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edição de 12 de novembro de 2018

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mercado<br />

Tecnologia <strong>de</strong>ve ajudar a humanizar<br />

estratégias do marketing <strong>de</strong> marcas<br />

Inteligência artificial, o novo papel das empresas e o <strong>de</strong>safio para aten<strong>de</strong>r<br />

a uma pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong> públicos foram principais temas abordados no RJ<br />

Claudia Penteado<br />

Parece um paradoxo, mas<br />

não é: a tecnologia po<strong>de</strong> ajudar<br />

a humanizar as estratégias<br />

<strong>de</strong> marketing das empresas,<br />

ampliando as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

viabilizar i<strong>de</strong>ias do bem, no lugar<br />

<strong>de</strong> torná-lo ainda mais artificial<br />

e distanciado das pessoas.<br />

Esta foi a tônica da maioria das<br />

discussões no ABA Marketing<br />

in Rio, realizado na semana<br />

passada pela ABA (Associação<br />

Brasileira <strong>de</strong> Anunciantes), que<br />

teve como tema O ‘quando’ das<br />

mudanças é agora e o marketing<br />

não po<strong>de</strong> esperar.<br />

Inteligência artificial, o novo<br />

papel das marcas e o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong><br />

aten<strong>de</strong>r a uma pluralida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

públicos foram os temas abordados.<br />

O primeiro painel teve<br />

como tema Um Novo Papel das<br />

Marcas na Definição dos Caminhos<br />

para o Futuro: E Agora?<br />

e reuniu Ana Julião, lí<strong>de</strong>r da<br />

E<strong>de</strong>lman Brasil no Rio <strong>de</strong> Janeiro;<br />

Ana Paula Castello Branco,<br />

presi<strong>de</strong>nte da ABA Capítulo Rio<br />

e communication and brand director<br />

da TIM; e Flavia da Justa,<br />

diretora <strong>de</strong> comunicação e<br />

marketing da Oi.<br />

Ana apresentou alguns dos<br />

principais resultados da 18ª<br />

edição do estudo global E<strong>de</strong>lman<br />

Trust Barometer <strong>2018</strong>, que<br />

me<strong>de</strong> os índices <strong>de</strong> confiança<br />

no governo, empresas, ONGs e<br />

mídia, que sinaliza a queda <strong>de</strong><br />

confiança em governos e colocando<br />

empresas e marcas no<br />

protagonismo das principais<br />

causas mundiais. Por sinal,<br />

uma nova edição da pesquisa<br />

será apresentada já no início<br />

<strong>de</strong> 2019, em Davos, na Suíça.<br />

“Estamos falando <strong>de</strong> reputação<br />

e do papel das empresas,<br />

que agora assumem a li<strong>de</strong>rança<br />

numa socieda<strong>de</strong> que quer mais<br />

das marcas. As pessoas acreditam<br />

que as empresas são o caminho<br />

para um futuro melhor<br />

no Brasil”.<br />

A diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> públicos<br />

e mercados que precisam ser<br />

Estudos apontam que 85% das interações serão feitas por inteligência artificial sem interferência <strong>de</strong> pessoas em 2020<br />

atendidos foi a pauta do segundo<br />

painel do dia, que reuniu<br />

Andre Torreta, presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

A Ponte Estratégica; Gustavo<br />

Ferro, gerente-executivo <strong>de</strong> comunicação<br />

da Petrobras Distribuidora;<br />

e Raoni Lotar, gerente<br />

senior da Coca-Cola. Eles <strong>de</strong>bateram<br />

a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalhar<br />

a comunicação e o marketing<br />

nos dias <strong>de</strong> hoje, quando a<br />

<strong>de</strong>manda por inovação e novos<br />

produtos cresce, e o relacionamento<br />

entre marcas e consumidores<br />

se amplia.<br />

Torreta <strong>de</strong>stacou o cal<strong>de</strong>irão<br />

cultural que é o Brasil, e a importância<br />

<strong>de</strong> as marcas olharem<br />

atentamente para <strong>de</strong>ntro, no<br />

lugar <strong>de</strong> se inspirarem em tendências<br />

<strong>de</strong> outros países. “Deixe<br />

para lá o case <strong>de</strong> NY. Eu quero<br />

ver o case <strong>de</strong> Macapá, <strong>de</strong> Cuiabá,<br />

<strong>de</strong> Petrolina. Vivemos num<br />

país chamado Brasil, e ainda há<br />

marcas falando inglês”. Lotar,<br />

da Coca-Cola, contou a trajetória<br />

da marca para <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ser<br />

“As pessoAs<br />

AcreditAm que As<br />

empresAs são o<br />

cAminho pArA um<br />

futuro melhor no<br />

BrAsil”<br />

uma empresa <strong>de</strong> refrigerantes<br />

e se tornar uma empresa geral<br />

<strong>de</strong> bebidas e buscar conversar<br />

com todos os públicos, que têm<br />

os seus diferentes momentos<br />

<strong>de</strong> consumo em cada uma das<br />

categorias <strong>de</strong> produtos da empresa.<br />

Já Gustavo Ferro, da Petrobras<br />

Distribuidora, comentou o<br />

gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio dos últimos dois<br />

anos para se posicionar como<br />

uma empresa brasileira que fala<br />

com diversos públicos. “Adota-<br />

metamorworks/iStock<br />

mos a mobilida<strong>de</strong> como um lugar<br />

não só da nossa comunicação<br />

como dos nossos negócios.<br />

Nos propomos a ser uma re<strong>de</strong><br />

que apoia o movimento das<br />

pessoas”, <strong>de</strong>stacou.<br />

Ao iniciar o <strong>de</strong>bate sobre<br />

inteligência artificial, Eraldo<br />

Carneiro, gerente <strong>de</strong> marcas,<br />

publicida<strong>de</strong> e mídias da Petrobras,<br />

convidou todos a analisarem<br />

a tecnologia do ponto <strong>de</strong><br />

vista social e humano. O painel<br />

Prepare-se: a inteligência artificial<br />

transformará nossa vida<br />

profissional contou com a participação<br />

<strong>de</strong> José Saad Neto, da<br />

GoAd Media; Cristiana Lannes,<br />

da Xerox; e Jorge Toledo, da<br />

SAP Hybris. “Estudos dão conta<br />

<strong>de</strong> que em 2020 85% das interações<br />

serão feitas por inteligência<br />

artificial sem interferência<br />

<strong>de</strong> pessoas. Ao mesmo tempo,<br />

em <strong>2018</strong>, 20% da geração <strong>de</strong><br />

conteúdo para negócios já vem<br />

<strong>de</strong> dispositivos com inteligência<br />

artificial”, disse Carneiro.<br />

44 <strong>12</strong> <strong>de</strong> <strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark

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