18.11.2018 Views

Desejo a meia-noite - Lisa Kleypas

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

intumescido sob a seda negra. Sua boca viajou lentamente até a orelha dela.<br />

– Vou entrar em você, preenchê-la e depois vou segurá-la tranquila e quieta em meus<br />

braços. Não vou me mover. Também não vou deixar que você se mova. Esperarei até senti-la<br />

pulsando em volta de mim... Não vou parar até que você esteja chorando, tremendo e<br />

pedindo mais. E lhe darei o que quiser, pelo tempo que quiser. Aceite o anel, amor. – Sua<br />

boca desceu até a dela em um beijo causticante. – Me aceite.<br />

Encaixando-se em sua reentrância macia, ele sentiu o calor atravessar o roupão, umidade e<br />

seda esticada, apertada, entre os dois. A mão dela, pequena, tocou a dele, os dedos se<br />

abrindo... e ela deixou que ele colocasse o anel em seu dedo.<br />

Cam tirou-lhe toda a roupa e a deixou nua, deitou-a sobre seu roupão despido, a pele de<br />

uma brancura atordoante em meio a um lago escuro e cintilante. Ele a beijou por toda parte,<br />

na curva de seus cotovelos, na parte de trás dos joelhos, todas as curvas e cavidades do suave<br />

território feminino. Ela se agarrou a ele, a boca inocentemente investigando enquanto<br />

beijava todas as partes dele que conseguia alcançar.<br />

Ele a beijou entre as coxas, segurando seus quadris enquanto o cheiro dela detonava uma<br />

explosão ardente dentro dele. Lambeu-a com suavidade, provocando, chupando com leveza<br />

até que ela gemia a cada respiração e insistia que ele subisse, com dedos suplicantes.<br />

Lutando para manter o autocontrole, Cam a penetrou, deslizando profundamente. Ela se<br />

mexeu, arqueou-se e quase o enlouqueceu.<br />

– Querida, espere – disse ele, trêmulo, tentando acalmá-la. – Não se mexa. Por favor.<br />

Não... – Uma risada saiu de sua garganta, enquanto ela se prendia a ele com desespero. –<br />

Fique parada – sussurrou, beijando seus lábios separados. – Segure-me dentro de você. Sinta<br />

como seu corpo se prende ao meu.<br />

Respirando com dificuldade, Amelia tentou obedecer. Sua carne pulsava, indefesa, em<br />

volta da rigidez invasiva. Cam fez com que os dois esperassem, com corpos tensos e suados,<br />

enquanto se concentravam naquele aperto sutil e sedutor. Finalmente, começou a se mexer,<br />

usando seu corpo para lhe dar prazer. Ele fez amor com ela, afundando-se em uma<br />

insondável e sombria delícia, e foi inundado por uma sensação de completude que nunca<br />

conhecera antes.<br />

Ela o envolvia em suavidade e calor, deixando que se banqueteasse com beijos enquanto<br />

matinha o ritmo quente e veloz, acariciando-a por dentro e por fora. Ele olhou para baixo<br />

com olhos cheios de prazer para ver seu rosto tão carinhosamente acomodado em suas mãos<br />

e sussurrou em romani:<br />

– Sou seu.<br />

Viu os olhos dela se fecharem em uma doce e temporária cegueira de êxtase, sentiu o<br />

mesmo eco dentro de si, ondas que batiam cada vez mais fortes até que o mundo se<br />

incendiasse.<br />

Depois, os dois se deitaram lado a lado como sobreviventes de um naufrágio, atordoados<br />

pela passagem de uma tempestade. Quando Cam conseguiu reunir forças suficientes para se

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!