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Abastece BA 41 - A HORA DA VIRADA

A solução que vai devolver a competitividade ao setor.

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de consumo nacional, destaca<br />

Nelson Barrizzelli, coordenador<br />

de Projetos da FIA – Fundação<br />

Instituto de Administração e<br />

responsável pelas análises do<br />

Ranking A<strong>BA</strong>D/Nielsen.<br />

Os dados atestam que desde<br />

2005, os agentes de distribuição<br />

mantêm uma participação entre<br />

51% e 54% no mercado de<br />

consumo brasileiro. Nos últimos<br />

dez anos, o faturamento do setor<br />

no em todo o Brasil cresceu<br />

quase 61%. Para Barrizzelli esse<br />

número mostra o importante<br />

papel social que o setor desempenha<br />

no país. “Sem os atacadistas<br />

abastecedores, estes canais<br />

teriam enorme dificuldade para<br />

oferecer mercadorias de empresas<br />

de todos os portes de acordo<br />

com a preferência do consumidor”,<br />

analisa o professor.<br />

Segundo Barrizzelli, o setor se<br />

configurou de tal forma a atender<br />

a diversidade e a heterogeneidade<br />

características do Brasil e<br />

já se tornou imprescindível para<br />

conectar o país em um dos hábitos<br />

mais fundamentais: o consumo.<br />

“O setor sempre será um<br />

poderosíssimo coauxiliar da<br />

indústria no esforço para chegarem<br />

a pontos distantes do País”,<br />

enfatiza.<br />

O levantamento realizado pela<br />

Nielsen também constatou que o<br />

setor de distribuição responde<br />

por 95% de participação nas<br />

vendas realizadas pelas lojas de<br />

varejo que trabalham com um a<br />

quatro checkouts, ou classificadas<br />

como tradicionais, com atendimento<br />

em balcão (como padarias<br />

e empórios, os quais apresentaram,<br />

no resultado das<br />

vendas, crescimentos de 7% e<br />

6,4%, respectivamente).<br />

Já na categoria de bares – que<br />

cresceu 2,7% -, o setor de distribuição<br />

tem participação de 85%;<br />

nas lojas enquadradas como de<br />

farmacosméticos - que declararam<br />

um aumento de 5% - os<br />

distribuidores respondem por<br />

45%, e nos supermercados de<br />

médio porte, que tiveram 5,2%<br />

de crescimento, 40% das vendas<br />

passou pela mão dos agentes de<br />

distribuição.<br />

Para Daniela Toledo, diretora de<br />

Retail Services da Nielsen, os<br />

dados do levantamento indicam<br />

o início da recuperação do<br />

consumo em 2017. Ela destaca<br />

que a perspectiva para o setor é<br />

positiva, e a expectativa é que a<br />

categoria consiga avançar, tanto<br />

em faturamento quanto em<br />

volume, mas ainda de maneira<br />

tímida.<br />

Modelos de negócio – O estudo<br />

também apontou os modelos de<br />

negócio que mais predominam<br />

no país. A modalidade, classificada<br />

como Distribuidor ainda é a<br />

opção da maioria (39,2%). Em<br />

relação ao ano anterior, esse<br />

modelo, ampliou timidamente a<br />

participação (0,2%), enquanto<br />

no histórico, o modelo perdeu<br />

participação, já que em 2015<br />

representava quase 45% dos<br />

negócios do setor.<br />

O modelo de Atacado com Entrega,<br />

foi o que mais cresceu,<br />

acumulando 2,7% a mais de<br />

participação. Considerando os<br />

dois últimos anos, o modelo<br />

avançou 7% saindo de 30,3% em<br />

2015, para 37,3% em 2017, já o<br />

Atacado Balcão vem registrando<br />

retração desde 2015, saindo de<br />

5,2% de participação, para 3,7%<br />

abastece <strong>BA</strong> | julho/agosto 2018 | 27

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