Cooperação Contagiante - FamíliaCoop reuniu 1500 mulheres cooperatistas em Campo Mourão para um dia de informação e integração.
ISTO É DINHEIRO: COAMO É A MELHOR COOPERATIVA AGRÍCOLA DO BRASIL
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SETEMBRO/2018 ANO 44
EDIÇÃO 484
LAVOURA X PECUÁRIA
Projeto completa 20 anos
na Fazenda Experimental
SEGURO AGRÍCOLA
Insumo indispensável
para a proteção da
lavoura
COOPERAÇÃO
CONTAGIANTE
FamíliaCoop reuniu 1.500 mulheres cooperativistas em
Campo Mourão para um dia de informação e integração
A COAMO FAZ BEM PRA VOCÊ
PRODUTO DE
COOPERATIVA
Mais que um selo,
nosso compromisso
com a qualidade
e o sabor do campo
para os consumidores.
EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 44 | Edição 484 | Setembro de 2018
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Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 6,41 milhões de toneladas. Receita Global de 2017: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas
gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.
Setembro/2018 REVISTA
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SUMÁRIO
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FamíliaCoop
A Coamo reuniu nos dias 12 e 13 de setembro, 1,5 mil mulheres em Campo Mourão para um momento
de integração, descontração e motivação. Na imagem, participantes com a diretoria da cooperativa
4 REVISTA
Setembro/2018
SUMÁRIO
Entrevista
Professor Juacir João Wischneski é o entrevistado do mês. Ele acompanhou nas últimas décadas o
processo de reestruturação e evolução da gestão no cooperativismo paranaense e na Coamo
Nova identidade para o Café Coamo Premium
Produto passa a ter uma nova identidade visual. A qualidade dos grãos permanece a mesma, ou seja,
predominantemente arábica. Embalagem conta com um layout que potencializa a visualização nos pontos de vendas
Importância do Seguro Agrícola
O planejamento da safra exige uma série de medidas e decisões do produtor rural e o seguro agrícola
deve fazer parte da cultura, assim como a aquisição dos insumos para a condução da lavoura
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Bois e lavoura em harmonia
Integração Lavoura x Pecuária está completando 20 anos na Fazenda Experimental
da Coamo e vem ajudando a revolucionar o conceito de exploração consorciada no
campo. Assim como Jorge Tonet, de Campo Mourão, vários cooperados adotaram e
aperfeiçoaram o sistema após conhecerem os resultados dos trabalhos na cooperativa
Cooperados iniciam plantio da safra de verão 2018/19
Equipe de reportagem da Revista Coamo acompanhou o trabalho de três cooperados na região
Centro-Oeste do Paraná, representando o otimismo com o plantio da soja, principal cultura no verão
Mercado em pauta
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Coamo realizou série de palestras regionais com o economista Paulo Roberto Molinari, da Safras &
Mercado, sobre formação de preços. Evento contou com a participação de centenas de cooperados
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ANTES QUE AS DOENÇAS APAREÇAM,
ANTES DO PREJUÍZO,
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EDITORIAL
Uma profissão com segurança
Nas Diretrizes Corporativas
da Coamo visíveis em quadros
divulgados em todas
as unidades da cooperativa estão
apresentadas para conhecimento
dos cooperados, funcionários,
clientes, parceiros, fornecedores e
comunidades, “Missão”, “Visão” e
os “Valores” da Coamo.
Nesse momento importante
que vivemos em nosso
país, necessário se faz relembrar
que, acreditamos em valores fundamentais
como os de “ética,
transparência e honestidade de
princípios”, “Equidade, respeito e
valorização ao ser humano”, “Qualidade
e inovação sustentável”,
“Cooperativismo de resultado” e
“Responsabilidade, segurança e
solidez”. Esses atributos são relevantes
para que a nossa cooperativa
seja forte, sólida, próspera e
segura, e também para que tenhamos
um país melhor e mais desenvolvido.
"Não dá mais para
assumir os riscos da
produção sem pensar
no seguro. Trata-se
de um insumo muito
importante que deve
estar no planejamento
dos custos de produção."
Por falar em atividade segura,
estamos iniciando o plantio da
nova safra 2018/19. Acredito que
para uma colheita com boa produção
é importante sempre a realização
de um eficiente planejamento,
com apoio dos profissionais da assistência
técnica da Coamo.
Entre estas ações que antecedem
a semeadura está a inclusão
do seguro agrícola no plano
safra, que por si só, irá garantir ao
agricultor o equilíbrio financeiro e
a estabilidade.
No passado, era pouco
comum a prática do seguro agrícola.
Felizmente, essa realidade
vem mudando, mas é preciso melhorar
muito, pois o Brasil tem apenas
10% da área agrícola segurada.
Diferente dos Estados Unidos,
onde o percentual segurado pelos
agricultores ultrapassa os 90%.
Não dá mais para assumir
os riscos da produção sem pensar
no seguro. Trata-se de um insumo
muito importante que deve estar
no planejamento dos custos de
produção. Não podemos admitir
que os agricultores abram mão
desta proteção para as lavouras.
Comparo sempre a preocupação
que devemos ter com o
seguro agrícola com a aquisição
de um carro novo. O proprietário
adquire o veículo, realizando na
maioria das vezes um sonho, e
não retira seu carro novo da concessionária
sem que ele que esteja
devidamente segurado. Para
quê? Para ter garantida a proteção
e evitar possíveis prejuízos.
Este pensamento deve
ser colocado em prática com
adesão ao seguro agrícola, mesmo
quando os agricultores esti-
verem em situação de boa capitalização.
O seguro agrícola era
o que faltava para o agricultor
ter uma profissão com segurança.
Ele pode plantar e colher, e
se por acaso ocorrer frustração
em sua lavoura, poderá acionar
o seguro com tranquilidade para
cobertura do sinistro e prejuízo
indesejável.
Cada safra é diferente, assim
como cada agricultor é diferente
no modo de pensar e agir,
independente da sua área, seja
pequena, média ou grande. Como
não temos bola de cristal para saber
ou ver como serão o plantio, a
colheita e os preços, o desejo de
todos é um só: fazer um plantio
com tecnologia e qualidade, ter
um desenvolvimento satisfatório
das lavouras, colheitas com altas
produtividades e bons preços na
comercialização. Então, uma ótima
safra 2018/19 a todos os agricultores
associados da Coamo.
JOSÉ AROLDO GALLASSINI,
Diretor-presidente da Coamo
Setembro/2018 REVISTA
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ENTREVISTA: JUACIR JOÃO WISCHNESKI
“Acredito e propago o cooperativismo
como forma de construir um país melhor.”
Catarinense de Canoinhas,
a Capital da erva mate,
o professor Juacir João
Wischneski acompanhou nas últimas
décadas o processo de reestruturação
e evolução da gestão
no cooperativismo paranaense.
Wischneski afirma que, “o cooperativismo
é o maior movimento da
terra, o segundo maior movimento
é representado pela Igreja Católica,
cuja parcela da população a ela
ligada é menor que a metade das
pessoas envolvidas diretamente
com as sociedades cooperativas.
É um movimento que cresce e se
fortalece no mundo todo, por promover
o desenvolvimento econômico
sustentável e inclusivo, além
de gerar o bem-estar social dos
indivíduos e comunidades.”
Revista Coamo: Quando o senhor
ingressou na Ocepar?
Juacir João Wischneski: Em
1992, ingressei na Ocepar a convite
dos dirigentes João Paulo
Kolovski e José Roberto Ricken
para o desenvolvimento de um
trabalho voltado a consolidação
da implantação do Programa de
Autogestão das Cooperativas Paranaenses,
sob o comando de Ricken.
Havia iniciado um Sistema de
Análise e Acompanhamento das
Cooperativas Paranaenses a partir
das técnicas similares ao trabalho
que desenvolvia anteriormente na
Cocap - cooperativa central. Neste
sistema, adaptado por Carlos
De inicialmente técnico em Contabilidade, Juacir João Wischneski formou-se em Ciências Contábeis na
turma de 1980 e vem atuando como contador, auditor, consultor e professor em diversas instituições de
ensino superior. “Estou no cooperativismo desde julho de 1981, quando ingressei na então Associação
de Orientação às Cooperativas – Assocep. Porém, um ano antes, em agosto de 1980, quando convidado
pelo professor Dionizio Olicheviz, iniciei os estudos sobre cooperativismo, preparando em teoria e prática
para no ano seguinte, participar como sócio da empresa que iria suceder a Assocep no trabalho de
Auditoria das Cooperativas Paranaenses.”
Claro de Oliveira, foram incluídos
indicadores voltados à análise de
Tesouraria, que representava um
avanço tecnológico, pois este padrão
de análise é voltado ao acompanhamento
do ciclo financeiro e
operacional das empresas. Coube
a mim, com o apoio de outros co-
8 REVISTA
Setembro/2018
legas da Ocepar, realizar testes
com dados reais das cooperativas
nas áreas econômica e financeira,
abordando aspectos societários
e atuação física nas atividades de
cada cooperativa.
RC: Como foi este trabalho inédito
no cooperativismo?
Wischneski: Iniciamos pelo ramo
Agropecuário e posteriormente
para outros segmentos. Após os
testes e análise em laboratório,
passamos a implantação nas próprias
cooperativas. Elas teriam a incumbência
de padronizar os dados
e alimentar diretamente no sistema
das informações, que após conferência
eram validados para compor
o banco de dados, onde se
processava análises agrupadas de
diversas formas com similaridade
de informações criando cenários
do sistema cooperativo para servir
ao monitoramento da Autogestão
e informações de apoio ao gerenciamento
das cooperativas. Com o
compromisso de manter o sigilo e
a identidade de cada cooperativa
individualmente, o sistema, apelidado
de SAAC, foi um sucesso.
RC: Quais os resultados do processo
de gestão que marcaram a
evolução do cooperativismo?
Wischneski: A partir dos indicadores
gerados em 1992, várias
medidas com apoio técnico da
Ocepar foram tomadas junto às
cooperativas resultando em fusões,
incorporações e assunção
de ativos entre cooperativas, bem
como projetos de recuperação,
estruturação de atividades e saneamento
financeiro, entre outras
modalidades. Desta forma, no Paraná,
foram vários os problemas
oriundos do período de hiperinflação
pelo qual passou o país, e
solucionados sem prejuízos operacionais
dos sócios nas respectivas
cooperativas. Tenho orgulho
de ter participado no pleito junto
ao Governo Federal para criação
do Sescoop na mesma medida
provisória (Nº 1.715) do Programa
de Revitalização das Cooperativas
de Produção Agropecuária – Recoop
– em novembro de 1998.
Tive a honra de ajudar a escrever
a primeira minuta onde incluímos
“A capacitação dos
executivos, funcionários,
e associados é uma
premissa básica nas
últimas décadas, visando
o desenvolvimento
e sustentabilidade
empresarial.”
a autorização para a criação do
Sescoop, cujo objetivo principal é
a operacionalização do Programa
de Autogestão das Cooperativas
Brasileiras. A criação do Sescoop
foi um marco histórico no apoio à
profissionalização das Cooperativas
Brasileiras.
RC: A gestão no cooperativismo
tem evoluído de forma satisfatória?
Wischneski: A evolução do cooperativismo
brasileiro é visível, em
especial no Estado do Paraná. As
cooperativas agropecuárias passaram
a ser um importante instrumento
de difusão de tecnologias
e atuam implementando políticas
de desenvolvimento no agronegócio.
As sociedades cooperativas
participam do desenvolvimento
econômico e social do país e comprometidas
por sua própria filosofia
de trabalho. A capacitação dos
executivos e profissionais, bem
como dos sócios e jovens sócios,
vem se tornando premissa básica
nas últimas décadas. Percebe-se
que, cada vez mais, a união de
pessoas com estratégias, construídas
à luz dos princípios cooperativistas
é o que leva a sociedade ao
desenvolvimento e a sustentabilidade
empresarial.
RC: Como avalia o grau de profissionalização
atualmente dos associados?
Wischneski: No Brasil, em especial
onde as cooperativas têm
uma atuação mais forte, ou os
produtores vieram de uma base
cooperativista, eles estão muito
evoluídos, contudo, ainda a grande
maioria é carente quanto à administração
da propriedade como
empreendimento sustentável. Já
as cooperativas apresentam-se
em diferentes situações. Algumas
em situação econômica privilegiada,
investindo na profissionalização
de seus funcionários e sócios.
Outras ainda buscam formas
de sobrevivência e adequação à
realidade, e estão procurando o
equilíbrio sócioeconômico para
se adequar aos novos tempos de
investimentos em capacitação e
profissionalização, porém, com
tecnologia não adaptada às sociedades
cooperativas.
Setembro/2018 REVISTA
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ENTREVISTA: JUACIR JOÃO WISCHNESKI
“O PARANÁ É O ÚNICO ESTADO COM 100% DAS COOPERATIVAS MONITORADAS E
ACOMPANHADAS EM RELAÇÃO AOS RESULTADOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS.”
RC: Qual a importância do Sistema
Ocepar para a profissionalização
dos sócios e funcionários das
cooperativas?
Wischneski: Com o apoio da Ocepar
e do Sescoop, as cooperativas
têm ampliado suas ações voltadas
à formação e profissionalização de
sócios, colaboradores, dirigentes
e familiares. Mensuramos e comprovamos
os frutos destes esforços
nas Sociedades Cooperativas, cujos
resultados ano a ano vem sendo
melhores. Percebemos pelos indicadores
de desempenho, que as
cooperativas vêm a cada ano evoluindo
mais e mais, conforme pode
ser observado pela classificação
das Melhores e Maiores da revista
Exame. Contudo, não calculamos
esta atuação nos resultados gerados
e seus reflexos nas famílias dos
sócios. Podemos concluir que ainda
faltam instrumentos de mensuração
para medir se realmente as sociedades
cooperativas de fato estão
cumprindo sua missão. Visualmente,
podemos afirmar que sim.
RC: Na sua opinião há preocupação
das diretorias para melhorias de gestão
e processos nas cooperativas?
Wischneski: Percebo um grande
esforço no aprimoramento da
gestão das cooperativas, que tem
sido realizado com apoio do Programa
de Autogestão. Porém, o
Paraná é o único estado da federação
que tem 100% das cooperativas
monitoradas e acompanhadas
em relação aos resultados econômicos
e financeiros.
RC: O senhor está à frente de programa
de Jovens Líderes da Coamo.
Constatou melhorias e resultados
na educação cooperativista?
Wischneski: Falar deste trabalho é
falar do Dr. José Aroldo Gallassini,
seu idealizador. Posso definir esta
questão com a mesma simplicidade
que ele. Pensar na formação
dos jovens sócios é pensar na sustentabilidade
da gestão, o futuro é
esse. O mentor do Programa e seu
conteúdo foi meu mestre Albino
Gawlak. Iniciei na primeira turma
junto com o Albino em 1998. Na
época, fazia o módulo de Contabilidade
e depois os de Contabilidade
e Análise Contábil. O programa começou
em 1998 com duas turmas
no primeiro ano, e após ocorreu a
formação de uma turma por ano.
O curso de Formação de Jovens
Líderes Coamo foi sendo adaptado
para sua realidade. A partir
de 2013 com a aposentadoria do
professor Albino, passei a coordenação
deste trabalho apaixonante
que é a formação de novas lideranças
para a cooperativa Coamo. No
total, 900 jovens cooperativistas já
se formaram no curso que está na
22ª turma em 2018.
RC: Qual é papel do associado
hoje e qual deverá ser no futuro?
Wischneski: A falta de conhecimento
empresarial gera a falta de
comprometimento. Percebemos a
falta da fidelização necessária para
se manter a prática do ato cooperativo.
Um maior comprometimento
do cooperado poderá proporcionar
às empresas cooperativas, um
melhor enfrentamento nas mudanças
organizacionais, o que possibilitará,
futuramente, o fortalecimento
do sistema cooperativo e maiores
benefícios na economia do país.
“Pensar na formação dos jovens associados é pensar na sustentabilidade da gestão, o futuro é esse!”
RC: Como percebe o trabalho
de gestão e desenvolvimento da
Coamo, e a preocupação da diretoria
quanto a profissionalização
10 REVISTA
Setembro/2018
dos associados?
Wischneski: Primeiro, sinto-me
honrado em participar desta caminhada
na Coamo em busca do
desenvolvimento e melhorias da
qualidade de vida dos associados.
Acredito que a Coamo, representada
pelo seu presidente Gallassini,
com o tamanho que tem, cuja
grandeza é em igualdade, representada
pela humildade para os
seus sócios, demonstra que a sinergia
entre pessoas, tecnologia,
métodos e processos em si não
bastam, mas deve ser complementada
pela integridade empresarial.
Os princípios e valores das sociedades
cooperativas estão consolidados
nos padrões de integridade.
As atitudes dos dirigentes, conselheiros
e colaboradores da Coamo
demonstram esta integridade.
RC: Como conviver com as novas
tecnologias e redes sociais que
provocam mudança no comportamento
dos jovens?
Wischneski: Confesso que tudo
isso já me preocupou muito, principalmente
no meio familiar, porém,
como aconteceu todas as vezes
que o progresso nos assustou,
pude perceber os benefícios desta
mudança tecnológica. Cabe aos
adultos e educadores direcionar o
aprendizado e utilizar estas novas
ferramentas. As instituições educacionais
estão atrasadas quanto
às tecnologias, devemos estar
atentos com tudo o que move o
mundo das relações e utilizar tudo
que é encantador para gerar conhecimento
aos nossos jovens.
Nós podemos aprender com os
nossos alunos, observar o que
eles gostam de utilizar, sem deixar
de mostrar a eles que a idade
nos presenteia com a sabedoria e
experiência, portanto é necessário
a capacitação constante para não
tropeçarmos nos teclados e perdermos
para as redes sociais.
RC: Os jovens agricultores reconhecem
o trabalho das gerações
anteriores?
Wischneski: Os jovens não têm
dificuldade em assimilar o trabalho
desenvolvido pelas gerações
passadas. Eles têm muita consciência
do trabalho e sacrifício anterior
nesta construção. Os jovens
associados de hoje são pessoas
maravilhosas, possuem a mente
aberta, estão “loucos” para aprender,
com todos os conhecimentos
que possuem, com a educação
que lhes foi dada, tanto em casa
Professor Albino com a diretoria da Coamo e alunos da 12ª turma de Jovens Líderes Cooperativistas
“Como em todas as vezes
em que o progresso nos
assustou, percebo os
benefícios com os avanços
da tecnologia e entre eles
as redes sociais. Cabe
aos adultos e educadores
direcionar o aprendizado
e utilizar muito bem estas
novas ferramentas.”
como nas instituições de ensino,
com toda tecnologia que possuem
em suas mãos, são como
a terra fértil que recebe boas sementes,
basta uma chuvinha para
florescer e reproduzir.
RC: Como observa o cooperativismo
e sua importância na prática
para ser eficaz e gerar resultados?
Wischneski: O Cooperativismo
é o maior movimento da terra, o
segundo maior movimento é representado
pela Igreja Católica,
cuja parcela da população a ela
ligada é menor que a metade das
pessoas envolvidas diretamente
com as sociedades cooperativas.
Podemos dizer que se trata de um
movimento que cresce e se fortalece
no mundo todo, por promover
o desenvolvimento econômico
sustentável e inclusivo, além
de gerar o bem-estar social dos
indivíduos e comunidades onde
está presente.
Setembro/2018 REVISTA 11
12 REVISTA
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ALIMENTOS COAMO
Coamo apresenta nova identidade para
CAFÉ COAMO PREMIUM
Equilibrado, de sabor marcante
e intenso, preservando o
verdadeiro sabor do café,
para agradar os mais exigentes
paladares. Este é o Café Coamo
Premium, torrado em embalagens
de 1kg e torrado e moído com 500
gramas, o café especial dos Alimentos
Coamo que vem ganhando
espaço no mercado de café
superior ano a ano. A novidade é
que a partir de setembro, este café
passa a ter uma nova identidade
visual. A qualidade dos grãos permanece
a mesma, ou seja, predominantemente
arábica. Porém, a
embalagem agora conta com um
layout que potencializa a visualização
nos Pontos de Vendas.
Segundo o superintendente
Comercial da Coamo, Alcir José
Goldoni, a expansão do mercado
de cafés especiais no Brasil tem
crescido ano a ano. “Existe uma forte
tendência de crescimento para
esta linha de cafés. Nós já temos
um produto com origem, de excelente
qualidade e sabor inigualável.
Assim, para acompanhar as
tendências desse mercado, renovamos
a embalagem do Café Coamo
Premium, nosso café especial,
que desde o lançamento em 2011
vem ganhando admiradores deste
segmento tão exigente”, explica.
O novo design mantém a
tradicional cor vermelho bordô no
pacote, que já faz a remissão a sofisticação
do Café Coamo Premium.
A mudança fica por conta do rótulo
que agora é branco, com escritas
em vermelho bordô e marrom,
destacando os selos de qualidade
e de pureza da ABIC (Associação
Brasileira da Indústria de Café) e de
Produto de Cooperativa. Ao centro
mantém-se como elemento gráfico
uma xícara de café e os grãos torrados,
indicando se tratar de grãos
selecionados.
Goldoni afirma ainda que
o consumidor, além de adquirir
um café diferenciado pelo aroma
e sabor, tem a certeza de que
trata-se de um café com origem.
"Estamos sintonizados com as tendências
dos consumidores, que
desejam estar muito bem informados
sobre a origem e o processo
industrial dos alimentos que estão
consumindo. Os cafés Coamo são
produzidos a partir de grãos selecionados
para se obter um café
com aroma e sabor marcante."
Outro ponto forte das indústrias
da Coamo, é o controle de
qualidade. "Os produtos da linha
alimentícia são preparados a partir
de um rigoroso controle, mediante
as Boas Práticas de Fabricação
(BPF), Análise de Perigos e Pontos
Críticos de Controle (APPCC) e
NBR - ISO 9001, além das certificações
da qualidade ABIC já mencionados",
relata o superintendente
Industrial, Divaldo Correa.
Para mais informações acesse os sites da cooperativa:
www.coamo.com.br e www.alimentoscoamo.com.br
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Setembro/2018 REVISTA 13
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afiliadas ou de seus respectivos proprietários. ©2018 Corteva Agriscience.
FAMÍLIACOOP
FamíliaCoop reúne 1.500
mulheres em Campo Mourão
Evento é uma forma de motivar e engajar as participantes, a se inteirarem
mais sobre a administração da propriedade, agronegócio e cooperativismo
Alinhada com os ideais do
cooperativismo, a Coamo
tem em sua filosofia o reconhecimento
de que somente
por meio da união é possível crescer.
É a consciência de que essa
marca da integração esta alicerçada
na família. Por isso, a cooperativa
realiza frequentemente eventos
voltados a participação, não apenas
dos cooperados, como também,
de seus familiares.
Diante dessa proposta, a
cooperativa reuniu nos dias 11 e
12 de setembro, cerca de 1.500
mulheres, esposas e filhas de cooperados
e cooperadas, em Campo
Mourão (Centro-Oeste do Paraná),
na sede da Associação Recreativa
dos Funcionários da Coamo (Arcam),
para participar de mais uma
edição do Programa Coamo de
Integração da Família Cooperativista
(FamíliaCoop).
Elas vieram de todas as
regiões da cooperativa, no Paraná,
Santa Catarina e Mato Grosso
do Sul, e tiveram na programação
Gallassini fez a abertura nos dois dias de evento
Setembro/2018 REVISTA 15
FAMÍLIACOOP
palestras sobre cooperativismo e serviços prestados
pela Coamo, motivacional, além de visitarem o Parque
Industrial e conhecerem mais da sua cooperativa.
O dia delas também contou com a animação do
Espaço Sou Arte de Campo Mourão, que trouxe atrações
artísticas para encantar as participantes.
As mulheres cooperativistas avaliaram como
positivo o projeto. Uma forma de motivar e engajar
as mulheres do meio rural, a se inteirarem mais sobre
a administração da propriedade, agronegócio e cooperativismo.
De Mamborê (Centro-Oeste do Paraná),
Joselma Spilka, que é cooperada, esposa e filha de
cooperado, tem os laços com o cooperativismo cada
vez mais estreitos. Para ela, eventos como o Família-
LORIS CORREIA DOS SANTOS,
Amambaí (Sudoeste do MS)
“É muito interessante esse evento. Todo cerimonial e a receptividade
que tivemos com a equipe da Coamo é incrível.
Este é um evento que nos dá uma ampla visão do que é a
Coamo e de toda a estrutura da cooperativa. A programação
nos abre a cabeça e nos faz querer participar sempre.”
SILVANE BUGONI,
Abelardo Luz (Oeste de SC)
“Não é a primeira vez que venho, mas sempre tem algo
novo para se conhecer. A Coamo é uma potência e nos
sentimos seguros por estar em uma cooperativa como esta.
Sempre levamos o que aprendemos nos eventos para a
nossa propriedade e no FamíliaCoop aprendi muito mais.”
Engenheiro Beltrão
Luiziana e Corumbataí do Sul
16 REVISTA
Setembro/2018
FAMÍLIACOOP
O dia delas também contou com a animação do Espaço Sou Arte de Campo Mourão, que trouxe atrações artísticas para encantar as participantes
Coop são fundamentais para o
desenvolvimento da mulher. “Foi
uma visita muito importante. Visitar
e conhecer mais sobre a Coamo,
nos orgulha. A agricultura e o
cooperativismo estão enraizados
em minha vida. Não consigo viver
de outra forma, por isso, acredito
que precisamos sempre participar
e nos envolver nos eventos da
Coamo.”
Segundo o assessor de
Cooperativismo da Coamo, Guilherme
Sávio, o número de mulheres
atuantes na cooperativa tem
Setembro/2018 REVISTA 17
FAMÍLIACOOP
Moreira Sales, Mariluz, Goioerê e Quarto Centenário e Rancho Alegre do Oeste
crescido a cada ano, por isso, tudo que a Coamo faz
está focado na família do associado. “Quando programamos
esse evento, pensamos no bem-estar
das participantes e, também, em levar um conteúdo
que seja útil para o dia a dia dela. "Por isso, além
das atrações artísticas, teve a palestra com o nosso
presidente falando sobre a Coamo como um todo.
Além de uma palestra motivacional, para que elas
possam retornar para casa mais engajadas com o
seu trabalho”, ressalta Sávio.
Para o presidente e idealizador da Coamo,
José Aroldo Gallassini, que abriu o dia com as participantes
por meio de uma palestra sobre cooperativismo
e mercado agrícola, a família do cooperado
é valorizada e precisa ser atuante na cooperativa.
“Para nós é muito importante a participação da mulher,
pois trabalhamos por um cooperativismo onde
toda a família participa. Foram dois dias produtivos,
onde pudemos falar para elas sobre o cooperativismo
e a filosofia da sua cooperativa, a Coamo.”
Nova Santa Rosa, Brasilândia do Sul e Vila Nova
Palmital, Santa Maria do Oeste, Boa Ventura de São Roque, Nova Tebas e Iretama
Araruna e Peabiru
18 REVISTA
Setembro/2018
FAMÍLIACOOP
Fênix e Quinta do Sol
Mulheres passaram pelo Parque Industrial da Coamo e visitaram a
torrefação de café (foto acima) e o moinho de Trigo (imagem abaixo)
Guarapuava, Pinhão, Goioxim, Cantagalo e Candói
Juranda, Boa Esperança e Janiópolis
Mamborê
Setembro/2018 REVISTA 19
FAMÍLIACOOP
Mulher cooperativista
Ercília Schimidt dos Santos, engajou todas as participantes em um momento de motivação e inspiração
A palestrante Ercília Schimidt dos Santos
engajou todas as participantes em um momento
de motivação e inspiração. “O objetivo deste
trabalho foi fortalecer na mulher aquilo que ela
já tem, na sua cabeça e coração: o desejo de
participar das atividades da família, com todos
seus pensamentos e dons, para que tudo isso seja
potencializado dentro da propriedade, trazendo
resultados melhores à família, para a felicidade e
realização de todos.”
Ercília acrescenta que a mulher muitas vezes
não sabe todo a força que tem. “Guardamos no
silêncio, uma riqueza tão grande de realização que
temos e podemos colocar a favor da vida das pessoas
que estão a nossa volta e da nossa própria vida.
Quando elas estão aqui, despertam para algo que,
na verdade, já existe dentro delas. Mas precisamos
saber que podemos muito mais do que fazemos.
Basta a gente querer, acreditar e ter atitude com
relação a isso”, destaca.
Tupãssi, Bragantina, Toledo, Ouro Verde do Oeste e São Pedro do Iguaçu
São João do Ivaí e Barbosa Ferraz
20 REVISTA
Setembro/2018
FAMÍLIACOOP
ELIANA TAKAQUI,
Cruzmaltina (Centro-Norte do PR)
“Volto para casa com outra cabeça. A estrutura da Coamo
é totalmente voltada para o cooperativismo. Tudo é
muito bem elaborado. Me sinto realizada por ver nosso
produto industrializado e na mesa de milhares de brasileiros.
Tenho orgulho de ser agricultora.”
INÊS HARENA,
Araruna (Centro-Oeste do PR)
“Nosso dia a dia é na lida do campo, por isso, ver toda
a nossa produção sendo industrializada é gratificante.
Me criei na roça, e sempre trabalhei no campo e faço
de tudo. Assim, vendo a força que todas as mulheres do
campo têm, em eventos como esse, é motivador.”
No Parque Industrial da Coamo, as
participantes conheceram sobre o
processo de fabricação e qualidade
dos Alimentos Coamo
Campo Mourão e Farol
Coronel Vivida e Honório Serpa
Setembro/2018 REVISTA 21
22 REVISTA
Setembro/2018
FAMÍLIACOOP
Pitanga
Mangueirinha e Palmas
Reserva e Cândido de Abreu
Manoel Ribas e Ivaiporã
Roncador
Marilândia do Sul, Faxinal e Cruzmaltina
Comitiva de Santa Catarina
Participantes do Mato Grosso do Sul
Setembro/2018 REVISTA 23
SAFRA 2018/19
"Seguro é o que faltava para o agricultor
ter uma profissão com segurança."
Para o presidente da
Coamo, José Aroldo
Gallassini, seguro agrícola
é indispensável na
proteção da lavoura
Um bom planejamento da
safra exige uma série de
medidas e decisões do
produtor rural. São ações que nem
sempre estão relacionadas ao manejo
das lavouras. Mais do que
adquirir adubo, sementes, herbicidas,
inseticidas e fungicidas, entre
outros insumos, é preciso incluir
no seu plano safra o seguro agrícola.
Trata-se de uma decisão que
garante ao agricultor o equilíbrio
financeiro e a estabilidade, que no
passado era pouco comum.
A agricultura é uma atividade
cíclica, com possibilidade de
altos e baixos, principalmente devido
a riscos climáticos. Cada safra
é diferente nas várias regiões produtivas
no país. “Cada produtor
é um produtor diferente, ele planeja
e espera safras satisfatórias,
mas não tem o controle do clima
e assim, pode ter anos muito bons
e, também, outros anos com produtividades
abaixo do esperado”,
informa o engenheiro agrônomo
José Aroldo Gallassini, presidente
da Coamo.
“Não dá mais
para assumir os riscos da produção
sem pensar no seguro. Este
insumo é relevante e deve estar
incorporado ao planejamento
dos custos de produção. O seguro
agrícola é um insumo que o
homem do campo não pode abrir
mão”, alerta Gallassini, acrescentando
que, “o seguro era o que
faltava para o agricultor ter uma
profissão com segurança. Assim
ele planta e colhe, mas se por
acaso houver frustração e ele tiver
seguro, pode ficar tranquilo,
pois seu prejuízo será coberto
pela indenização.”
A receita para proteger
a atividade agrícola, segundo o
presidente da Coamo é bastante
simples. “Os agricultores mesmo
os mais capitalizados, com grande
ou pequena área, não tem
bola de cristal para saber como
será a sua safra, o clima e a produtividade.
Então ele não pode
correr riscos e deve aproveitar a
oportunidade de fazer seguro.
É questão de consciência, uma
ação de proteção para evitar
prejuízos em caso de perdas por
frustração climática.”
José Aroldo Gallassini diz
que é grande o número de associados
da Coamo que contratam
o seguro agrícola, mas defende
que essa prática deve ser uma
regra natural e integrar o planejamento
de cada safra. “Os associados
da Coamo estão mais
conscientes e não podem deixar
de fazer o seguro agrícola mesmo
estando com boa situação financeira.
É necessário garantir e consolidar
a segurança da produção.
Um bom exemplo do uso do seguro
está na compra de um carro
novo. O proprietário adquire o
veículo e não sai da concessionária
sem que o veículo esteja segurado,
para ter proteção e evitar
prejuízos futuros”, esclarece.
24 REVISTA
Setembro/2018
SAFRA 2018/19
Área Segurada:
BRASIL 10%
EUA 90%
Gallassini: “Não dá mais para assumir os riscos da produção sem pensar no seguro."
Conforme levantamento das instituições
de seguros, o número de área
agrícola com cobertura de seguro
no Brasil é de 10%, enquanto que
nos Estados Unidos, passa dos 90%.
“Tanto lá nos EUA como no Brasil o
agronegócio é relevante para a economia
e superávit da balança comercial,
porém se o Brasil quiser produzir
mais e ser mais competitivo tem que
ampliar a área protegida com seguro.
O jeito é se prevenir, correr atrás
e fazer seguro. O produtor tem de
entender a importância do seguro
para não correr riscos, pois com este
insumo ele terá a garantia de estabilidade
no setor agrícola”, comenta o
presidente da Coamo, José Aroldo
Gallassini.
"O agricultor não tem bola
de cristal para saber como
será a safra, o clima e a
produtividade. Então ele não
pode correr risco e ter dívidas.
Tem que fazer seguro."
Setembro/2018 REVISTA 25
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26 REVISTA
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INDÚSTRIA
Vista parcial das obras em setembro
Em Dourados, obras dentro do planejamento
Novas indústrias da Coamo estão
dentro do cronograma e oportunizam
atualmente 1.300 empregos
A
diretoria da Coamo está acompanhando com
regularidade a evolução das obras das novas
indústrias da cooperativa em Dourados, no
Mato Grosso do Sul. “O cronograma deste moderno
empreendimento está dentro da normalidade e a
a entrada em operação da indústria de óleo de soja
e da refinaria de óleo deverá ser agosto do próximo
ano”, informa o superintendente Industrial, Divaldo
Correa. O novo investimento da Coamo contará com
indústria de processamento de soja para 3.000 toneladas
de soja/dia, produção de farelo e óleo, e uma
refinaria para 720 toneladas/dia de óleo de soja refinado,
equivalente a 16 milhões de sacas de soja /ano.
Emerson Abrahão Mansano, gerente da Indústria
de óleo da Coamo em Dourados explica
o estágio atual das obras no parque industrial da
cooperativa. “A fase atual consiste na execução
das obras civis com os serviços de terraplanagem,
estruturas metálicas, montagem mecânica e também
dos equipamentos, bem como da finalização
das estacas, fabricação de pré-moldados, concretagem
nos blocos e lajes, e a colocação dos
pilares nos prédios principais.” Atualmente, cerca
de 1.300 empregados estão trabalhando na construção
das indústrias a serviço de 90 empresas
contratadas e subcontratadas em diversas áreas,
O cronograma de execução das obras atingiu 25%
do total programado na segunda quinzena do
mês de setembro.
Setembro/2018 REVISTA 27
28 REVISTA
Setembro/2018
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Setembro/2018 REVISTA 29
LAVOURA X PECUÁRIA
Sistema produtivo integrado
Integração Lavoura x Pecuária está completando 20 anos na Fazenda Experimental da
Coamo e vem ajudando a revolucionar o conceito de exploração consorciada no campo
Boi no inverno e soja no verão.
A possibilidade de integrar a
lavoura com a pecuária já se
consolidou entre os cooperados
da Coamo. Seja para engordar o
gado de corte ou alimentar as vacas
na produção de leite, o sistema
tem gerado bons resultados na
produção agrícola. O projeto foi
implantado há 20 anos na Fazenda
Experimental da Coamo, em Campo
Mourão (Centro-Oeste do Paraná),
e vem ajudando a revolucionar
o conceito de exploração consorciada
no campo.
São vários os exemplos de
cooperados que adotaram e aperfeiçoaram
o sistema após conhecerem
os resultados dos trabalhos
na Fazenda Experimental. Jorge
Tonet, de Campo Mourão (Centro-
-Oeste do Paraná), é um deles. Ele
tem duas propriedades, uma em
Mamborê e outra em Luiziana e
com o sistema consegue integrar
a produção das áreas. Em Luiziana
fica a pastagem que abriga os
animais durante o verão, enquanto
que em Mamborê, a lavoura.
Porém, no inverno a plantação de
soja dá lugar para a aveia, azevém
e brachiaria que servem de pastagem
para o gado.
Tonet explica que a integração
surgiu com a necessidade
de alimentar os bovinos durante
30 REVISTA
Setembro/2018
LAVOURA X PECUÁRIA
o período mais frio do ano. “No
inverno faltava pasto e o sistema
de integração nos permite abrigar
e aumentar a quantidade de animais
na área. Enquanto eles ficam
nas áreas de lavouras, as pastagens
passam por uma reforma e
correção para um bom desenvolvimento
das gramas e para que
possam abrigar os animais durante
o verão”, diz.
O cooperado observa que
a integração ajudou a melhorar o
sistema produtivo. No caso dos animais,
há um ganho de peso, e fertilidade
nas vacas. Tonet faz todo o processo
de criação desde a cria, recria
e engorda. Para a soja o associado
também vem alcançando boas produtividades.
“A integração melhora
o sistema. Conseguimos uma maior
renda com a pecuária e não atrapalha
em nada a produção da soja.
Pelo contrário, beneficia a cultura já
Setembro/2018 REVISTA
31
LAVOURA X PECUÁRIA
SISTEMA SE CONSOLIDOU COMO IMPORTANTE ALTERNATIVA DE DIVERSIFICAÇÃO DE
RENDA DURANTE O INVERNO INTEGRANDO A CRIAÇÃO DE GADO COM A LAVOURA
Cooperado Jorge Tonet tem duas propriedades e com o sistema lavoura x pecuária consegue integrar a produção das áreas
que há diversificação e reciclagem
no sistema produtivo”, assinala.
Em Pitanga (Centro do
Paraná) o planejamento na propriedade
do cooperado Neudi
Volski é voltado para a produção
de grãos no verão e para a alimentação
das vacas de leite durante
o inverno. Ele trabalha com
o sistema há algum tempo, e em
parceria com a Coamo vem melhorando
a cada ano, seja na hora
de cultivar ou plantar. “Fazemos
a integração sem prejuízo para
nenhuma atividade. Planejamos
o plantio da soja e seguimos todas
as recomendações técnicas
para uma boa produção. Assim
que tiramos a lavoura fazemos
o plantio da aveia e azevém utilizando
alta tecnologia”, observa
o cooperado.
Ele acrescenta que os pastos
são piqueteados para render
todo o potencial nutritivo para os
animais. “Há um aumento de três
a quatro litros por animal quando
comparamos o verão com o
inverno. Esse ganho mostra que
compensa investir na integração
lavoura x pecuária. Já plantamos
trigo lá atrás, mas é uma cultura de
muito risco e nem sempre rende o
Jorge Tonet com o médico veterinário da Coamo Hérico Alexandre Rosseto
esperado. Como também temos a
pecuária de leite, o sistema se encaixou
perfeitamente”, diz Volski.
O médico veterinário
Ercílio Fontana Júnior, da Coamo
em Pitanga, ressalta que o clima na
região é frio e que existem poucas
opções. “Nesse sentido, a integração
é uma boa opção de renda.
Assim como Neudi Volski temos
32 REVISTA
Setembro/2018
LAVOURA X PECUÁRIA
vários outros cooperados que adotam
o sistema e vem tendo bons
resultados, seja para a pecuária de
leite ou de corte”, assinala.
Contudo, o veterinário
observa que as recomendações
técnicas devem ser seguidas para
que a integração não cause prejuízos
ao sistema. Ele explica que
deve haver uma atenção especial
para que o solo não fique compactado.
Para que isso não ocorra
é necessário piquetear as áreas e
fazer rodízio dos animais. Outro
ponto importante, segundo Ercílio,
é a quantidade de animais na
área. “É necessário que haja um
acompanhamento técnico e um
planejamento. Seguindo as recomendações,
o cooperado terá um
bom resultado com a pecuária e,
também, com a agricultura.”
O engenheiro agrônomo
e agropecuarista, José Aroldo Gallassini,
diretor-presidente da Coamo,
é um entusiasta pelo sistema
lavoura x pecuária. Ele começou a
trabalhar primeiro com a criação
de gado, na década de 70. Anos
mais tarde, entrou na atividade
agrícola e a integração, segundo
ele, surgiu após os primeiros ensaios
na Fazenda Experimental.
Gallassini explica que o
grande problema para quem trabalha
com a pecuária é o inverno.
“Todo pecuarista tem a obrigação
de se preparar para o inverno, um
período mais cedo e, geralmente,
falta pastagem para os animais. Isso
faz com que o gado que engordou
no verão perca peso. O plantio de
outra cultura, como a aveia e azevém,
por exemplo, faz com que os
animais não passem fome e continuem
engordando”, observa.
Ele acrescenta que na
Planejamento na propriedade do cooperado Neudi Volski é voltado para a produção de grãos no verão e
alimentação das vacas de leite durante o inverno. Trabalho conta com assistência do veterinário Ercílio Fontana
Setembro/2018 REVISTA 33
LAVOURA X PECUÁRIA
Engenheiro agrônomo e agropecuarista, José Aroldo Gallassini, diretor-presidente da
Coamo, é um entusiasta pelo sistema lavoura x pecuária e utiliza na sua propriedade
propriedade cultiva aveias branca
e preta, azevém e brachiária.
“O plantio dessas culturas é logo
após a colheita da soja. São quatro
opções de pastagem que
abrigam o gado até setembro,
quando ocorre o plantio da nova
safra de verão”, diz Gallassini e
observa que o sistema pode ser
adotado como alternativa para
diversificação de renda. “Pode
ser feito com um animal, mil ou
dez mil cabeças. Tudo depende
do tamanho da área. Outro
ponto importante é que não há
necessidade de ser pecuarista e
pode adquirir os animais apenas
para engordar no inverno. É um
sistema que gera uma boa renda
e não necessita de grandes investimentos.”
José Aroldo Gallassini em uma das áreas
destinadas para os animais no inverno e
que receberá plantio de soja no verão
Resultados consistentes em 20 anos
O projeto na Fazenda Experimental é desenvolvido
pela Coamo em parceria com órgãos e
instituições de ensino, entre eles o Instituto Agronômico
do Paraná (Iapar) e as universidades Federal do
Paraná (UFPR) e Estadual de Maringá (UEM), além de
empresas parceiras.
O banco de dados que compila todo o trabalho
mostra resultados surpreendentes. Além da alta
produção de soja e milho, todo lote de bezerros que
entrou no sistema, saiu boi gordo em um ano. A grande
sacada do projeto é manter o solo coberto, o ano
inteiro. Com o decorrer dos anos, o teor de matéria
orgânica do solo aumenta, o que credencia o sistema
a enfrentar anos secos, chuvosos e com geada. Com
isso, há um impacto positivo no aumento da renda
do produtor, sobretudo por meio da diminuição dos
riscos com a atividade de inverno.
A rentabilidade no campo, devido ao uso
adequado da tecnologia, praticamente assemelha-se
ao alcançado na unidade demonstrativa instalada na
34 REVISTA
Setembro/2018
LAVOURA X PECUÁRIA
Hérico Rossetto, veterinário da
Coamo, acompanha projeto na
Fazenda Experimental desde a
implantação, há 20 anos
Pesquisadores da área
Fazenda Experimental da cooperativa.
"Isso demonstra que
os produtores rurais seguem as
orientações técnicas geradas
pela pesquisa no manejo dos
animais; avaliam bem a pressão
de pastejo; aplicam corretamente
a adubação de base no verão
e no inverno, e a adubação de
cobertura no inverno; manejam
bem a pastagem, além de comprar
e vender bem os animais",
enumera o veterinário da Coamo,
Hérico Alexandre Rossetto.
O técnico revela que o sistema
vai bem tanto na bovinocultura
de corte quanto de leite.
A lotação de animais
na pastagem de verão, dentro
do sistema, varia de 18 a 23
cabeças por alqueire, enquanto
a média nacional, em pastos
adequados, é de até cinco animais
por alqueire. Em todo o
complexo a rentabilidade de
soja, levando em conta o uso
de 100% da tecnologia, tende a
ser de até 15% a mais na área de
integração, na comparação com
uma área de cultivo sem bois. O
que é melhor: a soja não recebe
adubo porque este já foi disponibilizado
no sistema, durante o
inverno; além de que são feitas
menos aplicações para controle
de plantas daninhas, na comparação
com uma lavoura que não
teve a presença de bois. "Sendo
assim, a grande vantagem do
sistema é não deixar de ganhar
nas culturas de grãos e, acima
de tudo, agregar resultados expressivos
com a produção de
carne, no inverno, com uma atividade
de risco baixo", finaliza
Rossetto.
Quando o assunto é Integração Lavoura e Pecuária, os pesquisadores
Aníbal de Moraes (pós-doutor na área de Sistemas Integrados
na Produção Agropecuária) e Adelino Pelissari (doutor na
área de solos e nutrição de plantas), da Universidade Federal do
Paraná (UFPR), estão entre os grandes nomes da pesquisa brasileira.
Há 24 anos, eles iniciaram os estudos desse sistema, e há 20,
implantaram com o departamento técnico da Coamo, a Syngenta e
O SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA X PECUÁRIA:
- Possibilita integrar a produção de grãos e
criação de gado numa mesma área
- Aumenta a eficiência e rentabilidade da
propriedade, auxiliando a sustentabilidade
na produção de grãos e de gado
- Conserva e recupera solos pelas pastagens
e sequestro de carbono
- Utiliza 20% da área para implantação da
pastagem perene de verão e 80% da área
que é destinada a lavoura de verão para
implantação de pastagem anual de inverno.
Ex: pressão de pastejo de 4.500 Kg de
peso vivo animal necessitará de 1 hectare
de pastagem perene de verão e 4 hectares
de pastagem anual de inverno
O SISTEMA TEM COMO OBJETIVO:
- Reforma de pastagens com o uso de cultivos
agrícolas
- Plantio de forrageiras para recuperação e/
ou aumento da sustentabilidade de áreas
agrícolas
- Renda adicional e diminuição de riscos
pela utilização de forrageiras anuais em
pastejo após o cultivo agrícola de verão
ENTRE OS BENEFÍCIOS OBTIDOS ESTÃO:
- Utilização de pastagens de elevado potencial
produtivo e de qualidade
- Facilidade na formação de pastagens
- Aproveitamento de resíduos agrícolas
para alimentação animal
- Planejamento forrageiro adequado, com
alimento disponível o ano todo para os
animais
- Manutenção do solo coberto
- Diminuição de plantas invasoras nas culturas
subsequentes
- Sequestro de carbono pelas pastagens
cultivadas e manejadas
- Racionalização do emprego da mão-de-
-obra e maior eficiência do uso de adubos
e máquinas
- Produção de carne e leite de alta qualidade
e de forma competitiva
- Aumento da produtividade agrícola
Setembro/2018 REVISTA 35
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36 REVISTA
Setembro/2018
LAVOURA X PECUÁRIA
Pesquisadores Aníbal de Moraes e Adelino Pelissari estão entre os
idealizadores e precursores do sistema na Fazenda Experimental
o Iapar, o ensaio na Fazenda Experimental,
agregando mais conhecimento e informação
aos associados da cooperativa.
Assim, implantado com suporte
técnico fornecido pela Universidade Federal
do Paraná, desenvolveu-se pesquisas
quanto ao impacto da integração do
pastejo animal sobre o solo destinado
ao plantio comercial de cereais de verão,
soja e milho. “O que fizemos foi sistematizar
a relação solo/planta/ animal dentro
de uma demanda estabelecida pelos
próprios agricultores, que buscavam
uma alternativa econômica para o período
de inverno”, conta Aníbal de Moraes.
Segundo Moraes, dessa forma,
haveria uma renda extra simplesmente
na utilização de uma atividade a mais no
período de inverno. “Grande parte da
área era utilizada apenas para cobertura,
utilizando aveia em geral. Então, por que
não utilizar aquela cobertura como uma
pastagem para transformá-la em um produto
comercializável, seja carne ou leite?
Anibal de Moraes, pesquisador da UFPR
Adelino Pelissari, pesquisador da UFPR
Isso geraria mais uma atividade econômica
que se somaria as duas principais
atividades de renda que eram e, até hoje,
permanecem, que são a soja e o milho.”
Conforme Adelino Pelissari, o cenário
da região começou a se modificar
com o surgimento de novas alternativas
de exploração do solo em áreas bem manejadas.
“Este é um projeto economicamente
viável e sustentável, socialmente
justo, culturalmente aceito e eticamente
correto. Portanto, está inserido no papel
do produtor rural do futuro: ter a mesa
farta de boa comida e boa bebida, e a
natureza preservada”, acentua Pelissari.
“Eu sempre digo que boi não
morre no inverno, nem com geadas e
nem com granizo”, brinca Pelissari. Para
ele, este é o grande sucesso da integração.
“É uma forma efetiva de ter sustentabilidade
econômica na propriedade,
desde que o produtor ingresse na atividade
com todo o critério técnico necessário”,
alerta.
LIÇÃO QUE FICA
Nesses 20 anos de pesquisa,
muito se aprendeu
e o sistema foi
aperfeiçoado de forma
que se tornasse viável
tecnicamente e economicamente.
As pesquisas foram delineadas
buscando entender
qual seria a pressão
de pastejo ideal sobre
a pastagem de inverno,
aveia e azevém, bem
como adubação de base
e de superfície correta
para manutenção da
pastagem anual de inverno
e impacto da permanência
dos animais
nesta área sobre a produtividade
da lavoura de
verão.
Também se avaliou a
pressão de pastejo ideal
sobre a pastagem perene
de verão, correta
adubação de correção e
manutenção e manejo
da mesma.
Desta forma no período
de primavera e verão os
animais eram mantidos
em uma área de pastagem
perene, dividida
em estrela africana e
mombaça e no período
de outono e inverno os
animais eram mantidos
em uma pastagem de
aveia e azevém plantada
sobre a área destinada a
atividade agrícola.
Setembro/2018 REVISTA 37
EVENTOS PARA A FAMÍLIA
Ações valorizam famílias
em Goioxim e Cantagalo
João Carlos de Oliveira palestrou nos dois eventos e levantou a plateia
Centenas de cooperados e
familiares das regiões de
Cantagalo e Goioxim (Centro-Sul
do Paraná) participaram de
importantes eventos da Coamo
para difusão de tecnologias, promoção
da qualidade de vida e do
cooperativismo.
O professor João Carlos de
Oliveira palestrou nos dois eventos
e levantou a plateia. Ele despertou
em maridos, esposas e filhos
a importância de viver em família,
do amor próprio e do amor em comunidade.
“As pessoas trabalham
muito, mas nem sempre enxergam
Casal Arlindo e Lucinele Sceny é entusiasta quando
se fala em cooperativismo e agricultura
as mesmas coisas e ouvem as mesmas
conversas e melodias. Esses
momentos são necessários para
uma reflexão”, diz o professor.
Ele destaca que deve ser
latente nas famílias o desejo de
felicidade por meio da realização
tanto pessoal como profissional.
“Precisamos sonhar e compartilhar
os sonhos em família para crescer
e prosperar.”
A quinta edição do encontro
da Família Cooperativista em
Goioxim teve na pauta uma preocupação
com a saúde dos cooperados
e familiares. Com a carreta
do Programa de Prevenção contra
o Câncer “Cuide-se +” foram realizados
exames de mamografia,
Papanicolau, PSA-próstata, Avaliação
para câncer de pele e exame
físico das mamas.
“Este evento é tradicional
na região, mas antes dele, na
véspera, realizamos exames de
prevenção de câncer, com a carreta
‘Cuide-se+’. Interessante foi a
alegria e satisfação de muitos cooperados
e familiares que vieram
agradecer a Coamo, já que nunca
haviam realizado este tipo de exame
preventivo, devido a dificuldade
de deslocamento e da ausência
de equipamentos disponíveis. Foi
um número grande de pessoas
que fizeram os exames”, diz o gerente
da Coamo em Goioxim, Marcos
Aurélio Marques da Silva.
Juntamente com esta ação
preventiva, antecedendo a palestra
motivacional com o professor João
Carlos Oliveira, foram apresentados
aos participantes em Goioxim informações
sobre os programas de Tecnologia
de Aplicação e Agricultura
de Precisão, além dos benefícios
disponibilizados pela cooperativa
para o sucesso deles na atividade.
O casal Arlindo e Lucinele
Sceny é entusiasta quando se fala
em cooperativismo e agricultura.
‘Seo’ Arlindo residia em Candói,
mudou-se para Goioxim e há quatro
anos é sócio da Coamo. “Estou
vivendo uma excelente experiência,
a Coamo é uma faculdade
e com ela minha vida melhorou
100%”, afirma. Para Seni, a presença
da família nos eventos e no dia
a dia da lavoura e da cooperativa é
muito importante e ajuda a melhorar
a tomada de decisão. “A família
é base de tudo, juntos somos uma
família com a Coamo, caminhando
juntos. Estando nos eventos aprendemos
muito e ficamos por dentro.
Fica mais fácil trabalhar junto com
o marido”, ensina a esposa Lucineli.
38 REVISTA
Setembro/2018
EVENTOS PARA A FAMÍLIA
Mensagem positiva promove
tecnologias e o cooperativismo
Fernando Storniolo Adegas, pesquisador da Embrapa
Soja, falou sobre manejo de plantas daninhas
Cooperados e familiares participaram e aprovaram evento em Cantagalo
Em Cantagalo, os principais
temas do 11º Galotec foram
o controle e manejo das plantas
daninhas e importância da família
para o sucesso da propriedade e
da cooperativa, apresentados respectivamente
pelo pesquisador da
Embrapa, Fernando Adegas e o palestrante
João Carlos de Oliveira.
Uma novidade neste ano foi
a presença das mulheres – esposas
e filhas- no evento. Um dos casais foi
Adilson e Márcia Dombrovski, que
saiu satisfeito com o Galotec 2018.
“O nosso desafio é produzir mais.
Para isso precisamos usar as melhores
tecnologias. Este encontro nos
dá conhecimento e faz com que
aprendamos mais”, afirma o coo-
perado Adilson. Sua esposa Márcia
elogia a visão da Coamo em reunir
maridos e esposas no mesmo evento.
“Foi muito gratificante ter participado
do Galotec, tudo muito bonito
e organizado, e os assuntos que
nos trouxeram foram interessantes
e de fácil aplicação.”
Para o gerente da Coamo
em Cantagalo, Clodoaldo Pavelegine
Medeiros, “o sucesso da propriedade
é reflexo do sucesso do casal e
da família. Em cada evento que estão
junto com a Coamo, eles ganham e
o cooperativismo se fortalece. A cooperativa
trabalha para superar os desafios
na região a cada safra com o
aumento do potencial produtivo, da
geração de renda e da qualidade de
vida da família cooperada.
O engenheiro agrônomo Fernando
Storniolo Adegas, pesquisador
da Embrapa Soja, que há anos
atua na área de manejo de plantas
daninhas com foco no manejo, na
resistência à herbicidas e tecnologia
de aplicação, abriu o evento em
Cantagalo, realizado no CTG Jacob
Fritz. “Eventos como esse, são importantes
para a pesquisa, para o
pesquisador e para os produtores,
usuários das tecnologias. O nosso
desafio é levar informações sobre
as plantas daninhas, mostrando
como deve ser a eficácia na seleção
e no uso dos métodos de controle,
balanceando a importância no planejamento
do manejo na propriedade,
como o preventivo, o cultural,
o mecânico e o químico, especialmente
a rotação de herbicidas.”
Professor João Carlos de Oliveira durante palestra em Cantagalo
Adilson e Márcia Dombrovski sairam satisfeitos do evento
Setembro/2018 REVISTA 39
PROCLAIM
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O INSETICIDA MAIS
TEMIDO PELAS
LAGARTAS DE DIFÍCIL
CONTROLE
Rápida ação de
choque e residual
Altamente seletivo
aos inimigos naturais
Manejo
Antirresistência
E agora com registro
para falsa-medideira
©Syngenta, 2018.
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Informe-se sobre e realize o Manejo Integrado de Pragas.
Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos.
40 REVISTA
Setembro/2018
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SAFRA DE VERÃO
OTIMISMO
marca novo plantio
Setembro inicia um novo ciclo para
quem trabalha no campo. O momento
é de colocar a semente no
solo, e com ela toda a esperança e expectativa
de uma nova safra que se inicia. A
equipe de reportagem da Revista Coamo
acompanhou o trabalho de três cooperados
na região Centro-Oeste do Paraná, representando
o otimismo com o plantio da
soja, principal cultura no verão.
André Sestak, de Quarto Centenário,
aproveitou a umidade e boa temperatura
do solo para iniciar o plantio no dia 11
de setembro, após abertura do zoneamento
agrícola, com o fim do vazio sanitário no
Paraná. A expectativa do cooperado no
dia era grande, ainda mais porque havia
previsão de chuva para o final de semana
seguinte, e acabou se consolidando. Investimento
e utilização de tecnologia fazem
parte do planejamento do associado,
que não dispensa os cuidados e repassa
as recomendações necessárias para os
operadores das máquinas efetuarem um
bom plantio. “Um bom trabalho nesse mo-
André Sestak, de Quarto Centenário, aproveitou a umidade e boa temperatura do solo para o plantio
Setembro/2018 REVISTA 41
SAFRA DE VERÃO
COOPERADOS EM VÁRIAS REGIÕES DA ÁREA DE AÇÃO DA COAMO APROVEITARAM
A UMIDADE DO SOLO E TEMPERATURAS AMENAS PARA INICIAR O PLANTIO
mento traz mais tranquilidade durante
toda a safra”, frisa.
Ele observa que a previsão
climática mostra um cenário favorável
para as lavouras de verão.
Somado a realização do plantio
com alta tecnologia, a esperança é
de que todo o potencial produtivo
seja alcançado na colheita. “Fazemos
os investimentos conforme a
necessidade e o cenário para cada
ano. O uso de tecnologia, novas
variedades, dedicação e o bom
trabalho em cada momento da
safra é que garante uma boa produção.
Historicamente, estamos
tendo boas médias e esperamos
que neste ano possamos superar
ainda mais”, pondera Sestak.
O engenheiro agrônomo
Léo Silva dos Santos, da Coamo em
Quarto Centenário, assinala que o
plantio na região ocorreu dentro
da normalidade e das recomendações
técnicas. “Os cooperados em
parceria com a assistência Técnica
vinham acompanhando as condições
climáticas, e assim que abriu
Engenheiro agrônomo Léo Santos acompanha temperatura do solo durante plantio com o cooperado André Sestak
Em Goioerê (Centro-Oeste do Paraná), o
cooperado Carlos Gabriel da Conceição
Patrício, iniciou o plantio mais cedo em
comparação ao ano passado
o período de plantio já colocaram
as máquinas no campo.”
Em Goioerê (Centro-Oeste
do Paraná), o cooperado Carlos
Gabriel da Conceição Patrício, iniciou
o plantio mais cedo em comparação
ao ano passado. “Isso nos
deixa um pouco mais animado. Na
safra passada tivemos dificuldade
no plantio devido a falta de chuva.
Contudo, ainda tivemos uma
média de 160 sacas por alqueire.
Esta safra está começando muito
bem e esperamos ultrapassar
essa produtividade. Para isso estamos
investimento um pouco mais,
principalmente na adubação. Ainda
estamos no começo e muitas
coisas podem acontecer, mas a
expectativa é grande para uma safra
dentro da normalidade.”
Para o cooperado, o plantio
representa mais da metade de
uma safra, e por isso merece todo
o capricho e dedicação. “Um bom
plantio já é mais de meio caminho
andado. A safra de verão é o carro-
-chefe da propriedade, de onde
vem a principal renda e precisamos
fazer de tudo para que seja
boa. Pensando nisso, investimos
sempre em novas tecnologias e
torcemos para que o clima possa
influenciar de forma positiva”, diz
Patrício.
Conforme o engenheiro
agrônomo Odair Johanns, da
Coamo em Goioerê, neste ano, o
clima influenciou desde os preparativos
necessários das áreas, até a
42 REVISTA
Setembro/2018
SAFRA DE VERÃO
Engenheiro agrônomo Odair Johanns revela que neste ano o clima
influenciou desde os preparativos necessários das áreas até a semeadura da soja
semeadura da soja. “Os cooperados
conseguiram fazer o manejo e
os tratos culturais de forma antecipada,
regularam as máquinas e só
aguardaram o melhor momento
para colocarem as plantadeiras no
campo. O trabalho começou mais
cedo do que na safra passada. A
produtividade de soja tem surpreendido
na região e esperamos
que esta seja mais uma safra de
sucesso.”
O cooperado José Antonio
de Lima, de Rancho Alegre do
Oeste, é outro que está apostando
todas as fichas em mais uma safra
de verão. “Otimismo é o que o
agricultor mais tem. Nossa expectativa
agora fica por conta do clima
e da comercialização. A minha
parte eu faço da melhor maneira
possível e esperamos que São Pedro
faça a dele. A safra já começou
melhor do que a do ano passado
porque conseguimos plantar dentro
da melhor data, que é no início
de setembro. Em 2017, o plantio
começou só em outubro e as
plantas não responderam bem”,
assinala. Contudo, a média fechou
em 150 sacas por alqueire, e a expectativa
do cooperado é chegar
as 190 sacas alcançadas na safra
2014/15. “Para isso contamos com
assistência Técnica da Coamo e
seguimos todas as recomendações
“, frisa.
Segundo o engenheiro
agrônomo José Juraci Silveira Nobre
Neto, da Coamo em Rancho
Alegre do Oeste, os cooperados
da região estão investindo mais a
cada safra, sempre buscando mais
produtividade. “São agricultores
que vêm adotando novas tecnologias,
investindo em agricultura de
precisão, maquinários modernos
para melhorar a performance. São
ações que agregam mais à produção
e melhoraram a produtividade”,
assinala.
Cooperado José Antonio de
Lima, de Rancho Alegre do Oeste,
está apostando todas as fichas
em mais uma safra de verão
Cooperado José Antonio de Lima
com o engenheiro agrônomo
José Juraci Silveira Nobre Neto
Setembro/2018 REVISTA 43
44 REVISTA
Setembro/2018
COOPERATIVISMO
OCB lança na Coamo campanha
Ilivaldo Duarte, assessor de Comunicação da Coamo, Daniela Lemke, gerente de Comunicação da OCB, Fabíola
Nader Motta, gerente de Relações Institucionais da OCB, José Aroldo Gallassini, diretor-presidente da Coamo,
Ricardo Calderari, diretor-secretário da Coamo, e Alcir Goldoni, superintendente Comercial da Coamo
Representando o Sistema
OCB (Organização das Cooperativas
Brasileiras), as gerentes
de Comunicação, Daniela
Lemke, e de Relações Institucionais,
Fabíola Nader Motta, estiveram na
sede da Coamo no dia 17 de setembro
para conhecer o trabalho
da área de Comunicação da cooperativa
e apresentar a campanha
“Somoscoop”.
As gerentes foram recebidas
pela diretoria da Coamo com
participação dos profissionais das
assessorias de Comunicação e
Cooperativismo. “Foi um prazer
sermos recebidas pelo presidente
da Coamo, José Aroldo Gallassini e
colegas da Comunicação e Cooperativismo.
A Coamo é uma grande
cooperativa e um exemplo no setor.
Temos orgulho em fazer parte
desse cooperativismo que traz desenvolvimento
social e econômico
para milhares de pessoas”, considera
a gerente Daniela Lemke.
Ela apresentou o que é,
quais os objetivos, as ações e as
estratégias de operacionalização
do Somoscoop, que segundo a
gerente da OCB, “é um movimento
que levanta a bandeira do cooperativismo
no Brasil, quer mostrar
seus benefícios e promover engajamento
à causa cooperativista.”
A campanha Somoscoop
busca conectar cooperativas, cooperados
e integrantes do Sistema
OCB, em torno de uma única causa
para tornar o cooperativismo
conhecido e reconhecido. “Acreditamos
que seja possível transformar
o mundo em um lugar mais
justo, feliz, equilibrado e com melhores
oportunidades para todos”,
afirma Daniela.
A gerente de Comunicação
da OCB elogiou para a diretoria
o trabalho desenvolvido pela
cooperativa na área de Comunicação.
“A Coamo está de parabéns.
O sistema OCB reconhece,
valoriza e agradece esta atuação
de qualidade da Coamo na área
de Comunicação, por meio dos
seus profissionais e estrutura, no
trabalho de criação, produção e
veiculação de conteúdo nas suas
mídias – rádio, revista e meio eletrônico-
para os cooperados, funcionários
e comunidade como
um todo. Esta ação integrada colabora
para destacar este nosso
grande movimento, que é o cooperativismo”.
Representantes da OCB com a diretoria da Coamo e assessorias de Comunicação e Cooperativismo
Para saber mais sobre o movimento acesse:
www.somos.coop.br
Setembro/2018 REVISTA 45
OS LIDERES DE
produtividade
PLANTAM PIONEER
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RICARDO ROMAGNOLI
Boa Esperança - PR
321,0 P3380HR 10 alq
sc/alq
EDSON PINTO DE GODOY
Faxinal - PR
315,0 P3380HR 10 alq
sc/alq
CARLOS E CLAUDIO CHAGAS FERREIRA
Mamborê - PR
319,0 P3380HR 21 alq
sc/alq
SIDNEI SILVA
Janiópolis - PR
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pós área de soja
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Tecnologia de proteção contra insetos Herculex® I desenvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. Herculex® e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences
LLC. LibertyLink® e o logotipo da gota de água são marcas da BAYER S.A. Roundup TM e Roundup Ready TM são marcas utilizadas sob licença da Monsanto Co. Março/2014 -
Observou-se redução na suscetibilidade e resistência à proteína Cry1F (tecnologias Herculex® I e Optimum® Intrasect®) em populações de lagarta-do-cartucho-do-milho
(Spodoptera frugiperda). Por favor, entre em contato com o Representante de Vendas de produtos marca Pioneer® e informe-se sobre as Melhores Práticas no Manejo Integrado
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46 REVISTA
Setembro/2018
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, TM Marcas registradas ou marcas de serviço da Dow AgroSciences, DuPont ou
Pioneer e de suas companhias afiliadas ou de seus respectivos proprietários.
©2018 PHII
FORMAÇÃO DE PREÇOS
Mercado em pauta
Coamo realizou uma série de palestras regionais com o economista
Paulo Roberto Molinari, da Safras & Mercado, sobre formação de preços
Mercado é um tema oportuno
e sempre de interesse
dos cooperados da
Coamo, mas exige conhecimento
para se destacar e não correr riscos.
É preciso olhar para frente e
se manter atualizado. Para ajudar o
cooperado nessa tarefa, a Coamo
realizou de 27 a 30 de agosto, uma
série de palestras regionais com o
economista Paulo Roberto Molinari,
da Safras & Mercado. Foram oito
eventos regionais em Sidrolândia,
Maracaju e Dourados, no Mato
Grosso do Sul, e em Toledo, Campo
Mourão, Ivaiporã, Guarapuava e
Mangueirinha, no Paraná.
O presidente da Coamo
José Aroldo Gallassini observa que
a comercialização dos produtos é o
momento mais complicado de uma
safra e requer acompanhamento
e informação. “A cooperativa realizou
as palestras com o objetivo
de mostrar aos cooperados como
funcionam os mercados interno e
externo. Ainda somos especuladores
e acabamos perdendo dinheiro
por não vender no melhor preço.
Mas, como ninguém sabe quando
Paulo Roberto Molinari, da Safras & Mercado, durante palestra em Campo Mourão
será o maior preço, orientamos
para que a comercialização seja
realizada de forma escalonada e,
assim, fechando com uma boa média”,
comenta.
O assessor de Cooperativismo
da Coamo, Guilherme Montegro
Savio, explica que este trabalho
de informação aos cooperados
é resultado do plano de ação apresentado
pela diretoria na Assembleia
Geral, em fevereiro, e divulgado
recentemente nas Reuniões
de Campo. “Foi um compromisso
firmado pela diretoria e colocado
em prática, levando informações
importantes para que os cooperados
possam comercializar a produção
com mais segurança”, frisa.
Paulo Molinari é economista e
analista do Safras & Mercado. Durante
as palestras, ele abordou questões
que envolvem a formação de preços,
tanto no mercado interno quanto
externo, e ressaltou a importância
de os agricultores acompanharem
os cenários político e econômico,
além de estoques e andamento das
safras nos principais países produtores.
“Existem muitas ferramentas
para acompanhar o mercado. Contudo,
o agricultor deve ficar atento
Sidrolândia (MS) Maracaju (MS) Dourados (MS)
Setembro/2018 REVISTA 47
Quanto mais completa
a nutrição,
mais o milho atinge o
seu potencial produtivo.
A cultura do milho é altamente responsiva a fertilizantes: tudo
que você aplica ou deixa de aplicar tem um grande efeito nos
resultados da sua safra. Por isso, é fundamental adotar uma
nutrição de qualidade no seu milharal. Para ajudar você nesta
missão, a Yara criou o MaisMays, um programa nutricional
completo que oferece a solução adequada para cada etapa
do ciclo, melhorando o vigor, a uniformidade
e a tolerância ao estresse hídrico da sua lavoura.
Um milho bem nutrido também gera outros benefícios para
o sistema, como o aumento da ciclagem, o aproveitamento
de nutrientes, maior volume de palhada e melhor balanço de
nutrientes no solo para as próximas safras. Por isso, utilize o
programa MaisMays da Yara na sua lavoura e garanta todas as
vantagens 48 REVISTA que só quem é líder Setembro/2018
neste mercado pode oferecer.
FORMAÇÃO DE PREÇOS
FORAM OITO EVENTOS REGIONAIS EM SIDROLÂNDIA, MARACAJU E DOURADOS, NO MS,
E EM TOLEDO, CAMPO MOURÃO, IVAIPORÃ, GUARAPUAVA E MANGUEIRINHA, NO PR
com as informações recebidas, pois
algumas delas só servem para deixá-
-los otimistas, mas sem nenhum fundamento.
Acabam atrapalhando a
tomada de decisão”, assinala.
Ele explica que o preço
da soja no Brasil é formado com
base em Chicago (EUA), levando
em consideração o prêmio, que é o
diferencial entre Brasil e Chicago, o
câmbio e as despesas internas, que
é o custo de onde está a produção
até o Porto. “Com essa conta, o produtor
saberá claramente o preço
real. Somos um pouco pessimistas
com a soja porque as safras americana
e argentina estão sendo boas
Cooperado Walter Yassushi Ikuta, de Mariluz
Cooperado Wagner Quiuli Diniz, de Campo Mourão
Gallassini falou da importância de acompanhar o mercado para fazer a comercialização da melhor maneira
e haverá um acréscimo mundial de
30 milhões de toneladas. O prêmio
atual no Brasil está em 200 pontos
e na colheita da nossa próxima safra
aparece entre 60 e 70 pontos.
Isso mostra que, provavelmente,
terá depreciação dos preços no
Brasil em algum momento”, diz.
As palestras contaram com a
participação de centenas de cooperados,
que ouviram as informações
atentamente. Wagner Quiuli Diniz,
de Campo Mourão, foi um deles.
Ele observa que a forma de trabalhar
no campo e vender a produção
mudaram. “Precisamos trabalhar no
campo, acompanhar as informações
e fazer boas médias na comercialização.
Não devemos tentar acertar o
olho da mosca, e sim a mosca.”
Walter Yassushi Ikuta, de
Mariluz, saiu da palestra com mais
conhecimento e informação para
comercializar as próximas safras
e certo de que vender a produção
de forma parcelada, acompanhando
o mercado é a melhor maneira
para se ter uma boa média
no final. “Saio mais seguro para
definir a comercialização da safra
2018/19. Sabemos o custo, e com
base nisso devemos vender a produção
aproveitando as altas que
podem ocorrer”, comenta.
Ivaiporã (PR)
Toledo (PR) Guarapuava (PR) Mangueirinha (PR)
Setembro/2018 REVISTA 49
50 REVISTA
Setembro/2018
APERFEIÇOAMENTO
Treinamento sobre
COOPERATIVISMO
para funcionários
Para aprimorar o atendimento
do quadro social funcionários
da Coamo estão passando por
treinamento de formação e
multiplicadores de cooperativismo
Presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini, na abertura do curso para gerentes de entrepostos em Campo Mourão
O
cooperativismo é uma filosofia cidadã e sustentável,
capaz de congregar milhares de
pessoas em prol do desenvolvimento e crescimento
de todos. Um modelo econômico justo e igualitário
que precisa ser divulgado e propagado. Diante
disso, como parte do planejamento estratégico da
Coamo, que visa a melhoria dos processos e agregação
de valor às atividades dos cooperados, estão sendo
realizados cursos sobre Cooperativismo para gerentes
de entrepostos e angulares, encarregados dos setores
Técnico, Administrativo, Distribuição e Operacional nas
unidades, chefes de Departamentos, coordenadores e
gerentes das agências de Credicoamo.
O treinamento de formação de multiplicadores
de cooperativismo tem carga horária de 12 horas
com a instrução do professor do Serviço Nacional de
Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Juacir
João Wischneski, e enfatiza a importância da cooperação
com difusão da filosofia, doutrina e cultura cooperativista.
“Estamos mostrando também os princípios e
abordando entre outros temas a necessidade do uso
de práticas de gestão para incrementar o relacionamento
e os negócios da cooperativa”, informa Ricardo
Accioly Calderari, diretor-secretário da Coamo.
Calderari revela ainda que, os cursos iniciaram
em julho e terminam no final de outubro, sendo realizados
em Campo Mourão e também nas unidades
com encontros regionalizados. Serão mais de 500 funcionários
da cooperativa que receberão a reciclagem
para aprimorar o atendimento do quadro social.
Curso sobre cooperativismo para funcionários em Guarapuava (Centro-Sul do PR)
Funcionários reunidos em Palmas (Sudoeste do Paraná)
Setembro/2018 REVISTA 51
ENGEO PLENO ® S:
A EVOLUÇÃO
DO CONTROLE
DE PERCEVEJOS.
CHOQUE IMEDIATO
EFEITO RESIDUAL
AINDA MELHOR
CONTROLE EFETIVO
DE NINFAS E ADULTOS
Para restrição de uso nos estados, consulte a bula.
Informe-se sobre e realize o manejo integrado de pragas.
Descarte corretamente as embalagens e os restos de produtos.
© Syngenta, 2018.
www.portalsyngenta.com.br
RECONHECIMENTO
Melhor Cooperativa
Agrícola do Brasil
Gallassini recebeu a honraria em nome dos mais de 28 mil cooperados e mais de 7,5 mil funcionários
A
Coamo
Agroindustrial
Cooperativa foi premiada
na noite de 13 de setembro,
em São Paulo, como a melhor
Cooperativa Agrícola do Brasil, no
evento "As melhores da Dinheiro",
promovido pela Revista IstoÉ Dinheiro,
da editora Três. A Coamo
foi destaque em Gestão, Responsabilidade
Social, sustentabilidade
Financeira e Governança Corporativa,
entre as cooperativas. "As Melhores
da Dinheiro Rural" seleciona
anualmente 26 companhias em
diferentes setores da economia nacional
que apresentaram o melhor
desempenho no ano anterior.
O presidente da Coamo,
José Aroldo Gallassini recebeu a
honraria em nome dos mais de 28
mil cooperados e mais de 7,5 mil
funcionários. O ranking "As Melhores
da Dinheiro", é o mais completo
do País. Além de avaliar os
indicadores financeiros, também
utiliza os dados de governança
corporativa, responsabilidade social
e ambiental, inovação, qualidade,
recursos humanos e integração
da cadeia produtiva para
selecionar as empresas e cooperativas
vencedoras.
Gallassini agradece o reconhecimento
em nome dos associados
e funcionários da cooperativa,
enaltecendo o trabalho
realizado com produtos e serviços
para o desenvolvimento do quadro
social. "O ano de 2017 foi um
ano marcado por grandes desafios,
trabalhamos bastante para
apoiar o sucesso das atividades
dos nossos cooperados. Este reconhecimento
da sociedade empresarial
é festejado por todos
nós. Acreditamos que os números
deste ano serão superiores ao registrado
em 2017, o que deverá
colocar a Coamo em uma posição
ainda melhor no ranking das melhores
empresas do país", prevê o
presidente da Coamo.
O diretor de Núcleo da
editora Três, Carlos Sambrana, destaca
e valoriza a importância das
empresas para o desenvolvimento
da economia e do setor produtivo
brasileiro. "As empresas que estão
aqui, entre elas a Coamo representam
a força produtiva do nosso país
e tem um papel fundamental para
construir um Brasil com progresso
e desenvolvimento."
Setembro/2018 REVISTA 53
UNIPORT
5030 NPK
PRÊMIO GERDAU
MELHORES DA TERRA
CATEGORIA: NOVIDADE AGRISHOW/
AGRICULTURA DE ESCALA
GERDAU
UNIPORT
4530
DESTAQUE A GRANJA
CATEGORIA: PULVERIZADORES
REVISTA A GRANJA
MACHINE OF THE YEAR
CATEGORIA: PULVERIZADORES
REVISTA AGRI WORLD
2dcb.com.br
FELICIDADE PARA NÓS, ALTA
TECNOLOGIA PARA SUA LAVOURA
Trabalhamos para levar à sua lavoura a maior produtividade pelo melhor custo-benefício
por meio da nossa tecnologia embarcada. Dedicados a retribuir a confiança do agricultor na
nossa inovação, criamos máquinas robustas, que aguentam os maiores desafios do campo.
jacto.com.br
54 REVISTA
Setembro/2018
RECONHECIMENTO
A Granja do Ano
A
Coamo recebeu na noite
de 28 de agosto, em Esteio
(RS), o troféu A Granja
do Ano 2018 na categoria cooperativismo.
O evento foi na sede
da Federação da Agricultura do
Rio Grande do Sul (Farsul), durante
a Expointer. A Coamo foi representada
pelo engenheiro agrônomo,
diretor-vice-presidente da
cooperativa Claudio Francisco
Bianchi Rizzatto.
A premiação é realizada
desde 1986 e é a mais desejada
da agropecuária brasileira, ao definir,
pelos votos dos leitores da A
Granja, quais são as pessoas, empresas,
entidades ou instituições
mais destacadas nos 30 mais relevantes
segmentos ligados direta
ou indiretamente à agropecuária
brasileira.
Coamo foi representada pelo diretor-vice-presidente da cooperativa Claudio Francisco Bianchi Rizzatto
Foi o 29º prêmio A Granja
do Ano recebido pela Coamo
em 33 edições da premiação da
Editora Centaurus. “Este prêmio
é um reconhecimento da sociedade
empresarial por meio desta
conceituada revista gaúcha, cuja
publicação tem mais de 70 anos
de circulação no jornalismo agropecuário”,
considera Rizzatto.
Coamo entre as vencedoras do ranking Estadão/Empresa Mais
Gallassini recebe troféu de destaque da Coamo no ranking Estadão / Empresas Mais
A
Coamo está entre as maiores empresas do
país conforme ranking Estadão / Empresas
Mais, que premia as companhias que tiveram
resultados excelentes no exercício 2017. O evento
de premiação aconteceu na manhã desta quinta-feira
em São Paulo com a entrega de troféus aos três
primeiros colocados em 23 segmentos da economia
nacional.
O engenheiro agrônomo e presidente da Coamo,
José Aroldo Gallassini recebeu a premiação em
nome da cooperativa na categoria Agricultura e Pecuária,
entregue pelo diretor da Broadcast Miresh Kirtikumar,
acompanhado do superintendente Técnico Aquiles
Dias e do assessor de Comunicação Ilivaldo Duarte.
As empresas finalistas são definidas e escolhidas
em cada categoria mediante critérios
como informações de balanços, porte, lucratividade
e receitas.
Setembro/2018 REVISTA 55
56 REVISTA
Setembro/2018
DICA DO CAMPO
Aprendendo mais sobre...
O
tomate está entre as hortaliças mais consumidas no mundo,
sendo uma fonte de vitaminas A e C e de sais minerais como
K e Mg. É um fruto originário dos países andinos, desde o
norte do Chile até a Colômbia. Pertence à família das Solanaceas, como o
pimentão, o jiló, a berinjela e a batata. A faixa de temperatura ideal para o
desenvolvimento do tomateiro está entre 15 e 25 ºC.
Época de plantio: o ano todo, exceto nas regiões de inverno intenso,
onde deve ser plantado de agosto a novembro.
Semeadura: em sementeiras, em sulcos espaçados de 10 cm, numa
profundidade de 1 cm. Gastam-se 3 a 4 g de sementes para 1 m2 de
sementeira. Pode-se semear em copinho de papel com 5 a 6 cm de
diâmetro e 7 a 10 cm de altura. O enchimento dos copinhos é feito com
a mesma terra da sementeira. Colocam-se 3 ou 4 sementes por copinho.
Cada grama contém cerca de 300 sementes.
Transplantio: é feito 25 a 30 dias após a semeadura, quando as mudas
estão com 6 ou 7 folhas. Com espaçamento de 1 m entre as linhas e de 50
a 70 cm entre as plantas.
Adubação: para cada cova: 3 litros de esterco de curral, 300 g de
superfosfato simples e 100 g de cloreto de potássio. Os adubos minerais
podem ser substituídos por NPK na formulação 4-14-8.
Irrigação: na sementeira, uma por dia, e em intervalos de 3 ou 4 dias
depois do transplantio.
Adubação em cobertura: depois do transplantio e do pegamento das
mudas, deve-se fazer uma aplicação de 20 g de sulfato de amônio ou
nitrocálcio por planta. Três outras aplicações devem ser feitas, a intervalos
de 20 dias.
Amontoa: logo após a primeira adubação em cobertura deve-se chegar a
terra junto da planta.
Estaqueamento: na época do transplantio colocar estacas de 2,30 a 2,50
m junto às plantas. As estacas são amarradas num suporte.
Amarração e desbrota: à medida que a planta vai crescendo, fazem-se
amarrações na estaca e eliminam-se os brotos que surgem nas axilas das
folhas. Para as cultivares do tipo caqui faz-se o desbaste dos frutos, deixando
2 ou 3 por penca para que cresçam mais e de modo mais uniforme.
Colheita: de 90 a 100 dias depois do transplante os frutos devem ser
colhidos conforme forem amadurecendo.
COMO COMPRAR
No mercado são encontrados vários tipos de tomate: Santa Cruz, Caqui,
Italiano, Cereja e Saladinha. O tomate denominado longa vida tem maior
conservação pós-colheita. No mercado, tem a mesma aparência dos
outros, mas quando bem maduro e vermelho ele se mantém firme por
mais tempo. Em alguns mercados também se encontra tomate Cereja e
do grupo Santa Cruz de cor amarela. A cor, a firmeza e a sanidade são as
características mais importantes na hora da compra. Os frutos devem estar
de vez, quando se pretende conservá-los em casa por mais tempo. Quando
totalmente vermelhos, servem para consumo imediato ou para molho.
Evite comprar os frutos totalmente verdes (eles podem não amadurecer),
com furos, com manchas ou ferimentos. Ao escolher os frutos, deve-se
evitar apertá-los ou jogá-los na banca, para não os estragar.
COMO CONSERVAR
Os tomates se conservam relativamente bem fora da geladeira por poucos
dias. Tomates vermelhos se estragam mais rapidamente, por isto devem
ser consumidos primeiramente. Tomates de vez devem ser mantidos em
ambiente natural até o completo amadurecimento, pois se mantidos em
geladeira, perdem qualidade quanto ao sabor e ao aroma. O tomate cru
(inteiro ou picado) não deve ser congelado. Somente o molho de tomate
pode receber este tratamento.
COMO CONSUMIR
TOMATE
O tomate pode ser consumido em saladas, purê, molho, doce, geleia ou
suco. Prefira tomates maduros ou de vez, pois o tomate verde não tem valor
nutritivo adequado. Os tomates tipo Caqui e Italiano são mais indicados para
salada. Para preparo de molho, purê e geleia prefira os tomates Santa Cruz ou
Saladinha que apresentam maior rendimento. O tomate Cereja pode ser usado
inteiro como aperitivo ou em saladas. Quando o tomate é consumido cru,
principalmente com casca, é fundamental higienizá-lo bem antes do consumo.
Após lavagem em água corrente, os frutos devem ser deixados de molho, em
água filtrada, a qual é adicionada um sanitizante próprio para desinfecção de
hortaliças. Este sanitizante, geralmente à base de cloro, deve ser usado na dose
e pelo tempo indicados no rótulo. Em seguida, enxague os frutos com água
filtrada. Esse tratamento, assim como o uso de vinagre, não elimina resíduos
de pesticidas ou agrotóxicos, mas elimina microorganismos presentes na casca
que podem causar danos à saúde.
Fonte: Embrapa Hortaliças
Setembro/2018 REVISTA 57
DESENVOLVIMENTO
Aprendizagem em dezenas de cursos sociais
Cooperadas, esposas e filhas de cooperados,
não abrem mão de participar dos
cursos sociais promovidos pela Coamo
em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop). Dezenas de
cursos foram realizados em toda a área de ação da
cooperativa. Confira abaixo e na página seguinte
fotos das participantes e receitas elaboradas durante
os cursos, todas produzidas com os Alimentos
Coamo.
Delícias com Café Coamo, em Cândido de Abreu (Centro-Norte do Paraná)
Receitas a base de frango, em Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)
Receitas com bananas, em Honório Serpa (Sudoeste do Paraná)
Docinhos para festas, em Ipuaçu (Oeste de Santa Catarina)
Culinárias do mundo, em Itaporã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)
Curso de Panela de Pressão, em Mangueirinha (Sudoeste do Paraná)
Preparo de carnes e acompanhamentos, em Pitanga (Centro do Paraná)
Massas e molhos caseiros, em Toledo (Oeste do Paraná)
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Setembro/2018
CURSOS SOCIAIS
Docinhos para festas, em Abelardo Luz (Oeste de Santa Catarina)
Cozinhas do mundo, em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná)
Assados de massas caseiras, em Boa Ventura de São Roque (Centro-Sul do Paraná)
Delícias com café, em Brasilândia do Sul (Noroeste do Paraná)
Salgadinhos para festas, em Faxinal (Centro-Norte do Paraná)
Bolachas caseiras, em Guarapuava (Centro-Sul do Paraná)
Panificação, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)
Sopas e cremes, em Janiópolis (Centro-Oeste do Paraná)
Alimentos sem glúten e lactose, em Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)
Conservas de legumes, em Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná)
Setembro/2018 REVISTA 61
Pastel light
de forno
Ingredientes
Massa
- 1/2 xícara de água quente
- 200g de Margarina Coamo Light
- 2 xícaras de Farinha de Trigo Coamo Integral
- 2 xícaras de Farinha de Trigo Anniela
Recheio
- 1/2 maço de brócolis
- 2 dentes de alho amassados
- 2 colheres de Óleo de Soja Coamo
- 1 xícara de ricota amassada
- sal a gosto
Pincelar
- 1 gema
- 1 colher (sopa) de Óleo de Soja Coamo
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes em uma vasilha e coloque a farinha
até obter o ponto de massa macia de modelar. Faça uma
bola, tampe com um plástico e deixe descansar por 10 minutos.
Prepare o recheio: Cozinhe o brócolis no vapor até ficar “al
dente”. Pique e leve para dourar o alho no óleo. Tempere a
gosto. Adicione a ricota esfarelada e reserve. Divida a massa
em 12 porções e abra com um rolo, com formato próximo
ao redondo. Recheie e feche. Coloque em assadeira untada,
pincele e leve ao forno preaquecido médio. Asse até dourar.
62 REVISTA
Setembro/2018
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