Revista Coamo - Abril de 2018
OCB E OCEPAR HOMENAGEIAM GALLASSINI PELOS 50 ANOS DE CAMPO MOURÃO
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ABRIL/2018 ANO 44
EDIÇÃO 479
FÓRUM DE PRESIDENTES
Coamo sediou encontro
da Ocepar com ministro
da Agricultura e
governadora do Paraná
MERCOSUPER
Alimentos Coamo
participa de importante
Feira Supermercadista
Juraci Machado de Souza com os filhos
Fabiano e Rafael, de Mangueirinha (PR)
ORIGEM
DO CAMPO
Coamo passa a imprimir nas embalagens dos Alimentos Coamo selo
evidenciando que se tratam de produtos de cooperativa. Resultado é
fruto de um trabalho de qualidade do campo à mesa do consumidor
EXPEDIENTE
Órgão de divulgação da Coamo
Ano 44 | Edição 479 | Abril de 2018
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Extensão Territorial: 4,5 milhões de hectares. Capacidade Global de Armazenagem: 6,41 milhões de toneladas. Receita Global de 2016: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas
gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.
Abril/2018 REVISTA
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SUMÁRIO
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Abril/2018
SUMÁRIO
Entrevista
Ricardo Antonio Palma, presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná, destaca
o trabalho desenvolvido e o desafios para os próximos anos desta importante categoria
Alimentos Coamo na Mercosuper
Sempre com novidades para o público, os Alimentos Coamo apresentaram a nova embalagem e com
sabor realçado, da Coamo Linha Fácil de Misturas de Bolos na tradicional Feira Supermercadista
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Encontro do Sistema Ocepar
Coamo sediou Encontro de Presidentes de Cooperativas Agropecuárias, com presença
do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e da governadora do Paraná, Cida Borghetti
OCB e Ocepar prestam homenagem a Gallassini
Engenheiro Agrônomo José Aroldo Gallassini, comemorou 50 anos de chegada a Campo Mourão,
onde poucos anos depois idealizou e ajudou na fundação da Coamo, exemplo no cooperativismo
Jovens Líderes
Iniciou a 22ª turma do Programa de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas. Participam
cooperados de várias regiões do Paraná e de Santa Catarina, em programa cooperativista premiado
Coamo lança Plano Safra 2018/19
Plano para o fornecimento dos insumos para a próxima safra apresenta condições especiais, com
preços e prazo, que vem ao encontro dos associados com a segurança da Coamo
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EDITORIAL
EXCELENTE PLANO SAFRA E O PRESTÍGIO DO FÓRUM DA OCEPAR
Agregar valor a produção
dos associados com desenvolvimento
sustentável
é a missão da Coamo. Voltada para
os interesses dos mais de 28 mil
cooperados, a cooperativa é bem-
-estruturada, sólida e segura para
apoiá-los em todos os momentos.
O resultado da visão e do
trabalho realizado pela Coamo em
prol do desenvolvimento do quadro
social, oportuniza uma série de benefícios.
Nesta época, destaca-se o
plano de fornecimento de insumos
elaborado com excelentes condições
para o plantio da safra 2018/19.
Benefício este que faz parte do planejamento
da produção, e consiste
em uma ferramenta decisiva para
o sucesso dos negócios de quem
planta e produz alimentos, com origem
e qualidade para os consumidores
do Brasil e do mundo.
Após meses de trabalho,
estamos oferecendo aos asso-
José Aroldo Gallassini, diretor-presidente da
Coamo, com Blairo Maggi, ministro da Agricultura
ciados condições especiais para
que adquiram todos os insumos
– sementes, adubos, fertilizantes,
entre outros, para a safra nova.
Desta maneira, eles se tornam fortes
e são exemplos da prática do
cooperativismo, uma vez que os
benefícios são para todos, não importando
o tamanho da área a ser
cultivada na safra 2018/19.
Mais uma vez, como tem
sido normal ao longo de quase 48
anos de existência da Coamo, os
associados podem ficar tranquilos
e reservar os insumos, com a retirada
na época certa e o plantio no
momento recomendado pela assistência
técnica.
Assim, ter a garantia dos
insumos com antecedência e procedência
é um benefício que vem
sendo valorizado pelos cooperados.
Esta é uma das atividades
desenvolvidas pela Coamo, que
trabalha com o fornecimento e
orientação das ferramentas de
gestão para que os produtores
possam planejar de forma antecipada,
correr menos riscos e ganhar
mais tempo e dinheiro.
O Plano safra que a cooperativa
todos os anos realiza,
oferece melhores condições de
preços, prazo e garantia de entrega
dos insumos ao quadro social.
Esse benefício é relevante, com a
marca e segurança da cooperativa
Coamo.
Nesta edição destaque
especial também para evento realizado
no dia 19 de abril, onde a
Coamo sediou o Fórum dos Presidentes
das Cooperativas Agropecuárias,
que foi um evento grandioso
em face da presença de 51
presidentes de cooperativas paranaenses,
do ministro da Agricultura
Blairo Maggi, da governadora do
Paraná Cida Borghetti e vários deputados
federais, além de autoridades
e lideranças cooperativistas.
Ao final do evento fui surpreendido
com uma homenagem
da OCB e Ocepar pelos meus 50
anos de chegada à região de Campo
Mourão, em maio de 1968, que
culminou após um intenso trabalho,
com o surgimento da Coamo
em novembro de 1970. Partilho
este reconhecimento com todos
os cooperados, diretoria e funcionários,
com a certeza de que a
semente plantada foi lançada em
solo fértil e deu excelentes resultados
ao longo desses quase 48
anos de existência da Coamo.
"Planejamento é uma
etapa fundamental e
decisiva para o sucesso
dos negócios de quem
planta e quer produzir
alimentos com qualidade
para os consumidores do
Brasil e do mundo."
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ENTREVISTA: RICARDO ANTONIO PALMA
"AGRÔNOMOS ESTÃO INTEGRADOS E CONTRIBUEM
PARA O DESENVOLVIMENTO DA AGROPECUÁRIA"
O
entrevistado do mês na
Revista Coamo é o presidente
da Federação dos
Engenheiros Agrônomos do Paraná,
Ricardo Antonio Palma. Ele fala
do trabalho desenvolvido e os desafios
para os próximos anos. Segundo
ele, os profissionais precisam
buscar sempre se capacitar e
atualizar. "O profissional do futuro,
independente de sua idade, terá
de estar preparado para um mercado
de trabalho cada vez mais
exigente e digital. Ele não pode
abrir mão do conhecimento eclético
na graduação e precisa galgar
especializações (pós-graduação,
mestrado e doutorado) para conhecer
especificamente as soluções
dos seus problemas", diz.
Revista Coamo: Qual a atuação
da Federação dos Engenheiros
Agrônomos do Paraná (FEAPR)?
Ricardo Antonio Palma: A nossa
entidade fundada em Curitiba, no
ano de 1947, é uma sociedade civil
de direito privado, de âmbito
estadual, sem fins lucrativos, de
duração indeterminada. Possui um
estatuto moderno e reformulado
em 2014. Temos 17 objetivos principais
estatutários, com destaque
para representar politicamente e
congregar a defesa dos interesses
dos engenheiros agrônomos no
cenário estadual e federal; congregar
e representar as Associações
de Engenheiros Agrônomos
do Estado do Paraná; buscar a
colaboração de órgãos, empresas
e entidades públicas e privadas,
visando o desenvolvimento agronômico,
socioeconômico, ambiental
e rural por meio de convênios,
contratos, parcerias e outras formas
juridicamente legítimas.
RC: Quais os desafios do presente
e do futuro?
Palma: A primeira escola de Agronomia
no Brasil surgiu em 1875
- em São Bento de Lajes- e hoje
integra a Universidade Federal da
Bahia. A segunda Escola foi em
Pelotas (1883) chamada na época
de Imperial Escola de Medicina
Veterinária e de Agricultura Prática.
A origem do ensino agrícola é
agronômica e prática. Com o passar
dos anos vieram muitas outras
escolas qualificadas, as quais destacamos
a UFPR de Curitiba – com
100 anos de fundação e cujo coordenador
do curso foi presidente e
hoje é conselheiro da FEA/PR, Luis
Carlos Correa Lucchesi. Os desafios
dos engenheiros agrônomos
são muitos, destacamos o firme
posicionamento da FEA/PR na
defesa das atribuições conferidas
pelo Decreto de 1933 e pela Lei
5194 /66, o aumento da remuneração
aos profissionais engenheiros
agrônomos do sistema; a incorporação
de novas tecnologias
na grade curricular dos cursos de
Agronomia e capacitação dos
profissionais atuantes no mercado
de trabalho. Também a manutenção
nas Faculdades de Agronomia
do ensino presencial ministrado
pelos mestres doutores em salas
de aula, laboratórios e práticas de
campo, a revisão dos cursos de
Agronomia existentes e uma moratória
de 5 anos sem abertura de
novos cursos no Brasil.
RC: Como será o profissional da
agronomia no futuro?
Palma: A profissão do engenheiro
agrônomo foi regulamentada pelo
decreto 23.196 de 12/10/1.933,
data em que se comemora o Dia
Nacional do Engenheiro Agrônomo.
O profissional do futuro, independente
de sua idade, terá de
estar preparado para um mercado
de trabalho cada vez mais exigente
e digital. Ele não pode abrir
mão do conhecimento eclético na
graduação e precisa galgar especializações
(pós-graduação, mestrado
e doutorado) para conhecer
especificamente as soluções dos
seus problemas.
RC: Como estão saindo das faculdades
os novos profissionais?
Palma: Os cursos de Engenharia
Agronômica/Agronomia no
passado eram todos integrais
com aulas de manhã e tarde, às
vezes a noite e aos sábados com
5.500 horas -aulas ministradas em
5 anos, e ainda permanecem em
muitas escolas. Mas, também foram
criados muitos cursos de um
período só - manhã ou noite-, reduzindo
para 3.200 a 3.600 horas/
aula. Neste ano, duas faculdades
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Abril/2018
estão oferecendo o curso semipresencial
com somente uma ou
duas aulas práticas por semana.
Temos conhecimento que hoje o
Brasil tem perto de 400 cursos de
Engenharia Agronômica/Agronomia
e no Paraná existem 43 cursos.
Acreditamos ser necessário
a residência agronômica onde o
aluno teria um ano de práticas sobre
o que aprendeu na academia
e também um exame de proficiência
ao recém-formado para poder
exercer a profissão. A qualidade
na formação profissional decaiu
significativamente no Brasil.
RC: Como é a parceria da entidade
com as instituições?
Palma: Ao longo dos anos, a Federação
tem buscado se aproximar
de todas as Instituições, principalmente
da área Agropecuária.
A diretoria, os conselheiros e os
presidentes das filiadas e os profissionais
estão integrados na comunidade
regional e contribuem
para o desenvolvimento da agropecuária
paranaense.
RC: Como observa a atuação da
AEACM, a quarta mais antiga do
Paraná?
Palma: Atualmente são 20 Associações
Regionais de Engenheiros
Agrônomos no Paraná e a de
Campo Mourão (AEACM) está
bem-estruturada. Na visita que fizemos
no ano passado constatamos
a excelente estrutura que é
oferecida aos associados. É uma
associação fundada em 1972 que
possui mais de 200 sócios ativos,
sendo uma referência como entidade
de classe.
RC: O Engenheiro Agrônomo faz
Ricardo Antonio Palma, presidente Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paraná
parte da história do agronegócio,
que alavanca a economia do país.
Isso orgulha a categoria?
Palma: Com certeza, o profissional
engenheiro agrônomo é um
dos grandes responsáveis pelo
sucesso, atuando de forma direta
na pesquisa pública como a Embrapa,
que inovou com a produção
do baculovírus no controle
da lagarta da soja, com o controle
biológico do percevejo da soja
através da vespinha (trissolcus basilis),
com a produção de inoculantes
a base de rhizobium, que dispensou
a adubação nitrogenada
na cultura da soja e tantas outras
tecnologias em outras culturas e
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ENTREVISTA: RICARDO ANTONIO PALMA
“O PROFISSIONAL DO FUTURO, INDEPENDENTE DE SUA IDADE, TERÁ DE ESTAR
PREPARADO PARA UM MERCADO DE TRABALHO CADA VEZ MAIS EXIGENTE E DIGITAL.”
na pecuária. Com os profissionais
do Iapar a frente principalmente
na implantação da conservação
de solos, estradas e águas em sistema
de microbacias hidrográficas
e executados com eficiência pelos
técnicos da Emater, das cooperativas
e empresas de planejamento.
Os profissionais das empresas
privadas também desempenham
importante papel na pesquisa
aplicada e experimentação agrícola
de variedades e produtos
fitossanitários e respectivas tecnologias
de aplicação. Os professores
engenheiros agrônomos que
ministraram e ministram aulas nas
Instituições de Ensino tiveram e
têm esta grande responsabilidade
de formar profissionais para este
competitivo mercado de trabalho.
Enfim, onde tem animal, vegetal
ou mineral aí está a mão do Engenheiro
Agrônomo.
RC: Qual sua opinião sobre o
trabalho do cooperativismo do
Paraná?
Palma: A Ocepar tem como presidente
o engenheiro agrônomo
José Roberto Ricken e junto com
sua diretoria, realiza uma grande
gestão em prol das cooperativas e
dos associados para a agropecuária
e sociedade do Estado do Paraná
e do Brasil. Os números provam
isso - 1,5 milhões de cooperados,
R$ 2 bilhões em impostos recolhidos
e quase 60% da produção
agropecuária do estado. A nossa
diretoria pretende realizar parcerias
por meio da Ocepar com todas
as cooperativas de produção
e aproximar seu quadro técnico
das entidades dos engenheiros
agrônomos.
RC: Como percebe o trabalho e
o investimento da Coamo na capacitação
e formação dos profissionais?
Palma: Recentemente, estivemos
na Coamo e fomos muito bem
recebidos pela diretoria. De 79
agricultores para mais de 28.000
associados e mais de 7 mil colaboradores
efetivos, trata-se de
uma grande evolução ao longo
de quase 50 anos. Particularmente,
como profissional participei de
mais de dez Dias de Campo para
técnicos na Fazenda Experimental
da Coamo com estações organizadas
e uma excelente estrutura em
benefício de centenas de engenheiros
agrônomos de diferentes
Instituições públicas e privadas.
A Coamo investe bastante no seu
quadro técnico e sua atuação é
exemplo para a categoria. Falar
da Coamo é fácil, é falar da maior
cooperativa da América Latina.
"Atualmente são 20
Associações Regionais
de Engenheiros
Agrônomos no Paraná e
a de Campo Mourão está
bem-estruturada. É uma
associação fundada em
1972 que possui mais de
200 sócios ativos, sendo
uma referência como
entidade de classe."
Ricardo Palma, em visita à diretoria da Coamo e Associação do Engenheiros Agrônomos de Campo Mourão
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Abril/2018
FATOS & FOTOS
COAMO É DESTAQUE NA SÉRIE
“SER AGRO É BOM” DA BAYER
A
história da Coamo é contada
no novo vídeo da
série Ser Agro é Bom, da
Bayer, lançado no dia 20 de abril,
em evento realizado pela empresa
com a Coamo. A série tem o objetivo
de valorizar o produtor rural e
parceiros, e humanizar a agricultura.
O vídeo apresenta a participação
dos cooperados Alcides Brunetta
e Giovana Brunetta – pai e filha- de
Mamborê, e Emílio Magne Guerreiro
Júnior, de Campo Mourão.
No material que apresenta
excelente produção, conteúdo
e qualidade, o idealizador e presidente
da Coamo, José Aroldo Gallassini,
conta a origem da cooperativa,
e relata alguns benefícios que
ela disponibiliza aos associados.
“A Coamo produz alimentos com
vários produtos, e estamos aí para
isso, para desenvolver alimentos
cada vez melhor”, considera, em
um dos temas abordados no audiovisual.
A série Ser Agro é Bom tem
o objetivo de aproximar o campo
da cidade e valorizar o papel da
agricultura como agente de mudança
e propulsor da economia.
A Bayer apresenta a série nas suas
redes sociais, a fim de contar um
pouco das histórias dos agricultores
e das cooperativas, e desmistificar o
processo produtivo dos alimentos e
valorizar a cadeia agrícola, que muitas
vezes passa despercebido aos
olhos (e ao paladar) da população.
“O projeto mostra que a agricultura
está no sangue de muitas famílias
brasileiras e que o cuidado com a
terra é um compromisso de todos.
Comunicar o agronegócio e transmitir
à população urbana a relevância
do produtor rural, é valorizar
este trabalhador, que se empenha
de sol a sol, o ano inteiro, correndo
riscos, percorrendo lavouras e se
esforçando para que da terra germine
o nosso alimento”, aponta Paulo
Pereira, diretor de Comunicação
Corporativa da Bayer no Brasil.
SERVIÇO:
O vídeo está disponível no Youtube (https://www.
youtube.com/watch?v=LaUOyekIw-w) e na Fanpage
no Facebook da Bayer (https://www.facebook.com/
bayerjovensBR/videos/1621192991335047/).
CADASTRO DO
PRODUTOR RURAL
A Secretaria da Fazenda
do Estado do Paraná (SEFA/PR)
informa que os produtores rurais
deverão inscrever ou fazer a
atualização caso tenha ocorrido
alguma alteração nos dados cadastrados
junto ao Cadastro de
Produtor Rural (CAD/PRO). Os
dados dos agricultores devem
ser informados junto às prefeituras
municipais. O cadastro é
obrigatório para emissão de
notas fiscais de produtor. A inscrição
ou a atualização do documento
deverá ser requerida
no setor de Nota Fiscal do Produtor
das prefeituras, conforme
disposto na Norma de Procedimento
Fiscal nº 031/2015, que
instituiu o CAD/PRO.
Para a atualização do cadastro,
o produtor deverá apresentar
os seguintes documentos:
matrícula de cada propriedade
atualizada (máximo 30 dias);
declaração completa do ITR/17,
CCIR (antigo Incra) Exercício
2013/2014/2015/2016/2017;
comprovante de residência (se
residir fora da propriedade) e
documentos pessoais.
Segundo a Secretaria da
Fazenda do Estado do Paraná “o
Sistema Produtor Rural visa a padronização
do cadastro do agricultor,
bem como do modelo de
nota fiscal a ser utilizado, resultando,
dentre outros fatores, em
melhoria da qualidade das informações
sobre a comercialização
dos produtos primários no Estado
do Paraná”.
Para mais informações,
os produtores rurais deverão
procurar o setor de Nota Fiscal
do seu respectivo município.
Abril/2018 REVISTA 11
FEIRA SUPERMERCADISTA
ALIMENTOS COAMO EXPÕE MISTURAS DE BOLOS
COM NOVAS EMBALAGENS NA MERCOSUPER
Feira é tradicional e conta sempre com a presença dos Alimentos Coamo para apresentar seus produtos aos supermercadistas
A
Coamo participou, entre
os dias 10 e 12 de abril,
da Mercosuper 2018 – 37ª
Feira e Convenção Paranaense de
Supermercados, com os Alimentos
Coamo, comercializados por meio
das marcas Coamo, Primê, Anniela,
Sollus e Dualis. Tradicional no evento,
a cooperativa esteve presente
com um estande amplo e moderno
localizado no hall de entrada da feira
e totem na recepção do evento. A
Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc, Senac-PR, Alcir Goldoni, superintendente Comercial da
Coamo, Cida Borghetti, governadora do Paraná, Ricardo Calderari, diretor-secretário da Coamo e José Roberto
Ricken, presidente do Sistema Ocepar, durante abertura da Feira Mercosuper
Mercosuper é anualmente realizada
pela Associação Paranaense de Supermercadistas,
em Pinhais – região
metropolitana de Curitiba, no Expotrade
Convention Center.
Sempre com novidades
para o público do evento, os Alimentos
Coamo apresentaram neste
ano nova embalagem e com sabor
realçado, da Coamo Linha Fácil
de Misturas de Bolos, nos sabores
de chocolate, aipim, laranja, coco,
pão de ló e baunilha, em embalagens
de 5kg. Além disso, houve a
tradicional degustação dos cafés,
farinhas, por meio da produção de
biscoitos, torradas e margarinas da
marca Coamo.
Conforme o superintendente
Comercial da Coamo, Alcir
José Goldoni, a Mercosuper traz
a oportunidade da cooperativa
12 REVISTA
Abril/2018
FEIRA SUPERMERCADISTA
demonstrar sua linha alimentícia. “Durante a feira podemos
agradecer nossos clientes e solidificar essa
parceria, e prospectar novos parceiros, demonstrando
as políticas e estratégias do ano, investimentos e produtos
que serão lançados e o que a cooperativa está
fazendo para agregar mais valor a produção do cooperado.
Quem dá sustentação à atividade do cooperado
é o consumidor, e chegamos ao consumidor passando
pelo cliente. Por isso, a feira é essa ponte para
fazer que nossos produtos cheguem ao consumidor.”
O presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini
reafirma a importância da Coamo estar presente na
Coamo Linha Fácil de misturas para bolo apresentada na feira
Mercosuper. “Trata-se de uma feira importante para o
segmento supermercadista, e quem não é visto não é
lembrado. Portanto, quando se trata de alimentos para
os supermercados, precisamos divulgar. A cada participação
que temos na Mercosuper, percebemos o
aumento da clientela e volume de vendas. Precisamos
demonstrar a qualidade que os Alimentos Coamo
têm, pois isso é um diferencial nosso. Temos qualidade
e sabor com economia”, enfatiza.
Estande da Coamo recebeu de milhares visitantes durante os três dias da feira
Para outras informações e consulta técnica de cada alimento, acesse os sites
da cooperativa:www.coamo.com.br ou www.alimentoscoamo.com.br.
Curta também a fan page dos Alimentos Coamo, onde você encontra deliciosas
receitas de família para curtir e compartilhar. Se cadastre também
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COAMO É BICAMPEÃ NA MERCOSUPER: EXPOSITOR DO ANO
No jantar de encerramento da Mercosuper,
foram anunciados os vencedores do Prêmio Expositor
Nota 10, que premiou as empresas expositoras
que mais se destacaram durante a Mercosuper 2018
Alcir José Goldoni, superintendente Comercial da Coamo, recebeu a premiação
pelo esforço no aprimoramento do atendimento, visual
merchandising e inovação. Com o objetivo de
dar oportunidade para os expositores de todos os
tamanhos, cada uma destas categorias premiou os
expositores de pequeno, médio e grande porte, de
acordo com a metragem de cada estande.
A pesquisa foi realizada com os visitantes nos
dois primeiros dias da Feira. Toda a pesquisa, tabulação
e apresentação dos resultados foram conduzidas
pelo Instituto Datacenso, que é o Instituto de Pesquisa
Parceiro da Apras. A apuração foi finalizada na manhã
do último dia do evento. Na categoria Expositor
de Grande Porte "Visual Merchandising", a eleita foi a
Coamo, pelo segundo ano consecutivo, que acumulou
maior quantidade de pontos, segundo avaliação
dos entrevistados. Recebeu o prêmio em nome da
cooperativa o superintendente Comercial da Coamo,
Alcir José Goldoni.
Abril/2018 REVISTA 13
PRODUTO DE COOPERATIVA
DO CAMPO À MESA
Produção dos cooperados
Coamo têm valor agregado
por meio da industrialização.
Esse caminho de origem e
qualidade está impresso nas
embalagens dos Alimentos
Coamo, para mostrar que o
produto final é fruto da união
de mais de 28 mil associados
“ Produto de cooperativa. A
Coamo faz bem pra você.”
Quem vê essa frase nas embalagens
dos Alimentos Coamo
e suas marcas no Paraná, onde a
origem e qualidade dos alimentos
produzidos pelas cooperativas
do Estado foram reconhecidos
pelo consumidor. Além disso,
a maioria dos consumidores demonstrou
valorizar os alimentos
das cooperativas.
Diante da pesquisa, a
Coamo decidiu ‘contar pra todo
mundo’ a boa nova, estampando
o selo nas embalagens dos Alimentos
Coamo. Afinal de contas
quando o assunto é cooperativismo
sabe-se que o resultado é
fruto de um trabalho realizado há
quatro mãos, como diz o ditado
popular.
A equipe de reportagem
da Revista Coamo percorreu várias
regiões para mostrar as etaou
nos caminhões da cooperativa
não imagina toda a força que existe
por trás da mensagem. Trata-
-se de uma decisão da Coamo de
atestar por meio de um selo que
o consumidor está comprando alimento
de uma cooperativa e, por
este motivo, tem origem e qualidade.
É a demonstração de ser um
produto originário do campo dos
associados, e esse é um diferencial
da linha alimentícia da Coamo.
Mas, de onde surgiu a
ideia de deixar evidente que se
trata de um alimento de cooperativa?
A iniciativa partiu do resultado
positivo de uma pesquisa encomendada
pelo Sistema Ocepar
ao Grupo Datacenso, que resultou
na Pesquisa de Imagem e Posicionamento
do Cooperativismo
Selo presente nas embalagens dos Alimentos Coamo: Origem e qualidade
14 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
'Seo' Juraci Machado de Souza com os filhos Fabiano e Rafael. São produtores de sementes de qualidade e
com produtividade para semear o campo de vários agricultores na produção de alimentos
pas do processo de produção
dos alimentos e percebeu que
mais do que grãos, os cooperados
plantam sonhos e esperanças. Um
trabalho que começa na produção
da semente que futuramente será
a matéria-prima dos produtos da
linha alimentícia da cooperativa.
Com o cuidado e o carinho
de quem acredita na força
do cooperativismo, esta primeira
etapa do trabalho é essencial
para garantir um bom resultado
final, segundo revela a família
Machado de Souza, produtora de
sementes Coamo em Mangueirinha
(Sudoeste do Paraná). Rafael
juntamente com o pai, ‘seo’ Juraci,
e o irmão Fabiano, produzem sementes
com todo o rigor técnico
exigido. “Uma safra só se garante
com um plantio de qualidade. É
preciso produzir com um bom tratamento
durante todo ciclo, para
assim ter uma boa qualidade e
disponibilizar isso lá na frente novamente”,
explica Rafael.
A família acredita na força
da união e sabe que quando
muitas mãos se unem, tornam-se
uma só, potencializando o poder
de construir e transformar. Produzir
sementes é uma nobre missão
que orgulha a família. “A semente
que produzimos será multiplicada
nos campos de diversos cooperados.
Não existem palavras para
definir o sentimento bom que isso
representa. Produzimos a semente
que queremos em nossa lavoura,
um produto de alta qualidade”, se
emociona Rafael ao falar do trabalho
realizado em família.
Conforme o engenheiro
agrônomo da Coamo em Mangueirinha,
Wagner Locateli, os
cooperados da Coamo são conscientes
e extremamente técnicos.
“Eles seguem exatamente o que é
recomendado pelo departamento
Técnico. Adotam as boas práticas
no campo para ter semente de
qualidade na colheita. Sem contar,
o cuidado intensivo que se tem no
decorrer da safra, pensando no
manejo de pragas e doenças, e na
colheita para entregar com qualidade”,
revela o técnico da Coamo.
Ele explica que Mangueirinha tem
o ambiente ideal para a produção
de sementes, devido à altitude,
onde os dias são quentes e as noites
amenas.
Abril/2018 REVISTA 15
PRODUTO DE COOPERATIVA
COOPERADOS SÃO CONSCIENTES DA RESPONSABILIDADE QUE CARREGAM NAS
MÃOS. ETAPAS DA PRODUÇÃO DOS ALIMENTOS COAMO SÃO DE QUALIDADE
GRÃO QUE GERA RIQUEZA
Além dos cooperados Coamo produtores
de sementes, os outros associados que adquirem o
material também precisam se preocupar com a tecnologia
e rigor técnico para produzir alimentos, uma
vez que a sua produção será a matéria-prima para a
industrialização dos alimentos, traduzindo a força da
cooperação dos mais de 28 mil associados, e que no
final chegará à mesa de milhares de famílias.
Ciente dessa responsabilidade, o cooperado
Leandro Milanez, de Candói (Centro-Sul do Paraná) é
um dos milhares de produtores atuantes e que sempre
busca novas tecnologias para inovar no campo.
“É preciso ir atrás do melhoramento da lavoura, buscando
produtos de qualidade. Para isso contamos
com o apoio da cooperativa.”
Essa fome pelo conhecimento, Leandro herdou
do pai ‘seo’ José Milanez, que sempre primou
pela produção de qualidade. “Meu pai sempre produziu
seguindo as melhores recomendações técnicas.
É busca pelo lucro sem agredir ao meio ambien-
Assistência Técnica da Coamo presta serviço visando produção
sustentável e rentável. Cooperado Leandro Milanez com o
engenheiro agrônomo Marcelo Johnny Ballão da Silva
te e para isso, é preciso entender bem do assunto.
Ele [pai] e meu tio implantaram a rotação de culturas,
buscavam harmonizar o sistema, com boa adubação,
sem deixar de proteger as nascentes de rios, respeitando
a distância entre as lavouras e o banhado.”
Como reflexo do legado que o pai deixou, o
cooperado tem a certeza de que está fazendo as escolhas
certas. “Penso no futuro dos meus filhos, para
que eles herdem uma área de qualidade e aprendam
desde cedo a fazer o certo. Quero que eles sintam
Ciente dessa responsabilidade, o cooperado Leandro
Milanez, de Candói (PR) é um dos milhares de produtores
atuantes e que sempre busca novas tecnologias
para inovar no campo
16 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
orgulho de produzir alimentos”,
comenta.
Leandro Milanez destaca
a responsabilidade, pois os produtos
que saem da sua lavoura
chegarão à mesa de milhares de
famílias. “A agricultura é a base
do nosso país. Dependemos
disso para garantir as gerações
futuras. Por isso, nós agricultores
temos que participar de reuniões,
palestras e dias de campo
para manter-nos informados e
preparados para produzir bem e
com qualidade.”
Na opinião do engenheiro
agrônomo Marcelo Johnny
Ballão da Silva, da Coamo em
Candói, a responsabilidade de
todos é grande. “Precisamos
sempre trazer novas tecnologias,
estarmos comprometidos com
o cooperado, envolvidos desde
o planejamento, passando pelo
plantio e desenvolvimento da lavoura
até a colheita.”
Ele explica que um plantio
bem feito precisa ter adubação
de qualidade e escolha da
variedade certa. "Depois, vêm os
tratos culturais para melhorar a
qualidade do grão. É um trabalho
diretamente ligado ao cooperado,
levando informação e recomendando
o que é melhor para a
propriedade de cada um.”
Segundo o agrônomo, a
Coamo tem as melhores parceiras,
que oferecem os melhores produtos
e, isso, gera confiança à recomendação
técnica. “A somatória
da assistência técnica, o trabalho
realizado pelos cooperados, à boa
administração da Coamo e o preparo
dos funcionários, garantem o
aumento de produtividade e renda,
de forma sustentável.”
PRODUTOR COM ORGULHO
Para Marcio Juscelino Hammel, de Pinhão (PR), saber que sua lavoura será industrializada e
chegará à mesa de milhares de famílias também aumenta o compromisso para uma boa produção
O orgulho de ser produtor
de alimentos é compartilhando também
pelo associado Marcio Juscelino
Hammel, de Pinhão (Centro-Sul
do Paraná). “Realizamos um trabalho
importante, que precisa ter boas
práticas, fundamentais para manter
a qualidade dos Alimentos Coamo.
Por isso, faço a adubação corretamente,
um bom manejo e uso sementes
Coamo. Faço de tudo para
manter a sanidade da minha lavoura
e ter o melhor resultado no final.”
Para Hammel, saber que
sua lavoura será industrializada e
chegará à mesa de milhares de
famílias também aumenta o compromisso
para uma boa produção.
“Orgulha-nos ver que o produto
que está sendo processado no
parque industrial da nossa cooperativa
tem qualidade. Meu pai
Abril/2018 REVISTA 17
PRODUTO DE COOPERATIVA
COOPERADOS CONTAM COM ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO PLANTIO À COLHEITA E
RECEBEM INSUMOS DE ALTA TECNOLOGIA. RESULTADO É UMA PRODUÇÃO SUSTENTÁVEL
foi pioneiro da Coamo na região e me
passou a missão de produzir alimentos.
Ensinou-me a produzir com sustentabilidade,
por meio de práticas que respeitam
o meio ambiente”, recorda.
O cooperado revela que o segredo
para realizar um bom trabalho é manter-se
atualizado. “Participo de todos os eventos
técnicos da Coamo. Nesse segmento sempre
tem novidades, e a nossa cooperativa
testa todas as tecnologias antes de repassar,
o que nos dá segurança para trabalhar. Com
a assistência técnica oferecida pela Coamo,
temos firmeza para atuar, produzir com lucro
e, sobretudo, com qualidade.”
Giliandro Bavarescol, engenheiro
agrônomo da Coamo em Pinhão, diz que o
foco da assistência técnica é levar as novas
tecnologias para que o produto do cooperado
tenha valor agregado. “Se o manejo for
bem feito, serão entregues produtos de qualidade.
Tudo começa no campo. Para isso, a
nossa equipe passa por constante atualização.
Sem contar o apoio que temos da Fazenda
Experimental, nosso laboratório de
pesquisa a céu aberto.”
Produção na propriedade de Hammel é realizada em harmonia com o meio ambiente e conta com utilização
de práticas e sistemas que aprimoram o trabalho na busca por mais produtividade aliada a qualidade.
Engenheiro agrônomo Giliandro Bavarescol, acompanha desde o plantio até a colheita
SABOR BRASILEIRO NO CAMPO DOS COOPERADOS
De fala mansa e olhar firme, o sorriso
nos lábios sai facilmente quando Valdo
Mangolin, cooperado de Corumbataí do
Sul (Centro-Oeste do Paraná), começa a falar
de café. “É uma tradição da família e gosto
muito do café. Não tem lavoura melhor”,
comenta. A tradição em produzir a bebida
começou em 1969, quando ele ganhou a
área do pai.
‘Seo’ Valdo sabe da responsabilidade
que tem nas mãos e, por isso, ado-
"É gratificante saber que o café servido
diariamente na mesa das famílias sai
do nosso terreirão." Valdo Mangolin,
cooperado de Corumbataí do Sul
18 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
ta modernas tecnologias para formação de um grão
de qualidade. “É gratificante saber que o café servido
diariamente na mesa das famílias sai do nosso
terreirão. Isso nos motiva a continuar com a atividade
e aumenta minha dedicação na hora de cultivar”,
afirma.
LUCRO NO BOLSO E
ALIMENTO NA MESA
Pedro Antonio Salido, de Ivaiporã (PR):
"Produzir alimentos que além de tudo
vão para a indústria é nossa missão."
Considerado fundamental para o sistema
de produção, o trigo favorece diretamente as culturas
subsequentes. Uma combinação que aliada
à boa produtividade, quando ocorre, só traz vantagens
para o triticultor. Isso porque, além de ajudar
a equilibrar o solo, a cultura ainda rende um bom
lucro para o bolso do produtor. Porém, mais do que
isso, a Coamo busca agregar mais valor a produção
dos cooperados, enchendo ainda mais a carteira do
produtor rural, por meio da industrialização do cereal
no moderno Moinho de Trigo da cooperativa.
Pedro Antonio Salido, cooperado em Ivaiporã
(Centro-Norte do Paraná) diz que esse é o caminho
para o agricultor ser ainda mais valorizado.
Ele é triticultor tradicional, aposta na cultura todo
ano e fica ainda mais satisfeito com o resultado da
industrialização. “Produzir alimentos que além de
tudo vão para a indústria é nossa missão. Quando
vejo nas gôndolas dos mercados a farinha de trigo
Coamo e os demais produtos, minha alegria
só aumenta. É a sensação de dever cumprido.”
LABORATÓRIO A CÉU ABERTO
Imagine um laboratório,
local de experimentos e pesquisas,
onde cientistas trabalham
arduamente para trazer inovação
e desenvolvimento tecnológico à
população. Agora, imagine transportar
essa realidade para a agricultura,
onde a missão é produzir
alimentos. Com esse objetivo a
Fazenda Experimental da Coamo
iniciou atividades em 1975.
Ao todo, são mais de 100
experimentos com inovações para
melhorar a qualidade da produção
no campo, mantendo os cooperados
atualizados. “Nosso desafio é
Vista parcial da Fazenda Experimental
Coamo e do Moinho de Trigo no Parque
Industrial, em Campo Mourão (PR)
Abril/2018 REVISTA 19
PRODUTO DE COOPERATIVA
PRODUÇÃO É TRANSFORMADA EM ALIMENTOS EM MODERNO PARQUE
INDUSTRIAL, QUE CONTA COM TECNOLOGIA DE PONTA ATÉ O PRODUTO FINAL
levar informações e conhecimento que gerem
resultados na propriedade dos associados da
Coamo. Além de repassar o resultado dessas
pesquisas aos agrônomos de toda a área de
ação. Para isso, realizamos duas vezes ao ano, no
verão e no inverno, encontros técnicos voltados
ao cooperado. Ele tem a oportunidade ímpar de
ter contato com pesquisadores dos principais
institutos do país”, revela o superintendente técnico
da Coamo, Aquiles de Oliveira Dias.
Diretoria da Coamo incentiva e participa dos encontros de cooperados na Fazenda Experimental
GRÃO QUE
VIRA OURO
A estrutura organizacional
da Coamo busca o aumento de
produtividade e renda do quadro
social, e beneficia diretamente
mais de 100 mil pessoas. Com
essa visão, o idealizador e presidente
da cooperativa José Aroldo
Gallassini, destaca que a melhor
alternativa é a industrialização que
amplia a renda dos cooperados e
gera mais qualidade de vida no
campo, além de garantir divisas
para o país. “Com este trabalho,
estamos colocando alimentos de
alta qualidade na mesa de milha-
res de consumidores do Brasil e
do exterior. Estamos investindo,
pois a demanda por nossos alimentos
ainda é grande na região
em que atuamos”, afirma.
Gallassini reforça que todo
esse trabalho sempre fez parte da
Coamo, em uma busca constante
de evolução comercial e técnica,
e os associados são conscientes
dessa necessidade. "Em nossos
eventos técnicos e reuniões de
campo sempre orientamos os associados
que a matéria-prima gerada
no campo só agregará valor
se for produzida dentro dos padrões
de qualidade e sustentabilidade.
Produzir alimentos é uma
grande responsabilidade, por isso,
cumprimos essa tarefa com muita
seriedade e comprometimento.
Essa postura o nosso quadro social
adota há vários anos", registra
Gallassini.
Ele complementa que a
decisão da diretoria da Coamo
em ter um selo em todos os produtos
da linha alimentícia indicando
que se trata de uma produção
de cooperativa, visa reforçar os
ideais cooperativistas. “Não podemos
deixar de falar em cooperativismo.
Precisamos mostrar para
todos que o trabalho dos nossos
cooperados têm qualidade, origem
e gera renda que sustenta
não apenas eles [cooperados],
sobretudo, fortalece as cidades e
regiões onde o cooperativismo se
faz presente.”
20 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
"Não podemos deixar de falar em cooperativismo. Precisamos
mostrar para todos que o trabalho dos nossos cooperados
têm qualidade, origem e gera renda que sustenta não
apenas eles [cooperados], sobretudo, fortalece as cidades e
regiões onde o cooperativismo se faz presente." José Aroldo
Gallassini
LINHA DO TEMPO
O processo de industrialização na Coamo começou
em 1975 com a implantação do moinho
de trigo e seis anos mais tarde, em 1981,
entrou em funcionamento a primeira indústria
de esmagamento de óleo de soja.
Atualmente, o parque Industrial da Coamo
é composto por duas indústrias de esmagamento
de soja, cujas capacidades de
produção somadas é de 5 mil toneladas/
dia; uma refinaria de óleo de soja com
capacidade de 660 toneladas/dia; uma
fábrica de gordura hidrogenada com capacidade
de 200 toneladas/dia; uma indústria
de margarina com capacidade para
180 toneladas/dia; uma fiação de algodão
com capacidade para 20 toneladas de fio/
dia; uma torrefação e moagem de café com
capacidade para 15 toneladas/dia e dois
moinhos de trigo com capacidade para 700
toneladas/dia.
Com foco de expansão no Mato Grosso do Sul,
a Coamo está construindo uma nova indústria
de processamento de soja para 3.000 toneladas
de soja/dia, produção de farelo e óleo, e
uma refinaria para 720 toneladas/dia de óleo
de soja refinado.
AGREGANDO
VALOR
Com a matéria-prima pronta
e entregue na cooperativa, chega o
momento de industrializar a produção
para agregar valor ao que vem
do campo dos mais de 28 mil associados.
O superintendente Industrial
Divaldo Correa, esclarece que assim
como ocorre desde a semeadura e
multiplicação das sementes, o rigor
com os processos é fundamental
nessa etapa. “O objetivo do cooperativismo
é valorizar a produção e
incrementar a renda do homem do
campo. Então, na década de 1970,
a Coamo percebeu que o caminho
era a industrialização.”
Correa garante que no
Parque Industrial da cooperativa
utilizam-se as boas práticas de fa-
"Objetivo do cooperativismo é valorizar a produção e incrementar a renda do
homem do campo." Divaldo Correa, superintendente Industrial da Coamo
Abril/2018 REVISTA 21
PRODUTO DE COOPERATIVA
FORÇA DA COOPERAÇÃO ENTRE DIRETORIA, COOPERADOS E FUNCIONÁRIOS,
COMPÕE O TRIPÉ QUE TORNA A COAMO A MAIOR COOPERATIVA DA AMÉRICA LATINA
bricação para dar continuidade
ao processo de qualidade que
começou lá na roça. “O grão
entregue na cooperativa deve
atender a mesma padronização
do grão de exportação. Todos os
produtos da nossa linha alimentícia
carregam os selos e certificações
que atestam essa qualidade.
Tudo para agregar valor ao
produto do cooperado e atender
um mercado exigente”, ressalta.
Na vanguarda no que
tange à tecnologia industrial,
o superintendente acrescenta
que é preciso manter-se constantemente
atualizado. “Temos
tecnologia de ponta para que
os produtos dos cooperados
sejam competitivos.”
Assim, por meio de diversas
certificações e sistemas implementados,
é possível assegurar
que os alimentos produzidos pela
Coamo, têm origem. "Com base
em sua visão e valores, a Coamo
tem desenvolvido vários processos
operacionais e industriais que
tem permeado em várias certificações,
tais como: FSSC 22000
(Food Safety System Certification);
GMP+B2 (Feed Safety Assurance -
Holanda); GMP+B3 Internacional;
PQC - Programa de Qualidade do
Café da ABIC - Associação Brasileira
da Indústria de Café na Torrefação
de Café; e pela Kosher, que
atestam que os alimentos foram
produzidos dentro dos requisitos
exigidos de qualidade", observa
Divaldo Correa.
DESENVOLVIMENTO DE ALIMENTOS
Laboratório de análise de qualidade dos Alimentos Coamo
O gerente de Pesquisa e
Desenvolvimento da Coamo, Luis
Alessandro Volpato Mereles acrescenta
que o fato da matéria-prima
dos Alimentos Coamo ter origem
conhecida e padronizada, é um diferencial.
“Quando vamos desenvolver
um novo produto na cadeia
do trigo, por exemplo, seja uma
farinha ou pré-mistura, se temos a
garantia de que esse cereal entra
na cooperativa com o mesmo nível
de qualidade, temos segurança no
desenvolvimento, o que leva a um
produto final robusto e seguro.”
Luis Alessandro Volpato Mereles, gerente
de Pesquisa e Desenvolvimento da Coamo
Mereles explica que essa
padronização traz tranquilidade
ao consumidor. “Se tivéssemos
matéria-prima de diversos
locais, certamente viriam com
diferentes condições e especificações,
trazendo incertezas ao
processo. Portanto, a matéria-
-prima que vem dos campos dos
cooperados da Coamo, traz a
segurança de um planejamento
adequado, para desenvolver
o produto final que será levado
até a mesa do consumidor”, garante.
22 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
RESPONSABILIDADE
NA ENTREGA
Arlei do Nascimento, encarregado
do departamento de Refinaria de
Óleo em Campo Mourão
Airton Galinari, superintendência de Operações e Logística:
"O trabalho que começou lá no campo só encerra quando o
consumidor dos Alimentos Coamo recebe o produto ou o encontra
em perfeitas condições nas prateleiras dos supermercados."
ORGULHO DE
QUEM TRABALHA
Todo o processo industrial, assim
como no campo, exige empenho e dedicação
dos funcionários da Coamo. É uma engrenagem
que depende de várias peças para se
manter funcionando. Assim, o orgulho dos
cooperados é compartilhado também pelos
colaboradores, como é o caso do encarregado
do departamento de Refinaria de Óleo,
Arlei do Nascimento. “A Coamo faz parte da
minha vida há 40 anos, pois sou a segunda geração
da minha família atuando aqui. Meu pai
foi funcionário e deixou as portas abertas para
mim. Sou apaixonado por entregar produtos
de qualidade com a certeza de que estamos
sempre buscando a melhoria continua dos
processos.”
Arlei afirma que também aprende muito
com o cooperativismo. “É essa força que fortalece
nosso país, pois os nossos valores estão focados
em pessoas e na busca do bem comum.
Quando falo em cooperativa penso em valores
e princípios, como a honestidade. Por isso, não
tenho dúvidas de que o selo de cooperativa
que agora está nas embalagens dos Alimentos
Coamo, representa a mais pura realidade.”
Quando os Alimentos Coamo já estão envasados
chega o momento de organizar e separar as entregas para
que cheguem até as gôndolas dos mercados, indústrias
transformadoras, panificadoras e mercearias, com toda a
segurança. Para isso, existe uma área que trabalha duro
nessa etapa e garante que toda a força da cooperação
continue: a superintendência de Operações e Logística.
Conforme o superintendente da área, Airton Galinari, o
trabalho que começou lá no campo só encerra quando o
consumidor dos Alimentos Coamo recebe o produto ou
o encontra em perfeitas condições nas prateleiras dos supermercados.
“Na cadeia logística nosso cuidado está na
armazenagem em nosso centro de distribuição para que
não ocorra nenhum dano físico ou contaminação.”
Portanto, todos os pontos são rigorosamente checados.
“Em nosso centro de distribuição existe uma rotina
de limpeza e inspeção, critérios para o manuseio dos
alimentos na hora de fazer a carga do caminhão. Todos
os caminhões passam por inspeção prévia que garante a
higienização, bem como, existe um cuidado para que na
hora do transporte desses alimentos, as embalagens não
sofram danos”, atesta Galinari.
Selo de cooperativismo também
compõe plotagem da frota de caminhões
Abril/2018 REVISTA 23
PRODUTO DE COOPERATIVA
CONSUMIDORES QUE CONHECEM A ORIGEM DOS ALIMENTOS COAMO
VALORIZAM O FATO DE SE TRATAR DE UM PRODUTO DE COOPERATIVA
QUEM COMPRA,
QUER MAIS
De acordo com o gerente
Comercial dos Alimentos Coamo,
Domingos Marzulli, os Alimentos
Coamo têm alto giro nos pontos
de venda. O diferencial está na
origem. “Temos uma vantagem
competitiva positiva. Isso leva ao
comprador das redes e distribuidores,
sentir segurança no que
está comprando e repassar ao
consumidor também essa garantia
de origem. Recebemos esse retorno
e agradecimento por parte de
nossos clientes e, principalmente,
a recompra. São poucas empresas
que podem falar isso e comprovar,
e nós somos uma delas.”
Quem vive na prática essa
realidade é Beto Allmayer, dono
da rede de supermercados Allmayer,
na região de Toledo (Oeste do
Paraná). “Os produtos de cooperativas
têm tido um alto crescimento
nos últimos anos e a Coamo tem se
destacado. Eu faço pedido de Alimentos
Coamo todo mês e se não
tiver na gôndola, o consumidor
já pede. Acredito que existe uma
consciência por parte do consumidor
em valorizar aquilo que vem
do campo e da nossa região. Estou
muito contente com essa parceria.”
Reinaldo Correa Sardinha,
é representante dos Alimentos
Coamo há 15 anos. Um trabalho
que o enche de orgulho. “É satis-
Beto Allmayer, supermercadista em Toledo, e Reinaldo Correa Sardinha, representante dos Alimentos Coamo
fatório fazer parte de uma cooperativa,
que reconhece e dá valor
ao que vem do campo e ajuda os
cooperados e suas famílias a crescer
e desenvolver-se. Sem contar,
que estou vendendo um produto
de primeira qualidade.”
Segundo Sardinha, clientes
e consumidores sabem que é
um produto que vem do campo
e podem confiar. “Em nossa região,
os Alimentos Coamo estão
consolidados e quando são lançados
novos produtos, a aceitação é
sempre positiva”, comemora.
Consumidor dos Alimentos
Coamo há anos, José Carlos
Romagnole, de Campo Mourão
(Centro-Oeste do Paraná) destaca
a tranquilidade que tem ao adquirir
os produtos. “Eu confio na idoneidade
da Coamo, pois tudo que
está escrito na embalagem é verdadeiro.
Inclusive, eu já indiquei os
Alimentos Coamo para vários amigos
que agora são consumidores.”
Outra consumidora de Campo
Mourão é Maria Barbosa. Ela não
abre mão de ter no seu carrinho os
Alimentos Coamo e valoriza os produtos
que são fruto da sua terra. “Eu
amo os Alimentos Coamo. Sei que
vem da cooperativa da nossa cidade.
Precisamos valorizar aquilo que
é daqui, sem contar que é a melhor
opção. Eu não fico sem.”
Rosana dos Santos Castro,
funcionária da Coamo, se
sente orgulhosa por fazer parte
Domingos Marzulli, gerente Comercial dos Alimentos Coamo
24 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
Consumidor José Carlos Romagnole com a funcionária da Coamo Rosana dos Santos Castro e a consumidora Maria Barbosa
de uma cooperativa que valoriza
seus associados e colaboradores.
“Tenho orgulho de dizer que trabalho
aqui. Sou responsável por
organizar os alimentos no ponto
de venda e oferecer os produtos
para degustação. Por meio do
contato direto com as pessoas
percebo a força que o cooperativismo
tem. Quem compra qualquer
um dos nossos produtos, se
torna consumidor.”
CONFIANÇA DE QUEM
É COOPERADO E
SUPERMERCADISTA
Álvaro Machado da Luz é
cooperado da Coamo e diretor Comercial
da rede Paraná Supermercados,
com sete lojas em Campo
Mourão, Cianorte, Ivaiporã e Goioerê,
municípios da região Centro-
-Oeste e Centro-Norte do Paraná.
Ele participa da produção da matéria-prima
dos Alimentos Coamo
e depois da comercialização dos
produtos da cooperativa que ele
também é dono. “É um prazer ver
o produto sendo plantado, colher
e depois ver sendo comercializado
dentro da nossa empresa.”
Neto de fundador da Coamo
e cooperado há mais de 25
anos, Álvaro carrega a essência do
cooperativismo no sangue. Uma
filosofia que, segundo ele, traz orgulho
para toda a sua família. “A
Coamo tem princípios e trabalha
com muita honestidade. Temos
Álvaro Machado da Luz, é cooperado da Coamo e diretor comercial da rede Paraná Supermercados
assistência técnica desde o início
e trabalhamos com sementes de
alta qualidade. Todos os processos
são realizados com seriedade
e isso nos motiva e nos orgulha
sempre”, explica.
Diante de todo esse trabalho,
o empresário rural e supermercadista,
acredita que a
iniciativa de utilizar o Selo de
Cooperativa nos alimentos, vem
para somar. “O consumidor tem
a certeza de que está comprando
um produto de cooperativa, onde
existem padrões rigorosos em todas
as etapas da produção. Existe
uma história nos Alimentos Coamo
e todos precisam saber.”
Álvaro revela que o giro
dos Alimentos Coamo é alto nas
gôndolas. “Vendem muito, a Coamo
é um dos nossos principais
fornecedores e nós somos um dos
principais clientes da cooperativa.”
Abril/2018 REVISTA 25
PRODUTO DE COOPERATIVA
SELO QUE IDENTIFICA OS ALIMENTOS COAMO COMO PRODUTOS DE COOPERATIVA,
ESTÁ ALINHADO AOS IDEIAS COOPERATIVISTAS, VALORIZANDO O QUE É DO CAMPO
PROPRAGANDO A QUALIDADE
Com a finalização dos processos de produção, industrialização e logística chega o
momento de comercializar e divulgar os Alimentos Coamo. E nada mais importante para o
consumidor do que saber quem está por trás da produção. "Objetivando valorizar o consumidor
a Coamo criou o selo de cooperativa identificando que quem produz é uma cooperativa
composta por mais de 28 mil agricultores, comprometidos
com as exigências dos clientes e consumidores. O selo
retrata o compromisso da Coamo", explica o superintendente
Comercial da Coamo, Alcir José Goldoni, responsável pelo
desenvolvimento do novo selo.
Goldoni afirma que essa divulgação voltada a demonstrar
a origem dos Alimentos Coamo objetiva reforçar
a confiança que o consumidor pode ter nos alimentos das
marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus. "Estamos sintonizados
com as tendências dos consumidores, que desejam
estar muito bem informados sobre a origem e o processo
industrial dos alimentos que estão consumindo. Com o Superintendente comercial, Alcir José Goldoni: "divulgação voltada a demonstrar
a origem dos Alimentos Coamo objetiva reforçar a confiança que o consumidor
processo de qualidade que começa na escolha da semente
que será plantada nos campos dos donos da cooperati-
pode ter nos alimentos das marcas Coamo, Primê, Anniela e Sollus."
va, nas boas práticas de produção e nos programas de certificações, até o momento da entrega dos alimentos,
nos permite afirmar que estamos comprometidos em oferecer um alimento seguro – qualidade e sabor com
economia - aos consumidores. Assim, com essa rastreabilidade, os Alimentos Coamo são diferenciados e suas
marcas estão sendo reconhecidas como marcas de confiança do consumidor."
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar
FORTALECENDO
A MARCA
Uma das propostas apresentadas
nos Encontros de Núcleos
do Sistema Ocepar foi uma pesquisa
de opinião, coordenada pela
Comunicação Social, como ação do
pilar Mercado do PRC 100 (Plano
Estratégico Paraná Cooperativo).
O levantamento de dados foi encomendado
pelo Sistema Ocepar
e realizado pelo Instituto Datacen-
so. O objetivo foi saber como está
a imagem e o posicionamento do
cooperativismo e de suas marcas
junto aos paranaenses.
Segundo José Roberto Ricken,
presidente do Sistema Ocepar,
“esse levantamento de dados mostra
que houve um avanço em relação
ao conhecimento da população
sobre o cooperativismo e suas
marcas. Mas, evidencia que ações
de marketing e uma comunicação
mais assertiva ainda são necessárias
para que o consumidor possa cada
vez mais identificar os produtos
26 REVISTA
Abril/2018
PRODUTO DE COOPERATIVA
cooperativos e saber que, ao optar por eles, está também
contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico
de milhares de paranaenses. ”
Dessa forma, Ricken acredita que a iniciativa
da Coamo de ter um selo indicativo de que se trata
de um produto de cooperativa está alinhada com
o objetivo do Sistema Ocepar. “A Coamo teve uma
iniciativa muito positiva para fortalecer suas marcas
da linha alimentícia. É um exemplo de ação que vem
para coroar o trabalho e esforço de todos os seus
cooperados, que podem se orgulhar por produzirem
alimentos”, considera.
Blairo Maggi, ministro da Agricultura
UNIÃO FAZ A FORÇA
Para o ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) Blairo Maggi, a Coamo é um
exemplo de cooperativismo. “É a maior cooperativa
da América do Sul, tem uma diversidade muito gran-
de de produtos e desenvolve uma série de coisas, que
vai da fazenda dos produtores até as prateleiras dos
supermercados e às nossas mesas, com vários produtos,
como margarina, café e tantos outros, o que
não deve ser uma tarefa muito fácil de administrar, já
que mercado e varejo são complicados. É muito mais
complicado do que vender milhares de toneladas de
soja e milho, e assim por diante”, compara.
Na análise de Maggi, a iniciativa da Coamo
em imprimir o Selo de Cooperativa nos seus alimentos
acabados é positiva. “Sem dúvida é importante
valorizar o produto que vem da nossa terra. O selo
de origem de cooperativas vai marcando um terreno
onde às vezes você não é conhecido. Nós, olhando
o produto Coamo sabemos que é de cooperativa,
mas a dona de casa, que encontra esses alimentos na
gôndola do supermercado em São Paulo, por exemplo,
pode não ter a menor noção do que significa a
Coamo, acha que é uma marca, e fazer esta explicação
sempre é bom.”
Márcio Lopes de Freitas, presidente da OCB
#SOMOSCOOP
O SomosCoop é um movimento que levanta
a bandeira do cooperativismo no Brasil. Uma ação
encabeçada pela Organização das Cooperativas do
Brasil (OCB), que foi abraçada por todos sindicatos
e organizações de cooperativas dos Estados brasileiros.
A campanha destaca que é possível transformar
o mundo em um lugar mais justo, feliz, equilibrado e
com melhores oportunidades para todos.
A OCB é presidida pelo cooperativista Márcio
Lopes de Freitas, que acredita que iniciativas
como a da Coamo, de divulgar a origem da linha alimentícia,
devem ser seguidas e estão alinhadas ao
movimento SomosCoop. “Fico feliz em ver a Coamo
engajada nesse projeto que resgata a dignidade de
ser cooperativista. Essa é a nossa diferença, ninguém
tem a rastreabilidade que a cooperativa tem de fornecer
a tecnologia, a informação, o insumo, o recurso
financeiro para o cooperado produzir e industrializar
o alimento entregue ao consumidor.” Ele lembra que
por traz da produção cooperativista também existe o
aspecto social. “A cooperativa gera uma capacidade
de distribuição de renda muito grande”, considera.
Abril/2018 REVISTA 27
FÓRUM DE PRESIDENTES
EVENTO COM LIDERANÇAS
COOPERATIVISTAS E AUTORIDADES
ENCONTRO, REALIZADO NA COAMO, CONTOU COM A PRESENÇA DO MINISTRO DA
AGRICULTURA, BLAIRO MAGGI, E DA GOVERNADORA DO PARANÁ, CIDA BORGHETTI
Evento promovido pelo Sistema Ocepar reuniu cerca de 150 participantes, entre lideranças do cooperativismo, autoridades e convidados
Questões ligadas ao agronegócio e ao Plano
Agrícola e Pecuário (PAP) da safra 2018/19
estiveram na pauta de debates do Fórum
dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias
do Paraná, no dia 19 de abril, na Coamo, em Campo
Mourão (Centro-Oeste do Paraná). O assunto foi
discutido com a presença do ministro da Agricultura,
Blairo Maggi, e sua equipe, da governadora do Paraná,
Cida Borghetti, do presidente do Sistema OCB,
Marcio Lopes de Freitas, além de deputados federais.
O evento, promovido pelo Sistema Ocepar,
reuniu cerca de 150 participantes, entre lideranças
do cooperativismo, autoridades e convidados. “No
Fórum, as cooperativas analisam e discutem assuntos
do momento. E, nesse momento, o tema escolhido
foi a questão de carnes, principalmente, as restrições
ao mercado internacional”, explicou o presidente do
Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Ele observa
que o encontro foi a oportunidade dos presidentes
das cooperativas terem uma conversa franca com o
ministro da Agricultura e a governadora do Paraná.
“Temos muitos desafios no Paraná e precisamos estar
preparados para enfrentá-los. Também é a oportunidade
de mostrar os trabalhos desenvolvidos pelas
cooperativas, que tem ajudado no crescimento da
economia do Brasil”, pondera.
Blairo Maggi destaca a força das cooperativas
paranaenses e lembra que a agricultura do Estado
é formada por pequenos agricultores que precisam
da organização para evoluírem. “Os pequenos
produtores não sobrevivem sozinhos. Nas cooperativas
conseguem comprar os insumos e comercializar
28 REVISTA
Abril/2018
FÓRUM DE PRESIDENTES
José Roberto Ricken, presidente do Sistema Ocepar: "Oportunidade de mostrar os trabalhos desenvolvidos pelas cooperativas, que têm ajudado no crescimento da economia do Brasil"
a produção com mais facilidade e
no melhor preço. As cooperativas
do Paraná são fortes e organizadas
e isso faz toda a diferença impulsionando
a economia nos locais
que estão inseridas, no Paraná e
no Brasil.”
Em relação ao Plano Agrícola
e Pecuário (PAP), ele disse
que o Mapa ainda está trabalhando
na construção das medidas
que irão ser anunciadas para esta
safra. Ele recebeu dos representantes
das cooperativas do Paraná
um documento com as propostas
do setor. “Nós temos até o final de
maio para definir taxas de juros
e os programas, e ainda estamos
em fase de coleta de informação
dos produtores e entidades em
relação a suas demandas. A CNA
[Confederação Nacional da Agricultura]
entregou ao Ministério
da Agricultura o seu pleito para o
Plano Safra. Mas, não há nada definido.
Temos que discutir com o
Ministério da Fazenda e o Banco
Central a questão das taxas de juros,
por exemplo”, afirma.
O ministro também destacou
a importância do Paraná
para o agronegócio brasileiro. “O
Paraná sempre foi líder no agronegócio.
Não é o maior produtor
de grãos, pois perdeu para o Mato
Grosso, mas tem uma economia
agrícola muito mais diversificada
que o Centro-Oeste. Esse é o modelo
que interessa ao Brasil e deu
certo no Paraná e no Sul do Brasil.
É a vontade do agricultor em estar
associado, integrado. É aquela
velha história ‘a união faz a força’”,
acrescenta.
O Fórum contou com a
presença da governadora do Paraná,
Cida Borghetti, que assumiu
o cargo no último dia 06 de abril.
Na oportunidade, ela recebeu um
documento do Sistema Ocepar
com propostas para o desenvolvimento
das cooperativas do Paraná.
De acordo com ela, as cooperativas
têm uma participação
de destaque, especialmente em
agronegócio, e o governo está
disposto a continuar apoiando o
Cida Borghetti: "O agronegócio demanda ações importantes que vem ao encontro do
desenvolvimento do Estado, principalmente em relação à infraestrutura e logística."
Blairo Maggi: "As cooperativas do Paraná são fortes e organizadas e isso faz toda a diferença,
impulsionando a economia nos locais que estão inseridas, no Paraná e no Brasil."
Abril/2018 REVISTA 29
FÓRUM DE PRESIDENTES
ENCONTRO FOI A OPORTUNIDADE DOS PRESIDENTES DAS COOPERATIVAS TEREM UMA
CONVERSA FRANCA COM O MINISTRO DA AGRICULTURA E COM A GOVERNADORA DO PARANÁ
segmento. “O agronegócio demanda ações importantes
que vem ao encontro do desenvolvimento do
Estado, principalmente em relação à infraestrutura e
logística. O Estado do Paraná é um grande parceiro
do setor. Assim que assumimos tivemos uma reunião
importante com a Ocepar, o G7, a Federação das Indústrias
do Estado do Paraná, e pudemos atentamente
acompanhar as demandas”, assinala.
“O governo do Paraná está atento às inovações
e à modernidade nos seus mais variados modais,
sejam portos, aeroportos e estradas. Vamos
pedir a dedicação do governo federal para que possamos
resolver os problemas do pedágio, cujos contratos
vencem em 2021. Assim, é preciso fomentar
as audiências públicas em todas as regiões, escutar
o setor produtivo, porque o impacto é no bolso do
produtor. Já estamos, com nossa equipe de governo,
bastante afinados com todo o agronegócio. Sessenta
por cento do Paraná é agro. É um setor que merece
esse atendimento e um olhar especial do governo do
Estado do Paraná”, completa a governadora.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes
de Freitas, ressalta a importância de reunir tantas autoridades
e lideranças das cooperativas que atuam na
agropecuária num só evento. “Este evento mostra a
força do cooperativismo no cenário nacional. O Sistema
Ocepar está de parabéns em trazer o ministro da
Agricultura, governadora e cinco deputados federais,
além de secretários para debater de forma franca os
principais assuntos de interesse do setor”, salienta.
O ministro da Agricultura estava acompanhado
do chefe de Gabinete, Guaraci Castilho, do secretário
de Relações Internacionais, Odilson Ribeiro, do
secretário de Política Agrícola, Wilson Vaz,e do diretor
de Desenvolvimento das Cadeias Produtivas e da
Produção Sustentável, Pedro Corrêa Neto. Já a governadora
estava junto com os secretários do Desenvolvimento
Urbano, Silvio Barros, do Meio Ambiente e
Recursos Hídricos, Antonio Carlos Bonetti, da Segurança
Pública, Julio Cezar dos Reis, da comandante
geral da Polícia Militar, coronel Audilene Rocha, Dilceu
Sperafico, da Casa Civil, Otamir Martins, da Secretaria
da Agricultura e Tino Staniszewski, da Codapar.
O evento foi ainda prestigiado pelo prefeito de
Campo Mourão, Tauillo Tezelli.
O evento contou ainda com a presença dos
parlamentares Osmar Serraglio, Ricardo Barros, Rubens
Bueno e Alex Canziani.
MOMENTO PARA REIVINDICAÇÕES E UNIFORMIZAR
PLANOS DAS COOPERATIVAS, DIZ GALLASSINI
A importância do Fórum dos Presidentes, na
avaliação de José Aroldo Gallassini, presidente da
Coamo, além da participação dos dirigentes cooperativistas,
deve ser medida também pela presença de
autoridades do Paraná, como a da governadora Cida
Borghetti, e do país, como a do ministro da Agricultura,
Blairo Maggi, e do presidente da Organização
das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de
Freitas. “A presença de um ministro em um evento dos
presidentes é rara”, comenta.
“Foi um dia bem cheio. Tratamos dos interesses
José Aroldo Gallassini durante a abertura do encontro
30 REVISTA
Abril/2018
FÓRUM DE PRESIDENTES
Gallassini apresentou reivindicações as autoridades
das cooperativas e trocamos ideias para uniformizar os
planos do setor”, sintetiza o dirigente, ao acrescentar que
“a motivação de todas as cooperativas é igual em defesa
dos interesses de seus cooperados, no desenvolvimento
da agricultura, da agroindústria, das exportações. Enfim,
todos os nossos problemas são discutidos”.
Gallassini disse ainda que uma das expectativas
dos cooperativistas está relacionada com
os juros do setor agropecuário. “Aguardando com
muita expectativa a palavra do ministro, principalmente,
sobre a questão da redução dos juros agrícolas,
que ficaram muito altos em relação à Selic, à
inflação. Os juros, que sempre foram subsidiados,
hoje representam mais de duas vezes a taxa da inflação,
por exemplo. É um patamar que a agricultura
não suporta. A redução de juros é uma reinvindicação
das cooperativas”, acentua.
VISITA EM IMAGENS
Durante a passagem pela Coamo, o ministro
da Agricultura Blairo Maggi, e a governadora
do Paraná Cida Borghetti, fizeram o plantio
de duas Araucárias no pátio da administração
central da cooperativa, em Campo Mourão.
As árvores se juntam a outras plantadas
por autoridades ligadas ao agronegócio em
visita à Coamo.
Blairo Maggi, ministro da Agricultura
Cida Borghetti, governadora do Paraná
Blairo Maggi durante coletiva de imprensa na sede da Coamo
Diretoria da Coamo e da Ocepar com o ministro da Agricultura, Blairo Maggi
Abril/2018 REVISTA 31
50 ANOS DE CAMPO MOURÃO
Gallassini recebe reconhecimento
ao lado de autoridades
OCB E OCEPAR PRESTAM HOMENAGEM
A GALLASSINI NO FÓRUM DE PRESIDENTES
PRESIDENTE DA COAMO ESTÁ COMEMORANDO 50 ANOS DE CAMPO MOURÃO.
PARA MARCAR A DATA, ELE RECEBEU UMA HOMENAGEM SURPRESA
O
engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini,
idealizador e presidente da Coamo
está completando 50 anos da sua chegada
a região de Campo Mourão. Para marcar a data, ele
recebeu homenagem surpresa da Organização das
Cooperativas Brasileiras (OCB) e Sindicato Organização
das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar)
no Fórum dos Presidentes das Cooperativas Agropecuárias
do Paraná, realizado dia 19 de abril na Coamo,
em Campo Mourão. Prestigiaram o evento 51
presidentes de cooperativas, ministro da Agricultura
Blairo Maggi, governadora do Paraná Cida Borghetti,
cinco deputados federais e outras autoridades e lideranças
cooperativistas.
“É muito fácil falar do Dr. Aroldo, ele merece
este reconhecimento, é um protagonista e expoente
do nosso cooperativismo paranaense e brasileiro.
Com idealismo, visão e muito trabalho, ele idealizou
e criou a Coamo em 28 de novembro de 1970, que
é um grande exemplo para o sistema cooperativista
e se tornou a maior cooperativa agrícola da América
Latina”, explica José Roberto Ricken, presidente do Sistema
Ocepar/Sescoop.
Segundo ele, Gallassini é “um idealista, uma
pessoa que fala e faz, tem valor e sucesso, é admirado
e exemplo a ser seguido dentro e fora da Coamo.”
32 REVISTA
Abril/2018
50 ANOS DE CAMPO MOURÃO
José Aroldo Gallassini falou sobre o sucesso da Coamo e a sua trajetória profissional desde a chegada à região até a fundação da cooperativa
José Aroldo Gallassini, que
em 2017 comemorou 50 anos de
formado da Turma de Agronomia de
1967 da Universidade Federal do Paraná,
chegou no dia 03 de maio de
1968 a região de Campo Mourão.
“O meu sonho de ser um profissional
dedicado a agricultura começou
muito cedo, quando decidi deixar
meus pais em Brusque (SC) e mudar
para Curitiba. Lá, me formei agrônomo
na UTFPR , com 26 anos. Depois,
ingressei na Acarpa, hoje Emater,
e pouco tempo fui transferido para
Campo Mourão, onde iniciei minhas
atividades”, conta Gallassini.
Sua vida foi marcada por
constantes desafios. E um deles
foi a ideia da fundação da Coamo,
bem como sua ascensão e crescimento
nesses quase 48 anos de
existência da cooperativa – fundada
em 28 de novembro de 1970.
“Fui desafiado a ser agrônomo e
fazer orientação técnica a agricultores
em uma região cujas terras
na sua grande maioria eram ácidas
e fracas. E sem dúvida, foi um grande
teste em minha vida, que só colaborou
para acreditar no conhecimento
que adquiri nos bancos
escolares e nos treinamentos com
extensionistas.”
O homenageado acredita
nos valores fundamentais, que segundo
ele, jamais podem morrer.
“É preciso acreditar na família, nas
pessoas, na união, na solidariedade
e no espírito comunitário. É
importante resgatar a confiança
nas pessoas, acreditar na palavra
empenhada e cultivar, praticar e
propagar a honestidade. E que
nos tornemos homens e mulheres
de fé, acreditando em tempos melhores
para esta e para as novas
gerações”, afirma Gallassini.
Gallassini com autoridades durante a entrega da homenagem...
... e com a filha Larissa e a esposa Marli
Para o presidente da Coamo,
o sucesso do cooperativismo
praticado pela Coamo deve ser
partilhado com a diretoria, cooperados
e funcionários. “O que a
Coamo mais plantou não está na
terra, mas no coração do agricultor
e do colaborador, que acreditaram
na força da união e da cooperação.
Plantamos fé e nasceu a
esperança, e os frutos deste trabalho
são comemorados merecidamente
pela família Coamo.”
Abril/2018 REVISTA 33
PRESTAÇÃO DE CONTAS
COOPERATIVAS APROVAM PRESTAÇÃO
DE CONTAS DO SISTEMA OCEPAR
Em sua mensagem de abertura, o presidente do
Sistema Ocepar, José Roberto Ricken destacou o
avanço obtido pelas cooperativas paranaenses
Com cerca de 150 participantes,
foram aprovadas,
no dia 02 de abril, em Assembleia
Geral, as prestações de
contas de 2017 das três entidades
que compõem o Sistema Ocepar:
Ocepar (Organização das Cooperativas
do Estado do Paraná), Fecoopar
(Federação e Organização
das Cooperativas do Estado do
Paraná) e Sescoop/PR (Serviço Nacional
de Aprendizagem do Cooperativismo).
Além dos resultados do
cooperativismo paranaense referentes
ao ano passado, a pauta
contemplou as apresentações do
plano de ação e do orçamento
de 2018, além dos balanços patrimoniais,
demonstrações contábeis,
pareceres dos Conselhos
Fiscais e relatórios das auditorias
externas e interna. Em sua mensagem
de abertura, o presidente
do Sistema Ocepar, José Roberto
Ricken destacou o avanço obtido
pelas cooperativas paranaenses
no exercício anterior. “Mesmo em
um cenário nacional desfavorável
para a economia, em 2017, o faturamento
das 220 cooperativas
do Paraná cresceu R$ 1,3 bilhão,
passando para R$ 70,6 bilhões,
com 89.000 empregos e milhares
de oportunidades de negócios
diretos e indiretos no campo e na
cidade, gerando mais de R$ 2 bilhões
em impostos”, afirmou.
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
Responsável por fazer
a apresentação do Relatório de
Atividades de 2017 da Ocepar, o
superintendente da organização,
Robson Mafioletti, ressaltou outros
números do cooperativismo
paranaense. De acordo com ele,
no ano passado, o setor atingiu
R$ 8,3 bilhões de vendas diretas
em exportações e somou R$ 2,15
bilhões em investimentos. Destacou
ainda o PRC 100, lembrando
que em 2017 foram lançados 13
projetos em diversas áreas, com
o intuito de contribuir para que as
cooperativas do Paraná alcancem
a meta do atual planejamento estratégico
do setor. “O PRC 100 foi
lançado em 2015 e está em pleno
andamento. Queremos seguir até
2020/2021 pavimentando o caminho
para chegarmos firmes e fortes
ao nosso propósito de atingir
os R$ 100 bilhões de faturamento”,
ressaltou.
Mafioletti falou também
sobre o plano de ação da Ocepar
para 2018. De acordo com ele, a
entidade deve continuar atuando
em conjunto com a OCB no Congresso
Nacional e com os parlamentares
da Frencoop (Frente
Parlamentar do Cooperativismo),
com o intuito de propor políticas
públicas aplicáveis aos ramos do
cooperativismo e programas de
apoio às cooperativas nas áreas
de investimento, crédito, seguro
rural, infraestrutura, saúde, transporte
entre outras. Também está
34 REVISTA
Abril/2018
PRESTAÇÃO DE CONTAS
prevista a discussão de medidas
com o Ministério da Agricultura, ligadas
à defesa sanitária, registros
de defensivos agrícolas, Programa
Agro+ e questões relativas à ocorrência
de salmonela na produção
animal. A organização pretende
ainda atuar em defesa do modelo
de crédito rural atual junto aos ministérios
da Fazenda, Planejamento,
Agricultura e Banco Central do
Brasil, entre outros itens.
Além dos resultados do cooperativismo paranaense referentes ao ano passado,
a pauta contemplou as apresentações do plano de ação e do orçamento de 2018
REALIZADA A PRIMEIRA ASSEMBLEIA GERAL DO SESCOOP/PR
“Transparência é a palavra que mais norteia as
atividades das entidades ligadas ao Sistema S. O Tribunal
de Contas da União (TCU) exige a publicação de balanços,
de normativos e contratos, para a devida apreciação
da opinião pública. E, no nosso entendimento,
as cooperativas são as que mais devem avaliar as ações
do Sescoop, por serem suas contribuintes e mantenedoras.
Então, é justo e correto que cada vez mais sejam
adotados mecanismos para tornar a prestação de
contas ainda mais ampla, por isso, a partir deste ano,
passamos a realizar a Assembleia Geral do Sescoop/
PR”. Com essas palavras, o superintendente da unidade
paranaense do Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop/PR), Leonardo Boesche,
abriu os trabalhos da 1ª Assembleia Geral da entidade.
Na ocasião, o superintendente lembrou que
a realização da Assembleia não é obrigatória para
entidades do Sistema S, mesmo assim, o Sescoop/
PR decidiu realizá-la. “O Paraná é o primeiro Estado a
promover a Assembleia Geral do Sescoop, no âmbito
do Sistema S. Entendemos que esse é o caminho correto
de prestar contas para quem contribui, mostrando
que os recursos de fato retornam para sua origem,
ou seja, retornam para as cooperativas. Então, cabe
a elas fazer uma avaliação do trabalho que estamos
fazendo e dos rumos que devemos seguir”, disse.
A iniciativa agradou as cooperativas paranaenses.
“Acompanho o trabalho da Ocepar desde
a sua fundação, ou seja, há exatos 47 anos, portanto,
vivenciei todo o processo que levou a criação do
Sescoop e sou testemunha da importância de termos
uma entidade do Sistema S para atender as demandas
do cooperativismo, um setor pujante e que tanto
vem contribuindo para a economia do país”, comentou
o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini.
Segundo o dirigente, ao viabilizar cursos técnicos,
fóruns de discussão, cursos de graduação e até mestrado,
entre outras ações voltadas à formação das
pessoas, o Sescoop/PR fortalece a atuação do setor.
“O setor cooperativista vem apresentando expansão,
na contramão do que vem ocorrendo no país nos últimos
dias, e isso é reflexo também do forte trabalho
que busca preparar as pessoas e profissionalizar a
gestão das cooperativas. E ao ter a iniciativa de realizar
uma Assembleia de prestação de contas, mesmo
não sendo isso uma obrigatoriedade, o Sescoop/PR
apenas reafirma a sua seriedade e a preocupação em
dar transparência às suas ações”, frisou.
Secoop/PR: Seriedade e transparência em suas ações
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Ocepar
Abril/2018 REVISTA 35
36 REVISTA
Abril/2018
FORMAÇÃO NO CAMPO
Cooperados integrantes do programa cooperativista em 2018
INICIADA 22ª TURMA DE JOVENS
LÍDERES COOPERATIVISTAS DA COAMO
Com cerca de 50 jovens cooperados com
idade entre 18 e 35 anos, representando
mais de 26 municípios de várias regiões
do Paraná e de Santa Catarina, foi realizado entre
os dias 18 e 20 de abril o primeiro módulo
da 22ª turma do Programa Coamo de Formação
de Jovens Líderes Cooperativistas. “Precisamos
capacitar e preparar bem os nossos jovens,
pois eles são o presente e serão o futuro
do nosso cooperativismo e do agronegócio.
Possuem grande interesse e uma grande potencialidade
na busca do seu desenvolvimento
pessoal e profissional, e no desempenho de
uma administração focada para o incremento
dos seus negócios e da cooperativa”, explica o
engenheiro agrônomo José Aroldo Gallassini,
presidente da Coamo que, em 1998, idealizou
a primeira turma deste importante trabalho de
formação e educação cooperativista.
Para Gallassini, as mudanças de forma
geral e também no ambiente rural, no cooperativismo
e no agronegócio, passam pela educação
e o desenvolvimento das pessoas, de
forma gradual e contínua. Um exemplo disso
é o trabalho da Coamo com os jovens líderes.
Desde a primeira turma, o programa já formou
mais de 900 jovens produtores associados que
representam todas as unidades e regiões da
cooperativa.
O instrutor e professor Juacir João
Wischneski, que desenvolve este trabalho na
Coamo praticamente desde o início do programa,
é admirador dos jovens e da visão da cooperativa
na preparação de uma nova geração
de cooperados. “Esses jovens possuem grande
interesse e dão uma resposta muito rápida,
eles cresceram muito já nesse primeiro módulo,
fruto da integração, talento e necessidade
de conhecer mais para serem melhores como
cooperados e cidadãos.”
Abril/2018 REVISTA 37
38 REVISTA
Abril/2018
CREDICOAMO
PARCERIA VENCEDORA COM A SWISS RE
A
Credicoamo é parceira há
11 anos da Swiss Re Corporate
Solutions - uma
das maiores companhias de seguros
no mundo, que opera em mais
de 30 países. Com a cooperativa
de crédito e a Via Sollus, a Swiss
Re já operacionalizou 11 safras,
beneficiando milhares de produtores
associados e mais de 25 mil
apólices com importância segurada
superior a R$ 4 bilhões.
Recentemente, a diretoria
da Credicoamo recebeu diretores
da companhia em visita
para estreitar o relacionamento e
avaliar os trabalhos realizado. O
CEO Corporate Solutions Brazil
da Swiss Re, Luciano Calabró Calheiros,
revela a importância da
parceria. “Desde 2008 estamos
trabalhando com a Credicoamo e
nesse período crescemos e acompanhamos
o crescimento da cooperativa,
que é referência em nossa
carteira.”
Para Calheiros, a Credicoamo
é um parceira inovadora
que visa sempre atender melhor
às necessidades dos seus associados.
“Trabalhamos em conjunto,
buscando soluções que atendam
o que o cooperado precisa,
e entre esses desafios já demandados,
cito o seguro receita, o
seguro produtividade do agricultor
e o seguro talhão, que foram
projetos pilotos desenvolvidos
e aprovados de forma pioneira
no país com a Coamo e a Credicoamo,
que depois foram consolidados
aos usuários em outras
regiões do Brasil.” Ele também
Diretoria e gerentes da Credicoamo e da Via Sollus
com executivos da Swiss Re Corporate Solutions
reforça a importância do seguro
agrícola. “É uma modalidade
que cresce mais que o mercado
do segurado no Brasil, ou seja, a
consciência do produtor nos leva
a crer, que de fato é um produto
que traz valor para a operação
do homem do campo, e sendo o
Brasil um país voltado ao agronegócio,
temos certeza que o papel
que a Credicoamo é muito significativo
dentro da nossa carteira.”
“O produtor está sempre
preocupado com o manejo da lavoura,
mais existe um fator que ele
não pode controlar que é o fator
climático. Então, quanto mais estudamos
e nos aprofundamos, entendemos
que de fato o seguro é um
mecanismo de mitigação e permite
que o cooperado tenha uma previsibilidade
maior do seu faturamento
e rentabilidade. Essa visão da
Coamo e da Credicoamo de transmitir
isso ao seu cooperado, com
visão de longo prazo, é o que faz a
diferença ” afirma Calheiros.
Quanto às perspectivas
para o mercado de seguros, ele
diz que atualmente existe um limitador,
que é a subvenção. “Ano
após ano, o governo vem diminuindo
a parcela de subvenção
para o seguro agrícola e isso traz
o desafio de encontrar soluções,
ou seja, produtos que possam ser
adquiridos pelos produtores com
condição competitiva, sem necessariamente
depender de subvenção.
Então, vamos partir para produtos
inovadores e não só com o
produto tradicional.”
Segundo o dirigente da
Swiss Re, a visão da Credicoamo
na concessão de crédito e apoio
financeiro ao cooperado oferece
uma condição diferenciada. “A
Coamo por meio da Credicoamo
conseguiu construir uma proposta
vencedora que agrega muito e
que a torna uma cooperativa diferenciada
no Brasil. Temos usado a
operação da Coamo com a Credicoamo
como um caso de sucesso
para ser replicado em outros países,
inclusive.”
Abril/2018 REVISTA 39
SC
ASSOCIAÇÃO NACIONAL
DE DEFESA VEGETAL
ATENÇÃO
Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo,
na bula e na receita. Siga as recomendações de controle e restrições estaduais para os alvos descritos na bula de cada produto. Utilize sempre os
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Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.
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VIA SOLLUS, 10 ANOS: PROTEÇÃO
DO PATRIMÔNIO COM TRANQUILIDADE
Fornecer e contratar seguros
em diversos segmentos
para atender às necessidades
dos segurados cooperados,
funcionários e também da comunidade,
é o trabalho diário da Via
Sollus Corretora de Seguros que,
em maio irá completar dez anos
de existência. Entre os seguros
oferecidos estão os de veículos,
máquinas e implementos, residencial,
vida, empresarial, prestamista
e agrícola.
Fundada em 2008, a Via
Sollus Corretora de Seguros atua
no mercado com as principais
seguradoras do país, buscando
sempre as melhores coberturas e
atendimento aos segurados. Comemora
seus dez anos e celebra
um grande crescimento com bons
resultados e a satisfação dos usuários.
“É um trabalho sério que vem
sendo feito há dez anos. A corretora
oferta seguros em vários ramos
beneficiando diretamente um
grande público entre cooperados,
funcionários da Coamo e a comunidade”,
explica o presidente da
Coamo, José Aroldo Gallassini.
Diferencial – “Trabalhamos
para buscar credibilidade
e reconhecimento do mercado
segurador e um dos nossos diferenciais
tem sido o atendimento.
Atender o segurado da forma
como gostaríamos de ser atendidos,
promovendo, intermediando
e administrando contratos de
seguro e, assim, disseminando a
cultura do seguro fazendo com
que as pessoas percebam a sua
importância para proteger a vida
e o patrimônio”, considera Sidinei
Lucheti Martioli, gerente da Via
Sollus. Segundo ele, os segurados
confiam e sabem que terão com a
Via Sollus acompanhamento desde
a contratação até o pagamento
da indenização, caso aconteça
o sinistro. “Este é um diferencial
importante, e acima de tudo, a Via
Sollus trabalha com a seriedade,
solidez, qualidade e o comprometimento
da marca Coamo” afirma
Martioli.
Os números da Via Sollus
Corretora de Seguros vem crescendo
ano a ano. Em 2017 o trabalho
desenvolvido ao público
em geral e de modo especial junto
aos cooperados e funcionários
da Coamo resultou na contratação
de mais de 17.000 apólices
de seguros com veículos, máquinas
e residências, em mais de
4.000 apólices de seguro agrícola
e no atendimento de uma área
de cerca de 400 mil hectares. O
profissionalismo e a qualidade
no atendimento da Via Sollus garantem
o objetivo do seguro, que
é a reposição do bem, a reparação
dos danos, a continuidade das
atividades e a proteção financeira
dos segurados. “Os resultados
da Via Sollus mostram que nesses
dez anos, a corretora está conquistando
uma significativa participação
no mercado, disseminando a
cultura do seguro e ajudando na
proteção do patrimônio e na garantia
da tranquilidade”, avalia o
presidente da Coamo, José Aroldo
Gallassini.
Para mais informações e contratar o seguro que você precisa,
procure uma unidade da Coamo/Credicoamo mais próxima ou ligue
para (44) 3599-8585 ou (44) 99908-8585.
Abril/2018 REVISTA 41
DIVERSIFICAÇÃO
Aldocir Anghinoni com a esposa Ereni
e a filha Ketrin, em São Domingos (SC)
DOCE, SABOROSA E LUCRATIVA
Frutas são sempre uma boa alternativa
para diversificar atividades e incrementar
a renda dos cooperados
Manter um fluxo de caixa sadio e sustentável é
um dos grandes desafios para as pequenas
e médias propriedades rurais. E quando sustentabilidade
e rentabilidade são palavras-chave, a diversificação
de atividades é o principal caminho para
42 REVISTA
Abril/2018
DIVERSIFICAÇÃO
Produção de melancia é comercializada em supermercados e frutarias da região
Família Anghinoni também trabalha com a criação de frangos
o sucesso do empreendimento e,
consequentemente, do agroempreendedor.
Ao utilizar tecnologias
de produção e investimentos que
proporcionem novas alternativas
de renda, o produtor estará sempre
um passo a frente.
É o que acontece na região
da Coamo, com grande parte
dos cooperados associados à cooperativa,
que apostam não somente
em culturais anuais como soja,
milho e trigo, mas, também na diversificação
com frutas, verduras e
outras atividades que contribuem
para a fomentação dos negócios.
No sítio Santo Antonio, localizado
na comunidade São Braz,
no município de São Domingos
(Oeste de Santa Catarina), um bom
negócio explorado pelo cooperado
Aldocir Anghinoni é o cultivo
de melancia. Bem ao lado da rodovia,
a lavoura impressiona quem
passa pela região, uma vez que
chama a atenção o tamanho e a
beleza das frutas, que ficam espalhadas
pelo chão. Ele conta que a
diversificação iniciou em 1983 pelo
pai, que pretendia, na época, produzir
melancia para o consumo da
família e amigos, e apenas o que
sobrava era vendido. “Com o passar
do tempo o excesso aumentou
e passamos a comercializar, pois o
produto era muito elogiado pela
qualidade. Foi então que passamos
de uma produção de 300 para
15 mil pés dessa fruta, em 15 anos”,
comemora.
Conforme Aldocir, o que
começou de brincadeira acabou
virando um negócio rentável e
prazeroso. Mas, ele alerta que é
preciso utilizar técnica e investimento,
além de ter clima favorável
para o desenvolvimento. “Tudo
começa com uma boa análise de
solo e rotação de culturas. No mês
de maio adquirimos a semente, fazemos
as mudas e plantamos em
junho. A floração e frutificação começam
em torno de 30 a 35 dias,
e depois de três meses os frutos
estão prontos para colher”, explica
o produtor. Ele produz em média
40 toneladas por hectare em anos
normais.
Toda a produção é comercializada
em supermercados e frutarias
da região e em uma barraca
Trabalho envolve toda a família durante a colheita das frutas. Aldocir com a esposa Ereni e a filha Ketrin
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DIVERSIFICAÇÃO
AO LANÇAR MÃO DE TECNOLOGIAS E INVESTIMENTO QUE PROPORCIONAM NOVAS
ALTERNATIVAS DE RENDA, COOPERADOS COAMO ESTÃO SEMPRE UM PASSO A FRENTE
montada na beira da estrada, logo na entrada do sítio.
“Alguns compradores vem buscar de caminhão
aqui na propriedade para levar para os supermercados”,
lembra.
Carro-chefe da propriedade, a soja é produzida
em 15,7 alqueires. E além da melancia, Anghinoni faz
também a diversificação com frango de corte há 22 anos.
“A soja representa mais da metade do nosso orçamento
e ainda continua sendo o negócio principal. A melancia e
o frango vêm logo atrás e nos garantem uma renda certa
e mensal, que muito nos ajuda”, comenta.
De acordo com o engenheiro agrônomo
Dionatan de Moura, da Coamo em São Domingos, a
diversificação da renda nas propriedades rurais por
meio do investimento em culturas paralelas e, em alguns
casos, complementares, tem se mostrado uma
alternativa segura para os cooperados. “São muitos
pequenos produtores que buscam alternativas de
lucro anual e a melancia é uma dessas alternativas.
O Aldocir tem paixão pela melancia e faz dessa fruta
um grande negócio. A região favorece o cultivo e tem
gerado bons lucros para os produtores da nossa região”,
observa.
CURIOSIDADE
A melancia é uma planta da família Cucurbitaceae. Trata-se de uma erva trepadeira
rastejante originária da África, onde é cultivada há mais de cinco mil anos.
Soja representa mais da metade do orçamento e a principal atividade para renda
TEM BANANA NO BANANAL
São as mais variadas possíveis as alternativas
de diversificação que permitem a agregação contínua
de receitas e, dependendo do tipo de cultivo, auxiliam
na redução dos custos de produção e na autossuficiência
da propriedade. Uma dessas alternativas, mui-
Na propriedade do cooperado Edivanildo Michilim, de Cruzmaltina, banana
é cultivada há oito anos e sempre com um bom retorno financeiro
to cultivada na região de Cruzmaltina (Centro-Norte
do Paraná), é a banana. A fruta se desenvolve bem naquela
região e garante uma boa renda extra para os
produtores. Na propriedade do cooperado Edivanildo
Michilim, a banana é cultivada há oito anos sempre
com um bom retorno financeiro. “Meus irmãos estão
nessa atividade há pelo menos 15 anos. Eu vi que estava
dando certo e também ingressei nesse cultivo”, conta
Michilin, que além da banana também cultiva soja.
“A banana é como se fosse uma poupança porque a
cada 15 a 20 dias fazemos um corte e comercializamos”,
acrescente o produtor, que mantém uma área
de quatro alqueires com a fruta.
Apesar de rentável, assim como outras frutas,
o manejo da banana demanda trabalho, bem como a
colheita que é feita de forma manual. Uma atividade
que envolve todos da família e até gente contratada.
“Fazemos um grande mutirão. Eu, meus filhos e irmãos
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DIVERSIFICAÇÃO
Cooperado Edivanildo Michilim cultiva banana há oito
anos e incrementa renda da família com a diversificação
nos unimos e realizamos o trabalho porque a fruta não
pode ficar no pé”, informa ‘seo’ Edivanildo, que fornece
a banana para compradores da região de Maringá
e Altônia, no Paraná. “Eles levam a fruta já encaixotada,
mas ainda verde. Daqui ela vai para a estufa e depois,
quando estiver no ponto, é comercializada”, diz o cooperado,
que planta também 20 alqueires de soja. No
entanto tem a fruta como carro-chefe da propriedade.
“A banana representa hoje 60% do meu orçamento
anual. A soja é um grande negócio, mas a banana tem
registrado bom resultado”, declara.
Conhecida como Rodovia do Milho, a estrada
que liga os municípios de Cruzmaltina e Novo Itacolomi,
é margeada em grande parte pelo cultivo de banana,
que compõe a beleza do lugar. O agrônomo João
Pedro Pietro, da Coamo em Cruzmaltina, reforça que o
cultivo da fruta é tradição naquela região e incrementa
a renda dos produtores. “É a maneira mais rápida de
entrar dinheiro na propriedade e melhorar o capital de
giro além de movimentar o comércio das cidades da
região. E também é uma forma de diluir riscos e manter
a propriedade mais sustentável.”
CURIOSIDADE
A banana é da família Musaceae. Cultivada em mais de 130 países originárias do
Sudeste da Ásia e presente em regiões tropicais no mundo.
Agrônomo João Pedro Pietro com o cooperado Edivanildo Michilim
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OPINIÃO
CAMPEÃO EM LONGEVIDADE, JAPÃO USA OITO
VEZES MAIS AGROQUÍMICOS DO QUE O BRASIL
Fonte: Jornal Gazeta do Povo
A
imagem de que o Brasil é o país que mais utiliza agroquímicos
no mundo é desconectada da realidade e apenas alimenta
mitos e inverdades sobre a segurança dos alimentos
produzidos no país. Na proporção de área cultivada, por exemplo, o
Japão utiliza oito vezes mais defensivos agrícolas. É o que aponta
estudo da Universidade Estadual Paulista em Botucatu (Unesp) no
fórum Diálogo: Desafio 2050 e os Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável, promovido em São Paulo pela Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Embrapa, Associação
Brasileira do Agronegócio (Abag) e Associação Nacional de Defesa
Vegetal (Andef).
“Dizer que somos campeões mundiais no consumo de agrotóxicos
é uma abordagem simplista e até irresponsável”, diz o professor
Caio Carbonari, um dos autores da pesquisa. Segundo ele, apesar de
utilizar o maior volume de defensivos (em função do tamanho continental),
o Brasil está em 7º lugar na proporção com a quantidade de
terras cultivadas, ficando atrás de países como Japão, Alemanha, França
e Reino Unido. E se a análise for pelo volume de alimentos produzidos,
o país cai para 11º no ranking do uso de defensivos, e passam à nossa
frente Argentina, Estados Unidos, Austrália e Espanha.
“Estamos numa situação bastante confortável quando
olhamos os dados com a ótica mais adequada. Temos sido muito
eficientes no uso da terra e dos insumos, e essa sustentabilidade só
é possível por causa ciência e dos agroquímicos”, avalia o pesquisador.
“A imagem que se cria do consumo de agrotóxicos no Brasil
está desconectada de nossa realidade”, completa.
Mesmo os critérios de proporcionalidade não são os mais
adequados para tratar do tema. A situação do Japão é emblemática
disso. Na proporção de área cultivada, os japoneses utilizam oito vezes
mais agroquímicos do que o Brasil. “Não dá para apontar o dedo
para o Japão e dizer que o alimento deles está contaminado, que
está prejudicando as pessoas. Afinal, a gente sabe da qualidade de
vida e da longevidade dos japoneses”, afirma Carbonari. Segundo
dados de 2016 da Organização Mundial de Saúde (OMS), a expectativa
média de vida da população japonesa é de 83,7 anos, a mais
alta do planeta. No Brasil, a média é de 75 anos.
Qual o melhor critério então para medir o uso equilibrado
de agroquímicos? O índice mais adequado seria o EIQ, que vem das
iniciais, em inglês, de Quociente de Impacto Ambiental, referenciado
pela FAO e pela literatura científica moderna. O EIQ leva em conta
os riscos associados ao uso dos agroquímicos nas mais diversas
situações, incluindo o mecanismo de ação na planta, a degradação
e persistência no solo, e os níveis de toxidade e possíveis riscos de
contaminação da água, dos alimentos e do próprio homem, seja o
trabalhador rural, seja o consumidor final.
O trabalho de pesquisa analisou dados do uso de agroquímicos
nas culturas de soja, milho, algodão e cana de açúcar entre os anos de
2002 e 2015. Em todos os principais quesitos, houve diminuição significativa
dos riscos. Para o trabalhador rural, o risco de contaminação diminuiu
54,2%, enquanto para o consumidor a queda foi de 37% e, para o
meio ambiente, de 33%. “Desde 2004 a gente vem numa tendência clara
de equalizar, de estacionar o consumo de agrotóxicos no Brasil; ou seja,
na contramão de toda a imagem que se construiu na sociedade brasileira”,
diz Carbonari. “Não existe crescimento exacerbado como se divulga.
E se falarmos em termos de risco, estamos em situação extremamente
positiva, com quedas acentuadas. Comparados com outros países, em
qualquer uma dessas culturas, estamos em situação igual ou melhor”.
Para Elisabeth Nascimento, professora de toxicologia da
Universidade de São Paulo, compreender a avaliação dos riscos é fundamental
para mudar a percepção das pessoas. Ela lembra que desde
os anos 80 os produtores rurais vêm sendo orientados sobre como
usar corretamente o que chama de “praguicidas”. Para se manterem
legalizados no mercado interno, e mesmo para exportar, os grandes
produtores sabem da necessidade de seguir o receituário agronômico.
A obediência aos parâmetros é fiscalizada, entre outros, pelo Plano
Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes, do Ministério da
Agricultura, e pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos
em Alimentos, da Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária. “Temos
que lembrar também que os defensivos não são tão baratos assim,
então o produtor procura usar nas doses recomendadas”, afirma.
A pesquisadora acredita que a população deveria ser melhor
informada sobre o conceito de IDA – ou seja, de Ingestão Diária Aceitável.
“Temos hoje no país inúmeros instrumentos que podem nos dizer,
com certeza, quanto podemos comer sem correr riscos. Claro que não
existe risco zero e nem segurança absoluta. O que mata não é um pouco
disso, um pouco daquilo, mas a exposição crônica”, argumenta.
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OPINIÃO
A FALÁCIA SOBRE
OS AGROQUÍMICOS
Foi a partir da produção em
escala no século XX que o
alimento se tornou mais acessível
à população de baixa renda
que também passou a ter acesso a
uma variedade maior de produtos.
Vários fatores contribuíram para
isso, entre eles uso da tecnologia,
avanço da genética e capacitação.
Vamos nos ater à questão
da tecnologia, especificamente ao
uso de agroquímicos. Para se entender
isso é necessário, primeiro,
levar em consideração que o Brasil
é um país tropical, o que exige um
manejo diferente dos utilizados em
países como os Estados Unidos e o
Canadá onde o próprio clima congelante
do inverno se encarrega de
eliminar as pragas. Por isso usamos
agroquímicos que não são tão necessários
em países frios.
A aplicação de agroquímicos
exige o uso correto, com a recomendação
técnica de um engenheiro
agrônomo. Esse profissional
que fará o receituário para o caso
específico de cada praga, doença
ou planta daninha. A compra do
produto ocorre mediante essa receita.
Aliás, produtos que impactam
no custo de produção, portanto,
são utilizados pelo produtor somente
quando necessário, porque
o uso excessivo aumenta os custos.
O uso de forma racional,
que significa a aplicação quando
necessário da quantidade exatamente
prescrita, não causa dano
nem ao meio ambiente nem a
saúde humana, tendo como base
a assistência técnica e respeitan-
do os períodos de carência.
A agricultura hoje investe
cada vez mais em boas práticas
agrícolas, necessárias para quem
produz de olho na saúde de sua
família e trabalhadores. A agropecuária
precisa de solo fértil para
ser produtiva e tem se valido de
sistemas como Manejo Integrado
de Pragas (MIP).
Outro ponto que precisa
ser considerado é que um produto
novo, para ser colocada no mercado,
tem alto custo porque leva tempo
para ser desenvolvida e exige
muitos estudos. Antes de ser colocado
no mercado, ele precisa de autorização
do Ministério da Agricultura,
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) e Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama).
A educação, com orientações
corretas, é importante para
acabar com as notícias falsas, os
boatos que causam pânico e confusão
à população. Muitas vezes
as desinformações surgem travestidas
de campanhas educativas,
mas nada mais são do que ações
difamatórias e alarmistas que prejudicam
quem produz e garante a
mesa cheia de alimentos.
O SENAR-PR, por exemplo,
atende um milhão de alunos por
ano, de escolas públicas e particulares,
de 1º. a 9º. ano levando conhecimento
sobre diversos temas,
entre eles os relacionados ao meio
ambiente, por meio do Programa
Agrinho. Desde seu nascimento, o
SENAR-PR teve como motivação a
Ágide Meneguette, presidente do Sistema FAEP/SENAR-PR
conscientização sobre o uso correto
de agroquímicos, reflexo da constante
preocupação com o bem-estar
e segurança do trabalhador rural.
Até hoje, as capacitações
nos cursos na área de aplicação de
agrotóxicos continuam entre os mais
procurados por trabalhadores e produtores
rurais. Desde que começou
suas atividades em 1993, o SENAR-PR
já capacitou 165.291 pessoas na aplicação
de agroquímicos em quase 14
mil cursos. Isto sim é uma ação transformadora
e de resultado efetivo.
Outro ponto relevante
para desmistificar essa questão é
o cálculo do uso de agroquímicos,
que deve ser realizado por área de
produção e não por número de
habitantes. O produto é utilizado
para manejo e controle de pragas
nas culturas e não para consumo
humano, portanto é incorreto o
cálculo de consumo por habitante
como tem sido divulgado.
São dados que estão disponíveis
para serem comprovados
por quem está disposto ao
esclarecimento. Há pesquisadores
e estudiosos sérios e isentos
que podem desmistificar tudo
isso. O conhecimento é aberto a
todos, basta querer.
Artigo publicado no Boletim Informativo da Faep
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SAFRA 2018/19
COAMO LANÇA PLANO SAFRA 18/19
BENEFÍCIO DISPONIBILIZADO É BEM RECEBIDO E VALORIZADO PELOS ASSOCIADOS
A
Coamo durante o ano
todo com o trabalho dos
profissionais presta orientação
técnica aos mais de 28 mil
associados visando a melhoria dos
processos, gestão e planejamento,
para o incremento de produtividades
e renda. O planejamento
é fundamental para o sucesso do
empreendimento nas safras de verão
e inverno.
Pensando na lucratividade
dos associados, a Coamo sai
na frente e a exemplo dos anos
anteriores lançou o Plano Safra.
“Trata-se de uma excelente oportunidade
e a melhor opção de
negócios para o quadro social.
Fruto do trabalho dos nossos
profissionais, que durante meses
buscam no mercado as melhores
condições para oferecer aos produtores
associados o que eles
não teriam sozinhos. Mas, com o
suporte da Coamo poderão adquirir
os insumos que precisam,
fechar contratos e obter financiamentos
na Credicoamo”, explica
o presidente da Coamo, José
Aroldo Gallassini.
O Plano para o fornecimento
dos insumos para a safra
2018/2019 apresenta condições
50 REVISTA
Abril/2018
SAFRA 2018/19
especiais com preço e prazo,
atendendo as necessidades dos
associados. “O custo de produção
da soja, se computados
aos valores atuais, é de 64 sacas
contra 70 sacas no ano anterior,
o que é 9% menor que a safra
passada. Já o custo de milho é
de 244 sacas contra 332 da safra
anterior, queda de 28%.
Outra opção excelente
de negócio para os associados
é o plano de venda de soja por
meio de contrato para quem
aderir ao Plano Safra. Para mais
informações, os associados devem
procurar suas unidades de
negócios.
Cooperados de toda a área de ação da cooperativa procuraram o Departamento
Técnico para aderirem acampanha. Na imagem, o engenheiro agrônomo de Campo
Mourão, Marcilio Yoshio Saiki, com o cooperado Ricardo Henrique de Andrade
CREDICOAMO REDUZ TAXA DE JUROS
Outra novidade apresentada por Gallassini é que a Credicoamo está
reduzindo a taxa dos juros agrícolas, antes mesmo da divulgação do
plano agrícola pelo governo federal, conforme tabela abaixo.
Classificação
Taxa anterior Taxa Especial Credicoamo
Agricultura Familiar 5,5% ao ano 4,8% ao ano
Médios produtores – Pronamp 7,5% ao ano
5,5% ao ano
Demais produtores 8,5% ao ano 6,5% ao ano
Para Pronaf com adesão ao Proagro, a contratação será realizada
a partir de 01/07, conforme normativo do Banco Central. Quem ainda
não contratou o custeio do trigo, pode ter acesso a esse benefício com
taxas reduzidas, que já estão sendo praticadas pela Credicoamo.
Abril/2018 REVISTA 51
CHEGOU
PROCLAIM
®
O INSETICIDA MAIS
TEMIDO PELAS
LAGARTAS DE DIFÍCIL
CONTROLE
Rápida ação de
choque e residual
Altamente seletivo
aos inimigos naturais
Manejo
Antirresistência
Para restrição de uso nos estados, consulte a bula.
Informe-se sobre e realize o Manejo Integrado de Pragas.
Descarte corretamente as embalagens e restos de produtos.
©Syngenta, 2018.
52 REVISTA
Abril/2018
www.portalsyngenta.com.br
CURSOS SOCIAIS
QUALIDADE E SABOR COM ECONOMIA
Cursos sociais da Coamo, realizados em parceria
com o Serviço Nacional de Aprendizagem
do Cooperativismo (Sescoop/PR)
trazem como proposta, o aprendizado de receitas
práticas e atuais. Assim, cooperadas, esposas e
filhas de cooperados aprendem receitas que podem
ser elaboradas com aquilo que se tem em
casa e com os Alimentos Coamo, resultado do trabalho
que começou na propriedade de cada participante.
Dessa forma, elas têm uma receita final
com qualidade e sabor com economia. Veja abaixo
os últimos cursos realizados:
Doces de padaria, em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná)
Panificação, em Boa Ventura de São Roque (Centro do Paraná)
Panificação, em Bragantina (Oeste do Paraná)
Docinhos gourmet e verrines, em Campo Mourão (Centro-Oeste do Paraná)
Alimentos congelados, em Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)
Docinhos gourmet e verrines, em Ivailândia (Centro-Norte do Paraná)
Docinhos para festa, em Mamborê (Centro-Oeste do Paraná)
Panificação, em São Pedro do Iguaçu (Oeste do Paraná)
Abril/2018 REVISTA 53
Rosca de
frutas
Ingredientes
Massa:
- 4 ovos
- 2 colheres (sopa) de açúcar
- 4 colheres (sopa) de MARGARINA COAMO FAMÍLIA em
temperatura ambiente
- ½ xícara de leite
- 1 colher (café) de sal
- 1 envelope de fermento biológico seco instantâneo
- 5 xícaras de FARINHA DE TRIGO COAMO
Recheio:
- 500g de frutas cristalizadas
Pincelar:
- 1 gema
- 1 colher (de sopa) de ÓLEO DE SOJA COAMO
- gel de brilho
Modo de preparo
Junte 1 xícara de farinha de trigo com o fermento, adicione
os ingredientes restantes, misture bem e coloque a farinha de
trigo aos poucos até o ponto de massa de modelar macia. Deixe
descansar por 1 hora em uma tigela polvilhada com farinha de
trigo e tampada com plástico. Abra a massa em mesa polvilhada
com farinha de trigo.
Use um rolo, mas deixe a massa grossinha. Espalhe as frutas, enrole
e corte em pedaços. Coloque um pedaço ao lado do outro em forma
de orifício central, untada fartamente com margarina. Deixe a parte
enrolada aparecendo. Deixe crescer novamente, por 30 minutos
ou mais, até ficar fofinha. Pincele e asse em forno, preaquecido a
temperatura média /baixa por aproximadamente 30 minutos.
Para mais receitas acesse:
www.facebook.com/alimentoscoamo
www.alimentoscoamo.com.br
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