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Revista Coamo - Setembro de 2018

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ISTO É DINHEIRO: COAMO É A MELHOR COOPERATIVA AGRÍCOLA DO BRASIL<br />

www.coamo.com.br<br />

SETEMBRO/<strong>2018</strong> ANO 44<br />

EDIÇÃO 484<br />

LAVOURA X PECUÁRIA<br />

Projeto completa 20 anos<br />

na Fazenda Experimental<br />

SEGURO AGRÍCOLA<br />

Insumo indispensável<br />

para a proteção da<br />

lavoura<br />

COOPERAÇÃO<br />

CONTAGIANTE<br />

FamíliaCoop reuniu 1.500 mulheres cooperativistas em<br />

Campo Mourão para um dia <strong>de</strong> informação e integração


A COAMO FAZ BEM PRA VOCÊ<br />

PRODUTO DE<br />

COOPERATIVA<br />

Mais que um selo,<br />

nosso compromisso<br />

com a qualida<strong>de</strong><br />

e o sabor do campo<br />

para os consumidores.


EXPEDIENTE<br />

Órgão <strong>de</strong> divulgação da <strong>Coamo</strong><br />

Ano 44 | Edição 484 | <strong>Setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong><br />

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO COAMO<br />

Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos: iduarte@coamo.com.br<br />

Wilson Bibiano Lima: wblima@coamo.com.br<br />

Ana Paula Bento Pelissari: anapelissari@coamo.com.br<br />

Antonio Marcio dos Santos: amsantos@coamo.com.br<br />

Contato: (44) 3599-8126/3599-8129<br />

Jornalista responsável e Editor: Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Reportagens e fotos: Antonio Marcio dos Santos, Wilson Bibiano Lima,<br />

Ana Paula Bento Pelissari e Ilivaldo Duarte <strong>de</strong> Campos<br />

Edição <strong>de</strong> fotografia: Antonio Marcio dos Santos e Wilson Bibiano Lima<br />

Colaboração: Gerência <strong>de</strong> Assistência Técnica, Entrepostos e Milena Luiz Corrêa<br />

Contato publicitário: Agromídia Desenvolvimento <strong>de</strong> Negócios Publicitários Ltda<br />

Contato: (11) 5092-3305 e Guerreiro Agromarketing Contato: (44) 3026-4457<br />

É permitida a reprodução <strong>de</strong> matérias, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que citada a fonte. Os artigos assinados<br />

ou citados não exprimem, necessariamente, a opinião da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>.<br />

COAMO AGROINDUSTRIAL COOPERATIVA<br />

SEDE: Rua Fioravante João Ferri, 99 - Jardim Alvorada. CEP 87308-445. Campo Mourão - Paraná - Brasil. Telefone (44) 3599.8000 Fax (44) 3599.8001 - Caixa Postal, 460<br />

www.coamo.com.br - coamo@coamo.com.br<br />

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO: Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº José Aroldo Gallassini, Vice-Presi<strong>de</strong>nte: Engº Agrº Claudio Francisco Bianchi Rizzatto, Diretor-Secretário: Engº Agrº<br />

Ricardo Accioly Cal<strong>de</strong>rari. MEMBROS VOGAIS: Nelson Teodoro <strong>de</strong> Oliveira, Joaquim Peres Montans, Anselmo Coutinho Machado, Wilson Pereira <strong>de</strong> Godoy, João Marco<br />

Nicaretta e Alessandro Gaspar Colombo.<br />

CONSELHO FISCAL: Halisson Claus Welz Lopes, Willian Ferreira Sehaber e Sidnei Hauenstein Fuchs (Efetivos). Jovelino Moreira, Diego Rogério Chitolina e Ven<strong>de</strong>lino Paulo<br />

Graf (Suplentes).<br />

SUPERINTENDENTES: Administrativo: Antonio Sérgio Gabriel; Comercial: Alcir José Goldoni; Industrial: Divaldo Corrêa; Logística e Operações : Airton Galinari;<br />

Técnico: Aquiles <strong>de</strong> Oliveira Dias.<br />

Extensão Territorial: 4,5 milhões <strong>de</strong> hectares. Capacida<strong>de</strong> Global <strong>de</strong> Armazenagem: 6,41 milhões <strong>de</strong> toneladas. Receita Global <strong>de</strong> 2017: R$ 11,07 bilhões. Tributos e taxas<br />

gerados e recolhidos em 2017: R$ 463,63 milhões.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

3


SUMÁRIO<br />

15<br />

FamíliaCoop<br />

A <strong>Coamo</strong> reuniu nos dias 12 e 13 <strong>de</strong> setembro, 1,5 mil mulheres em Campo Mourão para um momento<br />

<strong>de</strong> integração, <strong>de</strong>scontração e motivação. Na imagem, participantes com a diretoria da cooperativa<br />

4 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


SUMÁRIO<br />

Entrevista<br />

Professor Juacir João Wischneski é o entrevistado do mês. Ele acompanhou nas últimas décadas o<br />

processo <strong>de</strong> reestruturação e evolução da gestão no cooperativismo paranaense e na <strong>Coamo</strong><br />

Nova i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> para o Café <strong>Coamo</strong> Premium<br />

Produto passa a ter uma nova i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> visual. A qualida<strong>de</strong> dos grãos permanece a mesma, ou seja,<br />

predominantemente arábica. Embalagem conta com um layout que potencializa a visualização nos pontos <strong>de</strong> vendas<br />

Importância do Seguro Agrícola<br />

O planejamento da safra exige uma série <strong>de</strong> medidas e <strong>de</strong>cisões do produtor rural e o seguro agrícola<br />

<strong>de</strong>ve fazer parte da cultura, assim como a aquisição dos insumos para a condução da lavoura<br />

08<br />

13<br />

24<br />

30<br />

Bois e lavoura em harmonia<br />

Integração Lavoura x Pecuária está completando 20 anos na Fazenda Experimental<br />

da <strong>Coamo</strong> e vem ajudando a revolucionar o conceito <strong>de</strong> exploração consorciada no<br />

campo. Assim como Jorge Tonet, <strong>de</strong> Campo Mourão, vários cooperados adotaram e<br />

aperfeiçoaram o sistema após conhecerem os resultados dos trabalhos na cooperativa<br />

Cooperados iniciam plantio da safra <strong>de</strong> verão <strong>2018</strong>/19<br />

Equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong> acompanhou o trabalho <strong>de</strong> três cooperados na região<br />

Centro-Oeste do Paraná, representando o otimismo com o plantio da soja, principal cultura no verão<br />

Mercado em pauta<br />

41<br />

47<br />

<strong>Coamo</strong> realizou série <strong>de</strong> palestras regionais com o economista Paulo Roberto Molinari, da Safras &<br />

Mercado, sobre formação <strong>de</strong> preços. Evento contou com a participação <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong> cooperados<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

5


ANTES QUE AS DOENÇAS APAREÇAM,<br />

ANTES DO PREJUÍZO,<br />

ANTES QUE SEJA TARDE.<br />

ANTES<br />

DE TUDO,<br />

ELATUS<br />

SEMPRE.<br />

Acesse:<br />

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05.047-08/18 ©Syngenta, <strong>2018</strong>. Elatus, Ícone do Propósito e logomarca<br />

Syngenta são marcas <strong>de</strong> uma Companhia do Grupo Syngenta.<br />

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EDITORIAL<br />

Uma profissão com segurança<br />

Nas Diretrizes Corporativas<br />

da <strong>Coamo</strong> visíveis em quadros<br />

divulgados em todas<br />

as unida<strong>de</strong>s da cooperativa estão<br />

apresentadas para conhecimento<br />

dos cooperados, funcionários,<br />

clientes, parceiros, fornecedores e<br />

comunida<strong>de</strong>s, “Missão”, “Visão” e<br />

os “Valores” da <strong>Coamo</strong>.<br />

Nesse momento importante<br />

que vivemos em nosso<br />

país, necessário se faz relembrar<br />

que, acreditamos em valores fundamentais<br />

como os <strong>de</strong> “ética,<br />

transparência e honestida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

princípios”, “Equida<strong>de</strong>, respeito e<br />

valorização ao ser humano”, “Qualida<strong>de</strong><br />

e inovação sustentável”,<br />

“Cooperativismo <strong>de</strong> resultado” e<br />

“Responsabilida<strong>de</strong>, segurança e<br />

soli<strong>de</strong>z”. Esses atributos são relevantes<br />

para que a nossa cooperativa<br />

seja forte, sólida, próspera e<br />

segura, e também para que tenhamos<br />

um país melhor e mais <strong>de</strong>senvolvido.<br />

"Não dá mais para<br />

assumir os riscos da<br />

produção sem pensar<br />

no seguro. Trata-se<br />

<strong>de</strong> um insumo muito<br />

importante que <strong>de</strong>ve<br />

estar no planejamento<br />

dos custos <strong>de</strong> produção."<br />

Por falar em ativida<strong>de</strong> segura,<br />

estamos iniciando o plantio da<br />

nova safra <strong>2018</strong>/19. Acredito que<br />

para uma colheita com boa produção<br />

é importante sempre a realização<br />

<strong>de</strong> um eficiente planejamento,<br />

com apoio dos profissionais da assistência<br />

técnica da <strong>Coamo</strong>.<br />

Entre estas ações que antece<strong>de</strong>m<br />

a semeadura está a inclusão<br />

do seguro agrícola no plano<br />

safra, que por si só, irá garantir ao<br />

agricultor o equilíbrio financeiro e<br />

a estabilida<strong>de</strong>.<br />

No passado, era pouco<br />

comum a prática do seguro agrícola.<br />

Felizmente, essa realida<strong>de</strong><br />

vem mudando, mas é preciso melhorar<br />

muito, pois o Brasil tem apenas<br />

10% da área agrícola segurada.<br />

Diferente dos Estados Unidos,<br />

on<strong>de</strong> o percentual segurado pelos<br />

agricultores ultrapassa os 90%.<br />

Não dá mais para assumir<br />

os riscos da produção sem pensar<br />

no seguro. Trata-se <strong>de</strong> um insumo<br />

muito importante que <strong>de</strong>ve estar<br />

no planejamento dos custos <strong>de</strong><br />

produção. Não po<strong>de</strong>mos admitir<br />

que os agricultores abram mão<br />

<strong>de</strong>sta proteção para as lavouras.<br />

Comparo sempre a preocupação<br />

que <strong>de</strong>vemos ter com o<br />

seguro agrícola com a aquisição<br />

<strong>de</strong> um carro novo. O proprietário<br />

adquire o veículo, realizando na<br />

maioria das vezes um sonho, e<br />

não retira seu carro novo da concessionária<br />

sem que ele que esteja<br />

<strong>de</strong>vidamente segurado. Para<br />

quê? Para ter garantida a proteção<br />

e evitar possíveis prejuízos.<br />

Este pensamento <strong>de</strong>ve<br />

ser colocado em prática com<br />

a<strong>de</strong>são ao seguro agrícola, mesmo<br />

quando os agricultores esti-<br />

verem em situação <strong>de</strong> boa capitalização.<br />

O seguro agrícola era<br />

o que faltava para o agricultor<br />

ter uma profissão com segurança.<br />

Ele po<strong>de</strong> plantar e colher, e<br />

se por acaso ocorrer frustração<br />

em sua lavoura, po<strong>de</strong>rá acionar<br />

o seguro com tranquilida<strong>de</strong> para<br />

cobertura do sinistro e prejuízo<br />

in<strong>de</strong>sejável.<br />

Cada safra é diferente, assim<br />

como cada agricultor é diferente<br />

no modo <strong>de</strong> pensar e agir,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da sua área, seja<br />

pequena, média ou gran<strong>de</strong>. Como<br />

não temos bola <strong>de</strong> cristal para saber<br />

ou ver como serão o plantio, a<br />

colheita e os preços, o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

todos é um só: fazer um plantio<br />

com tecnologia e qualida<strong>de</strong>, ter<br />

um <strong>de</strong>senvolvimento satisfatório<br />

das lavouras, colheitas com altas<br />

produtivida<strong>de</strong>s e bons preços na<br />

comercialização. Então, uma ótima<br />

safra <strong>2018</strong>/19 a todos os agricultores<br />

associados da <strong>Coamo</strong>.<br />

JOSÉ AROLDO GALLASSINI,<br />

Diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

7


ENTREVISTA: JUACIR JOÃO WISCHNESKI<br />

“Acredito e propago o cooperativismo<br />

como forma <strong>de</strong> construir um país melhor.”<br />

Catarinense <strong>de</strong> Canoinhas,<br />

a Capital da erva mate,<br />

o professor Juacir João<br />

Wischneski acompanhou nas últimas<br />

décadas o processo <strong>de</strong> reestruturação<br />

e evolução da gestão<br />

no cooperativismo paranaense.<br />

Wischneski afirma que, “o cooperativismo<br />

é o maior movimento da<br />

terra, o segundo maior movimento<br />

é representado pela Igreja Católica,<br />

cuja parcela da população a ela<br />

ligada é menor que a meta<strong>de</strong> das<br />

pessoas envolvidas diretamente<br />

com as socieda<strong>de</strong>s cooperativas.<br />

É um movimento que cresce e se<br />

fortalece no mundo todo, por promover<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />

sustentável e inclusivo, além<br />

<strong>de</strong> gerar o bem-estar social dos<br />

indivíduos e comunida<strong>de</strong>s.”<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong>: Quando o senhor<br />

ingressou na Ocepar?<br />

Juacir João Wischneski: Em<br />

1992, ingressei na Ocepar a convite<br />

dos dirigentes João Paulo<br />

Kolovski e José Roberto Ricken<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um<br />

trabalho voltado a consolidação<br />

da implantação do Programa <strong>de</strong><br />

Autogestão das Cooperativas Paranaenses,<br />

sob o comando <strong>de</strong> Ricken.<br />

Havia iniciado um Sistema <strong>de</strong><br />

Análise e Acompanhamento das<br />

Cooperativas Paranaenses a partir<br />

das técnicas similares ao trabalho<br />

que <strong>de</strong>senvolvia anteriormente na<br />

Cocap - cooperativa central. Neste<br />

sistema, adaptado por Carlos<br />

De inicialmente técnico em Contabilida<strong>de</strong>, Juacir João Wischneski formou-se em Ciências Contábeis na<br />

turma <strong>de</strong> 1980 e vem atuando como contador, auditor, consultor e professor em diversas instituições <strong>de</strong><br />

ensino superior. “Estou no cooperativismo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1981, quando ingressei na então Associação<br />

<strong>de</strong> Orientação às Cooperativas – Assocep. Porém, um ano antes, em agosto <strong>de</strong> 1980, quando convidado<br />

pelo professor Dionizio Olicheviz, iniciei os estudos sobre cooperativismo, preparando em teoria e prática<br />

para no ano seguinte, participar como sócio da empresa que iria suce<strong>de</strong>r a Assocep no trabalho <strong>de</strong><br />

Auditoria das Cooperativas Paranaenses.”<br />

Claro <strong>de</strong> Oliveira, foram incluídos<br />

indicadores voltados à análise <strong>de</strong><br />

Tesouraria, que representava um<br />

avanço tecnológico, pois este padrão<br />

<strong>de</strong> análise é voltado ao acompanhamento<br />

do ciclo financeiro e<br />

operacional das empresas. Coube<br />

a mim, com o apoio <strong>de</strong> outros co-<br />

8 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


legas da Ocepar, realizar testes<br />

com dados reais das cooperativas<br />

nas áreas econômica e financeira,<br />

abordando aspectos societários<br />

e atuação física nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

cada cooperativa.<br />

RC: Como foi este trabalho inédito<br />

no cooperativismo?<br />

Wischneski: Iniciamos pelo ramo<br />

Agropecuário e posteriormente<br />

para outros segmentos. Após os<br />

testes e análise em laboratório,<br />

passamos a implantação nas próprias<br />

cooperativas. Elas teriam a incumbência<br />

<strong>de</strong> padronizar os dados<br />

e alimentar diretamente no sistema<br />

das informações, que após conferência<br />

eram validados para compor<br />

o banco <strong>de</strong> dados, on<strong>de</strong> se<br />

processava análises agrupadas <strong>de</strong><br />

diversas formas com similarida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> informações criando cenários<br />

do sistema cooperativo para servir<br />

ao monitoramento da Autogestão<br />

e informações <strong>de</strong> apoio ao gerenciamento<br />

das cooperativas. Com o<br />

compromisso <strong>de</strong> manter o sigilo e<br />

a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada cooperativa<br />

individualmente, o sistema, apelidado<br />

<strong>de</strong> SAAC, foi um sucesso.<br />

RC: Quais os resultados do processo<br />

<strong>de</strong> gestão que marcaram a<br />

evolução do cooperativismo?<br />

Wischneski: A partir dos indicadores<br />

gerados em 1992, várias<br />

medidas com apoio técnico da<br />

Ocepar foram tomadas junto às<br />

cooperativas resultando em fusões,<br />

incorporações e assunção<br />

<strong>de</strong> ativos entre cooperativas, bem<br />

como projetos <strong>de</strong> recuperação,<br />

estruturação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s e saneamento<br />

financeiro, entre outras<br />

modalida<strong>de</strong>s. Desta forma, no Paraná,<br />

foram vários os problemas<br />

oriundos do período <strong>de</strong> hiperinflação<br />

pelo qual passou o país, e<br />

solucionados sem prejuízos operacionais<br />

dos sócios nas respectivas<br />

cooperativas. Tenho orgulho<br />

<strong>de</strong> ter participado no pleito junto<br />

ao Governo Fe<strong>de</strong>ral para criação<br />

do Sescoop na mesma medida<br />

provisória (Nº 1.715) do Programa<br />

<strong>de</strong> Revitalização das Cooperativas<br />

<strong>de</strong> Produção Agropecuária – Recoop<br />

– em novembro <strong>de</strong> 1998.<br />

Tive a honra <strong>de</strong> ajudar a escrever<br />

a primeira minuta on<strong>de</strong> incluímos<br />

“A capacitação dos<br />

executivos, funcionários,<br />

e associados é uma<br />

premissa básica nas<br />

últimas décadas, visando<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

e sustentabilida<strong>de</strong><br />

empresarial.”<br />

a autorização para a criação do<br />

Sescoop, cujo objetivo principal é<br />

a operacionalização do Programa<br />

<strong>de</strong> Autogestão das Cooperativas<br />

Brasileiras. A criação do Sescoop<br />

foi um marco histórico no apoio à<br />

profissionalização das Cooperativas<br />

Brasileiras.<br />

RC: A gestão no cooperativismo<br />

tem evoluído <strong>de</strong> forma satisfatória?<br />

Wischneski: A evolução do cooperativismo<br />

brasileiro é visível, em<br />

especial no Estado do Paraná. As<br />

cooperativas agropecuárias passaram<br />

a ser um importante instrumento<br />

<strong>de</strong> difusão <strong>de</strong> tecnologias<br />

e atuam implementando políticas<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento no agronegócio.<br />

As socieda<strong>de</strong>s cooperativas<br />

participam do <strong>de</strong>senvolvimento<br />

econômico e social do país e comprometidas<br />

por sua própria filosofia<br />

<strong>de</strong> trabalho. A capacitação dos<br />

executivos e profissionais, bem<br />

como dos sócios e jovens sócios,<br />

vem se tornando premissa básica<br />

nas últimas décadas. Percebe-se<br />

que, cada vez mais, a união <strong>de</strong><br />

pessoas com estratégias, construídas<br />

à luz dos princípios cooperativistas<br />

é o que leva a socieda<strong>de</strong> ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e a sustentabilida<strong>de</strong><br />

empresarial.<br />

RC: Como avalia o grau <strong>de</strong> profissionalização<br />

atualmente dos associados?<br />

Wischneski: No Brasil, em especial<br />

on<strong>de</strong> as cooperativas têm<br />

uma atuação mais forte, ou os<br />

produtores vieram <strong>de</strong> uma base<br />

cooperativista, eles estão muito<br />

evoluídos, contudo, ainda a gran<strong>de</strong><br />

maioria é carente quanto à administração<br />

da proprieda<strong>de</strong> como<br />

empreendimento sustentável. Já<br />

as cooperativas apresentam-se<br />

em diferentes situações. Algumas<br />

em situação econômica privilegiada,<br />

investindo na profissionalização<br />

<strong>de</strong> seus funcionários e sócios.<br />

Outras ainda buscam formas<br />

<strong>de</strong> sobrevivência e a<strong>de</strong>quação à<br />

realida<strong>de</strong>, e estão procurando o<br />

equilíbrio sócioeconômico para<br />

se a<strong>de</strong>quar aos novos tempos <strong>de</strong><br />

investimentos em capacitação e<br />

profissionalização, porém, com<br />

tecnologia não adaptada às socieda<strong>de</strong>s<br />

cooperativas.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

9


ENTREVISTA: JUACIR JOÃO WISCHNESKI<br />

“O PARANÁ É O ÚNICO ESTADO COM 100% DAS COOPERATIVAS MONITORADAS E<br />

ACOMPANHADAS EM RELAÇÃO AOS RESULTADOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS.”<br />

RC: Qual a importância do Sistema<br />

Ocepar para a profissionalização<br />

dos sócios e funcionários das<br />

cooperativas?<br />

Wischneski: Com o apoio da Ocepar<br />

e do Sescoop, as cooperativas<br />

têm ampliado suas ações voltadas<br />

à formação e profissionalização <strong>de</strong><br />

sócios, colaboradores, dirigentes<br />

e familiares. Mensuramos e comprovamos<br />

os frutos <strong>de</strong>stes esforços<br />

nas Socieda<strong>de</strong>s Cooperativas, cujos<br />

resultados ano a ano vem sendo<br />

melhores. Percebemos pelos indicadores<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, que as<br />

cooperativas vêm a cada ano evoluindo<br />

mais e mais, conforme po<strong>de</strong><br />

ser observado pela classificação<br />

das Melhores e Maiores da revista<br />

Exame. Contudo, não calculamos<br />

esta atuação nos resultados gerados<br />

e seus reflexos nas famílias dos<br />

sócios. Po<strong>de</strong>mos concluir que ainda<br />

faltam instrumentos <strong>de</strong> mensuração<br />

para medir se realmente as socieda<strong>de</strong>s<br />

cooperativas <strong>de</strong> fato estão<br />

cumprindo sua missão. Visualmente,<br />

po<strong>de</strong>mos afirmar que sim.<br />

RC: Na sua opinião há preocupação<br />

das diretorias para melhorias <strong>de</strong> gestão<br />

e processos nas cooperativas?<br />

Wischneski: Percebo um gran<strong>de</strong><br />

esforço no aprimoramento da<br />

gestão das cooperativas, que tem<br />

sido realizado com apoio do Programa<br />

<strong>de</strong> Autogestão. Porém, o<br />

Paraná é o único estado da fe<strong>de</strong>ração<br />

que tem 100% das cooperativas<br />

monitoradas e acompanhadas<br />

em relação aos resultados econômicos<br />

e financeiros.<br />

RC: O senhor está à frente <strong>de</strong> programa<br />

<strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res da <strong>Coamo</strong>.<br />

Constatou melhorias e resultados<br />

na educação cooperativista?<br />

Wischneski: Falar <strong>de</strong>ste trabalho é<br />

falar do Dr. José Aroldo Gallassini,<br />

seu i<strong>de</strong>alizador. Posso <strong>de</strong>finir esta<br />

questão com a mesma simplicida<strong>de</strong><br />

que ele. Pensar na formação<br />

dos jovens sócios é pensar na sustentabilida<strong>de</strong><br />

da gestão, o futuro é<br />

esse. O mentor do Programa e seu<br />

conteúdo foi meu mestre Albino<br />

Gawlak. Iniciei na primeira turma<br />

junto com o Albino em 1998. Na<br />

época, fazia o módulo <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong>pois os <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong><br />

e Análise Contábil. O programa começou<br />

em 1998 com duas turmas<br />

no primeiro ano, e após ocorreu a<br />

formação <strong>de</strong> uma turma por ano.<br />

O curso <strong>de</strong> Formação <strong>de</strong> Jovens<br />

Lí<strong>de</strong>res <strong>Coamo</strong> foi sendo adaptado<br />

para sua realida<strong>de</strong>. A partir<br />

<strong>de</strong> 2013 com a aposentadoria do<br />

professor Albino, passei a coor<strong>de</strong>nação<br />

<strong>de</strong>ste trabalho apaixonante<br />

que é a formação <strong>de</strong> novas li<strong>de</strong>ranças<br />

para a cooperativa <strong>Coamo</strong>. No<br />

total, 900 jovens cooperativistas já<br />

se formaram no curso que está na<br />

22ª turma em <strong>2018</strong>.<br />

RC: Qual é papel do associado<br />

hoje e qual <strong>de</strong>verá ser no futuro?<br />

Wischneski: A falta <strong>de</strong> conhecimento<br />

empresarial gera a falta <strong>de</strong><br />

comprometimento. Percebemos a<br />

falta da fi<strong>de</strong>lização necessária para<br />

se manter a prática do ato cooperativo.<br />

Um maior comprometimento<br />

do cooperado po<strong>de</strong>rá proporcionar<br />

às empresas cooperativas, um<br />

melhor enfrentamento nas mudanças<br />

organizacionais, o que possibilitará,<br />

futuramente, o fortalecimento<br />

do sistema cooperativo e maiores<br />

benefícios na economia do país.<br />

“Pensar na formação dos jovens associados é pensar na sustentabilida<strong>de</strong> da gestão, o futuro é esse!”<br />

RC: Como percebe o trabalho<br />

<strong>de</strong> gestão e <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

<strong>Coamo</strong>, e a preocupação da diretoria<br />

quanto a profissionalização<br />

10 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


dos associados?<br />

Wischneski: Primeiro, sinto-me<br />

honrado em participar <strong>de</strong>sta caminhada<br />

na <strong>Coamo</strong> em busca do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento e melhorias da<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos associados.<br />

Acredito que a <strong>Coamo</strong>, representada<br />

pelo seu presi<strong>de</strong>nte Gallassini,<br />

com o tamanho que tem, cuja<br />

gran<strong>de</strong>za é em igualda<strong>de</strong>, representada<br />

pela humilda<strong>de</strong> para os<br />

seus sócios, <strong>de</strong>monstra que a sinergia<br />

entre pessoas, tecnologia,<br />

métodos e processos em si não<br />

bastam, mas <strong>de</strong>ve ser complementada<br />

pela integrida<strong>de</strong> empresarial.<br />

Os princípios e valores das socieda<strong>de</strong>s<br />

cooperativas estão consolidados<br />

nos padrões <strong>de</strong> integrida<strong>de</strong>.<br />

As atitu<strong>de</strong>s dos dirigentes, conselheiros<br />

e colaboradores da <strong>Coamo</strong><br />

<strong>de</strong>monstram esta integrida<strong>de</strong>.<br />

RC: Como conviver com as novas<br />

tecnologias e re<strong>de</strong>s sociais que<br />

provocam mudança no comportamento<br />

dos jovens?<br />

Wischneski: Confesso que tudo<br />

isso já me preocupou muito, principalmente<br />

no meio familiar, porém,<br />

como aconteceu todas as vezes<br />

que o progresso nos assustou,<br />

pu<strong>de</strong> perceber os benefícios <strong>de</strong>sta<br />

mudança tecnológica. Cabe aos<br />

adultos e educadores direcionar o<br />

aprendizado e utilizar estas novas<br />

ferramentas. As instituições educacionais<br />

estão atrasadas quanto<br />

às tecnologias, <strong>de</strong>vemos estar<br />

atentos com tudo o que move o<br />

mundo das relações e utilizar tudo<br />

que é encantador para gerar conhecimento<br />

aos nossos jovens.<br />

Nós po<strong>de</strong>mos apren<strong>de</strong>r com os<br />

nossos alunos, observar o que<br />

eles gostam <strong>de</strong> utilizar, sem <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> mostrar a eles que a ida<strong>de</strong><br />

nos presenteia com a sabedoria e<br />

experiência, portanto é necessário<br />

a capacitação constante para não<br />

tropeçarmos nos teclados e per<strong>de</strong>rmos<br />

para as re<strong>de</strong>s sociais.<br />

RC: Os jovens agricultores reconhecem<br />

o trabalho das gerações<br />

anteriores?<br />

Wischneski: Os jovens não têm<br />

dificulda<strong>de</strong> em assimilar o trabalho<br />

<strong>de</strong>senvolvido pelas gerações<br />

passadas. Eles têm muita consciência<br />

do trabalho e sacrifício anterior<br />

nesta construção. Os jovens<br />

associados <strong>de</strong> hoje são pessoas<br />

maravilhosas, possuem a mente<br />

aberta, estão “loucos” para apren<strong>de</strong>r,<br />

com todos os conhecimentos<br />

que possuem, com a educação<br />

que lhes foi dada, tanto em casa<br />

Professor Albino com a diretoria da <strong>Coamo</strong> e alunos da 12ª turma <strong>de</strong> Jovens Lí<strong>de</strong>res Cooperativistas<br />

“Como em todas as vezes<br />

em que o progresso nos<br />

assustou, percebo os<br />

benefícios com os avanços<br />

da tecnologia e entre eles<br />

as re<strong>de</strong>s sociais. Cabe<br />

aos adultos e educadores<br />

direcionar o aprendizado<br />

e utilizar muito bem estas<br />

novas ferramentas.”<br />

como nas instituições <strong>de</strong> ensino,<br />

com toda tecnologia que possuem<br />

em suas mãos, são como<br />

a terra fértil que recebe boas sementes,<br />

basta uma chuvinha para<br />

florescer e reproduzir.<br />

RC: Como observa o cooperativismo<br />

e sua importância na prática<br />

para ser eficaz e gerar resultados?<br />

Wischneski: O Cooperativismo<br />

é o maior movimento da terra, o<br />

segundo maior movimento é representado<br />

pela Igreja Católica,<br />

cuja parcela da população a ela<br />

ligada é menor que a meta<strong>de</strong> das<br />

pessoas envolvidas diretamente<br />

com as socieda<strong>de</strong>s cooperativas.<br />

Po<strong>de</strong>mos dizer que se trata <strong>de</strong> um<br />

movimento que cresce e se fortalece<br />

no mundo todo, por promover<br />

o <strong>de</strong>senvolvimento econômico<br />

sustentável e inclusivo, além<br />

<strong>de</strong> gerar o bem-estar social dos<br />

indivíduos e comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong><br />

está presente.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 11


12 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


ALIMENTOS COAMO<br />

<strong>Coamo</strong> apresenta nova i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> para<br />

CAFÉ COAMO PREMIUM<br />

Equilibrado, <strong>de</strong> sabor marcante<br />

e intenso, preservando o<br />

verda<strong>de</strong>iro sabor do café,<br />

para agradar os mais exigentes<br />

paladares. Este é o Café <strong>Coamo</strong><br />

Premium, torrado em embalagens<br />

<strong>de</strong> 1kg e torrado e moído com 500<br />

gramas, o café especial dos Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong> que vem ganhando<br />

espaço no mercado <strong>de</strong> café<br />

superior ano a ano. A novida<strong>de</strong> é<br />

que a partir <strong>de</strong> setembro, este café<br />

passa a ter uma nova i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong><br />

visual. A qualida<strong>de</strong> dos grãos permanece<br />

a mesma, ou seja, predominantemente<br />

arábica. Porém, a<br />

embalagem agora conta com um<br />

layout que potencializa a visualização<br />

nos Pontos <strong>de</strong> Vendas.<br />

Segundo o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Comercial da <strong>Coamo</strong>, Alcir José<br />

Goldoni, a expansão do mercado<br />

<strong>de</strong> cafés especiais no Brasil tem<br />

crescido ano a ano. “Existe uma forte<br />

tendência <strong>de</strong> crescimento para<br />

esta linha <strong>de</strong> cafés. Nós já temos<br />

um produto com origem, <strong>de</strong> excelente<br />

qualida<strong>de</strong> e sabor inigualável.<br />

Assim, para acompanhar as<br />

tendências <strong>de</strong>sse mercado, renovamos<br />

a embalagem do Café <strong>Coamo</strong><br />

Premium, nosso café especial,<br />

que <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o lançamento em 2011<br />

vem ganhando admiradores <strong>de</strong>ste<br />

segmento tão exigente”, explica.<br />

O novo <strong>de</strong>sign mantém a<br />

tradicional cor vermelho bordô no<br />

pacote, que já faz a remissão a sofisticação<br />

do Café <strong>Coamo</strong> Premium.<br />

A mudança fica por conta do rótulo<br />

que agora é branco, com escritas<br />

em vermelho bordô e marrom,<br />

<strong>de</strong>stacando os selos <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> pureza da ABIC (Associação<br />

Brasileira da Indústria <strong>de</strong> Café) e <strong>de</strong><br />

Produto <strong>de</strong> Cooperativa. Ao centro<br />

mantém-se como elemento gráfico<br />

uma xícara <strong>de</strong> café e os grãos torrados,<br />

indicando se tratar <strong>de</strong> grãos<br />

selecionados.<br />

Goldoni afirma ainda que<br />

o consumidor, além <strong>de</strong> adquirir<br />

um café diferenciado pelo aroma<br />

e sabor, tem a certeza <strong>de</strong> que<br />

trata-se <strong>de</strong> um café com origem.<br />

"Estamos sintonizados com as tendências<br />

dos consumidores, que<br />

<strong>de</strong>sejam estar muito bem informados<br />

sobre a origem e o processo<br />

industrial dos alimentos que estão<br />

consumindo. Os cafés <strong>Coamo</strong> são<br />

produzidos a partir <strong>de</strong> grãos selecionados<br />

para se obter um café<br />

com aroma e sabor marcante."<br />

Outro ponto forte das indústrias<br />

da <strong>Coamo</strong>, é o controle <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>. "Os produtos da linha<br />

alimentícia são preparados a partir<br />

<strong>de</strong> um rigoroso controle, mediante<br />

as Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação<br />

(BPF), Análise <strong>de</strong> Perigos e Pontos<br />

Críticos <strong>de</strong> Controle (APPCC) e<br />

NBR - ISO 9001, além das certificações<br />

da qualida<strong>de</strong> ABIC já mencionados",<br />

relata o superinten<strong>de</strong>nte<br />

Industrial, Divaldo Correa.<br />

Para mais informações acesse os sites da cooperativa:<br />

www.coamo.com.br e www.alimentoscoamo.com.br<br />

Curta também a fan page dos Alimentos <strong>Coamo</strong>, on<strong>de</strong><br />

você encontra <strong>de</strong>liciosas receitas <strong>de</strong> família para curtir e<br />

compartilhar.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 13


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14 REVISTA<br />

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afiliadas ou <strong>de</strong> seus respectivos proprietários. ©<strong>2018</strong> Corteva Agriscience.


FAMÍLIACOOP<br />

FamíliaCoop reúne 1.500<br />

mulheres em Campo Mourão<br />

Evento é uma forma <strong>de</strong> motivar e engajar as participantes, a se inteirarem<br />

mais sobre a administração da proprieda<strong>de</strong>, agronegócio e cooperativismo<br />

Alinhada com os i<strong>de</strong>ais do<br />

cooperativismo, a <strong>Coamo</strong><br />

tem em sua filosofia o reconhecimento<br />

<strong>de</strong> que somente<br />

por meio da união é possível crescer.<br />

É a consciência <strong>de</strong> que essa<br />

marca da integração esta alicerçada<br />

na família. Por isso, a cooperativa<br />

realiza frequentemente eventos<br />

voltados a participação, não apenas<br />

dos cooperados, como também,<br />

<strong>de</strong> seus familiares.<br />

Diante <strong>de</strong>ssa proposta, a<br />

cooperativa reuniu nos dias 11 e<br />

12 <strong>de</strong> setembro, cerca <strong>de</strong> 1.500<br />

mulheres, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados<br />

e cooperadas, em Campo<br />

Mourão (Centro-Oeste do Paraná),<br />

na se<strong>de</strong> da Associação Recreativa<br />

dos Funcionários da <strong>Coamo</strong> (Arcam),<br />

para participar <strong>de</strong> mais uma<br />

edição do Programa <strong>Coamo</strong> <strong>de</strong><br />

Integração da Família Cooperativista<br />

(FamíliaCoop).<br />

Elas vieram <strong>de</strong> todas as<br />

regiões da cooperativa, no Paraná,<br />

Santa Catarina e Mato Grosso<br />

do Sul, e tiveram na programação<br />

Gallassini fez a abertura nos dois dias <strong>de</strong> evento<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 15


FAMÍLIACOOP<br />

palestras sobre cooperativismo e serviços prestados<br />

pela <strong>Coamo</strong>, motivacional, além <strong>de</strong> visitarem o Parque<br />

Industrial e conhecerem mais da sua cooperativa.<br />

O dia <strong>de</strong>las também contou com a animação do<br />

Espaço Sou Arte <strong>de</strong> Campo Mourão, que trouxe atrações<br />

artísticas para encantar as participantes.<br />

As mulheres cooperativistas avaliaram como<br />

positivo o projeto. Uma forma <strong>de</strong> motivar e engajar<br />

as mulheres do meio rural, a se inteirarem mais sobre<br />

a administração da proprieda<strong>de</strong>, agronegócio e cooperativismo.<br />

De Mamborê (Centro-Oeste do Paraná),<br />

Joselma Spilka, que é cooperada, esposa e filha <strong>de</strong><br />

cooperado, tem os laços com o cooperativismo cada<br />

vez mais estreitos. Para ela, eventos como o Família-<br />

LORIS CORREIA DOS SANTOS,<br />

Amambaí (Sudoeste do MS)<br />

“É muito interessante esse evento. Todo cerimonial e a receptivida<strong>de</strong><br />

que tivemos com a equipe da <strong>Coamo</strong> é incrível.<br />

Este é um evento que nos dá uma ampla visão do que é a<br />

<strong>Coamo</strong> e <strong>de</strong> toda a estrutura da cooperativa. A programação<br />

nos abre a cabeça e nos faz querer participar sempre.”<br />

SILVANE BUGONI,<br />

Abelardo Luz (Oeste <strong>de</strong> SC)<br />

“Não é a primeira vez que venho, mas sempre tem algo<br />

novo para se conhecer. A <strong>Coamo</strong> é uma potência e nos<br />

sentimos seguros por estar em uma cooperativa como esta.<br />

Sempre levamos o que apren<strong>de</strong>mos nos eventos para a<br />

nossa proprieda<strong>de</strong> e no FamíliaCoop aprendi muito mais.”<br />

Engenheiro Beltrão<br />

Luiziana e Corumbataí do Sul<br />

16 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

O dia <strong>de</strong>las também contou com a animação do Espaço Sou Arte <strong>de</strong> Campo Mourão, que trouxe atrações artísticas para encantar as participantes<br />

Coop são fundamentais para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da mulher. “Foi<br />

uma visita muito importante. Visitar<br />

e conhecer mais sobre a <strong>Coamo</strong>,<br />

nos orgulha. A agricultura e o<br />

cooperativismo estão enraizados<br />

em minha vida. Não consigo viver<br />

<strong>de</strong> outra forma, por isso, acredito<br />

que precisamos sempre participar<br />

e nos envolver nos eventos da<br />

<strong>Coamo</strong>.”<br />

Segundo o assessor <strong>de</strong><br />

Cooperativismo da <strong>Coamo</strong>, Guilherme<br />

Sávio, o número <strong>de</strong> mulheres<br />

atuantes na cooperativa tem<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 17


FAMÍLIACOOP<br />

Moreira Sales, Mariluz, Goioerê e Quarto Centenário e Rancho Alegre do Oeste<br />

crescido a cada ano, por isso, tudo que a <strong>Coamo</strong> faz<br />

está focado na família do associado. “Quando programamos<br />

esse evento, pensamos no bem-estar<br />

das participantes e, também, em levar um conteúdo<br />

que seja útil para o dia a dia <strong>de</strong>la. "Por isso, além<br />

das atrações artísticas, teve a palestra com o nosso<br />

presi<strong>de</strong>nte falando sobre a <strong>Coamo</strong> como um todo.<br />

Além <strong>de</strong> uma palestra motivacional, para que elas<br />

possam retornar para casa mais engajadas com o<br />

seu trabalho”, ressalta Sávio.<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte e i<strong>de</strong>alizador da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini, que abriu o dia com as participantes<br />

por meio <strong>de</strong> uma palestra sobre cooperativismo<br />

e mercado agrícola, a família do cooperado<br />

é valorizada e precisa ser atuante na cooperativa.<br />

“Para nós é muito importante a participação da mulher,<br />

pois trabalhamos por um cooperativismo on<strong>de</strong><br />

toda a família participa. Foram dois dias produtivos,<br />

on<strong>de</strong> pu<strong>de</strong>mos falar para elas sobre o cooperativismo<br />

e a filosofia da sua cooperativa, a <strong>Coamo</strong>.”<br />

Nova Santa Rosa, Brasilândia do Sul e Vila Nova<br />

Palmital, Santa Maria do Oeste, Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque, Nova Tebas e Iretama<br />

Araruna e Peabiru<br />

18 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

Fênix e Quinta do Sol<br />

Mulheres passaram pelo Parque Industrial da <strong>Coamo</strong> e visitaram a<br />

torrefação <strong>de</strong> café (foto acima) e o moinho <strong>de</strong> Trigo (imagem abaixo)<br />

Guarapuava, Pinhão, Goioxim, Cantagalo e Candói<br />

Juranda, Boa Esperança e Janiópolis<br />

Mamborê<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 19


FAMÍLIACOOP<br />

Mulher cooperativista<br />

Ercília Schimidt dos Santos, engajou todas as participantes em um momento <strong>de</strong> motivação e inspiração<br />

A palestrante Ercília Schimidt dos Santos<br />

engajou todas as participantes em um momento<br />

<strong>de</strong> motivação e inspiração. “O objetivo <strong>de</strong>ste<br />

trabalho foi fortalecer na mulher aquilo que ela<br />

já tem, na sua cabeça e coração: o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

participar das ativida<strong>de</strong>s da família, com todos<br />

seus pensamentos e dons, para que tudo isso seja<br />

potencializado <strong>de</strong>ntro da proprieda<strong>de</strong>, trazendo<br />

resultados melhores à família, para a felicida<strong>de</strong> e<br />

realização <strong>de</strong> todos.”<br />

Ercília acrescenta que a mulher muitas vezes<br />

não sabe todo a força que tem. “Guardamos no<br />

silêncio, uma riqueza tão gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização que<br />

temos e po<strong>de</strong>mos colocar a favor da vida das pessoas<br />

que estão a nossa volta e da nossa própria vida.<br />

Quando elas estão aqui, <strong>de</strong>spertam para algo que,<br />

na verda<strong>de</strong>, já existe <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>las. Mas precisamos<br />

saber que po<strong>de</strong>mos muito mais do que fazemos.<br />

Basta a gente querer, acreditar e ter atitu<strong>de</strong> com<br />

relação a isso”, <strong>de</strong>staca.<br />

Tupãssi, Bragantina, Toledo, Ouro Ver<strong>de</strong> do Oeste e São Pedro do Iguaçu<br />

São João do Ivaí e Barbosa Ferraz<br />

20 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

ELIANA TAKAQUI,<br />

Cruzmaltina (Centro-Norte do PR)<br />

“Volto para casa com outra cabeça. A estrutura da <strong>Coamo</strong><br />

é totalmente voltada para o cooperativismo. Tudo é<br />

muito bem elaborado. Me sinto realizada por ver nosso<br />

produto industrializado e na mesa <strong>de</strong> milhares <strong>de</strong> brasileiros.<br />

Tenho orgulho <strong>de</strong> ser agricultora.”<br />

INÊS HARENA,<br />

Araruna (Centro-Oeste do PR)<br />

“Nosso dia a dia é na lida do campo, por isso, ver toda<br />

a nossa produção sendo industrializada é gratificante.<br />

Me criei na roça, e sempre trabalhei no campo e faço<br />

<strong>de</strong> tudo. Assim, vendo a força que todas as mulheres do<br />

campo têm, em eventos como esse, é motivador.”<br />

No Parque Industrial da <strong>Coamo</strong>, as<br />

participantes conheceram sobre o<br />

processo <strong>de</strong> fabricação e qualida<strong>de</strong><br />

dos Alimentos <strong>Coamo</strong><br />

Campo Mourão e Farol<br />

Coronel Vivida e Honório Serpa<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 21


22 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


FAMÍLIACOOP<br />

Pitanga<br />

Mangueirinha e Palmas<br />

Reserva e Cândido <strong>de</strong> Abreu<br />

Manoel Ribas e Ivaiporã<br />

Roncador<br />

Marilândia do Sul, Faxinal e Cruzmaltina<br />

Comitiva <strong>de</strong> Santa Catarina<br />

Participantes do Mato Grosso do Sul<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 23


SAFRA <strong>2018</strong>/19<br />

"Seguro é o que faltava para o agricultor<br />

ter uma profissão com segurança."<br />

Para o presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />

Gallassini, seguro agrícola<br />

é indispensável na<br />

proteção da lavoura<br />

Um bom planejamento da<br />

safra exige uma série <strong>de</strong><br />

medidas e <strong>de</strong>cisões do<br />

produtor rural. São ações que nem<br />

sempre estão relacionadas ao manejo<br />

das lavouras. Mais do que<br />

adquirir adubo, sementes, herbicidas,<br />

inseticidas e fungicidas, entre<br />

outros insumos, é preciso incluir<br />

no seu plano safra o seguro agrícola.<br />

Trata-se <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>cisão que<br />

garante ao agricultor o equilíbrio<br />

financeiro e a estabilida<strong>de</strong>, que no<br />

passado era pouco comum.<br />

A agricultura é uma ativida<strong>de</strong><br />

cíclica, com possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

altos e baixos, principalmente <strong>de</strong>vido<br />

a riscos climáticos. Cada safra<br />

é diferente nas várias regiões produtivas<br />

no país. “Cada produtor<br />

é um produtor diferente, ele planeja<br />

e espera safras satisfatórias,<br />

mas não tem o controle do clima<br />

e assim, po<strong>de</strong> ter anos muito bons<br />

e, também, outros anos com produtivida<strong>de</strong>s<br />

abaixo do esperado”,<br />

informa o engenheiro agrônomo<br />

José Aroldo Gallassini, presi<strong>de</strong>nte<br />

da <strong>Coamo</strong>.<br />

“Não dá mais<br />

para assumir os riscos da produção<br />

sem pensar no seguro. Este<br />

insumo é relevante e <strong>de</strong>ve estar<br />

incorporado ao planejamento<br />

dos custos <strong>de</strong> produção. O seguro<br />

agrícola é um insumo que o<br />

homem do campo não po<strong>de</strong> abrir<br />

mão”, alerta Gallassini, acrescentando<br />

que, “o seguro era o que<br />

faltava para o agricultor ter uma<br />

profissão com segurança. Assim<br />

ele planta e colhe, mas se por<br />

acaso houver frustração e ele tiver<br />

seguro, po<strong>de</strong> ficar tranquilo,<br />

pois seu prejuízo será coberto<br />

pela in<strong>de</strong>nização.”<br />

A receita para proteger<br />

a ativida<strong>de</strong> agrícola, segundo o<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong> é bastante<br />

simples. “Os agricultores mesmo<br />

os mais capitalizados, com gran<strong>de</strong><br />

ou pequena área, não tem<br />

bola <strong>de</strong> cristal para saber como<br />

será a sua safra, o clima e a produtivida<strong>de</strong>.<br />

Então ele não po<strong>de</strong><br />

correr riscos e <strong>de</strong>ve aproveitar a<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer seguro.<br />

É questão <strong>de</strong> consciência, uma<br />

ação <strong>de</strong> proteção para evitar<br />

prejuízos em caso <strong>de</strong> perdas por<br />

frustração climática.”<br />

José Aroldo Gallassini diz<br />

que é gran<strong>de</strong> o número <strong>de</strong> associados<br />

da <strong>Coamo</strong> que contratam<br />

o seguro agrícola, mas <strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />

que essa prática <strong>de</strong>ve ser uma<br />

regra natural e integrar o planejamento<br />

<strong>de</strong> cada safra. “Os associados<br />

da <strong>Coamo</strong> estão mais<br />

conscientes e não po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>ixar<br />

<strong>de</strong> fazer o seguro agrícola mesmo<br />

estando com boa situação financeira.<br />

É necessário garantir e consolidar<br />

a segurança da produção.<br />

Um bom exemplo do uso do seguro<br />

está na compra <strong>de</strong> um carro<br />

novo. O proprietário adquire o<br />

veículo e não sai da concessionária<br />

sem que o veículo esteja segurado,<br />

para ter proteção e evitar<br />

prejuízos futuros”, esclarece.<br />

24 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


SAFRA <strong>2018</strong>/19<br />

Área Segurada:<br />

BRASIL 10%<br />

EUA 90%<br />

Gallassini: “Não dá mais para assumir os riscos da produção sem pensar no seguro."<br />

Conforme levantamento das instituições<br />

<strong>de</strong> seguros, o número <strong>de</strong> área<br />

agrícola com cobertura <strong>de</strong> seguro<br />

no Brasil é <strong>de</strong> 10%, enquanto que<br />

nos Estados Unidos, passa dos 90%.<br />

“Tanto lá nos EUA como no Brasil o<br />

agronegócio é relevante para a economia<br />

e superávit da balança comercial,<br />

porém se o Brasil quiser produzir<br />

mais e ser mais competitivo tem que<br />

ampliar a área protegida com seguro.<br />

O jeito é se prevenir, correr atrás<br />

e fazer seguro. O produtor tem <strong>de</strong><br />

enten<strong>de</strong>r a importância do seguro<br />

para não correr riscos, pois com este<br />

insumo ele terá a garantia <strong>de</strong> estabilida<strong>de</strong><br />

no setor agrícola”, comenta o<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo<br />

Gallassini.<br />

"O agricultor não tem bola<br />

<strong>de</strong> cristal para saber como<br />

será a safra, o clima e a<br />

produtivida<strong>de</strong>. Então ele não<br />

po<strong>de</strong> correr risco e ter dívidas.<br />

Tem que fazer seguro."<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 25


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INDÚSTRIA<br />

Vista parcial das obras em setembro<br />

Em Dourados, obras <strong>de</strong>ntro do planejamento<br />

Novas indústrias da <strong>Coamo</strong> estão<br />

<strong>de</strong>ntro do cronograma e oportunizam<br />

atualmente 1.300 empregos<br />

A<br />

diretoria da <strong>Coamo</strong> está acompanhando com<br />

regularida<strong>de</strong> a evolução das obras das novas<br />

indústrias da cooperativa em Dourados, no<br />

Mato Grosso do Sul. “O cronograma <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>rno<br />

empreendimento está <strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong> e a<br />

a entrada em operação da indústria <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja<br />

e da refinaria <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong>verá ser agosto do próximo<br />

ano”, informa o superinten<strong>de</strong>nte Industrial, Divaldo<br />

Correa. O novo investimento da <strong>Coamo</strong> contará com<br />

indústria <strong>de</strong> processamento <strong>de</strong> soja para 3.000 toneladas<br />

<strong>de</strong> soja/dia, produção <strong>de</strong> farelo e óleo, e uma<br />

refinaria para 720 toneladas/dia <strong>de</strong> óleo <strong>de</strong> soja refinado,<br />

equivalente a 16 milhões <strong>de</strong> sacas <strong>de</strong> soja /ano.<br />

Emerson Abrahão Mansano, gerente da Indústria<br />

<strong>de</strong> óleo da <strong>Coamo</strong> em Dourados explica<br />

o estágio atual das obras no parque industrial da<br />

cooperativa. “A fase atual consiste na execução<br />

das obras civis com os serviços <strong>de</strong> terraplanagem,<br />

estruturas metálicas, montagem mecânica e também<br />

dos equipamentos, bem como da finalização<br />

das estacas, fabricação <strong>de</strong> pré-moldados, concretagem<br />

nos blocos e lajes, e a colocação dos<br />

pilares nos prédios principais.” Atualmente, cerca<br />

<strong>de</strong> 1.300 empregados estão trabalhando na construção<br />

das indústrias a serviço <strong>de</strong> 90 empresas<br />

contratadas e subcontratadas em diversas áreas,<br />

O cronograma <strong>de</strong> execução das obras atingiu 25%<br />

do total programado na segunda quinzena do<br />

mês <strong>de</strong> setembro.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 27


28 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


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<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 29


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

Sistema produtivo integrado<br />

Integração Lavoura x Pecuária está completando 20 anos na Fazenda Experimental da<br />

<strong>Coamo</strong> e vem ajudando a revolucionar o conceito <strong>de</strong> exploração consorciada no campo<br />

Boi no inverno e soja no verão.<br />

A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> integrar a<br />

lavoura com a pecuária já se<br />

consolidou entre os cooperados<br />

da <strong>Coamo</strong>. Seja para engordar o<br />

gado <strong>de</strong> corte ou alimentar as vacas<br />

na produção <strong>de</strong> leite, o sistema<br />

tem gerado bons resultados na<br />

produção agrícola. O projeto foi<br />

implantado há 20 anos na Fazenda<br />

Experimental da <strong>Coamo</strong>, em Campo<br />

Mourão (Centro-Oeste do Paraná),<br />

e vem ajudando a revolucionar<br />

o conceito <strong>de</strong> exploração consorciada<br />

no campo.<br />

São vários os exemplos <strong>de</strong><br />

cooperados que adotaram e aperfeiçoaram<br />

o sistema após conhecerem<br />

os resultados dos trabalhos<br />

na Fazenda Experimental. Jorge<br />

Tonet, <strong>de</strong> Campo Mourão (Centro-<br />

-Oeste do Paraná), é um <strong>de</strong>les. Ele<br />

tem duas proprieda<strong>de</strong>s, uma em<br />

Mamborê e outra em Luiziana e<br />

com o sistema consegue integrar<br />

a produção das áreas. Em Luiziana<br />

fica a pastagem que abriga os<br />

animais durante o verão, enquanto<br />

que em Mamborê, a lavoura.<br />

Porém, no inverno a plantação <strong>de</strong><br />

soja dá lugar para a aveia, azevém<br />

e brachiaria que servem <strong>de</strong> pastagem<br />

para o gado.<br />

Tonet explica que a integração<br />

surgiu com a necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> alimentar os bovinos durante<br />

30 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

o período mais frio do ano. “No<br />

inverno faltava pasto e o sistema<br />

<strong>de</strong> integração nos permite abrigar<br />

e aumentar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animais<br />

na área. Enquanto eles ficam<br />

nas áreas <strong>de</strong> lavouras, as pastagens<br />

passam por uma reforma e<br />

correção para um bom <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das gramas e para que<br />

possam abrigar os animais durante<br />

o verão”, diz.<br />

O cooperado observa que<br />

a integração ajudou a melhorar o<br />

sistema produtivo. No caso dos animais,<br />

há um ganho <strong>de</strong> peso, e fertilida<strong>de</strong><br />

nas vacas. Tonet faz todo o processo<br />

<strong>de</strong> criação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a cria, recria<br />

e engorda. Para a soja o associado<br />

também vem alcançando boas produtivida<strong>de</strong>s.<br />

“A integração melhora<br />

o sistema. Conseguimos uma maior<br />

renda com a pecuária e não atrapalha<br />

em nada a produção da soja.<br />

Pelo contrário, beneficia a cultura já<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA<br />

31


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

SISTEMA SE CONSOLIDOU COMO IMPORTANTE ALTERNATIVA DE DIVERSIFICAÇÃO DE<br />

RENDA DURANTE O INVERNO INTEGRANDO A CRIAÇÃO DE GADO COM A LAVOURA<br />

Cooperado Jorge Tonet tem duas proprieda<strong>de</strong>s e com o sistema lavoura x pecuária consegue integrar a produção das áreas<br />

que há diversificação e reciclagem<br />

no sistema produtivo”, assinala.<br />

Em Pitanga (Centro do<br />

Paraná) o planejamento na proprieda<strong>de</strong><br />

do cooperado Neudi<br />

Volski é voltado para a produção<br />

<strong>de</strong> grãos no verão e para a alimentação<br />

das vacas <strong>de</strong> leite durante<br />

o inverno. Ele trabalha com<br />

o sistema há algum tempo, e em<br />

parceria com a <strong>Coamo</strong> vem melhorando<br />

a cada ano, seja na hora<br />

<strong>de</strong> cultivar ou plantar. “Fazemos<br />

a integração sem prejuízo para<br />

nenhuma ativida<strong>de</strong>. Planejamos<br />

o plantio da soja e seguimos todas<br />

as recomendações técnicas<br />

para uma boa produção. Assim<br />

que tiramos a lavoura fazemos<br />

o plantio da aveia e azevém utilizando<br />

alta tecnologia”, observa<br />

o cooperado.<br />

Ele acrescenta que os pastos<br />

são piqueteados para ren<strong>de</strong>r<br />

todo o potencial nutritivo para os<br />

animais. “Há um aumento <strong>de</strong> três<br />

a quatro litros por animal quando<br />

comparamos o verão com o<br />

inverno. Esse ganho mostra que<br />

compensa investir na integração<br />

lavoura x pecuária. Já plantamos<br />

trigo lá atrás, mas é uma cultura <strong>de</strong><br />

muito risco e nem sempre ren<strong>de</strong> o<br />

Jorge Tonet com o médico veterinário da <strong>Coamo</strong> Hérico Alexandre Rosseto<br />

esperado. Como também temos a<br />

pecuária <strong>de</strong> leite, o sistema se encaixou<br />

perfeitamente”, diz Volski.<br />

O médico veterinário<br />

Ercílio Fontana Júnior, da <strong>Coamo</strong><br />

em Pitanga, ressalta que o clima na<br />

região é frio e que existem poucas<br />

opções. “Nesse sentido, a integração<br />

é uma boa opção <strong>de</strong> renda.<br />

Assim como Neudi Volski temos<br />

32 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

vários outros cooperados que adotam<br />

o sistema e vem tendo bons<br />

resultados, seja para a pecuária <strong>de</strong><br />

leite ou <strong>de</strong> corte”, assinala.<br />

Contudo, o veterinário<br />

observa que as recomendações<br />

técnicas <strong>de</strong>vem ser seguidas para<br />

que a integração não cause prejuízos<br />

ao sistema. Ele explica que<br />

<strong>de</strong>ve haver uma atenção especial<br />

para que o solo não fique compactado.<br />

Para que isso não ocorra<br />

é necessário piquetear as áreas e<br />

fazer rodízio dos animais. Outro<br />

ponto importante, segundo Ercílio,<br />

é a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animais na<br />

área. “É necessário que haja um<br />

acompanhamento técnico e um<br />

planejamento. Seguindo as recomendações,<br />

o cooperado terá um<br />

bom resultado com a pecuária e,<br />

também, com a agricultura.”<br />

O engenheiro agrônomo<br />

e agropecuarista, José Aroldo Gallassini,<br />

diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

é um entusiasta pelo sistema<br />

lavoura x pecuária. Ele começou a<br />

trabalhar primeiro com a criação<br />

<strong>de</strong> gado, na década <strong>de</strong> 70. Anos<br />

mais tar<strong>de</strong>, entrou na ativida<strong>de</strong><br />

agrícola e a integração, segundo<br />

ele, surgiu após os primeiros ensaios<br />

na Fazenda Experimental.<br />

Gallassini explica que o<br />

gran<strong>de</strong> problema para quem trabalha<br />

com a pecuária é o inverno.<br />

“Todo pecuarista tem a obrigação<br />

<strong>de</strong> se preparar para o inverno, um<br />

período mais cedo e, geralmente,<br />

falta pastagem para os animais. Isso<br />

faz com que o gado que engordou<br />

no verão perca peso. O plantio <strong>de</strong><br />

outra cultura, como a aveia e azevém,<br />

por exemplo, faz com que os<br />

animais não passem fome e continuem<br />

engordando”, observa.<br />

Ele acrescenta que na<br />

Planejamento na proprieda<strong>de</strong> do cooperado Neudi Volski é voltado para a produção <strong>de</strong> grãos no verão e<br />

alimentação das vacas <strong>de</strong> leite durante o inverno. Trabalho conta com assistência do veterinário Ercílio Fontana<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 33


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

Engenheiro agrônomo e agropecuarista, José Aroldo Gallassini, diretor-presi<strong>de</strong>nte da<br />

<strong>Coamo</strong>, é um entusiasta pelo sistema lavoura x pecuária e utiliza na sua proprieda<strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> cultiva aveias branca<br />

e preta, azevém e brachiária.<br />

“O plantio <strong>de</strong>ssas culturas é logo<br />

após a colheita da soja. São quatro<br />

opções <strong>de</strong> pastagem que<br />

abrigam o gado até setembro,<br />

quando ocorre o plantio da nova<br />

safra <strong>de</strong> verão”, diz Gallassini e<br />

observa que o sistema po<strong>de</strong> ser<br />

adotado como alternativa para<br />

diversificação <strong>de</strong> renda. “Po<strong>de</strong><br />

ser feito com um animal, mil ou<br />

<strong>de</strong>z mil cabeças. Tudo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

do tamanho da área. Outro<br />

ponto importante é que não há<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ser pecuarista e<br />

po<strong>de</strong> adquirir os animais apenas<br />

para engordar no inverno. É um<br />

sistema que gera uma boa renda<br />

e não necessita <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s investimentos.”<br />

José Aroldo Gallassini em uma das áreas<br />

<strong>de</strong>stinadas para os animais no inverno e<br />

que receberá plantio <strong>de</strong> soja no verão<br />

Resultados consistentes em 20 anos<br />

O projeto na Fazenda Experimental é <strong>de</strong>senvolvido<br />

pela <strong>Coamo</strong> em parceria com órgãos e<br />

instituições <strong>de</strong> ensino, entre eles o Instituto Agronômico<br />

do Paraná (Iapar) e as universida<strong>de</strong>s Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Paraná (UFPR) e Estadual <strong>de</strong> Maringá (UEM), além <strong>de</strong><br />

empresas parceiras.<br />

O banco <strong>de</strong> dados que compila todo o trabalho<br />

mostra resultados surpreen<strong>de</strong>ntes. Além da alta<br />

produção <strong>de</strong> soja e milho, todo lote <strong>de</strong> bezerros que<br />

entrou no sistema, saiu boi gordo em um ano. A gran<strong>de</strong><br />

sacada do projeto é manter o solo coberto, o ano<br />

inteiro. Com o <strong>de</strong>correr dos anos, o teor <strong>de</strong> matéria<br />

orgânica do solo aumenta, o que cre<strong>de</strong>ncia o sistema<br />

a enfrentar anos secos, chuvosos e com geada. Com<br />

isso, há um impacto positivo no aumento da renda<br />

do produtor, sobretudo por meio da diminuição dos<br />

riscos com a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inverno.<br />

A rentabilida<strong>de</strong> no campo, <strong>de</strong>vido ao uso<br />

a<strong>de</strong>quado da tecnologia, praticamente assemelha-se<br />

ao alcançado na unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrativa instalada na<br />

34 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

Hérico Rossetto, veterinário da<br />

<strong>Coamo</strong>, acompanha projeto na<br />

Fazenda Experimental <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

implantação, há 20 anos<br />

Pesquisadores da área<br />

Fazenda Experimental da cooperativa.<br />

"Isso <strong>de</strong>monstra que<br />

os produtores rurais seguem as<br />

orientações técnicas geradas<br />

pela pesquisa no manejo dos<br />

animais; avaliam bem a pressão<br />

<strong>de</strong> pastejo; aplicam corretamente<br />

a adubação <strong>de</strong> base no verão<br />

e no inverno, e a adubação <strong>de</strong><br />

cobertura no inverno; manejam<br />

bem a pastagem, além <strong>de</strong> comprar<br />

e ven<strong>de</strong>r bem os animais",<br />

enumera o veterinário da <strong>Coamo</strong>,<br />

Hérico Alexandre Rossetto.<br />

O técnico revela que o sistema<br />

vai bem tanto na bovinocultura<br />

<strong>de</strong> corte quanto <strong>de</strong> leite.<br />

A lotação <strong>de</strong> animais<br />

na pastagem <strong>de</strong> verão, <strong>de</strong>ntro<br />

do sistema, varia <strong>de</strong> 18 a 23<br />

cabeças por alqueire, enquanto<br />

a média nacional, em pastos<br />

a<strong>de</strong>quados, é <strong>de</strong> até cinco animais<br />

por alqueire. Em todo o<br />

complexo a rentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

soja, levando em conta o uso<br />

<strong>de</strong> 100% da tecnologia, ten<strong>de</strong> a<br />

ser <strong>de</strong> até 15% a mais na área <strong>de</strong><br />

integração, na comparação com<br />

uma área <strong>de</strong> cultivo sem bois. O<br />

que é melhor: a soja não recebe<br />

adubo porque este já foi disponibilizado<br />

no sistema, durante o<br />

inverno; além <strong>de</strong> que são feitas<br />

menos aplicações para controle<br />

<strong>de</strong> plantas daninhas, na comparação<br />

com uma lavoura que não<br />

teve a presença <strong>de</strong> bois. "Sendo<br />

assim, a gran<strong>de</strong> vantagem do<br />

sistema é não <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> ganhar<br />

nas culturas <strong>de</strong> grãos e, acima<br />

<strong>de</strong> tudo, agregar resultados expressivos<br />

com a produção <strong>de</strong><br />

carne, no inverno, com uma ativida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> risco baixo", finaliza<br />

Rossetto.<br />

Quando o assunto é Integração Lavoura e Pecuária, os pesquisadores<br />

Aníbal <strong>de</strong> Moraes (pós-doutor na área <strong>de</strong> Sistemas Integrados<br />

na Produção Agropecuária) e A<strong>de</strong>lino Pelissari (doutor na<br />

área <strong>de</strong> solos e nutrição <strong>de</strong> plantas), da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do<br />

Paraná (UFPR), estão entre os gran<strong>de</strong>s nomes da pesquisa brasileira.<br />

Há 24 anos, eles iniciaram os estudos <strong>de</strong>sse sistema, e há 20,<br />

implantaram com o <strong>de</strong>partamento técnico da <strong>Coamo</strong>, a Syngenta e<br />

O SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA X PECUÁRIA:<br />

- Possibilita integrar a produção <strong>de</strong> grãos e<br />

criação <strong>de</strong> gado numa mesma área<br />

- Aumenta a eficiência e rentabilida<strong>de</strong> da<br />

proprieda<strong>de</strong>, auxiliando a sustentabilida<strong>de</strong><br />

na produção <strong>de</strong> grãos e <strong>de</strong> gado<br />

- Conserva e recupera solos pelas pastagens<br />

e sequestro <strong>de</strong> carbono<br />

- Utiliza 20% da área para implantação da<br />

pastagem perene <strong>de</strong> verão e 80% da área<br />

que é <strong>de</strong>stinada a lavoura <strong>de</strong> verão para<br />

implantação <strong>de</strong> pastagem anual <strong>de</strong> inverno.<br />

Ex: pressão <strong>de</strong> pastejo <strong>de</strong> 4.500 Kg <strong>de</strong><br />

peso vivo animal necessitará <strong>de</strong> 1 hectare<br />

<strong>de</strong> pastagem perene <strong>de</strong> verão e 4 hectares<br />

<strong>de</strong> pastagem anual <strong>de</strong> inverno<br />

O SISTEMA TEM COMO OBJETIVO:<br />

- Reforma <strong>de</strong> pastagens com o uso <strong>de</strong> cultivos<br />

agrícolas<br />

- Plantio <strong>de</strong> forrageiras para recuperação e/<br />

ou aumento da sustentabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> áreas<br />

agrícolas<br />

- Renda adicional e diminuição <strong>de</strong> riscos<br />

pela utilização <strong>de</strong> forrageiras anuais em<br />

pastejo após o cultivo agrícola <strong>de</strong> verão<br />

ENTRE OS BENEFÍCIOS OBTIDOS ESTÃO:<br />

- Utilização <strong>de</strong> pastagens <strong>de</strong> elevado potencial<br />

produtivo e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

- Facilida<strong>de</strong> na formação <strong>de</strong> pastagens<br />

- Aproveitamento <strong>de</strong> resíduos agrícolas<br />

para alimentação animal<br />

- Planejamento forrageiro a<strong>de</strong>quado, com<br />

alimento disponível o ano todo para os<br />

animais<br />

- Manutenção do solo coberto<br />

- Diminuição <strong>de</strong> plantas invasoras nas culturas<br />

subsequentes<br />

- Sequestro <strong>de</strong> carbono pelas pastagens<br />

cultivadas e manejadas<br />

- Racionalização do emprego da mão-<strong>de</strong>-<br />

-obra e maior eficiência do uso <strong>de</strong> adubos<br />

e máquinas<br />

- Produção <strong>de</strong> carne e leite <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong><br />

e <strong>de</strong> forma competitiva<br />

- Aumento da produtivida<strong>de</strong> agrícola<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 35


Sua safra<br />

Grãos maiores<br />

e <strong>de</strong> melhor qualida<strong>de</strong>.<br />

kmag.com.br<br />

Rico em magnésio, enxofre e potássio,<br />

o fertilizante mineral da Mosaic aumenta<br />

a resistência da sua plantação, formando<br />

grãos maiores e com mais nutrientes.<br />

Conheça a história <strong>de</strong><br />

alguns dos produtores rurais<br />

mais tecnificados do país:<br />

mosaicnossasraizes.com.br<br />

36 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


LAVOURA X PECUÁRIA<br />

Pesquisadores Aníbal <strong>de</strong> Moraes e A<strong>de</strong>lino Pelissari estão entre os<br />

i<strong>de</strong>alizadores e precursores do sistema na Fazenda Experimental<br />

o Iapar, o ensaio na Fazenda Experimental,<br />

agregando mais conhecimento e informação<br />

aos associados da cooperativa.<br />

Assim, implantado com suporte<br />

técnico fornecido pela Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral<br />

do Paraná, <strong>de</strong>senvolveu-se pesquisas<br />

quanto ao impacto da integração do<br />

pastejo animal sobre o solo <strong>de</strong>stinado<br />

ao plantio comercial <strong>de</strong> cereais <strong>de</strong> verão,<br />

soja e milho. “O que fizemos foi sistematizar<br />

a relação solo/planta/ animal <strong>de</strong>ntro<br />

<strong>de</strong> uma <strong>de</strong>manda estabelecida pelos<br />

próprios agricultores, que buscavam<br />

uma alternativa econômica para o período<br />

<strong>de</strong> inverno”, conta Aníbal <strong>de</strong> Moraes.<br />

Segundo Moraes, <strong>de</strong>ssa forma,<br />

haveria uma renda extra simplesmente<br />

na utilização <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> a mais no<br />

período <strong>de</strong> inverno. “Gran<strong>de</strong> parte da<br />

área era utilizada apenas para cobertura,<br />

utilizando aveia em geral. Então, por que<br />

não utilizar aquela cobertura como uma<br />

pastagem para transformá-la em um produto<br />

comercializável, seja carne ou leite?<br />

Anibal <strong>de</strong> Moraes, pesquisador da UFPR<br />

A<strong>de</strong>lino Pelissari, pesquisador da UFPR<br />

Isso geraria mais uma ativida<strong>de</strong> econômica<br />

que se somaria as duas principais<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> renda que eram e, até hoje,<br />

permanecem, que são a soja e o milho.”<br />

Conforme A<strong>de</strong>lino Pelissari, o cenário<br />

da região começou a se modificar<br />

com o surgimento <strong>de</strong> novas alternativas<br />

<strong>de</strong> exploração do solo em áreas bem manejadas.<br />

“Este é um projeto economicamente<br />

viável e sustentável, socialmente<br />

justo, culturalmente aceito e eticamente<br />

correto. Portanto, está inserido no papel<br />

do produtor rural do futuro: ter a mesa<br />

farta <strong>de</strong> boa comida e boa bebida, e a<br />

natureza preservada”, acentua Pelissari.<br />

“Eu sempre digo que boi não<br />

morre no inverno, nem com geadas e<br />

nem com granizo”, brinca Pelissari. Para<br />

ele, este é o gran<strong>de</strong> sucesso da integração.<br />

“É uma forma efetiva <strong>de</strong> ter sustentabilida<strong>de</strong><br />

econômica na proprieda<strong>de</strong>,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o produtor ingresse na ativida<strong>de</strong><br />

com todo o critério técnico necessário”,<br />

alerta.<br />

LIÇÃO QUE FICA<br />

Nesses 20 anos <strong>de</strong> pesquisa,<br />

muito se apren<strong>de</strong>u<br />

e o sistema foi<br />

aperfeiçoado <strong>de</strong> forma<br />

que se tornasse viável<br />

tecnicamente e economicamente.<br />

As pesquisas foram <strong>de</strong>lineadas<br />

buscando enten<strong>de</strong>r<br />

qual seria a pressão<br />

<strong>de</strong> pastejo i<strong>de</strong>al sobre<br />

a pastagem <strong>de</strong> inverno,<br />

aveia e azevém, bem<br />

como adubação <strong>de</strong> base<br />

e <strong>de</strong> superfície correta<br />

para manutenção da<br />

pastagem anual <strong>de</strong> inverno<br />

e impacto da permanência<br />

dos animais<br />

nesta área sobre a produtivida<strong>de</strong><br />

da lavoura <strong>de</strong><br />

verão.<br />

Também se avaliou a<br />

pressão <strong>de</strong> pastejo i<strong>de</strong>al<br />

sobre a pastagem perene<br />

<strong>de</strong> verão, correta<br />

adubação <strong>de</strong> correção e<br />

manutenção e manejo<br />

da mesma.<br />

Desta forma no período<br />

<strong>de</strong> primavera e verão os<br />

animais eram mantidos<br />

em uma área <strong>de</strong> pastagem<br />

perene, dividida<br />

em estrela africana e<br />

mombaça e no período<br />

<strong>de</strong> outono e inverno os<br />

animais eram mantidos<br />

em uma pastagem <strong>de</strong><br />

aveia e azevém plantada<br />

sobre a área <strong>de</strong>stinada a<br />

ativida<strong>de</strong> agrícola.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 37


EVENTOS PARA A FAMÍLIA<br />

Ações valorizam famílias<br />

em Goioxim e Cantagalo<br />

João Carlos <strong>de</strong> Oliveira palestrou nos dois eventos e levantou a plateia<br />

Centenas <strong>de</strong> cooperados e<br />

familiares das regiões <strong>de</strong><br />

Cantagalo e Goioxim (Centro-Sul<br />

do Paraná) participaram <strong>de</strong><br />

importantes eventos da <strong>Coamo</strong><br />

para difusão <strong>de</strong> tecnologias, promoção<br />

da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e do<br />

cooperativismo.<br />

O professor João Carlos <strong>de</strong><br />

Oliveira palestrou nos dois eventos<br />

e levantou a plateia. Ele <strong>de</strong>spertou<br />

em maridos, esposas e filhos<br />

a importância <strong>de</strong> viver em família,<br />

do amor próprio e do amor em comunida<strong>de</strong>.<br />

“As pessoas trabalham<br />

muito, mas nem sempre enxergam<br />

Casal Arlindo e Lucinele Sceny é entusiasta quando<br />

se fala em cooperativismo e agricultura<br />

as mesmas coisas e ouvem as mesmas<br />

conversas e melodias. Esses<br />

momentos são necessários para<br />

uma reflexão”, diz o professor.<br />

Ele <strong>de</strong>staca que <strong>de</strong>ve ser<br />

latente nas famílias o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong><br />

felicida<strong>de</strong> por meio da realização<br />

tanto pessoal como profissional.<br />

“Precisamos sonhar e compartilhar<br />

os sonhos em família para crescer<br />

e prosperar.”<br />

A quinta edição do encontro<br />

da Família Cooperativista em<br />

Goioxim teve na pauta uma preocupação<br />

com a saú<strong>de</strong> dos cooperados<br />

e familiares. Com a carreta<br />

do Programa <strong>de</strong> Prevenção contra<br />

o Câncer “Cui<strong>de</strong>-se +” foram realizados<br />

exames <strong>de</strong> mamografia,<br />

Papanicolau, PSA-próstata, Avaliação<br />

para câncer <strong>de</strong> pele e exame<br />

físico das mamas.<br />

“Este evento é tradicional<br />

na região, mas antes <strong>de</strong>le, na<br />

véspera, realizamos exames <strong>de</strong><br />

prevenção <strong>de</strong> câncer, com a carreta<br />

‘Cui<strong>de</strong>-se+’. Interessante foi a<br />

alegria e satisfação <strong>de</strong> muitos cooperados<br />

e familiares que vieram<br />

agra<strong>de</strong>cer a <strong>Coamo</strong>, já que nunca<br />

haviam realizado este tipo <strong>de</strong> exame<br />

preventivo, <strong>de</strong>vido a dificulda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>slocamento e da ausência<br />

<strong>de</strong> equipamentos disponíveis. Foi<br />

um número gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas<br />

que fizeram os exames”, diz o gerente<br />

da <strong>Coamo</strong> em Goioxim, Marcos<br />

Aurélio Marques da Silva.<br />

Juntamente com esta ação<br />

preventiva, antece<strong>de</strong>ndo a palestra<br />

motivacional com o professor João<br />

Carlos Oliveira, foram apresentados<br />

aos participantes em Goioxim informações<br />

sobre os programas <strong>de</strong> Tecnologia<br />

<strong>de</strong> Aplicação e Agricultura<br />

<strong>de</strong> Precisão, além dos benefícios<br />

disponibilizados pela cooperativa<br />

para o sucesso <strong>de</strong>les na ativida<strong>de</strong>.<br />

O casal Arlindo e Lucinele<br />

Sceny é entusiasta quando se fala<br />

em cooperativismo e agricultura.<br />

‘Seo’ Arlindo residia em Candói,<br />

mudou-se para Goioxim e há quatro<br />

anos é sócio da <strong>Coamo</strong>. “Estou<br />

vivendo uma excelente experiência,<br />

a <strong>Coamo</strong> é uma faculda<strong>de</strong><br />

e com ela minha vida melhorou<br />

100%”, afirma. Para Seni, a presença<br />

da família nos eventos e no dia<br />

a dia da lavoura e da cooperativa é<br />

muito importante e ajuda a melhorar<br />

a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. “A família<br />

é base <strong>de</strong> tudo, juntos somos uma<br />

família com a <strong>Coamo</strong>, caminhando<br />

juntos. Estando nos eventos apren<strong>de</strong>mos<br />

muito e ficamos por <strong>de</strong>ntro.<br />

Fica mais fácil trabalhar junto com<br />

o marido”, ensina a esposa Lucineli.<br />

38 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


EVENTOS PARA A FAMÍLIA<br />

Mensagem positiva promove<br />

tecnologias e o cooperativismo<br />

Fernando Storniolo A<strong>de</strong>gas, pesquisador da Embrapa<br />

Soja, falou sobre manejo <strong>de</strong> plantas daninhas<br />

Cooperados e familiares participaram e aprovaram evento em Cantagalo<br />

Em Cantagalo, os principais<br />

temas do 11º Galotec foram<br />

o controle e manejo das plantas<br />

daninhas e importância da família<br />

para o sucesso da proprieda<strong>de</strong> e<br />

da cooperativa, apresentados respectivamente<br />

pelo pesquisador da<br />

Embrapa, Fernando A<strong>de</strong>gas e o palestrante<br />

João Carlos <strong>de</strong> Oliveira.<br />

Uma novida<strong>de</strong> neste ano foi<br />

a presença das mulheres – esposas<br />

e filhas- no evento. Um dos casais foi<br />

Adilson e Márcia Dombrovski, que<br />

saiu satisfeito com o Galotec <strong>2018</strong>.<br />

“O nosso <strong>de</strong>safio é produzir mais.<br />

Para isso precisamos usar as melhores<br />

tecnologias. Este encontro nos<br />

dá conhecimento e faz com que<br />

aprendamos mais”, afirma o coo-<br />

perado Adilson. Sua esposa Márcia<br />

elogia a visão da <strong>Coamo</strong> em reunir<br />

maridos e esposas no mesmo evento.<br />

“Foi muito gratificante ter participado<br />

do Galotec, tudo muito bonito<br />

e organizado, e os assuntos que<br />

nos trouxeram foram interessantes<br />

e <strong>de</strong> fácil aplicação.”<br />

Para o gerente da <strong>Coamo</strong><br />

em Cantagalo, Clodoaldo Pavelegine<br />

Me<strong>de</strong>iros, “o sucesso da proprieda<strong>de</strong><br />

é reflexo do sucesso do casal e<br />

da família. Em cada evento que estão<br />

junto com a <strong>Coamo</strong>, eles ganham e<br />

o cooperativismo se fortalece. A cooperativa<br />

trabalha para superar os <strong>de</strong>safios<br />

na região a cada safra com o<br />

aumento do potencial produtivo, da<br />

geração <strong>de</strong> renda e da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vida da família cooperada.<br />

O engenheiro agrônomo Fernando<br />

Storniolo A<strong>de</strong>gas, pesquisador<br />

da Embrapa Soja, que há anos<br />

atua na área <strong>de</strong> manejo <strong>de</strong> plantas<br />

daninhas com foco no manejo, na<br />

resistência à herbicidas e tecnologia<br />

<strong>de</strong> aplicação, abriu o evento em<br />

Cantagalo, realizado no CTG Jacob<br />

Fritz. “Eventos como esse, são importantes<br />

para a pesquisa, para o<br />

pesquisador e para os produtores,<br />

usuários das tecnologias. O nosso<br />

<strong>de</strong>safio é levar informações sobre<br />

as plantas daninhas, mostrando<br />

como <strong>de</strong>ve ser a eficácia na seleção<br />

e no uso dos métodos <strong>de</strong> controle,<br />

balanceando a importância no planejamento<br />

do manejo na proprieda<strong>de</strong>,<br />

como o preventivo, o cultural,<br />

o mecânico e o químico, especialmente<br />

a rotação <strong>de</strong> herbicidas.”<br />

Professor João Carlos <strong>de</strong> Oliveira durante palestra em Cantagalo<br />

Adilson e Márcia Dombrovski sairam satisfeitos do evento<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 39


PROCLAIM<br />

®<br />

O INSETICIDA MAIS<br />

TEMIDO PELAS<br />

LAGARTAS DE DIFÍCIL<br />

CONTROLE<br />

Rápida ação <strong>de</strong><br />

choque e residual<br />

Altamente seletivo<br />

aos inimigos naturais<br />

Manejo<br />

Antirresistência<br />

E agora com registro<br />

para falsa-medi<strong>de</strong>ira<br />

©Syngenta, <strong>2018</strong>.<br />

Para restrição <strong>de</strong> uso nos estados, consulte a bula.<br />

Informe-se sobre e realize o Manejo Integrado <strong>de</strong> Pragas.<br />

Descarte corretamente as embalagens e restos <strong>de</strong> produtos.<br />

40 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong><br />

portalsyngenta.com.br<br />

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através do QR Co<strong>de</strong>


SAFRA DE VERÃO<br />

OTIMISMO<br />

marca novo plantio<br />

<strong>Setembro</strong> inicia um novo ciclo para<br />

quem trabalha no campo. O momento<br />

é <strong>de</strong> colocar a semente no<br />

solo, e com ela toda a esperança e expectativa<br />

<strong>de</strong> uma nova safra que se inicia. A<br />

equipe <strong>de</strong> reportagem da <strong>Revista</strong> <strong>Coamo</strong><br />

acompanhou o trabalho <strong>de</strong> três cooperados<br />

na região Centro-Oeste do Paraná, representando<br />

o otimismo com o plantio da<br />

soja, principal cultura no verão.<br />

André Sestak, <strong>de</strong> Quarto Centenário,<br />

aproveitou a umida<strong>de</strong> e boa temperatura<br />

do solo para iniciar o plantio no dia 11<br />

<strong>de</strong> setembro, após abertura do zoneamento<br />

agrícola, com o fim do vazio sanitário no<br />

Paraná. A expectativa do cooperado no<br />

dia era gran<strong>de</strong>, ainda mais porque havia<br />

previsão <strong>de</strong> chuva para o final <strong>de</strong> semana<br />

seguinte, e acabou se consolidando. Investimento<br />

e utilização <strong>de</strong> tecnologia fazem<br />

parte do planejamento do associado,<br />

que não dispensa os cuidados e repassa<br />

as recomendações necessárias para os<br />

operadores das máquinas efetuarem um<br />

bom plantio. “Um bom trabalho nesse mo-<br />

André Sestak, <strong>de</strong> Quarto Centenário, aproveitou a umida<strong>de</strong> e boa temperatura do solo para o plantio<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 41


SAFRA DE VERÃO<br />

COOPERADOS EM VÁRIAS REGIÕES DA ÁREA DE AÇÃO DA COAMO APROVEITARAM<br />

A UMIDADE DO SOLO E TEMPERATURAS AMENAS PARA INICIAR O PLANTIO<br />

mento traz mais tranquilida<strong>de</strong> durante<br />

toda a safra”, frisa.<br />

Ele observa que a previsão<br />

climática mostra um cenário favorável<br />

para as lavouras <strong>de</strong> verão.<br />

Somado a realização do plantio<br />

com alta tecnologia, a esperança é<br />

<strong>de</strong> que todo o potencial produtivo<br />

seja alcançado na colheita. “Fazemos<br />

os investimentos conforme a<br />

necessida<strong>de</strong> e o cenário para cada<br />

ano. O uso <strong>de</strong> tecnologia, novas<br />

varieda<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>dicação e o bom<br />

trabalho em cada momento da<br />

safra é que garante uma boa produção.<br />

Historicamente, estamos<br />

tendo boas médias e esperamos<br />

que neste ano possamos superar<br />

ainda mais”, pon<strong>de</strong>ra Sestak.<br />

O engenheiro agrônomo<br />

Léo Silva dos Santos, da <strong>Coamo</strong> em<br />

Quarto Centenário, assinala que o<br />

plantio na região ocorreu <strong>de</strong>ntro<br />

da normalida<strong>de</strong> e das recomendações<br />

técnicas. “Os cooperados em<br />

parceria com a assistência Técnica<br />

vinham acompanhando as condições<br />

climáticas, e assim que abriu<br />

Engenheiro agrônomo Léo Santos acompanha temperatura do solo durante plantio com o cooperado André Sestak<br />

Em Goioerê (Centro-Oeste do Paraná), o<br />

cooperado Carlos Gabriel da Conceição<br />

Patrício, iniciou o plantio mais cedo em<br />

comparação ao ano passado<br />

o período <strong>de</strong> plantio já colocaram<br />

as máquinas no campo.”<br />

Em Goioerê (Centro-Oeste<br />

do Paraná), o cooperado Carlos<br />

Gabriel da Conceição Patrício, iniciou<br />

o plantio mais cedo em comparação<br />

ao ano passado. “Isso nos<br />

<strong>de</strong>ixa um pouco mais animado. Na<br />

safra passada tivemos dificulda<strong>de</strong><br />

no plantio <strong>de</strong>vido a falta <strong>de</strong> chuva.<br />

Contudo, ainda tivemos uma<br />

média <strong>de</strong> 160 sacas por alqueire.<br />

Esta safra está começando muito<br />

bem e esperamos ultrapassar<br />

essa produtivida<strong>de</strong>. Para isso estamos<br />

investimento um pouco mais,<br />

principalmente na adubação. Ainda<br />

estamos no começo e muitas<br />

coisas po<strong>de</strong>m acontecer, mas a<br />

expectativa é gran<strong>de</strong> para uma safra<br />

<strong>de</strong>ntro da normalida<strong>de</strong>.”<br />

Para o cooperado, o plantio<br />

representa mais da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

uma safra, e por isso merece todo<br />

o capricho e <strong>de</strong>dicação. “Um bom<br />

plantio já é mais <strong>de</strong> meio caminho<br />

andado. A safra <strong>de</strong> verão é o carro-<br />

-chefe da proprieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

vem a principal renda e precisamos<br />

fazer <strong>de</strong> tudo para que seja<br />

boa. Pensando nisso, investimos<br />

sempre em novas tecnologias e<br />

torcemos para que o clima possa<br />

influenciar <strong>de</strong> forma positiva”, diz<br />

Patrício.<br />

Conforme o engenheiro<br />

agrônomo Odair Johanns, da<br />

<strong>Coamo</strong> em Goioerê, neste ano, o<br />

clima influenciou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os preparativos<br />

necessários das áreas, até a<br />

42 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


SAFRA DE VERÃO<br />

Engenheiro agrônomo Odair Johanns revela que neste ano o clima<br />

influenciou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os preparativos necessários das áreas até a semeadura da soja<br />

semeadura da soja. “Os cooperados<br />

conseguiram fazer o manejo e<br />

os tratos culturais <strong>de</strong> forma antecipada,<br />

regularam as máquinas e só<br />

aguardaram o melhor momento<br />

para colocarem as planta<strong>de</strong>iras no<br />

campo. O trabalho começou mais<br />

cedo do que na safra passada. A<br />

produtivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> soja tem surpreendido<br />

na região e esperamos<br />

que esta seja mais uma safra <strong>de</strong><br />

sucesso.”<br />

O cooperado José Antonio<br />

<strong>de</strong> Lima, <strong>de</strong> Rancho Alegre do<br />

Oeste, é outro que está apostando<br />

todas as fichas em mais uma safra<br />

<strong>de</strong> verão. “Otimismo é o que o<br />

agricultor mais tem. Nossa expectativa<br />

agora fica por conta do clima<br />

e da comercialização. A minha<br />

parte eu faço da melhor maneira<br />

possível e esperamos que São Pedro<br />

faça a <strong>de</strong>le. A safra já começou<br />

melhor do que a do ano passado<br />

porque conseguimos plantar <strong>de</strong>ntro<br />

da melhor data, que é no início<br />

<strong>de</strong> setembro. Em 2017, o plantio<br />

começou só em outubro e as<br />

plantas não respon<strong>de</strong>ram bem”,<br />

assinala. Contudo, a média fechou<br />

em 150 sacas por alqueire, e a expectativa<br />

do cooperado é chegar<br />

as 190 sacas alcançadas na safra<br />

2014/15. “Para isso contamos com<br />

assistência Técnica da <strong>Coamo</strong> e<br />

seguimos todas as recomendações<br />

“, frisa.<br />

Segundo o engenheiro<br />

agrônomo José Juraci Silveira Nobre<br />

Neto, da <strong>Coamo</strong> em Rancho<br />

Alegre do Oeste, os cooperados<br />

da região estão investindo mais a<br />

cada safra, sempre buscando mais<br />

produtivida<strong>de</strong>. “São agricultores<br />

que vêm adotando novas tecnologias,<br />

investindo em agricultura <strong>de</strong><br />

precisão, maquinários mo<strong>de</strong>rnos<br />

para melhorar a performance. São<br />

ações que agregam mais à produção<br />

e melhoraram a produtivida<strong>de</strong>”,<br />

assinala.<br />

Cooperado José Antonio <strong>de</strong><br />

Lima, <strong>de</strong> Rancho Alegre do Oeste,<br />

está apostando todas as fichas<br />

em mais uma safra <strong>de</strong> verão<br />

Cooperado José Antonio <strong>de</strong> Lima<br />

com o engenheiro agrônomo<br />

José Juraci Silveira Nobre Neto<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 43


44 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


COOPERATIVISMO<br />

OCB lança na <strong>Coamo</strong> campanha<br />

Ilivaldo Duarte, assessor <strong>de</strong> Comunicação da <strong>Coamo</strong>, Daniela Lemke, gerente <strong>de</strong> Comunicação da OCB, Fabíola<br />

Na<strong>de</strong>r Motta, gerente <strong>de</strong> Relações Institucionais da OCB, José Aroldo Gallassini, diretor-presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

Ricardo Cal<strong>de</strong>rari, diretor-secretário da <strong>Coamo</strong>, e Alcir Goldoni, superinten<strong>de</strong>nte Comercial da <strong>Coamo</strong><br />

Representando o Sistema<br />

OCB (Organização das Cooperativas<br />

Brasileiras), as gerentes<br />

<strong>de</strong> Comunicação, Daniela<br />

Lemke, e <strong>de</strong> Relações Institucionais,<br />

Fabíola Na<strong>de</strong>r Motta, estiveram na<br />

se<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> no dia 17 <strong>de</strong> setembro<br />

para conhecer o trabalho<br />

da área <strong>de</strong> Comunicação da cooperativa<br />

e apresentar a campanha<br />

“Somoscoop”.<br />

As gerentes foram recebidas<br />

pela diretoria da <strong>Coamo</strong> com<br />

participação dos profissionais das<br />

assessorias <strong>de</strong> Comunicação e<br />

Cooperativismo. “Foi um prazer<br />

sermos recebidas pelo presi<strong>de</strong>nte<br />

da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini e<br />

colegas da Comunicação e Cooperativismo.<br />

A <strong>Coamo</strong> é uma gran<strong>de</strong><br />

cooperativa e um exemplo no setor.<br />

Temos orgulho em fazer parte<br />

<strong>de</strong>sse cooperativismo que traz <strong>de</strong>senvolvimento<br />

social e econômico<br />

para milhares <strong>de</strong> pessoas”, consi<strong>de</strong>ra<br />

a gerente Daniela Lemke.<br />

Ela apresentou o que é,<br />

quais os objetivos, as ações e as<br />

estratégias <strong>de</strong> operacionalização<br />

do Somoscoop, que segundo a<br />

gerente da OCB, “é um movimento<br />

que levanta a ban<strong>de</strong>ira do cooperativismo<br />

no Brasil, quer mostrar<br />

seus benefícios e promover engajamento<br />

à causa cooperativista.”<br />

A campanha Somoscoop<br />

busca conectar cooperativas, cooperados<br />

e integrantes do Sistema<br />

OCB, em torno <strong>de</strong> uma única causa<br />

para tornar o cooperativismo<br />

conhecido e reconhecido. “Acreditamos<br />

que seja possível transformar<br />

o mundo em um lugar mais<br />

justo, feliz, equilibrado e com melhores<br />

oportunida<strong>de</strong>s para todos”,<br />

afirma Daniela.<br />

A gerente <strong>de</strong> Comunicação<br />

da OCB elogiou para a diretoria<br />

o trabalho <strong>de</strong>senvolvido pela<br />

cooperativa na área <strong>de</strong> Comunicação.<br />

“A <strong>Coamo</strong> está <strong>de</strong> parabéns.<br />

O sistema OCB reconhece,<br />

valoriza e agra<strong>de</strong>ce esta atuação<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> da <strong>Coamo</strong> na área<br />

<strong>de</strong> Comunicação, por meio dos<br />

seus profissionais e estrutura, no<br />

trabalho <strong>de</strong> criação, produção e<br />

veiculação <strong>de</strong> conteúdo nas suas<br />

mídias – rádio, revista e meio eletrônico-<br />

para os cooperados, funcionários<br />

e comunida<strong>de</strong> como<br />

um todo. Esta ação integrada colabora<br />

para <strong>de</strong>stacar este nosso<br />

gran<strong>de</strong> movimento, que é o cooperativismo”.<br />

Representantes da OCB com a diretoria da <strong>Coamo</strong> e assessorias <strong>de</strong> Comunicação e Cooperativismo<br />

Para saber mais sobre o movimento acesse:<br />

www.somos.coop.br<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 45


OS LIDERES DE<br />

produtivida<strong>de</strong><br />

PLANTAM PIONEER<br />

®<br />

Resultados Milho Safrinha <strong>2018</strong>/2019<br />

RICARDO ROMAGNOLI<br />

Boa Esperança - PR<br />

321,0 P3380HR 10 alq<br />

sc/alq<br />

EDSON PINTO DE GODOY<br />

Faxinal - PR<br />

315,0 P3380HR 10 alq<br />

sc/alq<br />

CARLOS E CLAUDIO CHAGAS FERREIRA<br />

Mamborê - PR<br />

319,0 P3380HR 21 alq<br />

sc/alq<br />

SIDNEI SILVA<br />

Janiópolis - PR<br />

307,0 P3380HR ensaio<br />

pós área <strong>de</strong> soja<br />

sc/alq<br />

Tecnologia <strong>de</strong> proteção contra insetos Herculex® I <strong>de</strong>senvolvida pela Dow AgroSciences e Pioneer Hi-Bred. Herculex® e o logo HX são marcas registradas da Dow AgroSciences<br />

LLC. LibertyLink® e o logotipo da gota <strong>de</strong> água são marcas da BAYER S.A. Roundup TM e Roundup Ready TM são marcas utilizadas sob licença da Monsanto Co. Março/2014 -<br />

Observou-se redução na suscetibilida<strong>de</strong> e resistência à proteína Cry1F (tecnologias Herculex® I e Optimum® Intrasect®) em populações <strong>de</strong> lagarta-do-cartucho-do-milho<br />

(Spodoptera frugiperda). Por favor, entre em contato com o Representante <strong>de</strong> Vendas <strong>de</strong> produtos marca Pioneer® e informe-se sobre as Melhores Práticas no Manejo Integrado<br />

<strong>de</strong> Pragas.<br />

46 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong><br />

0800 772 2492 | saiba mais: pioneersementes.com.br<br />

®<br />

, TM Marcas registradas ou marcas <strong>de</strong> serviço da Dow AgroSciences, DuPont ou<br />

Pioneer e <strong>de</strong> suas companhias afiliadas ou <strong>de</strong> seus respectivos proprietários.<br />

©<strong>2018</strong> PHII


FORMAÇÃO DE PREÇOS<br />

Mercado em pauta<br />

<strong>Coamo</strong> realizou uma série <strong>de</strong> palestras regionais com o economista<br />

Paulo Roberto Molinari, da Safras & Mercado, sobre formação <strong>de</strong> preços<br />

Mercado é um tema oportuno<br />

e sempre <strong>de</strong> interesse<br />

dos cooperados da<br />

<strong>Coamo</strong>, mas exige conhecimento<br />

para se <strong>de</strong>stacar e não correr riscos.<br />

É preciso olhar para frente e<br />

se manter atualizado. Para ajudar o<br />

cooperado nessa tarefa, a <strong>Coamo</strong><br />

realizou <strong>de</strong> 27 a 30 <strong>de</strong> agosto, uma<br />

série <strong>de</strong> palestras regionais com o<br />

economista Paulo Roberto Molinari,<br />

da Safras & Mercado. Foram oito<br />

eventos regionais em Sidrolândia,<br />

Maracaju e Dourados, no Mato<br />

Grosso do Sul, e em Toledo, Campo<br />

Mourão, Ivaiporã, Guarapuava e<br />

Mangueirinha, no Paraná.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong><br />

José Aroldo Gallassini observa que<br />

a comercialização dos produtos é o<br />

momento mais complicado <strong>de</strong> uma<br />

safra e requer acompanhamento<br />

e informação. “A cooperativa realizou<br />

as palestras com o objetivo<br />

<strong>de</strong> mostrar aos cooperados como<br />

funcionam os mercados interno e<br />

externo. Ainda somos especuladores<br />

e acabamos per<strong>de</strong>ndo dinheiro<br />

por não ven<strong>de</strong>r no melhor preço.<br />

Mas, como ninguém sabe quando<br />

Paulo Roberto Molinari, da Safras & Mercado, durante palestra em Campo Mourão<br />

será o maior preço, orientamos<br />

para que a comercialização seja<br />

realizada <strong>de</strong> forma escalonada e,<br />

assim, fechando com uma boa média”,<br />

comenta.<br />

O assessor <strong>de</strong> Cooperativismo<br />

da <strong>Coamo</strong>, Guilherme Montegro<br />

Savio, explica que este trabalho<br />

<strong>de</strong> informação aos cooperados<br />

é resultado do plano <strong>de</strong> ação apresentado<br />

pela diretoria na Assembleia<br />

Geral, em fevereiro, e divulgado<br />

recentemente nas Reuniões<br />

<strong>de</strong> Campo. “Foi um compromisso<br />

firmado pela diretoria e colocado<br />

em prática, levando informações<br />

importantes para que os cooperados<br />

possam comercializar a produção<br />

com mais segurança”, frisa.<br />

Paulo Molinari é economista e<br />

analista do Safras & Mercado. Durante<br />

as palestras, ele abordou questões<br />

que envolvem a formação <strong>de</strong> preços,<br />

tanto no mercado interno quanto<br />

externo, e ressaltou a importância<br />

<strong>de</strong> os agricultores acompanharem<br />

os cenários político e econômico,<br />

além <strong>de</strong> estoques e andamento das<br />

safras nos principais países produtores.<br />

“Existem muitas ferramentas<br />

para acompanhar o mercado. Contudo,<br />

o agricultor <strong>de</strong>ve ficar atento<br />

Sidrolândia (MS) Maracaju (MS) Dourados (MS)<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 47


Quanto mais completa<br />

a nutrição,<br />

mais o milho atinge o<br />

seu potencial produtivo.<br />

A cultura do milho é altamente responsiva a fertilizantes: tudo<br />

que você aplica ou <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> aplicar tem um gran<strong>de</strong> efeito nos<br />

resultados da sua safra. Por isso, é fundamental adotar uma<br />

nutrição <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> no seu milharal. Para ajudar você nesta<br />

missão, a Yara criou o MaisMays, um programa nutricional<br />

completo que oferece a solução a<strong>de</strong>quada para cada etapa<br />

do ciclo, melhorando o vigor, a uniformida<strong>de</strong><br />

e a tolerância ao estresse hídrico da sua lavoura.<br />

Um milho bem nutrido também gera outros benefícios para<br />

o sistema, como o aumento da ciclagem, o aproveitamento<br />

<strong>de</strong> nutrientes, maior volume <strong>de</strong> palhada e melhor balanço <strong>de</strong><br />

nutrientes no solo para as próximas safras. Por isso, utilize o<br />

programa MaisMays da Yara na sua lavoura e garanta todas as<br />

vantagens 48 REVISTA que só quem é lí<strong>de</strong>r <strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong><br />

neste mercado po<strong>de</strong> oferecer.


FORMAÇÃO DE PREÇOS<br />

FORAM OITO EVENTOS REGIONAIS EM SIDROLÂNDIA, MARACAJU E DOURADOS, NO MS,<br />

E EM TOLEDO, CAMPO MOURÃO, IVAIPORÃ, GUARAPUAVA E MANGUEIRINHA, NO PR<br />

com as informações recebidas, pois<br />

algumas <strong>de</strong>las só servem para <strong>de</strong>ixá-<br />

-los otimistas, mas sem nenhum fundamento.<br />

Acabam atrapalhando a<br />

tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão”, assinala.<br />

Ele explica que o preço<br />

da soja no Brasil é formado com<br />

base em Chicago (EUA), levando<br />

em consi<strong>de</strong>ração o prêmio, que é o<br />

diferencial entre Brasil e Chicago, o<br />

câmbio e as <strong>de</strong>spesas internas, que<br />

é o custo <strong>de</strong> on<strong>de</strong> está a produção<br />

até o Porto. “Com essa conta, o produtor<br />

saberá claramente o preço<br />

real. Somos um pouco pessimistas<br />

com a soja porque as safras americana<br />

e argentina estão sendo boas<br />

Cooperado Walter Yassushi Ikuta, <strong>de</strong> Mariluz<br />

Cooperado Wagner Quiuli Diniz, <strong>de</strong> Campo Mourão<br />

Gallassini falou da importância <strong>de</strong> acompanhar o mercado para fazer a comercialização da melhor maneira<br />

e haverá um acréscimo mundial <strong>de</strong><br />

30 milhões <strong>de</strong> toneladas. O prêmio<br />

atual no Brasil está em 200 pontos<br />

e na colheita da nossa próxima safra<br />

aparece entre 60 e 70 pontos.<br />

Isso mostra que, provavelmente,<br />

terá <strong>de</strong>preciação dos preços no<br />

Brasil em algum momento”, diz.<br />

As palestras contaram com a<br />

participação <strong>de</strong> centenas <strong>de</strong> cooperados,<br />

que ouviram as informações<br />

atentamente. Wagner Quiuli Diniz,<br />

<strong>de</strong> Campo Mourão, foi um <strong>de</strong>les.<br />

Ele observa que a forma <strong>de</strong> trabalhar<br />

no campo e ven<strong>de</strong>r a produção<br />

mudaram. “Precisamos trabalhar no<br />

campo, acompanhar as informações<br />

e fazer boas médias na comercialização.<br />

Não <strong>de</strong>vemos tentar acertar o<br />

olho da mosca, e sim a mosca.”<br />

Walter Yassushi Ikuta, <strong>de</strong><br />

Mariluz, saiu da palestra com mais<br />

conhecimento e informação para<br />

comercializar as próximas safras<br />

e certo <strong>de</strong> que ven<strong>de</strong>r a produção<br />

<strong>de</strong> forma parcelada, acompanhando<br />

o mercado é a melhor maneira<br />

para se ter uma boa média<br />

no final. “Saio mais seguro para<br />

<strong>de</strong>finir a comercialização da safra<br />

<strong>2018</strong>/19. Sabemos o custo, e com<br />

base nisso <strong>de</strong>vemos ven<strong>de</strong>r a produção<br />

aproveitando as altas que<br />

po<strong>de</strong>m ocorrer”, comenta.<br />

Ivaiporã (PR)<br />

Toledo (PR) Guarapuava (PR) Mangueirinha (PR)<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 49


50 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


APERFEIÇOAMENTO<br />

Treinamento sobre<br />

COOPERATIVISMO<br />

para funcionários<br />

Para aprimorar o atendimento<br />

do quadro social funcionários<br />

da <strong>Coamo</strong> estão passando por<br />

treinamento <strong>de</strong> formação e<br />

multiplicadores <strong>de</strong> cooperativismo<br />

Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>, José Aroldo Gallassini, na abertura do curso para gerentes <strong>de</strong> entrepostos em Campo Mourão<br />

O<br />

cooperativismo é uma filosofia cidadã e sustentável,<br />

capaz <strong>de</strong> congregar milhares <strong>de</strong><br />

pessoas em prol do <strong>de</strong>senvolvimento e crescimento<br />

<strong>de</strong> todos. Um mo<strong>de</strong>lo econômico justo e igualitário<br />

que precisa ser divulgado e propagado. Diante<br />

disso, como parte do planejamento estratégico da<br />

<strong>Coamo</strong>, que visa a melhoria dos processos e agregação<br />

<strong>de</strong> valor às ativida<strong>de</strong>s dos cooperados, estão sendo<br />

realizados cursos sobre Cooperativismo para gerentes<br />

<strong>de</strong> entrepostos e angulares, encarregados dos setores<br />

Técnico, Administrativo, Distribuição e Operacional nas<br />

unida<strong>de</strong>s, chefes <strong>de</strong> Departamentos, coor<strong>de</strong>nadores e<br />

gerentes das agências <strong>de</strong> Credicoamo.<br />

O treinamento <strong>de</strong> formação <strong>de</strong> multiplicadores<br />

<strong>de</strong> cooperativismo tem carga horária <strong>de</strong> 12 horas<br />

com a instrução do professor do Serviço Nacional <strong>de</strong><br />

Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Juacir<br />

João Wischneski, e enfatiza a importância da cooperação<br />

com difusão da filosofia, doutrina e cultura cooperativista.<br />

“Estamos mostrando também os princípios e<br />

abordando entre outros temas a necessida<strong>de</strong> do uso<br />

<strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> gestão para incrementar o relacionamento<br />

e os negócios da cooperativa”, informa Ricardo<br />

Accioly Cal<strong>de</strong>rari, diretor-secretário da <strong>Coamo</strong>.<br />

Cal<strong>de</strong>rari revela ainda que, os cursos iniciaram<br />

em julho e terminam no final <strong>de</strong> outubro, sendo realizados<br />

em Campo Mourão e também nas unida<strong>de</strong>s<br />

com encontros regionalizados. Serão mais <strong>de</strong> 500 funcionários<br />

da cooperativa que receberão a reciclagem<br />

para aprimorar o atendimento do quadro social.<br />

Curso sobre cooperativismo para funcionários em Guarapuava (Centro-Sul do PR)<br />

Funcionários reunidos em Palmas (Sudoeste do Paraná)<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 51


ENGEO PLENO ® S:<br />

A EVOLUÇÃO<br />

DO CONTROLE<br />

DE PERCEVEJOS.<br />

CHOQUE IMEDIATO<br />

EFEITO RESIDUAL<br />

AINDA MELHOR<br />

CONTROLE EFETIVO<br />

DE NINFAS E ADULTOS<br />

Para restrição <strong>de</strong> uso nos estados, consulte a bula.<br />

Informe-se sobre e realize o manejo integrado <strong>de</strong> pragas.<br />

Descarte corretamente as embalagens e os restos <strong>de</strong> produtos.<br />

© Syngenta, <strong>2018</strong>.<br />

www.portalsyngenta.com.br


RECONHECIMENTO<br />

Melhor Cooperativa<br />

Agrícola do Brasil<br />

Gallassini recebeu a honraria em nome dos mais <strong>de</strong> 28 mil cooperados e mais <strong>de</strong> 7,5 mil funcionários<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong><br />

Agroindustrial<br />

Cooperativa foi premiada<br />

na noite <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> setembro,<br />

em São Paulo, como a melhor<br />

Cooperativa Agrícola do Brasil, no<br />

evento "As melhores da Dinheiro",<br />

promovido pela <strong>Revista</strong> IstoÉ Dinheiro,<br />

da editora Três. A <strong>Coamo</strong><br />

foi <strong>de</strong>staque em Gestão, Responsabilida<strong>de</strong><br />

Social, sustentabilida<strong>de</strong><br />

Financeira e Governança Corporativa,<br />

entre as cooperativas. "As Melhores<br />

da Dinheiro Rural" seleciona<br />

anualmente 26 companhias em<br />

diferentes setores da economia nacional<br />

que apresentaram o melhor<br />

<strong>de</strong>sempenho no ano anterior.<br />

O presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini recebeu a<br />

honraria em nome dos mais <strong>de</strong> 28<br />

mil cooperados e mais <strong>de</strong> 7,5 mil<br />

funcionários. O ranking "As Melhores<br />

da Dinheiro", é o mais completo<br />

do País. Além <strong>de</strong> avaliar os<br />

indicadores financeiros, também<br />

utiliza os dados <strong>de</strong> governança<br />

corporativa, responsabilida<strong>de</strong> social<br />

e ambiental, inovação, qualida<strong>de</strong>,<br />

recursos humanos e integração<br />

da ca<strong>de</strong>ia produtiva para<br />

selecionar as empresas e cooperativas<br />

vencedoras.<br />

Gallassini agra<strong>de</strong>ce o reconhecimento<br />

em nome dos associados<br />

e funcionários da cooperativa,<br />

enaltecendo o trabalho<br />

realizado com produtos e serviços<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento do quadro<br />

social. "O ano <strong>de</strong> 2017 foi um<br />

ano marcado por gran<strong>de</strong>s <strong>de</strong>safios,<br />

trabalhamos bastante para<br />

apoiar o sucesso das ativida<strong>de</strong>s<br />

dos nossos cooperados. Este reconhecimento<br />

da socieda<strong>de</strong> empresarial<br />

é festejado por todos<br />

nós. Acreditamos que os números<br />

<strong>de</strong>ste ano serão superiores ao registrado<br />

em 2017, o que <strong>de</strong>verá<br />

colocar a <strong>Coamo</strong> em uma posição<br />

ainda melhor no ranking das melhores<br />

empresas do país", prevê o<br />

presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>.<br />

O diretor <strong>de</strong> Núcleo da<br />

editora Três, Carlos Sambrana, <strong>de</strong>staca<br />

e valoriza a importância das<br />

empresas para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da economia e do setor produtivo<br />

brasileiro. "As empresas que estão<br />

aqui, entre elas a <strong>Coamo</strong> representam<br />

a força produtiva do nosso país<br />

e tem um papel fundamental para<br />

construir um Brasil com progresso<br />

e <strong>de</strong>senvolvimento."<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 53


UNIPORT<br />

5030 NPK<br />

PRÊMIO GERDAU<br />

MELHORES DA TERRA<br />

CATEGORIA: NOVIDADE AGRISHOW/<br />

AGRICULTURA DE ESCALA<br />

GERDAU<br />

UNIPORT<br />

4530<br />

DESTAQUE A GRANJA<br />

CATEGORIA: PULVERIZADORES<br />

REVISTA A GRANJA<br />

MACHINE OF THE YEAR<br />

CATEGORIA: PULVERIZADORES<br />

REVISTA AGRI WORLD<br />

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Trabalhamos para levar à sua lavoura a maior produtivida<strong>de</strong> pelo melhor custo-benefício<br />

por meio da nossa tecnologia embarcada. Dedicados a retribuir a confiança do agricultor na<br />

nossa inovação, criamos máquinas robustas, que aguentam os maiores <strong>de</strong>safios do campo.<br />

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54 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


RECONHECIMENTO<br />

A Granja do Ano<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong> recebeu na noite<br />

<strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> agosto, em Esteio<br />

(RS), o troféu A Granja<br />

do Ano <strong>2018</strong> na categoria cooperativismo.<br />

O evento foi na se<strong>de</strong><br />

da Fe<strong>de</strong>ração da Agricultura do<br />

Rio Gran<strong>de</strong> do Sul (Farsul), durante<br />

a Expointer. A <strong>Coamo</strong> foi representada<br />

pelo engenheiro agrônomo,<br />

diretor-vice-presi<strong>de</strong>nte da<br />

cooperativa Claudio Francisco<br />

Bianchi Rizzatto.<br />

A premiação é realizada<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986 e é a mais <strong>de</strong>sejada<br />

da agropecuária brasileira, ao <strong>de</strong>finir,<br />

pelos votos dos leitores da A<br />

Granja, quais são as pessoas, empresas,<br />

entida<strong>de</strong>s ou instituições<br />

mais <strong>de</strong>stacadas nos 30 mais relevantes<br />

segmentos ligados direta<br />

ou indiretamente à agropecuária<br />

brasileira.<br />

<strong>Coamo</strong> foi representada pelo diretor-vice-presi<strong>de</strong>nte da cooperativa Claudio Francisco Bianchi Rizzatto<br />

Foi o 29º prêmio A Granja<br />

do Ano recebido pela <strong>Coamo</strong><br />

em 33 edições da premiação da<br />

Editora Centaurus. “Este prêmio<br />

é um reconhecimento da socieda<strong>de</strong><br />

empresarial por meio <strong>de</strong>sta<br />

conceituada revista gaúcha, cuja<br />

publicação tem mais <strong>de</strong> 70 anos<br />

<strong>de</strong> circulação no jornalismo agropecuário”,<br />

consi<strong>de</strong>ra Rizzatto.<br />

<strong>Coamo</strong> entre as vencedoras do ranking Estadão/Empresa Mais<br />

Gallassini recebe troféu <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque da <strong>Coamo</strong> no ranking Estadão / Empresas Mais<br />

A<br />

<strong>Coamo</strong> está entre as maiores empresas do<br />

país conforme ranking Estadão / Empresas<br />

Mais, que premia as companhias que tiveram<br />

resultados excelentes no exercício 2017. O evento<br />

<strong>de</strong> premiação aconteceu na manhã <strong>de</strong>sta quinta-feira<br />

em São Paulo com a entrega <strong>de</strong> troféus aos três<br />

primeiros colocados em 23 segmentos da economia<br />

nacional.<br />

O engenheiro agrônomo e presi<strong>de</strong>nte da <strong>Coamo</strong>,<br />

José Aroldo Gallassini recebeu a premiação em<br />

nome da cooperativa na categoria Agricultura e Pecuária,<br />

entregue pelo diretor da Broadcast Miresh Kirtikumar,<br />

acompanhado do superinten<strong>de</strong>nte Técnico Aquiles<br />

Dias e do assessor <strong>de</strong> Comunicação Ilivaldo Duarte.<br />

As empresas finalistas são <strong>de</strong>finidas e escolhidas<br />

em cada categoria mediante critérios<br />

como informações <strong>de</strong> balanços, porte, lucrativida<strong>de</strong><br />

e receitas.<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 55


56 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


DICA DO CAMPO<br />

Apren<strong>de</strong>ndo mais sobre...<br />

O<br />

tomate está entre as hortaliças mais consumidas no mundo,<br />

sendo uma fonte <strong>de</strong> vitaminas A e C e <strong>de</strong> sais minerais como<br />

K e Mg. É um fruto originário dos países andinos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o<br />

norte do Chile até a Colômbia. Pertence à família das Solanaceas, como o<br />

pimentão, o jiló, a berinjela e a batata. A faixa <strong>de</strong> temperatura i<strong>de</strong>al para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do tomateiro está entre 15 e 25 ºC.<br />

Época <strong>de</strong> plantio: o ano todo, exceto nas regiões <strong>de</strong> inverno intenso,<br />

on<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser plantado <strong>de</strong> agosto a novembro.<br />

Semeadura: em sementeiras, em sulcos espaçados <strong>de</strong> 10 cm, numa<br />

profundida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1 cm. Gastam-se 3 a 4 g <strong>de</strong> sementes para 1 m2 <strong>de</strong><br />

sementeira. Po<strong>de</strong>-se semear em copinho <strong>de</strong> papel com 5 a 6 cm <strong>de</strong><br />

diâmetro e 7 a 10 cm <strong>de</strong> altura. O enchimento dos copinhos é feito com<br />

a mesma terra da sementeira. Colocam-se 3 ou 4 sementes por copinho.<br />

Cada grama contém cerca <strong>de</strong> 300 sementes.<br />

Transplantio: é feito 25 a 30 dias após a semeadura, quando as mudas<br />

estão com 6 ou 7 folhas. Com espaçamento <strong>de</strong> 1 m entre as linhas e <strong>de</strong> 50<br />

a 70 cm entre as plantas.<br />

Adubação: para cada cova: 3 litros <strong>de</strong> esterco <strong>de</strong> curral, 300 g <strong>de</strong><br />

superfosfato simples e 100 g <strong>de</strong> cloreto <strong>de</strong> potássio. Os adubos minerais<br />

po<strong>de</strong>m ser substituídos por NPK na formulação 4-14-8.<br />

Irrigação: na sementeira, uma por dia, e em intervalos <strong>de</strong> 3 ou 4 dias<br />

<strong>de</strong>pois do transplantio.<br />

Adubação em cobertura: <strong>de</strong>pois do transplantio e do pegamento das<br />

mudas, <strong>de</strong>ve-se fazer uma aplicação <strong>de</strong> 20 g <strong>de</strong> sulfato <strong>de</strong> amônio ou<br />

nitrocálcio por planta. Três outras aplicações <strong>de</strong>vem ser feitas, a intervalos<br />

<strong>de</strong> 20 dias.<br />

Amontoa: logo após a primeira adubação em cobertura <strong>de</strong>ve-se chegar a<br />

terra junto da planta.<br />

Estaqueamento: na época do transplantio colocar estacas <strong>de</strong> 2,30 a 2,50<br />

m junto às plantas. As estacas são amarradas num suporte.<br />

Amarração e <strong>de</strong>sbrota: à medida que a planta vai crescendo, fazem-se<br />

amarrações na estaca e eliminam-se os brotos que surgem nas axilas das<br />

folhas. Para as cultivares do tipo caqui faz-se o <strong>de</strong>sbaste dos frutos, <strong>de</strong>ixando<br />

2 ou 3 por penca para que cresçam mais e <strong>de</strong> modo mais uniforme.<br />

Colheita: <strong>de</strong> 90 a 100 dias <strong>de</strong>pois do transplante os frutos <strong>de</strong>vem ser<br />

colhidos conforme forem amadurecendo.<br />

COMO COMPRAR<br />

No mercado são encontrados vários tipos <strong>de</strong> tomate: Santa Cruz, Caqui,<br />

Italiano, Cereja e Saladinha. O tomate <strong>de</strong>nominado longa vida tem maior<br />

conservação pós-colheita. No mercado, tem a mesma aparência dos<br />

outros, mas quando bem maduro e vermelho ele se mantém firme por<br />

mais tempo. Em alguns mercados também se encontra tomate Cereja e<br />

do grupo Santa Cruz <strong>de</strong> cor amarela. A cor, a firmeza e a sanida<strong>de</strong> são as<br />

características mais importantes na hora da compra. Os frutos <strong>de</strong>vem estar<br />

<strong>de</strong> vez, quando se preten<strong>de</strong> conservá-los em casa por mais tempo. Quando<br />

totalmente vermelhos, servem para consumo imediato ou para molho.<br />

Evite comprar os frutos totalmente ver<strong>de</strong>s (eles po<strong>de</strong>m não amadurecer),<br />

com furos, com manchas ou ferimentos. Ao escolher os frutos, <strong>de</strong>ve-se<br />

evitar apertá-los ou jogá-los na banca, para não os estragar.<br />

COMO CONSERVAR<br />

Os tomates se conservam relativamente bem fora da gela<strong>de</strong>ira por poucos<br />

dias. Tomates vermelhos se estragam mais rapidamente, por isto <strong>de</strong>vem<br />

ser consumidos primeiramente. Tomates <strong>de</strong> vez <strong>de</strong>vem ser mantidos em<br />

ambiente natural até o completo amadurecimento, pois se mantidos em<br />

gela<strong>de</strong>ira, per<strong>de</strong>m qualida<strong>de</strong> quanto ao sabor e ao aroma. O tomate cru<br />

(inteiro ou picado) não <strong>de</strong>ve ser congelado. Somente o molho <strong>de</strong> tomate<br />

po<strong>de</strong> receber este tratamento.<br />

COMO CONSUMIR<br />

TOMATE<br />

O tomate po<strong>de</strong> ser consumido em saladas, purê, molho, doce, geleia ou<br />

suco. Prefira tomates maduros ou <strong>de</strong> vez, pois o tomate ver<strong>de</strong> não tem valor<br />

nutritivo a<strong>de</strong>quado. Os tomates tipo Caqui e Italiano são mais indicados para<br />

salada. Para preparo <strong>de</strong> molho, purê e geleia prefira os tomates Santa Cruz ou<br />

Saladinha que apresentam maior rendimento. O tomate Cereja po<strong>de</strong> ser usado<br />

inteiro como aperitivo ou em saladas. Quando o tomate é consumido cru,<br />

principalmente com casca, é fundamental higienizá-lo bem antes do consumo.<br />

Após lavagem em água corrente, os frutos <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>ixados <strong>de</strong> molho, em<br />

água filtrada, a qual é adicionada um sanitizante próprio para <strong>de</strong>sinfecção <strong>de</strong><br />

hortaliças. Este sanitizante, geralmente à base <strong>de</strong> cloro, <strong>de</strong>ve ser usado na dose<br />

e pelo tempo indicados no rótulo. Em seguida, enxague os frutos com água<br />

filtrada. Esse tratamento, assim como o uso <strong>de</strong> vinagre, não elimina resíduos<br />

<strong>de</strong> pesticidas ou agrotóxicos, mas elimina microorganismos presentes na casca<br />

que po<strong>de</strong>m causar danos à saú<strong>de</strong>.<br />

Fonte: Embrapa Hortaliças<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 57


DESENVOLVIMENTO<br />

Aprendizagem em <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> cursos sociais<br />

Cooperadas, esposas e filhas <strong>de</strong> cooperados,<br />

não abrem mão <strong>de</strong> participar dos<br />

cursos sociais promovidos pela <strong>Coamo</strong><br />

em parceria com o Serviço Nacional <strong>de</strong> Aprendizagem<br />

do Cooperativismo (Sescoop). Dezenas <strong>de</strong><br />

cursos foram realizados em toda a área <strong>de</strong> ação da<br />

cooperativa. Confira abaixo e na página seguinte<br />

fotos das participantes e receitas elaboradas durante<br />

os cursos, todas produzidas com os Alimentos<br />

<strong>Coamo</strong>.<br />

Delícias com Café <strong>Coamo</strong>, em Cândido <strong>de</strong> Abreu (Centro-Norte do Paraná)<br />

Receitas a base <strong>de</strong> frango, em Cantagalo (Centro-Sul do Paraná)<br />

Receitas com bananas, em Honório Serpa (Sudoeste do Paraná)<br />

Docinhos para festas, em Ipuaçu (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />

Culinárias do mundo, em Itaporã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />

Curso <strong>de</strong> Panela <strong>de</strong> Pressão, em Mangueirinha (Sudoeste do Paraná)<br />

Preparo <strong>de</strong> carnes e acompanhamentos, em Pitanga (Centro do Paraná)<br />

Massas e molhos caseiros, em Toledo (Oeste do Paraná)<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 59


60 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong>


CURSOS SOCIAIS<br />

Docinhos para festas, em Abelardo Luz (Oeste <strong>de</strong> Santa Catarina)<br />

Cozinhas do mundo, em Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Assados <strong>de</strong> massas caseiras, em Boa Ventura <strong>de</strong> São Roque (Centro-Sul do Paraná)<br />

Delícias com café, em Brasilândia do Sul (Noroeste do Paraná)<br />

Salgadinhos para festas, em Faxinal (Centro-Norte do Paraná)<br />

Bolachas caseiras, em Guarapuava (Centro-Sul do Paraná)<br />

Panificação, em Ivaiporã (Centro-Norte do Paraná)<br />

Sopas e cremes, em Janiópolis (Centro-Oeste do Paraná)<br />

Alimentos sem glúten e lactose, em Laguna Carapã (Sudoeste do Mato Grosso do Sul)<br />

Conservas <strong>de</strong> legumes, em Nova Santa Rosa (Oeste do Paraná)<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong> REVISTA 61


Pastel light<br />

<strong>de</strong> forno<br />

Ingredientes<br />

Massa<br />

- 1/2 xícara <strong>de</strong> água quente<br />

- 200g <strong>de</strong> Margarina <strong>Coamo</strong> Light<br />

- 2 xícaras <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo <strong>Coamo</strong> Integral<br />

- 2 xícaras <strong>de</strong> Farinha <strong>de</strong> Trigo Anniela<br />

Recheio<br />

- 1/2 maço <strong>de</strong> brócolis<br />

- 2 <strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> alho amassados<br />

- 2 colheres <strong>de</strong> Óleo <strong>de</strong> Soja <strong>Coamo</strong><br />

- 1 xícara <strong>de</strong> ricota amassada<br />

- sal a gosto<br />

Pincelar<br />

- 1 gema<br />

- 1 colher (sopa) <strong>de</strong> Óleo <strong>de</strong> Soja <strong>Coamo</strong><br />

Modo <strong>de</strong> preparo<br />

Misture todos os ingredientes em uma vasilha e coloque a farinha<br />

até obter o ponto <strong>de</strong> massa macia <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>lar. Faça uma<br />

bola, tampe com um plástico e <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong>scansar por 10 minutos.<br />

Prepare o recheio: Cozinhe o brócolis no vapor até ficar “al<br />

<strong>de</strong>nte”. Pique e leve para dourar o alho no óleo. Tempere a<br />

gosto. Adicione a ricota esfarelada e reserve. Divida a massa<br />

em 12 porções e abra com um rolo, com formato próximo<br />

ao redondo. Recheie e feche. Coloque em assa<strong>de</strong>ira untada,<br />

pincele e leve ao forno preaquecido médio. Asse até dourar.<br />

62 REVISTA<br />

<strong>Setembro</strong>/<strong>2018</strong><br />

Para mais receitas acesse:<br />

www.facebook.com/alimentoscoamo<br />

www.alimentoscoamo.com.br

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