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Edição: novembro| dezembro de 2018

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Imagens: Carol Quintanilha<br />

¿QUÉ PASA?<br />

LUZ TAMBÉM É ARTE<br />

Além de apoio para uma obra de arte, a luz pode ser o<br />

trabalho de arte em si. Isso é o que apresenta a exposição<br />

Luz e Arte – reflexão e emissão, em cartaz desde o mês de<br />

outubro no Farol Santander, em São Paulo. Composta de<br />

duas instalações, distribuídas em dois andares do antigo<br />

Edifício Altino Arantes, com 300 metros quadrados cada,<br />

a mostra é apresentada pelo Ministério da Cultura e conta<br />

com direção artística de Facundo Guerra e direção de<br />

produção de Angela Magdalena.<br />

No 22º pavimento do centro cultural é apresentada a<br />

inédita obra Entreter, desenvolvida pelos artistas Gisela<br />

Motta e Leandro Lima. São apresentadas sete versões<br />

miniaturizadas das tradicionais atrações de um parque de<br />

diversões, como uma roda-gigante, uma montanha-russa<br />

e um carrossel, em escala aproximada de 5 : 1. Motta e<br />

Lima buscaram, por meio da simplificação das formas das<br />

estruturas, suprimir seu sentido de uso físico, com o intuito<br />

de estimular o exercício da observação e a memória de cada<br />

um dos visitantes, conforme circulam entre as instalações.<br />

Além disso, o movimento físico de cada atração também<br />

foi substituído pelo movimento audiovisual, executado por<br />

meio da programação dos pontos de luz que desenham os<br />

contornos das estruturas e que emulam a sua movimentação.<br />

Já no andar acima, os artistas italianos do NONE<br />

Collective apresentam a também inédita No Strata. Descrita<br />

como uma “paisagem nebulosa de uma cidade” e como uma<br />

“complexa floresta tecnológica”, a obra é uma metáfora das<br />

grandes metrópoles e simula a sua organização em camadas,<br />

por meio de 44 placas douradas vibratórias, instaladas em<br />

diferentes alturas e que, feitas de cobre, produzem sons<br />

metálicos. Ao caminhar entre elas, o visitante pode observar<br />

o contraste entre a escuridão das camadas mais baixas e a<br />

luminosidade das mais altas, iluminadas por 20 projetores,<br />

instalados no teto, que parecem “escanear o ambiente e o<br />

público, como um radar”, descrevem os autores. A obra é<br />

um convite para contemplar a paisagem da cidade, porém<br />

de maneira sinestésica, contrapondo o interior e o exterior<br />

do edifício no qual está instalada.<br />

Ambas as instalações contam com acessibilidade para<br />

pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida e também<br />

oferecem audioguias para deficientes visuais. A exposição<br />

ficará em cartaz até o início de janeiro de 2019. (D.T.)<br />

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