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Histologia Básica, Texto e Atlas - 12ª Edição - Junqueira & Carneiro

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<strong>Histologia</strong> <strong>Básica</strong><br />

Folículo<br />

primordial<br />

Folículo<br />

primário<br />

unílaminar<br />

Folículo<br />

primário<br />

multílaminar<br />

Folículo<br />

antral<br />

Folículo<br />

maduro<br />

(de Graal)<br />

Ovócito<br />

-==-- Células do<br />

estroma ovariano<br />

~~r------~ célu l a folícular<br />

f.::l,r----Zona pelúcída<br />

em formação<br />

Zona pelúcida<br />

Camada granulosa<br />

Antro<br />

granulosa<br />

Figura 22.4 Categorias de fo lículos ovarianos, desde o primordial até o maduro. As<br />

proporções relativas dos fo lirulos não foram mantidas neste desenho.<br />

como são selecionados os folículos que abandonam seu<br />

estado de repouso e entram na fase de crescimento. O<br />

crescimento folicular é estimulado por FSH secretado<br />

pela hipófise.<br />

Folículos primários<br />

O crescimento do ovócito é muito rápido durante a primeira<br />

fase do crescimento folicular, e o ovócito alcança um<br />

diâmetro máximo de cerca de 120 µm. O núcleo aumenta<br />

de volume, as mitocôndrias aumentam em número e são<br />

distribuídas uniformemente pelo citoplasma; o retículo<br />

endoplasmático cresce e os complexos de Golgi migram<br />

para próximo da superfície celular. As células foliculares<br />

aumentam de volume e se dividem por mitose, formando<br />

uma camada única de células cuboides - neste momento,<br />

o folículo é chamado de folículo primário unilaminar<br />

(Figuras 22.4 e 22.6).<br />

As células foliculares continuam proliferando e originam<br />

um epitélio estratificado também chamado de camada<br />

granulosa, cujas células (células da granulosa) frequentemente<br />

se comunicam por junções comunicantes (gap ). O<br />

folículo é então chamado folículo primário multilaminar<br />

ou folículo pré-antral (Figuras 22.4 e 22.7). Uma espessa<br />

camada amorfa, chamada zona pelúcida, composta de<br />

várias glicoproteínas, é secretada e envolve todo o ovócito<br />

(Figuras 22.4, 22.7 e 22.8). Acredita-se que o ovócito<br />

e as células foliculares contribuam para a síntese da zona<br />

pelúcida. Delgados prolongamentos de células foliculares e<br />

microvilos do ovócito penetram a wna pelúcida e estabelecem<br />

contato entre si por junções comunicantes.<br />

Folículos secundários<br />

A medida que os folículos crescem, principalmente em<br />

virtude do aumento (em tamanho e número) das células da<br />

granulosa, eles ocupam as áreas mais profundas da região<br />

cortical. O líquido chamado líquido folicular começa a se<br />

acumular entre as células foliculares. Os pequenos espaços<br />

que contêm esse fluido se unem e as células da granulosa<br />

gradativamente se reorganizam, formando uma grande<br />

cavidade, o antro folicular (Figuras 22.4 e 22.9). Esses folículos<br />

são chamados folículos secundários ou antrais. O<br />

líquido folicular contém componentes do plasma e produtos<br />

secretados por células foliculares. Nele são encontrados<br />

glicosaminoglicanos, várias proteínas (inclusive proteínas<br />

ligántes de esteróides) e altàs éónéentrações de esteróides<br />

(progesterona, andrógenos e estrógenos).<br />

Durante a reorganização das células da granulosa para<br />

formar o antro, algumas células dessa camada se concentram<br />

em determinado local da parede do folículo, formando<br />

um pequeno espessamento, o cumulus oophorus, que serve<br />

de apoio para o ovócito (Figuras 22.4 e 22.9). Além disso,<br />

um pequeno grupo de células foliculares envolve o ovócito,<br />

constituindo a curona radiata (Figuras 22.4 e 22.9). Este<br />

conjunto de células acompanha o ovócito quando este abandona<br />

o ovário por ocasião da ovulação. A grande maioria<br />

de células foliculares forma uma camada multicelular que<br />

reveste internamente a parede do folículo - camada granulosa.<br />

Tecas fo/iculares<br />

Durante essas modificações que ocorrem no folículo, o<br />

estroma situado imediatamente em sua volta se modifica<br />

para formar astecas foliculares, com duas camadas - a teca<br />

interna e a teca externa (Figuras 22.4 e 22.10). As células<br />

da teca interna, quando completamente diferenciadas, são<br />

poliédricas, têm núcleos arredondados e citoplasma acidófilo,<br />

e suas características ultraestruturais são de células<br />

produtoras de esteroides (Figura 4.35).<br />

As células da teca externa são semelhantes às células do<br />

estroma ovariano, porém se arranjam de modo organizado<br />

concentricamente em volta do folículo. O limite entre as<br />

duas tecas é pouco preciso, o mesmo ocorrendo com o<br />

limite entre a teca externa e o estroma ovariano. O limite<br />

entre a teca interna e a camada granulosa, por outro lado,

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