strong>das</strong> no mercado<br />

pelas marcas que comercializamos”, frisa<br />

André Cruz.<br />

Temos como objetivo ficar com uma<br />

equipa de três vendedores e quatro operadores<br />

de caixa, o que nos vai permitir<br />

crescer e cobrir a zona até ao Prior Velho,<br />

Vialonga e Sacavém, onde existem<br />

inúmeras oficinas, stands e centros de<br />

abate, que também nos compram peças.<br />

Estamos, por isso, convictos que esta<br />

nova loja é uma aposta ganha, pois não<br />

estamos ‘colados’ a outras casas de peças<br />

nem seguimos as tendências de outros<br />

que, para onde vai um, dirigem-se logo<br />

mais dois ou três a abrir lojas para fazer<br />

concorrência”.<br />

De referir ainda que a Autopeças Cab.<br />

trabalha com três tipos de clientes: particular,<br />

oficina e revenda. Estes últimos,<br />

de acordo com a sua dimensão, podem<br />

fazer os pedidos diretamente a partir de<br />

uma plataforma online, que também permite<br />

visualizar qual o stock disponível<br />

nas diversas lojas, número de referência<br />

e preço. ✱<br />

Autopeças Cab.<br />

Gerente Carlos Barata | Morada EN 10, km 127, Edifício Norcentro, Bloco B, Piso 0, Loja A, 2615 - 042 Alverca do Ribatejo<br />

Telefone 212 110 400 | Email geral@autopecas-cab.pt | Site www.autopecas-cab.pt<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


mecanica_2018.pdf 1 12/06/18 10:49<br />

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Media Partner<br />

Janeiro I 2018


74<br />

EMPRESA<br />

Auto Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras<br />

45 anos a olhar para o futuro<br />

› Quando, em 1973, fundou a Auto Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras, Vítor Pires tinha 22 anos. Hoje, com 67<br />

anos de idade e quase meio século de vida dedicada ao comércio de peças auto, não baixa os braços<br />

e é um exemplo para to<strong>das</strong> as empresas de retalho<br />

Por: João Vieira<br />

mos tentar perceber que impacto está a<br />

ter esta novidade”, refere o responsável.<br />

Vítor Pires fundou a<br />

Auto Acessórios <strong>das</strong><br />

Palmeiras há 45 anos<br />

e é um exemplo de<br />

profissionalismo e<br />

dedicação ao setor<br />

<strong>das</strong> peças auto<br />

n EXPERIÊNCIA TEM VALOR<br />

A mais-valia da Auto Acessórios <strong>das</strong><br />

Palmeiras é a grande experiência do<br />

seu fundador. São 45 anos no mercado,<br />

com competência, competitividade e<br />

capacidade de crescimento. Hoje, é uma<br />

empresa dinâmica, mais perto do público-<br />

-alvo, seja as oficinas seja o particular.<br />

“Procuramos estar sempre atualizados<br />

e apoiamos os nossos colaboradores e<br />

clientes, dotando-os de ferramentas que<br />

os ajudem a realizar as tarefas da melhor<br />

maneira. Desde formações a ações<br />

técnicas, até disponibilização de outras<br />

informações, procuramos sempre criar,<br />

promover e fortalecer as nossas relações<br />

comerciais com clientes e fornecedores.<br />

Atualmente, de forma a abranger uma<br />

vasta gama de produtos e marcas, a Auto<br />

Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras está associada a<br />

dois grandes grupos. É uma ligação que já<br />

acontece há vários anos e que tem vindo<br />

a dar frutos. Permite-lhe acompanhar o<br />

lançamento de novos produtos e ter uma<br />

maior variedade de marcas para apresentar<br />

aos clientes a melhor solução quando<br />

a procuram.<br />

No início, Vítor Pires contou com a<br />

ajuda de familiares, amigos e de<br />

alguns colegas que já conhecia do<br />

ramo automóvel para criar a Auto Acessórios<br />

<strong>das</strong> Palmeiras. Como acontece com<br />

todos os projetos novos, os primeiros passos<br />

foram difíceis, por diversos motivos.<br />

No entanto, com o passar do tempo, cada<br />

vez mais habituado à nova condição de<br />

empresário, Vítor Pires conseguiu materializar<br />

o trabalho e, dessa forma, consolidar,<br />

passo a passo, a posição da empresa no<br />

mercado.<br />

Como to<strong>das</strong> as empresas, há altos e baixos.<br />

Contudo, quando olha para trás, tem a<br />

perfeita noção que tem sido um percurso<br />

marcado por uma forte estabilidade. “Temos<br />

os momentos baixos que qualquer<br />

empresa tem no seu dia a dia, situações<br />

normais de quem tem um volume de<br />

negócios e clientes considerável e que<br />

deseja servir o melhor possível. Os momentos<br />

altos são todos os desenvolvimentos<br />

que a Auto Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras<br />

tem conseguido, entre os quais destaco<br />

o crescimento constante da empresa”, diz<br />

Vítor Pires.<br />

n NOVO SITE FAVORECE NEGÓCIO<br />

A importância que o veículo ganhou no<br />

quotidiano <strong>das</strong> pessoas obriga a que a<br />

aposta nas entregas seja forte. Desde sempre<br />

que a Auto Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras<br />

atribui grande importância ao serviço de<br />

entregas, tendo, atualmente, três viaturas<br />

sempre em funções. Este serviço, além<br />

de cómodo e vantajoso para os clientes,<br />

cria uma relação de confiança, pois nunca<br />

é descurada a qualidade do material. É<br />

importante referir que o balcão de atendimento<br />

ao público tem vindo a crescer,<br />

reflexo da aproximação mais intensa que<br />

a empresa tem feito nos últimos anos com<br />

o público em geral, através <strong>das</strong> novas tecnologias,<br />

como é o caso do lançamento do<br />

site. “Já existia a ideia e vontade de lançar<br />

um site há algum tempo. Apesar de todos<br />

os avanços <strong>das</strong> redes sociais, um site na<br />

rede global que é a Internet tem uma representação<br />

diferente e mais condizente<br />

com a nossa história. Neste momento, a<br />

página é um meio de publicidade e divulgação.<br />

Foi criada, também, uma forma<br />

de interação entre o utilizador e a nossa<br />

empresa, através de um chat. Estamos a<br />

avaliar a possibilidade de avançar com<br />

outras funcionalidades, mas, para já, va-<br />

n OTIMISMO PARA O FUTURO<br />

Atualmente, a dimensão do mercado<br />

exige mais conhecimentos, mais ferramentas<br />

e mais soluções. Existem mais<br />

fontes de informação para fazer face às<br />

tecnologias e evoluções que o setor tem<br />

promovido. Por outro lado, existe uma<br />

competitividade muito grande no setor.<br />

As margens são mais esmiuça<strong>das</strong> e cada<br />

vez mais há a necessidade de avaliar bem<br />

o negócio que se está a fazer. As empresas<br />

têm de estar apetrecha<strong>das</strong> de meios<br />

e soluções para fazer frente às dificuldades<br />

e dinâmicas muito específicas deste<br />

mercado. Apesar destas dificuldades e<br />

desafios, Vítor Pires mantém as mesmas<br />

expectativa. “Consolidar a posição que a<br />

nossa empresa tem no mercado, preservar<br />

os clientes e criar melhores condições para<br />

os mesmos. O processo de fidelização é<br />

contínuo e temos de continuar a angariar<br />

novos clientes”, conclui. ✱<br />

Auto Acessórios <strong>das</strong> Palmeiras, Lda.<br />

Gerentes Vítor Pires e Margarida Pires | Sede Rua 1.º de Maio, 9, Bairro <strong>das</strong> Palmeiras, 2830 - 131 Barreiro<br />

Telefone 212 076 228 | Email vitor.tavares.pires@gmail.com | Site www.aapalmeiras.pt<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Janeiro I 2018


76<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Um olhar ao interior da oficina<br />

Ciclo da reparação<br />

› Quando deixa o seu veículo para reparar na oficina o cliente valoriza, fundamentalmente, três<br />

aspetos: orçamento, tempo e qualidade. O orçamento económico, o tempo durante o qual não vai<br />

dispor do veículo e a execução da reparação da melhor forma possível são as prioridades<br />

A<br />

gerência da oficina deve satisfazer<br />

as expectativas do cliente mas,<br />

também, gerir os recursos disponíveis<br />

para maximizar a rentabilidade do<br />

negócio e a sua viabilidade.<br />

Poderá pensar-se que a qualidade é um<br />

conceito oposto à rentabilidade - a curto<br />

prazo, sucumbindo à tentação de conter<br />

os custos com base na redução da qualidade<br />

da reparação. No entanto, a médio<br />

prazo, os clientes, após conhecerem esse<br />

modo de atuar ou ao verificá-lo pelos<br />

próprios resultados da reparação, podem<br />

optar por mudar de oficina, levando, portanto,<br />

à inviabilidade do negócio.<br />

A chave do sucesso encontra-se na<br />

análise exaustiva da atividade. Devemos<br />

questionar se, em to<strong>das</strong> as fases da reparação,<br />

as coisas estão a ser bem feitas, se<br />

to<strong>das</strong> as pessoas intervenientes realizam<br />

tarefas de qualidade e se dispomos de<br />

instalações, equipamentos e ferramentas<br />

adequa<strong>das</strong>.<br />

Com este olhar crítico, poderemos analisar<br />

o conhecido “ciclo de reparação”, ou<br />

seja, o percurso que um veículo realiza<br />

desde que entra na oficina até que é<br />

entregue ao cliente.<br />

Mediante esta análise, na qual se<br />

Para além da correta<br />

localização <strong>das</strong><br />

instalações, devem ser<br />

definidos os fluxos de<br />

trabalho na oficina<br />

monitoriza a estadia do veículo na oficina,<br />

podem-se conhecer os trabalhos<br />

realizados em cada área, detetando os<br />

pontos fracos do processo, caso existam,<br />

para corrigi-los. O objetivo é reduzir o<br />

tempo do ciclo, respeitando os níveis<br />

de qualidade exigíveis. Não se trata de<br />

pressionar os operários para realizarem<br />

os respetivos trabalhos em menos tempo<br />

do que o necessário, mas sim de melhorar<br />

os processos para trabalhar melhor<br />

e mais rápido.<br />

Também é fundamental analisar o<br />

tempo em que não está a trabalhar no<br />

veículo, isto é, quando se encontra à espera<br />

que se realize algum trabalho no<br />

mesmo (a aguardar peça de substituição,<br />

que um operário termine outra tarefa ou<br />

entrada em estufa, entre outros).<br />

n TEMPOS DO CICLO<br />

Considerando as variáveis anteriores,<br />

pode-se incidir em diferentes aspetos<br />

do ciclo, conforme o caso.<br />

l Tempos não produtivos<br />

Para melhorar a parte não produtiva do<br />

ciclo (tempo que não se fatura), devemos<br />

analisar os fluxos de trabalho na oficina,<br />

nos quais intervém, em grande medida,<br />

a distribuição do espaço. Não existe uma<br />

disposição ideal, sendo que tal dependerá<br />

<strong>das</strong> características particulares. Mas<br />

há que considerar, como regra geral, que<br />

as áreas e o equipamento da oficina devem<br />

ser planea<strong>das</strong> a partir do volume<br />

previsto de reparações, assim como do<br />

pessoal necessário para as realizar.<br />

A situação ideal é efetuar esta planificação<br />

na fase de conceção da oficina,<br />

na qual se parte de um pavilhão<br />

sem limitações físicas para distribuir as<br />

diversas zonas. Mas, também, se podem<br />

conseguir melhorias em oficinas<br />

já em funcionamento, efetuando as<br />

modificações oportunas. Em qualquer<br />

caso, tem de existir um equilíbrio entre<br />

a área de carroçaria e de pintura, entre<br />

as estufas de pintura e os postos de<br />

preparação, entre postos gerais de<br />

reparação na área de carroçaria e os<br />

destinados a reparações estruturais…<br />

Para além da correta localização <strong>das</strong><br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

77<br />

CICLO DA REPARAÇÃO<br />

Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa Etapa<br />

Receber o<br />

cliente;<br />

Identificar e<br />

verificar o<br />

veículo<br />

Elaborar<br />

orçamento<br />

Peritagem<br />

Gestão<br />

<strong>das</strong> peças de<br />

substituição<br />

Reparação<br />

de carroçaria<br />

Reparação<br />

de pintura<br />

Mecânica<br />

de apoio<br />

Pré-entrega Entrega Faturação<br />

instalações, devem ser definidos perfeitamente<br />

os fluxos de trabalho na oficina<br />

com um objetivo claro: evitar movimentos<br />

desnecessários de operários e de veículos,<br />

tempos perdidos que encarecem<br />

os custos de produção e não se faturam.<br />

l Tempos produtivos<br />

A parte produtiva do ciclo, a que se<br />

fatura, deve conjugar o equipamento<br />

da oficina, os processos de trabalho e o<br />

pessoal disponível.<br />

A tecnologia evolui constantemente.<br />

No mundo da reparação de automóveis,<br />

apareceram novos processos, resultantes<br />

de novos materiais de fabrico (alumínio,<br />

aços de alta resistência), que requerem<br />

equipamentos específicos. Também se<br />

comercializam diferentes equipamentos<br />

e produtos para reparar materiais convencionais.<br />

É importante conhecê-los em<br />

detalhe para determinar a viabilidade<br />

deste investimento. Os relatórios de equipamento<br />

revelam quais os equipamentos<br />

necessários para a atividade da oficina,<br />

indicando as diferentes possibilidades e<br />

um preço orientativo (circuito elétrico,<br />

ar comprimido, compressor, elevadores,<br />

banca<strong>das</strong>, estufas, ferramentas).<br />

Também é fundamental analisar os<br />

processos de trabalho nas etapas de<br />

reparação. Proporcionam os padrões<br />

de qualidade pretendidos? Podem ser<br />

atingidos os melhores rácios de rentabilidade<br />

sem diminuição da qualidade?<br />

n FATOR HUMANO<br />

A adaptação a novos equipamentos e<br />

processos de reparação terá maior ou<br />

menor sucesso em função da equipa<br />

disponível na oficina. É imprescindível<br />

contar com pessoal adequado. O conceito<br />

de “competência profissional”<br />

refere-se a um conjunto de características<br />

subjacentes em cada pessoa,<br />

à mistura de conhecimentos técnicos,<br />

procedimentos e atitudes que, devidamente<br />

combinados, coordenados<br />

e integrados, permitem uma correta<br />

atuação no respetivo posto de trabalho.<br />

O primeiro passo consiste em definir<br />

as competências para cada perfil<br />

profissional: funções, tarefas e papéis<br />

necessários em relação ao profissional<br />

para cumprir os requisitos de reparação<br />

e pintura. Estas competências são<br />

estrutura<strong>das</strong> em áreas de competência,<br />

possibilitando a evolução <strong>das</strong> mesmas<br />

em paralelo com a dos veículos. Cada<br />

operário deve saber, exatamente, quais<br />

são as suas atribuições e como atuar.<br />

O segundo passo é elaborar um plano<br />

de formação para os trabalhadores. Deve<br />

garantir que os operários adquirem os<br />

conhecimentos necessários para realizar<br />

tarefas eficazes e com qualidade. Convém<br />

destacar que a polivalência dos operários<br />

permite obter maior rendimento para a<br />

atividade, podendo absorver, em melhores<br />

condições, necessidades pontuais de<br />

produção.<br />

n CESVIMAP PODE AJUDAR<br />

A conceção ou a remodelação de oficinas<br />

de reparação, para a adaptação <strong>das</strong><br />

mesmas e para o desenvolvimento da<br />

máxima eficácia numa empresa, é um<br />

serviço que o CESVIMAP disponibiliza.<br />

Considera a capacidade potencial da oficina<br />

e as necessidades e características<br />

de construção da mesma, otimizando<br />

a distribuição <strong>das</strong> diferentes áreas e<br />

equipamentos. Para além de oficinas de<br />

reparação de automóveis e veículos industriais,<br />

contaram com o CESVIMAP para<br />

otimizar a planificação da sua atividade<br />

centros autorizados de tratamento e descontaminação<br />

(empresas de desmantelamento)<br />

e empresas de gruas. Nestes<br />

casos, o CESVIMAP abordou aspetos tão<br />

importantes como planos de viabilidade<br />

do negócio, seleção de equipamento e<br />

elaboração de um layout, com a distribuição<br />

<strong>das</strong> diferentes áreas da oficina e<br />

recreação virtual em três dimensões, só<br />

para citarmos alguns exemplos.<br />

Para zelar pela qualidade <strong>das</strong> intervenções<br />

<strong>das</strong> oficinas de reparação automóvel<br />

e pela sua sustentabilidade económica,<br />

surgiu o sistema de qualificação de<br />

Publicidade<br />

oficinas: TQ (Calidad para Talleres). O<br />

CESVIMAP analisa a oficina, seguindo<br />

critérios de planificação de processos de<br />

reparação, equipamentos e ferramentas,<br />

instalações, qualificação e formação dos<br />

técnicos. Assim, obtém-se um nível de<br />

qualificação TQ bronze, prata ou ouro.<br />

Através deste procedimento, é indicado<br />

um plano de melhoria dos pontos fracos<br />

detetados, a fim de otimizar a qualidade<br />

e a rentabilidade. O CESVIMAP também<br />

colabora com fabricantes de veículos<br />

para elaborar os seus padrões oficiais<br />

de qualidade na carroçaria e pintura,<br />

bem como padrões de competência<br />

profissional, assim como o desenvolvimento<br />

e implementação de planos de<br />

formação à medida. Para mais informações,<br />

contactar diretamente o CESVIMAP<br />

pelo telefone 00 34 920 206 300, email<br />

cesvimap@cesvimap.com ou site www.<br />

cesvimap.com. ✱<br />

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78<br />

TÉCNICA&SERVIÇO<br />

Peritagem de veículos comerciais<br />

Trabalhos com a documentação técnica<br />

de apoio: o perito deve familiarizar-<br />

-se com a desmontagem do veículo e com<br />

os aspetos técnicos do seu trabalho. É<br />

recomendável que disponha de um esquema<br />

de desmontagem de peças de<br />

substituição que o ajude a identificar o<br />

elevado número de peças interiores que<br />

podem ter sido danifica<strong>das</strong> e que não são<br />

facilmente reconhecíveis visualmente.<br />

Desta forma, é possível evitar confusões<br />

e duplicações ao realizar a avaliação. Este<br />

ponto irá acompanhá-lo ao longo de todo<br />

o processo. Não é muito frequente encontrar<br />

ferramentas informáticas de avaliação<br />

de veículos industriais. Será necessário<br />

um minucioso trabalho de localização<br />

de peças, referências e preços, devendo<br />

to<strong>das</strong> estas questões ser regista<strong>das</strong> no<br />

relatório.<br />

Avaliação criteriosa<br />

› A avaliação de danos em veículos comerciais requer a utilização de<br />

método e conhecimentos específicos por parte do perito. As grandes<br />

dimensões destes veículos e a sua complexa construção e equipamentos<br />

pressupõem uma sequência clara de avaliação<br />

Identificação de danos: no momento<br />

de realizar uma peritagem, é necessário<br />

ter um critério de atuação lógico e organizado,<br />

com o objetivo de refletir to<strong>das</strong><br />

as operações necessárias para reparar os<br />

danos produzidos. Deverá ser feita uma<br />

inspeção visual dos danos, que será<br />

documentada graficamente através da<br />

respetiva reportagem fotográfica. Posteriormente,<br />

será de grande ajuda na<br />

Desde o mais pequeno ao maior, a<br />

categoria de veículos comerciais<br />

engloba derivados de turismo,<br />

carrinhas, furgões, chassis-cabina, camiões<br />

ligeiros, médios, pesados e tratores<br />

de semirreboque. Também os conjuntos<br />

formados por automóvel e veículo: semirreboques<br />

ou reboques (camiões articulados<br />

e comboios rodoviários), veículos<br />

com funções específicas ou exclusivas,<br />

como camiões-betoneira, cisternas, porta-<br />

-carros, porta-contentores, camiões do<br />

lixo, bombeiros e os concebidos para<br />

o transporte coletivo de passageiros:<br />

miniautocarros, autocarros urbanos, interurbanos,<br />

articulados e autocarros de<br />

longo curso.<br />

Perito no momento que realiza a operação<br />

de avaliação de danos num camião<br />

A peritagem destes veículos deve ser<br />

realizada por peritos profissionais. Embora<br />

o processo de reparação possa variar<br />

de acordo com os critérios envolvidos, em<br />

todos os casos, terá de ser tecnicamente<br />

correto, de modo a assegurar que o veículo<br />

mantém to<strong>das</strong> as suas características<br />

originais de segurança e desempenho.<br />

A preparação exigida ao perito avaliador<br />

é muito abrangente. A esta, é necessário<br />

somar uma boa capacidade comunicativa<br />

e um conhecimento profundo do terreno<br />

que pisa. To<strong>das</strong> estas características são<br />

imprescindíveis no contacto diário com<br />

oficinas, fornecedores de peças de substituição,<br />

fabricantes de carroçarias e segurados.<br />

n PROCESSO DE AVALIAÇÃO<br />

O processo de avaliação de danos de<br />

um veículo comercial pode ser descrito<br />

em cinco passos. A saber:<br />

1 - Recolha de dados administrativos;<br />

2 - Identificação do veículo;<br />

3 - Trabalho com a documentação<br />

técnica de apoio;<br />

4 - Identificação de danos;<br />

5 - Resumo da peritagem.<br />

Em seguida, explicamos cada um dos<br />

passos.<br />

Recolha de dados administrativos: são<br />

dados proporcionados pela companhia<br />

de seguros, tais como matrícula, marca,<br />

modelo, número de chassis, data do sinistro,<br />

número de expediente da companhia,<br />

classe de sinistro (RC, responsabilidade<br />

civil; DP, danos próprios; RD, reclamação<br />

de danos), tipo de peritagem (com ou sem<br />

compromisso, com franquia). Também<br />

todos os aspetos que o perito verifique<br />

posteriormente na oficina.<br />

Identificação do veículo: o profissional<br />

da peritagem deve verificar na oficina que<br />

os dados administrativos correspondem<br />

ao veículo a avaliar. Caso disponha de<br />

informação adicional, como número de<br />

produto, placa de cabina, placa de fabricante<br />

de carroçaria, código de cor, esta<br />

será, também, incluída no bloco de dados<br />

administrativos, uma vez que facilitará a<br />

procura de peças de substituição entre<br />

as diferentes variantes desse mesmo<br />

modelo. A leitura do conta-quilómetros<br />

deverá ser registada, tal como o estado<br />

de conservação dos pneus, indicando o<br />

eixo no qual se encontram e a respetiva<br />

posição no mesmo. Também deverá ser<br />

registado o tipo de carroçaria, indicando<br />

se se trata de um trator de semirreboque,<br />

de um camião rígido, carroçarias<br />

em reboques e semirreboques, tais como<br />

caixa aberta, com cortinas laterais ou<br />

basculante, ou carroçarias como as de<br />

autocarros urbanos, miniautocarros ou<br />

autocarros interurbanos.<br />

1<br />

2<br />

1 – Semirreboque cisterna danificado<br />

2 – Danos graves<br />

oficina para analisar a magnitude dos<br />

danos, as peças afeta<strong>das</strong> e a procura <strong>das</strong><br />

mesmas em manuais de desmontagem<br />

e em preçários.<br />

A magnitude dos danos deverá ser<br />

descrita e avaliada, bem como a atuação<br />

sobre os mesmos: reparação, substituição<br />

(peças de substituição), tipo de pintura,<br />

tempos e materiais (monocamada, bicamada,<br />

vinis, aerografias).<br />

É necessário ter em conta os tempos<br />

Julho I 2018<br />

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Colaboração<br />

CESVIMAP<br />

www.cesvimap.com<br />

79<br />

<strong>das</strong> operações de desmontagem e montagem<br />

de elementos até chegar ao elemento<br />

danificado. É necessário contar,<br />

também, com as operações mecânicas e<br />

as verificações necessárias para todos os<br />

elementos nos quais não seja percetível<br />

dano visualmente, mas que sejam suscetíveis<br />

de ter sido afetados pelo sinistro.<br />

As grandes dimensões de muitos destes<br />

veículos e a sua complexa construção e<br />

equipamentos requerem uma ordem a<br />

seguir para evitar distrações e omissões<br />

ao passar de um elemento para outro,<br />

para que partes dos danos não fiquem<br />

por identificar. Para o efeito, estabelecemos<br />

a sequência de inspeção do veículo<br />

mostrada no Gráfico 1.<br />

Esta sequência é concluída com a inspeção<br />

de danos no interior da cabina<br />

do camião ou no interior do veículo<br />

de passageiros, voltando a estabelecer<br />

uma sequência na inspeção destas zonas:<br />

frontal, lateral, traseira, teto, piso, bancos,<br />

guarnições.<br />

5. Resumo da peritagem: ponto reservado<br />

à anotação da parte económica da<br />

peritagem. Eis, agora, as secções refleti<strong>das</strong><br />

neste ponto.<br />

l Peças de substituição e materiais de<br />

pintura: incluem-se, para além <strong>das</strong> peças<br />

de substituição necessárias, os materiais<br />

de pintura - bases de cor, dissolventes,<br />

PROCESSO DE INSPEÇÃO SISTEMÁTICO<br />

6<br />

4<br />

1<br />

1 – Inspecionar a dianteira da cabina<br />

2 – Inspecionar a lateral da cabina<br />

3 – Inspecionar a traseira<br />

4 – Inspecionar a lateral da cabina<br />

5 – Inspecionar o chassis do veículo e os<br />

elementos instalados na sua periferia<br />

6 – Inspecionar elementos mecânicos<br />

5<br />

2<br />

3<br />

dos no desenvolvimento da peritagem.<br />

A título de exemplo, o custo do material<br />

dos tratamentos anticorrosivos, cera<br />

para cavidades, produtos antigravilha,<br />

vedantes. Naturalmente, os tempos de<br />

aplicação destes materiais serão incluídos<br />

nos tempos de reparação e substituição<br />

de cada peça.<br />

l Total de mão de obra: reflete o montante<br />

económico resultante da mão de<br />

obra correspondente à reparação do veículo,<br />

substituição de peças, pintura. Será<br />

multiplicado pelo preço da hora fixado<br />

pela oficina e o total de horas avalia<strong>das</strong><br />

extraí<strong>das</strong> do orçamento, indica<strong>das</strong> no<br />

ponto resumo de mão de obra.<br />

l Trabalhos externos: inclui as atividades<br />

realiza<strong>das</strong> fora da oficina, por<br />

não se dispor de pessoal qualificado ou<br />

dos equipamentos necessários para o<br />

efeito. Ou por não se dispor da secção<br />

de reparação correspondente. Exemplos:<br />

reparação de radiadores, carregamento<br />

de ar condicionado, verificação de eixos.<br />

l Subtotal e IVA: resultado da soma e<br />

IVA.<br />

l Total: soma dos cinco valores anteriores.<br />

Até aqui, estará reunido o custo total da<br />

reparação, ou seja, o que fatura a oficina.<br />

Mas existem despesas adicionais, independentes<br />

da reparação do veículo, cujo<br />

conhecimento é imprescindível para que<br />

catalisadores, recipientes, filtros, papel e<br />

fita de mascarar, panos para o pó, lixas.<br />

l Outros: valores de materiais que, por<br />

diferentes motivos, não foram consideraa<br />

companhia de seguros possa analisar<br />

a viabilidade económica da reparação.<br />

As secções a ter em conta são: serviço<br />

de reboque, valor venal, dedução de<br />

salvados, dedução de franquia e total a<br />

indemnizar.<br />

Estas informações gerais sobre o mundo<br />

da avaliação do veículo comercial, permitem<br />

ter uma noção da complexidade<br />

envolvida na avaliação de danos nesta<br />

categoria se não tivermos uma preparação<br />

técnica adequada. ✱<br />

Publicidade<br />

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80<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA<br />

Red devil<br />

› É dos mais venerados e eficazes pequenos desportivos do momento. Com 200 cv extraídos a partir<br />

do motor 2.0 TSI, que são transmitidos às ro<strong>das</strong> dianteiras por intermédio de uma caixa DSG de seis<br />

velocidades, o Volkswagen Polo GTI é um diabo vermelho que tem pouco mais de quatro metros de<br />

comprimento e 1.300 kg de peso<br />

Por: Bruno Castanheira<br />

Volkswagen Polo GTI<br />

Criada com base na sexta geração<br />

do Polo, lançada no verão do ano<br />

passado, a versão GTI tem atrás de<br />

si um passado de mais de 40 anos de<br />

história. Foi em 1976 que a Volkswagen<br />

colocou no mercado o primeiro GTI, com<br />

o Golf Mk1. Muitos outros modelos se<br />

seguiram, como Scirocco, Passat, Lupo<br />

e, claro, to<strong>das</strong> as gerações do Golf. O que<br />

fez com que a marca alemã conseguisse<br />

“imortalizar” este conceito.<br />

Atualmente, a oferta GTI da Volkswagen<br />

contempla os modelos up!, Polo e Golf.<br />

Disponível apenas com caixa automática<br />

DSG (dupla embraiagem) de seis velocidades<br />

e carroçaria de cinco portas, o<br />

Polo GTI é “brinquedo engraçado” que<br />

oferece verdadeiros momentos de prazer<br />

e diversão ao volante. Com a maior <strong>das</strong><br />

facilidades. Se quiser saber porquê, viaje<br />

connosco pelas linhas que se seguem.<br />

■ ESPALHA-BRASAS<br />

Não é o mais potente da classe. Nem<br />

sequer é o que exige mais “jogo de mãos”.<br />

Mas é dos mais eficazes e apelativos pequenos<br />

desportivos de tração dianteira<br />

que existem. Não tira o sono ao condutor,<br />

é um facto, mas tira-o do sério. E,<br />

acima de tudo, faz-lhe bem ao ego. Muito<br />

bem, mesmo. O Polo GTI é um verdadeiro<br />

espalha-brasas. Para mais, pintado de vermelho<br />

“Flash”. Como o diabo. Agressivo<br />

sem ser exuberante, diferencia-se <strong>das</strong> versões<br />

“convencionais” pelos para-choques<br />

mais encorpados, pela grelha escura com<br />

risca vermelha e lettering específico, pelas<br />

opcionais jantes “Brescia” de 18” (custam<br />

€410 e substituem as “Bonnevile” de 17”<br />

propostas de série), pelas pinças de travagem<br />

vermelhas, pela dupla saída de<br />

escape unida, pelo discreto defletor no<br />

topo do óculo posterior e pelas siglas<br />

GTI coloca<strong>das</strong> junto às cavas <strong>das</strong> ro<strong>das</strong><br />

dianteiras e tampa da mala. Já os vidros<br />

traseiros escurecidos, obrigam ao dispêndio<br />

de €280, ao passo que os faróis<br />

dianteiros de LED custam €851. Opcional<br />

é, também, o teto de abrir panorâmico<br />

(€853). E para o leque de extras presente<br />

nesta unidade ficar completo, falta acrescentar<br />

os retrovisores rebatíveis (€186).<br />

Após uma análise quer ao volume da<br />

mala quer ao espaço disponível nos lugares<br />

traseiros (aspetos que, na verdade,<br />

pouca relevância têm tratando-se de<br />

um pequeno desportivo, ainda que o<br />

Polo GTI cumpra os requisitos de uma<br />

utilização um pouco mais familiar, se necessário<br />

for), ocupámos o melhor lugar<br />

do mundo: o do condutor. O ambiente<br />

interior, sóbrio e nada exuberante, é<br />

muito semelhante ao do Golf GTI. Mas<br />

é deveras agradável: bancos desportivos<br />

em tecido no padrão “Clark”, numa clara<br />

alusão aos GTI do passado da marca;<br />

dois pedais em aço inoxidável com<br />

aplicações em borracha; inserções em<br />

preto no painel de instrumentos; mostradores<br />

com fundo escuro e grafismo<br />

branco; costuras vermelhas no volante<br />

e fole da caixa; volante de três braços,<br />

com base plana, em pele, também com<br />

costuras de cor vermelha. A qualidade<br />

de construção elevada, o equipamento<br />

Julho I 2018<br />

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81<br />

MOTOR<br />

Tipo<br />

4 cil. linha, trans., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1984<br />

Diâmetro x curso (mm)<br />

82,5x92,8<br />

Taxa de compressão 11,7:1<br />

Potência máxima (cv/rpm) 200/4400-6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 320/1500-4400<br />

Distribuição<br />

2 v.e.c., 16 válvulas<br />

Alimentação injeção elét. multi. +<br />

direta de gasolina<br />

Sobrealimentação<br />

turbo + intercooler<br />

TRANSMISSÃO<br />

Tração<br />

Caixa de velocidades<br />

dianteira com ESP<br />

automática de 6+ma<br />

DIREÇÃO<br />

Apontamentos desportivos não<br />

faltam ao mais musculado dos Polo<br />

de produção em série da atualidade.<br />

Nesta unidade, sempre em tons<br />

de vermelho. Se a sigla GTI atingiu<br />

o estatuto que, hoje, se conhece,<br />

muito se deve à Volkswagen, que<br />

conseguiu “imortalizar” este conceito<br />

Tipo<br />

pinhão e cremalheira<br />

Assistência<br />

sim (elétrica)<br />

Diâmetro de viragem (m) 10,6<br />

TRAVÕES<br />

Dianteiros (ø mm)<br />

discos ventilados (n.d.)<br />

Traseiros (ø mm)<br />

discos maciços (n.d.)<br />

ABS<br />

sim, com EBD+BAS<br />

SUSPENSÕES<br />

Dianteira<br />

Traseira<br />

Barra estabilizadora diant./tras.<br />

McPherson<br />

eixo semirrígido<br />

sim/não<br />

PERFORMANCES ANUNCIADAS<br />

Velocidade máxima (km/h) 237<br />

0-100 km/h (s) 6,7<br />

Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,9/5,9/7,7<br />

Emissões de CO2 (g/km) 134<br />

Nível de emissões Euro 6<br />

extenso e o posto de condução ótimo, demonstram<br />

que a Volkswagen sabe bem aquilo que faz. Sem<br />

mais demoras, acordámos o motor, cuja voz grossa<br />

é, sem dúvida, um bom prenúncio...<br />

■ RITMO ENDIABRADO<br />

Motor 2.0 TSI de 200 cv. Caixa DSG de seis velocidades<br />

com patilhas no volante. Suspensão firme. Pneus<br />

Bridgestone Turanza T001, de medida 215/40R18<br />

89W. Travões potentes. Direção progressiva. Controlo<br />

de estabilidade (desligável). Driving Mode Selection<br />

(permite selecionar os modos “Eco”, “Normal”, “Sport” e<br />

“Individual”). Nada falta ao Polo GTI para proporcionar<br />

momentos de pura de diversão ao volante. Sempre<br />

com a maior <strong>das</strong> facilidades e com total confiança.<br />

Para mais, sendo a estabilidade elevada e a motricidade<br />

muito boa. Até porque as ro<strong>das</strong> dianteiras não<br />

revelam grandes dificuldades para colocar no chão,<br />

cada uma, 100 cv de potência.<br />

Equipado com direção precisa, o Polo GTI insere-se<br />

em curva com grande agilidade e lida muito bem com<br />

as transferências de massa. A caixa DSG é rápida no<br />

seu modo de atuação, mas, porventura, um pouco<br />

longa nas duas últimas relações. O que só poderá<br />

afetar a velocidade máxima, que está anunciada<br />

em 237 km/h. Mais convincentes são, sem dúvi<strong>das</strong>,<br />

os arranques a fundo, onde os 1.355 kg de peso do<br />

conjunto se deslocam para a frente a um ritmo endiabrado.<br />

Sempre com a sonoridade viciante do motor 2.0<br />

TSI. Com todo este elenco técnico, não admira, pois,<br />

que o condutor não tenha qualquer dificuldade em<br />

desempenhar com mestria a sua tarefa.<br />

O Polo GTI é um desportivo eficaz. Faça chuva ou<br />

faça sol. E como as prestações são francamente boas,<br />

a vontade de conduzir sobrepõem-se a tudo o resto. O<br />

nível de conforto não desilude. Duro de rins, é certo,<br />

este pequeno desportivo mantém, ainda assim, uma<br />

réstia de conforto. Os consumos até são comedidos<br />

tendo em linha de conta o nível de performances. Até<br />

porque o mais musculado dos Polo produzidos em<br />

série conta com os préstimos de um sistema start/stop,<br />

que desliga o motor quando o seu funcionamento<br />

não está a ser necessário, como, por exemplo, num<br />

semáforo vermelho ou numa fila de trânsito.<br />

Quem quiser um “brinquedo engraçado” para se<br />

divertir, o Polo GTI é uma boa opção. Poderá não ser<br />

a proposta mais emotiva de conduzir nem a mais performante<br />

da classe, mas não deixa de proporcionar<br />

emoções fortes e de jazer jus a um passado com mais<br />

de quatro déca<strong>das</strong> de história. ✱<br />

DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES<br />

Comprimento/largura/altura (mm) 4067/1751/1438<br />

Distância entre eixos (mm) 2549<br />

Vias frente/trás (mm) <strong>152</strong>2/1496<br />

Capacidade do depósito (l) 40<br />

Capacidade da mala (l) 305-1079<br />

Peso (kg) 1355<br />

Relação peso/potência (kg/cv) 6,77<br />

Jantes de série<br />

7 1/2Jx17”<br />

Pneus de série 215/45R17<br />

Pneus de teste<br />

Bridgestone Turanza<br />

T001, 215/40R18 89W<br />

Mecânica<br />

Pintura<br />

Anticorrosão<br />

GARANTIAS<br />

2 anos<br />

3 anos<br />

12 anos<br />

ASSISTÊNCIA<br />

1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km<br />

Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €280<br />

Intervalos<br />

2 anos ou 30.000 km<br />

PREÇO (s/ despesas) €32.391<br />

Unidade testada €34.971<br />

Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98<br />

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82<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

NOTÍCIAS<br />

Q8 é a nova face da família Audi<br />

Porsche criou 911 Speedster Concept<br />

O 911 Speedster Concept é um estudo de um descapotável desportivo para utilização em estrada.<br />

Estabelece uma ligação entre o primeiro Porsche 356 ‘No. 1’ Roadster, que recebeu a sua homologação<br />

no dia 8 de junho de 1948, e os Porsche dos dias de hoje. Com o seu conceito puro e uma execução historicamente<br />

exata, o 911 Speedster Concept reflete com clareza a essência da marca. A tecnologia sob a<br />

carroçaria de dois tons do concept deriva dos atuais modelos GT. O 911 Speedster Concept assinala a sua<br />

estreia mundial como parte <strong>das</strong> celebrações oficiais dos “70 anos dos automóveis desportivos Porsche”.<br />

Este concept oferece um vislumbre de uma potencial versão de produção em série, ainda que possa não<br />

ser apresentada até 2019. A decisão de seguir ou não em frente será tomada nos próximos meses. As<br />

características do 911 Speedster Concept incluem o reduzido friso do vidro com um para-brisas mais<br />

inclinado e correspondentes janelas laterais mais pequenas. Estas particularidades conferem-lhe uma<br />

aparência ainda mais musculada, com um perfil mais baixo, reminiscência dos seus predecessores, como<br />

o Porsche 356 1500 Speedster. A cobertura traseira especial, com fios em fibra de carbono, colocada atrás<br />

dos bancos dianteiros, cobre a estrutura de proteção anti-capotamento e apresenta-se com uma “dupla<br />

bolha”, um elemento tradicional de design desde o 911 Speedster de 1988. Duas alhetas contrastantes<br />

em preto por entre as “bossas” acrescentam um toque aerodinâmico e o defletor de vento transparente<br />

em Plexiglass inclui o logótipo “70 years of Porsche” gravado. ✱<br />

O Audi Q8 combina a elegância de um coupé de luxo com<br />

a versatilidade de um SUV. Luxuosamente equipado, interligado<br />

de forma abrangente e suficientemente robusto para<br />

um desempenho off-road, este novo modelo será lançado no<br />

mercado europeu no terceiro trimestre de 2018. O Q8 exibe<br />

dinâmica desportiva e prestígio de luxo como nenhum outro<br />

SUV da Audi. Com 4,99 metros de comprimento, 2 metros de<br />

largura e 1,71 metros de altura, este novo modelo é mais largo,<br />

mais curto e mais baixo do que o Q7. Já a distância entre eixos,<br />

de quase três metros, oferece um interior espaçoso. E, quando<br />

solicitado, está disponível com regulação longitudinal na fila<br />

traseira de três lugares. Com o banco traseiro rebatido, o compartimento<br />

de carga do Q8 chega aos 1.755 litros. Equipado,<br />

de série, com faróis de LED, tração quattro, uma panóplia de<br />

sistemas de conectividade e inúmeros dispositivos de assistência<br />

à condução, o Audi Q8 conta com direção progressiva,<br />

cuja relação de desmultiplicação se torna cada vez mais direta<br />

à medida que o ângulo de direção aumenta, disponibilizando<br />

a Audi também a opção de direção às quatro ro<strong>das</strong>. Todos os<br />

sistemas de acionamento do Q8 são particularmente eficientes<br />

graças à nova tecnologia mild-hybrid (MHEV). ✱<br />

Alpine A110<br />

já chegou a Portugal<br />

Jaguar XE SV Project 8 tem 600 cv<br />

Já disponível para encomenda (com um preço a rondar<br />

os 66 mil euros), o Alpine A110 encontra na Renault Chelas a<br />

sua “residência oficial” no mercado luso. Trata-se do maior<br />

concessionário do país. Um espaço único e exclusivo, que conta<br />

com uma equipa de 159 colaboradores, totalmente dedicados<br />

à marca Alpine. Equipado com um motor 1.8 de quatro cilindros<br />

sobrealimentado, que oferece 252 cv, o Alpine A110 pesa<br />

apenas 1.080 kg, conseguindo uma relação peso/potência de<br />

4,3 kg/cv, e tem uma distribuição de peso quase equitativa<br />

(56% para trás e 44% para a frente), argumentos que muito<br />

favorecem a sua dinâmica. Anunciando uma velocidade máxima<br />

limitada, eletronicamente, a 250 km/h, o A110 cumpre<br />

o arranque dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,5 segundos e<br />

assinala o regressa da mítica Alpine, que havia sido extinta<br />

em 1995, três déca<strong>das</strong> depois de ter nascido pelas mãos de<br />

Jean Rédélé. ✱<br />

O XE SV Project 8, o veículo de estrada mais potente, mais ágil e com melhor desempenho da Jaguar,<br />

começou a ser produzido à mão. As primeiras unidades desta edição limitada a 300 exemplares para todo<br />

o mundo começarão a ser entregues aos clientes já este verão, começando o seu preço nos €232.400.<br />

Equipado com motor V8 de 5,0 litros com 600 cv, o Jaguar XE SV Project 8, que dispõe de tração integral<br />

e travões cerâmicos, está disponível em duas versões: com quatro assentos ou com a configuração mais<br />

leve Track Pack de dois assentos. Sendo o veículo SV mais virado para condução em estrada produzido<br />

até à data, o novo Project 8 conta com várias modificações na estrutura de alumínio face ao XE, incluindo<br />

para-choques e capot em fibra de carbono com entra<strong>das</strong> de ar melhora<strong>das</strong>, cavas <strong>das</strong> ro<strong>das</strong> alarga<strong>das</strong><br />

para acomodar jantes de alumínio forjado de 20”, repartidor frontal ajustável, carroçaria plana, para-<br />

-choques traseiro em fibra de carbono com repartidor integrado e asa traseira aerodinâmica ajustável.<br />

A caixa automática de oito velocidades, o diferencial eletrónico ativo traseiro com arrefecedor de óleo,<br />

os pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 e o sistema Track Mode, são outros ingredientes desta super berlina,<br />

que anuncia uma velocidade máxima de 320 km/h e afirma ser capaz de cumprir o arranque dos 0 aos<br />

100 km/h em 3,7 segundos. ✱<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


JO_publicidade_APCT.pdf 1 22/03/18 08:16<br />

Única publicação do setor oficinal<br />

e aftermarket em Portugal<br />

com tiragem e circulação audita<strong>das</strong><br />

www.apct.pt<br />

A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) foi constituída em<br />

maio de 1986, com o objetivo de comprovar e certificar os números de tiragem e circulação<br />

dos títulos dos Editores Associados, bem como a sua penetração geográfica no mercado.<br />

Janeiro I 2018


84<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

EM ESTRADA<br />

Novos modelos lançados no mercado<br />

por: Jorge Flores<br />

Ford Fiesta 1.5 TDCI Titanium<br />

Manter a forma<br />

Seat Arona 1.6 TDI Style<br />

Diesel em contraciclo<br />

Mazda MX-5 RF 2.0 Skyactiv-G<br />

Mito intemporal<br />

Volvo V90 Cross Country Pro D5 AWD<br />

Aventureira<br />

De linhas exteriores bastante rejuvenesci<strong>das</strong><br />

e alvo de uma verdadeira revolução<br />

interior, pode dizer-se que o<br />

Ford Fiesta está em forma, como nunca.<br />

Começando pelo habitáculo, registe-se,<br />

sobretudo, o esforço de atualização da<br />

parte dos engenheiros da marca norte-<br />

-americana. Dispõe de um novo painel<br />

de instrumentos, de grandes dimensões<br />

e intuitivo, o tablier tem, agora, uma<br />

configuração mais moderna, destacando-se<br />

o ecrã flutuante, equipado<br />

com o sistema de conectividade SYNC3.<br />

A versão ensaiada pelo <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong>,<br />

a Titanium, dispõe de um equipamento<br />

completo, onde não faltam<br />

cruise control, jantes de 16” e vários<br />

dispositivos de apoio à condução: travagem<br />

de emergência autónoma com<br />

reconhecimento de peões à noite e<br />

alerta de transposição involuntária de<br />

faixa, entre outros. O motor 1.5 TDCI<br />

Primeiro, chegaram os motores a gasolina.<br />

E, depois, as versões Diesel. Embora<br />

pareçam condenados um pouco<br />

por todos os mercados europeus, os<br />

propulsores movidos a gasóleo ainda<br />

continuam a fazer a sua vida. E o dos<br />

construtores que os comercializam. No<br />

caso do Arona, a marca espanhola optou<br />

por deixar para o fim a entrada no mercado<br />

do bloco 1.6 TDI. Um motor que,<br />

não seja a ameaça latente, fará todo o<br />

sentido na gama deste SUV. Com 95 cv<br />

entre as 2.750 e as 4.600 rpm e binário<br />

máximo de 250 Nm entre as 1.500 e as<br />

2.500 rpm, o Arona tem um poder de<br />

aceleração máximo de 174 km/h e cumpre<br />

o arranque dos 0 aos 100 km/h em<br />

11,7 segundos, valores menos entusiasmantes<br />

do que os consumos: 4 /100 km<br />

anunciados para o regime combinado.<br />

O Arona é o segundo modelo da Seat a<br />

recorrer à plataforma MQB do Grupo VW,<br />

Faça sol ou faça chuva, como foi o caso,<br />

ensaiar um Mazda MX-5 será sempre<br />

um motivo de alegria. Há qualquer coisa<br />

de mágico nas linhas do roadster mais<br />

vendido em todo o mundo. Quando a<br />

versão ensaiada é a RF 2.0 Skyactiv-G<br />

com 160 cv, as expectativas ainda são<br />

superiores. Em termos estéticos, pouco<br />

haverá a dizer. O MX-5 é atraente nesta<br />

versão RF - como o é com a capota de<br />

lona – mais estimulante, para os amantes<br />

do modelo original. A caixa automática<br />

é quase perfeita, sim, rápida e<br />

De dimensões generosas e com uma<br />

altura ao solo superior a uma tradicional<br />

carrinha, com jantes de 19” e uma elegância<br />

que nunca renega, a V90 Cross<br />

Country é a proposta da Volvo para um<br />

público muito específico. Por outras<br />

palavras, trata-se de uma carrinha com<br />

dotes de SUV (ou vice-versa), destinada<br />

a quem procura um modelo com espaço,<br />

tanto no habitáculo como na mala,<br />

elevados padrões de luxo interior, um<br />

recheio tecnológico invulgar, uma estética<br />

atraente e, não menos importante,<br />

determinados genes de aventureira.<br />

Uma combinação que a marca sueca<br />

sempre soube conjugar de forma perfeita<br />

ao longo da sua história. Equipada<br />

com o sistema HDC (Hill Descent Control),<br />

a carrinha consegue garantir a<br />

estabilidade de quase duas tonela<strong>das</strong><br />

de peso. Por sua vez, o sistema de tração<br />

integral permanente (AWD) e o modo<br />

com 85 cv às 3.750 rpm e binário máximo<br />

de 215 Nm, entre as 1.750 e 2.500<br />

rpm, é competente, mas mostra-se<br />

sempre algo contido em regimes de<br />

circulação superiores, obrigando a recorrer<br />

com frequência à caixa manual<br />

de seis velocidades. Dois últimos pontos<br />

a realçar. O primeiro? A economia<br />

proporcionada por este Diesel. Segundo<br />

valores da marca, não consome mais<br />

de 3,2 l/100 km em regime combinado.<br />

O segundo? O preço, cifrado nos<br />

€21.675.<br />

seguindo o exemplo do Ibiza, que a estreou.<br />

As suas medi<strong>das</strong> compactas (1780<br />

mm de largura, 1543 de altura e com<br />

uma altura ao solo de 190 mm), combinam<br />

bem com a sua natureza crossover.<br />

Visualmente atraente, exibe uma grelha<br />

expressiva, faróis triangulares de LED e<br />

barras do tejadilho. São muitos os sistemas<br />

de assistência à condução: front<br />

assist, função hill hold, detetor de fadiga,<br />

sensores de chuva e luz, travagem multi-<br />

-colisão, alerta de trânsito na traseira,<br />

cruise control adaptativo (ACC) com função<br />

stop&go. aviso de ângulo morto e<br />

park assist, sistema que atua tanto numa<br />

manobra de estacionamento paralelo<br />

como longitudinal.<br />

de leitura irrepreensível, embora não<br />

faça esquecer a manual, curtinha e divertida,<br />

como poucas entre os desportivos.<br />

Com a força dos 160 cv disponível<br />

às 6.000 rpm e um binário máximo de<br />

200 Nm às 4.600 rpm, este dois lugares<br />

proporciona momentos de diversão<br />

pura ao volante. Responde com prontidão<br />

e revela uma agilidade contagiante,<br />

conseguindo alcançar os 215<br />

km/h de velocidade máxima e acelerar<br />

dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos.<br />

A tração traseira, essa, será sempre uma<br />

dose extra de adrenalina, porque se<br />

trata de um roadster que apresentará<br />

a fatura aos imprudentes, mesmo com<br />

os dispositivos de apoio. Esta versão 2.0<br />

Skyactiv-G coloca o preço acima dos<br />

€40.000, sendo possível adquirir este<br />

modelo por um valor inferior.<br />

“Off-road” (existem ainda os “Eco”,<br />

“Comfort”, “Dynamic” e “Individual”),<br />

limita a velocidade aos 40 km/h aciona<br />

a tração e sobe a altura ao solo até aos<br />

210 mm. Nunca será um todo-o-terreno<br />

puro, mas dá para pequenas escapadelas.<br />

Com as ro<strong>das</strong> no asfalto, a V90<br />

CC também tem competências evidentes,<br />

acelerando dos 0 aos 100 km/h em<br />

7,5 segundos e alcançando uma velocidade<br />

máxima de 230 km/h, sempre<br />

bem auxiliado pela caixa automática<br />

Geartronic de oito velocidades. O preço<br />

é outra aventura...<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1499<br />

Potência máxima (cv/rpm) 85/3750<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 215/1750-2500<br />

Velocidade máxima (km/h) 175<br />

0-100 km/h (s) 12,5<br />

Consumo combinado (l/100 km) 3,2<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 89<br />

Preço €21.675<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1598<br />

Potência máxima (cv/rpm) 95/2750-4600<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-2600<br />

Velocidade máxima (km/h) 174<br />

0-100 km/h (s) 11,7<br />

Consumo combinado (l/100 km) 4,0<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 105<br />

Preço €24.015<br />

IUC €127,44<br />

MOTOR<br />

4 cil. linha, long., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1998<br />

Potência máxima (cv/rpm) 160/6000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 200/4600<br />

Velocidade máxima (km/h) 216<br />

0-100 km/h (s) 7,4<br />

Consumo combinado (l/100 km) 6,9<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 161<br />

Preço €41.590<br />

IUC €224,98<br />

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant.<br />

Cilindrada (cc) 1969<br />

Potência máxima (cv/rpm) 235/4000<br />

Binário máximo (Nm/rpm) 480/1750-2250<br />

Velocidade máxima (km/h) 230<br />

0-100 km/h (s) 7,5<br />

Consumo combinado (l/100 km) 5,3<br />

Emissões de CO 2<br />

(g/km) 139<br />

Preço €80.966<br />

IUC €224,98<br />

Julho I 2018<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com


USO PROFISSIONAL<br />

85<br />

Volvo FL/FE Electric<br />

Alta voltagem... a dobrar<br />

› A Volvo Trucks mostrou as suas primeiras armas para atacar o mercado dos camiões elétricos.<br />

Depois do FL, foi a vez do FE Electric fazer a sua aparição. Tratam-se de versões finais que serão<br />

comercializa<strong>das</strong> já a partir de 2019<br />

Por: Ricardo Carvalho<br />

Não foram mostrados em simultâneo,<br />

mas a diferença entre o<br />

lançamento de ambos não chegou<br />

a um mês. O objetivo passava por<br />

falar de dois camiões Volvo duas vezes, o<br />

que, para a marca, se reveste de extrema<br />

importância. O primeiro modelo a ser<br />

apresentado foi o FL, um veículo que<br />

começará a ser vendido nos primeiros<br />

meses de 2019 e que foi pensado para<br />

trabalhos de distribuição urbana e recolha<br />

de resíduos urbanos, com um peso<br />

total de até 16 tonela<strong>das</strong>. O fabricante<br />

sueco já tem pedidos para este novo<br />

modelo por parte da empresa Renova,<br />

que recolhe o lixo <strong>das</strong> ruas da cidade de<br />

Hamburgo. Tecnicamente, este camião<br />

pode ser configurado em função <strong>das</strong><br />

necessidades do cliente e do trabalho<br />

ao qual se destina, podendo aumentar a<br />

autonomia acrescentado acumuladores.<br />

A dotação de baterias, to<strong>das</strong> de iões de<br />

Lítio, podem variar entre dois e seis elementos,<br />

com uma potência total entre<br />

100 a 300 kWh, o que permite enfrentar<br />

percursos de até 300 km.<br />

■ OPERAÇÕES SILENCIOSAS<br />

O carregamento do FL Electric realiza-se<br />

numa tomada elétrica de 22<br />

kW durante um período de 10 horas,<br />

partindo de baterias descarrega<strong>das</strong>,<br />

ainda que a carga possa ser realizada<br />

a partir de um carregador rápido para<br />

um máximo de 150 kW, que permite assegurar<br />

uma autonomia de 150 km em<br />

apenas uma hora. Para se deslocar, este<br />

camião utiliza um motor elétrico com<br />

185 kW (cerca de 251 cv) de potência<br />

e 425 Nm de binário, que traz acoplada<br />

uma transmissão de duas relações que<br />

atua sobre o eixo traseiro.<br />

Quanto ao Volvo FE Electric, será um<br />

camião de recolha de resíduos que estará<br />

equipado com uma superestrutura<br />

da Faun e que entrará ao serviço no início<br />

de 2019, na segunda maior cidade da<br />

Alemanha: Hamburgo. Este modelo será<br />

proposto em diversas variantes para diferentes<br />

tipos de aplicações de transporte,<br />

incluindo a variante com cabina<br />

de piso rebaixado da Volvo, que facilita<br />

as entra<strong>das</strong> e saí<strong>das</strong>, proporcionando<br />

ao motorista uma visibilidade perfeita<br />

<strong>das</strong> condições do trânsito.<br />

O ambiente de trabalho melhora<br />

consideravelmente como resultado do<br />

baixo nível de ruído e de vibrações. A<br />

capacidade da bateria pode ser otimizada<br />

em função <strong>das</strong> necessidades de<br />

cada operador, estando disponíveis<br />

opções de 200 a 300 kWh, enquanto o<br />

carregamento pode ser realizado em<br />

postos de carregamento de 22 kW AC<br />

ou em estações de carregamento rápido<br />

de 150 kW DC. O tempo de carga pode<br />

variar entre 1,5 e 10 horas. O camião<br />

recebe dois motores elétricos de 370<br />

kW e uma caixa de duas velocidades da<br />

Volvo. O binário máximo dos motores<br />

elétricos é de 850 Nm. Já a autonomia<br />

anunciada, é de 200 km. ✱<br />

www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com Julho I 2018


86<br />

MUNDO AUTOMÓVEL<br />

PESOS-PESADOS<br />

Reta reforça frota<br />

com novos camiões frigoríficos<br />

A Reta reforçou a sua frota de aluguer com novos camiões<br />

frigoríficos. Ao aluguer de semirreboques, tratores e camiões<br />

(de caixa fechada), a Reta acaba de acrescentar um conjunto<br />

de camiões frigoríficos Iveco Eurocargo E6. As viaturas agora<br />

disponíveis para aluguer de curta e média duração, estão<br />

disponíveis em três tonelagens diferentes (7.5; 14; 19) e vêm<br />

equipa<strong>das</strong> com porta lateral, plataforma retrátil e motores de<br />

frio Carrier Supra 550, 850 e 1150, respetivamente. Ao compromisso<br />

de largos anos, onde a Reta teve o transporte de longa<br />

distância como foco na sua frota de aluguer, este reforço com<br />

camiões frigoríficos surge com o objetivo de renovar e ampliar<br />

esse compromisso numa clara aposta na distribuição capilar e<br />

logística de proximidade, apresentando uma oferta de produtos<br />

e serviços mais abrangente. ✱<br />

Iveco no apoio<br />

ao GNC e GNL na Alemanha<br />

O anúncio foi feito pelo Ministério Federal dos Transportes e<br />

Infraestruturas Digitais da Alemanha. A abertura de candidaturas<br />

a novos subsídios para promover a aquisição de veículos pesados<br />

amigos do ambiente, indica que o país de Angela Merkel está<br />

a adotar o gás natural como solução para combater a poluição<br />

nas estra<strong>das</strong>. O ministro mostrou um significativo empenho<br />

no apoio a esta transição energética, tendo reservado, só para<br />

2018, um montante de 10 milhões de euros para financiamento<br />

deste programa, que decorrerá, pelo menos, até 2020. As directrizes<br />

do financiamento centram-se em transportes pesados<br />

de mercadorias, com camiões acima de 7,5 tonela<strong>das</strong>, movidos<br />

a gás natural, bem como motorizações elétricas específicas.<br />

Os montantes de apoio ascendem a oito mil euros para o GNC<br />

e 12 mil euros para o GNL, com um teto de 500 mil euros por<br />

empresa. Os modelos Iveco Natural Power abrangem veículos<br />

de 3,5 tonela<strong>das</strong> e comerciais ligeiros, bem como camiões de<br />

longo curso até 50 tonela<strong>das</strong> de PBC (Peso Bruto Combinado). A<br />

gama Daily a gás natural inclui o modelo Daily Hi-Matic Natural<br />

Power, o primeiro veículo a Gás Natural Comprimido equipado<br />

com uma caixa automática de oito velocidades disponível no<br />

setor dos VCL (Veículos Comerciais Ligeiros). Na gama média, o<br />

Eurocargo está disponível em versões Natural Power entre 11 e<br />

16 tonela<strong>das</strong>. No segmento dos transportes pesados de longo<br />

curso, a Iveco propõe o Stralis NP, o único camião disponível<br />

no mercado a gás natural concebido para transporte de longo<br />

curso. ✱<br />

Daimler aposta em camiões elétricos<br />

A Daimler Trucks, divisão de camiões do grupo germânico, lançou novas unidades elétricas de maior<br />

autonomia para os modelos Actos e Canter, com capacidade para realizar entre 100 e 200 km em modo<br />

elétrico, além dos Cítaro EV (autocarros criados para deslocações urbanas) e dos Thomas Built SAF T-Liner<br />

C2 Jouley (veículos de transporte escolar). Com a ameaça da Tesla sempre constante e a promessa de<br />

que vai lançar no mercado um camião com capacidade para percorrer 800 km sem emissões de CO2,<br />

ainda que sem data de lançamento, a Daimler apresentou dois novos elétricos sob a marca Freightliner.<br />

Um para longo curso, com 740 cv, que pode percorrer até 400 km com uma só carga e que pode<br />

recuperar 80% da energia em 90 minutos. Outro, Freightliner eM2 106, trata-se de um camião ligeiro<br />

que dispõe de 487 cv e tem uma autonomia de 370 km, contando com a mesma possibilidade de ser<br />

recarregado 80% em hora e meia. ✱<br />

Kögel Box fornece 51 semirreboques à PostNord<br />

A PostNord optou pela versão de dois eixos com paredes de contraplacado e teto com isolamento<br />

ligeiro. Com uma tara reduzida (no equipamento básico começa nos 6.100 kg), os semirreboques<br />

Kögel Box contam com suficiente carga útil para mercadoria a granel e oferecem a máxima qualidade<br />

de transporte e proteção contra intempéries e furtos. A PostNord configurou os semirreboques de<br />

acordo com as suas necessidades, com várias opções de equipamento. O robusto chassis do sistema<br />

modular Kögel resiste a qualquer rampa, graças aos módulos, grupos e componentes uniformes,<br />

bem como a parte traseira reforçada de série com chapa soldada. A caixa Kögel Box é composta por<br />

placas de contraplacado de 20 mm de espessura, com revestimento de plástico reforçado com fibra<br />

de vidro, superfície muito fácil de limpar. O teto isolante de 40 mm de espessura, produção própria<br />

da Kögel, conta com espuma especial de grande qualidade, aperfeiçoada e altamente isolante, 100%<br />

livre de CFC. Para maior visibilidade, o reboque conta com quatro lâmpa<strong>das</strong> LED integra<strong>das</strong> no teto,<br />

com interruptor na consola de comando. Já o solo, está desenhado para suportar uma carga por eixo<br />

elevado de 7.200 kg. ✱<br />

Julho I 2018<br />

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Janeiro I 2018<br />

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