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COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ<br />

Projeto Redação<br />

2018<br />

“Escrever é...<br />

<strong>EM</strong><br />

Ensino Médio


Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Bruna Gomes Antunes<br />

Turma: M11<br />

Ligo a televisão, todos os dias, e vejo o vazio, e quem me dera eu tivesse<br />

usado essa expressão para caracterizar a falta de notícia. Vejo violentas chacinas<br />

diárias, pessoas tratando pessoas como animais prontos para o abate, pisando em<br />

famílias como pisam em formigas e esquecendo o seu próprio valor.<br />

Muitas crianças como eu (e, às vezes, até mais novas) perdem sua infância<br />

precocemente em guerras, perdem suas vidas por mãos sanguinolentas que só<br />

pensam em lucro, como um doce retirado de um bebê.<br />

Conflitos são travados diariamente por homens sem coração, que veem sua<br />

própria população como simples números e que não se importam com famílias que<br />

serão destruídas com um apertar de botão ou um puxar de gatilho.<br />

Espero que, no futuro, quando eu ligar a televisão, eu encontre mais do que<br />

o vazio na humanidade. Realmente aguardo o dia em que verei apenas notícias boas,<br />

mas não porque encobriram a verdade, e, sim, porque famílias não estão mais sendo<br />

destruídas e crianças estão sendo poupadas. Espero encontrar mais do que o vazio.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Pedro dos Santos Nogueira<br />

Turma: M11<br />

É DESCOBERTA A CURA DO ALZHEIMER<br />

Cientistas descobrem a cura do Mal de Alzheimer, uma das maiores<br />

doenças do século<br />

O Mal de Alzheimer, uma doença que se tornou muito comum no século XXI,<br />

é detectada em 98% dos casos em idosos com mais de 75 anos. A sua cura foi<br />

descoberta pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, pelo Doutor James<br />

Williamson, um cientista especializado em enfermidades neurais. O resultado de<br />

seu trabalho foi registrado no dia 28 de maio de 2018, após testes positivos em<br />

animais e humanos.<br />

Segundo relatos do próprio, ele passou anos realizando pesquisas<br />

incessantes, sendo motivado pelo quadro grave de sua avó, que sofria desse mal.<br />

Em entrevista para a BBC, afirmou: “não conseguiria ter achado essa cura sem a<br />

ajuda de minha equipe e os aparelhos presentes na universidade. Minha avó<br />

sempre foi muito importante para mim e tomei como objetivo de vida curá-la”.<br />

Pesquisas afirmam que três em cada cinco idosos sofrem do Mal de<br />

Alzheimer e que, até então, era uma doença gradativa que ia estendendo o quadro<br />

de gravidade até a morte do enfermo. Com esse descobrimento, os índices de<br />

incidência diminuirão em até 30% nos primeiros dois anos a partir da distribuição<br />

do remédio. Se esse tratamento for bem distribuído e pessoas com mais de<br />

cinquenta anos se prevenirem, há chances de o Mal de Alzheimer ser erradicado em<br />

menos de quarenta anos.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Rafaela de Carvalho Machado Pinheiro<br />

Turma: M11<br />

A EDUCAÇÃO É A FORMA MAIS EFETIVA DE REABILITAÇÃO DE<br />

PRESOS<br />

Pesquisas mostram que o índice de reincidência de detentos que estudaram é<br />

bem menor<br />

Pesquisadores de todo o mundo se reuniram para a comparação de dados<br />

recolhidos sobre a maneira como a educação afeta a reabilitação de presos.<br />

Dados de países como Finlândia, Noruega, Inglaterra, Estados Unidos,<br />

Brasil, Colômbia, Equador, Alemanha e Suécia foram coletados. Entre essas<br />

nações, a que apresenta o maior índice de reincidência de ex-detentos é a do<br />

Equador. Nesse país, não existe nenhum programa para reabilitação de<br />

presidiários, ao contrário da Noruega, onde os presos podem assistir às aulas na<br />

cadeia, têm cursos de especialização em diversas áreas e são incentivados a<br />

retomar seus estudos.<br />

De acordo com os pesquisadores, nos lugares em que os governos investem<br />

na criação e no desenvolvimento de programas de reeducação de presos, menos de<br />

10% dos ex-detentos voltam a cometer crimes, e cerca de 30% saem com algum<br />

tipo de especialização. Depois dessas informações, muitos estão à espera de uma<br />

melhora no sistema prisional, principalmente no Brasil.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Giulia Barreto de Barros<br />

Turma: M12<br />

DIREITO AO TRABALHO<br />

Os caminhoneiros e os taxistas saíram de suas casas para lutar pelos seus<br />

objetivos. Buscavam a diminuição do preço do combustível e o não pagamento do<br />

pedágio da Linha Amarela.<br />

No meio dos protestos, eles se esbarraram e começaram a conversar sobre a<br />

importância das manifestações e qual das duas profissões seria melhor para a<br />

população.<br />

Um caminhoneiro, então, resolveu argumentar:<br />

– O preço do combustível, quando está alto, interfere em todos os setores,<br />

principalmente, porque todo mundo precisa dele para andar de carro, ônibus, etc.<br />

Um taxista, por sua vez, apresenta uma contraposição, criando uma<br />

discussão entre eles:<br />

– Ninguém anda de caminhão; logo, por mais que, realmente, o preço esteja<br />

caro e que todos queiram que abaixe, as pessoas que se locomovem de táxi precisam<br />

de nós, e nós precisamos do nosso sustento.<br />

– Ai, meu Deus! – disse o caminhoneiro. – Você acha que toda a população só<br />

anda de táxi? A maioria é humilde e precisa do seu próprio carro ou até do ônibus.<br />

Então, um trabalhador interrompeu:<br />

– Parem! Nós precisamos e apoiamos os dois. Todos precisam do valor<br />

acessível do combustível, pois, sem os taxistas, muitas pessoas não podem ir a<br />

alguns lugares quando necessário; e, sem os caminhoneiros, a comida não chega à<br />

casa das pessoas. Então, é necessário nos unirmos por um país de igualdade.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Leticia Almeida Silva de Souza<br />

Turma: M12<br />

SIST<strong>EM</strong>A CARCERÁRIO CAUSA PÂNICO POR RECENTES REBELIÕES<br />

Com o baixo grau de escolaridade, as prisões sofrem superlotação. A falta de<br />

investimento nas áreas sociais está levando à regressão nosso país.<br />

Mês passado, na principal penitenciária de Natal, houve uma “guerra” entre<br />

as duas facções mais conhecidas do Rio Grande do Norte, deixando mais de cem<br />

pessoas mortas.<br />

Porém, não foi divulgado de que forma começou o pior desentendimento desses<br />

dois grupos. A equipe jornalística da Newspaper conversou com o diretor da<br />

Penitenciária Estadual de Alcaçuz para, além de tentar descobrir o porquê do<br />

ocorrido, perguntar se tinham permissão entrar na penitenciária, mas não foi<br />

concedida. Entretanto, procuraram outra prisão para saber um pouco mais sobre<br />

esse sistema carcerário.<br />

Os jornalistas conseguiram autorização para entrar na penitenciária de Vila<br />

Sete, no Ceará. A Newspaper relatou que os presos não tinham a higiene necessária,<br />

nenhuma assistência médica no local, além da existência de celas precárias e<br />

superlotadas. Um dos grandes problemas que assolam as penitenciárias são as<br />

doenças que os detentos carregam, pois a maioria dos presos tem tuberculose<br />

crônica, leptospirose, pneumonia e várias doenças sexualmente transmissíveis, no<br />

entanto mesmo assim, não possuem tratamento. Além disso, é considerada uma<br />

escola do crime.<br />

Outra parte da equipe visitou duas penitenciárias de segurança máxima, uma<br />

em Curitiba e outra na Noruega. Enquanto os detentos, em Curitiba, têm aulas nas<br />

“jaulas”, saem de suas celas para, somente, dar uma volta em uma quadra pequena,<br />

sem qualquer tipo de vínculo com os outros presos; na Noruega, o governo acredita<br />

no <strong>projeto</strong> de ressocialização entre os detentos, quando cumprem suas penas,<br />

podem sair da penitenciária com diploma em Psicologia, Gastronomia e várias<br />

outras profissões. Podem, também, sair de seus quartos para a integração entre<br />

todos.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ


Projeto Redação - 2018<br />

Quando o governo do Brasil irá começar a perceber que a Educação é a<br />

base de uma pátria? Com o investimento em Educação, a taxa de criminalidade<br />

irá cair, então a superlotação não será mais problema.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Caio Lima dos Reis<br />

Turma: M21<br />

Durante a década de 50, marcada pelo Plano de Metas denominado “50<br />

anos em 5”, estabelecido no governo do presidente Juscelino Kubitschek, houve<br />

grande avanço no parque industrial brasileiro. O progresso, contudo, não<br />

chegou a todos os níveis do processo e a despreocupação com os meios pelos<br />

quais a superprodução da época chegaria aos consumidores acarreta<br />

transtornos até os dias atuais.<br />

Recentemente, a greve dos caminhoneiros evidenciou problemas<br />

enfrentados todos os dias pelos fornecedores responsáveis pelo meio de<br />

escoamento de produtos agrícolas mais utilizado em território nacional. A<br />

precária infraestrutura, somada ao alto custo do combustível, faz com que o<br />

transporte de carga se torne ineficaz e altamente sujeito a falhas.<br />

É notória a dependência do setor agrícola em relação aos meios<br />

rodoviários, que, por sua vez, encontram-se em estado alarmante, causando<br />

extremo desconforto e preocupação que atinge todo o país. A inquietude da<br />

sociedade é justificada pela importância dessa atividade para a economia e,<br />

consequentemente, a todos os demais setores.<br />

Assim, torna-se evidente a necessidade de que o Ministério da Construção<br />

e Obras Públicas melhore, por meio de parcerias público-privadas, a<br />

infraestrutura das rodovias locais e amplie a malha ferroviária brasileira.<br />

Outrossim, é fundamental que os cidadãos, contribuintes com seus impostos,<br />

cobrem constantemente, da ANTT (Agência Nacional de Transporte Terrestre),<br />

medidas que viabilizem uma melhor estrutura da malha rodoviária brasileira.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Giovanna de Castro Mazolli e Oliveira<br />

Turma: M21<br />

A considerar o importante papel desempenhado pelo governo brasileiro com<br />

relação às exportações e ao fornecimento de alimentos para a população, a<br />

produção agrícola é uma relevante parcela no cenário mundial. Com o constante<br />

crescimento desta, a fase de armazenamento e de escoamento das safras declinou.<br />

A maior dificuldade para os produtores rurais é escoar a colheita, o que leva<br />

ao prejuízo na renda e nos investimentos na atividade. Esse problema deve-se à<br />

dependência das rodovias e à falta de investimentos nas ferrovias e hidrovias,<br />

acarretando custos elevados aos agricultores.<br />

Segundo o último levantamento executado pelo Ministério dos Transportes<br />

através do PNLT – Plano Nacional de Logística e Transportes –, a modalidade<br />

principal para esse deslocamento deveria ser a ferrovia, entretanto, o percentual<br />

de uso é de apenas 25%; já as rodovias representam um percentual de 58% e as<br />

hidrovias apenas 13%. Isso ocorre devido à falta de infraestrutura desses modais,<br />

que são, muitas vezes, lentos, encontram-se distantes do local de produção e não<br />

apresentam a capacidade e segurança necessárias para o transporte. Esse fato,<br />

aliado à intensificação do comércio, inviabilizou o crescimento das safras e não<br />

coibiu o aumento da inflação.<br />

Como solução a curto prazo, o governo, junto ao Departamento Nacional de<br />

Infraestrutura de Transportes, deve exercer grandes investimentos nas ferrovias e<br />

hidrovias, interligando-os ao sistema rodoviário. Para isso, deve ocorrer a<br />

preservação dos leitos dos rios e a manutenção de estradas e ferrovias. Já os<br />

produtores devem usar armazéns de cooperativas para estocar grãos, reduzindo<br />

gastos e amenizando o problema de armazenamento e qualidade.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autor:Thierri Maltese Moreira<br />

Turma: M21<br />

O Brasil carrega uma herança muito forte de marginalização e preconceitos<br />

raciais oriundos da época da escravatura. Para os negros, principalmente, a<br />

dificuldade de acesso à boa educação é muito grande. Assim, o recurso das cotas<br />

raciais foi implementado para atenuá-la.<br />

A realidade do ensino público das escolas brasileiras é preocupante. O<br />

abandono traduz-se em um abismo existente entre instituições de ensino públicas e<br />

privadas. Por outro lado, as escolas particulares só podem ser acessadas por<br />

aqueles que têm condições para pagá-las e, na maioria das vezes, são muito<br />

melhores quando comparadas às instituições de ensino públicas. Portanto, às<br />

classes inferiores, é oferecido um ensino deficitário, que acarreta a falta de futuras<br />

oportunidades.<br />

Outra realidade presente na rotina do negro é o racismo, que insiste em<br />

aparecer, inclusive no dias atuais. A insistente interiorização das pessoas negras<br />

as prejudica muito e é mais um motivo para a implantação das cotas raciais com a<br />

finalidade de haver justiça.<br />

Torna-se então, de essencial importância, que o Ministério da Educação<br />

invista no ensino básico oferecido à sociedade, elevando sua qualidade por meio<br />

de um melhor aproveitamento dos recolhimentos fiscais. Além disso, as escolas<br />

deveriam incentivar o combate ao insistente racismo, por meio de palestras a<br />

respeito do referido tema, a fim de que, dia após dia, a convivência entre pessoas<br />

brancas e negras torne-se, enfim, amigável.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Eduarda Sá Barreto Lopes<br />

Turma: M22<br />

Há muitos séculos, na Grécia Antiga, surgiu um conto mitológico sobre uma<br />

figura chamada Narciso, que se autovalorizava de forma exacerbada. Ela olhava<br />

seu reflexo no espelho e pensava ver o que de mais puramente belo havia na Terra,<br />

uma verdadeira solidificação da perfeição. Hoje, na contemporaneidade,<br />

principalmente sob influência das redes sociais, a sociedade está repleta de<br />

aspirantes a Narciso.<br />

Plataformas como “Facebook” e “Instagram” deixaram de ser um<br />

ambiente feliz e saudável para se tornarem um espaço de autoafirmação, qual os<br />

indivíduos constroem perfis manipulados de forma a projetar vidas seguindo os<br />

padrões idealizados e impostos pela sociedade. Como proferiu o filósofo polonês<br />

Zygmunt Bauman: “... a versão atualizada da fala de Descartes é ´sou visto, logo<br />

existo´, e quanto mais as pessoas me veem, mais eu existo”. Mostrar uma vida feliz<br />

conforme a própria autenticidade.<br />

Além disso, estudos mostram que a maioria das mulheres já fez algum<br />

procedimento estético, muitos dos quais causaram suas mortes. A busca incessante<br />

pela aceitação social também acarreta graves quadros de depressão; doenças,<br />

como anorexia e bulimia; suicídios e uma vida extremamente artificial e<br />

secundária. Os padrões se tornaram a patologia da humanidade e, como qualquer<br />

outra, deve ser combatida.<br />

A procura pela autoaceitação acima dos estereótipos e por um estilo de vida<br />

autêntico, saudável e feliz, a exaltação das diferenças, a propagação da<br />

diversidade, entre muitos outros, deveriam ser os novos lemas da sociedade.<br />

Enquanto isso, órgãos públicos federais deveriam incentivar essas atitudes<br />

através do financiamento de campanhas informativas, grupos de apoio, eventos<br />

que constantemente exaltassem a importância da beleza individual e do<br />

acompanhamento psicológico para facilitar esse processo. Os padrões não mais<br />

devem ser um obstáculo ao bem-estar.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autora: Gabriela da Silva Pereira<br />

Turma: M22<br />

Durante um estado de violência, ocorre um “clima” de tensão anterior ao conflito,<br />

em que todos pressentem que algo vai acontecer. No Iraque, recentemente, houve<br />

uma guerra pela luta da população contra o autoritarismo, e a insatisfação pelo<br />

governo já demonstrava essa possibilidade extrema. No Brasil, com a deficitária<br />

situação das estradas e as péssimas condições de trabalho, a greve dos<br />

caminhoneiros, em 2018, era uma atitude esperada, e a maioria da população<br />

apoiou por entender as reivindicações por seus direitos, mas revoltou-se pela<br />

intensa crise de abastecimento vivida, já que a dependência pelo sistema<br />

rodoviário é inegável. E, dessa forma, a dificuldade no transporte de produtos<br />

agrícolas também.<br />

Desde o governo de Juscelino Kubitschek, o sistema rodoviário tornou-se o<br />

principal em todo o seu território. Com o objetivo de atrair empresas<br />

automobilísticas estrangeiras, o presidente decretou o favoritismo pela<br />

construção de rodovias, mesmo já sendo comprovada a eficácia da instauração de<br />

ferrovias em países de grande extensão. Ainda que o objetivo tenha sido o<br />

desenvolvimento acelerado do Brasil, essa decisão provocou uma dificuldade no<br />

escoamento de produtos agrícolas, já que as estradas da área rural são as que<br />

menos sofrem melhorias.<br />

Além do pouco investimento público pela reforma das autoestradas, o<br />

trânsito sofrido em todas as vias públicas do país, pelo intenso fluxo de veículos,<br />

dificulta a distribuição dos produtos, concentrando-os em regiões já com grande<br />

quantidade. Tal fato provoca a degradação de todos esses alimentos que poderiam<br />

ser utilizados para diminuir a fome que já alastra um contingente muito grande de<br />

famílias brasileiras, como a crise de abastecimento que é enfrentada por inocentes<br />

na guerra da Síria.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Assim como em guerras, o Brasil atual rende-se para a fome que se<br />

desenvolve no seu território. Portanto, a solução necessária é que o Governo<br />

Federal, principalmente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento,<br />

invista na construção de ferrovias, por meio do aumento da taxa tributária de<br />

forma temporária, garantindo um sistema de transporte mais eficiente. Além disso,<br />

as famílias e a mídia devem reivindicar a atualização das estradas,<br />

principalmente, as rodovias “de terra” ainda presentes na área rural, para<br />

alcançarem um resultado mais imediato. Assim, esse estado de violência vivido<br />

atualmente será desarmado rapidamente.<br />

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Projeto Redação - 2018<br />

Autor: Vítor Alexandre Montovani de Souza<br />

Turma: M22<br />

A Constituição Federal brasileira, em seu artigo 205, determina que a educação é<br />

um direito de todos, independentemente da cor de sua pele. Ainda assim, grande<br />

parcela da população negra não chega às universidades, ainda que, em números<br />

absolutos, esteja em maior quantidade no país, por isso, tornam-se necessárias as<br />

cotas raciais.<br />

A instauração da política de cotas, além de permitir a entrada (que antes se<br />

mostrava inviável) de jovens negros na faculdade, faz com que a competição se<br />

torne mais justa. Uma parte das vagas é disputada por pessoas que passam por<br />

condições semelhantes, como ter cursado o ensino público em todo o Ensino<br />

Médio.<br />

Ademais, é preciso levar em consideração o contexto histórico em que o<br />

Brasil está inserido, uma vez que foi o último país a abolir a escravidão. Esse peso<br />

influencia a vida de negros ainda no século XXI, seja pelo racismo estrutural, seja<br />

até pela herança econômica. As cotas raciais buscam, exatamente, reparar essa<br />

dívida histórica.<br />

Assim, é clara a necessidade de o governo fazer uma parceria públicoprivada<br />

com emissoras da televisão aberta para que os verdadeiros objetivos da<br />

política de cotas raciais sejam divulgados, evitando, assim, o “fake news”.<br />

Deveria existir, também, o trabalho de movimentos sociais lutando, através do<br />

espaço de fala (redes sociais), pela manutenção dessa política.<br />

COLÉGIO BAHIENSE<br />

JACAREPAGUÁ

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