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Fevereiro2019_consciente

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Revista digital | Bimensal |Gratuita Nº29 | Fevereiro 2019<br />

Direção<br />

Maria Paula Dias<br />

Psicologia clínica<br />

mpdias@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Marketing & Publicidade<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Edição<br />

Maria Paula Dias<br />

geral@revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Sugestões e Correspondências<br />

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Gabinetes de Apoio<br />

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Contactos de Redação<br />

Apartado 1, EC Barreiro, 2831-909 Barreiro — 91 254 71 26<br />

Cronistas<br />

Andreia Rodrigues de Almeida — Psicologia soc. e das organizações<br />

geral.psi.ara@gmail.com<br />

Ana Rosa— Nutricionista<br />

dietista.anaRosa@gmail.com<br />

Cláudia Oliveira—Psicóloga Clínica<br />

A.c.borgesoliveira@gmail.com<br />

Carolina Frias Costa—Nutricionista<br />

cfriasc@gmail.com<br />

Mafalda Marques—serviço social<br />

mafmar2@gmail.com<br />

Rita António—Psicologia Clínica<br />

ritasofiacnfantonio@gmail.com<br />

Cristina Morais—Historiadora<br />

cristina_i8@hotmail.com<br />

Agradecemos a colaboração de ondaid, lpm comunicação e miligrama<br />

É expressamente proibido a reprodução desta edição em qualquer língua, no seu todo ou em parte, sem a prévia autorização escrita da CONSCIENTE<br />

● Todos as opiniões expressas<br />

são da inteira responsabilidade dos autores ● O Estatuto Editorial está disponível na pagina de internet : www.revista<strong>consciente</strong>.pt ● As imagens/fotografias aqui<br />

utilizadas foram pesquisadas com recurso à internet não sendo portanto nenhuma original à publicação Consciente .<br />

Revista <strong>consciente</strong><br />

Fevereiro 2019<br />

Registo Nº 126882<br />

Edição nº 29<br />

WEB<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

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Suporte On-Line Digital Periodicidade BiMensal Registo Nº 126882 Propriedade: Maria Paula Dias<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 3


conteúdos 29<br />

Ediçâo Nº<br />

10<br />

13 EDITORIAL<br />

O Mês de...............FEVEREIRO<br />

7 FRAÇÕES & NÚMEROS<br />

10 SENTIDOS SOCIAIS<br />

Clique Solidário<br />

17 EMPREGO & CARREIRAS<br />

17<br />

Estudos versus Carreira<br />

28 DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

Espírito (I)mortal<br />

45 SOBREVIVER<br />

Preciso de Espaço<br />

48 SUPER ALIMENTOS<br />

48<br />

Aveia<br />

56 O QUE É?<br />

Levedura de Cerveja<br />

42 Receitas<br />

10 Lasanhas Vegan<br />

56 + SAÚDE<br />

66 VESTIR & USAR<br />

42<br />

67 BIJUTERIAS<br />

68 UMA IMAGEM<br />

71 CAMINHOS A DESCOBRIR<br />

74 AGENDA FORMATIVA<br />

75 BOAS LEITURAS<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 5


Editorial<br />

Mês de Fevereiro<br />

Por Maria Paula Dias<br />

Com a meteorologia a anunciar melhoria do tempo, menos nuvens, menos chuva e temperaturas mais elevadas,<br />

entramos no mês de Fevereiro com outro fôlego. Nesta edição, a alimentação saudável é ponto a registar,<br />

com 10 receitas de lasanhas Vegan, a importância da levedura de cerveja e os benefícios da antiga<br />

Aveia. Não esquecemos também, as receitas, doces e salgadas com aveia. Em sentidos sociais, sugerimos<br />

a solidariedade à distância de um clique. Porque razão é importante. Assim argumentamos. Em Carreiras<br />

& Emprego, reforçamos ideias para os trabalhadores estudantes e em Sobreviver, voltamo-nos para um<br />

dos dias mais importantes de Fevereiro—o dia dos namorados. Quando um dos dois precisa de espaço, o<br />

que é dar espaço, necessitar de se afastar. Esclareça ideias, encontre-se também nos nossos pensamentos.<br />

Comuns. Em dossier experiência, terminamos a saga com três edições sobre o mundo além. Para refletir.<br />

Para a sua proteção e bem estar. Sempre. E por isso, deixamos sugestões, em caminhos a descobrir, com a<br />

cidade de Tomar, a agenda formativa com novas ações de formação e leituras, para depois de um dia de<br />

trabalho, descontrair, como aliás, servirá esta nossa edição. Por fim, sublinhamos as duas novas crónicas<br />

dedicadas ao consumo : ao que vestir e quando e ao com que vestir com Veste & Usa e Bijuterias. Boas leituras.<br />

A equipa da revista <strong>consciente</strong><br />

Alguns Dias Especiais:<br />

6 de Fevereiro—Dia internacional<br />

da tolerância zero à mutilação<br />

genital feminina<br />

11 de Fevereiro—Dia mundial<br />

do doente<br />

12 de Fevereiro—Dia Darwin<br />

14 de Fevereiro—Dia dos namorados<br />

14 de Fevereiro—Dia do Amor<br />

27 de Fevereiro—Dia internacional<br />

do Urso Polar<br />

FEVEREIRO 2019<br />

dom seg ter qua qui sex sáb<br />

1 2<br />

3 4 5 6 7 8 9<br />

10 11 12 13 14 15 16<br />

17 18 19 20 21 22 23<br />

24 25 26 27 28<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 7


NÚMEROS & FRAÇÕES<br />

20<br />

A 20 de março de 2019 dá o Equinócio da Primavera,<br />

o que significa que é o primeiro dia de<br />

primavera. O equinócio é o instante em que o<br />

Sol cruza o plano do equador celeste. A Primavera<br />

termina a 21 de Junho.<br />

53,9 milhões<br />

DE TONELADAS DE LIXO ELETRÓNICO. SERÁ<br />

O TOTAL DE LIXO QUE O MUNDO INTEIRO<br />

2018<br />

As palavras mais populares em 2018,<br />

pesquisadas no Google em Portugal<br />

Mundial<br />

Secret Story 7<br />

Avicci<br />

Casados à Primeira Vista<br />

Stan Lee<br />

Bruno de Carvalho<br />

Helena Ramos<br />

Eurovision<br />

Demi Lovato<br />

PRODUZIRÁ EM 2025, DADO O SEU CRESCIMENTO<br />

DE 3% POR ANO<br />

FONTE: OBSERVADOR<br />

600 biliões<br />

De euros é o valor inferior do comércio<br />

eletrónico em 2018, sendo os principais<br />

comerciantes a Aliexpress, a Amazon e<br />

o Ebay<br />

FONTE:EUROPEAN B2C ECOMMERCE REPORT 2018<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 9


CLIQUE<br />

Solidário<br />

Por Mafalda Marques<br />

A<br />

alma da prática solidária é sem dúvida a consideração para com o outro, um sentimento<br />

compassivo, em virtude do qual uma pessoa fica sensibilizada pela realidade<br />

de outra e em vez de paralisar, sente-se impulsionada a intervir numa ação pessoal<br />

e comunitária de forma a provocar uma mudança positiva… no outro… no próprio…<br />

na sociedade. E nos dias de hoje as ações são inúmeras, um verdadeiro clique solidário<br />

nos corações de pessoas individuais e coletivas, num verdadeiro movimento<br />

de responsabilidade social. A solidariedade surge da responsabilidade que cada um sente enquanto elemento<br />

de uma sociedade e da consciência que nem todos têm as mesmas oportunidades e esse sentimento<br />

individual e coletivo provoca reações perante as injustiças, o sofrimento, a desigualdade. Ser solidário<br />

é ser responsável, participativo, cooperante, justo e altruísta. Quando falamos de atos solidários,<br />

falamos indissociavelmente de voluntários, mecenas, patronos que intervém de forma espontânea ou<br />

organizada, individual ou coletivamente, junto de pessoas, grupos, instituições ou até mesmo de povos<br />

considerados excluídos, com o propósito de corresponder às suas necessidades reais, criando condições<br />

facilitadoras para que alcancem melhores condições de vida. O objetivo final é tornar a nossa sociedade<br />

e o mundo num espaço mais humano, digno e justo. (cont.)<br />

10 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


As ações de solidariedade nos dias de hoje alcançam todos e todas as áreas das nossas vidas. A solidariedade<br />

na perspetiva atual pretende mudanças sociais para alcançarmos um futuro sustentável, surgindo<br />

assim nos tempos modernos como um valor ético e princípio jurídico, num desafio de responsabilidade<br />

para com o outro e para com o meio. O voluntariado e as formas de ser solidário têm evoluído bastante ao<br />

longo dos tempos. Neste sentido a organização do movimento voluntário é cada vez mais forte e as ações<br />

cada vez mais concertadas e focadas para fins muito específicos. E num clique solidário, o compromisso de<br />

empresas e entidades no âmbito da responsabilidade social alcança um protagonismo nunca antes visto.<br />

São inúmeros os projetos que surgem patrocinados por estas entidades, pretendendo estas intervir ativamente<br />

no desenvolvimento social, educativo, cultural, ambiental das comunidades onde se inserem exercendo<br />

uma cidadania empresarial ativa e participativa. Esta abordagem metodológica das empresas e entidades<br />

é crucial para dar uma resposta mais eficiente aos problemas, conseguindo uma concertação e rentabilização<br />

mais eficaz de recursos para intervir em áreas onde o setor público ou privado apresentam<br />

maiores dificuldades de cobertura. Sem dúvida que a responsabilidade social assume-se numa das maiores<br />

preocupações das empresas, <strong>consciente</strong>s do impacto que tem na sociedade (cont)<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 11


em geral e nas comunidades. Sendo que a adoção<br />

de práticas socialmente responsáveis também traz<br />

muitas vantagens nomeadamente trazendo às empresas<br />

um reconhecimento social que aumenta o<br />

nível de confiança junto dos seus trabalhadores,<br />

parceiros, clientes e comunidade. De facto, esta<br />

realidade traz-nos mais instrumentos para conseguirmos<br />

ultrapassar as dificuldades e a desigualdade<br />

social e temos de conseguir tirar o maior partido<br />

deles. E foi nessa perspetiva que Emilda, uma<br />

jovem adulta institucionalizada, com osteogénese<br />

imperfeita e que se desloca em cadeira de rodas<br />

decidiu em 2017 candidatar-se ao projeto Ação<br />

Qualidade de Vida promovido pela Associação Salvador.<br />

A ideia era garantir um futuro profissional<br />

ativo encontrando um lugar dinâmico na sociedade.<br />

Candidatou-se com o intuito de criar o próprio<br />

emprego, investir numa formação específica e garantir<br />

que tinha os recursos necessários para iniciar<br />

o seu percurso. O júri acreditou no seu projeto e<br />

em Novembro de 2017 lançou a sua marca, a Vybe<br />

Design que presta serviços no âmbito do design<br />

gráfico. Iniciou o seu curso de Design Gráfico e<br />

adquiriu um computador à altura da exigência<br />

profissional. Emilda considera que sem este projeto<br />

e este investimento de terceiros na sua vida,<br />

não teria sido possível alcançar a sua independência<br />

e a realização pessoal e profissional. Como poderia<br />

sem esta ajuda conseguir concretizar os seus<br />

objetivos profissionais?! Teria sido muito difícil! E<br />

como costuma dizer agora retribui a confiança dos<br />

que acreditaram no seu projeto através do seu trabalho,<br />

onde considera que ajuda os outros a concretizar<br />

o que idealizam. A solidariedade é sem<br />

dúvida em todas as suas formas um verdadeiro<br />

exercício de deveres (de uns) para garantir direitos<br />

(de outros).<br />

Algumas dicas para quem pretende ajudar…<br />

Para exercer como dever ou como direito a solidariedade…<br />

… uma instituição:<br />

https://www.lxconnect.org/ - também disponível em aplicação. Pode conhecer as necessidades de instituições sociais de<br />

Lisboa, saber toda a informação sobre quem são, que serviços prestam, de que necessitam e que eventos comunitários<br />

desenvolvem.<br />

Esteja atendo a eventos promovidos pelas instituições da sua localidade, que muitas vezes têm o objetivo<br />

de angariar fundos para os seus projetos.<br />

Na próxima entrega de IRS, por via da doação de 0,5% do IRS, pode ajudar uma instituição ou entidade social à sua<br />

escolha. No quadro 11 do Modelo 3 identifique a entidade beneficiária que escolheu através do número de identificação<br />

de pessoa coletiva – NIPC.<br />

12 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


… diretamente as pessoas:<br />

Escolha uma área da sua preferência e junte-se a um grupo de voluntários.<br />

Algumas dicas se precisa de ajuda…<br />

Fundação Calouste Gulbenkian - apoios a projetos de produção artística realizados em Portugal ou projetos de<br />

exposição no estrangeiro com participação de artistas portugueses. Candidaturas até 15 de fevereiro de 2019 em<br />

https://gulbenkian.pt/<br />

Marca Entidade Empregadora Inclusiva - candidaturas, até 28 de fevereiro, para atribuição da “Marca Entidade<br />

Empregadora Inclusiva” às empresas e demais entidades empregadoras que desenvolvam práticas de gestão aberta<br />

e inclusiva e tenham a responsabilidade social como uma das suas marcas. Consulte: https://dre.pt/<br />

application/file/69906402 e https://www.iefp.pt/documents/10181/4881459/<br />

FS_Marca_Entidade_Empregadora_Inclusiva_17-04-2018/4a22e8db-904b-4c3f-b884-b37ea15a1f65<br />

Ação Qualidade de Vida 2019 - apoio à melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência motora, através<br />

da atribuição de apoios diretos e pontuais a pessoas com deficiência motora, cuja integração possa estar limitada a<br />

diferentes níveis pela falta de recursos financeiros. Candidaturas de 15 de janeiro a 15 de março de 2019. Consulte<br />

www.associacaosalvador.com<br />

PO ISE - candidaturas à Tipologia de Operações 3.27 “Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes“<br />

(CNAIM) abertas através do AVISO Nº POISE-38-2018-21. Candidaturas de 28/12/2018 a 30/01/2019. Consulte:<br />

http://poise.portugal2020.pt<br />

PO ISE - candidaturas à Tipologia de Operações 3.33 - Programa de Parcerias para o Impacto, abertas através do<br />

AVISO Nº POISE‐ 39‐2019‐01. Candidaturas de 08 de janeiro a 28 de fevereiro. Consulte: http://<br />

poise.portugal2020.pt<br />

Apoio ao Voluntariado - criada pela Portaria n.º 389/2018, de 31 de julho e consiste na atribuição de um apoio<br />

financeiro às organizações promotoras de voluntariado, que desenvolvam ações de voluntariado de continuidade<br />

no domínio da ação social. Candidaturas em www.portugalvoluntario.pt. Consulte: https://www.cases.pt/wpcontent/uploads/2018/12/AAC-2018-Voluntariado-.pdf<br />

Programa de Apoio ao Associativismo Imigrante 2019 - Alto Comissariado para as Migrações, I.P. (ACM,<br />

I.P.) financia iniciativas de apoio a imigrantes levadas a cabo por associações de imigrantes que visem contribuir<br />

para a integração de imigrantes, promovendo a sua dignificação e igualdade de oportunidades. Candidaturas até<br />

31 de janeiro . https://www.acm.gov.pt/-/programa-de-apoio-ao-associativismo-imigrante-2019-candidaturasabertas-ate-31-de-janeiro<br />

Prémios Caixa Social - uma iniciativa da Caixa Geral de Depósitos que têm como missão financiar e desenvolver<br />

projetos sociais, com carácter inovador, replicáveis e orientados para a mitigação da pobreza, favorecer a inclusão.<br />

Candidaturas de 19 de janeiro a 28 de fevereiro de 2019.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 13


EMPREGO & CARREIRAS<br />

Estudos<br />

versus<br />

CARREIRA<br />

Como pode conciliar a sua carreira<br />

com os estudos? (Re)começar a estudar e<br />

trabalhar ao mesmo tempo.<br />

Por Andreia Rodrigues Almeida<br />

18 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Existem alguns benefícios ao trabalhar enquanto<br />

ainda se encontra a estudar. Entre os mais óbvios,<br />

é o facto de estar a ganhar um ordenado. Trabalhar<br />

e estudar em simultâneo não só pode ajudá-lo<br />

a ser mais produtivo de um modo geral, como<br />

igualmente pode impedi-lo de dedicar-se inteiramente<br />

aos seus estudos. Felizmente, existem algumas<br />

medidas que pode tomar para encontrar o<br />

equilíbrio perfeito entre trabalhar e estudar. Embora<br />

claramente, estudar e trabalhar requer mais<br />

sacrifícios do que estudar em tempo integral, não<br />

se preocupe! Milhares de alunos demonstraram<br />

que isso não é apenas viável, mas também algo<br />

que todos recomendam fazer.<br />

E<br />

nquanto estudante, tente obter<br />

um trabalho dentro da<br />

instituição onde se encontra<br />

a estudar. Muitas faculdades<br />

e universidades oferecem a<br />

possibilidade de ter este estatuto<br />

que lhe permite trabalhar e estudar ao mesmo<br />

tempo. Algumas dessas posições estão associadas<br />

a um prémio de ajuda financeira que vai<br />

diretamente para as suas despesas como um estudante,<br />

e alguns são empregos que estão abertos<br />

apenas para os candidatos a estudantes. Comece<br />

a sua procura de emprego pesquisando<br />

oportunidades associadas à instituição onde está<br />

a estudar (por exemplo, trabalhar na biblioteca).<br />

Procure oportunidades de emprego dentro do<br />

seu departamento. Por exemplo, se está a a fazer<br />

um Licenciatura em Antropologia, veja se o departamento<br />

de Antropologia da sua instituição<br />

de ensino tem alguma posição em tempo parcial<br />

aberta. Na universidades maiores, os departamentos<br />

específicos costumam empregar diversos<br />

estudantes para ajudar com tarefas administrativas.<br />

(cont.)<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 17


Trabalhar para o departamento em que está a<br />

estudar é também uma ótima forma de expor-se<br />

aos professores e alunos do departamento. Alternativamente,<br />

pergunte aos seus professores<br />

favoritos se sabem de algo, eles podem até saber<br />

de algumas oportunidades de trabalho, e podem<br />

ser capazes de encaminhá-lo na direção certa.<br />

Avalie o número de horas que consegue trabalhar<br />

por semana. Se está a gastar tempo, dinheiro<br />

e energia na sua educação, é porque provavelmente<br />

deve ter prioridade em relação ao seu trabalho.<br />

Um ponto importante é que deve fazer<br />

uma avaliação honesta do tempo que tem disponível<br />

para gastar em horas de trabalho. Lembrese<br />

dos benefícios da experiência de trabalho. Se<br />

está num dilema sobre se deve trabalhar enquanto<br />

estuda, ou se espera trabalhar mais para<br />

ganhar experiência do que a por causa da compensação<br />

financeira, existem alguns fatores importantes<br />

a considerar. No "mundo real" a experiência<br />

de trabalho é muitas vezes vista como<br />

igualmente, e se não mais, valioso do que ter um<br />

Licenciatura. Para além de muitas empresas<br />

pretenderem sempre ver as duas opções<br />

(experiências e estudos), ter a vantagem de já ter<br />

alguma experiência no mercado de trabalho antes<br />

de terminar os estudos, será uma mais valia<br />

e a procura de emprego torna-se mais fácil. Mesmo<br />

que a sua experiência de trabalho não esteja<br />

de todo relacionada com aquilo que esteve a estudar,<br />

trabalhar ainda lhe proporciona desenvolver<br />

algumas competências importantes tais como,<br />

responsabilidade e comunicação. Todos nós<br />

já passámos por uma situação em que tivemos<br />

que organizar o nosso tempo para cumprir um<br />

prazo. Mas, o que aconteceria se em vez de organizar<br />

o nosso tempo ocasionalmente, o fizéssemos<br />

continuamente? Mais cedo ou mais tarde<br />

tornar-se-ia numa rotina e todos os nossos problemas<br />

de gestão de tempo acabariam por desaparecer.<br />

Além disso, para organizar o seu tempo<br />

bem, deve fazer um esforço e ir para casa depois<br />

do trabalho o mais rapidamente possível (assim<br />

terá tempo para estudar). Limite as suas atividades<br />

de lazer e encontre uma rotina diária alternativa.<br />

A gestão do tempo inclui planeamento<br />

mensal, semanal e diário. Tenha sempre em<br />

mente que os seus estudos vêm em primeiro lugar,<br />

e se não tem tempo para sair todos os sábados,<br />

porque não estudou o que deveria ter estudado<br />

durante a semana, tem que sacrificar o seu<br />

tempo livre. Vão haver dias em que se vai sentir<br />

extremamente cansado e pode até haver dias em<br />

que vai querer desistir de tudo, porque vai sentir<br />

que tem muitas coisas para fazer e muitas responsabilidades.<br />

Quando isso acontece é porque<br />

está a fazer algo errado. Das duas uma, ou não<br />

está a usar o tempo que deve ou não está no trabalho<br />

certo.<br />

18 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Assim sendo: tire um tempo para<br />

relaxar, nem que seja uma meia hora por dia.<br />

Na maioria das vezes, uma rutura que envolva<br />

simplesmente relaxar e sair da sua rotina diária<br />

terá um efeito positivo na sua energia e na eficiência<br />

total quando retorna ao trabalho ou ao<br />

estudo. Resumindo, no momento em que decidir<br />

trabalhar e estudar ao mesmo tempo, vai<br />

acabar por descobrir que o tempo tem um novo<br />

significado. Vai aprender a planear e manter<br />

uma rotina, irá ajudá-lo não só a ter um maior<br />

controlo sobre o seu tempo, mas também irá<br />

ajudá-lo a amadurecer, e crescer como pessoa.<br />

Vai começar a estar ciente da importância de<br />

pequenas coisas na vida, e vai começar a apreciá-los.<br />

No início, vai parecer difícil, mas como<br />

o tempo passa, e vai notar como tem melhorado<br />

pessoalmente, gerindo as suas atividades<br />

diárias e o seu tempo. Afinal, é tudo uma questão<br />

de prática.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 19


(I)MORTA<br />

ESPÍRITO<br />

32 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


L<br />

N<br />

ascemos e morremos ancorados em crenças<br />

cuja verdade é aquilo que fantasiamos. A<br />

mais pedante é, para nós, a imortalidade do<br />

espírito. Espírito mortal ou imortal? Ansiamos<br />

pelo paraíso prometido. Ansiamos,<br />

em especial quando a vida não nos traz alegrias.<br />

Mais vale estar morto do que vivo. A idealização que se<br />

apresenta como finalmente, como objetivo, é só isso. Tão anunciada<br />

como ‘boa nova’ (que não existia antes), inverteu, sacou, roubou,<br />

manipulou aquilo que era a vida de outros. O seu objetivo<br />

ou fim. Roubou vida, em especial, psíquica, não conhecida mas<br />

na sua evolução natural. Ao estilo do Psicopata, a tua é minha,<br />

que a minha não presta. A Vida. Nada sabemos . A determinada<br />

altura, sem também se conhecer quando, deixámos de querer saber.<br />

Agora, quando já é possível, desde há uns tempos para cá,<br />

encetamos novos pensamentos. Baby-steps. Porquê? Questionamos<br />

o nosso sentido para a vida contudo procuramos o paralelo.<br />

Quando o dinheiro não é sobrevivência ou 12/16 horas por dia,<br />

damo-nos ao luxo de nos sentarmos numa pedra e por cerca de<br />

pelo menos meia hora respirarmos um pobre malmequer concluindo<br />

por fim que descobrimos o sentido para a vida, em específico,<br />

para nós e sabiamente, para o mundo inteiro: ‘ basta apreciar<br />

o que se tem’. Assim sossegamos. Voltamos a cegar. Banhamo-nos<br />

em essências florais de ‘golfinho’, ‘macaco’ ou lavanda,<br />

depois de uma sessão de terapia alternativa instrutiva, e o sentido<br />

da vida volta a surgir: ganha o teu pão diário honestamente’.<br />

Voltamos a sossegar, como quem diz a cegar. Fundamos as nossas<br />

múltiplas perguntas, que nos inquietam, num limbo subjetivo de<br />

moral, da bondade que fundou o(s) universo(s). O sentido da nossa<br />

espécie é nenhum. Roubado que foi. O contraditório ataca-nos.<br />

Perdemos os sentidos criados, naturalmente e saudavelmente,<br />

perdemos porque entre as múltiplas mensagens contraditórias<br />

desligam-se as noções importantes tais como bondade, verdade<br />

ou vida ou eternidade. Gostamos de não pecar, de pertencer a<br />

uma espécie de elite bem-formada, bem-pensante, bem-falante.<br />

Gostamos de rezar pelo ideal que recai sobre nós que nos leva a<br />

diferenciar-nos (cont.)<br />

DOSSIER EXPERIÊNCIA<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 23


dos outros. Irmãos que somos. Gostamos acima de<br />

tudo pensar que bem protegidos estamos sobre a<br />

alçada de espíritos superiores, com poder de vida<br />

( e de alma já agora também), que nos criaram, que<br />

amam e cuidam, que estão além, com quem conversamos,<br />

estão ao nosso lado, nos melhores pensamentos<br />

e questionamentos. Os outros, não está<br />

ninguém a ouvir, como quem diz, a devassar, permitindo<br />

nós, tal crime. Quando algo de errado nos<br />

acontece, pois Deus terá colocado a dificuldade na<br />

nossa vida para nos ensinar, para evoluirmos, em<br />

dor extrema ou não, pouco importa, argumentados<br />

sempre e para toda a eternidade universal que implicará<br />

biliões de anos-luz. Pensar que a evolução é<br />

feita pela dor é sinónimo de deficiência mental tal<br />

como a alegria fanática nos parece insana. Será<br />

pois então que lemos para nós que devemos ser<br />

responsáveis pelos trilhos que tomámos . Mas… A<br />

culpa não é nossa, foi abarcada pelo ‘Pai’, O caminho<br />

também, pois pedras, deste vêm e os erros, não<br />

o são, pois são evolução. O sentido é nosso? E a vida?O<br />

auto-nomeado ‘Pai’ executou inúmeros<br />

‘milagres’, em grandes quantidades e diferentes<br />

energias com os seus dedos com pele humana que<br />

ficou intacta e ‘adivinhou’ o que o outro (Apóstolo<br />

Pedro) ia dizer, no futuro próximo, sem que este<br />

fosse possuído ou manipulado. Manipulado? Nada<br />

disso. A negação é que é fantasia. Não a Tal, mas<br />

esta. Apresentou-nos um poder ilimitado. E humano.<br />

Ilimitado porque não foi estudado. Pode sobre<br />

a vida, não é para mexer, assim pensámos. E Pensamos!<br />

Lá arranjou um umbigo, para desviar o sentido<br />

de uma espécie inteira. Lá se assemelhou, o<br />

bicho. Aceitámos. Habituados estamos a aceitar<br />

fenómenos idiotas preconizados por patetas, elevando<br />

santuários quando nos dizem que rodam<br />

Sois . E ainda juramos que assim o vemos, a Rodar!<br />

Envoltos em efeitos especiais simples que nem nos<br />

demos ao trabalho de estudar o que na realidade<br />

são. Ou quando nos falam de futuros com anos à<br />

frente sem nos questionarmos como é que é possível.<br />

Ninguém se mexe. Nós não queremos saber.<br />

Aceitamos. Toleramos. Não invejamos. Nós aceitamos.<br />

E dobramos. Andamos pelo universo fora à<br />

procura de outra espécie que fale para dizermos<br />

finalmente que ’não estamos sozinhos’. Sim, porque<br />

estamos realmente Sozinhos com um parasitismo<br />

que não ainda ligamos. Planetas nascem todos<br />

os dias, em diferentes pontos de evolução e homosapiens<br />

não…..Poucas leis naturais universais tem<br />

este planeta….bizarro! Nós, os fracos, os pecadores,<br />

gostamos essencialmente de pensar que os 7,6 biliões<br />

de pessoas neste planeta, atualmente, só nasceram<br />

esta vez e que os restantes biliões que viveram<br />

durante pelo menos 3,2 milhões de anos estão,<br />

eventualmente quase todos no paraíso, junto ao<br />

Pai. Único, criador do Céu, da Terra e do Universo.<br />

Bondoso e extremamente carinhoso, sábio, íntegro,<br />

letrado, iluminado, <strong>consciente</strong> e omnisciente. E<br />

gostamos mais ainda de não ser colocados em causa,<br />

porque é assim, para a maioria, ou porque assim<br />

é, porque simplesmente nos defendemos, tal<br />

como concordamos com muitas outras coisas cujos<br />

contornos não arriscamos. Não queremos saber.<br />

Outra espécie não existe. São anjos ou demónios e<br />

um super-humano. Obras são escritas todos os dias,<br />

pelo contacto com os Arcanjos Migueis, os Anjos<br />

da Guarda, as Virgens Maria, os Sousas Martins,<br />

os Jesuses, os Arcanjos Rafaeis, e como não<br />

podia faltar, os céus e os infernos, as reencarnações<br />

e toda a química e física que não dominamos e controlamos<br />

que está na origem da vida como quem<br />

diz, na base do não-sofrimento e baseiam-se sempre<br />

nas morais. As Eternas Morais. Sempre nas<br />

mesmas pautas, nas mesmas cadências, sempre<br />

sobre o mesmo, um só espírito criador, único, com<br />

filho ou não, depende da doutrina, mas criador das<br />

almas - que nascem de um local privilegiado, na<br />

melhor das hipóteses- e dos corpos. Aceitamos. E<br />

aceitámos. Não quisemos saber. Mas porquê?<br />

(cont.)<br />

24 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Da primeira encarnação em matéria, nada sabemos,<br />

surgimos todos como a imaculação mais conhecida,<br />

claro está. Houve escolha de espécie? Ou o espírito<br />

nasceu com um corpo, como se de uma única encarnação<br />

se tratasse? Depreende-se e vai-se evoluindo<br />

cá e lá, numa ‘ordem’ mais ou menos estabelecida<br />

para reencarnação em acordo com aquilo que pertence<br />

às leis da física universal? Há uma eternidade<br />

pela possibilidade de uma semente que adquire forma,<br />

corpo, cheiro, olhos, pernas e braços e capacidades<br />

sem órgãos e que ainda não conhecemos, dependentes<br />

da sua constituição que poderá apresentar<br />

diferentes características, contudo, estamos todos<br />

a um mesmo nível, independemente de espécies<br />

mais fracas. As deduções serão inúmeras face ao<br />

vasto que vai ser adquirido. As alucinações, como<br />

sempre, no micro, no mini, no que não existe e necessita<br />

ser preenchido. Allan Kardec (1804-1869),<br />

um dos espíritas mais conhecidos e seguidos mundialmente<br />

explicou para não variar, sob os relatos de<br />

vários sábios mortos, a diferença entre espíritos pela<br />

base do amor e da moral, sendo que Deus e Jesus e<br />

outros seriam pois o mais alto nível de moral e amor<br />

e por isso alcançaram tamanha nirvana criadora de<br />

vida, de matéria, sendo pois que a diferenciação entre<br />

os níveis de espíritos far-se-á, pensamos nós,<br />

graças ao espírito santo. Que anda de lá para cá, atarefado,<br />

entre os extratos superiores e inferiores, a<br />

puxar almas, uns para ‘aqui’ outros ‘para acolá’,<br />

através da peneira da ...moral. E sem órgãos físicos,<br />

pensa, puxa, arrasta, trabalha dia e noite, na organização<br />

do ‘Céu’. A pomba que é espírito, santo, que é<br />

pomba ou humano, mudando de espécie e mantendo-se<br />

sempre imutável, pelo menos no que concerne<br />

ao que achamos do mesmo. Muda de espécie e nem<br />

questionamos o seu comportamento. Tal e qual, nós<br />

da espécie humana que reencarnamos, na melhor<br />

das hipóteses, ou teorias, na mesma espécie, no<br />

mesmo planeta, pois para lá deste, não passamos.<br />

Assim nos fazem crer. Deram-nos tantas respostas e<br />

nada sabemos. Fios sem fins que se transformam<br />

em pontas que se podem unir. Aceitámos a história<br />

de um Senhor, pobre e sábio, Pai de biliões. Outro<br />

fenómeno que podia se explorado cientificamente<br />

proporcionar mais saúde, mais bem estar a quem<br />

vivo está e a quem vivo queria estar. O da Origem ou<br />

constituição da alma. Ninguém se espanta. Nicho<br />

ideal para outra espécie, a da Anomia. A da Anomia<br />

Anémica, desfalecida, débil a da espécie humana.<br />

Ainda sobre as teorias, do outro lado extremo talvez<br />

e mundialmente conhecido, temos Darwin, C. (1809<br />

- 1882) que explicou a evolução do ser humano a<br />

partir de um ancestral comum e a origem das espécies.<br />

A mais próxima de nós é o macaco. A linguagem<br />

separou-nos, o polegar oponente e afins outras<br />

hipóteses que nos deixam ainda mais dúvidas, pois<br />

onde estão os nossos ancestrais? Se continuamos a<br />

evoluir, nada seria de esperar que não evoluíssemos<br />

todos ao mesmo tempo e portanto, alguns de nós<br />

estaríamos nas fases intermédias do homo sapiens.<br />

Alma e corpo, onde se ligam, como se ligam, porque<br />

escolhemos nós encarnar numa espécie de macaco e<br />

não de um gorila ou não de um crocodilo? Os formatos<br />

evoluídos poderão ser milhentos. Sem nada<br />

sabermos, vamos andando, sempre, pelo mais comum,<br />

através daquilo que nos parece ser o melhor<br />

para nós, como se o mundo fosse um mundo de<br />

fantasia, a escolha sempre foi e sempre será, por<br />

algumas décadas, opcional, de mito, de crença, da<br />

dita fé, daquilo que é para nós o mais cómodo acreditar.<br />

O nosso espírito é imortal porque cremos e<br />

não porque queremos. Mesmo que tenha saltitado<br />

entre ‘fatiotas’ ou saltite ainda. Não temos dúvidas<br />

em relação à extinção da Alma ou espírito. Quando<br />

chegarmos a um ‘fim’ de conhecimento sobre nós,<br />

como aquele que eventualmente acontece quando<br />

morremos, chocamo-nos com a realidade, a melhor<br />

que conseguimos, porque a verdade e a total, ou<br />

possível para os sentidos desapropriados de órgãos,<br />

está longe do nosso pensamento que foi há dois milénios<br />

comido numa previsão palerma. Acreditada<br />

pela chantagem com o seu próprio sofrimento.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 25


De desconhecimento massivo e maciço, nascemos,<br />

de um corpo, como os mamíferos que<br />

matamos e esfolamos. Os biliões que gemem<br />

em dor durante anos e que consumimos com<br />

florsinhas comestíveis em pratinhos brancotransparente.<br />

Carne saudável cheia de proteínas<br />

inclusivé a adrenalina que advém do pavor<br />

e terror em que os animais vivem e são<br />

selvaticamente mortos. Adrenalina que potencia<br />

as doenças cardíacas aliada à alimentação<br />

de qualidade que fica bem vincada na<br />

carne que comemos. Ainda sob o prisma do<br />

pandemónio pela liderança tosca e ambiciosa,<br />

o cordão umbilical que nos une ao materno<br />

é único quando comparado além, contudo<br />

nada daí mais sai, a não ser células estaminais<br />

para cura de doenças. Único no sentido e<br />

também porque não no físico, a identidade<br />

daí nasce, como múltiplas características da<br />

nossa espécie sendo uma das melhores a linguagem<br />

que o transporta. Significantes e significado.<br />

Conteúdo da palavra, da frase carregada<br />

que não é papagueada ou copiada, porque<br />

não é umbilical, mas atrevem-se a querer<br />

ter a mesma palavra com conteúdo. Na sobrevivência<br />

invejada imita-se. Uns inteligentes,<br />

subjugados e naturalmente já fartos e desinteressados,<br />

que são os fracos e outros, os<br />

espertos, os ‘humildes’ até limite da loucura<br />

e insanidade, como quiseram ser conhecidos,<br />

a ditar ordens do inalcançável, ainda, a papaguear<br />

uma linguagem que não é sequer a deles—desvinculada—notório<br />

para quem não<br />

vê. Dizem-se sofredores pelo ‘desamor’ dos<br />

outros, não precisaram nem de estudar uma<br />

palavra para nascerem ensinados. Tenhamos<br />

um pé na realidade conhecida. Uma mãe e<br />

um Pai, Superiores, omnipresentes. Uma mãe<br />

que é mãe de um Pai, falando de amor e afeto,<br />

numa linguagem bem acessível a todos,<br />

acessível a um filho que tem que dobrar a<br />

uma simplicidade pateta, que nasce. Quem<br />

diz um filho diz mais propriamente de 7,6<br />

biliões de filhos em 2019 e que são, no amor<br />

e no afeto, o resultado de um incesto. Significado<br />

e significante, distorcem, in<strong>consciente</strong>mente,<br />

torcem <strong>consciente</strong>mente e distendem<br />

nas melhor das hipóteses para todo o tipo de<br />

não-pensamento ou pensamento cuja palavra<br />

é a do Krill, na sua proporção ao Oceano. Somos<br />

mesmo imortais? Em química e física?<br />

Em psique? É um pequeno e minúsculo Krill<br />

que nos fez perder o sentido de vida, de espécie,<br />

de sobrevivência. De significado e significante.<br />

Tantos e tantas vezes distorcido. Onde<br />

lá vai? Onde ….já lá foi? O que é que fica? Para<br />

onde vamos? Aos pedaços que ligamos.<br />

Um pequeno Krill em proporção ao Universo.<br />

Um pequeno Krill pretensioso que cai por<br />

terra se fôr estudado com seriedade, que cai<br />

por terra se nos zangarmos a sério. Tolerouse<br />

pelos idealistas, Aturou-se pelos loucos,<br />

aguenta-se enquanto não coloca a espécie em<br />

risco sério. Não temos dúvida. Um palhacito<br />

que apresentou a sua espécie em dois e parasitou<br />

para sobreviver. O Umbigo nota-se logo<br />

à ‘entrada’. Não há. E não é novidade para<br />

quem ‘vê’. Não tiveram. Como aliás fizeram<br />

um espetáculo, como foi condição de imposição<br />

perante outra espécie. Os anjos não têm<br />

umbigo. E não, mas não é na pele genuína<br />

que não mostraram, é na linguagem que imitam.<br />

O Krill reproduz-se através de ovos e<br />

entre milhões, ocorre uma ligação ténue entre<br />

o macho e a fêmea quando este deposita<br />

um espermatóforo na abertura genital ou télico<br />

da fêmea, carregando esta milhares de<br />

ovos no útero até que os dispersa nas águas.<br />

Fenómenos Luminosos. Às cores, em forma<br />

de bola, em forma de estrela, (cont.)<br />

26 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


O fantástico emerge. A dita superioridade foi<br />

ditada. Houve quem a escrevesse e reescrevesse.<br />

O conteúdo papagueado serve<br />

propósitos de prepotência em mitos, em<br />

crenças. Que duram. Duram. E Duram. Em<br />

cegueira. Os limites são quebrados, a verdade<br />

toma o rumo do fiasco, em desespero para se<br />

impor num mundo que já venceu mas ainda<br />

não percebeu. Biliões em baixo e mais biliões<br />

em cima. É-nos tanto retirado. Ah!Ah! Nem<br />

nos apercebemos. Só no filméco de 5ª categoria,<br />

quando um piolho transparente diz que<br />

medo de um pau em forma de cruz, percebemos.<br />

Só quando a dor ultima chega, vemos.<br />

Vive-se num ‘mundo’ inóspito. A casca que<br />

fica onde se constrói e como? Eternos? Em<br />

que caminhos? Sempre iguais? Por que ondas?<br />

Níveis de moral ou de pressão? De onde<br />

vem o Krill? Como se chamaram outrora os<br />

Krill? Qual a sua verdadeira história? De que<br />

espíritos falamos? Nem a nossa sabemos…...As<br />

histórias de terror multiplicam-se.<br />

Terror porque o corpo está em perigo. A vida<br />

está em perigo. A história custa muito. Porque<br />

se pode morrer. Porque se sofre. Porque<br />

não se consegue defender. Terror porque se<br />

pode perder. 24 sobre 24, durante dias, meses,<br />

anos. É a desesperança maníaca de subjugar,<br />

de impressionar, de manipular, de invadir<br />

violar fisicamente, sexualmente, assentando<br />

sobre a moral. A moral. Mas que moral?<br />

A deles? Alienada do contexto, do conteúdo,<br />

do significante, do significado, do vinculo,<br />

mesmo que emitindo sons cuja formação<br />

frásica se assemelha a um relacional umbilical,<br />

de afeto e identidade. Parece que ganhou<br />

mas não. Foi aceite. Desvairados, não sossegam.<br />

Insanos, não alcançam. As possibilidades<br />

energéticas conhecidas foram, são interrogadas,<br />

quando a novidade, infelizmente,<br />

surge que é o fim. As companhias, boas e<br />

más, os vínculos, surgem. A surpresa não é o<br />

nome do meio mas o nome todo. Atrasados.<br />

Distorcidos. Vagarosos. Desastrados. Azarados.<br />

Retardados. Manipulados. Impreparados.<br />

Atarantados. Embasbacados. Apalermados.<br />

Nem um, nem outro, mas todos. Fomos<br />

todos aparvalhados. E Antes como foi? Escapa-se!<br />

Vai-se esgueirando à desproteção que<br />

ninguém viu, até. Inventa-se, rodeia-se, sem<br />

saber, até. Defendemos sem conhecer, ao<br />

mais íntimo pormenor, no inefável que não é<br />

com certeza de origem divina, mas também,<br />

só também, além que se toca, até. O espírito<br />

resiste, imortal porque enquanto o é, enquanto<br />

se defende, até! Até ao dia. Ao longo da<br />

vida sofre ataques, uns que esquece, outros<br />

que não quer saber ou outros que não consegue<br />

explicar. Morrer nasceu com a comunicação<br />

entre. Significador ancestral não único<br />

ou singular no todo mas, é característico desta<br />

espécie umbilical que nomeou e classificou…...E<br />

com Rei e Reino! Mas ainda nomeia<br />

e classifica. Lenta. Vivemos em paralelo ao<br />

tudo que é no todo. A vista alcança-se depois,<br />

e por temporadas, disto, não temos dúvidas.<br />

Talvez em co-habitação sem que os fundamentos<br />

‘terráqueos’ sejam, porque nãoaventura,<br />

argumentos de níveis ou altura<br />

Edénica que servem por desespero de extinção<br />

daquilo que é natural na evolução humana.<br />

Construímos, criamos, sobrevivemos, pelo<br />

pensamento que vai evoluindo. Sentidos<br />

para a vida quando esta não foi sequer nomeada<br />

são pedaços em falta do puzzle que foi à<br />

posteriori aclamado. Essências golfinho.<br />

Aparvalhados. Com tanto crime que advém<br />

além. Uns de nós revitalizam, outros, sempre<br />

de nós, extinguem-se em dor, em invasão, em<br />

manipulação, com sérias dúvidas nossas que<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 27


28 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


eacendam pois caminhos esses são outros<br />

trilhos significados. E sem pedras, porque<br />

para lá, não as há! Umbilical destruído, significados<br />

que não se sustentam nem algures.<br />

Tudo de novo. Que tudo? Onde? Objetos de<br />

oportunidade, infeliz, de grande crueldade e<br />

pouca responsabilidade, não sentem o impossível,<br />

não percebem o não reconhecido. Deteriorizam<br />

pelo franco ataque que ninguém vê,<br />

ninguém sente, ninguém quer saber. É o que<br />

é! As classificações hoje em dia, parecem ser<br />

suficientes. Pois nem sentido há, há umas<br />

coisinhas, uns malmequeres. Fica sem passado,<br />

sem futuro. Tem que ser noutro. Na maioria<br />

das vezes como quem diz, a todos, pois<br />

não estão com certeza, apenas e somente, a<br />

‘boiar’. Uns mais, uns menos e outros ainda,<br />

nem mais nem menos, mas muito. Mas muito!<br />

A este propósito, aceitamos manipulações<br />

energéticas ou raras porque algumas são conhecidas<br />

ou outras que são-no no imperceptível<br />

sem óculos que não se construíram se<br />

quer. Estamos sozinhos, assim afirmamos.<br />

Sempre no bem, cremos e não, queríamos,<br />

pois esta palavra tem outro significado, umbilical.<br />

Aceitamos mudanças comportamentais<br />

vindas de algures e até pedimos! Pedimos<br />

muito! Temos locais próprios para concordarmos<br />

com a mentira, o fiasco, e a possessão<br />

do nosso próprio corpo, o mesmo que nos<br />

custou desde o início a controlar e a escapar<br />

com vida a tantos perigos que colocamos à<br />

frente, uns dos outros. Alguém cuida por nós,<br />

assim o disse, porque haveríamos, nós de o<br />

fazer? A eterna criança. E deve ter dado tanto<br />

jeito! Nunca questionamos como são feitas<br />

as tais mudanças de ’personalidade’ que vêm<br />

das imaculações apregoadas. No bem, cremos<br />

e não queríamos pois esta palavra tem outro<br />

significado, umbilical. Deteriorizamos! Morremos<br />

em corpo! Quantos foram? Quantos<br />

são? Quantos são? E quantas testemunhas,<br />

sem olhos que viram? Sem olhos e viram?<br />

Não ligamos. Não pensamos. ‘Não cremos<br />

saber! Aparvalhados. Atrasados. Distorcidos.<br />

Vagarosos. Desastrados. Azarados. Retardados.<br />

Manipulados. Impreparados. Atarantados.<br />

Embasbacados. Apalermados. Aparvalhados.<br />

Fomos ‘educados’ a colocar o saco do<br />

suposto místico disperso algures mesmo que<br />

a cabeleira mental se misture nos fios encaracolados<br />

de outras histórias, as nossas histórias,<br />

as que temos que pensar e ligar, por nós,<br />

pela nossa própria sobrevivência, pela nossa<br />

saúde, pelo nosso dinheiro, pelas nossas relações,<br />

pelos nossos filhos, pelos nossos pais,<br />

preocupações ‘terraqueas’ e/ou ‘ terrenas’,<br />

SÓ, uns com os outros, porque o resto, bom,<br />

isso são outros tantos. Andamos seguros,<br />

Nós, os espíritos humanos, que estamos sozinhos.<br />

Nada se liga. E depois temos dificuldades.<br />

E somos eternos. Pois bem...<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 29


40 CONSCIENTE Novembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Por Filipa Gonçalves


N<br />

o início, as relações amorosas<br />

começam sempre por ser um<br />

ambiente novo, em que duas<br />

pessoas se estão a conhecer e<br />

ao mesmo tempo acham tudo<br />

uma novidade. Seja a forma<br />

como o parceiro se comporta, a forma como se veste,<br />

como fala e anda, as expressões faciais e a forma<br />

como se aproxima. No início queremos passar<br />

imenso tempo com a pessoa de quem gostamos e<br />

ela connosco, começamos a ir ao cinema, a passear<br />

de mãos dadas, a combinar jantares românticos, ir<br />

a casa da pessoa e mais tarde já estarmos familiarizadas<br />

com o modo de vida dela. Acabamos também<br />

por conhecer a família, e por vezes a receção pode<br />

não ser a mais calorosa ou nós até podemos não<br />

gostar dos nossos novos sogros, mas fazemos sempre<br />

um esforço para poder estar com a pessoa de<br />

quem gostamos. A relação dura enquanto os dois<br />

estiverem no mesmo barco e empenhados para a<br />

manter, para cuidar um do outro e fundamentalmente<br />

respeitarem-se um ao outro. Podem passar<br />

dias, semanas, meses ou anos e a relação dura. Ou<br />

não. Mas porque não dura? Provavelmente algum<br />

dos parceiros está a fazer alguma coisa de mal, ou<br />

pensa que o outro não partilha dos mesmos sentimentos,<br />

e as dúvidas começam a aparecer. Podemos<br />

começar a desconfiar, a ficar cansados, a pensar<br />

nos porquês e nos e se’s, a auto estima pode começar<br />

a baixar, e começamos a ficar mais desleixados<br />

com a nossa aparência porque já estamos habituados<br />

a estar com a pessoa, e por isso mais ninguém<br />

importa, e deixamos de nos dedicar a nós<br />

mesmos. Esta é uma realidade. Muitas pessoas acabam<br />

por dar todo o seu esforço e dedicação a alguém<br />

e começam a esquecer-se deles próprios, do<br />

amor-próprio. Nesta fase poderão começar a aperceber-se<br />

disso e questionam-se do que querem afinal.<br />

Se esta relação valerá ou não a pena, se o facto<br />

de a ‘chama’ já não ser a mesma, quererá dizer alguma<br />

coisa. Isso poderá levar ao afastamento e à<br />

necessidade de espaço, que pode não ser muito bem<br />

visto por um dos parceiros. Esta decisão poderá<br />

também ter a ver com o facto de haver alguma manipulação<br />

na relação, como frases do género: ‘não<br />

me dás atenção’, ‘não queres saber de mim, só pensas<br />

em ti’. A verdade é que essas frases até poderão<br />

estar certas, quando direcionadas à pessoa que se<br />

afasta, porque acaba por se aperceber aos poucos<br />

que já não é feliz e que afinal já não é este o tipo de<br />

relação que quer com esta pessoa, e que esta pessoa<br />

lhe faz mais mal do que bem. Então afasta-se aos<br />

poucos, deixando a outra pessoa furiosa, esta não se<br />

apercebendo que também tem culpa, por ter feito<br />

erros e por não os assumir dignamente, mas sim<br />

pondo as culpas para cima da pessoa que está a<br />

querer ‘fugir’ deste ambiente. Quando se trata de<br />

tomarmos decisões difíceis, mas que no final poderão<br />

ser o melhor para nós e para o nosso estado físico<br />

e psicológico, a escolha é só uma. Há alturas que<br />

devemos ter a coragem de dizer basta, e que merecemos<br />

melhor. Nem que isso significa estarmos sozinhos<br />

e em paz.<br />

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SUPER ALIMENTOS<br />

AVEIA<br />

RAZÕES PARA A CONSUMIR<br />

Por Ana Rosa<br />

32 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


A<br />

aveia é um cereal rico em fibras e que pode ser encontrado na forma de farinha, flocos ou<br />

farelo. A farinha de aveia é obtida a partir da parte mais interna do grão e por isso contem<br />

menos fibras que as outras versões. A aveia em flocos trata-se dos grãos inteiros que são<br />

apenas prensado e por isso esta versão conserva todos os nutrientes e fibras do grão. O farelo<br />

é obtido partir da parte mais externa do grão (a casca) e por isso a sua concentração de<br />

fibras é bastante alta, assim como a sua cor e textura são diferentes. Não contém glúten, no<br />

entanto é preciso cuidado com produtos que possam ser processados em equipamentos que também processam<br />

derivados de trigo, aumentando o risco de contaminação cruzada e desencadeando reações alérgicas. Podemos<br />

usar a aveia em diversos tipos de receitas como massas, pão, cookies, recheios, panquecas, empadão, rolo de carne,<br />

sumos, hambúrgueres etc. Uma das formas mais práticas são as famosas papas de aveia. Para além da riqueza<br />

em fibras (solúveis e insolúveis) possui vários minerais, vitamina B1 e uma proporção alta de proteínas quando<br />

comparada com outras alimentos de origem vegetal. O seu consumo traz muito benefícios à nossa saúde e<br />

bem-estar, tornando o nosso dia-a-dia mais saudável e mais saboroso.<br />

a recomendação para uma pessoa adulta é de 20 a 30g de fibra diária. Como cada colher de sopa de<br />

aveia (15g) tem cerca de 1g de fibra, o que já é considerado fonte de fibra diária. Adicionando também<br />

outros alimentos, como pão, sementes, frutas e legumes, facilmente atingir o valor recomendado de fibra<br />

por dia.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 33


10 Razões para c<br />

Excelente fonte de hidratos de carbonos complexos<br />

Tem baixo índice glicémico (ou seja, os açúcares naturalmente presentes são absorvidos lentamente, não provocando<br />

dratos de carbono e melhora a sensibilidade à insulina.<br />

Rica em fibras<br />

Além de ser um alimento com baixo teor calórico, por ser rica em fibras, proporciona uma maior saciedade por um per<br />

e equilibrado torna-se mais fácil. Por ter esta riqueza em fibras, ajuda na perda de peso.<br />

Ajuda no ganho de massa muscular<br />

Por ter hidratos de carbono de excelente qualidade e por ter uma quantidade considerável de proteínas vegetais. Além<br />

de aveia) e pode ser usada várias vezes ao dia, conforme a necessidade, substituindo outros produtos menos saudáveis<br />

Melhoria da saúde cardiovascular<br />

Diversos estudos demonstram que o consumo de grãos integrais está diretamente relacionado com a melhor saúde do<br />

seu efeito.<br />

Diminui o colesterol<br />

A aveia possui uma fibra que ajuda na redução do colesterol (beta-glucana). Para potenciar este efeito deve associar es<br />

imune à infeção. As fibras existentes na aveia auxiliam o sistema imunológico, principalmente no nosso sistema de def<br />

Protege a pele<br />

A aveia é capaz de normalizar o pH da pele, porque atua como calmante e ajuda a aliviar a irritação e a comichão. Esta<br />

cos que têm por base a aveia.<br />

Reduz o risco de cancro do colon<br />

Vários estudos comprovam uma relação positiva entre o consumo de fibras, principalmente provenientes de grãos inte<br />

vem água, facilitando a sua passagem pelo intestino, prevenindo a obstipação – que é uma fator de risco para este tipo<br />

Estimula os neurónios<br />

Devido ao seu conteúdo em amido, a aveia torna-se numa fonte de glicose essencial para alimentar os nossos neurónio<br />

Bom funcionamento intestinal<br />

As fibras presentes na aveia ajudam no bom funcionamento do intestino. Elas reduzem o tempo que alimento leva par<br />

34 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


onsumir AVEIA<br />

picos de glicemia) e por isso ajuda na prevenção da diabetes mellitus. Uma vez que diminui a taxa de absorção dos hiíodo<br />

mais prolongado. Assim a sensação de fome é menor e consequentemente cumprir um plano alimentar saudável<br />

.<br />

disso a sua utilização é bastante versátil (com iogurte, em batidos, panquecas, papas de aveia, pão de aveia, bolachas<br />

coração e artérias. Se consumirmos a aveia em forma de flocos e o farelo de aveia em bolos ou pão potencializamos o<br />

te alimento com produtos ricos em Vitamina C, como laranja, limão, kiwi, morango ou papaia. Melhoria da resposta<br />

esa não específico – primeira barreira contra estranhos.<br />

ação deve-se a compostos antioxidantes e anti-inflamatórios, presentes nas fibras da aveia. Existem diversos cosmétigrais<br />

e a redução da incidência de cancro do colon (intestino grosso). As fibras são incorporadas no bolo fecal e absorde<br />

cancro.<br />

s. Por ter ácidos gordos essenciais e lecitina, ajuda a manter as membranas neuronais sãs e ativas.<br />

a ser digerido e eliminado. Deve-se associar uma boa ingestão hibrica para evitar o efeito “rolha”.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 35


Receitas saudáveis e Alternativas<br />

Com AVEIA<br />

Hambúrguer de aveia com linhaça<br />

Numa taça misture a farinha de linhaça com a água e deixe<br />

descansar por 15 minutos. Depois escorra e esprema. Noutra<br />

tigela misture todos os ingredientes e acrescente a farinha de<br />

linhaça hidratada, menos o azeite. Misture bem e tempere a<br />

gosto. Coloque o azeite numa frigideira e disponha porções<br />

dessa massa em formato de hambúrguer ou disco. Deixe dourar<br />

nos dois lados. Sirva.<br />

2 colheres de sopa de<br />

aveia<br />

4 colheres de sopa de<br />

farinha de linhaça ou<br />

linhaça moída<br />

150ml de água<br />

Molho de sopa a gosto<br />

Temperos a gosto (sal,<br />

ervas aromáticas)<br />

Azeite para untar<br />

36 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Panquecas de Aveia<br />

Bata todos os ingredientes no liquidificador. Coloque numa<br />

frigideira anti-aderente e vá preparando as panquecas.<br />

1 banana<br />

2 ovos<br />

5 colheres de sopa de flocos de<br />

aveia<br />

Bolo de Caneca light com aveia e coco<br />

Misture tudo muito bem; Em seguida Distribua por duas canecas e<br />

cobra todo o conteúdo com granola<br />

Leve ao microondas durante 4 minutos, em potência média alta.<br />

1 banana<br />

2 col. de sopa de iogurte<br />

1 ovo<br />

1 colher de sopa de farelo de aveia<br />

1 colher de sopa de coco ralado<br />

Uma pitada de fermento<br />

Granola para decorar<br />

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Aveia Doce<br />

Coloque numa panela todos os ingredientes e levar a lume<br />

brando; Mexa continuamente até levantar fervura e depois baixar<br />

o lume e deixar cozinhar por mais 15 a 20 minutos sem parar<br />

de mexer; Quando engrossar está pronto; Retire o pau de<br />

canela e a casca de limão e distribua por taças ou coloque numa<br />

taça grande. Polvilhe com canela a gosto<br />

1 Litro de leite magro ou<br />

bebida vegetal<br />

8 Colheres de sopa bem<br />

cheias de flocos de aveia<br />

finos integrais<br />

4 Colheres de sopa de<br />

açúcar amarelo ou mascavado<br />

1 Colher de sobremesa<br />

de essência de baunilha<br />

1 Pau de canela<br />

1 Casca de limão<br />

Canela para polvilhar<br />

<br />

Hamburguer de Atum<br />

1 chávena de açúcar<br />

mascavado<br />

1/2 chávena de água a<br />

Leite Condensado de aveia<br />

Bata o açúcar e a água a ferver no liquidificador<br />

por mais ou menos 3 minutos em potência máxima.<br />

Acrescente a aveia e bata por mais uns<br />

2 minutos ainda em potencia máxima ate obter<br />

um creme liso e na consistência do leite<br />

condensado tradicional.<br />

ferver<br />

3/4 de chávena de flocos<br />

de aveia<br />

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Strogonofe de Grão de Bico como molho de Aveia<br />

Numa panela aqueça o azeite e coloque o alho para dourar um<br />

pouco tendo o cuidado de não deixar queimar e coloque num<br />

lume baixo. Acrescente a cebola e deixe fritar com o alho mais<br />

um pouco. Tempere com sal, acrescente coloque o alho francês,<br />

os tomates, o pimento vermelho picado e o colorau. Misture<br />

tudo, tape a panela e deixe apurar por 3 minutos. Em seguida<br />

acrescente o grão de bico. Deixe cozinhar por 2 minutos para<br />

agregar os sabores. Coloque os cogumelos cortados. Deixe apurar<br />

um pouco. Por último misture o molho branco. Deixe cozinhar<br />

por 3 minutos em lume baixo. Verifique o sal, adicione a<br />

salsa e coentros, tape a panela e desligue o fogo. Sirva.<br />

Para o Molho Branco de Aveia:<br />

Coloque a aveia de molho na água e deixe descansar por, pelo<br />

menos, 15 minutos. Depois disto coloque no liquidificador e<br />

bata bem até conseguir um creme liso. Adicione uma pitada de<br />

sal e a noz moscada a gosto. Pode controlar a espessura do molho.<br />

Caso seja necessário, adicione um pouco mais de água.<br />

Lembre-se de que este molho deve ficar bem cremoso, portanto<br />

bata bem. Dependendo da potência do seu liquidificador pode<br />

ser necessário bater um pouco mais. Reserve enquanto prepara<br />

o restante da receita.<br />

Comece a preparar o molho branco de aveia.<br />

INGREDIENTES PARA O<br />

STROGONOFE<br />

2 chávenas de grão de bico previamente<br />

cozido<br />

1 chávena de cogumelos frescos<br />

1/2 chávena de alho francês picado<br />

2 dentes de alho grandes picados<br />

2 tomates grande bem maduros<br />

picados<br />

1/2 pimento vermelho picado<br />

1 cebola grande picada<br />

salsa e coentros verde picados<br />

2 colheres de sopa de azeite<br />

sal e pimenta a gosto<br />

1 colher de chá de colorau<br />

INGREDIENTES PARA O MO-<br />

LHO<br />

1 chávena de aveia em flocos finos<br />

2 chávenas de água<br />

1 pitadinha de noz moscada<br />

sal a gosto<br />

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Levedura de Cerveja<br />

A Levedura de Cerveja é um fungo unicelular—Saccharomyces cerevisiae—muito utilizada hoje em dia em dietas Vegetarianas<br />

e Veganas. A Levedura de cerveja era utilizada para fermentar a cerveja e determinados tipos de pão. É um suplemento<br />

nutricional de grande interesse e expectativa uma vez que é rico em vitaminas do complexo B, entre as quais,<br />

a B1, a B2, a niacina, o ácido pantoténico, a B6 e o ácido fólico.<br />

Quanto aos minerais e oligoelementos, salientamos, o magnésio, o potássio, o ferro, o selénio, o fósforo e o crómio. Possui<br />

até 50% de proteínas de elevada qualidade e uma fonte importante de ácidos nucleicos que estimulam o sistema<br />

imunitário. A levadura de cerveja melhora a função cerebral e a memória, regula o metabolismo de açúcar, beneficia a<br />

pele, as unhas e o cabelo. Encontra-se no mercado em diversas formas: em pó, em flocos, em comprimidos, cápsulas ou<br />

líquida que facilmente se adiciona a sopas, sumos e saladas.<br />

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RECEITAS<br />

10 LASANHAS<br />

Vegan<br />

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1. Lasanha Vegan Light<br />

Modo de Preparação<br />

Preparação:<br />

Base: Lave e corte uma beringela grande em fatias finas. Coloque sal e disponha as<br />

fatias num escorredor apoiado numa bacia grande. Depois de parar de escorrer o<br />

caldo, grelhe-as numa frigideira e tempere com sal e pimenta. Reserve. Repita este<br />

processo até terminar as beringelas.<br />

Molho de tomate: Bata os tomates cortados em pedaços grandes com pele e semente<br />

num misturador. Pare quando o preparado estiver em puré. Numa panela<br />

coloque o óleo e doure o alho picado. Tempere com o sal e pimenta e acrescente o<br />

puré de tomate. Misture e tape a panela. Deixe cozinhar o tempo que achar necessário,<br />

adicionando mais água se for necessário.<br />

Molho branco: Coloque as castanhas de molho na água no copo do misturador e<br />

deixe hidratar por 5 minutos. Tempere com um pouco de sal e bata bem até obter<br />

um leite. Coloque o amido de milho e bata novamente. Coloque a mistura numa<br />

panela para engrossar em lume médio mexendo sempre.<br />

Ingredientes:<br />

Base:<br />

1 beringela.<br />

Molho de tomate:<br />

6 tomates grandes bem maduros;<br />

4 dentes de alho picados;<br />

sal e pimenta a gosto;<br />

óleo para refogar.<br />

Molho branco<br />

1 chávena de castanhas de caju<br />

cruas;<br />

2 chávenas de água fria;<br />

1 pitada de noz moscada ralada;<br />

2 colheres de sopa de amido de<br />

milho;<br />

sal a gosto.<br />

Como montar a lasanha: Num pirex retangular untado com óleo vegetal ou azeite,<br />

coloque molho de tomate até cobrir o fundo. Alterne as camadas de beringela, molho branco e molho de tomate. Termine<br />

com o molho de tomate polvilhando castanha de caju por cima para gratinar. Leve ao forno pré-aquecido a 180°C<br />

por 20 minutos. Sirva!<br />

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2. Lasanha Vegan de Beringela e Courgette<br />

Ingredientes:<br />

Massa<br />

2 beringelas pequenas;<br />

2 courgettes pequenas;<br />

1 cebola grande;<br />

2 tomates grandes;<br />

molho de tomate;<br />

molho de castanha de caju;<br />

farinha panko para cobrir.<br />

Molho de tomate<br />

6 tomates grandes bem maduros;<br />

4 dentes de alho picados;<br />

sal e pimenta a gosto;<br />

azeite para refogar;<br />

azeitonas verdes picadas a gosto.<br />

Molho branco<br />

1 chávena de castanhas de caju<br />

cruas;<br />

2 chávena de água fria;<br />

1 pitada de noz moscada ralada;<br />

2 colheres de sopa de amido de<br />

milho;<br />

sal a gosto.<br />

Modo de Preparação<br />

Lave e corte as beringelas em rodelas de espessura média. Coloque sal e disponha as<br />

fatias num escorredor até desidratar bem. Faça o mesmo com a abobrinha: lave bem e<br />

corte as courgettes em rodelas de espessura média. Tempere com um pouco de sal e<br />

deixe repousar enquanto segue com a receita. Numa frigideira, adicione o azeite e grelhe<br />

as rodelas de courgettes até dourar dos dois lados. Forre pirex untado com as rodelas<br />

de courgettes grelhadas. Refogue as cebolas. Tempere com sal e um pouco de pimenta<br />

do reino. Retire as rodelas de cebola e coloque por cima das courgettes. Adicione<br />

um pouco mais de azeite e grelhe as rodelas de tomate rapidamente, temperando com<br />

sal e pimenta do reino. Coloque por cima das cebolas no refratário. Coloque mais azeite<br />

na frigideira e grelhe as rodelas de beringela. Tempere com um pouco de pimenta do<br />

reino. Deixe grelhar até dourar dos dois lados. Disponha as rodelas de beringela no pirex sobre os tomates. Reserve.<br />

Molho de tomate: Leve os tomates cortados em pedaços grandes com pele e semente para bater no misturador e bata até<br />

obter um puré. Numa frigideira doure o alho picado com azeite. Tempere com o sal e pimenta, e acrescente o puré de<br />

tomate. Misture e tape. Deixe cozinhar por algum tempo, adicionando mais água se for necessário.<br />

Coloque uma camada do molho de tomates sobre as rodelas de beringela e depois coloque outra camada de beringela<br />

grelhada sobre o molho de tomates. Reserve e prepare o molho de castanhas.<br />

Molho branco: Coloque as castanhas de molho na água no copo do misturador e deixe hidratar por 5 minutos. Tempere<br />

com um pouco de sal e bata bem até obter um leite. Coloque o amido de milho e bata novamente. Leve esta mistura num<br />

tacho para engrossar em lume médio. Mexa sempre.<br />

Cubra as rodelas de beringela com o molho branco abrindo as laterais da lasanha para que o molho penetre bem. Cubra o<br />

molho branco com uma camada do molho de tomates. Salpique pão ralado e leve para assar em forno pré-aquecido a<br />

180C por mais ou menos 20 minutos. Sirva<br />

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3. Lasanha Vegan com massa sem ovos e legumes<br />

Ingredientes:<br />

Massa<br />

1 beringela média;<br />

2 chávena médias;<br />

5 chávena de espinafre;<br />

8 massas de lasanha sem ovos<br />

e leite;<br />

azeite;<br />

sal;<br />

pimenta-do-reino.<br />

Molho de tomate<br />

1 cebola grande picada;<br />

½ pimentão vermelho picado;<br />

4 dentes de alho;<br />

4 chávena de tomate picado;<br />

1 colher de chá de ervas desidratadas;<br />

2 colheres de sopa de azeite;<br />

sal a gosto;<br />

pimenta do reino a gosto.<br />

Molho branco<br />

½ cebola ralada;<br />

2 dentes de alho amassados;<br />

1 colher de sopa de azeite;<br />

2 caixinhas de creme de soja;<br />

1/3 colher de chá de noz moscada;<br />

sal e pimenta-do-reino a gosto.<br />

Modo de Preparação<br />

Modo de preparo: Corte a beringela e courgettes em fatias finas. Leve as courgettes e<br />

beringelas para grelhar em assadeira untada com óleo e tempere com sal e pimenta do<br />

reino. Leve ao forno médio até os legumes ficarem macios e caramelizados. Reserve. Lave<br />

bem os espinafres e pique em pedaços pequenos. Aqueça um pouco de azeite numa<br />

frigideira e refogue os espinafres picados. Mexa com uma colher de pau até as folhas<br />

murcharem um pouco. Desligue o fogão, tempere com sal a gosto e reserve.<br />

Molho de tomate: aqueça o azeite numa panela e refogue a cebola até ficar transparente.<br />

Junte o pimentão vermelho e o alho e refogue por dois minutos. Junte os tomates picados,<br />

tempere com sal e as ervas desidratadas. Cozinhe em fogo baixo, até os tomates se<br />

desmancharem. Desligue o fogão, acerte o sal e adicione uma pitada de pimenta do reino.<br />

Espere o molho amornar e bata no misturador. Reserve.<br />

Molho branco: aqueça o azeite numa panela e refogue a cebola ralada e o alho amassado até dourar. Junte o creme de<br />

soja, a noz moscada, uma pitada de pimenta do reino e sal a gosto. Mexa bem e desligue o fogão. Reserve.<br />

Aqueça o forno em temperatura média. Monte a lasanha, intercalando os ingredientes num pirex untado: despeje um<br />

pouco de molho de tomate e de molho branco na travessa e espalhe cobrindo todo o fundo com uma camada fina de<br />

líquido. Disponha duas massas de lasanha sobre o molho. Cubra a massa com uma camada de molho de tomate e por<br />

cima disponha fatias de legumes grelhados e um pouco de espinafre cozido. Despeje colheradas do molho branco e repita<br />

a operação mais duas vezes. Leve ao forno por 15 minutos e sirva.<br />

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4. Lasanha Vegan de Courgette e cogumelos<br />

Ingredientes:<br />

2 courgettes grandes;<br />

2 colheres de sopa de azeite de<br />

oliva;<br />

1/2 colher de chá de sal;<br />

1 pitada de pimenta do reino;<br />

2 chávenas de tofu;<br />

3 chávenasde chá de cogumelo<br />

refogado;<br />

2 chávenas de chá de molho de<br />

tomate;<br />

manjericão fresco a gosto.<br />

Modo de Preparação<br />

Corte as courgettes em fatias finas com 1/2 centímetro. Tempere com sal e pimenta e pincele azeite. Leve para grelhar<br />

numa frigideira até ficar macia. Num pirex untado e retangular coloque as fatias de courgettes e intercale com uma<br />

camada de tofu e outra de cogumelos refogados e temperados. Adicione outra camada de courgettes e dessa vez cubra<br />

com molho de tomate. Finalize com molho de tomate e manjericão. Leve ao forno pré-aquecido a 200 graus por 20<br />

minutos. Sirva com salada e arroz.<br />

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5. Lasanha Vegan de bróculos<br />

Ingredientes:<br />

1 pacote de massa vegana (sem<br />

ovos e leite).<br />

Recheio<br />

1 molho de brócolos cozidos;<br />

2 dentes de alho picadinhos;<br />

sal a gosto;<br />

pimenta a gosto;<br />

azeitonas verde picadas a gosto;<br />

ervilha a gosto.<br />

Molho branco<br />

1 chávena de aveia em flocos<br />

2 chávenas de água filtrada;<br />

1 pitada de noz moscada ralada;<br />

sal a gosto.<br />

Modo de Preparação<br />

Separe um pirex retangular e unte com óleo vegetal. Reserve. Cozinhe o brócolos lavado<br />

no vapor até estar macio. Em seguida leve para refogar numa frigideira com azeite e<br />

alho. Tempere com sal e pimenta e incorpore azeitonas verdes picadas e ervilha a gosto.<br />

Reserve.<br />

Prepare o molho branco: coloque a aveia de molho na água filtrada e deixe descansar por<br />

pelo menos 15 minutos. Depois disto coloque no misturador e bata bem ate obter um<br />

creme liso. Adicione uma pitada de sal e a noz moscada ralada a seu gosto. Caso for necessário<br />

adicione um pouco mais de água até obter a consistência desejada. Reserve.<br />

Montagem: intercale a massa com brócolos refogados e molho branco até finalizar a lasanha.<br />

Salpique pão ralado ou panko por cima para dar mais cor gratinada. Leve ao forno<br />

médio pré-aquecido por 20 minutos. Sirva.<br />

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6. Lasanha Vegan de Beringela e Courgette<br />

Ingredientes:<br />

1 1/2 copo americano de farinha<br />

de trigo;<br />

1/2 copo de água morna;<br />

1 colher de chá de sal;<br />

1 colher de sopa de óleo vegetal.<br />

Recheio<br />

pimenta-do-reino preta a gosto;<br />

cominho em pó a gosto;<br />

azeite para refogar;<br />

1 dente de alho picado;<br />

sal a gosto;<br />

1 cebola roxa picada;<br />

1 pimentão vermelho pequeno;<br />

4 tomates italianos picados;<br />

água a gosto;<br />

proteína vegetal texturizada<br />

hidratada<br />

Modo de Preparação<br />

Massa: Incorpore todos os ingredientes numa tigela adicionando a água aos poucos.<br />

Amasse a massa numa bancada limpa e enfarinhada. Divida a massa em porções, bolinhas.<br />

Abra cada bolinha de massa com um rolo e corte em fatias retangulares tipo massa<br />

de lasanha. Passe farinha nos dois lados da massa. A massa não deve ficar nem muito<br />

fina para não rasgar e nem muito grossa para ficar crua.<br />

Molho: refogue primeiro o alho e a cebola e então adicione os pimentões e misture bem por 2 minutos. Quando estiver<br />

bem refogado, adicione a proteína vegetal hidratada. Os tomates picados e a água. Adicione temperos e deixe cozinhar<br />

por 15 minutos ou até encorpar. Coloque bastante água n uma panela e um fio de azeite, deixe ferver. Quando<br />

ferver adicione a massa aos poucos, deixe por 30 segundos a um minuto, escorra e reserve. Repita até acabar amassa.<br />

Monte a lasanha intercalando a massa com o molho de proteína de soja. Quando finalizar leve ao forno por 15 minutos<br />

apenas para gratinar. Sirva.<br />

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7. Lasanha Vegan com massa sem ovos e legumes<br />

Ingredientes:<br />

Massa<br />

1 beringela média;<br />

2 chávena médias;<br />

5 chávena de espinafre;<br />

8 massas de lasanha sem ovos<br />

e leite;<br />

azeite;<br />

sal;<br />

pimenta-do-reino.<br />

Molho de tomate<br />

1 cebola grande picada;<br />

½ pimentão vermelho picado;<br />

4 dentes de alho;<br />

4 chávena de tomate picado;<br />

1 colher de chá de ervas desidratadas;<br />

2 colheres de sopa de azeite;<br />

sal a gosto;<br />

pimenta do reino a gosto.<br />

Molho branco<br />

½ cebola ralada;<br />

2 dentes de alho amassados;<br />

1 colher de sopa de azeite;<br />

2 caixinhas de creme de soja;<br />

1/3 colher de chá de noz moscada;<br />

sal e pimenta-do-reino a gosto.<br />

gosto. Mexa bem e desligue o fogão. Reserve.<br />

Modo de Preparação<br />

Modo de preparo: Corte a beringela e courgettes em fatias finas. Leve as courgettes e<br />

beringelas para grelhar em assadeira untada com óleo e tempere com sal e pimenta do<br />

reino. Leve ao forno médio até os legumes ficarem macios e caramelizados. Reserve. Lave<br />

bem os espinafres e pique em pedaços pequenos. Aqueça um pouco de azeite numa<br />

frigideira e refogue os espinafres picados. Mexa com uma colher de pau até as folhas<br />

murcharem um pouco. Desligue o fogão, tempere com sal a gosto e reserve.<br />

Molho de tomate: aqueça o azeite numa panela e refogue a cebola até ficar transparente.<br />

Junte o pimentão vermelho e o alho e refogue por dois minutos. Junte os tomates picados,<br />

tempere com sal e as ervas desidratadas. Cozinhe em fogo baixo, até os tomates se<br />

desmancharem. Desligue o fogão, acerte o sal e adicione uma pitada de pimenta do reino.<br />

Espere o molho amornar e bata no misturador. Reserve.<br />

Molho branco: aqueça o azeite numa panela e refogue a cebola ralada e o alho amassado<br />

até dourar. Junte o creme de soja, a noz moscada, uma pitada de pimenta do reino e sal a<br />

Aqueça o forno em temperatura média. Monte a lasanha, intercalando os ingredientes num pirex untado: despeje um<br />

pouco de molho de tomate e de molho branco na travessa e espalhe cobrindo todo o fundo com uma camada fina de<br />

líquido. Disponha duas massas de lasanha sobre o molho. Cubra a massa com uma camada de molho de tomate e por<br />

cima disponha fatias de legumes grelhados e um pouco de espinafre cozido. Despeje colheradas do molho branco e repita<br />

a operação mais duas vezes. Leve ao forno por 15 minutos e sirva.<br />

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8. Lasanha Verde de Espinafres<br />

Ingredientes:<br />

1 pacote de massa para lasanha<br />

vegana.<br />

Molho de tomate<br />

1 cebola picada;<br />

2 dentes de alho picados;<br />

1 kg de tomates picados;<br />

1 pitada de sal;<br />

1 colher de chá de paprica;<br />

1 colher de chá de açúcar mascavo;<br />

oregãos a gosto;<br />

manjericão a gosto;<br />

azeite.<br />

Molho de espinafres<br />

1/2 kg de espinafres;<br />

350 ml de leite de aveia;<br />

1 colher de chá de amido de<br />

milho;<br />

1 colher de chá de alho<br />

em pó;<br />

pimenta preta a gosto;<br />

sal a gosto;<br />

azeite<br />

Modo de Preparação<br />

Separe as fatias de lasanha, se precisar leve a cozinhar numa panela com água fervente rapidamente.<br />

Reserve. Prepare o molho de tomate levando a cebola e alho para refogar no azeite.<br />

Em seguida coloque os tomates e deixe cozinhar, mexendo as vezes. Quando a água do<br />

tomate evaporar adicione temperos, tampe e deixe apurar e formar um molho rústico.<br />

Para o molho de espinafres leve as folhas para saltear numa panela até perder um pouco da<br />

água. Junte o leite de aveia, tempere com sal, pimenta e alho. Adicione o amido para engrossar<br />

e reserve.<br />

Num pirex retangular coloque um pouco de molho de tomate no fundo para não pegar e<br />

intercale com massa de lasanha e o molho de espinafre. Intercale novamente com massa,<br />

molho de tomate, massa, molho de espinafre e leve ao forno a 200 graus para gratinar. Sirva.<br />

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9. Lasanha com Creme de Mandioca<br />

Ingredientes:<br />

Massa para lasanha sem ovos.<br />

Molho bolonhesa<br />

100 gramas de Proteina texturizada<br />

hidratada;<br />

4 tomates sem pele;<br />

1 colher de sopa rasa de colorau;<br />

250 ml de água;<br />

2 colheres de sopa de óleo vegetal;<br />

sal a gosto;<br />

salsinha e cebolinha picada a<br />

gosto.<br />

Molho bechamel<br />

500 ml de leite de soja;<br />

2 colheres de sopa de farinha<br />

de trigo;<br />

2 colheres de sopa de óleo vegetal;<br />

1/2 cebola ralada;<br />

1 folha de louro;<br />

3 cravos;<br />

sal a gosto;<br />

noz-moscada;<br />

pimenta-do-reino moída na<br />

hora a gosto.<br />

Catupiry fake<br />

1 1/4 chávena de mandioca cozida;<br />

1 1/2 chávena de água;<br />

1/2 chávena de óleo vegetal;<br />

1/2 chávena de farinha de trigo;<br />

sal a gosto.<br />

Modo de Preparação<br />

Molho de tomate: Corte os tomates sem pele e refogue em uma panela com azeite. Misture<br />

e quando estiver desmanchando, adicione a proteína de soja previamente hidratada.<br />

Acrescente mais água e o restante dos temperos como o sal, salsinha e cebolinha. Deixe<br />

cozinhar e reserve.<br />

Molho bechamel: Dissolva a farinha de trigo no leite de soja frio. Refogue a cebola no<br />

azeite. Acrescente o leite com a farinha, os cravos e a folha de louro. Deixe cozinhar até<br />

engrossar. Misture com uma colher de pau. Por último acrescente a noz-moscada e pimenta-do-reino<br />

moída na hora e o sal. Reserve.<br />

Para o catupiry fake, bata no misturador a mandioca com 1 1/2 xícara da água da cozedura.<br />

Acrescente o óleo, a farinha, o sal e bata tudo. Se precisar, adicione um pouco mais de farinha. Leve a mistura ao<br />

fogo até levantar fervura e engrossar.<br />

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10. Lasanha de Espinafres e Seitan<br />

Ingredientes:<br />

500 gr. de massa de espinafres<br />

1 kg de seitan picado<br />

Molho de tomate<br />

0,5 kg de cebolas<br />

4 dentes de alho<br />

0,5 L de polpa de tomate<br />

4 c. sopa de azeite<br />

1 folha de louro<br />

Sal a gosto<br />

Modo de Preparação<br />

Num tabuleiro de ir ao forno, vá pondo camadas sucessivas de molho de tomate, massa<br />

de espinafres, seitan picado, molho branco , sempre por esta ordem. Leve ao forno e deixe<br />

cozer a massa e gratinar o queijo.<br />

molho de tomate<br />

Aqueça o azeite e refogue a cebola, o alho e o louro. Depois junte o tomate e um pouco de<br />

água e deixe cozer. Quando estiver pronto, passe tudo pela varinha mágica.<br />

molho branco<br />

Ponha a bebida de soja a ferver com uma pitada de noz-moscada e sal. Desfaça a farinha<br />

maizena num pouco de leite frio, junte-a ao restante preparado e deixe cozer.<br />

Molho branco<br />

1 L de bebida de soja<br />

250 gr. de farinha maizena<br />

Noz moscada a gosto<br />

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52 CONSCIENTE Setembro


Crónicas MAIS SAÚDE<br />

Mês de Fevereiro<br />

58 ANO NOVO!VIDA NOVA! SEM TABACO<br />

Artigo de opinião<br />

59 A VITORIA CONTRA A DOENÇA RENAL COMEÇA NA PREVENÇÃO<br />

Doença renal crónica afeta 8 a 10 % da população adulta<br />

62 A VACINAÇÃO REDUZ O NUMERO DE CASOS E DE MORTES POR PNEU-<br />

MONIA<br />

Artigo de opinião<br />

64 DIABETES: DOENÇA FAMILIAR DO SÉCULO XXI<br />

Artigo de opinião<br />

65 DORES NAS COSTAS PODEM SER SINTOMAS DE ESPONDILARTROSE<br />

Artigo de opinião


+ Saúde<br />

Ano Novo, Vida Nova!<br />

Dr. Luís Paixão<br />

Sem tabaco!<br />

Médico de Família na Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados de Castanheira de Pêra<br />

Marta Alves || martaalves@miligrama.com.pt ||<br />

Damos as boas vindas a 2019 e, como habitualmente,<br />

enumeramos as resoluções de Ano Novo, que são sempre<br />

o fruto de uma autoavaliação considerando o que<br />

queremos melhorar no ano seguinte. Nelas são comuns<br />

dois assuntos chave: dinheiro e saúde. Poucos serão os<br />

que não incluem votos de mais dinheiro e mais saúde<br />

para o novo ano. Um grupo de pessoas tem essa tarefa<br />

facilitada – os fumadores. Basta deixar de fumar que garantidamente<br />

chegarão ao final do ano mais saudáveis e<br />

com mais dinheiro no bolso. Os malefícios do tabaco para<br />

a saúde são amplamente conhecidos, e estima-se que<br />

em 2016 tenha sido responsável, em Portugal, por 46,4%<br />

das mortes por DPOC, 19,5% das mortes por cancro,<br />

12% das mortes por infeção respiratória inferior, com um<br />

total de 11.800 mortes devido a doenças relacionadas<br />

com o tabaco. Quanto mais cedo se parar de fumar, maiores<br />

serão os benefícios da cessação. Parar de fumar<br />

antes da meia-idade oferece os maiores benefícios, mas<br />

vale a pena parar de fumar em qualquer idade. Apesar<br />

disso e dos esforços na prevenção e controlo postos em<br />

prática desde a década de 80 do século passado, o tabagismo<br />

continua a ser, em Portugal e no mundo, um dos<br />

mais importantes fatores evitáveis de doenças crónicas,<br />

perda de qualidade de vida e mortalidade prematura. Infelizmente<br />

com muitos novos fumadores todos os anos<br />

nas escolas. Segundo estudos recentes, cerca de 80%<br />

dos fumadores expressa o desejo de parar de fumar. No<br />

entanto, apenas 35% tenta deixar de fumar, sendo menos<br />

de 5% os que têm êxito sem ajuda. Querer deixar de fumar<br />

e decidir fazê-lo são os passos mais importantes,<br />

mas passar à prática exige esforço e autodisciplina. Existem<br />

hoje consultas especializadas no apoio à cessação<br />

tabágica tanto nos hospitais como nos centros de saúde,<br />

disponíveis por marcação direta, e fármacos aprovados<br />

com eficácia comprovada quando bem utilizados num<br />

fumador verdadeiramente motivado para a cessação. O<br />

mais difícil é mesmo querer, e aí são fundamentais as<br />

razões pessoais, bem trabalhadas, como alicerces na<br />

prevenção de recaídas, seja para dar o exemplo aos filhos<br />

ou netos, por melhor saúde, por razões económicas,<br />

por medo de dor e sofrimento ou mesmo morte por doenças<br />

relacionadas com o tabagismo, ou por outras razões.Aqui<br />

ficam alguns conselhos para quem quer deixar<br />

de fumar:<br />

- Faça uma lista dos seus motivos para a cessação;<br />

- Consulte o seu médico, e em conjunto, decida uma data<br />

para deixar de fumar;<br />

- Informe família, amigos e local de trabalho que vai deixar<br />

de fumar a partir dessa data;<br />

- Deite fora todos os objetos que associe ao hábito de<br />

fumar e nas semanas anteriores ao dia escolhido prepare<br />

-se para a mudança;<br />

- Aprenda a lidar e a controlar-se quando achar que precisa<br />

de fumar;<br />

- Faça mais exercício físico e tenha uma alimentação<br />

saudável;<br />

- Reduza o café e bebidas alcoólicas;<br />

- Evite situações de tentação óbvia;<br />

- Guarde diariamente, num local visível, o dinheiro que<br />

teria gasto em tabaco.<br />

Bom Ano sem tabaco!<br />

58 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


A vitória contra a doença renal começa na<br />

prevenção<br />

+ Saúde<br />

Andreia Garcia || andreiagarcia@miligrama.com.pt ||<br />

Doença renal crónica afeta 8 a 10 por cento da população adulta<br />

A<br />

Associação Nacional de Centros de<br />

Diálise (ANADIAL), com o apoio das<br />

Sociedades científicas e Associações<br />

de Doentes da área da nefrologia,<br />

vai promover, em Portugal, uma<br />

campanha nacional de consciencialização<br />

sobre a doença renal e a importância<br />

da sua prevenção.<br />

“Com esta iniciativa pretendemos reforçar o alerta para<br />

o papel que a prevenção desempenha nesta doença e<br />

no seu prognóstico. Está demonstrado que a melhor<br />

forma de reduzir a incidência da doença renal crónica é<br />

através da promoção de programas de prevenção, onde<br />

se pode incluir esta campanha nacional. Para proteger<br />

os rins, as pessoas devem controlar os fatores de<br />

risco como a diabetes, a hipertensão, a obesidade e<br />

deixar de fumar” explica Jaime Tavares, presidente da<br />

ANADIAL.<br />

A campanha “A Vitória Contra a Doença Renal começa<br />

na Prevenção” pretende aumentar o conhecimento e<br />

compreensão sobre a doença renal crónica, promovendo<br />

a sua prevenção. A iniciativa conta com o apoio da<br />

Associação de Doentes Renais de Portugal, da Associação<br />

Portuguesa de Enfermeiros de Diálise e Transplantação,<br />

da Associação Portuguesa de Insuficientes<br />

Renais (APIR), da Sociedade Portuguesa de Nefrologia<br />

e da Sociedade Portuguesa de Transplantação. A doença<br />

renal crónica carateriza-se pela deterioração lenta<br />

e irreversível da função dos rins. Como consequência<br />

da perda desta função, existe retenção no sangue de<br />

substâncias que normalmente seriam excretadas pelo<br />

rim, resultando na acumulação de produtos metabólicos<br />

tóxicos no sangue (azotemia ou uremia). Os doentes<br />

com diabetes, hipertensão arterial, obesidade e história<br />

familiar de doença renal podem estar em risco de<br />

desenvolver esta doença.<br />

Para prevenir a doença renal crónica vigie o seu peso,<br />

tenha uma alimentação saudável (reduza o consumo<br />

de gorduras e de sal e esteja atento ao tamanho das<br />

porções), não fume (os fumadores têm uma probabilidade<br />

três vezes maior de apresentar uma função renal<br />

diminuída), faça exercício físico, controle a hipertensão<br />

e a diabetes, não beba álcool, não se automedique e<br />

faça rastreios regulares (esteja atento a indicadores<br />

como sangue na urina, por exemplo).<br />

A ANADIAL é uma associação sem fins lucrativos. Para<br />

mais informações sobre a campanha “A Vitória Contra<br />

a Doença Renal começa na Prevenção” consulte:<br />

www.anadial.pt<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 59


+ Saúde<br />

A vacinação reduz o número de casos<br />

e de mortes por pneumonia<br />

Fábio Duarte|| fabioduarte@miligrama.com.pt ||<br />

C<br />

om a aproximação do inverno e das apenas com base nos sintomas e no exame físico ou se<br />

baixas temperaturas, regista-se um é necessário realizar análises e uma radiografia torácica,<br />

o que em geral obriga a deslocação ao hospital. No<br />

aumento do número de casos de<br />

gripe e de outras infeções respiratórias.<br />

Nalguns doentes, como idosos se na administração de antibióticos e no controlo dos<br />

que respeita ao tratamento da pneumonia, este centra-<br />

ou portadores de doenças crónicas, sintomas, além de medidas gerais como repouso, alimentação<br />

adequada e correta ingestão de líquidos. De-<br />

esta pode evoluir para situações mais graves, das quais<br />

se destaca a pneumonia. A pneumonia é uma infeção pendendo da gravidade do estado do doente, decide-se<br />

do tecido pulmonar, mais precisamente o parênquima se este será tratado em regime de ambulatório ou se<br />

pulmonar, que prejudica a realização de trocas gasosas será internado. Mesmo com o registo maioritário de<br />

ao nível dos alvéolos e dos bronquíolos respiratórios, casos tratados em regime ambulatório, a pneumonia<br />

provocando dificuldade respiratória. Esta doença é desenvolvida,<br />

na maior parte dos casos, através da inalamento<br />

hospitalar no nosso país. Isto acontece devido à<br />

continua a ser uma das principais causas de internação<br />

de bactérias e outros microrganismos presentes na gravidade do quadro clínico ou por via da fragilidade<br />

faringe e na cavidade oral. Mais raramente, pode também<br />

desenvolver-se pelo contacto com outros doentes, crónicas descompensadas.A pneumonia pode e deve<br />

dos doentes, que muitas vezes veem as suas doenças<br />

através da transmissão de partículas ou gotículas infetadas,<br />

bem como em contexto hospitalar, onde existe saudável (que inclua alimentação saudável, prática de<br />

ser prevenida através da adoção de um estilo de vida<br />

uma multiplicidade de microrganismos, uma parte deles exercício físico, cessação tabágica e redução do consumo<br />

de álcool) e, muito importante, através da vacina-<br />

resistente a antibióticos.Mais frequente em idosos e<br />

crianças, a pneumonia atinge outros grupos de risco, ção, que inclui a administração da vacina pneumocócica<br />

e da vacina da gripe. No meio hospitalar, o respeito<br />

tais como doentes crónicos (com doença pulmonar obstrutiva<br />

crónica, diabetes, infeção VIH, insuficiência renal,<br />

imunodepressão, etc.), fumadores, alcoólicos e (higienização das mãos, uso de equipamento de prote-<br />

pelas regras de controlo de infeção é essencial<br />

toxicodependentes. Os seus sintomas mais frequentes ção, respeito pelas sinalizações presentes nas enfermarias).Existe<br />

ainda muita resistência por parte da po-<br />

são a dificuldade respiratória ou falta de ar, dor na zona<br />

torácica, febre (na maioria dos casos elevada), calafrios,<br />

tosse com possibilidade de expetoração e dor de É por isso crucial trabalhar no sentido de consciencialipulação<br />

portuguesa à vacinação sazonal contra a gripe.<br />

cabeça e nos músculos. Normalmente, estas complicações<br />

surgem de forma rápida, com possibilidade de se ça, potencialmente fatal, e para a importância da vacizar,<br />

principalmente os grupos de risco, para esta doen-<br />

manifestarem ao mesmo tempo. É aqui que importa nação. Só este ano, o Serviço Nacional de Saúde tem<br />

realizar um diagnóstico atempado, dado que os todos 1.4 milhões de doses de vacinas para administrar, para<br />

os sintomas referidos são comuns a outras doenças do além das vacinas que podem ser adquiridas nas farmácias<br />

com prescrição médica.<br />

sistema respiratório. Exceto em casos de grande gravidade,<br />

o doente deve começar por se dirigir aos Cuidados<br />

de Saúde Primários, onde os médicos estão em<br />

condições de decidir se é possível iniciar tratamento<br />

62 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Adotar os comportamentos preventivos referidos<br />

anteriormente é já um grande passo na<br />

redução do número de casos de pneumonia,<br />

algo em que a Sociedade Portuguesa de Medicina<br />

Interna quer continuar a apostar, seja<br />

na promoção de iniciativas dirigidas à população,<br />

seja na constante formação de internistas<br />

e outros profissionais de saúde<br />

Sobre a SPMI<br />

A Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (SPMI) é uma<br />

associação científica, fundada em 1951. Tem como finalidade<br />

promover o desenvolvimento da Medicina Interna ao serviço<br />

da saúde da população portuguesa. Promove ainda a investigação<br />

e o estudo de problemas científicos, bem como a organização<br />

de atividades educacionais, no âmbito da formação<br />

contínua, dirigidas aos médicos e à população em geral, no<br />

campo da Medicina Interna. Para mais informações consulte<br />

https://www.spmi.pt/<br />

+ Saúde<br />

Artigo de Opinião de Vasco Barreto, internista<br />

e membro da Sociedade Portuguesa<br />

de Medicina Interna<br />

Dia Mundial da Pneumonia<br />

assinala-se a 12<br />

de novembro<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 63


+ Saúde<br />

Diabetes: a doença<br />

familiar do século XXI<br />

Joana Simão|| joanasimao@miligrama.com.pt ||<br />

A<br />

Diabetes é uma doença crónica<br />

caracterizada pelo aumento que a pessoa com diabetes possa viver uma vida<br />

co), a companhia dos que ama é fundamental para<br />

da glicose (os níveis de açúcar perfeitamente saudável e normal, com um bom<br />

presentes no sangue), provocado<br />

pela insuficiente produção cura, são vários os cuidados que os diabéticos de-<br />

controlo glicémico. No entanto, apesar de não ter<br />

de insulina- a hormona responsável<br />

por transportar a glicose da corrente sanguí-<br />

praticar regularmente exercício físico e<br />

vem ter, como manter uma alimentação saudável,<br />

ingerir<br />

nea para as células, cuja fonte energética é a glicose.<br />

Atualmente, esta doença afeta mais de 40%<br />

da população portuguesa, e prevê-se um aumento<br />

exponencial deste número nos próximos anos.<br />

Existem vários tipos de Diabetes, com sintomas e<br />

necessidades bastante distintas, que podem, portanto,<br />

afetar qualquer faixa etária. Todos os diabéticos,<br />

independentemente do seu tipo, precisam de<br />

acompanhamento e atenção redobrada. No entanto,<br />

a assistência médica não é suficiente, sendo<br />

fundamental o apoio e atenção da família e amigos<br />

para o bem-estar, físico e psicológico. A dinâmica<br />

familiar é alterada desde o diagnostico, quer<br />

seja a nível económico ou social, sendo exigida<br />

flexibilidade, serenidade e paciência a todos os<br />

membros da família. Diariamente, surgem novas<br />

situações e imprevistos, que podem afetar todos<br />

os familiares. Para além disso, em muitos casos, o<br />

tratamento da diabetes tem de ser vigiado ou até<br />

mesmo administrado por um familiar. Em doenças<br />

como a Diabetes, que são incuráveis e desgastantes<br />

para o corpo humano (a nível físico e psicológi-<br />

mais do que 1,5 litros de água diariamente. Por<br />

outro lado, é importante existir um diagnóstico precoce<br />

da diabetes, sendo essencial estar atento a<br />

possíveis sintomas como: ter constantemente fome<br />

e sede, urinar mais do que o habitual e perder<br />

muito peso. No entanto, é muito fácil ignorar estes<br />

sintomas, uma vez que podem facilmente ser associados<br />

a outras doenças. Para ser diagnosticada<br />

é apenas necessária uma análise ao sangue.<br />

No Centro de Podologia de Famalicão, oferecemos<br />

um serviço de apoio à pessoa com diabetes,<br />

com especial destaque para o Pé Diabético, uma<br />

das problemáticas associadas a esta doença.<br />

Artigo de opinião Dr. Francisco Oliveira Freitas,<br />

Podologista<br />

64 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Dores nas costas podem ser sintomas de<br />

espondilartrose<br />

ARTIGO DE OPINIÃO DE DR. TAVARES DE MATOS<br />

PRESIDENTE DA SOCIEDADE PORTUGUESA DE PATOLOGIA DA<br />

COLUNA VERTEBRAL<br />

+ Saúde<br />

Andreia Garcia || andreiagarcia@miligrama.com.pt ||<br />

gésicos. Para prevenir a espondilartrose é importante<br />

A<br />

espondilartrose é uma doença que evitar esforços desnecessários; manter o peso dentro<br />

afeta as articulações da coluna vertebral<br />

e que resulta do processo de física de modo regular (como caminhadas, bicicleta ou<br />

dos padrões considerados normais; fazer atividade<br />

desgaste entre as vértebras da coluna.<br />

De causa sobretudo genética é<br />

hidroginástica, por exemplo).<br />

agravada pela obesidade; ocupação<br />

profissional (vibração provocada em trabalhadores que<br />

usam martelos pneumáticos ou sobrecarga provocada<br />

pelo transporte de pesos); doenças endócrinas<br />

(diabetes mellitus, acromegalia e outras) e doenças<br />

metabólicas (como a doença de Paget, gota, etc.). É A SPPCV foi fundada em 2003 com o objetivo de<br />

mais frequente a partir dos 40 anos. Os principais promoção, estudo, investigação e divulgação das<br />

sintomas são dores intensas, normalmente na parte questões inerentes à problemática da prevenção,<br />

inferior das costas, sensação de peso, queimadura ou diagnóstico e tratamento das patologias da coluna<br />

vertebral. Para mais informações consul-<br />

formigueiro na coluna, dificuldade em realizar movimentos<br />

simples como andar ou sentar e diminuição te http://sppcv.org/<br />

de força nas pernas. Estes sinais pioram quando a<br />

pessoa fica muito tempo na mesma posição, sobretudo<br />

“dobrada” ou faz algum esforço físico. Rigidez matinal<br />

pode acompanhar o quadro, assim como perda da flexibilidade<br />

da coluna. O diagnóstico pode ser feito com<br />

recurso a avaliação clínica, observação do doente,<br />

complementado com radiografias e ressonância magnética.<br />

O tratamento é variável e depende da causa,<br />

idade da pessoa, atividade, esperança de vida, qualidade<br />

do suporte ósseo, níveis atingidos, etc. O tratamento<br />

dos sintomas pode ser feito com analgésicos,<br />

anti-inflamatórios, fisioterapia (recuperação funcional e<br />

meios físicos anti-inflamatórios). Pode ainda ser<br />

necessário o recurso a tratamentos cirúrgicos como a<br />

substituição artroplástica do disco, a fusão de vértebras<br />

adjacentes ou a infiltração com corticoides e/ou anal-<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 65


Vestir & Usar<br />

Nesta estação prepare-se para ‘abusar’ nos tamanhos<br />

grandes.<br />

Os casacos gordos e camisolas largas<br />

vieram para ficar.<br />

Apesar de parecerem um bocado ‘excessivos’,<br />

estas novas tendências são bastante confortáveis.<br />

Além de quentes, gordos e acolhedores, são també<br />

elegantes e dão nas vistas.Os vestidos e camisolas de<br />

malha são também um musthave<br />

no seu guarda roupa. Conjugando com um<br />

dos elementos anteriores, nem precisará de usar<br />

muitas camadas de roupa. Sejamos honestos, por vezes<br />

torna-se incomodativo usar tanta roupa no inverno .<br />

Se gosta de usar acessórios, vai-se surpreender com a diversidade<br />

de padrões e cores nesta estação. Desde o amarelo torrado<br />

ao<br />

castanho, o sempre imprescindível preto e cores mais<br />

quentes,<br />

como o vermelho, são sem dúvida um elemento chave<br />

para<br />

conjugar com a sua roupa. É sempre bom ao final do<br />

dia querer saborear um pouco de<br />

descanso depois de um dia de trabalho, e suspirar de<br />

alívio<br />

quando veste o pijama, mas se o fizer sabendo que se<br />

divertiu a<br />

conjugar peças que lhe fizeram feliz e confortável,<br />

então o seu dia<br />

acabou por ser bem sucedido.<br />

66 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Bijuterias<br />

Tal como a roupa e os acessórios, a bijuteria é<br />

também um componente pessoal, pois nem todas<br />

temos os mesmos gostos.<br />

Nesta estação estão também muito acentuados<br />

os<br />

vermelhos e amarelos, mais ainda também os<br />

azuis e dourados É difícil<br />

ficar<br />

indiferente com os brincos-franja, já que são tão<br />

diferentes, coloridos e de várias formas. Como<br />

adereço, eles<br />

ficam muito bem com qualquer roupa, desde a<br />

calça de ganga,<br />

à saia ou calções. Se tiver cabelo mais curto poderá<br />

optar por um<br />

brinco mais longo, para ser mais chamativo. Já as<br />

argolas, ou brincos<br />

mais discretos ficam sempre bem para<br />

quem tenha o cabelo comprido. Os dourados<br />

e prateados são sempre uma boa aposta,<br />

pois<br />

também conjugam bastante bem com<br />

qualquer peça de roupa,<br />

e encontra-os em quase todas as lojas com<br />

secção de bijuteria. ,<br />

Os colares apesar<br />

de estarem um pouco escondidos por causa das camisolas<br />

e casacos, continuam também a ser um bom<br />

adereço quando usado por fora<br />

das mesmas.<br />

Pode usá-lo comprido ou mais justo ao pescoço.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 67


UMA IMAGEM<br />

Pont Des Arts<br />

A Pont Des Arts ou La Passerelle Des Arts alberga todos os anos milhares de cadeados e mensagens de amor<br />

Reza uma lenda que o casal que prender um cadeado na Ponte des Arts e atirar as chaves ao rio<br />

Sena, em Paris, ficará para sempre junto. Essa é a argumentação que tem levado ainda muitos casais<br />

que viajam a Paris, a comprar um cadeado, escrever os nomes dos dois enamorados no mesmo e<br />

fechá-lo nas grades da Ponte. São tantos os milhares de cadeados que em 2015, com o peso de 50<br />

toneladas, a ponte esteve fechada para remoção dos cadeados. A Pont Des Arts está situada perto<br />

do Louvre.<br />

68 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


Tomar<br />

A cidade dos Templários<br />

Caminhos a Descobrir<br />

Na edição de fevereiro, vamos dar a conhecer Tomar, a cidade dos Templários, que pertence ao distrito<br />

de Santarém, próximo de Abrantes e Ourém.<br />

Tomar, terra que foi oferecida aos templários por D.Afonso Henriques pela ajuda na reconquista do território,<br />

é conhecida pelas suas ligações religiosas tais como o castelo de Tomar que alberga o Convento de Cristo,<br />

classificado como Património Mundial, a Igreja de Santa Maria dos Olivais, a Igreja de Nossa Senhora da<br />

Conceição, os conventos de Santa Iria e o de São Francisco, a Ermida de São Gregório e a Igreja de São João<br />

Batista. Está situada na Lezíria Ribatejana e apresenta também influências romanas, e também do período neolítico<br />

com vestígios no Vale do Nabão. A atual cidade de Tomar era conhecida como as cidades de ‘ Nabantia’<br />

e ‘Sellium’. É uma cidade histórica. O Castelo de Tomar ou Castelo dos Templários foi construído pelos próprios<br />

em 1160 para ser uma defesa contra as investidas marroquinas. Das histórias dessa época, o castelo dos<br />

templários tem uma das portas identificadas como a Porta de Sangue.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 71


A Janela Manuelina do Convento de Cristo é uma das referências arquitetónicas<br />

mais conhecida do Convento de Cristo. Com as insígnias da Ordem—a<br />

cruz heráldica, a esfera armilar, o brasão do reino—, as figurações simbólicas<br />

ligadas à mística da cavalaria espiritual e à missão de Cristo ou os temas ligados<br />

ao mar tais como a madeira, o cordame e as boias, a Janela do Capítulo, como<br />

também é conhecida, é passagem obrigatória.<br />

Igreja de São Batista<br />

Igreja de Santa Maria<br />

do Olival<br />

O Convento de Cristo refere-se a um conjunto de edifícios que<br />

remontam a 1160 com<br />

características românticas,<br />

góticas, manuelinas,<br />

renascentistase maneiristas.<br />

Incluem o castelo<br />

medieval, a charlota<br />

templária, os claustros<br />

quatrocentistas, a igreja<br />

manuelina e o convento<br />

renacentista. Foi sede da<br />

Ordem de Cristo e também<br />

está associada ao<br />

Grao– Mestre templário<br />

Gualdim Pais, para muitos,<br />

o verdadeiro fundador<br />

da cidade de Tomar<br />

72 CONSCIENTE Fevereiro www.revista<strong>consciente</strong>.pt


E não se esqueça, na cidade templária, pode degustar diversas iguarias tais como as Couves de D. Prior, Feijoada de Caracois,<br />

a ‘mexida’ - papas de farinha de milho com petingas assadas– o bucho da Junceira ou as Migas de Carregueiros. Nos<br />

doces, Tomar apresenta as famosas ‘Fatias de Tomar’ (à esquerda), ‘ Beija-me depressa’ (à direita), queijadas de amêndoas,<br />

Castanhas doces e os ‘ Bolos de Cama’.<br />

A Ordem dos Templários<br />

A Ordem dos Templários é também conhecida como a Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do<br />

templo de Salomão. A Ordem do Templo foi uma ordem de cavaleiros que faziam votos de devoção a<br />

Cristo e defendiam os peregrinos que faziam o caminho até à Terra Santa– Jerusalem– na Idade Média.<br />

Os Templários têm uma grande expressão em França e também em Portugal, em especial em Tomar.<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 73


Agenda<br />

Workshop Pensar a Aguarela<br />

2 –9 de Fevereiro de 2019<br />

Museu do Oriente<br />

Mais informação: www.museudooriente.pt<br />

Formativa<br />

Workshop de especiarias<br />

9 de Março de 2019<br />

Museu do Oriente<br />

Mais informação: www.museudooriente.pt<br />

Workshop de Produção de Plantas Aromáticas<br />

Cuidados Herbais<br />

23 e 24 de Fevereiro de 2019<br />

Mais informação: www.cantinhosdasaromaticas.pt<br />

Workshop Cozinhar no Wok<br />

22 de Fevereiro de 2019<br />

Lisboa<br />

Mais informação: www.feedme.pt<br />

Workshop Mirror Cakes<br />

Workshop<br />

Marshmallows<br />

10 de Fevereiro de 2019<br />

Amora<br />

Mais informação:<br />

www.comamorecarinho.com<br />

23 de Fevereiro de 2019<br />

Amora<br />

Mais informação: www.comamorecarinho.com<br />

Workshop<br />

74 CONSCIENTE Dezembro www.revista<strong>consciente</strong>.pt<br />

Brigadeiros Gourmet<br />

9 de Fevereiro de 2019<br />

Mais informação:<br />

www.comamorecarinho.com


Boas Leituras<br />

Uma Educação<br />

Tara Westover<br />

O 5º livro que o The New York Times selecionou como leitura obrigatória.. Com<br />

o engenho dos grandes escritores, Tara Westover dá forma, a partir da sua experiência<br />

singular, a uma narrativa que vai ao cerne do que é a educação e do que<br />

ela nos pode oferecer: a perspetiva de ver a vida com outros olhos e a vontade de<br />

mudarmos.<br />

«Para se juntar aos clássicos.», Sunday Times<br />

Edição/Reimpressão: 2018<br />

Páginas: 376<br />

Editor: Bertrand Editora<br />

17,70 €<br />

O quarto de Marte<br />

Rachel Kushner<br />

Estamos em 2003 e Romy Hall enfrenta duas penas de prisão perpétua consecutivas<br />

na penitenciária feminina de Stanville, em Central Valley, na Califórnia. Lá<br />

fora ….<br />

«Kushner é uma jovem mestre. Não entendo como sabe tanto e consegue passar<br />

esse conhecimento para os seus livros de uma forma tão interessante.»<br />

George Saunders<br />

Edição/Reimpressão: 2018<br />

Páginas: 344<br />

Editor: Relógio d’Água<br />

17,50€<br />

Outras Sugestões:<br />

O Processo- Franz Kafka<br />

A Saga de um pensador - Kinsley Amis<br />

Um Encontro - Milan Kundera<br />

Mentiras no Divã - Irvin D. Yalom<br />

O Livreiro de Paris - Nina George<br />

www.revista<strong>consciente</strong>.pt Fevereiro CONSCIENTE 75

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