Revista Penha | janeiro 2019

FELIZ ANO NOVO
Nº. 33 janeiro 19
Revista Mensal
Junta de Freguesia da Penha de França
jf-penhafranca.pt
M FreguesiaPenhaDeFranca
P jf_penhafranca
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Propriedade
Junta de Freguesia da
Penha de França
Diretora
Sofia Oliveira Dias
Subdiretor
Manuel dos Santos Ferreira
Coordenadora
Teresa Oliveira
Design e Grafismo
Remarkable Communication &
Image Management
Fotografia
André Roma
Impressão
Blue World
Tiragem
23.500 exemplares
Distribuição Gratuita
Depósito Legal 408969/16
SEDE DA JUNTA DE FREGUESIA
Travessa do Calado 2
1170-070 Lisboa
Telefone: 218 160 720
Email: geral@jf-penhafranca.pt
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 18h
ESPAÇO MULTIUSOS
Avenida Coronel Eduardo Galhardo
(sob o viaduto da Avenida General
Roçadas)
Telefone: 218 100 390
Email: multiusos@jf-penhafranca.pt
Horário: 2.ª a 6.ª feira, das 9h30 às 22h
Sábado, das 10h às 19h
Secretaria: 2.ª a 6.ª feira, das 9h às 17h
ESPAÇO NOVA ATITUDE
Quinta do Lavrado, Avenida Marechal
Francisco da Costa Gomes
Telefone: 210 532 377
Email: espaco.n.atitude@jf-penhafranca.pt
Horário: 2.ª a 6.ª feira das 9h30 às
13h e das 14h às 17h30
O Polo Morais Soares está encerrado por tempo indeterminado.
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EDITORIAL
Sofia Oliveira Dias
Presidente da Junta de Freguesia
da Penha de França
Bom ano de 2019, com muita saúde, sorte e
reforço do nosso sentido de comunidade da
cidade de Lisboa.
Nesta primeira revista de 2019, voltamos a
divulgar o património da nossa freguesia, um
ativo importante para ser usufruído por todos
e para nos afirmarmos em Lisboa e no país.
Desta vez, são duas magníficas árvores de
interesse público, que merecem ser protegidas
e admiradas.
Também para divulgar, valorizar e cuidar das
marcas de identidade que existem perto da
sua casa ou da escola, o tema do património da
Penha de França foi o escolhido para o livro que
as crianças mais novas das escolas públicas da
freguesia receberam no Natal.
Fazer da Penha de França um território mais
estimado, mais limpo e com mais motivos
de orgulho é um desafio para o qual a Junta
de Freguesia trabalha, mas precisa da
ajuda de todos. Um gesto, uma ação ou um
comportamento positivo em relação aos outros
ou ao território podem fazer a diferença.
A limpeza é dos nossos grandes objetivos de
2019. Com mais eficiência no trabalho e no uso
dos equipamentos ao dispor dos serviços de
limpeza da Junta, com campanhas a incentivar
as boas práticas, vamos todos trabalhar para
uma Penha mais limpa, com a qual todos
ganhamos qualidade de vida.
2019 vai ser ainda um ano importante em
termos de pequenas (grandes) melhorias
na freguesia, através da delegação de
competências da Câmara Municipal. Também
aguardamos que em 2019 seja lançada a obra na
Parada do Alto de São João e que os problemas
que têm mantido fechada a Piscina Municipal da
Penha de França tenham um fim à vista.
Um ano que iniciamos com renovada esperança e
sentido de construção de um futuro ainda melhor.
Presidente
Sofia Oliveira Dias | PS
Segurança e Proteção Civil | Recursos
Humanos | Marca, Comunicação e
Informação | Bem-Estar Animal |
Atividades Económicas | Habitação
sofia.dias@jf-penhafranca.pt
Secretário
Manuel Ferreira | PS
Subdirector da Revista Penha
manuel.ferreira@jf-penhafranca.pt
Tesoureiro
Manuel Duarte | PS
Finanças e Património
manuel.duarte@jf-penhafranca.pt
Vogais
Capitolina Marques | PS
Desenvolvimento Social | Saúde
capitolina.marques@jf-penhafranca.pt
Maycon Santos | PS
Administração Geral | Gestão
Territorial | Cidadania e Participação
maycon.santos@jf-penhafranca.pt
Sílvia Ferreira | PS
Educação e Juventude | Cultura
silvia.ferreira@jf-penhafranca.pt
João Valente | PS
Desporto | Associativismo | Protocolo
joao.valente@jf-penhafranca.pt
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O ARVOREDO DE INTERESSE
PÚBLICO DA PENHA
Quando se fala em património costuma pensar-
-se no Património Cultural: os monumentos, as
tradições, a escrita, a música, a pintura, entre
outras criações humanas. Mas o património não
se esgota aqui e há um riquíssimo, e essencial,
Património Natural que importa manter e
descobrir.
Também o podemos fazer aqui na Penha de
França, apesar de ser uma zona urbana. Talvez
poucos saibam, mas tal como a freguesia tem
Património Cultural classificado, também tem
duas árvores classificadas como Arvoredo de
Interesse Público, uma Ginkgo biloba L. e uma
Phytolacca dioica L..
Plantada na Praça Paiva Couceiro, a Ginkgo é a
única com esta distinção entre as várias árvores
desta espécie existentes em Lisboa. Apesar de
o seu nome vulgar ser ‘nogueira-do-japão’, nos
últimos anos tem havido uma grande difusão
das propriedades medicinais das suas folhas,
banalizando-se o seu nome científico.
O contrário acontece com a Phytolacca, árvore
que se destaca pela sua enorme copa e que
todos conhecem pela sua característica mais
apreciada: a bela sombra. Plantada na Praça
António Sardinha, já abrigou várias gerações, a
quem protegeu do sol ou da chuva, servindo
ainda de complemento ao parque infantil para as
brincadeiras das crianças.
Existem sete bela-sombra classificadas em
Lisboa e a da Penha é a segunda mais velha, a
par de dois outros exemplares plantados junto
à Igreja dos Anjos, em Arroios. A mais antiga de
Lisboa tem 117 anos e está na Quinta Nova da
Conceição, em S. Domingos de Benfica.
Serem Arvoredo de Interesse Público significa
que “pela sua representatividade, raridade,
porte, idade, historial, significado cultural ou
enquadramento paisagístico, são consideradas
de relevante interesse público e se recomenda a
sua cuidadosa conservação”, explica o Instituto
de Conservação da Natureza e das Florestas,
acrescentando que a classificação é “um
instrumento essencial para o conhecimento,
salvaguarda e conservação de elementos
do património nacional de excecional valor
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e, simultaneamente, pode constituir uma
importante fonte de valorização e divulgação
desse mesmo património, servindo de estímulo
para um maior envolvimento da sociedade em
geral na sua inventariação e proteção”.
Prova desta importância é que a classificação
– que pode ser pedida por qualquer pessoa,
e que é feita pelo Presidente do Instituto da
Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) –
é publicada em Diário da República.
Para divulgar e para promover a proteção destas
espécies, a Junta de Freguesia vai colocar placas
de identificação junto a elas para que possam ser
apreciadas e cuidadas por todos.
Gingko biloba L.
A Ginkgo biloba da Praça Paiva Couceiro tem 90 anos e mede
16 metros. No seu meio natural, a China, pode chegar aos 50
metros, crendo-se que esta é a espécie mais antiga do reino
vegetal. “Foi uma importante espécie florestal durante a Era
Mesozóica, dominando a vegetação durante grande parte
do Jurássico”, lê-se no site da Fundação Serralves, em cujo
parque há vários exemplares. Foram contemporâneas dos
dinossauros, portanto.
Hoje, estão ameaçadas no seu território de origem, apesar de
estarem espalhadas por todo o mundo basicamente porque
são populares como planta ornamental e as suas folhas,
frutos e sementes são muito usados para fins medicinais (se
não forem tratados o seu consumo é tóxico, especialmente
enquanto estão verdes).
“Há mais de 3000 anos” que são cultivadas na China e no
Japão, segundo Serralves, país de onde vem um triste exemplo
da sua resistência. Foi “a única espécie que brotou de um
solo devastado pela bomba atómica em Hiroshima; a primeira
manifestação de vida após a tragédia” adianta o ICNF.
Phytolacca dioica L.
De um enorme monte de madeira parecem sair vários
troncos de árvores, mas na verdade nada é assim. O tema é
controverso, mas há quem não considere a Phytolacca dioica
uma árvore, mas sim uma erva. Pelo contrário, já o monte é
definitivamente o tronco desta enorme árvore (vamos optar
por esta teoria) e o que parecem troncos afinal são ramos.
105 anos é a idade da Bela-Sombra, como é conhecida em
Portugal e Espanha, da Praça António Sardinha. Em 2015 o
perímetro da base do seu tronco era de uns impressionantes
26 metros – um ótimo escorrega ou plataforma de escaladas
para as crianças que frequentam a praça – e o diâmetro da
copa chegava aos 24,5 metros.
É muito frequente nas Pampas da Argentina (é a árvore
nacional), do sul do Brasil, do Uruguai e do Paraguai. As
pampas são planícies cobertas de ervas e nelas as Phytolaccas
oferecem uma bela sombra e abrigam da chuva os gaúchos, os
cowboys daquelas paragens.
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O INÍCIO DO NATAL
Houve um burburinho constante durante os
dois almoços de Natal destinados aos seniores,
na primeira semana de dezembro. Pelas mesas
correram as conversas, temperadas por risos e
sorrisos, enquanto se saboreava a refeição.
Pouco depois da sobremesa, entrou em cena o
Grupo de Cantares Sénior da Penha de França
e a animação foi em crescendo. Começaram de
mansinho pelas melodias de Natal e terminaram
com êxitos como ‘Lá vem Aurora’, canção
tradicional da Beira Baixa, ou a marcha popular ‘Lá
Vai Lisboa’ que instalaram o entusiasmo na sala.
A Junta de Freguesia agradece à Escola Profissional
de Hotelaria e Turismo de Lisboa por mais esta
parceria e ótima refeição confecionada e servida
pelos seus alunos, orientados por professores, e à
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa por, mais uma
vez, ter disponibilizado os salões do Convento de
Santos-o-Novo para os almoços.
Um agradecimento ainda aos convivas, pela boa
disposição e pelo contributo para a Mercearia
Social da Penha. Foi uma forma “muito boa, muito
boa!” - como disse uma das convidadas - de iniciar
o Natal de 2018.
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APOIAR QUEM MAIS PRECISA
A Junta de Freguesia voltou este ano a colaborar
no auxílio alimentar às famílias em situação
de desvantagem social. Além do apoio regular
prestado pela Mercearia Social, foram entregues
os cabazes de Natal.
Compostos por produtos essenciais, mas
também com alimentos a pensar especialmente
nas tradições desta quadra, 342 famílias
receberam os cabazes.
A entrega foi feita na Mercearia Social da Penha
de França, que durante todo o ano necessita do
contributo de bens alimentares não perecíveis e
produtos de higiene pessoal e de limpeza.
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CALOR DA SOLIDARIEDADE
Calor, solidariedade e boa comida marcaram o jantar
promovido pelo Grupo Delta Cafés com a Junta de
Freguesia da Penha de França para os utentes da
Associação Vitae.
Uma iniciativa que contou com duas colaborações de peso:
o conhecido Chef Chakall e a sua equipa, que cozinharam
para as mais de trezentas pessoas presentes, e o CED D.
Maria Pia da Casa Pia de Lisboa, que disponibilizou o seu
refeitório para as acolher.
Além da comida, houve música. Atuaram a Orquestra Ligeira
Juvenil do CED. D. Maria Pia e o cantor Rui Drummond,
conhecido pela sua participação no Festival da Canção
2005 e no programa Operação Triunfo.
A boa disposição e a alegria nos olhos de pessoas para
quem a vida não tem sido nada fácil, mostrou que aquela
noite foi um verdadeiro momento de Natal.
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CULTURA E DIVERSÃO
NATALÍCIAS
Natal cheio de diversão e cultura, a
pensar (quase só) nas crianças, foi a
proposta da Junta de Freguesia.
A cargo do divertimento esteve a Vila
Natal da Penha, na Alameda Dom
Afonso Henriques, com diversões
mecânicas, atividades e a comida de
que os mais novos gostam. Entre eles,
as crianças das CAF (Componente de
Apoio à Família nas Escolas Básicas
públicas da freguesia) que deram um
concerto no palco da Vila, e também
participaram no primeiro Torneio de
Natal de Futsal.
Para o público infantil veio pela primeira
vez a Lisboa o Cinema Insuflável,
original e único. Por fora parece uma
casa de brincar, mas lá dentro tem
uma tela e um projetor a sério, mais
30 cadeiras de 1950 que vieram de um
antigo cinema em Albergaria-a-Velha.
Nelas sentadas, crianças dos 3 aos
12 anos viram pequenos filmes que,
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como explica este projeto do Porto, “fazem
crescer, refletir e também divertir”. Os filmes
projetados na Quinta do Lavrado, na Alameda e
em Sapadores tiveram como mote a empatia.
Também pelas escolas básicas públicas passou
o Natal, com uma prenda para as meninas e os
meninos do jardim de infância e do 1.º ao 4.º
ano: o livro ‘À Descoberta da Penha de França’.
Cinco pequenos amigos percorrem a freguesia,
guiados por um jovem estudante universitário,
num convite à descoberta dos lugares e dos
segredos da Penha de França que valem a pena
conhecer, valorizar e preservar. E viva a leitura!
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E viva a música! Que esteve muito
bem entregue aos jovens músicos e
cantores do projeto Músicas & Musicais
da Escola Nuno Gonçalves, um grande
projeto que a Junta de Freguesia
apoia. Orquestra, coro e maestro com
talento, vontade, e uma casa cheia
para aplaudir a música deTchaikovsky,
os temas de Harry Potter e da Guerra
dos Tronos, e as músicas de Natal que
tocaram e cantaram.
Deste Natal feliz fizeram ainda parte as
visitas guiadas às peças do Museu do
Azulejo que representam a Natividade,
vendo ao vivo as obras incríveis que
mostrámos na revista de dezembro.
Obrigado a todos!
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RECORDAÇÕES
DA FREGUESIA
A partir deste mês, a secção Memórias
desta revista Penha é feita em parceria
com o projeto ‘Vidas e Memórias de
Bairro - Oficinas Comunitárias da
Memória’ promovido pela Biblioteca
Municipal da Penha de França.
Já foram registadas recordações de
dezenas de seniores da freguesia para
“recuperar e divulgar histórias de vida,
testemunhos, relatos e memórias
importantes”.
Mais informações sobre este projeto
em blx.cm-lisboa.pt
Partilhe as suas memórias
A Junta de Freguesia da Penha de
França e o Festival Imago Lisboa
pretendem recuperar memórias
fotográficas da nossa freguesia para,
em outubro de 2019, realizar uma
exposição na Praça Paiva Couceiro.
Como participar:
- Reveja os seus álbuns e caixas com
fotografias;
- Selecione as fotografias que datem até
1970;
- Destas, escolha as oito que lhe
pareçam mais interessantes;
- Dirija-se à Secretaria na sede da Junta
de Freguesia (Travessa do Calado, 2,
com entrada pela Calçada Poço dos
Mouros), para as copiarmos.
Das fotografias enviadas, as mais
representativas integrarão a exposição.
Data Limite para entrega: 28 de
fevereiro
Muito obrigado pela participação!
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MEMóRIAS
CINE MAX
RUA BARÃO SABROSA, 1969
"O cinema era barato e ia
lá muitas vezes com o meu
marido", conta a D. Luzia sobre
o Cine Max. Já com o cinema
fechado, ainda nos anos 60,
foi criada uma comissão de
trabalhadores para conseguir
dinheiro para o transformar em
igreja. "Lembro-me do nome
do padre da altura, Angelino
Barreto", diz.
E recorda também o empenho
que puseram na tarefa,
preocupadas em arranjar mais
um pouco que fosse para as
obras. “Eu e outras senhoras
andávamos pelas redondezas
a angariar dinheiro, e o meu
marido estacionava ali a mota
da empresa e apresentava o
recibo ao patrão".
Ainda houve um tesoureiro da
comissão que investiu parte das
verbas na compra de chinchilas.
Dizia-se que davam dinheiro,
mas acabou apenas por ser um
‘investimento’ que em nada
ajudou o empreendimento.
Mas os esforços compensaram:
o antigo cinema Max acabou
mesmo por se tornar na Igreja
de São João Evangelista graças
ao esforço de muitas pessoas,
entre as quais a D. Luzia.
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AMOR PARTILHADO PELA
RESTAURAÇÃO
O que é que O Augusto tem? Tem uma bela
história por trás, que se reflete totalmente na
comida que serve. Começa por ter um nome
que revela o amor de dois filhos pelo pai, e um
amor de todos pela comida e pela restauração.
Manuel Gomes, dono d’O Augusto com a irmã,
afirma: “O meu pai, que quisemos homenagear,
também tem um restaurante e é um grande
gastrónomo”.
Tudo começou há 40 anos quando Augusto
Gomes e os seus irmãos decidiram deixar o
Minho rumo a Lisboa. Empreendedores, como
agora se diz, estabeleceram-se com restaurantes
para os lados da Av. Da Liberdade. À exceção de
um deles, vítima do aumento das rendas, ainda
todos estão nas mãos dos fundadores. É difícil
encontrar maior prova de qualidade.
Quanto ao filho (e sobrinho), herdou “o sonho
de ter um restaurante”. Um dia, um dos
fornecedores do pai falou-lhe de um espaço
MANUEL GOMES
O AUGUSTO RESTAURANTE
RUA SEBASTIÃO SARAIVA LIMA, 17-19
TELEFONE: 218 062 185
www.instagram.com/augusto_restaurante
para o qual também trabalhava, aqui para os
lados da Penha de França, que tinha fechado.
“Vim vê-lo e fiquei convencido”.
Abriu há nove meses com uma grande influência
da casa paterna, servindo comida regional e
tradicional portuguesa. Foi a cozinheira do
restaurante do pai – “é uma bomba a cozinhar” –
que ensinou a cozinheira d’O Augusto. E Manuel,
que há três anos tirou um curso profissional
de cozinha, ajuda, fazendo “grelhados e os
acompanhamentos”.
Passando aos pratos, tem sempre peixe
fresco, lulas e bacalhau à lagareiro “com muita
aceitação”, tal como as açordas, o arroz de
pato, o cabrito ou o cozido ao domingo, várias
comidas de tacho, e à sobremesa, por exemplo,
o já raro pudim flan na forma. Mas também tem
comida da região de origem desta família: rojões
à minhota com todos os preceitos (levam tripa
enfarinhada e o sangue de porco cozido), arroz
de cabidela ou naco à bracarense.
“Comida ótima e sincera, num espaço que
nos faz sentir em casa”, escreveu uma cliente.
Sentimento partilhado pelo Manuel. “Estou a
sentir-me em casa, sinto que o bairro é muito
acolhedor, surpreendeu-me pela positiva”.
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SABOR, PERFEIÇÃO
TÉCNICA E PAIXÃO
ALEXANDRE GOMES FERREIRA
O VELHO ALFAIATE
RUA MORAIS SOARES, 7A
TELEFONE: 211 951 370
reservas.alfaiate@gmail.com
www.instagram.com/alfaiatelisboa
Em Londres cozinhou em
restaurantes de topo, um
deles com uma estrela
Michelin. De Lisboa levou a
experiência de trabalhar no
‘100 Maneiras’ do famoso
Ljubomir Stanisic ou no
luxuoso Hotel da Lapa. Mas
é este currículo que o define
como um cozinheiro com
talento? “Não” – responde
Alexandre Ferreira, de 25 anos
– “é o que faço na cozinha”.
Tem os braços e as mãos
queimados nos fornos e fogões
e diz que foram as mãos
marcadas que chamaram a
atenção do chef que o testou
no restaurante de Stanisic.
Ainda hoje se queima. A barriga
de porco é um dos pratos
marcantes do seu restaurante,
O Velho Alfaiate, “dos que mais
gozo” lhe dá cozinhar.
Foram precisas “muitas
tentativas e queimadelas” para
atingir aquela carne crocante e
ao mesmo tempo suculenta.
Formou-se na Escola de
Turismo de Portugal, a que
somou as experiências na
capital inglesa. “Foi uma
grande aprendizagem; num dos
restaurantes fazíamos tudo,
queijo, pão, enchidos, e no
segundo foi um ‘abre olhos’ de
qualidade, de perfecionismo”.
Londres é “a capital mundial
da cozinha”, com experiências
muito gratificantes e salários
à altura, mas também o lugar
onde sentiu “uma pressão
gigantesca, muito cansaço”.
Voltou, por isso, a Portugal.
Há cinco meses aventurou-se
no seu próprio espaço, com o
apoio da namorada na sala e
da mãe na cozinha. Ali fazem
tudo, começando pelo pão e
pela manteiga, apresentando
uma ementa pequena, um
menu de 10€ ao almoço, um
menu de degustação a 25€
e pratos diferentes à sexta e
sábado à noite – “aí estico-
-me mesmo e é isso que me
enche a alma”, confessa. O seu
trabalho tem como “base a
cozinha portuguesa, com muita
técnica francesa, e muito, muito
cuidado com os produtos, que
são todos nacionais”. Meio ano
depois de abrir, as classificações
d’O Velho Alfaiate nas redes
sociais e aplicações de
restaurantes já são muito boas.
“O Alexandre tem paixão pelo
que faz”, declara a mãe.
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CÂMARA ADMITE CONCLUIR AS
OBRAS DA PISCINA MUNICIPAL
DA PENHA
O vice-Presidente da Câmara Municipal
de Lisboa admitiu a possibilidade de ser
o município a acabar os trabalhos de
requalificação da piscina da Penha de
França, parada há mais de um ano por
incompatibilidades entre o Clube Estrelas S.
João de Brito e o empreiteiro.
A CML “vai ter de, provavelmente, entrar
em litígio" com o clube Estrelas S. João
de Brito (a quem foi atribuída a concessão
do equipamento) para que esta piscina
municipal possa abrir "o mais rapidamente
possível”, acrescentou Duarte Cordeiro.
A piscina foi uma das questões mais
levantadas pelos cidadãos na reunião
descentralizada da CML para ouvir os
munícipes das freguesias da Penha de França
e de São Vicente. Mas também se falou
de dificuldades no estacionamento, das
condições para os peões e o trânsito na Rua
Morais Soares, da escassez de sumidouros
junto à Escola Nuno Gonçalves, da falta
de um multibanco na Av. Afonso III, ou da
limpeza e recolha do lixo, bem como os
problemas para o atravessamento seguro da
Av. Mouzinho de Albuquerque junto à Escola
Patrício Prazeres, entre outros assuntos.
Da parte da Câmara foram assumidas as
dificuldades para resolver o problema da
Rua Morais Soares, “uma das vias mais
complexas da cidade” para a qual “ainda não
foi encontrada a solução adequada”. Quanto
ao multibanco, Duarte Cordeiro disse que já
“existe um local e que o Montepio Geral está
a avaliar a possibilidade de ali colocar uma
máquina”.
Uma equipa do Saneamento da CML foi
já à Av. General Roçadas para se inteirar
do problema dos sumidouros. Quanto ao
estacionamento, nomeadamente na Av.
Mouzinho de Albuquerque, o vereador
Manuel Salgado referiu a necessidade de
criar um silo entre a Parada do Alto de São
João e esta avenida, onde vão ainda ser
instalados equipamentos que permitam um
atravessamento seguro junto à Escola.
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JUNTA DISPONÍVEL
PARA FISCALIZAR
LIMPEZA DAS RUAS
A Presidente da Junta de Freguesia da
Penha de França, Sofia Oliveira Dias, também
interveio na reunião, começando por dizer à
Câmara que a Junta está “ansiosa para saber
quando chega a ‘Carreira de Bairro’ da Carris à
freguesia”.
Também afirmou a vontade de a Junta de
Freguesia assumir em permanência a tarefa
da recolha de monos e da limpeza junto
aos ecopontos, bem como a fiscalização
da limpeza, “caso haja transferência de
competências e meios nesse sentido”.
Anteriormente, Duarte Cordeiro tinha
já referido a necessidade de a Câmara
“delegar mais competências nas freguesias”
nesta matéria. Um pacote em que incluiu a
fiscalização das infrações ao Regulamento da
Higiene Urbana, atualmente a cargo da Polícia
Municipal, e que precisa de ser simplificado
para ganhar eficácia. Acrescentou ainda que
na CML já está a decorrer concurso para
reforço da equipa da limpeza, que permitirá
afetar mais recursos humanos à recolha de
lixo.
Na sua intervenção, Sofia Oliveira Dias referiu
ainda a “muita expectativa” no programa ‘Uma
Praça em Cada Bairro’ na Parada do Alto de
São João, a urgência no silo automóvel de
estacionamento pensado para esta zona e a
grande importância para a Penha de França
do Programa de Rendas Acessíveis no Vale de
Santo António.
O vereador do urbanismo, Manuel Salgado,
informou que em 2019 será lançado o
concurso para a obra no âmbito do programa
‘Uma Praça em cada Bairro’ na Parada e
adiantou ainda que este ano será também
lançado o concurso de empreitada para um
novo Centro de Saúde a construir na Av.
General Roçadas.
A Presidente da Junta afirmou ainda que a
Junta recebe “com gosto a prova de confiança
da CML que representam os protocolos de
delegação para a requalificação do espaço
público em vários pontos da Freguesia”, no
valor de cerca de três milhões de euros.
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ASPIRADOR
PARA FOLHAS
Apesar das suas belas cores, as folhas outonais são um grande quebra-
-cabeças para a limpeza das ruas. A sua varredura é morosa e leva a que se
descurem outros trabalhos, por um lado, e por outro entopem as sargetas
impedindo que a água das chuvas escorra.
No caso dos plátanos, como são folhas largas, este problema é
particularmente sério.
Para tornar mais rápida e eficaz a
sua limpeza, a Junta de Freguesia
da Penha de França conta agora
com um aspirador de folhas de
grande capacidade já que as deita
diretamente para a caixa de uma
carrinha.
Além das folhas, serve ainda para
aspirar grandes volumes de sujidade
na rua.
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CALÇADA QUE NÃO DERRAPA
Cumprindo mais um projeto
vencedor do POP Penha 2017,
estão a ser colocados 279 m 2 de
pavimento antiderrapante em
passeios da Freguesia.
O projeto ‘A Pé na Penha –
colocação de pavimentos
antiderrapantes’ é concretizado
através da instalação de calçada
mista, que mistura pedras
de granito rugosas e, por
isso, antiderrapantes, com o
tradicional calcário.
A alteração do pavimento é feita
em zonas sensíveis, inclinadas e
onde existe muita passagem de
peões, das ruas Cesário Verde, Dr.
Oliveira Ramos, David Lopes
e Adolfo Coelho.
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CURTAS
MAIS QUE RECICLAR,
REDUZIR
Mais do que reciclar, é também
importante reduzir, alterar hábitos
de consumo e torná-los mais
sustentáveis. Foi esse o desafio
que a EPAL propôs e que a Junta
de Freguesia da Penha de França
aceitou, sendo distinguida na iniciativa
Corrente pela Água como a Junta
mais mobilizadora nesta área. Como
prémio, recebeu o serviço waterBeep
Premium, durante três anos, e jarros
para água da EPAL. O waterbeep é
um serviço a que todos os clientes
da empresa podem aceder e que
permite o controlo do consumo e,
consequente, o uso eficiente da água.
Pode também incluir alertas por sms
e/ou e-mail sempre que se registarem
desvios, tais como os provocados
pelas roturas de canos.
OBRIGADO PELO EMPENHO!
Um grupo de alunos e professores do CED
D. Maria Pia da Casa Pia de Lisboa veio,
em representação da sua escola, entregar
alimentos que angariaram para Mercearia Social.
Mas a Mercearia também recebeu doações
do IEFP, Maria Doceira, Delta Cafés, Nobre,
Sovena, ADRA, ADL, Centro Social Mãe de Deus
e de muitos fregueses da Penha de França.
Muito obrigado a todos, pela sua solidariedade,
carinho e empenho.
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UMA CIDADE FEITA POR TODOS
O Orçamento Participativo de Lisboa tornou-se
numa ferramenta única ao serviço de quem quiser
contribuir com ideias para a cidade. Em dezembro a
equipa do OP da CML passou pelo Grupo Desportivo
do Alto da Eira, na Rua Henrique Barrilaro Ruas, e
recolheu as ideias dos que estiveram presentes,
maioritariamente moradores das redondezas que
querem trazer até ao bairro novos equipamentos ou
serviços de apoio social, caso de um ATL. Agora é
tempo de todos os que apresentaram propostas no
OP da CML as divulgarem!
CLUBE DE LEITURA
As sugestões de leitura da Biblioteca
Municipal da Penha de França para
começar o ano:
Adultos | A Madona, de Natália Correia
Entre a aldeia montanhosa de Briandos
e a efervescência urbana de Paris da
década de 60, a jovem Branca trilha
um percurso de libertação, não só do
ponto de vista sexual, mas também
de consciência do próprio corpo e de
questionamento dos lugares sociais
destinados à mulher.
Infantil | O morcego Bibliotecário, de
Carmen Zita Ferreira e ilustrações de
Paulo Galindro
Esta história com asas enfatiza sobretudo
o amor aos livros e à leitura. É esta razão
que leva o protagonista Franjinhas a
deixar a sua família e a sua comunidade
para suceder ao velho Ferradura como
bibliotecário no palácio
distante e assim dar
continuidade a uma
ilustre linhagem de
morcegos bibliotecários.
TICO E TECO APOIA GATOS
Assinado o protocolo com a Associação Tico e
Teco, os gatos recolhidos na Penha de França
que não estejam em condições de ser adotados
ou não estejam inseridos numa colónia, têm
nesta associação uma casa. E que casa! Aqui
podem passear livremente a céu aberto, e os
cuidados veterinários e alimentação também
estão garantidos.
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RECONHECER UM ENFARTE,
SALVAR UMA VIDA!
O enfarte agudo do miocárdio, mais comummente
conhecido como ataque cardíaco, consiste na
necrose (morte) irreversível do miocárdio (músculo
cardíaco) secundária a uma isquemia prolongada,
ou seja, a uma falta de fluxo sanguíneo nos vasos
do coração. É a principal causa de morte nos países
ocidentais e estima-se que a sua mortalidade seja de
aproximadamente 30%.
São múltiplos, e crescentes, os fatores de risco para
os problemas do foro cardiovascular. De entre os
quais se destacam a diabetes, o colesterol elevado, a
obesidade, o sedentarismo, a hipertensão arterial e o
ácido úrico elevado. É mais frequente nos indivíduos
do sexo masculino e naqueles com história familiar
de enfarte.
Os sintomas do enfarte podem variar de pessoa
para pessoa, podendo instalar-se de forma súbita
ou gradual (vários minutos). O sintoma mais comum
é a dor/desconforto no peito, por vezes com
irradiação ao braço esquerdo, costas e pescoço, e
pode acompanhar-se de suores, náuseas, vómitos,
falta de ar e ansiedade. Nas mulheres os sintomas
podem ser mais atípicos, podendo manifestar-se por
fadiga, fraqueza, falta de ar e sensação de indigestão.
Reconhecer os sintomas é fundamental! Sabe-se que
a cada minuto que passa o risco de morte aumenta.
o aparecimento dos sintomas. A recuperação de um
enfarte depende da rapidez com que o tratamento é
efetuado, e de como o doente responde.
Rapidez a chamar ajuda é essencial para o sucesso
do tratamento. Para isso basta ligar o número de
emergência – 112 – e, através do INEM, o apoio, assim
como o esclarecimento de dúvidas e a identificação
dos sintomas, será dado. O transporte para o
hospital, se assim indicado, deverá ser realizado
pelas ambulâncias, que permitem monitorizar e
diagnosticar. É importante que o transporte não seja
feito pelos próprios meios do doente.
Receber o tratamento mais adequado, o
mais depressa possível, vai diminuir o risco de
mortalidade, a recorrência do enfarte e prevenir
problemas a longo prazo. Na maioria das vezes o
tratamento mais eficaz é a angioplastia primária, que
é realizada durante o cateterismo cardíaco, e que
tem como objetivo colocar um stent para reabrir
os vasos do coração que estejam ocluídos e, logo,
restaurar a circulação no músculo do coração.
Reconhecer um enfarte atempadamente pode salvar
uma vida... se não a sua, a do próximo.
Artigo escrito pelo Dr. José Chaves
Metade das mortes causadas por enfarte do
miocárdio acontecem nas primeiras 3 a 4 horas após
USF Oriente
Telefone: 218 10 10 10
Avenida Afonso III, Lote 16
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ANO NOVO NO DEVER
DE PARTICIPAÇÃO
Reuniu a 6.ª Sessão
Ordinária
Decorreu no passado dia 14 de
dezembro a primeira reunião da 6.ª
Sessão Ordinária da Assembleia de
Freguesia. Foram aprovados três
votos de pesar, três recomendações
(da Mesa, do CDS/PP e do PAN) e
uma moção da Comissão Permanente
de Urbanismo, Gestão Territorial e
Sustentabilidade.
O Orçamento, Opções do Plano e mapa
de pessoal para 2019 foram debatidos
pelas várias forças políticas e foram
aprovados por maioria.
A segunda reunião da 6.ª Sessão
Ordinária será realizada durante o mês
de janeiro em data ainda a indicar.
Poderá consultar estes documentos em
www.jf-penhafranca.pt, no separador
‘Freguesia’, depois ‘Assembleia de
Freguesia’ e, neste, ‘Deliberações’.
Poderá, como sempre, acompanhar
em direto as Reuniões da Assembleia
de Freguesia do Canal de Youtube da
Junta de Freguesia da Penha de França.
A Assembleia de Freguesia não é o
lugar da oposição, mas o lugar de
participação de todos.
Tem servido este espaço da Revista
para que todos os partidos com
representação na Assembleia
manifestem o seu entender sobre
a actuação da Junta e como têm
participado na melhoria das condições
de vida dos que residem, estudam,
trabalham ou visitam a freguesia da
Penha.
Esta participação de todos os partidos
é bem visível nos contactos com os
membros da Junta, nos trabalhos
das Comissões Permanentes, nas
recomendações, moções, votos e
posições políticas assumidas nos
Plenários da Assembleia e ainda no vão
referindo aqui na Revista.
Mais que a todos os outros, compete
aos nove eleitos pelo PS na
Assembleia, participarem em todas as
iniciativas para que a Junta seja fiel ao
mandato que a maioria dos residentes
da Penha sufragou a 01/10/2017.
Desde da perspectiva de membros da
Assembleia, estes 9 eleitos pelo PS,
após um ano de mandato, reconhecem
que a Penha está melhor e que a Junta
está a fazer um bom trabalho!
Algumas dificuldades, por vezes
exploradas negativamente por outros
partidos, transformaram-se em novas
oportunidades, como foi o caso do
encerramento forçado do Polo da
Morais Soares que acabou por gerar
um novo Posto Médico com boas
instalações e novas valências, num
território de intervenção prioritária, ou
como foi o caso da limpeza urbana em
que a Junta se articulou com a Câmara,
melhorando a sua própria resposta com
mais meios!
Tem-se tido em conta as
recomendações dos outros partidos,
muitas vezes não com o ‘nome’ ou
com o impacto partidário pretendido
pelos proponentes, mas certamente
com o objectivo de dar resposta às
necessidades referenciadas: Nas
Grandes Opções do Plano para 2019
temos um conjunto de iniciativas na
área ambiental, diversidade cultural e
apoio a idosos que são fruto do diálogo
entre várias forças políticas!
E a Penha não está esquecida pela
Câmara! A título de exemplo: as várias
intervenções nas Torres do Alto da Eira
estão a ser concluídas; as escolas
primárias Vitor Palla e Oliveira Ramos
estão com obras de melhoramentos; a
requalificação da Rua Castelo Branco
Saraiva e a repavimentação da Rua
Fuas Roupinho!
E vêm aí outras intervenções
estruturantes: Melhoria das
acessibilidades, loteamento e
regularização das casas do Bairro
Horizonte; Requalificação da encosta
da Quinta do Lavrado; Reformulação
da Parada do Alto de São João; O
Programa de Renda Acessível tem
previsto um bom número de novas
habitações quer no Plano Urbanístico
do Vale do Santo António quer junto ao
Horizonte e Lavrado;
Há muito já feito e muito para fazer! Há
que continuar no que está a dar bons
resultados e melhorar nas áreas onde
todos achamos que devemos investir.
Todos foram eleitos para participarem
na melhoria de vida dos fregueses!
José Ferreira
Partido Socialista
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!?oirártnoc oa aiD
Mas que página tão esquisita, está tudo ao contrário! O título também :) Pois é, sabias
que a 31 de janeiro se celebra o Dia ao Contrário? Quem começou a fazê-lo foram os
romanos, que durante um período de festas, a Saturnália, faziam coisas… ao contrário!
É um dia divertido, já imaginaste vestir a roupa do avesso, cumprimentar toda a gente
com adeus e despedir-te com olá? Ou comeres sopa ao pequeno almoço e leite e pão
ao jantar? Mas também é um dia em que, se calhar, percebes que podes fazer as coisas
de outra maneira e que até ficam bem. E não te esqueças de escolher as cores mais malucas
do teu estojo para pintar o Penhas.
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PROMOVER EM CONJUNTO
O DIREITO DOS ANIMAIS
A Comissão Local de Bem-Estar Animal reuniu, como habitualmente, uma
vez durante o mês de dezembro, tendo ficado decidido convidar o ator Ruy
de Carvalho e a apresentadora Ana Galvão para membros honorários da
Comissão.
Decidiu-se, igualmente, reunir com outras freguesias da cidade de Lisboa
com Comissões de Bem-estar Animal ou projetos semelhantes com o
intuito de se funcionar em rede em prol da defesa dos direitos dos animais.
Agendou-se, também, uma reunião com a 11.ª Esquadra da PSP com o
fim de alcançar um maior acompanhamento das questões dos animais da
Freguesia.
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Concurso
Compre no Comércio da Penha
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ESTE MÊS O PRÉMIO
É A DOBRAR!
ABERTO
Faça as suas compras no comércio da nossa Freguesia e este mês habilite-se
a ganhar um vale de compras no valor de 100 euros. Válido nas lojas aderentes.
O cupão sorteado será publicado no site da Junta de Freguesia ( www.jf-penhafranca.pt ),
onde pode ainda consultar a lista das lojas aderentes e o regulamento do concurso.
Os prémios são levantados na sede da Junta de Freguesia da Penha de França.
Para mais informações:
Sede da Junta de Freguesia da Penha de França
Travessa do Calado, nº 2
Tel. 218 160 720
geral@jf-penhadefranca.pt
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