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APOSTILA CURSO DE PGRS - QUINTA TURMA

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<strong>CURSO</strong> <strong>DE</strong><br />

CAPACITAÇÃO EM<br />

PLANOS <strong>DE</strong><br />

GERENCIAMENTO<br />

<strong>DE</strong> RESÍDUOS<br />

SÓLIDOS<br />

5ª <strong>TURMA</strong><br />

MAIO/2018<br />

G R A C Y A M B I E N T A L<br />

C U R S O S E T R E I N A M E N T O


Apresentação<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

A apostila do curso de Capacitação em Planos de<br />

Gerenciamento de Resíduos Sólidos tem como principal<br />

objetivo capacitar e fornecer o embasamento para a<br />

elaboração de Planos de Gerenciamento de Resíduos Sólidos,<br />

apresentar normas e legislação existentes.<br />

É importante que o leitor tenha consciência de que o<br />

conteúdo desta apostila não esgota o assunto sobre abordado<br />

no curso, cabendo ao mesmo se aprofundar no tema lendo as<br />

referências bibliográficas, que possam ajudá-lo a nortear e<br />

conhecer cada vez mais sobre o assunto.<br />

Equipe Gracy Ambiental<br />

Este documento foi elaborado, para uso exclusivo do <strong>CURSO</strong> EM CAPACITAÇÃO EM PLANOS <strong>DE</strong> GERENCIAMENTO <strong>DE</strong><br />

RESÍDUOS SÓLIDOS, estando vetado, sob as penas da Lei, sua reprodução e todo e qualquer uso diferente daquele para o<br />

qual está sendo fornecido, sem o consentimento da Gracy Ambiental - Cursos e Treinamentos.<br />

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Introdução<br />

Sumário<br />

de Plano de<br />

Implantação<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

de Referência para apresentar<br />

Modelo<br />

<strong>PGRS</strong> o<br />

Estaduais de Resíduos Sólidos<br />

Planos<br />

(PERS)<br />

para Elaboração do Projeto de<br />

Roteiro<br />

de Resíduos da<br />

Gerenciamento<br />

Construção Civil - PGRCC<br />

Bibliografia consultada 32<br />

04<br />

10<br />

19<br />

23<br />

28<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

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1. INTRODUÇÃO<br />

1.1 Definição<br />

Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS, instituída pela Lei<br />

A<br />

nº 12.305 de 02 de agosto de 2010, foi fruto de uma discussão<br />

Federal<br />

quase 20 anos, nos fóruns técnicos e no Congresso Nacional, e<br />

de<br />

um marco jurídico e um importante instrumento para<br />

representa<br />

a gestão de resíduos sólidos no Brasil, que ainda é um dos<br />

organizar<br />

desafios a serem enfrentados pelos entes federados.<br />

maiores<br />

Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos<br />

A<br />

é bastante atual e contém instrumentos importantes para<br />

(PNRS)<br />

o avanço necessário ao País no enfrentamento dos principais<br />

permitir<br />

ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo<br />

problemas<br />

a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como<br />

Prevê<br />

a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto<br />

proposta<br />

instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da<br />

de<br />

dos resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e<br />

reutilização<br />

ser reciclado ou reaproveitado) e a destinação ambientalmente<br />

pode<br />

dos rejeitos (aquilo que não pode ser reciclado ou<br />

adequada<br />

instrumentos importantes para a gestão e o gerenciamento<br />

Propõe<br />

dos Resíduos Sólidos como os planos de resíduos sólidos; os<br />

adequado<br />

e o sistema declaratório anual de resíduos sólidos; a coleta<br />

inventários<br />

os sistemas de logística reversa e outras ferramentas<br />

seletiva,<br />

à implementação da responsabilidade compartilhada<br />

relacionadas<br />

ciclo de vida dos produtos; o incentivo à criação e ao<br />

pelo<br />

de cooperativas ou de outras formas de associação de<br />

desenvolvimento<br />

de materiais reutilizáveis e recicláveis; o Sistema Nacional de<br />

catadores<br />

sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos; os acordos setoriais; o<br />

Informações<br />

à adoção de consórcios ou de outras formas de cooperação<br />

incentivo<br />

os entes federados, com vistas à elevação das escalas de<br />

entre<br />

e à redução dos custos envolvidos, dentre outros.<br />

aproveitamento<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

inadequado dos resíduos sólidos.<br />

reutilizado).<br />

a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos:<br />

Institui<br />

fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e<br />

dos<br />

de serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na<br />

titulares<br />

Reversa dos resíduos e embalagens pós-consumo e pós-<br />

Logística<br />

consumo.<br />

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esíduos sólidos são todos os restos sólidos ou semi-sólidos das<br />

Os<br />

humanas ou não-humanas, que embora possam não<br />

atividades<br />

sua residência e que são recolhidos periodicamente pelo serviço de<br />

na<br />

da sua cidade e também a sobra de varrição de praças e locais<br />

coleta<br />

algum tempo atrás (e em alguns lugares você ainda irá encontrar<br />

Até<br />

definição), os resíduos eram definidos como algo que não<br />

essa<br />

utilidade e nem valor comercial. No entanto, este conceito<br />

apresenta<br />

Atualmente a maior parte desses materiais pode ser<br />

mudou.<br />

para algum outro fim, seja de forma direta, como, por<br />

aproveitada<br />

as aparas de embalagens laminadas descartadas pelas<br />

exemplo,<br />

e utilizadas para confecção de placas e compensados, ou de<br />

indústrias<br />

indireta, por exemplo, como combustível para geração de<br />

forma<br />

perda de lucro para a indústria e, por isso, tecnologias e<br />

significa<br />

que visem à diminuição dessas perdas ou reaproveitamento<br />

processos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

2. RESÍDUOS SÓLIDOS – <strong>DE</strong>FINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO<br />

utilidade para a atividade fim de onde foram gerados,<br />

apresentar<br />

virar insumos para outras atividades. Exemplos: aqueles gerados<br />

podem<br />

públicos que podem incluir folhas de arvores, galhos e restos de poda.<br />

energia que é usada em diversos processos.<br />

os processos industriais os resíduos são definidos como “matériaprima<br />

Para<br />

e insumos não convertidos em produto”, logo sua geração<br />

dos resíduos são cada vez mais visados.<br />

Para fins da Lei nº 12.305/2010 temos:<br />

“Resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem<br />

descartado resultante de atividades humanas em sociedade,<br />

a cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou<br />

se está obrigado a proceder, nos estados sólido ou<br />

semissólido, bem como gases contidos em recipientes e<br />

líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu<br />

lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos<br />

d’água, ou exijam para isso soluções técnica ou<br />

economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia<br />

disponível”;<br />

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ainda a classificação segundo a norma da Associação Brasileira de<br />

Veja<br />

Técnicas (ABNT):<br />

Normas<br />

1.2 Classificação<br />

classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou<br />

A<br />

que lhes deu origem e de seus constituintes e características<br />

atividade<br />

a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e<br />

e<br />

cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido.<br />

substâncias<br />

identificação dos constituintes a serem avaliados na caracterização<br />

A<br />

resíduo deve ser criteriosa e estabelecida de acordo com as<br />

do<br />

e complexidade do resíduo, com a finalidade de estabelecer seu<br />

tipo<br />

de risco à saúde humana e ao meio ambiente.<br />

potencial<br />

acordo com a NBR 10 004, todos os resíduos ou substâncias listados<br />

De<br />

anexos A, B, D, E, F e H têm uma letra para codificação, seguida de<br />

nos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

“Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas<br />

as possibilidades de tratamento e recuperação por<br />

processos tecnológicos disponíveis e economicamente<br />

viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a<br />

disposição final ambientalmente adequada”.<br />

“Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de<br />

atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar,<br />

comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam<br />

incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas<br />

de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e<br />

instalações de controle de poluição, bem como<br />

determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável<br />

o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de<br />

água, ou exijam para isso soluções técnica e<br />

economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia<br />

disponível.” (NBR 10004:2004)”.<br />

matérias-primas, os insumos e o processo que lhe deu origem.<br />

Outros métodos analíticos, consagrados em nível internacional,<br />

NOTA<br />

ser exigidos pelo Órgão de Controle Ambiental, dependendo do<br />

podem<br />

três dígitos.<br />

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esíduos perigosos constantes no anexo A são codificados pela letra<br />

Os<br />

e são originados de fontes não específicas.<br />

F<br />

resíduos perigosos constantes no anexo B são codificados pela letra<br />

Os<br />

e são originados de fontes específicas.<br />

K<br />

resíduos perigosos classificados pelas suas características de<br />

Os<br />

corrosividade, reatividade e patogenicidade são<br />

inflamabilidade,<br />

D001: qualifica o resíduo como inflamável;<br />

•<br />

D002: qualifica o resíduo como corrosivo;<br />

•<br />

D003: qualifica o resíduo como reativo;<br />

•<br />

D004: qualifica o resíduo como patogênico.<br />

•<br />

códigos D005 a D052 constantes no anexo F identificam resíduos<br />

Os<br />

devido à sua toxicidade, conforme ensaio de lixiviação<br />

perigosos<br />

periculosidade aos resíduos e serão adotados para codificar<br />

conferem<br />

resíduos classificados como perigosos pela sua característica de<br />

os<br />

laudo de classificação pode ser baseado exclusivamente na<br />

O<br />

do processo produtivo, quando do enquadramento do<br />

identificação<br />

nas listagens dos anexos A ou B da NBR 10.004. Deve constar no<br />

resíduo<br />

de classificação a indicação da origem do resíduo, descrição do<br />

laudo<br />

de segregação e descrição do critério adotado na escolha de<br />

processo<br />

analisados, quando for o caso, incluindo os laudos de<br />

parâmetros<br />

laboratoriais. Os laudos devem ser elaborados por responsáveis<br />

análises<br />

habilitados.<br />

técnicos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

codificados conforme indicado a seguir:<br />

realizado de acordo com ABNT NBR 10005.<br />

códigos identificados pelas letras P e U, constantes nos anexos D e E,<br />

Os<br />

são de substâncias que, dada a sua presença,<br />

respectivamente,<br />

toxicidade.<br />

1.2.1 Laudo de Classificação<br />

resíduos sólidos podem ser classificados de acordo com a origem,<br />

Os<br />

de resíduo, composição química e periculosidade conforme abaixo:<br />

tipo<br />

De acordo com a ORIGEM:<br />

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“Resíduo Hospitalar ou de Serviços de Saúde”: qualquer resto<br />

-<br />

de hospitais e serviços de saúde como pronto-socorro,<br />

proveniente<br />

laboratórios de análises clínicas, farmácias, etc. Geralmente<br />

enfermarias,<br />

constituído de seringas, agulhas, curativos e outros materiais que<br />

é<br />

apresentar algum tipo de contaminação por agentes<br />

podem<br />

(causadores de doenças).<br />

patogênicos<br />

“Resíduo Domiciliar”: são aqueles gerados nas residências e sua<br />

-<br />

é bastante variável sendo influenciada por fatores como<br />

composição<br />

geográfica e renda familiar. Porém, nesse tipo de resíduo<br />

localização<br />

ser encontrados restos de alimentos, resíduos sanitários (papel<br />

podem<br />

por exemplo), papel, plástico, vidro, etc. Atenção: alguns<br />

higiênico,<br />

que utilizamos e descartamos em casa são considerados<br />

produtos<br />

“Resíduo Agrícola”: são aqueles gerados pelas atividades agropecuárias<br />

-<br />

criações de animais, beneficiamento, processamento, etc.).<br />

(cultivos,<br />

ser compostos por embalagens de defensivos agrícolas, restos<br />

Podem<br />

(palhas, cascas, estrume, animais mortos, bagaços, etc.),<br />

orgânicos<br />

principalmente de embalagens, e plásticos, mas também<br />

papelão,<br />

conter restos sanitários e orgânicos.<br />

podem<br />

“Resíduo Industrial”: são originados dos processos industriais. Possuem<br />

-<br />

bastante diversificada e uma grande quantidade desses<br />

composição<br />

é considerada perigosa. Podem ser constituídos por escórias<br />

rejeitos<br />

resultantes da fundição do ferro), cinzas, lodos, óleos,<br />

(impurezas<br />

das situações por falta de informação. Os entulhos são<br />

maioria<br />

por: restos de demolição (madeiras, tijolos, cimento,<br />

compostos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

e devem ter uma destinação diferente dos demais,<br />

perigosos<br />

para locais destinados a resíduos perigosos. Por<br />

preferencialmente<br />

pilhas e baterias, cloro, água sanitária, desentupidor de pia,<br />

exemplo:<br />

de vidro, fogão e removedor de manchas, aerossóis,<br />

limpadores<br />

medicamentos vencidos, querosene, solventes, etc.<br />

produtos veterinários e etc.<br />

“Resíduo Comercial”: são aqueles produzidos pelo comércio em geral.<br />

-<br />

maior parte é constituída por materiais recicláveis como papel e<br />

A<br />

plásticos, papel, borrachas, etc.<br />

“Entulho”: resultante da construção civil e reformas. Quase 100%<br />

-<br />

resíduos podem ser reaproveitados embora isso não ocorra na<br />

destes<br />

rebocos, metais, etc.), de obras e solos de escavações diversas.<br />

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é muito variada dependendo do local e da situação onde é<br />

composição<br />

mas podem conter: folhas de árvores, galhos e grama,<br />

recolhido,<br />

“Resíduos Sólidos Urbanos”: é o nome usado para denominar o<br />

-<br />

de todos os tipos de resíduos gerados nas cidades e coletados<br />

conjunto<br />

serviço municipal (domiciliar, de varrição, comercial e, em alguns<br />

pelo<br />

entulhos).<br />

casos,<br />

agentes causadores de doenças trazidas de outros países. Os<br />

conter<br />

que não apresentam esse risco de contaminação, podem ser<br />

resíduos<br />

podem ser tóxicos. São os chamados “Poluentes Orgânicos<br />

orgânicos<br />

(POP) e “Poluentes Orgânicos Não Persistentes”. “Poluentes<br />

Persistentes”<br />

Persistentes” (POP): hidrocarbonetos de elevado peso<br />

Orgânicos<br />

clorados e aromáticos, alguns pesticidas (Ex.:DDT, D<strong>DE</strong>,<br />

molecular,<br />

Orgânicos Não Persistentes”: óleos e óleos usados, solventes<br />

“Poluentes<br />

baixo peso molecular, alguns pesticidas biodegradáveis e a maioria<br />

de<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

“Resíduo Público ou de Varrição": é aquele recolhido nas vias públicas,<br />

-<br />

áreas de realização de feiras e outros locais públicos. Sua<br />

galerias,<br />

animais mortos, papel, plástico, restos de alimentos, etc.<br />

“Resíduos de Portos, Aeroportos e Terminais Rodoviários e Ferroviários”:<br />

-<br />

lixo coletado nesses locais é tratado como “resíduo séptico”, pois pode<br />

o<br />

tratados como lixo domiciliar.<br />

“Resíduo de Mineração”: podem ser constituídos de solo removido,<br />

-<br />

pesados, restos e lascas de pedras, etc.<br />

metais<br />

De acordo com o TIPO:<br />

- “Resíduo Reciclável”: papel, plástico, metal, alumínio, vidro, etc.<br />

“Resíduo Não Reciclável” ou “Rejeito”: resíduos que não são recicláveis,<br />

-<br />

resíduos recicláveis contaminados.<br />

ou<br />

De acordo com a COMPOSICÃO QUÍMICA:<br />

Orgânicos: restos de alimentos, folhas, grama, animais mortos, esterco,<br />

-<br />

madeira, etc. Muita gente não sabe, mas alguns compostos<br />

papel,<br />

Lindane, Hexaclorobenzeno e PCB`s).<br />

dos detergentes (Ex.: organosfosforados e carbamatos).<br />

- Inorgânicos: vidros, plásticos, borrachas, etc.<br />

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esíduos sólidos são classificados em dois grupos - perigosos e não<br />

Os<br />

sendo ainda este último grupo subdividido em não inerte e<br />

perigosos,<br />

Essa classificação foi definida pela ABNT na norma<br />

inerte.<br />

da seguinte forma:<br />

NBR10004:2004<br />

Resíduos Perigosos (Classe I): são aqueles que por suas características<br />

•<br />

apresentar riscos para a sociedade ou para o meio ambiente.<br />

podem<br />

considerados perigosos também os que apresentem uma das<br />

São<br />

características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade,<br />

seguintes<br />

e/ou patogenicidade. Na norma estão definidos os critérios<br />

toxicidade<br />

devem ser observados em ensaios de laboratório para a<br />

que<br />

destes itens. Os resíduos que recebem esta classificação<br />

determinação<br />

cuidados especiais de destinação.<br />

requerem<br />

Resíduos Não Perigosos (Classe II): não apresentam nenhuma das<br />

•<br />

acima, podem ainda ser classificados em dois subtipos:<br />

características<br />

Classe II A – não inertes: são aqueles que não se enquadram no item<br />

•<br />

Classe I, nem no próximo item, Classe II B. Geralmente<br />

anterior,<br />

Classe II B – inertes: quando submetidos ao contato com água<br />

•<br />

ou desionizada, à temperatura ambiente, não tiverem<br />

destilada<br />

de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores<br />

nenhum<br />

padrões de potabilidade da água, com exceção da cor, turbidez,<br />

aos<br />

feitos testes específicos. Algumas normas utilizadas nesse<br />

sejam<br />

são:<br />

procedimento<br />

• ABNT NBR 10004/2007 – Resíduos Sólidos – Classificação<br />

ABNT NBR 10005:2004 – Procedimento para obtenção de extrato<br />

•<br />

de resíduos sólidos<br />

lixiviado<br />

ABNT NBR 10006:2004 – Procedimento para obtenção de extrato<br />

•<br />

de resíduos sólidos<br />

solubilizado<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

-De acordo com a PERICULOSIDA<strong>DE</strong>:<br />

alguma dessas características: biodegradabilidade,<br />

apresenta<br />

e solubilidade em água.<br />

combustibilidade<br />

dureza e sabor, conforme anexo G da norma NBR10004:2004.<br />

caracterização deve ser feita por profissional especializado e,<br />

A<br />

da complexidade, em laboratórios de análises, para que<br />

dependendo<br />

• ABNT NBR 10007:2004 – Amostragem de resíduos sólidos<br />

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• ABNT NBR12808:1993 – Resíduos de Serviços de Saúde – Classificação<br />

NBR 14598:2000 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto<br />

ABNT<br />

fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-Martens<br />

de<br />

2. IMPLANTAÇÃO <strong>DE</strong> PLANO <strong>DE</strong><br />

GERENCIAMENTO <strong>DE</strong> RESÍDUOS SÓLIDOS<br />

e implantar um Plano de Gerenciamento de Resíduos<br />

Desenvolver<br />

(<strong>PGRS</strong>) é fundamental para qualquer empresário que deseja<br />

Sólidos<br />

as oportunidades e reduzir custos e riscos associados à<br />

maximizar<br />

de resíduos sólidos. Os mesmos preceitos da implantação de<br />

gestão<br />

PLANEJAMENTO<br />

1.<br />

Aspectos Ambientais<br />

•<br />

Requerimentos legais e outros<br />

•<br />

Objetivos e metas;<br />

•<br />

IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO<br />

2.<br />

Estrutura e responsabilidade<br />

•<br />

Treinamento, consciência e competência<br />

•<br />

Manuseio e acondicionamento<br />

•<br />

Pré-tratamento<br />

•<br />

Destinação final<br />

•<br />

Documentação do <strong>PGRS</strong><br />

•<br />

Controle operacional<br />

•<br />

VERIFICAÇÃO E AÇÕES CORRETIVAS<br />

3.<br />

Monitoramento e medições<br />

•<br />

Não-conformidades e ações preventivas e corretivas<br />

•<br />

Registros<br />

•<br />

• Auditoria do <strong>PGRS</strong><br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

USEPA – SW846 – Test methods for evaluating solid waste –<br />

•<br />

methods<br />

Physical/chemical<br />

sistema de gestão devem ser aplicados no caso de um <strong>PGRS</strong>.<br />

qualquer<br />

significa adotar os seguintes passos:<br />

Isso<br />

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<strong>PGRS</strong> deve assegurar que todos os resíduos serão gerenciados de<br />

O<br />

apropriada e segura, desde a geração até a destinação final, e<br />

forma<br />

Geração (fontes)<br />

1.<br />

Caracterização<br />

2.<br />

Manuseio<br />

3.<br />

Acondicionamento<br />

4.<br />

Armazenamento<br />

5.<br />

Coleta 6.<br />

Transporte<br />

7.<br />

Reúso/reciclagem<br />

8.<br />

Tratamento<br />

9.<br />

Destinação final<br />

10.<br />

passo-a-passo da implantação de um Plano de Gerenciamento de<br />

O<br />

Sólidos pode ser definido da seguinte forma:<br />

Resíduos<br />

a etapa de planejamento do <strong>PGRS</strong>, as principais etapas estão<br />

Durante<br />

ao levantamento dos aspectos ambientais (os resíduos<br />

vinculadas<br />

e requerimentos legais e outros; e à definição dos objetivos e<br />

gerados)<br />

Estas três etapas essenciais ao planejamento do <strong>PGRS</strong> estão<br />

metas.<br />

AMBIENTAIS: CONHEÇA SEUS RESÍDUOS<br />

ASPECTOS<br />

caso da implantação de um <strong>PGRS</strong>, os aspectos ambientais são os<br />

No<br />

gerados. Não se pode gerenciar o que não se conhece. Dessa<br />

resíduos<br />

o primeiro passo para o planejamento do <strong>PGRS</strong> é determinar:<br />

forma,<br />

os processos da empresa (resíduos podem ser gerados em<br />

percorrer<br />

os processos e não apenas no processo industrial propriamente<br />

TODOS<br />

da análise dos processos e entrevistas com os responsáveis<br />

Através<br />

identificar os resíduos gerados.<br />

pode-se<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

deve envolver as seguintes etapas:<br />

1º PASSO: PLANEJAMENTO<br />

detalhadas a seguir.<br />

QUAIS SÃO OS PROCESSOS QUE GERAM RESÍDUOS?<br />

GERAÇÃO:<br />

a identificação das fontes de geração de resíduos, faz-se necessário<br />

Para<br />

dito).<br />

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TÍPICOS <strong>DE</strong> UMA UNIDA<strong>DE</strong> INDUSTRIAL E SEUS<br />

PROCESSOS<br />

RESÍDUOS:<br />

e cozinhas: restos de comida; papel higiênico usado<br />

Banheiros<br />

óleo lubrificante usado; latas de óleo; peças inservíveis<br />

Manutenção:<br />

acordo com as normas e metodologias, os resíduos identificados<br />

De<br />

ser classificados, para a definição de sua periculosidade.<br />

devem<br />

determinação da quantidade de cada resíduo gerado será<br />

A<br />

para a definição das formas de transporte e<br />

fundamental<br />

assim como para a análise financeira do tratamento e<br />

armazenamento,<br />

destinação final.<br />

da<br />

LEGAIS E OUTROS: Para determinar todas as etapas<br />

REQUERIMENTOS<br />

<strong>PGRS</strong> é fundamental conhecer detalhadamente todos os<br />

do<br />

legais ou outros (por exemplo, exigências do cliente) aos<br />

requerimentos<br />

o Plano estará subordinado. As principais regulamentações<br />

quais<br />

à gestão de resíduos encontram-se relacionadas no<br />

relacionadas<br />

2. Capítulo<br />

os profissionais envolvidas no <strong>PGRS</strong> deverão conhecer os<br />

Todas<br />

legais ou outros aos quais seus processos estarão<br />

requerimentos<br />

E METAS: O <strong>PGRS</strong>, como qualquer plano de gestão, deverá<br />

OBJETIVOS<br />

objetivos e metas. Os objetivos são direcionamentos gerais<br />

apresentar<br />

quais o <strong>PGRS</strong> deverá estar vinculado, enquanto as metas devem ser<br />

aos<br />

e temporais.<br />

numéricas<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

papel e papelão usado; cartuchos de impressoras usados;<br />

Escritórios:<br />

e baterias usadas; equipamentos inservíveis<br />

pilhas<br />

(contaminadas com óleo ou não).<br />

CLASSIFICAÇÃO: QUAIS SÃO AS CLASSES <strong>DE</strong> CADA RESÍDUO GERADO?<br />

QUANTIFICAÇÃO: QUAIS SÃO AS QUANTIDA<strong>DE</strong>S <strong>DE</strong> CADA RESÍDUO?<br />

subordinados.<br />

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que o <strong>PGRS</strong> seja capaz de otimizar as oportunidades vinculadas ao<br />

Para<br />

gerenciamento de resíduos e reduzir os riscos associados às<br />

correto<br />

que o compõem, é importante que ele seja fundamentado<br />

atividades<br />

teoria dos 3Rs. Esta tendência mundial que classifica as formas de<br />

na<br />

de resíduos, prioriza a redução da geração na fonte, seguida dos<br />

gestão<br />

dois Rs: Reutilização e Reciclagem, pode vir a ser o principal<br />

outros<br />

definições de cada um dos 3Rs, na ordem em que os mesmos<br />

As<br />

ser considerados estão relacionadas a seguir:<br />

devem<br />

Redução da geração na fonte: Implantação de procedimentos que<br />

1)<br />

a não geração dos resíduos. Estas ações podem variar de<br />

priorizam<br />

de novas rotinas operacionais a alterações tecnológicas no<br />

implantação<br />

produtivo.<br />

processo<br />

Reutilização de resíduos: Neste caso o resíduo é reaproveitado sem<br />

2)<br />

haja modificações na sua estrutura. Um exemplo é a utilização dos<br />

que<br />

Reciclagem de resíduos: No caso da reciclagem há um<br />

3)<br />

no resíduo para que o mesmo seja utilizado em outro<br />

beneficiamento<br />

até no mesmo) processo. Um exemplo é a reciclagem de latinhas<br />

(ou<br />

alumínio. As latinhas passam por um processo de beneficiamento<br />

de<br />

que a etapa de planejamento está concluída, você já é capaz de<br />

Agora<br />

a implementação e a operação do <strong>PGRS</strong>. Durante este 2º<br />

começar<br />

e talvez o mais longo e difícil dentre todos, os seguintes itens<br />

passo<br />

ser considerados:<br />

deverão<br />

E RESPONSABILIDA<strong>DE</strong>: É fundamental que o <strong>PGRS</strong><br />

ESTRUTURA<br />

toda a estrutura proposta para a gestão dos resíduos e<br />

contemple<br />

claramente os responsáveis por cada atividade componente do<br />

indique<br />

Plano.<br />

CONSCIÊNCIA E COMPETÊNCIA: Durante a etapa de<br />

TREINAMENTO,<br />

do <strong>PGRS</strong>, deve-se avaliar cautelosamente as pessoas a<br />

implantação<br />

envolvidas nos processos inerentes à gestão de resíduos, as quais<br />

serem<br />

ter a competência técnica necessária para conduzir os<br />

deverão<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

objetivo do <strong>PGRS</strong>.<br />

dois lados de uma folha de papel.<br />

para que o alumínio seja reaproveitado no processo.<br />

2º PASSO: IMPLEMENTAÇÃO E OPERAÇÃO<br />

processos.<br />

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disso, os envolvidos com o manuseio de resíduos devem ter<br />

Além<br />

dos aspectos ambientais de suas atividades.<br />

conhecimento<br />

TREINAMENTO BÁSICO PARA O PESSOAL ENVOLVIDO COM O<br />

O<br />

DOS RESÍDUOS <strong>DE</strong>VE CONTER, NO MÍNIMO:<br />

MANUSEIO<br />

Informações quanto às características e os riscos inerentes ao trato de<br />

•<br />

tipo de resíduo;<br />

cada<br />

Orientação quanto à execução das tarefas de coleta, transporte e<br />

•<br />

armazenamento;<br />

Utilização adequada de equipamentos de proteção individual - EPI<br />

•<br />

às suas atividades; e procedimentos de emergência em<br />

necessários<br />

de contato ou contaminação com o resíduo, tanto individual<br />

caso<br />

ambiental.<br />

quanto<br />

importante identificar quais serão as formas de manuseio e<br />

É<br />

dos resíduos. As principais razões para preocupar-se<br />

acondicionamento<br />

O manuseio e o acondicionamento corretos dos resíduos possibilitarão<br />

•<br />

maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já<br />

a<br />

determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de<br />

que<br />

acondicionados de forma incorreta.<br />

serem<br />

A separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a<br />

•<br />

de recursos despendidos e facilita a reciclagem;<br />

racionalização<br />

Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não<br />

•<br />

pode ser contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu<br />

perigoso<br />

Redução de riscos de contaminação do meio ambiente, do<br />

•<br />

e da comunidade. É certamente menos oneroso manusear<br />

trabalhador<br />

acondicionar resíduos de forma adequada do que a recuperação de<br />

e<br />

naturais contaminados, bem como o tratamento de saúde do<br />

recursos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO<br />

com esses dois processos em um <strong>PGRS</strong> são as seguintes:<br />

gerenciamento e aumentando os custos a ele associados.<br />

pessoal envolvido com os resíduos.<br />

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Devem ser separados os resíduos que possam gerar condições<br />

•<br />

quando combinados;<br />

perigosas<br />

Deve-se evitar a mistura de resíduos de classes distintas de<br />

•<br />

ou incompatíveis entre si.<br />

periculosidade<br />

A fim de facilitar e padronizar a segregação dos resíduos, a Resolução<br />

•<br />

275/01 orientou as cores que poderão ser utilizadas para a<br />

CONAMA<br />

• PADRÃO <strong>DE</strong> CORES CONAMA 275/01<br />

Metal<br />

AMARELO:<br />

Papel / Papelão<br />

AZUL:<br />

Resíduos Ambulatoriais e de Serviços de Saúde<br />

BRANCO:<br />

Resíduo Geral*<br />

CINZA:<br />

Resíduos Perigosos<br />

LARANJA:<br />

Resíduos Orgânicos<br />

MARROM:<br />

Madeira<br />

PRETO:<br />

Resíduos Radioativos<br />

ROXO:<br />

Vidro<br />

VER<strong>DE</strong>:<br />

Plástico<br />

VERMELHO:<br />

<strong>PGRS</strong> deve descrever em detalhes quais serão as formas de manuseio<br />

O<br />

de armazenamento temporário para cada resíduo gerado. As normas<br />

e<br />

12235, NBR 11564, NBR 7500 e NBR 11174 contêm as especificações<br />

NBR<br />

necessárias.<br />

muitos casos, os resíduos requerem algum tipo de pré-tratamento<br />

Em<br />

do seu encaminhamento. Por exemplo, latas de alumínio para<br />

antes<br />

precisam ser prensadas antes do transporte para redução<br />

reciclagem<br />

volume. de<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

Algumas dicas para a separação de resíduos:<br />

• A separação deve ser realizada no local de origem;<br />

identificação dos diferentes tipos de resíduos.<br />

PRÉ-TRATAMENTO<br />

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pré-tratamento pode ser conduzido dentro ou fora das<br />

Esse<br />

da empresa geradora e deve ser especificado no <strong>PGRS</strong>.<br />

dependências<br />

o pré - tratamento seja conduzido dentro da empresa é necessário<br />

Caso<br />

com o órgão ambiental sobre a necessidade de licença de<br />

verificar<br />

destinação final escolhida dependerá de cada tipo de resíduo. Deverá<br />

A<br />

realizada uma análise de custo/benefício dentro de todas as<br />

ser<br />

viáveis. As variáveis comumente avaliadas na definição<br />

possibilidades<br />

destinação final de resíduos são as seguintes:<br />

da<br />

Tipo de resíduo;<br />

•<br />

Classificação do resíduo;<br />

•<br />

Quantidade do resíduo;<br />

•<br />

Métodos técnica e ambientalmente viáveis de tratamento ou<br />

•<br />

Resultados de longo prazo dos métodos de tratamento ou disposição;<br />

•<br />

Custos dos métodos de tratamento ou disposição.<br />

•<br />

que o <strong>PGRS</strong> possa obedecer a procedimentos específicos para<br />

Para<br />

etapa da gestão dos resíduos, de forma padronizada, faz-se<br />

cada<br />

que haja documentação suficiente que abranja as atividades<br />

necessário<br />

em cada etapa. Essa documentação deve ser conhecida e de<br />

envolvidas<br />

E METAS<br />

OBJETIVOS<br />

importante que os objetivos atendam a conceitos gerais esperados,<br />

É<br />

LEGAIS E OUTROS<br />

REQUERIMENTOS<br />

os requerimentos legais e outros aplicáveis devem estar<br />

Todos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

operação para o processo em questão.<br />

<strong>DE</strong>STINAÇÃO FINAL<br />

disposição;<br />

Disponibilidade dos métodos de tratamento ou disposição;<br />

•<br />

DOCUMENTAÇÃO DO <strong>PGRS</strong><br />

fácil acesso para todos os envolvidos nas atividades do <strong>PGRS</strong>.<br />

Os documentos básicos de um <strong>PGRS</strong> são os seguintes:<br />

enquanto as metas apresentem números a serem alcançados e prazos.<br />

documentos no <strong>PGRS</strong>S e devem ser atualizados constantemente.<br />

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ESCRITOS, <strong>DE</strong>TALHANDO CADA UMA DAS<br />

PROCEDIMENTOS<br />

ENVOLVIDAS NO <strong>PGRS</strong> E SEUS RESPONSÁVEIS<br />

ATIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

as atividades envolvidas no <strong>PGRS</strong>S devem estar balizadas por<br />

Todas<br />

escritos, cujo nível de detalhamento será estabelecido<br />

procedimentos<br />

a realização das auditorias internas e dos terceiros que prestam<br />

Para<br />

para a empresa em determinadas atividades constantes do<br />

serviço<br />

indicadores para acompanhamento do desempenho do <strong>PGRS</strong><br />

Os<br />

deverão estar devidamente documentados, possibilitando a<br />

também<br />

interessante que cada resíduo gerado tenha uma ficha própria, na<br />

É<br />

estejam descritas todas as características do resíduo e suas formas<br />

qual<br />

ETAPA: VERIFICAÇÃO E AÇÕES CORRETIVAS<br />

3ª<br />

realizar a implementação do <strong>PGRS</strong>, conforme apresentado no 2º<br />

Após<br />

é importante conduzir seu acompanhamento e promover ações<br />

passo,<br />

quando necessário.<br />

corretivas<br />

etapas que fazem parte do 3º passo estão descritas em detalhes a<br />

As<br />

seguir.<br />

vinculados a resíduos (quantitativos, qualitativos e<br />

indicadores<br />

fundamentais para a avaliação do desempenho da<br />

financeiros),<br />

para a mensuração dos ganhos econômicos e ambientais e<br />

empresa,<br />

a criação de metas e objetivos futuros; garantindo, assim, a<br />

para<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

na etapa de planejamento, sendo específico para cada empresa.<br />

PROTOCOLOS <strong>DE</strong> AUDITORIAS INTERNAS E <strong>DE</strong> TERCEIROS<br />

devem ser desenvolvidos protocolos específicos,<br />

<strong>PGRS</strong>S,<br />

documentados.<br />

INDICADORES PARA ACOMPANHAMENTO DO <strong>PGRS</strong><br />

comparação dos mesmos em diferentes períodos.<br />

FICHAS <strong>DE</strong> RESÍDUOS<br />

de gestão. Ao lado encontra-se um exemplo de Ficha de Resíduo.<br />

E MEDIÇÕES:<br />

MONITORAMENTO<br />

monitoramento do <strong>PGRS</strong> deverá ser conduzido através da criação de<br />

O<br />

melhoria contínua do desempenho ambiental.<br />

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indicadores devem ser criados durante a implantação do <strong>PGRS</strong> e<br />

Os<br />

ao longo do seu funcionamento, de forma a espelhar da<br />

reavaliados<br />

maneira possível a eficácia dos processos conduzidos para o<br />

melhor<br />

de resíduos na empresa.<br />

gerenciamento<br />

medições dos indicadores selecionados devem ser guardadas por<br />

As<br />

de tempo determinados e comparadas periodicamente. É<br />

períodos<br />

sempre fazer uma análise crítica dos resultados das<br />

importante<br />

de acordo com resultados históricos e/ou esperados para<br />

medições<br />

garantir que o <strong>PGRS</strong> está operando de forma correta e sua<br />

Para<br />

contínua, o melhor método é realizar auditorias internas<br />

melhoria<br />

do <strong>PGRS</strong> conduzidas na empresa) e auditorias externas (nos<br />

(etapas<br />

terceiros).<br />

etapas do gerenciamento. O <strong>PGRS</strong> deverá indicar claramente a<br />

as<br />

para realização das auditorias internas e deve conter um<br />

periodicidade<br />

para a realização das mesmas. O protocolo deve ser<br />

protocolo<br />

para cada empresa e deve conter um checklist das questões<br />

específico<br />

a resíduos que devem ser avaliadas durante a auditoria<br />

vinculadas<br />

interna.<br />

para conduzir quaisquer etapas do gerenciamento dos<br />

contratados<br />

Vale lembrar que o gerador dos resíduos sempre terá<br />

resíduos.<br />

mesma forma que as auditorias internas, o <strong>PGRS</strong> deve definir<br />

Da<br />

a periodicidade destas auditorias.<br />

claramente<br />

desvios do <strong>PGRS</strong>, que são chamadas de não- conformidades<br />

possíveis<br />

podem ser desvios legais, técnicos e até mesmo relações<br />

(que<br />

que podem ser melhoradas). Depois de conhecidas as<br />

custo/benefício<br />

devem ser estabelecidas ações corretivas e<br />

não-conformidades,<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

aquele indicador específico.<br />

AUDITORIA DO <strong>PGRS</strong>:<br />

Auditorias Internas:<br />

1.<br />

auditorias internas devem ser conduzidas periodicamente em todas<br />

As<br />

Auditorias nos terceiros:<br />

2.<br />

fundamental realizar auditorias nas dependências dos terceiros<br />

É<br />

responsabilidade legal pelos mesmos até a sua destruição final.<br />

e ações preventivas e corretivas:<br />

Não-conformidades<br />

resultado das auditorias e da análise dos indicadores informará sobre<br />

O<br />

preventivas, de forma que as mesmas não se repitam no futuro.<br />

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Documento de chegada do resíduo ao seu destino (pode ser o<br />

2)<br />

de saída protocolado junto ao receptor com a data e a hora<br />

documento<br />

chegada ou um documento específico para ser assinado pelo<br />

de<br />

do resíduo).<br />

receptor<br />

Documento emitido pelo receptor do resíduo informando a data e a<br />

3)<br />

em que o resíduo foi processado, tratado, incinerado, aterrado, etc.<br />

hora<br />

os Termos de Referência para apresentação do <strong>PGRS</strong><br />

Normalmente<br />

são emitidos pelos órgãos competentes seguem os seguintes<br />

que<br />

I<strong>DE</strong>NTIFICAÇÃO DO GERADOR<br />

1.0)<br />

Razão Social;<br />

•<br />

CNPJ; •<br />

Nome Fantasia;<br />

•<br />

Endereço;<br />

•<br />

Município/UF;<br />

•<br />

CEP; •<br />

Telefone;<br />

•<br />

Fax; •<br />

e-mail; •<br />

Área total;<br />

•<br />

Número total de funcionários (próprios e terceirizados)<br />

•<br />

Responsável legal;<br />

•<br />

Responsável técnico pelo <strong>PGRS</strong>;<br />

•<br />

RESÍDUOS GERADOS<br />

2.0)<br />

Resíduo;<br />

•<br />

Classe; •<br />

Unidade e equipamento gerador;<br />

•<br />

Acondicionamento/armazenagem;<br />

•<br />

Tratamento adotado;<br />

•<br />

Freqüência de geração;<br />

•<br />

Estoque.<br />

•<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

e o processo de tratamento ou disposição utilizado.<br />

3. MO<strong>DE</strong>LO <strong>DE</strong> TERMO <strong>DE</strong> REFERÊNCIA PARA APRESENTAR O<br />

<strong>PGRS</strong><br />

passos abaixo:<br />

• Tipo de atividade.<br />

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PLANO <strong>DE</strong> MOVIMENTAÇÃO <strong>DE</strong> RESÍDUOS<br />

3.0)<br />

Tipo de resíduo;<br />

•<br />

Data de entrada;<br />

•<br />

Quantidade;<br />

•<br />

Local de estocagem temporário;<br />

•<br />

Data prevista para saída;<br />

•<br />

Quantidade;<br />

•<br />

Transporte a ser utilizado;<br />

•<br />

4.0) PLANO <strong>DE</strong> GERENCIAMENTO<br />

4.1) PROGRAMA <strong>DE</strong> REDUÇÃO NA FONTE GERADORA<br />

Relacionar as metas para a redução da geração, bem como os resíduos<br />

•<br />

à reutilização e a reciclagem, especificando classificação e<br />

destinados<br />

fornecendo nome da empresa, endereço, telefone/fax e<br />

reciclagem,<br />

do responsável técnico.<br />

dados<br />

Procedimentos de manejo utilizados na segregação dos resíduos, na<br />

•<br />

coleta interna, armazenamento, transporte utilizado<br />

origem,<br />

e externamente, reutilização e reciclagem, caso haja e<br />

internamente<br />

destinação final;<br />

sua<br />

ACONDICIONAMENTO<br />

4.2)<br />

Especificar por tipo ou grupo de resíduos, os tipos de recipientes<br />

•<br />

dos recipientes, de forma a evitar vazamentos e/ou ruptura<br />

manuseio<br />

mesmos e portar símbolo de identificação compatível com o tipo<br />

dos<br />

envolvidos nas operações de acondicionamento/transporte<br />

funcionários<br />

resíduos.<br />

de<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

• Destinação final.<br />

quantidade.<br />

Especificar destinação dos resíduos passíveis de reutilização ou<br />

•<br />

para o acondicionamento, especificando a capacidade.<br />

utilizados<br />

Estabelecer procedimentos para o correto fechamento, vedação e<br />

•<br />

resíduo acondicionado.<br />

de<br />

Listar Equipamentos de Proteção Individual a serem utilizados pelos<br />

•<br />

Descrever os procedimentos para higienização dos EPI´s, fardamento,<br />

•<br />

recipientes e relação de produtos químicos<br />

equipamentos,<br />

empregados.<br />

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COLETA/TRANPORTE INTERNO DOS RESÍDUOS<br />

4.3)<br />

Descrever procedimento de coleta e transporte interno, informando se<br />

•<br />

Descrição das medidas a serem adotadas em caso de rompimento de<br />

•<br />

vazamento de líquidos, derrame de resíduos, ou ocorrência<br />

recipientes,<br />

ESTOCAGEM TEMPORÁRIA<br />

4.4)<br />

a área de armazenamento temporário de resíduos,<br />

Descrever<br />

cobertura e ventilação;<br />

•<br />

drenagem de águas pluviais;<br />

•<br />

drenagem de líquidos percolados e derramamentos acidentais;<br />

•<br />

bacia de contenção;<br />

•<br />

isolamento e sinalização;<br />

•<br />

acondicionamento adequado;<br />

•<br />

controle de operação;<br />

•<br />

treinamento de pessoal.<br />

•<br />

monitoramento da área;<br />

•<br />

os "containeres" e os tambores devem ser rotulados e apresentar bom<br />

•<br />

PRÉ-TRATAMENTO<br />

4.5)<br />

Descrever o princípio de funcionamento do equipamento de<br />

•<br />

de resíduos, especificando tipo, e quantidade de resíduos a<br />

tratamento<br />

tratados.<br />

serem<br />

Descrever procedimentos a serem adotados em situações de<br />

•<br />

anormal do equipamento.<br />

funcionamento<br />

Especificar tipo, quantidade e características dos resíduos gerados<br />

•<br />

operação do equipamento de tratamento.<br />

pela<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

é manual ou mecânica.<br />

esta<br />

Relacionar as especificações dos equipamentos utilizados nesta etapa.<br />

•<br />

outras situações indesejáveis.<br />

de<br />

Descrever procedimentos de higienização dos recipientes e<br />

•<br />

e os produtos empregados.<br />

equipamentos<br />

Apresentar planta baixa do estabelecimento, especificando as rotas<br />

•<br />

dos resíduos.<br />

as seguintes medidas de segurança e proteção ambiental:<br />

obedecendo<br />

impermeabilização do piso;<br />

•<br />

de conservação.<br />

estado<br />

Assinalar em planta baixa a localização das áreas de estocagem<br />

•<br />

temporária dos resíduos.<br />

Assinalar em planta baixa a localização do(s) equipamento(s) de prétratamento.<br />

•<br />

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COLETA / TRANSPORTE EXTERNO<br />

4.6)<br />

Especificar por grupo de resíduo, a frequência, horário e tipo de<br />

•<br />

contratada etc.), fornecendo nome, endereço, telefone/fax e os<br />

empresa<br />

do responsável técnico.<br />

dados<br />

Sistema de Coleta Seletiva (caso tenha) e identificação dos resíduos;<br />

•<br />

Descrever programa de treinamento da equipe de coleta.<br />

•<br />

Anexar cópia de autorização de transporte de resíduos perigosos, se<br />

•<br />

o caso. for<br />

Logística de movimentação até a destinação final.<br />

•<br />

Plano de contingência adotado pela empresa para os casos de<br />

•<br />

TRATAMENTO EXTERNO<br />

4.7)<br />

Descrever o princípio tecnológico das alternativas de tratamento<br />

•<br />

EDUCAÇÃO AMBIENTAL<br />

4.8)<br />

Descrever programa de conscientização e treinamento para os<br />

•<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

transportador.<br />

veículo<br />

Indicar empresa responsável pela coleta externa (próprio gerador,<br />

•<br />

acidentes ou incidentes causado por manuseio incorreto.<br />

para cada tipo de resíduo.<br />

adotadas<br />

Indicar os equipamentos utilizados, informando o tipo, marca, modelo,<br />

•<br />

capacidade nominal e operacional.<br />

características,<br />

Apresentar cópia da Licença ambiental da Unidade Receptora.<br />

•<br />

funcionários da empresa e terceirizados.<br />

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4.PLANOS ESTADUAIS <strong>DE</strong> RESÍDUOS SÓLIDOS (PERS)<br />

PERS deverá abranger todo o território do Estado, para um horizonte<br />

O<br />

vinte anos com revisões a cada 4 (quatro) anos, observando o<br />

de<br />

definido pelo art. 17 da Lei nº 12.305/2010 e art. 26 da Lei<br />

conteúdo<br />

Além disso, o PERS deve estar em consonância com os<br />

9.264/2009.<br />

e as diretrizes das Políticas, Nacional e Estadual, de<br />

objetivos<br />

Básico, de Recursos Hídricos e de Educação ambiental,<br />

Saneamento<br />

forma, o PERS deve ser compatível e integrado às demais<br />

Dessa<br />

planos e disciplinamentos do Estado relacionados à gestão do<br />

políticas,<br />

A proteção da saúde pública e da qualidade ambiental;<br />

•<br />

A não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento de<br />

•<br />

sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada<br />

resíduos<br />

rejeitos;<br />

dos<br />

O estímulo à adoção de padrões sustentáveis de produção e consumo<br />

•<br />

bens e serviços;<br />

de<br />

O incentivo à indústria da reciclagem;<br />

•<br />

A gestão integrada de resíduos sólidos;<br />

•<br />

A capacitação técnica continuada em gestão de resíduos sólidos; e<br />

•<br />

A integração de catadores de materiais recicláveis nas ações que<br />

•<br />

a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos<br />

envolvam<br />

conforme art. 7º da Política Nacional de Resíduos Sólidos.<br />

produtos,<br />

o processo de elaboração do PERS deve ser assegurada a<br />

Durante<br />

participação da sociedade. Esta deverá ter assegurada também<br />

efetiva<br />

sua participação nas fases seguintes de implantação e de<br />

a<br />

da consecução das metas estabelecidas.<br />

acompanhamento<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

bem como com o Plano Plurianual (PPA)do Estado, dentre outros.<br />

território, visando:<br />

4.1. Metodologia para Elaboração de Planos Estaduais<br />

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e Participação Social<br />

Mobilização<br />

PERS deverá conter um Projeto de Mobilização Social PMS com<br />

O<br />

mecanismos e procedimentos que permitam sensibilizar<br />

metodologias,<br />

maior número de atores para participação no trabalho a ser realizado,<br />

o<br />

para contribuírem e se co-responsabilizarem pelo<br />

mobilizando-os<br />

de construção do PERS.<br />

processo<br />

mecanismo de controle o Plano deverá ser acompanhado por<br />

Como<br />

Grupos: Grupo Técnico de Acompanhamento ou Comitê Diretor e<br />

dois<br />

dos planos e deverá ser formado por representantes<br />

elaboração<br />

ou técnicos) dos principais órgãos envolvidos no tema:<br />

(gestores<br />

no caso dos planos locais; municipais e estaduais, no caso<br />

municipais,<br />

planos regionais.<br />

dos<br />

realizar a supervisão, acompanhamento e monitoramento da<br />

Deverá<br />

dos serviços e a avaliação dos produtos entregues, bem como<br />

execução<br />

efetiva aplicação das ações de controle de qualidade e melhoria de<br />

a<br />

processos.<br />

de Sustentação<br />

Grupo<br />

Grupo de Sustentação será o organismo político de participação<br />

O<br />

Deverá ser formado por representantes do setor público e da<br />

social.<br />

organizada; instituições de âmbito estadual ou regional, e<br />

sociedade<br />

locais. Deverão ser considerados todos os que estão<br />

instituições<br />

de alguma forma com o tema (representantes dos<br />

envolvidos<br />

de Meio Ambiente, de Saúde, de Saneamento Básico e de<br />

Conselhos<br />

Urbano; representantes de organizações da<br />

Desenvolvimento<br />

Grupo de Sustentação será responsável por garantir o debate e o<br />

O<br />

de todos os segmentos ao longo do processo<br />

engajamento<br />

e por ajudar na consolidação das políticas públicas de<br />

participativo,<br />

sólidos.<br />

resíduos<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

Grupo de Sustentação<br />

Técnico de Acompanhamento (GTA)<br />

Grupo<br />

GTA terá caráter técnico, e será responsável pela coordenação da<br />

O<br />

civil como entidades profissionais, sindicais, empresariais,<br />

sociedade<br />

sociais e ONGs, comunidade acadêmica e convidados de<br />

movimentos<br />

modo geral).<br />

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DO DIAGNÓSTICO E DOS CENÁRIOS FUTUROS<br />

ELABORAÇÃO<br />

diagnóstico será a base orientadora dos prognósticos do PERS e por<br />

O<br />

será importante para definição de diretrizes, metas e<br />

consequência<br />

o detalhamento dos futuros programas, projetos e ações. A análise<br />

para<br />

requer o levantamento de informações relevantes acerca<br />

situacional<br />

resíduos sólidos em escala estadual, porém com investigações<br />

dos<br />

informações obtidas deverão ser organizadas e armazenadas em<br />

As<br />

de dados, instrumento fundamental para auxiliar o<br />

banco<br />

da implementação do PERS e a tomada de<br />

acompanhamento<br />

decisões.<br />

conhecimento da situação dos resíduos sólidos no Estado permitirá<br />

O<br />

informações relevantes para a definição dos futuros modelos<br />

agregar<br />

gestão e também para definição de modelos tecnológicos voltados<br />

de<br />

manejo de resíduos sólidos.<br />

ao<br />

os resultados da elaboração de diagnósticos deverá ser<br />

Dentre<br />

um mapeamento que permita caracterizar os principais<br />

produzido<br />

de resíduos no Espírito Santo, e seus impactos socioeconômicos<br />

fluxos<br />

ambientais, por tipologia.<br />

e<br />

elaboração de prognósticos e proposição de cenários futuros da<br />

A<br />

e do manejo dos resíduos sólidos no Estado deve pressupor uma<br />

gestão<br />

histórica que possibilite quantificar e compreender os diversos<br />

análise<br />

que, de forma positiva ou negativa, resultaram na situação<br />

processos<br />

desenvolvimento socioeconômico observadas no Estado no passado<br />

de<br />

assim como a influência de vetores estratégicos do<br />

recente,<br />

PERS deverá propor um conjunto de estratégias e diretrizes para<br />

O<br />

a implementação do PERS, que vise garantir o alcance das<br />

nortear<br />

apontadas no cenário de referência escolhido. As estratégias<br />

condições<br />

as diretrizes deverão representar os principais pontos a serem<br />

e<br />

na futura gestão dos Resíduos Sólidos no Estado. O elenco<br />

obedecidos<br />

diretrizes e estratégias deverá, em busca da sustentabilidade<br />

de<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

locais, incluindo as áreas urbanas e rurais.<br />

diagnostica no presente.<br />

cenários projetados deverão ainda traduzir as aspirações sociais,<br />

Os<br />

e sanitárias, e deverão contemplar as principais tendências<br />

ambientais<br />

desenvolvimento.<br />

<strong>DE</strong>FINIÇÃO DAS DIRETRIZES E ESTRATÉGIAS<br />

ambiental, econômica e social, contemplar no mínimo:<br />

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O aumento do reaproveitamento e da reciclagem dos resíduos sólidos<br />

•<br />

a minimização dos rejeitos encaminhados à disposição final<br />

e<br />

O manejo diferenciado, em instalações ambientalmente adequadas<br />

•<br />

todas as tipologias de resíduos;<br />

para<br />

A recuperação de áreas degradadas em razão da disposição<br />

•<br />

de resíduos sólidos ou rejeitos;<br />

inadequada<br />

A captura e o aproveitamento energético dos gases gerados nas<br />

•<br />

de disposição final de resíduos sólidos;<br />

unidades<br />

Incentivo a gestão consorciada, ou associada, dos resíduos sólidos;<br />

•<br />

Universalização dos serviços de limpeza urbana e manejo resíduos<br />

•<br />

A regulação da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e<br />

•<br />

de resíduos sólidos;<br />

manejo<br />

Apoio à cooperativas e associações de catadores de materiais<br />

•<br />

recicláveis;<br />

Regras para o acesso dos municípios à recursos do Estado destinados<br />

•<br />

ações e programas de interesse na área de resíduos sólidos; e<br />

à<br />

A educação ambiental como instrumento para não geração, e para a<br />

•<br />

e consumo sustentáveis.<br />

produção<br />

METAS, PROGRAMAS E RE<strong>CURSO</strong>S NECESSÁRIOS<br />

partir da eleição do cenário de referência e definição das estratégias e<br />

A<br />

que irão nortear o PERS, a empresa CONTRATADA deverá<br />

diretrizes<br />

as metas que se pretende alcançar. As metas devem ser<br />

definir<br />

de modo que sejam facilmente mensuráveis e, por<br />

quantificáveis,<br />

aferidas. Devem também se referir a horizontes<br />

consequência,<br />

de curtos, médios e longos prazos.<br />

temporais<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

ambientalmente adequada;<br />

sólidos;<br />

• Criação de fundo estadual de resíduos sólidos;<br />

• Incentivos econômicos e fiscais;<br />

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visem atender as metas estabelecidas para o alcance do cenário de<br />

que<br />

Para cada Programa, projeto e ação, deverão ser estimados<br />

referência.<br />

prazos e o montante dos investimentos necessários à sua integral<br />

os<br />

E necessário que se estabeleça critérios que busquem<br />

execução.<br />

e definir a ordem de priorização dos programas, projetos e<br />

identificar<br />

que contribuirão para o aumento da eficácia na gestão e no<br />

ações<br />

ser elaborados mecanismos que permitam o<br />

Deverão<br />

o controle e a fiscalização da implementação PERS<br />

acompanhamento,<br />

que diz respeito ao cumprimento dos seus objetivos e dos<br />

no<br />

legais aplicáveis à gestão dos resíduos sólidos, e a aferição<br />

dispositivos<br />

metas estabelecidas, bem como permita a proposição de<br />

das<br />

e demais ajustes necessários, quando observado<br />

adequações<br />

mecanismos deverão ser detalhados quanto a sua estruturação e<br />

Os<br />

e quando necessário deverão ser apresentadas as<br />

funcionalidade,<br />

Controle e participação social;<br />

•<br />

Sistemas de Regulação e Fiscalização;<br />

•<br />

Procedimentos para a avaliação sistemática da eficácia, eficiência e<br />

•<br />

das ações; e<br />

efetividade<br />

Procedimentos e instrumentos para obtenção e sistematização das<br />

•<br />

oriundas das fontes geradoras.<br />

informações<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

O PERS deverá conter estudos de viabilidade econômica, ambiental,<br />

•<br />

e jurídico-institucional para todos os programas, projetos e ações<br />

social<br />

manejo dos resíduos sólidos para cada tipologia.<br />

deficiência na sua implementação.<br />

minutas de instrumentos legais e normativos para sua formalização.<br />

mecanismos deverão contemplar no mínimo:<br />

Estes<br />

Instrumentos legais;<br />

•<br />

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ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO <strong>DE</strong><br />

5.<br />

<strong>DE</strong> RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO<br />

GERENCIAMENTO<br />

CIVIL - PGRCC<br />

Projeto de Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil é um<br />

O<br />

que deve ser apresentado, no processo de Licenciamento<br />

documento<br />

para os pedidos de licença prévia e de instalação em<br />

Ambiental,<br />

ou apenas para a fase da licença de instalação, para os<br />

conjunto<br />

geradores de resíduos da construção civil são os responsáveis pelo<br />

Os<br />

destes resíduos, desde sua geração até a correta<br />

gerenciamento<br />

a complexidade que envolve a delimitação de um método<br />

Dada<br />

para caracterização dos resíduos produzidos em obra,<br />

quantitativo<br />

uma estimativa para edificações executadas por<br />

considerou-se<br />

tradicionais<br />

processos<br />

forem adotadas outras técnicas construtivas ou procedimentos para<br />

Se<br />

redução do volume gerado de resíduos na construção, deverá ser<br />

a<br />

Identificação do responsável pela elaboração do projeto de<br />

5.2.<br />

de resíduos da construção civil - PGRCC<br />

gerenciamento<br />

Informar a área a ser construída(m²), inclusive as áreas não<br />

5.3.1<br />

computáveis<br />

Se positivo, informar o volume (m³) de resíduos gerados na<br />

5.3.2.1)<br />

calculados da seguinte maneira: Área das paredes x<br />

demolição,<br />

média das paredes + Área do piso e/ou cobertura x espessura<br />

espessura<br />

do piso e/ou cobertura<br />

média<br />

de Capacitação em Planos de<br />

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de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

de construção civil de média e alta complexidade,<br />

empreendimentos<br />

atendimento à Resolução CONAMA 307/02.<br />

em<br />

destinação final, conforme disposto na referida Resolução.<br />

anexado estudo que comprove as novas estimativas apresentadas.<br />

5.1. Identificação do empreendimento :<br />

Informar os dados referentes à localização do empreendimento.<br />

Informar os dados referentes ao responsável pela elaboração do PGRCC<br />

5.3. Caracterização do empreendimento:<br />

5.3.2 Informar se haverá demolição ou não<br />

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No caso de necessidade de bota-fora, informar o volume(m³) e<br />

5.3.3.1)<br />

(kg) Para cálculo do peso, adotar o peso específico do solo de<br />

peso<br />

prevista para o empréstimo e a qualidade do material da jazida<br />

jazida<br />

que comprove que o material não está contaminado).<br />

(documento<br />

Croquis do canteiro de obras, indicando o local de triagem e o<br />

5.4.<br />

dos resíduos:<br />

armazenamento<br />

o croquis do canteiro de obra, indicando a área prevista<br />

Apresentar<br />

a triagem dos resíduos e a área para a armazenagem temporária<br />

para<br />

resíduos segregados, com dimensões compatíveis ao volume de<br />

dos<br />

previsto. A área de armazenagem deve ser impermeabilizada e<br />

resíduos<br />

e os resíduos devem ser dispostos separadamente, conforme<br />

coberta,<br />

classificação.<br />

sua<br />

5.5. Reciclagem e/ou reutilização de resíduos da construção civil<br />

estiver prevista a reutilização dos resíduos na própria obra, deve ser<br />

Se<br />

a quantidade dos resíduos a serem reutilizados, assim com<br />

informada<br />

caso de estar prevista a reciclagem de resíduos, deve ser informada<br />

No<br />

quantidade do resíduo, sua classificação, o processo da reciclagem e<br />

a<br />

o resíduo reciclado será aplicado na própria obra. Estas<br />

como<br />

podem ser apresentadas em forma de quadro, conforme o<br />

informações<br />

de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

Movimento de terra com necessidade de empréstimo ou bota-fora,<br />

5.3.3<br />

acordo com o projeto de terraplenagem (apresentar o projeto)<br />

de<br />

1.300 kg/m³<br />

)No caso de necessidade de empréstimo, informar o volume (m³)<br />

5.3.3.2<br />

empréstimo de terra e peso (kg), assim como as informações sobre a<br />

de<br />

sua classificação.<br />

exemplo do abaixo:<br />

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Gerenciamento<br />

5.6. Caracterização dos resíduos.<br />

a quantificação, a classificação, a etapa da obra (demolição<br />

Informar<br />

construção) e o destino final previstos.<br />

e/ou<br />

informações podem ser apresentadas em forma de quadro,<br />

Estas<br />

o exemplo abaixo - Caracterização dos resíduos.<br />

conforme<br />

o cálculo da quantidade do resíduos, em peso, multiplicar a área<br />

Para<br />

a ser construída (informado no item 3.1) por 150 kg/m² (Fonte:<br />

total<br />

Tarcísio de Paula Pinto).<br />

a esta quantidade, o peso obtido no item 3.2 (demolição),<br />

Somar<br />

o peso total dos resíduos gerados.<br />

obtendo<br />

a distribuição do peso total dos resíduos, de acordo com a sua<br />

Para<br />

adotar a distribuição sugerida no quadro abaixo.<br />

classificação,<br />

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de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

caso de movimento de terra com necessidade de bota-fora,<br />

No<br />

o peso previsto do bota-fora separadamente, somando-se<br />

considerar<br />

peso (valor calculado no item 3.3.1), posteriormente, ao peso dos<br />

este<br />

resíduos da classe A .<br />

demais<br />

Assinatura do responsável pela elaboração do PGRCC e assinatura<br />

5.7.<br />

Interessado.<br />

do<br />

Classificação dos resíduos, conforme Resolução CONAMA 307/02<br />

5.8.<br />

- Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados,<br />

I<br />

tais como:<br />

de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de<br />

a)<br />

obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de<br />

outras<br />

terraplanagem;<br />

de construção, demolição, reformas e reparos de edificações:<br />

b)<br />

cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento<br />

componentes<br />

etc.), argamassa e concreto;<br />

de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas<br />

c)<br />

concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de<br />

em<br />

obras;<br />

- Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais<br />

II<br />

plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;<br />

como:<br />

- Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas<br />

III<br />

ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua<br />

tecnologias<br />

reciclagem/recuperação, tais como os produtos oriundos do gesso;<br />

- Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de<br />

IV<br />

tais como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles<br />

construção,<br />

oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas<br />

contaminados<br />

instalações industriais e outros.<br />

radiológicas,<br />

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de Capacitação em Planos de<br />

Curso<br />

de Resíduos Sólidos<br />

Gerenciamento<br />

5.9. Legislação e Normas específicas<br />

Resolução CONAMA 307/02 – Estabelece diretrizes, critérios e<br />

a)<br />

para a gestão dos resíduos da construção civil.<br />

procedimentos<br />

Resolução CONAMA 348/04 - Altera a Resolução CONAMA no 307, de<br />

b)<br />

de julho de2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.<br />

5<br />

ABNT NBR 10.004 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus<br />

c)<br />

potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que estes<br />

riscos<br />

resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.<br />

d) ABNT NBR 10.703 – Transporte de resíduos.<br />

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5.9. Legislação e Normas específicas<br />

Resolução CONAMA 307/02 – Estabelece diretrizes, critérios e<br />

a)<br />

para a gestão dos resíduos da construção civil.<br />

procedimentos<br />

Resolução CONAMA 348/04 - Altera a Resolução CONAMA no 307, de<br />

b)<br />

de julho de2002, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.<br />

5<br />

ABNT NBR 10.004 – Classifica os resíduos sólidos quanto aos seus<br />

c)<br />

potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que estes<br />

riscos<br />

resíduos possam ter manuseio e destinação adequados.<br />

d) ABNT NBR 10.703 – Transporte de resíduos.<br />

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Gerenciamento<br />

6. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA<br />

NBR 10004. Resíduos Sólidos – Classificação. Associação Brasileira<br />

ABNT<br />

Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2004.<br />

de<br />

NBR 10005. Procedimentos para obtenção de extrato lixiviado de<br />

ABNT<br />

Sólidos. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de<br />

Resíduos<br />

Janeiro, 2004.<br />

NBR 10006. Procedimento para obtenção de extrato solubilizado<br />

ABNT<br />

Resíduos Sólidos. Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de<br />

de<br />

Janeiro, 2004.<br />

NBR 10007. Amostragem de Resíduos Sólidos. Associação<br />

ABNT<br />

de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2004.<br />

Brasileira<br />

NBR 11.174: Armazenamento de resíduos inertes e não inertes.<br />

ABNT<br />

Brasileira de Normas Técnicas. São Paulo, 1990.<br />

Associação<br />

NBR 11.175: Incineração de resíduos sólidos perigosos. Associação<br />

ABNT<br />

de Normas Técnicas. São Paulo, 1990.<br />

Brasileira<br />

NBR 7500:2005: Transporte de Resíduos Perigosos. Associação<br />

ABNT<br />

de Normas Técnicas. São Paulo, 1990.<br />

Brasileira<br />

Lei Federal 12.305, de 02/08/2010. Institui a Política Nacional de<br />

BRASIL.<br />

Sólidos; altera a Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá<br />

Resíduos<br />

outras providências.<br />

Profissional para uma Gestão Correta dos Resíduos da Construção,<br />

Guia<br />

- Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia<br />

CREA-SP<br />

Estado de São Paulo, 2005. SindusCon – SP ; PINTO, Tarcísio de Paula<br />

do<br />

(coord.).<br />

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