*Junho/2018 - Industrial 197
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ENTREVISTA - Professora da USP, Maria Loschiavo pensa em um mercado mobiliário sustentável<br />
ANOS<br />
TECNOLOGIA MUNDIAL<br />
CONCEITO INTERNACIONAL TRAZ QUALIDADE,<br />
PRODUTIVIDADE E CONFIANÇA PARA O<br />
SETOR INDUSTRIAL MADEIREIRO<br />
WORLD TECHNOLOGY<br />
AN INTERNATIONAL CONCEPT PROVIDES QUALITY, PRODUCTIVITY AND<br />
RELIABILITY FOR THE WOODWORKING SECTOR<br />
ESPECIAL<br />
Indústria 4.0, uma visão cada vez<br />
mais atrelada à realidade nacional
INDUSTRIAL<br />
58<br />
<strong>2018</strong><br />
42<br />
62<br />
SUMÁRIO<br />
48<br />
MADEIRA<br />
ANUNCIANTES DA EDIÇÃO<br />
Abimci 51<br />
Bonardi Química 21<br />
Bottene 33<br />
Cofema Ferramentas 35<br />
DRV Ferramentas 25<br />
Engecass 27<br />
Far East 73<br />
Fepam Ferramentas 39<br />
Fimma Brasil 75<br />
Formóbile <strong>2018</strong> 57<br />
Franzói Ferramentas 09<br />
H Bremer 19<br />
Hank Tools 55<br />
Icavi 31<br />
Indumec 91<br />
IWF 81<br />
Linck 13<br />
Máquinas Omil 23<br />
Marrari 71<br />
Mendes Soluções 07<br />
Metalcava 65<br />
Mill Indústrias 53<br />
Mill Indústrias 77<br />
Mill Indústrias 92<br />
Montana Química 02<br />
MSM Química 11<br />
Planalto Picadores 83<br />
Razi Máquinas 41<br />
Reval Serras 15<br />
Rossin Equipamentos 79<br />
Siempelkamp 05<br />
Smartmaq 69<br />
STI Máquinas 37<br />
Tecnovapor 87<br />
Tecpar 67<br />
Tigra do Brasil 85<br />
Unesa Máquinas 61<br />
Vantec 29<br />
Woodeye 17<br />
SUMÁRIO<br />
04 Editorial<br />
06 Cartas<br />
08 Bastidores<br />
10 Coluna Flavio C. Geraldo<br />
12 Notas<br />
28 Aplicação<br />
30 Frases<br />
32 Entrevista<br />
40 Coluna Abimci Paulo Pupo<br />
42 Principal Tecnologia aumenta produtividade<br />
48 Feira<br />
58 Construção Civil<br />
62 Marcenaria<br />
68 Especial A caminho do futuro<br />
76 Química na Madeira<br />
78 Madeira Tratada<br />
82 Artigo<br />
88 Agenda<br />
90 Espaço Aberto<br />
JUNHO <strong>2018</strong> 03
ANOS<br />
EDITORIAL<br />
PRODUTIVIDADE<br />
É A PALAVRA<br />
NA CAPA<br />
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
ENTREVISTA - Professora da USP, Maria Loschiavo pensa em um mercado mobiliário sustentável<br />
TECNOLOGIA MUNDIAL<br />
CONCEITO INTERNACIONAL TRAZ QUALIDADE,<br />
PRODUTIVIDADE E CONFIANÇA PARA O<br />
SETOR INDUSTRIAL MADEIREIRO<br />
E<br />
conomizar sem perder qualidade. Esse<br />
é o mote da capa desta edição da RE-<br />
FERÊNCIA INDUSTRIAL, que fala sobre<br />
a relação de sucesso estabelecida entre<br />
Razi, Alca Máquinas e seus clientes.<br />
Nela, tratamos sobre a versatilidade das máquinas<br />
que, com uma parceria multinacional com a marca<br />
chinesa, cria um produto de alta qualidade, com<br />
preços mais competitivos que as europeias. Na<br />
reportagem, viajamos até Santa Catarina e conversamos<br />
também com clientes do norte do Brasil,<br />
e em ambos a opinião é a mesma: unir produtividade,<br />
reduzindo custos e mantendo a qualidade,<br />
sempre será consenso entre produtores.<br />
Excelente leitura!<br />
EXPEDIENTE<br />
A FABRICANTE DE<br />
EQUIPAMENTOS PARA<br />
BENEFICIAMENTO DE<br />
MADEIRA RAZI É O<br />
DESTAQUE DA EDIÇÃO<br />
ANO XX - EDIÇÃO <strong>197</strong> - JUNHO <strong>2018</strong><br />
Ano XX • N°<strong>197</strong> • Junho <strong>2018</strong><br />
WORLD TECHNOLOGY<br />
AN INTERNATIONAL CONCEPT PROVIDES QUALITY, PRODUCTIVITY AND<br />
RELIABILITY FOR THE WOODWORKING SECTOR<br />
ESPECIAL<br />
Indústria 4.0, uma visão cada vez<br />
mais atrelada à realidade nacional<br />
04<br />
PRODUCTIVITY IS<br />
THE WORD<br />
S<br />
aving without losing quality. This is the<br />
maxim of this month’s REFERÊNCIA<br />
INDUSTRIAL cover that talks about<br />
the successful relationship established<br />
between Razi, Alca Máquinas, and their<br />
customers. In it, we talk about the versatility of machines<br />
that, with a multinational partnership with a<br />
Chinese brand, create a high-quality product, with<br />
more competitive than European prices. For the<br />
story, we traveled to the State of Santa Catarina<br />
and talked with customers in the North of Brazil,<br />
and the opinion in both is the same: uniting productivity,<br />
reduced costs and maintaining quality,<br />
always will be the best shot among the producters.<br />
Pleasant reading!<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong><br />
Diretor Comercial / Commercial Director - Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
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Colunista / Columnist<br />
Flavio C. Geraldo<br />
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ANOS<br />
ENTREVISTA - Tatiano Segalin, diretor da ForMóbile, revela a expectativa para a edição <strong>2018</strong><br />
CARTAS<br />
A Revista da Indústria da Madeira / The Magazine for the Forest Product<br />
PERSPECTIVAS POSITIVAS<br />
ABPM FAZ AVANÇOS NA DIVULGAÇÃO DA MADEIRA<br />
TRATADA COMO OPÇÃO NA CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
CARTAS<br />
CAPA DA EDIÇÃO 196 DA<br />
REVISTA REFERÊNCIA INDUSTRIAL, MÊS DE MAIO DE <strong>2018</strong><br />
NOTAS<br />
www.referenciaindustrial.com.br<br />
Ano XX • N°196 • Maio <strong>2018</strong><br />
MARCENARIA<br />
As diferenças e funções das<br />
máquinas essenciais para o ofício<br />
POSITIVE<br />
PERSPECTIVES<br />
ABPM MAKES ADVANCES IN SPREADING THE WORD<br />
ABOUT THE USE OF TREATED WOOD AS AN OPTION IN CONSTRUCTION<br />
MADEIRA<br />
TRATADA<br />
Por Leandro Molon<br />
Reserva (PR)<br />
Sempre bem informado com o giro de notícias<br />
mensal da REFERÊNCIA. Parabéns pela curadoria!<br />
Por Dênis Righetto<br />
Colniza (MT)<br />
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excelente para áreas<br />
externas e parques. A<br />
madeira tratada tem<br />
tudo para conquistar<br />
o mercado, com as<br />
parcerias do setor<br />
público privado.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
SUGESTÃO<br />
Por Carlos Rezende<br />
Belém (PA)<br />
Gostaria de sugerir mais<br />
artigos decifrando o<br />
tratamento da madeira,<br />
com detalhes sobre o<br />
CCA. Parabéns pelos<br />
anteriores.<br />
CAPA<br />
Por Ricardo Iene Dias<br />
Porto Alegre (RS)<br />
Muito boa a reportagem de capa da última<br />
edição. Parabéns pelos detalhes, que<br />
ajudam quem busca novos equipamentos<br />
no setor madeireiro.<br />
Leitor, participe de nossas pesquisas online respondendo os<br />
e-mails enviados por nossa equipe de jornalismo.<br />
As melhores respostas serão publicadas em CARTAS. Sua opinião é<br />
fundamental para a Revista REFERÊNCIA INDUSTRIAL.<br />
E-mails, críticas e sugestões podem ser enviados para redação ou siga:<br />
revistareferencia@revistareferencia.com.br<br />
CURTA NOSSA PÁGINA referenciamadeira<br />
06<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
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A RAZI VISITOU A ST MADEIRAS, EM NOVA UBIRATÃ (MT), APÓS A AQUISIÇÃO<br />
DE UMA NOVA PLAINA MOLDUREIRA 6 EIXOS, MODELO PERFECT, PARA<br />
FABRICAÇÃO DE DECK TIPO EXPORTAÇÃO.<br />
Foto: Fabiano Mendes<br />
Jeferson Stela, da Luna Representações; Moacir Willinghofer,<br />
Joseane Knop e Eduardo Rechenberg, diretor da Alca Máquinas<br />
CAPA<br />
PARA A REPORTAGEM DE CAPA DESTA EDIÇÃO, VIAJAMOS<br />
ATÉ GASPAR (SC), PARA ACOMPANHAR O TRABALHO DAS<br />
MÁQUINAS RAZI NA MÓVEIS SCHMITZ.<br />
Samuel Nunes, repórter da REFERÊNCIA INDUSTRIAL, Charles Schmitz,<br />
diretor da Móveis Schmitz, Valcir Schmitz, diretor da Móveis Schmitz,<br />
Joseane Knop e Eduardo Rechenberg, diretor da Alca Máquinas<br />
Foto: Fabiano Mendes<br />
ALTA<br />
REALIDADE AUMENTADA<br />
A realidade aumentada<br />
poderá se tornar a maior<br />
aliada da indústria brasileira<br />
em poucos anos. De acordo<br />
com uma pesquisa realizada<br />
pela empresa de software<br />
PTC, o mercado de realidade<br />
aumentada movimentou só<br />
no ano passado a quantia<br />
de R$ 3,5 bilhões em todo<br />
o mundo. Os setores mais<br />
beneficiados por esse avanço<br />
tecnológico foram, além do<br />
industrial, os de software e<br />
automóveis. A estimativa<br />
para <strong>2018</strong> é US$ 7 bilhões,<br />
ou seja, R$ 25 bilhões. Para<br />
2021, a projeção é de US$ 63<br />
bilhões (R$ 222 bilhões).<br />
BAIXA<br />
GREVE DOS CAMINHONEIROS<br />
A greve dos caminhoneiros que paralisou<br />
o Brasil em maio ainda assombra<br />
a indústria brasileira. Segundo levantamento<br />
da Fiemg (Federação das<br />
Indústrias de Minas Gerais) a queda no<br />
PIB (Produto Interno Bruto do Estado)<br />
foi de aproximadamente 1,4%, quase<br />
um ponto percentual a mais que o PIB<br />
nacional. A previsão de crescimento da<br />
economia mineira que era de 2,6% para<br />
<strong>2018</strong> passou para 1,2%. “Não temos<br />
conseguido repassar para os preços os<br />
nossos aumentos de custos, por conta<br />
de tributos, salários e transporte. E, por<br />
mais que tenhamos sido criativos em<br />
nossas soluções, sofremos com forte<br />
redução de nossas margens brutas no<br />
ato da venda”, avalia o presidente do<br />
Intersind (Sindicato Intermunicipal das<br />
Indústrias do Mobiliário de Ubá), Aureo<br />
Calçado Barbosa.<br />
08<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
COLUNA<br />
A CIGARRA E A FORMIGA<br />
A GREVE DOS CAMINHONEIROS NOS OBRIGA A REPENSAR A FORMA QUE TRANSPORTAMOS MERCADORIAS<br />
Flavio C. Geraldo<br />
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É INEGÁVEL QUE FOMOS<br />
ENTORPECIDOS PELA ATENÇÃO<br />
EXACERBADA QUE A INDÚSTRIA<br />
AUTOMOBILÍSTICA RECEBEU DO NOSSO<br />
GOVERNO NO FINAL DOS ANOS 50 E<br />
INÍCIO DOS ANOS 60<br />
E<br />
m tempos de crise aguda no setor de transporte<br />
rodoviário, cabe uma reflexão a respeito dos<br />
modelos adotados em alguns outros países, os<br />
quais permitiram uma redução significativa em<br />
relação à dependência de veículos movidos a<br />
combustível base petróleo. Antes, contudo, é importante<br />
relembrar que 60% das cargas movimentadas anualmente<br />
pelo nosso país vão sobre rodas, em estradas ruins, quando<br />
poderiam ir muito mais barato por ferrovias e que o<br />
transporte de cargas do Brasil é um dos mais caros e ineficientes<br />
do mundo.<br />
Em países similares ao Brasil em extensão territorial, o<br />
transporte ferroviário conta com malhas ferroviárias que<br />
são de duas a dez vezes mais extensas que a do Brasil. Índia,<br />
Canadá e Rússia, países de grande extensão territorial,<br />
oferecem ao setor de transporte o dobro da nossa malha<br />
ferroviária, uma dimensão média da ordem de 77 mil km<br />
(quilômetros). Os chineses, por sua vez, contam com uma<br />
extensão de 125 mil km, mais do que quatro vezes a extensão<br />
da nossa malha. Já, o setor de transporte dos EUA<br />
(Estados Unidos da América) tem à sua disposição nada<br />
menos do que uma malha de 295 mil km, perto de dez vezes<br />
a existente no Brasil. Segundo dados da RTA (Railway<br />
TieAssociation), naquele país foram aplicados até hoje 700<br />
a 800 milhões de dormentes, com indicações de que 93%<br />
Foto: divulgação<br />
deste universo são representados pelos dormentes de madeira<br />
tratada.<br />
Voltando um pouco na nossa história recente, é inegável<br />
que fomos entorpecidos pela atenção exacerbada<br />
que a indústria automobilística recebeu do nosso governo<br />
no final dos anos 50 e início dos anos 60, quando ocorreu<br />
um enorme impulso da indústria automobilística e por<br />
consequência do transporte rodoviário, em detrimento do<br />
transporte ferroviário e cabotagem. Esse verdadeiro mar<br />
de ilusões não nos permitiu ver, à época, que estávamos<br />
diante da condenação do modal de transporte ferroviário.<br />
Em pouco tempo, nossos avós não mais acertavam os seus<br />
relógios de bolso pelo horário da passagem do trem.<br />
A lógica do transporte de cargas rodoviário costuma<br />
ser para distâncias de até 300 ou 400 km, deixando para<br />
distâncias mais longas o uso do trem. Porém, essa lógica<br />
não se aplica no Brasil justamente por não haver ferrovias<br />
disponíveis e, onde existe, é mal utilizada e administrada.<br />
O Brasil até tentou entrar no modismo da inovação, com<br />
tentativas de introdução massiva do etanol, que por sinal<br />
não abastece caminhões, e com propostas para a utilização<br />
em larga escala do biodiesel. Mas, tudo vem se resumindo<br />
a palavrórios e atitudes eleitoreiras que não levam a nada.<br />
Esquecem os senhores governantes e técnicos burocráticos,<br />
que um caminhão consome 2,3 L (litros) de diesel<br />
para transportar uma tonelada de carga para cada 100 km,<br />
enquanto se mesma carga seguisse no vagão de um trem,<br />
seria gasto somente o equivalente a 0,5 L de diesel para a<br />
mesma distância.<br />
Os exemplos de sucesso em outros países parecem não<br />
sensibilizar nossos administradores públicos. Entre os anos<br />
de 1933 e 1937, diante de uma profunda crise econômica,<br />
o governo norte americano lançou um programa de aquecimento<br />
econômico, conhecido como New Deal, onde os<br />
investimentos públicos foram direcionados para expansão<br />
da infraestrutura, em especial a construção e modernização<br />
das malhas ferroviárias e redes de eletrificação, com<br />
grande absorção de mão de obra e resultados fantásticos,<br />
tanto que o PIB cresceu durante o primeiro e segundo<br />
mandatos do presidente da época, Franklin D. Roosevelt.<br />
Dormentes e postes de madeira tratada foram materiais<br />
estratégicos para o sucesso de tal programa, não à toa, são<br />
utilizados no mundo todo há séculos e são considerados<br />
como materiais facilitadores do desenvolvimento em países<br />
que promoveram e promovem a integração territorial. Não<br />
é por acaso que em alguns países desenvolvidos a versão<br />
da fábula de La Fontaine: A cigarra e a formiga; é ensinada<br />
às crianças nas escolas desde a mais nova idade. Enquanto<br />
isso, por aqui, bem, por aqui estamos na expectativa da<br />
regularização da crise dos transportes para que seja garantido<br />
o abastecimento da cervejinha que vai regar o acompanhamento<br />
dos jogos da Copa do Mundo.<br />
10<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
NOTAS<br />
CURSOS<br />
ONLINE<br />
A FSC (Forest Stewardship Council) Brasil, que<br />
promove desde 1994 o manejo florestal responsável<br />
em todo o mundo, anunciou no mês<br />
passado que irá lançar cursos online para toda<br />
a indústria de árvores, incluindo o setor moveleiro.<br />
De acordo com a diretora executiva, essa<br />
é uma forma de interligar todo o Brasil com<br />
as práticas da FSC Brasil. Os temas debatidos<br />
durante o curso serão: introdução ao sistema<br />
FSC, atualizações da cadeia de custódia, políticas<br />
de compras sustentáveis, prevenção de<br />
conflitos via engajamento, atualizações das<br />
regras de madeira controlada e ANR (Avaliação<br />
Nacional de Risco).<br />
Foto: divulgação<br />
INTERNATIONAL<br />
FURNITURE<br />
Foto: divulgação<br />
A Austrália tem uma nova feira para o setor moveleiro mundial.<br />
É a International Furniture Show Australia, que entre os<br />
dias 12 a 14 de julho disponibilizará para os seus visitantes,<br />
em mais de 10 mil m 2 (metros quadrados), cerca de 300 expositores<br />
globais que oferecerão opções para quarto, escritório<br />
e estabelecimentos comerciais. Os organizadores preveem<br />
um público de aproximadamente três mil negociantes<br />
de todo o mundo no evento inaugural. A feira também terá<br />
apresentações de seminários, fóruns de exposições e eventos<br />
de redes associadas.<br />
Foto: divulgação<br />
EXPORTAÇÕES<br />
DE MADEIRA<br />
As exportações brasileiras de produtos oriundos da<br />
madeira (excluindo papel e celulose) cresceram 19%<br />
entre março de 2017 e o mesmo período deste ano. O<br />
valor aproximado desse crescimento é de aproximadamente<br />
US$ 43,8 milhões. Entre os melhores resultados<br />
estão a exportações de madeira serrada de pinus<br />
(aumento de 13%) e de madeira tropical serrada (10%).<br />
Foi registrado também um aumento nas exportações<br />
de móveis de madeira (6%), equivalente a quase US$<br />
2,1 milhões.<br />
12<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
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Inovação. Qualidade.<br />
Economia.<br />
MADE IN GERMANY
NOTAS<br />
APOIO AO SETOR<br />
O governador do Mato Grosso, Pedro Taques, e o deputado<br />
estadual Guilherme Maluf receberam representantes da<br />
indústria de móveis do Estado para debater medidas que<br />
contribuam para o desenvolvimento econômico do setor.<br />
De acordo com Maluf, “o segmento colabora muito para a<br />
economia do Mato Grosso e gera empregos. É um mercado<br />
promissor, mas que precisa de incentivos para se fortalecer.”<br />
O secretário de Desenvolvimento Econômico, Leopoldo<br />
Mendonça, que também participou da reunião, sugeriu a<br />
criação de uma força-tarefa formada por representantes da<br />
indústria e servidores da Sedec (Secretaria de Estado de<br />
Desenvolvimento Econômico) para debater e implantar políticas<br />
públicas que auxiliem o setor de móveis no Estado.<br />
Foto: divulgação<br />
AGENDA POSITIVA<br />
O setor moveleiro do Rio Grande do Sul se<br />
mostra cada vez mais unido, em constante debate<br />
para resolver seus problemas. Com esse<br />
intuito, a Movergs (Associação das Indústrias de<br />
Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) reuniu<br />
sindicatos das cidades de Bento Gonçalves,<br />
Garibaldi, Flores da Cunha, Lagoa Vermelha,<br />
Cachoeira do Sul, Caxias do Sul, Porto Alegre,<br />
Gramado, São Leopoldo, Lajeado, Tenente Portela,<br />
Erechim, Passo Fundo, Novo Hamburgo,<br />
Pelotas e Santa Rosa para ouvir as demandas<br />
dessas regiões e tentar desenvolver ações efetivas<br />
que criem uma agenda positiva para o setor<br />
que corresponde a 13,5% de toda a produção<br />
moveleira no país.<br />
Foto: divulgação<br />
BRASIL<br />
NA EXPODECO<br />
O Projeto Orquestra Brasil, desenvolvido pelo<br />
Sindmoveis (Sindicato das Indústrias do Mobiliário<br />
de Bento Gonçalves), em parceria com a<br />
Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de<br />
Exportações e Investimentos) levou cinco empresas<br />
da indústria de móveis a Expodeco, feira<br />
realizada no mês de maio, em Lima, no Peru,<br />
com foco no segmento de design para móveis<br />
e decoração. A iniciativa visa o posicionamento<br />
estratégico da indústria brasileira no mercado de<br />
design sul-americano. Após o evento em Lima, o<br />
Projeto Orchestra Brasil terá como próximo item<br />
um projeto durante a feira Formóbile, em São<br />
Paulo (SP).<br />
Foto: divulgação<br />
14<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
MAIOR PRODUTIVIDADE<br />
COM MENOR DESPERDÍCIO<br />
Trabalhar com corpo de serras e espessuras de corte mais fino proporciona aos clientes da Reval<br />
uma grande vantagem competitiva no aproveitamento da madeira e menor consumo de energia.<br />
As serras produzidas com aços ligados garantem a dureza e tenacidade necessária para suportar maior esforço lateral<br />
sem empenamento. O tensionamento e o balanceamento das serras produzidas pela Reval são realizados em máquinas<br />
de altíssima tecnologia, garantindo que a serra trabalhe com máxima precisão sem vibrações.<br />
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NOTAS<br />
REONERAÇÃO<br />
VETADA<br />
Apesar da sanção do Presidente Michel Temer<br />
ao projeto de lei da reoneração da folha<br />
de pagamento ter sido publicada no Diário<br />
Oficial da União, medida que retira a isenção<br />
tributária de 39 setores da indústria, o ramo<br />
moveleiro não será atingido por esses novos<br />
impostos - pelo menos até 2020. Apesar<br />
disso, Irineu Munhoz, presidente do Sima<br />
(Sindicato das Indústrias de Móveis de Arapongas),<br />
alerta que o setor moveleiro pode<br />
ser atingido por essa medida, mesmo que<br />
indiretamente, pois o segmento estofadista<br />
será o mais afetado, pois é o que possui maior número de mão de obra. “É difícil calcular o impacto que o polo pode ter<br />
com esse tipo de medida sem uma análise mais profunda. Será um grande baque”, reflete.<br />
PROJETO<br />
PIONEIRO<br />
Foto: divulgação<br />
Foi apresentado pelo Sinduscom VT o Projeto Indústria<br />
Moveleira do Vale do Taquari e Rio Pardo (RS), que reúne<br />
45 empresas do setor de móveis da região para criar um<br />
cronograma de ações que incentivem o setor moveleiro do<br />
Vale do Taquari nos próximos dois anos. “Somos um polo<br />
moveleiro e isso tem que ser fortalecido. Temos que ser parceiros,<br />
ainda que na hora de buscar mercado cada um faça<br />
a sua parte, do seu jeito. Mas quando discutimos demandas<br />
e problemas, devemos estar sempre unidos”, afirmou José<br />
Zagonel, presidente do Sinduscom VT.<br />
Foto: divulgação<br />
FEIMOBILI <strong>2018</strong><br />
Entre os dias 24 e 26 de julho acontece em São Paulo<br />
a Feimobili, evento que tem como objetivo a geração<br />
e potencialização de negócios, exposição dos produtos<br />
e fortalecimento de networking da indústria moveleira.<br />
Para a edição de <strong>2018</strong>, a feira conta com a ilha de<br />
soluções, um local especial para ajudar os lojistas que<br />
estarão no evento no desenvolvimento dos seus negócios.<br />
A ilha reunirá diversos serviços, como consultoria<br />
jurídica, design de interiores, agência de propaganda,<br />
consultoria financeira, centro digital e garantia estendida.<br />
16<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
NOTAS<br />
IMPACTO DA GREVE<br />
De acordo com o Sindmóveis de Bento Gonçalves, mesmo<br />
uma semana após o fim da greve dos caminhoneiros,<br />
a indústria brasileira ainda não conseguiu reunir suas condições<br />
plenas de produção. “Temos duas situações distintas<br />
aqui: primeiramente, a produção diária das empresas<br />
não pôde ser mantida pela falta de insumos. Além disso,<br />
tivemos muitos embarques nacionais e internacionais<br />
retidos nas estradas. Existem empresas calculando perdas<br />
de até 25% no faturamento de maio, mas só teremos<br />
números concretos nos próximos meses”, relatou Vinícius<br />
Benini, vice-presidente do Sindmóveis.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
EXPORTAÇÕES<br />
EM ALTA<br />
O recente levantamento do Mdic (Ministério<br />
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio<br />
Exterior) mostra que as exportações de móveis<br />
recuaram 26,9% no mês de maio, em comparação<br />
com abril. O total das exportações no<br />
mês alcançou US$ 44 milhões ante US$ 60,2<br />
milhões em abril, o melhor mês deste ano. O<br />
resultado também é inferior ao mesmo período<br />
do ano passado, em que o mês de maio<br />
alcançou US$ 55,7 milhões. Apesar disso, as<br />
exportações no último mês cresceram 13,9%<br />
em relação a 2017.<br />
RECUPERAÇÃO<br />
EUROPEIA<br />
Após um ano de fracas movimentações financeiras em 2017, as<br />
importações da UE (União Europeia) de toras tropicais obtiveram<br />
leve crescimento no primeiro trimestre de <strong>2018</strong>. As transações<br />
chegaram ao número de 25.500 m³ (metros cúbicos), valor 9%<br />
maior que o mesmo período do ano passado. Os principais<br />
fornecedores dessa espécie de madeira são o Congo (com aumento<br />
de 3% para 6.400 m³) e República Centro-Africana (com<br />
aumento de 54% para 5 mil m³). As negociações provenientes da<br />
Guiné Equatorial também aumentaram 8% durante o período,<br />
chegando a 1.800 m³. As importações da Libéria foram 1.600 m³<br />
no mesmo período deste ano. As importações de Angola, que aumentaram acentuadamente em 2017, voltaram a ter níveis<br />
insignificantes no primeiro trimestre deste ano. A maior parte do ganho nas importações da UE de toras tropicais no primeiro<br />
trimestre de <strong>2018</strong> concentrou-se na França (+ 43% para 11.400 m³) e Bélgica (+ 15% a 5.800 m³). Já as importações de troncos<br />
tropicais em Portugal caíram 32% para 3.800 m³ durante o período.<br />
Foto: divulgação<br />
18<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
gerando energia térmica para o mundo,<br />
com equipamentos de alto<br />
padrão tecnológico.<br />
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NOTAS<br />
RESINA<br />
PAULISTA<br />
De acordo com levantamento da Associação<br />
dos Resinadores do Brasil, São<br />
Paulo é o maior produtor de resina de<br />
pinus do Brasil. O Estado é responsável<br />
por mais da metade da produção<br />
nacional da substância, de 104 mil<br />
t (toneladas). O mercado de resina,<br />
extraída da árvore de pinus, vem mostrando<br />
ser uma ótima oportunidade<br />
ao produtor. Os preços estão em alta<br />
e a demanda vem crescendo. “A resina<br />
tem um grande potencial, porque<br />
não existe estoque. Se correr do Rio<br />
Grande do Sul até Minas Gerais, não<br />
tem estoque. É um produto com procura alta no mercado internacional. Ninguém segura resina, sempre tem comprador<br />
o tempo inteiro”, garante Jurandir Proença Lopes, produtor e presidente da Aresb (Associação dos Resineiros do Brasil).<br />
Uma árvore de pinus pode produzir resina por até 15 anos a partir do oitavo ano de vida. Cada árvore produz em torno<br />
de 800, 900 g (gramas) de resina. Atualmente, a resinagem é o nicho mais rentável no mercado de pinus.<br />
Foto: divulgação<br />
WORKSHOP MOVELEIRO<br />
Profissionais ligados ao segmento de madeira e móveis participaram em junho, de um workshop com um dos<br />
maiores designers brasileiros, Pedro Franco, trazido pelo Sebrae Tocantins a Palmas para falar sobre tendências<br />
do mercado em design e inovação. O evento foi realizado na sede da Fieto (Federação das Indústrias do Estado<br />
do Tocantins), parceira da ação. O workshop busca incentivar as empresas de todos os portes a seguirem tendências<br />
mundiais e, assim, potencializar a aplicabilidade de design no contexto empresarial. O superintendente<br />
do Sebrae Tocantins, Omar Hennemann, acrescenta ainda a proposta de aproximação no evento, já realizado em<br />
Gurupi e Araguaína, entre a indústria, a arquitetura, o design e o artesanato. “Resolvemos aproximar a indústria<br />
moveleira com o artesanato<br />
tocantinense que ainda é desconhecido<br />
de tanta gente que não<br />
sabe a riqueza que temos”, disse.<br />
Pedro Franco é empreendedor e<br />
como designer foi premiado em<br />
importantes concursos nacionais<br />
como Brasil Faz Design e Abimóvel.<br />
No workshop, o designer<br />
expôs móveis de sua autoria e<br />
apresentou-os juntamente com<br />
as tendências e experiências de<br />
design e criação vivenciadas durante<br />
seu trabalho e em participações<br />
como na Expo Milão.<br />
Foto: divulgação<br />
20<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
A Bonardi está preparada<br />
para atender diversos<br />
segmentos da madeira:<br />
Compensados, MDP e MDF.<br />
Estrutura fabril com grande<br />
capacidade produtiva em<br />
único site<br />
LINHA MADEIRA<br />
- Resinas Fenólicas<br />
- Resinas Uréicas<br />
- Resinas Melamínicas<br />
- Resinas baixa emissão de formol<br />
(CARB/E0/E1)<br />
LINHA PAPEL<br />
- Papel Tego Film<br />
- Resinas Tego Film<br />
LINHA VERNIZ<br />
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Logística<br />
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NOTAS<br />
VENDAS ESTÁVEIS<br />
De acordo com o último levantamento do Ibge (Instituto Brasileiro<br />
de Geografia e Estatística), as vendas de móveis em abril<br />
variaram apenas 1% em relação a março, após avançar 1,1% de<br />
março para fevereiro. Com mais esse avanço, a média anual ficou<br />
em 0,7%, mesmo resultado do trimestre anterior, encerrado<br />
em março (0,7%). Em relação à mesma época do ano passado,<br />
o comércio varejista cresceu 0,6%, sendo a décima terceira taxa<br />
positiva seguida, mas a menos acentuada da série. Com isso, o<br />
varejo acumulou alta de 3,4% no ano. O acumulado nos últimos<br />
doze meses cresceu 3,7%, praticamente mantendo o ritmo de<br />
março (3,8%). O volume de venda de móveis em abril ficou estável<br />
(0%). Mesmo assim a variação dos primeiros quatro meses<br />
deste ano recuou menos do que até março (-1,1% ante -1,5%)<br />
e também acentuou a alta no acumulado de 12 meses, de 3,8%<br />
até março para 4,2% até abril. Em receita nominal de vendas,<br />
o setor apresentou queda de 0,1% em abril. No acumulado de<br />
janeiro a abril a queda nesta base de análise é de -1,8% (menor<br />
do que -2,3% até março) e no acumulado de 12 meses, a alta é<br />
de 4,3% (4% até março).<br />
Foto: divulgação<br />
CHINA X EUA<br />
Os EUA (Estados Unidos da América) importaram<br />
1,41 milhão de m³ (metros cúbicos) de<br />
toras chinesas nos primeiro trimestre de <strong>2018</strong>,<br />
número 7% acima em relação ao mesmo período<br />
do ano passado. Durante os três primeiros<br />
meses deste ano as importações de madeira<br />
serrada chinesa subiram 5% nos EUA, para<br />
um valor de 709.600 m³. Já as exportações de<br />
painéis de fibra da China para os EUA caíram<br />
11%, para 71.200 m³ e exportações de compensado<br />
para os EUA caiu 31% a 360 mil m³<br />
nos primeiros três meses de <strong>2018</strong>. Como as<br />
exportações para os EUA diminuíram, houve<br />
aumento nas exportações de produtos de<br />
painéis para a Nigéria, Quênia e Reino Unido.<br />
No primeiro trimestre de <strong>2018</strong>, os volumes de<br />
exportação para esses três mercados foram a<br />
Nigéria; 78.900 m³, Quênia; 9.800 m³ e no Reino<br />
Unido; 6 mil m³.<br />
Foto: divulgação<br />
ESPÍRITO SANTO<br />
NO MERCADO<br />
O Estado do Espírito Santo é o novo produtor de MDF no mercado.<br />
No começo de junho foi produzida a primeira placa de MDF<br />
100% capixaba. A empresa Placas do Brasil, situada na cidade de<br />
Pinheiros, região norte do Estado, abriu 160 vagas de emprego<br />
diretas e 450 postos de trabalho indiretos, e será responsável pela<br />
confecção de painéis de MDF cru e revestido para os pólos industriais<br />
de regiões do nordeste, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio<br />
de Janeiro, com capacidade produtiva de 25 mil m³ (metros cúbicos)<br />
por mês, sendo 12 mil revestidos. A concepção do empreendimento partiu de uma iniciativa do Sindicato da Indústria<br />
de Madeira e Móveis de Linhares e norte do Espírito Santo, cujo objetivo é tornar mais competitivo a produção moveleira<br />
de Linhares, visto que o principal insumo desta indústria, o MDF, consiste em produto volumoso de médio valor agregado,<br />
com considerável percentual do seu preço associado ao custo de logística. Com uma área total de 650.100 m² (metros quadrados),<br />
o empreendimento prevê investimentos de R$ 450 milhões na indústria e mais R$ 100 milhões na base florestal. A<br />
empresa foi enquadrada no programa estadual de incentivo ao desenvolvimento Invest-ES em dezembro de 2016.<br />
Foto: divulgação<br />
22<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
NOTAS<br />
SALÃO<br />
DE GRAMADO<br />
Após mais uma edição do Salão de Gramado,<br />
evento do setor moveleiro do Rio Grande do Sul,<br />
os organizadores consideram um saldo positivo.<br />
Neste ano, 88 expositores de móveis, estofados,<br />
almofadas, tapetes, iluminação, peças de arte<br />
e decoração puderam mostrar suas novidades<br />
e buscar parceiros industriais. Esses produtos<br />
atraíram a atenção de compradores da indústria<br />
brasileira e também estrangeira, de empresas<br />
chilenas, uruguaias e paraguaias. “Diante da<br />
situação nacional tivemos um bom evento, com<br />
80% dos expositores muito satisfeitos e, para o<br />
próximo ano, esperamos encontrar um cenário<br />
mais positivo para alavancar ainda mais os negócios”,<br />
explicou executivo comercial do Salão de Gramado, Márcio Magnus. O Salão de Gramado também foi promissor,<br />
na visão do gerente comercial e marketing da Decortextil, de Americana (SP), Samuel de Arruda. “Superamos as nossas<br />
expectativas, reforçamos os laços com nossos clientes, fizemos novos desta região sul e em 2019 estaremos aqui novamente”,<br />
projeta Arruda, contando que esta foi a primeira vez que a empresa participou do Salão de Gramado. “Apesar<br />
do cenário incerto do país, conseguimos alcançar R$ 400 mil em vendas”, destacou.<br />
Foto: divulgação<br />
EUCALIPTO<br />
SEM FALHAS<br />
Um novo produto concebido dentro<br />
do Instituto de Biociências da Unesp<br />
Botucatu, com apoio da Agência<br />
Unesp de Inovação, acaba de ser<br />
patenteado junto ao Inpi (Instituto<br />
Nacional de Propriedade <strong>Industrial</strong>),<br />
que promete atacar falhas no enraizamento<br />
das mudas de eucalipto<br />
criadas em viveiros. A ideia, desenvolvida<br />
pela doutoranda Débora<br />
Zanoni do Prado e a docente professora<br />
Luciana Francisco Fleuri agora<br />
pode ser adquirida por empresas ou<br />
outras organizações dispostas a produzi-la em escala comercial. Trata-se do hormônio vegetal auxina (ácido indol-<br />
-3-acético), produzido por micro-organismos por fermentação em estado sólido, técnica que utiliza resíduos da<br />
agricultura como meio de cultivo. A auxina possibilita a indução e, consequentemente, melhor desenvolvimento<br />
das raízes da planta. Os primeiros testes foram promovidos em eucalipto, mas segundo as pesquisadoras o produto<br />
tem potencial de ser utilizado também em outras culturas. “Um grande problema nos viveiros de eucalipto é<br />
que alguns clones melhorados geneticamente para a produção de papel e celulose muitas vezes possuem problemas<br />
de enraizamento. Assim, nossa tecnologia visa sanar este problema recorrente”, explica Débora Zanoni.<br />
Foto: divulgação<br />
24<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
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NOTAS<br />
FEISTOCK <strong>2018</strong><br />
A Feistock (Feira de Móveis e Decoração) deste ano quer<br />
movimentar o mercado de móveis do sul do país durante o<br />
evento que acontecerá entre os dias 8 e 11 de outubro, em<br />
São Bento do Sul (SC). A organização estima mais de 30 mil<br />
visitantes com alto poder de compra, além de atingir um<br />
volume de negócios que vão entre R$ 14 milhões e R$ 15 milhões.<br />
Com entrada gratuita, a feira tem como público alvo o<br />
consumidor final, sendo formado por todas as classes, assim<br />
como lojistas e profissionais do setor moveleiro. Entre eles,<br />
decoradores, arquitetos e designers de interiores. Na última<br />
edição do evento, mais de 100 marcas estiveram em exposição,<br />
gerando uma movimentação de mais de R$ 13 milhões<br />
em vendas diretas. O turismo da cidade também foi outro<br />
segmento bastante afetado positivamente. A rede hoteleira<br />
da região teve ocupação total durante todo o evento.<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
RECUPERAÇÃO<br />
DO SETOR<br />
Nos primeiros três meses deste ano a indústria<br />
moveleira registrou um aumento de 8,9% na<br />
produção e nos 12 meses até março de <strong>2018</strong>,<br />
houve aumento de quase 9%. De acordo com<br />
o Ibge (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística),<br />
em comparação com o mês anterior as<br />
vendas de móveis em março caiu um pouco,<br />
embora ano a ano as vendas de março subiram.<br />
A análise do Ibge sugere que as vendas<br />
no mercado interno em <strong>2018</strong> será melhor do<br />
que 2017, mas que mês a mês, a volatilidade<br />
pode ser esperada. O setor de varejo confirmou<br />
a ligeira queda dizendo que março a produção<br />
caiu 2,5% em relação a fevereiro, mas<br />
aumentou 7% quando comparado à produção<br />
em março do ano passado. As vendas fracas<br />
de móveis de varejo refletem as incertezas dos<br />
consumidores com a economia e política no<br />
país.<br />
Foto: divulgação<br />
SOB VELHA DIREÇÃO<br />
Em votação realizada em Brasília no último 8 de junho,<br />
Robson Braga de Andrade foi reeleito presidente da<br />
CNI (Confederação Nacional da Indústria). O Conselho<br />
de Representantes da entidade, composto por delegados<br />
das federações das indústrias dos Estados e<br />
do Distrito Federal, elegeu os integrantes da próxima<br />
administração da CNI para o período de <strong>2018</strong> a 2022.<br />
A posse ocorrerá em 31 de outubro. A chapa eleita é<br />
composta por cinco vice-presidentes executivos, representando<br />
cada uma das regiões do país. Após a eleição, o presidente eleito ressaltou os desafios a serem enfrentados nos<br />
próximos quatro anos. Além de reafirmar o compromisso de defender a continuidade das reformas estruturais como a da<br />
Previdência Social, Andrade lembrou da importância da conclusão da agenda microeconômica e de medidas de redução da<br />
burocracia. Ele também citou os desafios colocados no Mapa Estratégico da Indústria <strong>2018</strong>-2022, ressaltando que o crescimento<br />
sustentado do país não ocorrerá fazendo mais do mesmo. “As reformas econômicas e institucionais são imprescindíveis<br />
para alcançarmos novos patamares de competitividade e de produtividade”, disse.<br />
Foto: divulgação<br />
26<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
APLICAÇÃO<br />
SUPORTE<br />
PARA LAPTOP<br />
Foto: divulgação<br />
A empresa americana Bamboo<br />
Puzzle lançou em <strong>2018</strong> o suporte<br />
ajustável para computadores<br />
mais moderno do mercado. Esses<br />
estandes, além de possuírem um<br />
belo logotipo gravado na lateral do<br />
equipamento, ainda são mais leves<br />
e ergonômicos, compatíveis com<br />
todos os modelos de notebooks<br />
(independentemente do tamanho).<br />
Esses produtos também auxiliam<br />
na manutenção da temperatura do<br />
laptop, economizando energia e<br />
podem funcionar também como pegador<br />
de panela, estante de livros<br />
ou escultura.<br />
ÓCULOS<br />
DE MADEIRA<br />
A marca gaúcha Allwood traz ao mercado<br />
os óculos desenvolvidos totalmente<br />
em madeira, com lentes polarizadas e<br />
100% à prova dos raios UVA e UVB. Com<br />
hastes flexíveis, esses produtos foram<br />
desenhados a partir da madeira de nogueira,<br />
conhecida por sua resistência e<br />
timbre morno. A empresa garante que<br />
suas madeiras de plantio são aprovadas<br />
por instituições nacionais e internacionais<br />
que inspecionam e certificam a matéria-prima,<br />
sendo todas elas revisadas e<br />
aprovadas. Nada na produção dos produtos<br />
Allwood vem de origem animal.<br />
Foto: divulgação<br />
28<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
FRASES<br />
“ESTE É UM MOMENTO DE RENOVAÇÃO DA GESTÃO DAS<br />
ENTIDADES, E UMA RENOVAÇÃO INEXORÁVEL QUE CONTRIBUIRÁ<br />
AINDA MAIS PARA O FORTALECIMENTO DO SETOR DE MADEIRA E<br />
MÓVEIS DA REGIÃO OESTE. PASSAMOS POR UM PERÍODO DE MAIS<br />
DE 4 ANOS DE CRISE POLÍTICO-ECONÔMICA E, APESAR DO CENÁRIO<br />
INSTÁVEL, NOS MANTIVEMOS FORTES E ATUANTES. PROVA DA<br />
NOSSA FORÇA É A MERCOMÓVEIS”<br />
OSNI CARLOS VERONA, EX-PRESIDENTE DO SIMOVALE E ATUAL<br />
DIRETOR FINANCEIRO DA INSTITUIÇÃO DURANTE O EVENTO DE<br />
POSSE DA NOVA DIRETORIA<br />
“É<br />
NOS DIAS<br />
DIFÍCEIS QUE<br />
PERCEBEMOS O<br />
VALOR DE UMA<br />
REPRESENTAÇÃO<br />
EMPRESARIAL COESA<br />
E FORTALECIDA.<br />
NÃO SÃO TEMPOS<br />
DE CONCORRER,<br />
MAS TEMPOS DE<br />
COLABORAR. O MERCADO<br />
ESTÁ SINALIZANDO PARA<br />
A COLETIVIDADE. AS<br />
PESSOAS QUEREM VER BOAS<br />
INICIATIVAS E BONS EXEMPLOS<br />
DE TRABALHO ÍNTEGRO”<br />
O PRESIDENTE DO SINDMÓVEIS DE BENTO<br />
GONÇALVES, EDSON PELICIOLI, NA<br />
INAUGURAÇÃO DO CENTRO EMPRESARIAL<br />
BENTO GONÇALVES QUE ABRIGARÁ O<br />
SINDMÓVEIS E A MOVERGS<br />
“ENFRENTAMOS UMA CRISE SEVERA NOS ÚLTIMOS<br />
ANOS PORQUE AS EMPRESAS DA REGIÃO ATUAM<br />
PARTE VOLTADAS AO MERCADO INTERNO E PARTE<br />
À EXPORTAÇÃO. NO MERCADO NACIONAL HOUVE<br />
RECESSÃO. NA EXPORTAÇÃO, FORTE DESVALORIZAÇÃO<br />
DO DÓLAR, AGRAVADA EM 2015. O CÂMBIO VOLTOU<br />
A VALORIZAR E ESTABILIZAR, ENTRE 2016 E 2017, MAS<br />
O DÓLAR ESTÁ NO LIMITE MÍNIMO PARA VIABILIZAR A<br />
COMPETITIVIDADE NO MERCADO EXTERNO”<br />
JOSÉ ANTONIO FRANZONI, PRESIDENTE DO SINDUSMÓBIL<br />
(SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO<br />
MOBILIÁRIO DE SÃO BENTO DO SUL)<br />
“O PROBLEMA É QUE O GOVERNO<br />
ESTÁ QUERENDO PAGAR A CONTA<br />
DO SUBSÍDIO AO DIESEL TIRANDO<br />
INCENTIVOS MUITO IMPORTANTES PARA<br />
A INDÚSTRIA. E SEMPRE ELA QUE ESTÁ<br />
SENDO PENALIZADA. TEMOS ALERTADO<br />
O GOVERNO. A CNI TEVE UMA REUNIÃO<br />
HOJE COM O GOVERNO MOSTRANDO<br />
OS PREJUÍZOS QUE A INDÚSTRIA TEVE.<br />
ISSO (AS MEDIDAS) VAI PIORAR MUITO<br />
A SITUAÇÃO DAS EMPRESAS QUE<br />
EXPORTAM”<br />
Foto: divulgação<br />
PRESIDENTE DA CNI (CONFEDERAÇÃO<br />
NACIONAL DA INDÚSTRIA), ROBSON<br />
BRAGA, SOBRE AS MEDIDAS TRIBUTÁRIAS<br />
ANUNCIADAS PELO GOVERNO APÓS A<br />
GREVE DOS CAMINHONEIROS<br />
30<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
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ENTREVISTA<br />
MERCADO<br />
VIÁVEL E SUSTENTÁVEL<br />
A FEASIBLE AND<br />
SUSTAINABLE MARKET<br />
Aprofessora titular do curso de Design da USP<br />
(Universidade de São Paulo) é uma defensora de<br />
um mercado sustentável e que saiba utilizar de<br />
forma consciente os recursos naturais brasileiros.<br />
Publicou diversos artigos em revistas de design<br />
brasileiras e conferências acadêmicas internacionais, além de<br />
ser autora de livros no campo do design, entre eles o Móvel<br />
Moderno no Brasil. Em entrevista à REFERÊNCIA INDUS-<br />
TRIAL, a professora exprimiu suas opiniões sobre o uso da<br />
madeira na indústria e sobre o futuro do ensino do design de<br />
móveis no país.<br />
ENTREVISTA<br />
The Full Professor of Design at the University of São<br />
Paulo (USP) is an advocate of a sustainable market and<br />
one that also knows how to use Brazilian natural resources<br />
consciously. She has published several articles<br />
in Brazilian design magazines and participated in international<br />
academic conferences, in addition to being the author<br />
of several books in the field of design, including Móvel Moderno<br />
no Brasil (Modern Furniture in Brazil). In an interview with REFE-<br />
RÊNCIA INDUSTRIAL, the Professor expressed her opinion about<br />
the use of wood in the industry and about the future of furniture<br />
design education in the country.<br />
MARIA CECILIA<br />
LOSCHIAVO DOS SANTOS<br />
DATA E LOCAL DE NASCIMENTO:<br />
20/4/1956<br />
FORMAÇÃO PROFISSIONAL: FILOSOFIA E ARQUITETURA E<br />
URBANISMO PELA USP (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO)<br />
CARGO: PROFESSORA TITULAR DE DESIGN DA USP<br />
Foto: divulgação<br />
DATE AND PLACE OF BIRTH: APRIL 20, 1956<br />
PROFESSIONAL EDUCATION: PHILOSOPHY, AND ARCHITECTURE AND<br />
URBAN PLANNING, UNIVERSITY OF SÃO PAULO (USP)<br />
FUNCTION: FULL PROFESSOR OF DESIGN, USP<br />
32<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
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34<br />
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O<br />
s desafios diários de quem está à frente das<br />
empresas no Brasil são inúmeros. Uma rotina<br />
pesada, que cada empresário precisa administrar<br />
em paralelo às estratégias de negócios<br />
e de mercado de seu segmento. E para<br />
dificultar ainda mais a rotina empresarial, somos alvejados<br />
diretamente e de forma constante, com os vários impactos<br />
da corrupção, que atrasa o país e também propicia<br />
incertezas e falta de segurança jurídica e de investimentos<br />
na economia.<br />
Nos últimos anos, o Brasil escancarou o problema da<br />
corrupção, da falta de transparência nas relações entre<br />
público e privado, colocando em xeque questões éticas e<br />
morais, criando uma mancha na credibilidade do país no<br />
mercado mundial. Talvez nunca se investigou tanto, mas<br />
também nunca estivemos tão expostos. O momento deve<br />
ser de profunda reflexão e mudanças. Uma tarefa que<br />
começa no dia a dia das pessoas, em todos os níveis de<br />
relação, pessoal e profissional.<br />
Como disse o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal),<br />
Luís Roberto Barroso, quando da sua participação<br />
no 3º Fórum da Transparência do Sistema Fiep, em Curitiba<br />
(PR), o Brasil passa por um momento de “refundação”.<br />
Com uma visão positiva de futuro, Barroso lembrou que<br />
o percurso ainda é longo, mas o caminho parece indicar<br />
que estamos na direção correta. Para ele, somos herdeiros<br />
de três disfunções: o patrimonialismo, característica<br />
de um Estado que não possui distinções entre os limites<br />
do público e do privado; o oficialismo, uma dependência<br />
extrema do Estado; e a cultura da desigualdade: escravidão,<br />
aristocracia e a eterna busca por privilégios da sociedade<br />
brasileira.<br />
Tais disfunções, explicou Barroso, são causadas pelo<br />
superdimensionamento do Estado, que está onipresente,<br />
ineficiente e induzindo à corrupção; pela impunidade, já<br />
que as pessoas se movem incentivadas pelo risco; e pelo<br />
sistema político atual. Na visão do ministro, a reforma<br />
política é indispensável para o avanço do país, incluindo<br />
uma discussão dos sistemas de governo, eleitoral e partidário.<br />
Todas as denúncias noticiadas revelam mais do que<br />
esquemas fraudulentos, mostram que a corrupção leva<br />
ao comprometimento dos projetos de desenvolvimento<br />
do país. Assim, provavelmente, é imensurável o custo da<br />
corrupção para qualquer sociedade.<br />
O ministro também citou que: “não há uma bala de<br />
prata, mas a direção certa é mais importante que a velocidade.”<br />
Caminhamos para posicionamentos mais transparentes<br />
entre as empresas, fornecedores, trabalhadores e<br />
governo; fortalecendo as instituições e o controle social.<br />
As empresas se mostram mais conscientes da responsabilidade<br />
que exercem na manutenção da ética nos<br />
negócios. Tem se tornado prática comum, por exemplo,<br />
a publicação de políticas de compliance, a divulgação de<br />
forma mais ampla dos valores e dos compromissos assumidos<br />
com a sociedade.<br />
No principal evento nacional do setor da construção<br />
realizado em Florianópolis (SC) em maio, o Enic (Encontro<br />
Nacional da Indústria da Construção Civil), do qual a<br />
Abimci participou através do PSQ-PME (Programa Setorial<br />
da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações),<br />
vimos um setor – que teve algumas das empresas envolvidas<br />
nos escândalos de corrupção do país – otimista com<br />
o futuro, com a certeza de que ainda há muito a ser feito<br />
no país e que é possível fazer de forma ética, responsável.<br />
Nesses dois exemplos, de um lado a esperança de<br />
que o sistema judiciário seja mais justo e transparente<br />
com as demandas da sociedade e no evento de mercado<br />
da construção civil, a esperança do empresariado para<br />
com tempos melhores de crescimento.<br />
Não há mais dúvidas de que a corrupção atrasa uma<br />
nação. Deixamos de investir em educação, saúde, infraestrutura,<br />
reduzindo assim as possibilidades de crescimento,<br />
geração de emprego e renda para o país. Mas a mudança<br />
já começou. É um exercício diário. Cabe a cada um de<br />
nós, empresário ou não, fazer a sua parte.<br />
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da Indústria de Móveis e Madeira) trará lançamentos<br />
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esse material, tanto no ramo de decoração residencial<br />
quanto para ferramentas e novidades para a indústria<br />
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DA INDÚSTRIA DA<br />
CONSTRUÇÃO), O<br />
PROGRAMA SETORIAL DA<br />
QUALIDADE DE PORTAS<br />
DE MADEIRA PARA<br />
EDIFICAÇÕES MOSTROU<br />
SUA IMPORTÂNCIA PARA<br />
O SEGMENTO<br />
esenvolvido e coordenado pela Abimci<br />
D<br />
(Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente),<br />
o Psq-Pme (Programa Setorial da<br />
Qualidade de Portas de Madeira para<br />
Edificações) confirmou presença no 90º<br />
Enic (Encontro Nacional da Indústria da Construção),<br />
evento promovido pela Cbic (Câmara Brasileira da<br />
Indústria da Construção). A edição deste ano foi realizada<br />
em Florianópolis (SC).<br />
A iniciativa do programa visa a promoção da livre<br />
competição entre os fabricantes por meio da conformidade<br />
técnica e adequação dos produtos de acordo<br />
com as normas da Abnt (Associação Brasileira de<br />
Normas Técnicas). Presente em todo o Brasil, reúne<br />
e representa fornecedores de portas de madeira de<br />
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tecnologia voltada à prestação de serviços a exportadores brasileiros. O método de análise pela Câmara de 1m³ - EN 717-1 permite atender de maneira<br />
mais eficiente os exportadores, por se tratar de requisito imperativo à exportação aos países da União Europeia (CE MARK), Estados Unidos (APA, TECO e<br />
CARB) e Japão (JAS), maiores consumidores de painéis e outros produtos de madeira do Brasil.<br />
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m (metros) de comprimento e a sua reforma valoriza<br />
ainda mais o local, que representa uma opção de lazer<br />
em meio à natureza” aponta o vice-prefeito e secretário<br />
de agricultura, Genésio Anton.<br />
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(UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL DA BAHIA)<br />
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RESUMO<br />
E<br />
studos de anatomia e pesquisas tecnológicas<br />
são necessários para as espécies<br />
Cedrela odorata e Cedrelinga cateniformis,<br />
uma vez que são muito utilizadas no<br />
setor moveleiro do município de Cruzeiro<br />
do Sul, no Acre. Para avaliar o emprego adequado<br />
da madeira dessas espécies na indústria moveleira,<br />
este trabalho objetivou determinar suas propriedades<br />
físicas e anatômicas. Foram realizados ensaios para<br />
determinação da densidade básica e variação dimensional,<br />
bem como descrição macroscópica da madeira.<br />
Quanto aos fatores de anisotropia de contração<br />
e inchamento as espécies, foram classificadas como<br />
excelentes, com características adequadas para produção<br />
de móveis como estantes, mesas e armários.<br />
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82<br />
referenciaindustrial.com.br JUNHO <strong>2018</strong>
INTRODUÇÃO<br />
A Região Amazônica é rica em espécies florestais,<br />
contudo, o maior obstáculo para a melhor utilização e<br />
aproveitamento da madeira de espécies amazônicas<br />
ainda é o desconhecimento de suas características<br />
tecnológicas, fisiológicas e morfológicas (Ferreira,<br />
2004).<br />
A falta de conhecimento das propriedades tecnológicas<br />
de grande parte das espécies arbóreas nativas<br />
da Amazônia acarreta uma exploração descontrolada<br />
de algumas (Carvalho, 2009) e um desinteresse<br />
comercial por outras. De acordo com Razera (2005), a<br />
pouca divulgação das características tecnológicas da<br />
madeira contribui para sua desvalorização e acarreta<br />
baixo índice de uso e inadequada aplicação da madeira.<br />
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JUNHO <strong>2018</strong> 83
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edição 01 edição 200
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UMA NOVA<br />
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OCORREU UMA<br />
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POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE ESTÁ<br />
RECONFIGURANDO O MERCADO<br />
DE TRABALHO<br />
POR<br />
RICARDO AMORIM<br />
ECONOMISTA,<br />
APRESENTADOR DE<br />
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BRASILEIRO, COLUNISTA<br />
DA REVISTA ISTOÉ E AUTOR<br />
DO LIVRO DEPOIS DA<br />
TEMPESTADE<br />
O<br />
Brasil foi contaminado por um surto de<br />
empreendedorismo. Nos últimos anos,<br />
com a crise econômica, milhões de brasileiros<br />
optaram por ter seus próprios<br />
negócios, movidos por necessidade e<br />
falta de alternativas, mas o fenômeno começou muito<br />
antes e por outras razões.<br />
De acordo com a Ocde (Organização para a<br />
Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de<br />
2005 a 2014 - antes da crise - enquanto o número de<br />
empresas em atividade em Portugal caiu 1,3% a.a.,<br />
na Espanha caiu 1% a.a., nos EUA (Estados Unidos<br />
da América) cresceu apenas 0,4% a.a., no Brasil ele<br />
cresceu 5% a.a. Só em <strong>2018</strong>, cerca de 2,5 milhões de<br />
novas empresas devem ser abertas aqui.<br />
No Brasil, 35% das empresas existentes têm menos<br />
de dois anos. Considerando-se o ambiente de<br />
negócios desafiador no Brasil, com muita burocracia,<br />
impostos elevados, baixa disponibilidade e alto custo<br />
de financiamento, esses dados surpreendem.<br />
Ocorreu uma mudança comportamental da população<br />
brasileira que está reconfigurando o mercado<br />
de trabalho. Mais novas empresas serão criadas do<br />
que novos empregos formais e informais, que devem<br />
ser de cerca de 2 milhões. Deles, dois de cada três<br />
novos empregos, cerca de 1,3 milhão no total devem<br />
ser de novos empregadores, trabalhadores por conta<br />
própria e em micro e pequenas empresas. No ano<br />
passado, foi parecido. Enquanto o número de empregadores,<br />
funcionários por conta própria e trabalhadores<br />
sem carteira cresceu mais de 5%, o número de<br />
trabalhadores com carteira caiu 2%.<br />
O Brasil juntou-se aos países desenvolvidos, onde<br />
há algum tempo tem aumentado o trabalho por conta<br />
própria, em função de novas tecnologias e contratos<br />
de trabalho mais flexíveis. Aqui, a Reforma Trabalhista<br />
deve impulsionar ainda mais essa tendência.<br />
Por outro lado, se a vontade e coragem de<br />
empreender no Brasil cresceram, as ambições são,<br />
em geral, ainda baixas. De acordo com o Global<br />
Entrepreneurship Monitor, no Brasil só 4% dos empreendedores<br />
esperam criar 6 ou mais empregos nos<br />
próximos 5 anos.<br />
No México 10% deles têm essa ambição, nos EUA<br />
34% e na Romênia, 40%. Para piorar, nosso empreendedorismo<br />
é pouco inovador. Só 12% dos empreendedores<br />
brasileiros oferecem um produto ou serviço<br />
novo a seus clientes, contra 18% dos mexicanos, 37%<br />
dos americanos e 41% dos canadenses.<br />
O crescimento do empreendedorismo no Brasil é<br />
uma boa notícia, mas a qualidade dos novos empreendimentos<br />
precisa melhorar.<br />
Nas próximas eleições, seria ótimo elegermos<br />
candidatos com projetos para qualificar a força de<br />
trabalho, que invistam mais em P&D, reduzam a burocracia<br />
- em particular a regulamentação ambiental<br />
e trabalhista e o código do consumidor - que aperfeiçoem<br />
a segurança jurídica e as leis de propriedade<br />
intelectual, de concorrência e falências, que reduzam<br />
a complexidade e a carga tributária e que facilitem o<br />
acesso a novos mercados, abrindo a economia brasileira.<br />
Aí, ninguém segura o Brasil.<br />
Foto: divulgação<br />
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