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À esquerda, a escada externa que une os dois pavimentos foi iluminada com miniprojetores LED 3 W, 2.700 K, 24°, instalados nas
extremidades dos degraus, de forma alternada. No centro, a área semicoberta do pavimento inferior, foi iluminada por lâmpadas
LED 3 W, 2.700 K, integradas aos caixotes de madeira que recobrem os pilares. Já a mesa linear no setor descoberto conta com a
iluminação indireta dos projetores LED 10 W, 3.000 K, 110°, integrados aos ombrelones.
A transparência da fachada do edifício permite visualizar, desde o exterior, o brilho das lâmpadas suspensas que iluminam todo
o salão superior. Abaixo, um dos banheiros do estabelecimento, cujo teto foi revestido de penicos metálicos, nos quais foram
integradas minilâmpadas LED 2 W, 2.700 K.
e a determinação de sua temperatura de cor se deram com
base em cálculos e testes em obra, realizados para garantir a
obtenção da solução mais aconchegante possível e certificando
que o nível de iluminância não fosse excessivo no local, apesar
da grande quantidade de lâmpadas.
No piso inferior, foram mantidas as premissas de simplicidade
da solução de iluminação, dessa vez adaptada à estrutura em laje
nervurada, deixada à vista pelo projeto de arquitetura. A lighting
designer criou uma malha ortogonal de lâmpadas instaladas no
interior de algumas fôrmas da laje, valorizando seu aspecto formal
e evitando que desaparecesse em meio ao acabamento escuro.
Nesse caso, a quantidade menor e a posição recuada das luzes
determinaram a escolha de lâmpadas de filamento LED de maior
fluxo e com temperatura de cor 2.700 K. Essa mesma linguagem
foi utilizada – de forma metafórica – nos banheiros, onde o projeto
de interiores criou um divertido teto conformado por penicos
metálicos, em alguns dos quais foram instaladas minilâmpadas
LED 2.700 K. Complementando a brincadeira, os espelhos foram
fixados dentro de bacias metálicas, em cujo interior foram integrados
perfis lineares de LED para iluminação indireta.
Esse pavimento conta ainda com um terraço semicoberto,
onde foram dispostas algumas mesas e bancos coloridos. Esse
espaço é iluminado unicamente pelas lâmpadas integradas
aos caixotes de madeira que revestem os pilares, criando um
divertido jogo de sombras, texturas e cores. Na área descoberta,
a grande mesa longitudinal de madeira recebe a proteção de
ombrelones, nos quais foram instalados pequenos projetores,
para iluminação suave e indireta.
Em ambos os pisos, a lighting designer propôs ainda a instalação
de projetores orientáveis que iluminassem funcionalmente os
balcões dos quiosques centrais. Sua fixação junto à estrutura e
seu acabamento na cor preta os fazem desaparecer no espaço,
mantendo o protagonismo da iluminação das lâmpadas nuas de
aspecto vintage. Já os quiosques perimetrais contam com uma
testeira metálica contínua – onde são exibidos os nomes dos
estabelecimentos –, na qual a lighting designer integrou uma
solução de iluminação linear, que reforça o nível de iluminância
sobre os balcões, além de enfatizar o caráter longitudinal e a
continuidade desse elemento arquitetônico no espaço.
Sônia conta que a colaboração entre as disciplinas de arquitetura,
de engenharia e de luminotécnica foi o ponto-chave para
a obtenção de um resultado final que agradasse a todos. “A luz
inserida nos elementos arquitetônicos, como se fosse uma só
unidade. Esse é o ponto que considero forte neste projeto.”
MERCADO DA BOCA
Belo Horizonte
Projeto de iluminação:
Arquitetura e Luz
Sônia M. S. Mendes (lighting designer titular)
Camila Ferreira e Lais Rocha (colaboradoras)
Projeto de arquitetura e interiores:
Gustavo Penna Arquiteto & Associados
Gustavo Penna, Laura Penna e Norberto
Bambozzi
AR.Lo Arquitetos
Priscila Dias de Araujo e Ricardo Lopes
BLOC Arquitetura
Alexandre Nagazawa
Projeto de paisagismo:
Casa Verde Paisagismo
Wagner Correa (paisagista titular)
Construtora:
EPO Engenharia
Fornecedores:
Fornecedores: Itaim e Templuz (Brilia,
Philips e Stella)
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