Olimpicamente #11
Publicação mensal do Comité Olímpico Caboverdeiano
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OLIMPICAMENTE<br />
www.coc.cv<br />
NOVEMBRO 2018<br />
#011<br />
O COC faz 30 anos<br />
E como tal, o “Movimento Olímpico” em Cabo Verde. Esta história está agora contada em livro. A<br />
Presidência da República associou-se ao evento, e cedeu a Sala Beijing para a apresentação da obra.<br />
Imagem Sul<br />
Imagem Sul<br />
Márcia Lopes vale Ouro.<br />
Foi no Blume Gan Canárias – Copa Internacional. Mais um extraordinário resultado. Conseguido pela<br />
atleta de São Vicente num meeting em que a Aeróbica de Cabo Verde também deu nas vistas.<br />
Imagem FCG<br />
OVEP<br />
Programa de Valores Olímpicos. A Academia<br />
Olímpica promoveu acção para Clubes Olímpicos.<br />
O projecto coordenado por Ivete Rosa, e destinado<br />
a dirigentes de todas as ilhas visa a dotação<br />
de noções concretas de educação, cidadania,<br />
valore e princípios olímpicos de vida.<br />
COJAP<br />
Os Jogos Africanos de Praia já mexem no Sal.<br />
Chefes de Missão de 54 países em reuniões de<br />
preparação.<br />
Os Jogos realizar-se-ão em Junho do próximo<br />
ano. Onze desportos em competição.<br />
Com o mar como pano de fundo.<br />
Imagem COC<br />
Imagem COJAP<br />
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2<br />
Novembro 2018<br />
Testemunho<br />
por José Almada Dias<br />
Cabo Verde vai organizar os primeiros Jogos<br />
Africanos de Praia na ilha do Sal de 14 a 23 de<br />
Junho de 2019.<br />
Trata-se de uma histórica decisão do Governo de<br />
Cabo Verde e do Comité Olímpico Cabo-Verdiano<br />
(COC), que de forma audaz colocaram o nosso<br />
país na montra africana e mundial dos grandes<br />
eventos desportivos.<br />
Na corrida para a organização desses primeiros<br />
jogos africanos de praia, estava igualmente o arquipélago<br />
crioulo e africano das Maurícias, com<br />
índices de país desenvolvido e com mais do dobro<br />
da população de Cabo Verde.<br />
Cabo Verde começou assim<br />
com uma vitória importante, ao<br />
conseguir o objectivo de ser o<br />
país escolhido para esta aventura<br />
que constituirá um marco<br />
na História do desenvolvimento<br />
do desporto em África.<br />
Os desportos de praia estão<br />
na moda no mundo inteiro. Trata-se<br />
de uma tendência relativamente<br />
recente, que se tem<br />
vindo a espalhar pelo planeta<br />
à velocidade da globalização<br />
e da urbanização crescente<br />
dos países. A prática desportiva<br />
é hoje parte integrante e<br />
obrigatória dos hábitos das<br />
sociedades modernas e os<br />
desportos de praia aparecem<br />
como uma vertente muito ligada<br />
ao glamour e ao lifestyle e<br />
claro ao turismo, que é a maior<br />
indústria do mundo.<br />
Sendo Cabo Verde um país pequeno,<br />
com uma riqueza ambiental<br />
notável, o turismo surge<br />
naturalmente como o grande<br />
motor do desenvolvimento futuro<br />
do país.<br />
As praias fazem parte do nosso<br />
rico património natural e representam<br />
autênticas infraestruturas<br />
desportivas com que a<br />
mãe Natureza nos presenteou.<br />
Vejamos o caso do ténis, um<br />
dos desportos mais antigos em<br />
Cabo Verde, introduzido pelos<br />
ingleses na cidade do Mindelo<br />
há mais de 100 anos.<br />
Apesar de ter isso um dos<br />
primeiros desportos a ser praticado<br />
no país, a par com o golfe,<br />
futebol e cricket, o ténis ainda<br />
hoje é praticado em apenas 4<br />
ilhas.<br />
Uma das razões para essa situação<br />
é a ausência de infraestruturas<br />
desportivas nas restantes<br />
ilhas que permitam a sua prática,<br />
um obstáculo que ainda vai<br />
levar algum tempo a ser ultrapassado,<br />
tendo em conta os<br />
elevados montantes de investimento<br />
envolvidos.<br />
Em Outubro passado a Federação<br />
Cabo-verdiana de Ténis<br />
(FCT) contratou a treinadora<br />
portuguesa Ana Noro, excampeã<br />
mundial, para ministrar<br />
aqui no país acções de<br />
formação destinadas a introduzir<br />
uma nova modalidade, o<br />
Ténis de Praia (beach tennis).<br />
Tratou-se de uma atitude proactiva<br />
da FCT, tendo em conta<br />
que o beach tennis é uma das<br />
11 modalidades dos JAP Sal<br />
2019, pelo que será necessário<br />
preparar equipas masculinas e<br />
femininas para competirem na<br />
condição de anfitriãs do evento.<br />
Abre-se aqui uma janela de<br />
oportunidade para levar esta<br />
modalidade a todas as ilhas<br />
de Cabo Verde, visto que as infraestruturas<br />
necessárias já<br />
existem: as nossas belas praias.<br />
Será, pois, o beach tennis que<br />
levará o ténis às restantes ilhas.<br />
Fui membro da primeira<br />
Comissão dos Desportos Náuticos<br />
de Cabo Verde, nos idos<br />
anos 90 do século passado.<br />
Apesar de em termos organizacionais<br />
o país não ter evoluído<br />
a nível dos desportos náuticos,<br />
Cabo Verde conseguiu produzir<br />
3 campeões mundiais de kytesurf,<br />
um feito que espanta todo<br />
o mundo, se levarmos em conta<br />
que nem uma Federação (nem<br />
Associação) da modalidade temos.<br />
Mais uma vez um exemplo de<br />
como as nossas condições naturais,<br />
aliadas à nossa vocação<br />
para o desporto, podem jogar<br />
um papel decisivo na projecção<br />
mundial de Cabo Verde através<br />
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Novembro 2018<br />
3<br />
do desporto. O nosso vento, um enorme recurso<br />
natural, propicia a que possamos fazer um<br />
investimento sério nos desportos de vela, que<br />
tradicionalmente estão ligados ao turismo de alto<br />
valor acrescentado.<br />
Podemos atrair para Cabo Verde as grandes<br />
regatas deste mundo e sermos uma referência<br />
nesses desportos, o que traria amplos benefícios<br />
para a economia do país.<br />
É o que faz o Mónaco, um país de 2 km2, cujo<br />
Clube Náutico organiza 11 regatas internacionais<br />
por ano, e onde a prática dos desportos de vela<br />
faz parte das aulas de educação física dos liceus.<br />
Havemos de lá chegar, nós que somos rodeados<br />
de oceano por todos os lados e temos um clima<br />
muito mais aprazível.<br />
Aruba, uma ilha crioula das Antilhas Holandesas,<br />
que vive do turismo, tornou-se numa referência do<br />
Beach tennis, porque organiza um dos maiores<br />
torneios da modalidade a nível mundial.<br />
Aruba tem uma população de 106 mil habitantes<br />
e fala um crioulo semelhante ao nosso, que<br />
chamam de papiamento. Segundo consta, foram<br />
habitados por escravos que foram de Cabo Verde.<br />
Em fevereiro de 2016, quando assumimos a Direção<br />
da FCT, assumimos que um dos nossos<br />
objectivos era ligar o crescimento do ténis ao<br />
desenvolvimento económico, através da estreita<br />
relação com o turismo.<br />
Porque para nós, desporto é investimento e deve<br />
ser visto numa perspectiva de desenvolvimento<br />
pessoal, social e económico, incluindo nos<br />
benefícios económicos os ganhos para a saúde,<br />
que melhoram a qualidade de vida dos cidadãos<br />
e trazem poupanças em cuidados de saúde para<br />
o país. E os grandes eventos desportivos devem<br />
ser encarados como forma de diversificação da<br />
nossa oferta turística, à semelhança dos grandes<br />
eventos culturais.<br />
Foi por isso para nós um prazer ouvir o Sr.<br />
Secretário de Estado Carlos Monteiro, assumir<br />
no discurso de abertura da reunião dos chefes<br />
de missão do JAP Sal 2019, que o Governo olha<br />
para o desporto como investimento.<br />
Bem-haja o desporto cabo-verdiano ao serviço<br />
do desenvolvimento do país.<br />
Estamos certos que os primeiros Jogos Africanos<br />
de Praia Sal 2019 irão ser um grande sucesso.<br />
Presidente da Federação Cabo-verdiana de Ténis<br />
Ouro nas Canárias<br />
Márcia Lopes<br />
Imagem Peace and Sports<br />
A campeã nacional Márcia Lopes, conquistou<br />
a medalha de ouro no Blume Gran Canárias VI<br />
Festival Internacional de Ginástica confirmando<br />
o excelente momento de forma.<br />
Na sequência aliás do título obtido no Vává<br />
Duarte, durante os Campeonatos Nacionais de<br />
Ginástica Rítmica. Na competição das Ilhas<br />
Canárias, Márcia é reincidente nos bons resultados.<br />
O ano passado subiu ao terceiro lugar do pódium.<br />
Este ano participaram 12 ginastas cabo-verdianas<br />
nos vários escalões.<br />
O Blume Gran Canárias é um dos maiores festivais<br />
internacionais de ginástica amadora do<br />
mundo com uma vasta programação que inclui<br />
competições, workshops, fóruns e acções de formação<br />
para técnicos e dirigentes. Ponto alto é a<br />
realização da gala de ginástica e dança, Jesus<br />
Telo, em que Cabo Verde participou com a coreografia<br />
do grupo de dança “Alma Crioula”. De<br />
referir igualmente a presença de uma delegação<br />
de ginástica aeróbica.<br />
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4<br />
Novembro 2018<br />
Adysângela Moniz conquista bronze em Dakar<br />
A atleta olímpica quer voltar a representar o país nos Jogos. Tem Tóquio 2020 no horizonte, e vai<br />
trilhando o seu caminho. Desta vez arrebatou um terceiro lugar e a consequente medalha de bronze<br />
no Open de Judo na capital do Senegal.<br />
A atleta que compete na categoria +78 Kg é atleta do Sport Lisboa e Benfica e recebe uma bolsa da<br />
Solidariedade Olímpica para preparar a sua candidatura a um lugar no programa olímpico do Japão.<br />
Nesta competição em Dakar, estiveram também Djamila Silva, Magner Mendes e Wilson Teixeira, que<br />
foram afastados na primeira apresentação.<br />
Imagem COC<br />
Djamila Silva ganha bronze em Camarões<br />
Por seu turno Djamila Correia e Silva, conseguiu o mesmo tipo de resultado que a sua companheira,<br />
mas em Yaounde, nos Camarões. A judoca cabo-verdiana, que também vive e compete em Lisboa<br />
obteve a medalha de bronze na categoria -52Kg, no Yaounde African Open 2018, na categoria -52 kg.<br />
A atleta do Benfica que vinha de um 7° lugar no Open de Dakar, obteve mais um meritório resultado<br />
internacional. Dando mais um passo, no difícil caminho de conseguir o passaporte para Toquio 2020.<br />
Djamila prepara-se também com o apoio de uma bolsa concedida pela Solidariedade Olímpica.<br />
Imagem COC<br />
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Novembro 2018<br />
5<br />
A “chama” do ténis!<br />
Campeonato Nacional<br />
Diz o presidente da Federação. Segundo José Almada Dias, a realização no Club Ténis da Praia do<br />
campeonato nacional, reflete a vitalidade deste desporto no país.<br />
O último campeonato Nacional realizado recentemente na cidade da Praia foi uma verdadeira festa<br />
do ténis cabo-verdiano e que, para além de coroar os novos campeões da modalidade, permitiu<br />
homenagear várias figuras que têm dado o seu contributo para o engrandecimento da modalidade.<br />
No plano desportivo, os tenistas de São Vicente arrecadaram o maior pecúlio de medalhas. 9 no total,<br />
sendo 4 de ouro, 3 de prata e 2 de bronze.<br />
Santiago ficou em segundo lugar com 2 medalhas de ouro, 3 de prata e 3 de bronze (8 medalhas no<br />
total), enquanto que Santo Antão conseguiu 1 de ouro e 1 de prata.<br />
Um tenista do Sal ganhou uma medalha de bronze.<br />
Imagem COC<br />
Imagem COC<br />
Marvin Silva sagrou-se campeão nacional absoluto, com Samuel Lopes e Gilson Jesus a alcançarem<br />
as posições imediatas na categoria de seniores masculinos. Há muitos mais campeões nacionais.<br />
Nos seniores femininos, Nadine de Pina ganhou o ouro, Sivia Nascimento a prata, e Jocilene Fernandes<br />
o bronze. A competição que durante uma semana animou os “courts” do Clube de Ténis da<br />
Praia, foi testemunhada por grande parte dos dirigentes desportivos nacionais.<br />
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6<br />
Novembro 2018<br />
Movimento Olímpico<br />
30 anos de história<br />
Imagem COC<br />
Em 1986 começou a desenhar-se<br />
o processo de criação<br />
do Comité Olímpico Cabo-verdiano.<br />
Foi no âmbito do então<br />
Ministério da Informação, Cultura<br />
e Desportos, que as bases<br />
foram lançadas. Organizava-se<br />
o sector do Desporto. Legislar,<br />
criar e construir. O Sistema<br />
desportivo em Cabo Verde,<br />
começava a ganhar vida. Três<br />
anos depois são aprovados os<br />
estatutos do Comité Olímpico<br />
Cabo-verdiano.<br />
Foi a 17 de Julho, sob proposta<br />
das cinco federações existentes<br />
na altura.<br />
Antero de Barros, presidente<br />
da Federação de Ténis e Golfe,<br />
Imagem SUL<br />
foi a primeira figura a assumir<br />
os destinos da organização,<br />
reconhecida pelo COI quatro<br />
anos mais tarde. A história se<br />
encarregaria de dar novos rumos<br />
ao desporto no país.<br />
Está tudo, mesmo tudo, contado<br />
na obra “Movimento Olímpico<br />
em Cabo Verde – 30 Anos<br />
de História “.<br />
O livro com a chancela do Comité<br />
Olímpico Cabo-verdiano,<br />
foi editado pela Alfa-Comunicações.<br />
Nele se conta, todo o<br />
percurso do Movimento até aos<br />
dias de hoje. Como se sabe, vive<br />
momentos de grande fulgor, desencadeados<br />
pela preparação<br />
e consolidação da missão Rio<br />
2016, e mais recentemente por<br />
uma aposta clara na divulgação<br />
dos princípios e valores do<br />
Olimpismo. Há hoje toda uma<br />
dinâmica impulsionada pela<br />
própria sociedade.<br />
Bem evidente, nos primeiros escritos<br />
da publicação, assinados<br />
por Filomena Fortes, presidente<br />
do COC, e onde podemos ler;<br />
“Queremos Cabo Verde a respirar<br />
Olimpismo. Queremos<br />
que os cabo-verdianos vejam<br />
o Desporto como um factor de<br />
inclusão e de desenvolvimento<br />
humano“. O fenómeno tem<br />
vindo a registar um crescimento<br />
exponencial, e são todos<br />
os registos e sinais históricos<br />
desses movimentos, dessas<br />
mudanças... que estão “plasmados”<br />
ao longo das atractivas<br />
páginas compiladas e editadas<br />
pelo corpo redactorial da editora<br />
que chamou a si, a responsabilidade<br />
da produção.<br />
O prefácio ficou a cargo de Conrado<br />
Durántez, presidente da<br />
Academia Olímpica Espanhola.<br />
O título “O Olimpismo como filosofia<br />
de vida “, remete-nos para<br />
o essencial.<br />
Colocar sempre, mas mesmo<br />
sempre, o desporto ao serviço<br />
do desenvolvimento humano, e<br />
da melhoria de vida das sociedades.<br />
Esta mensagem tem estado<br />
presente, ao longo da nossa<br />
história, no pensamento dos<br />
intérpretes do Movimento<br />
Olímpico em Cabo Verde.<br />
Os fundadores, os primeiros<br />
dirigentes associativos e federativos,<br />
técnicos, formadores e<br />
docentes, corpos da medicina<br />
desportiva, e claro... os atletas.<br />
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Novembro 2018<br />
7<br />
Imagem Sul<br />
Estão todos paginados, ilustrando trinta anos<br />
sempre a pensar num Desporto melhor, e num<br />
país mais desenvolvido.<br />
O livro, com testemunhos relevantes e com fotos<br />
de excelente qualidade, assinala ponto por ponto<br />
cada passo do Movimento Olímpico.<br />
Só por si, esta obra é um marco histórico. O país<br />
percebe-o tão bem, que a sua apresentação<br />
mereceu honras de Estado.<br />
A Presidência da República conferiu-lhe esse estatuto,<br />
ao marcar para a Sala Beijing no Palácio<br />
do Plateau, a realização do evento oficial.<br />
A história vai-se fazendo, vai-se contando... e da<br />
mesma forma que se relembra o passado, se exulta<br />
o presente, projecta-se o futuro.<br />
Aproximam-se dois anos vibrantes para o Movimento<br />
Olímpico em Cabo Verde.<br />
No próximo, o Sal promove a realização dos<br />
Primeiros Jogos Africanos de Praia, e organiza a<br />
Assembleia Geral da ACNOA.<br />
Depois, não há nada que saber.<br />
É o Horizonte 2020, em que todos pensam. O<br />
COC produzirá o 2º. Congresso Olímpico Cabo-verdiano,<br />
e Tóquio será a capital mundial do<br />
Movimento Olímpico.<br />
Novos factos, novos marcos!<br />
Imagem COC<br />
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8<br />
Novembro 2018<br />
COC – Parceiro de Gala<br />
“Promover o Desporto, engrandecer Cabo Verde”.<br />
Foi o lema da 6ª Edição da Gala do Desporto Cabo-verdiano,<br />
que teve lugar em Porto Novo-Santo<br />
Antão. A gala premiou os melhores do ano.<br />
Personalidades, Atletas e treinadores, dirigentes,<br />
comunicação social, e instituições que se distinguiram<br />
na acção de promoção e do desenvolvimento<br />
do desporto no nosso país.<br />
O Comité Olímpico Cabo-verdiano (COC) foi titulado<br />
como instituição parceira. Por tudo o que<br />
tem feito em prol do Movimento Olímpico, e como<br />
promotor dos valores e princípios do Olimpismo.<br />
Filomena Fortes também foi nomeada na categoria<br />
de Personalidade do Ano, mas o título foi<br />
atribuído à Selecção Feminina de Atletismo que<br />
se destacou nos Jogos da CPLP.<br />
O dirigente do ano foi Ambrósio Furtado, da Escola<br />
de Futebol Esperança, e Maria “Zézinha”<br />
Andrade do Taekwondo, como atleta feminina na<br />
diáspora.<br />
O COC tem sido um dos grandes parceiros no<br />
desenvolvimento do desporto em Cabo Verde, e<br />
através da Solidariedade Olímpica tem ajudado<br />
as Federações desportivas a desenvolver o seu<br />
trabalho da melhor forma, suportando formações,<br />
participações nacionais e internacionais, entre<br />
outros projetos.<br />
Além disso, ao usar o desporto como ferramenta<br />
para o desenvolvimento do país em várias áreas,<br />
tem tido um papel determinante na sociedade.<br />
A instituição está empenhada em participar, como<br />
é a sua missão e o seu papel a nível nacional,<br />
em favor da paz e também da promoção da mulher<br />
no desporto.<br />
Imagem COC<br />
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Novembro 2018<br />
9<br />
Sal 2019<br />
Chefes de Missão<br />
Imagem COJAP<br />
A preparar as “areias” do Sal.<br />
Cabo Verde nos Jogos Africanos<br />
de Praia. E Junho de 2019.<br />
A pouco mais de seis meses<br />
da competição, tudo é pensado<br />
na colheita de informação, na<br />
preparação, no conhecimento,<br />
na prestação de esclarecimentos.<br />
A ACNOA, é composta por<br />
54 países. Que estarão representados<br />
na Praia de Santa Maria.<br />
Um evento multicultural, com<br />
especificidades muito próprias,<br />
e de logística muito complexa.<br />
É sempre assim, num evento<br />
desta natureza, à escala continental.<br />
É a primeira vez que<br />
estes Jogos se realizam, e é<br />
também a primeira vez que Cabo<br />
Verde, “deita” mãos à obra. E<br />
quer fazê-lo bem. Com o apoio<br />
de todos. É um assunto de Estado.<br />
Como tal, há que preparar<br />
o terreno. Tudo o que vai evoluir<br />
nas areias onde decorrerão os<br />
torneios das 11 modalidades.<br />
Tudo, em termos de organização,<br />
terá que ser pensado<br />
ao pormenor. Alojamento,alimentação,<br />
recintos, comunicação<br />
e competições. Toda a<br />
informação é pouca, para que<br />
os Chefes de Missão, conduzam<br />
as suas delegações ao<br />
melhor registo possível.Deste<br />
modo, decorreu num Hotel do<br />
Sal, o Seminário destinado exatamente<br />
a um primeiro contacto<br />
entre todos os dirigentes<br />
responsáveis dos países participantes<br />
na competição. Cabo<br />
Verde fez-se representar pelos<br />
presidentes federativos, pela<br />
ONAD – Organização Nacional<br />
Anti-Doping, e por Rodrigo<br />
Berjarano, Presidente do Comité<br />
Paralímpico, e por Orlando<br />
Mascarenhas, Director do Estádio<br />
Nacional, e que chefiarão<br />
a missão cabo-verdiana, nos<br />
Jogos SAL 2019.<br />
Imagem COJAP<br />
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10<br />
Novembro 2018<br />
Em 2020 Tóquio será a capital do Mundo Olímpico.<br />
A ANOC escolheu a capital japonesa para<br />
a realização da Assembleia Geral dos Comités<br />
Olímpicos Nacionais. O COC fez-se representar<br />
pela figura de topo da hierarquia. Filomena Fortes,<br />
em nome do Movimento Olímpico Cabo-verdiano,<br />
participou num evento que já vai na vigésima<br />
terceira edição e que, anualmente propõe a apre-<br />
COC na ANOC<br />
com Filomena Fortes<br />
sentação de plano de acção, relatórios nacionais<br />
e a troca de experiências entre todos os países.<br />
A menos de dois anos dos Jogos Olímpicos, a<br />
sessão serviu também para uma apresentação<br />
do momento de preparação do evento global.<br />
Sendo o Japão, um dos mais tecnológicos palcos<br />
do mundo, é de esperar que a organização apresente<br />
os melhores Jogos de sempre.<br />
Imagem ANOC<br />
ACNOA<br />
Seminário de Secretários Gerais<br />
Imagem Sul<br />
Sob o lema “Plano 2020 – seguimento, revisão<br />
e implementação”, teve lugar em Lilongwe, o<br />
trigésimo quinto seminário de secretários-gerais<br />
da ACNOA – Associação dos Comités Nacionais<br />
de África. O secretário-geral Nelson Martins,<br />
esteve presente nos trabalhos e, representou o<br />
COC na capital do Malawi. De novo, a partilha<br />
de experiências, e a recolha de informações relativas<br />
à execução dos projectos realizados no<br />
ano passado. É uma prática habitual na organização.<br />
Da mesma forma o seminário quis dotar<br />
os Secretários-gerais de novas ferramentas para<br />
a melhor governança nos seus Comités Olímpicos<br />
Nacionais. Recorde-se que em 2017 o<br />
Seminário dos Secretários Gerais se realizou<br />
na ilha do Sal. É preciso planear, preparar e organizar<br />
a cada vez maior influência de África, em<br />
contexto de Movimento Olímpico.<br />
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Novembro 2018<br />
11<br />
Programa de Educação de Valores Olímpicos.<br />
É uma das apostas da Academia Olímpica Cabo-verdiana.<br />
Educar, educar. Promover valores e<br />
princípios que se coadunem com os ideais do<br />
Olimpismo. Boas práticas de cidadania. Deste<br />
modo, a Academia desenvolveu uma acção de<br />
formação dirigida a membros dos Clubes Olímpicos<br />
de todas as ilhas do país.<br />
Para que os seus dirigentes transportem para as<br />
suas comunidades, as ferramentas atualizadas<br />
e necessárias para uma melhor promoção desta<br />
mensagem junto dos seus.<br />
A formação teve lugar na sede do Comité Olímpico<br />
Cabo-verdiano (COC).<br />
Presidida por Orlando Mascarenhas, a Academia<br />
delegou a gestão do projecto em Ivete Rosa que<br />
coordenou as sessões de trabalho.<br />
Academia Olímpica<br />
OVEP - Formadores<br />
O OVEP é um programa criado pelo Comité<br />
Olímpico Internacional e financiado pela Solidariedade<br />
Olímpica.<br />
E o propósito é bem claro. Há uma missão a desempenhar.<br />
Enquanto cidadãos, temos que nos guindar com<br />
base no respeito, na amizade, na excelência.<br />
O Olimpismo é uma forma de vida.<br />
A Academia Olímpica releva estes valores fundamentais,<br />
para uma saudável convivência humana.<br />
Segundo Ivete Rosa, “esta ação tem como<br />
propósito dotar os formandos, Clubes Olímpicos<br />
e seus dirigentes de capacidades para a educação<br />
dos Valores Olímpicos nas suas comunidades”.<br />
É a primeira vez que este programa é<br />
implementado no país.<br />
Imagem Sul<br />
Imagem Sul<br />
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OLIMPICAMENTE<br />
www.coc.cv<br />
Publicação mensal. Propriedade do Comité Olímpico Caboverdiano.<br />
Todos os direitos reservados.<br />
Maratona de Macau<br />
PRATA E BRONZE<br />
Os atletas cabo-verdianos estiveram mais uma vez num nível muito elevado, ao conseguirem excelentes resultados<br />
na Maratona de Macau. Sandra Teixeira, a muito experiente atleta do Sporting Clube de Portugal, obteve um<br />
segundo lugar na categoria de seniores femininos. Foi sexta na geral.<br />
Também conhecida por “Sassi”, Sandra é portadora de um palmarés invejável, que iniciou há uns bons anos, nas<br />
provas de velocidade. Ao serviço do seu clube, foi por diversas vezes campeã de Portugal.<br />
Imagem FCA<br />
Em Macau, no sector masculino, destaque de igual forma para Joaquim Fortes.<br />
O atleta da Brava, há muito radicado na Praia, conquistou a terceira posição na sua categoria, tendo sido oitavo da<br />
classificação geral. O maratonista cabo-verdiano, também conhecido como “Kim di Brava” representa o Ermicela<br />
Team Cabo Verde. Já tem uma vasta experiência e uma colecção de bons resultados. É também um “habitué” das<br />
competições internacionais de trail.<br />
Faltam 6 meses!<br />
Imagem COC<br />
COC/CONI - Leonardo Cunha em Roma<br />
COMITÉ OLÍMPICO<br />
CABO-VERDIANO<br />
Presidente<br />
Filomena Fortes<br />
Secretário-Geral<br />
Nelson Martins<br />
Travessa Pierre de Coubertin, Nº1<br />
ASA Praia - Santiago<br />
Imagem Sul<br />
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