Jornal do Rebouças - 2ª Quinzena de Setembro 2018
Edição XLIV - 2ª Quinzena Setembro/2018
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<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> | <strong>2ª</strong> <strong>Quinzena</strong><br />
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EXPEDIENTE<br />
<strong>Jornal</strong> <strong>do</strong> <strong>Rebouças</strong><br />
Razão social:<br />
Alessandro Dionisio Pereira Santi<br />
CNPJ: 20.860.658/0001-80<br />
Diretor/<strong>Jornal</strong>ista: Alessandro Santi<br />
Diretoria Comercial: Sirlei Krasinski<br />
Primavera começou<br />
com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
novo episódio <strong>do</strong><br />
El Niño<br />
A Primavera no Hemisfério Sul começou<br />
em 22/09, às 22h54, e termina<br />
no dia 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, às 20h22, <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com o Instituto Nacional <strong>de</strong><br />
Meteorologia (Inmet). Segun<strong>do</strong> o Centro<br />
<strong>de</strong> Previsão <strong>de</strong> Tempo e Estu<strong>do</strong>s Climáticos<br />
(Cptec), as características meteorológicas<br />
da estação começaram a<br />
ser observadas alguns dias antes, com<br />
chuvas mais intensas e frequentes nas<br />
regiões Centro-Oeste e Su<strong>de</strong>ste, marcan<strong>do</strong><br />
o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> transição entre a<br />
estação seca e a estação chuvosa.<br />
Tanto o Cptec quanto o Inmet registram<br />
a possibilida<strong>de</strong> da chegada, ao<br />
fim da estação, <strong>do</strong> El Ninõ, fenômeno<br />
atmosférico oceânico caracteriza<strong>do</strong><br />
por um aquecimento anormal das<br />
águas superficiais no oceano Pacífico<br />
Tropical. O El Ninõpo<strong>de</strong> afetar o clima<br />
regional e global, mudan<strong>do</strong> os padrões<br />
<strong>de</strong> vento a nível mundial e afetan<strong>do</strong> os<br />
regimes <strong>de</strong> chuva em regiões tropicais<br />
e latitu<strong>de</strong>s médias.<br />
Região Sul<br />
O indicativo <strong>de</strong> um possível retorno<br />
<strong>do</strong> evento El Niño durante a primavera<br />
e o possível aumento da temperatura<br />
no Oceano Atlântico sobre a costa<br />
da Argentina e sul <strong>do</strong> Brasil contribuem<br />
para o crescimento das precipitações<br />
em gran<strong>de</strong> parte da região Sul.<br />
O prognóstico indica que as chuvas<br />
<strong>de</strong>verão ficar acima da faixa normal<br />
nos três esta<strong>do</strong>s da região, enquanto<br />
as temperaturas médias <strong>de</strong>vem pre<strong>do</strong>minar<br />
<strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong> no Rio<br />
Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul e acima da média nos<br />
<strong>de</strong>mais esta<strong>do</strong>s.<br />
Colunistas <strong>de</strong>sta edição<br />
Dr. Fernan<strong>do</strong> Mariano | Otorrino & Sono<br />
Médico especialista em Otorrinolaringologia e<br />
Medicina <strong>do</strong> Sono.<br />
Curitiba (41)3314-1500 Quatro Barras (41)3672-2700<br />
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Taís Bueno Vi<strong>do</strong>tto | Equilíbrio & Saú<strong>de</strong><br />
Terapeuta acupunturista e proprietária da Estação <strong>de</strong><br />
Arte e Cura Sereni Gayatri.<br />
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Paz na Terra aos homens e<br />
mulheres <strong>de</strong> boa vonta<strong>de</strong><br />
Uma década <strong>do</strong> século 21 já se foi. Não está se rin<strong>do</strong>, visto<br />
que as tragédias nos embotam os olhos. Dez anos, <strong>de</strong><br />
muitas lutas, muitas conquistas, todavia muitas <strong>de</strong>rrotas<br />
também. A avançada tecnologia não conseguiu diminuir<br />
as guerras, os <strong>de</strong>sastres naturais, a violência humana. Não conseguiu<br />
educar o povo satisfatoriamente, não conseguiu apascentar os corações<br />
<strong>de</strong> torce<strong>do</strong>res, <strong>de</strong> gangues, <strong>de</strong> mães, pais e filhos assassinos. Em<br />
que erramos? Será que nossas máquinas falharam? Mas se fizemos<br />
tu<strong>do</strong> em prol da humanida<strong>de</strong>, o que está dan<strong>do</strong> erra<strong>do</strong>?<br />
Não existe uma seleção natural, mas sim uma seleção racional<br />
e muito pessoal, nós escolhemos aquilo que melhor a nós mesmos<br />
convém. Essa escolha, infelizmente, muitas das vezes exclui o nosso<br />
próximo, seja ele quem for, mari<strong>do</strong>, esposa, filho, pais, amigos, vizinhos,<br />
colegas <strong>de</strong> trabalho, etc., não nos importa a quem irá atingir a<br />
seta da nossa <strong>de</strong>cisão. Alcançamos os nossos objetivos por bem, e<br />
frequentemente por mal. Quase não medimos as consequências <strong>do</strong>s<br />
nossos atos. O nosso prazer, a nossa satisfação, isso <strong>de</strong>ve ser sacia<strong>do</strong>,<br />
completa<strong>do</strong>. Os nossos <strong>de</strong>sejos, anseios e necessida<strong>de</strong>s são mais urgentes<br />
<strong>do</strong> que os <strong>do</strong>s outros. Muitas vezes não olhamos para quem<br />
está ao nosso la<strong>do</strong>, muito menos para quem vem atrás, e pior, não<br />
queremos ver ninguém a nossa frente. Falamos muito em preservar<br />
o meio ambiente, em educação ambiental, em globalização da consciência<br />
“ver<strong>de</strong>”. Falamos muito sobre sacolas plásticas, garrafas “pet”,<br />
pneus, latinhas <strong>de</strong> cervejas e refrigerantes, materiais que a máquina,<br />
a tecnologia transforma, reforma e forma novamente nas sacolas<br />
plásticas, garrafas “pet”, pneus, latinhas <strong>de</strong> cervejas e refrigerantes.<br />
Na verda<strong>de</strong>, a tecnologia não é culpada pela nossa falha com o<br />
próximo, pois somos nós que a produzimos, mas quantas vezes erramos<br />
tentan<strong>do</strong> fazer o bem! Construímos carros mais velozes, mais<br />
potentes, que batem e se estraçalham com mais facilida<strong>de</strong> ceifan<strong>do</strong><br />
vidas; construímos celulares mais versáteis, que fazem tu<strong>do</strong> o que<br />
uma máquina fotográfica, um rádio, um telégrafo, uma filma<strong>do</strong>ra e<br />
também um telefone fazem, tornan<strong>do</strong> a<strong>do</strong>lescentes e jovens e muitos<br />
adultos totalmente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> um aparelho tão minúsculo<br />
que também ceifa o tempo, os relacionamentos físicos e até mesmo<br />
vidas ao volante. Computa<strong>do</strong>res, notebook, netbook, os quais nos<br />
conectam com o mun<strong>do</strong>... virtual. Estes equipamentos são tão bons<br />
para a humanida<strong>de</strong>, que quase nos tornam in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> tu<strong>do</strong>,<br />
po<strong>de</strong>mos trabalhar a partir <strong>de</strong> casa, po<strong>de</strong>mos comprar a partir <strong>de</strong><br />
casa, ou <strong>de</strong> qualquer lugar em que estejamos, basta termos em mãos<br />
um <strong>de</strong>sses computa<strong>do</strong>res portáteis. Viajamos sem sair <strong>do</strong> lugar, conhecemos<br />
pessoas, sem sair <strong>do</strong> lugar, sem um olhar, sem um toque<br />
físico, sem um abraço, sem sentir o calor da vida no outro. E se nós<br />
não sabemos o outro, não sentimos o outro, como saber compreendê-lo?<br />
Ajudá-lo? Amá-lo?<br />
Ainda há tempo para tirarmos os nossos olhos <strong>de</strong> nós mesmos<br />
e buscar uma interação sadia com aqueles que nos ro<strong>de</strong>iam, pois vivemos<br />
em um mun<strong>do</strong> que to<strong>do</strong>s necessitam <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s, não há como<br />
negar essa <strong>de</strong>pendência, pensemos em qualquer profissional, se já<br />
não precisamos <strong>de</strong>le algum dia, com certeza precisaremos no futuro,<br />
necessitamos sim da tecnologia, todavia é mister que os princípios<br />
<strong>de</strong> humanida<strong>de</strong>, e o mais eleva<strong>do</strong> e sobre to<strong>do</strong>s os outros é o AMOR,<br />
sejam pratica<strong>do</strong>s diariamente para que tenhamos um pouco mais <strong>de</strong><br />
paz, a começar nas nossas casas, e daí para a rua, o bairro, a cida<strong>de</strong>,<br />
este maravilhoso país e, i<strong>de</strong>alizan<strong>do</strong>, este lin<strong>do</strong> planeta que Deus nos<br />
<strong>de</strong>u.•<br />
Jarbas J. Silva