Jornal do Servidor - Praia Grande | Ed. 6 | Novembro 2018
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edição 06 | novembro de <strong>2018</strong> | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong> - SP<br />
Reabilitação realiza<br />
atendimento de ponta<br />
CLICK SERVIDOR pág. 7<br />
pág. 2<br />
pág. 3<br />
pág. 5<br />
pág. 9<br />
pág. 11<br />
VOZ DO SERVIDOR<br />
Ana Carolina<br />
atende na Sala <strong>do</strong><br />
Empreende<strong>do</strong>r<br />
Ana Clara trocou<br />
o Rio pela PG<br />
para atuar como<br />
médica<br />
Funcionários <strong>do</strong><br />
cemitério de PG<br />
contam suas<br />
histórias<br />
Raquel<br />
representa o<br />
Sudeste em<br />
premiação<br />
Joelma atua<br />
no CVV na<br />
prestação de<br />
apoio emocional
COLUNA “VOZ DO SERVIDOR”<br />
Ana Carolina Lima Silva<br />
AGENTE ADMINISTRATIVO<br />
pesar de ter presta<strong>do</strong> o<br />
“A concurso sem muita<br />
ambição, confesso que fiquei<br />
muito feliz com a boa colocação<br />
que tive e, consequentemente,<br />
com o novo oficio”<br />
Minha história na Prefeitura de<br />
PG começou há 5 anos, ainda<br />
que despretensiosamente.<br />
Em 2012, por sugestão de<br />
uma amiga, prestei o concurso<br />
para agente administrativo<br />
e em outubro de 2013<br />
tive a grata surpresa de,<br />
aos 30 anos, ser chamada<br />
para tomar posse <strong>do</strong> cargo.<br />
Desde então, estou lotada<br />
na Secretaria de Assuntos<br />
Institucionais (SEAI).<br />
Apesar de ter presta<strong>do</strong> o<br />
concurso sem muita ambição,<br />
confesso que fiquei<br />
muito feliz com a boa colocação<br />
que tive e também<br />
com o novo oficio. Embora,<br />
desde que entrei para a<br />
Prefeitura esteja lotada na<br />
SEAI, tive a oportunidade de<br />
passar por diferentes setores<br />
da secretaria.<br />
Um <strong>do</strong>s departamentos que<br />
foi de extrema importância<br />
para meu crescimento pessoal<br />
e desenvolvimento <strong>do</strong><br />
meu trabalho foi o Posto de<br />
Atendimento ao Trabalha<strong>do</strong>r<br />
(PAT). Trabalhei também<br />
no posto de atendimento<br />
<strong>do</strong> SEBRAE Aqui. Agora,<br />
estou novamente na Sala <strong>do</strong><br />
Empreende<strong>do</strong>r.<br />
Lá, juntamente com meus<br />
colegas, faço um trabalho de<br />
formalização de “sonhos”.<br />
Orientamos em como dar<br />
os primeiros passos para as<br />
pessoas que desejam empreender<br />
e ser tonar um microempreende<strong>do</strong>r<br />
Individual.<br />
Nosso papel é direcionar<br />
esse futuro empresário, para<br />
que ele possa empreender<br />
de forma saudável e assim<br />
ter uma empresa de sucesso.<br />
“Nosso papel é<br />
direcionar esse<br />
futuro empresário,<br />
para que ele possa<br />
empreender de<br />
forma saudável ”<br />
Damos to<strong>do</strong> o suporte que<br />
eles precisam.<br />
Outra atividade muito bacana<br />
que participei foi no Conselho<br />
Municipal da Mulher, em 2016.<br />
O <strong>Jornal</strong> <strong>do</strong>s Servi<strong>do</strong>res é uma publicação mensal, com produção sob responsabilidade da equipe da Subsecretaria<br />
de Comunicação da Prefeitura de <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>.<br />
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edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
2 jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
SAÚDE<br />
Um cuida<strong>do</strong> especial<br />
como referência<br />
Médica troca o Rio de Janeiro pela PG para atuar no Programa<br />
de Residência em Medicina de Família e Comunidade<br />
T<br />
ratar o paciente com a<br />
compreensão de que seu<br />
problema afeta também sua<br />
família, em um trabalho junto<br />
à comunidade, muitas vezes<br />
antecipan<strong>do</strong> uma eventual<br />
<strong>do</strong>ença. Essas são características<br />
muito próprias <strong>do</strong> Programa<br />
de Residência em Medicina de<br />
Família e Comunidade (PRMFC),<br />
iniciativa <strong>do</strong> Governo Federal,<br />
que tem PG como referência<br />
na Baixada Santista e que apaixona<br />
muitos médicos, inclusive<br />
de fora <strong>do</strong> Município.<br />
Um desses profissionais foi<br />
a médica Ana Clara Cortines<br />
Peixoto, que se mu<strong>do</strong>u <strong>do</strong> Rio<br />
de Janeiro para o litoral paulista.<br />
Em 2017, um ano após tomar<br />
conhecimento <strong>do</strong> programa em<br />
<strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>, Ana Clara decidiu<br />
fazer o seu estágio optativo no<br />
Município, onde ficou por 30 dias<br />
na Usafa (Unidade de Saúde<br />
da Família) Antártica. “Nesse<br />
perío<strong>do</strong>, conheci algumas das<br />
estruturas de Atenção Primária<br />
de Saúde de PG, como funcionava<br />
a regulação <strong>do</strong>s serviços<br />
nos níveis de atenção e cuida<strong>do</strong><br />
da saúde e também mais afinco<br />
sobre o programa de residência”.<br />
PARA ANA CLARA, A RESIDÊNCIA MÉDICA TEM A CAPACIDADE DE TRANSFORMAR PESSOAS<br />
“A certeza é que a<br />
residência muda<br />
realidades onde<br />
se trabalha e nos<br />
aprimora enquanto<br />
pessoas”<br />
- Ana Clara Cortines Peixoto,<br />
Médica<br />
Após o estágio, ela estava certa<br />
<strong>do</strong> que queria. No final de 2017,<br />
prestou o concurso de médico<br />
generalista em PG e foi chamada<br />
em fevereiro de <strong>2018</strong> para<br />
começar a trabalhar na Unidade<br />
de Saúde da Família <strong>do</strong> Samambaia<br />
como apoia<strong>do</strong>ra. Em março,<br />
tornou-se médica de equipe.<br />
“Fiz residência em Medicina<br />
de Família e Comunidade, no<br />
Programa de Residência <strong>do</strong><br />
Município <strong>do</strong> Rio de Janeiro. Nessa<br />
época, ficou muito claro a minha<br />
mudança enquanto médica. Com<br />
o avançar <strong>do</strong>s meses, fui amadurecen<strong>do</strong><br />
muito olhar crítico para<br />
as minhas condutas clínicas<br />
e abrin<strong>do</strong> maior espaço para<br />
entender não apenas a <strong>do</strong>ença<br />
de cada paciente que entrava no<br />
consultório”, revela.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
3<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
Atenção<br />
Básica na PG<br />
<strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong> tem 100% de<br />
cobertura da população em<br />
Atenção Básica e conta com 27<br />
Unidades de Saúde da Família<br />
(Usafas).<br />
As ótimas condições estruturais<br />
propiciam para os pacientes<br />
e profissionais confortáveis<br />
acomodações e estrutura.<br />
A Cidade tem mais de 70 equipes<br />
<strong>do</strong> Programa Saúde da Família e<br />
cobre 100% da população.<br />
O Município conta os programas<br />
de Residência em Medicina<br />
de Família e Comunidade e<br />
também da Multiprofissional.<br />
Os <strong>do</strong>is programas são referência<br />
para Baixada Santista e não<br />
têm o apoio de nenhuma instituição<br />
educacional.<br />
<strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong> conta com equipe<br />
PRAIA GRANDE TEM 100% DE COBERTURA DA POPULAÇÃO EM ATENÇÃO BÁSICA<br />
composta por 12 residentes e é a<br />
única cidade na Baixada Santista<br />
que faz parte <strong>do</strong> Programa.<br />
A atuação <strong>do</strong>s médicos foi destinada<br />
para Atenção Básica, setor<br />
responsável pelos atendimentos<br />
primários nas Usafas que evitam<br />
procedimentos mais complexos<br />
através de acompanhamento<br />
médico com consultas.<br />
PG vem sen<strong>do</strong> muito procurada<br />
por médicos de família e comunidade<br />
de diversas regiões de SP<br />
e até outros esta<strong>do</strong>s em busca<br />
de informações <strong>do</strong> programa<br />
desenvolvi<strong>do</strong> na Cidade.<br />
Programa de Residência em Medicina<br />
de Família e Comunidade (PRMFC)<br />
O setor é considera<strong>do</strong> porta<br />
de entrada <strong>do</strong> sistema<br />
responsável pelos serviços<br />
primários que evitam procedimentos<br />
mais complexos<br />
através de acompanhamento<br />
médico com consultas e equipe<br />
interdisciplinar.<br />
Além de dar resposta à maioria<br />
<strong>do</strong>s problemas de saúde, o<br />
Médico de Família deve a<strong>do</strong>tar<br />
toda uma série de gestos<br />
de Medicina Preventiva,<br />
assim como compreender a<br />
dinâmica familiar que envolve<br />
os seus utentes.<br />
Outro recurso importante é o<br />
conhecimento da comunidade<br />
em que paciente habita, o que<br />
engloba desde infraestrutura<br />
até valores culturais. O médico<br />
de família e comunidade<br />
atende a pessoas de todas<br />
as idades e gêneros.<br />
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jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
SERVIÇOS URBANOS<br />
Vida de trabalho entre<br />
os mortos<br />
Funcionários <strong>do</strong> Cemitério Municipal contam suas histórias<br />
NO CEMITÉRIO MUNICIPAL, ALÉM DOS SEPULTAMENTOS, A EQUIPE DE SERVIDORES AINDA REALIZA EXUMAÇÕES E ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS.<br />
T<br />
rabalhar com alegria, mesmo<br />
no cemitério municipal, é<br />
possível sim. É isso o que dizem<br />
os funcionários que atuam no<br />
setor. Vencen<strong>do</strong> o preconceito,<br />
que ainda insiste em perseguir<br />
estas pessoas, os servi<strong>do</strong>res da<br />
Sesurb contam um pouco sobre<br />
suas histórias atuan<strong>do</strong> neste<br />
local, que, no mínimo, gera<br />
muita curiosidade nas pessoas.<br />
Entre sepultamentos, exumações,<br />
remoções e manutenções em<br />
geral, um <strong>do</strong>s encarrega<strong>do</strong>s<br />
<strong>do</strong> local, o coveiro Rafael Calu<br />
da Silva, de 52 anos, fez uma<br />
pausa para conversar sobre<br />
sua rotina de trabalho. E, mais<br />
ainda, sobre o carinho que tem<br />
por sua função. “Quan<strong>do</strong> prestei<br />
o concurso, eu não fazia ideia<br />
<strong>do</strong> cargo ao qual estava cadastra<strong>do</strong>,<br />
pois, quan<strong>do</strong> abriram às<br />
inscrições para o processo seletivo,<br />
minha filha que fez tu<strong>do</strong> por<br />
mim. Eu só disse ‘procura o pior<br />
cargo, aquele com concorrência<br />
menor’. Mal sabia eu que seria<br />
um trabalho que tanto ia amar e<br />
que me proporcionaria recursos<br />
para pagar a faculdade da minha<br />
filha, hoje uma advogada”.<br />
Quem também fez questão de<br />
42 FUNCIONÁRIOS<br />
ESTÃO LOTADOS<br />
NO CEMITÉRIO MORADA DA GRANDE PLANÍCIE<br />
contar sobre o carinho que tem<br />
pelo exercício de sua função foi<br />
a coveira Telma Suzete Dias, de<br />
48 anos.<br />
Ainda que esteja trabalhan<strong>do</strong> na<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
5<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
área há menos de <strong>do</strong>is meses,<br />
toda a experiência que teve até o<br />
momento já fez muita diferença<br />
em sua vida. “Ouço sempre que<br />
não tem ninguém melhor que eu<br />
para fazer o que faço”. Kardecista<br />
(um ramo <strong>do</strong> espiritualismo<br />
que discursa sobre a existência<br />
de espíritos e seu relacionamento<br />
com as pessoas), Telma<br />
disse que sua rotina de trabalho<br />
acontece com muito carinho<br />
e respeito. “Agradeço muito à<br />
Deus por Ele sempre me manter<br />
empregada e ter que oportuniza<strong>do</strong><br />
um trabalho tão bom”.<br />
O também coveiro Carlos Alexandre<br />
Inácio <strong>do</strong> Nascimento, de<br />
38 anos, disse que o clima entre<br />
os funcionários é muito bom.<br />
“Ainda que as pessoas associem<br />
o cemitério com coisas tristes,<br />
como morte e luto, trabalhamos<br />
muito felizes, sempre com companheirismo<br />
e profissionalismo.<br />
Para ser sincero, a única coisa<br />
que me abala durante o trabalho<br />
são sepultamentos de crianças,<br />
mas o que me acalma é saber<br />
que fazemos nosso serviço da<br />
melhor forma possível para,<br />
quem sabe, oferecer um pouco<br />
de acalento para essas famílias”.<br />
Histórias assombradas podem<br />
até não ter, mas o coveiro Fábio<br />
Luiz Rebello, de 45 anos, confessou<br />
que demorou mais de<br />
10 dias para tomar coragem<br />
de tocar em um osso durante o<br />
trabalho. “Antes de vir para cá,<br />
nunca tinha bota<strong>do</strong> o pé em um<br />
cemitério. Não era me<strong>do</strong>, só não<br />
gostava mesmo. Minha ex-eposa<br />
me inscreveu no concurso há 15<br />
anos e só me dei conta para qual<br />
O ESPAÇO RECEBE DE 160 A 180 SEPULTAMENTOS POR MÊS<br />
cargo ia realizar a prova semanas<br />
depois”. Rebello brinca que<br />
usou to<strong>do</strong> o tempo disponível na<br />
época para assumir a função, 90<br />
dias, só crian<strong>do</strong> coragem para<br />
trabalhar. “Hoje em dia amo<br />
muito o que faço. Tiro de letra<br />
to<strong>do</strong> o serviço. Ainda assim, evito<br />
dizer para as pessoas que sou<br />
coveiro, já teve gente que até se<br />
benzeu na minha frente quan<strong>do</strong><br />
contei meu cargo, vê se pode?”.<br />
E trabalho é o que não falta no<br />
cemitério Morada da <strong>Grande</strong><br />
Planície. Atualmente com 42<br />
“Hoje em dia amo<br />
muito o que faço.<br />
Tiro de letra to<strong>do</strong><br />
o serviço. Ainda<br />
assim, evito dizer<br />
para as pessoas<br />
que sou coveiro”<br />
- Fábio Luiz Rebello,<br />
coveiro<br />
funcionários lota<strong>do</strong>s no local, o<br />
espaço recebe de 160 a 180 sepultamentos<br />
por mês, sem contar<br />
trabalhos como exumações<br />
e atividades administrativas.<br />
Além de toda a manutenção<br />
para deixar o lugar bonito e bem<br />
conserva<strong>do</strong> para os visitantes.<br />
“O importante é que as pessoas<br />
saibam que este é um local de<br />
serviço tão bom quanto qualquer<br />
outro na Prefeitura”, explicou,<br />
orgulhoso, o trabalha<strong>do</strong>r Marco<br />
Otaviano, de 46 anos.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
6<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
Click<br />
Servi<strong>do</strong>r<br />
Consultórios com equipamentos<br />
de ponta, sala de atividade<br />
prática, espaço para horta e<br />
amplas áreas de convivência<br />
são alguns <strong>do</strong>s destaques <strong>do</strong><br />
Centro Especializa<strong>do</strong> em Reabilitação<br />
(CER) Joanna Imparato,<br />
inaugura<strong>do</strong> pela Prefeitura em<br />
janeiro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong>.<br />
Nessa edição, o Click Servi<strong>do</strong>r<br />
mostra um pouco <strong>do</strong> trabalho<br />
<strong>do</strong>s servi<strong>do</strong>res que atuam nessa<br />
unidade de saúde.<br />
O local realiza atendimentos<br />
aos pacientes, em todas as<br />
faixas etárias, que precisam de<br />
tratamento em reabilitação,<br />
fisioterapia, diagnóstico, avaliação<br />
e orientação, dentro de<br />
uma estrutura adequada à sua<br />
condição física e mental.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong> 7<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
edição 06 | novembro <strong>2018</strong> 8<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
EDUCAÇÃO<br />
Projeto transcende sala<br />
de aula e ganha o Brasil<br />
Raquel Zan<strong>do</strong>nadi representa região Sudeste em Prêmio<br />
Professores <strong>do</strong> Brasil<br />
NO DIA 29, RAQUEL PARTICIPARÁ DO EVENTO QUE ANUNCIARÁ OS VENCEDORES DO PRÊMIO PROFESSORES DO BRASIL DE <strong>2018</strong><br />
a minha casa moram<br />
“N meu pai, minha mãe,<br />
minha irmã eu e um demônio que<br />
fica no armário”.<br />
Assim um aluno da professora<br />
de língua portuguesa, Raquel<br />
Santos Zan<strong>do</strong>nadi, da EM<br />
Sebastião Tavares de Oliveira,<br />
descreveu como era viver em sua<br />
residência. O trecho foi extraí<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong> texto que o jovem escreveu<br />
e que ganhou formato de livro,<br />
o mesmo que ocorreu com as<br />
memórias literárias de mais 129<br />
alunos de quatro turmas de 8º<br />
ano <strong>do</strong> Ensino Fundamental.<br />
Contar sobre a própria história,<br />
libertan<strong>do</strong> os monstros e<br />
complicações da vida de um<br />
a<strong>do</strong>lescente foi a proposta de<br />
tema da<strong>do</strong> pela <strong>do</strong>cente para<br />
trabalhar com os jovens o projeto<br />
“Minhas Memórias - o Embate<br />
de Vozes na Construção de<br />
Alunos Sujeito”. Raquel Zan<strong>do</strong>nadi<br />
inscreveu a iniciativa na 11ª<br />
edição <strong>do</strong> Prêmio Professores<br />
<strong>do</strong> Brasil e, atualmente, representa<br />
<strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong> e os quatro<br />
esta<strong>do</strong>s da Região Sudeste na<br />
etapa Nacional da competição<br />
cultural.<br />
No próximo dia 29 de novembro,<br />
a professora participará <strong>do</strong><br />
evento que anunciará os vence<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> Prêmio Professores <strong>do</strong><br />
Brasil de <strong>2018</strong>.<br />
“Quan<strong>do</strong> você trabalha<br />
a identidade <strong>do</strong> jovem,<br />
valorizan<strong>do</strong> a história<br />
de vida dele, a contrapartida<br />
sempre será um<br />
maior engajamento por<br />
parte <strong>do</strong> estudante”<br />
- Raquel Zan<strong>do</strong>nadi,<br />
professora<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
9<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
A cerimônia de premiação ocorre<br />
no Teatro da Escola Sesc de<br />
Ensino Médio, no Rio de Janeiro.<br />
Na ocasião, que contará com a<br />
presença <strong>do</strong>s representantes de<br />
to<strong>do</strong> o Brasil, ocorrerá também a<br />
entrega <strong>do</strong>s prêmios aos vitoriosos<br />
das etapas regionais.<br />
Em 2017, pela primeira vez o<br />
projeto foi realiza<strong>do</strong> com turmas<br />
<strong>do</strong> 8º ano, até então, era desenvolvi<strong>do</strong><br />
com alunos <strong>do</strong> 6º ano <strong>do</strong><br />
Ensino Fundamental. O “Minhas<br />
Memórias” consiste na escrita de<br />
um livro dividi<strong>do</strong> em oito capítulos,<br />
onde cada um deles tem<br />
uma sequência didática seguida<br />
pelos jovens. Trabalhada ao<br />
longo <strong>do</strong> ano, as temáticas colocadas<br />
em discussão para cada<br />
trecho da obra literária tinham<br />
como ponto principal a busca<br />
pelo interior de cada estudante,<br />
da família e da comunidade<br />
onde vivem.<br />
Para finalizar, os textos ganharam<br />
formato de livros e os alunos<br />
AS MEMÓRIAS LITERÁRIAS DE MAIS 129 ALUNOS DO 8º ANO FORAM COMPILADAS EM UM LIVRO<br />
participaram de uma premiação.<br />
“O desempenho deles foi tão<br />
significativo que fiz questão de<br />
realizar algo além e entregamos<br />
um prêmio a cada um <strong>do</strong>s participantes.<br />
Quan<strong>do</strong> você trabalha a<br />
identidade <strong>do</strong> jovem, valorizan<strong>do</strong><br />
a história de vida dele, a contrapartida<br />
sempre será um maior<br />
engajamento por parte <strong>do</strong> estudante”,<br />
ressaltou a professora.<br />
Para Raquel Zan<strong>do</strong>nadi, concorrer<br />
à etapa nacional <strong>do</strong> Prêmio<br />
Professores <strong>do</strong> Brasil representa<br />
a possibilidade de transcender<br />
aos limites da sala de aula.<br />
“O Prêmio dá uma visibilidade ao<br />
projeto por mobilizar educa<strong>do</strong>res<br />
de to<strong>do</strong> o País. E isso legitima a<br />
prática da sala de aula, trazen<strong>do</strong><br />
para um outro contexto o trabalho<br />
realiza<strong>do</strong> com os alunos.<br />
IPMPG cria projeto com proposta de bemestar<br />
aos servi<strong>do</strong>res aposenta<strong>do</strong>s<br />
Projeto inclui programa de pós-aposenta<strong>do</strong>ria e Cartão de Identificação<br />
<strong>do</strong> Aposenta<strong>do</strong><br />
O Instituto de Previdência<br />
Municipal de <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong><br />
(IPMPG) lançou mês passa<strong>do</strong><br />
seu programa de<br />
pós-aposenta<strong>do</strong>ria e também<br />
o Cartão Identificação<br />
<strong>do</strong> Aposenta<strong>do</strong>. O projeto<br />
consiste em palestras, com<br />
temas que proporcionam<br />
uma melhora na qualidade<br />
de vida, além de proporcionar<br />
o reencontro com os<br />
antigos colegas de trabalho.<br />
Já o Cartão de Identificação<br />
<strong>do</strong> Aposenta<strong>do</strong> proporciona<br />
descontos em farmácia, teatro,<br />
cinema, etc.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
10<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
TEMA<br />
Melhora de vida no<br />
voluntaria<strong>do</strong><br />
A servi<strong>do</strong>ra Joelma Pedroza atua no Centro de Valorização de<br />
Vida na prestação de apoio emocional<br />
“Se em to<strong>do</strong>s<br />
esses anos de<br />
voluntaria<strong>do</strong><br />
pelo menos uma<br />
vida foi salva, o<br />
trabalho já valeu<br />
a pena”<br />
- Joelma Pedroza,<br />
cuida<strong>do</strong>ra da Creche Guilhermina<br />
A ESTUDANTE DO QUARTO ANO DE PEDAGOGIA PRESTA APOIO EMOCIONAL A QUEM PRECISA<br />
S<br />
e as pessoas precisam<br />
achar uma motivação para<br />
continuar a viver to<strong>do</strong>s os dias,<br />
a cuida<strong>do</strong>ra da Creche Guilhermina,<br />
Joelma Pedroza, de 49<br />
anos, já encontrou a sua: o trabalho<br />
voluntário. Para ela, não<br />
bastou apenas auxiliar os i<strong>do</strong>sos<br />
na sua função como servi<strong>do</strong>ra<br />
pública, ela precisou ir além e<br />
acabou de completar 11 anos<br />
de ações voluntárias no Centro<br />
de Valorização da Vida (CVV).<br />
E é prestan<strong>do</strong> apoio emocional<br />
e ajudan<strong>do</strong> a prevenir o suicídio<br />
que Joelma expressa o seu lema.<br />
“Se em to<strong>do</strong>s esses anos de<br />
voluntaria<strong>do</strong> pelo menos uma<br />
vida foi salva, o trabalho já valeu<br />
a pena”, afirma. Ela conta que<br />
sempre quis ser voluntária e<br />
ajudar os outros, mas se surpreendeu<br />
ao perceber que a<br />
maior beneficiária dessa ação é<br />
ela mesma.<br />
“É enriquece<strong>do</strong>r porque temos<br />
que nos despir de preconceitos,<br />
julgamentos e estar com<br />
a cabeça aberta para entender<br />
o que o outro está passan<strong>do</strong>”.<br />
Tempo não é desculpa para<br />
Joelma. Estudante <strong>do</strong> quarto<br />
ano de pedagogia e servi<strong>do</strong>ra<br />
pública, ela explica que falta de<br />
disponibilidade não é justificativa<br />
para não fazer voluntaria<strong>do</strong>,<br />
pois, além <strong>do</strong> atendimento ser<br />
realiza<strong>do</strong> por telefone na sede <strong>do</strong><br />
CVV, ele também pode ser feito<br />
por chat e e-mail de dentro de sua<br />
própria casa. Além disso, Joelma<br />
ressalta as vantagens de tirar um<br />
tempinho da correria <strong>do</strong> trabalho<br />
para fazer algo semelhante.<br />
“Melhora to<strong>do</strong>s os quesitos <strong>do</strong><br />
meu cotidiano, eu me sinto mais<br />
feliz e faz muita diferença na minha<br />
vida pessoal e profissional”.<br />
Ela ainda convida to<strong>do</strong>s a<br />
contribuir com a causa se voluntarian<strong>do</strong><br />
no CVV (www.cvv.org.br) e<br />
incentiva a reserva de um espaço<br />
no dia a dia para a realização de<br />
algo semelhante.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
11<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
Servi<strong>do</strong>r em foco<br />
Mais de 200 servi<strong>do</strong>res<br />
municipais da Prefeitura de<br />
<strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong> participaram<br />
de evento relaciona<strong>do</strong> a<br />
Campanha Outubro Rosa no<br />
dia 30 de outubro, no Paço<br />
Municipal, Bairro Mirim. No<br />
final <strong>do</strong> expediente, os profissionais<br />
foram conscientiza<strong>do</strong>s<br />
sobre a necessidade <strong>do</strong><br />
autoexame para detecção<br />
precoce <strong>do</strong> câncer de mama,<br />
postura que pode ser decisiva<br />
para salvar vidas.<br />
SUSTENTABILIDADE<br />
Dicas <strong>do</strong> Economézio<br />
As áreas florestais ajudam a purificar o ar que<br />
respiramos.<br />
Quan<strong>do</strong> produzimos uma tonelada de papel<br />
são utilizadas 11 árvores e para cada quilo são<br />
gastos 540 litros de água.<br />
Logo, economia no consumo de papel atesta<br />
a nossa preocupação com a sobrevivência<br />
de inúmeros seres vivos, incluin<strong>do</strong> a espécie<br />
humana.<br />
edição 06 | novembro <strong>2018</strong><br />
12<br />
jornal <strong>do</strong> servi<strong>do</strong>r | <strong>Praia</strong> <strong>Grande</strong>
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