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Revista Coamo - Junho de 2018

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NOVA ETAPA DA CAMPANHA DOS ALIMENTOS COAMO COM ANA MARIA BRAGA<br />

www.coamo.com.br<br />

JUNHO/<strong>2018</strong> ANO 44<br />

EDIÇÃO 481<br />

REVISTA COAMO<br />

5S NO CAMPO<br />

Metodologia melhora<br />

o ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />

e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />

das pessoas<br />

UM RETRATO DO COOPERATIVISMO<br />

CREDICOAMO<br />

LANÇA INTERNET<br />

BANKING/MOBILE<br />

Cooperados po<strong>de</strong>m<br />

realizar transações<br />

bancárias com<br />

comodida<strong>de</strong> e segurança<br />

Família Puton, <strong>de</strong> Luiziana (PR)<br />

ANO 44 EDIÇÃO 481 JUNHO <strong>2018</strong><br />

UM RETRATO DO<br />

COOPERATIVISMO<br />

Mais que um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, o cooperativismo é uma filosofia<br />

<strong>de</strong> vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo e<br />

equilibrado, proporcionando mais oportunida<strong>de</strong> para todos


EXPEDIENTE<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

Ano 44 | Edição 481 | <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />

Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />

Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />

Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />

Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />

Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />

Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />

Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />

ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />

www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />

Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />

Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />

CONSELHO FISCAL: Halisson Claus Welz Lopes, Willian Ferreira Sehaber e Sidnei Hauenstein Fuchs (Efetivos). Jovelino Moreira, Diego Rogério Chitolina e Ven<strong>de</strong>lino Paulo<br />

Graf (Suplentes).<br />

SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />

Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2017: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas<br />

gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

3


SUMÁRIO<br />

15<br />

Na palma da mão<br />

Cooperados já po<strong>de</strong>m baixar o aplicativo ou acessar o site da Credicoamo para utilizar o Internet<br />

Banking/Mobile. Nova ferramenta proporciona comodida<strong>de</strong> e segurança nas transações bancárias<br />

4 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


SUMÁRIO<br />

Entrevista<br />

O superinten<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar, Robson Mafioletti, é o entrevistado do mês. Ele aborda temas<br />

relacionados ao cooperativismo, <strong>de</strong>safios e importância das cooperativas para o <strong>de</strong>senvolvimento do Brasil<br />

Campanha dos Alimentos <strong>Coamo</strong><br />

Lançamento da campanha com a Ana Maria Braga foi um sucesso na primeira etapa. Agora, é a<br />

vez <strong>de</strong> reforçar a comunicação com um novo layout, mais o mesmo sucesso <strong>de</strong> sempre<br />

08<br />

12<br />

20<br />

Comemorando o cooperativismo<br />

Família Homiak é exemplo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e evolução na região <strong>de</strong> Campo Mourão.<br />

Evi<strong>de</strong>nciando que o cooperativismo é uma filosofia <strong>de</strong> vida que busca transformar o mundo<br />

em um lugar mais justo e equilibrado, proporcionando mais oportunida<strong>de</strong> para todos.<br />

Sementes <strong>Coamo</strong><br />

As sementes <strong>Coamo</strong> são produzidas com as mais mo<strong>de</strong>rnas técnicas. Isto é possível porque a<br />

cooperativa conhece melhor do que ninguém o clima e os solos das regiões on<strong>de</strong> atua, além <strong>de</strong><br />

dispor <strong>de</strong> um quadro técnico especializado e produtores treinados em todo processo <strong>de</strong> produção<br />

<strong>Coamo</strong> realiza JIU <strong>2018</strong><br />

Os Jogos Inter-Unida<strong>de</strong>s - JIU é um projeto <strong>de</strong> lazer, esporte e integração realizado a cada dois anos,<br />

com participação dos funcionários da <strong>Coamo</strong>, Credicoamo, Via Sollus, Arcam e Fups<br />

Obras em Dourados<br />

Cooperativa está investindo um montante <strong>de</strong> R$ 650 milhões nas novas indústrias <strong>de</strong> processamento<br />

e <strong>de</strong> refinaria <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja no MS. Previsão é <strong>de</strong> que as obras sejam concluídas em 2019<br />

32<br />

34<br />

45<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

5


EDITORIAL<br />

Seguro agrícola: insumo necessário, questão cultural<br />

O<br />

seguro agrícola é uma<br />

realida<strong>de</strong> para um gran<strong>de</strong><br />

número <strong>de</strong> agricultores e<br />

está sendo valorizado pela classe<br />

produtora. Antes nós agricultores<br />

assumíamos os riscos <strong>de</strong> uma<br />

frustação da safra e não tínhamos<br />

opções <strong>de</strong> proteção. Hoje temos o<br />

Proagro que é do governo e que<br />

cobre somente o orçamento limitado<br />

a R$ 300.000,00 e o seguro<br />

agrícola oferecido por diversas<br />

seguradoras, cuja cobertura varia<br />

<strong>de</strong> acordo com os riscos da região<br />

on<strong>de</strong> se encontra a lavoura.<br />

No nosso caso, temos um<br />

trabalho muito gran<strong>de</strong> com seguro<br />

agrícola por meio da Credicoamo<br />

e apoio da Via Sollus Corretora<br />

<strong>de</strong> Seguros, que registra<br />

uma participação expressivo dos<br />

associados. Nos últimos anos, tem<br />

aumentado o interesse do quadro<br />

social na a<strong>de</strong>são ao seguro rural.<br />

O associado faz o financiamento<br />

e po<strong>de</strong> incluir no seguro o<br />

custo <strong>de</strong> produção, para não tirar<br />

dinheiro do bolso, po<strong>de</strong> financiar<br />

junto com o custeio se assim<br />

preferir. O seguro é necessário e<br />

as opções oferecidas pela Credicoamo<br />

possuem vantagens que<br />

não existem em outros, como por<br />

exemplo, o seguro por talhão. Se<br />

o associado planta em mais <strong>de</strong><br />

um talhão (proprieda<strong>de</strong>), ele conta<br />

com o seguro no talhão on<strong>de</strong><br />

ocorreu a frustação, diferente <strong>de</strong><br />

outros seguros, que apuram pela<br />

média <strong>de</strong> todas as proprieda<strong>de</strong>s<br />

seguradas. Se ele plantar em quatro<br />

talhões financiados e com seguro,<br />

e três <strong>de</strong>les produzirem bem<br />

e ocorrer frustração em um talhão,<br />

o cálculo da in<strong>de</strong>nização do sinistro<br />

será com base somente no talhão<br />

em que houve acionamento.<br />

É importante enfatizar que<br />

o seguro agrícola cobre um percentual<br />

da produtivida<strong>de</strong> histórica,<br />

que varia <strong>de</strong> 60 a 70%.<br />

Outro diferencial na Credicoamo<br />

é que o seguro leva em<br />

consi<strong>de</strong>ração a produtivida<strong>de</strong> média<br />

histórica do cooperado, que<br />

é mais alta que a média do município<br />

apurada pelo IBGE, com<br />

cobertura <strong>de</strong> 65 a 70%. Logo, se<br />

o cooperado possui uma média<br />

<strong>de</strong> 150 sacas <strong>de</strong> soja por alqueire,<br />

terá uma cobertura <strong>de</strong> 97,5 a 105<br />

sacas <strong>de</strong> soja por alqueire, bem<br />

superior ao IBGE e à cobertura<br />

que teria no caso do Proagro.<br />

Consi<strong>de</strong>ro isso como uma<br />

gran<strong>de</strong> vantagem para os associados<br />

da <strong>Coamo</strong>, pois na Credicoamo,<br />

o cooperado tem além da melhor<br />

cobertura, ainda a subvenção<br />

do governo que reduz bastante<br />

o custo do prêmio do seguro ao<br />

cooperado, ficando inclusive bem<br />

mais barato que o Proagro.<br />

Outro aspecto relevante é<br />

a serieda<strong>de</strong> com que realizamos<br />

o seguro e a parceria junto às seguradoras,<br />

que tem possibilitado<br />

a contratação com subvenção do<br />

prêmio pelo governo fe<strong>de</strong>ral.<br />

Para o ano agrícola<br />

<strong>2018</strong>/2019, o governo apresentou<br />

um orçamento <strong>de</strong> R$ 600 milhões<br />

para subvenção do seguro agrícola,<br />

que se for cumprido integralmente,<br />

daria proteção a uma área<br />

<strong>de</strong> 15% da produção brasileira.<br />

Des<strong>de</strong> o dia 18 <strong>de</strong> junho,<br />

os associados estão contratando<br />

seu seguro agrícola com a Credicoamo,<br />

por meio <strong>de</strong> uma campanha<br />

que a cooperativa lançou,<br />

com garantia <strong>de</strong> subvenção do<br />

prêmio para quem contratar até<br />

31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> <strong>2018</strong>. Após este<br />

prazo, a subvenção estará condicionada<br />

à disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> orçamento<br />

pelo Governo.<br />

O seguro é um insumo<br />

importante e temos que ter consciência<br />

disso, tem que ser igual ao<br />

nosso custo <strong>de</strong> produção. Temos<br />

que fazer seguro agrícola para<br />

não usar, assim como fazemos dos<br />

nossos veículos, das máquinas e<br />

implementos, da nossa residência,<br />

por exemplo. Mas se ocorrer uma<br />

frustração, sabemos que teremos<br />

a área segurada e as perdas cobertas<br />

pelo seguro.<br />

Não po<strong>de</strong>mos, como diz<br />

o ditado popular: “Dormir rico<br />

e acordar pobre”, em face <strong>de</strong> intempéries<br />

com geada, granizo,<br />

seca, chuva excessiva, ventos fortes,<br />

etc. O seguro é uma questão<br />

cultural, é uma questão <strong>de</strong> hábito.<br />

E quanto maior for a a<strong>de</strong>são<br />

ao seguro mais baixa será a taxa<br />

e por consequência, pagaremos<br />

seguros com custos menores em<br />

nossas operações.<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

7


ENTREVISTA: ROBSON MAFIOLETTI<br />

“Nosso cooperativismo tem uma bonita história<br />

com planejamento, resultados e <strong>de</strong>senvolvimento.”<br />

O<br />

planejamento no cooperativismo<br />

começou na<br />

década <strong>de</strong> 1970 com os<br />

Planos Regionais (PIC, NORCOOP<br />

e SULCOOP) e seguiram com os<br />

planos quinquenais. O superinten<strong>de</strong>nte<br />

do Sistema Ocepar, Robson<br />

Mafioletti <strong>de</strong>staca a importância do<br />

PRC 100 - Plano Paraná Cooperativo<br />

100 –, aprovado na Assembleia<br />

Geral <strong>de</strong> 2015. ”O PRC é o planejamento<br />

do cooperativismo para<br />

que consigamos atingir R$ 100<br />

bilhões/ano <strong>de</strong> faturamento até<br />

2021. A meta é audaciosa, fizemos<br />

o planejamento para atingir<br />

um valor financeiro estabelecendo<br />

estratégias para pavimentar o<br />

caminho para chegar neste valor<br />

<strong>de</strong> forma sustentável, com o somatório<br />

dos Planejamentos Estratégicos<br />

das Cooperativas.”<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Como avalia a<br />

força do cooperativismo no Paraná?<br />

Essa força po<strong>de</strong> ser ampliada<br />

com o PRC 100?<br />

Robson Mafioletti: O cooperativismo<br />

paranaense tem trilhado ao<br />

longo <strong>de</strong> sua história o caminho<br />

do crescimento e do <strong>de</strong>senvolvimento.<br />

Esta trajetória está alicerçada<br />

no planejamento <strong>de</strong> suas<br />

ativida<strong>de</strong>s e negócios, com uma<br />

visão <strong>de</strong> mercado, on<strong>de</strong> o econômico<br />

dá sustentação ao social. Já<br />

é uma tradição no sistema realizar<br />

a cada década um planejamento<br />

estratégico que envolva todas as<br />

cooperativas paranaenses. O PRC<br />

100 - Plano Paraná Cooperativo<br />

100 –, é o planejamento do cooperativismo<br />

para que consigamos<br />

atingir R$ 100 bilhões/ano <strong>de</strong> faturamento<br />

até 2021. Em 2017 as<br />

cooperativas obtiveram R$ 70,3<br />

bilhões e em 2014 foi R$ 50 bilhões<br />

<strong>de</strong> faturamento, portanto, a<br />

meta é audaciosa, dobrar esta movimentação<br />

em poucos anos. Fizemos<br />

o planejamento para atingir<br />

um valor financeiro estabelecendo<br />

estratégias para pavimentar o<br />

caminho para chegar neste valor<br />

<strong>de</strong> forma sustentável, com o somatório<br />

dos Planejamentos Estratégicos<br />

das Cooperativas.<br />

RC: Qual foi o resultado <strong>de</strong> pesquisa<br />

recente encomendada pela<br />

Ocepar junto ao Instituto Datacenso?<br />

Mafioletti: A Ocepar encomendou<br />

pesquisa junto ao Instituto<br />

Datacenso, para avaliar a percepção<br />

dos paranaenses em relação<br />

ao cooperativismo e suas marcas.<br />

O resultado foi <strong>de</strong> 96% <strong>de</strong> aprovação<br />

(qualida<strong>de</strong>/preço) e <strong>de</strong>monstrou<br />

que, <strong>de</strong> forma geral, a população<br />

tem um conceito positivo das<br />

cooperativas. Porém, temos ciência<br />

que é necessário um esforço<br />

maior no sentido <strong>de</strong> mostrar aos<br />

consumidores que os produtos <strong>de</strong><br />

cooperativas têm origem e qualida<strong>de</strong><br />

garantida, transformando<br />

isso num diferencial <strong>de</strong> mercado.<br />

RC: Quais os <strong>de</strong>safios do cooperativismo<br />

para os próximos anos?<br />

Mafioletti: O principal <strong>de</strong>safio é o<br />

ambiente <strong>de</strong> negócios, estarmos<br />

sempre atualizados sobre as novas<br />

tecnologias e conquistarmos a<br />

preferência dos consumidores. Os<br />

<strong>de</strong>safios vêm principalmente das<br />

instabilida<strong>de</strong>s econômicas e políticas<br />

que estamos sujeitos, dado a<br />

falta <strong>de</strong> um planejamento mais estruturado<br />

por parte dos governos<br />

em fazer as reformas necessárias<br />

para o país. As cooperativas têm<br />

uma característica muito forte que<br />

é a filosofia <strong>de</strong> trabalho e <strong>de</strong> valores,<br />

em que, os cooperados, dirigentes<br />

e funcionários pensam no<br />

longo prazo.<br />

RC: Em quantos municípios do<br />

Paraná as cooperativas geram emprego<br />

e renda?<br />

Mafioletti: Todos os anos, o cooperativismo<br />

tem <strong>de</strong>senvolvido<br />

novos projetos para ampliar sua<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento aos<br />

cooperados e <strong>de</strong> processamento<br />

da produção. Dos 399 municípios<br />

do Paraná, em 120 <strong>de</strong>les as cooperativas<br />

são as principais empresas,<br />

gerando emprego, renda<br />

e distribuindo riquezas. Em mais<br />

<strong>de</strong> 70 municípios, as nossas cooperativas<br />

<strong>de</strong> crédito são a única<br />

instituição financeira. São indicadores<br />

que <strong>de</strong>monstram o quanto<br />

o cooperativismo faz parte da<br />

vida das pessoas e que hoje, sem<br />

erro, mais <strong>de</strong> três milhões <strong>de</strong> paranaenses<br />

estão ligados direta ou<br />

indiretamente a uma cooperativa.<br />

Por isso precisamos dar continui-<br />

8 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


"Participar do<br />

cooperativismo muda<br />

a visão <strong>de</strong> mundo das<br />

pessoas, ela não está mais<br />

sozinha , vê que precisa<br />

sempre <strong>de</strong> alguém para<br />

po<strong>de</strong>r se <strong>de</strong>senvolver.<br />

Como diz aquele ditado,<br />

que sozinhos po<strong>de</strong>mos ir<br />

mais rápidos, mas juntos<br />

vamos mais longe."<br />

Robson Mafioletti: Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Paraná<br />

(1996) e mestrado em Economia Aplicada pela Escola Superior <strong>de</strong> Agricultura Luiz <strong>de</strong> Queiroz (2000).<br />

Des<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, trabalha na Ocepar. Atuou na Gerência Técnica e Econômica – Getec até abril <strong>de</strong> 2016<br />

e a partir <strong>de</strong>sta data assumiu a Superintendência da Ocepar.<br />

da<strong>de</strong> ao trabalho <strong>de</strong> representação,<br />

<strong>de</strong>fesa e fomento para que<br />

nossas cooperativas tenham um<br />

ambiente favorável e continuem<br />

crescendo e <strong>de</strong>senvolvendo as<br />

regiões em que atuam.<br />

RC: Há uma nova geração <strong>de</strong> cooperados<br />

com formação acadêmica,<br />

mais informação e tecnologia.<br />

Como as cooperativas <strong>de</strong>vem se<br />

preparar para aten<strong>de</strong>r essa <strong>de</strong>manda?<br />

Mafioletti: Isso é um fato, por<br />

isso há necessida<strong>de</strong> constante <strong>de</strong><br />

estarmos atualizados e inovando<br />

em nossos processos e produtos.<br />

Como disse o Guru Peter Drucker<br />

“os caminhos que nos trouxeram<br />

até aqui não serão os mesmos<br />

que nos levarão ao futuro”. Trabalhamos<br />

com esse alinhamento<br />

<strong>de</strong> pensamento no PRC-100, pois<br />

precisamos estar preparados e<br />

prontos para as mudanças e os<br />

<strong>de</strong>safios que ainda virão. As cooperativas<br />

têm feito este trabalho<br />

<strong>de</strong> transição <strong>de</strong> forma tranquila,<br />

sem sobressaltos para as novas<br />

gerações. As necessida<strong>de</strong>s que<br />

nossos pais e avôs tinham quando<br />

foram constituídas as cooperativas<br />

são bem diferentes das necessida<strong>de</strong>s<br />

atuais. É notório que as cooperativas<br />

mudaram muito daquela<br />

época para cá e estão mais preparadas<br />

com formação <strong>de</strong> jovens na<br />

filosofia cooperativista, grupos <strong>de</strong><br />

mulheres, li<strong>de</strong>ranças e assim por<br />

diante. O Sescoop, o nosso “S”<br />

do sistema cooperativista tem <strong>de</strong>sempenhado<br />

um papel importante<br />

neste cenário, e tem investido<br />

na formação das pessoas. E isto<br />

é o nosso negócio, ter pessoas<br />

preparadas para enfrentar estes<br />

novos tempos. Atualmente são<br />

mais <strong>de</strong> 63 pós-graduações em<br />

andamento e três mestrados em<br />

gestão <strong>de</strong> cooperativas. Na era da<br />

aceleração da informação que estes<br />

jovens estão inseridos e po<strong>de</strong>-<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

9


ENTREVISTA: ROBSON MAFIOLETTI<br />

"COOPERATIVAS TÊM UMA CARACTERÍSTICA MUITO FORTE QUE É A FILOSOFIA DE<br />

TRABALHO E DE VALORES, E TODOS ENVOLVIDOS TRABALHAM COM ESTA PERSPECTIVA."<br />

rão contribuir para o crescimento<br />

cada vez mais sustentável dos negócios<br />

cooperativos.<br />

RC: As cooperativas <strong>de</strong> crédito<br />

vêm crescendo nos últimos anos.<br />

Por quê o senhor acredita que elas<br />

estão tendo mais espaço e credibilida<strong>de</strong><br />

nesse segmento?<br />

Mafioletti: O cooperativismo <strong>de</strong><br />

crédito tem crescido na última<br />

década com taxas acima <strong>de</strong> dois<br />

dígitos no Brasil. Isto é fruto do<br />

planejamento e da busca <strong>de</strong> políticas<br />

públicas que possibilitassem<br />

a entrada <strong>de</strong> novos profissionais,<br />

produtores, empresários e púbico<br />

em geral no sistema. Atualmente,<br />

dos mais <strong>de</strong> 13 milhões <strong>de</strong> cooperados<br />

das diversas ativida<strong>de</strong>s no<br />

Brasil, cerca <strong>de</strong> 70% participam do<br />

ramo crédito. Isso aconteceu com<br />

mais força a partir <strong>de</strong> 2009 com a<br />

aprovação da Lei Complementar<br />

nº 130 e <strong>de</strong> um intenso trabalho<br />

realizado pelos sistemas <strong>de</strong> crédito<br />

e das cooperativas <strong>de</strong> crédito<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. O caso da Credicoamo<br />

é extraordinário, ela ocupa<br />

as primeiras colocações entre as<br />

cooperativas <strong>de</strong> crédito do Brasil<br />

com uma estrutura <strong>de</strong> custos bem<br />

enxuta, atendimento personalizado<br />

e prima pelo relacionamento<br />

com o seu quadro social que<br />

são os próprios cooperados da<br />

<strong>Coamo</strong>. O diferencial do cooperativismo<br />

<strong>de</strong> crédito está na proximida<strong>de</strong><br />

com seu cooperado e<br />

obviamente com seus custos mais<br />

baixos. Desta forma, no cooperativismo<br />

<strong>de</strong> crédito os custos para os<br />

cooperados e a rentabilida<strong>de</strong> dos<br />

investimentos é maior.<br />

RC: O cooperativismo é uma saída<br />

para o Brasil crescer <strong>de</strong> forma<br />

mais sustentável?<br />

Mafioletti: Sim, mas pensando<br />

nos 207 milhões <strong>de</strong> brasileiros,<br />

dos quais, 13 milhões (6%) participam<br />

diretamente do cooperativismo,<br />

temos que ter políticas<br />

públicas mais apropriadas para os<br />

diversos ramos do sistema. O Paraná<br />

é um exemplo disto, on<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

forma empreen<strong>de</strong>dora, milhares<br />

<strong>de</strong> cooperados do ramo agro são<br />

responsáveis por 2/3 da produção<br />

do Estado. Produção esta com garantia<br />

na sua origem com acompanhamento<br />

técnico <strong>de</strong> profissionais<br />

capacitados, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escolha<br />

<strong>de</strong> semente, como na aplicação<br />

racional <strong>de</strong> <strong>de</strong>fensivos, armazenamento<br />

a<strong>de</strong>quado, secagem do<br />

produto e industrialização <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> todos os padrões exigidos tanto<br />

internamente como lá <strong>de</strong> fora.<br />

Precisamos também ter políticas<br />

para que outros segmentos do<br />

cooperativismo no Brasil possam<br />

crescer e ajudar no <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das regiões e da economia.<br />

RC: O setor agropecuário é uma<br />

forte alavanca para impulsionar a<br />

economia não só do Paraná, como<br />

do Brasil. Quais são os principais<br />

entraves enfrentados pela Ocepar?<br />

Mafioletti: Sem dúvida, o principal<br />

gargalo é a infraestrutura.<br />

Tem as <strong>de</strong>ficiências nas rodovias,<br />

portos, ferrovias e aeroportos.<br />

Esta é uma preocupação muito<br />

gran<strong>de</strong> porque prejudica todo o<br />

agronegócio brasileiro. Há, inclusive,<br />

uma tributação significativa<br />

em alimentos básicos, o que não<br />

<strong>de</strong>veria acontecer. Outra questão<br />

importante é a garantia <strong>de</strong> renda.<br />

Esta é uma antiga <strong>de</strong>manda<br />

que não vamos parar <strong>de</strong> cobrar e<br />

sugerir ao governo. A política <strong>de</strong><br />

seguro vigente no país não é suficiente,<br />

pois cerca <strong>de</strong> 20% da área<br />

cultivada no Brasil é coberta com<br />

o seguro rural ou Proagro, contra<br />

50 a 80% em nossos concorrentes.<br />

"Dos 399 Municípios do Paraná, em 120 <strong>de</strong>les as<br />

cooperativas são as principais empresas, gerando<br />

emprego, renda e distribuindo riquezas. Em mais<br />

<strong>de</strong> 70 municípios, as nossas cooperativas <strong>de</strong> crédito<br />

são a única instituição financeira."<br />

10 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


Robson Mafioletti, superinten<strong>de</strong>nte da Ocepar<br />

Essa política vem no sentido <strong>de</strong><br />

beneficiar o produtor e a socieda<strong>de</strong>,<br />

ou seja, garantir, efetivamente,<br />

uma renda mínima ao agricultor<br />

para que ele possa, em caso <strong>de</strong><br />

dificulda<strong>de</strong> saldar seus débitos e<br />

também não onerar o contribuinte<br />

com renegociação <strong>de</strong> dívidas. Estes<br />

gargalos são realmente preocupantes,<br />

mas, evi<strong>de</strong>ntemente,<br />

há uma gama <strong>de</strong> outros fatores<br />

que prejudicam o setor. Há, por<br />

exemplo, a atual situação política<br />

do país. Esta instabilida<strong>de</strong> traz<br />

reflexos para o dia a dia, pois fica<br />

difícil tomar <strong>de</strong>cisões num cenário<br />

turbulento como o atual. E <strong>de</strong><br />

forma geral precisamos fortalecer<br />

a capitalização das cooperativas<br />

para termos sustentabilida<strong>de</strong>. O<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />

Galassini, disse que isso não se<br />

faz no curto prazo, mas sim é necessário<br />

pensar para mais <strong>de</strong> algumas<br />

décadas.<br />

RC: Como avalia a atuação dos colaboradores<br />

no cooperativismo?<br />

Mafioletti: É o nosso principal diferencial,<br />

nosso principal ativo, as<br />

pessoas. Acompanho o sistema há<br />

anos, e percebo o quanto evoluímos<br />

na melhoria do preparo dos<br />

profissionais, com qualificação<br />

<strong>de</strong>ntro das exigências <strong>de</strong> mercado.<br />

Devemos chegar neste ano<br />

com aproximadamente 100 mil<br />

pessoas com carteira assinada no<br />

sistema cooperativista. O preparo<br />

<strong>de</strong>ssas pessoas é fundamental<br />

para que o cooperativismo continue<br />

crescendo e se <strong>de</strong>senvolvendo.<br />

Mais <strong>de</strong> 90% <strong>de</strong>sses colaboradores<br />

tem uma relação direta<br />

nas suas regiões <strong>de</strong> atuação das<br />

cooperativas, facilitando assim o<br />

conhecimento das realida<strong>de</strong>s locais.<br />

O Sescoop/PR tem sido um<br />

agente importante neste cenário,<br />

com investimentos anuais em capacitação<br />

e treinamento na casa<br />

dos R$ 50 milhões, sem contar os<br />

recursos investidos diretamente<br />

pelas cooperativas que certamente<br />

<strong>de</strong>vem dobrar.<br />

RC: Segundo o professor Tejon,<br />

“O cooperativismo precisa ser um<br />

programa <strong>de</strong> Estado, uma cultura<br />

difundida para toda a população,<br />

e matéria obrigatória <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a escola<br />

fundamental”. Qual sua opinião?<br />

Mafioletti: Sem sombra <strong>de</strong> dúvida.<br />

Já existem iniciativas do Sistema<br />

OCB e da própria Ocepar<br />

neste sentido, para que os jovens,<br />

já no ensino fundamental experimentem<br />

o cooperativismo e entendam<br />

melhor essa filosofia. Participar<br />

do cooperativismo muda<br />

a visão <strong>de</strong> mundo das pessoas,<br />

ela não está mais sozinha, vê que<br />

precisa sempre <strong>de</strong> alguém para<br />

po<strong>de</strong>r se <strong>de</strong>senvolver. Como diz<br />

aquele ditado, que sozinhos po<strong>de</strong>mos<br />

ir mais rápidos, mas juntos<br />

vamos mais longe. Para nós que vivemos<br />

neste meio é fácil enten<strong>de</strong>r<br />

os benefícios da cooperação, mas<br />

no Brasil, infelizmente isso não é a<br />

regra praticada. No passado tivemos<br />

alguns problemas <strong>de</strong> falta <strong>de</strong><br />

visão <strong>de</strong> negócios e <strong>de</strong> transparência,<br />

fatos esses que ficaram registrados<br />

na memória <strong>de</strong> algumas<br />

pessoas, mas que aos poucos,<br />

com profissionalismo, melhoria da<br />

gestão e acompanhamento pu<strong>de</strong>mos<br />

mudar. E conforme disse o<br />

professor Tejon, temos muito ainda<br />

que avançar, mas estamos no<br />

caminho certo. Não vai <strong>de</strong>morar<br />

muito e o Brasil vai verificar que a<br />

cooperação é a forma mais eficaz<br />

<strong>de</strong> gerar resultados efetivos e consistentes.<br />

RC: Como analisa a participação<br />

da <strong>Coamo</strong> e da Credicoamo para<br />

a pujança do cooperativismo?<br />

Mafioletti: É uma referência extraordinária<br />

o trabalho da <strong>Coamo</strong><br />

e da Credicoamo para o cooperativismo<br />

brasileiro. A forte li<strong>de</strong>rança<br />

<strong>de</strong>ssas duas cooperativas está na<br />

figura do seu lí<strong>de</strong>r, Gallassini, que<br />

ajudou a fundá-las e vive no dia<br />

a dia com muito trabalho e conquistas.<br />

As duas estão focadas nos<br />

resultados para toda a socieda<strong>de</strong><br />

cooperativa. Ações como essas<br />

que se refletem no modo <strong>Coamo</strong><br />

<strong>de</strong> funcionar. Isso fez com que<br />

toda energia <strong>de</strong> trabalho fosse focada<br />

no essencial e todos visualizaram<br />

o futuro possível.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 11


ALIMENTOS COAMO<br />

Nova etapa da campanha<br />

com Ana Maria Braga<br />

Pela primeira vez em sua história,<br />

a <strong>Coamo</strong>, por meio da<br />

sua linha alimentícia comercializada<br />

pelas marcas <strong>Coamo</strong>, Primê,<br />

Anniela e Sollus, elegeu uma<br />

embaixadora para representar<br />

todas elas, que já são preferidas<br />

por milhares <strong>de</strong> consumidores<br />

brasileiros e reconhecidas como<br />

marcas <strong>de</strong> confiança. O lançamento<br />

da campanha com a Ana Maria<br />

Braga foi um sucesso na primeira<br />

etapa da campanha. Milhões <strong>de</strong><br />

consumidores passaram a conhecer<br />

as marcas e a qualida<strong>de</strong> dos<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong>. Agora é a vez<br />

<strong>de</strong> reforçar a comunicação com a<br />

segunda fase da campanha. Ana<br />

Maria Braga continua a gran<strong>de</strong><br />

embaixadora da marca Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong> e os produtos ganharam<br />

ainda mais <strong>de</strong>staque.<br />

Com o slonga "É <strong>de</strong> casa,<br />

po<strong>de</strong> confiar", a intenção dos Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong> sempre foi encontrar<br />

um ícone que representasse<br />

toda a confiança e proximida<strong>de</strong><br />

que a marca construiu junto a milhares<br />

<strong>de</strong> famílias nesses anos <strong>de</strong><br />

atuação. Por este motivo, não existe<br />

ícone melhor do que Ana Maria<br />

Braga, que há 20 anos tem um espaço<br />

cativo na rotina das famílias<br />

brasileiras para falar <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>,<br />

sabor e economia.<br />

Assim, após os resultados<br />

obtidos no primeiro semestre da<br />

campanha chega a hora <strong>de</strong> mudar<br />

o layout e iniciar uma nova fase<br />

com a apresentadora Ana Maria<br />

Braga, que neste período provou<br />

que já é <strong>de</strong> casa e que confia na<br />

qualida<strong>de</strong> dos Alimentos <strong>Coamo</strong>.<br />

“Nossa campanha tem como objetivo<br />

ter forte estratégia, impacto e<br />

ampla cobertura. A campanha fala<br />

sobre produtos no ponto <strong>de</strong> venda,<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> compra e atributos<br />

essenciais da marca e cumpre com<br />

maestria esses pontos. A presença<br />

da Ana Maria Braga ganhou mais<br />

<strong>de</strong>staque com o fundo vermelho<br />

e os produtos aparecem em tamanho<br />

maior. Trata-se <strong>de</strong> uma mudança<br />

para renovar o <strong>de</strong>sign da<br />

campanha. Porém, com relação as<br />

dicas e receitas elaboradas junto à<br />

Ana vamos continuar na mesma linha<br />

<strong>de</strong> comunicação, pois tem feito<br />

muito sucesso”, explica o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Comercial da <strong>Coamo</strong>,<br />

12 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


ALIMENTOS COAMO<br />

Alcir José Goldoni.<br />

De acordo com Goldoni,<br />

a divulgação dos Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong> por uma personalida<strong>de</strong><br />

como a Ana Maria<br />

Braga voltou-se a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar<br />

a origem das marcas<br />

<strong>Coamo</strong>, Primê, Anniela e Sollus,<br />

para reforçar a confiança<br />

que o consumidor po<strong>de</strong><br />

ter. Um objetivo que já colhe<br />

bons frutos. "A Ana Maria Braga<br />

tem divulgado em sua fan<br />

page notícias e receitas dos<br />

Alimentos <strong>Coamo</strong> e, assim,<br />

os consumidores finais estão<br />

cada vez mais interessados<br />

em saber a origem dos alimentos<br />

que consomem. Eles<br />

buscam por alimentos <strong>de</strong> alta<br />

qualida<strong>de</strong>, seguros, produzidos<br />

<strong>de</strong> forma ambientalmente<br />

sustentável e que preservam<br />

o seu sabor.”<br />

Goldoni ainda reforça que<br />

esse resultado ainda tem<br />

uma repercussão muito mais<br />

positiva, pois além da procura<br />

maior pelos Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong>, as manifestações<br />

pela escolha das marcas <strong>de</strong><br />

confiança estão crescendo.<br />

“Na <strong>Coamo</strong> o processo <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong> começa na escolha<br />

da semente que será<br />

plantada, nos campos dos<br />

donos da cooperativa, nas<br />

boas práticas <strong>de</strong> produção<br />

e nos Programas <strong>de</strong> Certificações,<br />

até o momento do<br />

produto <strong>de</strong> venda. Isso nos<br />

permite afirmar que estamos<br />

comprometidos em oferecer<br />

um alimento seguro, <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

e com sabor e economia,<br />

aos consumidores. Tudo<br />

isso sendo divulgado por<br />

uma personalida<strong>de</strong> como<br />

Ana Maria Braga que diariamente<br />

fala com as famílias<br />

brasileiras e que engloba os<br />

mais diversos consumidores<br />

é para nós a confirmação do<br />

que estamos fazendo e falando.<br />

Sem contar, milhares <strong>de</strong><br />

manifestações positivas que<br />

estamos recebendo".<br />

<strong>Coamo</strong> e Senai forma turma<br />

<strong>de</strong> panificadores em Sarandi<br />

A<br />

parceria da <strong>Coamo</strong> e o Senai continua a<br />

ren<strong>de</strong>r bons frutos por meio do Programa<br />

Caminhos da Profissão. Em junho, 18 alunos<br />

<strong>de</strong> Sarandi (Norte do Paraná), iniciaram o curso para<br />

formação <strong>de</strong> pa<strong>de</strong>iro e confeiteiro. A <strong>Coamo</strong> apoia<br />

o curso com a matéria-prima, ou seja, com o mix <strong>de</strong><br />

produtos dos Alimentos <strong>Coamo</strong>. O objetivo é que<br />

pessoas da comunida<strong>de</strong> que ainda não têm uma<br />

formação, iniciem profissionalmente.<br />

Em Sarandi, o curso foi realizado em parceria<br />

com a Secretaria <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico do<br />

município, sem custo algum para os alunos, e com<br />

duração <strong>de</strong> 160 horas. As aulas abordam a teoria<br />

e prática, com a utilização dos Alimentos <strong>Coamo</strong> -<br />

farinha <strong>de</strong> trigo, margarina, gordura vegetal e óleo <strong>de</strong><br />

soja <strong>Coamo</strong>. Trata-se <strong>de</strong> uma ótima oportunida<strong>de</strong> para<br />

quem quer trabalhar no segmento da panificação.<br />

O superinten<strong>de</strong>nte Comercial da <strong>Coamo</strong>,<br />

Alcir José Goldoni, diz que o objetivo da cooperativa<br />

é esten<strong>de</strong>r a filosofia cooperativista a comunida<strong>de</strong>.<br />

"Participamos <strong>de</strong>sse projeto em diversas cida<strong>de</strong>s do<br />

Paraná, para contribuir com a profissionalização do<br />

cidadão, on<strong>de</strong> os participantes conseguirão obter uma<br />

renda extra ou até fazer <strong>de</strong>sse trabalho sua profissão.<br />

A <strong>Coamo</strong> como uma empresa formada por pessoas<br />

também vive a socieda<strong>de</strong> on<strong>de</strong> participa, e essa parceria<br />

tem sido gratificante, pois a cada turma formada vemos<br />

o brilho nos olhos <strong>de</strong>sses novos profissionais que têm<br />

uma oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida,<br />

bem como a realização profissional."<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 13


SC<br />

ASSOCIAÇÃO NACIONAL<br />

DE DEFESA VEGETAL<br />

ATENÇÃO<br />

Este produto é perigoso à saú<strong>de</strong> humana, animal e ao meio ambiente. Leia atentamente e siga rigorosamente as instruções contidas no rótulo,<br />

na bula e na receita. Siga as recomendações <strong>de</strong> controle e restrições estaduais para os alvos <strong>de</strong>scritos na bula <strong>de</strong> cada produto. Utilize sempre os<br />

equipamentos <strong>de</strong> proteção individual. Nunca permita a utilização do produto por menores <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Faça o Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas.<br />

Descarte corretamente as embalagens e restos do produto.<br />

CONSULTE SEMPRE<br />

UM ENGENHEIRO AGRÔNOMO.<br />

VENDA SOB<br />

RECEITUÁRIO AGRONÔMICO.<br />

14 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

Na palma da mão<br />

Credicoamo lança Internet Banking/Mobile para a realização<br />

<strong>de</strong> transações bancárias com comodida<strong>de</strong> e segurança<br />

Sem sair <strong>de</strong> casa ou da proprieda<strong>de</strong><br />

rural, o cooperado<br />

João Luiz Ferri, <strong>de</strong><br />

Campo Mourão (Centro-Oeste do<br />

Paraná), já po<strong>de</strong> realizar as tran-<br />

sações bancárias na Credicoamo<br />

<strong>de</strong> on<strong>de</strong> estiver. Isso porque a<br />

cooperativa <strong>de</strong> crédito dos associados<br />

da <strong>Coamo</strong> lançou o serviço<br />

<strong>de</strong> Internet Banking/Mobile, com<br />

João Luiz Ferri, <strong>de</strong> Campo Mourão<br />

(PR): "É uma ferramenta que aproxima<br />

o cooperado à cooperativa, facilitando<br />

e agilizando o atendimento."<br />

toda a confiança e segurança que<br />

o homem do campo precisa para<br />

realizar as transações bancárias.<br />

“É uma ferramenta que aproxima<br />

o cooperado à cooperativa, facilitando<br />

e agilizando o atendimento.<br />

Sou uma pessoa a menos na fila<br />

do banco para pagar contas, realizar<br />

transferências, uma série <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s que agora posso fazer<br />

por meio do meu smartphone”,<br />

comemora Ferri.<br />

A correria do dia a dia<br />

exige que o mercado traga soluções<br />

mais ágeis para que as pessoas<br />

possam otimizar o tempo. No<br />

agronegócio essa necessida<strong>de</strong><br />

também existe. “Semana passada<br />

já paguei um boleto diretamente<br />

da minha proprieda<strong>de</strong>, evitando<br />

um gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento, ganhando<br />

tempo e, principalmente,<br />

com segurança”, enfatiza o cooperado<br />

da Credicoamo.<br />

A preocupação com a segurança<br />

é uma premissa dos serviços<br />

disponibilizados pela Credicoamo<br />

e com o serviço <strong>de</strong> Internet<br />

Banking/Mobile, não é diferente.<br />

“Todas as operações que realizei<br />

até agora foram muito bem conduzidas,<br />

com muita segurança,<br />

pois tem uma série <strong>de</strong> etapas para<br />

acessar o aplicativo com senhas. É<br />

um sistema muito bem pensado e<br />

com total segurança para nos dar<br />

tranquilida<strong>de</strong>, agilizando nosso<br />

serviço”, consi<strong>de</strong>ra João Ferri.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 15


CREDICOAMO<br />

COM ESTE NOVO SERVIÇO, OS ASSOCIADOS DA CREDICOAMO PODEM<br />

REALIZAR TRANSAÇÕES FINANCEIRAS DE UM JEITO SIMPLES, PRÁTICO E SEGURO<br />

Wilson Menin Júnior, <strong>de</strong> Mamborê (PR): "É uma ferramenta que veio agregar no serviço da cooperativa."<br />

Quem também já está utilizando a nova ferramenta é Wilson<br />

Menin Júnior, cooperado da Credicoamo em Mamborê (Centro-Oeste<br />

do Paraná). “É uma ferramenta que veio agregar no serviço da cooperativa.<br />

Nós que trabalhamos no campo, muitas vezes não po<strong>de</strong>mos ir até a<br />

agência, principalmente em momentos <strong>de</strong> plantio e colheita.”<br />

O aplicativo da Credicoamo dispõe <strong>de</strong> um layout <strong>de</strong> fácil navegação<br />

para que o associado aprenda rapidamente como usar. “Mesmo<br />

uma pessoa que ainda não tenha trabalhado com outros aplicativos <strong>de</strong><br />

banco, acredito que não terá dificulda<strong>de</strong>. Os ícones são intuitivos e claros.<br />

Não tem segredo”, afirma Menin.<br />

Ele lembra que o ramo da agricultura não tem dia e nem horário,<br />

fato que mostra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ferramenta que se a<strong>de</strong>que<br />

a essa realida<strong>de</strong>. “Em épocas <strong>de</strong> plantio, colheita ou tratos culturais,<br />

trabalhamos sábado e domingo, até a noite, sem hora para parar. Por<br />

16 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

isso, po<strong>de</strong>ndo realizar as transações bancárias<br />

da on<strong>de</strong> estivermos é mais uma facilida<strong>de</strong><br />

para nós.”<br />

O cooperado também elogiou a navegabilida<strong>de</strong><br />

do aplicatido. “É tudo muito<br />

fácil, com ícones em todas as operações, facilitando<br />

a i<strong>de</strong>ntificação. Sem contar, que tem<br />

todas as funções que precisamos.”<br />

Halisson Claus Welz Lopes, <strong>de</strong> Engenheiro<br />

Beltrão (Centro-Oeste do Paraná)<br />

acredita que toda a tecnologia que vem se incorporando<br />

à vida do homem do campo contribui<br />

para o melhor gerenciamento financeiro<br />

da proprieda<strong>de</strong> rural. “É muito importante<br />

para o nosso trabalho ter todas as informações<br />

bancárias com fácil acesso. É no dia a<br />

dia que as necessida<strong>de</strong>s aparecem, e esse<br />

aplicativo vem a somar naquilo que realizamos<br />

da porteira para <strong>de</strong>ntro. São facilida<strong>de</strong>s<br />

que garantem uma gestão mais profissional.”<br />

Para Halisson o sistema também é<br />

<strong>de</strong> fácil navegação. “É uma plataforma ágil<br />

e funcional. Não tive dificulda<strong>de</strong> e acredito<br />

que todos os cooperados terão essa mesma<br />

impressão. Precisamos <strong>de</strong> ferramentas como<br />

essa para acompanhar a velocida<strong>de</strong> da informação<br />

que recebemos diariamente.”<br />

Ele ressalta que o homem do campo<br />

tem que buscar novas tecnologias para<br />

minimizar os riscos e melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida. "No campo precisamos contar com<br />

a chuva ou sol, com o dia i<strong>de</strong>al para plantar<br />

e para colher. São muitas ativida<strong>de</strong>s para<br />

se preocupar, mas não dá para <strong>de</strong>scuidar da<br />

gestão financeira. O Internet Banking/Mobile<br />

veio para agregar ainda mais valor ao nosso<br />

trabalho para que possamos gerenciar as finanças<br />

na hora em que precisamos”, consi<strong>de</strong>ra<br />

o cooperado.<br />

Segundo o agricultor, a Credicoamo<br />

sempre traz inovações para os associados.<br />

“Nossa cooperativa <strong>de</strong> crédito está sempre<br />

atualizada, visando maximizar a produtivida<strong>de</strong><br />

e o ganho financeiro dos cooperados.<br />

Sempre temos novas opções para <strong>de</strong>senvolver<br />

nosso trabalho com mais excelência.<br />

A agricultura também <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> um bom<br />

sistema financeiro.”<br />

Halisson Claus Welz Lopes, <strong>de</strong> Engenheiro Beltrão<br />

(PR): "É muito importante para o nosso trabalho ter<br />

todas as informações bancárias com fácil acesso."<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17


CREDICOAMO<br />

Um marco histórico<br />

Gallassini: "É algo muito mo<strong>de</strong>rno e com muita segurança que trará ainda mais facilida<strong>de</strong> para o quadro social."<br />

Em solenida<strong>de</strong> com a presença <strong>de</strong> cooperados<br />

e funcionários, a diretoria da Credicoamo<br />

lançou no dia 15 <strong>de</strong> junho, em Campo Mourão o<br />

serviço <strong>de</strong> Internet Banking/Mobile. Trata-se <strong>de</strong> um<br />

marco na história da Credicoamo, para que os associados<br />

possam por meio do aplicativo baixado no<br />

smartphone ou tablet, ou acessando o site da Credicoamo,<br />

realizar transações financeiras <strong>de</strong> um jeito<br />

simples, prático e seguro.<br />

O projeto do Internet Banking/Mobile da<br />

Credicoamo foi <strong>de</strong>senvolvido em parceria com a Diebold<br />

Nixdorf e a Gás, e equipes <strong>de</strong> Teconologia <strong>de</strong><br />

Informação da Credicoamo e Infraestrutura da <strong>Coamo</strong>,<br />

que prepararam a estrutura, implementando as<br />

melhorias para aten<strong>de</strong>r ao projeto, bem como o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> cadastro biométrico dos cooperados<br />

para autenticação <strong>de</strong> movimentações nos caixas<br />

eletrônicos e nas <strong>de</strong>mais operações <strong>de</strong> caixa, substituindo<br />

o uso <strong>de</strong> senhas.<br />

A Diebold Nixdorf foi a provedora dos softwares<br />

<strong>de</strong> Internet Banking e Mobile, bem como do token,<br />

que é o dispositivo eletrônico gerador <strong>de</strong> senhas,<br />

vinculado ao mobile banking. A Gás, maior empresa<br />

<strong>de</strong> segurança digital para instituições financeiras no<br />

mundo, teve como responsabilida<strong>de</strong> a instalação <strong>de</strong><br />

programa vinculado ao Internet Banking baixado no<br />

computador do cooperado, para realizar a avaliação<br />

da segurança existente, antivírus e <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> artefatos<br />

ou programas maliciosos. “Procuramos empresas<br />

conceituadas no mercado para <strong>de</strong>senvolver<br />

uma ferramenta que garante transações executadas<br />

somente a partir <strong>de</strong> equipamentos cadastrados pelo<br />

cooperado na Credicoamo, segurança no tráfego<br />

<strong>de</strong> dados, bem como análise <strong>de</strong> comportamentos,<br />

fornecendo dados para avaliação e monitoramento<br />

constante das transações”, informa o gerente Administrativo<br />

da Credicoamo, José Luiz Conrado.<br />

Conrado ainda <strong>de</strong>staca que diferente <strong>de</strong><br />

outros bancos, algumas consultas estão disponíveis<br />

apenas no aplicativo da Credicoamo, como<br />

por exemplo: consultas <strong>de</strong> sobras, seguros vigentes<br />

e saldos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos. “Na<br />

18 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

consulta <strong>de</strong> seguros, por exemplo, ao clicar sobre<br />

o item segurado, aparece o telefone da seguradora,<br />

facilitando o acionamento em caso <strong>de</strong> sinistro.<br />

Além disso, o cooperado po<strong>de</strong> escolher o perfil das<br />

operações que <strong>de</strong>seja realizar: o perfil mais simples<br />

permite apenas as consultas disponibilizadas, sem<br />

movimentação <strong>de</strong> recursos; o perfil completo realiza<br />

além das consultas todas as transações com movimentação<br />

financeira”, explica.<br />

Daniela Lima Salvadore Alvares, gerente <strong>de</strong><br />

Projetos da Diebold, ressalta que o projeto foi <strong>de</strong>safiador<br />

e com uma gran<strong>de</strong> expectativa para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> uma aplicação inovadora. “A Credicoamo<br />

é um cliente muito gran<strong>de</strong>, e a proposta foi<br />

<strong>de</strong>senvolver um aplicativo para facilitar ainda mais a<br />

vida dos cooperados. No final o resultado foi acima<br />

do esperado e a Diebold está honrada por fazer parte<br />

<strong>de</strong>sse trabalho.”<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> e Credicoamo, José<br />

Aroldo Gallassini ressalta que o nível da cooperativa<br />

João Luiz Ferri, Wilson Menin Júnior e Halisson Claus Welz Lopes<br />

durante apresentação do Internet Banking/Mobile em Campo Mourão<br />

<strong>de</strong> crédito está alto, fato que exige constantes inovações.<br />

“É algo muito mo<strong>de</strong>rno e com muita segurança<br />

que trará ainda mais facilida<strong>de</strong> para o quadro social.<br />

Essa é uma gran<strong>de</strong> inovação e daqui para frente, sem<br />

dúvidas, ainda virão muitas outras, pois a evolução<br />

tecnológica está muito rápida e precisamos acompanhar<br />

o mercado”, assinala Gallassini.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 19


João Paulo com o pai João Adriano e avô<br />

José Hanrega. Três gerações que vivenciam o<br />

cooperativismo da <strong>Coamo</strong> e a evolução no campo<br />

Um retrato da igualda<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

Mais que um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, o cooperativismo é uma filosofia<br />

<strong>de</strong> vida que busca transformar o mundo em um lugar mais justo e<br />

equilibrado, proporcionando mais oportunida<strong>de</strong> para todos<br />

José Hanrega, 72 anos, po<strong>de</strong><br />

ser consi<strong>de</strong>rado um cooperativista<br />

nato. Alguns motivos<br />

o cre<strong>de</strong>nciam para isso. A<br />

primeira é que seus pais são da região<br />

consi<strong>de</strong>rada o berço do cooperativismo<br />

no Paraná, em Tereza<br />

Cristina, distrito <strong>de</strong> Cândido <strong>de</strong><br />

Abreu (Centro-Norte do Paraná).<br />

A segunda é que ele é associado<br />

da <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a instalação no<br />

município, mas antes disso já fazia<br />

parte <strong>de</strong> outra cooperativa, a<br />

Canorpa, adquirida pela <strong>Coamo</strong><br />

em 1990. Outro bom motivo é<br />

o trabalho realizado em família,<br />

uma extensão do cooperativismo.<br />

Ele trabalha com a esposa Estanislava,<br />

a filha Sueli, o genro João<br />

Adriano Bida e o neto João Paulo.<br />

E assim como ‘seo’ Juca, como é<br />

conhecido, o genro e o neto também<br />

são cooperados.<br />

Ele mora na mesma proprieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que nasceu. No<br />

local também existe uma pequena<br />

mercearia. Quem toma conta é a<br />

20 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

dona Estanislava. Perguntado sobre<br />

a evolução na vida da família,<br />

'seo' Juca respon<strong>de</strong> rapidamente<br />

que o cooperativismo e a <strong>Coamo</strong><br />

tiveram papel fundamental.<br />

“Olhando para trás e analisando<br />

tudo que passamos, vemos como<br />

BERÇO DO COOPERATIVISMO NO PR<br />

Diversos movimentos embasados<br />

no espírito da cooperação<br />

surgiram até 1911, entre alguns<br />

dos mais <strong>de</strong> 100 grupos <strong>de</strong> imigrantes.<br />

Todavia, o mais importante<br />

movimento pré-cooperativista<br />

ocorreu entre os franceses<br />

que, em 1847 fundaram a Colônia<br />

Thereza Cristina às margens<br />

do Rio Ivaí, hoje município <strong>de</strong><br />

Cândido <strong>de</strong> Abreu. Nesta colônia<br />

os imigrantes li<strong>de</strong>rados por Jean<br />

Maurice Faivre, <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram<br />

um movimento cooperativista<br />

sob inspiração do médico Benoit<br />

Joseph Mure. Com inspiração<br />

nos i<strong>de</strong>ais humanistas, a comunida<strong>de</strong><br />

foi consi<strong>de</strong>rada a primeira<br />

região livre da escravidão e a<br />

pioneira em experiências cooperativistas<br />

no Brasil.<br />

a <strong>Coamo</strong> foi importante para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da nossa região.<br />

São duas situações bem diferentes:<br />

uma antes e outra após<br />

a chegada da cooperativa. Sou<br />

da época da foice, do facão e do<br />

fogo para colher uma produção<br />

pequena. Hoje temos maquinários<br />

e outras ferramentas que nos<br />

permitem alta produção”, diz ‘seo’<br />

Juca.<br />

Para ele, o sentimento é <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ver cumprido já que conseguiu<br />

passar para toda família a filosofia<br />

do cooperativismo e a importância<br />

<strong>de</strong> se trabalhar em união.<br />

“Atualmente, estou mais <strong>de</strong>vagar,<br />

<strong>de</strong>ixando os mais novos trabalharem.<br />

Mas, sempre acompanho<br />

tudo, passando ensinamentos e<br />

dando conselhos”, assinala.<br />

João Adriano Bida, genro<br />

do ‘seo’ Juca, recorda do tempo<br />

em que o trabalho era braçal e a<br />

região pouco <strong>de</strong>senvolvida em<br />

termos <strong>de</strong> tecnologia. “A <strong>Coamo</strong>,<br />

com um cooperativismo sério<br />

voltado para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos sócios, contribuiu <strong>de</strong> forma<br />

significativa para impulsionar a<br />

agricultura em Cândido <strong>de</strong> Abreu.<br />

Até pouco tempo atrás, quase não<br />

tínhamos áreas com lavouras e<br />

as que existiam eram com pouca<br />

tecnologia e com baixa produção.<br />

Agora, a realida<strong>de</strong> é outra. Produzimos<br />

igual a qualquer outra<br />

região. A <strong>Coamo</strong> trouxe isso para<br />

nós”, pontua João Adriano.<br />

Ele cita a assistência técnica<br />

e os planos safras como importantes<br />

benefícios oferecidos pela<br />

cooperativa. “Se antes colhíamos<br />

<strong>de</strong> 70 a 80 sacas e hoje chegamos<br />

a 180, ou até mais, é por causa do<br />

incentivo da <strong>Coamo</strong>. A cooperativa<br />

oferece tudo o que precisamos<br />

para plantar, colher e comercializar<br />

a produção <strong>de</strong> forma segura e<br />

com rentabilida<strong>de</strong>. Não tem porque<br />

ficar fora do cooperativismo.”<br />

João Paulo Bida é a terceira<br />

geração e diz que tem orgulho<br />

<strong>de</strong> fazer parte <strong>de</strong> uma família<br />

cooperativista. Participante<br />

da 21ª turma <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res<br />

da <strong>Coamo</strong> em 2017, ele sabe da<br />

responsabilida<strong>de</strong> em continuar<br />

o trabalho e a evolução no campo.<br />

“Dou muito valor ao que meu<br />

avô e meu pai fizeram. Recordo<br />

muito bem <strong>de</strong> como era antes e<br />

José Hanrega ao lado da esposa Estanislava, do neto João Paulo, da filha Sueli e do genro João Adriano Bida<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21


COOPERATIVISMO<br />

ASSIM COMO EM OUTROS MUNICÍPIOS, A COAMO AJUDOU A IMPULSIONAR<br />

A AGRICULTURA EM CÂNDIDO DE ABREU E A MELHORAR A VIDA DAS FAMÍLIAS<br />

que o temos hoje. A <strong>Coamo</strong> mudou<br />

o cenário agrícola em nossa<br />

cida<strong>de</strong>. Trouxe oportunida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> crescimento e a evolução dos<br />

agricultores. Se temos pretensão<br />

<strong>de</strong> chegar a 200 sacas por alqueire<br />

<strong>de</strong> soja é porque temos a cooperativa<br />

dando suporte para chegarmos<br />

lá.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Luís Gustavo Men<strong>de</strong>s Passos, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Cândido <strong>de</strong> Abreu,<br />

ressalta que a cooperativa se instalou<br />

na região para somar e os<br />

objetivos foram alcançados. “Até<br />

a chegada da <strong>Coamo</strong>, a assistência<br />

técnica era precária. Faltavam<br />

insumos e a tecnologia empregada<br />

nas lavouras eram bem baixas.<br />

A cooperativa trouxe as melhores<br />

soluções para as lavouras existentes<br />

na época e ajudou a implantar<br />

outras culturas como a soja, por<br />

exemplo, que não era tão explorada<br />

na região. Temos associados<br />

participativos que buscam produzir<br />

cada vez mais, que vivem o<br />

cooperativismo no dia a dia e sabem<br />

da importância <strong>de</strong>le para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da região.”<br />

João Adriano com o agrônomo Luís Gustavo Men<strong>de</strong>s Passos<br />

As socieda<strong>de</strong>s cooperativas do Paraná<br />

O Sistema Ocepar possui 221 cooperativas registradas. Juntas, essas organizações<br />

cooperativas somam R$ 70,3 bilhões <strong>de</strong> movimentação econômica, montante que<br />

equivale a 17% do PIB do Estado do Paraná. Possuem mais <strong>de</strong> 1.500 mil cooperados<br />

e 92.968 empregados. Estima-se que mais <strong>de</strong> 3,8 milhões <strong>de</strong> pessoas estejam<br />

ligadas, direta ou indiretamente, ao cooperativismo do Paraná.<br />

22 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

Sentimento <strong>de</strong><br />

vitória e orgulho<br />

Se Teresa Cristina, distrito<br />

<strong>de</strong> Cândido <strong>de</strong> Abreu, é consi<strong>de</strong>rado<br />

o berço do cooperativismo<br />

no Paraná, a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Campina<br />

do Amoral, hoje pertencente<br />

ao município <strong>de</strong> Luiziana (Centro-<br />

-Oeste do Paraná), tem papel importante<br />

na história da <strong>Coamo</strong>. É<br />

o lugar on<strong>de</strong> no final da década<br />

<strong>de</strong> 1960, agricultores começaram<br />

a ser organizar em uma cooperativa<br />

que mais tar<strong>de</strong> se tornaria a<br />

<strong>Coamo</strong>. A região da comunida<strong>de</strong><br />

conta com várias famílias <strong>de</strong>dicadas<br />

e alicerçadas pelo cooperativismo.<br />

Um <strong>de</strong>sses exemplos são<br />

os Puton, que já estão na terceira<br />

geração junto à <strong>Coamo</strong>.<br />

Atualmente com 80 anos,<br />

‘seo’ Silvino veio do Rio Gran<strong>de</strong><br />

do Sul aos 38 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. O<br />

ano era 1975 e o objetivo do gaúcho<br />

<strong>de</strong> Santa Barbara do Sul era<br />

encontrar uma vida mais próspera<br />

no Paraná. Para isso, adquiriu uma<br />

área <strong>de</strong> 27 alqueires e assim que<br />

chegou já se associou à <strong>Coamo</strong><br />

por recomendação <strong>de</strong> um irmão<br />

que residia na região. O cooperativismo<br />

ele já conhecia, pois fazia<br />

parte <strong>de</strong> uma cooperativa no Rio<br />

Gran<strong>de</strong> do Sul.<br />

O trabalho em família e a<br />

união sempre prevaleceu entre os<br />

Puton. Além do ‘seo’ Silvino são<br />

cooperados da <strong>Coamo</strong> os dois<br />

filhos – Clezio e Leomar, além <strong>de</strong><br />

quatro netos - Gustavo, Dioclézio,<br />

Mateus e Diomar. Três <strong>de</strong>les optaram<br />

pela área Agronômica - dois<br />

já são formados e um está concluindo,<br />

e o outro, optou por fazer<br />

'Seo' Silvino la<strong>de</strong>ado pelos filhos Clezio e Leomar e pelos<br />

netos Diomar, Dioclezio, Gustavo e Matheus. As três gerações<br />

<strong>de</strong> cooperativistas <strong>Coamo</strong> da Família Puton, <strong>de</strong> Luiziana (PR)<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

23


COOPERATIVISMO<br />

EM MAIS DE 120 MUNICÍPIOS DO PARANÁ, A COOPERATIVA É A MAIS IMPORTANTE<br />

EMPRESA ECONÔMICA, MAIOR EMPREGADORA E GERADORA DE RECEITAS<br />

Administração. A união aliada ao<br />

empreen<strong>de</strong>dorismo do patriarca<br />

fez toda a diferença ao longo<br />

<strong>de</strong>sses mais <strong>de</strong> 40 anos. Atualmente<br />

a família conta com cerca<br />

<strong>de</strong> 400 alqueires <strong>de</strong> terra.<br />

'Seo' Silvino revela que o<br />

cooperativismo foi fundamental<br />

para a evolução da família, dando<br />

toda assistência necessária e proporcionando<br />

segurança na entrega<br />

da safra. “Des<strong>de</strong> que começamos<br />

a trabalhar com a <strong>Coamo</strong>,<br />

não paramos mais. Se não fosse a<br />

cooperativa não estaríamos on<strong>de</strong><br />

estamos hoje. Nossa família trabalha<br />

unida e tem a <strong>Coamo</strong> como<br />

gran<strong>de</strong> parceira”, assinala. Ele<br />

ressalta que olhando para trás e<br />

vendo por tudo que passaram, o<br />

sentimento é <strong>de</strong> vitória e orgulho.<br />

“Valeu a pena entrar no cooperativismo<br />

e tenho certeza que meus<br />

filhos e meus netos continuarão<br />

nesse caminho.”<br />

Leomar Puton, recorda<br />

do tempo mais difícil em que<br />

era preciso enfrentar longas filas<br />

para entregar a produção em<br />

Campo Mourão ou Mamborê.<br />

“Mesmo com toda dificulda<strong>de</strong> levávamos<br />

a nossa safra na <strong>Coamo</strong>,<br />

pois tínhamos segurança. Hoje,<br />

tudo mudou, temos unida<strong>de</strong>s<br />

bem mais perto <strong>de</strong> nossa casa, e<br />

com a segurança <strong>de</strong> sempre.”<br />

Ele <strong>de</strong>staca que assim<br />

como a <strong>Coamo</strong> cresceu, a família<br />

evoluiu junto. Uma prova <strong>de</strong> que<br />

o cooperativismo praticado pela<br />

<strong>Coamo</strong> tem cumprindo um <strong>de</strong><br />

seus objetivos que é o <strong>de</strong> proporcionar<br />

crescimento e melhorar<br />

a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das famílias<br />

associadas. “Tivemos oportunida<strong>de</strong>s<br />

e compramos novas áreas. A<br />

realida<strong>de</strong> hoje é outra e precisamos<br />

aumentar a produção. Nesse<br />

sentido, po<strong>de</strong>mos contar com a<br />

<strong>Coamo</strong>.”<br />

Gustavo é um dos jovens<br />

da terceira geração cooperativista<br />

da família Puton. Ele enten<strong>de</strong><br />

que os <strong>de</strong>safios atuais são outros<br />

quando comparados com os <strong>de</strong><br />

seu avô, pai e tio. “Começar do<br />

zero e crescer como meu avô fez<br />

não é nada fácil. Mas, pegar algo<br />

já andando e manter a rentabilida<strong>de</strong><br />

também tem gran<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>.<br />

A maneira <strong>de</strong> trabalhar<br />

mudou e está mais difícil<br />

ampliar a área. Precisamos continuar<br />

investindo em tecnologia<br />

para que tenhamos uma ativida<strong>de</strong><br />

agrícola com menos risco. A<br />

<strong>Coamo</strong> tem nos proporcionado<br />

esse crescimento <strong>de</strong> forma sustentável<br />

e rentável”, assinala.<br />

Família Puton com o agrônomo Edimar Marques. Assistência técnica é<br />

um dos serviços valorizados para o <strong>de</strong>senvolvimento no campo<br />

24 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

A pujança das cooperativas paranaenses<br />

As 69 cooperativas agropecuárias do Paraná registraram R$ 57,9 bilhões <strong>de</strong> movimentação<br />

econômica em 2017. Esse valor correspon<strong>de</strong> a 58% do PIB agrícola do Estado.<br />

Em mais <strong>de</strong> 120 municípios, a cooperativa é a mais importante empresa econômica, maior<br />

empregadora e geradora <strong>de</strong> receitas.<br />

Estima-se que 77% dos associados às cooperativas agropecuárias do Paraná são<br />

pequenos e médios produtores (área <strong>de</strong> até 50 ha). Outro dado que evi<strong>de</strong>ncia a importância<br />

das cooperativas agropecuárias é a sua infraestrutura <strong>de</strong> armazenagem da produção, que<br />

representa 54% da capacida<strong>de</strong> estática <strong>de</strong> armazenagem do Estado, ou seja, as cooperativas<br />

têm capacida<strong>de</strong> para armazenar 16,5 milhões <strong>de</strong> toneladas <strong>de</strong> grãos. Na área ambiental,<br />

além <strong>de</strong> programas educativos, a prática do <strong>de</strong>senvolvimento sustentável é feita através <strong>de</strong><br />

projetos <strong>de</strong> recuperação da vegetação ao longo <strong>de</strong> rios (mata ciliar) e nascentes <strong>de</strong> água,<br />

tratamento <strong>de</strong> efluentes, coleta seletiva <strong>de</strong> lixo, reflorestamento, geração <strong>de</strong> energia limpa,<br />

entre outras ações. Os investimentos em agroindustrialização vêm transformando o Paraná<br />

<strong>de</strong> exportador <strong>de</strong> matérias-primas para exportador <strong>de</strong> bens <strong>de</strong> consumo.<br />

Atualmente, cerca <strong>de</strong> 48% da produção primária do cooperado passa por processos<br />

<strong>de</strong> transformação e agregação <strong>de</strong> valor.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 25


COOPERATIVISMO<br />

Família Homiak, evolução e crescimento<br />

A alegria da bisavó Elza Grigoli<br />

Homiak ao comparecer na se<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong><br />

para tirar fotos com seu filho, nora,<br />

netos e bisneta foi intensa. “A <strong>Coamo</strong> foi<br />

sempre nossa segunda casa e nós sempre<br />

estivemos com ela e juntos crescemos”,<br />

consi<strong>de</strong>ra dona Elza, esposa do<br />

produtor falecido José, mãe do associado<br />

Val<strong>de</strong>cir e avó do jovem Heitor Roberto<br />

Homiak.<br />

A história da família Homiak na<br />

região <strong>de</strong> Martinópolis, distrito <strong>de</strong> Farol<br />

(Centro-Oeste do Paraná) começou no<br />

ano <strong>de</strong> 1972 quando o avô <strong>de</strong> Val<strong>de</strong>cir<br />

– Francisco- fez doação <strong>de</strong> uma área<br />

<strong>de</strong> 5 alqueires para seu pai José, que<br />

<strong>de</strong>pois comprou outros 11 alqueires,<br />

totalizando 16 alqueires.<br />

Mas cinco anos <strong>de</strong>pois, o pai<br />

José faleceu em aci<strong>de</strong>nte com trator<br />

e com três irmãs, Val<strong>de</strong>cir Homiak, conhecido<br />

como “Polaco” ou “Nenê”, teve<br />

que tomar uma <strong>de</strong>cisão. Ou continuava<br />

na lavoura ou seguia a orientação <strong>de</strong><br />

sua mãe Elza, que queria arrendar suas<br />

terras. “Eu tinha 9 anos quando meu pai<br />

faleceu, mas queria muito continuar na<br />

roça, então quando chegou o tempo fui<br />

emancipado para tomar conta dos negócios<br />

da família”, conta Polaco, adiantando<br />

que, casou com 21 anos com sua<br />

esposa Cacilda, 15, e ela foi seu braço<br />

direito na proprieda<strong>de</strong>.<br />

Em 1986 ele fez sua primeira safrinha<br />

<strong>de</strong> milho e a região já tinha o sistema<br />

<strong>de</strong> plantio direto. “Meu avô Francisco<br />

foi um dos primeiros a ter colheita<strong>de</strong>ira,<br />

a gente entregava a produção em Campo<br />

Mourão, com muita fila e íamos por<br />

uma estrada <strong>de</strong> terra”, diz. Segundo ele,<br />

“Naquela época fui apren<strong>de</strong>ndo a trabalhar,<br />

tinha muita vonta<strong>de</strong>. Hoje é muito<br />

mais fácil plantar 50 alqueires, tudo é<br />

Família Homiak é exemplo <strong>de</strong> cooperativismo e união<br />

26 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

Heitor com o pai Val<strong>de</strong>cir Homiak: cooperativismo e evolução na família<br />

Pai e filho acompanham o <strong>de</strong>senvolvimento da safra com o técnico Claudinei Batista do Prado<br />

mo<strong>de</strong>rno e o meu filho Heitor já<br />

pegou essa evolução toda.”<br />

Tanto o pai Val<strong>de</strong>cir como<br />

o filho Heitor tiveram boas experiências<br />

nos últimos anos com a<br />

formação e aprendizagem no curso<br />

<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res da <strong>Coamo</strong><br />

– O pai foi da turma <strong>de</strong> 2001 e o<br />

filho, <strong>de</strong> 2013. “O curso é muito<br />

bom, abriu nossa mente, passamos<br />

a ter uma visão ampliada do<br />

nosso negócio e nos tornamos<br />

melhores agricultores, lí<strong>de</strong>res e<br />

pessoas não só na <strong>Coamo</strong> como<br />

na própria comunida<strong>de</strong>”, informa<br />

COOPERATIVISMO DO<br />

PARANÁ EM NÚMEROS<br />

1,5 MILHÃO<br />

<strong>de</strong> cooperados<br />

US$ 2,6 BILHÕES<br />

em exportações<br />

3,8 MILHÕES<br />

<strong>de</strong> postos <strong>de</strong> trabalho<br />

R$ 2,1 BILHÕES<br />

em investimentos<br />

58%<br />

participação no PIB agropecuário do Paraná<br />

o jovem Heitor, que toca a proprieda<strong>de</strong><br />

com o pai e produz mais<br />

<strong>de</strong> 150 sacas por alqueire <strong>de</strong> soja.<br />

A presença da família Homiak<br />

é certa nos eventos promovidos<br />

pela <strong>Coamo</strong>, não só os homens<br />

mas também as mulheres.<br />

Cacilda esposa do Val<strong>de</strong>cir e mãe<br />

do Heitor sabe muito bem a importância<br />

do cooperativismo <strong>de</strong>senvolvido<br />

pela <strong>Coamo</strong>. “A nossa<br />

família tem tudo que precisa para<br />

crescer e melhorar na <strong>Coamo</strong>, fazemos<br />

parte <strong>de</strong> uma cooperativa<br />

que está ao nosso lado o tempo<br />

todo. Ela percebe muito o ser humano<br />

nas suas ações e isso faz a<br />

diferença.” A mãe aproveita para<br />

valorizar a produção industrializada<br />

pela <strong>Coamo</strong>, que tem en<strong>de</strong>reço<br />

certo junto aos seus familiares<br />

em Curitiba. “Lá na Capital, eles<br />

se orgulham <strong>de</strong> usar os produtos<br />

<strong>Coamo</strong>, porque sabem on<strong>de</strong> e<br />

como são produzidos. Tudo direto<br />

do campo com certificação <strong>de</strong> origem<br />

e rastreabilida<strong>de</strong>.”<br />

A família Homiak participa<br />

regularmente dos projetos <strong>de</strong> assistência<br />

implantados pela <strong>Coamo</strong><br />

e vem comemorando os bons propósitos<br />

do cooperativismo. “Com<br />

o Cooperado On-Line e o Gestor<br />

Rural, nós temos condições <strong>de</strong> saber<br />

e controlar melhor os nossos<br />

custos, e ter a noção exata das<br />

<strong>de</strong>spesas e receitas. Neste mundo<br />

mo<strong>de</strong>rno quem sabe como estão<br />

seus negócios vai mais longe. Somos<br />

felizes com a <strong>Coamo</strong> e uma<br />

coisa é certa, se na época que perdi<br />

meu pai não tivesse o apoio da<br />

cooperativa certamente teria saído<br />

da roça.”<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 27


COOPERATIVISMO<br />

Ser cooperado <strong>Coamo</strong><br />

Movimento para valorizar o cooperativismo<br />

Mais que um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> negócios, o cooperativismo<br />

é uma filosofia <strong>de</strong> vida que busca transformar o mundo em<br />

um lugar mais justo, feliz, equilibrado e com melhores oportunida<strong>de</strong>s<br />

para todos. Um caminho que mostra que é possível<br />

unir <strong>de</strong>senvolvimento econômico e <strong>de</strong>senvolvimento social,<br />

produtivida<strong>de</strong> e sustentabilida<strong>de</strong>, o individual e o coletivo.<br />

Tudo começa quando pessoas se juntam em torno <strong>de</strong><br />

um mesmo objetivo, em uma organização on<strong>de</strong> todos são donos<br />

do próprio negócio. E continua com um ciclo que traz ganhos<br />

para as pessoas, para o país e para o planeta. Conheça um<br />

pouco mais sobre o cooperativismo, seus valores e seu impacto.<br />

O SomosCoop é um movimento que levanta a ban<strong>de</strong>ira<br />

do cooperativismo no Brasil. Seu principal objetivo é conectar<br />

cooperativas, cooperados e integrantes do Sistema OCB em<br />

torno <strong>de</strong> uma única causa para tornar o cooperativismo conhecido<br />

e reconhecido na socieda<strong>de</strong>. Este movimento <strong>de</strong>sperta a<br />

consciência das pessoas para a importância do cooperativismo<br />

e gerar orgulho naqueles que abraçam a causa. Fonte: OCB<br />

NÚMERO DO COOPERATIVISMO NO BRASIL<br />

6,3 %<br />

da população brasileira faz<br />

parte <strong>de</strong> alguma cooperativa<br />

Se levar em consi<strong>de</strong>ração os<br />

cooperados e seus familiares<br />

esse número sobe para<br />

25,4%<br />

13,2<br />

milhões<br />

<strong>de</strong> cooperados<br />

6,6 mil<br />

cooperativas<br />

São muitos os benefícios disponibilizados<br />

pela <strong>Coamo</strong> aos associados, nas áreas<br />

<strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong>senvolvimento e inovação;<br />

logística, gestão e suporte; e da cooperação<br />

que vai além do campo. Os associados têm<br />

a disposição apoio da assistência técnica que<br />

presta serviços <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o planejamento à comercialização<br />

da safra agrícola, inclusive com<br />

atendimento à campo por meio da utilização<br />

<strong>de</strong> tecnologia móvel e agricultura <strong>de</strong> precisão.<br />

Importante também é o trabalho<br />

realizado no planejamento e organização<br />

da produção agrícola, <strong>de</strong> acordo com as<br />

particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada região <strong>de</strong> atuação<br />

da <strong>Coamo</strong>, o fornecimento <strong>de</strong> sementes<br />

produzidas e tratadas em Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Beneficiamento<br />

próprias e o fornecimento dos<br />

insumos agropecuários <strong>de</strong> alta tecnologia<br />

com qualida<strong>de</strong> assegurada, por meio <strong>de</strong><br />

planos e condições comerciais exclusivas,<br />

Na área <strong>de</strong> Logística, por exemplo, as<br />

estruturas da cooperativas com mais <strong>de</strong> 110<br />

Unida<strong>de</strong>s são tecnologicamente atualizadas<br />

e ágeis para a recepção, classificação, armazenamento<br />

e expedição <strong>de</strong> produtos agrícolas,<br />

com ampla cobertura geográfica, o que<br />

garante ao cooperado redução <strong>de</strong> gastos e<br />

possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> comercializar sua produção<br />

na época que julgar mais a<strong>de</strong>quada. A<br />

<strong>Coamo</strong> tem uma logística a<strong>de</strong>quada e segura<br />

para movimentação <strong>de</strong> produtos agrícolas,<br />

industrializados e insumos agrícolas, através<br />

<strong>de</strong> frota própria, frota <strong>de</strong>dicada e frota spot<br />

(parcerias com fornecedores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

transporte).<br />

COOPERATIVISMO EM NÚMERO NO MUNDO<br />

250<br />

milhões <strong>de</strong><br />

empregos<br />

Se as<br />

300 maiores<br />

cooperativas do mundo<br />

fossem um país, seria a 9ª<br />

economia do mundo<br />

Integra<br />

1,2 bilhão<br />

<strong>de</strong> pessoas<br />

Presente em<br />

105<br />

países<br />

1 a cada 6<br />

pessoas no mundo<br />

é associada à cooperativa<br />

2,6 milhões<br />

<strong>de</strong> cooperativas<br />

28 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29


30 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


EVENTO TÉCNICO<br />

Congresso da CBSoja <strong>de</strong>staca<br />

<strong>de</strong>senvolvimento tecnológico<br />

Realizado em Goiânia com a participação<br />

<strong>de</strong> mais <strong>de</strong> duas mil pessoas, evento<br />

enaltece pesquisa brasileira agropecuária<br />

Os avanços obtidos pela pesquisa agropecuária<br />

no Brasil nos últimos 40 anos foram enaltecidos<br />

nos discursos realizados na abertura<br />

do VIII Congresso Brasileiro <strong>de</strong> Soja, na noite <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />

junho, no Centro <strong>de</strong> Convenções <strong>de</strong> Goiânia (GO). O<br />

evento foi promovido pela Embrapa Soja com o tema<br />

“Inovação, tecnologias digitais e sustentabilida<strong>de</strong> da<br />

soja”. Reuniu mais <strong>de</strong> 2.000 pessoas envolvidas em<br />

todas as etapas da ca<strong>de</strong>ia produtiva da soja, contou<br />

com cinco conferências, 16 painéis temáticos, 50 palestras,<br />

além <strong>de</strong> 340 trabalhos científicos apresentados<br />

em forma <strong>de</strong> pôsteres.<br />

O engenheiro agrônomo Lucas Simas <strong>de</strong><br />

Oliveira Moreira, chefe da Fazenda Experimental<br />

da <strong>Coamo</strong>, participou do evento e falou sobre a<br />

"realida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>ssecação do campo ao mercado",<br />

no painel com o tema "Efeito da <strong>de</strong>ssecação em<br />

lavouras <strong>de</strong> soja".<br />

Os avanços na produtivida<strong>de</strong> e a transformação<br />

do país importador <strong>de</strong> alimentos em um dos<br />

maiores exportadores do mundo foram lembrados,<br />

sempre apontando o <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa<br />

feita tanto pela Embrapa, quanto pelas universida<strong>de</strong>s<br />

e pela iniciativa privada, como propulsores <strong>de</strong>sse salto<br />

produtivo.<br />

“O Brasil conseguiu mudar a história <strong>de</strong> sua<br />

produção agrícola <strong>de</strong> forma sustentável e hoje é capaz<br />

<strong>de</strong> alimentar até sete vezes sua população. O que o<br />

país fez nessas últimas quatro décadas não tem prece<strong>de</strong>ntes<br />

em lugar nenhum do mundo”, apontou o presi<strong>de</strong>nte<br />

em exercício da Embrapa, Celso Moretti.<br />

Em seu discurso <strong>de</strong> abertura, o pesquisador<br />

da Embrapa e presi<strong>de</strong>nte do Congresso, Alexandre<br />

Cattelan, falou sobre a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o Brasil se<br />

tornar já na próxima safra o maior produtor <strong>de</strong> soja<br />

do mundo e ressaltou como a cultura é importante<br />

para a economia do país. “O agronegócio tem possibilitado<br />

o superávit do agronegócio brasileiro e a<br />

soja é o carro chefe <strong>de</strong>sse agronegócio. Além disso,<br />

a soja tem contribuído também significativamente<br />

para o IDH [Índice <strong>de</strong> Desenvolvimento Humano]<br />

das regiões produtoras. Com isso, aumentando a<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida das pessoas nas regiões <strong>de</strong> expansão<br />

agrícola.”<br />

Catellan <strong>de</strong>staca o caráter estratégico da soja<br />

para o Brasil e diante disso <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u o investimento<br />

em pesquisa pública para garantir a in<strong>de</strong>pendência<br />

tecnológica nacional. “A pesquisa pública se preocupa<br />

com todos os aspectos produtivos e não somente com<br />

aqueles que geram lucro. Cabe a toda a socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r<br />

o investimento em pesquisa e acompanhar as<br />

<strong>de</strong>cisões que po<strong>de</strong>m afetar isso”, lembra.<br />

Lucas Simas <strong>de</strong> Oliveira Moreira, chefe da Fazenda Experimental da <strong>Coamo</strong>, participou do evento e falou sobre a "realida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>ssecação do campo ao mercado"<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 31


TECNOLOGIA<br />

SEMENTES COAMO<br />

Garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e produtivida<strong>de</strong><br />

As sementes <strong>Coamo</strong> são produzidas com<br />

as mais mo<strong>de</strong>rnas técnicas. Isto é possível<br />

porque a cooperativa conhece melhor do<br />

que ninguém o clima e os solos das regiões on<strong>de</strong><br />

atua, além <strong>de</strong> dispor <strong>de</strong> um quadro técnico especializado<br />

e produtores treinados. A cooperativa<br />

dispõe ainda da Fazenda Experimental, on<strong>de</strong> as<br />

novas cultivares são testadas e comprovadas suas<br />

características agronômicas antes <strong>de</strong> irem para os<br />

campos <strong>de</strong> multiplicação.<br />

O gerente <strong>de</strong> Sementes da <strong>Coamo</strong>, engenheiro<br />

agrônomo Roberto Destro, explica que a produção<br />

<strong>de</strong> sementes <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong> passa pela escolha<br />

das cultivares a serem multiplicadas, seguindo<br />

com o acompanhamento da implantação e <strong>de</strong>senvolvimento<br />

dos campos. De acordo com ele, na colheita<br />

é <strong>de</strong>dicada especial atenção. “Os engenheiros agrônomos<br />

vistoriam os campos para <strong>de</strong>terminar o estágio<br />

i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> maturação visando colher as sementes<br />

no momento em que apresentam o potencial máximo<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Eles também orientam e acompanham<br />

a regulagem das colheita<strong>de</strong>iras evitando assim<br />

danos às sementes”, diz.<br />

A <strong>Coamo</strong> mantém 13 Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Beneficiamento<br />

<strong>de</strong> Sementes (UBS) distribuídas nos Estados<br />

do Paraná e Santa Catarina, sendo cre<strong>de</strong>nciadas junto<br />

ao Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa).<br />

A cooperativa possui também cre<strong>de</strong>nciamento como<br />

32 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


TECNOLOGIA<br />

<strong>Coamo</strong> mantém 13 Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Beneficiamento <strong>de</strong> Sementes (UBS)<br />

Quadro técnico especializado orienta e acompanha as lavouras <strong>de</strong> sementes<br />

produtora e certificadora da própria produção, on<strong>de</strong><br />

cada UBS possui um rigoroso sistema <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, permitindo assim a rastreabilida<strong>de</strong> das<br />

sementes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a implantação dos campos <strong>de</strong> multiplicação<br />

até a comercialização.<br />

A <strong>Coamo</strong> possui seu próprio Laboratório <strong>de</strong><br />

Análise <strong>de</strong> Sementes, cre<strong>de</strong>nciado junto ao Mapa,<br />

seguindo as normas da ABNT ISO/ IEC 17:025, on<strong>de</strong><br />

são realizadas análises para o controle interno <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, subsidiando a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão na área<br />

da produção, utilizando diversos métodos <strong>de</strong> análises,<br />

como teste <strong>de</strong> tetrazólio, peroxidase, hipocótilo,<br />

transgenia entre outros, bem como os testes para<br />

controle <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> como pureza, verificação <strong>de</strong><br />

outras cultivares, germinação e peso <strong>de</strong> 1.000 sementes,<br />

on<strong>de</strong> são gerados os documentos que habilitam<br />

as sementes para a comercialização.<br />

Destro observa ainda que para maior tranquilida<strong>de</strong><br />

dos cooperados, todos os lotes <strong>de</strong> sementes aprovados<br />

no laboratório, são testados no solo, simulando as<br />

condições <strong>de</strong> campo. E uma vez aprovados também no<br />

solo, são liberados para o plantio. Tudo objetivando dar<br />

condições para otimizar a safra. “Por isso não resta dúvida:<br />

Semente <strong>Coamo</strong> é a melhor escolha”, finaliza.<br />

A <strong>Coamo</strong> produz sementes <strong>de</strong> soja, trigo e aveia<br />

preta nos campos dos cooperados em diversas regiões<br />

dos Estados do Paraná e Santa Catarina, aptas para a<br />

ativida<strong>de</strong>. As sementes são beneficiadas em 13 unida<strong>de</strong>s<br />

(UBS's) da cooperativa, que têm o cre<strong>de</strong>nciamento<br />

junto ao Ministério da Agricultura para certificação <strong>de</strong><br />

sementes da produção própria. O diretor-presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini, explica que o mercado<br />

paga um prêmio aos produtores rurais por cada saca <strong>de</strong><br />

semente produzida por eles. "É mais uma fonte <strong>de</strong> renda<br />

para os nossos cooperados, que são recompensados<br />

por essa multiplicação", avalia Gallassini.<br />

Para a produção <strong>de</strong> uma semente <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e com produtivida<strong>de</strong>, cooperativa possui seu próprio Laboratório <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Sementes, cre<strong>de</strong>nciado junto ao Mapa<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 33


JOGOS DOS FUNCIONÁRIOS<br />

Milhares <strong>de</strong> pessoas na maior festa<br />

poliesportiva dos funcionários<br />

JIU representa a maior festa poliesportiva,<br />

congregando milhares <strong>de</strong> pessoas entre<br />

funcionários da <strong>Coamo</strong> e familiares<br />

Os Jogos Inter-Unida<strong>de</strong>s da <strong>Coamo</strong>, o JIU,<br />

é um projeto <strong>de</strong> lazer, esporte e integração,<br />

valorizado e bem-sucedido. Com a<br />

participação <strong>de</strong> funcionários da <strong>Coamo</strong>, Credicoamo,<br />

Via Sollus, Arcam e Fups, o JIU é realizado a<br />

cada dois anos e representa a maior festa poliesportiva,<br />

congregando milhares <strong>de</strong> pessoas entre<br />

funcionários e familiares.<br />

No dia 16 <strong>de</strong> junho foi realizada em Campo<br />

Mourão, a fase final dos jogos, reunindo os campeões<br />

em <strong>de</strong>z modalida<strong>de</strong>s que conquistaram suas<br />

vagas nas regionais realizadas no período <strong>de</strong> março<br />

a junho, nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Toledo, Dourados, Peabiru,<br />

Candói, Boa Esperança, Palmas, Pitanga. Luiziana,<br />

São João do Ivaí e Campo Mourão. Juntamente com<br />

os jogos, a exemplo da edição anterior, foi promovido<br />

o Dia C – Dia <strong>de</strong> Cooperar, com arrecadação <strong>de</strong><br />

alimentos e roupas, na maior re<strong>de</strong> cooperativista <strong>de</strong><br />

34 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


JOGOS DOS FUNCIONÁRIOS<br />

Apresentação do grupo da Fanfarra Municipal <strong>de</strong> Luiziana<br />

Orquestra Viola no Campo, <strong>de</strong> Campo Mourão, durante apresentação<br />

voluntariado no Brasil, que reúne ações transformadoras<br />

em uma gran<strong>de</strong> corrente do bem.<br />

No cerimonial do JIU <strong>2018</strong> logo após a abertura<br />

várias atrações foram apresentadas ao gran<strong>de</strong><br />

público que prestigiou a fase final no ginásio da Arcam,<br />

em Campo Mourão. A primeira foi uma apresentação<br />

artística com funcionárias aprendizes da<br />

<strong>Coamo</strong>, vestidas com trajes típicos <strong>de</strong> 33 países importadores<br />

<strong>de</strong> produtos <strong>Coamo</strong> .<br />

Na sequência, houve o <strong>de</strong>sfile da Miss Campo<br />

Mourão, Dany Ferraz, funcionária do Fups – Fundo<br />

<strong>de</strong> Proteção à Saú<strong>de</strong> dos funcionários da <strong>Coamo</strong>. Receberam<br />

muitos elogios e aplausos as apresentações<br />

dos grupos da Fanfarra Municipal <strong>de</strong> Luiziana e da<br />

Orquestra Viola no Campo, <strong>de</strong> Campo Mourão.<br />

Entrada e <strong>de</strong>sfile das <strong>de</strong>legações e das ban<strong>de</strong>iras<br />

com execução do hino nacional, homenagens<br />

aos coor<strong>de</strong>nadores regionais, juramento do atleta e<br />

entrada da chama com acendimento da pira olímpica<br />

também fizeram parte do cerimonial, que encantou o<br />

público presente.<br />

"Estamos felizes pelo sucesso do nosso JIU<br />

<strong>2018</strong>, o qual reputo como o maior e o melhor <strong>de</strong> todos<br />

os tempos. Para nós da CCO é uma responsabilida<strong>de</strong><br />

muito gran<strong>de</strong> organizar um evento <strong>de</strong> tamanha<br />

envergadura. Mas com uma equipe <strong>de</strong> especialistas<br />

com as pessoas certas nas coor<strong>de</strong>nações certas e tarefas<br />

sendo realizadas com eficiência, voluntariado e<br />

vonta<strong>de</strong> em fazer bem feito, as coisas se tornam muito<br />

mais fáceis", comemora o presi<strong>de</strong>nte da Arcam e<br />

da CCO, Jarbas Luiz Kleveston.<br />

Antece<strong>de</strong>ndo a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> abertura da<br />

fase final, na mensagem da diretoria da <strong>Coamo</strong>, o<br />

presi<strong>de</strong>nte José Aroldo Gallassini partilhou da sua<br />

alegria e emoção no cerimonial do JIU <strong>2018</strong>. "É uma<br />

emoção muito gran<strong>de</strong> ver esta festa tão bonita que é<br />

o JIU. Organizado por uma equipe <strong>de</strong> funcionários,<br />

o JIU coroa todo o trabalho iniciado há vários meses<br />

pela equipe da CCO. Aqui só temos campeões, é<br />

uma Copa do Mundo para vocês, que ganharam as<br />

regionais e estão hoje nesta final. Vocês campeões<br />

hoje no esporte e lazer, mas são campeões no dia a<br />

dia com a <strong>de</strong>dicação e profissionalismo em prol dos<br />

nossos mais <strong>de</strong> 28 mil associados. Parabéns a todos<br />

vocês pela participação e organização do JIU, <strong>de</strong>ntro<br />

e fora dos campos."<br />

Imagens do juramento dos atletas, acendimento da pira e entrega dos troféus aos campeões dos Jogos Inter Unida<strong>de</strong>s - JIU <strong>2018</strong><br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 35


ORGANIZAÇÃO NO CAMPO<br />

Joelson Favaron, <strong>de</strong> Janiópolis (PR),<br />

tem a organização e o planejamento<br />

como filosofia <strong>de</strong> trabalho<br />

5S<br />

Metodologia<br />

no campo<br />

tem como base cinco palavras<br />

japonesas cujas iniciais formam o nome do<br />

programa e visa melhorar o ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />

e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidas das pessoas envolvidas<br />

Quem chega na proprieda<strong>de</strong> do cooperado<br />

Joelson Favaron, em Janiópolis (Centro-<br />

-Oeste do Paraná), <strong>de</strong> cara já percebe que<br />

a organização toma conta do local. Uma calçada <strong>de</strong><br />

concreto ligando dois barracões, a limpeza e todas as<br />

ferramentas, peças, máquinas e maquinários <strong>de</strong>vidamente<br />

guardados, assim como o lixo que é separado<br />

e tem <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> forma correta. O estilo <strong>de</strong> trabalho<br />

no sítio São Jorge se enquadra na metodologia<br />

5S, que possui como base cinco palavras japonesas<br />

cujas iniciais formam o nome do programa e visa melhorar<br />

o ambiente <strong>de</strong> trabalho e a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vidas<br />

das pessoas envolvidas.<br />

Comerciante em Janiópolis, Favaron é a<strong>de</strong>pto<br />

a novas tecnologias e é um exemplo <strong>de</strong> proativida<strong>de</strong><br />

e organização <strong>de</strong> seu patrimônio. Ele está na<br />

agricultura há pouco tempo, e quando começou a<br />

se<strong>de</strong> da proprieda<strong>de</strong> e implementos eram antigos. O<br />

cooperado, juntamente com seus funcionários, realizaram<br />

mudanças drásticas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> alinhamento do<br />

terreno, ampliação do barracão, local para lavar os<br />

implementos e <strong>de</strong>scartou tudo que não tinha aproveitamento.<br />

Outro ponto <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque é o cuidado<br />

com os maquinários que, após a safra, colheita<strong>de</strong>iras,<br />

caminhões, tratores, pulverizador e <strong>de</strong>mais implementos<br />

são lavados e polidos.<br />

Ele conta que a iniciativa <strong>de</strong> implantar o 5S<br />

na proprieda<strong>de</strong> surgiu após conhecer a metodologia<br />

utilizada pela <strong>Coamo</strong> como forma <strong>de</strong> evitar <strong>de</strong>sperdícios<br />

<strong>de</strong> materiais e otimizar o tempo <strong>de</strong> trabalho. “A<br />

i<strong>de</strong>ia veio há cinco anos. Primeiro, ampliamos o barracão<br />

e investimos, <strong>de</strong>pois fizemos os pisos na parte<br />

interna e externa. Aos poucos, fomos implementando<br />

a estrutura e organizando a proprieda<strong>de</strong>”, conta.<br />

36 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


ORGANIZAÇÃO NO CAMPO<br />

O QUE É O 5S?<br />

As palavras são Seiri, Seiton,<br />

Seiso, Seiketsu e Shitsuke, que<br />

migradas para o português foram<br />

traduzidas como “sensos”,<br />

visando não <strong>de</strong>scaracterizar a<br />

nomenclatura do programa.<br />

São eles: senso <strong>de</strong> utilização,<br />

senso <strong>de</strong> organização, senso<br />

<strong>de</strong> limpeza, senso <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e<br />

senso <strong>de</strong> autodisciplina.<br />

SEIRI<br />

Senso <strong>de</strong> Utilização<br />

É i<strong>de</strong>ntificar o que é necessário<br />

e <strong>de</strong>snecessário no seu local<br />

<strong>de</strong> trabalho.<br />

SEITON<br />

Senso <strong>de</strong> Organização<br />

É dispor os itens <strong>de</strong> forma sistemática,<br />

e estabelecer um excelente<br />

sistema <strong>de</strong> comunicação<br />

visual para os mesmos.<br />

SEISO<br />

Senso <strong>de</strong> Limpeza<br />

É eliminar todo e qualquer traço<br />

<strong>de</strong> sujeira, agindo na causa<br />

fundamental.<br />

SEIKETSU<br />

Senso <strong>de</strong> Padronização e Saú<strong>de</strong><br />

Criar e manter condições <strong>de</strong><br />

trabalho favoráveis à saú<strong>de</strong> física<br />

e mental.<br />

SHITSUKE<br />

Senso <strong>de</strong> Disciplina ou Autodisciplina<br />

É estar comprometido com<br />

padrões estabelecidos e buscar<br />

a melhoria contínua em<br />

nível organizacional, pessoal<br />

e familiar.<br />

Joelson com o agrônomo Macksuel<br />

Vinicius Coneglian: Organização facilita<br />

o trabalho na lavoura e no barracão<br />

Em uma parte do barracão<br />

ficam as ferramentas, parafusos e<br />

acessórios. Todos separados por<br />

tamanho e forma <strong>de</strong> utilização.<br />

“Dessa maneira, tudo no seu lugar,<br />

evita a compra <strong>de</strong> produtos sem<br />

necessida<strong>de</strong>. Acontecia <strong>de</strong> não<br />

achar uma ferramenta ou uma <strong>de</strong>terminada<br />

peça e comprávamos<br />

outra. Depois, acabava achando,<br />

pois estava jogado em algum canto.<br />

Isso tudo gera custo e sem necessida<strong>de</strong>.”<br />

A proprieda<strong>de</strong> tem 80 alqueires<br />

e o cooperado trabalha<br />

com soja, milho, trigo e coberturas<br />

no sistema produtivo. Favaron revela<br />

que a organização dos trabalhos<br />

e do barracão ajuda para um<br />

melhor planejamento nas ativida<strong>de</strong>s<br />

agrícolas e resultam em um<br />

melhor resultado financeiramente.<br />

“A <strong>Coamo</strong> é a gran<strong>de</strong> parceira<br />

em todo processo. Também não<br />

posso <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> citar o empenho<br />

e trabalho dos funcionários que<br />

apoiam e implantam toda a organização”,<br />

assinala. De acordo com<br />

ele, ainda há planos <strong>de</strong> melhorias<br />

na proprieda<strong>de</strong> com a construção<br />

<strong>de</strong> cerca e portão na se<strong>de</strong>.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Macksuel Vinicius Coneglian, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Janiópolis, ressalta que<br />

o cooperado é um bom exemplo<br />

<strong>de</strong> organização e planejamento.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 37


ORGANIZAÇÃO NO CAMPO<br />

LOCAL ORGANIZADO AJUDA A AGILIZAR OS TRABALHOS, REDUZ CUSTOS<br />

DESNECESSÁRIOS E CONTRIBUI PARA UM MEIO AMBIENTE MAIS EQUILIBRADO<br />

Peças, parafusos e acessórios são todos armazenados e organizados por tamanho e priorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso, assim como todas as ferramentas que são <strong>de</strong>vidamente guardadas<br />

“Auxiliamos ele em tudo que precisa para melhorar<br />

a ativida<strong>de</strong>. Esse tipo <strong>de</strong> organização faz que<br />

com ele ganhe tempo nas operações, <strong>de</strong> espaço<br />

físico e fica com uma aparência bem melhor, dando<br />

qualida<strong>de</strong> para quem trabalha. “Melhora o trabalho<br />

como um todo e isso reflete na condução<br />

das lavouras e mais renda para o cooperado”, diz.<br />

Outro exemplo <strong>de</strong> organização e planejamento<br />

vem <strong>de</strong> Mamborê (Centro-Oeste do<br />

Paraná). Na proprieda<strong>de</strong> da família Moreira, o<br />

5S já faz parte do dia a dia. No barracão, os lixos<br />

são separados corretamente, as ferramentas,<br />

peças, óleos e lubrificantes armazenados em locais<br />

apropriados e <strong>de</strong> fácil acesso. Flávio Spilka<br />

Flávio Spilka Moreira, <strong>de</strong> Mamborê (PR), conta<br />

que iniciativa foi espelhada na <strong>Coamo</strong><br />

38 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


ORGANIZAÇÃO NO CAMPO<br />

Engenheiro agrônomo Diego Ferreira <strong>de</strong><br />

Castro: "Um local <strong>de</strong> trabalho bem organizado<br />

proporciona mais agilida<strong>de</strong> nas operações,<br />

resultando num melhor rendimento."<br />

Moreira, que trabalha em parceria com o pai,<br />

tios e avô, diz que a iniciativa foi espelhada na<br />

<strong>Coamo</strong>. “A gente trouxe esse bom exemplo da<br />

<strong>Coamo</strong> para a nossa realida<strong>de</strong>. Temos projetos<br />

<strong>de</strong> outras melhorias, que estão sendo implantadas<br />

aos poucos.”<br />

De acordo com Moreira, a organização<br />

ajuda nas tarefas do dia a dia, seja na hora <strong>de</strong><br />

utilizar uma ferramenta, uma peça ou até mesmo<br />

o maquinário que está sempre limpo e em<br />

condições <strong>de</strong> uso a qualquer momento. “Isso<br />

otimiza a mão <strong>de</strong> obra e beneficia o trabalho<br />

no campo. Se uma ferramenta não está no lugar,<br />

é porque alguém está usando. Se não fosse<br />

assim, ficaria tudo espalhado pelo barracão<br />

e a gente per<strong>de</strong>ria tempo procurando ou até<br />

mesmo comprando outras, tendo um gasto<br />

<strong>de</strong>snecessário.”<br />

A família conta com 372 alqueires, divididos<br />

com soja no verão e trigo no inverno.<br />

Moreira observa que a organização na proprieda<strong>de</strong><br />

influencia na condução das ativida<strong>de</strong>s<br />

como um todo. “Isso também resultado em<br />

mais qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> trabalho para os funcionários.<br />

A gente nota uma motivação maior por<br />

parte <strong>de</strong>les que contam com um local mais<br />

limpo e apropriado para realizarem as tarefas<br />

do dia a dia”, pon<strong>de</strong>ra.<br />

De acordo com o engenheiro agrônomo<br />

Diego Ferreira <strong>de</strong> Castro, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Mamborê, um local <strong>de</strong> trabalho bem organizado<br />

proporciona mais agilida<strong>de</strong> nas operações,<br />

resultando num melhor rendimento. “É mais<br />

fácil <strong>de</strong> as pessoas envolvidas seguirem as recomendações<br />

técnicas. O atraso <strong>de</strong> um ou dois<br />

dias em uma aplicação, por exemplo, po<strong>de</strong> impactar<br />

diretamente no resultado final, e com os<br />

produtos armazenadas e organizados da forma<br />

correta agiliza-se todo o processo e há um<br />

maior rendimento operacional”, <strong>de</strong>staca.<br />

Na proprieda<strong>de</strong> da família Moreira, os lixos são separados e tem <strong>de</strong>stinação correta, os barracões sempre passam por uma limpeza e as ferramentas organizadas<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 39


40 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


FORMAÇÃO NO CAMPO<br />

Jovens com foco no planejamento<br />

Gallassini com os participantes da 22ª turma <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> jovens lí<strong>de</strong>res<br />

Cerca <strong>de</strong> 50 jovens cooperados representando<br />

mais <strong>de</strong> 26 municípios <strong>de</strong> várias regiões<br />

do Paraná e <strong>de</strong> Santa Catarina, integram a 22ª<br />

turma do Programa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Jovens<br />

Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas. O segundo encontro foi realizado<br />

entre os dias 23 e 25 <strong>de</strong> maio e teve como<br />

tema principal o planejamento estratégico, com foco<br />

na administração das proprieda<strong>de</strong>s.<br />

A cooperada Fabíola Piazza Barth, <strong>de</strong> Campo<br />

Mourão (Centro-Oeste do Paraná), <strong>de</strong>staca a importância<br />

do curso para a sua formação. Ela assumiu<br />

a ativida<strong>de</strong> agrícola há cerca <strong>de</strong> três anos, após<br />

o falecimento do esposo e os assuntos <strong>de</strong>batidos<br />

nos encontros vem ajudando a aprimorar a administração<br />

da proprieda<strong>de</strong>. “Eu não era da área agrícola<br />

e o curso está sendo importante para que eu<br />

possa enten<strong>de</strong>r melhor como é o sistema agrícola<br />

e o funcionamento da cooperativa. Vou sair daqui<br />

mais preparada para organizar e planejar os trabalhos<br />

do dia a dia”, diz.<br />

Marcos Vinicius Torterolli Iaguszeski, <strong>de</strong> Honório<br />

Serpa (Sudoeste do Paraná), está em processo<br />

<strong>de</strong> sucessão, ajudando os pais na proprieda<strong>de</strong> que<br />

já foi do avô. Na visão <strong>de</strong>le, saber on<strong>de</strong> quer chegar<br />

é fundamental para o crescimento profissional e pessoal<br />

e o planejamento é uma ferramenta importante<br />

para enfrentar todos os <strong>de</strong>safios que exigem a ativida<strong>de</strong><br />

agrícola. “O curso é uma capacitação e nos dá<br />

vários indicativos e conhecimento para melhorar as<br />

nossas ativida<strong>de</strong>s para que possamos ter mais sustentabilida<strong>de</strong><br />

e rentabilida<strong>de</strong> na proprieda<strong>de</strong> rural.”<br />

O instrutor e professor Juacir João Wisch-<br />

neski, que <strong>de</strong>senvolve este trabalho na <strong>Coamo</strong> praticamente<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do programa, é admirador<br />

dos jovens e da visão da cooperativa na preparação<br />

<strong>de</strong> uma nova geração <strong>de</strong> cooperados. Ele diz que o<br />

programa já formou mais <strong>de</strong> 900 jovens que estão<br />

fazendo a diferença à frente da proprieda<strong>de</strong>, além<br />

<strong>de</strong> suce<strong>de</strong>rem cargos importantes nos conselhos da<br />

<strong>Coamo</strong>. “Neste segundo encontro falamos <strong>de</strong> planejamento<br />

qualitativo e no terceiro complementamos<br />

com o quantitativo nas proprieda<strong>de</strong>s escolhidas<br />

pelos próprios alunos, que servem <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lo para<br />

discutirmos a teoria e a prática. Eles apren<strong>de</strong>m o processo<br />

completo e os resultados que a gente vêm colhendo<br />

a cada ano são muito bons para as famílias<br />

e, também, para a cooperativa que tem sócios com<br />

pensamento empresarial.”<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />

Gallassini, a administração das proprieda<strong>de</strong>s exige<br />

capacitação para que os cooperados possam buscar<br />

novas tecnologias e incrementar a renda. Ele observa<br />

que os jovens que integram o curso <strong>de</strong> jovens li<strong>de</strong>res<br />

recebem uma boa formação para que possam<br />

dar continuida<strong>de</strong> aos negócios iniciados pelos pais e<br />

avôs, e também na <strong>Coamo</strong>, participando dos conselhos.<br />

“O sucesso <strong>de</strong> uma proprieda<strong>de</strong> passa principalmente<br />

por uma boa administração e a cada ano<br />

fazemos esse curso para que os jovens possam ter<br />

essa consciência e, para que possam suce<strong>de</strong>r os trabalhos<br />

nas proprieda<strong>de</strong>s rurais e na cooperativa.”<br />

Marcos Vinicius Torterolli Iaguszeskie Fabíola Piazza Barth<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 41


CREDICOAMO<br />

De ponto em ponto<br />

Casal Daniele e Edson Rengel, <strong>de</strong> Manoel Ribas (PR), estão investindo<br />

em bordados para diversificação <strong>de</strong> renda. Família contou com apoio da<br />

Credicoamo para financiamento <strong>de</strong> nova máquina para ampliar o trabalho<br />

Com a nova máquina, as encomendas aumentaram e a ativida<strong>de</strong> está se consolidando como importante fonte <strong>de</strong> renda para a família Rengel<br />

O<br />

gosto pelos bordados vem <strong>de</strong>s<strong>de</strong> muito<br />

cedo na vida da Daniele Cruzeta Rengel.<br />

Moradora em Manoel Ribas (Centro-Norte<br />

do Paraná), ela fazia os trabalhos nas horas vagas, já<br />

que boa parte do tempo era usado para os afazeres<br />

da casa e ajudando o marido Edson Loch Rengel nas<br />

ativida<strong>de</strong>s agrícolas <strong>de</strong>senvolvidas pela família. Entre<br />

um bordado e outro eles perceberam que a ativida<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>ria ser uma alternativa <strong>de</strong> renda e investiram<br />

em uma máquina para bordar. Com o tempo, os trabalhos<br />

foram aumentando e a máquina ficou pequena,<br />

surgindo a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma maior. Foi aí que<br />

buscaram na Credicoamo financiamento para a aquisição<br />

do novo equipamento.<br />

Com a nova máquina, as encomendas aumentaram<br />

e a ativida<strong>de</strong> está se consolidando como<br />

importante fonte <strong>de</strong> renda para a família. Ela faz bordados<br />

para uniformes <strong>de</strong> escolas, vestimentas para<br />

igrejas, kits <strong>de</strong> batizado, roupinhas <strong>de</strong> bebês, <strong>de</strong>ntre<br />

outros. “O que a pessoa pe<strong>de</strong>, a gente faz. Com a<br />

42 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


CREDICOAMO<br />

nova máquina, as opções <strong>de</strong> bordados<br />

aumentaram além <strong>de</strong> diminuir<br />

o tempo <strong>de</strong> entrega e a qualida<strong>de</strong><br />

do produto. Com a máquina<br />

antiga, a gente <strong>de</strong>ixava <strong>de</strong> pegar<br />

algumas encomendas, pois não<br />

dava conta. Agora, temos condições<br />

<strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a uma <strong>de</strong>manda<br />

bem maior”, diz Daniele.<br />

Ela conta que os bordados<br />

aparecem por indicação <strong>de</strong><br />

amigos e <strong>de</strong> quem já conhece o<br />

trabalho. “É uma divulgação <strong>de</strong><br />

boca a boca e as encomendas<br />

são feitas pelo telefone e pelo<br />

WhatsApp. O importante para<br />

<strong>de</strong>senvolver a ativida<strong>de</strong> é gostar<br />

bastante do que faz. É um passa<br />

tempo que acaba gerando uma<br />

renda no final”, observa.<br />

O trabalho conta com o<br />

apoio do marido Edson Loch Rengel.<br />

Ele diz que quando surgiu a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> comprar uma nova<br />

máquina lembrou que po<strong>de</strong>ria encontrar<br />

o financiamento na Credicoamo,<br />

e que saiu conforme o planejado.<br />

“Nós tínhamos dinheiro e<br />

po<strong>de</strong>ríamos comprar a máquina à<br />

vista. Porém, estávamos negociando<br />

uma área <strong>de</strong> terra e esse dinheiro<br />

po<strong>de</strong>ria fazer falta nas negociações.<br />

Então, não pensamos duas<br />

vezes em buscar apoio na Credicoamo,<br />

já que somos cooperados<br />

100%”, assinala Rengel.<br />

Ele utiliza todos os serviços<br />

oferecidos pela Credicoamo,<br />

como financiamentos agrícolas,<br />

Família Rengel conta com apoio da Credicoamo e da <strong>Coamo</strong> na realização dos trabalhos<br />

Daniele Rengel mostra trabalho realizado pela nova máquina<br />

seguros, aplicações financeiras,<br />

cartão <strong>de</strong> crédito e talão <strong>de</strong> cheque.<br />

“A Credicoamo nos dá todo<br />

apoio <strong>de</strong> crédito que precisamos<br />

para conduzir as ativida<strong>de</strong>s agrícolas.<br />

A aquisição <strong>de</strong>sta nova máquina<br />

<strong>de</strong> bordar <strong>de</strong>monstra que a<br />

cooperativa tem linhas <strong>de</strong> crédito<br />

voltadas aos interesses dos associados,<br />

para realizar o sonho das<br />

famílias”, <strong>de</strong>staca o cooperado.<br />

Segundo José Cebaldir<br />

Floriano, gerente da Agência da<br />

Credicoamo em Manoel Ribas, a<br />

cooperativa <strong>de</strong> crédito dos cooperados<br />

da <strong>Coamo</strong> conta com<br />

diversas vantagens e benefícios<br />

em relação as <strong>de</strong>mais instituições<br />

financeiras, seja para a condução<br />

das ativida<strong>de</strong>s agrícolas ou em<br />

ações que visam melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida das famílias cooperadas.<br />

“A Credicoamo está sempre<br />

ao lado dos associados e dispõe<br />

<strong>de</strong> várias linhas <strong>de</strong> crédito para<br />

aten<strong>de</strong>r as <strong>de</strong>mandas. O financiamento<br />

da máquina <strong>de</strong> bordar, por<br />

exemplo, foi rápido e sem burocracia,<br />

aten<strong>de</strong>ndo a necessida<strong>de</strong><br />

da família Rengel”, diz.<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 43


a resposta para as maiores<br />

produtivida<strong>de</strong>s<br />

esta aqui<br />

Superprecocida<strong>de</strong> com elevado potencial produtivo<br />

Excelente arquitetura <strong>de</strong> plantas<br />

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44 REVISTA


INDÚSTRIA<br />

Obras em ritmo acelerado em Dourados<br />

Cooperativa está investindo um montante <strong>de</strong> R$ 650 milhões na construção <strong>de</strong><br />

duas indústrias e a previsão é <strong>de</strong> que as obras sejam concluídas em 2019<br />

Com cerca <strong>de</strong> 15% das obras executadas,<br />

as novas indústrias <strong>de</strong> processamento e<br />

refinaria <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja da <strong>Coamo</strong>, em<br />

Dourados (Sudoeste do Mato Grosso do Sul),<br />

entrarão em operação no segundo semestre <strong>de</strong><br />

2019. “Tudo está <strong>de</strong>ntro do cronograma”, frisa<br />

Emerson Mansano, gerente das novas indústrias.<br />

Atualmente, estão trabalhando cerca <strong>de</strong> 970<br />

pessoas contratadas pelas diversas empresas<br />

empreiteiras utilizadas na obra.<br />

Segundo Mansano, a fase atual está na<br />

finalização <strong>de</strong> terraplenagem, obras civis e início<br />

<strong>de</strong> montagens mecânica do recebimento <strong>de</strong> soja<br />

(equipamentos e estrutura metálica). O próximo<br />

passo é a pré-montagem dos silos graneleiros e<br />

recebimento dos equipamentos relacionados à<br />

cal<strong>de</strong>ira, preparação e extração.<br />

O novo empreendimento da <strong>Coamo</strong><br />

constará <strong>de</strong> uma indústria <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong><br />

soja para 3.000 toneladas <strong>de</strong> soja/dia, produção<br />

<strong>de</strong> farelo e óleo, e uma refinaria para 720 toneladas/dia<br />

<strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja refinado, equivalente a<br />

15 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> soja /ano.<br />

A cooperativa está investindo um montante<br />

<strong>de</strong> R$ 650 milhões. Os investimentos foram<br />

aprovados pelos associados em Assembleia Geral<br />

Extraordinária, realizada em Campo Mourão (Centro-Oeste<br />

do Paraná).<br />

O superinten<strong>de</strong>nte Industrial da <strong>Coamo</strong>,<br />

Divaldo Correa, <strong>de</strong>staca a ampliação da produção<br />

industrial da cooperativa. “A <strong>Coamo</strong> aumentará<br />

sua capacida<strong>de</strong> diária total <strong>de</strong> processamento<br />

<strong>de</strong> soja das atuais 5.000 para 8.000 toneladas/<br />

dia, equivalente a 40 milhões <strong>de</strong> sacas/ano, e a<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refino das 660 toneladas/dia para<br />

1.380 toneladas <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja refinado/dia.”<br />

Vista aérea do andamento das obras no início <strong>de</strong> junho/18<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 45


AGROPECUÁRIA<br />

PAP <strong>2018</strong>/19<br />

está <strong>de</strong>ntro da expectativa dos produtores, avalia Ocepar<br />

O<br />

aumento <strong>de</strong> 2,1% no montante <strong>de</strong> recursos,<br />

<strong>de</strong> R$ 190,25 bilhões para R$ 194,5 bilhões,<br />

a redução <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros do crédito rural<br />

em até 1,5 ponto percentual, a manutenção dos programas<br />

<strong>de</strong> financiamento para as cooperativas, a criação<br />

<strong>de</strong> linhas para aquelas que atuam com leite, com<br />

a disponibilização <strong>de</strong> R$ 50 milhões para capital <strong>de</strong><br />

giro, além da linha voltada para a piscicultura, que estipula<br />

crédito <strong>de</strong> R$ 200 mil por produtor, são pontos<br />

consi<strong>de</strong>rados positivos do Plano Agrícola e Pecuário<br />

(PAP) <strong>2018</strong>/19 pelo superinten<strong>de</strong>nte da Ocepar, Robson<br />

Mafioletti. A divulgação do PAP <strong>2018</strong>/19 foi feita<br />

pelo governo fe<strong>de</strong>ral no dia 06 <strong>de</strong> maio, em Brasília.<br />

Mafioletti disse que, em relação aos juros,<br />

consi<strong>de</strong>rando o atual cenário econômico do país, o<br />

governo fe<strong>de</strong>ral aten<strong>de</strong>u o pedido do setor produtivo<br />

até on<strong>de</strong> foi possível. “As cooperativas representando<br />

seus associados e por meio <strong>de</strong> suas entida<strong>de</strong>s,<br />

a Ocepar, no âmbito estadual, e a OCB (Organização<br />

das Cooperativas Brasileiras), em nível nacional, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

fevereiro último vinham trabalhando na questão<br />

do novo Plano Agrícola e Pecuário, com estudos e<br />

sugestões às áreas do governo envolvidas na elaboração<br />

da proposta, com os ministérios da Agricultura<br />

e da Fazenda, além do Banco Central, ou seja, uma<br />

atuação voltada para subsidiar as propostas <strong>de</strong> formulação<br />

<strong>de</strong> políticas voltadas para o setor agropecuário”,<br />

esclareceu.<br />

O presi<strong>de</strong>nte do Sistema Ocepar consi<strong>de</strong>rou<br />

que as gestões feitas junto ao governo, quando foram<br />

apresentadas e sustentadas as reivindicações,<br />

contribuíram para que o PAP trouxesse certo alívio<br />

à expectativa do setor agropecuário. “O próprio governo<br />

<strong>de</strong>monstrou interesse em ouvir o setor. A ponto,<br />

por exemplo, <strong>de</strong> o ministro da Agricultura, Blairo<br />

Maggi, ter vindo ao Paraná para participar do Fórum<br />

dos Presi<strong>de</strong>ntes das Cooperativas Agropecuárias do<br />

Paraná, no dia 18 <strong>de</strong> abril, na <strong>Coamo</strong>, em Campo<br />

Mourão, com a intenção <strong>de</strong> se inteirar das necessida<strong>de</strong>s<br />

do setor”, complementou Ricken.<br />

46 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


AGROPECUÁRIA<br />

MONTANTE DE RECURSOS<br />

O Governo Fe<strong>de</strong>ral disponibilizou recursos para o crédito<br />

rural, no valor <strong>de</strong> R$ 194,3 bilhões para a safra<br />

<strong>2018</strong>/19, frente aos R$ 190,25 bilhões disponibilizados<br />

na safra anterior, conforme <strong>de</strong>scrito no quadro abaixo.<br />

Resumo dos recursos <strong>de</strong> crédito para a agricultura comercial – <strong>2018</strong>/19<br />

PRONAMP<br />

O montante <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong>stinados ao Pronamp será<br />

<strong>de</strong> R$ 20,3 bilhões, sendo R$ 18,5 bilhões para custeio<br />

e R$ 1,53 bilhão para investimento.<br />

Resumo do Pronamp – Programa <strong>de</strong> Apoio ao Médio Produtor Rural – Safra<br />

<strong>2018</strong>/19<br />

Fonte: SPA/Mapa; Elaboração: Getec/Ocepar - <strong>Junho</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

Fonte: SPA/Mapa; Elaboração: Getec/Ocepar – junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

O volume <strong>de</strong> crédito disponibilizado teve aumento<br />

<strong>de</strong> 2,1% em relação à safra 2017/18. Dos R$ 194,3<br />

bilhões disponibilizados no PAP <strong>2018</strong>/19, R$ 151,1<br />

bilhões serão para custeio; R$ 40 bilhões para investimentos;<br />

R$ 2,6 bilhões para o apoio à comercialização<br />

e R$ 600 milhões para o Seguro Rural.<br />

JUROS<br />

As taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> crédito rural para a safra <strong>2018</strong>/19<br />

tiveram redução <strong>de</strong> até 1,5 ponto percentual com relação<br />

à safra anterior. O agricultor po<strong>de</strong>rá optar, para<br />

operações com prazo superior a 12 meses, entre a<br />

taxa prefixada ou a pós-fixada para os seus financiamentos.<br />

Esta modalida<strong>de</strong> está limitada a 5% do volume<br />

total disponibilizado no Plano Agrícola e Pecuário.<br />

Taxa <strong>de</strong> juros pré-fixada do crédito rural para a agricultura comercial –<br />

comparativo da safra 2017/18 em relação à safra <strong>2018</strong>/19<br />

SEGURO RURAL<br />

No Seguro Rural, o governo irá disponibilizar R$ 600<br />

milhões para subvenção do prêmio, o que representa<br />

aumento <strong>de</strong> R$ 50 milhões comparativamente ao orçamento<br />

do Plano Agrícola e Pecuário do ano anterior.<br />

PONTOS DE DESTAQUE<br />

Redução das taxas <strong>de</strong> juros em 1,5 ponto percentual, no geral.<br />

Aumento do limite <strong>de</strong> R$ 500 mil para R$ 1,0 milhão por<br />

cooperado, sendo 500 mil para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> avicultura, suinocultura<br />

e piscicultura integradas e 500 mil para as <strong>de</strong>mais<br />

ativida<strong>de</strong>s.<br />

Criação <strong>de</strong> linha para capital <strong>de</strong> giro às cooperativas que atuam<br />

na ativida<strong>de</strong> leiteira (Proleite), com um limite <strong>de</strong> até R$ 50 milhões<br />

por cooperativa/ano.<br />

Estabelecimento <strong>de</strong> um limite único para a linha <strong>de</strong> industrialização<br />

das cooperativas, no valor <strong>de</strong> R$ 400 milhões, retirando<br />

os limites por faixa <strong>de</strong> faturamento da cooperativa.<br />

Alocação <strong>de</strong> R$ 600 milhões para a Subvenção ao Seguro Rural<br />

para a safra <strong>2018</strong>/19;<br />

Inserção da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> piscicultura integrada no financiamento<br />

<strong>de</strong> custeio, a uma taxa <strong>de</strong> 7,0% a.a.<br />

PONTO DE ATENÇÃO<br />

Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> divulgação dos preços mínimos <strong>de</strong> garantia;<br />

Procap – Agro - há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> redução dos encargos financeiros.<br />

Fonte: SPA/Mapa, Elaboração: Getec/Ocepar - junho <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

Fonte: Ocepar<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 47


SAÚDE<br />

Casos <strong>de</strong><br />

INFARTO E AVC<br />

aumentam no inverno<br />

Segundo o Instituto Nacional <strong>de</strong> Cardiologia,<br />

estudos realizados em diferentes<br />

países mostram que, em comparação<br />

com as outras estações do ano, durante o inverno,<br />

o número <strong>de</strong> infartos cresce, em média,<br />

30% e os <strong>de</strong> AVC, 20%. A estimativa é que a<br />

cada <strong>de</strong>z graus <strong>de</strong> queda na temperatura haja<br />

um aumento <strong>de</strong> 7% no índice <strong>de</strong> infartos, especialmente<br />

quando os termômetros atingem<br />

marcas inferiores a 14ºC.<br />

Isso acontece porque o organismo faz<br />

<strong>de</strong> tudo para manter o calor interno do corpo<br />

ao redor <strong>de</strong> 36,1ºC. Assim, quando as terminações<br />

nervosas da pele se ressentem com<br />

o frio, estimulam a produção <strong>de</strong> um tipo <strong>de</strong><br />

catecolamina, substância que, entre outras<br />

funções, acelera o metabolismo para evitar<br />

a perda <strong>de</strong> calor, como forma <strong>de</strong> proteger o<br />

48 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


SAÚDE<br />

funcionamento <strong>de</strong> órgãos vitais internos. Esse<br />

mecanismo faz com que as pare<strong>de</strong>s dos vasos<br />

sanguíneos que irrigam a pele se contraiam<br />

(prova disso é que mãos, pés, nariz e orelhas<br />

esfriam), e o coração precisa fazer mais força<br />

para bombear o sangue. Além disso, como<br />

sentem menos se<strong>de</strong> no frio, as pessoas acabam<br />

ingerindo menos líquido e <strong>de</strong>sidratam.<br />

Sangue mais <strong>de</strong>nso e viscoso coagula mais<br />

facilmente, o que colabora também para o<br />

aumento da pressão sanguínea.<br />

E mais: nas baixas temperaturas, o aumento<br />

da pressão sanguínea sobre a pare<strong>de</strong><br />

dos vasos que estão com o calibre reduzido,<br />

além <strong>de</strong> sobrecarregar o coração, facilita o<br />

<strong>de</strong>sprendimento <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> gordura localizadas<br />

no interior das artérias, que po<strong>de</strong>m<br />

bloquear o fluxo do sangue para o coração e<br />

para o cérebro.<br />

Idosos, hipertensos, diabéticos, obesos,<br />

fumantes e se<strong>de</strong>ntários precisam redobrar<br />

os cuidados no inverno. Mesmo quem<br />

não pertence a esses grupos <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>ve<br />

evitar a exposição prolongada ao frio intenso<br />

e o choque térmico causado pelas quedas<br />

bruscas <strong>de</strong> temperatura.<br />

Embora dias frios possam, muitas<br />

vezes, servir <strong>de</strong> pretexto para suspen<strong>de</strong>r a<br />

ativida<strong>de</strong> física, aumentar o consumo <strong>de</strong> alimentos<br />

calóricos e <strong>de</strong>scuidar da hidratação,<br />

o fato é que faz bem para a saú<strong>de</strong> do coração<br />

e a integrida<strong>de</strong> do cérebro manter um programa<br />

regular <strong>de</strong> exercícios físicos. Do mesmo<br />

modo, uma alimentação equilibrada, com<br />

menos gordura saturada, açúcar e sal ajuda a<br />

controlar os níveis <strong>de</strong> colesterol no sangue, a<br />

glicemia e a pressão arterial, apesar da vasoconstrição<br />

periférica.<br />

O bom senso, porém, manda evitar exageros<br />

ao exercitar-se, quando a temperatura<br />

está lá embaixo. O exercício físico exige maior<br />

aporte <strong>de</strong> oxigênio nos músculos esqueléticos,<br />

o que po<strong>de</strong> representar maior esforço para<br />

o coração. Daí a importância do trabalho <strong>de</strong><br />

aquecimento que <strong>de</strong>ve ser mais lento e prolongado<br />

e a escolha da roupa certa para conservar<br />

o calor que o próprio corpo produz. Peças bem<br />

justas, por exemplo, colocadas diretamente sobre<br />

a pele, garantem melhor isolamento térmico<br />

e proteção contra o frio.<br />

A prevenção dos transtornos vasculares no inverno está diretamente<br />

associada ao controle <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco durante o ano todo. Mas<br />

outros pequenos cuidados po<strong>de</strong>m preparar o corpo para enfrentar<br />

as temperaturas baixas do inverno.<br />

Começa pela vacina contra a gripe. Idosos e portadores doenças crônicas <strong>de</strong>vem tomar a vacina contra gripe todos os<br />

anos, antes do início do outono para estarem protegidos no inverno, quando são mais comuns os casos <strong>de</strong> gripes e outras<br />

doenças respiratórias. Agravadas pela poluição dos gran<strong>de</strong>s centros urbanos, essas doenças provocam inflamação dos<br />

vasos sanguíneos. Como já vimos, vasos mais estreitos facilitam o rompimento <strong>de</strong> placas <strong>de</strong> gordura, que po<strong>de</strong>m bloquear<br />

o fluxo <strong>de</strong> sangue pelas artérias e danificar o músculo cardíaco.<br />

A outra recomendação é estar sempre alerta. O i<strong>de</strong>al é evitar a prática <strong>de</strong> exercícios ao ar livre se a temperatura estiver abaixo <strong>de</strong><br />

14ºC. No entanto, faça frio ou calor, ao primeiro sinal <strong>de</strong> infarto (dor no peito que irradia para os braços, falta <strong>de</strong> ar, sudorese abundante<br />

são alguns <strong>de</strong>les) ou <strong>de</strong> AVC (dormência súbita na face ou nos membros <strong>de</strong> um lado do corpo, comprometimento da fala e<br />

da visão, tontura), a pessoa <strong>de</strong>ve procurar imediatamente assistência médica. Quanto mais <strong>de</strong>pressa for introduzido o tratamento,<br />

menores serão os danos provocados por essas doenças e melhor será o processo <strong>de</strong> recuperação do paciente.<br />

Fonte: Portal Drauzio Varella<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 49


A SUA MELHOR SAFRA<br />

COMEÇA COM A ESCOLHA<br />

DO MELHOR FERTILIZANTE.<br />

Só a Mosaic tem MicroEssentials ® , o fertilizante premium que une<br />

três po<strong>de</strong>rosos nutrientes num único grânulo, garantindo equilíbrio<br />

perfeito na lavoura, maior produtivida<strong>de</strong> e rentabilida<strong>de</strong>.<br />

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Nitrogênio<br />

Dois tipos<br />

<strong>de</strong> enxofre<br />

Forte como suas raízes.<br />

Conheça a história <strong>de</strong> alguns dos produtores<br />

rurais mais tecnificados do país.<br />

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50 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


DICA DO CAMPO<br />

Apren<strong>de</strong>ndo mais sobre...<br />

A<br />

rúcula é uma hortaliça originária da região Mediterrânea,<br />

muito popular nas regiões <strong>de</strong> colonização italiana no Brasil.<br />

Rica em sais minerais e vitaminas A e C, é apreciada<br />

pelo sabor picante e cheiro agradável e acentuado. Pertence à família<br />

Brassicácea, a mesma da couve, couve-flor, repolho e brócoli.<br />

As hortaliças <strong>de</strong>sta família possuem substâncias importantes para<br />

a manutenção da saú<strong>de</strong>, por isso inclua várias vezes por semana<br />

pelo menos uma hortaliça <strong>de</strong>sta família no seu cardápio. Planta <strong>de</strong><br />

clima ameno, <strong>de</strong>senvolve-se menos e apresenta folhas grosseiras<br />

em climas mais quentes.<br />

Época <strong>de</strong> plantio: março a agosto. O ano todo em regiões <strong>de</strong> verão<br />

ameno.<br />

Semeadura: distribuir as sementes em pequenos sulcos distanciados<br />

<strong>de</strong> 25 a 30 cm.<br />

Cada grama contém cerca <strong>de</strong> 600 sementes e é suficiente para um<br />

m² <strong>de</strong> plantio.<br />

Raleação: quando as plantas estiverem com cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z cm <strong>de</strong><br />

altura <strong>de</strong>ve ser feito o raleamento, <strong>de</strong>ixando-se 5 cm <strong>de</strong> espaço entre<br />

uma e outra.<br />

Irrigação: regas diárias.<br />

Adubação em cobertura: após a raleação e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> cada corte<br />

aplicar 30 a 50 g <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> amônio ou nitrocálcio por metro<br />

quadrado.<br />

Colheita: 30 a 40 dias após a semeadura po<strong>de</strong> ser feito o primeiro corte<br />

das folhas, rente ao solo. Também po<strong>de</strong>-se arrancar a planta inteira.<br />

COMO COMPRAR<br />

A rúcula possui folhas compridas, lisas, <strong>de</strong> cor ver<strong>de</strong>-escura. Escolha<br />

os maços com cuidado para não danificar o produto. As folhas <strong>de</strong>vem<br />

estar frescas, firmes, sem pontos escuros ou tons amarelados.<br />

A rúcula também é vendida na forma minimamente processada, ou<br />

seja, já higienizada e embalada, acompanhada ou não <strong>de</strong> outras<br />

hortaliças folhosas. Verifique o prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong>, e não compre se<br />

houver líquido amarelado no fundo da embalagem e se as folhas<br />

estiverem sem brilho, com pontos escuros nas bordas, ou se o produto<br />

não estiver refrigerado.<br />

COMO CONSERVAR<br />

A rúcula tem pequena durabilida<strong>de</strong> após a colheita, por isso compre<br />

somente o necessário para consumo imediato. Em condição ambiente,<br />

o produto po<strong>de</strong> ser mantido no máximo por um dia, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

colocado em local bem fresco, com a parte <strong>de</strong> baixo em uma vasilha<br />

com água. Em gela<strong>de</strong>ira o produto <strong>de</strong>ve ser acondicionado em saco<br />

<strong>de</strong> plástico ou vasilha tampada, mantida por até 4 dias. Se lavar o<br />

produto antes <strong>de</strong> armazená-lo, escorra bem a água <strong>de</strong> lavagem.<br />

COMO CONSUMIR<br />

RÚCULA<br />

A rúcula é tradicionalmente usada crua em saladas, temperada com<br />

azeite, sal e limão. Po<strong>de</strong> substituir ou ser misturada ao agrião, alface<br />

e chicória. A mistura com folhas <strong>de</strong> sabor mais suave, como a alface,<br />

é especialmente indicada para as pessoas que consi<strong>de</strong>ram o sabor<br />

da rúcula muito acentuado. Também po<strong>de</strong> ser consumida como ingrediente<br />

<strong>de</strong> tortas, quiche, lasanhas, sanduíches e bolinhos. Quando<br />

consumida crua, a rúcula <strong>de</strong>ve ser previamente lavada em água<br />

corrente e em seguida higienizada. Para isso, <strong>de</strong>ixe as folhas <strong>de</strong> molho<br />

em solução própria para sanitização <strong>de</strong> hortaliças. Em seguida,<br />

enxague-as com água filtrada. Este procedimento é importante para<br />

eliminar as bactérias, os vermes e outros organismos porventura presentes<br />

nas folhas.<br />

Fonte: Embrapa Hortaliças<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 51


70 anos<br />

<strong>de</strong> inovações sempre<br />

ao lado do agricultor<br />

Uniport 2030<br />

Tellus 10.000 NPK<br />

Arbus 4000 Tower<br />

Omni 700<br />

Nos 70 anos da Jacto, não faltam razões<br />

para comemorar. São vários lançamentos<br />

para conectar o agricultor com os melhores<br />

resultados para sua lavoura.<br />

52 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


CURSOS SOCIAIS<br />

Conhecimento em campo<br />

Cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados<br />

são atuantes e participativas na área <strong>de</strong> ação<br />

da <strong>Coamo</strong>. Com os cursos sociais realizados<br />

pela <strong>Coamo</strong> em parceria com o Serviço Nacional<br />

<strong>de</strong> Aprendizagem do Cooperativismo, elas têm a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r mais sobre culinária, artesanato<br />

e produção <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> limpeza. Além<br />

disso, novos cursos são programados com frequência<br />

para que as participantes estejam sempre motivadas<br />

e atualizadas. Nos cursos <strong>de</strong> culinária um dos<br />

segredos é o uso dos Alimentos <strong>Coamo</strong>. Confira<br />

abaixo os últimos cursos realizados:<br />

Receitas integrais, em Altamira do Paraná (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Cozinhas do mundo, em Amambai (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />

Cozinhas do mundo, em Caarapó (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />

Conservas <strong>de</strong> legumes, em Cândido <strong>de</strong> Abreu (Centro-Norte do Paraná)<br />

Derivados <strong>de</strong> banana, em Honório Serpa (Sudoeste do Paraná)<br />

Cozinhas do mundo, em Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />

Curso <strong>de</strong> ponto cheio, em Luiziana (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Culinária básica, em São João do Ivaí (Centro-Norte do Paraná)<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 53


Brownie <strong>de</strong><br />

doce <strong>de</strong> leite<br />

Ingredientes<br />

Massa:<br />

1 xícara <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo Anniela<br />

2 xícaras <strong>de</strong> açúcar<br />

2 xícaras <strong>de</strong> Margarina <strong>Coamo</strong> Culinária sem Sal<br />

5 ovos<br />

400g <strong>de</strong> doce <strong>de</strong> leite cremoso<br />

300g <strong>de</strong> chocolate meio amargo<br />

1 pitada <strong>de</strong> sal<br />

120g nozes picadas<br />

50g cacau em pó<br />

Modo <strong>de</strong> preparo<br />

Forre uma assa<strong>de</strong>ira média com papel manteiga, unte com<br />

margarina, polvilhe farinha e reserve. Preaqueça o forno a<br />

temperatura média. Preparo massa: <strong>de</strong>rreta em banho-maria o<br />

chocolate picado e a margarina e reserve para resfriar. Quando<br />

a mistura <strong>de</strong> chocolate e a margarina estiver quase fria, junte<br />

os ovos, um <strong>de</strong> cada vez, batendo bem com batedor <strong>de</strong> arame ou<br />

espátula. Acrescente o açúcar e misture novamente. Em outra<br />

vasilha, peneire juntos o cacau, a farinha e o sal. Junte a mistura<br />

<strong>de</strong> chocolate e misture bem. Coloque meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa mistura na<br />

assa<strong>de</strong>ira e espalhe. Cubra, com cuidado, com uma camada <strong>de</strong> doce<br />

<strong>de</strong> leite por cima. Salpique as nozes. Finalize com o restante da<br />

massa <strong>de</strong> chocolate, espalhando bem com uma espátula. Leve ao<br />

forno baixo por 40 minutos, aproximadamente. O brownie <strong>de</strong>ve<br />

sair ligeiramente úmido. Deixe esfriar e corte em quadrados para<br />

servir.<br />

Para mais receitas acesse:<br />

www.facebook.com/alimentoscoamo<br />

www.alimentoscoamo.com.br<br />

54 REVISTA<br />

<strong>Junho</strong>/<strong>2018</strong>


Muito<br />

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sabor.<br />

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A matéria-prima direto do produtor é sua garantia <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e confiança para fazer receitas com muito mais sabor.<br />

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