História de Loriga pelo historiador António Conde - History of Loriga by the historian António Conde
História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral: http://freguesiadeloriga.net/historia_de_loriga/index.html http://www.terrasdeportugal.pt/historia-de-loriga
História de Loriga. Extratos da obra do historiador António Conde. Este grande Loriguense pesquisa a história de Loriga há décadas, á custa de muito sacrifício e de muitas despesas pessoais, criando uma riquissima obra, da qual se podem ler extratos em muitos sites e em muitas outras publicações, incluíndo o site oficial da Junta de Freguesia de Loriga e no ali citado site Terras de Portugal - Memória Portuguesa, assim como também nos artigos sobre Loriga em inglês e em português existentes na Wikipédia e que foram criados por ele. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, ama apaixonadamente a sua terra e é alérgico á hipocrisia e ás feiras de vaidades. O eficiente, apesar de discreto, mas fortemente documentado trabalho de pesquisa e divulgação que o historiador António Conde tem feito há décadas, tem dado os seus frutos, e grande parte da informação sobre Loriga divulgada por aí deve-se á iniciativa deste grande Loriguense. Este grande Loriguense criou uma riquissima e extensa obra á qual chamou, História concisa da vila de Loriga - Das origens á extinção do município. António Conde age, faz, critica o que está mal apresentando sempre soluções, defende apaixonadamente a sua terra, contribuíu ativamente para o desenvolvimento da sua querida terra-natal, a sua intensa luta por Loriga está fortemente documentada e já foi publicamente elogiada, incluíndo no jornal Garganta de Loriga. Loriga deve muito a António Conde, um Loriguense de grande cultura, com muitas e diversificadas capacidades, com um QI superior à média, fazendo portanto parte de uma priviligiada minoria. Para além da sua restante obra por Loriga António Conde também desenhou a heráldica de Loriga com aprovação garantida pelas autoridades legalmente competentes, ou seja a Comissão de Heráldica da AAP, sendo considerada a melhor heráldica para esta vila ele desenhou dezenas de outras propostas alternativas, contendo todas a simbologia considerada ideal para Loriga. É um Loriguense de causas, sempre atento ao que se passa na sua querida terra-natal, sempre lutando coerentemente pelo desenvolvimento e pela divulgação de Loriga, não se coibindo de denunciar quem prejudica esta bela e histórica vila, autoridade é aliás e portanto coisa que não lhe falta, começando pela autoridade moral: http://freguesiadeloriga.net/historia_de_loriga/index.html http://www.terrasdeportugal.pt/historia-de-loriga
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LORIGA<br />
<strong>Loriga</strong> is an ancient, beautiful and historic portuguese town, located in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountains.<br />
Known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans, it is more than 2600 years old.<br />
Notable people from <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong> Viriathus ( known as Viriato in Portuguese ), a famous Lusitanian lea<strong>de</strong>r and portuguese national hero.<br />
<strong>Loriga</strong> as enormous touristics potentialities and <strong>the</strong>y are <strong>the</strong> only ski resort and ski trails existing in Portugal ( <strong>Loriga</strong> is <strong>the</strong> Lusian Capital and <strong>the</strong> capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal ).<br />
<strong>Loriga</strong> is a town in Portugal located in Guarda District. <strong>Loriga</strong> is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon. It is nestled in <strong>the</strong> Serra da Estrela<br />
mountain range. The population is 789 (2015 estimate).<br />
It is known as <strong>the</strong> "Portuguese Switzerland" due to its landscape: a town surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong> mountains.<br />
Known to be settled <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians, <strong>the</strong> town is more than 2600 years old and was part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Roman province <strong>of</strong> Lusitania. It was known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans.<br />
<strong>Loriga</strong> became a textile manufacturing center in <strong>the</strong> begin-19th century. While that industry has since dissipated, today <strong>the</strong> town attracts a sizable tourist tra<strong>de</strong> due to its picturesque scenery and vicinity to<br />
<strong>the</strong> <strong>Loriga</strong> Ski Resort, <strong>the</strong> only ski center in Portugal, totally insi<strong>de</strong> <strong>the</strong> town limits.<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município” / <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts<br />
from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong> extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality”
Coordinates: 40°1913.69N 7°3958.15W / 40.3204694°N 7.6661528°W /<br />
40.3204694; -7.6661528<br />
<strong>Loriga</strong><br />
Civil Parish (Vila)<br />
The valley parish <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> shadow <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela<br />
Official name: Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Country - Portugal<br />
Region - Centro, Portugal<br />
Subregion - Serra da Estrela<br />
District - Guarda<br />
Municipality - Seia<br />
Localities - Fontão, <strong>Loriga</strong><br />
Landmark - Torre (Serra da Estrela)<br />
Rivers - Ribeira <strong>de</strong> São Bento, Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Center <strong>Loriga</strong><br />
- elevation 1,293 m (4,242 ft)<br />
- coordinates 40°1913.69N 7°3958.15W / 40.3204694°N 7.6661528°W /<br />
40.3204694; -7.6661528<br />
Length - 4.21 km (3 mi), Northwest-Sou<strong>the</strong>ast<br />
Width - 13.78 km (9 mi), Southwest-Nor<strong>the</strong>ast<br />
Area - 36.25 km² (14 sq mi)<br />
Population - 789 (2015)<br />
Density - 21.76 / km² (98 / sq mi)<br />
LAU - Vila/Junta Freguesia<br />
- location - Largo da Fonte do Mouro, <strong>Loriga</strong><br />
Timezone - WET (UTC0)<br />
- summer (DST)WEST (UTC+1)<br />
ISO 3166-2 co<strong>de</strong>PT-<br />
Postal Zone - 6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
Area Co<strong>de</strong> & Prefix - (+351) 238 ′′′ ′′′<br />
Demonym – Loriguense or Loricense<br />
Patron Saint - Santa Maria Maior<br />
Parish Address - Largo da Fonte do Mouro, 1019<br />
6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
Statistics from INE (2001); geographic <strong>de</strong>tail from Instituto Geográfico<br />
Português (2010)<br />
<strong>Loriga</strong> (Portuguese pronunciation: [loˈɾiɡɐ]) is a town (Portuguese:<br />
vila) in south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia, in central<br />
Portugal. Part <strong>of</strong> <strong>the</strong> district <strong>of</strong> Guarda, it is 20 km away from Seia,<br />
40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon,<br />
nestled in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountain range. In 2015, estimates have <strong>the</strong><br />
resi<strong>de</strong>nt population at about 789 inhabitants, in an area <strong>of</strong> 36.25 km² that<br />
inclu<strong>de</strong>s <strong>the</strong> two localities, <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> and <strong>the</strong> village <strong>of</strong> Fontão.
Lusitanian Warriors. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its ancient Celtic and Lusitanian past, and <strong>the</strong> very ancient tradition <strong>of</strong> being <strong>the</strong> birthplace <strong>of</strong> Viriathus.<br />
<strong>History</strong><br />
<strong>Loriga</strong> was foun<strong>de</strong>d originally along a column between ravines where today <strong>the</strong> historic<br />
centre exists. The site was ostensibly selected more than 2600 years ago, owing<br />
to its <strong>de</strong>fensibility, <strong>the</strong> abundance <strong>of</strong> potable water and pasturelands, and<br />
lowlands that provi<strong>de</strong>d conditions to practice both hunting and<br />
ga<strong>the</strong>ring/agriculture.<br />
When <strong>the</strong> Romans arrived in <strong>the</strong> region, <strong>the</strong> settlement was concentrated into two<br />
areas. The larger, ol<strong>de</strong>r and principal agglomeration was situated in <strong>the</strong> area <strong>of</strong><br />
<strong>the</strong> main church and Rua <strong>de</strong> Viriato, fortified with a wall and palisa<strong>de</strong>. The<br />
second group, in <strong>the</strong> Bairro <strong>de</strong> São Ginês, were some small homes constructed on<br />
<strong>the</strong> rocky promintory, which were later appropriated <strong>by</strong> <strong>the</strong> Visigoths in or<strong>de</strong>r to<br />
construct a chapel. The 1st century Roman road and two bridges (<strong>the</strong> second<br />
was <strong>de</strong>stroyed in <strong>the</strong> 17th century after flooding) connected <strong>the</strong> outpost <strong>of</strong><br />
Lorica to <strong>the</strong> rest <strong>of</strong> <strong>the</strong>ir Lusitanian province. The barrio <strong>of</strong> São Ginês (São<br />
Gens), a local ex-libris, is <strong>the</strong> location <strong>of</strong> <strong>the</strong> chapel <strong>of</strong> Nossa Senhora do<br />
Carmo, an ancient Visigothic chapel. São Gens, a Celtic saint, martyred in Arles<br />
na Gália, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Emperor Diocletian, and over time <strong>the</strong> locals began<br />
to refer to this saint as São Ginês, due to its easy <strong>of</strong> pronunciation.<br />
Roman legionary soldier wearing Lorica / <strong>Loriga</strong> armor, origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> name <strong>of</strong> <strong>the</strong> town, origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> Loricense / Loriguense gentliche and <strong>the</strong> main and essential part <strong>of</strong> <strong>the</strong> coat <strong>of</strong> arms <strong>of</strong> <strong>the</strong> town. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its millennial<br />
name, a rare case <strong>of</strong> a name that has remained virtually unchanged for over two thousand years.<br />
Middle Ages<br />
<strong>Loriga</strong> was <strong>the</strong> municipal seat since <strong>the</strong> 12th century,<br />
receiving forals in 1136 (João Rhânia, master <strong>of</strong> <strong>the</strong> Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> for over<br />
two <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Afonso Henriques), 1249 (during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong><br />
Afonso III), 1474 (un<strong>de</strong>r King Afonso V) and finally in 1514 (<strong>by</strong> King Manuel<br />
I).<br />
<strong>Loriga</strong> was an ecclesiastical parish <strong>of</strong> <strong>the</strong> vicarage <strong>of</strong> <strong>the</strong> Royal Padroado and<br />
its Matriz Church was or<strong>de</strong>red constructed in 1233, <strong>by</strong> King Sancho II. This<br />
church, was to <strong>the</strong> invokation <strong>of</strong> Santa Maria Maior, and constructed over <strong>the</strong><br />
ancient small Visigothic chapel (<strong>the</strong>re is a lateral block with Visigoth<br />
inscriptions visible). Constructed in <strong>the</strong> Romanesque-style it consists <strong>of</strong> a<br />
three-nave building, with hints <strong>of</strong> <strong>the</strong> Sé Velha <strong>of</strong> Coimbra. This structure was<br />
<strong>de</strong>stroyed during <strong>the</strong> 1755 earthquake, and only portions <strong>of</strong> <strong>the</strong> lateral walls<br />
were preserved.<br />
The 1755 earthquake resulted in significant damage to <strong>the</strong> town<br />
<strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>, <strong>de</strong>stroying homes and <strong>the</strong> parcochial resi<strong>de</strong>nce, in addition to<br />
opening-up cracks and faults in <strong>the</strong> village's larger buildings, such as <strong>the</strong><br />
historic municipal council hall (constructed in <strong>the</strong> 13th century). An<br />
emissary <strong>of</strong> <strong>the</strong> Marquess <strong>of</strong> Pombal actually visited <strong>Loriga</strong> to evaluate <strong>the</strong><br />
damage (something that did not happen in o<strong>the</strong>r mountainous parishes, even<br />
Covilhã) and provi<strong>de</strong> support.<br />
The resi<strong>de</strong>nts <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> supported <strong>the</strong> Absolutionist forces <strong>of</strong> <strong>the</strong> Infante Miguel<br />
<strong>of</strong> Portugal against <strong>the</strong> Liberals, during <strong>the</strong> Portuguese Liberal Wars, which<br />
resulted in <strong>Loriga</strong> being abandoned politically after Miguel's explusion <strong>by</strong> his<br />
bro<strong>the</strong>r King Peter. In 1855, as a consequence <strong>of</strong> its support, it was stripped<br />
<strong>of</strong> municipal status during <strong>the</strong> municipal reforms <strong>of</strong> <strong>the</strong> 19th century. At <strong>the</strong><br />
time <strong>of</strong> its municipal <strong>de</strong>mise (October 1855), <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong>d<br />
<strong>the</strong> parishes <strong>of</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim and<br />
Vi<strong>de</strong>, as well as thirty o<strong>the</strong>r disincorporated villages.<br />
<strong>Loriga</strong> was an industrial centre for textile manufacturing during <strong>the</strong> 19th<br />
century. It was one <strong>of</strong> <strong>the</strong> few industrialized centres in <strong>the</strong> Beira Interior<br />
region, even supplanting Seia until <strong>the</strong> middle <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century. Only<br />
Covilhã out-preformed <strong>Loriga</strong> in terms <strong>of</strong> businesses operating from its lands;<br />
companies such as Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão<br />
& Irmãos, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral and Lorimalhas,<br />
among o<strong>the</strong>rs. The main roadway in <strong>Loriga</strong>, Avenida Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, is
named for one <strong>of</strong> <strong>the</strong> towns most illustrious industrialists. The wool industry<br />
started to <strong>de</strong>cline during <strong>the</strong> last <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century, a factor that<br />
aggravated and accelerated <strong>the</strong> <strong>de</strong>cline <strong>of</strong> <strong>the</strong> region.<br />
Geography<br />
Known<br />
locally as <strong>the</strong> "Portuguese Switzerland" due to its landscape that inclu<strong>de</strong>s a<br />
principal settlement nestled in <strong>the</strong> mountains <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela Natural<br />
Park. It is located in <strong>the</strong> south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia,<br />
along <strong>the</strong> sou<strong>the</strong>ast part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra, between several ravines, but specifically<br />
<strong>the</strong> Ribeira <strong>de</strong> São Bento and Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>; it is 20 kilometres from<br />
Seia, 80 kilometres from Guarda and 300 kilometres from <strong>the</strong> national capital<br />
(Lisbon). A main town is accessible <strong>by</strong> <strong>the</strong> national roadway E.N. 231, that<br />
connects directly to <strong>the</strong> region <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela <strong>by</strong> way <strong>of</strong> E.N.338 (which<br />
was completed in 2006), or through <strong>the</strong> E.N.339, a 9.2 kilometre access that<br />
transits some <strong>of</strong> <strong>the</strong> main elevations (960 metres near Portela do Arão or Portela<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, and 1650 metres around <strong>the</strong> Lagoa Comprida).<br />
The region is carved <strong>by</strong> U-shaped glacial valleys, mo<strong>de</strong>lled <strong>by</strong> <strong>the</strong> movement <strong>of</strong><br />
ancient glaciers. The main valley, Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> was carved <strong>by</strong> longitudanal<br />
abrasion that also created roun<strong>de</strong>d pockets, where <strong>the</strong> glacial resistance was<br />
minor. Starting at an altitu<strong>de</strong> <strong>of</strong> 1991 metres along <strong>the</strong> Serra da Estrela <strong>the</strong><br />
valley <strong>de</strong>scends abruptly until 290 metres above sea level (around Vi<strong>de</strong>), passing<br />
villages such as Cabeça, Casal do Rei and Muro. The central town, <strong>Loriga</strong>, is<br />
seven kilometres from Torre (<strong>the</strong> highest point), but <strong>the</strong> parish is sculpted <strong>by</strong><br />
cliffs, alluvial plains and glacial lakes <strong>de</strong>posited during millennia <strong>of</strong> glacial<br />
erosion, and surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong> rare ancient forest that surroun<strong>de</strong>d <strong>the</strong> lateral<br />
flanks <strong>of</strong> <strong>the</strong>se glaciers.<br />
Economy<br />
Textiles are <strong>the</strong> principal local export; <strong>Loriga</strong> was a hub <strong>the</strong> textile and wool industries during <strong>the</strong><br />
mid-19th century, in addition to being subsistence agriculture responsible for<br />
<strong>the</strong> cultivation <strong>of</strong> corn. The Loriguense economy is based on metallurgical<br />
industries, bread-making, commercial shops, restaurants and agricultural support<br />
services.
The so-called industrial revolution arrived in <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> early nineteenth century, transporting to <strong>the</strong> mo<strong>de</strong>rn era a woolen handicraft activity that had existed in this town for more than 500 years. <strong>Loriga</strong> is proud <strong>of</strong> its centenary<br />
woolen industry and <strong>the</strong>refore <strong>the</strong> hydraulic wheel is one <strong>of</strong> <strong>the</strong> fundamental parts <strong>of</strong> its coat <strong>of</strong> arms.<br />
While that textile industry has since dissipated, <strong>the</strong> town began to attract a<br />
tourist tra<strong>de</strong> due to its proximity to <strong>the</strong> Serra da Estrela and Vodafone Ski<br />
Resort (<strong>the</strong> only ski center in Portugal), which was constructed within <strong>the</strong><br />
parish limits.<br />
( By <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> - <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “Concise<br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong> extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality” )<br />
Lorica na Lusitânia, <strong>Loriga</strong> em Portugal<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município”<br />
LORIGA - LORICA LUSITANORUM<br />
CASTRUM EST - <strong>História</strong> concisa <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila e freguesia portuguesa, situada<br />
na Serra da Estrela, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² <strong>de</strong> área, e<br />
<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 21,60 hab/km² (2015).<br />
<strong>Loriga</strong> encontra-se a 80km da Guarda e 300km <strong>de</strong> Lisboa.<br />
A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso à Torre<br />
pela EN 338, seguindo<br />
um traçado projectado décadas atrás, com um percurso <strong>de</strong> 9.2<br />
km <strong>de</strong> paisagens <strong>de</strong>slumbrantes, entre as cotas<br />
960m (Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>) e 1650m, acima da Lagoa<br />
Comprida on<strong>de</strong> entronca com a EN 339.<br />
A àrea urbana da vila encontra-se a uma altitu<strong>de</strong><br />
que varia entre os 770m e os 1200m.<br />
Gentílico: Loricense ou loriguense<br />
Orago: Santa Maria Maior<br />
Código Postal: 6270
Há décadas foi chamada a "Suíça Portuguesa" <strong>de</strong>vido às<br />
características da sua belíssima paisagem. Está<br />
situada a partir <strong>de</strong> 770m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, ro<strong>de</strong>ada por<br />
montanhas,todas com mais <strong>de</strong> 1500m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong><br />
das quais se <strong>de</strong>stacam a Penha dos<br />
Abutres (1828m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>) e a Penha do Gato<br />
(1771m), e é abraçada por dois cursos <strong>de</strong> água: a<br />
Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, as quais<br />
se unem <strong>de</strong>pois da E.T.A.R. da vila. A Ribeira <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> é um dos maiores afluentes do Rio Alva.<br />
Centro histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> no início do século XX<br />
Vila<br />
A vila está dotada <strong>de</strong> uma ampla gama <strong>de</strong> infrastrutras,como por exemplo,a<br />
Escola C+S Dr.Reis Leitão, a Banda Filarmónica <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fundada em 1905, o corpo <strong>de</strong> Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, cujos serviços se <strong>de</strong>senvolvem na àrea do antigo Município<br />
Loricense, a Casa <strong>de</strong> Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais <strong>de</strong> relevo, a<br />
Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio Terceira Ida<strong>de</strong>, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, Posto da GNR,Correios, serviços bancários, farmácia, Escola EB1 e pré-escolar, praia fluvial, estância<br />
<strong>de</strong> esqui (única em Portugal), etc .<br />
Ao longo do ano celebram-se <strong>de</strong> maneira especial o Natal, a Páscoa (com a<br />
tradicional Amenta das Almas) e festas em honra <strong>de</strong> S. <strong>António</strong> (durante o mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês <strong>de</strong> Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto<br />
das festivida<strong>de</strong>s religiosas é a festa <strong>de</strong>dicada NªSrª da Guia, padroeira da diáspora loricense, que se realiza todos os anos, no primeiro domingo <strong>de</strong> Agosto.<br />
Acordos <strong>de</strong> geminação: <strong>Loriga</strong> celebrou acordo <strong>de</strong> geminação com: A vila, actual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sacavém, no concelho <strong>de</strong> Loures, em 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1996.<br />
________________________________________________<br />
<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
A armadura Lorica / <strong>Loriga</strong>, origem do nome da vila, origem do gentílico Loricense / Loriguense e a peça principal e imprescindível do brasão da vila. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do seu nome milenar, um caso raro <strong>de</strong> um nome<br />
que se mantem praticamente inalterado há mais <strong>de</strong> dois mil anos.<br />
Lorica, foi o nome dado <strong>pelo</strong>s Romanos a Lobriga, povoação que foi, nos<br />
Hermínios (actual Serra da Estrela),um forte bastião lusitano contra os<br />
invasores romanos. Os Hermínius foram a maior fortaleza lusitana e Lorica<br />
situada no coração <strong>de</strong>ssa fortaleza, perto do ponto mais alto. Lorica, do<br />
latim, é nome <strong>de</strong> antiga couraça guerreira, <strong>de</strong> que <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong>, com o mesmo<br />
significado. Os próprios soldados e legionários romanos usavam Lorica. Os<br />
Romanos puseram-lhe tal nome, <strong>de</strong>vido à sua posição estratégica na serra, e<br />
ao seu protagonismo durante a guerra com os Lusitanos (* LORICA LUSITANORUM<br />
CASTRUM EST). É um caso raro em Portugal <strong>de</strong> um nome que se mantém praticamente<br />
inalterado há dois mil anos, sendo altamente significativo da antiguida<strong>de</strong> e<br />
da história da povoação (por isso,a couraça é a peça central e principal do<br />
brasão histórico da vila).
Sepultura antropomórfica com mais <strong>de</strong> 2600 anos, conhecida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIV por Caixão da Moura<br />
A povoação foi fundada estratégicamente no alto <strong>de</strong> uma colina,entre duas<br />
ribeiras,num belo vale <strong>de</strong> origem glaciar.Desconhece-se,como é evi<strong>de</strong>nte,a<br />
longínqua data da sua fundação,mas sabe-se que a povoação existe há mais<br />
<strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos,e surgiu originalmente no mesmo local on<strong>de</strong><br />
hoje está o centro histórico da vila.No Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,on<strong>de</strong> a presença<br />
humana é um facto há mais <strong>de</strong> cinco mil anos,existem actualmente,além da<br />
vila,as al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Cabeça,Muro,Casal do Rei,e Vi<strong>de</strong>.<br />
Guerreiros Lusitanos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do antigo passado celta e lusitano, e orgulha-se da muito antiga tradição <strong>de</strong> ser o berço <strong>de</strong> Viriato.<br />
Da época pré- romana existe, por exemplo uma sepultura antropomórfica com<br />
mais <strong>de</strong> dois mil anos, num local on<strong>de</strong> existiu um antigo santuário, numa<br />
época em que o nome da povoação era Lobriga, etimologia <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte origem<br />
céltica. Lobriga, foi uma importante povoação fortificada, Celta e<br />
Lusitana, na serra.<br />
A tradição local, e diversos antigos documentos, apontam <strong>Loriga</strong> como tendo<br />
sido berço <strong>de</strong> Viriato, que terá nascido nos Hermínios on<strong>de</strong> foi pastor<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança. É interessante a <strong>de</strong>scrição existente no livro manuscrito<br />
<strong>História</strong> da Luzitânia, do Bispo-Mor do Reino (1580): "...Suce<strong>de</strong>u o pastor<br />
Viriato, natural <strong>de</strong> Lobriga, hoje a villa <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no cimo da Serra da<br />
Estrêla, Bispado <strong>de</strong> Coimbra, ao qual, aos quarenta annos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, aclamarão<br />
Rey dos Luzitanos, e casou em Évora com huma nobre senhora no anno<br />
147..." .A rua principal, da àrea mais antiga do centro histórico da vila<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, tem o nome <strong>de</strong> Viriato, em sua homenagem.<br />
Estrada romana ( século I antes <strong>de</strong> Cristo ) na área que por isso ficou conhecida por Calçadas<br />
Ponte romana sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> ( século I antes <strong>de</strong> Cristo )<br />
Ainda hoje existem partes da estrada, e uma das duas pontes (século I<br />
a.C.), com que os Romanos ligaram Lorica ao restante império. A ponte romana<br />
ainda existente, sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, está em bom estado <strong>de</strong><br />
conservação, e é um bom exemplar da arquitectura da época.
A estrada romana ligava Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha), Talabara<br />
(Alpedrinha), Sellium (Tomar), Scallabis (Santarém), Olisipo (Lisboa) e a<br />
Longóbriga (Longroiva), Verurium (Viseu), Balatucelum (Boba<strong>de</strong>la), Conímbriga<br />
(Con<strong>de</strong>ixa) e Aeminium (Coimbra). Era uma espécie <strong>de</strong> estrada estratégica<br />
<strong>de</strong>stinada a ajudar a controlar os montes Hermínios on<strong>de</strong> viviam tribos<br />
lusitanas muito aguerridas.<br />
Fontanário da época romana no centro histórico da vila<br />
Quando os romanos chegaram,a povoação estava dividida em dois núcleos<br />
separados por poucas centenas <strong>de</strong> metros. O maior, mais antigo e principal<br />
situava-se na àrea on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua <strong>de</strong><br />
Viriato, sendo <strong>de</strong>fendido por muros e paliçadas. O outro núcleo, constituído<br />
apenas por algumas habitações, situava-se mais acima junto a um pequeno<br />
promontório rochoso, em cima do qual mais tar<strong>de</strong> os Visigodos construíram<br />
uma ermida <strong>de</strong>dicada a S.Gens.<br />
Ermida visigótica <strong>de</strong> S.Gens, reconstruída e com outro orago ( Nossa Senhora do Carmo )<br />
Com o domínio romano, cresceu a importância <strong>de</strong> Lorica, uma povoação castreja<br />
que recebeu populações <strong>de</strong> castros existentes noutros locais dos<br />
Hermínios, e que entretanto foram abandonados. Isso aconteceu porque esses<br />
castros estavam localizados em sítios on<strong>de</strong> a única vantagem existente era<br />
a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. Sítios que,ao contrário <strong>de</strong> Lorica, eram apenas um<br />
local <strong>de</strong> refúgio, on<strong>de</strong> as habitações estavam afastadas dos recursos<br />
necessários à sobrevivência, tais como àgua e solos aráveis. Um <strong>de</strong>sses<br />
castros abandonados, e cuja população se <strong>de</strong>slocou para Lorica, situava-se no<br />
ainda conhecido Monte do Castelo, ou do Castro, perto da Portela <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. No século ′VIII ainda eram visíveis as ruínas das fundações das<br />
habitações que ali existiram, mas actualmente no local apenas se vêem<br />
pedras soltas. A propósito é completamente errada a i<strong>de</strong>ia criada segundo<br />
a qual os Lusitanos apenas construíam as suas habitações no cimo dos<br />
montes, que <strong>de</strong>ixaram apenas com a chegada dos romanos. Pelo contrário,<br />
eles sabiam escolher os melhores locais e a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa não era<br />
o único critério.
Soldado legionário romano usando a armadura Lorica / <strong>Loriga</strong>, origem do nome da vila, origem do gentílico Loricense / Loriguense e a peça principal e imprescindível do brasão da vila. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do seu nome milenar, um caso<br />
raro <strong>de</strong> um nome que se mantem praticamente inalterado há mais <strong>de</strong> dois mil anos.<br />
<strong>Loriga</strong>, foi também importante para os Visigodos, os quais criaram a paróquia e <strong>de</strong>ixaram uma<br />
ermida <strong>de</strong>dicada a S.Gens, um santo <strong>de</strong> origem céltica, martirizado em<br />
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano. A ermida s<strong>of</strong>reu obras <strong>de</strong><br />
alteração e o orago foi substituído, passando a ser <strong>de</strong> Nossa Senhora do<br />
Carmo. Com a passagem dos séculos, os loricenses passaram a conhecer o santo<br />
por S.Ginês, hoje nome <strong>de</strong> bairro neste local do actual centro histórico da<br />
vila. A actual <strong>de</strong>rivação do nome romano, <strong>Loriga</strong>, começou a ser usada <strong>pelo</strong>s<br />
Visigodos, mas só se impôs <strong>de</strong>finitivamente já no século ′III.<br />
Pedra com incrições visigóticas na Igreja Matriz<br />
Igreja Matriz, parte da alvenaria que resistiu ao terramoto <strong>de</strong> 1755<br />
A Igreja Matriz tem, numa das portas laterais, uma pedra com inscrições<br />
visigóticas, aproveitada <strong>de</strong> um antigo pequeno templo existente no local<br />
quando da construção datada <strong>de</strong> 1233. A antiga igreja, era um templo românico<br />
com três naves, a traça exterior era semelhante à da Sé Velha <strong>de</strong><br />
Coimbra, tinha o tecto e abóbada pintados com frescos e, quando foi<br />
<strong>de</strong>struída <strong>pelo</strong> sismo <strong>de</strong> 1755, possuía nas pare<strong>de</strong>s, quadros da escola <strong>de</strong> Grão<br />
Vasco. Da primitiva igreja românica do século ′III restam partes das<br />
pare<strong>de</strong>s laterais e outra alvenaria.<br />
Des<strong>de</strong> a reconquista cristã, que <strong>Loriga</strong> pertenceu à Coroa e à<br />
Vigariaria do Padroado Real, e foi o próprio rei (na época D.Sancho II) que<br />
mandou construír a Igreja Matriz, cujo orago era, tal como hoje, <strong>de</strong> Santa<br />
Maria Maior. Na segunda meta<strong>de</strong> do século ′II já existia a paróquia <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, que foi criada aliás <strong>pelo</strong>s visigodos pertencendo então á diocese da Egitânia<br />
(mais tar<strong>de</strong> transferida para a Guarda), e os fieis dos então poucos e pequenos lugares ou "casais" dos<br />
arredores, vinham à vila assistir aos serviços religiosos. Alguns <strong>de</strong>sses<br />
lugares, hoje freguesias, foram, a partir do século ′VI, adquirindo alguma<br />
autonomia "religiosa", começando por Alvoco, e seguindo-se Vi<strong>de</strong>, Cabeça e
Teixeira.<br />
Fontanário exibindo uma inscrição do século XIII<br />
Vestígios medievais <strong>de</strong> uma casa senhorial cuja traça foi alterada mas da qual ainda se <strong>de</strong>staca a varanda<br />
Pelourinho ( século XIII, reconstruído ) em frente do antigo edifício da Câmara entretanto<br />
adaptado para residência particular<br />
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, recebeu forais <strong>de</strong> João Rhânia (senhorio das Terras <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> durante cerca <strong>de</strong> duas décadas, no tempo <strong>de</strong> D. Afonso Henriques) em<br />
1136, <strong>de</strong> D.Afonso III em 1249, <strong>de</strong> D.Afonso V em 1474, e recebeu foral novo <strong>de</strong><br />
D.Manuel I em 1514.<br />
Com D. Afonso III, a vila recebeu o primeiro foral régio (dado diretamente <strong>pelo</strong> rei), e em 1474, D. Afonso<br />
V doou <strong>Loriga</strong> ao fidalgo Àlvaro Machado, her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Luís Machado, que era<br />
também senhor <strong>de</strong> Oliveira do Hospital e <strong>de</strong> Sandomil, doação confirmada em<br />
1477, e mais tar<strong>de</strong> por D.Manuel I. No entanto, após a morte do referido<br />
fidalgo, a vila voltou <strong>de</strong>finitivamente para os bens da Coroa. No século<br />
′II, o concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> abrangia a àrea compreendida entre a Portela <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> (hoje também conhecida por Portela do Arão) e Pedras<br />
Lavradas, incluindo as àreas das actuais freguesias <strong>de</strong> Alvoco da<br />
Serra, Cabeça, Teixeira, e Vi<strong>de</strong>. Na primeira meta<strong>de</strong> do século ′I′, em 1836, o<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> passou a incluír Valezim e Sazes da<br />
Beira. Valezim, actual al<strong>de</strong>ia histórica, recebeu foral em 1201, e o concelho<br />
foi extinto em 1836, passando a pertencer ao <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Alvoco da Serra<br />
recebeu foral em 1514 e Vi<strong>de</strong> gozou <strong>de</strong> alguma autonomia no século ′VII<br />
e foi elevada a paróquia, mas sem nunca ter recebido foral ou categoria <strong>de</strong> vila e<br />
isso reflete-se no seu brasão, mas voltaram a
ser incluídas plenamente no concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> em 1828 e 1834 respectivamente,também<br />
no início do século ′I′.As sete freguesias que ocupam a àrea do antigo<br />
município loricense, constituem actualmente a <strong>de</strong>nominada Região <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. Essas freguesias constituem também a Associação <strong>de</strong> Freguesias da<br />
Serra da Estrela,com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Leitão & Irmãos e Regato, duas das antigas unida<strong>de</strong>s industriais <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. A chamada revolução industrial chegou a <strong>Loriga</strong> no início do século XIX, transportando para a era mo<strong>de</strong>rna uma ativida<strong>de</strong> artesanal <strong>de</strong> lanifícios que já<br />
existia nesta vila há mais <strong>de</strong> 500 anos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se da sua centenária indústria <strong>de</strong> lanifícios, e portanto a roda hidráulica é uma das peças fundamentais do brasão <strong>de</strong>sta vila.<br />
<strong>Loriga</strong>, é uma vila industrializada (têxtil) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século<br />
′I′, quando "a<strong>de</strong>riu" à chamada revolução industrial, mas, já no século ′VI os<br />
loricenses produziam bureis e outros panos <strong>de</strong> lã. <strong>Loriga</strong>, chegou a ser uma<br />
das localida<strong>de</strong>s mais industrializadas da Beira Interior, e a actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
concelho só conseguiu ultrapassá-la em meados do século ′′.Tempos houve em<br />
que só a Covilhã ultrapassava <strong>Loriga</strong> em número <strong>de</strong> empresas. Demonstrativo<br />
da genialida<strong>de</strong> dos loricenses, é que tudo isso aconteceu apesar dos acessos<br />
difíceis à vila, os quais até à década <strong>de</strong> trinta do século ′′, se resumiam à<br />
velhinha estrada romana <strong>de</strong> Lorica, contruída no século I antes <strong>de</strong><br />
Cristo. Nomes <strong>de</strong> empresas, tais como Regato, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos, Redondinha, Tapadas, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Moura<br />
Cabral, Lorimalhas, Lages Santos, Nunes Brito, etc, fazem parte da rica<br />
história industrial <strong>de</strong>sta vila. A maior e principal avenida <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> tem o<br />
nome <strong>de</strong> Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, o mais <strong>de</strong>stacado dos antigos industriais<br />
loricenses.<br />
Mais tar<strong>de</strong>, a metalurgia,a pastelaria, e mais recentemente, o turismo (<strong>Loriga</strong><br />
tem enormes potencialida<strong>de</strong>s turisticas), passaram a fazer parte dos pilares<br />
da economia da vila.<br />
Outra prova do génio loricense é um dos exlíbris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, os inúmeros<br />
socalcos e a sua complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigação, construídos ao longo <strong>de</strong> muitas<br />
centenas <strong>de</strong> anos, e que transformaram um vale belo mas rochoso, num vale<br />
fértil.
Cruzeiro da Carvalha<br />
Cruzeiro da In<strong>de</strong>pendência<br />
Mas, <strong>Loriga</strong> acabou por ser <strong>de</strong>rrotada por um inimigo político e<br />
administrativo, local e<br />
nacional, contra o qual teve que lutar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados do século ′I′.<br />
A história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é, aliás, um exemplo das consequências que os<br />
confrontos <strong>de</strong> uma guerra civil po<strong>de</strong>m ter no futuro <strong>de</strong> uma localida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />
uma região. <strong>Loriga</strong> tinha a<br />
categoria <strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′II, tendo mas, por ter<br />
apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra civil<br />
portuguesa, teve o castigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho em 1855<br />
quando da reforma administativa em curso. A conspiração movida<br />
por <strong>de</strong>sejos expansionistas da localida<strong>de</strong> que beneficiou com o facto,<br />
precipitou os acontecimentos. Tratou-se <strong>de</strong> um grave erro<br />
político e administrativo como tem vindo a confirmar-se; foi, no mínimo,<br />
um caso <strong>de</strong> injusta vingança<br />
política, numa época em que não existia <strong>de</strong>mocracia e reinavam o compadrio<br />
e a corrupção, e assim começou o <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> toda a região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
(antigo concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>).<br />
Se nada <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iramente eficaz for feito, começando pela vila <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, esta região estará <strong>de</strong>sertificada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucas décadas, o que,<br />
tal como em relação a outras relevantes terras históricas do interior do<br />
país, será com certeza consi<strong>de</strong>rado como uma vergonha nacional.<br />
Confirmaria também a óbvia existência <strong>de</strong> graves e sucessivos erros nas<br />
políticas <strong>de</strong> coesão, administração e or<strong>de</strong>namento do território, para não<br />
dizer inexistência. Para evitar tal situação, vergonhosa para o país, é<br />
necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no papel:<br />
<strong>de</strong>senvolver a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, pólo e centro da região. Infelizmente<br />
constata-se que os politicos não mudaram <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′ nem
apren<strong>de</strong>ram com os erros, como se confirmou com a "reforma administrativa" <strong>de</strong> 2013.<br />
Vista da Estância <strong>de</strong> Esqui <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, do lado da Torre, vendo-se ao fundo a Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Em <strong>Loriga</strong> existem a única estância e pistas <strong>de</strong> esqui existentes em<br />
Portugal.<strong>Loriga</strong>,é a capital da neve em Portugal.<br />
VIAS ROMANAS EM PORTUGAL - Vestígios Romanos Georeferenciados em <strong>Loriga</strong><br />
O nome Lorica aparece como sendo da época romana num documento medieval<br />
visigótico com referências à zona. Foi aliás na época visigótica que<br />
a "versão" <strong>Loriga</strong> começou a substituir o nome Lorica que vinha da época<br />
romana, mas o nome original dado <strong>pelo</strong>s romanos só caiu totalmente em<br />
<strong>de</strong>suso durante a primeira meta<strong>de</strong> do século ′III.<br />
Depois, aparece novamente em documentos dos séculos ′, ′I, ′II e ′III,<br />
principalmente em documentos do século ′II, inclusive quando se fala <strong>de</strong><br />
limites territoriais, on<strong>de</strong> até a actual Portela do Arão é referida como<br />
Portela <strong>de</strong> Lorica, começando mais tar<strong>de</strong> a ser referida como Portela <strong>de</strong><br />
Aran, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Aarão, e finalmente do Arão.<br />
A estrada romana <strong>de</strong> Lorica era uma espécie <strong>de</strong> estrada estratégica,<br />
Destinada a ajudar a controlar os Montes Herminios on<strong>de</strong>, como se sabe, viviam tribos<br />
lusitanas muito aguerridas. Esta estrada ligava entre si duas gran<strong>de</strong>s vias<br />
transversais, a que ligava Conimbriga, a norte, e a que ligava Iaegitania,<br />
a sul. Não se sabe os locais exactos dos cruzamentos, mas tudo indica que a<br />
norte seria algures perto da actual Boba<strong>de</strong>la.<br />
Quanto aos vestígios da calçada romana original, eles po<strong>de</strong>m encontrar-se<br />
Na área das Calçadas, on<strong>de</strong> estiveram na origem <strong>de</strong>ste nome, e dispersos em<br />
pequenos vestígios até à zona da Portela do Arão, tratando-se da mesma<br />
estrada.<br />
A título <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong>, a estrada romana foi utilizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
que foi construída, provalvelmente por volta <strong>de</strong> finais do século I antes<br />
<strong>de</strong> Cristo, até à década <strong>de</strong> trinta do século ′′ quando entrou em<br />
funcionamento a actual EN231. Sem a estrada romana teria sido impossível o já por si<br />
gran<strong>de</strong> feito <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> se tornar um dos maiores pólos industriais têxteis da<br />
Beira Interior durante o século ′I′.<br />
- Factos comprovados: Lorica era o antigo nome <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, existiram duas<br />
pontes romanas, uma <strong>de</strong>las ainda existe, e a outra, construída sobre a<br />
Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, ruiu no século ′VI, e ambas faziam parte da estrada<br />
romana que ligava a povoação ao restante império romano.<br />
A ponte romana que ruiu estava situada a poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> metros a<br />
Jusante da actual ponte, também construída em pedra mas datada <strong>de</strong> finais do<br />
Século ′I′. A antiga estrada romana <strong>de</strong>scia pela actual Rua do Porto, subia pela<br />
actual Rua do Vinhô, apanhava parte da actual Rua <strong>de</strong> Viriato passando<br />
ao lado da povoação então existente, subia pelas actuais ruas Gago<br />
Coutinho e Sacadura Cabral, passava na actual Avenida Augusto Luis Men<strong>de</strong>s, na área<br />
conhecida por Carreira, seguindo pela actual Rua do Teixeiro em<br />
direcção à ponte romana sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, também conhecida por Ribeira da<br />
Nave e Ribeira das Courelas.<br />
Entre a capela <strong>de</strong> S.Sebastião e o cemitério, existia um troço <strong>de</strong><br />
Calçada romana bem conservada que não <strong>de</strong>ixava dúvidas a ninguém sobre a sua<br />
verda<strong>de</strong>ira origem, mas infelizmente uma parte foi <strong>de</strong>struída e a<br />
restante soterrada quando fizeram a estrada entre a Rua do Porto e o cemitério.<br />
O património histórico nunca foi estimado em <strong>Loriga</strong>…<br />
Numa zona propositadamente conhecida por Calçadas, já afastada da<br />
vila, ainda existem vestígios bem conservados do primitivo pavimento da<br />
estrada romana.<br />
( Pelo <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> - <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa<br />
da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município” )<br />
( Apontamento conciso sobre a história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> )<br />
<strong>Loriga</strong>@site2002<br />
A Paróquia e a Igreja Matriz da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Imagem após o último restauro (<strong>de</strong>sta vez mais bem efetuado em que foram corrigidos erros feitos em anteriores restautos), da Igreja Matriz da vila <strong>de</strong>dicada a Santa Maria Maior, padroeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Sabe-se que <strong>Loriga</strong> é uma povoação que tem mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos <strong>de</strong> existência no exato local on<strong>de</strong> existe o centro histórico da vila, uma colina entre ribeiras, <strong>de</strong>fensável e<br />
perto <strong>de</strong> duas abundantes linhas <strong>de</strong> água. E a propósito do acesso à água, os habitantes <strong>de</strong>sta plurimilenar povoação tinham ainda disponível uma nascente, hoje conhecida por Fonte do<br />
Vale, e que sabe-se foi também bastante valorizada mais tar<strong>de</strong> nas épocas romana e medieval. Sabe-se que nessa época a povoação estendia-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong> aproximadamente o local on<strong>de</strong> existe a<br />
convergência <strong>de</strong> três ruas, e a área on<strong>de</strong> hoje está o centro <strong>de</strong> dia da ALATI. A povoação era <strong>de</strong>fendida por muros e paliçadas e sabe-se que a atual Rua <strong>de</strong> Viriato, no troço entre a antiga se<strong>de</strong><br />
do GDL e a antiga Casa do Povo, coinci<strong>de</strong> exatamente com uma parte <strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong>fensiva da povoação. O local on<strong>de</strong> hoje existem o adro e a igreja era o ponto central <strong>de</strong>ssa povoação, e<br />
assim iria permanecer durante muitos séculos. É portanto completamente natural que com a cristianização da população e com a chegada dos Visigodos este local fosse eleito para construir<br />
o primeiro templo cristão da então Lorica.Sabe-se que os Visigodos construiram <strong>pelo</strong> menos dois templos em Lorica, e digo <strong>pelo</strong> menos porque encontrei indícios, que não consegui<br />
confirmar da existência <strong>de</strong> mais uma ermida além daquela que construíram on<strong>de</strong> hoje está a capela <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo e que era <strong>de</strong>dicada a S. Gens. A dada altura cheguei a pensar<br />
tratar-se da ermida <strong>de</strong> S. Bento, a tal que <strong>de</strong>u nome à area e à ribeira mas essa, embora confirmadamente já existisse no século XII não é anterior ao século X. Certo é que os visigodos<br />
construíram a ermida <strong>de</strong> S. Gens, e na época era mesmo uma ermida porque aquele local ficava fora da povoação então existente, e quanto à escolha daquele local não é <strong>de</strong> excluir a hipótese<br />
<strong>de</strong> ser um antigo local <strong>de</strong> culto pagão, dadas as suas caraterísticas. Dada a religiosida<strong>de</strong> dos loriguenses, é no mínimo estranho que uma <strong>de</strong>voção tão antiga a um santo tenha sido<br />
completamente abandonada, que tenham <strong>de</strong>ixado cair em ruínas a sua ermida e <strong>de</strong>pois a tenham recuperado mas com outro orago. Não consegui encontrar uma explicação, e como se isso<br />
não bastasse e para completar o "anátema" a que os loriguenses con<strong>de</strong>naram o santo, mudaram-lhe também o nome <strong>de</strong> São Gens para São Ginês, um santo que nunca existiu. Mas o<br />
pormenor da mudança <strong>de</strong> nome po<strong>de</strong> ser facilmente explicado pela passagem dos séculos, <strong>pelo</strong> isolamento e pela "adaptação linguística" que ten<strong>de</strong> a inclinar-se para as formas mais fáceis,<br />
e <strong>Loriga</strong> também é conhecida pelas suas "singularida<strong>de</strong>s linguísticas” e <strong>pelo</strong> uso massivo <strong>de</strong> alcunhas.Também é certo que os visigodos construíram um templo <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora<br />
no exato local on<strong>de</strong> hoje existe a Igreja Matriz, tratando-se <strong>de</strong> uma pequena capela cujas dimensões não andariam longe das que tem a ermida <strong>de</strong> Nossa Senhora da Guia. Sabe-se também<br />
que na época visigótica <strong>Loriga</strong> tinha o estatuto <strong>de</strong> paróquia, que <strong>de</strong>pendia do bispo <strong>de</strong> Egitânia ( atual Idanha a Velha ), e que a paróquia abrangia uma área aproximadamente equivalente ao<br />
antigo concelho loricense na sua fase maior, que foi atingida em meados do século XIX. Obviamente foi impossível saber com exatidão a área da paróquia na época visigótica mas fiquei<br />
surpreendido com a <strong>de</strong>scoberta da mesma e com a existência <strong>de</strong> algumas localida<strong>de</strong>s em redor <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que ainda existem e das quais apenas duas atingiram o estatuto <strong>de</strong> freguesias.<br />
Nestas andanças da pesquisa histórica há muito tempo que aprendi que até algumas al<strong>de</strong>ias mais pequenas que alguns consi<strong>de</strong>ram insignificantes po<strong>de</strong>m <strong>de</strong> facto escon<strong>de</strong>r uma história<br />
milenar. Em sentido contrário existem localida<strong>de</strong>s que hoje têm alguma importância e cujos naturais se esforçam por inventar um longo passado que nunca existiu. Portanto, os tais "casais"<br />
referidos nos “pergaminhos”, cujos habitantes iam à igreja <strong>de</strong> Lorica ouvir missa, já têm uma longa história que nunca foi registada, e infelizmente uma <strong>de</strong>ssas localida<strong>de</strong>s foi recentemente e<br />
injustamente amputada do seu estatuto <strong>de</strong> freguesia. E digo igreja <strong>de</strong> Lorica porque o uso da atual versão do nome romano, ou seja <strong>Loriga</strong>, só se consolidou <strong>de</strong>finitivamente na primeira<br />
meta<strong>de</strong> do século XIII. No início da nacionalida<strong>de</strong>, a consolidação, a administração do território e a necessária fixação das populações implicava a atribuição <strong>de</strong> forais mas também a criação<br />
<strong>de</strong> condições para a prática do culto, e é por isso frequente ao longo da história a construção <strong>de</strong> igrejas por iniciativa real. E a esse propósito os reis mandavam construir igrejas em<br />
povoações que já eram se<strong>de</strong> <strong>de</strong> município ou em povoações que seriam elevadas a essa condição, tudo para ajudar a fixar as populações, e outras medidas eram tomadas nesse sentido, e<br />
por exemplo muitos castelos foram feitos também com esse objetivo. O pormenor a consi<strong>de</strong>rar é que o estatuto <strong>de</strong> município andava sempre a par com o estatuto <strong>de</strong> paróquia, portanto as<br />
localida<strong>de</strong>s que tinham igrejas eram geralmente se<strong>de</strong>s <strong>de</strong> concelho, e seria certo se a igreja fosse mandada construir <strong>pelo</strong> rei. Sabe-se que a Igreja <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> foi mandada construir <strong>pelo</strong> rei<br />
D. Sancho II em cima da construção do já referido pequeno templo visigótico do qual foi aproveitada a pedra on<strong>de</strong> foi gravada a data da construção, o ano <strong>de</strong> 1233. Assim, essa pedra<br />
colocada por cima <strong>de</strong> uma das portas laterais virada para o adro, na igreja atual confirma a sua longa existência, correspon<strong>de</strong>ndo à data da <strong>de</strong>cisão da construção. A <strong>de</strong>cisão real nesse<br />
sentido <strong>de</strong>ve-se principalmente ao facto <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> pertencer à Vigariaria do Padroado Real. A Igreja foi <strong>de</strong>dicada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a Santa Maria Maior, um orago que se mantem, sendo um templo<br />
românico cuja traça e fachada principal fazia lembrar a Sé Velha <strong>de</strong> Coimbra, embora obviamente sem a monumentalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sta.A igreja tinha três naves e as dimensões eram próximas das<br />
atuais, mas para além disso a atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto <strong>de</strong> várias reconstruções e alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do<br />
sismo <strong>de</strong> 1755. Já muita gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo <strong>de</strong> 1755 em <strong>Loriga</strong>, e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, <strong>Loriga</strong> está<br />
situada num local geologicamente sensível, num sítio <strong>de</strong> transição entre dois blocos rochosos diferentes, <strong>de</strong> um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar gran<strong>de</strong><br />
agitação em caso <strong>de</strong> sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito sólida porque foi criada com <strong>de</strong>pósitos arrastados <strong>pelo</strong> antigo glaciar que rasgou o Vale <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos estragos<br />
provocados em muitas habitações, provocou o <strong>de</strong>sabamento <strong>de</strong> uma das pare<strong>de</strong>s da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído no século XIII, e<br />
cujas pare<strong>de</strong>s do rés do chão on<strong>de</strong> funcionava a ca<strong>de</strong>ia, tinham uma espessura <strong>de</strong> quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e não receberam qualquer ajuda<br />
externa, apesar <strong>de</strong> o próprio Marquês <strong>de</strong> Pombal ter sido informado da grave situação. Felizmente não houve, ou <strong>pelo</strong> menos não há registos <strong>de</strong> mortos nem feridos graves na vila. Após o<br />
sismo que provocou a ruína praticamente completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas po<strong>de</strong>m ser sublinhadas outras alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com<br />
esta reconstrução. Por exemplo, foram acrescentadas duas capelas uma <strong>de</strong> cada lado da capela-mor, uma das quais foi <strong>de</strong>pois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas<br />
sacristia, e ao lado <strong>de</strong>sta foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro também não existiam e o acesso aos sinos era feito <strong>pelo</strong> interior da igreja,<br />
sendo que estas últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sastrosa por quem não tinha qualquer<br />
sensibilida<strong>de</strong> para a preservação do património e por isso a atual igreja, embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções. No século seguinte ao do<br />
sismo, em Setembro <strong>de</strong> 1882, novamente se fez sentir no centro do país um tremor <strong>de</strong> terra e, por conseguinte também muito sentido em <strong>Loriga</strong>, o qual pareceu, em principio, não ter gran<strong>de</strong><br />
gravida<strong>de</strong>. Só que as consequências viriam mais tar<strong>de</strong>, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja<br />
tendo, <strong>de</strong> imediato, sido efetuada a <strong>de</strong>socupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia aconteceu o <strong>de</strong>sabamento quase completo da cobertura ficando<br />
apenas <strong>de</strong> pé a torre e a capela-mor. Dois anos <strong>de</strong>pois foram terminados os trabalhos da reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo <strong>de</strong> 1755, foi feita pela população local,<br />
toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais embora, conforme já foi referido, com alguns "restauros" que a empobreceram.<br />
Esta é uma citação livre do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e <strong>de</strong> extratos da sua obra, <strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município.
<strong>Loriga</strong> ancient Lorica<br />
Concise note on <strong>the</strong> history <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> is an ancient,beautiful and historic portuguese<br />
town,located in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountains.<br />
Known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans,it is<br />
more 2600 years old.Lorica,was <strong>the</strong> name given <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans <strong>the</strong><br />
Lobriga,population <strong>the</strong> was,in <strong>the</strong> Hermínius(current Serra da Estrela<br />
mountains)a strong Lusitanian bastion against <strong>the</strong> romans<br />
inva<strong>de</strong>rs.The Hermínius had been <strong>the</strong> biggest lusitanian fortress and<br />
situated Lorica in <strong>the</strong> heart <strong>of</strong> this fortress,close to <strong>the</strong> high<br />
point.Lorica,latin it,is name <strong>of</strong> old warlike harness,from that it<br />
<strong>de</strong>rived <strong>Loriga</strong>,with signification.The Romans had <strong>the</strong> same put such<br />
name to it,due to its strategical position in <strong>the</strong> mountain range,and<br />
to its protagonism during <strong>the</strong> war with Lusitanians.(LORICA<br />
LUSITANORUM CASTRUM EST).This a case rare <strong>of</strong> a name that if it<br />
practically keeps unchanged has two a thousand years,being highly<br />
significant <strong>of</strong> <strong>the</strong> antiquity and <strong>the</strong> history <strong>of</strong> <strong>the</strong> population(<strong>the</strong><br />
Lorica is <strong>the</strong> central piece in <strong>the</strong> coat <strong>of</strong> arms).<br />
The population was established strategically in <strong>the</strong> high one <strong>of</strong> a<br />
hill,between two banks,in an beautiful origin valley glacier,where<br />
<strong>the</strong> presence human being exists has,at least,five a thousand<br />
years.Ignore if as it is evi<strong>de</strong>nt,remote date <strong>of</strong> <strong>the</strong> foundation,but<br />
it is known that <strong>the</strong> population exists more than has two thousand<br />
and six hundred years,and appeared originally in <strong>the</strong> same place<br />
where today Valley <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> is <strong>the</strong> historical center <strong>of</strong> <strong>the</strong> town.No<br />
exist currently,beyond <strong>the</strong> town,<strong>the</strong> villages <strong>of</strong> Cabeça,Muro,Casal do<br />
Rei,and Vi<strong>de</strong>.<br />
Of <strong>the</strong> time daily pay Roman exists,for example an antropomorphus<br />
sepulture,in a place where one old sanctuary existed,at a time where<br />
<strong>the</strong> name <strong>of</strong> <strong>the</strong> population was Lobriga,etymology <strong>of</strong> evi<strong>de</strong>nt origin<br />
celtic.Lobriga,was an important strenghtened population,celtic and<br />
lusitanian,in <strong>the</strong> mountain range.Notable people from <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong><br />
Viriathus (known as Viriato in portuguese),a famous Lusitanian<br />
lea<strong>de</strong>r and portuguese national hero.<br />
The local tradition,and diverse old documents,point <strong>Loriga</strong> as having<br />
been cradle <strong>of</strong> Viriathus,that was born,without a doubt,in <strong>the</strong><br />
Hermínius,where <strong>the</strong> existing <strong>de</strong>scription in <strong>the</strong> book was interesting<br />
shepherd since child.The manuscript <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> Lusitania,<strong>of</strong><br />
Bispo-Mor do Reino(1580):"...Succee<strong>de</strong>d <strong>the</strong> Viriato shepherd,born in<br />
Lobriga,today <strong>the</strong> small town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>,in <strong>the</strong> top <strong>of</strong> a mountain <strong>of</strong><br />
<strong>the</strong> mountain range <strong>of</strong> <strong>the</strong> Star,Bishopric <strong>of</strong> <strong>the</strong> Coimbra,to which,<strong>the</strong><br />
forty years <strong>of</strong> age,will acclaim King <strong>of</strong> <strong>the</strong> Lusitanians,and married<br />
in Évora with a noble lady in year 147...".A main street,<strong>of</strong> <strong>the</strong> area<br />
ol<strong>de</strong>st <strong>of</strong> <strong>the</strong> historical center <strong>of</strong> <strong>the</strong> town has <strong>the</strong> name <strong>of</strong><br />
Viriathus.<br />
Still today parts <strong>of</strong> <strong>the</strong> road,and one <strong>of</strong> <strong>the</strong> two bridges(century I<br />
b.C.),with that <strong>the</strong> Romans had bound to Lorica to remain empire.A<br />
bridge still existing Roman,on <strong>the</strong> bank <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>,it is in good<br />
condition <strong>of</strong> conservation,and is a good unit <strong>of</strong> <strong>the</strong> architecture <strong>of</strong><br />
<strong>the</strong> time.The road Roman bound to Lorica <strong>the</strong><br />
Egittânia(Idanha-a-Velha),Talabara(Alpedrinha),Sellium(Tomar),<br />
Scallabis(Santarém),Olisipo(Lisbon) and <strong>the</strong><br />
Longóbriga(Longroiva),Verurium(Viseu),Balatucellum(Boba<strong>de</strong>la),<br />
Conímbriga(Con<strong>de</strong>ixa) and Aeminium(Coimbra).<br />
When <strong>the</strong> Romans arrived,<strong>the</strong> population were divi<strong>de</strong>d in two separate<br />
nucleus for few hundreds <strong>of</strong> meters.The bigger and main he was placed<br />
in <strong>the</strong> area where today <strong>the</strong> First Church and part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Street <strong>of</strong><br />
Viriathus,being <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>d <strong>by</strong> walls and palisa<strong>de</strong>.The exist ano<strong>the</strong>r<br />
nucleus,constituted only some habitations,it a small promontory<br />
rocky.In local exists <strong>the</strong> Quarter <strong>of</strong> S.Ginês (S.Gens).<br />
<strong>Loriga</strong>,was also important for <strong>the</strong> Visigods,which had left<br />
ermida,probably <strong>the</strong> ol<strong>de</strong>r christian temple construted in <strong>the</strong><br />
locality,<strong>de</strong>dicated to <strong>the</strong> S.Gens,a saint <strong>of</strong> celtic origin,martirize<br />
in Arles,<strong>the</strong> Galia,<strong>the</strong> time <strong>of</strong> emperor Diocleciano.A suffered<br />
workmanships from alteration and patron was substituted,starting to<br />
be Ours Saint Mary Lady <strong>of</strong> <strong>the</strong> Carmo.With <strong>the</strong> ticket <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
centuries,<strong>the</strong> loricenses had started to know <strong>the</strong> saint for<br />
S.Ginês,today name <strong>of</strong> a quarter <strong>of</strong> <strong>the</strong> historical center <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
town.A current <strong>de</strong>rivation <strong>of</strong> <strong>the</strong> name,<strong>Loriga</strong>,started to be used for
<strong>the</strong> Visigods.<br />
The first church has,in one <strong>of</strong> lateral doors,a rock with visigotics<br />
registrations,used to advantage when <strong>of</strong> <strong>the</strong> construction dated <strong>of</strong><br />
1233 and was proper king ( in <strong>the</strong> time D.Sancho II ) or<strong>de</strong>red to<br />
constrution.A old church,was a romanic temple with three ships,with<br />
it traces fellow creature to <strong>the</strong> one <strong>of</strong> <strong>the</strong> old Sé <strong>de</strong> Coimbra,even<br />
so <strong>the</strong> building had different dimensions,it had <strong>the</strong> ceiling one and<br />
vault painted,and,when it was <strong>de</strong>stroyed <strong>by</strong> <strong>the</strong> earthquake <strong>of</strong> year<br />
1755,was possession pictures <strong>of</strong> <strong>the</strong> school <strong>of</strong> Grão Vasco in <strong>the</strong><br />
walls.<br />
Since it reconquers christian,who <strong>Loriga</strong> was un<strong>de</strong>r <strong>the</strong> exclusive<br />
real administrative influence and ecclesiastical <strong>of</strong> Coimbra,inclu<strong>de</strong><br />
<strong>the</strong> Vigariaria do Padroado Real.In <strong>the</strong> second half <strong>of</strong> century ′II<br />
already existed <strong>the</strong> parish <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>,and <strong>the</strong> faithful <strong>of</strong> <strong>the</strong>n <strong>the</strong><br />
small places or "couples"<strong>of</strong> <strong>the</strong> outskirts,came to <strong>the</strong> town to attend<br />
<strong>the</strong> religious services.<br />
The town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>,received municipal charters (Forais) from<br />
Rhãnia(seigniory João <strong>of</strong> Lands <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> time <strong>of</strong> D.Afonso<br />
Henriques)in 1136,D.Afonso III in 1249,D.Afonso V in1474,and<br />
received charter new from D.Manuel I in 1514.With D.Afonso III,<strong>the</strong><br />
town returned to <strong>the</strong> ownership <strong>of</strong> <strong>the</strong> Crown,and in 1474,D.Afonso V<br />
donated to <strong>Loriga</strong> to <strong>the</strong> Àlvaro Machado noble,axe donation confirmed<br />
in 1477,and later for D.Manuel I.But meanwhile,after he <strong>de</strong>ath <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
related noble,<strong>the</strong> town was enclosed <strong>de</strong>finitively in <strong>the</strong> goods <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Crowh.In <strong>the</strong> century ′III,<strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> enclosed <strong>the</strong><br />
un<strong>de</strong>rstood area enters <strong>the</strong> Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> (today also known <strong>by</strong><br />
Portela do Arão) and Pedras Lavradas,including <strong>the</strong> areas <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
actuals clienteles <strong>of</strong> Alvoco da Serra,Cabeça,Teixeira,and Vi<strong>de</strong>.In<br />
<strong>the</strong> first half <strong>of</strong> <strong>the</strong> century ′I′,in 1836,<strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong><br />
passed to enclosed <strong>the</strong> populations <strong>of</strong> <strong>the</strong> Valezim and Sazes da<br />
Beira.Valezim,current historical village.Alvoco da Serra received<br />
charter in 1514,and Vi<strong>de</strong> received charter in <strong>the</strong> century ′VII,but<br />
<strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> in 1828 had come back to be part do and<br />
1834 respectively,also in beginning century ′I′.The seven clienteles<br />
who occupy <strong>the</strong> area <strong>of</strong> <strong>the</strong> old Loricense Municipality,currently<br />
constitutes <strong>the</strong> called Region <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> and <strong>the</strong> Associação <strong>de</strong><br />
Freguesias da Serra da Estrela with head <strong>of</strong>fice in <strong>Loriga</strong>.<br />
<strong>Loriga</strong>,is a industrial town(textile)since <strong>the</strong> beginning <strong>of</strong> century<br />
′I′,when "it adhered"to <strong>the</strong> call industrial revolution,but,on longer<br />
century ′VI,<strong>the</strong> loricenses produced bureis and o<strong>the</strong>r cloths<br />
woollen.Later,<strong>the</strong> metallurgy,<strong>the</strong> pastry shop,and more recently,<strong>the</strong><br />
tourism(<strong>Loriga</strong> as enormous touristics potentialities),pillars <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
economy had started to be part <strong>of</strong> <strong>the</strong>m <strong>of</strong> town.In <strong>Loriga</strong> <strong>the</strong>y are<br />
<strong>the</strong> only ski resort and existing ski trails in Portugal.<strong>Loriga</strong> is<br />
<strong>the</strong> Luso Capital and capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal.<br />
Lusitanian warriors<br />
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Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Coat <strong>of</strong> arms<br />
Heráldica Loriguense<br />
Resumo do significado do brasão<br />
Brasão: Escudo <strong>de</strong> azul, uma Lorica em vermelho realçada <strong>de</strong> prata, entre<br />
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas <strong>de</strong> branco; Em chefe<br />
uma estrela <strong>de</strong> ouro, e na base dois montes e as linhas <strong>de</strong> àgua que banham a vila.<br />
Coroa mural <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> quatro torres. Listel branco, com a legenda a<br />
negro: «LORIGA»<br />
Ban<strong>de</strong>ira da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Flag
Ban<strong>de</strong>ira: Esquartelada a azul e branco. Cordão e borlas <strong>de</strong> ouro. Haste<br />
e lança <strong>de</strong> ouro. O azul e o branco representam o céu, as àguas límpidas, a neve,<br />
a beleza, a pureza e as cores antigas da ban<strong>de</strong>ira portuguesa, recordando também que durante<br />
muito tempo <strong>Loriga</strong> pertenceu directamente à coroa.<br />
Selo: Redondo,contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão,e<br />
com a legenda:«Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>»<br />
Simbologia: Como peça central a Lorica, antiga couraça<br />
guerreira, origem do nome multimilenar, lembra as origens remotas da<br />
povoação e a história antiga da vila.<br />
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vezes centenária<br />
indústria loriguense, criada com o engenho das gentes <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e que<br />
fizeram a vila <strong>de</strong>stacar-se ainda mais na região. Eram as rodas<br />
hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo<br />
das duas ribeiras que banham a vila. Esses abundantes recursos<br />
hídricos foram em tempos mais remotos aproveitados também para mover<br />
moínhos.<br />
A estrela <strong>de</strong> ouro simboliza principalmente a Serra da Estrela. Po<strong>de</strong> também<br />
simbolizar a vila como uma estrela <strong>de</strong>ntro da Estrela, e o ponto <strong>de</strong><br />
referência dos inúmeros emigrantes loricenses espalhados <strong>pelo</strong> mundo.<br />
Os montes na base simbolizam os belos e ver<strong>de</strong>jantes montes que<br />
la<strong>de</strong>iam o belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a sua espectacular Garganta <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, constituíndo uma paisagem única.<br />
(Nota: Esta heráldica foi <strong>de</strong>senhada <strong>pelo</strong> Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e tem a aprovação das autorida<strong>de</strong>s legais competentes.)<br />
Heráldica histórica da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> existente no século XIII<br />
O antigo brasão da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> era constituído por um escudo azul, contendo duas peças <strong>de</strong> ouro: Uma couraça e uma estrela <strong>de</strong> sete pontas. A couraça era uma referência à valentia da localida<strong>de</strong> e dos seus habitantes, traduzida no próprio<br />
nome, e a estrela com sete pontas era uma referência á Serra da Estrela e aos "sete cabeços" ( montes ) que ro<strong>de</strong>iam a vila.<br />
Em tempos antigos dizia-se : "<strong>Loriga</strong> não precisa <strong>de</strong> muralhas porque ninguém consegue <strong>de</strong>rrubar os sete cabeços".<br />
Brasão histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Historic coat <strong>of</strong> arms
O centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> São Bento, on<strong>de</strong> foi fundada a povoação há mais <strong>de</strong> 2600 anos. Os motivos da escolha do local são óbvios até para quem tem conhecimentos rudimentares.<br />
Dada a antiguida<strong>de</strong> da povoação e da presença humana neste vale, foi, é e será normal a <strong>de</strong>scoberta <strong>de</strong> vestigios arqueológicos em vários locais, até porque tal como hoje existe intervenção humana á volta da vila, o mesmo<br />
acontecia á volta da povoação no tempo dos lusitanos e dos romanos. Teorias estúpidas, tais como a do nascimento e ou passagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> por outros locais, tais como o chamado Chão do Soito, não têm portanto qualquer<br />
cabimento e são <strong>de</strong>monstrativas da ignorância <strong>de</strong> quem as <strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />
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LORIGA - INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES DE LORIGA<br />
INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES LORICENSES<br />
Algumas das instituições e associações mais emblemáticas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Emblema e ban<strong>de</strong>ira dos Bombeiros <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,é uma das mais prestigiadas e importantes associações loricenses. Fundada em 16 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1982, a sua criação veio satisfazer uma necessida<strong>de</strong> há muito sentida nesta vila<br />
industrial, assim como numa região como é a <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Banda <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> em 1905<br />
Socieda<strong>de</strong> Recreativa e Musical Loriguense<br />
Esta prestigiada associação loricense, é uma das que mais tem contribuído para, através <strong>de</strong> música da mais alta qualida<strong>de</strong>, interpretada pela sua Banda Filarmónica, levar o nome <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a rica cultura loricense a todo o país e ao estrangeiro.<br />
Fundada em 1 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1905, esta associação tem a sua se<strong>de</strong> num solar do século ′VII, o Solar dos Men<strong>de</strong>s.<br />
Escola C+S e se<strong>de</strong> do Agrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Escola C+S <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
As origens da Escola C+S <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> remontam a 1968 com a criação da então chamada Escola Preparatória. A sua se<strong>de</strong> funcionou no Solar dos Men<strong>de</strong>s, local on<strong>de</strong> estavam também a maioria das salas <strong>de</strong> aulas,e as instalações eram<br />
complementadas <strong>pelo</strong> antigo edifício da Escola Primária, on<strong>de</strong> hoje é a se<strong>de</strong> da autarquia. As instalações foram sempre precárias e insuficientes.Entretanto a escola foi reclassificada, tendo sido montados pavilhões pré-fabricados para albergar os<br />
alunos que consequentemente aumentaram <strong>de</strong> número, mas as instalações continuavam insuficientes e cada vêz mais <strong>de</strong>gradadas. O <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> instalações próprias e condignas, existente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1968,fazia-se sentir com mais intensida<strong>de</strong>. Em<br />
Novembro <strong>de</strong> 1996, foi finalmente inaugurado um edifício novo e emblemático da nova Escola Reis Leitão, instalações cujo único <strong>de</strong>feito é não possuírem pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo.
Casa <strong>de</strong> Repouso Nossa Senhora da Guia<br />
Centro <strong>de</strong> Assistência Paroquial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
O Centro <strong>de</strong> Assistência Paroquial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,fundado em 25 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1952,presta relevantes serviços no apoio social,à infância e à terceira ida<strong>de</strong>. Pertencem a esta instituição, a creche, o infantário, e o lar <strong>de</strong> idosos da Casa <strong>de</strong> Repouso <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora da Guia.<br />
Se<strong>de</strong> da ALATI no centro histórico da vila<br />
Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio à Terceira Ida<strong>de</strong><br />
A Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio à Terceira Ida<strong>de</strong> foi fundada em 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1990, e tal como o nome indica, <strong>de</strong>stina-se essencialmente ao apoio aos idosos,principalmente aos mais <strong>de</strong>sfavorecidos. Possui um centro <strong>de</strong> dia no centro histórico<br />
da vila, e presta apoio domiciliário.<br />
Antiga se<strong>de</strong> do GDL na Rua <strong>de</strong> Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila<br />
Grupo Desportivo Loriguense<br />
O Grupo Desportivo Loricense foi fundado em 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1934,transformando-se rápidamente numa importante e carismática associação <strong>de</strong>sportiva, mas também cultural.
Emblema da ANALOR e página do jornal Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Associação dos Naturais e Amigos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Esta prestigiada associação foi fundada em 1987 por loricenses dos tais que, por conta própria ou <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> qualquer instituição ou associação loricense, trabalham incansavelmente para promover a sua terra-natal e contribuir para a resolução<br />
dos poblemas que a afectam. <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>ve muito a estes loricenses que, embora não residam na vila, têm lá os seus corações e as suas almas, aqueles que <strong>de</strong>senvolvem permanentemente um imenso trabalho pessoal ou colectivo (conforme a<br />
opção) pela terra que os viu nascer. A A.N.A.L.O.R publica um jornal, o Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que é um importante meio <strong>de</strong> comunicação entre os loricenses espalhados <strong>pelo</strong> país e <strong>pelo</strong> mundo. Através dos artigos <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, um conhecido<br />
<strong>historiador</strong> e benfeitor <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, publicados nesse jornal, os loricenses acordaram para o conhecimento da sua história mais remota. Aliás, <strong>Loriga</strong> e a sua história têm sido divulgadas <strong>pelo</strong> Sr. Con<strong>de</strong> através dos mais diversos meios <strong>de</strong> comunicação<br />
portugueses e estrangeiros e nos mais diversos sites, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Wikipédia (on<strong>de</strong> ele criou o artigo sobre <strong>Loriga</strong> em português e em inglês) até sites <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> nível cultural. Durante mais <strong>de</strong> vinte e cinco anos, o Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> fez uma pesquisa<br />
minuciosa sobre a história antiga da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, percorrendo arquivos e recolhendo dados e documentos preciosos que compilou numa obra a que chamou, <strong>História</strong> Concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município. No entanto a<br />
sua pesquisa tem continuado, acumulando mais dados e documentos sobre a história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e tudo foi feito muitas vezes com prejuízo da sua vida pessoal, familiar e financeira, que foram aliás muito prejudicadas, mas tudo foi feito <strong>pelo</strong><br />
gran<strong>de</strong> amor que este gran<strong>de</strong> loriguense tem à terra que o viu nascer.<br />
Se<strong>de</strong> da ISSAL junto da Igreja Matriz<br />
Irmanda<strong>de</strong> do Santíssimo Sacramento e das Almas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Esta instituição, <strong>de</strong> carácter religioso, é histórica e as suas origens mais remotas encontram-se no século ′IV, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> finais do século ′VI que tem o nome e os mol<strong>de</strong>s actuais. Noutros tempos chegou a funcionar como se fosse a Santa Casa da<br />
Misericórdia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, embora nunca tivesse esse nome.
Ban<strong>de</strong>ira do CLBP<br />
Centro Loriguense <strong>de</strong> Belém do Pará
Esta foi a primeira associação loricense criada fora <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,e foi também a primeira a ser criada no estrangeiro. Foi fundada em 4 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1937 no seio da importante colónia loricense, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′ existia em Belém, mas também<br />
em Manaos, havendo também loricenses noutras partes do Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′VII. Aliás foi a colónia <strong>de</strong> Manaos que construíu os monumentais fontanários que po<strong>de</strong>m admirar-se na vila.<br />
Um dos monumentais fontanários erigidos pela comunida<strong>de</strong> loricense <strong>de</strong> Manaus, Brasil
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Mapa da Região e antigo Município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Freguesias da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> [área<br />
do antigo Município Loricense]
As seis freguesias que ro<strong>de</strong>iam <strong>Loriga</strong>, que fazem parte da Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela,com se<strong>de</strong> nesta vila, e que outrora fizeram parte do Município Loricense.<br />
Brasão <strong>de</strong> Alvoco da Serra<br />
Alvoco da Serra<br />
Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 37,57 km² <strong>de</strong> área e 646 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 17,2 hab/km².<br />
A freguesia é constituída por cinco localida<strong>de</strong>s: Alvoco da Serra (se<strong>de</strong> da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves <strong>de</strong> Baixo, Vasco Esteves <strong>de</strong> Cima e Aguincho.<br />
Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I em 17 <strong>de</strong> Fevereiro <strong>de</strong> 1514,data em que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Foi vila e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho entre esta data e 1828, ano em que o concelho foi extinto. Tinha, em 1801, 667<br />
habitantes. Entre 1828 e 1855 pertenceu novamente ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, após o que passou a integrar o concelho <strong>de</strong> Seia.<br />
Brasão <strong>de</strong> Cabeça<br />
Cabeça<br />
Cabeça é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 8,55 km² <strong>de</strong> área e 229 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 26,8 hab/km². Durante muitos anos foi conhecida como São Romão <strong>de</strong> Cabeça.Até ao século ′I′ pertenceu ao concelho,à<br />
paróquia e à freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
A sua população vive em gran<strong>de</strong> parte da agricultura e da pastorícia.<br />
<strong>António</strong> <strong>de</strong> Almeida Santos, ministro em vários Governos, ex-presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República, filho <strong>de</strong> uma loricense, nasceu em Cabeça, numa época em que a sua mãe dava aulas na escola primária local.<br />
Brasão <strong>de</strong> Sazes da Beira<br />
Sazes da Beira<br />
Sazes da Beira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 6,39 km² <strong>de</strong> área e 341 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 53,4 hab/km².<br />
A primeira fixação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>u-se (supõe-se) no século ′V, no lugar chamado <strong>de</strong> "Sazes Velho".<br />
Em 1527 tinha a al<strong>de</strong>ia 65 pessoas. No entanto e continuando à procura <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> da água levou à fundação do que é hoje a al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Sazes da Beira propriamente dita. Não se sabe a data da fundação da sua freguesia/paróquia, mas sabese<br />
que foi no início do século ′VIII.Em 1731 é edificada a sua Igreja Matriz.<br />
Des<strong>de</strong> a sua fundação, Sazes pertenceu sempre ao concelho <strong>de</strong> Sandomil até à extinção <strong>de</strong>ste em 1836, data em que passou a pertencer ao município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.No meio <strong>de</strong> todas as remo<strong>de</strong>lações administrativas s<strong>of</strong>ridas (em que Sandomil esteve<br />
prestes a pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>), a freguesia <strong>de</strong> Sazes (correspon<strong>de</strong>nte a todo o território da sua paróquia) pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1855,data em que este foi extinto.
Brasão <strong>de</strong> Teixeira<br />
Teixeira<br />
Teixeira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 12,88 km² <strong>de</strong> área e 233 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 18,1 hab/km².<br />
Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1514 data em que Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I, passando <strong>de</strong>pois a fazer parte da freguesia <strong>de</strong> da Vi<strong>de</strong> no início do século ′VII.<br />
Voltou a ser incluída no município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com a reinclusão plena <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong> em 1834, e até 1855, no concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Passa então para o concelho <strong>de</strong> Seia ao qual pertence actualmente.<br />
Brasão <strong>de</strong> Valezim<br />
Valezim<br />
Valezim é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 10,94 km² <strong>de</strong> área, 382 habitantes (2001) e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 34,9 hab/km².<br />
A hipótese mais aceite é que o nome provém <strong>de</strong> vallecinus (palavra do latim para vale pequeno). Curiosamente, uma antiga lenda sobre a origem do nome <strong>de</strong> Valezim nasceu <strong>de</strong> um facto histórico real relacionado com <strong>Loriga</strong>. Diz a lenda: "Tendo<br />
sido expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, os mouros chegaram àquele vale e exclamaram: Neste vale sim! As duas palavras foram unidas dando origem ao nome Valesim." De facto os mouros foram expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, mas não falavam português.<br />
As principais activida<strong>de</strong>s económicas da população estão ligadas à agricultura e pastorícia, turismo <strong>de</strong> habitação e à construcção civil.<br />
O seu primeiro foral é atribuído em 1201, por D. João <strong>de</strong> Foyle. Em 1514 é renovado por D. Manuel I, e passa constituir um concelho formado apenas pela freguesia da se<strong>de</strong>. Entre os anos <strong>de</strong> 1836 e 1855 pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Nessa data foi integrado no concelho <strong>de</strong> Seia, on<strong>de</strong> pertence.<br />
A sua maior festivida<strong>de</strong> é em honra <strong>de</strong> Nossa Senhora da Saú<strong>de</strong>, realizada anualmente, no primeiro Domingo <strong>de</strong> Setembro.<br />
Brasão <strong>de</strong> Vi<strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong> é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 51,25 km² <strong>de</strong> área e 843 habitantes (2001), com uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 16,4 hab/km².<br />
Está situada na zona centro do país, no Parque Natural da Serra da Estrela, a uma distância <strong>de</strong> 25 Km da Torre.<br />
A freguesia engloba as seguintes e pequenas povoações anexas:<br />
Abitureira,Baiol,Balocas,Baloquinhas,Barreira,Barriosa,<br />
Barroco da Malhada,Borracheiras,Carvalhinho,Casal do Rei,Casas Figueiras,Ci<strong>de</strong>, Chão Cimeiro,Couce<strong>de</strong>ira,Costeiras,Fontes do Ci<strong>de</strong>,Foz da Rigueira,Foz do Vale,Frádigas,Gondufo,Lamigueiras,Malhada das Cilhas,Monteiros,Muro<br />
,Obra,Outeiro,Ribeira,Ro<strong>de</strong>ado,Sarnadinha,Silvadal e Vale do Ci<strong>de</strong>.<br />
Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até ao início do século ′VII, época em que recebeu alguma autonomia como paróquia mas sem que isso se tivesse traduzido num foral, da forma como é entendido, portanto nunca teve categoria <strong>de</strong> vila como<br />
<strong>Loriga</strong>, Valezim e Alvoco, e isso traduz-se no seu brasão. Essa situação ambígua <strong>de</strong> autonomia durou até 1834, tendo nessa época passado a pertencer novamente e plenamente ao município loriguense até 1855, ano em que foi integrado no<br />
concelho <strong>de</strong> Seia. Em 1801 era constituído apenas pela freguesia da se<strong>de</strong> e tinha 750 habitantes.<br />
Últimos estudos, levados a cabo em 2002, confirmam que o povoamento do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> em cujo extremo se encontra Vi<strong>de</strong>, remonta aos finais do Paleolítico Superior.<br />
Entre as zonas <strong>de</strong> Entre-águas e <strong>de</strong> Ferradurras, nesta freguesia, há alguns núcleos rochosos que possuem várias inscrições rupestres, os maiores <strong>de</strong>scobertos até agora, que foram objecto <strong>de</strong> estudo por parte da Associação Portuguesa <strong>de</strong><br />
Investigação Arqueológica, e que segundo os traços gerais apresentados, pertencem à Ida<strong>de</strong> do Bronze. A al<strong>de</strong>ia da Vi<strong>de</strong> tem vários acessos sendo os principais a EN 230, que vem <strong>de</strong> Oliveira do Hospital, e a EN 238, na Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,<br />
cruzamento com a EN 231 que liga <strong>Loriga</strong> a Seia.
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Vale glaciar <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
A bela al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> xisto <strong>de</strong> Fontão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
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LORIGA - TERRA DE VIRIATO -<br />
Viriathus was born in <strong>Loriga</strong>
VIRIATO<br />
"...Suce<strong>de</strong>u o pastor Viriato, natural <strong>de</strong> Lobriga, hoje a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no<br />
cimo na Serra da Estrela, Bispado <strong>de</strong> Coimbra; Ao qual, tendo quarenta anos <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>, aclamaram Rei dos Lusitanos e casou em Évora com uma nobre<br />
Senhora, no ano 147.<br />
Pren<strong>de</strong>u em batalha, ao Pretor romano Caio Vetílio e lhe <strong>de</strong>golou 4000<br />
soldados;A Caio Lucitor, daí a uns dias, matou 6000.<br />
Ao capitão Caio Plaucio , matou Viriato mais <strong>de</strong> 4000 junto <strong>de</strong><br />
Toledo. Reforçou-se o dito capitão, e dando batalha junto <strong>de</strong> Évora, pren<strong>de</strong>u<br />
4000 soldados.<br />
No ano 146, o Pretor Cláudio Unimano lhe <strong>de</strong>u batalha e <strong>de</strong> todo foi<br />
<strong>de</strong>struído por Viriato, que repartiu os <strong>de</strong>spojos <strong>pelo</strong>s soldados, pondo nos<br />
montes mais altos da Lusitânia, os estendartes romanos..."<br />
(Página do livro manuscrito <strong>História</strong> da Lusitânia, do Bispo Mor do<br />
Reino, 1580, "traduzida" do português arcaico para o actual). Entre os diversos<br />
documentos que falam <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> como berço <strong>de</strong> Viriato, este é o mais curioso.<br />
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-Algumas citações <strong>de</strong> alguns dos mais importantes antigos <strong>historiador</strong>es<br />
romanos:<br />
*** -"Viriato,um lusitano <strong>de</strong> nascimento,sendo pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança nas<br />
altas montanhas*, foi para todos os Romanos motivo do maior terror. A<br />
princípio armando emboscadas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>vastando províncias, por último<br />
vencendo, pondo em fuga, subjugando exércitos <strong>de</strong> Pretores, e Cônsules<br />
romanos." (Orósio(5.4.1)<br />
*** -"Viriato,nascido e criado nas mais altas montanhas* da Lusitânia, on<strong>de</strong><br />
foi pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança, conseguiu reunir o apoio <strong>de</strong> todo o seu povo para<br />
sacudir o jugo romano e fundar uma gran<strong>de</strong> nação livre na<br />
Hispânia" (Floro(1.33)<br />
*** -"...Este Viriato era originário dos Lusitanos... Sendo pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
criança, estava habituado a uma vida dura nas altas montanhas*... Famoso<br />
entre as populações,foi por eles escolhido como chefe... (Diodoro<br />
Sículo (33.1.1-4)....<br />
*Hermínius,actual Serra da Estrela<br />
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-Todos os gran<strong>de</strong>s <strong>historiador</strong>es, começando <strong>pelo</strong>s romanos antigos, elogiam as<br />
gran<strong>de</strong>s qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Viriato. Nelas se <strong>de</strong>stacam, a inteligência, o<br />
humanismo, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança, e a sua gran<strong>de</strong> visão <strong>de</strong> estratega<br />
militar e político. A este gran<strong>de</strong> homem, que li<strong>de</strong>rou os<br />
Lusitanos, antepassados dos portugueses, os romanos só conseguiram vencer<br />
recorrendo à vergonhosa traição cobar<strong>de</strong>. Este homem,tal como outros que<br />
ficaram na história, tinha origens humil<strong>de</strong>s, provando-se na época,tal como<br />
hoje,que as capacida<strong>de</strong>s individuais não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do estrato social, nem das<br />
habilitações académicas. Apesar das inúmeras lições da história em sentido<br />
contrário, alguns pseudointelectuais e pseudo<strong>historiador</strong>es "elitistas" e<br />
preconceituosos continuam a achar que é improvável que alguém com origens<br />
humil<strong>de</strong>s se torne uma gran<strong>de</strong> figura histórica, e então inventaram teorias<br />
ridículas no sentido <strong>de</strong> atribuír "sangue azul" e origens "nobres" a Viriato.<br />
Viriato, era apenas um pastor, habituado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança a percorrer as<br />
montanhas dos Herminius (actual Serra da Estrela), on<strong>de</strong> nasceu, e que<br />
conhecia como as palmas das suas mãos,inclusivé as povoações lusitanas da<br />
serra. A Lobriga,sua terra-natal,um povoado fortificado situado<br />
estratégicamente próximo do ponto mais alto da serra, os romanos puseram o<br />
nome <strong>de</strong> Lorica (antiga couraça guerreira).<br />
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- Os Romanos chamaram Lorica, nome <strong>de</strong> antiga couraça guerreira (LORICA<br />
LUSITANORUM CASTRUM EST), à povoação lusitana, fortificada, <strong>de</strong> Lobriga,nome<br />
<strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte etimologia céltica. O nome Lorica foi escolhido <strong>de</strong>vido à sua<br />
posição estratégica no coração dos Herminius,e ao papel <strong>de</strong>sempenhado<br />
durante a resistência contra os invasores romanos numa serra que era a<br />
maior fortaleza lusitana. Do latim, Lorica,<strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong>, com o mesmo<br />
significado, e esta <strong>de</strong>rivação do nome latino começou a ser usada <strong>pelo</strong>s<br />
Visigodos. Um caso raro <strong>de</strong> um nome que se mantém praticamente inalterado há<br />
dois mil anos, sendo altamente significativo da história e da antiguida<strong>de</strong><br />
da povoação (por isso,a couraça é a peça central do brasão histórico da
vila).<br />
<strong>Loriga</strong>, existe há mais <strong>de</strong> vinte e seis séculos, e a povoação foi fundada<br />
estratégicamente e originalmente no alto <strong>de</strong> uma colina, entre duas<br />
ribeiras, na àrea on<strong>de</strong> hoje existe o centro histórico da vila. A rua<br />
principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem o nome <strong>de</strong><br />
Viriato em sua homenagem. Exactamente na àrea on<strong>de</strong>,há mais <strong>de</strong> dois mil e<br />
seiscentos anos,foram feitas as primeiras habitações <strong>pelo</strong>s antepassados<br />
dos loricenses.<br />
Da época pré-romana existe,por exemplo, uma sepultura antropomórfica, num<br />
local on<strong>de</strong> existiu um antigo santuário.<br />
Existem ainda troços da estrada romana, e uma das duas pontes (sec.I a.C.)<br />
com que os Romanos ligaram Lorica ao restante império. Esta estrada ligava<br />
Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha), Talabara (Alpedrinha), Sellium (Tomar), Scallabis (Santarém), Olisipo (Lisboa), e<br />
a Longóbriga (Longróiva), Verurium (Viseu), Balatucelum (Boba<strong>de</strong>la), Conímbriga (Con<strong>de</strong>ixa) e<br />
Aeminium (Coimbra).<br />
Quando os Romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O<br />
maior e principal, situava-se na àrea on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e a<br />
parte superior da Rua <strong>de</strong> Viriato, e estava protegido por muros e<br />
paliçadas. O outro núcleo, constituído por poucas habitações, estava<br />
localizado junto <strong>de</strong> um promontório rochoso on<strong>de</strong> hoje existe o Bairro <strong>de</strong><br />
S.Ginês ( S.Gens ).<br />
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, recebeu forais <strong>de</strong> João Rhânia (senhorio das Terras <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> no tempo <strong>de</strong> D.Afonso Henriques), e dos reis D.Afonso III, D.Afonso V,<br />
e D.Manuel I, nos séculos ′II, ′III, ′V e ′VI, respectivamente.<br />
Eclesiaticamente, <strong>Loriga</strong> pertencia à Vigariaria do Padroado Real, sob a<br />
<strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> Coimbra, e a Igreja Matriz, <strong>de</strong>dicada a Santa Maria Maior, foi<br />
mandada construír <strong>pelo</strong> rei D.Sancho II em 1233. Era um templo românico <strong>de</strong><br />
três naves e traça exterior semelhante à da Sé Velha <strong>de</strong> Coimbra. Foi<br />
<strong>de</strong>struída <strong>pelo</strong> sismo <strong>de</strong> 1755.<br />
O concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> (actual Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>) incluíu a àrea on<strong>de</strong> hoje<br />
existem as freguesias <strong>de</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da<br />
Beira, Teixeira,Valezim, e Vi<strong>de</strong>. Inicialmente,<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′II,até ao<br />
início do século ′I′, o Município Loricense, e até à inclusão <strong>de</strong> Valezim, não<br />
ia além da Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Alvoco da Serra, que recebera foral no século ′VI, foi reintegrado no<br />
Concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> no início do século ′I′. Vi<strong>de</strong>, que recebera alguma autonomia no<br />
século ′VII sem categoria <strong>de</strong> vila, foi reintegrada no Município Loricense na mesma época.<br />
A bela e histórica <strong>Loriga</strong> é uma vila industrial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> princípios do século<br />
′I′. Chegou a ser uma das localida<strong>de</strong>s mais industrializadas da Beira<br />
Interior, e só foi ultrapassada pela actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho em meados do<br />
século ′′. O gran<strong>de</strong> dinamismo dos loricenses ultrapassou até os maus<br />
acessos, já que, durante mais <strong>de</strong> dois mil anos, e até à década <strong>de</strong> trinta do<br />
século ′′,a única estrada existente era a velhinha estrada romana.<br />
Mas, o génio dos loricenses está também patente no que é um dos exlibris <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>: Os socalcos e a sua complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigação que são ainda a<br />
marca inconfundível da paisagem loricense. Ao longo <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong> anos,os<br />
loricenses construíram aquela obra gigantesca, tranformando um vale belo<br />
mas pedregoso, num vale fértil.<br />
<strong>Loriga</strong>, tem enormes potencialida<strong>de</strong>s turísticas, e as únicas pistas e<br />
estância <strong>de</strong> esqui existentes em Portugal, estão localizadas em<br />
<strong>Loriga</strong>. <strong>Loriga</strong>, é a capital da neve em Portugal.<br />
As actuais sete freguesias do antigo Concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> ( incluindo a vila<br />
), e as suas mais <strong>de</strong> trinta localida<strong>de</strong>s anexas, constituem a Região <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. As mesmas localida<strong>de</strong>s constituem também a Associação <strong>de</strong> Freguesias<br />
da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
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VIRIATHUS WAS BORN IN LORIGA<br />
In 147 b.C.,thousands <strong>of</strong> Lusitanian warriors found <strong>the</strong>mselves surroun<strong>de</strong>d<br />
<strong>by</strong> <strong>the</strong> military forces <strong>of</strong> magistrate Caio Vetílio. At first this seemed<br />
like just ano<strong>the</strong>r Roman attempt to seize <strong>the</strong> Iberian Península in <strong>the</strong> on<br />
going war in which <strong>the</strong> Roman Republic had led for years.But pursued <strong>by</strong> <strong>the</strong><br />
enemy, <strong>the</strong> Lusitanians elect one <strong>of</strong> <strong>the</strong>ir own and hand him absolute<br />
power. Born in Lobriga, Lusitania, Lorica for <strong>the</strong> Romans, current <strong>Loriga</strong> in<br />
Portugal, this man, who for seven will taunt <strong>the</strong> Romans, is called Viriathus.<br />
Between 147 and 139, <strong>the</strong> year in which he was killed (mur<strong>de</strong>r <strong>by</strong> Romans,he<br />
was assassinated while sleeping), Viriathus successively <strong>de</strong>feated Roman<br />
armies, led a greater part <strong>of</strong> <strong>the</strong> iberian peoples into revolt and was<br />
responsible for <strong>the</strong> beginning <strong>of</strong> <strong>the</strong> war <strong>of</strong> Numância.<br />
After <strong>the</strong> mur<strong>de</strong>r, <strong>the</strong> Lusitanian guerrilla was continued to resist, "<strong>the</strong><br />
women boke arms with <strong>the</strong> men, who died wiht a will,not a man <strong>of</strong> <strong>the</strong>m<br />
showing his back,or uttering a cry. Of <strong>the</strong> women who were captured some<br />
killed <strong>the</strong>mselves, o<strong>the</strong>rs slew <strong>the</strong>ir children also with <strong>the</strong>ir own<br />
hands, consi<strong>de</strong>ring <strong>de</strong>ath preferable to captivity".<br />
Viriathus, is consi<strong>de</strong>red <strong>the</strong> first Lusian figure, and also national hero in<br />
Portugal. It was born without a doubt in <strong>the</strong> Hermínius,current Serra da<br />
Estrela, wehere he was shepherd since child,more precisely in<br />
Lobriga, Lorica for <strong>the</strong> Romans,current <strong>Loriga</strong>,in Portugal.<br />
Viriathus, was praised had to is great qualities human beings, and <strong>of</strong> great<br />
strategist to military and diplomat, inclusively for <strong>the</strong> old Romans<br />
<strong>historian</strong>s. Viriathus, proved that at <strong>the</strong> time, such as today,<strong>the</strong> individual<br />
capacities do not <strong>de</strong>pend on <strong>the</strong> social estratum nor <strong>of</strong> <strong>the</strong> aca<strong>de</strong>mical<br />
qualifications. Viriathus,was only one shepherd, accustomed since child to<br />
cover mountains <strong>of</strong> <strong>the</strong> heart <strong>of</strong> <strong>the</strong> Lusitania.<br />
Roman,<strong>the</strong> superpower <strong>of</strong> <strong>the</strong> time, only obtained to arrange away it to<br />
win,resort to <strong>the</strong> shameful and dishonourable treason coward!Curiously,it<br />
was after an act <strong>of</strong> high treason <strong>of</strong> <strong>the</strong> part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Romans, wich cost <strong>the</strong><br />
life <strong>the</strong> thousand <strong>of</strong> disarmed Lusitanians, that Viriathus was elect to<br />
lea<strong>de</strong>r for is compatriots.<br />
Viriathus, lea<strong>de</strong>r that it directed with effectiveness <strong>the</strong> resistence <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Lusitanians, ancestors <strong>of</strong> <strong>the</strong> Portugueses, against a powerful inva<strong>de</strong>r, is<br />
consi<strong>de</strong>red since its time an example to follow.<br />
Viriathus,was a true military genious,politician and<br />
diplomat. But, moreover, he was <strong>the</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>of</strong> a world asphyxiated <strong>by</strong> <strong>the</strong><br />
great Roman dominion. The world in which he very roots <strong>of</strong> Portugal are<br />
implanted.<br />
Viriathus, is a real portuguese national hero.<br />
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Vista do centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> encimada pelas ban<strong>de</strong>iras da vila e <strong>de</strong> Portugal<br />
LORIGA<br />
<strong>Loriga</strong> is an ancient, beautiful and historic portuguese town, located<br />
in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountains.<br />
Known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans, it is more<br />
than 2600 years old.<br />
Notable people from <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong> Viriathus ( known as Viriato in<br />
Portuguese ), a famous Lusitanian lea<strong>de</strong>r and portuguese national hero.<br />
<strong>Loriga</strong> as enormous touristics potentialities and <strong>the</strong>y are <strong>the</strong> only ski<br />
resort and ski trails existing in Portugal ( <strong>Loriga</strong> is <strong>the</strong> Lusian Capital<br />
and <strong>the</strong> capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal ).<br />
<strong>Loriga</strong> is a town in Portugal located in Seia Municipality, Guarda District.<br />
<strong>Loriga</strong> is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away<br />
from Guarda and 320 km from Lisbon. It is nestled in <strong>the</strong> Serra da Estrela<br />
mountain range. The population is 789 (2015 estimate).<br />
It is known as <strong>the</strong> "Portuguese Switzerland" due to its landscape: a town<br />
surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong> mountains.<br />
Known to be settled <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians, <strong>the</strong> town is more than 2600 years old and<br />
was part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Roman province <strong>of</strong> Lusitania. It was known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong><br />
Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans.<br />
<strong>Loriga</strong> became a textile manufacturing center in <strong>the</strong> begin-19th century. While that<br />
industry has since dissipated, today <strong>the</strong> town attracts a sizable tourist tra<strong>de</strong><br />
due to its picturesque scenery and vicinity to <strong>the</strong> Vodafone Ski Resort, <strong>the</strong> only<br />
ski center in Portugal, totally insi<strong>de</strong> <strong>the</strong> town limits.<br />
( By <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> )<br />
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LORIGA - Vila <strong>de</strong> PORTUGAL
Centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, a ban<strong>de</strong>ira da vila e a ban<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> Portugal<br />
LORIGA<br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila e freguesia portuguesa, situada<br />
na Serra da Estrela, distrito da Guarda. Tem 36,52<br />
km² <strong>de</strong> área, e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 21,60 hab/km² (2015).<br />
<strong>Loriga</strong> encontra-se a 80km da Guarda e 300km <strong>de</strong> Lisboa.<br />
A vila é acessível pela EN 231, e tem acesso à Torre<br />
pela EN 338, seguindo<br />
um traçado projectado décadas atrás, com um percurso <strong>de</strong> 9.2<br />
km <strong>de</strong> paisagens <strong>de</strong>slumbrantes, entre as cotas<br />
960m (Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>) e 1650m, acima da Lagoa<br />
Comprida on<strong>de</strong> entronca com a EN 339.<br />
A àrea urbana da vila encontra-se a uma altitu<strong>de</strong><br />
que varia entre os 770m e os 1200m.<br />
Gentílico: Loricense ou loriguense<br />
Orago: Santa Maria Maior<br />
Código Postal: 6270<br />
Há décadas foi chamada a "Suíça Portuguesa" <strong>de</strong>vido às<br />
características da sua belíssima paisagem. Está<br />
situada a partir <strong>de</strong> 770m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>, ro<strong>de</strong>ada por<br />
montanhas, todas com mais <strong>de</strong> 1500m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong><br />
das quais se <strong>de</strong>stacam a Penha dos<br />
Abutres (1828m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>) e a Penha do Gato<br />
(1771m), e é abraçada por dois cursos <strong>de</strong> água: a<br />
Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento,as quais<br />
se unem <strong>de</strong>pois da E.T.A.R. da vila. A Ribeira <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> é um dos afluentes do Rio Alva.<br />
Praia fluvial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
VILA<br />
A vila está dotada <strong>de</strong> uma ampla gama <strong>de</strong> infrastrutras, como por exemplo,a<br />
Escola C+S Dr.Reis Leitão, a Banda Filarmónica <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fundada em 1905,<br />
o corpo <strong>de</strong> Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, cujos serviços se <strong>de</strong>senvolvem<br />
na àrea do antigo Município Loricense, a Casa <strong>de</strong> Repouso Nª. Srª. da Guia,<br />
uma das últimas obras sociais <strong>de</strong> relevo, a Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio à
Terceira Ida<strong>de</strong>, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, Posto da<br />
GNR, Correios, serviços bancários, farmácia, Escola EB1 e pré-escolar, Escola C+S, praia<br />
fluvial, estância <strong>de</strong> esqui (única em Portugal), etc .<br />
Ao longo do ano celebram-se <strong>de</strong> maneira especial o Natal, a Páscoa (com a<br />
tradicional Amenta das Almas) e festas em honra <strong>de</strong> S. <strong>António</strong> (durante o<br />
mês Junho) e S. Sebastião (durante o mês <strong>de</strong> Julho), com as respectivas<br />
mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festivida<strong>de</strong>s<br />
religiosas é a festa <strong>de</strong>dicada NªSrª da Guia, padroeira da diáspora<br />
loricense, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo <strong>de</strong> Agosto.<br />
Acordos <strong>de</strong> geminação:<br />
<strong>Loriga</strong> celebrou acordo <strong>de</strong> geminação com:<br />
A vila, actual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sacavém, no concelho <strong>de</strong> Loures, em 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong><br />
1996.<br />
( Pelo <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> )<br />
Brasões <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> Sacavém, localida<strong>de</strong>s geminadas
Brasões das freguesias fundadoras da A.F.S.E.<br />
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Brasão e cores da ban<strong>de</strong>ira da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
HISTÓRIA CONCISA DE LORIGA<br />
Lorica, foi o nome dado <strong>pelo</strong>s Romanos a Lobriga, povoação que foi, nos<br />
Hermínius (actual Serra da Estrêla), um forte bastião lusitano contra os<br />
invasores romanos .Os Hermínius foram a maior fortaleza lusitana e Lorica<br />
situada no coração <strong>de</strong>ssa fortaleza, perto do ponto mais alto.Lorica, do<br />
latim, é nome <strong>de</strong> antiga couraça guerreira, <strong>de</strong> que <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong>, com o mesmo<br />
significado. Os próprios soldados e legionários romanos usavam Lorica. Os<br />
Romanos puseram-lhe tal nome,<strong>de</strong>vido à sua posição estratégica na serra,e<br />
ao seu protagonismo durante a guerra com os Lusitanos (* LORICA LUSITANORUM
CASTRUM EST). É um caso raro <strong>de</strong> um nome que se mantém praticamente<br />
inalterado há dois mil anos,sendo altamente significativo da antiguida<strong>de</strong> e<br />
da história da povoação (por isso,a couraça é a peça central e principal do<br />
brasão histórico da vila).<br />
A povoação foi fundada estratégicamente no alto <strong>de</strong> uma colina,entre duas<br />
ribeiras,num belo vale <strong>de</strong> origem glaciar. Desconhece-se,como é evi<strong>de</strong>nte,a<br />
longínqua data da sua fundação, mas sabe-se que a povoação existe há mais<br />
<strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos,e surgiu originalmente no mesmo local on<strong>de</strong><br />
hoje está o centro histórico da vila. No Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, on<strong>de</strong> a presença<br />
humana é um facto há mais <strong>de</strong> cinco mil anos, existem actualmente, além da<br />
vila, as al<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> Cabeça, Muro, Casal do Rei, e Vi<strong>de</strong>.<br />
Da época pré- romana existe, por exemplo uma sepultura antropomórfica com<br />
mais <strong>de</strong> dois mil anos, num local on<strong>de</strong> existiu um antigo santuário, numa<br />
época em que o nome da povoação era Lobriga, etimologia <strong>de</strong> evi<strong>de</strong>nte origem<br />
céltica. Lobriga,foi uma importante povoação fortificada, Celta e<br />
Lusitana,na serra.<br />
A tradição local, e diversos antigos documentos, apontam <strong>Loriga</strong> como tendo<br />
sido berço <strong>de</strong> Viriato, que nasceu, sem dúvida,nos Hermínius, on<strong>de</strong> foi pastor<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança. É interessante a <strong>de</strong>scrição existente no livro manuscrito<br />
<strong>História</strong> da Luzitânia, do Bispo-Mor do Reino(1580):"...Suce<strong>de</strong>u o pastor<br />
Viriato, natural <strong>de</strong> Lobriga,hoje a villa <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no cimo da Serra da<br />
Estrêla, Bispado <strong>de</strong> Coimbra, ao qual,aos quarenta annos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, aclamarão<br />
Rey dos Luzitanos,e casou em Évora com huma nobre senhora no anno<br />
147...". A rua principal, da àrea mais antiga do centro histórico da vila<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, tem o nome <strong>de</strong> Viriato, em sua homenagem.<br />
Ainda hoje existem partes da estrada, e uma das duas pontes (século I<br />
a.C.), com que os Romanos ligaram Lorica ao restante império. A ponte romana<br />
ainda existente, sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,está em bom estado <strong>de</strong><br />
conservação, e é um bom exemplar da arquitectura da época.<br />
A estrada romana ligava Lorica a Egitânia (Idanha-a-Velha), Talabara<br />
(Alpedrinha), Sellium (Tomar), Scallabis (Santarém), Olisipo (Lisboa) e a<br />
Longóbriga (Longroiva), Verurium (Viseu), Balatucelum (Boba<strong>de</strong>la), Conímbriga<br />
(Con<strong>de</strong>ixa) e Aeminium (Coimbra).<br />
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos<br />
separados por poucas centenas <strong>de</strong> metros. O maior,mais antigo e principal<br />
situava-se na àrea on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua <strong>de</strong><br />
Viriato, sendo <strong>de</strong>fendido por muros e paliçadas. O outro núcleo,constituído<br />
apenas por algumas habitações,situava-se mais acima junto a um pequeno<br />
promontório rochoso,em cima do qual mais tar<strong>de</strong> os Visigodos construíram<br />
uma ermida <strong>de</strong>dicada a S.Gens.<br />
Com o domínio romano, cresceu a importância <strong>de</strong> Lorica, uma povoação castreja<br />
que recebeu populações <strong>de</strong> castros existentes noutros locais dos<br />
Hermínius, e que entretanto foram abandonados.Isso aconteceu porque esses<br />
castros estavam localizados em sítios on<strong>de</strong> a única vantagem existente era<br />
a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa. Sítios que, ao contrário <strong>de</strong> Lorica,eram apenas um<br />
local <strong>de</strong> refúgio, on<strong>de</strong> as habitações estavam afastadas dos recursos<br />
necessários à sobrevivência, tais como àgua e solos aráveis. Um <strong>de</strong>sses<br />
castros abandonados, e cuja população se <strong>de</strong>slocou para Lorica, situava-se no<br />
ainda conhecido Monte do Castelo, ou do Castro, perto da Portela <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. No século ′VIII ainda eram visíveis as ruínas das fundações das<br />
habitações que ali existiram, mas actualmente no local apenas se vêem<br />
pedras soltas.<br />
<strong>Loriga</strong>, foi também importante para os Visigodos, os quais <strong>de</strong>ixaram uma<br />
ermida <strong>de</strong>dicada a S.Gens, um santo <strong>de</strong> origem céltica, martirizado em<br />
Arles,na Gália, no tempo do imperador Diocleciano. A ermida s<strong>of</strong>reu obras <strong>de</strong><br />
alteração e o orago foi substituído, passando a ser <strong>de</strong> Nossa Senhora do<br />
Carmo. Com a passagem dos séculos, os loricenses passaram a conhecer o santo<br />
por S.Ginês, hoje nome <strong>de</strong> bairro neste local do actual centro histórico da<br />
vila. A actual <strong>de</strong>rivação do nome romano, <strong>Loriga</strong>, começou a ser usada <strong>pelo</strong>s<br />
Visigodos.<br />
A Igreja Matriz tem, numa das portas laterais,uma pedra com inscrições<br />
visigóticas, aproveitada <strong>de</strong> um antigo pequeno templo existente no local<br />
quando da construção datada <strong>de</strong> 1233. A antiga igreja, era um templo românico<br />
com três naves, a traça exterior era semelhante à da Sé Velha <strong>de</strong><br />
Coimbra, tinha o tecto e abóbada pintados com frescos ,e, quando foi<br />
<strong>de</strong>struída <strong>pelo</strong> sismo <strong>de</strong> 1755, possuía nas pare<strong>de</strong>s,quadros da escola <strong>de</strong> Grão<br />
Vasco. Da primitiva igreja românica do século ′III restam partes das<br />
pare<strong>de</strong>s laterais.<br />
Des<strong>de</strong> a reconquista cristã, que <strong>Loriga</strong> esteve sob a exclusiva influência<br />
administrativa e eclesiástica <strong>de</strong> Coimbra, pertencendo também à Coroa e à<br />
Vigariaria do Padroado Real, e foi o próprio rei (na época D.Sancho II)que<br />
mandou construír a Igreja Matriz, cujo orago era, tal como hoje, <strong>de</strong> Santa<br />
Maria Maior. Na segunda meta<strong>de</strong> do século ′II já existia a paróquia <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, e os fieis dos então poucos e pequenos lugares ou "casais" dos<br />
arredores, vinham à vila assistir aos serviços religiosos. Alguns <strong>de</strong>sses<br />
lugares, hoje freguesias, foram, a partir do século ′VI, adquirindo alguma<br />
autonomia religiosa, começando por Alvoco, e seguindo-se Vi<strong>de</strong>, Cabeça e<br />
Teixeira.<br />
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, recebeu forais <strong>de</strong> João Rhânia (senhorio das Terras <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> durante cerca <strong>de</strong> duas décadas, no tempo <strong>de</strong> D.Afonso Henriques) em<br />
1136, <strong>de</strong> D.Afonso III em 1249, <strong>de</strong> D.Afonso V em 1474, e recebeu foral novo <strong>de</strong><br />
D.Manuel I em 1514.<br />
Com D.Afonso III, a vila recebeu o primeiro foral régio, e em 1474, D.Afonso<br />
V doou <strong>Loriga</strong> ao fidalgo Àlvaro Machado, her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong> Luís Machado, que era<br />
também senhor <strong>de</strong> Oliveira do Hospital e <strong>de</strong> Sandomil, doação confirmada em<br />
1477, e mais tar<strong>de</strong> por D.Manuel I. No entanto,após a morte do referido<br />
fidalgo,a vila voltou <strong>de</strong>finitivamente para os bens da Coroa. No século<br />
′II, o<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> abrangia a àrea compreendida entre a Portela <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> (hoje também conhecida por Portela do Arão)e Pedras<br />
Lavradas,incluindo as àreas das actuais freguesias <strong>de</strong> Alvoco da<br />
Serra, Cabeça, Teixeira, e Vi<strong>de</strong>. Na primeira meta<strong>de</strong> do século ′I′, em 1836, o<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> passou a incluír Valezim e Sazes da<br />
Beira. Valezim, actual al<strong>de</strong>ia histórica,recebeu foral em 1201, e o concelho<br />
foi extinto em 1836, passando a pertencer ao <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Alvoco da Serra<br />
recebeu foral em 1514 e Vi<strong>de</strong> recebeu alguma autonomia no século ′VII, mas voltaram a<br />
ser incluídas no concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> em 1828 e 1834 respectivamente, também<br />
no início do século ′I′. As sete freguesias que ocupam a àrea do antigo<br />
município loricense, constituem actualmente a <strong>de</strong>nominada Região <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. Essas freguesias constituem também a Associação <strong>de</strong> Freguesias da<br />
Serra da Estrela,com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
<strong>Loriga</strong>, é uma vila industrializada (têxtil) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século<br />
′I′, quando "a<strong>de</strong>riu" à chamada revolução industrial, mas, já no século ′VI os<br />
loricenses produziam bureis e outros panos <strong>de</strong> lã. <strong>Loriga</strong>, chegou a ser uma<br />
das localida<strong>de</strong>s mais industrializadas da Beira Interior, e a actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
concelho só consegui ultrapassá-la em meados do século ′′. Tempos houve em<br />
que só a Covilhã ultrapassava <strong>Loriga</strong> em número <strong>de</strong> empresas. Demonstrativo<br />
da genialida<strong>de</strong> dos loricenses, é que tudo isso aconteceu apesar dos acessos<br />
difíceis à vila, os quais até à década <strong>de</strong> trinta do século ′′, se resumiam à<br />
velhinha estrada romana <strong>de</strong> Lorica, contruída no século I antes <strong>de</strong>
Cristo. Nomes <strong>de</strong> empresas, tais como Regato, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos, Redondinha, Tapadas, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Moura<br />
Cabral, Lorimalhas, Lages Santos, Nunes Brito, etc, fazem parte da rica<br />
história industrial <strong>de</strong>sta vila. A maior e principal avenida <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> tem o<br />
nome <strong>de</strong> Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, o mais <strong>de</strong>stacado dos antigos industriais<br />
loricenses.<br />
Mais tar<strong>de</strong>, a metalurgia, a pastelaria, e mais recentemente, o turismo (<strong>Loriga</strong><br />
tem enormes potencialida<strong>de</strong>s turisticas), passaram a fazer parte dos pilares<br />
da economia da vila.<br />
Outra prova do génio loricense é um dos exlíbris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, os inúmeros<br />
socalcos e a sua complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigação, construídos ao longo <strong>de</strong> muitas<br />
centenas <strong>de</strong> anos, e que transformaram um vale belo mas rochoso, num vale<br />
fértil.<br />
Em <strong>Loriga</strong> existem a única estância e pistas <strong>de</strong> esqui existentes em<br />
Portugal.<strong>Loriga</strong>, é a capital da neve em Portugal.<br />
Centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, as ban<strong>de</strong>iras da vila e <strong>de</strong> Portugal<br />
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VISITE A BELA E HISTÓRICA VILA DE LORIGA,NA SERRA DA ESTRÊLA. -A LOBRIGA DOS CELTAS E DOS LUSITANOS. -FUNDADA ESTRATÉGICAMENTE, HÁ MAIS DE DOIS MIL E SEISCENTOS ANOS, NO ALTO DE UMA<br />
COLINA,ENTRE DUAS RIBEIRAS (HOJE,A RIBEIRA DE LORIGA E A RIBEIRA DE S.BENTO). -POVOAÇÃO PLURIMILENAR. -A POVOAÇÃO SURGIU ORIGINALMENTE NO LOCAL ONDE ACTUALMENTE ESTÁ O CENTRO HISTÓRICO DA<br />
VILA. -BERÇO DE VIRIATO,QUE NASCEU,SEM DÚVIDA, NOS HERMÍNIUS (ACTUAL SERRA DA ESTRELA) ONDE FOI PASTOR DESDE CRIANÇA. -EXTRACTO DO LIVRO MANUSCRITO, HISTÓRIA DA LUSITÂNIA [BISPO-MOR DO<br />
REINO,1580]:..."SUCEDEU O PASTOR VIRIATO,NATURAL DE LOBRIGA,HOJE A VILA DE LORIGA,NO CIMO DA SERRA DA ESTRELA, BISPADO DE COIMBRA"... -A LORICA DOS ROMANOS [ LORICA LUSITANORUM CASTRUM EST ]<br />
QUE LHE PUSERAM O NOME DEVIDO À SUA POSIÇÃO ESTRATÉGICA NA SERRA E POR TER SIDO UM BASTIÃO LUSITANO CONTRA OS INVASORES. (LORICA,DO LATIM, OU LORIGA - NOME DE ANTIGA COURAÇA GUERREIRA).<br />
UM CASO RARO EM POTUGAL DE UM NOME QUE SE MANTÉM PRATICAMENTE INALTERADO HÁ DOIS MIL ANOS, SENDO ALTAMENTE REPRESENTATIVO DA ANTIGUIDADE E DA HISTÓRIA DA POVOAÇÃO (POR ISSO,A<br />
COURAÇA É A PEÇA CENTRAL E FUNDAMENTAL DO BRASÃO HISTÒRICO DA VILA). -IMPORTANTE POVOAÇÃO VISIGÓTICA.OS VISIGODOS DEIXARAM UMA ERMIDA DEDICADA A S.GENS,E FORAM ELES QUE COMEÇARAM A<br />
USAR A ACTUAL VERSÃO DO NOME ROMANO [LORIGA]. -VILA DESDE O SÉCULO XII (RECEBEU FORAIS DE JOÃO RHÂNIA (SENHORIO DAS TERRAS DE LORIGA NO TEMPO DE D.AFONSO HENRIQUES), D.AFONSO III, D.AFONSO<br />
V, E D.MANUEL I, RESPECTIVAMENTE). -PARÓQUIA DESDE A ÉPOCA VISIGÓTICA, A IGREJA MATRIZ FOI CONSTRUÍDA NO SÉCULO XIII. -VILA INDUSTRIAL DESDE O INÍCIO DO SÉCULO XIX [TÊXTIL], EMBORA ESTA ACTIVIDADE<br />
JÁ EXISTISSE NO SÉCULO XVI. -A LOCALIDADE GEOGRAFICAMENTE MAIS PRÓXIMA DA TORRE, O PONTO MAIS ALTO DA SERRA DA ESTRELA (INCLUI NA SUA ÀREA AS PISTAS DE ESQUI, ÙNICAS EM PORTUGAL). LORIGA,É A<br />
CAPITAL DA NEVE EM PORTUGAL. VENHA PRATICAR ESQUI À VILA DE LORIGA. -UMA DAS MAIS BELAS VILAS E UMA DAS MAIS ANTIGAS POVOAÇÕES DE PORTUGAL. -REGIÃO DE LORIGA (ÀREA DO ANTIGO MUNICÍPIO<br />
LORICENSE): VILA DE LORIGA E AS FREGUESIAS DE ALVOCO DA SERRA, CABEÇA, TEIXEIRA, SAZES DA BEIRA, VALEZIM E VIDE.CONSTITUI A ASSOCIAÇÃO DE FREGUESIAS DA SERRA DA ESTRELA,COM SEDE NA VILA DE<br />
LORIGA. - BEM-VINDOS À BELA REGIÃO DE LORIGA - BEM-VINDOS À BELA E HISTÓRICA VILA DE LORIGA -
Centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> com as ban<strong>de</strong>iras <strong>de</strong> Portugal e da vila<br />
- ( NOTA: Houve quem,<strong>de</strong> forma pouco rigorosa,ou ten<strong>de</strong>nciosa,quisesse fazer passar a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> que <strong>Loriga</strong> só recebeu o foral <strong>de</strong> D.Manuel I,chegando a atribuir àquele rei documentos datados <strong>de</strong> 1474 e 1477 ( D.Manuel I iniciou o seu reinado<br />
em 1495 ),e afirmando serem os mais antigos com referências a <strong>Loriga</strong>, numa tentativa forçada <strong>de</strong> apagar o passado histórico e municipal da vila, anteriores ao século XVI (importantes documentos <strong>de</strong>sapareceram <strong>de</strong> forma estranha e<br />
conveniente e inventaram história a condizer), tentando assim também justificar e legitimar a gran<strong>de</strong> injustiça <strong>de</strong> que <strong>Loriga</strong> foi vítima em 1855! Nesse ano,a vingança política e a intriga movida por <strong>de</strong>sejos expansionistas,ditaram o fim do<br />
Município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Foi escrito também que <strong>Loriga</strong> teria surgido originalmente num local conhecido por Chão do Soito on<strong>de</strong> terá existido uma espécie <strong>de</strong> "<strong>Loriga</strong> provisória".Só mais tar<strong>de</strong> (?!) os habitantes se teriam apercebido do erro da escolha<br />
daquele local e se teriam mudado para a localização actual, ali ao lado! Dadas as características do dito Chão do Soito,comparadas com as do local on<strong>de</strong> <strong>de</strong> facto <strong>Loriga</strong> foi fundada,só quem sabe pouco ou não sabe nada <strong>de</strong> história,e<br />
consequentemente <strong>de</strong>sconhece os hábitos das populações da época,ou queira insultá-las, é que po<strong>de</strong> afirmar tal coisa ! É uma teoria ridícula que só serve para <strong>de</strong>negrir a imagem dos antepassados dos loricenses, remetendo-os para o mundo<br />
das anedotas: "Quais "cabecinhas não pensadoras e lentas" fundaram uma povoação,e só <strong>de</strong>pois compreen<strong>de</strong>ram que o tinham feito no lugar errado e ao lado do lugar i<strong>de</strong>al, contra a lógica da época!" Aliás,em nenhuma época a colina on<strong>de</strong><br />
existe o centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,seria preterida e trocada <strong>pelo</strong> outro local! Ainda que no local tivessem sido encontrados vestígios arqueológicos (on<strong>de</strong> estão ???!!) que dada a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> po<strong>de</strong>m ser encontrados em qualquer local do<br />
vale, só alguém muito inculto nestas matérias concluiria que a povoação nasceu ou "passou" por ali !!! Estas e outras i<strong>de</strong>ias sem sentido foram copiadas por outros e vêem-se escritas por aí,dando uma i<strong>de</strong>ia errada da história <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. É curioso<br />
o facto <strong>de</strong> o artigo sobre <strong>Loriga</strong> criado <strong>pelo</strong> Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> na Wikipédia ter sido vandalizado para introduzirem um brasão ilegal e apagarem das fontes o autor do artigo por ele se opor a essa ilegalida<strong>de</strong> que afecta a imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Por<br />
vingança quiseram entregar os créditos <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> a um tosco mental emigrante resi<strong>de</strong>nte na Alemanha, um inculto que empresta o nome a um site sobre <strong>Loriga</strong> on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ler-se essas e outras asneiras. No entanto essas asneiras não<br />
foram colocadas <strong>pelo</strong>s vândalos no artigo criado <strong>pelo</strong> Sr. Con<strong>de</strong> na Wikipédia, mas foram colocadas outras. Depois <strong>de</strong> muitos insultos, calúnias e até ameaças (incluíndo á integrida<strong>de</strong> física), em 2017 foi finalmente retirada a ilegal aberração<br />
heráldica do artigo sobre <strong>Loriga</strong> criado <strong>pelo</strong> senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> na da Wikipédia, faltando retirar a restante porcaria introduzida e recolocar nas fontes os links que apontavam para o autor do artigo.<br />
Documento PDF com informação sobre a atuação <strong>de</strong>sta escumalha <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> que tem prejudicado a imagem <strong>de</strong>sta vila e <strong>de</strong> todos quantos nasceram aqui!!!!!!!<br />
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Brasão e logotipo <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>senhados <strong>pelo</strong> senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>
Àrea mais antiga do centro histórico da vila on<strong>de</strong> surgiu a povoação há mais <strong>de</strong> 2600 anos<br />
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HOMENAGEM A UM GRANDE LORICENSE/LORIGUENSE
HOMENAGEM: O Sr.Con<strong>de</strong>, <strong>de</strong> uma forma discreta,já que a promoção pessoal nunca<br />
foi o seu objectivo,tem <strong>de</strong>dicado gran<strong>de</strong> parte do seu tempo ao estudo e<br />
investigação da história, à <strong>de</strong>fesa do património e do <strong>de</strong>senvolvimento, e à<br />
divulgação da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Uma pequena parte do resultado do seu estudo<br />
sobre a história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> foi já publicada no jornal Garganta <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> e em outra imprensa local,regional, nacional e internacional. Essa<br />
pequena parte da sua pesquisa está disponível em diversos sites e outras<br />
publicações sobre <strong>Loriga</strong> (com ou sem referências ao seu nome), <strong>de</strong> diversos<br />
autores, e é conhecida dos loricenses. Estão também disponíveis, nos mais<br />
diversos sites ( a Wikipédia é um <strong>de</strong>les ) e outras publicações, extractos<br />
<strong>de</strong> alguns dos seus artigos publicados (com ou sem referências ao seu nome).<br />
A propósito <strong>de</strong> Wikipédia, o Sr. Con<strong>de</strong> é o autor dos artigos sobre <strong>Loriga</strong>,<br />
em português e em inglês, existentes naquela "enciclopédia", artigos<br />
entretanto vandalizados para, entre outras coisas, introduzirem um "brasão" ilegal
e tentarem apagar o rasto do autor dos artigos por se opor a essa ilegalida<strong>de</strong>.<br />
São também conhecidas,e tendo em vista exclusivamente os objectivos<br />
referidos,as suas sempre assumidas iniciativas, nos po<strong>de</strong>res<br />
públicos, entida<strong>de</strong>s <strong>of</strong>iciais, imprensa regional e nacional, e estações <strong>de</strong><br />
televisão portuguesas e estrangeiras.<br />
É um loricense sempre atento a tudo que se passa na sua terra-natal, à qual<br />
o pren<strong>de</strong>m fortes raízes. O seu trabalho tem sido <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância para<br />
a resolução dos principais problemas da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, para o conhecimento<br />
da sua história, e para a sua divulgação, <strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong> Portugal. O seu<br />
trabalho foi, e tem sido fundamental, para tirar <strong>Loriga</strong> da sombra em que<br />
esteve mergulhada, dando-a a conhecer a Portugal e a todo o mundo.<br />
A propósito dos principais problemas da vila, <strong>de</strong>staca-se, por exemplo, a sua<br />
<strong>de</strong>cisiva intervenção nos seguintes casos (alguns infelizmente ainda não concluídos):<br />
Conclusão da EN 338 (conhecida localmente por Estrada <strong>de</strong> S.Bento),<br />
construção do novo edifício da Escola C+S <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, reparação da EN 231,<br />
construção do quartel dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, classificação do<br />
património histórico, or<strong>de</strong>namento dos símbolos heráldicos da vila, instalação<br />
<strong>de</strong> um museu dos lanifícios, construção <strong>de</strong> um pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo.<br />
O Sr.Con<strong>de</strong> não se tem preocupado apenas com a vila, mas também com a Região<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, ou seja, com as outras seis freguesias cujas àreas pertenciam ao<br />
antigo Município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. É uma região com uma i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> própria, a<br />
preservar e <strong>de</strong>senvolver, e que ele tem <strong>de</strong>fendido e divulgado como tal.<br />
Aliás, o Sr.Con<strong>de</strong> é um homem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> cultura e com um QI superior a 147,<br />
com gran<strong>de</strong>s e diversificadas capacida<strong>de</strong>s, e como tal, o trabalho pela sua terra-natal<br />
e pela sua região, é apenas uma parte dos seus interesses e activida<strong>de</strong>s.<br />
Há mais <strong>de</strong> vinte e cinco anos que o Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> tem feito uma pesquisa minuciosa sobre<br />
a história antiga da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, percorrendo arquivos e recolhendo dados e<br />
documentos preciosos que compilou numa obra a que chamou <strong>História</strong> Concisa<br />
da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município. No entanto a sua pesquisa<br />
tem continuado, acumulando mais dados e documentos sobre a história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
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EXTRACTOS DE ALGUNS DOS TESTEMUNHOS MAIS SIGNIFICATIVOS:<br />
"Já todos nos habituámos à regular colaboração do nosso conterrâneo<br />
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong>.São homens como ele que alimentam a curiosida<strong>de</strong> e o<br />
interesse sobre as problemáticas locais e sobre a imprensa regional...<br />
...Este loriguense é um homem preocupado com a terra que o viu nascer,à<br />
qual o pren<strong>de</strong>m fortes raízes.No entanto,pela sensibilida<strong>de</strong> com que<br />
escreve,<strong>pelo</strong>s a<strong>pelo</strong>s que faz à unida<strong>de</strong> loriguense,<strong>António</strong> Con<strong>de</strong> tem<br />
revelado,ao longo dos anos que vem mantendo colaboração no jornal,um<br />
pensamento coerente e linear.<br />
Concor<strong>de</strong>-se ou não com o acentuado sentido crítico que empresta aos seus<br />
artigos,nomeadamente na sua crónica"Quo vádis Lorica",o facto é que<br />
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong> não se limita a falar dos problemas,mas aponta soluções.Por<br />
isso,a redacção do "GL" consi<strong>de</strong>ra-o um loriguense <strong>de</strong> causas.<br />
...Digam lá se o exemplo <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> não é <strong>de</strong> seguir.<br />
Este loriguense,para além <strong>de</strong> reclamar junto dos po<strong>de</strong>res públicos para a<br />
resolução dos problemas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,não guarda para si a informação<br />
recebida,antes a envia ao "GL",para que todos a conheçam.Preto no<br />
branco,com cópias dos <strong>of</strong>ícios e tudo.<br />
Assim é que é!Obrigado <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>,pela consi<strong>de</strong>ração que tem <strong>pelo</strong><br />
"GL",pela ANALOR,e por <strong>Loriga</strong>."<br />
(In jornal Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> (GL), Maio <strong>de</strong> 2002)<br />
"Dizer Bem – Promover <strong>Loriga</strong><br />
Há coisas e situações que, no dia-a-dia, merecem que as olhemos <strong>de</strong> forma<br />
positiva.<br />
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, homem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> cultura, homem <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s convicções e<br />
princípios, e muito ligado às chamadas "novas tecnologias", é o principal<br />
responsável pela divulgação <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e da sua história, e um dos<br />
principais responsáveis pela resolução dos principais problemas da vila.<br />
O Sr.Con<strong>de</strong> é hoje muito diferente do homem que <strong>de</strong>ixou a sua querida<br />
terra-natal há vinte anos, e mesmo quando residia na sua vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,j á<br />
era muito<br />
mais do que muitos dos seus conterrâneos pensavam ou ainda pensam <strong>de</strong>le!<br />
Embora alguns seus conterrâneos tenham dificulda<strong>de</strong> em aceitar, por<br />
incredulida<strong>de</strong> ou má-fé, a realida<strong>de</strong> é que <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>ve muito a este seu<br />
filho, que, ao<br />
contrário <strong>de</strong> outros por aí que fizeram muito menos, ou não fizeram nada<br />
pela sua terra, não procura publicida<strong>de</strong> nem notorieda<strong>de</strong>. Por exemplo,<br />
existe<br />
nenhum site assinado com o seu nome,mas a maioria dos sites a nível<br />
nacional e internacional que falam <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e da sua história (e já são<br />
muitos) fazem-no<br />
graças à pesquisa e divulgação do Sr.Con<strong>de</strong>.<br />
Sem a acção do Sr.Con<strong>de</strong>, a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> não seria o que é, não seria tão<br />
conhecida, e a sua verda<strong>de</strong>ira história e do seu património ainda estariam<br />
na penumbra. Ninguém conseguiu mais para a sua terra-natal que o<br />
Sr.Con<strong>de</strong>, especialmente nos últimos 17 ou 18 anos!"<br />
(In blog Dizer Bem, artigo escrito por: Jorge Andra<strong>de</strong> em 20 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />
2006. 10:49 PM)<br />
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"<strong>Loriga</strong> a concelho<br />
<strong>Loriga</strong>, vila e se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′II, pagou caro <strong>pelo</strong> apoio<br />
dado aos "absolutistas" contra os "liberais".<br />
Numa época em que a consciência <strong>de</strong>mocrática era inexistente, havia<br />
retaliações para quem tinha i<strong>de</strong>ias diferentes das <strong>de</strong> quem <strong>de</strong>tinha o po<strong>de</strong>r.<br />
Em tais circunstâncias, há sempre quem queira beneficiar do mal<br />
alheio e ,para tal, aju<strong>de</strong> a provocar a precipitação dos acontecimentos.<br />
O concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> , foi extinto pela vingança politica e <strong>pelo</strong>s<br />
interesses expansionistas <strong>de</strong> quem beneficiou com o facto. Uma completa<br />
injustiça!<br />
Passados cento e quarenta e dois anos, a vila e a Região <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, continuam "a cumprir a pena à qual foram con<strong>de</strong>nadas", como se<br />
estivessem a pagar juros.<br />
De vêz em quando, como acontece actualmente, a"pena"é aliviada e surge algum<br />
progresso, mas, a história diz-nos que esta é uma situação rara. A realida<strong>de</strong><br />
local confirma-o.<br />
O concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, incluia mais <strong>de</strong> trinta povoações, entre freguesias e<br />
suas anexas, e algumas estão agora a quarenta quilómetros da actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
municipio. A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> está a vinte quilómetros.
Se o concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> não for restaurado a curto prazo, daqui a poucas<br />
décadas a região estará repleta <strong>de</strong> al<strong>de</strong>ias fantasmas, e a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
estará pouco melhor.<br />
Fala-se muito no caso <strong>de</strong> Vizela, mas,o caso <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é mais grave, embora<br />
não seja tão mediatizado, e é <strong>de</strong> resolução mais urgente.<br />
Não se fala <strong>de</strong> um Movimento para a Restauração do Concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, nos<br />
jornais, rádios e televisões,mas, em nome <strong>de</strong> toda a lógica<br />
administrativa, <strong>de</strong>mocrática e politica, o problema tem que ser resolvido. Só<br />
assim a região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> terá futuro.<br />
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong>"<br />
(In jornal Correio da Manhã, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> Agosto <strong>de</strong> 1997)<br />
"<strong>Loriga</strong> a concelho<br />
Já tinha lido há algum tempo no Correio da Manhã, este artigo <strong>de</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, nosso conterrâneo e colaborador <strong>de</strong>ste jornal, acerca da extinção do<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, causas e consequências.<br />
O texto, que eu, com a <strong>de</strong>vida vénia, transcrevo para "este espaço", está à<br />
vossa disposição na internet, na "Home Page" da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e em<br />
http://www.terravista.pt/Meco/1087. E foi daí que o tirei.<br />
Como a<strong>de</strong>nda, aproveito para juntar alguns números, resultantes das últimas<br />
eleicões autárquicas, para assim se compreen<strong>de</strong>r melhor o artigo.<br />
Assim:<br />
O concelho <strong>de</strong> Seia, com uma àrea <strong>de</strong> 448km2, é o 6º maior do Distrito da<br />
Guarda (que tem 14). Com 29 freguesias e uma população <strong>de</strong> 29990 habitantes e<br />
26683 eleitores. É o mais populoso, logo a seguir à Guarda!<br />
Em termos <strong>de</strong> comparação, temos Sabugal com 40 freguesias e <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong><br />
anexas,numa àrea <strong>de</strong> 827 km2 para 16320 habitantes.<br />
O concelho <strong>de</strong> Manteigas é o mais pequeno do Distrito da Guarda,com uma<br />
àrea <strong>de</strong> 112 km2 , 3 freguesias e 3758 eleitores.<br />
Agrupando as localida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o rio Alva, excluíndo Lapa e Vila Cova, até<br />
às Pedras Lavradas,temos:Valezim, Sazes, Sandomil, Cabeça, Alvoco,<br />
Teixeira, e<br />
Vi<strong>de</strong>. A estas freguesias há ainda a acrescentar as anexas, que só Vi<strong>de</strong> tem<br />
28!<br />
Este conjunto <strong>de</strong> freguesias que formariam o concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, somam entre<br />
si um número <strong>de</strong> eleitores superior a 6500, o que nos colocaria à frente <strong>de</strong><br />
78 municípios com uma população e número <strong>de</strong> eleitores mais pequena que a<br />
nossa!<br />
Como disse, ficam aqui dados concretos para a discussão, agora que se fala<br />
tanto em novos concelhos, <strong>de</strong>scentralização e regionalização...Vamos a<br />
isso!?"<br />
(In jornal Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, em Junho <strong>de</strong> 1998)<br />
(Nota: Infelizmente concretizaram-se as previsões <strong>de</strong>ste gran<strong>de</strong> Loriguense sobre a evolução da situação da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e região envolvente. Entre 1989 e 2015, <strong>Loriga</strong> per<strong>de</strong>u mais <strong>de</strong> meta<strong>de</strong> da população, e está mais do que<br />
na hora <strong>de</strong> pedir contas áqueles que, por estupidêz e ou conveniência (politica e não só), criticaram os alertas e as coerentes sugestões <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>. No entanto apesar da situação catastrófica a estupidêz e a incompetência<br />
continuam a imperar, e continua o rumo para o abismo, leia-se a <strong>de</strong>sertificação total.)<br />
IN HOMAGE TO A GREAT LORICENSE/LORIGUENSE
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, Mr.CONDE, <strong>of</strong> one forms discrete, since <strong>the</strong> personal promotion never was its intent,has <strong>de</strong>dicated great part <strong>of</strong> is time to<br />
<strong>the</strong> study and inquiry <strong>of</strong> history,to <strong>the</strong> <strong>de</strong>fense <strong>of</strong> <strong>the</strong> patrimony and <strong>the</strong> <strong>de</strong>velopment, and to <strong>the</strong> spreading <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong><br />
<strong>Loriga</strong>.One small part <strong>of</strong> <strong>the</strong> result <strong>of</strong> its study on <strong>the</strong> history <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> already was published in <strong>the</strong> periodical<br />
Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> and ano<strong>the</strong>r press place, regional, national and <strong>the</strong> international. This small part <strong>of</strong> its research is available in<br />
diverse sites and o<strong>the</strong>r publications on <strong>Loriga</strong> (with or without references to its name), <strong>of</strong> diverse authors, and is known <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Loricenses. They are available, in <strong>the</strong> most diverse sites and o<strong>the</strong>r publications, tra<strong>de</strong> bills <strong>of</strong> some <strong>of</strong> its published articles (with<br />
or without references to its name).<br />
Also <strong>the</strong>y are known,and in view <strong>of</strong> exclusively <strong>the</strong> related intent, its always assumed initiatives, in being able <strong>the</strong>m public, <strong>of</strong>ficial<br />
entities, <strong>the</strong> regional and national press, and portuguese and foreign television stations.<br />
It is a always intent Loricense to that if it passes in its land-birthplace, which arrests strongs roots. Its work has been <strong>of</strong> great<br />
importance for <strong>the</strong> resolution <strong>of</strong> <strong>the</strong> main problems <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>,for <strong>the</strong> knowledge <strong>of</strong> its history, and for its spreading,insi<strong>de</strong> and outsi<strong>de</strong> <strong>of</strong> Portugal. The its work it was, and it has been basic, to take <strong>of</strong>f <strong>Loriga</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> sha<strong>de</strong> where it was<br />
dived, giving it to know it Portugal and <strong>the</strong> whole world.<br />
By <strong>the</strong> way <strong>of</strong> <strong>the</strong> main problems <strong>of</strong> <strong>the</strong> town,it is distinguished, for example, its <strong>de</strong>cisive intervention in <strong>the</strong> following<br />
cases: Conclusion <strong>of</strong> EN 338 (known local for Estrada <strong>de</strong> S.Bento), construction <strong>of</strong> <strong>the</strong> new building <strong>of</strong> Escola C+S <strong>de</strong>
<strong>Loriga</strong>, repairing <strong>of</strong> EN 231, construction <strong>of</strong> <strong>the</strong> quarter <strong>of</strong> <strong>the</strong> Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, classification <strong>of</strong> <strong>the</strong> historical<br />
patrimony, or<strong>de</strong>r <strong>the</strong> heraldic symbols <strong>of</strong> <strong>the</strong> town, installation <strong>of</strong> a museum o <strong>the</strong> wool manufacturing, constrution <strong>of</strong> a hall <strong>of</strong><br />
<strong>de</strong>sports.<br />
The Mr.CONDE has not been worried only about <strong>the</strong> town, but also about Region <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>, that is, with <strong>the</strong> villages who<br />
belonged to <strong>the</strong> old Municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>. Is <strong>the</strong> region with a proper i<strong>de</strong>ntity, to preserve and <strong>de</strong>velop, and that i has <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>d<br />
and divulgedas such.<br />
By <strong>the</strong> way, <strong>the</strong> Mr.CONDE is a culture man,with great and diversified capacities, and as such, <strong>the</strong> work for its land-birthplace<br />
and its region, is only one part <strong>of</strong> its interests and activities.<br />
__________________________________________________________________________________________________<br />
Duas imagens icónicas do centro histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, em pleno inverno. Fotos tiradas <strong>pelo</strong> Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> em finais da década <strong>de</strong> 70 do século XX
Heráldica da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>senhada <strong>pelo</strong> Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e aprovada pelas autorida<strong>de</strong>s legais competentes. A terceira versão <strong>de</strong> brasão, do lado direito, é a que já está em uso.<br />
Logotipo da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>senhado <strong>pelo</strong> Sr. <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>
PDF - Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, "<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município" / PDF Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, "Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong><br />
- From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong> extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality"<br />
PDF - LORICA-LUSITANIA_LORIGA-PORTUGAL<br />
PDF – LORIGA – VILA DE PORTUGAL<br />
PDF__LORIGA__PORTUGAL_<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 1<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 1a<br />
PDF-Lorica_Lusitania_<strong>Loriga</strong>_Portugal – 1<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 2<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 2a<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 3<br />
PDF-LORIGA_PORTUGAL 3a<br />
PDF – LORIGA-PORTUGAL<br />
PDF – VILA DE LORIGA PORTUGAL<br />
PDF – LORIGA_PORTUGAL<br />
PDF – LORIGA_(LORICA)<br />
PDF -- LORIGA, vila lusitana<br />
PDF – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> na Wikipedia sobre LORIGA<br />
PDF – LORIGA - Wikipedia, artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong><br />
PDF – <strong>História</strong> concisa <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da Junta <strong>de</strong>Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia, a enciclopédia livre – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong><br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> – 1<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> – 2<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipedia, <strong>the</strong> free encyclopedia – Created <strong>by</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 1
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipedia, <strong>the</strong> free encyclopedia – Created <strong>by</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 2<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipedia, <strong>the</strong> free encyclopedia – Created <strong>by</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 3<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 3<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipedia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 4<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 5<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 6<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 7<br />
PDF- <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 8<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 9<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 10<br />
PDF – <strong>Loriga</strong> – Wikipédia – Artigo criado por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> 11<br />
PDF - <strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> - <strong>History</strong> 1<br />
PDF - <strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> - <strong>History</strong> 2<br />
PDF - <strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> - <strong>History</strong> 3<br />
PDF - <strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> - <strong>History</strong> 4<br />
PDF - <strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> - <strong>History</strong> 5
QUANDO O CONCELHO DE LORIGA FOI EXTINTO, HAVIA A CONSCIÊNCIA DE A DECISÃO SER UM GRAVE ERRO ADMINISTRATIVO E POLÍTICO (COMO TEM VINDO A CONFIRMAR-SE), MAS,OS INTERESSES DAS POPULAÇÕES<br />
DA REGIÃO DE LORIGA FORAM CONSIDERADOS DESPREZÍVEIS. UMA INJUSTIÇA QUE NUNCA FOI REPARADA,E QUE,SE NADA FÔR FEITO, PROVOCARÁ FINALMENTE A MORTE DE TODAS AS LOCALIDADES DA REGIÃO,<br />
DAS QUAIS RESTARÃO APENAS RUÍNAS ABANDONADAS.SERÃO,COMEÇANDO PELAS DA VILA DE LORIGA, UM GIGANTESCO MONUMENTO À INJUSTIÇA, À INCOMPETÊNCIA,E À CEGUEIRA. TODAS AS POLÍTICAS LOCAIS<br />
OU NACIONAIS DE AMBIENTE,ORDENAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO, DEVEM TER SEMPRE COMO OBJECTIVO A EVOLUÇÃO DAS CONDIÇÕES DE VIDA DAS POPULAÇÕES,E O DESENVOLVIMENTO DAS<br />
LOCALIDADES. TAIS POLÍTICAS NUNCA DEVEM PROMOVER OU FOMENTAR, DIRECTA OU INDIRECTAMENTE,O ÊXODO DAS POPULAÇÕES, E A DESERTIFICAÇÃO HUMANA. PARA EVITAR A DESERTIFICAÇÃO DA REGIÃO DE<br />
LORIGA, É NECESSÁRIO NO MÍNIMO,PÔR EM PRÁTICA O QUE JÁ É RECONHECIDO NO PAPEL; DESENVOLVER A VILA DE LORIGA,PÓLO E CENTRO DA REGIÃO.
Se<strong>de</strong> da autarquia ( antiga Escola Primária ) e Cruzeiro da In<strong>de</strong>pendência<br />
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Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong>'s Site - LINKS<br />
Os melhores sites sobre a terra-natal <strong>de</strong> Viriato / The best sites about <strong>the</strong> land <strong>of</strong> Viriathus<br />
<strong>História</strong> Concisa <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> - Vila <strong>de</strong> Portugal<br />
<strong>Loriga</strong> - Terra <strong>de</strong> Viriato - Viriathus was born in <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> - Vila histórica<br />
<strong>Loriga</strong> e Sacavém - Localida<strong>de</strong>s geminadas<br />
<strong>Loriga</strong> - Terra natal <strong>de</strong> Viriato<br />
<strong>Loriga</strong> histórica<br />
<strong>Loriga</strong> tourism<br />
<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> - Vila <strong>de</strong> Portugal<br />
<strong>Loriga</strong> - Portugal<br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong>
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Os melhores ví<strong>de</strong>os sobre a terra-natal <strong>de</strong> Viriato / The best vi<strong>de</strong>os about <strong>the</strong> land <strong>of</strong> Viriathus<br />
LORIGA - VIDEOS IV<br />
LORIGA - VIDEOS V<br />
LORIGA - VIDEOS VI<br />
LORIGA - VIDEOS VII<br />
LORIGA - VIDEOS VIII<br />
LORIGA - VIDEOS IX<br />
LORIGA - VIDEOS X<br />
YouTube Vi<strong>de</strong>o<br />
LORIGA - PORTUGAL<br />
YouTube Vi<strong>de</strong>o
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
<strong>Loriga</strong> <strong>the</strong> capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal<br />
<strong>Loriga</strong> - Chillout Walk B<br />
<strong>Loriga</strong> - <strong>History</strong> and beautiful landscape<br />
Bombeiros_Voluntários_<strong>de</strong>_<strong>Loriga</strong>
<strong>Loriga</strong>'s Site - LINKS<br />
Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong><br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files/<br />
http://loricense.wordpress.com/ficheiros-pdf-files/<br />
http://loriguense.wordpress.com/ficheiros-pdf-files/<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/<br />
http://loricense.wordpress.com/<br />
http://loriguense.wordpress.com/<br />
http://www.freguesia<strong>de</strong>loriga.net/historia-<strong>de</strong>-loriga/<br />
http://sites.google.com/site/terranatal<strong>de</strong>viriato<br />
http://loriga4.webno<strong>de</strong>.pt/sobre-about/<br />
http://loriga.wikidot.com<br />
http://loriga4.webno<strong>de</strong>.pt/<br />
http://www.aresemares.com/in<strong>de</strong>x.php/materias-especiais/loriga-vila-portuguesa/<br />
http://www.visitarportugal.pt/distritos/d-guarda/c-seia/loriga/historia<br />
http://terras<strong>de</strong>portugal.wikidot.com/historia-<strong>de</strong>-loriga<br />
http://al<strong>de</strong>ias-montanha-online.webno<strong>de</strong>.com.pt/portfolio/vila-<strong>de</strong>-loriga-/<br />
http://porolivenca.blogs.sapo.pt/54827.html<br />
http://povo-lusitano.blogspot.pt/2006/05/loriga.html<br />
http://casa-da-ponte-do-arrocho.webno<strong>de</strong>.pt/a-historia/<br />
http://www.vortexmag.net/loriga-seia-2/<br />
http://ncultura.pt/loriga-seia/<br />
https://www.vortexmag.net/loriga-a-vila-que-tem-orgulho-em-ser-a-suica-portuguesa/<br />
http://ruralea.com/loriga-seia/<br />
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http://lanificiosdoc.blogspot.pt/2011/01/fontes-httpwikilusa.html<br />
https://pt.wikiloc.com/trilhas-trekking/garganta-<strong>de</strong>-lorigaloriga-torre-7532226<br />
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https://www.yumpu.com/xx/britosco<br />
https://www.yumpu.com/xx/britusto<br />
https://www.yumpu.com/xx/pintosco<br />
https://pt.scribd.com/user/412564855/Pinto-da-Cruz<br />
http://docplayer.net/user/22304254/<br />
<strong>Loriga</strong> – <strong>História</strong> concisa<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> - Terra <strong>de</strong> Viriato - Viriathus was born in <strong>Loriga</strong> -<br />
http://loricense.wordpress.com/<br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> -<br />
http://sites.google.com/site/vila<strong>de</strong>lorigaportugal<br />
<strong>Loriga</strong> – Vila <strong>de</strong> Portugal -<br />
http://loriguense.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> – <strong>História</strong> resumida -<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://sites.google.com/site/loricalusitanorumcivitasest<br />
<strong>Loriga</strong> e Sacavém – Localida<strong>de</strong>s geminadas -
http://loricense.wordpress.com/ficheiros-pdf-files<br />
<strong>Loriga</strong> – Grupo <strong>de</strong> Escolas -<br />
http://www.eb23-dr-reis-leitao.rcts.pt/<br />
<strong>Loriga</strong> – Escola Básica -<br />
http://www.eb1-loriga.rcts.pt/<br />
<strong>Loriga</strong> - Bombeiros Voluntários -<br />
http://www.bvloriga.pt/<br />
LORIGA –<br />
http://sites.google.com/site/cida<strong>de</strong><strong>de</strong>loriga<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://www.facebook.com/loriga.portugal<br />
<strong>Loriga</strong> -<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com<br />
<strong>Loriga</strong> - Condições meteorológicas na vila -<br />
http://www.wun<strong>de</strong>rground.com/wea<strong>the</strong>rstation/WXDaily<strong>History</strong>.asp?ID=IDSERRAD1<br />
<strong>Loriga</strong> - Empreendimento Turístico O Vicente -<br />
http://www.ovicente.com/<br />
<strong>Loriga</strong> – Portugal Web –<br />
http://www.portugalweb.net/seia/freguesias/loriga/<strong>de</strong>fault.asp<br />
<strong>Loriga</strong> -<br />
http://loricense.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> - Glosk -<br />
http://www.glosk.com/PO/Serra_da_Estrela/-2998664/pages/<strong>Loriga</strong>/2818_pt.htm<br />
<strong>Loriga</strong> - <strong>História</strong> concisa -<br />
http://loriga.wikidot.com<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os I –<br />
http://www.myspace.com/<strong>Loriga</strong>_land_<strong>of</strong>_Viriathus<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os II –<br />
http://www.metacafe.com/channels/Loricense<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os III –<br />
http://www.dailymotion.com/Loricense<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os IV –<br />
http://www.youtube.com/user/MrVlRIATHUS#g/u<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os V –<br />
http://vimeo.com/loriga<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os VI –<br />
http://vi<strong>de</strong>os.sapo.pt/Loriguense/playview/2<br />
<strong>Loriga</strong> – Ví<strong>de</strong>os VII –<br />
http://members.virtualtourist.com/m/vb/0/110692<br />
<strong>Loriga</strong> - Vi<strong>de</strong>os VIII -<br />
http://www.youtube.com/user/loricaloriga<br />
<strong>Loriga</strong> - Estância <strong>de</strong> Esqui -<br />
http://www.facebook.com/estancia.<strong>de</strong>.esqui.<strong>de</strong>.loriga<br />
<strong>Loriga</strong> - Banda Filarmónica -<br />
http://www.facebook.com/banda.filarmonica.<strong>de</strong>.loriga<br />
<strong>Loriga</strong> – BVL -<br />
http://www.facebook.com/bombeiros.voluntarios.<strong>de</strong>.loriga<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://twitter.com/LORIGA<br />
<strong>Loriga</strong> - Land <strong>of</strong> Viriathus -<br />
http://loricense.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> - Paróquia -<br />
http://www.paroquias.org/jump.php?pid=245<br />
<strong>Loriga</strong> - Povo Lusitano -<br />
http://povo-lusitano.blogspot.com/<br />
LORIGA - TERRA DE VIRIATO -<br />
http://loriguense.wordpress.com/<br />
LORIGA - VÍDEO 6 -<br />
http://www.youtube.com/watch?v=LWxYkVhT-t0<br />
LORIGA - VÍDEO 7 -<br />
http://www.youtube.com/watch?v=gewYrfD_wso<br />
<strong>Loriga</strong> - Visite a bela e histórica vila -<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> & Sacavém -<br />
http://lorigaportugal.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://members.virtualtourist.com/m/110692<br />
<strong>Loriga</strong> –Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela -<br />
http://www.facebook.com/associacao<strong>de</strong>freguesiasdaserradaestrela<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://www.facebook.com/loriga.portugal<br />
<strong>Loriga</strong> – Terra <strong>de</strong> Viriato –<br />
http://loricense.wordpress.com/<br />
<strong>Loriga</strong> – Historiador e Bemfeitor - Página <strong>de</strong> Homenagem -<br />
http://www.facebook.com/antoniocon<strong>de</strong>.lorigaportugal<br />
<strong>Loriga</strong> -Terra <strong>de</strong> Viriato -<br />
http://loriguense.wordpress.com.com/<br />
<strong>Loriga</strong> na Enciclopédia -<br />
http://tiosam.com/?q=loriga<br />
LORIGA no Sapo,o maior portal português -<br />
http://www.sapo.pt/cgi/getid?id=http://sites.google.com/site/terranatal<strong>de</strong>Viriato<br />
<strong>Loriga</strong> –<br />
http://www.facebook.com/banda.filarmonica.<strong>de</strong>.<strong>Loriga</strong><br />
<strong>Loriga</strong> War Graves -<br />
http://www.southafricawargraves.org/lists/portugal.htm<br />
<strong>Loriga</strong> – Commonwealth War Graves<br />
http://www.ww2museums.com/article/3555/Commonwealth-War-Graves-<strong>Loriga</strong>.htm<br />
<strong>Loriga</strong>_Land_<strong>of</strong>_Viriathus -<br />
http://myspace.com/<strong>Loriga</strong>_Land_<strong>of</strong>_Viriathus
Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Manifesto contra a escumalha <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que tem prejudicado a imagem <strong>de</strong>sta vila e a imagem<br />
<strong>de</strong> todos quantos nasceram aqui!!!!!!!<br />
Sempre que os energúmenos se sentem mais encorajados e “legitimados” pela habitual e óbvia “tutela”, torna-se mais urgente <strong>de</strong>nunciar ainda com mais veemência, e se necessário com<br />
mais brutalida<strong>de</strong>, todas as situações e todos quantos têm contribuído para <strong>de</strong>negrirem <strong>Loriga</strong> e os loriguenses, inclusive ao contribuirem ativamente para a perpetuação <strong>de</strong> ilegalida<strong>de</strong>s e <strong>de</strong><br />
marginalida<strong>de</strong>s que só têm prejudicado <strong>Loriga</strong>,a imagem <strong>de</strong>sta bela e histórica vila serrana e <strong>de</strong> todos quantos aqui nasceram!! Estes montes <strong>de</strong> merda fingem gostar da sua terra ao mesmo<br />
tempo que prejudicam a imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a imagem dos seus conterrâneos, porque na realida<strong>de</strong> estão cagando para esta vila e apenas procuram notorieda<strong>de</strong> e promoção pessoal, caso<br />
contrário agiriam <strong>de</strong> outra forma!!! É escumalha e é gentalha quem prejudica <strong>Loriga</strong>, quem prejudica a imagem <strong>de</strong>sta vila, e quem prejudica a imagem <strong>de</strong> quem nela nasceu!!!
A<strong>de</strong>lino Manuel Martins <strong>de</strong> Pina (na foto), é ignorante, é incompetente, é invejoso, é inculto, não tem caráter e não tem qualquer relevância (embora ele estupidamente pense o contrário), faz<br />
parte da escumalha <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, a qual tem contribuído ativamente para a manutenção <strong>de</strong> diversas vergonhosas situações que têm prejudicado gravemente a imagem e os interesses <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,<br />
e a imagem <strong>de</strong> todos quantos nasceram aqui. Nunca fez nada <strong>de</strong> relevante pela sua terra tratando-se <strong>de</strong> escumalha para a qual <strong>Loriga</strong> é apenas um pretexto para a promoção pessoal, e até o<br />
roubo dos créditos alheios serve para esse objetivo! E porque se trata <strong>de</strong> escumalha sem caráter, a <strong>de</strong>fesa dos interesses e da imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> estão muito abaixo dos interesses pessoais<br />
e do seu estúpido ego, sempre preocupado em agradar a Deus e ao diabo, atuando sempre como camaleão e catavento. A verda<strong>de</strong> é que está literalmente cagando para a sua terra e que por<br />
isso contribui para aperpetuação <strong>de</strong> alguns dos graves problemas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e insulta as vitimas da sua inveja e do seu roubo, loriguenses que têm mais caráter, mais cultura e mais<br />
competência, e que sempre lutaram <strong>de</strong>sinteressadamente para resolver esses mesmos problemas! Defen<strong>de</strong> a ilegal aberração heráldica que não é, nunca foi nem jamais po<strong>de</strong>rá ser o brasão<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e roi-se <strong>de</strong> inveja por o senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> ter <strong>de</strong>senhado vários brasões e porque os mesmos têm a aprovação das entida<strong>de</strong>s legais competentes, são consi<strong>de</strong>rados a heráldica<br />
i<strong>de</strong>al para esta vila,e por um <strong>de</strong>les estar em uso!! Além disso o <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> esteve envolvido <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início no processo da regularização da heráldica <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,facto que<br />
contribuiu fortemente para o transformar num alvo <strong>de</strong>sta escumalha invejosa. E como esta escumalha invejosa não tem capacida<strong>de</strong> para fazer fica furiosa quando os outros fazem, e também<br />
não gostou do facto <strong>de</strong> o senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> ter contribuído para o chumbo do “brasão” anedótico <strong>de</strong> Vale da Cruz proposto <strong>pelo</strong> Zeca Maria! E o que o A<strong>de</strong>lino Pina escumalha fez<br />
quando o Zeca Maria quis substituir a ilegal aberração heráldica que diz <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r e que coloca nos cartazes que falsifica??! Obviamente e sem surpresa a resposta é NADA, porque para esta<br />
invejosa e incompetente escumalha inútil a inveja e o mau caráter imperam!!! No entanto este A<strong>de</strong>lino Pina escumalha asquerosa tem esperteza saloia suficiente para tentar roubar os<br />
créditos <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, no dificil, longo e dispendioso trabalho <strong>de</strong> pesquisa histórica que este Loriguense fez e que tem sido divulgado por muitos na internet, incluindo os artigos sobre<br />
<strong>Loriga</strong>, em português e em inglês, que ele criou na Wikipédia!! A este propósito esta besta A<strong>de</strong>lino Pina já foi <strong>de</strong>safiada a provar a origem dos dados históricos que existem nos artigos sobre<br />
<strong>Loriga</strong> criados na Wikipédia <strong>pelo</strong> senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e em muitos outros dados roubados que o pina fariseu alemão publicou no site que erradamente lhe foi atribuído, mas obviamente<br />
esta besta pina nunca fez essa prova nem jamaispo<strong>de</strong>rá fazê-la porque não foi ela que os pesquisou nem tem capacida<strong>de</strong> para fazê-lo mesmo que vivesse em Portugal!! A faceta <strong>de</strong><br />
<strong>historiador</strong> do senhor Con<strong>de</strong>e a sua também documentada e intensa luta pela divulgação e progresso <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> são aliás os principais motivos da imensa inveja que corrói esta incompetente<br />
escumalha!! Mas a atuação <strong>de</strong>sta escumalha, A<strong>de</strong>lino Manuel Martins <strong>de</strong> Pina entra na área do foro criminal e até na área das patologias psiquiátricas! Na área das patologias psiquiátricas o<br />
caso mais hilariante, e para quem quiser levar ocaso para o lado do humor, foi a introdução continua <strong>de</strong> mensagens <strong>de</strong> auto elogio com nomes inventados no livro <strong>de</strong> visitas do site que<br />
erradamente lhe foi atribuído e, estupi<strong>de</strong>z máxima, colocou mensagens nesse sentido com o nome <strong>de</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, como se este gran<strong>de</strong> Loriguense fosse capaz <strong>de</strong> apreciar um monte <strong>de</strong><br />
merda!! Entretanto, após a polémica, a ave ocultou esse livro <strong>de</strong> visitas on<strong>de</strong> também foram colocadas mensagens insultuosas mas os registos foram feitos e guardados. E a propósito dos<br />
insultos que tem colocado por aí na internet usando pseudónimos, não é por acaso que colocou um texto insultoso contra o senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> na vésperado dia da realização das<br />
eleições autárquicas <strong>de</strong> 1-10-2017, e continuou com essa prática. Esta escumalha hipócrita e sem caráter só consegue enganar os burros!!!<br />
( Clique aqui para saber mais: http://tiagodacruz.blogs.sapo.pt/2343.html<br />
http://www.facebook.com/CRUZ.SERRA.DA.ESTRELA/ .<br />
E a propósito da famigerada e vergonhosa (para <strong>Loriga</strong> e para os loriguenses) questão do brasão, que motiva <strong>de</strong> forma negativa esta escumalha farisaica, ficam aqui algumas informações.<br />
Esta vergonhosaquestão contaminou <strong>de</strong> tal forma a imagem da Wikipédia que esta <strong>de</strong>cidiufinalmente agir em 2017 através <strong>de</strong> um editor mais responsável, e a ilegalaberração heráldica foi<br />
removida do artigo sobre <strong>Loriga</strong> criado por <strong>António</strong>Con<strong>de</strong>. Os “editores” responsáveis por esta vergonha foram ameaçados <strong>de</strong> bloqueiocaso voltassem a colocar o pseudobrasãono artigo.<br />
Depois <strong>de</strong> muitos insultos, calúnias e até ameaças, inclusivecolocados em comentários na própria Wikipédia mas também noutros sites, opseudobrasão foi portanto retirado do artigo,<br />
faltando limpar a restanteporcaria introduzida no artigo e recolocar nas fontes os links que apontavampara o seu autor. Trata-se realmente <strong>de</strong> uma ilegal aberração heráldica porque,segundo<br />
as regras históricas da heráldica portuguesa, aquela ilustração nadavale como brasão.<br />
Esta escumalha que tem prejudicado <strong>Loriga</strong>, a imagem <strong>de</strong>sta vila e a imagem dos loriguenses, pensava que os insultos, a difamação e os outros tipos <strong>de</strong> ataque iriam fazer calar quem tem<br />
razão mas enganaram-se redondamente porque os gran<strong>de</strong>s Loriguenses <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m sempre a sua querida terra natal, nunca se calam quando têm razão, e eles não estão sozinhos!! Aliás, a
diferença entre os gran<strong>de</strong>s loriguensese a escumalha que luta inutilmente para manter insustentáveis e ou ilegais situações que só prejudicam <strong>Loriga</strong>, a imagem <strong>de</strong>sta vila e a imagem dos<br />
loriguenses, é que os gran<strong>de</strong>s loriguenses <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m sempre a sua terra, inclusive contra esta escumalha.
Estes são dois dos muitos documentos que provam o uso formal da “heráldica” ilegal por parte da Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e sem surpresa a situação mantem-se com o regresso do<br />
Zeca Maria, o principal responsável por esta vergonha. Aliás, durante a sua ausência a situação foi mantida <strong>pelo</strong>s seus aliados.<br />
A origem do “problema” – A ilegal aberração heráldica continua a ser impunemente usada pela autarquia, e muitos documentos provam o uso formal da heráldica ilegal por parte da Junta <strong>de</strong><br />
Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Esta atitu<strong>de</strong> da autarquia, que se arrasta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século passado, provoca um sentimento <strong>de</strong> impunida<strong>de</strong> e encoraja os toscos ignorantes a <strong>de</strong>senvolverem uma “luta<br />
<strong>pelo</strong> brasão” que na maioria dos casos, como acontece com o fariseu A<strong>de</strong>lino Manuel Martins <strong>de</strong> Pina, não é genuína, sendo apenas um disfarce para a psicótica e estúpida se<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
protagonismo, para a inveja, para o mau caráter, para a hipocrisia e para a incompetência. O continuo uso formal, por parte da autarquia, da heráldica ilegal e não representativa, tem sido<br />
acompanhado por uma constante campanha <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinformação e <strong>de</strong> difamação. Esta questão tem sido assim apresentada <strong>pelo</strong>s infratores como irrelevante, e os que <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a legalida<strong>de</strong> e<br />
a imagem <strong>de</strong>sta vila têm sido convenientemente apresentados como mentirosos, vigaristas,inimigos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e outras coisas piores (e nem as autorida<strong>de</strong>s competentes escaparam aos<br />
rótulos). Quanto á afetada imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, isso nunca preocupou esta escumalha.<br />
Depois <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira campanha <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinformação e <strong>de</strong> difamação contra quem se pronunciou contra a ilegalida<strong>de</strong> e irregularida<strong>de</strong> da “heráldica” usada formalmente pela autarquia, e<br />
quando já não podiam escon<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong>, aprovaram um brasão em 2002, brasão esse que foi chumbado pelas autorida<strong>de</strong>s competentes por não representar a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Caíu a<br />
máscara aos toscos incultos invejosos fariseus, incluíndo o A<strong>de</strong>lino Pina, os quais dizem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o “brasão” formalmente usado pela autarquia mas que nem sequer se pronunciaram<br />
quando quiseram substituí-lo por esse anedótico e chumbado brasão, que ficou conhecido por “brasão <strong>de</strong> Vale da Cruz”. Essa escolha anedótica <strong>de</strong>sse brasão arrasou ainda mais a imagem<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e dos loriguenses, nada que tivesse preocupado a escumalha farisaica. A conclusão óbvia, até pela sua atuação habitual, é <strong>de</strong> que o que move esta escumalha nunca foi <strong>Loriga</strong> nem<br />
qualquer brasão, mas apenas a inveja, o mau caráter e uma psicótica se<strong>de</strong> <strong>de</strong> protagonismo!! Por outro lado, e para o mal <strong>de</strong>sta bela e histórica vila, esse “brasão <strong>de</strong> Vale da Cruz” reflete<br />
fielmente o nivel <strong>de</strong> quem é responsável pela sua escolha e é também responsável pela vergonhosa marginalida<strong>de</strong> que tem envolvido toda esta questão!!<br />
Muitos cartazes e documentos foram falsificados pela escumalha invejosa farisaica, <strong>de</strong> nome A<strong>de</strong>lino Manuel Martins <strong>de</strong> Pina, nos quais substituiu o brasão aprovado para <strong>Loriga</strong> pelas<br />
autorida<strong>de</strong>s competentes, pela ilegal aberração heráldica que diz <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r. É uma atitu<strong>de</strong> recorrente, e nem sequer a RTP nem a Câmara Municipal <strong>de</strong> Seia escaparam á raiva canina <strong>de</strong>sta<br />
escumalha.<br />
Em cartazes usados na campanha eleitoral para as eleições autarquicas <strong>de</strong> 2017, podia ver-se o brasão aprovado para a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> pelas autorida<strong>de</strong>s competentes. Esses cartazes<br />
provocaram a ira e a raiva da invejosa escumalha farisaica “loriguense”, na qual se inclui o A<strong>de</strong>lino Manuel Martins <strong>de</strong> Pina. Esses cartazes, e o cheiro da previsível vitória do Zeca Maria<br />
nessas eleições, motivaram o já referido texto insultuoso contra o senhor <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, que o tosco invejoso fariseu A<strong>de</strong>lino Pina publicou no site que erradamente lhe foi atribuído, uma<br />
prática antiga que entretanto foi repetida. As motivações e as ligações são óbvias!! (clique no texto para saber mais)-<br />
Depois <strong>de</strong> uma verda<strong>de</strong>ira campanha <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinformação e <strong>de</strong> difamação contra quem se pronunciou contra a ilegalida<strong>de</strong> e irregularida<strong>de</strong> da “heráldica” usada formalmente pela autarquia, e<br />
quando já não podiam escon<strong>de</strong>r a verda<strong>de</strong>, aprovaram este brasão em 2002, brasão este que foi chumbado pelas autorida<strong>de</strong>s competentes por não representar a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Caíu a<br />
máscara aos toscos incultos invejosos fariseus, incluíndo o A<strong>de</strong>lino Pina, os quais dizem <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o “brasão” formalmente usado pela autarquia mas que nem sequer se pronunciaram<br />
quando quiseram substituí-lo por este anedótico e chumbado brasão, que ficou conhecido por “brasão <strong>de</strong> Vale da Cruz”. Esta escolha anedótica arrasou ainda mais a imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e dos<br />
loriguenses, nada que tivesse preocupado a escumalha farisaica. A conclusão óbvia, até pela sua atuação habitual, é <strong>de</strong> que o que move esta escumalha nunca foi <strong>Loriga</strong> nem qualquer<br />
brasão, mas apenas a inveja, o mau caráter e uma psicótica se<strong>de</strong> <strong>de</strong> protagonismo!! Por outro lado, e para o mal <strong>de</strong>sta bela e histórica vila, este brasão reflete fielmente o nivel <strong>de</strong> quem é<br />
responsável pela sua escolha e é também responsável pela vergonhosa marginalida<strong>de</strong> que tem envolvido toda esta questão!! (clique no texto para saber mais)
O brasão aprovado pela autarquia então li<strong>de</strong>rada <strong>pelo</strong> Zeca Maria é apropriado para uma qualquer imaginária localida<strong>de</strong> chamada Cruz que nada tem a ver com a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e por isso foi<br />
chumbado pela Comissão <strong>de</strong> Heráldica da AAP, a autorida<strong>de</strong> legalmente competente. Para a aprovação <strong>de</strong>ste anedótico brasão estiveram apenas envolvidas motivações politicas populistas<br />
<strong>de</strong> conveniência, sob uma falsa capa <strong>de</strong> inexistente religiosida<strong>de</strong>, ou dito <strong>de</strong> outra forma, este brasão foi aprovado para agradar apenas a um suposto "público religioso". Quando se elabora e<br />
ou aprova o brasão <strong>de</strong> uma localida<strong>de</strong> é necessário ter em conta a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> e a história da mesma, sendo necessário para isso saber a história da terra e saber as regras históricas da<br />
heráldica portuguesa, sendo que quem <strong>de</strong>senhou a referida ilegal aberração heráldica, que a escumalha farisaica teima inutilmente em usar e em impor, não percebia nada do que está em<br />
causa. E como as motivações usadas <strong>pelo</strong>s então autarcas loriguenses para aprovar o brasão da vila foram as erradas o resultado só podia ser <strong>de</strong>sastroso. Para além <strong>de</strong> absolutamente nada<br />
justificar a presença <strong>de</strong> uma cruz no brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, o brasão aprovado pela autarquia em 2002 está <strong>de</strong>sprovido do que <strong>de</strong> mais importante tem que estar incluído, e no caso <strong>de</strong>sta vila é<br />
muito óbvio.<br />
Os outros dois brasões são parodiantes sugestões para quem acha que a heráldica não tem importância nenhuma e que o brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até po<strong>de</strong> ter o proeminente "calhau" que está na<br />
praia fluvial. Esta foi a brilhante conclusão a que chegaram os autores e apoiantes <strong>de</strong>sta vergonha, <strong>de</strong>pois da porcaria feita, e também passaram a dizer que a heráldica não faz falta nenhuma<br />
a <strong>Loriga</strong> "nem cria empregos na vila", mas é um assunto suficientemente importante para <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início virem a insultar e a caluniar quem sempre teve razão. A outra sugestão é para os<br />
idiotas ignorantes que sustentam a teoria estúpida segundo a qual <strong>Loriga</strong> nasceu e ou "passou" por um local chamado Chão do Soito.<br />
O nome Cruz é uma paródia ao <strong>de</strong>sabafo <strong>de</strong> apoiantes do brasão aprovado <strong>pelo</strong>s autarcas, e que disseram ser vergonhoso referir ou representar uma Lorica porque, cita-se, "os romanos<br />
mataram Cristo". Esta opinião, que tal como a i<strong>de</strong>ia do calhau da praia fluvial, chegou a ser escrita num comentário no jornal Porta da Estrela online, faz tirar a óbvia conclusão <strong>de</strong> que esta<br />
gente tem vergonha do nome da sua terra, já que Lorica é o mesmo que <strong>Loriga</strong>, e que para essa gente o nome i<strong>de</strong>al da vila seria Cruz ou Vale da Cruz, até para condizer com o brasão que<br />
escolheram. Cada <strong>de</strong>claração e ou ação da parte dos responsáveis por esta vergonha só contribui para os <strong>de</strong>ixar cada vez mais mal vistos, expondo o seu mau caráter, o seu <strong>de</strong>sprezo pela<br />
imagem <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e dos loriguenses, e a sua ignorância.<br />
A ignorância, só por si, já é prejudicial em qualquer circunstância, e se ainda por cima estiver misturada com outros fatores negativos o resultado só po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sastroso.
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<strong>Loriga</strong> vi<strong>de</strong>os<br />
<strong>Loriga</strong> vi<strong>de</strong>os
[<strong>Loriga</strong> coat <strong>of</strong> arms and logos.]<br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality” | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do<br />
<strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das<br />
origens à extinção do município”<br />
<strong>Loriga</strong> is an ancient, beautiful and historical portuguese town, located in <strong>the</strong> Serra da<br />
Estrela mountains.<br />
Known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans, it is more than 2600 years<br />
old.<br />
Notable people from <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong> Viriathus ( known as Viriato in Portuguese ), a famous<br />
Lusitanian lea<strong>de</strong>r and portuguese national hero.<br />
<strong>Loriga</strong> as enormous touristics potentialities and <strong>the</strong>y are <strong>the</strong> only ski resort and ski trails<br />
existing in Portugal ( <strong>Loriga</strong> is <strong>the</strong> Lusian Capital and <strong>the</strong> capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal ).
<strong>Loriga</strong> is a town in Portugal located in Guarda District. <strong>Loriga</strong> is 20 km away from Seia,<br />
40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon. It is nestled in<br />
<strong>the</strong> Serra da Estrela mountain range. The population is 789 (2015 estimate).<br />
It is known as <strong>the</strong> "Portuguese Switzerland" due to its landscape: a town surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong><br />
mountains.<br />
Known to be settled <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians, <strong>the</strong> town is more than 2600 years old and was part<br />
<strong>of</strong> <strong>the</strong> Roman province <strong>of</strong> Lusitania. It was known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica<br />
<strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans.<br />
<strong>Loriga</strong> became a textile manufacturing center in <strong>the</strong> begin-19th century. While that<br />
industry has since dissipated, today <strong>the</strong> town attracts a sizable tourist tra<strong>de</strong> due to its<br />
picturesque scenery and vicinity to <strong>the</strong> <strong>Loriga</strong> Ski Resort, <strong>the</strong> only ski center in Portugal,<br />
totally insi<strong>de</strong> <strong>the</strong> town limits.<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município” / <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong><br />
work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong><br />
Origins to <strong>the</strong> extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality”<br />
[The spectacular landscape <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
Coordinates: 40°1913.69N 7°3958.15W/40.3204694°N 7.6661528°W/40.3204694;<br />
-7.6661528<br />
Civil Parish (Vila) / Vila – Town in portuguese<br />
The valley parish <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> shadow <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela /<br />
Official name: <strong>Loriga</strong>
Country – Portugal<br />
Region – Centro, Beira Interior, Portugal<br />
Subregion – <strong>Loriga</strong> – Serra da Estrela<br />
District – Guarda<br />
Municipality – Seia<br />
Localities – Fontão, <strong>Loriga</strong><br />
Landmark – Torre (Serra da Estrela)<br />
Rivers – Ribeira <strong>de</strong> São Bento, Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Center <strong>Loriga</strong> – elevation 1,293 m (4,242 ft) – coordinates 40°1913.69N<br />
7°3958.15W / 40.3204694°N 7.6661528°W / 40.3204694; -7.6661528<br />
Length 4.21 km (3 mi), Northwest-Sou<strong>the</strong>ast<br />
Width 13.78 km (9 mi), Southwest-Nor<strong>the</strong>ast<br />
Area 36.25 km² (14 sq mi)<br />
Population 1,367 (2005) /<br />
Density 37.71 / km² (98 / sq mi)<br />
LAU – Vila/Junta Freguesia – location – Largo da Fonte do Mouro, <strong>Loriga</strong><br />
Timezone – WET (UTC0) – summer (DST)WEST (UTC+1)<br />
ISO 3166-2 co<strong>de</strong>PT-<br />
Postal Zone – 6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
Area Co<strong>de</strong> & Prefix(+351) 238 ′′′ ′′′<br />
Demonym – Loriguense or Loricense<br />
Patron Saint – Santa Maria Maior<br />
Parish Address – Largo da Fonte do Mouro - 1019 - 6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
( Statistics from INE (2001); geographic <strong>de</strong>tail from Instituto Geográfico<br />
Português<br />
<strong>Loriga</strong> (Portuguese pronunciation: ([loriga]) is a town (Portuguese:<br />
vila) in south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia, in central Portugal. Part <strong>of</strong> <strong>the</strong> district<br />
<strong>of</strong> Guarda, it is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda<br />
and 320 km from Lisbon, nestled in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountain range. In 2005,<br />
estimates have <strong>the</strong> resi<strong>de</strong>nt population at about 1367 inhabitants, in an area <strong>of</strong> 36.25 km²<br />
that inclu<strong>de</strong>s <strong>the</strong> two localities, <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> and village <strong>of</strong> Fontão.
[Lusitanian Warriors. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its ancient Celtic and Lusitanian past, and <strong>the</strong><br />
very ancient tradition <strong>of</strong> being <strong>the</strong> birthplace <strong>of</strong> Viriathus.]<br />
<strong>History</strong><br />
<strong>Loriga</strong> was foun<strong>de</strong>d originally along a column between ravines where today <strong>the</strong> historic<br />
centre exists. The site was ostensibly selected more than 2600 years ago, owing to its<br />
<strong>de</strong>fensibility, <strong>the</strong> abundance <strong>of</strong> potable water and asturelands, and lowlands that provi<strong>de</strong>d<br />
conditions to practice both hunting and ga<strong>the</strong>ring/agriculture.
[Roman legionary soldier wearing Lorica / <strong>Loriga</strong> armor, origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> name <strong>of</strong> <strong>the</strong> town,<br />
origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> Loricense / Loriguense gentliche and <strong>the</strong> main and essential part <strong>of</strong> <strong>the</strong> coat <strong>of</strong><br />
arms <strong>of</strong> <strong>the</strong> town. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its millennial name, a rare case <strong>of</strong> a name that has<br />
remained virtually unchanged for over two thousand years.]<br />
When <strong>the</strong> Romans arrived in <strong>the</strong> region, <strong>the</strong> settlement was concentrated into two areas.<br />
The larger, ol<strong>de</strong>r and principal agglomeration was situated in <strong>the</strong> area <strong>of</strong> <strong>the</strong> main church<br />
and Rua <strong>de</strong> Viriato, fortified with a wall and palisa<strong>de</strong>. The second group, in <strong>the</strong> Bairro <strong>de</strong><br />
São Ginês, were some small homes constructed on <strong>the</strong> rocky promintory, which were later<br />
appropriated <strong>by</strong> <strong>the</strong> Visigoths in or<strong>de</strong>r to construct a chapel. The 1st century Roman road<br />
and two bridges (<strong>the</strong> second was <strong>de</strong>stroyed in <strong>the</strong> 17th century after flooding) connected<br />
<strong>the</strong> outpost <strong>of</strong> Lorica to <strong>the</strong> rest <strong>of</strong> <strong>the</strong>ir Lusitanian province. The barrio <strong>of</strong> São Ginês (São<br />
Gens), a local ex-libris, is <strong>the</strong> location <strong>of</strong> <strong>the</strong> chapel <strong>of</strong> Nossa Senhora do Carmo, an ancient<br />
Visigothic chapel. São Gens, a Celtic saint, martyred in Arles on Gália, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong><br />
Emperor Diocletian, and over time <strong>the</strong> locals began to refer to this saint as São Ginês, due<br />
to its easy <strong>of</strong> pronunciation.<br />
Middle Ages<br />
<strong>Loriga</strong> was <strong>the</strong> municipal seat since <strong>the</strong> 12th century, receiving forals in 1136 (João Rhânia,<br />
master <strong>of</strong> <strong>the</strong> Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> for over two <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Afonso Henriques),<br />
1249 (during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Afonso III), 1474 (un<strong>de</strong>r King Afonso V) and finally in 1514 (<strong>by</strong><br />
King Manuel I).<br />
<strong>Loriga</strong> was an ecclesiastical parish <strong>of</strong> <strong>the</strong> vicarage <strong>of</strong> <strong>the</strong> Royal Padroado and<br />
its Matriz Church was or<strong>de</strong>red constructed in 1233, <strong>by</strong> King Sancho II. This<br />
church, was to <strong>the</strong> invokation <strong>of</strong> Santa Maria Maior, and constructed over <strong>the</strong><br />
ancient small Visigothic chapel (<strong>the</strong>re is a lateral block with Visigoth<br />
inscriptions visible). Constructed in <strong>the</strong> Romanesque-style it consists <strong>of</strong> a<br />
three-nave building, with hints <strong>of</strong> <strong>the</strong> Sé Velha <strong>of</strong> Coimbra. This structure was<br />
<strong>de</strong>stroyed during <strong>the</strong> 1755 earthquake, and only portions <strong>of</strong> <strong>the</strong> lateral walls<br />
were preserved.
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
The 1755 earthquake resulted in significant damage to <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>, <strong>de</strong>stroying<br />
homes and <strong>the</strong> parcochial resi<strong>de</strong>nce, in addition to opening-up cracks and faults in <strong>the</strong><br />
town’s larger buildings, such as <strong>the</strong> historic municipal council hall (constructed in <strong>the</strong> 13th<br />
century). An emissary <strong>of</strong> <strong>the</strong> Marquess <strong>of</strong> Pombal actually visited <strong>Loriga</strong> to evaluate <strong>the</strong><br />
damage (something that did not happen in o<strong>the</strong>r mountainous parishes, even Covilhã) and<br />
provi<strong>de</strong> support.<br />
The resi<strong>de</strong>nts <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> supported <strong>the</strong> Absolutionist forces <strong>of</strong> <strong>the</strong> Infante Miguel<br />
<strong>of</strong> Portugal against <strong>the</strong> Liberals, during <strong>the</strong> Portuguese Liberal Wars, which<br />
resulted in <strong>Loriga</strong> being abandoned politically after Miguel’s explusion <strong>by</strong> his<br />
bro<strong>the</strong>r King Peter. In 1855, as a consequence <strong>of</strong> its support, it was stripped<br />
<strong>of</strong> municipal status during <strong>the</strong> municipal reforms <strong>of</strong> <strong>the</strong> 19th century. At <strong>the</strong><br />
time <strong>of</strong> its municipal <strong>de</strong>mise (October 1855), <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong>d<br />
<strong>the</strong> parishes <strong>of</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim and<br />
Vi<strong>de</strong>, as well as thirty o<strong>the</strong>r disincorporated villages.<br />
[The so-called industrial revolution arrived in <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> early nineteenth century,<br />
transporting to <strong>the</strong> mo<strong>de</strong>rn era a woolen handicraft activity that had existed in this town<br />
for more than 500 years. <strong>Loriga</strong> is proud <strong>of</strong> its centenary woolen industry and <strong>the</strong>refore <strong>the</strong><br />
hydraulic wheel is one <strong>of</strong> <strong>the</strong> fundamental parts <strong>of</strong> its coat <strong>of</strong> arms.]<br />
<strong>Loriga</strong> was an industrial centre for textile manufacturing during <strong>the</strong> 19th<br />
century. It was one <strong>of</strong> <strong>the</strong> few industrialized centres in <strong>the</strong> Beira Interior<br />
region, even supplanting Seia until <strong>the</strong> middle <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century. Only<br />
Covilhã out-preformed <strong>Loriga</strong> in terms <strong>of</strong> businesses operating from its lands;<br />
companies such as Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral and Lorimalhas, among<br />
o<strong>the</strong>rs. The main roadway in <strong>Loriga</strong>, Avenida Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, is named for one <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
towns most illustrious industrialists. The wool industry started to <strong>de</strong>cline during <strong>the</strong> last<br />
<strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century, a factor that aggravated and accelerated <strong>the</strong> <strong>de</strong>cline <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
region.
[Map and coats <strong>of</strong> localities that belong to <strong>the</strong> region and old municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
[Historic center <strong>of</strong> <strong>the</strong> town on <strong>the</strong> hill between <strong>the</strong> two streams where <strong>the</strong> village was<br />
foun<strong>de</strong>d more than 2600 years ago.]<br />
Geography<br />
Known locally as <strong>the</strong> “Portuguese Switzerland” due to its landscape that inclu<strong>de</strong>s a<br />
principal settlement nestled in <strong>the</strong> mountains <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela Natural Park. It is<br />
located in <strong>the</strong> south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia,<br />
along <strong>the</strong> sou<strong>the</strong>ast part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra, between several ravines, but specifically<br />
<strong>the</strong> Ribeira <strong>de</strong> São Bento and Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>; it is 20 kilometres from Seia, 80 kilometres<br />
from Guarda and 300 kilometres from <strong>the</strong> national capital (Lisbon). A main town is<br />
accessible <strong>by</strong> <strong>the</strong> national roadway E.N. 231, that connects directly to <strong>the</strong> region <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Serra da Estrela <strong>by</strong> way <strong>of</strong> E.N.338 (which was completed in 2006), or through <strong>the</strong> E.N.339,<br />
a 9.2 kilometre access that transits some <strong>of</strong> <strong>the</strong> main elevations (960 metres near Portela<br />
do Arão or Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, and 1650 metres around <strong>the</strong> Lagoa Comprida).
The region is carved <strong>by</strong> U-shaped glacial valleys, mo<strong>de</strong>lled <strong>by</strong> <strong>the</strong> movement <strong>of</strong><br />
ancient glaciers. The main valley, Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> was carved <strong>by</strong> longitudanal<br />
abrasion that also created roun<strong>de</strong>d pockets, where <strong>the</strong> glacial resistance was<br />
minor. Starting at an altitu<strong>de</strong> <strong>of</strong> 1991 metres along <strong>the</strong> Serra da Estrela <strong>the</strong><br />
valley <strong>de</strong>scends abruptly until 290 metres above sea level (around Vi<strong>de</strong>), passing villages<br />
such as Cabeça, Casal do Rei and Muro. The central town, <strong>Loriga</strong>, is seven kilometres from<br />
Torre (<strong>the</strong> highest point), but <strong>the</strong> parish is sculpted <strong>by</strong> cliffs, alluvial plains and glacial<br />
lakes <strong>de</strong>posited during millennia <strong>of</strong> glacial erosion, and surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong> rare ancient forest<br />
that surroun<strong>de</strong>d <strong>the</strong> lateral flanks <strong>of</strong> <strong>the</strong>se glaciers.<br />
Economy<br />
Textiles are <strong>the</strong> principal local export; <strong>Loriga</strong> was a hub <strong>the</strong> textile and wool industries<br />
during <strong>the</strong> 19th century, in addition to being subsistence agriculture responsible for <strong>the</strong><br />
cultivation <strong>of</strong> corn. The Loriguense economy is based on metallurgical industries, breadmaking,<br />
commercial shops, restaurants and agricultural support services.<br />
While that textile industry has since dissipated, <strong>the</strong> town began to attract a<br />
tourist tra<strong>de</strong> due to its proximity to <strong>the</strong> Serra da Estrela and Vodafone Ski<br />
Resort (<strong>the</strong> only ski center in Portugal), which was constructed within <strong>the</strong><br />
parish limits.<br />
[ By <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> ]
40º 19 N 7º 41’O<br />
* Gentílico – Loricense ou loriguense<br />
* Área – 36,52 km²<br />
* Densida<strong>de</strong> – 37,51 hab./km² (2005)<br />
* Orago – Santa Maria Maior<br />
* Código postal – 6270<br />
* Apelidada <strong>de</strong> “Suíça Portuguesa”, é a vila mais alta <strong>de</strong> Portugal.<br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila e freguesia portuguesa do distrito da Guarda. Tem<br />
36,52 km² <strong>de</strong> área, e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 37,51 hab/km² (2005). Tem<br />
uma povoação anexa, o Fontão.<br />
[A bela al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> xisto <strong>de</strong> Fontão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fundada no século ′VI.]<br />
<strong>Loriga</strong> encontra-se a 80km da Guarda e 300km <strong>de</strong> Lisboa. A vila é directamente acessível<br />
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Torre, pela referida<br />
EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado<br />
mais <strong>de</strong> quarenta anos antes, com um percurso <strong>de</strong> 9,2 km <strong>de</strong> paisagens <strong>de</strong>slumbrantes,<br />
entre as cotas 960m (Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, também conhecida por Portela do Arão) e 1650m,<br />
acima<br />
da Lagoa Comprida.
[Pormenor noturno do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> São<br />
Bento, on<strong>de</strong> a povoação foi fundada há mais <strong>de</strong> 2600 anos. Esta foto ajuda a explicar a<br />
escolha <strong>de</strong>ste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada<br />
com muros e paliçadas]<br />
É conhecida há décadas como a “Suíça Portuguesa” <strong>de</strong>vido à sua<br />
extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada entre os 770m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>,<br />
na sua parte urbana mais baixa, e os cerca <strong>de</strong> 1200m ro<strong>de</strong>ada por montanhas, das quais se<br />
<strong>de</strong>stacam a Penha dos Abutres (1828m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>) e a Penha do Gato (1771m), e é<br />
abraçada por dois cursos <strong>de</strong> água: a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, que se unem<br />
<strong>de</strong>pois da E.T.A.R.. A Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é um dos maiores afluentes do Rio Alva que por sua<br />
vez <strong>de</strong>sagua no Rio Mon<strong>de</strong>go. A montante da vila, a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> recebe também o<br />
Ribeiro da Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas<br />
mais belas do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitu<strong>de</strong> junto<br />
das quais se encontra uma conhecida quinta. A bela, famosa e premiada praia fluvial da<br />
Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> encontra-se num dos lugares mais espetaculares do vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no<br />
local conhecido há séculos por Chão da Ribeira.
[A bela e sempre premiada praia fluvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Esta praia na Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
está situada num dos locais mais belos do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no lugar conhecido há séculos por<br />
Chão da Ribeira.]
A vila está dotada <strong>de</strong> uma ampla gama <strong>de</strong> infrastrutras físicas e culturais, que abrangem<br />
todas as àreas e todos os grupos etários, das quais se <strong>de</strong>stacam, por exemplo, o Grupo<br />
Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Socieda<strong>de</strong> Recreativa e Musical Loriguense,<br />
fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, criados em 1982, cujos serviços se<br />
<strong>de</strong>senvolvem na àrea equivalente á fase inicial do antigo concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, a Casa <strong>de</strong><br />
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais <strong>de</strong> relevo, e a Escola C+S Dr. Reis<br />
Leitão.<br />
Ao longo do ano celebram-se <strong>de</strong> maneira especial o Natal, a Páscoa (com a<br />
Amenta das Almas) e festas em honra <strong>de</strong> Santo. <strong>António</strong> (durante o mês Junho) e São<br />
Sebastião (durante o mês <strong>de</strong> Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o<br />
ponto mais alto das festivida<strong>de</strong>s religiosas é a festa <strong>de</strong>dicada à padroeira dos emigrantes<br />
loricenses, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo <strong>de</strong><br />
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra <strong>de</strong> Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
[Pormenor do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> São Bento,<br />
on<strong>de</strong> a povoação foi fundada há mais <strong>de</strong> 2600 anos. Esta foto ajuda a explicar a escolha<br />
óbvia <strong>de</strong>ste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada<br />
com muros e paliçadas]<br />
Breve história<br />
Fundada originalmente no alto <strong>de</strong> uma colina entre ribeiras on<strong>de</strong> hoje existe o centro<br />
histórico da vila. O local foi escolhido há mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos <strong>de</strong>vido à<br />
facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa (uma colina entre ribeiras), à abundância <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> pastos, bem<br />
como ao facto <strong>de</strong> a as terras mais baixas provi<strong>de</strong>nciarem alguma caça e condições mínimas<br />
para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas <strong>de</strong><br />
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
[Guerreiros Lusitanos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do antigo passado celta e lusitano, e orgulha-se da<br />
muito antiga tradição <strong>de</strong> ser o berço <strong>de</strong> Viriato.]<br />
[Uma sepultura antropomórfica que durante muitos séculos esteve coberta <strong>de</strong> terra e <strong>de</strong><br />
mato. Quando foi “<strong>de</strong>scoberta” no século ′IV os loriguenses chamaram-lhe Caixão da<br />
Moura, julgando erradamente tratar-se <strong>de</strong> um vestigio dos mouros. Um nome que se<br />
mantem.]<br />
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus<br />
habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os<br />
romanos a porem-lhe o nome <strong>de</strong> Lorica (antiga couraça guerreira), <strong>de</strong> que <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong>,<br />
palavra que tem o mesmo significado. Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da<br />
Lusitânia. Fosse qual fosse o motivo é um facto que os romanos lhe <strong>de</strong>ram o nome <strong>de</strong>
Lorica, e <strong>de</strong>ste nome <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong> (<strong>de</strong>rivação iniciada <strong>pelo</strong>s Visigodos) e que tem o<br />
mesmo significado.<br />
[Soldado legionário romano usando a armadura Lorica / <strong>Loriga</strong>, origem do nome da vila,<br />
origem do gentílico Loricense / Loriguense e a peça principal e imprescindível do brasão da<br />
vila. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do seu nome milenar, um caso raro <strong>de</strong> um nome que se mantem<br />
praticamente inalterado há mais <strong>de</strong> dois mil anos.]<br />
É um caso raro, em Portugal, <strong>de</strong> um nome que se mantem praticamente inalterado há mais<br />
<strong>de</strong> dois mil anos, e tal facto contribui para que a Lorica seja a peça principal do brasão da<br />
vila. O brasão antigo da vila era constituído por uma couraça e uma estrela com sete pontas<br />
em ouro, sendo que o escudo era <strong>de</strong> azul escuro.<br />
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal<br />
atractivo <strong>de</strong> referência. Os socalcos e sua complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigação são um dos gran<strong>de</strong>s<br />
ex-libris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, uma obra gigantesca construída <strong>pelo</strong>s loricenses ao longo <strong>de</strong> muitas<br />
centenas <strong>de</strong> anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra<br />
que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fazendo parte do património<br />
histórico da vila e é <strong>de</strong>monstrativa do génio dos seus habitantes.<br />
Em termos <strong>de</strong> património histórico, <strong>de</strong>stacam-se também a ponte e a estrada romanas<br />
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século<br />
′III,reconstruída), o Pelourinho (século ′III, reconstruído), o Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São<br />
Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua <strong>de</strong> Viriato. A Rua da Oliveira,<br />
pela sua peculiarida<strong>de</strong>, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda<br />
algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas<br />
pontes (a outra ruiu no século ′VI após uma gran<strong>de</strong> cheia na Ribeira <strong>de</strong> S. Bento), com as<br />
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem <strong>de</strong>staque.
[Troço da estrada romana, na área que por isso ficou conhecida por Calçadas]<br />
[Ponte romana sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
A tradição local e diversos antigos documentos apontam <strong>Loriga</strong> como berço <strong>de</strong> Viriato, e no<br />
início do século ′′ existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir um estátua na<br />
vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora<br />
não seja o mais antigo, que fala <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> como sendo terra-natal <strong>de</strong> Viriato, é o livro<br />
manuscrito <strong>História</strong> da Lusitânia, escrito <strong>pelo</strong> Bispo Mor do Reino em 1580. A actual Rua <strong>de</strong><br />
Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tinha esse nome no século ′II. A<br />
Rua <strong>de</strong> Viriato, no troço compreendido entre as antigas se<strong>de</strong>s do G.D.L. e da Casa do Povo,<br />
correspon<strong>de</strong> exatamente a parte da linha <strong>de</strong>fensiva da antiga povoação lusitana.
[Vestígios medievais <strong>de</strong> uma casa senhorial entretanto alterada, mas na qual ainda se<br />
<strong>de</strong>staca a varanda.]<br />
O Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São Gens) é um ex-libris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e nele <strong>de</strong>staca-se a capela <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica precisamente <strong>de</strong>dicada àquele santo ao<br />
qual os loricenses passaram a chamar São Ginês, talvez por este nome ser mais fácil <strong>de</strong><br />
pronunciar (aliás não existe nenhum santo com o nome Ginês). Os loricenses esqueceram o<br />
culto <strong>de</strong>ste santo, puseram-lhe a alcunha <strong>de</strong> Ginês (em <strong>Loriga</strong> as alcunhas eram correntes),<br />
<strong>de</strong>ixaram arruinar a ermida e <strong>de</strong>pois reconstruiram-na com o atual orago <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
do Carmo. A última reconstrução é do início do século ′′, como aliás indica a data colocada<br />
na fachada, o que induz em erro os visitantes sobre a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste local <strong>de</strong> culto.<br />
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos.<br />
O maior, mais antigo e principal, situava-se na área on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e<br />
parte da Rua <strong>de</strong> Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual<br />
Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório<br />
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tar<strong>de</strong> a referida ermida <strong>de</strong>dicada<br />
àquele santo.
<strong>Loriga</strong> era uma paróquia criada <strong>pelo</strong>s visigodos, pertencente à Diocese <strong>de</strong> Egitânia, e no<br />
início da nacionalida<strong>de</strong> à Vigariaria do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada<br />
construir em 1233 <strong>pelo</strong> rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o <strong>de</strong> Santa Maria<br />
Maior e que se mantém, foi construída no local <strong>de</strong> outro antigo e pequeno templo visigótico<br />
também <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições<br />
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, e on<strong>de</strong> foi gravada a data<br />
da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha<br />
<strong>de</strong> Coimbra, esta igreja foi <strong>de</strong>struída <strong>pelo</strong> sismo <strong>de</strong> 1755, <strong>de</strong>la restando apenas partes <strong>de</strong><br />
alvenaria e das pare<strong>de</strong>s laterais.
[Um fontanário exibindo uma data do início do século ′III, e a praça do município datada<br />
do mesmo século na qual se po<strong>de</strong> ver parte do antigo edifício da câmara municipal,<br />
entretanto alterado e adaptado a residência particular. Infelizmente o <strong>pelo</strong>urinho do século<br />
′III foi <strong>de</strong>molido e o que se vê na imagem é uma reconstrução.]<br />
O sismo <strong>de</strong> 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência<br />
paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas pare<strong>de</strong>s do edifício da Câmara<br />
Municipal construído no século ′III. Um emissário do Marquês <strong>de</strong> Pombal esteve em <strong>Loriga</strong><br />
a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localida<strong>de</strong><br />
serrana muito afectada), não chegou do governo <strong>de</strong> Lisboa qualquer auxílio.
[Algumas das antigas instalações industriais <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. A chamada revolução industrial<br />
chegou a <strong>Loriga</strong> no início do século ′I′, transportando para a era mo<strong>de</strong>rna uma ativida<strong>de</strong><br />
artesanal <strong>de</strong> lanifícios que já existia nesta vila há mais <strong>de</strong> 500 anos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se da<br />
sua centenária indústria <strong>de</strong> lanifícios, e portanto a roda hidráulica é uma das peças<br />
fundamentais do brasão <strong>de</strong>sta vila.]<br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila industrial (têxtil) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século ′I′, no entanto esta ativida<strong>de</strong><br />
já existia há séculos na vila em mol<strong>de</strong>s artesanais, existindo referências <strong>pelo</strong> menos <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o século ′IV. Chegou a ser uma das localida<strong>de</strong>s mais industrializadas da Beira Interior, e a<br />
actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século ′′.<br />
Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava <strong>Loriga</strong> no número <strong>de</strong> empresas. Nomes <strong>de</strong><br />
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos,Augusto Luis Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,fazem<br />
parte da rica história industrial <strong>de</strong>sta vila. A principal e maior avenida <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> tem o nome<br />
<strong>de</strong> Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, o mais <strong>de</strong>stacado dos antigos industriais loricenses. Apesar <strong>de</strong>,<br />
por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana <strong>de</strong> Lorica, com<br />
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram <strong>Loriga</strong> numa vila industrial<br />
progressiva, o que confirma o seu génio.<br />
Mas, <strong>Loriga</strong> acabou por ser <strong>de</strong>rrotada por um inimigo político e administrativo, local e<br />
nacional, contra o qual teve que lutar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′.<br />
A história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos <strong>de</strong><br />
uma guerra civil po<strong>de</strong>m ter no futuro <strong>de</strong> uma localida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> uma região.<br />
<strong>Loriga</strong> tinha a categoria <strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′II, tendo recebido forais em<br />
1136 ( João Rhânia, senhorio das Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> durante cerca <strong>de</strong> duas décadas, no<br />
reinado <strong>de</strong> D.Afonso Henriques ), 1249 ( D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (<br />
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra<br />
civil portuguesa, teve o castigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho em 1855. A conspiração<br />
movida por <strong>de</strong>sejos expansionistas da localida<strong>de</strong> que beneficiou com o facto, precipitou os<br />
acontecimentos. Tratou-se <strong>de</strong> um grave erro político e administrativo como se confirma<br />
pela situação <strong>de</strong>sastrosa em que se encontra a vila e região envolvente; foi, no mínimo, um<br />
caso <strong>de</strong> injusta vingança política, numa época em que não existia <strong>de</strong>mocracia e reinavam o<br />
compadrio e a corrupção e assim, começou o <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> toda a região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> (antigo<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>). No entanto nada mudou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′ em relação á atuação dos<br />
politicos, como o confirma a “reorganização” das freguesias efetuada em 2013, na qual<br />
cometeram os mesmos erros.
[Mapas e brasões das freguesias atualmente existentes na área do antigo concelho <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>]<br />
A área on<strong>de</strong> existem as actuais freguesias <strong>de</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,<br />
Teixeira, Valezim, Vi<strong>de</strong>, e as mais <strong>de</strong> trinta povoações anexas, pertenceu ao Município<br />
Loricense. A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> situa-se a vinte quilómetros da actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e<br />
algumas freguesias da sua região, situam-se a uma distância muito maior.<br />
A Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação <strong>de</strong><br />
Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. <strong>Loriga</strong> e a sua região possuem<br />
enormes potencialida<strong>de</strong>s turísticas e as únicas pistas e estância <strong>de</strong> esqui existentes em<br />
Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Se nada <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iramente eficaz for feito, começando pela vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, esta região<br />
estará <strong>de</strong>sertificada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucas décadas, o que, tal como em relação a outras<br />
relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza consi<strong>de</strong>rado como uma<br />
vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência <strong>de</strong> graves e sucessivos erros nas<br />
políticas <strong>de</strong> coesão, administração e or<strong>de</strong>namento do território. Para evitar tal situação,<br />
vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no<br />
papel: <strong>de</strong>senvolver a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, pólo e centro da região.
[Os três monumentais fontanários erigidos pela Colónia Loriguense <strong>de</strong> Manaus, Brasil. De<br />
sublinhar que a presença dos primeiros loriguenses no Brasil remonta ao século ′VI,<br />
havendo portanto muitos brasileiros que <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> naturais <strong>de</strong>sta vila, no entanto<br />
atualmente poucos conhecem ou assumem essa ascendência.]<br />
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca<br />
<strong>de</strong> 100 <strong>de</strong>graus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas<br />
das características urbanas medievais do centro histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
O bairro <strong>de</strong> São Ginês é um bairro do centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> cujas caracteristicas o<br />
tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas <strong>de</strong> São João<br />
eram feitas aqui. Como já referido é curioso o facto <strong>de</strong> este bairro do centro histórico da<br />
vila <strong>de</strong>ver o nome a São Gens, um santo <strong>de</strong> origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no<br />
tempo do imperador Diocleciano, orago <strong>de</strong> uma ermida visigótica situada na área, atual<br />
capela <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo.<br />
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez<br />
por ser mais fácil <strong>de</strong> pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do<br />
principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.<br />
[<strong>Loriga</strong> celebrou acordo <strong>de</strong> geminação com a vila, actual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sacavém, no concelho<br />
<strong>de</strong> Loures, em 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1996.]
A paróquia e a Igreja Matriz <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Sabe-se que <strong>Loriga</strong> é uma povoação que tem mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos <strong>de</strong><br />
existência no exato local on<strong>de</strong> existe o centro histórico da vila, uma colina entre ribeiras,<br />
<strong>de</strong>fensável e perto <strong>de</strong> duas abundantes linhas <strong>de</strong> água. E a propósito do acesso à água, os<br />
habitantes <strong>de</strong>sta plurimilenar povoação tinham ainda disponível uma nascente, hoje<br />
conhecida por Fonte do Vale, e que sabe-se foi também bastante valorizada mais tar<strong>de</strong> nas<br />
épocas romana e medieval. Sabe-se que nessa época a povoação estendia-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
aproximadamente o local on<strong>de</strong> existe a convergência <strong>de</strong> três ruas, e a área on<strong>de</strong> hoje está o<br />
centro <strong>de</strong> dia da ALATI. A povoação era <strong>de</strong>fendida por muros e paliçadas e sabe-se que a<br />
atual Rua <strong>de</strong> Viriato, no troço entre a antiga se<strong>de</strong> do GDL e a antiga Casa do Povo, coinci<strong>de</strong><br />
exatamente com uma parte <strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong>fensiva da povoação. O local on<strong>de</strong> hoje existem o<br />
adro e a igreja era o ponto central <strong>de</strong>ssa povoação, e assim iria permanecer durante muitos<br />
séculos. É portanto completamente natural que com a cristianização da população e com a<br />
chegada dos Visigodos este local fosse eleito para construir o primeiro templo cristão da<br />
então Lorica.<br />
[Aparência atual da antiga ermida visigótica <strong>de</strong> São Gens, como resultado da última<br />
reconstrução efetuada na data indicada na fachada. Infelizmente os visitantes são<br />
enganados pela aparência mo<strong>de</strong>rna e pela referida data porque nada no local informa sobre<br />
a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste local <strong>de</strong> culto.]<br />
Sabe-se que os Visigodos construiram <strong>pelo</strong> menos dois templos em Lorica, e digo <strong>pelo</strong><br />
menos porque encontrei indícios, que não consegui confirmar da existência <strong>de</strong> mais uma<br />
ermida além daquela que construíram on<strong>de</strong> hoje está a capela <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo<br />
e que era <strong>de</strong>dicada a S. Gens. A dada altura cheguei a pensar tratar-se da ermida <strong>de</strong> S.<br />
Bento, a tal que <strong>de</strong>u nome à area e à ribeira mas essa, embora confirmadamente já<br />
existisse no século ′II não é anterior ao século ′. Certo é que os visigodos construíram a<br />
ermida <strong>de</strong> S. Gens, e na época era mesmo uma ermida porque aquele local ficava fora da
povoação então existente, e quanto à escolha daquele local não é <strong>de</strong> excluir a hipótese <strong>de</strong><br />
ser um antigo local <strong>de</strong> culto pagão, dadas as suas caraterísticas. Dada a religiosida<strong>de</strong> dos<br />
loriguenses, é no mínimo estranho que uma <strong>de</strong>voção tão antiga a um santo tenha sido<br />
completamente abandonada, que tenham <strong>de</strong>ixado cair em ruínas a sua ermida e <strong>de</strong>pois a<br />
tenham recuperado mas com outro orago. Não consegui encontrar uma explicação, e como<br />
se isso não bastasse e para completar o “anátema” a que os loriguenses con<strong>de</strong>naram o<br />
santo, mudaram-lhe também o nome <strong>de</strong> São Gens para São Ginês, um santo que nunca<br />
existiu. Mas o pormenor da mudança <strong>de</strong> nome po<strong>de</strong> ser facilmente explicado pela passagem<br />
dos séculos, <strong>pelo</strong> isolamento e pela “adaptação linguística” que ten<strong>de</strong> a inclinar-se para as<br />
formas mais fáceis, e <strong>Loriga</strong> também é conhecida pelas suas “singularida<strong>de</strong>s linguísticas” e<br />
<strong>pelo</strong> uso massivo <strong>de</strong> alcunhas.<br />
[A igreja matriz <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> após o último restauro, vendo-se a porta com a pedra<br />
aproveitada do antigo templo visigótico on<strong>de</strong> foi gravada a data da construção. Até pela<br />
aparência das pare<strong>de</strong>s notam-se os efeitos da reconstrução e das várias alterações<br />
efetuadas ao longo dos séculos, e as diferenças entre a alvenaria mais antiga e a mais<br />
recente.]<br />
Também é certo que os visigodos construíram um templo <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora no<br />
exato local on<strong>de</strong> hoje existe a Igreja Matriz, tratando-se <strong>de</strong> uma pequena capela cujas<br />
dimensões não andariam longe das que tem a ermida <strong>de</strong> Nossa Senhora da Guia. Sabe-se<br />
também que na época visigótica <strong>Loriga</strong> tinha o estatuto <strong>de</strong> paróquia, que <strong>de</strong>pendia do bispo<br />
<strong>de</strong> Egitânia ( atual Idanha a Velha ), e que a paróquia abrangia uma área aproximadamente<br />
equivalente ao antigo concelho loricense na sua fase maior, que foi atingida em meados do<br />
século ′I′. Obviamente foi impossível saber com exatidão a área da paróquia na época<br />
visigótica mas fiquei surpreendido com a <strong>de</strong>scoberta da mesma e com a existência <strong>de</strong><br />
algumas localida<strong>de</strong>s em redor <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que ainda existem e das quais apenas duas<br />
atingiram o estatuto <strong>de</strong> freguesias. Nestas andanças da pesquisa histórica há muito tempo<br />
que aprendi que até algumas al<strong>de</strong>ias mais pequenas que alguns consi<strong>de</strong>ram insignificantes<br />
po<strong>de</strong>m <strong>de</strong> facto escon<strong>de</strong>r uma história milenar. Em sentido contrário existem localida<strong>de</strong>s<br />
que hoje têm alguma importância e cujos naturais se esforçam por inventar um longo<br />
passado que nunca existiu. Portanto, os tais “casais” referidos nos “pergaminhos”, cujos<br />
habitantes iam à igreja <strong>de</strong> Lorica ouvir missa, já têm uma longa história que nunca foi<br />
registada, e infelizmente uma <strong>de</strong>ssas localida<strong>de</strong>s foi recentemente e injustamente<br />
amputada do seu estatuto <strong>de</strong> freguesia. E digo igreja <strong>de</strong> Lorica porque o uso da atual versão<br />
do nome romano, ou seja <strong>Loriga</strong>, só se consolidou <strong>de</strong>finitivamente na primeira meta<strong>de</strong> do<br />
século ′III. No início da nacionalida<strong>de</strong>, a consolidação, a administração do território e a<br />
necessária fixação das populações implicava a atribuição <strong>de</strong> forais mas também a criação<br />
<strong>de</strong> condições para a prática do culto, e é por isso frequente ao longo da história a<br />
construção <strong>de</strong> igrejas por iniciativa real. E a esse propósito os reis mandavam construir<br />
igrejas em povoações que já eram se<strong>de</strong> <strong>de</strong> município ou em povoações que seriam elevadas<br />
a essa condição, tudo para ajudar a fixar as populações, e outras medidas eram tomadas<br />
nesse sentido, e por exemplo muitos castelos foram feitos também com esse objetivo. O<br />
pormenor a consi<strong>de</strong>rar é que o estatuto <strong>de</strong> município andava sempre a par com o estatuto<br />
<strong>de</strong> paróquia, portanto as localida<strong>de</strong>s que tinham igrejas eram geralmente se<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
concelho, e seria certo se a igreja fosse mandada construir <strong>pelo</strong> rei. Sabe-se que a Igreja <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> foi mandada construir <strong>pelo</strong> rei D. Sancho II em cima da construção do já referido<br />
pequeno templo visigótico do qual foi aproveitada a pedra on<strong>de</strong> foi gravada a data da<br />
construção, o ano <strong>de</strong> 1233. Assim, essa pedra colocada por cima <strong>de</strong> uma das portas laterais<br />
virada para o adro, na igreja atual confirma a sua longa existência, correspon<strong>de</strong>ndo à data<br />
da <strong>de</strong>cisão da construção. A <strong>de</strong>cisão real nesse sentido <strong>de</strong>ve-se principalmente ao facto <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> pertencer à Vigariaria do Padroado Real. A Igreja foi <strong>de</strong>dicada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a Santa<br />
Maria Maior, um orago que se mantem, sendo um templo românico cuja traça e fachada<br />
principal fazia lembrar a Sé Velha <strong>de</strong> Coimbra, embora obviamente sem a monumentalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta.
A<br />
igreja tinha três naves e as dimensões eram próximas das atuais, mas para além disso a<br />
atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto <strong>de</strong> várias reconstruções e<br />
alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do sismo <strong>de</strong> 1755. Já muita<br />
gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo <strong>de</strong> 1755 em <strong>Loriga</strong>,<br />
e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, <strong>Loriga</strong> está situada num local<br />
geologicamente sensível, num sítio <strong>de</strong> transição entre dois blocos rochosos diferentes, <strong>de</strong><br />
um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar gran<strong>de</strong> agitação<br />
em caso <strong>de</strong> sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito<br />
sólida porque foi criada com <strong>de</strong>pósitos arrastados <strong>pelo</strong> antigo glaciar que rasgou o Vale <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos<br />
estragos provocados em muitas habitações, provocou o <strong>de</strong>sabamento <strong>de</strong> uma das pare<strong>de</strong>s<br />
da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído<br />
no século ′III, e cujas pare<strong>de</strong>s do rés do chão on<strong>de</strong> funcionava a ca<strong>de</strong>ia, tinham uma<br />
espessura <strong>de</strong> quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e<br />
não receberam qualquer ajuda externa, apesar <strong>de</strong> o próprio Marquês <strong>de</strong> Pombal ter sido<br />
informado da grave situação. Felizmente não houve, ou <strong>pelo</strong> menos não há registos <strong>de</strong><br />
mortos nem feridos graves na vila. Após o sismo que provocou a ruína praticamente<br />
completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas po<strong>de</strong>m ser sublinhadas outras<br />
alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com esta reconstrução. Por exemplo,<br />
foram acrescentadas duas capelas uma <strong>de</strong> cada lado da capela-mor, uma das quais foi<br />
<strong>de</strong>pois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas sacristia, e ao lado <strong>de</strong>sta<br />
foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro<br />
também não existiam e o acesso aos sinos era feito <strong>pelo</strong> interior da igreja, sendo que estas<br />
últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.<br />
Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sastrosa por quem<br />
não tinha qualquer sensibilida<strong>de</strong> para a preservação do património e por isso a atual igreja,<br />
embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções.<br />
No século seguinte ao do sismo, em Setembro <strong>de</strong> 1882, novamente se fez sentir no centro<br />
do país um tremor <strong>de</strong> terra e, por conseguinte também muito sentido em <strong>Loriga</strong>, o qual<br />
pareceu, em principio, não ter gran<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>. Só que as consequências viriam mais<br />
tar<strong>de</strong>, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era<br />
celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja tendo, <strong>de</strong> imediato, sido efetuada a<br />
<strong>de</strong>socupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia<br />
aconteceu o <strong>de</strong>sabamento quase completo da cobertura ficando apenas <strong>de</strong> pé a torre, a<br />
capela-mor e as pare<strong>de</strong>s laterais. Dois anos <strong>de</strong>pois foram terminados os trabalhos da<br />
reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo <strong>de</strong> 1755, foi feita pela<br />
população local, toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais<br />
embora, conforme já foi referido, com alguns “restauros” que a empobreceram.
[Centro histórico da vila, na colina entre as duas ribeiras on<strong>de</strong> foi fundada a povoação há<br />
mais <strong>de</strong> 2600 anos.]<br />
[A Lorica/<strong>Loriga</strong> é a origem do nome da povoação, e é também a origem do gentílico<br />
Loricense/Loriguense, e da principal e insubstituível peça do brasão da vila.]<br />
Vias romanas em Portugal – Vestígios Romanos Georeferenciados em<br />
<strong>Loriga</strong><br />
O nome Lorica aparece como sendo da época romana num documento medieval visigótico<br />
com referências à zona. Foi aliás na época visigótica que a “versão” <strong>Loriga</strong> começou a
substituir o nome latino Lorica que vinha da época romana, mas o nome original dado <strong>pelo</strong>s<br />
romanos só caiu totalmente em <strong>de</strong>suso durante a primeira meta<strong>de</strong> do século ′III.<br />
Depois, aparece novamente em documentos dos séculos ′, ′I, ′II e ′III, principalmente<br />
em documentos do século ′II, inclusive quando se fala <strong>de</strong> limites territoriais, on<strong>de</strong> até a<br />
actual Portela do Arão é referida como Portela <strong>de</strong> Lorica, começando mais tar<strong>de</strong> a ser<br />
referida como Portela <strong>de</strong> Aran, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Aarão, e finalmente do Arão.<br />
[Uma imagem da estrada romana na área conhecida propositadamente por Calçadas.]<br />
A estrada romana <strong>de</strong> Lorica era uma espécie <strong>de</strong> estrada estratégica,<strong>de</strong>stinada a ajudar a<br />
controlar os Montes Herminius on<strong>de</strong>, como se sabe, viviam tribos lusitanas muito<br />
aguerridas. Esta estrada ligava entre si duas gran<strong>de</strong>s vias transversais, a que ligava<br />
Conimbriga, a norte, e a que ligava Iaegitania, a sul. Não se sabe quais os locais exactos<br />
dos cruzamentos, mas tudo indica que a norte seria algures perto <strong>de</strong> Ballatucelum, a actual<br />
Boba<strong>de</strong>la.<br />
Quanto aos vestígios da calçada romana original, eles po<strong>de</strong>m encontrar-se na área das<br />
Calçadas, on<strong>de</strong> estiveram na origem <strong>de</strong>ste nome, e dispersos em pequenos vestígios até à<br />
zona da Portela do Arão, tratando-se da mesma estrada.<br />
A título <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong>, informa-se que a estrada romana foi utilizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foi<br />
construída, provalvelmente por volta <strong>de</strong> finais do século I antes <strong>de</strong> Cristo, até à década <strong>de</strong><br />
trinta do século ′′ quando entrou em funcionamento a actual EN231. Sem a estrada<br />
romana teria sido impossível o já por si gran<strong>de</strong> feito <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> se tornar um dos maiores<br />
pólos industriais têxteis da Beira Interior durante o século ′I′.<br />
– Factos comprovados: Lorica era o antigo nome <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, existiram duas pontes romanas,<br />
uma <strong>de</strong>las ainda existe, e a outra, construída sobre a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, ruiu no século<br />
′VI, e ambas faziam parte da estrada romana que ligava a povoação ao restante império<br />
romano.<br />
A ponte romana que ruiu estava situada a poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> metros a jusante da actual<br />
ponte, também construída em pedra mas datada <strong>de</strong> finais do século ′I′.<br />
A antiga estrada romana <strong>de</strong>scia pela actual Rua do Porto, subia pela actual Rua do Vinhô,<br />
apanhava parte da actual Rua <strong>de</strong> Viriato passando ao lado da povoação então existente,<br />
subia pelas actuais ruas Gago Coutinho e Sacadura Cabral, passava na actual Avenida<br />
Augusto Luis Men<strong>de</strong>s, na área conhecida por Carreira, seguindo pela actual Rua do Teixeiro<br />
em direcção à ponte romana ainda existente sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.
[A ponte romana ainda existente sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
Entre a capela <strong>de</strong> São Sebastião e o cemitério, existia um troço <strong>de</strong> Calçada romana bem<br />
conservada que não <strong>de</strong>ixava dúvidas a ninguém sobre a sua verda<strong>de</strong>ira origem, mas<br />
infelizmente uma parte foi <strong>de</strong>struída e a restante soterrada quando fizeram a estrada entre<br />
a Rua do Porto e o cemitério.<br />
Infelizmente o património histórico nunca foi estimado em <strong>Loriga</strong>…<br />
[A ponte sobre a Ribeira <strong>de</strong> São Bento, construída no século ′I′ para substituir a ponte<br />
romana que ruíu no século ′VI após uma gran<strong>de</strong> cheia. A ponte romana foi entretanto<br />
substituída por uma travessia em ma<strong>de</strong>ira, até á construção <strong>de</strong>sta que ficou conhecida por<br />
Ponte do Arrocho. A estrada romana passava por aqui e esteve na origem da contígua Rua<br />
do Porto.]<br />
Numa zona propositadamente conhecida por Calçadas, já afastada da vila, ainda existem<br />
vestígios bem conservados do primitivo pavimento da estrada romana.<br />
[ Citação livre <strong>de</strong> extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, <strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município. ]
[Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da autarquia local.]
[Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Coat <strong>of</strong> arms.]<br />
Heráldica Loriguense<br />
Resumo do significado do brasão<br />
Brasão: Escudo <strong>de</strong> azul escuro, uma Lorica/<strong>Loriga</strong> em vermelho realçada <strong>de</strong> prata,entre<br />
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas <strong>de</strong> branco; Em chefe uma estrela <strong>de</strong> ouro, e na<br />
base dois montes e duas linhas <strong>de</strong> água.<br />
Coroa mural <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> quatro torres. Listel <strong>de</strong> prata,com a legenda a negro:«LORIGA»<br />
[Ban<strong>de</strong>ira da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Flag]<br />
Ban<strong>de</strong>ira: Esquartelada a azul e branco. Cordão e borlas <strong>de</strong> ouro. Haste e lança <strong>de</strong> ouro. O<br />
azul e o branco representam o céu, as àguas límpidas, a neve, a beleza, a pureza e as cores<br />
da ban<strong>de</strong>ira portuguesa no início da nacionalida<strong>de</strong>.<br />
Selo: Redondo, contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão, e com a legenda:<br />
«Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>»<br />
Principal simbologia: Como peça central a Lorica,antiga couraça guerreira, origem do nome<br />
multimilenar, lembra as origens remotas da povoação e a história antiga da vila.<br />
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vezes centenária indústria loriguense, criada<br />
com o engenho das gentes <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e que fizeram a vila <strong>de</strong>stacar-se ainda mais na região.<br />
Eram as rodas hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo das duas<br />
ribeiras que banham a vila. Esses abundantes recursos hídricos foram também <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
tempos mais remotos aproveitados para mover moínhos.<br />
A estrela <strong>de</strong> ouro simboliza a Serra da Estrela. Po<strong>de</strong> também simbolizar a vila como uma<br />
estrela <strong>de</strong>ntro da Estrela, e o ponto <strong>de</strong> referência dos inúmeros emigrantes loricenses<br />
espalhados <strong>pelo</strong> mundo.<br />
Os montes na base simbolizam os belos e ver<strong>de</strong>jantes montes, por vezes cobertos <strong>de</strong> neve,<br />
que la<strong>de</strong>iam o belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a sua espectacular Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, uma<br />
alusão à bela e singular paisagem.<br />
Heráldica histórica da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
[O antigo brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> era constituído por uma lorica/loriga e uma estrela <strong>de</strong> sete<br />
pontas em ouro, sobre um escudo azul escuro e dispostas <strong>de</strong>sta forma. A lorica/loriga era<br />
uma alusão á valentia dos naturais traduzida no duas vezes milenar nome da vila, e a<br />
estrela <strong>de</strong> sete pontas simbolizava a Serra da Estrela e os “sete cabeços”. Dizia-se: ”<strong>Loriga</strong><br />
não precisa <strong>de</strong> muralhas porque ninguém consegue <strong>de</strong>rrubar os sete cabeços” (montes que<br />
ro<strong>de</strong>iam a vila).]<br />
[As principais propostas da heráldica <strong>de</strong>senhada por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e aprovada pelas
autorida<strong>de</strong>s competentes. O brasão do lado direito é o que está em uso.]<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> vestida <strong>de</strong> branco<br />
LORICA - LUSITANIA - LORIGA - PORTUGAL - LAND OF VIRIATHUS<br />
Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela
Vale glaciar <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Praia Fluvial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - <strong>Loriga</strong> river beach<br />
Praia uvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
--------------------------<br />
<strong>Loriga</strong>'s Docs<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>,<br />
“<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município”<br />
/ <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality”
Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
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<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong>
Freguesias da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> [área do antigo Município Loriguense]<br />
[Mapa da área do antigo Município Loricense, das atuais sete freguesias fundadoras da
Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> nesta vila.]<br />
Alvoco da Serra<br />
Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 37,57 km² <strong>de</strong> área e<br />
646 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 17,2 hab/km². A freguesia é constituída por cinco<br />
localida<strong>de</strong>s: Alvoco da Serra (se<strong>de</strong> da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves <strong>de</strong> Baixo,<br />
Vasco Esteves <strong>de</strong> Cima e Aguincho. Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I em 17 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 1514, data em que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Foi vila e se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> concelho entre esta data e 1828, ano em que o concelho foi extinto. Tinha, em 1801, 667<br />
habitantes. Entre 1828 e 1855 pertenceu novamente ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, após o que<br />
passou a integrar o concelho <strong>de</strong> Seia.<br />
Cabeça<br />
Cabeça é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 8,55 km² <strong>de</strong> área e 229<br />
habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 26,8 hab/km². Durante muitos anos foi conhecida como São<br />
Romão <strong>de</strong> Cabeça. Até ao século ′I′ pertenceu ao concelho, à paróquia e à freguesia <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. A sua população vive em gran<strong>de</strong> parte da agricultura e da pastorícia. <strong>António</strong> <strong>de</strong><br />
Almeida Santos, ministro em vários Governos, ex-presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República,<br />
filho <strong>de</strong> uma loricense, nasceu em Cabeça, numa época em que a sua mãe dava aulas na<br />
escola primária local.
Sazes da Beira<br />
Sazes da Beira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 6,39 km² <strong>de</strong> área e<br />
341 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 53,4 hab/km². A primeira fixação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>u-se<br />
(supõe-se) no século ′V, no lugar chamado <strong>de</strong> “Sazes Velho”. Em 1527 tinha a al<strong>de</strong>ia 65<br />
pessoas. No entanto e continuando à procura <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> da água levou à fundação do<br />
que é hoje a al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Sazes da Beira propriamente dita. Não se sabe a data da fundação da<br />
sua freguesia/paróquia, mas sabe-se que foi no início do século ′VIII. Em 1731 é edificada<br />
a sua Igreja Matriz. Des<strong>de</strong> a sua fundação, Sazes pertenceu sempre ao concelho <strong>de</strong><br />
Sandomil até à extinção <strong>de</strong>ste em 1836, data em que passou a pertencer ao município <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. No meio <strong>de</strong> todas as remo<strong>de</strong>lações administrativas s<strong>of</strong>ridas (em que Sandomil<br />
esteve prestes a pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>), a freguesia <strong>de</strong> Sazes (correspon<strong>de</strong>nte a<br />
todo o território da sua paróquia) pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1855, data em que<br />
este foi extinto.<br />
Teixeira<br />
Teixeira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 12,88 km² <strong>de</strong> área e 233<br />
habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 18,1 hab/km². Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1514<br />
data em que Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I, passando <strong>de</strong>pois a fazer parte da<br />
paróquia da Vi<strong>de</strong> no início do século ′VII. Voltou a ser incluída plenamente no município <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, a partir <strong>de</strong> 1828 e até 1855, passando então para o concelho <strong>de</strong> Seia ao qual<br />
pertence actualmente.
Valezim<br />
Valezim é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 10,94 km² <strong>de</strong> área, 382<br />
habitantes (2001) e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 34,9 hab/km².<br />
A hipótese mais aceite é que o nome provém <strong>de</strong> vallecinus (palavra do latim para vale<br />
pequeno). Existe uma lenda sobre a origem do nome, que não faz sentido, mas que tal<br />
como muitas outras lendas teve origem em factos históricos reais. Segundo essa lenda os<br />
mouros terão sido expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e ao chegarem ao local exclamaram: neste vale sim !<br />
De facto a dada altura os mouros foram expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e até é possível que tenham<br />
fundado a povoação, mas concerteza que não falavam português. As principais activida<strong>de</strong>s<br />
económicas da população estão ligadas à agricultura e pastorícia, turismo <strong>de</strong> habitação e à<br />
construcção civil. O seu primeiro foral é atribuído em 1201, por D. João <strong>de</strong> Foyle. Em 1514 é<br />
renovado por D. Manuel I, e passa constituir um concelho formado apenas pela freguesia da<br />
se<strong>de</strong>. Entre os anos <strong>de</strong> 1836 e 1855 pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Nessa data foi<br />
integrado no concelho <strong>de</strong> Seia, on<strong>de</strong> pertence. A sua maior festivida<strong>de</strong> é em honra <strong>de</strong> Nossa<br />
Senhora da Saú<strong>de</strong>, realizada anualmente, no primeiro Domingo <strong>de</strong> Setembro.<br />
Vi<strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong> é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 51,25 km² <strong>de</strong> área e 843<br />
habitantes (2001), com uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 16,4 hab/km².<br />
Está situada na zona centro do país, no Parque Natural da Serra da Estrela, a uma distância<br />
<strong>de</strong> 25 Km da Torre. A freguesia engloba as seguintes e pequenas povoações anexas:<br />
Abitureira, Baiol, Balocas, Baloquinhas, Barreira, Barriosa, Barroco da Malhada,<br />
Borracheiras, Carvalhinho, Casal do Rei, Casas Figueiras, Ci<strong>de</strong>, Chão Cimeiro, Couce<strong>de</strong>ira,<br />
Costeiras, Fontes do Ci<strong>de</strong>, Foz da Rigueira, Foz do Vale, Frádigas, Gondufo, Lamigueiras,<br />
Malhada das Silhas, Monteiros, Muro, Obra, Outeiro, Ribeira, Ro<strong>de</strong>ado, Sarnadinha, Silvadal<br />
e Vale do Ci<strong>de</strong>.<br />
Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até ao início do século ′VII, época em que ganhou alguma<br />
autonomia com a promoção a paróquia mas continuando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e sem nunca<br />
receber foral e consequentemente categoria <strong>de</strong> vila, facto que se reflete no seu brasão.<br />
Essa situação ambigua durou até ao início do século ′I′ (1834), tendo nessa época sido<br />
reintegrada plenamente no município loriguense até 1855, ano em que foi integrada no<br />
concelho <strong>de</strong> Seia. Em 1801 era constituída apenas pela se<strong>de</strong> e tinha 750 habitantes.<br />
Últimos estudos, levados a cabo em 2002, confirmam que o povoamento do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
em cujo extremo se encontra Vi<strong>de</strong>, remonta aos finais do Paleolítico Superior. Entre as<br />
zonas <strong>de</strong> Entre-águas e <strong>de</strong> Ferradurras, nesta freguesia, há alguns núcleos rochosos que
possuem várias inscrições rupestres, os maiores <strong>de</strong>scobertos até agora, que foram objecto<br />
<strong>de</strong> estudo por parte da Associação Portuguesa <strong>de</strong> Investigação Arqueológica, e que<br />
segundo os traços gerais apresentados, pertencem à Ida<strong>de</strong> do Bronze. No entanto existem<br />
outros vestigios <strong>de</strong>ssa época, que se esten<strong>de</strong>m ao logo do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até ás<br />
proximida<strong>de</strong>s da vila com o mesmo nome. A al<strong>de</strong>ia da Vi<strong>de</strong> tem vários acessos sendo os<br />
principais a EN 230, que vem <strong>de</strong> Oliveira do Hospital e entrontronca com a EN231, e a EN<br />
238, na Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, cruzamento com a EN 231 que une <strong>Loriga</strong> a Seia.<br />
[Mapa da área do antigo Município Loricense, das atuais sete freguesias fundadoras da<br />
Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> nesta vila.]
[Limites aproximados do antigo município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> ao longo da história, entre 1136 e<br />
1855.]<br />
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<strong>Loriga</strong> | LORIGA - PORTUGAL<br />
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<strong>Loriga</strong> vi<strong>de</strong>os<br />
<strong>Loriga</strong> vi<strong>de</strong>os<br />
<strong>Loriga</strong> vi<strong>de</strong>os
[<strong>Loriga</strong> coat <strong>of</strong> arms and logos.]<br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality” | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do<br />
<strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das<br />
origens à extinção do município”<br />
<strong>Loriga</strong> is an ancient, beautiful and historical portuguese town, located in <strong>the</strong> Serra da<br />
Estrela mountains.<br />
Known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica <strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans, it is more than 2600 years<br />
old.<br />
Notable people from <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong> Viriathus ( known as Viriato in Portuguese ), a famous<br />
Lusitanian lea<strong>de</strong>r and portuguese national hero.<br />
<strong>Loriga</strong> as enormous touristics potentialities and <strong>the</strong>y are <strong>the</strong> only ski resort and ski trails<br />
existing in Portugal ( <strong>Loriga</strong> is <strong>the</strong> Lusian Capital and <strong>the</strong> capital <strong>of</strong> <strong>the</strong> snow in Portugal ).
<strong>Loriga</strong> is a town in Portugal located in Guarda District. <strong>Loriga</strong> is 20 km away from Seia,<br />
40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda and 320 km from Lisbon. It is nestled in<br />
<strong>the</strong> Serra da Estrela mountain range. The population is 789 (2015 estimate).<br />
It is known as <strong>the</strong> "Portuguese Switzerland" due to its landscape: a town surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong><br />
mountains.<br />
Known to be settled <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians, <strong>the</strong> town is more than 2600 years old and was part<br />
<strong>of</strong> <strong>the</strong> Roman province <strong>of</strong> Lusitania. It was known as Lobriga <strong>by</strong> <strong>the</strong> Lusitanians and Lorica<br />
<strong>by</strong> <strong>the</strong> Romans.<br />
<strong>Loriga</strong> became a textile manufacturing center in <strong>the</strong> begin-19th century. While that<br />
industry has since dissipated, today <strong>the</strong> town attracts a sizable tourist tra<strong>de</strong> due to its<br />
picturesque scenery and vicinity to <strong>the</strong> <strong>Loriga</strong> Ski Resort, <strong>the</strong> only ski center in Portugal,<br />
totally insi<strong>de</strong> <strong>the</strong> town limits.<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “<strong>História</strong> concisa da vila<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município” / <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong><br />
work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong><br />
Origins to <strong>the</strong> extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality”<br />
[The spectacular landscape <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
Coordinates: 40°1913.69N 7°3958.15W/40.3204694°N 7.6661528°W/40.3204694;<br />
-7.6661528<br />
Civil Parish (Vila) / Vila – Town in portuguese<br />
The valley parish <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> shadow <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela /<br />
Official name: <strong>Loriga</strong>
Country – Portugal<br />
Region – Centro, Beira Interior, Portugal<br />
Subregion – <strong>Loriga</strong> – Serra da Estrela<br />
District – Guarda<br />
Municipality – Seia<br />
Localities – Fontão, <strong>Loriga</strong><br />
Landmark – Torre (Serra da Estrela)<br />
Rivers – Ribeira <strong>de</strong> São Bento, Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Center <strong>Loriga</strong> – elevation 1,293 m (4,242 ft) – coordinates 40°1913.69N<br />
7°3958.15W / 40.3204694°N 7.6661528°W / 40.3204694; -7.6661528<br />
Length 4.21 km (3 mi), Northwest-Sou<strong>the</strong>ast<br />
Width 13.78 km (9 mi), Southwest-Nor<strong>the</strong>ast<br />
Area 36.25 km² (14 sq mi)<br />
Population 1,367 (2005) /<br />
Density 37.71 / km² (98 / sq mi)<br />
LAU – Vila/Junta Freguesia – location – Largo da Fonte do Mouro, <strong>Loriga</strong><br />
Timezone – WET (UTC0) – summer (DST)WEST (UTC+1)<br />
ISO 3166-2 co<strong>de</strong>PT-<br />
Postal Zone – 6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
Area Co<strong>de</strong> & Prefix(+351) 238 ′′′ ′′′<br />
Demonym – Loriguense or Loricense<br />
Patron Saint – Santa Maria Maior<br />
Parish Address – Largo da Fonte do Mouro - 1019 - 6270-073 <strong>Loriga</strong><br />
( Statistics from INE (2001); geographic <strong>de</strong>tail from Instituto Geográfico<br />
Português<br />
<strong>Loriga</strong> (Portuguese pronunciation: ([loriga]) is a town (Portuguese:<br />
vila) in south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia, in central Portugal. Part <strong>of</strong> <strong>the</strong> district<br />
<strong>of</strong> Guarda, it is 20 km away from Seia, 40 km away from Viseu, 80 km away from Guarda<br />
and 320 km from Lisbon, nestled in <strong>the</strong> Serra da Estrela mountain range. In 2005,<br />
estimates have <strong>the</strong> resi<strong>de</strong>nt population at about 1367 inhabitants, in an area <strong>of</strong> 36.25 km²<br />
that inclu<strong>de</strong>s <strong>the</strong> two localities, <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> and village <strong>of</strong> Fontão.
[Lusitanian Warriors. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its ancient Celtic and Lusitanian past, and <strong>the</strong><br />
very ancient tradition <strong>of</strong> being <strong>the</strong> birthplace <strong>of</strong> Viriathus.]<br />
<strong>History</strong><br />
<strong>Loriga</strong> was foun<strong>de</strong>d originally along a column between ravines where today <strong>the</strong> historic<br />
centre exists. The site was ostensibly selected more than 2600 years ago, owing to its<br />
<strong>de</strong>fensibility, <strong>the</strong> abundance <strong>of</strong> potable water and asturelands, and lowlands that provi<strong>de</strong>d<br />
conditions to practice both hunting and ga<strong>the</strong>ring/agriculture.
[Roman legionary soldier wearing Lorica / <strong>Loriga</strong> armor, origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> name <strong>of</strong> <strong>the</strong> town,<br />
origin <strong>of</strong> <strong>the</strong> Loricense / Loriguense gentliche and <strong>the</strong> main and essential part <strong>of</strong> <strong>the</strong> coat <strong>of</strong><br />
arms <strong>of</strong> <strong>the</strong> town. <strong>Loriga</strong> pri<strong>de</strong>s itself on its millennial name, a rare case <strong>of</strong> a name that has<br />
remained virtually unchanged for over two thousand years.]<br />
When <strong>the</strong> Romans arrived in <strong>the</strong> region, <strong>the</strong> settlement was concentrated into two areas.<br />
The larger, ol<strong>de</strong>r and principal agglomeration was situated in <strong>the</strong> area <strong>of</strong> <strong>the</strong> main church<br />
and Rua <strong>de</strong> Viriato, fortified with a wall and palisa<strong>de</strong>. The second group, in <strong>the</strong> Bairro <strong>de</strong><br />
São Ginês, were some small homes constructed on <strong>the</strong> rocky promintory, which were later<br />
appropriated <strong>by</strong> <strong>the</strong> Visigoths in or<strong>de</strong>r to construct a chapel. The 1st century Roman road<br />
and two bridges (<strong>the</strong> second was <strong>de</strong>stroyed in <strong>the</strong> 17th century after flooding) connected<br />
<strong>the</strong> outpost <strong>of</strong> Lorica to <strong>the</strong> rest <strong>of</strong> <strong>the</strong>ir Lusitanian province. The barrio <strong>of</strong> São Ginês (São<br />
Gens), a local ex-libris, is <strong>the</strong> location <strong>of</strong> <strong>the</strong> chapel <strong>of</strong> Nossa Senhora do Carmo, an ancient<br />
Visigothic chapel. São Gens, a Celtic saint, martyred in Arles on Gália, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong><br />
Emperor Diocletian, and over time <strong>the</strong> locals began to refer to this saint as São Ginês, due<br />
to its easy <strong>of</strong> pronunciation.<br />
Middle Ages<br />
<strong>Loriga</strong> was <strong>the</strong> municipal seat since <strong>the</strong> 12th century, receiving forals in 1136 (João Rhânia,<br />
master <strong>of</strong> <strong>the</strong> Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> for over two <strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s, during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Afonso Henriques),<br />
1249 (during <strong>the</strong> reign <strong>of</strong> Afonso III), 1474 (un<strong>de</strong>r King Afonso V) and finally in 1514 (<strong>by</strong><br />
King Manuel I).<br />
<strong>Loriga</strong> was an ecclesiastical parish <strong>of</strong> <strong>the</strong> vicarage <strong>of</strong> <strong>the</strong> Royal Padroado and<br />
its Matriz Church was or<strong>de</strong>red constructed in 1233, <strong>by</strong> King Sancho II. This<br />
church, was to <strong>the</strong> invokation <strong>of</strong> Santa Maria Maior, and constructed over <strong>the</strong><br />
ancient small Visigothic chapel (<strong>the</strong>re is a lateral block with Visigoth<br />
inscriptions visible). Constructed in <strong>the</strong> Romanesque-style it consists <strong>of</strong> a<br />
three-nave building, with hints <strong>of</strong> <strong>the</strong> Sé Velha <strong>of</strong> Coimbra. This structure was<br />
<strong>de</strong>stroyed during <strong>the</strong> 1755 earthquake, and only portions <strong>of</strong> <strong>the</strong> lateral walls<br />
were preserved.
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
The 1755 earthquake resulted in significant damage to <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>, <strong>de</strong>stroying<br />
homes and <strong>the</strong> parcochial resi<strong>de</strong>nce, in addition to opening-up cracks and faults in <strong>the</strong><br />
town’s larger buildings, such as <strong>the</strong> historic municipal council hall (constructed in <strong>the</strong> 13th<br />
century). An emissary <strong>of</strong> <strong>the</strong> Marquess <strong>of</strong> Pombal actually visited <strong>Loriga</strong> to evaluate <strong>the</strong><br />
damage (something that did not happen in o<strong>the</strong>r mountainous parishes, even Covilhã) and<br />
provi<strong>de</strong> support.<br />
The resi<strong>de</strong>nts <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> supported <strong>the</strong> Absolutionist forces <strong>of</strong> <strong>the</strong> Infante Miguel<br />
<strong>of</strong> Portugal against <strong>the</strong> Liberals, during <strong>the</strong> Portuguese Liberal Wars, which<br />
resulted in <strong>Loriga</strong> being abandoned politically after Miguel’s explusion <strong>by</strong> his<br />
bro<strong>the</strong>r King Peter. In 1855, as a consequence <strong>of</strong> its support, it was stripped<br />
<strong>of</strong> municipal status during <strong>the</strong> municipal reforms <strong>of</strong> <strong>the</strong> 19th century. At <strong>the</strong><br />
time <strong>of</strong> its municipal <strong>de</strong>mise (October 1855), <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> inclu<strong>de</strong>d<br />
<strong>the</strong> parishes <strong>of</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim and<br />
Vi<strong>de</strong>, as well as thirty o<strong>the</strong>r disincorporated villages.<br />
[The so-called industrial revolution arrived in <strong>Loriga</strong> in <strong>the</strong> early nineteenth century,<br />
transporting to <strong>the</strong> mo<strong>de</strong>rn era a woolen handicraft activity that had existed in this town<br />
for more than 500 years. <strong>Loriga</strong> is proud <strong>of</strong> its centenary woolen industry and <strong>the</strong>refore <strong>the</strong><br />
hydraulic wheel is one <strong>of</strong> <strong>the</strong> fundamental parts <strong>of</strong> its coat <strong>of</strong> arms.]<br />
<strong>Loriga</strong> was an industrial centre for textile manufacturing during <strong>the</strong> 19th<br />
century. It was one <strong>of</strong> <strong>the</strong> few industrialized centres in <strong>the</strong> Beira Interior<br />
region, even supplanting Seia until <strong>the</strong> middle <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century. Only<br />
Covilhã out-preformed <strong>Loriga</strong> in terms <strong>of</strong> businesses operating from its lands;<br />
companies such as Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos, Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral and Lorimalhas, among<br />
o<strong>the</strong>rs. The main roadway in <strong>Loriga</strong>, Avenida Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, is named for one <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
towns most illustrious industrialists. The wool industry started to <strong>de</strong>cline during <strong>the</strong> last<br />
<strong>de</strong>ca<strong>de</strong>s <strong>of</strong> <strong>the</strong> 20th century, a factor that aggravated and accelerated <strong>the</strong> <strong>de</strong>cline <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
region.
[Map and coats <strong>of</strong> localities that belong to <strong>the</strong> region and old municipality <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
[Historic center <strong>of</strong> <strong>the</strong> town on <strong>the</strong> hill between <strong>the</strong> two streams where <strong>the</strong> village was<br />
foun<strong>de</strong>d more than 2600 years ago.]<br />
Geography<br />
Known locally as <strong>the</strong> “Portuguese Switzerland” due to its landscape that inclu<strong>de</strong>s a<br />
principal settlement nestled in <strong>the</strong> mountains <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra da Estrela Natural Park. It is<br />
located in <strong>the</strong> south-central part <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality <strong>of</strong> Seia,<br />
along <strong>the</strong> sou<strong>the</strong>ast part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Serra, between several ravines, but specifically<br />
<strong>the</strong> Ribeira <strong>de</strong> São Bento and Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>; it is 20 kilometres from Seia, 80 kilometres<br />
from Guarda and 300 kilometres from <strong>the</strong> national capital (Lisbon). A main town is<br />
accessible <strong>by</strong> <strong>the</strong> national roadway E.N. 231, that connects directly to <strong>the</strong> region <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Serra da Estrela <strong>by</strong> way <strong>of</strong> E.N.338 (which was completed in 2006), or through <strong>the</strong> E.N.339,<br />
a 9.2 kilometre access that transits some <strong>of</strong> <strong>the</strong> main elevations (960 metres near Portela<br />
do Arão or Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, and 1650 metres around <strong>the</strong> Lagoa Comprida).
The region is carved <strong>by</strong> U-shaped glacial valleys, mo<strong>de</strong>lled <strong>by</strong> <strong>the</strong> movement <strong>of</strong><br />
ancient glaciers. The main valley, Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> was carved <strong>by</strong> longitudanal<br />
abrasion that also created roun<strong>de</strong>d pockets, where <strong>the</strong> glacial resistance was<br />
minor. Starting at an altitu<strong>de</strong> <strong>of</strong> 1991 metres along <strong>the</strong> Serra da Estrela <strong>the</strong><br />
valley <strong>de</strong>scends abruptly until 290 metres above sea level (around Vi<strong>de</strong>), passing villages<br />
such as Cabeça, Casal do Rei and Muro. The central town, <strong>Loriga</strong>, is seven kilometres from<br />
Torre (<strong>the</strong> highest point), but <strong>the</strong> parish is sculpted <strong>by</strong> cliffs, alluvial plains and glacial<br />
lakes <strong>de</strong>posited during millennia <strong>of</strong> glacial erosion, and surroun<strong>de</strong>d <strong>by</strong> rare ancient forest<br />
that surroun<strong>de</strong>d <strong>the</strong> lateral flanks <strong>of</strong> <strong>the</strong>se glaciers.<br />
Economy<br />
Textiles are <strong>the</strong> principal local export; <strong>Loriga</strong> was a hub <strong>the</strong> textile and wool industries<br />
during <strong>the</strong> 19th century, in addition to being subsistence agriculture responsible for <strong>the</strong><br />
cultivation <strong>of</strong> corn. The Loriguense economy is based on metallurgical industries, breadmaking,<br />
commercial shops, restaurants and agricultural support services.<br />
While that textile industry has since dissipated, <strong>the</strong> town began to attract a<br />
tourist tra<strong>de</strong> due to its proximity to <strong>the</strong> Serra da Estrela and Vodafone Ski<br />
Resort (<strong>the</strong> only ski center in Portugal), which was constructed within <strong>the</strong><br />
parish limits.<br />
[ By <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> ]
40º 19 N 7º 41’O<br />
* Gentílico – Loricense ou loriguense<br />
* Área – 36,52 km²<br />
* Densida<strong>de</strong> – 37,51 hab./km² (2005)<br />
* Orago – Santa Maria Maior<br />
* Código postal – 6270<br />
* Apelidada <strong>de</strong> “Suíça Portuguesa”, é a vila mais alta <strong>de</strong> Portugal.<br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila e freguesia portuguesa do distrito da Guarda. Tem<br />
36,52 km² <strong>de</strong> área, e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 37,51 hab/km² (2005). Tem<br />
uma povoação anexa, o Fontão.<br />
[A bela al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> xisto <strong>de</strong> Fontão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fundada no século ′VI.]<br />
<strong>Loriga</strong> encontra-se a 80km da Guarda e 300km <strong>de</strong> Lisboa. A vila é directamente acessível<br />
pela EN 231, e indirectamente pela EN338, e tem acesso directo à Torre, pela referida<br />
EN338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente e pré-projectado<br />
mais <strong>de</strong> quarenta anos antes, com um percurso <strong>de</strong> 9,2 km <strong>de</strong> paisagens <strong>de</strong>slumbrantes,<br />
entre as cotas 960m (Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, também conhecida por Portela do Arão) e 1650m,<br />
acima<br />
da Lagoa Comprida.
[Pormenor noturno do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> São<br />
Bento, on<strong>de</strong> a povoação foi fundada há mais <strong>de</strong> 2600 anos. Esta foto ajuda a explicar a<br />
escolha <strong>de</strong>ste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada<br />
com muros e paliçadas]<br />
É conhecida há décadas como a “Suíça Portuguesa” <strong>de</strong>vido à sua<br />
extraordinária paisagem e localização geográfica. Está situada entre os 770m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>,<br />
na sua parte urbana mais baixa, e os cerca <strong>de</strong> 1200m ro<strong>de</strong>ada por montanhas, das quais se<br />
<strong>de</strong>stacam a Penha dos Abutres (1828m <strong>de</strong> altitu<strong>de</strong>) e a Penha do Gato (1771m), e é<br />
abraçada por dois cursos <strong>de</strong> água: a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, que se unem<br />
<strong>de</strong>pois da E.T.A.R.. A Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é um dos maiores afluentes do Rio Alva que por sua<br />
vez <strong>de</strong>sagua no Rio Mon<strong>de</strong>go. A montante da vila, a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> recebe também o<br />
Ribeiro da Nave, um afluente que tem um curso extraordinário e passa por uma das zonas<br />
mais belas do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, incluíndo os famosos Bicarões, cascatas a alta altitu<strong>de</strong> junto<br />
das quais se encontra uma conhecida quinta. A bela, famosa e premiada praia fluvial da<br />
Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> encontra-se num dos lugares mais espetaculares do vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no<br />
local conhecido há séculos por Chão da Ribeira.
[A bela e sempre premiada praia fluvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Esta praia na Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
está situada num dos locais mais belos do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no lugar conhecido há séculos por<br />
Chão da Ribeira.]
A vila está dotada <strong>de</strong> uma ampla gama <strong>de</strong> infrastrutras físicas e culturais, que abrangem<br />
todas as àreas e todos os grupos etários, das quais se <strong>de</strong>stacam, por exemplo, o Grupo<br />
Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Socieda<strong>de</strong> Recreativa e Musical Loriguense,<br />
fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, criados em 1982, cujos serviços se<br />
<strong>de</strong>senvolvem na àrea equivalente á fase inicial do antigo concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, a Casa <strong>de</strong><br />
Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais <strong>de</strong> relevo, e a Escola C+S Dr. Reis<br />
Leitão.<br />
Ao longo do ano celebram-se <strong>de</strong> maneira especial o Natal, a Páscoa (com a<br />
Amenta das Almas) e festas em honra <strong>de</strong> Santo. <strong>António</strong> (durante o mês Junho) e São<br />
Sebastião (durante o mês <strong>de</strong> Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o<br />
ponto mais alto das festivida<strong>de</strong>s religiosas é a festa <strong>de</strong>dicada à padroeira dos emigrantes<br />
loricenses, Nossa Senhora da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo <strong>de</strong><br />
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra <strong>de</strong> Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão<br />
<strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
[Pormenor do centro histórico da vila, na colina entre as ribeiras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e <strong>de</strong> São Bento,<br />
on<strong>de</strong> a povoação foi fundada há mais <strong>de</strong> 2600 anos. Esta foto ajuda a explicar a escolha<br />
óbvia <strong>de</strong>ste local para fundar a povoação que, até á conquista romana, esteve fortificada<br />
com muros e paliçadas]<br />
Breve história<br />
Fundada originalmente no alto <strong>de</strong> uma colina entre ribeiras on<strong>de</strong> hoje existe o centro<br />
histórico da vila. O local foi escolhido há mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos <strong>de</strong>vido à<br />
facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa (uma colina entre ribeiras), à abundância <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> pastos, bem<br />
como ao facto <strong>de</strong> a as terras mais baixas provi<strong>de</strong>nciarem alguma caça e condições mínimas<br />
para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas <strong>de</strong><br />
sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
[Guerreiros Lusitanos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do antigo passado celta e lusitano, e orgulha-se da<br />
muito antiga tradição <strong>de</strong> ser o berço <strong>de</strong> Viriato.]<br />
[Uma sepultura antropomórfica que durante muitos séculos esteve coberta <strong>de</strong> terra e <strong>de</strong><br />
mato. Quando foi “<strong>de</strong>scoberta” no século ′IV os loriguenses chamaram-lhe Caixão da<br />
Moura, julgando erradamente tratar-se <strong>de</strong> um vestigio dos mouros. Um nome que se<br />
mantem.]<br />
O nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus<br />
habitantes nos Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os<br />
romanos a porem-lhe o nome <strong>de</strong> Lorica (antiga couraça guerreira), <strong>de</strong> que <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong>,<br />
palavra que tem o mesmo significado. Os Hermínios eram o coração e a maior fortaleza da<br />
Lusitânia. Fosse qual fosse o motivo é um facto que os romanos lhe <strong>de</strong>ram o nome <strong>de</strong>
Lorica, e <strong>de</strong>ste nome <strong>de</strong>rivou <strong>Loriga</strong> (<strong>de</strong>rivação iniciada <strong>pelo</strong>s Visigodos) e que tem o<br />
mesmo significado.<br />
[Soldado legionário romano usando a armadura Lorica / <strong>Loriga</strong>, origem do nome da vila,<br />
origem do gentílico Loricense / Loriguense e a peça principal e imprescindível do brasão da<br />
vila. <strong>Loriga</strong> orgulha-se do seu nome milenar, um caso raro <strong>de</strong> um nome que se mantem<br />
praticamente inalterado há mais <strong>de</strong> dois mil anos.]<br />
É um caso raro, em Portugal, <strong>de</strong> um nome que se mantem praticamente inalterado há mais<br />
<strong>de</strong> dois mil anos, e tal facto contribui para que a Lorica seja a peça principal do brasão da<br />
vila. O brasão antigo da vila era constituído por uma couraça e uma estrela com sete pontas<br />
em ouro, sendo que o escudo era <strong>de</strong> azul escuro.<br />
Situada na parte Sudoeste da Serra da Estrela, a sua beleza paisagística é o principal<br />
atractivo <strong>de</strong> referência. Os socalcos e sua complexa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> irrigação são um dos gran<strong>de</strong>s<br />
ex-libris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, uma obra gigantesca construída <strong>pelo</strong>s loricenses ao longo <strong>de</strong> muitas<br />
centenas <strong>de</strong> anos e que transformou um vale belo mas rochoso num vale fértil. É uma obra<br />
que ainda hoje marca a paisagem do belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, fazendo parte do património<br />
histórico da vila e é <strong>de</strong>monstrativa do génio dos seus habitantes.<br />
Em termos <strong>de</strong> património histórico, <strong>de</strong>stacam-se também a ponte e a estrada romanas<br />
(século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.), a Igreja Matriz (século<br />
′III,reconstruída), o Pelourinho (século ′III, reconstruído), o Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São<br />
Gens) com origem anterior à chegada dos romanos e a Rua <strong>de</strong> Viriato. A Rua da Oliveira,<br />
pela sua peculiarida<strong>de</strong>, situada na área mais antiga do centro histórico da vila, recorda<br />
algumas das características urbanas da época medieval. A estrada romana e uma das duas<br />
pontes (a outra ruiu no século ′VI após uma gran<strong>de</strong> cheia na Ribeira <strong>de</strong> S. Bento), com as<br />
quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem <strong>de</strong>staque.
[Troço da estrada romana, na área que por isso ficou conhecida por Calçadas]<br />
[Ponte romana sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
A tradição local e diversos antigos documentos apontam <strong>Loriga</strong> como berço <strong>de</strong> Viriato, e no<br />
início do século ′′ existiu mesmo um movimento loricense para lhe erigir um estátua na<br />
vila, e que infelizmente não chegou a concretizar-se. O documento mais conhecido, embora<br />
não seja o mais antigo, que fala <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> como sendo terra-natal <strong>de</strong> Viriato, é o livro<br />
manuscrito <strong>História</strong> da Lusitânia, escrito <strong>pelo</strong> Bispo Mor do Reino em 1580. A actual Rua <strong>de</strong><br />
Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila, já tinha esse nome no século ′II. A<br />
Rua <strong>de</strong> Viriato, no troço compreendido entre as antigas se<strong>de</strong>s do G.D.L. e da Casa do Povo,<br />
correspon<strong>de</strong> exatamente a parte da linha <strong>de</strong>fensiva da antiga povoação lusitana.
[Vestígios medievais <strong>de</strong> uma casa senhorial entretanto alterada, mas na qual ainda se<br />
<strong>de</strong>staca a varanda.]<br />
O Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São Gens) é um ex-libris <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e nele <strong>de</strong>staca-se a capela <strong>de</strong><br />
Nossa Senhora do Carmo, antiga ermida visigótica precisamente <strong>de</strong>dicada àquele santo ao<br />
qual os loricenses passaram a chamar São Ginês, talvez por este nome ser mais fácil <strong>de</strong><br />
pronunciar (aliás não existe nenhum santo com o nome Ginês). Os loricenses esqueceram o<br />
culto <strong>de</strong>ste santo, puseram-lhe a alcunha <strong>de</strong> Ginês (em <strong>Loriga</strong> as alcunhas eram correntes),<br />
<strong>de</strong>ixaram arruinar a ermida e <strong>de</strong>pois reconstruiram-na com o atual orago <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
do Carmo. A última reconstrução é do início do século ′′, como aliás indica a data colocada<br />
na fachada, o que induz em erro os visitantes sobre a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste local <strong>de</strong> culto.<br />
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos.<br />
O maior, mais antigo e principal, situava-se na área on<strong>de</strong> hoje existem a Igreja Matriz e<br />
parte da Rua <strong>de</strong> Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. No local do actual<br />
Bairro <strong>de</strong> São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório<br />
rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tar<strong>de</strong> a referida ermida <strong>de</strong>dicada<br />
àquele santo.
<strong>Loriga</strong> era uma paróquia criada <strong>pelo</strong>s visigodos, pertencente à Diocese <strong>de</strong> Egitânia, e no<br />
início da nacionalida<strong>de</strong> à Vigariaria do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada<br />
construir em 1233 <strong>pelo</strong> rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o <strong>de</strong> Santa Maria<br />
Maior e que se mantém, foi construída no local <strong>de</strong> outro antigo e pequeno templo visigótico<br />
também <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições<br />
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro, e on<strong>de</strong> foi gravada a data<br />
da construção. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha<br />
<strong>de</strong> Coimbra, esta igreja foi <strong>de</strong>struída <strong>pelo</strong> sismo <strong>de</strong> 1755, <strong>de</strong>la restando apenas partes <strong>de</strong><br />
alvenaria e das pare<strong>de</strong>s laterais.
[Um fontanário exibindo uma data do início do século ′III, e a praça do município datada<br />
do mesmo século na qual se po<strong>de</strong> ver parte do antigo edifício da câmara municipal,<br />
entretanto alterado e adaptado a residência particular. Infelizmente o <strong>pelo</strong>urinho do século<br />
′III foi <strong>de</strong>molido e o que se vê na imagem é uma reconstrução.]<br />
O sismo <strong>de</strong> 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência<br />
paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas pare<strong>de</strong>s do edifício da Câmara<br />
Municipal construído no século ′III. Um emissário do Marquês <strong>de</strong> Pombal esteve em <strong>Loriga</strong><br />
a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localida<strong>de</strong><br />
serrana muito afectada), não chegou do governo <strong>de</strong> Lisboa qualquer auxílio.
[Algumas das antigas instalações industriais <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. A chamada revolução industrial<br />
chegou a <strong>Loriga</strong> no início do século ′I′, transportando para a era mo<strong>de</strong>rna uma ativida<strong>de</strong><br />
artesanal <strong>de</strong> lanifícios que já existia nesta vila há mais <strong>de</strong> 500 anos. <strong>Loriga</strong> orgulha-se da<br />
sua centenária indústria <strong>de</strong> lanifícios, e portanto a roda hidráulica é uma das peças<br />
fundamentais do brasão <strong>de</strong>sta vila.]<br />
<strong>Loriga</strong> é uma vila industrial (têxtil) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do século ′I′, no entanto esta ativida<strong>de</strong><br />
já existia há séculos na vila em mol<strong>de</strong>s artesanais, existindo referências <strong>pelo</strong> menos <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
o século ′IV. Chegou a ser uma das localida<strong>de</strong>s mais industrializadas da Beira Interior, e a<br />
actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho só conseguiu suplantá-la já quase em meados do século ′′.<br />
Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava <strong>Loriga</strong> no número <strong>de</strong> empresas. Nomes <strong>de</strong><br />
empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fân<strong>de</strong>ga, Leitão &<br />
Irmãos,Augusto Luis Men<strong>de</strong>s, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc,fazem<br />
parte da rica história industrial <strong>de</strong>sta vila. A principal e maior avenida <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> tem o nome<br />
<strong>de</strong> Augusto Luís Men<strong>de</strong>s, o mais <strong>de</strong>stacado dos antigos industriais loricenses. Apesar <strong>de</strong>,<br />
por exemplo, dos maus acessos que se resumiam à velhinha estrada romana <strong>de</strong> Lorica, com<br />
dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram <strong>Loriga</strong> numa vila industrial<br />
progressiva, o que confirma o seu génio.<br />
Mas, <strong>Loriga</strong> acabou por ser <strong>de</strong>rrotada por um inimigo político e administrativo, local e<br />
nacional, contra o qual teve que lutar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′.<br />
A história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> é, aliás, um exemplo das consequências que os confrontos <strong>de</strong><br />
uma guerra civil po<strong>de</strong>m ter no futuro <strong>de</strong> uma localida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> uma região.<br />
<strong>Loriga</strong> tinha a categoria <strong>de</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′II, tendo recebido forais em<br />
1136 ( João Rhânia, senhorio das Terras <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> durante cerca <strong>de</strong> duas décadas, no<br />
reinado <strong>de</strong> D.Afonso Henriques ), 1249 ( D.Afonso III ), 1474 ( D.Afonso V ) e 1514 (<br />
D.Manuel I ), mas, por ter apoiado os chamados Absolutistas contra os Liberais na guerra<br />
civil portuguesa, teve o castigo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho em 1855. A conspiração<br />
movida por <strong>de</strong>sejos expansionistas da localida<strong>de</strong> que beneficiou com o facto, precipitou os<br />
acontecimentos. Tratou-se <strong>de</strong> um grave erro político e administrativo como se confirma<br />
pela situação <strong>de</strong>sastrosa em que se encontra a vila e região envolvente; foi, no mínimo, um<br />
caso <strong>de</strong> injusta vingança política, numa época em que não existia <strong>de</strong>mocracia e reinavam o<br />
compadrio e a corrupção e assim, começou o <strong>de</strong>clínio <strong>de</strong> toda a região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> (antigo<br />
concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>). No entanto nada mudou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século ′I′ em relação á atuação dos<br />
politicos, como o confirma a “reorganização” das freguesias efetuada em 2013, na qual<br />
cometeram os mesmos erros.
[Mapas e brasões das freguesias atualmente existentes na área do antigo concelho <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>]<br />
A área on<strong>de</strong> existem as actuais freguesias <strong>de</strong> Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira,<br />
Teixeira, Valezim, Vi<strong>de</strong>, e as mais <strong>de</strong> trinta povoações anexas, pertenceu ao Município<br />
Loricense. A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> situa-se a vinte quilómetros da actual se<strong>de</strong> <strong>de</strong> concelho e<br />
algumas freguesias da sua região, situam-se a uma distância muito maior.<br />
A Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, área do antigo Município Loricense, constitui também a Associação <strong>de</strong><br />
Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. <strong>Loriga</strong> e a sua região possuem<br />
enormes potencialida<strong>de</strong>s turísticas e as únicas pistas e estância <strong>de</strong> esqui existentes em<br />
Portugal estão localizadas na área da freguesia da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
Se nada <strong>de</strong> verda<strong>de</strong>iramente eficaz for feito, começando pela vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, esta região<br />
estará <strong>de</strong>sertificada <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> poucas décadas, o que, tal como em relação a outras<br />
relevantes terras históricas do interior do país, será com certeza consi<strong>de</strong>rado como uma<br />
vergonha nacional. Confirmaria também a óbvia existência <strong>de</strong> graves e sucessivos erros nas<br />
políticas <strong>de</strong> coesão, administração e or<strong>de</strong>namento do território. Para evitar tal situação,<br />
vergonhosa para o país, é necessário no mínimo por em prática o que já é reconhecido no<br />
papel: <strong>de</strong>senvolver a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, pólo e centro da região.
[Os três monumentais fontanários erigidos pela Colónia Loriguense <strong>de</strong> Manaus, Brasil. De<br />
sublinhar que a presença dos primeiros loriguenses no Brasil remonta ao século ′VI,<br />
havendo portanto muitos brasileiros que <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> naturais <strong>de</strong>sta vila, no entanto<br />
atualmente poucos conhecem ou assumem essa ascendência.]<br />
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca<br />
<strong>de</strong> 100 <strong>de</strong>graus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas<br />
das características urbanas medievais do centro histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
O bairro <strong>de</strong> São Ginês é um bairro do centro histórico <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> cujas caracteristicas o<br />
tornam num dos bairros mais conhecidos e típicos da vila. As melhores festas <strong>de</strong> São João<br />
eram feitas aqui. Como já referido é curioso o facto <strong>de</strong> este bairro do centro histórico da<br />
vila <strong>de</strong>ver o nome a São Gens, um santo <strong>de</strong> origem céltica matirizado em Arles, na Gália, no<br />
tempo do imperador Diocleciano, orago <strong>de</strong> uma ermida visigótica situada na área, atual<br />
capela <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo.<br />
Com o passar dos séculos os loricenses mudaram o nome do santo para São Ginês, talvez<br />
por ser mais fácil <strong>de</strong> pronunciar. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do<br />
principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.<br />
[<strong>Loriga</strong> celebrou acordo <strong>de</strong> geminação com a vila, actual cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Sacavém, no concelho<br />
<strong>de</strong> Loures, em 1 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 1996.]
A paróquia e a Igreja Matriz <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Sabe-se que <strong>Loriga</strong> é uma povoação que tem mais <strong>de</strong> dois mil e seiscentos anos <strong>de</strong><br />
existência no exato local on<strong>de</strong> existe o centro histórico da vila, uma colina entre ribeiras,<br />
<strong>de</strong>fensável e perto <strong>de</strong> duas abundantes linhas <strong>de</strong> água. E a propósito do acesso à água, os<br />
habitantes <strong>de</strong>sta plurimilenar povoação tinham ainda disponível uma nascente, hoje<br />
conhecida por Fonte do Vale, e que sabe-se foi também bastante valorizada mais tar<strong>de</strong> nas<br />
épocas romana e medieval. Sabe-se que nessa época a povoação estendia-se <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
aproximadamente o local on<strong>de</strong> existe a convergência <strong>de</strong> três ruas, e a área on<strong>de</strong> hoje está o<br />
centro <strong>de</strong> dia da ALATI. A povoação era <strong>de</strong>fendida por muros e paliçadas e sabe-se que a<br />
atual Rua <strong>de</strong> Viriato, no troço entre a antiga se<strong>de</strong> do GDL e a antiga Casa do Povo, coinci<strong>de</strong><br />
exatamente com uma parte <strong>de</strong>ssa linha <strong>de</strong>fensiva da povoação. O local on<strong>de</strong> hoje existem o<br />
adro e a igreja era o ponto central <strong>de</strong>ssa povoação, e assim iria permanecer durante muitos<br />
séculos. É portanto completamente natural que com a cristianização da população e com a<br />
chegada dos Visigodos este local fosse eleito para construir o primeiro templo cristão da<br />
então Lorica.<br />
[Aparência atual da antiga ermida visigótica <strong>de</strong> São Gens, como resultado da última<br />
reconstrução efetuada na data indicada na fachada. Infelizmente os visitantes são<br />
enganados pela aparência mo<strong>de</strong>rna e pela referida data porque nada no local informa sobre<br />
a antiguida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste local <strong>de</strong> culto.]<br />
Sabe-se que os Visigodos construiram <strong>pelo</strong> menos dois templos em Lorica, e digo <strong>pelo</strong><br />
menos porque encontrei indícios, que não consegui confirmar da existência <strong>de</strong> mais uma<br />
ermida além daquela que construíram on<strong>de</strong> hoje está a capela <strong>de</strong> Nossa Senhora do Carmo<br />
e que era <strong>de</strong>dicada a S. Gens. A dada altura cheguei a pensar tratar-se da ermida <strong>de</strong> S.<br />
Bento, a tal que <strong>de</strong>u nome à area e à ribeira mas essa, embora confirmadamente já<br />
existisse no século ′II não é anterior ao século ′. Certo é que os visigodos construíram a<br />
ermida <strong>de</strong> S. Gens, e na época era mesmo uma ermida porque aquele local ficava fora da
povoação então existente, e quanto à escolha daquele local não é <strong>de</strong> excluir a hipótese <strong>de</strong><br />
ser um antigo local <strong>de</strong> culto pagão, dadas as suas caraterísticas. Dada a religiosida<strong>de</strong> dos<br />
loriguenses, é no mínimo estranho que uma <strong>de</strong>voção tão antiga a um santo tenha sido<br />
completamente abandonada, que tenham <strong>de</strong>ixado cair em ruínas a sua ermida e <strong>de</strong>pois a<br />
tenham recuperado mas com outro orago. Não consegui encontrar uma explicação, e como<br />
se isso não bastasse e para completar o “anátema” a que os loriguenses con<strong>de</strong>naram o<br />
santo, mudaram-lhe também o nome <strong>de</strong> São Gens para São Ginês, um santo que nunca<br />
existiu. Mas o pormenor da mudança <strong>de</strong> nome po<strong>de</strong> ser facilmente explicado pela passagem<br />
dos séculos, <strong>pelo</strong> isolamento e pela “adaptação linguística” que ten<strong>de</strong> a inclinar-se para as<br />
formas mais fáceis, e <strong>Loriga</strong> também é conhecida pelas suas “singularida<strong>de</strong>s linguísticas” e<br />
<strong>pelo</strong> uso massivo <strong>de</strong> alcunhas.<br />
[A igreja matriz <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> após o último restauro, vendo-se a porta com a pedra<br />
aproveitada do antigo templo visigótico on<strong>de</strong> foi gravada a data da construção. Até pela<br />
aparência das pare<strong>de</strong>s notam-se os efeitos da reconstrução e das várias alterações<br />
efetuadas ao longo dos séculos, e as diferenças entre a alvenaria mais antiga e a mais<br />
recente.]<br />
Também é certo que os visigodos construíram um templo <strong>de</strong>dicado a Nossa Senhora no<br />
exato local on<strong>de</strong> hoje existe a Igreja Matriz, tratando-se <strong>de</strong> uma pequena capela cujas<br />
dimensões não andariam longe das que tem a ermida <strong>de</strong> Nossa Senhora da Guia. Sabe-se<br />
também que na época visigótica <strong>Loriga</strong> tinha o estatuto <strong>de</strong> paróquia, que <strong>de</strong>pendia do bispo<br />
<strong>de</strong> Egitânia ( atual Idanha a Velha ), e que a paróquia abrangia uma área aproximadamente<br />
equivalente ao antigo concelho loricense na sua fase maior, que foi atingida em meados do<br />
século ′I′. Obviamente foi impossível saber com exatidão a área da paróquia na época<br />
visigótica mas fiquei surpreendido com a <strong>de</strong>scoberta da mesma e com a existência <strong>de</strong><br />
algumas localida<strong>de</strong>s em redor <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que ainda existem e das quais apenas duas<br />
atingiram o estatuto <strong>de</strong> freguesias. Nestas andanças da pesquisa histórica há muito tempo<br />
que aprendi que até algumas al<strong>de</strong>ias mais pequenas que alguns consi<strong>de</strong>ram insignificantes<br />
po<strong>de</strong>m <strong>de</strong> facto escon<strong>de</strong>r uma história milenar. Em sentido contrário existem localida<strong>de</strong>s<br />
que hoje têm alguma importância e cujos naturais se esforçam por inventar um longo<br />
passado que nunca existiu. Portanto, os tais “casais” referidos nos “pergaminhos”, cujos<br />
habitantes iam à igreja <strong>de</strong> Lorica ouvir missa, já têm uma longa história que nunca foi<br />
registada, e infelizmente uma <strong>de</strong>ssas localida<strong>de</strong>s foi recentemente e injustamente<br />
amputada do seu estatuto <strong>de</strong> freguesia. E digo igreja <strong>de</strong> Lorica porque o uso da atual versão<br />
do nome romano, ou seja <strong>Loriga</strong>, só se consolidou <strong>de</strong>finitivamente na primeira meta<strong>de</strong> do<br />
século ′III. No início da nacionalida<strong>de</strong>, a consolidação, a administração do território e a<br />
necessária fixação das populações implicava a atribuição <strong>de</strong> forais mas também a criação<br />
<strong>de</strong> condições para a prática do culto, e é por isso frequente ao longo da história a<br />
construção <strong>de</strong> igrejas por iniciativa real. E a esse propósito os reis mandavam construir<br />
igrejas em povoações que já eram se<strong>de</strong> <strong>de</strong> município ou em povoações que seriam elevadas<br />
a essa condição, tudo para ajudar a fixar as populações, e outras medidas eram tomadas<br />
nesse sentido, e por exemplo muitos castelos foram feitos também com esse objetivo. O<br />
pormenor a consi<strong>de</strong>rar é que o estatuto <strong>de</strong> município andava sempre a par com o estatuto<br />
<strong>de</strong> paróquia, portanto as localida<strong>de</strong>s que tinham igrejas eram geralmente se<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
concelho, e seria certo se a igreja fosse mandada construir <strong>pelo</strong> rei. Sabe-se que a Igreja <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> foi mandada construir <strong>pelo</strong> rei D. Sancho II em cima da construção do já referido<br />
pequeno templo visigótico do qual foi aproveitada a pedra on<strong>de</strong> foi gravada a data da<br />
construção, o ano <strong>de</strong> 1233. Assim, essa pedra colocada por cima <strong>de</strong> uma das portas laterais<br />
virada para o adro, na igreja atual confirma a sua longa existência, correspon<strong>de</strong>ndo à data<br />
da <strong>de</strong>cisão da construção. A <strong>de</strong>cisão real nesse sentido <strong>de</strong>ve-se principalmente ao facto <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> pertencer à Vigariaria do Padroado Real. A Igreja foi <strong>de</strong>dicada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a Santa<br />
Maria Maior, um orago que se mantem, sendo um templo românico cuja traça e fachada<br />
principal fazia lembrar a Sé Velha <strong>de</strong> Coimbra, embora obviamente sem a monumentalida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>sta.
A<br />
igreja tinha três naves e as dimensões eram próximas das atuais, mas para além disso a<br />
atual igreja nada tem a ver com a antiga e o que vemos ali é fruto <strong>de</strong> várias reconstruções e<br />
alterações, sendo que as mais radicais foram consequência do sismo <strong>de</strong> 1755. Já muita<br />
gente se interrogou sobre o porquê das graves consequências do sismo <strong>de</strong> 1755 em <strong>Loriga</strong>,<br />
e por isso ficam aqui algumas explicações. Em primeiro lugar, <strong>Loriga</strong> está situada num local<br />
geologicamente sensível, num sítio <strong>de</strong> transição entre dois blocos rochosos diferentes, <strong>de</strong><br />
um lado o granito e do outro o xisto, facto que é suficiente para provocar gran<strong>de</strong> agitação<br />
em caso <strong>de</strong> sismo. Além disso, e para piorar a situação, a colina entre ribeiras não é muito<br />
sólida porque foi criada com <strong>de</strong>pósitos arrastados <strong>pelo</strong> antigo glaciar que rasgou o Vale <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, e por tudo isso é que as consequências do sismo foram tão graves na vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.<br />
De sublinhar que os estragos não se limitaram à Igreja Matriz e o terramoto, além dos<br />
estragos provocados em muitas habitações, provocou o <strong>de</strong>sabamento <strong>de</strong> uma das pare<strong>de</strong>s<br />
da residência paroquial e abriu fendas no robusto edifício da Câmara Municipal, construído<br />
no século ′III, e cujas pare<strong>de</strong>s do rés do chão on<strong>de</strong> funcionava a ca<strong>de</strong>ia, tinham uma<br />
espessura <strong>de</strong> quase dois metros. Os loricenses tiveram que lidar com todos os estragos e<br />
não receberam qualquer ajuda externa, apesar <strong>de</strong> o próprio Marquês <strong>de</strong> Pombal ter sido<br />
informado da grave situação. Felizmente não houve, ou <strong>pelo</strong> menos não há registos <strong>de</strong><br />
mortos nem feridos graves na vila. Após o sismo que provocou a ruína praticamente<br />
completa, a igreja foi reconstruída com estilo barroco, mas po<strong>de</strong>m ser sublinhadas outras<br />
alterações, algumas das quais nada tiveram a ver com esta reconstrução. Por exemplo,<br />
foram acrescentadas duas capelas uma <strong>de</strong> cada lado da capela-mor, uma das quais foi<br />
<strong>de</strong>pois transformada em capela-sacristia e finalmente em apenas sacristia, e ao lado <strong>de</strong>sta<br />
foi acrescentada outra capela. A escadaria e a porta exteriores que dão acesso ao coro<br />
também não existiam e o acesso aos sinos era feito <strong>pelo</strong> interior da igreja, sendo que estas<br />
últimas alterações foram feitas como consequência do sismo.<br />
Com o tempo foram feitas alterações e restauros por vezes <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>sastrosa por quem<br />
não tinha qualquer sensibilida<strong>de</strong> para a preservação do património e por isso a atual igreja,<br />
embora bela não é tão bonita nem é tão valiosa quanto seria sem essas más intervenções.<br />
No século seguinte ao do sismo, em Setembro <strong>de</strong> 1882, novamente se fez sentir no centro<br />
do país um tremor <strong>de</strong> terra e, por conseguinte também muito sentido em <strong>Loriga</strong>, o qual<br />
pareceu, em principio, não ter gran<strong>de</strong> gravida<strong>de</strong>. Só que as consequências viriam mais<br />
tar<strong>de</strong>, quando todos pareciam já ter esquecido. Em Novembro seguinte, e quando era<br />
celebrada a missa, estalou a viga mestra da igreja tendo, <strong>de</strong> imediato, sido efetuada a<br />
<strong>de</strong>socupação do templo e retirando algumas imagens e outros artigos. Só no fim do dia<br />
aconteceu o <strong>de</strong>sabamento quase completo da cobertura ficando apenas <strong>de</strong> pé a torre, a<br />
capela-mor e as pare<strong>de</strong>s laterais. Dois anos <strong>de</strong>pois foram terminados os trabalhos da<br />
reconstrução da igreja que, tal como acontecera após o sismo <strong>de</strong> 1755, foi feita pela<br />
população local, toda unida, e foi esta última reconstrução que chegou aos tempos atuais<br />
embora, conforme já foi referido, com alguns “restauros” que a empobreceram.
[Centro histórico da vila, na colina entre as duas ribeiras on<strong>de</strong> foi fundada a povoação há<br />
mais <strong>de</strong> 2600 anos.]<br />
[A Lorica/<strong>Loriga</strong> é a origem do nome da povoação, e é também a origem do gentílico<br />
Loricense/Loriguense, e da principal e insubstituível peça do brasão da vila.]<br />
Vias romanas em Portugal – Vestígios Romanos Georeferenciados em<br />
<strong>Loriga</strong><br />
O nome Lorica aparece como sendo da época romana num documento medieval visigótico<br />
com referências à zona. Foi aliás na época visigótica que a “versão” <strong>Loriga</strong> começou a
substituir o nome latino Lorica que vinha da época romana, mas o nome original dado <strong>pelo</strong>s<br />
romanos só caiu totalmente em <strong>de</strong>suso durante a primeira meta<strong>de</strong> do século ′III.<br />
Depois, aparece novamente em documentos dos séculos ′, ′I, ′II e ′III, principalmente<br />
em documentos do século ′II, inclusive quando se fala <strong>de</strong> limites territoriais, on<strong>de</strong> até a<br />
actual Portela do Arão é referida como Portela <strong>de</strong> Lorica, começando mais tar<strong>de</strong> a ser<br />
referida como Portela <strong>de</strong> Aran, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Aarão, e finalmente do Arão.<br />
[Uma imagem da estrada romana na área conhecida propositadamente por Calçadas.]<br />
A estrada romana <strong>de</strong> Lorica era uma espécie <strong>de</strong> estrada estratégica,<strong>de</strong>stinada a ajudar a<br />
controlar os Montes Herminius on<strong>de</strong>, como se sabe, viviam tribos lusitanas muito<br />
aguerridas. Esta estrada ligava entre si duas gran<strong>de</strong>s vias transversais, a que ligava<br />
Conimbriga, a norte, e a que ligava Iaegitania, a sul. Não se sabe quais os locais exactos<br />
dos cruzamentos, mas tudo indica que a norte seria algures perto <strong>de</strong> Ballatucelum, a actual<br />
Boba<strong>de</strong>la.<br />
Quanto aos vestígios da calçada romana original, eles po<strong>de</strong>m encontrar-se na área das<br />
Calçadas, on<strong>de</strong> estiveram na origem <strong>de</strong>ste nome, e dispersos em pequenos vestígios até à<br />
zona da Portela do Arão, tratando-se da mesma estrada.<br />
A título <strong>de</strong> curiosida<strong>de</strong>, informa-se que a estrada romana foi utilizada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foi<br />
construída, provalvelmente por volta <strong>de</strong> finais do século I antes <strong>de</strong> Cristo, até à década <strong>de</strong><br />
trinta do século ′′ quando entrou em funcionamento a actual EN231. Sem a estrada<br />
romana teria sido impossível o já por si gran<strong>de</strong> feito <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> se tornar um dos maiores<br />
pólos industriais têxteis da Beira Interior durante o século ′I′.<br />
– Factos comprovados: Lorica era o antigo nome <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, existiram duas pontes romanas,<br />
uma <strong>de</strong>las ainda existe, e a outra, construída sobre a Ribeira <strong>de</strong> S.Bento, ruiu no século<br />
′VI, e ambas faziam parte da estrada romana que ligava a povoação ao restante império<br />
romano.<br />
A ponte romana que ruiu estava situada a poucas <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> metros a jusante da actual<br />
ponte, também construída em pedra mas datada <strong>de</strong> finais do século ′I′.<br />
A antiga estrada romana <strong>de</strong>scia pela actual Rua do Porto, subia pela actual Rua do Vinhô,<br />
apanhava parte da actual Rua <strong>de</strong> Viriato passando ao lado da povoação então existente,<br />
subia pelas actuais ruas Gago Coutinho e Sacadura Cabral, passava na actual Avenida<br />
Augusto Luis Men<strong>de</strong>s, na área conhecida por Carreira, seguindo pela actual Rua do Teixeiro<br />
em direcção à ponte romana ainda existente sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.
[A ponte romana ainda existente sobre a Ribeira <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.]<br />
Entre a capela <strong>de</strong> São Sebastião e o cemitério, existia um troço <strong>de</strong> Calçada romana bem<br />
conservada que não <strong>de</strong>ixava dúvidas a ninguém sobre a sua verda<strong>de</strong>ira origem, mas<br />
infelizmente uma parte foi <strong>de</strong>struída e a restante soterrada quando fizeram a estrada entre<br />
a Rua do Porto e o cemitério.<br />
Infelizmente o património histórico nunca foi estimado em <strong>Loriga</strong>…<br />
[A ponte sobre a Ribeira <strong>de</strong> São Bento, construída no século ′I′ para substituir a ponte<br />
romana que ruíu no século ′VI após uma gran<strong>de</strong> cheia. A ponte romana foi entretanto<br />
substituída por uma travessia em ma<strong>de</strong>ira, até á construção <strong>de</strong>sta que ficou conhecida por<br />
Ponte do Arrocho. A estrada romana passava por aqui e esteve na origem da contígua Rua<br />
do Porto.]<br />
Numa zona propositadamente conhecida por Calçadas, já afastada da vila, ainda existem<br />
vestígios bem conservados do primitivo pavimento da estrada romana.<br />
[ Citação livre <strong>de</strong> extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, <strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município. ]
[Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> no site da autarquia local.]
[Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Coat <strong>of</strong> arms.]<br />
Heráldica Loriguense<br />
Resumo do significado do brasão<br />
Brasão: Escudo <strong>de</strong> azul escuro, uma Lorica/<strong>Loriga</strong> em vermelho realçada <strong>de</strong> prata,entre<br />
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas <strong>de</strong> branco; Em chefe uma estrela <strong>de</strong> ouro, e na<br />
base dois montes e duas linhas <strong>de</strong> água.<br />
Coroa mural <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> quatro torres. Listel <strong>de</strong> prata,com a legenda a negro:«LORIGA»<br />
[Ban<strong>de</strong>ira da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Flag]<br />
Ban<strong>de</strong>ira: Esquartelada a azul e branco. Cordão e borlas <strong>de</strong> ouro. Haste e lança <strong>de</strong> ouro. O<br />
azul e o branco representam o céu, as àguas límpidas, a neve, a beleza, a pureza e as cores<br />
da ban<strong>de</strong>ira portuguesa no início da nacionalida<strong>de</strong>.<br />
Selo: Redondo, contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão, e com a legenda:<br />
«Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>»<br />
Principal simbologia: Como peça central a Lorica,antiga couraça guerreira, origem do nome<br />
multimilenar, lembra as origens remotas da povoação e a história antiga da vila.<br />
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vezes centenária indústria loriguense, criada<br />
com o engenho das gentes <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e que fizeram a vila <strong>de</strong>stacar-se ainda mais na região.<br />
Eram as rodas hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo das duas<br />
ribeiras que banham a vila. Esses abundantes recursos hídricos foram também <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
tempos mais remotos aproveitados para mover moínhos.<br />
A estrela <strong>de</strong> ouro simboliza a Serra da Estrela. Po<strong>de</strong> também simbolizar a vila como uma<br />
estrela <strong>de</strong>ntro da Estrela, e o ponto <strong>de</strong> referência dos inúmeros emigrantes loricenses<br />
espalhados <strong>pelo</strong> mundo.<br />
Os montes na base simbolizam os belos e ver<strong>de</strong>jantes montes, por vezes cobertos <strong>de</strong> neve,<br />
que la<strong>de</strong>iam o belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a sua espectacular Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, uma<br />
alusão à bela e singular paisagem.<br />
Heráldica histórica da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
[O antigo brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> era constituído por uma lorica/loriga e uma estrela <strong>de</strong> sete<br />
pontas em ouro, sobre um escudo azul escuro e dispostas <strong>de</strong>sta forma. A lorica/loriga era<br />
uma alusão á valentia dos naturais traduzida no duas vezes milenar nome da vila, e a<br />
estrela <strong>de</strong> sete pontas simbolizava a Serra da Estrela e os “sete cabeços”. Dizia-se: ”<strong>Loriga</strong><br />
não precisa <strong>de</strong> muralhas porque ninguém consegue <strong>de</strong>rrubar os sete cabeços” (montes que<br />
ro<strong>de</strong>iam a vila).]<br />
[As principais propostas da heráldica <strong>de</strong>senhada por <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e aprovada pelas
autorida<strong>de</strong>s competentes. O brasão do lado direito é o que está em uso.]<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> vestida <strong>de</strong> branco<br />
LORICA - LUSITANIA - LORIGA - PORTUGAL - LAND OF VIRIATHUS<br />
Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela
Vale glaciar <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Praia Fluvial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - <strong>Loriga</strong> river beach<br />
Praia uvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
--------------------------<br />
<strong>Loriga</strong>'s Docs<br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Extratos da obra do <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong>,<br />
“<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município”<br />
/ <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
extinction <strong>of</strong> <strong>the</strong> municipality”
Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> | <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
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<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
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<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
<strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> / <strong>História</strong> <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Outros sites sobre <strong>Loriga</strong> / O<strong>the</strong>rs sites about <strong>Loriga</strong>
Freguesias da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> [área do antigo Município Loriguense]<br />
[Mapa da área do antigo Município Loricense, das atuais sete freguesias fundadoras da
Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> nesta vila.]<br />
Alvoco da Serra<br />
Alvoco da Serra é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 37,57 km² <strong>de</strong> área e<br />
646 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 17,2 hab/km². A freguesia é constituída por cinco<br />
localida<strong>de</strong>s: Alvoco da Serra (se<strong>de</strong> da freguesia), Outeiro da Vinha, Vasco Esteves <strong>de</strong> Baixo,<br />
Vasco Esteves <strong>de</strong> Cima e Aguincho. Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I em 17 <strong>de</strong><br />
Fevereiro <strong>de</strong> 1514, data em que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Foi vila e se<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> concelho entre esta data e 1828, ano em que o concelho foi extinto. Tinha, em 1801, 667<br />
habitantes. Entre 1828 e 1855 pertenceu novamente ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, após o que<br />
passou a integrar o concelho <strong>de</strong> Seia.<br />
Cabeça<br />
Cabeça é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 8,55 km² <strong>de</strong> área e 229<br />
habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 26,8 hab/km². Durante muitos anos foi conhecida como São<br />
Romão <strong>de</strong> Cabeça. Até ao século ′I′ pertenceu ao concelho, à paróquia e à freguesia <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. A sua população vive em gran<strong>de</strong> parte da agricultura e da pastorícia. <strong>António</strong> <strong>de</strong><br />
Almeida Santos, ministro em vários Governos, ex-presi<strong>de</strong>nte da Assembleia da República,<br />
filho <strong>de</strong> uma loricense, nasceu em Cabeça, numa época em que a sua mãe dava aulas na<br />
escola primária local.
Sazes da Beira<br />
Sazes da Beira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 6,39 km² <strong>de</strong> área e<br />
341 habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 53,4 hab/km². A primeira fixação <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>u-se<br />
(supõe-se) no século ′V, no lugar chamado <strong>de</strong> “Sazes Velho”. Em 1527 tinha a al<strong>de</strong>ia 65<br />
pessoas. No entanto e continuando à procura <strong>de</strong> proximida<strong>de</strong> da água levou à fundação do<br />
que é hoje a al<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> Sazes da Beira propriamente dita. Não se sabe a data da fundação da<br />
sua freguesia/paróquia, mas sabe-se que foi no início do século ′VIII. Em 1731 é edificada<br />
a sua Igreja Matriz. Des<strong>de</strong> a sua fundação, Sazes pertenceu sempre ao concelho <strong>de</strong><br />
Sandomil até à extinção <strong>de</strong>ste em 1836, data em que passou a pertencer ao município <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>. No meio <strong>de</strong> todas as remo<strong>de</strong>lações administrativas s<strong>of</strong>ridas (em que Sandomil<br />
esteve prestes a pertencer ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>), a freguesia <strong>de</strong> Sazes (correspon<strong>de</strong>nte a<br />
todo o território da sua paróquia) pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1855, data em que<br />
este foi extinto.<br />
Teixeira<br />
Teixeira é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 12,88 km² <strong>de</strong> área e 233<br />
habitantes (2001). Densida<strong>de</strong>: 18,1 hab/km². Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até 1514<br />
data em que Alvoco da Serra recebeu foral <strong>de</strong> D. Manuel I, passando <strong>de</strong>pois a fazer parte da<br />
paróquia da Vi<strong>de</strong> no início do século ′VII. Voltou a ser incluída plenamente no município <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, a partir <strong>de</strong> 1828 e até 1855, passando então para o concelho <strong>de</strong> Seia ao qual<br />
pertence actualmente.
Valezim<br />
Valezim é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 10,94 km² <strong>de</strong> área, 382<br />
habitantes (2001) e <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 34,9 hab/km².<br />
A hipótese mais aceite é que o nome provém <strong>de</strong> vallecinus (palavra do latim para vale<br />
pequeno). Existe uma lenda sobre a origem do nome, que não faz sentido, mas que tal<br />
como muitas outras lendas teve origem em factos históricos reais. Segundo essa lenda os<br />
mouros terão sido expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e ao chegarem ao local exclamaram: neste vale sim !<br />
De facto a dada altura os mouros foram expulsos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e até é possível que tenham<br />
fundado a povoação, mas concerteza que não falavam português. As principais activida<strong>de</strong>s<br />
económicas da população estão ligadas à agricultura e pastorícia, turismo <strong>de</strong> habitação e à<br />
construcção civil. O seu primeiro foral é atribuído em 1201, por D. João <strong>de</strong> Foyle. Em 1514 é<br />
renovado por D. Manuel I, e passa constituir um concelho formado apenas pela freguesia da<br />
se<strong>de</strong>. Entre os anos <strong>de</strong> 1836 e 1855 pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>. Nessa data foi<br />
integrado no concelho <strong>de</strong> Seia, on<strong>de</strong> pertence. A sua maior festivida<strong>de</strong> é em honra <strong>de</strong> Nossa<br />
Senhora da Saú<strong>de</strong>, realizada anualmente, no primeiro Domingo <strong>de</strong> Setembro.<br />
Vi<strong>de</strong><br />
Vi<strong>de</strong> é uma freguesia portuguesa da Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, com 51,25 km² <strong>de</strong> área e 843<br />
habitantes (2001), com uma <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> populacional <strong>de</strong> 16,4 hab/km².<br />
Está situada na zona centro do país, no Parque Natural da Serra da Estrela, a uma distância<br />
<strong>de</strong> 25 Km da Torre. A freguesia engloba as seguintes e pequenas povoações anexas:<br />
Abitureira, Baiol, Balocas, Baloquinhas, Barreira, Barriosa, Barroco da Malhada,<br />
Borracheiras, Carvalhinho, Casal do Rei, Casas Figueiras, Ci<strong>de</strong>, Chão Cimeiro, Couce<strong>de</strong>ira,<br />
Costeiras, Fontes do Ci<strong>de</strong>, Foz da Rigueira, Foz do Vale, Frádigas, Gondufo, Lamigueiras,<br />
Malhada das Silhas, Monteiros, Muro, Obra, Outeiro, Ribeira, Ro<strong>de</strong>ado, Sarnadinha, Silvadal<br />
e Vale do Ci<strong>de</strong>.<br />
Pertenceu ao concelho <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até ao início do século ′VII, época em que ganhou alguma<br />
autonomia com a promoção a paróquia mas continuando <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e sem nunca<br />
receber foral e consequentemente categoria <strong>de</strong> vila, facto que se reflete no seu brasão.<br />
Essa situação ambigua durou até ao início do século ′I′ (1834), tendo nessa época sido<br />
reintegrada plenamente no município loriguense até 1855, ano em que foi integrada no<br />
concelho <strong>de</strong> Seia. Em 1801 era constituída apenas pela se<strong>de</strong> e tinha 750 habitantes.<br />
Últimos estudos, levados a cabo em 2002, confirmam que o povoamento do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
em cujo extremo se encontra Vi<strong>de</strong>, remonta aos finais do Paleolítico Superior. Entre as<br />
zonas <strong>de</strong> Entre-águas e <strong>de</strong> Ferradurras, nesta freguesia, há alguns núcleos rochosos que
possuem várias inscrições rupestres, os maiores <strong>de</strong>scobertos até agora, que foram objecto<br />
<strong>de</strong> estudo por parte da Associação Portuguesa <strong>de</strong> Investigação Arqueológica, e que<br />
segundo os traços gerais apresentados, pertencem à Ida<strong>de</strong> do Bronze. No entanto existem<br />
outros vestigios <strong>de</strong>ssa época, que se esten<strong>de</strong>m ao logo do Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> até ás<br />
proximida<strong>de</strong>s da vila com o mesmo nome. A al<strong>de</strong>ia da Vi<strong>de</strong> tem vários acessos sendo os<br />
principais a EN 230, que vem <strong>de</strong> Oliveira do Hospital e entrontronca com a EN231, e a EN<br />
238, na Portela <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, cruzamento com a EN 231 que une <strong>Loriga</strong> a Seia.<br />
[Mapa da área do antigo Município Loricense, das atuais sete freguesias fundadoras da<br />
Associação <strong>de</strong> Freguesias da Serra da Estrela, com se<strong>de</strong> nesta vila.]
[Limites aproximados do antigo município <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> ao longo da história, entre 1136 e<br />
1855.]<br />
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LORIGA - INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES DE LORIGA<br />
INSTITUIÇÕES E ASSOCIAÇÕES LORICENSES<br />
Algumas das instituições e associações mais emblemáticas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Emblema e ban<strong>de</strong>ira dos Bombeiros <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,é uma das mais<br />
prestigiadas e importantes associações loricenses. Fundada em 16 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1982, a sua<br />
criação veio satisfazer uma necessida<strong>de</strong> há muito sentida nesta vila industrial, assim como<br />
numa região como é a <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>.
Banda <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> em 1905<br />
Socieda<strong>de</strong> Recreativa e Musical Loriguense<br />
Esta prestigiada associação loricense, é uma das que mais tem contribuído para, através <strong>de</strong><br />
música da mais alta qualida<strong>de</strong>, interpretada pela sua Banda Filarmónica, levar o nome <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong> e a rica cultura loricense a todo o país e ao estrangeiro. Fundada em 1 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong><br />
1905, esta associação tem a sua se<strong>de</strong> num solar do século XVII, o Solar dos Men<strong>de</strong>s.<br />
Escola C+S e se<strong>de</strong> do Agrupamento <strong>de</strong> Escolas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Escola C+S <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
As origens da Escola C+S <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> remontam a 1968 com a criação da então chamada<br />
Escola Preparatória. A sua se<strong>de</strong> funcionou no Solar dos Men<strong>de</strong>s, local on<strong>de</strong> estavam<br />
também a maioria das salas <strong>de</strong> aulas,e as instalações eram complementadas <strong>pelo</strong> antigo<br />
edifício da Escola Primária, on<strong>de</strong> hoje é a se<strong>de</strong> da autarquia. As instalações foram sempre<br />
precárias e insuficientes.Entretanto a escola foi reclassificada, tendo sido montados<br />
pavilhões pré-fabricados para albergar os alunos que consequentemente aumentaram <strong>de</strong><br />
número, mas as instalações continuavam insuficientes e cada vêz mais <strong>de</strong>gradadas. O<br />
<strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> instalações próprias e condignas, existente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1968,fazia-se sentir com mais<br />
intensida<strong>de</strong>. Em Novembro <strong>de</strong> 1996, foi finalmente inaugurado um edifício novo e<br />
emblemático da nova Escola Reis Leitão, instalações cujo único <strong>de</strong>feito é não possuírem<br />
pavilhão gimno<strong>de</strong>sportivo.<br />
Casa <strong>de</strong> Repouso Nossa Senhora da Guia
Centro <strong>de</strong> Assistência Paroquial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
O Centro <strong>de</strong> Assistência Paroquial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,fundado em 25 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1952,presta<br />
relevantes serviços no apoio social,à infância e à terceira ida<strong>de</strong>. Pertencem a esta<br />
instituição, a creche, o infantário, e o lar <strong>de</strong> idosos da Casa <strong>de</strong> Repouso <strong>de</strong> Nossa Senhora<br />
da Guia.<br />
Se<strong>de</strong> da ALATI no centro histórico da vila<br />
Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio à Terceira Ida<strong>de</strong><br />
A Associação Loriguense <strong>de</strong> Apoio à Terceira Ida<strong>de</strong> foi fundada em 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1990, e<br />
tal como o nome indica, <strong>de</strong>stina-se essencialmente ao apoio aos idosos,principalmente aos<br />
mais <strong>de</strong>sfavorecidos. Possui um centro <strong>de</strong> dia no centro histórico da vila, e presta apoio<br />
domiciliário.<br />
Antiga se<strong>de</strong> do GDL na Rua <strong>de</strong> Viriato, na parte mais antiga do centro histórico da vila<br />
Grupo Desportivo Loriguense<br />
O Grupo Desportivo Loricense foi fundado em 8 <strong>de</strong> Abril <strong>de</strong> 1934,transformando-se<br />
rápidamente numa importante e carismática associação <strong>de</strong>sportiva, mas também cultural.
Emblema da ANALOR e página do jornal Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Associação dos Naturais e Amigos <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Esta prestigiada associação foi fundada em 1987 por loricenses dos tais que, por conta<br />
própria ou <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> qualquer instituição ou associação loricense, trabalham<br />
incansavelmente para promover a sua terra-natal e contribuir para a resolução dos<br />
poblemas que a afectam. <strong>Loriga</strong> <strong>de</strong>ve muito a estes loricenses que, embora não residam na<br />
vila, têm lá os seus corações e as suas almas, aqueles que <strong>de</strong>senvolvem permanentemente<br />
um imenso trabalho pessoal ou colectivo (conforme a opção) pela terra que os viu nascer. A<br />
A.N.A.L.O.R publica um jornal, o Garganta <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, que é um importante meio <strong>de</strong><br />
comunicação entre os loricenses espalhados <strong>pelo</strong> país e <strong>pelo</strong> mundo. Através dos artigos <strong>de</strong><br />
<strong>António</strong> Con<strong>de</strong>, um conhecido <strong>historiador</strong> e benfeitor <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, publicados nesse jornal, os<br />
loricenses acordaram para o conhecimento da sua história mais remota. Aliás, <strong>Loriga</strong> e a<br />
sua história têm sido divulgadas <strong>pelo</strong> Sr. Con<strong>de</strong> através dos mais diversos meios <strong>de</strong><br />
comunicação portugueses e estrangeiros e nos mais diversos sites, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a Wikipédia<br />
(on<strong>de</strong> ele criou o artigo sobre <strong>Loriga</strong> em português e em inglês) até sites <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> nível<br />
cultural. Há mais <strong>de</strong> vinte e cinco anos, que o <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> vem a fazer uma<br />
pesquisa minuciosa sobre a história antiga da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, percorrendo arquivos e
ecolhendo dados e documentos preciosos que compilou numa obra a que chamou, <strong>História</strong><br />
Concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Das origens à extinção do município. No entanto a sua pesquisa<br />
tem continuado, acumulando mais dados e documentos sobre a história da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, e<br />
tudo foi feito muitas vezes com prejuízo da sua vida pessoal, familiar e financeira, que<br />
foram aliás muito prejudicadas, mas tudo foi feito <strong>pelo</strong> gran<strong>de</strong> amor que este gran<strong>de</strong><br />
loriguense tem à terra que o viu nascer.<br />
Se<strong>de</strong> da ISSAL junto da Igreja Matriz<br />
Irmanda<strong>de</strong> do Santíssimo Sacramento e das Almas <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Esta instituição, <strong>de</strong> carácter religioso, é histórica e as suas origens mais remotas<br />
encontram-se no século XIV, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> finais do século XVI que tem o nome e os mol<strong>de</strong>s<br />
actuais. Noutros tempos chegou a funcionar como se fosse a Santa Casa da Misericórdia <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, embora nunca tivesse esse nome.
Ban<strong>de</strong>ira do CLBP<br />
Centro Loriguense <strong>de</strong> Belém do Pará<br />
Esta foi a primeira associação loricense criada fora <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>,e foi também a primeira a ser<br />
criada no estrangeiro. Foi fundada em 4 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 1937 no seio da importante colónia<br />
loricense, que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX existia em Belém, mas também em Manaos, havendo<br />
também loricenses noutras partes do Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XVII. Aliás foi a colónia <strong>de</strong><br />
Manaos que construíu os monumentais fontanários que po<strong>de</strong>m admirar-se na vila.<br />
Os três monumentais fontanários erigidos pela Colónia Loriguense <strong>de</strong> Manaus, Brasil. De<br />
sublinhar que a presença dos primeiros loriguenses no Brasil remonta ao século XVI,<br />
havendo portanto muitos brasileiros que <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> naturais <strong>de</strong>sta vila, no entanto<br />
atualmente poucos conhecem ou assumem essa ascendência.<br />
Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Coat <strong>of</strong> arms
Heráldica Loriguense<br />
Resumo do significado do brasão<br />
Brasão: Escudo <strong>de</strong> azul, uma Lorica em vermelho realçada <strong>de</strong> prata, entre<br />
duas rodas hidráulicas a negro e realçadas <strong>de</strong> branco; Em chefe<br />
uma estrela <strong>de</strong> ouro, e na base dois montes e as linhas <strong>de</strong> àgua que banham a vila.<br />
Coroa mural <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> quatro torres. Listel branco, com a legenda a<br />
negro: «LORIGA»<br />
Ban<strong>de</strong>ira da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Flag<br />
Ban<strong>de</strong>ira: Esquartelada a azul e branco. Cordão e borlas <strong>de</strong> ouro. Haste e lança <strong>de</strong> ouro. O<br />
azul e o branco representam o céu, as àguas límpidas, a neve,a beleza, a pureza e as cores<br />
antigas da ban<strong>de</strong>ira portuguesa, recordando também que durante muito tempo <strong>Loriga</strong><br />
pertenceu directamente à coroa.<br />
Selo: Redondo,contendo no seu interior os mesmos símbolos do brasão,e com a<br />
legenda:«Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>»<br />
Simbologia: Como peça central a Lorica, antiga couraça guerreira, origem do nome<br />
multimilenar, lembra as origens remotas da povoação e a história antiga da vila.<br />
As duas rodas hidráulicas simbolizam a duas vezes centenária<br />
indústria loriguense, criada com o engenho das gentes <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e que<br />
fizeram a vila <strong>de</strong>stacar-se ainda mais na região. Eram as rodas<br />
hidráulicas que moviam as primitivas fábricas instaladas ao longo<br />
das duas ribeiras que banham a vila. Esses abundantes recursos<br />
hídricos foram em tempos mais remotos aproveitados também para mover<br />
moínhos.<br />
A estrela <strong>de</strong> ouro simboliza principalmente a Serra da Estrela. Po<strong>de</strong> também<br />
simbolizar a vila como uma estrela <strong>de</strong>ntro da Estrela, e o ponto <strong>de</strong><br />
referência dos inúmeros emigrantes loricenses espalhados <strong>pelo</strong> mundo.<br />
Os montes na base simbolizam os belos e ver<strong>de</strong>jantes montes que<br />
la<strong>de</strong>iam o belíssimo Vale <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> e a sua espectacular Garganta <strong>de</strong><br />
<strong>Loriga</strong>, constituíndo uma paisagem única.
(Nota: Esta heráldica foi <strong>de</strong>senhada <strong>pelo</strong> <strong>historiador</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> e tem a aprovação das<br />
autorida<strong>de</strong>s legais competentes.)<br />
Heráldica histórica da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Brasão <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> existente no<br />
século XIII<br />
O antigo brasão da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> era constituído por um escudo azul, contendo duas peças<br />
<strong>de</strong> ouro: Uma couraça e uma estrela <strong>de</strong> sete pontas. A couraça era uma referência à<br />
valentia da localida<strong>de</strong> e dos seus habitantes, traduzida no próprio nome, e a estrela com<br />
sete pontas era uma referência á Serra da Estrela e aos "sete cabeços" ( montes ) que<br />
ro<strong>de</strong>iam a vila.<br />
Em tempos antigos dizia-se : "<strong>Loriga</strong> não precisa <strong>de</strong> muralhas porque ninguém consegue<br />
<strong>de</strong>rrubar os sete cabeços".<br />
Brasão histórico da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Historical coat <strong>of</strong> arms<br />
LORIGA - TERRA DE VIRIATO<br />
VIRIATO<br />
"…Suce<strong>de</strong>u o pastor Viriato, natural <strong>de</strong> Lobriga, hoje a vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, no<br />
cimo na Serra da Estrela, Bispado <strong>de</strong> Coimbra; Ao qual, tendo quarenta anos <strong>de</strong><br />
ida<strong>de</strong>, aclamaram Rei dos Lusitanos e casou em Évora com uma nobre<br />
Senhora, no ano 147.<br />
Pren<strong>de</strong>u em batalha, ao Pretor romano Caio Vetílio e lhe <strong>de</strong>golou 4000<br />
soldados;A Caio Lucitor, daí a uns dias, matou 6000.<br />
Ao capitão Caio Plaucio , matou Viriato mais <strong>de</strong> 4000 junto <strong>de</strong><br />
Toledo. Reforçou-se o dito capitão, e dando batalha junto <strong>de</strong> Évora, pren<strong>de</strong>u<br />
4000 soldados.<br />
No ano 146, o Pretor Cláudio Unimano lhe <strong>de</strong>u batalha e <strong>de</strong> todo foi<br />
<strong>de</strong>struído por Viriato, que repartiu os <strong>de</strong>spojos <strong>pelo</strong>s soldados, pondo nos<br />
montes mais altos da Lusitânia, os estendartes romanos…"
(Página do livro manuscrito <strong>História</strong> da Lusitânia, do Bispo Mor do<br />
Reino, 1580, "traduzida" do português arcaico para o actual). Entre os diversos<br />
documentos que falam <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> como berço <strong>de</strong> Viriato, este é o mais curioso.<br />
-Algumas citações <strong>de</strong> alguns dos mais importantes antigos <strong>historiador</strong>es romanos:<br />
-"Viriato,um lusitano <strong>de</strong> nascimento,sendo pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança nas<br />
altas montanhasº, foi para todos os Romanos motivo do maior terror. A<br />
princípio armando emboscadas, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong>vastando províncias, por último<br />
vencendo, pondo em fuga, subjugando exércitos <strong>de</strong> Pretores, e Cônsules romanos."<br />
(Orósio(5.4.1)<br />
-"Viriato,nascido e criado nas mais altas montanhasº da Lusitânia, on<strong>de</strong><br />
foi pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança, conseguiu reunir o apoio <strong>de</strong> todo o seu povo para<br />
sacudir o jugo romano e fundar uma gran<strong>de</strong> nação livre na Hispânia"<br />
(Floro(1.33)<br />
-"…Este Viriato era originário dos Lusitanos… Sendo pastor <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
criança, estava habituado a uma vida dura nas altas montanhasº… Famoso<br />
entre as populações,foi por eles escolhido como chefe…<br />
(Diodoro Sículo (33.1.1-4)….<br />
ºHermínius,actual Serra da Estrela<br />
-Todos os gran<strong>de</strong>s <strong>historiador</strong>es, começando <strong>pelo</strong>s romanos antigos, elogiam as<br />
gran<strong>de</strong>s qualida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Viriato. Nelas se <strong>de</strong>stacam, a inteligência, o<br />
humanismo, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> li<strong>de</strong>rança, e a sua gran<strong>de</strong> visão <strong>de</strong> estratega<br />
militar e político. A este gran<strong>de</strong> homem, que li<strong>de</strong>rou os<br />
Lusitanos, antepassados dos portugueses, os romanos só conseguiram vencer<br />
recorrendo à vergonhosa traição cobar<strong>de</strong>. Este homem,tal como outros que<br />
ficaram na história, tinha origens humil<strong>de</strong>s, provando-se na época,tal como<br />
hoje,que as capacida<strong>de</strong>s individuais não <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m do estrato social, nem das<br />
habilitações académicas. Apesar das inúmeras lições da história em sentido<br />
contrário, alguns pseudointelectuais e pseudo<strong>historiador</strong>es "elitistas" e<br />
preconceituosos continuam a achar que é improvável que alguém com origens<br />
humil<strong>de</strong>s se torne uma gran<strong>de</strong> figura histórica, e então inventaram teorias<br />
ridículas no sentido <strong>de</strong> atribuír "sangue azul" e origens "nobres" a Viriato.<br />
Viriato, era apenas um pastor, habituado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> criança a percorrer as<br />
montanhas dos Herminius (actual Serra da Estrela), on<strong>de</strong> nasceu, e que<br />
conhecia como as palmas das suas mãos,inclusivé as povoações lusitanas da<br />
serra. A Lobriga,sua terra-natal,um povoado fortificado situado<br />
estratégicamente próximo do ponto mais alto da serra, os romanos puseram o<br />
nome <strong>de</strong> Lorica (antiga couraça guerreira).<br />
VIRIATHUS WAS BORN IN LORIGA<br />
In 147 b.C.,thousands <strong>of</strong> Lusitanian warriors found <strong>the</strong>mselves surroun<strong>de</strong>d<br />
<strong>by</strong> <strong>the</strong> military forces <strong>of</strong> magistrate Caio Vetílio. At first this seemed<br />
like just ano<strong>the</strong>r Roman attempt to seize <strong>the</strong> Iberian Península in <strong>the</strong> on<br />
going war in which <strong>the</strong> Roman Republic had led for years.But pursued <strong>by</strong> <strong>the</strong><br />
enemy, <strong>the</strong> Lusitanians elect one <strong>of</strong> <strong>the</strong>ir own and hand him absolute<br />
power. Born in Lobriga, Lusitania, Lorica for <strong>the</strong> Romans, current <strong>Loriga</strong> in<br />
Portugal, this man, who for seven will taunt <strong>the</strong> Romans, is called Viriathus.<br />
Between 147 and 139, <strong>the</strong> year in which he was killed (mur<strong>de</strong>r <strong>by</strong> Romans,he<br />
was assassinated while sleeping), Viriathus successively <strong>de</strong>feated Roman<br />
armies, led a greater part <strong>of</strong> <strong>the</strong> iberian peoples into revolt and was<br />
responsible for <strong>the</strong> beginning <strong>of</strong> <strong>the</strong> war <strong>of</strong> Numância.<br />
After <strong>the</strong> mur<strong>de</strong>r, <strong>the</strong> Lusitanian guerrilla was continued to resist, "<strong>the</strong><br />
women boke arms with <strong>the</strong> men, who died wiht a will,not a man <strong>of</strong> <strong>the</strong>m<br />
showing his back,or uttering a cry. Of <strong>the</strong> women who were captured some<br />
killed <strong>the</strong>mselves, o<strong>the</strong>rs slew <strong>the</strong>ir children also with <strong>the</strong>ir own<br />
hands, consi<strong>de</strong>ring <strong>de</strong>ath preferable to captivity".<br />
Viriathus, is consi<strong>de</strong>red <strong>the</strong> first Lusian figure, and also national hero in<br />
Portugal. It was born without a doubt in <strong>the</strong> Hermínius,current Serra da<br />
Estrela, wehere he was shepherd since child,more precisely in<br />
Lobriga, Lorica for <strong>the</strong> Romans,current <strong>Loriga</strong>,in Portugal.<br />
Viriathus, was praised had to is great qualities human beings, and <strong>of</strong> great
strategist to military and diplomat, inclusively for <strong>the</strong> old Romans<br />
<strong>historian</strong>s. Viriathus, proved that at <strong>the</strong> time, such as today,<strong>the</strong> individual<br />
capacities do not <strong>de</strong>pend on <strong>the</strong> social estratum nor <strong>of</strong> <strong>the</strong> aca<strong>de</strong>mical<br />
qualifications. Viriathus,was only one shepherd, accustomed since child to<br />
cover mountains <strong>of</strong> <strong>the</strong> heart <strong>of</strong> <strong>the</strong> Lusitania.<br />
Roman,<strong>the</strong> superpower <strong>of</strong> <strong>the</strong> time, only obtained to arrange away it to<br />
win,resort to <strong>the</strong> shameful and dishonourable treason coward!Curiously,it<br />
was after an act <strong>of</strong> high treason <strong>of</strong> <strong>the</strong> part <strong>of</strong> <strong>the</strong> Romans, wich cost <strong>the</strong><br />
life <strong>the</strong> thousand <strong>of</strong> disarmed Lusitanians, that Viriathus was elect to<br />
lea<strong>de</strong>r for is compatriots.<br />
Viriathus, lea<strong>de</strong>r that it directed with effectiveness <strong>the</strong> resistence <strong>of</strong> <strong>the</strong><br />
Lusitanians, ancestors <strong>of</strong> <strong>the</strong> Portugueses, against a powerful inva<strong>de</strong>r, is<br />
consi<strong>de</strong>red since its time an example to follow.<br />
Viriathus,was a true military genious,politician and diplomat. But, moreover, he was <strong>the</strong><br />
<strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r <strong>of</strong> a world asphyxiated <strong>by</strong> <strong>the</strong> great Roman dominion. The world in which he very<br />
roots <strong>of</strong> Portugal are implanted.<br />
Viriathus, is a real portuguese national hero.<br />
( By <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong> Con<strong>de</strong> )<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
A vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> vestida <strong>de</strong> branco
Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela<br />
LORICA - LUSITANIA - LORIGA - PORTUGAL - LAND OF VIRIATHUS<br />
Vale glaciar <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
LORIGA - PORTUGAL
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, Serra da Estrela - Páscoa 2017<br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> na Páscoa em 2016<br />
<strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela - Portugal - Verão 2016
Lorica - Lusitania & <strong>Loriga</strong> - Portugal<br />
Praia uvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - <strong>Loriga</strong> town river beach<br />
Praia Fluvial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - <strong>Loriga</strong> river beach<br />
Praia Fluvial - Fluvial Beach - LORIGA - PORTUGAL
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Missa transmitida pela TVI no dia 07-08-2016<br />
LORICA - LUSITANIA --- LORIGA - PORTUGAL --- Land <strong>of</strong> VIRIATHUS<br />
LORICA - LUSITANIA - LORIGA - PORTUGAL - LAND OF VIRIATHUS
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>, Serra da Estrela - Páscoa 2017<br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela - Portugal<br />
Vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong>
Praia uvial da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Praia Fluvial <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong><br />
Praia Fluvial - Fluvial Beach - LORIGA - PORTUGAL<br />
<strong>Loriga</strong> Chillout Walk A
Região <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> - Serra da Estrela<br />
<strong>Loriga</strong> - A vila em 1989<br />
<strong>Loriga</strong>, vila industrial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX
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“<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município”<br />
/ <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
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“<strong>História</strong> concisa da vila <strong>de</strong> <strong>Loriga</strong> – Das origens à extinção do município”<br />
/ <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – Excerpts from <strong>the</strong> work <strong>of</strong> <strong>the</strong> <strong>historian</strong> <strong>António</strong><br />
Con<strong>de</strong>, “Concise <strong>History</strong> <strong>of</strong> <strong>the</strong> town <strong>of</strong> <strong>Loriga</strong> – From <strong>the</strong> Origins to <strong>the</strong><br />
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